geologia 10 sismologia

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Biologia e Geologia Geologia 10º

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Page 1: Geologia 10   sismologia

Biologia

e

Geologia

Geologia 10º

Page 2: Geologia 10   sismologia

Movimentos ao longo de falhas

Movimentos do magma

Deslizamento de terras.

Origem dos Sismos

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Page 5: Geologia 10   sismologia

Influência da pressão e da temperatura no comportamento dos materiais

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Page 6: Geologia 10   sismologia

Frágil

Dúctil

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Page 7: Geologia 10   sismologia

Quando o material rochoso é sujeito continuamente a

níveis de tensão elevados, deforma-se lentamente.

Ultrapassado o seu limite de elasticidade, as rochas

fraturam e formam dois blocos, que se deslocam em

sentido oposto ao das forças exercidas, libertando

energia.

Teoria do Ressalto Elástico

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Page 8: Geologia 10   sismologia

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Page 9: Geologia 10   sismologia

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Page 10: Geologia 10   sismologia

são movimentos vibratórios

bruscos provocados pela

libertação de energia nas

camadas superiores da

Terra que fazem parte da

litosfera

Sismo

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Page 11: Geologia 10   sismologia

Mecanismo de propagação das

ondas sísmicas

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Page 13: Geologia 10   sismologia

A energia libertada no foco propaga-se através de

ondas de volume (P e S) até atingir a superfície.

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Ondas Sísmicas

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Page 14: Geologia 10   sismologia

Tipos de ondas sísmicas

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Page 15: Geologia 10   sismologia

http://w3.ualg.pt/~jdias/GEOLAMB/GA5_Sismos/52_Sismologia/5203_OndasSismicas.html

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Page 16: Geologia 10   sismologia

As ondas P, primárias,

longitudinais ou de compressão:

São as mais rápidas e por isso são as primeiras a

chegar à superfície e a serem registadas pelos

sismógrafos.

As partículas vibram na mesma direção de

propagação da onda, comprimindo e distendendo.

Propagam-se em todos os meios: sólidos, líquidos e

gasosos.

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Page 18: Geologia 10   sismologia

As ondas S, secundárias ou

transversais

São as segundas a chegar à superfície, daí a sua

designação.

As partículas vibram perpendicularmente à direção de

propagação.

Apenas se transmitem em meios sólidos.

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Page 19: Geologia 10   sismologia

Ondas S

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Page 20: Geologia 10   sismologia

A velocidade de propagação das ondas sísmicas

depende das propriedades das rochas atravessadas,

nomeadamente a rigidez, a densidade e a

incompressibilidade

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Page 21: Geologia 10   sismologia

São semelhantes às ondas que se observam à

superfície de um corpo de água e propagam-se

imediatamente abaixo da superfície terrestre.

Deslocam-se mais lentamente que as ondas de corpo.

Devido à sua baixa frequência, longa duração e

grande amplitude, podem ser das ondas sísmicas mais

destrutivas.

Ondas de superfície: ondas de Rayleigh e ondas de

Love.

Ondas de superfície

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Page 22: Geologia 10   sismologia

Ondas Love

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as partículas materiais deslocam-se horizontalmente

numa direcção perpendicular à direcção de propagação

da onda;

são lentas e de grande amplitude;

a sua velocidade de propagação é constante.

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Ondas R (Rayleigh)

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as partículas deslocam-se em movimentos

circulares, tal como ondas marinhas, num plano

perpendicular à direcção de propagação da

onda;

são lentas e de grande amplitude;

a sua velocidade de propagação é constante.

Page 24: Geologia 10   sismologia

Sismógrafo

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Sismógrafo é um instrumento composto por dois equipamentos, o

sismómetro e o registrador, (sendo muitas vezes o último também

chamado de sismógrafo).

Page 25: Geologia 10   sismologia

Sismómetro

É um sensor de vibração que monitora a

movimentação da superfície em que foi

colocado.

Normalmente os sismómetros utilizados na

sismologia são construídos com pêndulo.

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Sismograma

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Page 27: Geologia 10   sismologia

Distância Epicentral

É a distância de uma estação sismográfica ao epicentro.

Pode exprimir-se em quilómetros ou em graus correspondentes ao ângulo subentendido no centro da Terra.

Os tempos de percurso das ondas P e S dependem da distância percorrida e o intervalo S-P é tanto maior quanto maior for a distância ao epicentro. Conhecido esse intervalo, pode estimar-se a referida distância utilizando curvas tempo-distância.

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Page 28: Geologia 10   sismologia

Ângulo Epicentral

Ângulo que permite expressar a

distância epicentral.

Corresponde ao ângulo definido

pelo raio terrestre que passa pelo

epicentro e por um raio terrestre

que passa no local considerado.

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Como varia a velocidade das ondas

sísmicas com a distância ao

epicentro?

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Page 32: Geologia 10   sismologia

Actividade Prática

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Page 33: Geologia 10   sismologia

Um sismo pode ser caracterizado

pela sua intensidade

Parâmetro de avaliação de um

sismo, baseado no grau de

destruição e nos inquéritos

distribuídos às populações.

É medida na escala de Mercalli.

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Page 35: Geologia 10   sismologia

Isossistas

Para avaliar a intensidade de um sismo são preenchidos inquéritos que permitem, após a sua análise, traçar isossistas, com as quais é possível construir cartas de isossistas.

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?

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Isossistas

Linha que une pontos de igual intensidade sísmica.

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Page 37: Geologia 10   sismologia

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Se as rochas atravessadas pelas ondas

sísmicas fossem idênticas em todas as

direcções, as isossistas teriam a forma de

circunferências concêntricas.

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Qual a intensidade do sismo de

1958?

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1. Localize o possível epicentro do sismo.

2. Indique duas localidades com a mesma intensidade sísmica.

3. Explique o motivo pelo qual as isossistas não são linhas concêntricas dispostas à volta do epicentro.

4. Por que razão algumas das isossistas estão parcialmente a tracejado?

5. Comente a afirmação: "Um só sismo, várias intensidades."

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Escala de Mercalli (simulador)

http://elearning.niu.edu/simulations/images/S_portfolio/Mercalli/Mercalli_Scale.swf

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Magnitude de um sismo

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Magnitude

A magnitude sísmica traduz o valor de energia

libertada por um sismo no seu hipocentro.

É avaliada na escala logarítmica de Richter.

A escala estabelece-se por medição da amplitude

das vibrações que atingem os sismógrafos, tendo

em conta a distância ao epicentro.

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Como determinar a magnitude ?

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Magnitude e Intensidade

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Magnitude = kilowatts

Mercalli Intensidade = Força do Sinal

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Uma escala aberta

A escala de Richter é aberta, isto é, não apresenta limite superior nem limite inferior mas o valor máximo calculado, até hoje, foi de 9,5. É uma escala exponencial e por isso um sismo de magnitude 6 liberta dez vezes mais energia que um sismo de magnitude 5 e cem vezes mais que um sismo de magnitude 4.

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Escalas

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Tsunami

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São ondas gigantes, embora possam ter outras causas naturais

(erupções submarinas, movimentos de terras, desprendimento de

icebergues e até impactos meteoríticos), são, geralmente,

devidas a sismos com epicentro no fundo do mar — maremotos.

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Movimentos de materiais

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As vibrações sísmicas podem

provocar, também, movimentos

de materiais ao longo de

encostas instáveis, como

aconteceu no sismo de 1522,

que levou ao soterramento de

Vila Franca do Campo, então

capital da ilha de São Miguel, e

mais tarde renascida na sua

nova localização.

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Distribuição dos epicentros

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Como estão distribuídos os

epicentros dos sismos na Terra?

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Relação existente entre limites de placas e os

sismos a eles associados.

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Distribuição dos Sismos

Zona Circum-Pacífica

Cristas Oceânicas

Cintura Mediterrâneo-

Asiática

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Zona Circum-Pacífica

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Cristas Oceânicas

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Cintura Mediterrâneo-Asiática

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Sismicidade em Portugal

Continental

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Existe relação entre falhas e

sismos ?

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Prevenção

Evitar a ocupação de zonas de risco.

Cumprimento de normas de construção anti-sísmica

Promover a educação da população

Vigiar falhas ativas

Considerar os abalos premonitórios

Analisar variações topográficas e hidrológicas

Definir zonas de maior risco

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Minimização do risco sísmico

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Evitar a ocupação de zonas de

risco

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Cumprimento de normas de

construção antissísmica

http://www.edcenter.sdsu.edu/ssc/3d/cripplewall/cripplewall-sm.mov

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Promover a educação da

população

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Vigiar as falhas ativas

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Através da localização e da avaliação da

dimensão dos sismos que podem gerar, e

pela caracterização da sua distribuição no

tempo, ou seja, definindo o intervalo que

medeia entre dois sismos originados na

mesma falha — intervalo de recorrência. É

também muito importante a implantação, no

terreno, de redes sismográficas, que

permitem obter informações sobre a atividade

sísmica de fundo de uma região.

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A medição das tensões acumuladas nas rochas é muito útil para avaliar

a possibilidade de movimentação numa falha.

A concentração das tensões não se faz da mesma maneira, em toda a

sua extensão; em alguns segmentos, a tensão dissipa-se sob a forma

de pequenos sismos, e noutros há um movimento lento e contínuo que

não chega a permitir a acumulação de energia.

Os sectores mais críticos são aqueles onde a tensão se vai con-

centrando, porque as rochas oferecem mais resistência ao movimento;

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Tensões acumuladas

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Considerar os abalos

premonitórios

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Abalos menores que se fazem sentir antes de um tremor de terra e

que podem preceder uma grande descarga de energia.

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Analisar as variações

topográficas e hidrológicas

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Métodos aplicados na previsão vulcânica e válidos, também, na

previsão sísmica, indiciando, tanto num caso como no outro,

perturbações internas.

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Definir zonas de maior risco

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A partir da sismicidade

histórica, através de

cartas de intensidade

máxima, ou com base

noutro tipo de dados,

por exemplo, o tipo de

substrato.

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