geografia parte 5

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A CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA Ventos é o ar em movimento, est e desloca- se das baixas press ões para as altas  pressões. Ventos alísios são a desloca ção das altas press ões subtropicais, com uma zona de divergência, para as baixas press ões equatoriais, originando uma zona de convergên cia, chamada de CIT. CIT (Convergência Inter Tropical) é a s uperfície de encontro entre os vent os Alísios do Norte com os ventos Alísios do Sul. Atmosfera quando o sol está a incidir com mais perpendicu laridade no H.N  Na altura do verão os ventos são fracos por isso não há CIT, mas sim há calmas equatoriais ou doldrums. As várias faixas de pressão, ao longo do ano deslocam-se em Altitude, de norte  para sul, acompanhando com ligeiro atraso o movimento anual aparente do Sol. No solstício de Junho os centros barométricos estão à norte, pois o sol está no trópico de Câncer. No solstício de Deze mbro os centros barométricos à Sul, pois o sol está no trópico de Capricórnio. AS MASSAS DE AR Pressões de ar da Troposfera mantêm as mesmas características de temperatura e de humidade na horizontal. Tipos e características das diferentes massas de ar Polares: Continentais frias e secas; Marítimas frias e húmidas; Tropicais: Continentais quentes e secas; Marítimas quentes e húmidas; Equatorial: Muito quente e húmido. Os centros de Altas pressões s ubtropicais e massas de Ar tropicais influenciam o Verão. Os centros de Baixas pressões s ubpolares e massas de Ar tropicais influencia m o Inve rno. Vai dar origem as perturbações das frentes polares. Perturbações das frentes polares

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A CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA

Ventos é o ar em movimento, este desloca-se das baixas pressões para as altas pressões.

Ventos alísios são a deslocação das altas pressões subtropicais, com uma zona de

divergência, para as baixas pressões equatoriais, originando uma zona de convergência,chamada de CIT.

CIT (Convergência Inter Tropical) é a superfície de encontro entre os ventosAlísios do Norte com os ventos Alísios do Sul.

Atmosfera quando o sol está a incidir com mais perpendicularidade no H.N

 Na altura do verão os ventos são fracos por isso não há CIT, mas sim há calmasequatoriais ou doldrums.

As várias faixas de pressão, ao longo do ano deslocam-se em Altitude, de norte para sul, acompanhando com ligeiro atraso o movimento anual aparente do Sol. No

solstício de Junho os centros barométricos estão à norte, pois o sol está no trópico deCâncer. No solstício de Dezembro os centros barométricos à Sul, pois o sol está notrópico de Capricórnio.

AS MASSAS DE AR 

Pressões de ar da Troposfera mantêm as mesmas características de temperatura ede humidade na horizontal.

Tipos e características das diferentes massas de ar 

Polares: Continentais frias e secas; Marítimas frias e húmidas;

Tropicais: Continentais quentes e secas; Marítimas quentes e húmidas;Equatorial: Muito quente e húmido.

Os centros de Altas pressões subtropicais e massas de Ar tropicais influenciam oVerão. Os centros de Baixas pressões subpolares e massas de Ar tropicais influenciam oInverno. Vai dar origem as perturbações das frentes polares.

Perturbações das frentes polares

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Em Portugal em comum haver a convergência de massas de Ar polares etropicais, que formam as superfícies frontais e frentes. Forma-se assim a superfíciefrontal e a frente.

Frente é a intercepção da superfície frontal com a superfície terrestre.

Superfície frontal é uma superfície de contacto entre duas massas de ar comcaracterísticas diferentes.

Quando duas massas de ar de características muito diferentes convergem, emcontacto não se misturam ou fazem-no lentamente, sendo separadas por uma zona detransição que é a superfície frontal e em contacto com a terra torna-se numa frente.

O inicio do contacto entre as duas massas de Ar chama-se de frente estacionária.

Superfície frontal fria· Superfície frontal fria quente

Os símbolos

A frente fria é mais potente que a frente polar quente.

O ar desloca-se de oeste para este por causa dos ventos húmidos.

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Superf í ie front l pol r é a zona se separação entre a massa de ar polar e a massa

de ar tropi al  

Sistemas Frontais

Caracter ização dos estados de tempos associados as frentes

Frente Polar  Massa de Ar Polar 

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Frente Fria: estado de tempo,formação de nuvens de grande desenvolvimentovertical, que vão dar origem; aguceiros frontais e de corte duração; pode decorrer trovadas e quebras de granizo; diminuição da temperatura; o aumento da pressões podelevar a formação de ventos:

Frente Quente: estado de tempo, mau tempo; nuvens de desenvolvimentovertical; chuva miúda e contínua (pode durar vários dias); a temperatura tem tendência

 para aumentar; a pressão tem tendência para diminuir.

Frente oclusa

Símbolo

PRECIPITAÇÃO

Os tipos de precipitação mais frequentes em Portugal são chuva, neve e granizo.

Chuva orográfica ou de relevo

O ar ao subir encontra temperaturas baixas ocorre o ponto de saturação queorigina condensação formando nuvens as quais dão chuva; ocorrem em qualquer épocado ano; sobretudo nas regiões mais montanhosas na parte norte na barreira decondensação.

Chuvas Frontais

Ocorrem no verão; sobretudo nas regiões do interior. (por causa da altitude)

Chuvas convectivas

Ocorrem no Inverno; sem chuvas.

A variação da precipitação

Os valores máximos de precipitação ocorrem no inverno devido:

A influencia dos centros de baixas pressões subpolares; A passagem das perturbações da frente polar; Aos reduzidos valores de temperatura que facilitam asaturação e condensação.

Os valores mínimos de precipitação ocorrem no verão devido:

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A deslocação dos centros de baixas pressões e da frente polar para norte; Ainfluência do centro de Altas Pressões dos Açores; A influência da Massa de Ar Tropical Continental; As elevadas valores de temperatura que dificultam a saturação doAr.

Anualmente, isto deve-se ao comportamento das baixas e das altas pressões que

afectam o país, também é o aquecimento global.A distribuição espacial da precipitação

Os níveis de precipitação são maiores no norte que a sul; a mais no litoral do queno interior; nas regiões montanhosas ocorrem maiores valores; os valores mais elevadosverificam-se na cordilheira central no noroeste (barreira de condensação); os valoresmenores registam-se no Alentejo (vale do Guadiana) na orla algarvia e no norte interior no vale do Douro.

Os factores influentes na distribuição da precipitação são a latitude (porque a parte norte recebe influencia das perturbações da frente polar); a altitude (as áreas maismontanhosas à mais precipitação); da orientação das cordilheiras montanhosas; a

 proximidade (mais precipitação) /afastamento (menos precipitação) do mar; os vales dosrios.

O nome de algumas serras na cadeia de condensação: Peneda, Gêres, Alvão,Marão, Montemuro.

Estados do tempo mais frequentes

Cartas sinópticas são mapas que representam as condições atmosféricas atravésde símbolos.

Cartas sinópticas:

Identificar os centros barométricos; reflectir sobre o seu posicionamento;identificar a sua origem (térmica ou dinâmica); origem do vento; análise da passagemdas frentes quentes e das frentes frias.

O clima é influenciado pela depressão da subpolar da Islândia e do anti-ciclonedos açores.

Situações meteorológicas de inverno

O centro de baixas pressões subpolares, das perturbações frontais; mau tempo;céu muito nublado e precipitações mais ou menos abundantes; a presença do anticiclonede origem térmica: de origem térmica o ar desce; característico de um anticiclone poistem temperaturas baixas, o ar é frio e desce.

Situações meteorológicas de verão

Altas pressões subtropicais, sobretudo do Anticiclone dos Açores que se está adirigir para a península ibérica; bom tempo; céu limpo ou pouco nublado, o vento éfreso e as temperaturas são elevadas, isto provém da menor obliquidade dos raiossolares, da maior duração do dia natural e da massa de ar quente tropical.

Rumo do vento nas cartas sinópticas:

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Vento levante ( ) Depressão de origem térmica é influenciado por umcentro de baixas pressões de África, é térmico, de ar quente e seco, em contacto com asuperfície quente ascende, pois é leve sendo assim obrigado a subir. Vem um centro deAltas pressões da Europa central, o ar desloca-se das altas para as baixas.

Vento nortada ( ) Um centro de baixas pressões; origem da pressão é térmica

 por causa do ar quente que sobe que pode originar dias quentes, mas por vezes comchuvas; o ar desloca-se das Altas para baixas, logo o ar desloca-se de norte para sul.

O CLIMA DE PORTUGAL

Gráfico termopluviométrico

Precipitação: Penhas Douradas tem mais precipitação, devido á sua elevadaaltitude, pois a medida que a altitude aumenta a precipitação também aumenta; Faro temuma menor precipitação por causa da latitude, situa-se mais próximo do equador logo émais influenciado pelas altas pressões subtropicais, à norte é as baixas pressõessubpolares.

Temperatura: Faro tem temperaturas mais elevadas, já que recebe os ventosquentes e secos vindos de África; As regiões perto do equador são mais quentes pois osraios solares incidem com perpendicularidade no equador; Penhas Douradas têm umrelevo mais relevante, assim tem valores mais baixos devido à camada da Atmosfera;Em Aveiro recebe os ventos frios e húmidos vindos do oceano que amenizam astemperaturas. Bragança não pois está protegido pela barreira de condensação.

Predomina o clima temperado mediterrânico como no Sul, no entanto, no nortelitoral é clima temperado mediterrânico de feição marítima; no norte interior é climatemperado mediterrânico de feição continental.

O clima do Açores é temperado marítima, chove mais na região oeste do que noeste, os que tem terra a envolver tem meses secos. Na Madeira é temperadomediterrânico, devido as vertentes umbrias variadas à norte, por causa dos raios solaresé mais fria.

 No verão existe o período seco estival que é o número de meses consideradossecos.

AS DISPONABILIDADES HIDRICAS

Águas Superficiais

Cursos de água (Redes Hidrográficas)

Lagoas/Albufeiras

Factores condicionantes da produção aquífera são a permeabilidade dasformações geológicas.

Águas subterrâneas

Águas Cásias

Águas Termais

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Rio Principal Afluentes Subafluentes Bacia Hidrográfica

Rede hidrográfica ± conjunto formado pelo rio principal e pelos seus afluentese subafluentes.

Bacia Hidrográfica ± área drenada por um rio e todos os seus afluentes esubafluentes.

Características gerais dos rios

Há um nítido contraste entre os rios que correm a Norte e a Sul do Tejo. Assim,os rios a Norte do Tejo:

- Apresenta perfis muito irregulares, uma vez que se trata de uma região muito

ocidentada e montanhosa (com excepção a fachada Litoral);

- A montante, os vales são estreitos e mais ou menos profundos, com um perfiltransversal em forma de V (fig.1) bastante fechado e o leite com forte declive enumerosas quedas e rápidos; (Estas características conferem-lhes um notável poder erosivo, mas também boas condições para aproveitamento hidroeléctrico.)

- A medida que se caminha para jusante, o leito torna-se mais regular e os valesvão-se alargando, pelo que o perfil transversal, assume, em regra, um V cada vez maisaberto (fig. 1);

- Quando os rios deixam as zonas planalticas e montanhosas, passam a correr 

nas planícies costeiras até ao Atlântico, o vale torna-se mais ou menos largo (fig. 1), odeclive do leito é muito suave, as margens são baixas e também facilmente inundáveis(Vouga, Mondego e Lis).

Os rios a Sul do Tejo:

-Encontram-se quase todos com perfis bastantes regulares e que muito seaproximam já do seu perfil de equilíbrio (Sorraia, Almansor, Mira, Sado).

fig. 1- Os perfis transversais de um rio da nascente até à foz-

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AS PRINCIPAIS BACIAS HIDROGRAFICAS

As bacias hidrográficas luso-espanholas ocupam uma superfície correspondentecerca de 64% do território Português e 42% do território espanhol, ou seja, somosdependentes em recursos hídricos à Espanha.

Minho, Douro, Tejo, Lima, Vouga, Sado, Cavado, Mondego, Mira, Ave, Lis,Guadiana.

CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS BACIAS HIDROGRÁFICASPORTUGUESAS

A Bacia hidrográfica do Douro: é o rio mais caudaloso, maior e mais largo daPenínsula Ibérica; Apresenta fortes rupturas (quebras) de declive com irregularidadesdos relevos; Vale profundo; Nordeste-Sudoeste (na fronteira luso-espanhola, Tem umaorientação de este-oeste de Barca D¶Alva até a foz; O perfil longitudinal passa a ser mais regular.

A Bacia hidrográfica do Tejo: é o rio mais extenso da Península Ibérica; O leitoé bastante irregular; O escoamento em vales é mais ou menos largo; O relevo édissimétrico (margem Norte/Direita é abrupta e a margem esquerda/Sul é baixa); Amontante é Portugal, apresenta um vale estreito e encaixado; A jusante é amplo, éreptilinho que acaba num grande estuário; é a maior Bacia do país.

A Bacia hidrográfica do Guadiana: Vale em V; é pouco caudaloso; Tem perfil bastante regular; Em Portugal é estreita e comprida.

Os rios a Norte do Tejo tem maior escoamento que a Sul do Tejo.

Escoamento

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É a diferença entre a precipitação e a evapotranspiração. Escoamento inter-anualé variação ao longo dos anos.

O balanço hídrico, é o escoamento de um terço de precipitação e dois terços deevapotranspiração. Quanto mais escoamento houver, maior será o caudal.

O clima (temperatura e precipitação) faz com que os cursos de água portuguesestenham um regime irregular, com carácter torrencial, com caudais reduzidos ou mesmocaudais de estiagem (secos) e elevado quando é mais precipitação (Dezembro à Março).

CAUDAL

Caudal (ou débito) de um rio ± volume de água que passa numa determinadasecção transversal de um curso de água, numa unidade de tempo (m3/Seg.). Aumenta,geralmente, de montante para jusante, ou seja, da nascente para a foz, o que é

 perfeitamente compreensível se atendermos a que os rios vão recebendo água dos seusmúltiplos tributários e de numerosas nascentes.Quando não se refere a secção onde é medido o caudal, subentende-se que se trata da

 parte terminal do rio. É condicionado pela variação anual e espacial da precipitação.

OS FACTORES RESPONSAVEIS PELA VARIAÇÃO DOS CAUDAIS DOS RIOS

FACTORES FISICOS

Quanto mais fraca for a precipitação, número de meses secos e maistemperaturas elevadas, vai originar uma elevada evaporação e um fraco escoamento,fazem com que haja menos disponibilidades hídricas.

Características do Relevo ± as áreas com declive nas vertentes mais acentuadasaceleram a escurrencia; aumenta o caudal; Quanto maior for o relevo haverá mais

 precipitação.

 Natureza dos terrenos ± se as rochas forem mais premiáveis, assim a água vai-seinfiltra e vai haver menos escoamento; se for menos permeável a água vai-se acumular,vai haver mais escoamento e mais caudal, ou seja as rochas podem ajudar ou dificultar.

Cobertura Vegetal ± facilita a infiltração (absorção) e a diminuição doescoamento, havendo assim menos caudal;

As características hidrográficas ± se tem uma rede hidrográfica densa, ou seja,quanto mais efluentes e subafluentes tiverem mais escoamento haverá.

FACTORES HUMANOS

Construção de Barragens ± tem influencia principalmente a jusante para o lado

da foz e vai alterar o caudal, com as descargas o caudal aumenta subitamente de volumee com velocidade origina inundações.A impermeabilização dos solos ± este fenómeno deve-se a crescente ocupação

humana do espaço, através da construção de edifícios, redes viárias no leito deinundação (a custa da vegetação, dos solos agrícolas, etc.) fica o solo cada vez maisimpermeabilizado, impedindo a infiltração das águas da chuva e predominando oescoamento superficial que pode ser rápido e arrasador.

Os transvases de água ± são a deslocação da água dos rios ou albufeiras maiscaudalosos para os menos caudalosos.

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A cobertura ou encanamento dos cursos de água ± aumenta a erosão dos solos ediminui o leito artificialmente.

Desflorestação ± se houver vegetação água não se infiltrar e haverá arrastamentode terras, os solos vão se erodir; se não houver vegetação os terrenos tornam-se maisveneráveis a acção das correntes das águas superficiais, as quais correm nas vertentes earrastam consigo materiais, que vão invadir os leitos dos rios.

A construção de pontes ± com estrutura fechada, provoca a acumulação dedetritos, impossibilitando a passagem da água.A extracção de inertes ± alteração do leite dos rios e do escoamento da água

(varia o caudal).Assoreamento do leite dos rios ± acumulação de detritos, funciona como causa e

consequência da variação do caudal.Captação da água para consumo ± a bombagem da água dos rios para diversas

actividades agricultora, industria, pecuária e o consumo doméstico; pode tambémdiminuir substancialmente o caudal de um rio, especialmente se este já for reduzido.

Reservas hídricasZonas húmidas: Potencialidades; Importância das albufeiras e barragens e seu

impacto ambiental, social, económico.

CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS

Albufeiras são lagoas que resultam da construção de barragens.

Vantagens

Minimizar os problemas de escassez e das grandes irregularidades principalmente a sul do país, serve para regularizar os caudais dos rios, serve para produzir energia hidroeléctrica.

As finalidades são rega, produção de energia, abastecimento de água para fins

domésticos e industriais, controlo de cheias e marés/regularização do caudal de rios,navegação/uso recreativo, aquacultura, recarga de aquíferos das águas subterrâneas.

Desvantagens

Riscos geotécnicos e sísmicos e impactos biológicos (extinção de espéciesvegetais e animais, diminui a biodiversidade), climáticos (frios e húmidos), agricultura(perdas de terras e alterações de culturas, destrui o património cultural), sociais (perdade habitação) e económicos (fecho de lojas).

Lagoas são depressões mais ou menos extensas, mas de pouca profundidade,onde as águas se acumulam.

Águas subterrâneas

São aquelas que existem no subsolo, provenientes da infiltração das chuvas,fusão de neve e do gelo ou de águas que correm a superfície.

Aquíferos ± lençóis de água subterrânea que se constituem no seio dasformações geológicas permeáveis.

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Em qualquer um dos sectores devem ser postos em prática os princípios deutilizador-pagador e do poluidor-pagador, alterar as condições de autorização dedescargas de efluentes e fiscalizar o comprimento da legislação em vigor.

A gestão dos recursos hídricos

Problemas que podem colocar em risco as disponibilidades hídricas: Poluição,Salinização de toalhas freáticas, eutrofização, desflorestação (recursos hídricos e a suautilização)

Os riscos resultantes da gestão dos recursos hídricos: A progressiva ameaça àqualidade, Os condicionantes ambientais.Medidas de controlo da qualidade da água

O instituto da água (INAG) tem como objectivo satisfazer as necessidades deágua para um desenvolvimento sustentável, proteger e valorizar os recursos hídricosnacionais, ordenar a ocupação humana do domínio hídrico e prevenir e minimizar ascatástrofes naturais e induzidas.