geologia

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 Geologia Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação , pesquisa  A Wikipédia possui o(s) portal(is):  Portal de Geologia Províncias geológicas mundiais Crosta oceânica   ██ 0-20 Ma   ██ 20-65 Ma   ██ >65 Ma Província geológica   ██  Escudo   ██  Plataforma   ██  Orógeno   ██  Bacia   ██  Província ígnea de grandes dimensões   ██  Crosta Geologia, do grego γη- (ge-, "a terra") e λογος ( logos, "palavra", "razão"), é a  ciência que estuda a  Terra, sua composição, estrutura, propriedades físicas, história e os  processos que lhe dão forma. É uma das ciências da Terra . A geologia foi essencial para determinar a idade da Terra, que se calculou ter cerca de 4.6 mil milhões ( br. bilhões ) de anos e a desenvolver a teoria que afirma que a  litosfera terrestre se encontra fragmentada em várias  placas tectónicas  e que se deslocam sobre o manto superior fluido e viscoso ( astenosfera) de acordo com um conjunto de processos denominado tectónica de placas . O geólogo ajuda a localizar e a gerir os  recursos naturais , como o  petróleo e o carvão , assim como metais como o ferro, cobre e urânio, por exemplo. Muitos outros materiais possuem interesse económico: as gemas, bem como muitos minerais com aplicação industrial, como asbesto, pedra pomes , perlita, mica, zeólitos, argilas, quartzo ou elementos como o enxofre e cloro. A Astrogeologia é o termo usado para designar estudos similares de outros corpos do sistema celeste. A palavra "geologia" foi usada pela primeira vez por Jean-André Deluc em 1778, sendo introduzida de forma definitiva por Horace-Bénédict de Saussure em 1779.

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Províncias geológicas mundiaisCrosta oceânica 

 ██ 0-20 Ma ██ 20-65 Ma ██ >65 MaProvíncia geológica 

 ██  Escudo ██  Plataforma ██  Orógeno ██  Bacia ██  Província ígnea de grandes dimensões ██  Crosta

Geologia, do grego γη- (ge-, "a terra") e λογος (logos, "palavra", "razão"), é a ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades físicas, história e os

 processos que lhe dão forma. É uma das ciências da Terra. A geologia foi essencial paradeterminar a idade da Terra, que se calculou ter cerca de 4.6 mil milhões (br. bilhões) deanos e a desenvolver a teoria que afirma que a litosfera terrestre se encontrafragmentada em várias  placas tectónicas e que se deslocam sobre o manto superior fluido e viscoso (astenosfera) de acordo com um conjunto de processos denominadotectónica de placas. O geólogo ajuda a localizar e a gerir os recursos naturais, como o

 petróleo e o carvão, assim como metais como o ferro, cobre e urânio, por exemplo.Muitos outros materiais possuem interesse económico: as gemas, bem como muitosminerais com aplicação industrial, como asbesto,  pedra pomes,  perlita, mica, zeólitos,argilas, quartzo ou elementos como o enxofre e cloro.

A Astrogeologia é o termo usado para designar estudos similares de outros corpos dosistema celeste.

A palavra "geologia" foi usada pela primeira vez por Jean-André Deluc em 1778, sendo

introduzida de forma definitiva por Horace-Bénédict de Saussure em 1779.

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A geologia relaciona-se directamente com muitas outras ciências, em especial com ageografia, e astronomia. Por outro lado a geologia serve-se de ferramentas fornecidas

 pela química, física e matemática, entre outras, enquanto que a biologia e a antropologia servem-se da Geologia para dar suporte a muitos dos seus estudos.

Índice[esconder ]

• 1 História• 2 Campos da geologia e disciplinas relacionadas• 3 Importantes princípios da geologia• 4 Ver também

• 5 Ligações externas

[editar] História

 Na China, Shen Kua (1031 - 1095) formulou uma hipótese de explicação da formaçãode novas terras, baseando-se na observação de conchas fósseis de um estrato numamontanha localizada a centenas de quilómetros do oceano. O sábio chinês defendia quea terra formava-se a partir da erosão das montanhas e pela deposição de silte.

A obra, Peri lithon, de Teofrasto (372-287), estudante de Aristóteles permaneceu por milénios como obra de referência na ciência. A sua interpretação dos fósseis apenas foi

revogada após a Revolução científica. A sua obra foi traduzida para latim, bem como para outras línguas europeias.

O médico Georg Agricola (1494-1555) escreveu o primeiro tratado sobre mineração emetalurgia,  De re metallica libri XII  1556 no qual se podia encontrar um anexo sobre ascriaturas que habitavam o interior da Terra ( Buch von den Lebewesen unter Tage). Asua obra cobria temas como a energia eólica, hidrodinâmica, transporte e extracção deminerais, como o alumínio e enxofre.

 Nicolaus Steno (1638-1686) foi o autor de vários princípios da geologia como o princípio da sobreposição das camadas, o princípio da horizontalidade original e o

 princípio da continuidade lateral, três princípios definidores da Estratigrafia.

Geologia ambientalOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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 ATENÇÃO: Este artigo ou secção não cita as suas fontes ou referências,em desacordo com a política de verificabilidade. Ajude a melhorar esteartigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo

do texto ou em notas de rodapé.

O Geólogo Ambiental possui como principais atribuições a caracterização de zonasambientalmente desqualificadas, que coloquem em risco o homem o meio ambiente.Esta caracterização tem em vista a qualidade ambiental do ar, do solo, da água quer subterrânea e superficial, do ruído e a integração destas componentes na a vida dohomem. Nesta perspectiva o Geólogo Ambiental tem como preocupação o ordenamentodo território, e a previsão de locais potencialmente sujeitos a catástrofes tais como

sismos, tsunamis, movimentos de massa, etc. Promove também a remediação de antigasminas, depósitos abandonados de material mineiro (escombreiras), e aterros.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Geologia_ambiental"Categorias: Ramos da geologia | AmbienteCategoria oculta: !Artigos com trechos que carecem de fontes desde Fevereiro de 2008

O Geólogo, Pintura do séc. XIX por  Carl Spitzweg.

James Hutton é visto frequentemente como o primeiro geólogo moderno. Em 1785 apresentou uma teoria intitulada Teoria da Terra (Theory of the Earth) à SociedadeReal de Edimburgo. Na sua teoria, explicou que a Terra será muito mais antiga do quetinha sido suposto previamente, a fim de permitir "que houvesse tempo para ocorrer erosão das montanhas de forma a que os sedimentos originassem novas rochas no fundodo mar, que ulteriormente foram levantadas e constituíram os continentes." Hutton

 publicou uma obra com dois volumes acerca desta teorias em 1795.

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Em 1811 George Cuvier e Alenxandre Brongniart publicaram a sua teoria sobre a idadeda Terra, baseada na descoberta, por Cuvier, de ossos de elefante em Paris. Parasuportar a sua teoria os autores formularam o princípio da sucessão estratigráfica.

Em 1830 Sir Charles Lyell publicou pela primeira vez a sua famosa obra Princípios da

Geologia, publicando contínuas revisões até à sua morte em 1875. Lyell promoveu comsucesso durante a sua vida a doutrina do uniformitarismo, que defende que os processosgeológicos são lentos e ainda ocorrem nos dias hoje. No sentido oposto, a teoria docatastrofismo defendia que as estruturas da Terra formavam-se em eventos catastróficosúnicos, permanecendo inalteráveis após esses acontecimentos.

Durante o século XIX a geologia debateu-se com a questão da idade da Terra. Asestimativas variavam entre alguns milhões e os 100.000 mil milhões de anos. No séculoXX o maior avanço da geologia foi o desenvolvimento da teoria da tectónica de placas nos anos 60. A teoria da deriva dos continentes foi inicialmente proposta por AlfredWegener e Arthur Holmes em 1912, mas não foi totalmente aceite até a teoria datectónica de placas ser desenvolvida.

[editar] Campos da geologia e disciplinas relacionadas

Uma descrição ilustrada de um sinclinal e anticlinal frequentemente estudados naGeologia estrutural e Geomorfologia.

Há muitos campos diferentes dentro da disciplina geologia, e seria difícil listá-los a

todos. De qualquer forma entre eles incluem-se:

• Cartografia geológica• Geologia de engenharia• Estratigrafia• Geodesia• Geofísica• Geologia ambiental• Geologia económica• Geologia estrutural• Geologia do petróleo• Geologia médica• Gemologia

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• Geomorfologia• Geoquímica• Geotectónica• Geotecnia• Hidrogeologia• Mineralogia• Paleontologia• Pedologia• Petrologia• Sedimentologia• Sismologia• Vulcanologia

[editar] Importantes princípios da geologia

A geologia rege-se por princípios que permitem, por exemplo, ao observar a disposiçãoactual de formações estabelecer a sua idade relativa e a forma como foram criadas.

Princípio da Sobreposição das Camadas

Segundo este princípio, em qualquer sequência a camada mais jovem é aquela que seencontra no topo da sequência. As camadas inferiores são progressivamente maisantigas. Este princípio pode ser aplicado em depósitos sedimentares formados por acresção vertical, mas não naqueles em que a acresção é lateral (por exemplo emterraços fluviais). O princípio da sobreposição das camadas é válido para as rochassedimentares e vulcânicas que se formam por acumulação vertical de material, mas não

 pode ser aplicado a rochas intrusivas e deve ser aplicado com cautela às rochasmetamórficas.

Princípio da Horizontalidade Original

O princípio da horizontalidade original afirma que a deposição de sedimentos ocorre emleitos horizontais. A observação de sedimentos marinhos e não marinhos numa grandevariedade de ambientes suporta a generalização do princípio.

Princípio das Relações de Corte

Este princípio, introduzido por James Hutton, afirma que uma rocha ígnea intrusiva oufalha que corte uma sequência de rochas, é mais jovem que as rochas por ela cortadas.Esse princípio permite a datação relativa de eventos em rochas metamórficas, ígneas esedimentares, sendo fundamental para o trabalho em terrenos orogênicos jovens eantigos. Este princípio é válido para qualquer tipo de rocha cortada por umas dasestruturas acima relacionadas.

Princípio dos Fragmentos Inclusos

Este princípio de datação relativa diz que os fragmentos de rochas inclusas em corpos

ígneos (intrusivos ou não) são mais antigos que as rochas ígneas nas quais estãoinclusos. Este princípio, juntamente com o princípio das relações de corte, é

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fundamental em áreas formadas por grandes corpos intrusivos permitindo a dataçãorelativa não só de rochas estratificadas, mas também de rochas ígneas e metamórficas.

Princípio da Sucessão Faunística

O Princípio da Sucessão Faunística ou Princípio da Identidade Paleontológica, dizque os grupos de fósseis (animal ou vegetal) ocorrem no registro geológico segundouma ordem determinada e invariável, de modo que, se esta ordem é conhecida, é

 possível determinar a idade relativa entre camadas a partir de seu conteúdo fossilífero.Esse princípio, inicialmente utilizado como um instrumento prático, foi posteriormenteexplicado pela Teoria da Evolução de Charles Darwin. Diversos períodos marcados por extinção de grande parte do conteúdo fossilífero são conhecidos na história da Terra elevaram ao desenvolvimento da Teoria do Catastrofismo.

Carta geológica é um mapa onde são encontradas informações geológicas. Numa cartageológica devem ser mostradas informações sobre o que está por baixo da superficieterrestre. Podemos, então, representar numa carta geológica o seguinte:

• Tipo, idade relativa e localização das diferentes formações geológicas;• Tipo e localização do contacto entre os diferentes tipos de litologia;• Tipo e localização dos depósitos de superfície;• Direcção e inclinação das rochas estratificadas;• Tipo e localização de aspectos relacionados com a deformação das rochas;• Base topográfica que serve de apoio à cartografia geológica.

As cartas geológicas de hoje devem também representar:

• A coluna estratigrafica que relacona as várias unidades em termos cronológicos,colocando em evidência o tipo de contacto e a eventual existência dedescontinuidade entre elas

• o(s) perfil(s) interpretativo(s) definido(s) segundo direcções que permitem umamelhor interpretação das principais estruturas geológicas existente em certaregião.

Por isso, sabe-se que as cartas geológicas são uteis para:

• A prospecção e exploração de recursos energéticos, minerais;• A prospecção e exploração de águas subterrâneas;• a selecção e caracterização de locais para a implantação de grandes obras de

engenharia;• Estudos de caracterização e preservação do ambiente;• Estudos de previsão e de prevenção de fenómenos naturais, como, por exemplo,

actividade sísmica e vulcânica;• Estudos científicos.

Geologia de engenharia

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Detendo-nos na frase de F. Bacon, “a natureza para ser comandada precisa ser obedecida”, expressão que revela a maravilhosa capacidade de percepção e síntese

 própria dos sábios, podemos entendê-la como a própria essência conceitual da Geologia

de Engenharia.

Para o atendimento de suas necessidades (energia, transporte, alimentação, moradia,segurança física, comunicação) o Homem é inexoravelmente levado a aproveitar umasérie de recursos naturais (água, petróleo, minérios, energia hidráulica, solos) e a ocupar e modificar espaços naturais das mais diversas formas (cidades, agricultura, indústria,usinas elétricas, vias de transportes, portos, canais, disposição de rejeitos ou resíduos), oque já o transformou no mais poderoso agente geológico hoje atuante na superfície doPlaneta. Para que esse comando da natureza seja coroado de êxito deve incorporar (obedecer) as leis que regem as características dos materiais e dos processos geológicosnaturais afetados.

Para obedecê-las (as Leis da Natureza), entendê-las. E, então, absorvê-las nas atitudescomportamentais e nas soluções de engenharia apontadas. De tal forma que as açõeshumanas dessa ordem sejam inteligentes, exitosas e provedoras da qualidade de vida no

 planeta; para essa geração e para as futuras, ou seja, sustentáveis.

De uma forma concisa, podemos entender a Geologia de Engenharia como a GeociênciaAplicada responsável pelo domínio tecnológico da interface entre a atividade humana eo meio físico geológico.

Recentemente, a IAEG - International Association for Engineering Geology and theEnvironment, refletindo o crescimento exponencial dos problemas ambientais em todo omundo, atualizou em 1992 sua conceituação epistemológica oficial para Geologia deEngenharia, a qual consta de seus estatutos e já dos estatutos da ABGE - AssociaçãoBrasileira de Geologia e Engenharia Ambiental.:

“Geologia de Engenharia é a ciência dedicada à investigação, estudo e solução dos problemas de engenharia e meio ambiente decorrentes da interação entre as obras eatividades do Homem e o meio físico geológico, assim como ao prognóstico e aodesenvolvimento de medidas preventivas ou reparadoras de riscos geológicos”.

[editar] Posicionamento DisciplinarDisciplinarmente, a Geologia de Engenharia admite duas abordagens não excludentes e

 plenamente válidas.

Do ponto de vista da Geologia, ela é entendida como um de seus ramos aplicados.Certamente este é o posicionamento disciplinar mais adequado ao propósito deresguardar e ressaltar como fundamentais para o trabalho do geólogo de engenharia, oinstrumental metodológico e a base acumulada de conhecimentos da Geologia. Significao ato maior do geólogo de engenharia perceber o desafio que lhe é colocado pela

Engenharia, através dos olhos da Geologia e, mais aplicadamente, dos processosgeológicos envolvidos. E, portanto, também perceber a importância profissional em não

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se afastar do contexto e da evolução dos conhecimentos no campo de sua ciência matriz.O esquema da Figura 1 expressa esse entendimento.

Do ponto de vista da Engenharia, a Geologia de Engenharia é vista como umcomponente disciplinar da Geotecnia, entendida esta como o ramo da Engenharia que se

ocupa da caracterização e do comportamento dos materiais e terrenos da crosta terrestre  para fins de engenharia. Esse posicionamento disciplinar é especialmente oportuno nosentido de reforçar o caráter aplicado e as responsabilidades resolutivas, e inclusivelegais, do trabalho do geólogo de engenharia.

[editar] Ver também

Engenharia geotécnica

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A Engenharia geotécnica também Geotecnia é um ramo da geologia e da engenhariacivil.

[editar] Características

 Não seria de facto uma única ciência, mas sim a mistura de três basicamente:• geologia de engenharia,• mecânica dos solos e• mecânica das rochas.

Esta ciência lida com a interferência de obras de infra-estrutura de qualquer naturezacom a sua fundação, seja ela em solo ou rocha. O Engenheiro Geotécnico actua em

 projectos de escavação, túneis, compactação de aterros, tratamentos de fundações, instrumentação de obras, percolação de fluxos em solos e rochas, contenções entreoutros. A geotecnia também está ligada à terramecânica, à petrologia e à todos os ramos

da geologia de uma forma geral.

Engenharia geotécnicaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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A Engenharia geotécnica também Geotecnia é um ramo da geologia e da engenharia

civil.

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[editar] Características

 Não seria de facto uma única ciência, mas sim a mistura de três basicamente:

geologia de engenharia,• mecânica dos solos e• mecânica das rochas.

Esta ciência lida com a interferência de obras de infra-estrutura de qualquer naturezacom a sua fundação, seja ela em solo ou rocha. O Engenheiro Geotécnico actua em

 projectos de escavação, túneis, compactação de aterros, tratamentos de fundações, instrumentação de obras, percolação de fluxos em solos e rochas, contenções entreoutros. A geotecnia também está ligada à terramecânica, à petrologia e à todos os ramosda geologia de uma forma geral.

O termo geodésia (  português brasileiro)

ou geodesia (  português europeu)

(do grego Γεωδαισία,composto de γη, "terra", e δαιζω, "dividir") foi usado, pela primeira vez, por Aristóteles(384-322 a.C.), e pode significar tanto 'divisões (geográficas) da terra' como também oato de 'dividir a terra' (por exemplo entre proprietários). A geodésia é, ao mesmo tempo,um ramo das Geociências e uma Engenharia, que trata do levantamento e darepresentação da forma e da superfície da terra (Definição clássica de Helmert), global e

 parcial, com as suas feições naturais e artificiais e o campo gravitacional da Terra.

O termo geodésia também é usado em Matemática para a medição e o cálculo acima desuperfícies curvas usando métodos semelhantes àqueles usados na superfície curva daterra.

Em Física, Geodésia é o nome da trajetória reta no espaço curvo, de corpos como aTerra. Isso acontece em funçao da gravidade. (ref.:Uma Breve História do Tempo).

Índice

[esconder ]

• 1 Objetivo• 2 História

o 2.1 Época Antiga e Idade Médiao 2.2 Época modernao 2.3 No Século XX

• 3 Organizações científicas• 4 Ensino

o 4.1 Em Portugalo 4.2 Na América do Sul

• 5 Geodesistas importantes• 6 Sistemas de Referência Geodésica• 7 Metodos e atividades geodésicas• 8 Instrumentos geodésicos• 9 Ver também

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• 10 Referências

[editar] Objetivo

A geodésia fornece, com as suas teorias e seus resultados de medição e cálculo, areferência geométrica para as demais geociências como também para a geoinformática,os Sistemas de Informações Territoriais, os cadastros, o planejamento, as engenhariasde construção, a navegação aérea, marítima e rodoviária, entre outros e, inclusivamente

 para aplicações militares e programas espaciais.

A geodésia Superior ou geodésia Teórica, dividida entre a geodésia Física e a geodésiaMatemática, trata de determinar e representar a figura da terra em termos globais; a GInferior, também chamada geodésia Prática ou Topografia, levanta e representa partesmenores da Terra onde a superfície pode ser considerada 'plana'. Para este fim, podemos

considerar algumas Ciências auxiliares, como é o caso da cartografia, da fotogrametria edo Ajustamento e Teoria de Erros de Observação, cada uma com diversas subáreas.

Além das disciplinas da geodésia científica, existem uma série de disciplinas técnicasque tratam problemas da organização, administração pública ou aplicação de mediçõesgeodésicas, por exemplo, a cartografia sistemática, o cadastro imobiliário, o saneamentorural, as medições de engenharia ou o geoprocessamento.

A observação e descrição do 'campo de gravidade' e sua variação temporal, atualmente,é considerada o problema de maior interesse na geodésia teórica. A direção da força degravidade num ponto, produzido pela rotação da Terra e pelas massas terrestres, como

também das massas do Sol, da Lua e dos outros planetas, e o mesmo como a direção davertical (ou do prumo) em algum ponto. A direção do campo de gravidade e a direçãovertical são idênticas. As superfícies perpendiculares a estas direções são superfíciesequipotenciais. Uma destas superfícies equipotenciais é chamada geóide - é aquelasuperfície que mais se aproxima do nível médio das águas do mar. O problema dadeterminação da figura terrestre é resolvido para um determinado momento se for conhecido o campo de gravidade dentro de um sistema espacial de coordenadas. Estecampo de gravidade também sofre alterações causadas pela rotação da Terra e também

 pelos movimentos dos planetas (marés). Conforme o ritmo das marés marítimas,também a crosta terrestre, por causa das mesmas forças, sofre deformações elásticas: asmarés terrestres. Para uma determinação do geóide, livre de hipóteses, precisa-se em

 primeiro lugar de medições gravimétricas - além de medições astronômicas,triangulações, nivelamentos geométricos e trigonométricos e observações de satélites.

A maior parte das medições geodésicas aplica-se na superfície terrestre, onde, para finsde determinações planimétricas, são marcados pontos de uma 'rede de triangulação'.Com os métodos exatos da geodésia matemática projetam-se estes pontos numasuperfície geométrica, que matematicamente deve ser bem definida. Para este fimcostuma-se definir um Elipsóide de rotação ou Elipsóide de referência. Existe uma sériede elipsóides que antes foram definidos para as necessidades de apenas um país, depois

 para os continentes, hoje para o globo inteiro, em primeiro lugar definidos em projetos

geodésicos internacionais e a aplicação dos métodos da geodésia de satélites. Além dosistema de referência planimétrica (rede de triangulação e o Elipsóide de Rotação),existe um segundo sistema de referência: o sistema de superfícies equipotenciais e

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linhas verticais para as medições altimétricas. Segundo a definição geodésica, a alturade um ponto é o comprimento da linha das verticais (curva) entre um ponto P e o geóide(altitude geodésica). Também se pode descrever a altura do ponto P como a diferençade potencial entre o geóide e aquela superfície equipotencial que contém o ponto P . Estaaltura é chamada cota geopotencial. Cotas geopotenciais têm a vantagem, comparando-

as com alturas métricas ou ortométricas, de poderem ser determinadas com alta precisãosem conhecimentos da forma do geóide (Nivelamento). Por esta razão, nos projetos denivelamento de grandes áreas, como continentes, costumam-se usar cotas geopotenciais,como no caso da compensação da 'Rede única de Altimetria da Europa'. No caso de ter uma quantidade suficiente, tanto de pontos planimétricos, como também altimétricos,

 pode-se determinar o geóide local daquela área.

A área desta ciência que trata da definição local ou global da figura terrestre geralmenteé chamada geodésia Física, para aquela área, ou para suas subáreas. Também se usamtermos como geodésia dinâmica, geodésia por satélite, Gravimetria, geodésiaastronômica, geodésia clássica, Geodésia tridimensional.

geodésia matemática: Na geodésia matemática formulam-se os métodos e as técnicas para a construção e o cálculo das coordenadas de redes de pontos de referência para olevantamento de um país ou de uma região. Estas redes podem ser referenciadas paranovas redes de ordem inferior e para medições topográficas e cadastrais. Para oscálculos planimétricos modernos usam-se três diferentes sistemas de coordenadas, osquais foram definidos como 'projeções conformes' da rede geográfica de coordenadas: a

 projeção estereográfica, para áreas de pequena extensão, a projeção de Lambert, para países com grandes extensões na direção oeste-leste e a projeção transversal de Gauss (p.e. UTM), para áreas com maiores extensões meridionais. Segundo a resolução da

IUGG (Roma, 1954) cada país pode definir seu próprio sistema de referênciaaltimétrica. Estes sistemas também são chamadas 'sistemas altimétricos de uso'. Tais'sistemas de uso' são, p.e., as altitudes ortométricas, que são o comprimento da linhavertical entre um ponto P e o ponto P ', que é a interseção daquela linha das verticaiscom o geóide. Se determina tal altura como a cota geopotencial c através da relação,onde é a média das acelerações de gravidade acompanhando a linha PP ', um valor quenão é mensurável diretamente, e para determiná-lo precisa-se de mais informações sobrea variação das massas no interior da Terra. As altitudes ortométricas são exatamentedefinidas, embora o seu valor numérico determina-se apenas aproximadamente. Paraessa aproximação usa-se também a relação (fórmula) onde a constante é a média dasacelerações de gravidade.

[editar] História

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Um arquivo com placas de litografia de mapas da Baviera, em Munique.

[editar] Época Antiga e Idade Média

Tendo a mesma origem da geometria, foi desenvolvida nas altas culturas do OrienteMédio, com o propósito de levantar e dividir as propriedades em parcelas. As fórmulasusadas para calcular áreas, geralmente empíricas, foram usadas pelos agrimensoresromanos e encontram-se também nos livros gregos, p.e. de Heron de Alexandria, queinventou a 'dioptra', o primeiro instrumento geodésico de precisão, que também permitiao nivelamento que aumentava a série de instrumentos da Geodésia (groma, gnómon,mira, trena). Aperfeiçoou ainda o instrumento de Ktesíbios para medir grandesdistâncias. Alexandre Magno ainda levou 'Bematistas' para levantar os territóriosconquistados. Depois de descobrir a forma esférica da terra, Eratóstenes determinou

 pela primeira vez o diâmetro do globo terrestre. Hiparco, Heron e Ptolomeu determinavam a longitude geográfica observando eclipses lunares, no mesmo instante,

em dois pontos cuja distância já era conhecida por medições. Estes métodos foramtransferidos para a Idade Média através dos livros dos agrimensores romanos e pelosárabes, que também usavam o astrolábio, o quadrante e o 'bastão de Jacobo' para tarefasgeodésicas. Entre os instrumentos, a partir do século XIII, encontra-se também a

 bússola. No século XVI, S. Münster e R. Gemma Frisius, desenvolveram os métodos dainterseção que permitia o levantamento de grandes áreas. O nível hidrostático de Heron,há vários séculos esquecido, foi reinventado no século XVII.

[editar] Época moderna

Uma nova era da Geodésia começou no ano 1617, quando o holandês Snellius inventoua triangulação para o levantamento de áreas grandes como regiões ou países. A primeiraaplicação da triangulação foi o levantamento de Württemberg  por Schickard. Nestaépoca, a geodésia foi redefinida como 'a ciência e tecnologia da medição e dadeterminação da figura terrestre'. J. Picard realizou a primeira medição de arco no sul deParis, cujos resultados iniciaram uma disputa científica sobre a geometria da figuraterrestre. O elipsóide de rotação, achatado nos pólos, foi definido por Isaac Newton em1687, à base da sua hipótese de gravitação, e Huygens em 1690, à base da teoriacartesiana do redemoinho. A forma de um elipsóide combinou também com algumasobservações antes inexplicáveis, por exemplo o atraso de um relógio  pendular  emCayenne, calibrado em Paris, observado por J. Richter em 1672, ou o fato do pêndulo

do segundo, cujo comprimento aumenta, aproximando-se da linha do equador. A'Académie des sciences' de Paris mandou realizar medições de arcos meridianos emduas diferentes latitudes do globo, uma (1735-45 e 1751) por P. Bouguer e Ch. M. de la

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Condamine no norte do Peru (hoje Equador ), e outra 1736/1737 na Finlândia, por P. L.Maupertius, A. C. Clairaut e A. Celsius. Estas medições tinham como único fim aconfirmação da tese de Newton e Huygens, aplicando os últimos conhecimentos daastronomia e os métodos mais modernos de medição e retificação da época, comoconstantes astronômicas aperfeiçoadas (precessão, aberração da luz, refração

atmosférica), nutação do eixo terrestre, medição da constante de gravitação com pêndulos e a correção do desvio da vertical, 1738 observado pela primeira vez por Bouguer nas medições no Chimborasso (Equador). Junto com a re-medição do 'arco deParis' por Cassini de Thury e N. L. de la Caille a retificação das observações confirmouo achatamento do globo terrestre, e com isso, o elipsóide de rotação como figuramatemática e primeira aproximação na geometria da terra. 1743, Clairaut publicou osresultados na sua obra clássica sobre a geodésia Nos anos seguintes a base teórica foiaperfeiçoada, em primeiro lugar por d'Alembert ('Determinação do Achatamento daTerra através da Precesão e Nutação') e também por Laplace, que determinou oachatamento unicamente através de observações do movimento da Lua, tomando emconta a variação da densidade da Terra. O desenvolvimento do 'cálculo de

 probabilidades' (Laplace, 1818) e do 'método dos mínimos quadrados' (C. F. Gauss,1809) aperfeiçoaram a retificação de observações e melhoraram os resultados dastriangulações. O século XIX começou com o descobrimento de Laplace, que a figurafísica da terra é diferente do elipsóide de rotação, comprovado pela observação dedesvios da vertical como diferenças entre latitudes astronômicas e geodésicas. Em 1873,J. B. Listings usou, pela primeira vez, o nome 'geóide' para a figura física da terra. Ofinal do século foi marcado pelos grandes trabalhos de 'medições de arcos meridianos'(como a do Arco Geodésico de Struve) dos geodesistas junto com os astrônomos, paradeterminar os parâmetros daquele elipsóide que tem a melhor aproximação com a terrafísica. Os elipsóides mais importantes eram os de Bessel (1841) e de Clarke (1886 e

1880).[editar] No Século XX

A geodésia moderna começa com os trabalhos de Helmert, que usou o método desuperfícies, em lugar do método de 'medição de arcos' e estendeu o teorema de Claireau

 para elipsóides de rotação introduzindo o 'esferóide normal'. 1909, Hayford aplicou estemétodo para o território inteiro dos Estados Unidos. No século XX, se formaramassociações para realizar projetos de dimensão global como a 'Association géodésiqueinternationale' (1886-1917, Central em Potsdam) ou a 'L'Union géodésique etgéophysique internationale' (1919). A Geodésia recebeu novos impulsos através do

envolvimento com a computação, que facilitou o ajustamento de redes continentais detriangulação, e dos satélites artificiais para a medição de redes globais de triangulação e para melhorar o conhecimento sobre o geóide. H. Wolf descreveu a base teórica paraum modelo livre de hipôteses de uma 'geodésia tri-dimensional' que, em forma doWGS84, facilitou a definição de posições, medindo as distâncias espaciais entre vários

 pontos via GPS, e consequentemente veio o fim da triangulação, e a fusão entre a'geodésia Superior' e a 'geodésia Inferior' (a topografia). Na discussão para as tarefas

 para o futuro próximo, encontra-se a determinação do geóide como superfícieequipotencial acima e abaixo da superfície física da terra (W=0) e a 'geodésia dinâmica'

 para determinar a variação da figura terrestre com o tempo para fins teóricos (dados deobservação para a comprovação da teoria de Wegener ) e práticos (pré-determinação de

sismos, etc).

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[editar] Organizações científicas

Ainda que no século XIX apenas a Europa contasse com organizações científicas outécnicas de geodésia, hoje, existem em quase todos os países do mundo. Muitos têm

organizações independentes para subdisciplinas como da Cartografia, Fotogrametria,Topografia, geodésia mineira, cadastro imobiliário, etc, como no caso do Brasil, onde osgeodesistas estão organizados na 'Sociedade Brasileira de Cartografia,e também na'Federação Nacional de Engenheiros Agrimensores'.Ao nível global, em primeiro lugar,é a 'Fédération Internationale des Géomètres',que coordena projetos continentais ouglobais e que organiza o intercâmbio de informações e opiniões. A FIG também émembro da International Union of Geodesy and Geophysics para coordenar projetoscomuns com a participação das disciplinas vizinhas.

As subdisciplinas da geodésia também contam com organizações globais. No caso dafotogrametria, a 'International Society of Photogrammetry and Remote Sensing' na área

da cartografia, a 'International Cartographic Association',que coordena projetosinternacionais de mapeamento continental ou global. A SBC está associada a todas astrês organizações internacionais e também participa com projetos cartográficos das

 Nações Unidas.

[editar] Ensino

[editar] Em Portugal

Em Portugal a Geodesia é dada como disciplina central nos cursos de licenciatura de 5

anos de Engenharia Geográfica nas Universidades de Coimbra, Lisboa e Porto.[editar] Na América do Sul

 Na América do Sul existem faculdades de Geodésia em vários países. No Brasil, aGeodésia está representada nos cursos de Engenharia de Agrimensura e Cartográficanas universidades públicas e privadas. Nos outros países do subcontinente na Argentina (Buenos Aires, La Plata, Cordoba, Rosário, Santa Fé, Tucuman, San Juan), naVenezuela (Maracaibo, La Universidade del Zulia), no Peru (Puno), na Colômbia(Bogotá), no Uruguay (Montevideo). No Chile o título do profissional em geodésia éGeomensor que pode ser obtido nas universidades de Santiago, Antofagasta e Los

Angeles.

[editar] Geodesistas importantes

GeofísicaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Geofísica é uma ciência voltada à compreensão da estrutura, composição e dinâmica do planeta Terra, sob a ótica da Física. Consiste basicamente na aplicação deconhecimentos e medidas da física ao estudo da Terra, especialmente pela reflexãosísmica, refração, gravidade, magnetismo, eletricidade, eletromagnetismo e métodosradioativos.

Índice

[esconder ]

• 1 Divisõeso 1.1 Geofísica internao 1.2 Geofísica externa

• 2 Relações interdisciplinares• 3 Ver também

• 4 Ligações externas

[editar] Divisões

A Geofísica pode ser dividida em dois grandes grupos:

[editar] Geofísica interna

Analisa a superfície e interior da Terra, fazendo parte os seguintes campos de estudo:

• Gravimetria - estudo do campo gravitacional terrestre;• Geomagnetismo - estudo do campo magnético do planeta;• Paleomagnetismo - estudo e descoberta das mudanças magnéticas da Terra em

épocas remotas.• Geotermometria - Estudo dos processos relacionados à propagação do calor no

interior da Terra, especialmente os fenômenos de desintegrações radioativas evulcanismo;

• Prospecção geofísica - geofísica aplicada à engenharia e prospeção mineira.• Hidrologia - estudo do ciclo da água, sua distribuição no tempo e no espaço.

o Glaciologia - estudo da água terrestre em forma de gelo.• Gravimetria - estudo da direção e intensidade do campo gravitacional terrestre.• Sismologia - Estudo dos tremores de terra e da estrutura interna da terra.

PS: Oceanografia não pertence ao ramo da Geofísica, pois não estuda propriamente as propriedades físicas da Terra...

[editar] Geofísica externa

Estuda as propriedades físicas no entorno terrestre:

Meteorologia - estudo da atmosfera e das alterações climáticas;• Aeronomia - trata da investigação físico-química das camadas superiores daatmosfera.

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• Geofísica Espacial - estudo da magnetosfera e interações do vento solar com ocampo magnético terrestre.

[editar] Relações interdisciplinares

• Astrofísica• Astrodinâmica• Geoquímica• Heliofísica

A Gravimetria é a medida do campo gravitacional. A gravimetria é importante quandoa magnitude do campo gravitacional ou as propriedades dos materiais que geram estecampo são de interesse em estudos normalmente relacionados à Geofísica e a Geodésia.

Índice

[esconder ]

• 1 Unidades de medida• 2 Medida da aceleração da gravidade• 3 Aplicações

• 4 Ver também

[editar] Unidades de medida

A gravidade normalmente é medida em unidades de aceleração. No sistema de unidadesS.I., a medida de aceleração padrão é igual a 1 metro por segundo ao quadrado(abreviado como m/s2). Outra unidade usual é o Gal (abreviatura de Galileu), que éigual a 1 centímetro por segundo ao quadrado. O miliGal (10-3×Gal) é muito utilizado

 para representar pequenas variações do campo gravitacional.

[editar] Medida da aceleração da gravidade

O instrumento que mede a aceleração da gravidade é conhecido como gravímetro. Em

uma de suas formas mais simples, o gravímetro contém uma mola conectada à umobjeto pequeno e compacto (massa de prova). A atração gravitacional faz com que oobjeto se desloque, esticando a mola. A mudança de comprimento da mola reflete aatração gravitacional exercida no objeto. Este tipo de gravímetro serve para realizar medidas relativas, ou seja, medidas que refletem a diferença na aceleração de gravidadeentre duas posições diferentes. Desta forma, o gravímetro necessita ser calibrado a partir de medidas onde o valores absolutos da aceleração da gravidade são conhecidos.

Os valores de aceleração de gravidade absolutos são determinados por gravímetrosabsolutos, que utilizam uma massa de prova dentro de um tubo no qual quase todo o ar é retirado, formando um vácuo. A massa de prova, neste caso, sofre queda-livre. Nosgravímetros absolutos modernos, a posição é medida com um interferômetro a laser e o

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tempo é medido com um relógio atômico. Esses gravímetros fornecem precisão de até0,002 mGal e costumam ser bem mais caros do que os relativos.

A maioria dos gravímetros relativos modernos possuem molas de quartzo especialmentefabricadas para sustentar a massa de prova. Essas molas são chamadas de molas de

"comprimento-zero" e não obedecem a Lei de Hooke. Em vez disso, ela é pré-tensionada pelo fabricante, fazendo com que a força seja proporcional ao seucomprimento.

[editar] Aplicações

As medidas de aceleração da gravidade são utilizadas, por exemplo, em estudosGeofísicos para determinar a densidade das rochas, cálculos de ondulações do Geóide eem estudos geodinâmicos, nos quais o interesse é mapear a mudança do campogravitacional terrestre com o tempo. Nestes casos as medidas podem atingir precisões

da ordem de microGals. Normalmente, antes da interpretação dos valores medidos pelos gravímetros estesdevem ser corrigidos da influência da topografia, usando um Modelo Digital de Terrenoe também da variação com a latitude, causada pela forma elipsoidal da Terra. Estaúltima influência é corrigida pela remoção da aceleração da gravidade na superfície deum elipsóide que melhor se ajusta à forma da Terra, conhecida como gravidade teóricaou gravidade normal e definida por um modelo matemático. Os valores obtidos após ascorreções são chamados de anomalias gravimétricas as quais são causadas por variaçõesde densidade, de forma e de profundidade das rochas ou de outros objetos queencontram-se abaixo da superfície.

[editar] Ver também

• Magnetometria• Geofísica• Geodésia

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Gravimetria"Categorias: Geofísica | Geodésia

Vistas

• Artigo• Discussão• Editar • História

Ferramentas pessoais

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Campo magnético terrestreOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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A magnetosfera protege a superfície da Terra das partículas carregadas do vento solar . Écomprimida no lado diurno (Sol) devido à força das partículas chegantes, e estendido no

lado noturno.O campo magnético terrestre assemelha-se a um dipolo magnético com seus pólos 

 próximos aos  pólos geográficos da Terra. Uma linha imaginária traçada entre os pólossul e norte magnéticos apresenta uma inclinação de aproximadamente 11,3º relativa aoeixo de rotação da Terra. A teoria do dínamo é a mais aceite para explicar a origem docampo. Um campo magnético, genericamente, se estende infinitamente. Um campomagnético vai se tornando mais fraco com o aumento da distância da sua fonte. Como oefeito do campo magnético terrestre se estende por várias dezenas de milhares dequilómetros no espaço ele é chamado de magnetosfera.

Índice[esconder ]

• 1 Pólo magnético• 2 Características do campo• 3 Variações do campo magnético• 4 Reversões do campo magnético• 5 Ver também• 6 Referências

• 7 Ligações externas

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[editar] Pólo magnético

A localização dos pólos não é estática, chegando a oscilar vários quilómetros por ano.Os dois pólos oscilam independentemente um do outro e não estão em posição

directamente opostas no globo. Atualmente o pólo sul magnético dista mais do pólo sulgeográfico que o pólo norte magnético do pólo norte geográfico.

Posições do pólo magnético

Pólo magnéticonorte[1]

(2001)

81° 18′ N 110° 48′W

(2004)

82° 18′ N 113° 24′W

(2005)

82° 42′ N 114° 24′W

Pólo magnético sul[2]

(1998)

64° 36′ S 138° 30′E

(2004)

63° 30′ S 138° 0′ E 

 Referências:

1.  [NorthPole]   Geomagnetismo, Pólo Norte Magnético. Natural Resources Canada,2005-03-13.

2.  [SouthPole]   Pólo Sul Magnético. Commonwealth of Australia, Australian AntarcticDivision, 2002.

[editar] Características do campo

O campo é semelhante ao de um íman de barra, mas essa semelhança é superficial. Ocampo magnético de um íman de barra, ou qualquer outro tipo de íman permanente, écriado pelo movimento coordenado de electrões (partículas negativamente carregadas)dentro dos átomos de ferro. O núcleo da Terra, no entanto, é mais quente que 1043 K , atemperatura de Curie em que a orientação dos orbitais do electrão dentro do ferro setorna aleatória. Tal aleatorização tende a fazer a substância perder o seu campomagnético. Portanto, o campo magnético da Terra não é causado por depósitosmagnetizados de ferro, mas em grande parte por correntes elétricas do núcleo externolíquido.

Outra característica que distingue a Terra magneticamente de um íman em barra é suamagnetosfera. A grandes distâncias do planeta, isso domina o campo magnético dasuperfície.

Correntes elétricas induzidas na ionosfera também geram campos magnéticos. Tal

campo é sempre gerado perto de onde a atmosfera é mais próxima do Sol, criandoalterações diárias que podem deflectir campos magnéticos superficiais de até um grau.

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[editar] Variações do campo magnético

A intensidade do campo na superfície da Terra neste momento varia de menos de 30microteslas (0,3 gauss), numa área que inclui a maioria da América do Sul e África

Meridional, até superior a 60 microteslas (0,6 gauss) ao redor dos pólos magnéticos nonorte do Canadá e sul da Austrália, e em parte da Sibéria.

Magnetômetros detectaram desvios diminutos no campo magnético da Terra causados por artefatos de ferro, fornos para queima de argila e tijolos, alguns tipos de estruturasde pedra, e até mesmo valas e sambaquis em pesquisa geofísica. Usando instrumentosmagnéticos adaptados a partir de dispositivos de uso aéreo desenvolvidos durante aSegunda Guerra Mundial para detectar submarinos, as variações magnéticas através dofundo do oceano foram mapeadas. O basalto - rocha vulcânica rica em ferro quecompõe o fundo do oceano - contém um forte mineral magnético (magnetita) e podedistorcer a leitura de uma bússola. A distorção foi percebida por marinheiros islandeses 

no início do século XVIII. Como a presença da magnetita dá ao basalto propriedadesmagnéticas mensuráveis, estas variações magnéticas forneceram novos meios para oestudo do fundo do oceano. Quando novas rochas formadas resfriam, tais materiaismagnéticos gravam o campo magnético da Terra no tempo.

Em Outubro de 2003, a magnetosfera da Terra foi atingida por uma chama solar quecausou uma breve, mas intensa tempestade geomagnética, provocando a ocorrência deauroras boreais. ddsds

[editar] Reversões do campo magnético

O campo magnético da Terra é revertido em intervalos que variam entre dezenas demilhares de anos a alguns milhões de anos, com um intervalo médio deaproximadamente 250.000 anos. Acredita-se que a última ocorreu 780.000 anos atrás,referida como a reversão Brunhes-Matuyama.

O mecanismo responsável pelas reversões magnéticas não é bem compreendido. Algunscientistas produziram modelos para o centro da Terra, onde o campo magnético éapenas quase-estável e os pólos podem migrar espontaneamente de uma orientação paraoutra durante o curso de algumas centenas a alguns milhares de anos. Outros cientistas

 propuseram que primeiro o geodínamo pára, espontaneamente ou através da ação de

algum agente externo, como o impacto de um cometa, e então reinicia com o pólo norteapontando para o norte ou para o sul. Quando o norte reaparece na direção oposta,interpretamos isso como uma reversão, enquanto parar e retornar na mesma direção échamado excursão geomagnética.

A intensidade do campo geomagnético foi medida pela primeira vez por  Carl FriedrichGauss em 1835 e foi medida repetidamente desde então, sendo observado umdecaimento exponencial com uma meia-vida de 1400 anos, o que corresponde a umdecaimento de 10 a 15% durante os últimos 150 anos.

[editar] Ver tambémCaracterísticas e fenómenos do campo

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• Ionosfera : Parte da atmosfera que é ionizada pela radiação solar.• Variação solar : Flutuações na quantidade de energia emitida pelo Sol. Pequenas

variações foram medidas por satélites durante as décadas recentes.• Anomalia Magnética Sul-Atlântica : A região onde o cinturão de radiação van

Allen no interior da Terra mais se aproxima à superfície do planeta.• Corrente de Birkeland : Correntes elétricas que contribuem para a formação daaurora polar.

 Disciplinas

• Geofísica : Estudo da Terra por métodos físicos quantitativos, especialmente por métodos de reflexão e refração sísmicas, de gravidade, magnéticos, eléctricos,electromagnéticos e de radioatividade.

• Magnetoidrodinâmica : Disciplina acadêmica que estuda a dinâmica de fluidoseletrocondutores.

Teorias

• Teoria do dínamo : Mecanismo pelo qual um corpo celestial como a Terra geraum campo magnético.

 Pessoas

• Edward Sabine : Pesquisou extensivamente o campo magnético terrestre.• Kristian Birkeland : Pesquisou as correntes elétricas em regiões polares.

Categoria: GeomagnetismoCategoria oculta: !Artigos a revisar desde Fevereiro de 2008

Vistas

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• O texto desta página está sob a GNU Free Documentation License.Os direitos autorais de todas as contribuições para a Wikipédia pertencem aosseus respectivos autores (mais informações em direitos autorais).

• Política de privacidade• Sobre a Wikipédia• Avisos gerais

Paleomagnetismo é a ciência que estuda o campo magnético das rochas para avaliar asmudanças do campo magnético terrestre em épocas remotas e estudar a movimentaçãodos continentes no tempo geológico.

Geotermometria é o estudo dos processos relacionados à propagação do calor nointerior da Terra, especialmente os fenômenos de desintegrações radioativas evulcanismo.

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Prospecção geofísicaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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  ATENÇÃO: Este artigo ou secção não cita as suas fontes ou referências,em desacordo com a política de verificabilidade. Ajude a melhorar esteartigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpodo texto ou em notas de rodapé.

Prospecção geofísica é uma técnica que usa os princípios da geofísica rasa aplicada àengenharia e prospecção mineira.

Utiliza métodos com pequena penetração (em geral até 100 metros) e alta resolução, que permitem estudar estruturas geológicas de interesse comercial.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Prospec%C3%A7%C3%A3o_geof %C3%ADsica"Categoria: GeofísicaCategoria oculta: !Artigos com trechos que carecem de fontes desde Fevereiro de 2008

HidrologiaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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A Hidrologia (do grego Yδωρ, hydor, "água"; e λόγος, logos, "estudo") é a ciência queestuda a ocorrência, distribuição e movimentação da água no planeta Terra. A definiçãoatual deve ser ampliada para incluir aspectos de qualidade da água, ecologia,  poluição edescontaminação.

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Ciclo da água.Índice

[esconder ]

• 1 Introdução• 2 Definições• 3 Histórico• 4 Campos de aplicações da Hidrologia• 5 Campos de ação da geografia nos recursos hídricos

o 5.1 Quantidade de águao 5.2 Qualidade da água

• 6 Resposta de uma bacia hidrográfica• 7 Balanço hídrico• 8 Bibliografia• 9 Ver também

• 10 Ligações externas

[editar] Introdução

Hidrologia é, em um sentido amplo, a ciência que se relaciona com a água. Como ela serelaciona com a ocorrência primária de água na Terra, é considerada uma ciêncianatural. Por razões práticas, no entanto, a hidrologia restringe-se a alguns de seusaspectos, por exemplo, ela não cobre todo o estudo sobre oceanos (oceanografia) etambém não se preocupa com usos médicos da água (hidrologia médica).

0 termo tem sido usado para denotar o estudo do ciclo da água ou ciclo hidrológico naTerra, enquanto que outros termos como hidrografia e hidrometria têm sido usados paradenotar o estudo da água na superfície ou sua medição. No entanto, esses termos têmagora significados específicos:

• Hidrologia se refere à ciência da água.

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• Hidrografia é a ciência que descreve as características físicas e as condições daágua na superfície da Terra, principalmente as massas de água para navegação.

A hidrologia não é uma ciência inteiramente pura; ela tem muitas aplicações práticas.Para enfatizar-lhe a importância prática, o termo "hidrologia aplicada" tem sido

comumente usado. Como numerosas aplicações dos conhecimentos em hidrologiaocorrem também no campo das engenharias hidráulica, sanitária, agrícola, de recursoshídricos e de outros ramos da engenharia, o termo "engenharia hidrológica" tem sidotambém empregado.

É uma disciplina considerada ampla, abrangendo grande parte do conhecimentohumano. Geralmente, esta disciplina faz parte dos cursos de engenharia civil, engenharia hidráulica,engenharia sanitária,geografia, engenharia ambiental.

Algumas áreas em que a Hidrologia, foi subdividida são as seguintes:

• Hidrometeorologia - é a parte da ciência que trata da água na atmosfera;• Limnologia - refere-se ao estudo dos lagos e reservatórios artificiais;• Potamologia ou Fluviologia - trata do estudo dos arroios e rios;• Glaciologia ou Criologia - é a área da ciência relacionada com a neve e o gelo na

natureza;• Hidrogeologia - é o campo científico que trata das águas subterrâneas.

[editar] Definições

Várias definições de hidrologia já foram propostas. O Webster's Third New

International Dictionary (Merrian Webster, 1961) descreve hidrologia como sendo "aciência que trata das propriedades, distribuição e circulação da água; especificamente,o estudo da água na superfície da Terra: no solo, rochas e na atmosfera ,

 particularmente com respeito à evaporação e precipitação" . O Painel Ad Hoc emHidrologia do Conselho Federal para Ciência e Tecnologia dos Estados Unidos, 1959recomendou a seguinte definição: "hidrologia é a ciência que trata da água na Terra,

 sua ocorrência, circulação e distribuição, suas propriedades físico-químicas e suarelação com o meio ambiente , incluindo sua relação com a vida. O domínio dahidrologia abraça toda a história da água na Terra." 

Entre as definições que enfatizam a importância prática da hidrologia no que concerneaos recursos hídricos na Terra, Wisler e Brater oferecem a seguinte: "hidrologia é aciência que trata dos processos que governam a depleção e recarga dos recursoshídricos nas superfícies sobre o mar . Trata do transporte de água através do ar  , sobree abaixo da superfície e através da Terra. É a ciência das várias partes do Ciclohidrológico." 

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A Água cobre cerca de 70% da superfície terrestre.

[editar] HistóricoA Hidrologia é uma ciência relativamente jovem e praticamente teve seu maior impulsode desenvolvimento no século XX, devido à necessidade das grandes obras hidráulicas.

Os insucessos que vinham acontecendo anteriormente com as obras nas calhas dos rios,resultantes principalmente de estimativas insuficientes de vazões de enchentes, traziamconseqüências desastrosas que se agravam com a ampliação do porte das obras e ocrescimento das populações ribeirinhas, bem como, com as repercussões do colapsooperacional desses empreendimentos sobre a economia das nações.

Entretanto, as primeiras notícias sobre a preocupação dos homens com os fenômenoshidrológicos remontam ao Antigo Egipto, à Mesopotâmia, à Índia e à China, há algunsmilhares de anos antes de Cristo. Aproximadamente no ano 3000 a.C., os egípciosconstruíram no rio Nilo, a mais ou menos 30 quilômetros ao sul da atual cidade doCairo, a barragem de Sadd-el-Kafara, em alvenaria de pedra, com cerca de 100 metrosde extensão e dez metros de altura, presumivelmente para abastecimento de água

 potável, finalidade rara entre as obras da época, cuja quase totalidade consistia emcanais e endicamentos, com o objetivo de promover a irrigação das terras peloaproveitamento das enchentes dos rios. Essas obras de engenharia hidráulica eramrealizadas em bases totalmente empíricas; as que tinham um bom desempenho eram

copiadas, as que sofriam desastres eram alteradas naquilo que se julgasse ser a causa doerro.

A idéia predominante, na época, entre os gregos, incluindo-se Platão, Aristóteles (384 -322 a.C.) e Tales de Mileto, era a de que as fontes e os mananciais existentes noscontinentes, inclusive no alto de serras e cordilheiras, eram abastecidos por reservatórios subterrâneos inesgotáveis, existentes a grandes profundidades.

Sabe-se que Aristóteles interpretou os processos de evaporação e condensaçãoatmosférica como intimamente relacionados à precipitação e admitiu que parte da chuvacontribuísse para os rios, superficialmente, e que outra se infiltrasse e pudesse chegar às

nascentes. Essa contribuição, segundo ele, seria, todavia, muito pequena e a maior responsabilidade pela surgência de água nos continentes seria o resultado da

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condensação da umidade atmosférica em profundas cavernas subterrâneas, uma duplaanalogia com as cavernas calcárias do litoral do Mediterrâneo, com as quais os gregosestavam muito familiarizados.

Foi Marcus Vitruvius Pollio, engenheiro e arquiteto romano que viveu na época de

Cristo, quem admitiu que a chuva que caía nas altas montanhas, infiltrava-se e ressurgiano sopé das elevações, formando os rios. Foi a primeira teoria de infiltração que rompeuos tabus dos conceitos antigos consolidados na época.

Esses preconceitos e essas teorias dominaram o pensamento humano até fins do séculoXVII, apresentando como únicas honrosas exceções, Leonardo da Vinci e BernardPalissy. Da Vinci (1542-1519) explicou a salinidade dos mares pela ação das águascontinentais que se infiltravam, dissolviam e carreavam os sais do subsolo para osoceanos, onde esses sais permaneciam. Palissy concebeu uma teoria da infiltração comohoje é aceita, pela qual as águas infiltradas iam formar as fontes e nascentes, todas aságuas tendo como origem as precipitações. Essas idéias revolucionárias somente foramconfirmadas e consagradas pelos estudos de Pierre Perrault (1608-1680), Edmé Mariotte (1620-1684) e Edmond Halley (1656-1742), franceses os dois primeiros, sendo o últimoo célebre astrônomo inglês. Foram eles os primeiros que puderam demonstrar,quantitativamente, as idéias de Palissy e Da Vinci, criando, dessa forma, uma hidrologiaconceitualmente científica, libertando-a do subjetivismo a que, até então, estavasubordinada.

Perrault mediu, durante três anos, as chuvas na bacia do rio Sena até Burgundy e,estimando suas vazões, pôde concluir que as chuvas produziam um deflúvio seis vezesmaior do que o que transitava pelo rio no mesmo tempo. Além disso, Perrault estudou o

fenômeno da evaporação e constatou que, através dela, imensos volumes de água podiam se perder para a atmosfera. Mariotte mediu as vazões do rio Sena em Paris  por meio de flutuadores, confirmando os resultados de Perrault, e observou que as vazõesdas nascentes aumentavam por ocasião das chuvas. Halley mediu a evaporação noMediterrâneo e verificou, por métodos mais ou menos grosseiros, que o volumeevaporado do mar Mediterrâneo compensava a soma dos deflúvios de todos os rios quenele deságuam, justificando a permanência de seu nível de água.

Esses três pesquisadores podem ser considerados os fundadores da Hidrologia, mas nãose devem esquecer figuras notáveis, como Galileu Galilei e Torricelli, ou, depois deles,Daniel Bernoulli, Henri Pitot, Antoine de Chézy, Giovanni Venturi, Henry Darcy, Jules

Dupuit, Henry Bazin, Gunter Thiem, Julius Weissbach, T. Bergeron e A. Schoklitsch,os quais colaboraram, teórica ou praticamente, para o desenvolvimento da Hidrologia eda Hidráulica.

 Na segunda metade do século XIX e no século XX, os Estados Unidos trouxeram umanotável contribuição para o desenvolvimento da ciência hidrológica, como conseqüênciaou necessidade de seu desenvolvimento econômico e tecnológico. Podem-se citar nomes como os de Robert Manning, Allen Hazen, Adolph F. Meyer, Oscar E. Meinzer,Le Roy K. Sherman, Hans Albert Einstein, W. E. Fuller, R. E. Horton, R. K. Linsley, F.F. Snyder, Ven Te Chow, entre outros.

Entre as organizações e entidades européias que se destacaram no desenvolvimento daHidráulica e de Hidrologia pode-se mencionar o Laboratório Nacional de Engenharia

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Civil (LNEC), em Lisboa; o Institute of Hidraulic Engineering (IHE), em Delft,Holanda; o Wallingford Experimental Station (WES) em Wallingford, Inglaterra; oLaboratoire National d’Hydraulique (LNH) em Chatou, França; o Institut de Mécaniquede Grenoble (IMG); a Societé Grénobloise d’Amenagéments Hydrauliques (SGAH) emGrenoble, França; dentre outros.

 Nos Estados Unidos pode-se citar o Bureau of Reclamation do Ministério do Interior, aColorado State University e o Corps of Engineers do USA Army, dentre outros.

 No Brasil, diversas organizações públicas e privadas se destacaram, principalmente noséculo XX e contribuíram para o desenvolvimento dos estudos, projetos e pesquisas nasáreas relacionadas com a Hidráulica, em geral, e com a Hidrologia, em particular,

 podendo-se citar: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES);Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH); Associação Brasileira de ÁguasSubterrâneas (ABAS); Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (ABID);Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS); Departamento Nacional deObras contra as Secas (DNOCS); Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica(DNAEE); Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais (CPRM); ELETROBRÁS; eas Companhias de Energia Elétrica (FURNAS, Companhia Hidrelétrica do SãoFrancisco, Eletrosul, Eletronorte, Itaipu Binacional, CESP, COPPE – UFRJ, bem como,os principais laboratórios de hidráulica do país (HIDROESB - Laboratório Saturnino deBrito, o primeiro da América Latina, INPH, IPH-UFRGS, IPH-UFPR, Laboratórios deHidráulica da USP e de FURNAS).

O Brasil desde Maurício de Nassau possuiu ou produziu alguns dos hidrólogos ehidráulicos mais respeitados no Mundo, tais como Saturnino de Brito, Saturnino de

Brito Filho, Hildebrando Góes, Lucas Nogueira Garcez, Marco Siciliano, Jorge PaesRios, André Balança , Pedro Parigot de Sousa, José Martiniano de Azevedo Neto,Teófilo Benedito Ottoni etc.

[editar] Campos de aplicações da Hidrologia

0 aproveitamento dos recursos hídricos requer concepção, planejamento, projeto,construção e operação de meios para o domínio e a utilização das águas. Os problemasrelativos aos recursos hídricos interessam a economistas, especialistas no campo dasciências políticas, geólogos, geógrafos, engenheiros ambientais, engenheiros mecânicos e eletricistas, florestais químicos, biólogos, agrônomos, técnico em hidrologia (Hidrotécnicos) e outros especialistas em ciências sociais e naturais.

Cada projeto de aproveitamento hídrico supõe um conjunto específico de condiçõesfísicas, às quais deve ser condicionado, razão pela qual dificilmente podem ser aproveitados projetos padronizados que conduzam a soluções simples e estereotipadas.As condições específicas de cada projeto devem ser satisfeitas através da aplicaçãointegrada dos conhecimentos fundamentais de várias disciplinas.

[editar] Campos de ação da geografia nos recursos

hídricos

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A água pode ter seu uso regulado para satisfazer a uma ampla gama de propósitos. Aatenuação dos danos das enchentes, drenagem de terras, disposição de esgotos e projetosde  bueiros são aplicações da Engenharia Hidráulica para o controle das águas, a fim deque não causem danos excessivos a propriedades, não tragam inconveniências ao

 público, ou perda de vidas. Abastecimento de água, irrigação, aproveitamento do

 potencial hidrelétrico e obras hidroviárias são exemplos do aproveitamento da água parafins úteis. A poluição prejudica a utilização da água e diminui seriamente o valor estético dos rios; portanto, o controle da poluição ou a manutenção da qualidade da água

 passou a ser um setor importante da engenharia sanitária ou de recursos hídricos.

Lista de campos de atuação da Hidrologia:

• Gerenciamento de bacias• Inventário energético•  Navegação• Irrigação• Geração de Energia • Drenagem• Abastecimento de água• Controle de cheias • Controle de  poluição • Controle de erosão • Recreação• Piscicultura• Reservatórios• Previsão hidrológica•

Barragem[editar] Quantidade de água

É necessário fazer estimativas para garantir a vazão da água.

Embora com risco de excessiva simplificação, o trabalho dos engenheiros com osrecursos hídricos pode ser condensado em um certo número de perguntas essenciais.Como as obras de aproveitamento dos recursos hídricos visam ao controle do uso daágua, as primeiras perguntas referem-se naturalmente às quantidades de água. Quando

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se pensa na utilização da água, a primeira pergunta geralmente é: Que quantidade deágua será necessária? Provavelmente é a resposta mais difícil de se obter com precisão,dentre as que se pode propor em um projeto, porque envolve aspectos sociais eeconômicos, além dos técnicos. Com base em uma análise econômica, deve ser tambémtomada uma decisão a respeito da vida útil das obras a serem realizadas.

Quase todos os projetos de aproveitamento dependem da resposta à pergunta: comquanta água pode-se contar? Os projetos de um plano para controle de enchentes

 baseiam-se nos valores de pico do escoamento, ao passo que em plano que vise autilização da água, o que importa é o volume escoado durante longos períodos detempo. As respostas à essa pergunta são encontradas pela aplicação da Hidrologia, ouseja, o estudo da ocorrência e distribuição das águas naturais no globo terrestre.

Todos os projetos são feitos para o futuro, e o projetista não pode ter certeza quanto àsexatas condições a que estarão sujeitas as obras. Como o exato comportamento doscursos de água nos anos futuros não pode ser previsto algo precisa ser dito acerca dasvariações prováveis da vazão, de modo que o projeto possa ser elaborado mediante aadmissão de um risco calculado. Lança-se mão, então, de métodos de estimativa de

 probabilidades relativas aos eventos hidrológicos. Faz-se a utilização dessas probabilidades no estudo de problemas como exemplificados na lista do tópico anterior.O estudo probabilístico requer como condição prévia a coleta de dados da natureza, naforma de séries históricas. A avaliação de eventos raros requer o estudo de uma funçãode distribuição de probabilidades que represente o fenômeno. Problemas de reservaçãode água em barragens requer que se tracem considerações acerca das seqüências devazões nos cursos d’água que somente séries de dados muito extensas podem fornecer.

Poucos projetos são executados exatamente nas seções onde se fizeram medidas devazão. Muitas obras são construídas em rios nos quais nunca se mediu vazão. Trêsmétodos alternativos têm sido usados para calcular a vazão na ausência de registros. O

 primeiro método utiliza fórmulas empíricas, que transformam valores de precipitaçãoem vazão, considerando as características hidrográficas da bacia de contribuição. Umasegunda possibilidade é analisar a série de precipitações (chuvas) e calcular as vazõesatravés da aplicação dos modelos computacionais que simulam o comportamentohidrológico da bacia. A terceira alternativa consiste em estimar as vazões a partir deregistros obtidos em postos próximos de outra bacia. As bacias devem ser muitosemelhantes para se estabelecer uma correlação aceitável entre ambas.

Os sistemas de abastecimento de água, de irrigação, ou hidroelétricos que contassemsomente com as águas captadas diretamente dos cursos d’água, sem nenhumaregularização, não seriam capazes de satisfazer a demanda de seus usuários durante asestiagens, sobretudo se forem intensas. Muitos rios, apesar de em certas épocas do anoterem pouca ou nenhuma água, transformam-se em correntes caudalosas durante e apóschuvas intensas, constituindo-se em flagelo no tocante às atividades ao longo de suasmargens. A principal função de um reservatório é a de ser um regulador ou volante,visando a regularização das vazões dos cursos d’água ou atendendo às variações dedemanda dos usuários.

As diferentes técnicas para a obtenção dos parâmetros a serem utilizados para o

 planejamento, projeto ou operação dos sistemas de recursos hídricos podem ter seu usofeito isolada ou conjuntamente. Isso se dará, em função da quantidade de dados

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hidrológicos disponíveis, dos recursos de tempo e financeiros alocados, da importânciada obra e dos estágios do estudo (projeto em nível básico, técnico ou executivo).

[editar] Qualidade da água

Além de ser suficiente em quantidade, aáguaGlaciologia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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A glaciologia é o estudo das geleiras(   português brasileiro ) ou glaciares(   português europeu), ou maisgeralmente, o estudo do gelo, sua composição (que pode retratar a composiçãoatmosférica passada ou atual) e seus fenômenos naturais relacionados.

É uma ciência da Terra, também forma uma parte da geografia física.

Áreas de estudo dentro de glaciologia incluem história glacial e a reconstrução de padrões de glaciação passados, efeito das geleiras sobre o clima e vice-versa, a dinâmicade movimento de gelo, as contribuições das geleiras para a erosão e geomorfologia, formas de vida que vivem no gelo, entre outros.

Há duas categorias gerais de glaciação que os glaciólogos distinguem: glaciação alpina,

acumulações ou "rios de gelo" confinados a vales; e glaciação continental , acumulaçõesnão confinadas que uma vez cobriram grande parte da superfície dos continentes dohemisfério norte.

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Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Glaciologia"Categoria: GlaciologiaCategoria oculta: !Esboços sobre geologia

deve satisfazer certas condições quanto

GravimetriaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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A Gravimetria é a medida do campo gravitacional. A gravimetria é importante quandoa magnitude do campo gravitacional ou as propriedades dos materiais que geram estecampo são de interesse em estudos normalmente relacionados à Geofísica e a Geodésia.

Índice

[esconder ]

• 1 Unidades de medida• 2 Medida da aceleração da gravidade• 3 Aplicações

• 4 Ver também

[editar] Unidades de medida

A gravidade normalmente é medida em unidades de aceleração. No sistema de unidadesS.I., a medida de aceleração padrão é igual a 1 metro por segundo ao quadrado(abreviado como m/s2). Outra unidade usual é o Gal (abreviatura de Galileu), que éigual a 1 centímetro por segundo ao quadrado. O miliGal (10-3×Gal) é muito utilizado

 para representar pequenas variações do campo gravitacional.

[editar] Medida da aceleração da gravidade

O instrumento que mede a aceleração da gravidade é conhecido como gravímetro. Emuma de suas formas mais simples, o gravímetro contém uma mola conectada à umobjeto pequeno e compacto (massa de prova). A atração gravitacional faz com que oobjeto se desloque, esticando a mola. A mudança de comprimento da mola reflete aatração gravitacional exercida no objeto. Este tipo de gravímetro serve para realizar medidas relativas, ou seja, medidas que refletem a diferença na aceleração de gravidadeentre duas posições diferentes. Desta forma, o gravímetro necessita ser calibrado a partir de medidas onde o valores absolutos da aceleração da gravidade são conhecidos.

Os valores de aceleração de gravidade absolutos são determinados por gravímetrosabsolutos, que utilizam uma massa de prova dentro de um tubo no qual quase todo o ar 

é retirado, formando um vácuo. A massa de prova, neste caso, sofre queda-livre. Nosgravímetros absolutos modernos, a posição é medida com um interferômetro a laser e otempo é medido com um relógio atômico. Esses gravímetros fornecem precisão de até0,002 mGal e costumam ser bem mais caros do que os relativos.

A maioria dos gravímetros relativos modernos possuem molas de quartzo especialmentefabricadas para sustentar a massa de prova. Essas molas são chamadas de molas de"comprimento-zero" e não obedecem a Lei de Hooke. Em vez disso, ela é pré-tensionada pelo fabricante, fazendo com que a força seja proporcional ao seucomprimento.

[editar] Aplicações

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As medidas de aceleração da gravidade são utilizadas, por exemplo, em estudosGeofísicos para determinar a densidade das rochas, cálculos de ondulações do Geóide eem estudos geodinâmicos, nos quais o interesse é mapear a mudança do campogravitacional terrestre com o tempo. Nestes casos as medidas podem atingir precisõesda ordem de microGals.

 Normalmente, antes da interpretação dos valores medidos pelos gravímetros estesdevem ser corrigidos da influência da topografia, usando um Modelo Digital de Terrenoe também da variação com a latitude, causada pela forma elipsoidal da Terra. Estaúltima influência é corrigida pela remoção da aceleração da gravidade na superfície deum elipsóide que melhor se ajusta à forma da Terra, conhecida como gravidade teóricaou gravidade normal e definida por um modelo matemático. Os valores obtidos após ascorreções são chamados de anomalias gravimétricas as quais são causadas por variaçõesde densidade, de forma e de profundidade das rochas ou de outros objetos queencontram-se abaixo da superfície.

[editar] Ver também

SismologiaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Sismologia (do grego seismos, abalo + logos, tratado) é o estudo dos sismos (ou

terramotos) e, genericamente, dos diversos movimentos que ocorrem na superfície doglobo terrestre.

Esta ciência busca conhecer e determinar em que circunstâncias ocorrem os sismosnaturais assim como suas causas e ditribuição sobre o globo terrestre, a fim de prevê-losem tempo e espaço (o que ainda não é possível). Como derivação do estudo dadistribuição e causa dos sismos, a sismologia usa métodos sismológicos para realizar estudos da estrutura da Terra, desde a superfície até o seu núcleo. A sismologia é umdos únicos métodos geofísicos utilizado para estudar as camadas mais profundas daTerra para compreender os mecanismos envolvidos na tectônica global do nosso

 planeta.

 Na maior parte dos casos os sismos são devidos a movimentos ao longo de falhasgeológicas existentes entre as diferentes placas tectónicas que constituem a regiãosuperficial terrestre, as quais se movimentam entre si. Em Portugal sismologiadesenlaçou-se graças ao Marquês de Pombal que depois do terramoto em lisboa mandoufazer um inquérito sobre tal com perguntas como: Quando começou, a que horas acaboue se os animais tiveram comportamento estranho. Para obter a resposta de algumasquestões foi necessário estudar o sismo.

[editar] Ver também

• Terremoto

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Geologia económicaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Geologia económica é um ramo da geologia que trata da detecção e exploração derecursos minerais e energéticos. É um ramo do conhecimento altamente interdisciplinar,necessitando, além do conhecimento profundo de geologia em diferentes ramos, denoções em disciplinas como economia, ecologia,  política e direito.

GemologiaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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  Esta página precisa ser reciclada de acordo com o livro de estilo.Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidadesuperior .

Gemologia é uma especialidade da geologia que estuda o caráter físico e químico dosmateriais de valores gemológicos, sejam esses de origem inorgânica ou origem orgânicae que se prestam a adorno pessoal ou decoração de ambiente. Para que algo sejaconsagrado como material gemológico, é preciso que apresentem simultaneamente

 beleza, raridade e durabilidade.

[editar] Exemplos de materiais gemológicos

GeomorfologiaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Geomorfologia é um ramo da Geografia que estuda as formas da superfície terrestre.Para isso, tende a identificar, descrever e analisar tais formas, entendidas aqui como

relevos, assim como todos seus aspectos genéticos, cronológicos, morfológicos,morfométricos e dinâmicos, tanto pretéritos como atuais.

Com isso, busca entender - e basea-se - na relação entre os processos climáticos, asinterferências bióticas e antrópicas, os processos endógenos, estruturas litológicas e acobertura pedológica que influênciam a caracterização e a dinâmica de determinadorelevo.

É por isso que a Geomorfologia interessa diversas áreas do conhecimento, tal comoEngenharia, Arqueologia, Geologia, Agronomia, entre outras, assim como também estáem diálogo com outras diversas ciências, como Climatologia, Biogeografia, Pedologia 

dentre outras.

[editar] Relevos

O relevo de todas as partes do mundo apresenta saliências e depressões oriundas daseras geológicas passadas. Estas saliências e depressões conhecidas como acidentes de

 primeira ordem configuram as montanhas, planaltos, planícies e depressões; alémdesses acidentes existem outros menores: as chapadas, as cuestas e as depressões

 periféricas.

Estes acidentes resultaram da ação de dois tipos de agentes ou fatores do relevo. Deorigem interna, que recebe o nome de endógenos (vulcanismo, tectonismo e outros) e deorigem externa, com o nome de exógenos (água corrente, temperatura, chuva, vento,geleiras, seres vivos).

Tradicionalmente, o relevo divide-se tomando como base três classificações: de Aroldode Azevedo, Aziz Ab'Saber e Jurandyr Ross.

A história do planeta divide-se em eras geológicas, períodos, épocas e idades, não sendo proporcional a duração entre elas.

Sendo a crosta terrestre a base da estrutura geológica da Terra, várias rochas passam acompor esta estrutura e distinguem-se conforme a origem:

• Rochas Magmáticas (Rochas ígneas ou cristalinas): Formadas pela solidificaçãodo magma, material encontrado no interior do globo terrestre. Podem ser 

 plutônicas (ou intrusivas, ou abissais), solidificadas no interior da crosta, evulcânicas (ou extrusivas, ou efusivas), consolidadas na superfície.

• Rochas Sedimentares: Formadas pela deposição de detritos de outras rochas, pelo acúmulo de detritos orgânicos, ou pelo acúmulo de precipitados químicos.

• Rochas Metamórficas: Formadas em decorrência de transformações sofridas por outras rochas, devido às novas condições de temperatura e pressão. 

A disposição destas rochas determina três diferentes tipos de formações:

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• Escudos Antigos ou Maciços Cristalinos 

São blocos imensos de rochas antigas. Estes escudos são constituídos por rochascristalinas (magmático-plutônicas), formadas em eras pré-cambrianas, ou por rochasmetamórficas (material sedimentar) do Paleozóico, são resistentes, estáveis, porém

 bastante desgastadas.

• Bacias Sedimentares

São depressões relativas, preenchidas por detritos ou sedimentos de áreas próximas.Este processo se deu nas eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica, contudo aindaocorrem nos dias atuais. Associam-se à presença de petróleo, carvão, xisto e gás natural.

• Dobramentos Modernos

São estruturas formadas por rochas magmáticas e sedimentares pouco resistentes; foramafetadas por forças tectônicas durante o Terciário provocando o enrugamento eoriginando as cadeias montanhosas ou cordilheiras.

Em regiões como os Andes, as Montanhas Rochosas, os Alpes, o Atlas e o Himalaia,são freqüentes os terremotos e as atividades vulcânicas. Apresentam também as maioreselevações da superfície terrestre. Os dobramentos resultam de forças laterais ouhorizontais ocorridas em uma estrutura sedimentar que forma as cordilheiras. As falhasresultam de forças, pressões verticais ou inclinadas, provocando o desnivelamento dasrochas resistentes.

[editar] Estudos Geomorfológicos no BrasilA expansão dos estudos geomorfológicos no Brasil se deu nos últimos 50 anos, devido àvalorização das questões ambientais e por aplicar-se diretamente à análise ambiental.

 No Brasil, as primeiras contribuições geomorfológicas, datam do século XIX, quando pesquisadores “naturalistas” buscavam de maneira diversificada compreender o meioambiente e pesquisadores "especialistas", ou seja, botânicos, cartógrafos, geógrafos egeólogos, dedicavam-se a conteúdos específicos.

Estudando vários temas e diversas regiões brasileiras, as primeiras gerações de geólogos brasileiros juntamente com alguns estrangeiros, desenvolveram a partir do início doséculo até a década de 40 o conhecimento geomorfológico no Brasil. Vários trabalhosde brasileiros marcaram este período como, por exemplo, o de Guimarães (1943) eAzevedo (1949), que reúne e sintetiza o relevo brasileiro; Maack (1947) sobre ageologia do Paraná; King (1956) aborda a geomorfologia no Brasil oriental e Tricart(1959), que estabelece a divisão morfoclimática para o Brasil atlântico central.

A geomorfologia brasileira conheceu novos cenários a partir do final dos anos 60 einício dos anos 70, incorporando conceitos da Teoria Geral de Sistemas e aplicandoidéias relativas ao equilíbrio dinâmico. Um dos maiores projetos já realizados, buscandoo levantamento de recursos naturais, incluindo geologia, geomorfologia, solos,

vegetação e uso do solo foi o Projeto Radam Brasil. De 1973 em diante, publicaram-seos relatórios, os documentos cartográficos (mapas temáticos) que recobrem todo o País,formando um total de 40 volumes.

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Atualmente, a geomorfologia acompanha os rumos teóricos e os caminhos de aplicação;entretanto, a dificuldade de acesso rápido às novas tecnologias e a falta de infra-estrutura prejudicam os avanços da ciência.

É possível afirmar que o relevo  brasileiro:

• Apresenta grande variedade de formas, como planícies, planaltos, depressõesrelativas, costas e montanhas muito antigas.

•  Não se caracteriza pela existência de áreas de dobramentos modernos,formações originadas por vulcanismo recente ou outras que dependam daglaciação de altitude, e nem mesmo por depressões absolutas.

• Apresenta modestas altitudes, já que a quase totalidade das terras possui menosde 1.000 metros de altitude e somente meio por cento do território encontra-seacima desse limite.

• É predominantemente constituído por planaltos (58,5%), seguidos das planíciesou terras baixas conhecidas como platôs (41%).

O Brasil possui 6.430.000 km² de bacias sedimentares, dos quais 4.880.000 km² emterra e 1.550.000 km² em plataforma continental que corresponde a 64% do território,constituindo grandes bacias como a Amazônica, a do Parnaíba, a do Paraná, a São-franciscana e a do Pantanal Mato-grossense e outras pequenas bacias.

Escudos Antigos correspondem a 36% da área territorial e dividem-se em duas grandes porções: o Escudo das Guianas (norte da Planície Amazônica) e o Escudo Brasileiro(porção centro oriental brasileira). Sendo que o Escudo Brasileiro divide-se em Planalto

 Nordestino, Planalto Central, Serras e Montanhas de Leste e Sudeste e Planalto do

Maranhão-Tocantins, segundo a classificação do Geógrafo Aziz Nacib Ab'Saber .

[editar] Referências Bibliográficas