geografia e as suas diversas forma de representações urbana. · 2016. 6. 5. · geografia e as...

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“A cidade é a mais bem sucedida tentativa do homem de refazer o mundo em que vive de acordo com os desejos de seu coração. Mas, se a cidade é o mundo que o homem criou, é o mundo no qual ele está a partir de então condenado a viver. Assim, indiretamente (...) ao criar a cidade o homem recriou a si mesmo.” – Harvey, David. Se consideramos o espaço como absoluto, ele se torna uma ‘coisa em si mesma’, com uma existência independente de matéria.” – Harvey, David. “A organização espacial é a segunda natureza, ou seja, a natureza primitiva transformada pelo trabalho social.” – Corrêa, Roberto Lobato. O espaço urbano torna-se o lugar do encontro das coisas e das pessoas, da troca.” – Lefebvre, Henri. Espaço geográfico é a natureza socializada, pois, muitos fenômenos apresentados como se fossem naturais, são, de fato, sociais.” – Santos, Milton. “Não se encontra espaço, é sempre necessário construí-lo.” – Bachelard, Gaston. “A transformação do espeço geografico ao longo do tempo é uma metamorfose constante.” Lopes, Luiz Claúdio. A cidade sempre foi um lugar de encontros, de diferença e de interação criativa, um lugar onde a desordem tem seus usos e visões, formas culturais e desejos individuais concorrentes se chocam.” – Harvey, David. Geografia e as suas diversas forma de representações urbana. Grupo: Gabriel Menezes, Luiz Claúdio Lopes, Marcela Carvalho

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Page 1: Geografia e as suas diversas forma de representações urbana. · 2016. 6. 5. · Geografia e as suas diversas forma de representações urbana. Grupo: Gabriel Menezes, Luiz Claúdio

“A cidade é a mais bem sucedida tentativa do

homem de refazer o mundo em que vive de acordo com os desejos de seu coração. Mas, se a cidade é o mundo que o homem criou, é o mundo no qual ele

está a partir de então condenado a viver. Assim, indiretamente (...) ao criar a cidade o homem recriou

a si mesmo.” – Harvey, David.

“Se consideramos o espaço como absoluto, ele se

torna uma ‘coisa em si mesma’, com uma existência independente de matéria.” – Harvey, David.

“A organização espacial é a segunda natureza, ou seja, a natureza primitiva transformada pelo trabalho social.” – Corrêa, Roberto Lobato.

“O espaço urbano torna-se o lugar do encontro das coisas e das pessoas, da troca.” – Lefebvre, Henri.

“Espaço geográfico é a natureza

socializada, pois, muitos fenômenos apresentados como se fossem naturais, são, de fato, sociais.” –

Santos, Milton.

“Não se encontra espaço, é sempre necessário

construí-lo.” – Bachelard, Gaston.

“A transformação do espeço geografico ao longo do

tempo é uma metamorfose constante.” – Lopes, Luiz

Claúdio.

“A cidade sempre foi um lugar de encontros, de

diferença e de interação criativa, um lugar onde a

desordem tem seus usos e visões, formas culturais e

desejos individuais concorrentes se chocam.” –

Harvey, David.

Geografia e as suas diversas forma de representações urbana.

Grupo: Gabriel Menezes, Luiz Claúdio Lopes, Marcela Carvalho

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A experiência do desenvolvimento do trabalho foi algo desafiador visto que era algo para nós pensarmos em produzir mapas que ainda não existiam, mas ao mesmo tempo foi algo que nos fez pensar nas formas de como o espaço se modifica e sofre alterações ao longo do tempo. Espaço que ao longo de suas metamorfoses no tempo toma novas formas, funções e ganham novas estruturas e reformam as antigas. A proposta de se produzir mapas e usar o tema urbanização vieram através das fotos, aonde o centro de vitória tomou diversas características no tempo, como em séculos anteriores a cidade tinha uma característica de proteção, por isso foi construída na parte mais alta. Com o passar do tempo o centro veio adquirindo uma nova característica que hoje é de comércio e centro histórico e cultural. A atividade foi algo bastante proveitosa muito por conta do fato de nós termos que inventar, é difícil pensar e criar algo a partir do “zero”, então a criação dos mapas foi algo que estimulou nossa capacidade de criar e pensar. Primeiro destacando a cidade alta, em uma escala local, onde a característica principal é a presença de construções históricas do Sec. XIX/XX (maior a presença do Sec. XIX e antecessores), e pudermos perceber os prédios do Sec. XXI não afirmam sua presença. Já os existe, ou foram reaproveitados (com lojas de roupas, eletroeletrônicos, hotéis), mas nada que seja novo, com exceção dos prédios jurídicos, de serviço publico do governo. Então no desenvolvimento do primeiro mapa, nós analisamos esse processo marcando que há no centro da capital. Com por exemplo, o Palácio Anchieta, uma das primeiras construções, do Sec. XIX, a catedral, não tendo uma característica própria, sendo construções e reformada com vários tipos de arquitetura e temos um comercio representado o Sec.XXI. No segundo mapa, nós apresentamos em uma escala regional, o desenvolvimento do estado, a partir de como o estado de desenvolveu a “conclusão” do projeto de Muniz Freire, passando por Jerônimo Monteiro até atualmente. Algumas cidades, por exemplo, Vitoria, uma cidade que já não tem espaço para

se desenvolver, se expandir. E a saída para isso seria o processo de verticalização, no qual algumas cidades do estado, ao invés de se desenvolverem para os seus arredores, ocuparem as terras próximas, criam um processo de verticalização aonde possa caber mais pessoas, então, podemos ver mais prédios surgindo, como o caso da Praia do Canto, Jardim Camburi, prédio mais residenciais. Em Vila Velha também é possível obsevar este processo, com exemplo no IBES, criado com bairro projetado, hoje já se pode vê o surgimento de prédios altos, para acomodar mais pessoas. A Serra é um exemplo, dos grandes parques residenciais que estão sendo construidos, pois mesmo sendo um dos municípios onde ainda se tem espaço, bairros grandes, já é possível presenciar o desenvolvimento vertical. E o terceiro mapa, nós decidimos representar algumas grandes metrópoles, em uma escala global. As grandes metrópoles que assim como no Espírito Santo, o estorno não é tão desenvolvido, habitado e ocupado. Foram destacadas São Paulo, Cidade do México, Nova Iorque, Paris, Hong Kong, Sidney, Singapura, Tókio Dubai, Malásia, Porto Príncipe, que apresentação a verticalização forte, com projeto para o seu desenvolvimento. O processo de modernização destas cidades, do qual algumas têm pontos diferentes, mais em um geral, são os mesmos. Em nova Iorque a cidade na sua grande maioria é vertical, já a Cidade do México, não chega a ser uma verticalização própria, mas a tomada os morros, formando as grandes favelas. Nos Emirados Árabes, se tem a expansão em um deserto, onde a cidade de Abu Dhabi foi construída. Em todas podemos observar que ao invés de ocorrer a expansão, ocorreu um processo de verticalização. Utilização esta técnica, onde mais pessoas podem ocupar certo espaço, o que ocuparia menos lugar em uma cidade, dando para acomodar mais pessoas, levando a um “boom populacional” local, social, sem que o espaço sofresse muitas transformações, o que seria provocado com o oposto, à construção de casas.

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