geologia - influência da temperatura na formação dos cristais

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77777 Procedimento da experiência A (grupo II) – cristais de cloreto de sódio: 1. Dissolver, no gobelé, 30 g de cloreto de sódio (NaCl) em 50 mL de água. 2. Distribuir a solução por duas placas de Petri e colocar as placas em diferentes condições de evaporação: temperatura ambiente e estufa a 60ºC. 3. Observar a forma e dimensão dos cristais de sódio em diferentes intervalos de tempo, recorrendo ao uso de uma lupa e, registar os resultados. Procedimento da experiência B (grupo III) – cristais de cloreto de sódio e sulfato de cobre: 1. Colocar 4 mL de ácido clorídrico no cadinho. 2. Colocar uma porção se sulfato de cobre e uma porção de cloreto de sódio dentro do cadinho 3. Acender a lamparina. 4. Segurar o cadinho com a pinça e agitar lentamente até à dissolução completa adicionados ao ácido clorídrico. 5. Apagar a lamparina. 6. Verter o conteúdo do cadinho numa placa de Petri e colocar a placa num local ventilado até seguinte. 7. Na aula seguinte, observar a placa de Petri à lupa binocular e registar os resultados. Procedimentos: Ala conceptual/teórica: Ala metodológica/prática: Questão - alvo: Qual a influência da temperatura na formação dos cristais? Teoria: Conceitos: Princípios: Juízos de valor: Juízos cognitivos: Formação de cristais a partir da evaporação do solvente da solução. A intensa evaporação do solvente leva à diminuição do volume de solvente (líquido) e ao aumento da concentração das substâncias dissolvidas, o que favorece a cristalização dessas substâncias. A evaporação varia com a temperatura. Os factores externos que condicionam a cristalização são a agitação do meio, o tempo, o espaço e a temperatura. A cristalização começa com a formação de cristais de dimensões reduzidas que, após crescimento, originam cristais de grandes dimensões. Os evaporitos e o sal – gema são exemplos de cristais formados a partir da evaporação de água. Evaporação. Cristalização. Cristais. Evaporitos. Sal – gema. Temperatura. Apesar de eu não ter realizado as actividades experiment observei os cristais obtidos artificialmente e analisei – os c colegas que realizaram as actividades. Na minha opinião, e após uma análise dos procedimentos e cristai obtidos, as experiências realizada pelos meus colegas foram desenvolvi com sucesso pois foram obtidos cristais com um aspecto muito satisfató que permitiram uma boa visualização na lupa binocular assim como a olh e que permitiram retirar bastantes conclusões quanto à inf temperatura na formação de cristais a partir da evaporação da água. Na minha opinião, foram cometidos erros na realização das actividades, contudo não foram da responsabilidade dos meus colegas. E relação à actividade A, não se fizeram observações em diferentes inte de tempo, mas isso não era possível porque só temos uma aula prática p semana. Relativamente à experiência B, a solução foi distribuída por d placas de Petri, quando só se deveria por numa (segundo o protocolo), segundo os meus colegas, este foi um erro da professora. A dissolução de cloreto de sódio em água e de sulfato de cobre e cloreto de sódio ácido clorídrico permitiu recriar em pequena escala aquilo que acontece, na realidade, oceanos a grande escala. A colocação da mesma solução em duas condições de diferente permite visualizar a influência da temperatura na evaporação do líquido onde dissolvidas as substâncias e, consequentemente, na formação dos cristais. A s clorídrico com cloreto de sódio e sulfato de cobre foi levada á lamparina para facilita das substâncias. Vire s.f.f.

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Ala conceptual/terica:Teoria: 77777 Formao de cristais a partir da evaporao do solvente da soluo.

Ala metodolgica/prtica:Juzos de valor:

Questo - alvo:Princpios: A intensa evaporao do solvente leva diminuio do volume de solvente (lquido) e ao aumento da concentrao das substncias dissolvidas, o que favorece a cristalizao dessas substncias. A evaporao varia com a temperatura. Os factores externos que condicionam a cristalizao so a agitao do meio, o tempo, o espao e a temperatura. A cristalizao comea com a formao de cristais de dimenses reduzidas que, aps crescimento, originam cristais de grandes dimenses. Os evaporitos e o sal gema so exemplos de cristais formados a partir da evaporao de gua.

Qual a influncia da temperatura na formao dos cristais?

Apesar de eu no ter realizado as actividades experimentais, eu observei os cristais obtidos artificialmente e analisei os com os meus colegas que realizaram as actividades. Na minha opinio, e aps uma anlise dos procedimentos e cristais obtidos, as experincias realizada pelos meus colegas foram desenvolvidas com sucesso pois foram obtidos cristais com um aspecto muito satisfatrio, que permitiram uma boa visualizao na lupa binocular assim como a olho n e que permitiram retirar bastantes concluses quanto influncia da temperatura na formao de cristais a partir da evaporao da gua. Na minha opinio, foram cometidos erros na realizao das actividades, contudo no foram da responsabilidade dos meus colegas. Em relao actividade A, no se fizeram observaes em diferentes intervalos de tempo, mas isso no era possvel porque s temos uma aula prtica por semana. Relativamente experincia B, a soluo foi distribuda por duas placas de Petri, quando s se deveria por numa (segundo o protocolo), mas, segundo os meus colegas, este foi um erro da professora.

Conceitos: Evaporao. Cristalizao. Cristais. Evaporitos. Sal gema. Temperatura.

Juzos cognitivos:A dissoluo de cloreto de sdio em gua e de sulfato de cobre e cloreto de sdio em cido clordrico permitiu recriar em pequena escala aquilo que acontece, na realidade, em lagos e oceanos a grande escala. A colocao da mesma soluo em duas condies de temperatura diferente permite visualizar a influncia da temperatura na evaporao do lquido onde esto dissolvidas as substncias e, consequentemente, na formao dos cristais. A soluo de cido clordrico com cloreto de sdio e sulfato de cobre foi levada lamparina para facilitar a dissoluo das substncias.Vire s.f.f.

Procedimentos:Procedimento da experincia B (grupo III) cristais de cloreto de sdio e sulfato de cobre: 1. Colocar 4 mL de cido clordrico no cadinho. 2. Colocar uma poro se sulfato de cobre e uma poro de cloreto de sdio dentro do cadinho. 3. Acender a lamparina. 4. Segurar o cadinho com a pina e agitar lentamente at dissoluo completa dos compostos adicionados ao cido clordrico. 5. Apagar a lamparina. 6. Verter o contedo do cadinho numa placa de Petri e colocar a placa num local ventilado at aula seguinte. 7. Na aula seguinte, observar a placa de Petri lupa binocular e registar os resultados.

Procedimento da experincia A (grupo II) cristais de cloreto de sdio: 1. Dissolver, no gobel, 30 g de cloreto de sdio (NaCl) em 50 mL de gua. 2. Distribuir a soluo por duas placas de Petri e colocar as placas em diferentes condies de evaporao: temperatura ambiente e estufa a 60C. 3. Observar a forma e dimenso dos cristais de sdio em diferentes intervalos de tempo, recorrendo ao uso de uma lupa e, registar os resultados.

Juzos cognitivos (continuao): Como j foi referido anteriormente, o processo de formao dos cristais nestas experincias foi a evaporao (do solvente), atravs do qual, aps intensa evaporao, causou uma diminuio do volume de solvente e um aumento da concentrao das substncias dissolvidas, que acabaram por precipitar para o fundo da placa de Petri, formando um depsito. Ora, o factor condicionante de formao de cristais nestas experincias foi a temperatura pois, nas placas que estiveram temperatura ambiente, os cristais formados so de menores dimenses do que os formados nas placas que estiveram na estufa a 60C. Assim, podemos concluir que a uma temperatura mais elevada, h uma taxa mais elevada de evaporao e, consequentemente, de precipitao pois a concentrao das substncias tambm maior. Os resultados obtidos na experincia A, podem ser observados na Natureza, como por exemplo, nas zonas salinas e formao de evaporitos e de sal gema. Relativamente experincia B, exemplo a gua de cristalizao. Os resultados obtidos (os cristais mais desenvolvidos foram os que se formaram na estufa) podem ser comparados com a influncia do arrefecimento do magma na sua cristalizao. Nas experincias, os cristais mais desenvolvidos formaram se em condies de temperatura mais elevada, o que corresponde a uma evaporao mais intensa e a uma taxa de precipitao das substncias dissolvidas mais elevada, o que permite a obteno dos cristais maiores e mais definidos. Ora, na realidade, algo muito semelhante acontece com o magma, ou seja, quando o magma arrefece de forma lente e gradual na cmara magmtica, este tem tempo de cristalizar - formar cristais grandes e bem definidos, enquanto que, quando o magma expelido para a superfcie, sofre um arrefecimento brusco que ou permite uma cristalizao que acaba por formar cristais pequenos, ou no permite, formando se uma massa vtrea. Assim, j podemos concluir que a temperatura influncia a formao de cristais pois, como provamos com as experincias, a uma temperatura mais elevada, ocorreu uma evaporao mais acentuada e uma formao de cristais maiores e mais definidos. Na realidade, o mesmo se passa com o magma, ou seja, a uma temperatura mais elevada (que se tem na cmara magmtica), o magma tem um arrefecimento lento e gradual que permite a formao de cristais grandes e definidos, permitindo at a ocorrncia de diferenciao magmtica um magma inicial uniforme pode originar rochas finais com composies qumicas distintas e de cristalizao fraccionada os cristais formados num magma em arrefecimento so separados da fraco lquida por sua deposio no fundo da cmara magmtica. Se o magma for expelido, vai sofrer um arrefecimento brusco (devido diferena de temperatura) e pode sofrer uma cristalizao reduzida (formam se apenas alguns cristais pequenos) ou nem cristaliza (forma se uma massa vtrea). A partir daquilo que j referi, podemos verificar que a nica semelhana entre as experincias (e seus resultados) e o que se passa no magmatismo a influncia da temperatura na formao dos cristais, ou seja, a uma temperatura mais elevada formam se cristais maiores e mais definidos. Contudo, j o processo de formao dos minerais diferente visto que nas experincias a evaporao e no magmatismo o arrefecimento do magma. Todavia, no magmatismo, temos condies que influenciam a cristalizao do magma, como: o magma no arrefecer uniformemente (variando assim a sua composio), variao de temperaturas, existncia de outros magmas e a juno de componentes das rochas envolventes da cmara. Contudo, o processo utilizado nas experincias tambm acontece na realidade, como o caso da formao dos evaporitos ou do sal gema.

Observaes cristais vistos a olho n (em cima) e lupa binocular (em baixo):

V de Gowin da actividade laboratorial Obteno artificial de cristais realizado por: Stephane Azevedo 11E N24

A Experincia A com cristalizao temperatura ambiente: cristais em forma de quadrado (no centro tem um quadrado pequeno, depois um maior vota e assim sucessivamente), dimenso reduzida e cor transparente. Formaram mais cristais do que em A, mas so mais pequenos.

A Experincia A com cristalizao na estufa a 60C: cristais em forma de quadrado (no centro tem um quadrado pequeno, depois um maior vota e assim sucessivamente), dimenso superior a A e cor transparente. Formaram menos cristais do que em A, mas so maiores.

B Experincia B com cristalizao temperatura ambiente: cristais sob a forma de uma estrutura filamentosa com outros cristais em forma de esfera e cor azul - turquesa.

B Experincia B com cristalizao na estufa a 60C: cristais sob a forma de uma estrutura filamentosa e cor azul claro