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Page 1: Geomorfologia: Agentes Externos,€¦ · calor ao longo do ano, o que favorece a ação de intemperismo da água na modelagem do relevo. Na imagem, podemos observar a erosão PLUVIAL,
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Geomorfologia: Agentes Externos, formadores e modeladores do relevo

Os agentes do intemperismo: Os Agentes externos ou exógenos, tambémchamados de esculpidores ou modeladores, são responsáveis pela erosão(desgaste) e sedimentação (deposição) do solo. Eles são ocasionados pela açãode elementos que se encontram sobre a superfície, como os ventos, as águas eos seres vivos.

O agente externo mais atuante sobre a transformação do relevo é a água, sejade origem pluvial (chuvas), seja de origem fluvial (rios e lagos), ou até deorigem nival (derretimento do gelo). A ação das águas também pode serdividida em marinha e glacial. A água provoca transformação e modelagem dorelevo e contribui para a formação de processos erosivos.

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Ação da água no relevo

A região de Mata Atlântica édominada pela elevada umidade ecalor ao longo do ano, o quefavorece a ação de intemperismoda água na modelagem do relevo.Na imagem, podemos observar aerosão PLUVIAL, sobre as formasarredondadas do relevo deMARES-DE-MORROS, em trechossignificativos do litoral leste-atlântico do Brasil. No centro damesma foto, a formação de umvale, pela ação de desgaste do rio,erosão FLUVIAL.

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Os rios drenam por vales e intensificam o natural desgaste das encostas e favorecemos movimentos de massa, deslizamentos de terra. Neste sentido, a Mata Atlânticacumpre fundamental papel na preservação dos solos e relevo, a partir do elevadoconsumo de água, proteção do solos pelo impacto direto da chuva e na estabilidadedada aos terrenos pela trama de raízes. No entanto, mesmo preservadas, asencostas estão sujeitas aos escorregamentos, em razão da constante declividade echuvas na faixa litorânea leste do Brasil.

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O desmatamento em áreas de declividade acentuada que favorece a ação deescoamento, lavagem dos solos e assoreamento dos rios. Um dos processoserosivos decorrentes do desmatamento é a formação de “voçorocas”, comona foto a seguir. Este é um exemplo de caso em que muitos já consideram oHomem como um agente do intemperismo.

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• Na foto, é possível ver uma série de deslizamentos, SOLIFLUXÃO ou“movimentos de massa”; fruto da combinação entre ocupação irregular,acentuada declividade e chuvas abundantes.

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O avanço da ocupação humana sobre as matas é altamente impactante de um tipo devegetação que se desenvolve às margens dos rios, se beneficiando da maior presença deágua. Trata-se das matas ciliares ou galerias. Nos Cerrados, esta vegetação é de extremaimportância na conservação do equilíbrio biológico e fluvial.

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As Baixadas: áreas de deposição de sedimentos, pelo escoamento superficial das águas

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Relevo no Estado do Rio de Janeiro - altimetria

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Restinga de Marambaia

A erosão marinha é aquelaprovocada pela ação das águasdo mar sobre a superfície,provocando o desgaste dasformações rochosas litorâneas.Tal processo é lento e gradual,contribuindo para a erosão dascostas altas (abrasão marinha)e pela deposição desedimentos nas costas maisbaixas. Contribui também paraa modelagem do relevolitorâneo, com as falésias,restingas e praias.

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Erosão marinha no domínio da caatinga – Falésias no litoral leste do Ceará – efeito abrasivo ou abrasão

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Fiorde na Noruega. É um país que quase sempreassociado a esse tipo de formação geológica,sendo comum apelidar o país de "A Terra dosFiordes".

A erosão glacial é provocadapelo derretimento de geleiraslocalizadas em regiõesmontanhosas e de elevadasaltitudes, que formam cursosd’água que modelam asuperfície por onde passam.Outra forma de ação é ocongelamento dos solos, quese rompem com a “quebra”das geleiras. Os Fiordesrepresentam a terceira formade atuação, a partir das ErasGlaciais.

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Áreas mais sujeitas à glaciação sobre o relevo

É possível notar que o Hemisfério Norte possui mais terras sujeitas àerosão glacial, o que justifica a maior presença de Fiordes nestas áreas.

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Outro importante agenteexterno são os ventos, queatuam no relevo tambémem um processo lento egradual, esculpindo asformações rochosas etransportando ossedimentos presentes nosolo em forma de poeira. Aação dos ventos sobre orelevo é também chamadade erosão eólica.

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Arenitos em Vila Velha –planalto paranaense.

O processo de erosão que esculpiu o Arenito de VilaVelha foi o das águas pluviais. Sua característicamarcante é a presença do relevo em forma de ruínas(ruiniforme)As formas dessas esculturas naturaisderivam da ação das águas pluviais, da ação da energiasolar e da atividade orgânica sobre as rochas.

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Pedra da Baleia e salto de 80m– Chapada dos Veadeiros/Goiás

As Chapadas são formas derelevo com toporelativamente liso, trabalhadopela erosão eólica. Nostrechos de superfície maisirregular, temos acontribuição da erosão fluvial,esculpindo vales por ondedrenam as águas até os lagosem menor altitude.

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Enem 2018

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Enem 2018

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Enem 2015

A imagem representa o resultado da erosão que ocorre em rochas nos leitos dos rios, que decorre do processo natural dea) fraturamento geológico, derivado da força dos agentes internos.b) solapamento de camadas de argilas, transportadas pela correnteza.c) movimento circular de seixos e areias, arrastados por águas turbilhonaresd) decomposição das camadas sedimentares, resultante da alteração química.e) assoreamento no fundo do rio, proporcionado pela chegada de material sedimentar.

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Enem 2011

• O gráfico relaciona diversas variáveis ao processo de formação do solo. A interpretação dos dados mostra que aágua é um dos importantes fatores de pedogênese, pois nas áreas.

•A de clima temperado ocorrem alta pluviosidade e grande profundidade de solos.

• B tropicais ocorre menor pluviosidade, o que se relaciona com a menor profundidade das rochas inalteradas.C de latitudes em torno de 30° ocorrem as maiores profundidades de solo, visto que há maior umidade.D tropicais a profundidade do solo é menor, o que evidencia menor intemperismo químico da água sobre asrochas

• E de menor latitude ocorrem as maiores precipitações, assim como a maior profundidade dos solos