george garcia faz um balanÇo da atuaÇÃo da...

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GEORGE GARCIA FAZ UM BALANÇO DA ATUAÇÃO DA NEXUS NO AFTERMARKET BRASILEIRO pág. 12 Desde 1994 a maior publicação do varejista de autopeças http://www.novovarejo.com.br #280 ano 25 março 2018 COMÉRCIO ELETRÔNICO DÁ OS PRIMEIROS PASSOS NA DISTRIBUIÇÃO DE AUTOPEÇAS pág. 22 SINCOPEÇAS-BR RESPONDE AS DÚVIDAS DOS VAREJISTAS DA REGIÃO SUDESTE pág. 36 WHATSAPP BUSINESS APRIMORA COMUNICAÇÃO ENTRE LOJAS E CLIENTES pág. 38 pág. 18 CONHEÇA OS FINALISTAS DA PRIMEIRA FASE DOS MAIORES E MELHORES 2018

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GEORGE GARCIA FAZ UM BALANÇO DA ATUAÇÃO DA NEXUS NO AFTERMARKET BRASILEIRO

p á g . 1 2

D e s d e 1 9 9 4 a m a i o r p u b l i c a ç ã o d o v a r e j i s t a d e a u t o p e ç a s

h t t p : // w w w . n o v o v a r e j o . c o m . b r # 2 8 0 • a n o 2 5 m a r ç o • 2 0 1 8

COMÉRCIO ELETRÔNICO DÁ OS PRIMEIROS PASSOS NA DISTRIBUIÇÃO DE AUTOPEÇAS p á g . 2 2

SINCOPEÇAS-BR RESPONDE AS DÚVIDAS DOS VAREJISTAS DA REGIÃO SUDESTE p á g . 3 6

WHATSAPP BUSINESS APRIMORA COMUNICAÇÃO ENTRE LOJAS E CLIENTES

p á g . 3 8 p á g . 1 8

CONHEÇA OS FINALISTAS DA PRIMEIRA FASE DOS MAIORES E MELHORES 2018

E D I T O R I A L Claudio Milan [email protected]

CONHEÇA AS PLATAFORMAS DIGITAIS DO NOVO VAREJOO omnichannel é um conceito que vem sendo bastante difun-dido no varejo ao longo dos últi-mos anos. A proposta de integrar lojas físicas e virtuais à rotina dos consumidores, proporcionan-do novas experiências de com-pra e diversidade de plataformas para fechar o negócio, tem cres-cido em diferentes segmentos do B2C e a cada dia se aproxima mais do mercado de autopeças.É verdade que o aftermarket automotivo – até em razão de suas características e peculiari-dades – reage de maneira pró-pria à evolução dos usos e cos-tumes no ambiente digital. No varejo de autopeças, já vemos bons exemplos de e-commer-ce dirigido ao reparador e, es-pecialmente, ao dono do carro, que encontra nas lojas estabele-cidas na internet uma infinidade de produtos para atender suas necessidades de consumo. Este assunto já foi e continuará sendo tratado com destaque nas pági-nas do Novo Varejo.Este mês expandimos o alcance de nossa abordagem e partimos em busca das iniciativas dos dis-tribuidores no campo do B2B, o comércio entre eles e as lojas de autopeças via internet. Ainda que o número de empresas atuando neste ambiente seja pequeno, há investimentos reais e ações con-sistentes desbravando um novo mercado e rompendo fronteiras, como você poderá conferir na página 22. E, ao contrário do que possa parecer numa análise ini-cial, os primeiros passos revelam

Ano 25- # 280 - Março de 2018

Distribuição nacional

Tiragem 24.500 exemplares

Novo Varejo é uma publicação mensal da

Editora Novo Meio Ltda, de circulação

dirigida aos varejistas de autopeças. Tem

como objetivo divulgar notícias, opiniões

e informações que contribuam para o

desenvolvimento do setor.

www.novovarejo.com.br

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Repórter: Lucas Torres

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INSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAÇÃO

PublisherRicardo Carvalho Cruz

([email protected])Diretor GeralClaudio Milan

([email protected])Diretor Comercial e de

Relações com o MercadoPaulo Roberto de Oliveira ([email protected])

Diretor de CriaçãoGabriel Cruz

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cado dirigida a 30 mil lojas de

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um potencial ainda a ser explora-do – e certamente o será na me-dida em que a demanda for cres-cendo e as soluções online se tornem uma exigência. Vamos, também, continuar acompanhan-do de perto esta evolução.Mas o conceito de omnichannel não se limita à comercialização de produtos. A integração en-tre os ambientes físico e digital também está presente nas mí-dias e veículos de comunicação. Por isso, peço licença a você, leitor, para apresentar as novida-des que a Editora Novo Meio e o jornal Novo Varejo estão desen-volvendo com o objetivo de pro-mover a interação entre a mídia impressa e as plataformas da in-ternet sempre com foco na cre-dibilidade e prestação de servi-ços através de soluções inéditas, efetivas e do conteúdo criativo e consistente que você só en-contra aqui. Afinal, o novo não está apenas nos nomes de nos-sa publicação e de nossa edito-ra, mas, fundamentalmente, em nosso DNA. Não por acaso, ao longo de 24 anos de história, a Editora Novo Meio foi responsá-vel por criar as mais inovadoras soluções que surgiram na mídia do mercado brasileiro de manu-tenção de automóveis.Neste momento, são muitas as plataformas online em que ofe-recemos conteúdo e prestação de serviços. Com atualização di-ária, o site do Novo Varejo (no-vovarejo.com.br) traz reporta-gens exclusivas, informação em tempo real e as versões digitais na íntegra das edições impres-sas do jornal. Você ainda pode receber em seu e-mail as infor-mações exclusivas apuradas por nossa reportagem e as últimas notícias do mercado se cadas-trando na newsletter do Novo Varejo, enviada duas vezes por

semana. Basta entrar no site e efetuar seu cadastro. A solicita-ção pode ser feita pelo e-mail [email protected] Novo Varejo também está presente na principal rede de re-lacionamento da internet. Nossa página no Facebook igualmente recebe atualização diária e bus-ca promover a interação entre os diferentes públicos do mer-cado de reposição. Se você está no face, não deixe de nos seguir, curtir a página e comen-tar as postagens. O endereço lá é facebook.com/novovarejo.E, como esta é uma publicação de trade, inauguramos recente-mente nossa página no Linke-din, a principal rede social vol-tada para os relacionamentos profissionais. Lá estão os princi-pais formadores de opinião da reposição automotiva e lideran-ças de outros setores que po-dem representar oportunida-des de negócios para sua loja. Não deixe de colocar o Novo Varejo em sua rede de contatos no Linkedin. Anote o endereço e corra pra lá: linkedin.com/in/novovarejo.Finalmente, está no ar a página do Novo Varejo no Twitter, tra-dicional rede social e servidor para microblogging que vem reconquistando adesão devido à agilidade das postagens e a presença de público qualifica-do. Você está convidado a nos seguir e interagir: twitter.com/novo_varejo.Com este pacote de soluções digitais, o Novo Varejo reafir-ma seu compromisso de lide-rar a inovação no mercado edi-torial do aftermarket automotivo brasileiro. Não deixe de visitar, conhecer e fazer parte de nos-sa abrangente rede de relacio-namentos. E, fique ligado: mais novidades estão a caminho.

O conceito de omnichannel não se limita à comercialização de produtos. A integração entre os ambientes físico e digital também está presente nas mídias e veículos de comunicação

4

6

S U M Á R I O

H Á 1 0 0 E D I Ç Õ E S

Comércio eletrônico entre distribuidores e varejistas de autopeças dá os primeiros passos no mercado brasileiro. Veja quem já está no B2B.

Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças 2018 serão conhecidos em 14 de maio. Conheça os finalistas da primeira fase da pesquisa.

Presente no Brasil desde 2014, a Nexus é representada por 12 distribuidores e aposta na prestação de serviços para o sucesso das empresas, conforme conta George Garcia.

12

18 38

Balconista da Cruzeiro Autopeças, Edvaldo Cristiano de Souza revela a paixão pela BMW 325I que de carro de sonhos hoje é destaque em sua garagem. 52

Novo modelo no varejo de autopeças cria representante de vendas que vai aos centros automotivos. Tema foi destaque da edição 180 do Novo Varejo

Em tempos de crise econômica – si-tuação, infelizmente, nada incomum no Brasil – o cliente fica retraído e o varejista precisa resgatá-lo ao invés de se limitar a esperar por ele no bal-cão. Esse era o cenário do comércio de autopeças há 100 edições, con-

forme retratou na época a principal reportagem do Novo Varejo.Uma das alternativas encontradas era estabelecer parcerias com repre-sentantes comerciais para que estes visitassem as oficinas em busca de pedidos. O modelo mostrava-se, en-

tão, bem sucedido em algumas lojas de autopeças. Outra frente de atua-ção dos vendedores externos eram os processos de licitação de frotistas.Também vinha fazendo sucesso a experiência de transformar oficinas clientes em pontos de venda de produtos de alto giro, como óleo e filtro de ar. Representantes das lo-jas visitavam dez oficinas por dia, levando cinco caixas de óleo lubri-ficante, por exemplo. O reparador ganhava 5% de comissão sobre o volume daqueles itens revendidos pelo centro automotivo.Para administrar a concorrência inter-na com os próprios balconistas, os empresários varejistas mapeavam as

regiões em que estavam os possíveis novos clientes. No entanto, a adoção de estratégias como essas estava di-retamente relacionada à estrutura do varejo, que necessariamente tinha que estar informatizado para analisar e comparar os gráficos de vendas – e havia, no segmento, carência des-sa tecnologia há 100 meses.Havia também aqueles empresá-rios que buscavam caminhos mais tradicionais para o crescimento, como a abertura de filiais. Para eles, era nos momentos mais críticos, em que a concorrência mostrava-se re-traída, que residiam as melhores oportunidades de conquistar novas fatias de mercado.

LOJAS SAEM ÀS RUAS EM BUSCA DO CLIENTE

Nova ferramenta de comunicação digital, WhatsApp Business começa a se popularizar nas pequenas e médias empresas brasileiras estreitando as relações com os clientes.

10

P E R S P E C T I V A S Sergio Montagnoli Fotos: Divulgação

A internet vem mudando o comporta-

mento das pessoas e cada vez mais

influenciará na forma como fazemos ne-

gócios em todos os setores. A facilidade

e a velocidade da informação torna o

consumidor mais bem informado. A pes-

quisa na web é frequente, seja na hora

de comprar algo, conhecer lugares, con-

sultar serviços, tudo passa pelo universo

online. Com essa nova forma de intera-

ção das pessoas, as empresas precisam

atualizar a sua atuação e buscar cami-

nhos para estarem presentes nesse am-

biente com mesma intensidade que se

apresentam no off-line.

Considerando essa evolução, a Nakata

mais uma vez sai na frente e entra no

universo digital, agora com plataformas

integradas e que oferecem novo catá-

logo eletrônico, portal, blog e mídias so-

ciais na palma da mão de reparadores,

balconistas e consumidores finais que

desejam informações sobre produtos,

dicas de manutenção e aplicação, curio-

sidades, catálogos e também aplicativo

para que lojas possam ter seus esto-

ques da Nakata no ambiente online.

Com esta nova proposta estruturada na

web, a marca permite oferecer expe-

riências individuais para cada público:

mecânico, balconistas e consumidores

finais. Por isso, desenvolvemos catálo-

go eletrônico completo e de fácil aces-

so, onde além da informação da peça,

NAKATA INOVA NA ERA DIGITAL o profissional encontra também fotos,

vídeos com dicas de aplicação que aju-

dam em sua atividade. A busca agora

pode ser feita por palavra-chave e a

navegação é compatível com smartpho-

nes, tablets e computadores, agilizando

o acesso à informação.

Neste novo ambiente digital também pro-

curamos levar conteúdo ao consumidor

final, com o blog que possui informações

sobre dicas de manutenção, sinais de

desgaste e quando é necessário fazer

a troca da peça. Assim, o dono do carro

pode obter orientações importantes para

se sentir mais seguro ao procurar uma

oficina para executar qualquer serviço

que seja necessário. Cliente bem infor-

mado facilita o atendimento do reparador

na hora de fazer a manutenção.

A nova proposta da Nakata no mundo

digital permite, de forma instantânea,

a qualquer momento e em qualquer

lugar, ajudar os profissionais do mer-

cado com dicas para o dia a dia, re-

sultando em uma prestação de servi-

ço ainda melhor.

Assim, a Nakata se posiciona como

uma marca que, com 65 anos de atua-

ção, não para de inovar, buscando estar

presente e próxima dos profissionais

do mercado, auxiliando-os em todas

as suas necessidades. O nosso grande

propósito é a confiança do cliente em

nossos produtos e serviços.

Sergio Montagnoli é diretor de vendas e marketing da Nakata

Fonte: Entrevista concedida ao Canal da Peça sobre o Marketing Digital

VAREJISTA PRECISA ENTENDER AS MUDANÇAS EM SEU AMBIENTE DE NEGÓCIOSA idade da pedra não acabou por falta de pedra. Todos nós temos que estar atentos às mudanças e ao ambiente de negócios em que estamos inseridos. E isso necessa-riamente envolve desafios.No caso do varejo de autopeças, cada lojista vai ter que entender a sua própria forma de participar desse novo universo em expan-são. Pode ser com uma loja físi-ca no canal, uma loja virtual, uma loja própria no ambiente digital ou pode até ser que ele decida ficar unicamente com seu tradicional ponto de venda.Mas, qualquer que seja a estraté-

gia, é fundamental que o varejista entenda as mudanças que ocor-rem em seu ambiente de negócios para que ele possa orientar os passos seguintes de sua empresa. Porque o mercado vai se transfor-mar. Ele pode optar por ter unica-mente a loja física, é um caminho, e não há problema quanto a isso. Mas é preciso ter consciência de que há clientes e concorrentes que irão preferir fazer as compras de uma forma mais conveniente no mundo digital.Não tenha medo da mudança. Teste, aprenda, erre, faça de novo – e acerte!

12

E N T R E V I S T A Claudio Milan [email protected] Fotos: Divulgação

O grupo global em apenas quatro anos assinou contratos com 60 fabricantes e 120 empresas de distribuição de peças para automóveis

COM PROPOSTA DE SERVIÇOS AO DISTRIBUIDOR, NEXUS JÁ TEM 12 EMPRESAS ASSOCIADAS NO BRASIL

Criada em fevereiro de 2014 na Su-íça e representada no Brasil, desde dezembro do mesmo ano, a Nexus Automotive International está impul-sionando o sucesso de distribuido-res e fabricantes de autopeças para veículos leves e pesados em todo o mundo, fornecendo suporte local e serviços globais inovadores.No Brasil, é representada por 12 distribuidores: Auto Americano, Co-mando, Barros, Bezerra Oliveira, Comdip, LigPeça, Grupo PMZ, Gru-po União, Millano, Odapel, Scherer e SK Automotive. “Entre os distribui-dores brasileiros há complementa-riedade e também o compartilha-mento de conceitos e melhores práticas. Assim todo o setor ganha”, diz o diretor regional para a Amé-rica Latina George Garcia, que, em entrevista exclusiva ao Novo Vare-jo, conta os planos e conquistas da Nexus e seus membros.

NOVO VAREJO - Qual é a proposta da Nexus International para o mer-cado automotivo?GEORGE GARCIA - Onde quer que a indústria automotiva esteja, na esfera mundial, a Nexus esta-rá lá para apoiá-la; para isto, conta-mos com três pilares: comunidade, inovação e empreendedorismo. Somos o único “ITG – Internatio-nal Trading Group” realmente glo-bal composto por distribuidores in-dependentes e fornecedores. A comunidade Nexus está presen-

te em mais de 120 países nos cin-co continentes com um faturamen-to mundial de mais de 15 bilhões de euros. Para acelerar o cresci-mento dos membros da Nexus oferecemos uma grande varieda-de de serviços, de inovações, com um foco claro na educação profis-sional, pois acreditamos que o fa-tor humano é um ponto chave para o sucesso. A empresa Nexus Inter-nacional foi criada por 11 acionis-tas que confiaram na visão estraté-gica de nosso “CEO” Gaël Escribe. Ele entende que o crescimento, nos próximos anos, está e estará em mercados emergentes e de rá-pida expansão. No Brasil, o primei-ro membro foi a SK Automotive e agora temos uma estrutura regio-nal que conta com 12 distribuido-res. O que importa para a Nexus é prestar serviço ao distribuidor e estou convencido de que este gru-po de empresas terá um grande sucesso no futuro também devido a esta visão global compartilhada claramente em nossa comunidade.

NV - Existem planos para expan-dir esta base de distribuidores no Brasil?GG - Não expandimos apenas por expandir. Crescemos bastante, sim, contudo, respeitando as estratégias e entendendo as necessidades dos distribuidores Nexus. O grupo está orientado à inovação. Estamos de-dicados a aumentar a qualidade dos nossos serviços e também o

George Garcia é diretor regional para a América Latina

profissionalismo de todo o canal de distribuição. Se expandirmos mais será em acordo com cada um dos membros. Manteremos, sim, a nos-sa liderança no Brasil. Além disso, estamos trabalhando na construção de uma rede de distribuidores Ne-xus na América Latina. Assim busca-mos o fortalecimento regional para nossos membros.

NV - O que torna o Nexus atraente para os distribuidores?GG - Temos uma simples propos-ta que é “agir localmente e pen-sar globalmente”. Graças à comu-nidade Nexus os distribuidores se tornaram jogadores globais. Todos têm acesso a uma nova oferta de serviços, a mais informação, a no-vas oportunidades de negócio, a

Estamos dedicados a aumentar a

qualidade dos nossos serviços

e também o profissionalismo

de todo o canalde distribuição

14

E N T R E V I S T A

inovações mundiais. Facilmente, e com frequência, compartilhamos as melhores práticas do segmento em todo o mundo, tanto das fábri-cas como da distribuição, revenda ou reparação. Além dos negócios, existem seres humanos, empresá-rios que desejam progredir, arriscar, melhorar o seu conhecimento gra-ças ao “link” direto entre os distribui-dores Nexus de todo o mundo. Em várias ocasiões, durante o ano, nos-sos membros podem se encontrar cara a cara e fazer valer esta aven-tura humana que depende de cada um de nós em nosso dia a dia. Do ponto de vista comercial, o membro Nexus, ao participar desta comu-nidade, passa a ter acesso a fabri-cantes globais que, eventualmente, antes não tinha. Estamos sempre li-gados às melhores fábricas, às mais novas tecnologias disponíveis em nosso universo automotivo.

NV - E quais são os principais servi-ços oferecidos aos distribuidores?GG - A Nexus oferece grande varie-dade de inovações. Vou listá-las co-meçando com o programa Nexus Auto, um conceito de oficina mecâ-nica internacional. O que as fábricas buscam é que o melhor produto pas-se pelo melhor distribuidor, pelas me-lhores autopeças e seja aplicado pe-los melhores reparadores. Podemos apoiar esta rede. Além disso, com um forte foco na educação profissional e no fator humano, o Programa Nexus Academy oferece treinamentos “on-line” aos mecânicos e tem também uma escola dedicada aos gerentes de vendas e compras dos distribui-dores Nexus. Novos projetos que en-frentarão os novos desafios da repo-sição também já estão em curso.

NV - O que financia toda essa operação?GG - Estrategicamente fábricas e dis-tribuidores se dedicam à evolução dos negócios em um processo de ganha-ganha. É simples. Reconhece-

mos nossos desafios, estamos segu-ros que podemos fazer mais e me-lhor e nos apoiamos mutuamente.

NV - Nas outras regiões onde a Ne-xus opera há, também, vários dis-tribuidores locais envolvidos?GG - A Comunidade Nexus é com-posta por 120 distribuidores em cinco continentes, que chamamos de membros Nexus, em mais de 120 países. Diferentes países po-dem se organizar em diferentes for-mas, contudo, sempre em busca do apoio às fábricas parceiras e ao crescimento do setor.

NV - Na prática, quais são os bene-fícios que as empresas já alcança-ram no Brasil?GG - Certamente, o maior ganho está na percepção de todos que o mode-lo de negócios em que estamos inse-ridos até hoje está mudando. No ano passado, por exemplo, alguns mem-bros da Nexus Brasil tiveram a opor-tunidade de visitar a empresa ATP na Alemanha. Esta empresa tem mais de 800.000 itens em seu catálogo, cresceu aproximadamente 25% em 2017 e possui 99,9% de suas ven-das via internet. Tudo isso, além de um Centro de Distribuição sem fun-cionários, pois “mini loaders” fazem o trabalho de separação. A questão é: qual a vantagem que os membros da Nexus Brasil obtêm e irão obter des-ta troca constante de experiências? Nosso CFO e um dos fundadores da Nexus, Thierry Mugnier, habitualmen-te diz que somos uma caixa de ser-viços. Outro ponto importante é que muitas vezes podemos estreitar a re-lação entre distribuidor e fábrica.

NV - Este volume gigantesco de negócios nunca foi utilizado para negociar preços com fábricas?GG - Nunca. Nosso foco é o cres-cimento inteligente onde todos os envolvidos ganham. Entre 13 e 14 de novembro do ano passado, por exemplo, realizamos o primeiro trei-

namento Nexus Academy no Brasil com o apoio das fábricas Bosch, SKF, Valeo, ZF / TRW. No segundo semes-tre de 2018, teremos um treinamen-to especialmente desenvolvido por uma escola de renome nacional para as equipes de compras dos distribui-dores Nexus, em que também iremos discutir o impacto da indústria 4.0 e a realidade dos veículos autônomos. Serão também discutidas as melho-res práticas e tendências em outros setores da economia. Este é o obje-tivo da Nexus: capacitar o segmento para o futuro com rentabilidade. Não interferimos nunca na política comer-cial das fábricas parceiras.

NV - O que há de concreto quanto à formação de redes?GG - O Programa Nexus Auto / Ne-xus Truck é um conceito de oficina mecânica global. É uma realidade na Europa e um projeto no, nosso caso, Brasil. Muito bem estruturado, este projeto visa participar da estrutura-ção de oficinas de reparação e tam-bém promover a aplicação correta dos produtos das fábricas parceiras. Os membros da Nexus Brasil supor-tam esta iniciativa.

NV - Existem planos para uma rede de varejo?GG - Esta é uma decisão individual de cada distribuidor. A decisão estra-tégica da Nexus no Brasil e na Amé-rica Latina é idêntica. Ou seja, apoia-mos o setor para que a melhor peça e a mais rica informação já disponível de fábrica cheguem ao aplicador de uma forma simples, clara e eficiente.

NV - A introdução dos conceitos propostos pela Nexus aos distribui-dores foi fácil?GG - A receptividade é boa ou exce-lente. A comunidade Nexus está for-mada por distribuidores de vanguar-da, progressistas. Acreditamos que os membros da Nexus Brasil já cres-çam mais do que a média do merca-do. Como grupo, o que fazemos é

acelerar treinamentos, apoiar os ca-nais de distribuição, compartilhar in-formações sobre a modernização do mercado, que impactará o futuro do segmento automotivo.

NV - Você acredita que o desenho do mercado brasileiro continua-rá ou a cadeia continuará a sofrer transformações?GG - Mudanças já estão acontecen-do. Em uma apresentação feita na última Automec pelo presidente re-gional da Bosch, Delfim Calixto, du-rante o evento “Nexus Connecting Days”, uma frase marcante foi usada para alertar a todos de que, se não nos modernizarmos, o risco de per-dermos nossos negócios é iminen-te. Nosso compromisso, portanto, é compartilhar informações, comparti-lhar experiências. Neste mês de mar-ço de 2018, por exemplo, 100 dis-tribuidores e aproximadamente 40 fábricas participaram do “Nexus Bu-siness Fórum Abu Dhabi”. O que es-tamos procurando? Acelerar o cres-cimento da indústria. A ambição da Nexus, como disse nosso CEO Gaël Escribe é estar sempre um passo à frente do mercado. Nosso DNA é an-tecipar as mudanças, para que pos-samos fornecer soluções para a co-munidade Nexus que está e estará sempre um passo à frente para forta-lecer sua posição, acelerar seu cres-cimento em um segmento automoti-vo em constante transformação.

Não interferimos

nunca na política

comercial das fábricas

parceiras

18

P E S Q U I S A Claudio Milan [email protected]

Varejistas de todo o Brasil estão elegendo seus principais fornecedores. Conheça os finalistas da primeira fase do estudo

MAIORES E MELHORES 2018 SERÃO CONHECIDOS EM 14 DE MAIO NO HILTON MORUMBI

O principal evento do mercado brasileiro de manutenção automo-tiva retorna em 2018 à elegância única do Hotel Hilton São Paulo Morumbi, um dos mais sofisticados do país. Os formadores de opinião do aftermarket voltam a se encon-trar em cerimônia de gala no pró-ximo dia 14 de maio para conhe-cer e homenagear os vencedores da 22ª pesquisa Maiores e Melho-res em Distribuição de Autopeças. Respaldado pela credibilidade e tradição de mais de duas décadas de serviços prestados ao setor, o estudo celebrará em seu even-to de premiação a excelência das práticas comerciais e institucionais

de um segmento fundamental para a economia nacional.Desde 1996, o jornal Novo Varejo vem balizando o desempenho em-presarial dos distribuidores de au-topeças a partir da opinião de seus principais clientes, os varejistas de componentes automotivos para ve-ículos leves. Nesta edição, apresen-tamos em ordem alfabética as três empresas mais citadas em cada um dos 20 quesitos de avaliação pro-postos pelo estudo. Desde 2016, o questionário divide claramente as perguntas entre “componentes para os sistemas” e “produtos”, res-peitando as demandas de mercado e a tradição do setor.

MetodologiaA pesquisa Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças apura a percepção e a satisfação do varejis-ta de autopeças em relação aos pro-dutos e serviços oferecidos por seus principais fornecedores. O estudo é dividido em duas fases. Para a con-clusão da primeira, 500 varejistas de autopeças para veículos leves de todo o país foram entrevistados entre os meses de janeiro e feve-reiro de 2018 para avaliar os distri-buidores a partir da segmentação

por produtos, considerando parâ-metros como disponibilidade e qua-lidade do portfólio. A segunda eta-pa – que está sendo realizada neste momento – permite aos varejistas entrevistados atribuir notas aos ser-viços prestados pelos distribuidores, considerando aspectos relevantes para a construção do relacionamen-to comercial com os fornecedores. A etapa de conclusão do estudo con-ta com a colaboração da Ipsos, uma das mais importantes empresas de pesquisas do mundo.

EM ORDEM ALFABÉTICA, OS FINALISTAS DA PRIMEIRA FASE DA PESQUISA MAIORES E MELHORES 2018

Nas tabelas a seguir, o Novo Varejo apresenta, EM ORDEM ALFABÉTICA, os três distribui-dores mais votados nos 20 que-sitos que avaliam o portfólio de produtos dessas empresas. O questionário aplicado durante a coleta de dados foi o seguinte:

Os 500 varejistas de compo-

nentes para veículos leves

entrevistados em todo o Bra-

sil foram selecionadas alea-

toriamente no mailing de lei-

tores do jornal Novo Varejo,

composto por 30 mil lojas.

O número de entrevistas por

estado foi proporcional à par-

ticipação de cada estado no

total da frota circulante bra-

sileira de acordo com o IBGE

– Instituto Brasileiro de Geo-

grafia e Estatística. A divisão

das entrevistas dentro dos es-

tados foi proporcional ao con-

tingente populacional de cada

Qual é o melhor distribuidor no seguinte segmento de produto:

1. Acessório

2. Amortecedor

3. Borracha

4. Correia

5. Embreagem

6. Ferragem

7. Filtro

Qual é o melhor distribuidor para os componentes dos seguintes sistemas:

13. Arrefecimento

14. Câmbio e diferencial

15. Direção

16. Elétrico

17. Freio

18. Injeção eletrônica

19. Motor

20. Suspensão

unidade da federação, nas

cidades a partir de 200 mil

habitantes. Responderam à

pesquisa os proprietários

ou responsáveis pelas com-

pras das lojas.

Na primeira fase do estudo,

os resultados são tabulados

a partir da soma simples dos

votos obtidos por cada um

dos distribuidores citados

pelos varejistas. Vire a pági-

na e conheça – sempre em

ordem alfabética – as em-

presas mais votadas na clas-

sificação geral e em cada um

dos quesitos pesquisados.

8. Fixação

9. Pastilha

10. Peças importadas

11. Rolamento

12. Vela de ignição

20

P E S Q U I S A

MAIORES E MELHORES EM DISTRIBUIÇÃO DE AUTOPEÇAS 2018 • FINALISTAS DA PRIMEIRA FASE Em ordem alfabética, os distribuidores mais votados em cada um dos 20 quesitos segmentados por produtos

Acessório

CHG

FURACÃO

NEW KAR

Amortecedor

PELLEGRINO

ROLES

SAMA

Borracha

JAHU

REAL

SAMA

Correia

PELLEGRINO

REAL

SAMA

Embreagem

COBRA

PELLEGRINO

ROLES

Ferragem

FURACÃO

JAHU

UNIVERSAL

Fixação

DINPAR

IPEBRAL

JAHU

Pastilha

PELLEGRINO

REAL

SAMA

Peças importadas

ISAPA

MOTORS IMPORTS

PADRE CÍCERO

Rolamento

COBRA

ROLES

SK

Vela de ignição

COBRA

REAL

ROLES

Arrefecimento

PELLEGRINO

REAL

SAMA

Câmbio e diferencial

COBRA

PELLEGRINO

SAMA

Direção

PELLEGRINO

REAL

SAMA

Elétrico

ELETROPAR

FURACAO

JAVALI

Freio

PELLEGRINO

REAL

SAMA

*Neste quesito houve empate no terceiro lugar

Injeção eletrônica *

FURACAO

PELLEGRINO

REAL

SAMA

Motor

PELLEGRINO

REAL

SAMA

Suspensão

PELLEGRINO

REAL

SAMA

CONTEÚDO EXCLUSIVO DO NOVO VAREJO DIGITAL

Visite:novovarejo.com.br/mercado

Leia no site do Novo Varejo reportagem inédita

com Paulo Gannam, inventor independente há sete

anos que propõe soluções inovadoras e criativas

para problemas comuns no setor automotivo.

muita criatividade e muita burocracia

Invenção independenteno setor automotivo:

Filtro *

DPK

PELLEGRINO

REAL

SAMA

*Neste quesito houve empate no terceiro lugar

I N T E L I G Ê N C I A D E M E R C A D O P U B L I E D I T O R I A L

KDAPEÇA OFERECE SEGURANÇA TOTAL PARA QUEM COMPRA VIA INTERNET

O crescimento das transações comer-ciais na internet é motivado, entre ou-tros fatores, pelo aprimoramento dos sistemas de segurança oferecidos pelas empresas sérias que comercia-lizam seus produtos na rede.Mas ainda existem muitos sites não confiáveis. Algumas plataformas po-dem clonar cartão, facilitar o vaza-mento de dados pessoais ou simples-mente não entregar a mercadoria, mesmo que o usuário se esforce para proteger o computador que utiliza.O resultado é que apenas 20% dos in-ternautas garantem sentir-se totalmente seguros para fazer compras no ambien-te online, conforme revelou recente pes-quisa realizada pelo Serviço de Prote-ção ao Crédito nas 27 capitais do país. Para evitar surpresas, é fundamental realizar transações exclusivamen-te com empresas idôneas e que te-nham tradição. No aftermarket auto-motivo, um exemplo consistente é o KDaPEÇA, a ferramenta que vem re-volucionando os procedimentos de compra dos varejos de autopeças. O sistema faz parte das inovadoras soluções desenvolvidas pela DPK, empresa com 30 anos de mercado e que vem acumulando experiência no e-commerce desde 2006.Essa longa trajetória significa acom-panhar as evoluções tecnológicas do comércio eletrônico e implementá-las com rapidez na plataforma. É o caso da

Site acompanha a evolução dos recursos que protegem os clientes no comércio eletrônico e implementa constantemente soluções que garantem satisfação aos varejistas de autopeças

Conheça agora o KDaPeça e leve para sua loja a mais avançada solução para a compra de autopeças no meio digital. https://www.kdapeca.com.br

autenticação do usuário, um dos gran-des diferenciais do KDaPEÇA. Com ela o sistema elimina qualquer risco de que pessoas entrem no e-commerce usando login ou senha que pertençam a outro cliente. A própria ferramenta valida usu-ário e senha e, mais do que isso, caso o cliente troque o navegador que normal-mente utiliza, ou acesse de um compu-tador diferente do que está habituado, será solicitado que redigite seu usuário e senha para efetuar o login.E, quando o cliente esquece a senha, no KDaPEÇA a recuperação só ocorre via e-mail previamente cadastrado na DPK. Caso a informação esteja desatualizada, será preciso entrar em contato com a equipe de vendas para solicitar a inclu-são do novo endereço eletrônico.O site do KDaPEÇA é um ambiente 100% seguro, em que os dados transi-tam criptografados para evitar hackers ou roubo de informações. E, na eventu-alidade de erros na digitação de CNPJ ou senha por cinco vezes seguidas, o acesso é bloqueado e a liberação só ocorrerá mediante contato com a equi-pe de vendas.Investir na segurança de seus clientes é filosofia permanente do KDaPEÇA, uma ferramenta confiável e que oferece as melhores soluções para que o varejista possa comprar com total comodidade e confiança, recebendo os produtos no mesmo prazo de compra que já é feita nos canais tradicionais.

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• A ferramenta permite comparar marcas e preços;

• Converte códigos em mercadoria e vice-versa;

• Você pode cadastrar a margem de lucro desejada e, no momento da consulta do item, já fica sabendo qual será seu preço de venda;

• Personaliza orçamentos para clientes específicos, de acordo com os cadastros realizados;

• São mais de 379 marcas de peças, 120 mil itens, 90 mil fotos, além das fichas técnicas, vídeos, catálogos e códigos originais da maioria dos produtos;

• Estão disponíveis peças para 130 montadoras, 6.900 veículos, além das informações técnicas.

• Você compra de onde estiver, 24 horas por dia;

• A entrega ocorre NO MESMO PRAZO da compra que você já faz fisicamente;

O que só o KDaPEÇA oferece para sua loja

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M E R C A D O

E-COMMERCE ENTRE EMPRESAS COMEÇA A SE CONSOLIDAR NO BRASIL

Depois de revolucionar a relação en-tre varejos e consumidores finais por meio da onipresença do portfólio e atemporalidade de atendimento, o e--commerce começa a se tornar par-te fundamental também na relação comercial entre pessoas jurídicas – o chamado B2B, do inglês business to business, que pode ser traduzido como “de empresa para empresa”. A modalidade experimenta forte ex-pansão nos principais mercados globais. Nos Estados Unidos, já é responsável por U$ 1,2 trilhão do total das vendas online anuais, volu-me que ultrapassa pouco mais que o dobro do movimentado pelo B2C (varejo ao consumidor final).O ingresso no comércio eletrônico entre empresas, no entanto, não é tão simples quanto fazer uma espé-cie de “puxadinho” de um já existen-te canal de vendas para pessoas fí-sicas. Para cumprir seu propósito e se tornar efetiva na prática, a modali-dade B2B necessita conter diversas especificidades voltadas para a rela-ção empresarial que em muito se di-ferenciam do e-commerce varejista.Sócio-fundador da Vertis – empre-sa especializada em soluções de comércio eletrônico –, Maurício Di Bonifácio listou algumas dessas particularidades fundamentais na construção de um ambiente comer-cial online entre, no caso específico do mercado de reposição, fornece-dor e cliente varejista.

1 – Reconhecimento de perfis de clientesÉ preciso compreender que clien-tes B2B precisam ser tratados de forma diferenciada. Cada perfil com-

pra determinados produtos, com ní-veis diferentes de preços, impostos, condições e formas de pagamen-to. Ao contrário do B2C, em que os consumidores acessam um ambien-te comum, o sistema do B2B preci-sa ser munido de uma classificação de perfis diferenciada para que ele saiba como se comportar no atendi-mento de cada um desses clientes.

2 – Tabela de preços de acordo com classificaçãoTal como nas negociações físicas, em que o fornecedor oferece con-dições especiais a depender da re-lação com determinado cliente, a plataforma de e-commerce B2B ne-cessita trabalhar com tabelas de preços diferenciadas – bem como múltiplos níveis de desconto – to-dos variando de acordo com o perfil de cliente reconhecido. Novamen-te, o ambiente comum do B2C não é a melhor escolha no B2B – que necessita de um sistema muito mais personalizado de comércio.

3 – Condições de pagamento ajustáveisDiferente do B2C – em que o pro-duto só é enviado mediante paga-mento prévio – o B2B utiliza nor-malmente modelos de pagamento faturado, com liberação de crédito e pagamento posterior. Além disso – a variar de acordo com o perfil de cliente previamente reconhecido e crédito previamente aprovado –, as condições de pagamento podem ser ajustáveis. Por exemplo, aumen-tando-se o prazo possível para pa-gamento da compra e/ou diminuin-do-se os juros.

Lucas Torres [email protected] Fotos: Divulgação

Na reposição, entretanto, plataforma ainda é pouco utilizada pelos distribuidores de autopeças

4 – Mecanismos de bloqueio de venda baseado em pedido mínimoEm um e-commerce B2C não há, em geral, necessidade de haver um pedido mínimo para a realização da compra – dando a possibilidade do cliente comprar apenas uma unida-de de determinado produto. Já na relação B2B o sistema deve auto-rizar apenas vendas a partir de de-terminado valor ou quantidade, ten-dendo sempre para o atacado.

5 – Cálculo de impostos em tempo realAs vendas B2B precisam levar em consideração toda a parte fiscal, cal-culando de forma instantânea as di-ferenciações de todos os impostos envolvidos para cada estado, tipo de empresa e classificação fiscal do produto.

6 – Opções diferenciadas de freteNas relações B2B a empresa vende-dora pode tanto arcar com todos os custos e responsabilidade de trans-porte e seguro em um modelo similar ao realizado no B2C, como também pode deixar a cargo do comprador a responsabilidade logística do trans-porte do produto. É importante que a plataforma de e-commerce dê as duas opções ao cliente.

7 – Catálogos diferenciados deacordo com o perfil de clienteDe volta ao âmbito de reconheci-mento de perfil e mudança de in-terface e ferramentas utilizáveis de acordo com o login do com-prador, o sistema B2B deve ser capaz de adaptar a apresenta-ção de seu portfólio de produ-tos às necessidades e ao campo de atuação do cliente cujo perfil

foi reconhecido no momento do acesso à plataforma.

Atendendo a todas essas especifi-cações necessárias, a plataforma de e-commerce B2B oferece diversos benefícios às duas pontas envolvi-das – comprador e fornecedor.O primeiro se beneficia ao passar a conta com maior facilidade e ins-tantaneidade de acesso ao portfó-lio de produtos do fornecedor sem precisar se preocupar em confirmar se há a disponibilidade ou não do item ou da quantidade procurada – ao passo que o portfólio estará onli-ne e atualizado em tempo real.

Além disso, o comprador pode-rá verificar ali mesmo, no am-biente online de compras, espe-cificações técnicas dos produtos disponíveis a fim de que possa checar por contra própria a con-veniência ou não das aquisições de acordo com sua necessidade.

Di Bonifácio enumera requisitos para um e-commerce B2B eficiente

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Já para o fornecedor os benefí-cios são ainda mais prolíficos, a começar pelo apontamento feito pelo último estudo da Forrester Research que afirmou que ao uti-lizar o e-commerce B2B o com-prador acaba fazendo mais com-pras no momento em que está logado e ainda possui uma ten-dência maior de estreitar a rela-ção com seu fornecedor ao vol-tar a visitar periodicamente seu site de comércio eletrônico.A área de cobertura do forne-cedor também passa a ser ex-pandida, ao passo que não há mais necessidade do represen-tante de vendas se deslocar e cobrir determinadas regiões por critério de distância, acessibili-dade e tíquete-médio – deixan-do de atender alguns lojistas de determinados locais ou perfis. Com a onipresença do e-com-merce B2B, o fornecedor passa

a eliminar todos esses gargalos, atendendo perto de 100% de sua carteira de clientes existen-te e potencial.Em termos de satisfação e re-lacionamento, o omnichan-nel B2B funciona basicamente como o B2C. Na era da experiência, da como-didade e da necessidade de se ganhar tempo, os lojistas se re-lacionam com seus fornecedo-res de forma muito semelhante à que os consumidores finais o fa-zem com os próprios lojistas, de modo que é fundamental que os fornecedores passem a dispo-nibilizar canais que aumentem a customização e a facilidade com que os clientes abastece-rão seus estoques.Veja na arte ao lado a esquema-tização de problemas comuns de fornecedores que podem ser so-lucionados via e-commerce B2B:

Para traçar um panorama da chegada da plataforma de co-mércio eletrônico B2B ao mer-cado de reposição, o Novo Varejo conversou com 18 dos principais distribuidores de autopeças do aftermarket em todo o país.Constamos que, embora a mo-dalidade esteja se expandindo de maneira viral nos principais mercados do planeta e boa parte dos nichos do comércio nacional, o e-commerce B2B ainda é raridade na reposição.Dos 18 distribuidores conta-tados, neste momento apenas três realizam transações onli-ne com seus clientes varejis-tas de autopeças: DPK, Uni-versal Automotive e G&B.

• Canal de Venda Online 24/7, permitindo que o cliente com-pre a qualquer dia e horário

• Possibilidade de atender 100% dos clientes em potencial

• Facilidade em vender para clientes distantes geografica-mente ou com baixa relação custo/benefício

• Pulverizar e ampliar carteira de clientes

• Atender clientes pequenos, com pedidos de baixo valor

• Facilidade e agilidade em ações de marketing e campa-nhas promocionais

• Cliente pode fazer compras, consultar posição de pedidos e entregas de forma self-service

• Área comercial não atinge todos os potenciais clientes

• Limitação geográfica

• Clientes com baixo retorno de custo/benefício não são atendidos

• Vendedores focam nos pro-dutos fáceis de vender e alto giro

• Produtos novos e de alta margem tem baixa participa-ção na venda

• Clientes têm dificuldade em reposição rápida de estoque para evitar quebra/ruptura

• Alto custo de comissões e representação

• Canais de distribuição não priorizam a empresa e produtos

PROBLEMAS x SOLUÇÕES

Fonte: Vertis

O E-COMMERCE B2B NO MERCADO DE DISTRIBUIÇÃO DE AUTOPEÇASEm comum, eles destacam a facilitação da jornada do clien-te por meio de um atendimen-to omnichannel como principal motivação para o desenvolvi-mento da ferramenta. Nunca é demais esclarecer que o conceito de omnichan-nel se baseia em uma experi-ência de compra fluida na qual o cliente pode, por exemplo, encomendar peças via comér-cio eletrônico e retirá-las no local físico. Diferentemente do multicanal, onde o cliente pos-sui a possibilidade de comprar em múltiplos canais sem que eles, no entanto, estejam in-tegrados – fator que impede que a compra seja feita, diga-mos, um pouco em cada canal.

De acordo com a diretora da G&B, Nicoly Beiram, algumas promoções estão sendo lan-çadas no e-commerce justa-mente pelo fato de a proposta da empresa ser a integração de canais como parte de uma só loja – as ofertas e descon-tos dif ici lmente encontram condições especiais no físico ou no online. “O cliente mo-derno uti l izará todos os ca-nais para agil izar o proces-so comercial, conforme sua conveniência. Hoje somos um distribuidor que oferece isso. Nossa ideia é ampliar as op-ções visando à comodidade, a praticidade e a seguran-ça do cliente – e para isso é fundamental não fazer divisão

entre canais”, afirma Nicoly.Confirmando a ideia da direto-ra da G&B, o responsável pelo KDaPEÇA – o e-commerce da DPK –, Armando Diniz conta que a importância da integra-ção dos canais está exposta no fato de que atualmente cerca de 70% dos clientes do KDa-PEÇA também compram atra-vés dos canais tradicionais, ao passo que apenas 30% reali-zam compras exclusivamente através da plataforma.“Além disso, 38% dos clien-tes que compraram com a DPK passam pelo site, seja para fi-nalizar o pedido ou para con-sultar e terminar a compra através de um vendedor inter-no ou externo”, conta Diniz.

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DPK DESTACA VANTAGENS COMPETITIVAS PARA QUEM OFERECE E-COMMERCE B2B NO SETORSegundo Armando Diniz, o fato de a DPK possuir a plataforma online in-tegrada ao restante de suas opera-ções significa uma forma a mais de convencimento, um algo a mais no momento de atrair empresas par-ceiras em potenciais negócios. “Isso porque um canal online traz muitas vantagens para o varejo e os aplica-dores. Primeiramente é a facilidade que o cliente tem em descobrir as in-

formações que ele precisa para rea-lizar sua própria venda. Saber a apli-cação, o preço, a disponibilidade e o prazo de entrega de um item em tempo real podem determinar se ele fará ou não uma venda. O KDa-PEÇA oferece todas essas informa-ções. Além disso, o cliente pode comprar 24 horas e conta com a mesma velocidade de entrega do canal tradicional”, analisa.

Armando Diniz destaca recursos do KDaPEÇA

O comércio eletrônico da G&B é uma novidade da empresa para o mercado. Nicoly Beiram con-ta que além de utilizar a plata-forma B2B como mais uma op-ção de praticidade aos clientes, o sistema disponibiliza funciona-lidades administrativas que o lo-jista precisa em seu dia a dia, tal como a descrição completa da aplicação dos produtos, a situ-ação fiscal dos itens, o históri-co de pedidos realizados e um processo de devolução e garan-tia que também pode ser inicia-do no e-commerce por meio da inserção do código do produto.Embora tenham a ferramenta em pleno funcionamento, DPK e G&B enfrentam o desafio de divulgar suas modernas plata-formas em um mercado por ve-zes conservador.A G&B entende que o principal desafio hoje é estimular o clien-te a conhecer o canal e realizar a primeira compra online – rom-pendo a barreira da negociação tradicional via contato presencial ou telefônico. Já a DPK tem foca-

Deise Nóbrega, gestora do projeto de e-commerce da Universal Automoti-ve, conta que a plataforma tem hoje 1.300 clientes assíduos, que geraram um faturamento de R$ 2 milhões até aqui. A loja virtual tem um sistema in-tegrado com o cadastro dos clientes que mantém o histórico de negocia-ções, facilitando o processo de com-pras. O cliente pode fazer os pedidos a qualquer hora e tem atendimento personalizado, com entrega mais rápi-da (Sedex), acompanhamento do sta-tus das compras e sem valor mínimo.

do na constante melhoria das in-formações técnicas disponibiliza-das e no algoritmo de busca da plataforma para mostrar sempre o item que o cliente está procuran-do sem que ele tenha que passar por uma série de filtros, tais como selecionar o fabricante, montado-ra, veículo, etc.“O meio digital é muito dinâmi-co, é preciso estar sempre aten-to a novas tecnologias e soluções que podem trazer benefícios na jornada de compra dos clientes”, conclui Armando Diniz.

DIFERENTES FUNCIONALIDADES FAVORECEM O CLIENTE G&B

CLIENTES B2B DA UNIVERSAL MOSTRAM SATISFAÇÃO COM A PLATAFORMA

Nicoly destaca funcionalidades da ferramenta

Além da busca avançada, há acesso a todas as promoções e lançamentos no site. Para demonstrar o sucesso da ferramenta, criada ano passado, Dei-se e a Universal compilaram reações de seus clientes varejistas:

“Estou muito satisfeito com o aten-dimento. As compras são simples, o processo é prático, as entregas são rápidas e seguras. Estão sem-pre prontos para atender com ex-celência”Jeferson GomesPlenocar Auto Peças

“O e-commerce facilitou meu dia a dia, tenho como saber em tempo real valores e disponibilidade, o que me auxilia com o cliente até mesmo an-tes de ter o item em meu estoque.”Rafael Nogueira SoaresHelu’s Auto Peças

“Compro na loja virtual pelo smart- phone e qualquer outra ferramenta que me permita ter acesso à inter-net, fico impressionado com o pro-cesso da logística e rapidez com que o produto é liberado”.Jorge Paulo AlvesTudocar AutomotivaDeise mostra os benefícios da plataforma da Universal

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A R T I G O Aurélien Jacomy

OMNICANAL SE CONSOLIDA COMO TENDÊNCIA DO VAREJOA National Retail Federation (NRF), maior feira de varejo do mundo, de-fine a cada ano as tendências do setor. A última edição mostrou que o omnicanal é tendência presente, ou seja, a multiplicidade de canais de relacionamento com o cliente além da loja física, como e-commer-ce, social commerce e televendas. Se há três anos víamos os primei-ros pilotos de gestão omnicanal, hoje 75% das empresas americanas de-claram já ter implementado o serviço e outros 15% asseguram ter plano de para tal. Mas muitos ainda enfrentam dificuldades na gestão. Com a aplica-ção de diferentes tecnologias os vare-jistas buscam mais informações, e de qualidade, sobre o que ocorre na loja. Duas razões levam as empresas até as informações coletadas nas lojas. A primeira é o desenvolvimento do om-

nicanal, onde cada loja se transforma em um Centro de Distribuição. Um exemplo é a maior rede de produtos para casa do mundo, a Home Depot, onde 100% das vendas online saem das lojas. Se o tema da precisão dos estoques nas lojas já ganhava peso para reduzir a ruptura e os estoques, o omnicanal reforçou a importância de dados corretos, e em tempo real.A segunda razão é que gestores se acostumaram a ter uma fonte gigan-tesca de informações sobre o con-sumidor digital: qual produto o in-teressou, quantas vezes acessou o site, se ele passou na loja, qual é sua reatividade ao preço. Hoje há demanda pelo mesmo nível de in-formação em lojas físicas. As novas tecnologias tentam apoiar essa ambição, não apenas para ter informações de qualidade, mas para

balizar a tomada de decisão ao nível da loja, com algoritmos definidos de forma centralizada. Existente há mais de 15 anos, a iden-tificação por rádio-frequência está re-tornando às empresas para garantir alta precisão de estoque e comuni-cá-lo aos clientes. Tecnologias de re-conhecimento de imagem também se desenvolveram para facilitar a detec-ção de rupturas, de alteração de pla-nograma, de atratividade de um linear. O exemplo mais marcante é a inaugu-ração este ano da loja sem caixas da Amazon, nos Estados Unidos. Em um país continental como o Bra-sil, as lojas devem ser como centros logísticos e a tecnologia pode ajudar grandes redes de varejo a ter uma gestão mais precisa e independente de expertises locais. Ainda há, porém, uma barreira cultural a quebrar, pois os

algoritmos utilizados não são explicá-veis, e os usuários deverão acreditar na máquina. Mesmo concluída a tran-sição omnicanal, a NRF nos mostra que o varejo continua se transforman-do, se adaptando às evoluções das expectativas e das mentalidades dos consumidores.

Aurélien Jacomyé sócio-diretor da Diagma Brasil,

consultoria especializada em Supply Chain.

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M E R C A D O

WEGA RECEBE SEIS PRÊMIOS DA DAMPEÇAS

SCHAEFFLER PROMOVE TEMPORADA GRATUITA DE MÚSICA CLÁSSICA

CADE ARQUIVA PROCESSO DA ANFAPE CONTRA MONTADORAS

A distribuidora Dampeças realizou em 20 de fevereiro no Mar Hotel Conventions, na cidade de Recife (PE), a 8ª edição do Prêmio Forne-cedor 5 Estrelas, que homenageou os melhores fornecedores do ano passado. Na ocasião, a Wega Mo-tors recebeu seis prêmios por re-conhecimento, sendo “1º lugar em Apoio a Vendas”, “1º lugar em Cres-cimento”, “1 º lugar em Destaque do Ano como melhor fornecedor”, “Me-lhores Ações de Marketing”, “Maior Faturamento em Vendas” e “Apoio a Compras”, através do represen-tante da empresa na região, Ricardo Bernardino. “Temos parceria com a

Wega há mais de 10 anos e ao lon-go desse tempo, aprendemos, ama-durecemos e podemos dizer que crescemos juntos como empresa e como família Dampeças-Wega”, diz Kika Leandro, gerente de Compras Dampeças e organizadora do even-to. “Uma premiação como essa in-dica que estamos no caminho cer-to, consolidando nossa presença na reposição, aumentando a atuação da nossa marca e fidelizando clien-tes”, comemora Cesar Costa, Dire-tor de Vendas e Marketing da Wega Motors. A Wega Motors do Brasil re-cebeu recentemente a certificação ISO TS, essencial para o forneci-

Em 2018, o projeto cultural Schae-ffler Música completa nove anos com uma programação especial para cele-brar o aniversário de 60 anos da em-presa no Brasil. A iniciativa contempla a única temporada de música de câ-mara realizada no interior do estado de São Paulo, que este ano terá iní-cio no dia 13 de abril. Nesta 9ª edi-ção, serão realizados oito concertos inéditos e sete já tradicionais oficinas sobre “Como ouvir música clássica”, ministradas pelo Prof. Dr. Sergio Mo-lina no Conservatório Musical Rogério Koury. Com a produção da MdA Inter-national e a direção artística de Marco de Almeida, a temporada ainda terá como destaque a palestra especial sobre “Obras de Guerra: A última fase criadora de Claude Debussy e a pro-dução musical francesa durante os anos da Primeira Guerra Mundial”, re-alizada em 24 de março, um dia antes de completar 100 anos da morte do icônico compositor francês. Em 12 de agosto, mês em que a Schaeffler co-memora seu aniversário de 60 anos

Da esq. para dir.: Cesar Costa, diretor de Vendas e Marketing; Cristian Neto, CEO; Ricardo Bernardino; representante comercial; e Mariana Puppin, supervisora de Vendas Wega Motors

Iniciativa terá oito concertos inéditos, sete tradicionais oficinas sobre “Como ouvir música clássica” e uma palestra

Fotos: Divulgação

mento de peças diretamente para as montadoras automotivas, am-pliando seu atendimento e atuação no mercado OEM também. Com sede na Argentina, a empresa que

comemora 50 anos em 2019, com-pletou em 2017, 15 anos de atua-ção no Brasil, com filial na cidade de Itajaí, em Santa Catarina e escritório administrativo em São Paulo.

no Brasil e Sorocaba comemora seu aniversário de 364 anos, os Jardins do Paço Municipal receberá o concer-to ao ar livre da Camerata Schaeffler, composta por 15 músicos profissio-nais pertencentes a diversas orques-tras brasileiras, que prima por um tra-balho de excelência, sob a regência do violinista italiano Emmanuele Baldi-ni, um dos mais importantes intérpre-tes clássicos em atividade no país. Os interessados devem retirar os ingres-sos uma hora antes de cada concerto, gratuitamente. Para participar das ofi-cinas “Como Ouvir Música Clássica”, é necessário inscrever-se previamen-te pelo telefone (15) 3211-1360.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) deci-diu arquivar em 14 de março o processo administrativo movido em 2007 pela Associação Na-cional dos Fabricantes de Au-topeças (Anfape) que investiga-va se as montadoras Fiat, Ford e Volkswagen praticavam abu-sos que comprometiam a com-petitividade no mercado de au-topeças de reposição por meio dos registros das patentes de propriedade intelectual de com-ponentes como fa-róis, lanternas, calo-tas e latarias, entre outros. A Anfape alegava que os re-gistros feitos pelas montadoras no Ins-tituto Nacional da Propriedade Indus-trial (INPI) eram apli-cáveis somente no

caso dos automóveis 0 km. Já as montadoras defendiam o direi-to de cobrar, na Justiça, fabrican-tes de autopeças que produziam partes dos veículos sem licencia-mento para comercializar os itens no aftermarket. Após um longo período, que envolveu dois pedi-dos de vistas, finalmente o CADE chegou a uma decisão: por 4 vo-tos a 3, o conselho julgou que não cabe ao CADE decidir os li-mites do direito de uso de uma propriedade industrial.

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CERTIFICAÇÃO DE VIDROS AUTOMOTIVOS TEM NOVA REGULAMENTAÇÃOO Instituto da Qualidade Automoti-va (IQA) alerta fabricantes e impor-tadores de vidros automotivos para a publicação da Portaria Inmetro nº 41, de 19 de janeiro de 2018, que trouxe mudanças referentes à cer-tificação compulsória do produto no Brasil, com foco em atualizar as Portarias Inmetro n° 156 e n° 157 e aprimorar o processo de certifica-ção, seguindo os Requisitos Gerais de Certificação de Produtos (RGCP) e visando reduzir os riscos de le-sões aos usuários de veículos em vias públicas em caso de colisões e acidentes. Uma das principais alte-rações é a obrigatoriedade de mar-cação do selo de identificação de conformidade no produto com o nú-mero de registro de objeto, como já

ocorre em outros produtos de certi-ficação compulsória. Segundo Ser-gio Kina, gerente técnico do IQA, a nova regulamentação era esperada pela indústria de vidros automotivos. “A revisão foi realizada pelo Comitê Brasileiro de Vidros Planos, da As-sociação Brasileira de Normas Téc-nicas (CB-37/ABNT), que é presidido pela Associação Brasileira de Distri-buidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro)”, conta. Destina-do a vidros laminados e temperados de veículos rodoviários do mercado de reposição nacional, o novo docu-mento aprova o Regulamento Téc-nico da Qualidade para Vidros de Segurança Automotivos, que aper-feiçoa os requisitos referentes à se-gurança do produto, estabelecidos

pelas Portarias Inmetro nº 156 e 157, ambas de 4 de junho de 2009. Con-forme a nova Portaria, os vidros de-vem ser projetados e fabricados de modo a não oferecer danos ao con-sumidor; devem estar permanen-temente marcados com dados que permitam a sua rastreabilidade, em local de fácil visualização após ins-talados; devem ser apenas lamina-dos quando aplicados em para-bri-sas e podem ser tanto temperados como laminados quando aplicados em áreas envidraçadas laterais e tra-seiras do veículo. A partir de janei-ro de 2023, os fabricantes e impor-tadores deverão fabricar ou importar produtos adequados conforme a nova Portaria para o mercado nacio-nal. A partir de janeiro de 2025 os

fabricantes e importadores deverão comercializar no mercado nacional apenas produtos adequados à nova Portaria. A partir de janeiro de 2033, o comércio varejista poderá apenas comercializar produtos em conformi-dade com a nova Portaria.

Sergio Kina é gerente técnico do IQA

Atuando no Brasil desde 2012 com o modelo de fran-quias para o atacado por meio de Master Franquea-dos, a Johnson Controls, fa-bricante das Baterias Heliar, inaugurou este ano sua ope-ração de franquia no varejo com lançamento da primeira loja em Sorocaba, no inte-rior paulista. “Decidimos ex-pandir o modelo para o va-rejo, por identificarmos uma oportunidade de oferecer ao cliente um serviço diferen-ciado, em um local agradá-vel que foge do convencio-

A Arteb fornece faróis e lanternas para os novos modelos da Volkswa-gen – o hatch premium Novo Polo e o sedã Virtus. “Equipar os con-ceituados e premiados veículos da Volkswagen veio para comprovar que os processos, produtos e servi-ços da Arteb atendem os mais altos padrões de qualidade e excelência exigidos pelas montadoras”, afir-ma Edson Brasil, Vice-Presidente do Grupo Arteb. Para o Novo Polo, a Arteb forne-ce faróis e lanternas. O modelo já está na quarta posição no ranking dos mais vendidos (dados Fena-brave de janeiro 2018). Já o Vir-tus, também equipado com fa-

nal de uma loja de baterias”, diz Alex Pacheco, vice-pre-sidente e General Manager para o Cone Sul da John-son Controls. “Além disso, nossa loja foi pensada para ser um ponto de contato di-reto da Heliar com o con-sumidor f inal e para que ele tenha uma experiência otimizada, imbuída do DNA da nossa marca nos produ-tos e serviços oferecidos”, completa. A meta inicial é ter cobertura nacional com a Heliar Service nos próxi-mos cinco anos.

HELIAR INAUGURA PRIMERA FRANQUIA PARA O VAREJO

ARTEB FORNECE FARÓIS E LANTERNAS PARA O POLO E FARÓIS PARA O VIRTUS

róis da marca, foi premiado pelo Latin NCAP, programa que avalia carros novos vendidos na América Latina e Caribe, em janeiro de 2018, obteve nota máxima em segurança para pro-teção de adultos e crianças, transfor-mando-se num dos automóveis mais seguros do mercado brasileiro.

Tradicional fabricante está presente nos novos modelos VW

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Lucas Torres [email protected] Fotos: Divulgação

Regulamentação de uma competição legal entre empresas do setor e ajustes tributários foram os temas abordados na segunda edição da série

SINCOPEÇAS BRASIL RESPONDE QUESTIONAMENTOS DE VAREJISTAS DA REGIÃO SUDESTE

Na segunda edição do Fale com o Sincopeças Brasil o Novo Varejo colocou dois empresários que atu-am no sudeste brasileiro em con-tato direto com Ranieri Leitão, pre-sidente da entidade nacional que congrega os lojistas de componen-tes automotivos.Paulo Marangon, da mineira Cru-zeiro Autopeças, levantou uma questão fundamental para a saúde do mercado de autopeças: a regu-lamentação fiscal das empresas e a fiscalização da procedência dos componentes comercializados no mercado de reposição.Já Moisés Sirvente, da paulistana Jo-car, colocou em pauta as incongru-ências tributárias de estado para estado que tanto dificultam a comer-cialização interestadual nos mais di-ferentes ramos varejistas brasileiros.Confira a seguir as perguntas na ín-tegra e o que disse Ranieri Leitão sobre os temas trazidos pelos va-rejistas de autopeças. Paulo Marangon – Cruzeiro Au-topeças, de Belo Horizonte (MG)Diante do cenário atual no qual convivemos diariamente com uma concorrência desleal, em ra-zão da pirataria e do contraban-do crescentes, somados à so-negação de impostos das mais variadas formas – possibilitan-do aos praticantes de tais deli-tos venderem autopeças a pre-ços bem mais baixos do que as empresas idôneas – quais me-didas estão sendo tomadas por governo, polícias civil e federal e Sincopeças? O que nós varejistas podemos fazer?Ranieri Leitão – O que eu reco-

mendo ao varejo é que continue procurando as autoridades compe-tentes para que a gente possa fa-zer uma limpeza no nosso setor em relação a esses problemas. Aqui no Ceará – especialmente em relação à sonegação de impostos exacer-bada – a gente tem tido um traba-lho muito eficaz junto à Secretaria da Fazenda no qual buscamos re-alizar uma fiscalização constante para inibirmos essas práticas. Em relação a contrabando e pirataria, a gente aqui no estado procura unir forças com a Polícia Federal – mes-mo reconhecendo que, por vezes, nos deparamos com coisas absur-das em que pessoas do próprio po-der público estão envolvidas nes-ses processos ilegais. Acredito que, ainda que diante dessas aberra-ções, não podemos baixar a guarda e deixar de procurar um caminho por meio das vias legais – acredi-tando e envolvendo a Justiça para que ela possa solucionar essas si-tuações. O importante é que nos mantenhamos atentos e, ainda que possa parecer difícil diante da atual esculhambação dos órgãos públi-cos, sigamos cada vez mais articu-lados e integrados com eles, pois, sem isso, a batalha contra a ilegali-dade fica ainda mais difícil.

Moisés Sirvente – Jocar, de São Paulo (SP)Tenho um e-commerce e ven-do bastante para fora do estado para consumidores finais. Como não estou no Simples e a maio-ria das autopeças tem Substitui-ção Tributária, tenho que pagar novamente o ICMS nessas ven-das para o estado de destino e

Ranieri Leitão irá responder a sua pergunta. Participe!

S I N C O P E Ç A S - B R

pedir o reembolso para o Estado de São Paulo. Pagar novamente o imposto para os estados de des-tino é bastante trabalhoso, se eu não tenho inscrição estadual em cada estado, e conseguir o reem-bolso em SP também é bastante difícil. O Sincopeças-BR tem o co-nhecimento dessas dificuldades dos varejistas, que vendem para outros estados, e está fazendo al-guma coisa para tornar isso me-nos custoso para as empresas?Ranieri Leitão – Existe realmen-te uma discrepância tributária mui-to grande no Brasil como um todo. Cada estado tem sua tributação di-ferenciada e isso acaba trazendo muitos transtornos para os empre-sários, não só da reposição automo-tiva, mas de todos os outros setores. E por mais que nós, como entidade representativa, reconheçamos essas complicações de operação, temos a consciência de que esse problema só se resolve com uma reforma tri-butária séria e profunda que padroni-

ze as relações comerciais dentro de nosso território. Sem uma padroniza-ção nesse sentido, cada estado tenta se proteger e trazer para si empresas que possam lhe proporcionar rique-zas e, principalmente, empregos. Na região nordeste, por exemplo – uma das regiões mais pobres do país na qual o Ceará está incluído –, a for-ma de atrair empresas interessantes é exatamente gerando benefício fis-cal. E no momento em que é gerado esse benefício fiscal muda-se o perfil tributário daquele estado, o que cau-sa uma desigualdade com os demais estados que não têm. Mas isso não é feito de má fé. É meramente para atrair empresas e investimentos no-vos capazes de gerar empregos e ri-quezas para a região. Como disse anteriormente, reconheço que esse é um dos maiores problemas da ati-vidade empresarial brasileiro, mas que, infelizmente, só poderemos solucionar por meio de uma refor-ma tributária que parta do governo central, em Brasília.

PERGUNTE AO SINCOPEÇAS-BREnvie sua dúvida, sugestão ou pergunta para o e-mail [email protected]

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Lucas Torres [email protected] Fotos: Divulgação

Programação de envio de mensagens, respostas automáticas e acompanhamento de métricas se destacam na nova plataforma

WHATSAPP BUSINESS TEM FERRAMENTAS PARA MELHORAR COMUNICAÇÃO ENTRE EMPRESAS E CONSUMIDORES

Lançado mundialmente no último dia 18 de janeiro, o WhatsApp Bu-siness começa a se popularizar nas pequenas e médias empresas brasileiras com a proposta de es-treitar suas relações com os clien-tes, bem como prospectar novos

nhar métricas e estatísticas sobre as mensagens enviadas.Todas as ferramentas mencionadas fazem com que o WhatsApp Busi-ness possa, de acordo com a Octa-desk – startup especializada em de-senvolver soluções de gestão de relacionamento com os clientes – ser utilizada para finalidades de:

• Marketing: com a criação e dis-paro de mensagens de promo-ções e novidades personalizadas e agendadas periodicamente.• Customer Suport: disponibilizan-do um canal oficial para responder prontamente às dúvidas dos clientes• Comunicação Interna: mode-rando grupos e conversas indi-viduais para tratar de questões rápidas e objetivas com os cola-boradores, evitando ruídos na co-municação empresarial.

G E S T Ã O

consumidores potenciais.Vale dizer que, antes mesmo do lançamento da plataforma espe-cializada para relações comerciais, as chamadas PMEs brasileiras já vi-nham utilizando o WhatsApp con-vencional como sua principal rede

social e um dos canais prioritários no atendimento e no relaciona-mento com os consumidores.Então, o que muda, na prática, com o Wpp Business? A nova pla-taforma permite que as empre-sas adotem uma abordagem mais profissional nessas relações ao se identificarem desde o princí-pio como uma conta comercial por meio de autenticação de perfil em-presarial que traz descrição co-mercial, e-mail, endereço físico e website – informações relevantes que se tornam disponíveis para os clientes a partir do primeiro conta-to via rede social.Além disso, diferente do Wpp co-mum, o usuário da versão comer-cial possui ferramentas para auto-matizar e classificar as mensagens, agendar o envio de textos, criar respostas automáticas e acompa-

FERRAMENTA PROFISSIONALIZA CONTATOS E PROPORCIONA SEGURANÇAA fim de conhecer detalhes do

novo WhatsApp e como ele pode

contribuir para melhorar a capa-

cidade comunicacional de

uma empresa em comparação

ao Wpp comum, conversamos

com Vinícius Oliveira, Project Ma-

nager da Design Wade, empresa

de marketing digital que utiliza a

plataforma desde o lançamento.

Novo Varejo - Você acredita que o contato com clientes por meio do WhatsApp Business dá mais credibilidade que o contato via Wpp pessoal?Vinícius Oliveira - Sim, com cer-teza. Você transfere a foto pes-soal para uma marca corporativa

– o que transmite muito mais serie-dade e segurança. O que hoje a De-sign Wade busca é se profissiona-lizar cada vez mais nesses contatos via mensagens instantâneas, muitas vezes as pessoas não têm tempo de discutir algo importante via ligação e, para comodidade, fazemos esse contato via WhatsApp. Assim econo-mizamos tempo e as informações fi-cam registradas se caso precisarmos utilizar informação do histórico.

NV - Como a Design Wade utiliza o Whatsapp Business? Para prospec-tar novos clientes ou para disponi-bilizar um canal de comunicação com os clientes fidelizados?VO - Utilizamos tanto para a comuni-cação com clientes atuais para assun-

tos do dia a dia quanto para contato de novos clientes; deixamos o núme-ro de WhatsApp no site e nas redes sociais para o cliente em potencial sentir-se livre para fazer a aproxima-ção no momento que desejar.

NV - De que forma ferramentas ex-clusivas do novo Wpp, como a cria-ção de mensagens automáticas e o acompanhamento de métricas, po-dem contribuir para a comunica-ção da empresa com seus clientes?VO - As mensagens automáticas ser-vem para não deixar o cliente espe-rando, porém devemos tomar cuida-do para não acabar esquecendo de responder algumas das mensagens se o fluxo for grande. O bacana é ter as métricas de quantas vezes entra-

mos em contato, quantas mensa-gens foram enviadas, quantas en-tregues e quantas lidas. Temos acesso às informações sobre o uso da conta, permitindo o melhor con-trole das interações da empresa.

NV - Cite outros benefícios da uti-lização do WhatsApp Business.VO - A confirmação de que é uma conta verificada, isto é, é a empre-sa real falando com o consumidor e não alguém se passando por ela. A segurança que a empresa passa para o consumidor. O que nós mais utilizamos é para achar algo que foi dito na conversa, alguma informa-ção importante, é um ótimo local para ter um histórico rápido sobre determinado assunto.

T E C N O L O G I A P U B L I E D I T O R I A L

VELOCIDADE NAS PISTAS E NA TECNOLOGIA Equipment Manufacturer). Seus dis-cos de freio foram escolhidos como a marca mais comprada e lembrada por dois anos consecutivos - 2016 e 2017-, segundo a pesquisa Marcas Preferidas, realizada pela CINAU/Oficina Brasil. A Fremax também é a primeira in-dústria brasileira do setor a con-quistar a certificação ECE R90 - II. Em vigor nos países europeus desde 2016, a regulamentação

SOLUÇÃO COMPLETA EM SISTEMAS DE FREIOS

Discos e tambores de freio Com tecnologias exclusivas e ino-vadoras, os discos e tambores de freio Fremax garantem segurança de verdade sempre, e em qual-quer pista. São fabricados com liga metálica de alto teor de car-bono, para o melhor desempenho nas frenagens e maior vida útil aos freios. Sua pintura inovadora protege contra a ferrugem, e pre-serva a estética do produto e do veículo. Conta com óleo protetivo, que não contamina as pastilhas e dispensa limpeza.

PastilhasEm um único ano, a Fremax re-alizou mais de 200 lançamentos

em sua linha de pastilhas. Es-ses produtos contam com pla-cas antirruído (shim), o que ga-rante frenagens mais eficientes e seguras. Testes realizados pelo laboratório LINK compro-varam que as pastilhas de freio Fremax apresentam a maior estabilidade do coeficiente de atrito do mercado.

Cubos de rodaMais de 300 lançamentos de Cubos de Roda foram promo-vidos pela Fremax em um ano. Com rolamentos de alta perfor-mance, são fabricados em aço forjado e entregues com embala-gens inovadoras.

Aprovada pelos mercados mais exigentes, a Fremax não para de avançar, mostrando em seu portfó-lio que é a solução completa para sistemas de freio.Assim como design, potência do motor, tempo de aceleração e ve-locidade máxima são quesitos para conquistar os amantes de velocida-de, um sistema de freios eficiente e seguro é capaz de fidelizá-los como clientes. Escolhida para garantir a seguran-ça dos pilotos nas pistas das principais categorias do au-tomobilismo sul-americano, a Fremax aprimora a tec-nologia e o desempenho de seus produtos com a rapidez que o mercado exige. Seu objetivo é claro: proporcionar se-gurança e acesso ao que há de mais moderno ao mercado.A fabricante de autopeças pre-mium oferece soluções comple-tas para sistemas de freio. Após atualizar o portfólio em 2017, a Fremax, que já era líder na produ-ção e comercialização de discos e tambores de freio, passou a in-tegrar pastilhas de freio e cubos de roda ao seu mix. “Agilidade e rapidez no lançamento de novos itens sempre foram um diferen-cial da Fremax”, ressalta o CEO da empresa, Carlos André Birckholz. “E vêm mais novidades por aí”, afirma ele.

Qualidade comprovadana prática Líder latino-americana na produ-ção e comercialização de discos e tambores de freios, a Fremax tem todos os processos certificados com a ISO 9001 e ISOTS 16949 e homologados pela OEM (Original

comprova a efici-ência, funcionalidade e se-

gurança de discos e tambores de freio comercializados no mercado de reposição. Há 15 anos, é fornecedora oficial e exclusiva de discos de freios da Stock Car. Além disso, para a versão brasileira da GT3 Cup, a Porsche também homologou a marca como fornecedora oficial e exclusiva da competição, ofe-recendo total apoio aos enge-nheiros na pista.

Localização estratégicaCom mais de 30 anos de história, a Fremax possui um parque fabril de 25 mil m² localizado em Joinville/SC, está presente em mais de 30 países e tem centros de distribui-ção na Holanda e Argentina. Essa estrutura logística garante uma en-trega mais rápida e eficiente em to-dos os continentes.

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Pesquisa do Sindipeças aponta que receita líquida nominal do setor de autopeças em 2017 cresceu 22,1% sobre o registrado no ano anterior

INDÚSTRIAS DE AUTOPEÇAS MOSTRAM RECUPERAÇÃO EM 2017

As empresas que participam da pesquisa conjuntural do Sindipeças registraram queda de 20,5% no fa-turamento líquido nominal em de-zembro em relação ao mês ime-diatamente anterior. O resultado reforça o efeito sazonal existente no último mês do ano, seja por con-ta do chamado efeito calendário (menor número de dias úteis), seja em razão das férias coletivas orga-nizadas por fabricantes do setor.O recuo no último mês do ano não afetou, no entanto, os bons resulta-dos que o setor auferiu em 2017. Em relação ao mesmo mês de 2016, a receita nominal avançou 25,4%, en-quanto no acumulado do ano hou-ve incremento de 22,1%. Após três anos de queda, o desempenho no-tado e as boas perspectivas que se colocam para este ano denotam im-

portante alívio para o setor.Alinhada à retomada da produção de veículos de 2017, que se expan-diu 25,2%, as vendas para montado-ras, que representaram mais de 60% do faturamento total das autopeças, tiveram expansão de 33,1% no acu-mulado do ano. Embora na passa-gem mensal tenha sido registrada queda de 21,9%, a receita do setor variou positivamente em 31,3% fren-te a dezembro de 2016.O mercado de reposição, que ao longo de 2017 encolheu cerca de dois pontos percentuais no total das vendas do setor, apresentou varia-ção negativa de 18,8% na passa-gem de novembro para dezembro. Exibiu, no entanto, alta de 12,4% frente a dezembro de 2016 e de 9,3% no acumulado do ano.Em toda a série histórica, observa-

S I N D I P E Ç A S

-se tendência de que a reposição oscile mais em períodos de recu-peração da economia. A perspecti-va é de que este mercado tenderá a perder participação para as mon-tadoras no decorrer deste ano, mas continue se expandindo, embora a taxas decrescentes.As vendas intrassetoriais assegura-ram crescimento frente a igual mês do ano anterior e para o acumula-do do ano, 21,9% e 20,0% respec-tivamente, mesmo com a redução sazonal de dezembro de 21,8%. Por sua vez, as exportações, va-loradas em dólar exibiram desem-penho acima das expectativas do mercado: crescimento de 12,9%, aproximadamente o dobro do que havia sido projetado no início do ano (6,92%). Em comparação a no-vembro, as vendas em dólares re-

cuaram 17,7% e 16,9% em reais.O índice de capacidade ociosa é ha-bitualmente impactado pelo efeito calendário existente neste período do ano. Houve aumento da ociosida-de de 32% em novembro para 37% em dezembro. Em anos anteriores, observou-se o mesmo fenômeno. É esperado que a ociosidade diminuirá em janeiro e deverá voltar ao padrão normal nos meses subsequentes.Por fim, vale ressaltar que os em-pregos no setor continuaram em ex-pansão, registrando alta de 5,4% em relação a dezembro de 2016. A re-cuperação dos postos de trabalho vem ocorrendo gradativamente e tende a se intensificar no decorrer do ano, embora só deva se aproxi-mar dos maiores níveis históricos de 2010 (224,6 mil) e 2011 (229,7 mil) em cinco ou seis anos.

Fonte: Pesquisa Conjuntural M ensal do Sindipeças

Notas: * Os valores podem sofrer alterações devido à ajustes realizados mensalmente. ¹Faturamento líquido nominal: escontando

todos os impostos. ²Cálculo da comparação anual feita através da média do ano corrente x média do ano anterior ³Produção

Industrial M ensal (PIM ) é elaborada e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Fonte: Sindipeças

Fonte: Sindipeças

¹A partir das informações de Janeiro/2017, a métrica adotada é através do acumulo dos últimos 12 meses/12 meses mediatamente

anteriores, substituindo a forma de cálculo anterior que era a somatória do acumulado do ano/mesmo período do ano anterior.

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L A N Ç A M E N T O S Redação Novo Meio [email protected] Fotos: Divulgação

ZEN LANÇA KIT DE TENSORES E CORREIASUma das principais recomendações dos mecânicos é que a troca do ten-sor e da correia sejam feitas de uma vez só. Para facilitar esse processo, a ZEN lança 30 modelos de kits de distribuição, compostos por estes dois componentes, que cobrem as aplicações de cerca de 80% dos ve-ículos nacionais. Com eles, o repa-rador, ou o proprietário do veículo, evita equívocos na hora de comprar as peças. “Existem de três a quatro

modelos de correia ou tensor para cada carro. Por isso, esse item pode variar de acordo com o ano e a mo-torização do veículo. Ao adquirir o conjunto, ele obtém os componen-tes corretos. Se a compra for avulsa, a chance de adquirir um tensor que não corresponde a uma determina-da correia é muito grande”, alerta o analista da linha de tensores, Jorge Guimarães. Ao longo do ano, o arti-go será estendido também para os

NOVO VIRTUS JÁ TEM PASTILHAS DE FREIO TMD/COBREQ PARA REPOSIÇÃO Já estão disponíveis para repo-sição, nas 563 concessionárias Volkswagen do País, as pasti-lhas de freio TMD/Cobreq para o novo VW Virtus (foto), lançado pela montadora no último dia 22 de janeiro. O Virtus é a ver-são sedã do Polo. E sua pastilha dianteira do modelo 1.6 MSi é encontrada no catálogo Cobreq com a designação N-252. Já a N-884 refere-se às pastilhas tra-

seiras do Virtus Conforline 200 TSi e do Virtus Highline 200 TSi. Em relação ao Polo, o Vir-tus tem 9 cm a mais entre-ei-xos e amplo porta-malas de 521 litros. Motores das duas opções do catálogo Cobreq: 1.6 MSi (117 cv) com câmbio manual de 5 marchas e os mo-delos Confortline 200 e Highli-ne 200 1.0 TSI (128 cv) e câm-bio automático de 6 marchas.

Que tal instalar lâmpadas nos fa-róis do automóvel que duram até 3 mil horas? Se comparar com a convencional de fábrica que con-ta com duração média de 700 horas, trata-se de uma excelen-te opção para evitar paradas fre-quentes em oficinas em razão das luzes dos faróis. Esta é a pro-posta da lâmpada Philips LongLi-fe EcoVision, desenvolvida para oferecer vantagens para o bol-

segmentos de picapes e utilitários e, em alguns ca-sos específicos, o kit poderá vir acom-panhado de parafu-sos e outros acessórios. “A ZEN já comercializa tensores e polias des-de 2009, mas quer ampliar a ofer-ta. Hoje, esse tipo de conjunto re-presenta apenas 25% do mercado

brasileiro. Nos Estados Unidos e na Europa, o kit corresponde a 90% da vendas”, afirma Guimarães.

Conjunto evita equívocos na compra do produto

Modelo é o mais recente lançamento da Volkswagen

LÂMPADA PHILIPS LONGLIFE ECOVISION TEM DURABILIDADE DE ATÉ 3 MIL HORAS

so do motorista ao considerar o valor, a durabilidade e o excelen-te custo beneficio. No projeto da lâmpada, o filamento de alta qua-lidade e o preenchimento do gás da lâmpada foram minuciosamen-te desenvolvidos para reduzir o desgaste natural. E o produto também reduz o impacto ambien-tal ao minimizar em até quatro ve-zes o descarte de lâmpadas no meio ambiente.

NAKATA AMPLIA LINHA DE SUSPENSÃO PARA VEÍCULOS PESADOS A Nakata apresenta ao merca-do de reposição novos itens na linha de suspensão. Des-ta vez, lança barras de rea-ção e bieletas para veículos da Ford, Mercedes-Benz e Volvo. Para a Ford, oferece as biele-tas com código N 92056 e N 92057 para o modelo F 4000 (2000 a 2017), dianteiro direi-to e esquerdo, respectivamen-te. A barra de reação N 5252 atende os veículos Mercedes--Benz 2035 Axor, 2044 Axor, 2640 Axor, 3340 Axor e 3344

Axor. Todos modelos 2013 a 2016. Já as barras de reação com código N 5256 é indica-da para o O500M e O500R, ambos 1998 a 2017 e o códi-go N 5261 é dirigido ao chas-si O500U (1998 a 2017). O código N 8669 da barra de reação deve ser aplicado no Volvo FH12 (1993 a 2012) e no NH12 (1999 a 2006), en-quanto o N 8672 atende o B12B (1993 a 2012), B7R (1998 a 2006) e o B9S (1998 a 2006).

E N T I D A D E

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H O M E N A G E M

MULHERES NO COMANDO

A crescente participação das mulheres na compra ou influência na escolha do automóvel não passou despercebida no mercado de reposição. Hoje é possível enumerar diferentes ações para não apenas atrair esse público, mas oferecer a ele mais empoderamento, seguran-ça e fidelização às marcas e empresas. Neste mês das mulheres, o Novo Varejo foi conhecer algumas dessas iniciativas. Amanda Miranda da Silva e sua irmã, Diana Miranda da Silva, proprietárias do varejo Acessórios e Peças Tulipas, em Jundiaí (SP), começaram cedo, aos 15 anos, a trabalhar na loja do pai e se apaixonaram pela profissão. Elas contam que já se acostumaram com as surpresas dos clientes quan-do descobrem que elas não apenas entendem das demandas do lado de dentro do balcão, mas também instalam os produtos e resolvem as necessidades de quem compra. Mas com determinação, preparo e segu-rança, as irmãs sempre conquistam a confiança e preferência de clientes,

No mês das mulheres, o Novo Varejo homenageia profissionais e empreendedoras que conquistaram seu espaço no setor automotivo

companheiros de trabalho e cursos. E deixam um recado às mulheres: “para trabalhar nessa área, é pre-ciso ter amor pela profissão, assim será mais fácil obter conhecimento e aprendizado. Nunca se acanhem ou se sintam rebaixadas por clientes que não acreditam na sua capacida-de e conhecimento. Ao contrário, le-vantem a cabeça e mostrem pra eles que vocês são capazes de entendê--lo e resolver os problemas”.

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Determinação e paixão de pai para filha foi que também motivou Cintia Martins, gestora de dois centros auto-motivos da Porto-Seguro, a aprender tudo carros e atuar na área de peças. O pai de Cintia começou no ramo há 50 anos e sempre apoiou o desejo da filha de trabalhar com ele, ensi-nando-a o caminho das pedras. Após entender todos os processos da ma-nutenção, Cintia acabou assumindo a gestão dos centros automotivos. Sob seu comando, as empresas pas-saram a oferecer um atendimento di-ferenciado ao publico feminino. Já na história da gestora Rosangela

Vilela, se não teve uma ligação familiar anterior para a entrada no mercado au-tomotivo, sobrou a mesma determina-ção e vontade de oferecer atendimento de excelência para o publico feminino e LGBTQ. Curiosa, a empresária, que atua no ramo de bijuterias há 20 anos, en-controu na edição de 2015 da Automec, as informações necessárias para estru-turar um negócio que proporcionasse às mulheres tudo que ela sentia falta no mercado. Começou a investir no seu próprio centro automotivo que, hoje, orgulhosamente tem mais de 50% de seus clientes entre o público feminino. Existe algo mais em comum entre a

Cada vez mais as mulheres estão no foco das ações de grandes marcas. Um exemplo é a CAOA Hyundai, que ofere-ce o curso Mulheres no Comando para suas clientes, que hoje somam quase 45% do público atendido. O curso, em 2017, atendeu mais de 200 mulheres em todo o Brasil. O time é composto por Vanuza Alves da Silva, da área téc-nica da CAOA, e a consultora de servi-ços Juliana Ribeiro de Miranda Chaves, que passaram por um treinamento de quatro semanas. “Fomos incentivadas a nos colocar na posição das clientes que desconhecem o funcionamento do veículo. Mais do que transmitir informa-

Rosangela e Cintia: ambas ofere-cem em seus centros automotivos o curso de Mecânica para Elas, da Porto Seguro.

ções de forma dinâmica e prática, espera-mos desmistificar a mecânica automotiva. Com isso, elas compreendem a importân-cia da manutenção preventiva e ganham subsídios para a escolha de um local con-fiável para a execução dos reparos”, expli-ca a Vanuza. Ao final do curso, os brindes encantam, mas não tanto quanto a alegria e confiança adquiridas pelas alunas e o desejo de continuarem a aprender. Assim, continuamos observando os resul-tados da crescente participação feminina em nosso mercado; seja como consumi-

dora, balconista, gestora ou mecâni-ca, as mulheres já estão por aqui e vieram para ficar.

Este conteúdo é uma ação especial do Marketing Novo Meio em homenagem às mulheres, que comemoram seu dia internacional no mês de março.Na Tulipa as mulheres brilham também

na instalação de acessórios

Rosângela Vilela valoriza atendimento.

Curso da CAOA aprimora conhecimento sobre carros

Maiores e Melhores

do Hilton Morumbide volta à elegância única

O principal evento do mercado brasileiro de reposição retorna em 2018 a um dos mais luxuosos hotéis de São Paulo

A cerimônia que vai revelar os vencedores da 22ª pesquisa Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças será realizada em 14 de maio no Hilton São Paulo Morumbi.

Os principais formadores de opinião do setor mais uma vez estarão reunidos em confraternização para homenagear a excelência na

distribuição de componentes automotivos.

MAIORES E MELHORES EM DISTRIBUIÇÃO DE AUTOPEÇAS 2018

14 DE MAIO DE 2018 - A PARTIR DAS 19H30

HILTON SÃO PAULO MORUMBI

AVENIDA DAS NAÇÕES UNIDAS, 12901

INFORMAÇÕES 11 3089-0155

N E G Ó C I O S E O P O R T U N I D A D E S Foto: ShutterstockPor Agência Sebrae de Notícias

MULHERES EMPREENDEM MAIS QUE OS HOMENS

Débora Cronemberger se agarrou à pai-xão por joias e transformou o desempre-go em oportunidade de negócios, em Brasília (DF). Ana Carolina Souza ganhou da mãe, aos 15 anos, a maleta de ma-nicure que seria o pontapé do próprio salão de beleza, em Caculé (BA). Sarah Trevisan viu no delivery de comida japo-nesa a chance de atender à demanda de consumidores de Altamira (PA) e conciliar a vida profissional com os cuidados da filha de dois anos. Débora, Ana e Sarah são o retrato da mulher empreendedora brasileira. Desde 2016, elas chefiam a maioria (51,5%) dos novos negócios no país, segundo constatou a pesquisa Glo-bal Entrepreneurship Monitor (GEM).

Empreendedoras respondem por 51,5% dos novos negócios do Brasil dados da Pnad/

IBGE de 2016) o número de brasi-leiras empresárias cresceu 34% entre 2001 e 2014, en-quanto o aumento de homens nesta situação, no mes-mo período, foi de 14%. Elas empre-endem mais em casa (35%), são mais qualificadas que os homens empre-sários e dedicam menos tempo ao negó-cio (34 horas semanais, enquanto os ho-mens trabalham 42 horas por semana).“Esse movimento de empoderamento fe-minino é crescente há alguns anos e em

Entre os novos empreendedores, aqueles que possuem um negócio com até 3,5 anos, as mulheres têm uma taxa de empreendedorismo superior à dos homens. A taxa delas é de 15,4%, enquanto a masculina é de 12,6%. A pesquisa GEM 2016 constatou tam-bém que as mulheres abrem uma em-presa mais por necessidade do que os homens. Entre os novos empresários, 48% delas iniciam a atividade empre-sarial porque precisam complementar a renda ou se buscam recolocação no mercado de trabalho. Já entre os ho-mens, esse número cai para 37%.Segundo a pesquisa Donos de Negócio no Brasil, análise de gênero (que utiliza

várias esferas, seja na política, na iniciati-va privada e, claro, à frente dos negócios. Elas empreendem para gerar renda e também atender às próprias demandas”, analisa o presidente do Sebrae, Guilher-me Afif Domingos.

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B A L C O N I S T A Lucas Torres [email protected] Fotos: Arquivo Pessoal

Funcionário da Cruzeiro Autopeças, de Belo Horizonte, adquiriu seu xodó no mesmo ano em que teve seu primeiro filho, hoje apaixonado pelo automóvel

PAIXÃO DE PAI PARA FILHONa comemoração do primeiro se-mestre completo da série Meu Xodó, o Novo Varejo vai contar mais uma história de paixão entre um balco-nista e seu carro. Neste mês, vamos a Belo Horizonte, a capital de Minas Gerais, para conhecer mais uma rela-ção muito especial.Ex-funcionário de uma empresa fo-cada na manutenção de automóveis importados, o balconista da Cruzei-ro Autopeças, Edvaldo Cristiano de Souza, de 42 anos, alimentou duran-te muito tempo seu sonho de possuir uma BMW. Não movido pelo status, pelo caráter exclusivo ou ainda pela beleza do design do carro alemão, mas, sobretudo, pela singularidade do ronco de seu motor.Em 2012, dois anos antes de ingres-sar na Cruzeiro – empresa em que atua há quatro anos –, Beto, como é conhecido pelos colegas mineiros, fi-nalmente adquiriu seu objeto de de-sejo e passou a ser proprietário de uma elegante BMW 325I de 1995.“À época foi um sonho realizado, pois

Ícone alemão é Xodó de balconista

eu me encantava por cada motor de BMW que roncasse nas dependên-cias da empresa em que trabalhava”, conta o orgulhoso proprietário.Como em uma dessas histórias que o destino parece ter escrito minuciosa-mente cada detalhe, o ano da aquisi-ção de um xodó coincidiu com o nas-cimento de outra valiosa conquista de nosso personagem: 2012 marcou a chegada do único filho do balconis-ta, David de Souza.Seis anos depois, o bebê que che-gou ao mundo, digamos, de BMW, é hoje uma criança apaixonada pelo elegante automóvel alemão. “É até engraçado. Hoje esse meu filho gos-ta mais do carro do que eu mesmo”, afirma o personagem.O significado do automóvel para a fa-mília Souza não para por aí. Foi com a BMW que a família fez uma de suas viagens mais marcantes: para o Lago de Furnas – conhecido como O Mar de Minas, no memorável ano de 2012.De lá para cá, aliás, pouca coisa mu-dou na BMW do balconista. Segun-

do ele, em todo esse período de uso dá para se contar no dedo as vezes em que o veículo apresentou pro-blemas da manutenção – exceto por uma peça ou outra de revisão cor-riqueira que o personagem encon-trou facilmente devido a seu trânsi-to no setor automotivo.“Além da facilidade de manutenção devido aos contatos que a gente faz

A importação de automóveis para o Brasil ficou proibida entre 1976 e 1990. O protecionismo resultou em acomodação, distanciando nossos produtos de seus similares no pri-meiro mundo. Essa defasagem mo-tivou o então presidente Fernando Collor a lançar uma de suas frases que entraria para a história: “os car-ros brasileiros são umas carroças”.Foi no governo Collor que as impor-tações voltaram. E qual foi o primei-ro modelo a entrar no Brasil? Exata-

trabalhando no segmento, a atividade dentro do ramo automotivo, sobretu-do da reposição, faz com que nós bal-conistas tenhamos uma sensibilidade e uma curiosidade diferente para com os automóveis. É imprescindível para o sucesso na profissão e parte funda-mental desse sentimento que acaba-mos nutrindo pelos nossos próprios veículos. É bem legal”, exprime.

Acaba sendo difícil para quem tanto conhece peças, modelos e roncos de diferentes automó-veis manter uma relação estrita-mente monogâmica com seus veículos – ainda que estes car-reguem tanto significado como a BMW de Beto.De acordo com o balconista, pas-sados seis anos de lua de mel, seu automóvel atual tem deixado de ocupar a posição de sonho e tem dado espaço para outro clás-sico do automobilismo mundial. “A BMW já foi o carro dos meus

NOVO SONHO DE CONSUMO NO RADAR DO BALCONISTA

sonhos, mas hoje é realidade. Meu sonho de consumo hoje é ter um Jaguar. Não que venha a subs-tituir minha BMW, até porque meu filho não deixaria, mas para se so-mar a ele como uma espécie de dupla de xodós”, brinca.Ainda que haja espaço para um “novo amor” em sua vida, no entan-to, Beto deixa claro que ainda es-tremece e, por vezes, se emociona ao escutar o ronco singular de sua BMW ao ligar e ao sentir sua potên-cia no esticar de uma estrada livre. “Ela é diferente”, finaliza.

REINAUGURANDO A IMPORTAÇÃO DE AUTOMÓVEIS mente uma BMW. No caso, uma 520i que entrou no país em 15 de junho de 1990 trazida pelo grupo Regino.A partir daí, os portões foram abertos e escancararam o atraso de nossos automóveis. A abertura do mercado às importações foi decisiva para que as montadoras atuantes aqui, até en-tão acomodadas, buscassem evo-lução e competitividade, resultan-do em novos e modernos produtos. Caso contrário, provavelmente ain-da estaríamos andando de carroça.

MOSTRE SEU XODÓParticipe da seção do Novo Varejo e mostre sua paixão para todo o Brasil. Envie as fotos e a história de seu carro para [email protected]

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A T E N D I M E N T O B A L C O N I S T A Américo José da Silva Filho é sócio diretor da

Cherto Atco Educação Corporativa [email protected]

O FREIO E O ACELERADORNa edição passada, deixei um questio-namento para vocês: Para que serve o freio do carro?Sempre que faço essa pergunta para as pessoas, em geral, o que ouço como resposta é: “para frear o carro”; “para parar o carro”. Essas são respos-tas óbvias, e que, em um primeiro mo-mento parecem ser a mais correta. Mas a verdade é que o freio do car-ro serve para que possamos acelerar mais! Isso mesmo! É ele que nos dá a segurança de que, se algo acontecer, poderemos parar o carro. Se não exis-tisse o freio, certamente não acelerarí-amos o veículo, e consequentemente, não sairíamos do lugar.Agora, vamos estabelecer um paralelo entre o carro e a empresa: quando pen-samos em acelerar, logo nos remetemos ao crescimento da empresa, e o que im-pulsiona esse crescimento são as ven-das, os resultados. Porém, para que possamos acelerar, e vender cada vez mais, precisamos ter a retaguarda, nos apoiando e dando a se-gurança necessária, se for preciso, até frear. Essas áreas, ou departamentos, tais como crédito, assistência técnica, administrativo, etc., nos ajudam a manter a velocidade constante. Nos dão a segu-rança que precisamos para acelerar cada vez mais. Quando digo segurança, que-

ro dizer que, embora para alguns, esses departamentos sejam restritivos, são eles que garantem que essa aceleração não termine numa perda total. Muitas vezes, são os freios que nos man-têm vivos e seguros para que possamos acelerar e sair do lugar.Imagine você, vendedor, vendendo seu produto, indiscriminadamente, para qualquer um, por qualquer valor. Será que a sua empresa sobreviveria? Por quanto tempo? Precisamos quebrar nossos paradigmas e deixar de enxergar só o óbvio. Freio não é só pra frear! Freio também nos aju-da a acelerar.Não podemos mais, a partir de agora, tra-tar como restritivo quem, na verdade, nos sustenta para vender mais! É isso que ga-rante a nossa empregabilidade!O gerente, o departamento de crédito, ou afins, nos dão o suporte e o direcio-namento correto para que possamos ir cada vez mais longe! E qual o nosso papel? Confiar e seguir. Vender! Ace-lerar! Mas sempre lembrando que, se precisar, podemos desacelerar, que te-mos freio para isso!No nosso dia a dia, o que precisamos é ter clareza das ações que nos impul-sionam, isto é, que aceleram as nossas vendas, bem como ter clareza também do que nos freia, para que o impacto não

seja negativo.Quando estamos prestes a fazer uma venda, fechar aquele contrato tão sonha-do, e vem o departamento de crédito, negando a transação para aquele cliente, isso significa que o freio foi acionado, por-que a batida poderia ser grave demais. Em outras palavras, o que parecia ser um

supernegócio, na verdade era um gran-de prejuízo, e assim evitamos uma perda maior para todos: empresa, funcionários e o próprio cliente.Fique atento: lembre-se que é importan-te acelerar, mas tendo consciência de que podemos frear quando necessário!Vamos praticar?

Desafio da edição passadaCaça-palavras:

Para a próxima edição, deixo outra pergunta:Para que serve o espelho retrovisor?Boas vendas!

M I V I H K L L O S J L I E R G R X T A L U Q H C U K L Q N W

X M W D J H C X R S C X M V J Y J T X G D O O J I Q U M N E I

B M X W H T M L H D C C Z X V J W T T E B G R Y O G R L A D A

U R H O F M P H W K M J M J R H Q D I M O Y M V E I C P T R K

P E C E T G G M L Z A C T A Q N C T T G A P M M D K I O V E C

K S Q M E T O W L L P Q M X N K R F S V R A Y E T I P T K T J

I U K I Z B O D A S R N C I J G V T E Y C K M Z O I L E T R Z

A L E C A N J V K K U F J G R G Z B M M M J W F O E F N Y O S

W T T Y N S A T P V F E M A N T A L E N T O S Q W H I C R V A

O A N D C N Q G T S V J E M A N I E R V K V C H W P L I H I Y

T D E E R W T K O Y N E R U V Q S S I X R U Z Z W C R A J S A

K O M A M C A W V K J U X F I T J P I L O T O I D Q H L M O B

X S C T E I V S U C E S S O L A H Q P W J Y N A V N U W N R T

U S R O K A C T H Y R K A J S Z K L S M P K E S N A B V L F T

T G Y O A E C N A M R O F R E P R I C E U I M C M C L C Z C Q

piloto potencial carnaval

retrovisor talentos medir

performance resultados sucesso

Liste 3 ações que você considera que sejam aceleradores para suas vendas:

Liste 3 situações que você considera que sejam freios para sua venda: