georges bataille e a política do impossível

12
Prof. Ms. Reginaldo Sousa Chaves Georges Bataille e a Política do Impossível

Upload: lala

Post on 06-Jan-2016

25 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Georges Bataille e a Política do Impossível. Prof. Ms . Reginaldo Sousa Chaves. As Lágrimas de Nietzsche:. A “Morte de Deus” como acontecimento político: quebra da aura sagrada do poder nas sociedades pré-modernas. A promessa moderna da igualdade e a democracia burguesa (desníveis de poder). - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Bataille e a Poltica do Impossvel

Prof. Ms. Reginaldo Sousa ChavesGeorges Bataille e a Poltica do ImpossvelAs Lgrimas de Nietzsche:A Morte de Deus como acontecimento poltico: quebra da aura sagrada do poder nas sociedades pr-modernas. A promessa moderna da igualdade e a democracia burguesa (desnveis de poder).Polticas do Impossvel: as modernidades alternativas o comunismo e o fascismo.

Afinal, o que se encontra mas, tambm, o que nos espera - nos confins, no alm das fronteiras da racionalidade poltica moderna e democrtica?

Problema:Quem Georges Bataille (1897-1962)?Escritor (annimo) de fices erticas (herdeiro de Sade).Filsofo, ensasta, Historiador, Antroplogo e Economista. Intelectual do impossvel (surrealismo, fascismo, comunismo).

Filosofia da Histria da Proscrio:A intimidade animal e a projeo da coisas como ciso entre o sujeito e o objeto a produo racional do til profano. A restituio da descontinuidade pelo sagrado: o sacrifcio, a guerra, as festas orgisticas.(Obs: No havia ainda a separao entre o fasto e o nefasto, o puro e o impuro, o baixo e o alto, etc.)

Economia Geral:Duas formas de consumo:Circuito do til: reduo do homem coisa. Outro que est fundado na empresa improdutiva dispendiosa (potlatch), puro dom, consumio que possui elementos de recusa do mundo profano e a assuno do mundo sagrado nefasto que encontramos nas festas, no erotismo, nos sacrifcios, guerra, jogos, nos ritos religiosos, etc., mas para mim principalmente na arte, na poesia na literatura (ligada ao Mal).

Por que se diz: para que a poesia? Para que a Literatura? Para nos arrancar da condio de coisa pelo intil no tornando xtase e coisa nenhuma!6O Homogneo e o Heterogneo:Homogneo: Mundo til esfera do trabalho, profano, da clculo, da durao, da produo, da conservao.Heterogneo: improdutivo, sagrado, baixo, alto, proscrito: reis e a escria. (Obs: Por isso Nietzsche no deixou de se aproximar do mais alto e do mais baixo no combate contra a cultura burguesa).

Mundo Moderno:Valorao da produo do capital, da coisa, da utilidade, do homogneo a secularizao do mundo.Como mobilizar as foras violentas heterogneas contra a cultura burguesa que rebaixa e subjuga o homem a condio de coisa?

O Poder Soberano:Lder sagrado das sociedades tradicionais (fascismo).

Existncia heterognea do Fhrer e do Dulce.

O Poder Soberano:Mobilizao das foras baixas e impurase embriagadas pela revoluo (comunismo): como uma toupeira que rasga o cho sujo causando eroso.

Aqueles onde a fora de erupo se acumula situam-se necessariamente em baixo. Os operrios comunistas parecem aos burgueses to feios como as partes sexuais e peludas, ou partes baixas: e disto resultar, cedo ou tarde, uma erupo escandalosa, durante a qual sero cortadas as cabeas nobres e assexuadas dos burgueses. Desastres, as revolues e os vulces no fazem amor com os astros. (BATAILLE, Georges. nus solar e outros textos do sol. Lisboa: Assrio e Alvim, 2007.p.51)

Afinal, o que se encontra mas, tambm, o que nos espera - nos confins, no alm das fronteiras da racionalidade poltica moderna e democrtica?Risco.Violncia. Terror, Subverso ou Revoluo.A Poltica do mito ou Mito a Poltica. Ambivalncia. A exasperao pela extrema esquerda ou extrema direita. Etc. Debate: