geografia a urbanização do brasil

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O processo de urbanização Unidade 06 – Pág. 50 – 55 [email protected]

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O processo de urbanização

Unidade 06 – Pág. 50 – 55

[email protected]

Urbanização: fenômeno recente• O processo de urbanização se iniciou com a

Revolução Industrial, mas até meados do século XX foi um fenômeno lento e circunscrito.

• Após a Segunda Guerra o fenômeno se concluiu nos países enriquecidos e se inicioude maneira intensa em países empobrecidos da América do Sul e Central e, Ásia. A África, até os dias atuais é um continente muitopouco urbanizado.

• Segundo dados do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) de 1995, publicado pela ONU, a população que vive em cidades antigas atingiu 34% do total em1960, 44% em 1992.

• O que se percebe é que todos os países enriquecidos, assim como alguns países de industrialização recente, apresentam altas taxas de urbanização.

• Com exceção da China e da Índia, com as maiores populações do planeta e de industrialização recente, todos os países industrializados são urbanizados. Há países que apresentam índices muitos baixos de industrialização e outros que praticamentenão dispõem de um parque industrial, e mesmo assim, são fortemente urbanizados.

• Conclui-se que há dois conjuntos básicos de fatores que condicionam a urbanização: os atrativos, que atraem populações para cidades; e os repulsivos que as repelem do campo

Urbanização em países enriquecidos• Os fatores atrativos da urbanização, em países

enriquecidos, estão ligados basicamente aoprocesso de industrialização, as transformaçõesprovocadas nas cidades pela indústria.

• Nesses países, além das transformaçõesurbanas, houve, como conseqüência da Revolução Industrial, também uma RevoluçãoAgrícola, ou seja, uma modernização da agropecuária que, ao longo da história, foipossibilitando a transferência de pessoa do campo para a cidade.

• A urbanização que ocorreu nos países enriquecidos foi gradativa. As cidades foramse estruturando lentamente para absorver os migrantes, havendo melhorias na infra-estrutura urbana e aumento da geração de empregos. Assim os problemas urbanos nãose multiplicaram tanto como nos países empobrecidos.

Taxas de Urbanização em países enriquecidos e empobrecidos

Fonte: http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/arlindojunior/geografia028.asp

Urbanização em países empobrecidos

• Já os fatores que são típicos de países empobrecidos estão ligadas as péssimascondições de vida existentes na zona rural, emfunção da estrutura fundiária bastante concentrada, dos baixos salários, e da falta de apoio aos pequenos agricultores. Assim, há umagrande transferência de população para as cidades, para as grandes metrópoles, criando uma série de problemas urbanos. Tais problemas são resultados de um fenômenourbano característico de muitos países empobrecidos: a macrocefalia urbana.

• A macrocefalia deve ser entendida como o resultado da grande concentração das atividades econômicas, principalmente dos serviços, e, portanto, da população, emalgumas cidades, que acabam se tornando muito grandes relativamente. Embora essefenômeno ocorra também em países enriquecidos, ele assume proporçõesmaiores nos empobrecidos.

• O crescimento rápido de algumas cidades, que acabam culminando no fenômeno da metropolização, é resultado da incapacidadede criação de empregos, o que força o deslocamento de milhões de pessoas para as cidades que polarizam a economia de cada país. Acrescente-se a isso o fato de essespaíses, apresentarem altas taxas de natalidade e, portanto, alto crescimentodemográfico, e está formado o quadro que explica o rápido crescimento das metrópolesno mundo empobrecido.

• Mesmo o centro dinâmico dos países empobrecidos não tem capacidade de absorver tamanha quantidade de migrantes, e logo começa a aumentar o número de pessoas desempregadas.

• Proliferam cada vez mais as submoradias: favelas, cortiços, pessoas abrigadas debaixode pontes e viadutos, quando não vivendo aorelento. Essa é a face mais visível do crescimento desordenado das cidades.

Favela de Paraisópolis, em São Paulo. Esta é uma das conseqüências da rápida urbanização em países subdesenvolvidos.

• Cria-se, assim, um meio social extremamente favorável a proliferação de outros problemas: a violência urbana, roubos, assaltos, seqüestros, assassinatos, atingem milharesde pessoas todo os anos fazendo muitasvítimas fatais. É por essas razões que o estresse é o “mal do século”, atingindoprincipalmente os habitantes das grandes metrópoles.

Rede Urbana• A rede urbana é formada pelo sistema de

cidades, interligadas umas as outras atravésdos sistemas de transportes e de comunicações.

• Obviamente, as redes urbanas dos países enriquecidos são mais densas e articuladas, pois tais países apresentam alto nível de industrialização e de urbanização, economiasdiversificadas e dinâmicas, vigoroso mercado interno e alta capacidade de consumo.

• Quanto mais complexa a economia de umpaís ou de uma região, maior é a sua taxa de urbanização e a quantidade de cidades, maisdensa é a sua rede urbana e, portanto, maiores são os fluxos que as interligam.

• Assim, as redes de cidades mais densas e articuladas surgem justamente naquelasregiões do planeta onde estão as megalópoles.

Megalópoles Mundiais

Fonte: http://dubellay.ecoles.edu/

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1.1. Megalopolis ;Boston, New York à Washington.2.2. Mégalopole japonaise ; Tokyo, Nagoya , Osaka.

Hierarquia Urbana• Muitos autores passaram a utilizar o conceito de

rede urbana para se referir a crescentearticulação existente entre as cidades, como resultado da expansão do processo de industrialização ou urbanização. Na tentativa de apreender as relações travadas entre as cidadesno interior de uma rede, a noção de hierarquiaurbana também passou a ser utilizada.

• Logo, a metrópole seria o nível máximo de poder e influencia econômica e a vila, o nível maisbaixo, e sofreria influência de todas as outras.

• Atualmente, já é possível falar da existênciade uma nova hierarquia urbana, dentro da qual a relação da vila ou da cidade local pode ser travada com o centro regional ou, emcertos níveis, mesmo diretamente com a metrópole nacional.

• Itatiba, por exemplo, fica a aproximadamente 90 quilômetros de São Paulo, sendo assim, épossível deslocar-se periodicamente a metrópole paulista para as compras, ou para o lazer, ou mesmo para trabalharcotidianamente.

• Se a pessoa vive, por exemplo, numachácara a quilômetros da grande cidade, mas tem a sua disposição telefone, computador, modem, fax, antena parabólica e um bomautomóvel, ela está mais integrada do que a pessoa que mora dentro da cidade, por exemplo, num cortiço ou numa favela, e nãotem acesso a todos esses modernos bensserviços. Percebe-se, portanto, que o que define a integração ou não das pessoas a moderna sociedade capitalista é a maior oumenor disponibilidade de renda, e não maisas distâncias que as separam dos lugares.

• Essa relativização das distâncias, que temrepercussões da rede urbana, também pode ser verificada nas relações capitalistas de produção. Por exemplo, a agroindústria de suco de laranja ou de açúcar e álcool do interior do estado de São Paulo. Essasindústrias estão localizadas na zona rural e, no entanto, a mão-de-obra que utilizam, os bóias-frias, vive nas cidades. Além disso, elas dispõem de grandes volumes de capital e produzem para o país interior e para o exterior.

• Nos países enriquecidos, e mesmo nasregiões industrializadas dos países empobrecidos, é cada vez mais comum a descentralização das indústrias, instaladas na zona rural, nos eixos de modernas rodovias e ferrovias.

• A expansão do capital vai envolvendo todas as atividades no processo de modernização. Tudo acaba sendo integrado economicamente e geograficamente nalógica do lucro, na lógica da reprodução do capital.

A Urbanização do Brasil

• As cidades crescem e se desenvolvem numprocesso que pode levar décadas ou atéséculos.

• Existem cidades com uma longa história que trazem as marcas desse processo naorganização do seu processo.

• Palmas é um exemplo de cidade com históriadiferente. Em 1989, após ser escolhidacapital do recém criado estado do Tocantins, a cidade não passava de um “canteiro de obras”. Em pouco mais de 10 anos a cidadefoi estruturada e equipada. Segundo dados do IBGE, no ano de 2006 a população de Palmas já estava em torno de 220 mil habitantes.

Fonte: www.palmas.to.gov.br/sefin/locais_atendimento.php

• Segundo a Pesquisa Nacional por Amostrade Domicílios (Pnad) de 2000, realizada pelo IBGE, 81,23% dos brasileiros reside emáreas urbanas.

• As regiões SE, S e NE apresentam os maiores índices, com 88,7%, 78,4% e 63,6%de moradores urbanos respectivamente. As cidades de SP (10 milhões), RJ (5,6 milhões), Salvador (2,3 milhões) e BH e Fortaleza (ambas com 2,1 milhões), continuam sendo os municípios brasileiros mais populosos.

• O processo de urbanização no Brasil se inicia na década de 1940. A expansão das atividades industriais em grandes centros atrai trabalhadores de áreas rurais, que vêemna cidade a possibilidade de rendimentosmaiores e melhores recursos nas áreas de educação e saúde. O censo de 1940, o primeiro a dividir a população brasileira emrural e urbana registra que 31,1% dos habitantes estavam nas cidades.

• O Brasil deixa de ser um país essencialmenteagrícola no final da década de 1960, quandoa população urbana chega a 55,92%. Para essa mudança contribui a mecanização das atividades de plantio e colheita no campo –que expulsa enormes contingentes de trabalhadores rurais –, e a atração exercidapelas cidades como lugares que oferecemmelhores condições de vida, com maisacesso a saúde, educação e empregos.

• Na década de 1970, a população urbana soma 52 milhões de habitantes contra 41 milhões de moradores nas áreas rurais. As grandes cidades por concentrarem o maiornúmero de fábricas, são as que mais atraemos trabalhadores vindos do campo. Nesteperíodo, a capital São Paulo recebeuaproximadamente 3 milhões de migrantes de diversos estados.

• A região SE destaca-se como a maisurbanizada. Entre 1970 e 1980, a expansãourbana mantém-se em níveis elevados (4,44% ao ano), e no final da década de 1980, todas as regiões brasileiras tem nascidades a maioria dos seus habitantes. O processo de urbanização diminui nos anos posteriores, mas as áreas rurais passam a registrar crescimento negativo pela primeiravez, por causa da redução de sua populaçãoem números absolutos.

• Entre 1991 e 1996, as cidades ganham cerca de 12,1 milhões de habitantes, o que resulta na elevada taxa de urbanização de 78,36%.O ano de 1996 é um marco da superioridadenumérica da população urbana em todos os estados brasileiros. O último a fazer a transição é o Maranhão, que até 1991 apresentava a maior parte da população emáreas rurais.

• Ainda na década de 1990, o surgimento de novos postos de serviço desvinculados da agricultura nas áreas rurais tende a diminuir o êxodo do campo. Hoje, prestação de serviços, construção civil, comércio e área social são setores em crescimento nas áreas rurais e já chegam a garantir rendimentosmensais maiores que os da cidade.

• A maioria dos migrantes não temescolaridade nem experiência profissional, o que faz com que aceitem empregos mal remunerados e se sujeitem a trabalhos mal remunerados e se sujeitem a trabalhostemporários ou atividades informais para sobreviver, como as de camelôs ouvendedores ambulantes.

• Os baixos rendimentos levam essetrabalhador para a periferia das grandes cidades – com frequência, loteada por favelas e moradias irregulares e, por isso, mais baratas. Muitas dessas residências, feitas de modo precário e com materiaisfrágeis, são erguidas próximas a margens de córregos, charcos ou terrenos íngremes, e enfrentam o risco de enchentes e deslizamentos em estações chuvosas.

Exemplos de “loteamentos” ilegais. Na foto à esquerda casas em área de proteçãoambiental próxima a um lixão na Serra da Cantareira. Na foto abaixo, FavelaTiquativa, na Marginal Tietê (SP), sob o viaduto Gal. Milton Tavares de Souza.

Fonte: www.scielo.br

O stress e a Geografia das doenças urbanas“O ambiente de trabalho”

• Na cidade muitas pessoas trabalham emfábricas, comércio, bancos sem levar emconta que o seu local de trabalho é o ambiente onde ela passa a maior parte da sua vida. Por isso é importante que esseambiente não prejudique a sua saúde. Muitosambientes de trabalho são barulhentos, quentes, há produtos químicos no ar e as pessoas ficam em posições inadequadaspara exercê-lo.

Condições do ambiente de trabalho e efeitos na saúde

Cansaço, irritabilidadeTurno (noturno, diurno, semanal, etc.)

Cansaço, irritabilidade, facilidade para adoecer, envelhecimentoEsforço (exigência física e tempo)

Intoxicação, doenças transmissíveis, lesões, esterilidade, câncer, morte

Contaminação (química, biológica, radioativa)

Cansaço, dores musculares, problemas de colunaConforto (equipamentos, posição do

corpo)

Cansaço, facilidade para adoecer, doenças respiratóriasMicroclima (temperatura, umidade,

etc.)

Cansaço, problemas de visão, cegueiraLuz

Cansaço, irritabilidade, surdezRuído

Efeitos na SaúdeCondições Ambientais

Fonte: SEM AUTOR. Unidade 06 – O processo de urbanização. Material do Professor – Geografia 2ª série. Maringá: Liceu. Pág. 52.

Regiões Metropolitanas

• A capacidade de suporte de determinadas áreas do globo terrestre tem sido tensionada até quase o seu limite nas regiõesmetropolitanas. Há décadas ocorre um claro movimento de urbanização, nos dias de hojecom menor intensidade, como denotamestudos populacionais recentes.

• Os gritantes abismos criados entre as diversas áreas que compõem as grandes regiões metropolitanas têm gerado sériasdivisões sociais, fazendo com que as carências sejam ressaltadas e induzammovimentos e movimentações como ocupações desordenadas de terrenos, crescimento anômalo sem infra-estrutura e sequer planejamento primário, comconseqüente desequilíbrio ambiental e possibilidade clara do surgimento de desastres sociais.

• As posições extremas ressaltadas por essesdesequilíbrios ambientais criam pressõessobre o Estado no que concerne aos serviçosbásicos por este fornecidos (água, saneamento básico, transporte, saúde, etc.), não possíveis de equacionamento no prazoexigido e com os recursos existentes. Porém, trabalhar na recuperação de áreas deterioradas nas regiões metropolitanas conduz à maior racionalidade na aplicação de recursos se comparado à urbanização de áreas novas.

• Assim a solução dos problemas de forma custo-efetiva e justa, está na organizaçãoregional desses municípios, cujas áreas urbanas estão dispostas num tapete contínuo, sob as chamadas RegiõesMetropolitanas. Busca-se, desta forma, gerarum mínimo de demandas para o governo, desenvolver um conjunto de ações para diminuir os desequilíbrios e as dificuldadesinerentes destes grandes centros urbanos.

• O processo de formalização das RegiõesMetropolitanas Brasileiras iniciou-se em 1973 quando foram instituídas as primeiras oitoregiões (São Paulo - SP, Belém - PA, Fortaleza - CE, Belo Horizonte - MG, Porto Alegre - RS, Curitiba - PR, Recife - PE, Salvador - BA). Em 1974 foi instituída a do Rio de Janeiro – RJ, no ano de 1995 a regiãode Vitória – ES, em 1997 a de Natal – RN.

• Em seguida, em 1998, instituíram-se as de Maceió – AL, do Distrito Federal e Entorno – DF, de São Luís – MA, do Vale do Aço – MG, de Londrina – PR, de Maringá – PR, de Florianópolis – SC, do Vale do Itajaí – SC, do Norte/Nordeste Catarinense – SC, da Baixada Santista – SP. Em1999 foi instituída a Região Metropolitana de Goiânia – GO e em 2000, a de Campinas – SP. As últimas três foram instituídas no estado de Santa Catarina, em 2002: Foz do Rio Itajaí, Carbonífera e Tubarão. Em suma, as 26 regiõesmetropolitanas brasileiras concentram 413 municípios, população de 68 milhões de habitantes e ocupam área de 167 mil km2.

Localização geográfica das RegiõesMetropolitanas

Fonte: www.novomilenio.inf.br/baixada/bs001c7.htm

A Região Metropolitana da Campinas

• Cresce seis novos habitantes a cada hora. • Ganhou meio milhão de habitantes nos últimos

10 anos. • É a maior concentração de empresas de

telecomunicações do País. • Um terço da carga aérea do Brasil passa por

ela. • Tem um PIB maior que o da Coréia do Sul e

Suíça e equivalente ao da Espanha. • É um dos mais importantes pólos de pesquisa

científica do País.

Municípios que fazem parte da RMC

Fonte: http://www.stm.sp.gov.br/mapa_rmc.gif

Urbanização do campo

• Novas alternativas de trabalho nos setores de prestação de serviços, construção civil, comércio e área social tem contribuído para reter o morador no campo. A quantidade de empregos não agrícolas criados no campo aumentou 35% entre 1990 e 2000, o que equivale a 1,2 milhão novas vagas, segundo dados do IBGE, Unicamp e Embrapa.

• Isso acontece porque surgem novosnegócios nas áreas rurais ligados ao turismo e ao lazer. Além disso o campo representa uma opção para que algumas indústriasfujam dos altos custos de instalação e manutenção existentes na cidade. A maioriados moradores de áreas rurais brasileirasestará ocupadas em atvidades não-agrícolas em menos de 15 anos.

• Turismo rural, hotéis-fazenda, restaurantes, pesqueiros, criação de aves e animais raros ou de caça e aumento da produção de alimentos como doces e queijos finos sãoalgumas das atividades de pequeño e médioporte responsáveis pelo surgimento das oportunidades no campo.

• Apenas no estado de SP os pesqueirosempregam 10 mil trabalhadores. No Brasil todo são50 mil empregos diretos.

• Pedreiros, guias de turismo, motoristas, operadores de máquina, balconistas e garçons são outros profissionais requisitadose obtém rendimentos mensais maiores que os que conseguiriam nas grandes cidades.

• Novos pólos de atração de migrantes surgemna década de 1990. TO, MT e GO destacam-se em razão do desmembramento territorial e crescimento econômico regional. SC sobressai na região Sul. O fluxo que parte do Norte reflete o esgotamento da fronteiraagrícola e mineral.

• Desde o início da década de 1990, umaparcela considerável da população rural nãotrabalha em atividades agrícolas. Em 1990, no Sudeste, de cada 5 pessoas residentes no meio rural apenas duas estavam envolvidascom ocupações agropecuárias. A Pesquisa por Amostra Domiciliar do IBGE, indicou que no período de 1992 – 1995, enquanto a população economicamente ativa que viviano campo aumentou em 200 mil pessoas, o número de trabalhadores rurais diminui em350 mil.

• No mesmo período aumentou o número de pessoas ocupadas em atividades não-agrícolas. A proporção de trabalhadoresrurais ocupados em atividade não agrícolas no país passa de 20,8% em 1992 para 22,8% em 1995. No estado de SP, vai de 35,5% para 44,2% no mesmo período, de acordocom dados das Pnads.

• Nos países enriquecidos, mudanças dessetipo transformaram o campo em umaextensão do urbano. A diferença, no caso brasileiro, é que metade dos habitantes da área rural, cerca de 25% da população, nãotem acesso a bens e serviços básicos como energia elétrica, saúde, educação e atémesmo água potável. Mais da metadde dos domicílios rurais do país, a maioria no Nordeste, ainda não dispõe de filtro de água.

Bibliografia

• SEM AUTOR. Unidade 06 – O processo de urbanização. Material do Professor –Geografia 2ªsérie. Maringá: Liceu. Pág. 50 –55.

• www.ibge.gov.br• http://www.juliobattisti.com.br• http://www.mre.gov.br/