geoprocessamento modulo i - portal educaÇÃo

37
AN02FREV001/REV 4.0 1 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA Portal Educação CURSO DE GEOPROCESSAMENTO Aluno: EaD - Educação a Distância Portal Educação

Upload: chapoquinhaz

Post on 16-Nov-2015

5 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTOO QUE É FOTOGRMAETRIAO QUE É GPS

TRANSCRIPT

  • AN02FREV001/REV 4.0

    1

    PROGRAMA DE EDUCAO CONTINUADA A DISTNCIA Portal Educao

    CURSO DE

    GEOPROCESSAMENTO

    Aluno:

    EaD - Educao a Distncia Portal Educao

  • AN02FREV001/REV 4.0

    2

    CURSO DE

    GEOPROCESSAMENTO

    MDULO I

    Ateno: O material deste mdulo est disponvel apenas como parmetro de estudos para este Programa de Educao Continuada. proibida qualquer forma de comercializao ou distribuio do mesmo sem a autorizao expressa do Portal Educao. Os crditos do contedo aqui contido so dados aos seus respectivos autores descritos nas Referncias Bibliogrficas.

  • AN02FREV001/REV 4.0

    3

    SUMRIO

    MDULO I

    1 INTRODUO AO GEOPROCESSAMENTO

    1.1 O QUE GEOPROCESSAMENTO

    2 O QUE DIGITALIZAO

    3 O QUE FOTOGRAMETRIA

    4 O QUE GPS

    MDULO II

    5 SISTEMA DE INFORMAO GEOGRFICA

    5.1 ESTRUTURA DE DADOS NO SIG 6 DADOS ESPACIAIS

    6.1 VETORIAL

    6.2 MATRICIAL (RASTER)

    7 DADOS ALFANUMRICOS

    7.1 ATRIBUTOS DOS DADOS ESPACIAIS.

    7.2 ATRIBUTOS GEORREFERENCIADOS

    8 COMPONENTES DE UM SIG

    9 CARACTERSTICAS DE UM SIG

    10 SISTEMAS DE AQUISIO E CONVERSO DE DADOS PARA SIG

    11 BANCO DE DADOS

    MDULO III

    12 AQUISIO DE DADOS EM GEOPROCESSAMENTO

    12.1 DEFINIO DOS PARMETROS, INDICADORES E DADOS NECESSRIOS

    13 VERIFICAO DOS DADOS EXISTENTES

    13.1 DADOS ESPACIAIS

    13.1.1 rgos Principais

  • AN02FREV001/REV 4.0

    4

    13.1.2 Bases Digitais

    13.1.3 Fontes de Variao

    MDULO IV

    14 DADOS ALFANUMRICOS

    14.1 RGOS PRINCIPAIS

    14.2 PREFEITURAS

    14.3 CONCESSIONRIAS

    14.4 DADOS DEMOGRFICOS

    15 VISTORIAS DOS DADOS ALFANUMRICOS

    16 GERAO DE DADOS DIGITAIS PARA SIG

    16.1 DIGITALIZAO

    16.2 FOTOGRAMETRIA

    16.3 SENSORIAMENTO REMOTO

    16.4 GPS

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

  • AN02FREV001/REV 4.0

    5

    MDULO I

    1 INTRODUO AO GEOPROCESSAMENTO

    1.1 O QUE GEOPROCESSAMENTO

    O geoprocessamento o processo que utiliza um conjunto de tcnicas

    matemticas e computacionais para o processamento e tratamento de dados

    georreferenciados. Esse conjunto fornecido por ferramentas chamadas Sistemas

    de Informao Geogrfica (SIG), conhecidas tambm como GIS- Geographical

    Information System (FURTADO, 2002) (CMARA. et al. 1995) (NERIS,2011).

    Sistemas de Informao Geogrfica (SIG) so usados como fonte de

    informaes nas reas a serem estudadas, devido a sua capacidade de modelar,

    processar e analisar informaes espaciais. SIGs possuem uma grande quantidade

    de mapas georreferenciados. (NETO, 2009).

    Antigamente coletava os dados sobre destruio geogrfica de recursos

    minerais, animais, entre outros, por meio de mapas em papel. Com o

    desenvolvimento da informtica esses dados so armazenados em computadores e

    podem ser realizadas anlises nas combinaes de vrios mapas. Esses dados

    tratados em computadores so conhecidos como geoinformaes, objeto de

    trabalho do geoprocessamento. Geoinformao que possuem coordenadas

    geogrficas (longitude, latitude e altitude), so chamadas de informao

    georreferenciada (FURTADO, 2002) (CMARA. et al. 1995).

    A diferena entre dados geogrficos e os demais sua componente

    espacial. Componente espacial significa que os dados so representaes da

    superfcie terrestre e esto relacionados com sua localizao no espao. Eles

    podem ser posicionados em uma regio geogrfica utilizando suas coordenadas.

  • AN02FREV001/REV 4.0

    6

    Com isso o espao geogrfico pode ser analisado e estudado (FURTADO, 2002)

    (CMARA. et al. 1995).

    A cartografia est fortemente ligada ao geoprocessamento por meio do

    espao geogrfico. A cartografia apresenta as formas de representao dos dados

    para os processos que ocorrem no espao geogrfico e o geoprocessamento utiliza

    das ferramentas SIG para tratar esses processos. A cartografia trata os elementos

    de forma espacial que compem as ferramentas SIG. Consegue estabelecer

    medies de parcelas, logradouros e vrias caractersticas fsicas e naturais que

    formam uma regio e com isso realizar planejamento do meio rural, do meio urbano,

    do meio ambiente e do transporte. Os estudos realizados pela cartografia permitem

    a elaborao de mapas que so fontes de dados para os SIGs (DALGE, 2001)

    (NERIS, 2011).

    Na cartografia as geoinformaes so organizadas e utilizadas nas formas

    grfica, digital ou ttil, incluindo desde a apresentao dos dados at a elaborao

    dos mapas. Como dito mais acima, essas geoinformaes so o objeto de trabalho

    do geoprocessamento, logo um processo as cria e o outro as trata (NERIS, 2011).

    O mapa a representao de uma rea geogrfica ou parte da superfcie da

    Terra, desenhada ou impressa em uma superfcie plana. Os mapas tentam

    representar o mais prximo da realidade da superfcie da Terra (NERIS, 2011).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    7

    FIGURA 1: DEFINIES PARA MAPA

    FONTE: Robinson et al. (1995); IBGE (2005); Loch (2005). APUD Rech et al. (2012).

    H trs tipos de mapas: mapas gerais, mapas especiais e mapas temticos

    (ROSA, 2004).

    Mapa geral possui informaes mais genricas, sem muitos detalhes. So

    mapas com escalas reduzidas, menores do que 1:1.000.000. Esses tipos de mapas

    so usados para representar diviso poltica, capitais, cidades, rodovias, rios,

    vegetao, entre outros. O mapa especial muito usado por gegrafos,

    meteorologistas, bilogos, gelogos, entre outros profissionais, pois esses mapas

    possuem uma escala grande e informaes relacionadas a estudos mais especficos

    e tcnicos. Os mapas temticos caracterizam o lugar por meio de aspectos

    geolgicos, demogrficos, vegetao, etc., e podem ser elaborados em qualquer

    escala (ROSA, 2004).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    8

    FIGURA 2: TIPOS DE MAPAS

    FONTE: Rosa (2004).

    O OpemJump um Sistema de Informao Geogrfica (SIG) muito

    conhecido e usado. Est em formato livre e programado em linguagem JAVA.

    Inicialmente foi desenvolvido para tratar estradas e rios no Canad em 2002.

    Atualmente mantido por um grupo de voluntrios de todo o mundo (openjump.org).

    Possui uma interface de fcil utilizao e com disponibilidade de adicionar

    plug-ins para funcionalidades. L arquivos de extenso dos tipos GML, SHP, DXF,

    JML, MIF & TIFF, JPG, MrSID, ECW, PostGIS, ArcSDE, Oracle e MySQL. Salva

    arquivos com extenso de GML, SHP, DXF*, PostGIS*, JML & JPG e suporta estas

    extenses OGC WMS & WFS (-T), GML 2, SLD (openjump.org).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    9

    FIGURA 3: BACIAS HIDROGRFICAS DO PARQUE ESTADUAL DA PEDRA

    BRANCA, RJ-BRASIL, VISUALIZADAS NO OPENJUMP

    FONTE: Costa et al. (2008).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    10

    FIGURA 4: TRILHAS, DRENAGEM E CURVAS DE NVEL DO PARQUE ESTADUAL

    DA PEDRA BRANCA, RJ-BRASIL, VISUALIZADOS NO OPENJUMP

    FONTE: Costa et al. (2008).

    As figuras acima so exemplos do uso do SIG OpenJump para visualizao

    dos mapas. Essas so imagens do artigo escrito por Costa et al. (2008), publicado

    na revista Ar@cne, sobre o estudo que fizeram no Parque Estadual da Pedra

    Branca, localizado na zona oeste do municpio do Rio de Janeiro, Brasil. O estudo

    teve o objetivo de criar um Gui Digital para vrios meios de comunicao digital

    com mapas temticos sobre a rea protegida.

    2 O QUE DIGITALIZAO

    Digitalizao o processo que passa as informaes contidas no meio

    analgico para o meio digital. Digitalizar um mapa converter as linhas e caracteres

    do papel para o computador (FILHO, SILVA 2012).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    11

    O armazenamento de mapas no computador no necessita de manuteno,

    pois eles no se deterioram com o tempo, diferente quando esto em papel. As

    pesquisas nesses mapas, armazenados em computadores, com ajuda de

    ferramentas torna-se mais fcil e rpida, assim como modificaes e correes que

    devem ser feitas nesses mapas digitalizados (FILHO, SILVA 2012).

    FIGURA 5: MAPAS DIGITALIZADOS

    FONTE: Filho e Silva (2012).

    Uma grande vantagem de digitalizar um mapa que se pode trabalhar com

    informaes de vrios meios e com escalas diferentes, como cartas cartogrficas,

    mapas geolgicos, fotos reas, imagens de satlite entre outras. Quando utilizada

    mais de uma fonte, uma deve ser escolhida como base cartogrfica e nela deve

    conter os dados e informaes das outras fontes (FILHO, SILVA 2012).

    Nas figuras abaixo so mostrados como so os temas (layers), dados

    espaciais e dados vetoriais.

  • AN02FREV001/REV 4.0

    12

    FIGURA 6: LAYERS

    FONTE: Filho e Silva (2012).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    13

    FIGURA 7: DADOS ESPACIAIS

    FONTE: Filho e Silva (2012).

    FIGURA 8: DADOS VETORIAIS

    FONTE: Filho e Silva (2012).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    14

    Nos dias atuais a forma como se processa, visualiza e cria dados

    importante para qualquer rea profissional que faz uso de imagens. O tratamento e

    confeco em 3D das imagens possibilitam a compreenso e estudo de uma maior

    quantidade de informaes de natureza espacial. No basta digitalizar qualquer

    imagem de qualquer maneira, necessrio um processo de design e originalidade

    para atender os clientes que necessitam das imagens digitalizadas. Mdicos,

    fazendeiros, engenheiros, gelogos entre outros profissionais trabalham com

    imagens o tempo todo e precisam de boas resolues e grande quantidade de

    detalhes tratados para tomarem decises. A imagem passa a ser um objeto de

    trabalho e de tomada de deciso (SILVA, 2011).

    Na dcada de 40 havia certas dificuldades nos processos de ampliaes de

    desenhos, criao de cpias, realizao de contagem de dimenses, etc. Esses

    processos eram manuais e levavam dias. As indstrias de bens de consumo,

    automobilstica e aeronutica cresciam em um ritmo diferente que o crescimento do

    tratamento de imagens. Essas indstrias utilizavam softwares de desenho 2D. A

    presso foi crescendo para melhorias em softwares de desenho, fazendo com que

    em 1962 os primeiros trabalhos grficos em 3D surgiram. A evoluo do

    processamento unida a softwares complexos abriu portas para o mundo da

    virtualidade. Passou a mais fcil simular caractersticas, formais, comportamentais e

    descritivas em objetos tridimensionais (SILVA, 2011).

    Houve trs fases importantes para a evoluo do processamento de

    imagens, na primeira fase utilizava-se softwares 2D. Na segunda fase surgiu

    modelagem em 3D e na terceira fase, foi marcada pela simulao da construo do

    objeto e as rediscusses necessrias sobre as ideias para finalizao dos projetos

    (SILVA, 2011).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    15

    FIGURA 9: TRS FASES DO PROCESSAMENTO DE IMAGENS

    FONTE: Silva (2011).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    16

    Com a evoluo do mercado, da economia, das indstrias o processamento

    de imagem assume uma grande importncia no cenrio de competitividade. O tempo

    que se gasta, as ferramentas, os conhecimentos da equipe em cada projeto pea-

    chave na elaborao dos projetos que envolvem processamento de imagens. A

    computao grfica usada para manter as caractersticas das imagens criadas no

    computador, e aproximar o mximo possvel da realidade. (SILVA, 2011).

    O sistema CAD, Computer-Aided Design (Desenho ou Projeto Assistido por

    Computador), so softwares computacionais baseados em arquivos vetoriais usados

    pela engenharia, geologia e design industrial para execuo de projetos e desenhos

    tcnicos. (SILVA, 2011).

    Com esses softwares possvel criao de formas geomtricas e

    tridimensionais, ainda permite a juno de parte dos objetos para criao de um

    novo. O sistema CAD cria geometria em formato vetorial, valida e verifica o design

    de acordo com as especificaes determinadas, cria desenhos tcnicos de

    engenharia, gera desenhos bidimensionais a partir de modelos slidos, calcula

    propriedades de massa das peas, modela objetos em 3D usando funes

    paramtricas tridimensionais, realiza com facilidade a modificao do design do

    modelo, entre outras funes (SILVA, 2011).

    Os softwares CAD so baseados em arquivos vetoriais, ou seja, associam

    os vetores ou entidades geomtricas s formas grficas. Uma reta formada pelos

    pontos definidos dentro da equao , permite o trabalho como se as

    entidades fossem slidas respeitando a dimensionalidade. Outro arquivo usado o

    raster, onde a imagem formada por pontos conhecidos como pixels, sem a

    necessidade de uma relao matemtica definidas para eles (SILVA, 2011).

    Os sistemas CAD podem ser 2D capazes de criar formas bidimensionais, ou

    3D capazes de criar formas tridimensionais (SILVA, 2011).

    H cinco mtodos de modelagem dos objetos usados pelos programas que

    criam e tratam imagens.

    Na modelagem por slidos, conhecida tambm como Solid, os objetos

    tridimensionais so gerados por meio de operaes de soma, interseo e subtrao

    dos componentes (SILVA, 2011). As trs operaes so mostradas na figura

    seguinte em um objeto em formato 3D.

  • AN02FREV001/REV 4.0

    17

    FIGURA 10: MODELAGEM POR SLIDOS

    FONTE: Silva (2011).

    Na modelagem por superfcies, Surface, para criar um objeto tridimensional

    utiliza formulaes matemticas com os pontos X, Y, Z (SILVA, 2011).

    FIGURA 11: MODELAGEM POR SUPERFCIES

    FONTE: Silva (2011).

    Na modelagem por malhas de polgonos, conhecido como Meshes, os

    objetos tridimensionais so criados por meio de malhas poligonais. Cada malha

  • AN02FREV001/REV 4.0

    18

    uma coleo de faces, que por sua vez, cada face formada por um conjunto de

    vrtices (SILVA, 2011).

    FIGURA 12: MODELAGEM POR MALHAS DE POLGONOS

    FONTE: Silva (2011).

    A modelagem por edio utiliza uma modelagem em 2D para criar uma

    modelagem em 3D. As retas (arcos e curvas) da modelagem 2D so unidas em uma

    nica entidade chamada curva composta. Com a curva composta e alguns

    comandos de criao, a geometria tridimensional criada, como demostrado abaixo

    (SILVA, 2011).

    Comando de criao extruso um processo de produo que fora o

    objeto final ser da mesma forma que o predefinido antes desse processo comear. A

    extruso feita da curva composta e inicia-se no eixo coordenado do objeto

    determinado pelo projetista (SILVA, 2011). Na figura abaixo a extruso realizada

    na direo do eixo Y.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Processo

  • AN02FREV001/REV 4.0

    19

    FIGURA 13: OBJETO TRIDIMENSIONAL CRIADO POR EXTRUSO

    FONTE: Silva (2011).

    No comando de criao chamado revoluo, um eixo coordenado para

    rotao da curva composta definido, e com o processo de rotao de 0 a 360 o

    objeto tridimensional gerado (SILVA 2011). Na figura abaixo o ngulo de rotao

    de 360 e o eixo escolhido para a rotao o Z.

  • AN02FREV001/REV 4.0

    20

    FIGURA 14: OBJETO TRIDIMENSIONAL CRIADO POR REVOLUO

    FONTE: Silva (2011).

    Na Figura 15 mostrado o mtodo de criao chamado migrao.

    FIGURA 15: OBJETO TRIDIMENSIONAL CRIADO POR MIGRAO

    FONTE: Silva (2011).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    21

    Criao por migrao uma tcnica que gera objetos 3D por meio de

    migraes de perfis que esto na modelagem 2D (SILVA, 2011).

    Por meio do mtodo de criao conjunto de curvas uma superfcie criada

    por meio de quatro perfis construdos em 2D unidos. Nesse mtodo as laterais

    longitudinais geradas so trabalhadas para edio da curvatura da superfcie

    (SILVA, 2011).

    FIGURA 16: SUPERFCIE CRIADA COM QUATRO CURVAS DISTINTAS POR

    MEIO DO MTODO CONJUNTO DE CURVAS

    FONTE: Silva (2011).

    O mtodo de criao conhecido como curva diretriz executa a extruso no

    linear de um perfil construdo em 2D. Nesse mtodo uma curva que direcionar a

    extruso. Tanto o perfil que sofre a extruso e a curva diretriz transformado em

    curva composta (SILVA, 2011).

    Na prxima imagem mostrada a extruso no linear seguindo uma curva

    guia diferente da extruso citada mais acima que utiliza um eixo coordenado do

    objeto.

  • AN02FREV001/REV 4.0

    22

    FIGURA 17: MTODO DE CRIAO CURVA DIRETRIZ, OBJETO CRIADO POR

    MEIO DA EXTRUSO NO LINEAR SEGUINDO UMA CURVA GUIA

    FONTE: Silva (2011).

    A quinta modelagem conhecida como modelagem paramtrica. Utiliza

    parmetro (dimenses, densidade, frmulas de restrio, relaes geomtricas) e

    graus para criar as formas dos objetos. Nessa modelagem quanto mais

    conhecimentos e caractersticas forem conhecidos do problema a ser parametrizado

    melhor a criao do modelo (SILVA, 2011).

    Uma ferramenta de projeto CAD 2D e 3D mundialmente conhecida a

    AutoCAD criada no ano 1982. Nessa ferramenta pode ser elaborado desenhos

    tcnicos em duas dimenses (2D) e modelos tridimensionais (3D). Nas suas verses

    mais recentes, com novos recursos para visualizao em diversos formatos, essa

    ferramenta comeou a ser utilizada na arquitetura, design de interiores, engenharia

    civil, mecnica e geogrfica, entre outros. Est disponvel para os sistemas

    operacionais Microsoft Windows e Mac OS. Em 1997 ganhou expanso em suas

    funcionalidades para suportar projetos em SIG. AutoCAD (SILVA, 2011).

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenho_t%C3%A9cnicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Desenho_t%C3%A9cnicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/2D_(Computa%C3%A7%C3%A3o_gr%C3%A1fica)http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelagem_tridimensionalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitecturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Microsoft_Windowshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mac_OS

  • AN02FREV001/REV 4.0

    23

    Nas duas figuras abaixo so mostrados dois exemplos do ambiente de

    desenvolvimento do AutoCAD.

    FIGURA 18: AVIO DESENHADO NA FERRAMENTA AUTOCAD

    FONTE: olharmoderno (2012).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    24

    FIGURA 19: CARRO DESENHADO NA FERRAMENTA AUTOCAD

    FONTE: olharmoderno (2012).

    3 O QUE FOTOGRAMETRIA

    A fotografia a arte de obter informaes confiveis sobre objetos e o meio

    ambiente por meio de processos de gravaes, edies e interpretaes de imagens

    fotogrficas e de padres de energia eletromagntica.

    A fotogrametria representa a criao do espao-objeto (espao

    tridimensional) utilizando o espao-imagem (conjunto de imagens bidimensionais). O

    sistema bidimensional usado o da prpria cmara com as coordenadas

    preestabelecidas. O sistema tridimensional o sistema de coordenadas que formam

    o terreno que sero obtidas imagens. Essas coordenadas podem ser geodsicas

    (latitude, longitude, altura e altitude) ou cartesianas (X,Y,Z). Depois de estabelecidos

    os dois sistemas, um conjunto de pontos de controle do espao-objeto so

    escolhidos e alocados no espao-imagem, para formar os dados de entrada para

    mapear um sistema no outro (COELHO, BRIT0 2007).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    25

    Podemos falar que fotogrametria a obteno de informaes confiveis por

    meio de imagens obtidas por sensores. Sensores so dispositivos que detectam e

    registram a radiao eletromagntica e as transformam em algum produto de

    interpretao, como imagem, forma grfica entre outros (MOREIRA, 2007).

    A fotogrametria pode ser dividida em fotogrametria geomtrica, fotogrametria

    analgica; fotogrametria analtica e fotogrametria digital.

    Na fotogrametria geomtrica estuda os aspectos geomtricos encontrados

    nas fotografias que ajudam obter os valores de comprimentos, alturas e formas

    (RIBEIRO 2012).

    Como estamos estudando fotografia alguns conceitos precisam ser

    estabelecidos, como a escala.

    A escala a relao entre o tamanho da imagem (i) e o tamanho real do

    objeto (o) (SILVA 2012).

    i = tamanho da imagem

    o = tamanho real do objeto

    M = mdulo da massa

    Quanto maior o valor de M menor o valor da escala. Escala e mdulo da

    massa so inversamente proporcionais (SILVA 2012).

    Relacionando as duas equaes anteriores pode-se formar a seguinte

    equao:

  • AN02FREV001/REV 4.0

    26

    Logo:

    Como pode ser notado por meio das equaes acima existem diferentes

    escalas. Abaixo so mostradas imagens com escalas diferentes de uma regio de

    Berlin.

  • AN02FREV001/REV 4.0

    27

    FIGURA 20: ESCALA REGIO DE BERLIN

    FONTE: Silva (2012).

    Como pode ser notada, na Figura 20, uma grande regio foi fotografada. A

    escala nessa figura a menor em comparao com as prximas figuras, logo sua

    massa a maior nessa mesma comparao. Ao contrrio do que se pensa uma

    escala grande no aquela que possui um nmero enorme. A escala 1:70.000

    significa que a realidade foi diminuda 70 mil de vezes, enquanto a escala 1:500

    significa que a realidade foi diminuda 500 vezes, ento 1:500 maior que 1:70.000.

  • AN02FREV001/REV 4.0

    28

    Quanto maior a escala, maior o nmero de detalhes representados, como mostrado

    nas prximas figuras.

    FIGURA 21: ESCALA REGIO DE BERLIN

    FONTE: Silva (2012).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    29

    FIGURA 22: ESCALA REGIO DE BERLIN

    FONTE: Silva (2012).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    30

    FIGURA 23: ESCALA REGIO DE BERLIN

    FONTE: Silva (2012).

    FIGURA 24: ESCALA REGIO DE BERLIN

    FONTE: Silva (2012).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    31

    FIGURA 25: ESCALA REGIO DE BERLIN

    FONTE: Silva (2012).

    FIGURA 26: ESCALA REGIO DE BERLIN

    FONTE: Silva (2012).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    32

    FIGURA 27: ESCALA REGIO DE BERLIN.

    FONTE: Silva (2012).

    A fotogrametria analgica nasceu por volta de 1960 e muitos aparelhos

    analgicos de altssima preciso so usados at nos dias de hoje. As fotografias

    eram tiradas com os dispositivos chamados, restituidores analgicos, os quais

    permitiam viso estereoscpica por meio do uso de um par estereoscpico, ou seja,

    um par de fotografias era tirado com rea de superposio (COELHO, BRITO 2007)

    (RIBEIRO, 2012).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    33

    FIGURA 28: RESTITUIDOR ANALGICO

    FONTE: Ribeiro (2012).

    FIGURA 29: IMAGEM REAL DE UM RESTITUIDOR ANALGICO

    FONTE: Silva (2012).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    34

    Com a evoluo computacional, com o aumento da velocidade e

    desenvolvimento de softwares surgiu fotogrametria analtica. Essa fotogrametria

    possui alta preciso e estabilidade dimensional e faz uso de dispositivos chamado

    restituidores analticos para captura das imagens. Esse mtodo de capturar imagens

    determina as coordenadas terrestres de qualquer ponto por meio de equaes

    matemticas (COELHO, BRITO 2007) (RIBEIRO, 2012).

    Os restituidores analticos introduziram nos modelos matemticos da

    aerotriangulao novos elementos de distoro de cmera fotogramtrica, como

    distncia focal e deslocamento sofrido por um ponto, para realizar correes da

    refrao atmosfrica e da forma da Terra (RIBEIRO, 2012).

    Um modelo real de restituidor analtico mostrado na figura abaixo.

    FIGURA 30: IMAGEM REAL DE UM RESTITUIDOR ANALTICO

    FONTE: Ribeiro (2012).

    A ltima fotogrametria conhecida a digital e nasceu nos anos 80. A entrada

    de dados dessa fotogrametria so as imagens digitais, que podem ser obtidas por

    mquinas digitais ou digitalizao matricial de uma imagem analgica por meio de

    scanners (COELHO, BRITO 2007) (RIBEIRO, 2012).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    35

    FIGURA 31: SCANNER FOTOGRAMTRICO

    FONTE: Ribeiro (2012).

    Fotogrametria digital diferente da fotogrametria apoiada por computador,

    nessa, computadores so ligados aos dispositivos restituidores analgicos e

    analticos e geram sada de dados digital, mas a entrada de dados desses

    dispositivos ainda se d de modo analgico (fotografias impressas em filme). No

    ocorre uma anlise computacional completa como ocorre na fotogrametria digital

    (RIBEIRO, 2012).

    4 O QUE GPS

    GPS significa sistema de posicionamento global. um sistema de apoio

    fotogrametria e sensoriamento remoto, possui preciso e rapidez no posicionamento

    e mapeamento. Com a utilizao do GPS o usurio tem a sua disposio no mnimo

    quatro satlites para serem rastreados e gerar o posicionamento real, isso possvel

    por meio do clculo das distncias entre o usurio e esses satlites (NERIS, 2011).

  • AN02FREV001/REV 4.0

    36

    Essa relao do usurio do GPS e os quatro satlites so apresentados na figura

    abaixo, em que R1, R2, R3 e R4 so as distncias entre o usurio e cada satlite.

    FIGURA 32: RELAO ENTRE USURIO GPS E QUATRO SATLITES

    FONTE: Neris (2011).

    Os satlites esto ao redor da Terra em seis rbitas distintas. Abaixo h uma

    ilustrao da estrutura da rbita dos satlites GPS.

  • AN02FREV001/REV 4.0

    37

    FIGURA 33: SATLITES AO REDOR DA TERRA

    FONTE: Blitzonw (2002).

    FIM DO MDULO I