7/21/2019 Geometria Sagrada

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Geometria sagrada no mundo das formas perfeitas

Ao interferir na estrutura do átomo, os cientistas, sem o saber, manipulam conceitos dageometria sagrada.

Por Por Eduardo Araia

 A humanidade transita há um bom tempo por fronteiras que mexem profundamente com a vidaneste planeta. Organismos geneticamente modificados, clonagens, fissão nuclear enanotecnologia são apenas algumas amostras desse poder nunca antes desfrutado por nós. Masserá que temos o discernimento para usá-lo bem A maioria dos exemplos colhidos nos !ltimostempos mostra que, embora a ci"ncia tenha atingido o estágio de manipular muitos dos padr#esnaturais da vida, falta-lhe ainda compreend"-los de forma integrada para condu$ir essasmanipula%#es com a devida responsabilidade.

&m ramo antigo do conhecimento pode dar aos pesquisadores essa perspectiva hol'stica tãonecessária( a geometria sagrada. )onhecida literalmente como *a sagrada medida da +erra, aexpressão designa os fundamentos arquet'picos espirituais por trás de obras-primas daarquitetura, mas ela vai muito alm disso( suas aplica%#es chegam, por exemplo, f'sica e medicina. )omo lembra um de seus maiores estudiosos atuais, o mdico norte-americano /obert0. 1ilbert, todas elas se baseiam num !nico princ'pio( *+udo tem um padrão, e esse padrão a

chave para criar um efeito espec'fico.2sses padr#es 3 entre os quais figuram formatos, modelos, ritmos e propor%#es 3 integram orepertório que permite nature$a expressar-se e, se necessário, mudar. 2la utili$a, por exemplo,o c'rculo e a esfera como o invólucro fundamental para a energia e a consci"ncia, e a forma devórtice para espalhar e transmitir energia e consci"ncia de um ponto para outro. Outras formasfrequentes na geometria sagrada são a curva senoidal, a espiral áurea 4obtida pela união devários semic'rculos e presente, por exemplo, no caramu5o e na flor do girassol6, os cinco sólidosplat7nicos, a vesica piscis 4*bexiga do peixe ou *Olho de 8eus, resultante do encontro de doisc'rculos e percept'vel no 89A e nas clulas6 e o hipercubo 4o cubo quadridimensional6.

:egundo /obert 1ilbert, a geometria sagrada oferece uma base sólida não só para oconhecimento tradicional, mas tambm para o cient'fico 3 o que a torna uma ci"nciaindiscutivelmente hol'stica

:ão incontáveis os exemplos dessas formas na arquitetura e na arte de diversas culturas. Oc'rculo megal'tico de :tonehenge, na 1rã- ;retanha, as pir<mides eg'pcias, a ci"ncia pitagóricadas energias vibracionais, os labirintos em mosaicos dos romanos, a catedral de )hartres, na=ran%a, as mandalas e >antras asiáticas, as pinturas na areia dos 'ndios norte-americanos 3todas essas obras demonstram que seus criadores conheciam os princ'pios da geometriasagrada.

 

:egundo 1ilbert, ao estudar padr#es e suas interconex#es, a geometria sagrada fornece umabase sólida tanto para o conhecimento cient'fico como para o tradicional. ?, portanto, uma ci"nciaindiscutivelmente hol'stica, capa$ de elevar o saber humano a n'veis ainda não alcan%ados.

9esse ramo do conhecimento, o ponto de partida a figura mais simples da cria%ão( a esfera, o

sólido cu5os pontos de sua superf'cie estão todos mesma dist<ncia de um ponto interior central.:ua representa%ão bidimensional o s'mbolo espiritual clássico do c'rculo com um ponto nocentro. 1ilbert observa que a nature$a utili$a a forma da esfera, desde as clulas do corpo at osplanetas, como o recipiente básico da energia e da consci"ncia. Os mestres construtores antigosconsideravam a rota%ão do compasso ao redor de um ponto central como uma recria%ão ritual daorigem do mundo, que estabelecia a primeira fronteira entre dentro e fora, e a usavam paraerguer templos e outros exemplos de arquitetura sagrada.

 A esfera marca a origem de diversos outros padr#es importantes. 2ntre eles estão cinco maneiras*perfeitas de dividir uma esfera em formas tridimensionais totalmente simtricas 4ver quadroabaixo6. )om isso, todas as faces desses sólidos geomtricos 4ou poliedros6 são formadas porpol'gonos iguais entre si e o mesmo n!mero de faces encontra-se em todos os vrtices. :ão ossólidos plat7nicos, segundo a descri%ão dos antigos gregos 4mas sabe-se que esse conhecimento ainda mais remoto 3 escava%#es na 2scócia mostraram que os povos que ali habitavamtrabalhavam o conceito pelo menos mil anos antes dos conterr<neos de @latão6.

 A espiral áurea, forma geomtrica sagrada composta pela união de diversos semic'rculos, estápresente no corpo do caramu5o

@ara @latão, esses sólidos correspondiam aos padr#es essenciais da cria%ão f'sica. uatro deles 3 o tetraedro, o cubo, o octaedro e o icosaedro 3 eram considerados os padr#es arquet'picos portrás dos quatro elementos primordiais 4respectivamente, fogo, terra, ar e água6B o quinto, o

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dodecaedro, era visto como o padrão por trás do ter, a energia vital dos gregos. 2ssaimport<ncia do dodecaedro levou @itágoras e seus disc'pulos a mant"-lo em segredo, por temer opoder destrutivo de tal padrão se ele fosse mal utili$ado.

)erca de CD sculos depois dos gregos, a ci"ncia moderna revelou que os sólidos plat7nicoscorrespondem aos *ti5olos usados na constru%ão do mundo f'sico. :egundo 1ilbert, isso pode ser constatado em livros que abordam a +abela @eriódica dos 2lementos. 2le destaca sobretudo ummodelo da +abela @eriódica desenvolvido na dcada de EFGH por /obert Moon, professor emritode f'sica da &niversidade de )hicago, no qual todos os elementos 3 ou se5a, tudo existente nomundo f'sico 3 são apresentados nas formas desses sólidos. A conclusão vem naturalmente,assinala o estudioso( *4...6 a ess"ncia da cria%ão a geometria( mude o n!mero das partes doátomo e o formato configurado resultante muda, enquanto, alquimicamente, um elementodiferente emerge.

O dodecaedro fa$ algumas apari%#es intrigantes nos estudos cient'ficos modernos. 1ilbertlembra, por exemplo, a conclusão de pesquisadores russos 4descrita no artigo *Is the 2arth aJarge )r>stal, publicado na revista Khimi>a i Lhi$n, ou u'mica e ida, de de$embro de EFN6de que a crosta terrestre possui um padrão dodecadrico 3 algo que @latão 5á sugeria em seutempo, ao afirmar que a +erra, vista de cima, lembrava uma *bola de couro com EC lados.

8ivis#es da esfera

Os cinco sólidos plat7nicos dos gregos e o elemento ao qual estão relacionados

+2+/A28/O 4=ogo6uatro faces triangulares,

P arestas e Q vrtices.

)&;O ou R2SA28/O 4+erra6

:eis faces quadradas,

EC arestas e G vrtices.

O)+A28/O 4Ar6oito faces triangulares, EC arestas e P vrtices.

8O82)A28/O 4?ter6

do$e faces pentagonais, H arestas e CH vrtices.

I)O:A28/O 4Tgua6

inte faces triangulares,

H arestas e EC vrtices. 

Outro detalhe chamativo( na +abela @eriódica de Moon, a forma que contm todas as outrasdentro de si o dodecaedro, presente no paládio, o elemento QP. 2sse metal branco prateado,pertencente ao grupo da platina, conhecido na engenharia qu'mica como um catalisador, umasubst<ncia cu5a presen%a provoca determinadas transforma%#es que não a alteram quimicamenteno final do processo.

2m CHHP, a revista inglesa 9eU :cientist publicou um artigo sobre um mtodo criado porpesquisadores da &niversidade da @ensilv<nia para decompor compostos qu'micos letais 4porexemplo, o gás nervoso6. A novidade estava exatamente na participa%ão do paládio no processoqu'mico( com ele, as subst<ncias qu'micas letais deixavam de ser perigosas. Os descobridores

do mtodo não sabiam explicar a ra$ão de seu sucesso, mas os estudiosos de geometria sagradanão teriam d!vida em afirmar que ele se deve ao padrão dodecadrico de energia vital pura.

1ilbert retira da +abela @eriódica de Moon outro exemplo rico em ensinamentos. O ur<nio, !ltimoelemento natural 4de n!mero FC6, representado como dois dodecaedros conectados que estãose destruindo, um processo que origina radia%ão nuclear tóxica. 4A propósito, todos os elementosacima dele na +abela @eriódica são artificiais e liberam radia%ão potencialmente letal.6 *:e Moon

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está certo, observa 1ilbert, *as modernas armas nucleares e o lixo radiativo estão diretamenterelacionados s manipula%#es que afetam o padrão central do dodecaedro 3 mesmo se oscientistas não estiverem conscientes da conexão. O potencial destrutivo de tais manipula%#es uma 5ustificativa mais do que ra$oável para o segredo com que as escolas espirituais do passadoenvolviam esse sólido.

 

/epresenta%#es art'sticas de dodecaedro 4esquerda e direita acima6 e icosaedro( as formas dageometria sagrada podem nos a5udar a entender melhor a nature$a e a nós mesmos.

9o entanto, se a ci"ncia contempor<nea conquistou a capacidade de promover mudan%as nessespadr#es sem demonstrar a responsabilidade necessária para tanto, 5á hora de os ensinamentosda geometria sagrada deixarem as sombras. Afinal, lembra 1ilbert, *todos nós seremos tocadosem nossas vidas pelo sucesso ou fracasso global da humanidade em entender a geometriasagrada da matria e do esp'rito. 2 o campo de estudos vast'ssimo. @adr#es de consci"ncia,por exemplo, podem nos a5udar a entender melhor a nature$a, a *alma do mundo, a própriasociedade e seus integrantes incomuns, como xamãs e pessoas dotadas de poderes paranormais 3 alm, certamente, de nos mostrarem um caminho de evolu%ão interior. @adr#es temporais, ouritmos, estão por trás tanto dos processos circadianos que influenciam nosso corpo diariamentequanto das grandes eras astron7micas e astrológicas.

*A geometria sagrada nos dá insights vitais sobre as bases tanto do esp'rito como da matria,insights que podem ser aplicados em propósitos cient'ficos e espirituais, afirma 1ilbert. *2latambm nos permite curar a dolorosa divisão entre a espiritualidade e o entendimento cient'fico,

racional que tanto aflige nossa sociedade moderna e nossa própria alma. ?, enfim, umapoderosa ferramenta, capa$ de unificar o conhecimento fragmentário e disperso que caracteri$a aatual ci"ncia e a impele, de certo modo, a dar tantos passos nebulosos.

 

@A/A :A;2/ MAI:

9igel @ennicV, 1eometria sagrada 3 :imbolismo e inten%ão nas estruturas religiosas4@ensamento6. :ites( esica Institute for Rolistic :tudies, dirigido por /obert 0. 1ilbert4UUU.vesica.org6B Jightsource Arts 4UUU.sacred-geometr>.com6.

8I:@O9W2J 2M( http(XXrevistaplaneta.terra.com.brXsecaoXespiritualidadeXgeometria-sagrada-no-

mundo-das-formas-perfeitas

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Publicidade explora a geometria sagrada subliminar 

 domingo, fevereiro HF, CHEQ Yilson /oberto ieira =erreira D comments

 Atualmente a inteligência visual publicitária vem mobilizando técnicas cada vez mais sofisticadasque exploram recursos não apenas psicológicos ou comportamentais, mas agora atinge umadimensão de simbolismo mais profundo: a chamada geometria sagrada!, expressão usada peloesoterismo e gnosticismo para designar toda uma área de estudos de como as formasgeométricas básicas representam conte"dos arquet#picos e padr$es %modelos, ritmos e propor&$es' que integram o repertório que permite tanto a (atureza como o psiquismo humanose expressar) *om o aux#lio das técnicas da semiótica visual, c#rculos, quadrados e tri+ngulosestariam sendo instrumentalizados para criar uma verdadeira geometria subliminar)

uantos de nós veem 2m uma cultura onde a informa%ão transmitida numa forma

predominantemente visual, enxergar ou olhar para telas, displa>s, outdoors, placas, impressosetc. parece ser uma fun%ão natural e espont<nea. 9ão nos importamos muito com essa fun%ão, anão ser nos seus aspectos oftalmológicos quando necessitamos de lentes corretoras ou deinterven%#es cir!rgicas.

)ontinuamos a enxergar ou olhar, mas, de fato, realmente vemos 2ssa simples perguntaabrange uma longa lista de atitudes ou fun%#es multilaterais como observar, perceber,compreender, reconhecer, contemplar, descobrir, entre outras. @esquisadores como 8onis A.8ondis sugerem uma complexa *intelig"ncia visual por trás do simples ato de olhar e aponta paraa necessidade de uma *alfabeti$a%ão visual para que possamos compreender mais facilmente os

significados assumidos pelas formas visuais - Jeia 8O98I:, 8onis A. intaxe da -inguagem.isual , Martins 2ditora, CHHF.

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2sses significados podem ser subliminares,ideológicos, retóricos, propagand'sticos por trás da informa%ão visual se5a na @ublicidade ou emum tele5ornal. 2ssa intelig"ncia visual cada ve$ mais sofisticada nas suas tcnicas demanipula%ão visual para explorar o inconsciente 4psiquismo6, o comportamento 4subliminar6 ou oinconsciente coletivo 4arqutipos6. 2m postagem anterior discut'amos como a @ublicidade atualingressa numa nova fase ao manipular algo mais profundo, alm dos valores e estilos de

vida( s'mbolos do inconsciente coletivo aglutinadores de anseios, d!vidas e esperan%as maisprofundas da espcie humana, tal como sugerido por 0ung. A publicidade tentaria se conectarcada ve$ mais com a rede simbólica do inconsciente coletivo 3 sobre esse tema clique aqui.

9a atualidade, a intelig"ncia visual publicitária alcan%a o que talve$ se5a a sua estratgiamais sofisticada e, ao mesmo tempo, mais obscura, pouco observada por pesquisadoresacad"micos ou teóricos da conspira%ão( a aplica%ão de arqutipos da *geometria sagrada 3 umsurpreendente encontro entre a semiótica, a mitologia esotrica que envolve as tr"s formasgeomtricas básicas 4o c'rculo, o quadrado e o tri<ngulo6 e a psicanálise.

Geometria sagrada

*1eometria sagrada uma expressão usada no esoterismo e no 1nosticismo baseada nacren%a de que existiriam rela%#es significativas entre a geometria, a matemática e a realidade. Osprinc'pios da geometria sagrada teriam sido aplicados ao longo da Ristória na constru%ão deestruturas religiosas como igre5as, templos, mosteiros, tabernáculos, altares etc.

@arte da cren%a plat7nica de que 8eus teria criado o &niverso a partir de um plane5amento

geomtrico 4*8eus geometrici$a continuamente, teria dito @latão6. 9o sculo SIII o matemático)arl 1auss parafraseou @latão ao afirmar que *8eus aritmetici$a.

O &niverso teria sido constru'do a partir das tr"s formas básicas 4c'rculo, quadrado etri<ngulo6. )ada uma dessas formas conteriam fundamentos arquet'picos espirituais, padr#es 3entre os quais figuram formatos, modelos, ritmos e propor%#es 3 que integram um repertório quepermite tanto nature$a quanto o psiquismo humano se expressar.

*@or exemplo, o c'rculo e a esfera como o invólucro fundamental para a energia e a

consci"ncia, e a forma de vórtice para espalhar e transmitir energia e consci"ncia de um pontopara outro. Outras formas frequentes na geometria sagrada são a curva senoidal, a espiral áurea4obtida pela união de vários semic'rculos e presente, por exemplo, no caramu5o e na flor dogirassol6, os cinco sólidos plat7nicos, a vesica piscis 4*bexiga do peixe ou *Olho de 8eus,

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resultante do encontro de dois c'rculos e percept'vel no 89A e nas clulas6 e o hipercubo 4o cuboquadridimensional6. 4A/AIA, 2duardo *1eometria :agrada no Mundo das =ormas @erfeitasin( @laneta, 2di%ão QF, 5unho, CHEH6.

4a6 / c#rculo: simboli$a a aus"ncia de distin%ão ou de divisão 3 a totalidade indivisa. ? oponto estendido a partir do ponto primordial da cria%ão 3 o *ovo do Mundo. O movimento circular

perfeito, imutável, sem come%o e sem fim o que o habilita a simboli$ar o tempo. @or isso, oc'rculo simboli$a o próprio cu, o mundo espiritual invis'vel e transcendente. A passagem doquadrado ao c'rculo 3 na mandala, por exemplo 3 a da cristali$a%ão espacial ao nirvanaBpassagem da +erra ao )u. @or isso, o @ara'so terrestre era circular, a pro5e%ão da esferaceleste.

? a imagem s'mbolo de uma realidade ps'quica interior do homem( aconchego e prote%ão4a forma circular do seio materno, primeira forma geomtrica que percebemos nesse mundo6 eerotismo e sensualidade 4linhas onduladas6, compulsão, apelo emocional, pra$er. )omo formanatural, sua cor o a$ul por representar o cu.

4b6 / quadrado:  o s'mbolo da terra por oposi%ão ao cu, mas tambm, num outro n'vel, os'mbolo do universo criado, terra e cuB a ant'tese do transcendente. =igura antidin<mica,ancorada sobre os quatro lados 3 implica numa ideia de estagna%ão, solidifica%ão e at mesmode estabili$a%ão na perfei%ão. ? o caso tanto da 0erusalm )eleste como na constru%ão dotemplo hindu onde o quadrado fixa%ão, cristali$a%ão dos ciclos celestes, a imutabilidade emrela%ão ao movimento circular da manifesta%ão 3 por exemplo, a constru%ão do altar vdico que um cubo cósmico.

9o psiquismo humano simboli$a os valores referentes ao superego( honestidade, retidão,esmero, conservadorismo, a tradi%ão 3 não toa que chamamos uma pessoa moralmenteconservadora de *quadrada. )omo uma forma não natural, mas criada pelo homem, sua cor overmelho, s'mbolo da matria, da realidade que se materiali$a na estabilidade do quadrado.

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4c6 / tri+ngulo: Os simbolismos dessa figura geomtrica estão associados racionalidade,masculinidade, fogo e fecundidade. O papel do esquadro na arte da constru%ão 3 os tri<ngulos eos ret<ngulos t"m uma fun%ão muito importante. @ara os maias o tri<ngulo está ligado ao raio dosol, semelhante ao broto que forma o germe do milho. :ol e milho, duplo simbolismo defecundidade.

)om a ponta para cima o s'mbolo masculino e do fogo na alquimia. ? conhecida aimport<ncia atribu'da pela ma%onaria ao tri<ngulo, chamado de *delta luminoso ou o tri<ngulosublime cu5as medidas perfeitas 4<ngulo superior de PZ e base com dois <ngulos de NCZ6representariam o tr'ptico da moralidade( pensar bem, di$er bem, fa$er bem 3 sabedoria, for%a ebele$a. Ou na alquimia, sal, enxofre e merc!rio. @or isso, sua cor seria o amarelo( lu$, ra$ão esabedoria. +radicionalmente 8eus representado simbolicamente como um olho dentro de umtri<ngulo amarelo.

9o psiquismo humano corresponderia aos valores do 2go e da individualidade( de um lado

racionalidade e auto-preserva%ãoB do outro, tensão, conflito, a%ão.

Dominantes da comunicação visual

@ara a semiótica, todo o plane5amento de uma comunica%ão visual deve se iniciar peladetermina%ão de qual forma, cor etc. serão a dominante do ob5eto( formas 4angulosas,arredondadas6, distribui%ão espacial dos elementos 4vertical, hori$ontal6, cor 4derivadas dovermelho, a$ul etc.6. @or dominante entendemos como uma estratgia de sinali$a%ão de umape%a visual( um determinado elemento básico da comunica%ão visual 4se5a ponto, linha, textura,

forma, cor etc.6 que chamará a aten%ão do observador, antes dele saber qual o seu conte!doinformativo 3 Aviso 9ot'cia @ublicidade

 As chamadas dominantes das formas geomtricas básicas 4o predom'nio na primeiridadevisual de formas ou movimentos dominantes derivados do c'rculo, do quadrado ou do tri<ngulo6estão diretamente conectadas na sua aplica%ão com os simbolismos m'sticos e arquet'picosdescritos brevemente acima.

@artindo do princ'pio de que o apelo publicitário baseia-se em tr"s dom'nios 3 o racional, o

emocional e a tradi%ão 3 podemos aproximar a simbologia sagrada das formas geomtricas comos apelos publicitários da seguinte maneira sinteti$ada na tabela abaixo(

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Crculo !ri"ngulo #uadrado

Id 2go :uperego

inconsciente Identidade 9orma, Jei, +radi%ão

)ompulsão,

impulsividade, erotismo,apelo emocional, pra$er 

 Apelo racional, consumo

consciente, tensãoagressividade

 Apelo ao clássico, tradi%ão,

história

Dominante crculo

? marcante como as pe%as visuais publicitárias de produtos tão d'spares como cerve5as erefrigerantes at produtos infantis exploram as formas circulares e movimentos ondulados comodominantes visuais. *:e a vida mandar quadrado, voc" devolve redondo ou *desce redondo dacerve5a :VolB design de marcas de refrigerantes arredondadas, linhas onduladas e muitas formasredondas como bolhas, c'rculos em an!ncios de produtos infantisB got'culas do suor da garrafa do

refrigerante de onde desce o l'quido em ondas.

2m fast foods marcados pelo apelo viciosidade e compulsão, temos o exemplo do*/uffles, a batata da onda em que os chips são confeccionados com ondinhas ou o !ltimo filmepublicitário do produto onde uma batata fa$ strip-tease dentro de uma máquina de vendasautomáticas( pra$er da viciosidade e erotismo.

 A grande maioria dos an!ncios que apelam para os aspectos emocionais 4amor, ami$ade,etc.6 ou de pra$er 4sexo, erotismo, viciosidade, compulsividade6 apresenta como padrão adominante c'rculo, muitas ve$es combinada com a dominante da cor.

 A explora%ão da forma geomtrica c'rculo está na capta%ão da sua energia que buscaa transcendência espiritual, confinando-a a imanência da forma-mercadoria.

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Dominante $uadrado

 A dominante dessa forma se5a como embalagem do produto, la>out do an!ncio,

diagrama%ão ou composi%ão visual possui forte apelo aos valores do superego ao transmitirsolide$, conservadorismo, história e, por isso, confian%a.

:e no plano arquet'pico o quadrado a aspira%ão humana para a cristali$a%ão, aimutabilidade como forma de estancar a maior falha cósmica que a seta do tempo 4ou em f'sicaa entropia6, a comunica%ão visual publicitária instrumentali$a essa aspira%ão do inconscientecoletivo para confiná-la na forma-mercadoria transitória, descartável( a dominante quadradooferecida como um oásis de seguran%a na sociedade de consumo marcada pelo ef"mero.

Dominante tri"ngulo

2mbora direcionado ao ego, talve$ se5a a dominante de forma com o simbolismo maisvariado( desde o apelo racional 4vantagens racionais e lógicas de escolha por determinadoproduto6, o apelo ao ego'smo, posse 4status, prest'gio etc.6 at o apelo velocidade, conflito,desequil'brio.

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O dom'nio de linhas em diagonal 4movimento derivado do tri<ngulo6 em an!ncios deautomóveis transmitindo conflito, dinamismo e velocidade 3 valores moralmente *bonsassociados aos carros( velocidade [ status. O tri<ngulo associado a uma escolha racional doconsumidor a partir de informa%#es tcnicas como no an!ncio da 1afisa.

O tri<ngulo tambm está presente na constru%ão da maioria dos logotipos das grandescorpora%#es como um simbolismo ao mesmo tempo fálico e divino de for%a e poder.

Mais uma ve$, o simbolismo arquet'pico de uma forma geomtrica instrumentali$adopara a manipula%ão( a suposta afirma%ão da individualidade do consumidor, por meio dosimbolismo do status ou do suposto apelo decisão racional no momento da compra, resulta emideologia por encobrir a realidade de que as op%#es de escolhas são dadas e limitadas em ummercado carteli$ado e monopoli$ado.

2m s'ntese, na atualidade conceitos da geometria sagrada são intensamente manipuladosatravs da semiótica da comunica%ão visual publicitária aplicando um dos seus princ'piosfundamentais( tudo tem um padrão, e esse padrão a chave para se criar efeitos espec'ficos.@orm, em nome dessa instrumentalidade, são pervertidos as grandes aspira%#es da espciesimboli$ados nesses arqutipos geomtricos( a possibilidade de transcend"ncia ou cr'tica dessemundo eliminada pela iman"ncia do consumo.

8I:@O9\I2J 2M http(XXcinegnose.blogspot.com.brXCHEQXHCXpublicidade-explora-geometria-sagrada.html

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A Geometria %agrada no filme &'oebius&

 quarta-feira, 5ulho HP, CHEE Yilson /oberto ieira =erreira E comment

 Ao contrário dos filmes sci0fi que exploram os paradoxos temporais, o filme argentino 12oebius1explora os paradoxos espaciais, transformando0se numa espécie de thriller matemático) 3nspiradona enigmática figura topológica da 1fita de 24bius1, a narrativa interpreta0a como um portaldimensional, lembrando das origens sagradas da 5eometria na antiguidade) 

Mais do que um filme de fic%ão cient'fica, Moebius 4EFFP6 se inscreve na tradi%ão do cinemafantástico argentino. O filme baseado no conto de A.0. 8eutsch de EFDH *A :ubUa> 9amed

Mobius e no filme alemão hom7nimo rodado tr"s anos antes, o que torna esse *Moebius umremaVe. O que há de especial nesse filme que, enquanto a fic%ão cient'fica tradicional exploraos paradoxos temporais, Moebius fa$ uma narrativa baseada no paradoxo espacial 4topológico6da famosa *fita de M]bius.

 August M]bius 4*Moebius em espanhol6 foi um matemático que no sculo SIS criou umasubdivisão na área da +opografia( a +opologia. 2le trabalhou com superf'cies sem escalas oudimens#es, tratando superf'cies elásticas que resistem a deforma%#es de tal forma que todas assuas propriedades mtricas e pro5etivas são perdidas. :ua principal contribui%ão foi o paradoxoespacial criado pela *fita de m]bius, uma figura paradoxal cu5as propriedades abolem o principal

de orienta%ão 4não possui o lado de *dentro e de *fora como uma fita normal6. :ua converg"nciae continuidade formam um paradoxo espacial onde a tor%ão cria uma fita de apenas um lado.

2ssa figura espacial paradoxal e imposs'vel de ser expressa por meio de uma equa%ão inspiroutrabalhos do artista plástico 2scher e a explora%ão topológica do ego feita por Jacan 4odescentramento do su5eito pela subversão do espa%o explorado culturalmente pelasmanifesta%#es art'sticas do sculo SS6.

 Alm disso, a dire%ão de 1ustavo Mosquera e o coletivo de roteiristas 4o filme foi produ$ido por

alunos da &niversidad 8el )ine de ;uenos Aires6 acrescentaram o componente m'stico narrativa( o neoplatonismo contempor<neo onde, ao contrário do platonismo clássico, cavernas,labirintos ou subterr<neos não são mais vistos como alegorias da limita%ão da percep%ãohumana. Ao contrário, são vistos como caminho para o contato com uma realidade superior

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separada da humana, isto , o caminho para a transcend"ncia 4gnose6.

 A 6ita de 24bius ilustrada por 7scher) Acima, numa versão animada para

 percebermos melhor o paradoxo espacial)

:e no conto original de 8eutsch tudo se passa na rede de metr7 de ;oston, em MoebiusMosquera transp#e a narrativa para o metropolitano mais antigo da Amrica Jatina( o de ;uenos Aires. A rede de metr7s da cidade se torna tão gigantesca e intrincada que surge a necessidadeda constru%ão de uma linha perimetral para que todas as rotas se interconectem. Mas, em umamanhã, o trem &M-GP contendo entre H e QH passageiros desaparece. +odas as tentativas delocali$á-lo são in!teis.

 A rela%ão entre a constru%ão dessa linha perimetral e o desaparecimento do trem fundamental

para a compreensão do paradoxo espacial e as suas implica%#es m'sticas e filosóficas. 2,principalmente, o porqu" dos funcionários nos t!neis sentirem a presen%a e a vibra%ão dacomposi%ão fantasma, embora não consigam v"-la e nem para que dire%ão vai.

O topógrafo 8aniel @ratt, empregado da companhia responsável pela constru%ão dos t!neis, enviado para resolver o enigma, o que o leva ao misterioso matemático desaparecido, o professor Mistein. Alm de ter participado da constru%ão da linha perimetral, deixou uma srie de croquis,mapas e anota%#es com fórmulas e desenhos que condu$em imagem da fita de M]bius.

\spoilers a seguir^ 2m sua busca @ratt descobre que gra%as linha perimetral a rede inteirapassou a ter um grau de complexidade inusitada e que imita a estrutura de uma fita de M]bius. Otrem fantasma está circulando em um plano dimensional indefin'vel e inconceb'vel, gra%as aoexperimentalismo matemático de Mistein.

( Platonismo )nvertido

O texto narrado em off que abre o filme explicita o neoplatonismo ou platonismo invertido dopressuposto da narrativa(

/ metr8 é sem d"vida o s#mbolo dos tempos atuais) 9m labirinto onde em silêncio cruzamoscom nossos semelhantes, sem saber quem são e de onde vêm) *entenas de plataformas noqual levamos para estabelecer um equil#brio, analisar a situa&ão e tentar olhar para além de umtrem, uma mudan&a de vida) um ;ogo estranho em que mergulhamos em t"neis sem fim, sem perceber que cada transferência definitivamente muda o nosso destino) *om o metr8 descobriu amáquina mais poderosa de olhar) 2as nunca imaginei que em breve ocorreria comigo! 

)omo 5á discutimos em postagem anterior 4ve5a linVs abaixo6 sobre a simbologia das cavernas,por#es e metr7s no cinema, esses espa%os sempre foram demoni$ados e apresentados como o

espa%o da manifesta%ão do Mal( metr7s onde almas mortas se manifestam como hordas de sem-tetos 41host, EFFH6, por#es e garagens como lugares de perigos e discórdia, onde sempre há umserial Viller espreita etc.

7/21/2019 Geometria Sagrada

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2sse imaginário aquele do racionalismo de @latão e :ócrates onde a caverna vista como aalegoria da limita%ão da percep%ão sensorial, do senso comum. Mas o significado do mundussubterraneus bem diverso nas origens m'ticas( a caverna como lugar de cura e de liga%ão como mundo transcendental.

 Ao tomar o metr7 como o s'mbolo dos tempos modernos associando a sua arquitetura intrincadade tuneis e esta%#es ao diagrama das nossas decis#es que alteram nossas vidas, definitivamente

Mosquera insere Moebius a um contra-imaginário plat7nico do cinema de fic%ão contempor<neo.

 A investiga%ão do topógrafoXdetetive @ratt levará ao encontro com o professor Mistein no tremfantasma &M-GP ocupando o lugar do condutor. Já, Minstein explicará o seu secreto experimentoe o dese5o de encontrar, nas profunde$as escuras dos t!neis, paradoxalmente, a ilumina%ão quea cegueira das pessoas na superf'cie não as permite enxergar.

 Mistein 0 e nós estamos nesse momento < velocidade do pensamento) *omo pode alguém estar encantado pela vida))) sem atratividade, ingenuidade ou espontaneidade) =or que eu não deveria preferir ficar aqui, nas sombras se lá fora é um mar de surdez) / que está nos levando a ser

irremediavelmente ingratos)Pratt  0 (ão pode ser poss#vel que tudo isso se perca)Mistein > (ão há nada que se perca sem ficar aqui em nossas almas)! 

O trem corre na velocidade da lu$ na tor%ão espacial da fita de M]bius, o que permite a @ratt,num efeito relativ'stico temporal, ver num vislumbre a bele$a da totalidade dos tra5etos e decis#eshumanas representadas pela rede intrincada de t!neis.

A Geometria %agrada

2ncontrar a solu%ão matemática para a fita de M]bius tornou-se um problema clássico para osespecialistas. O paradoxo dessa singular figura topológica criada por M]bius cu5a descri%ãomatemática imposs'vel nos fa$ remeter s próprias origens sagradas da 1eometria.

:e na atualidade a 1eometria parece ser inseparável das express#es matemáticas e do cálculo,desde os tempos mais antigos a 1eometria foi inseparável da magia. A geometria sagrada estáinextricavelmente ligada a vários princ'pios m'sticos. +alve$ o mais importante deles se5a aqueleque se atribui ao fundador da alquimia, Rermes +rismegisto. 2sta máxima o fundamental.

_Acima, como abaixo_ ou _O que está no mundo menor 4microcosmo6 reflete o que está no mundomaior ou universo 4macrocosmo6_. 2sse princ'pio da correspond"ncia sub5a$ a toda a astrologia etambm a grande parte da alquimia, da magia e, igualmente da geometria sagrada 4ve5a o livro9igel @ennicV *1eometria :agrada 3 :imbolismos e Inten%#es nas 2struturas /eligiosas, da2ditora @ensamento6

Mesmo o racionalismo grego de @latão ainda mantinha esse princ'pio. Ao criar as figurasgeomtricas sólidas 4os *sólidos plat7nicos6, @latão as via como *reminisc"ncias do mundotranscendente. As figuras geomtricas seriam como analogias do mundo *acima.

 As figuras paradoxais na 1eometria nos fa$ relembrar dessas origens, são como *atos falhos daci"ncia. @or isso, a fita de M]bius um dos poucos 'cones da matemática que foram absorvidosna cultura mais ampla.

7/21/2019 Geometria Sagrada

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O filme argentino *Moebius um exemplo disso ao reali$ar um *thriller matemático cu5aresolu%ão só pode ser m'stica.

*ic+a !cnica

• +'tulo( Moebius

• 8iretor( 1ustavo Mosquera

• /oteiro( @edro )ristiani , 1abriel Jifschit$ entre outros

• 2lenco( 1uillermo Angelelli, /oberto )arnaghi, Anabella Jev>, 0orge @etraglia

• @rodu%ão( &niversidad 8el )ine de ;uenos A>res

• 8istribui%ão( Argentina ideo Rome e =ama =ilms

• @a's( Argentina

•  Ano( EFFP

-ilson oberto /ieira *erreiraG de 5ulho de CHEE ED(DH

@or 9elson 0onas /amos de Oliveira

 Antes de mais nada, obrigado pela indica%ão e comentário sobre o filme.@enso que, sem um olhar profundo, corre-se o risco de se ver em Moebius apenas mais um filmede fic%ão num subterr<neo qualquer. Muito mais do que isso, Moebius apresenta em suasentrelinhas, fort'ssimos arqutipos, representados pelo mergulho nas profunde$as da almahumana, nos subterr<neos do :er que nos fa$ ser, em busca da compreensão da vida, em buscada ilumina%ão, da descoberta de novas realidades onde se torna claro a ilusão do tempopsicológico e da separatividade, bem como o estado de sonambulismo coletivo e seu modosuperficial e apressado de viver. Moebius, insiste fortemente na import<ncia da sensibilidade daescuta e do olhar, sem os quais, torna-se imposs'vel o contato com o inusitado, o atemporal einefável. Mostra a representa%ão entre a experi"ncia do absurdo, quase morte e da 1ra%a, capa$de tra$er gra%a para tudo aquilo que 5á não tem gra%a. Moebius apresenta de maneira simples,sem a necessidade de grandes produ%#es, o processo da transforma%ão de uma mente limitada

pela sua forma anal'tica, cartesiana, numa mente que sente de maneira hol'stica. A ess"ncia deste filme pode muito bem ser descrita nestas palavras de Krishnamurti(_@ara galgardes as alturas, precisais come%ar de baixo. @ara irdes longe, deveis partir de perto.@ara alcan%ardes o cume da montanha, deveis primeiramente atravessar as sombras do vale. 2assim, ó amigos, porque eu peregrinei pelo vale, porque demorei no meio das sombras, porquesofri e amei, dese5o di$er-vos, da plenitude do meu cora%ão, que o caminho direto o !nicocaminho, e que a união simples a melhor união. 2 quando houverdes compreendido essecaminho, quando houverdes reali$ado essa união, o tempo e todas as suas complica%#esdeixarão de existir. :ereis então vosso próprio :enhor, vosso próprio 8eus, vossa própria Ju$. 2,uma ve$ reali$ado isso, todas as outras coisas serão secundárias e, portanto, desnecessárias._

Krishnamurti - A =inalidade da ida - EFCG&m fraterabra%o,9elson 0onas /amos de Oliveirahttp(XXhistoriasparacuidardoser.blogspot.comhttp(XXfilmesparacuidardoser.blogspot.com

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