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Terra: elementos geométricosParalelos e meridianos não existem na Terra mas são fundamentais para, por exemplo, nos permitir:

- Localizar lugares em termos absolutos através do sistema de coordenadas

- Dividir a superfície terrestre em grandes zonas climáticas usando paralelos

- Compreender as diferenças horárias entre os diferentes lugares através dos fusos horários definidos pelos meridianos.

Sendo elementos de uma esfera, é à geometria que devemos ir buscar os conceitos básicos:

- Paralelos e meridianos são planos, por isso

- Correspondem a círculos

- Dividem a esfera em partes:

- Iguais no caso do equador e dos meridianos

- Diferentes no caso dos paralelos

X SAIR GEOGRAFIA http://slideplayer.com.br/slide/287452/

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Fase positiva da NAO:

- O principal modo de variabilidade da circulação atmosférica no Hemisfério Norte

- Exerce forte impacte no regime do caudal dos principais rios ibéricos

- Justifica as assimetrias na produção interanual da energia elétrica de origem hídrica

http://www.ldeo.columbia.edu/res/pi/NAO/

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Fase positiva da NAO:

- Pressão atmosférica muito elevada nos Açores

- Pressão atmosférica muito cavada na Islândia

- Fortes tempestades afetam a Europa do Norte devido aos ventos do quadrante oeste que transportam ar humido, logo, elevada precipitação

- Ar mais frio e seco na bacia mediterrânea, logo, Invernos mais secos e frios http://www.wetterzentrale.de/topkarten/fsreaeur.html.

Fonte: http://www.uc.pt/fluc/nicif/riscos/Documentacao/Territorium/T20_artigos/T20_Artigo04.pdf.

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Fase negativa da NAO:

- Pressão atmosférica menos intensa nos Açores

- Baixas pressões menos cavadas sobre a Islândia

- Menor gradiente barométrico entre as duas latitudes

- Fluxos de Oeste afetam mais o Mediterrâneo: invernos suaves e húmidos.

- Fluxos de Leste afetam o Norte da Europa: invernos muito frios e secos. http://www.ldeo.columbia.edu/res/pi/NAO/

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Fase negativa da NAO:

- Pressa o atmosférica mais baixa nos Acores (anticiclones menos fortes do que o habitual)

- Pressa o mais alta na Islandia(depressoes menos cavadas)

- Circulação zonal dos ventos de oeste mais abrandada

- Bacia mediterranea mais afetada por depressoes (mais intensificadas em direcão a Sul): precipitação intensa

- Europa do Norte com menos tempestades e menor precipitação: Inverno mais seco

http://www.wetterzentrale.de/topkarten/fsreaeur.html.

Fonte: http://www.uc.pt/fluc/nicif/riscos/Documentacao/Territorium/T20_artigos/T20_Artigo04.pdf

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As diferenças de pressão entre os Açores (latitudes de 30º) e a Islândia (latitudes de 60º) estão na origem da Oscilação Norte-Atlântica, mais notória no inverno. As colheitas agrícolas, os recursos de água e de energia e a pesca são todos diretamente afetados pelas fases (positiva ou negativa) desta oscilação. Influem, ainda, no local de formação de novas águas profundas e consequentemente na circulação termohalina – circulação oceânica profunda controlada pelas diferenças de temperatura e salinidade que resultam em diversidade de densidades e na deslocação muito lenta das águas profundas das calotes polares em direção ao equador. http://klimat.czn.uj.edu.pl/enid/1__Oceanos_e_clima/-_Oscila__o_Norte-

Atl_ntica_309.html

NAO – Oscilação do Atlântico Norte

Fase positiva Fase negativa

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Quantos somos?Em 1900, cerca de 5 milhões

Em 2011, o dobro: mais de 10 milhões

Entre 1900 e 2011 o crescimento foi irregular:

1911-1920: Muito lento - gripe pneumónica e primeira Guerra Mundial.

1960 a 1970: crescimento real negativo -surto migratório e fuga da guerra colonial

1976 a 1986: acentuado crescimento real -regresso de emigrantes devido à crise do petróleo e movimento dos retornados

Hoje, tendência para estagnação ou mesmo crescimento negativo: baixa natalidade, baixa fecundidade e saldo migratório negativo.

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Evolução da população total desde 1900 até 2011

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No contexto da UE28, Portugal ocupa um lugar de excelência no que respeita ao valor da taxa de mortalidade infantil, cerca de 3‰:

- O oitavo valor mais baixo dos 28 Estados-Membros

- O reflexo de um bom desempenho da política de saúde materna e infantil

- Um sinal do desenvolvimento do país nos últimos 55 anos:

- 77,5‰ em 1960- 2,9 ‰ em 2015.

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A evolução da composição etária da população portuguesa revela que:

- Já em 2009 a base da pirâmide indiciava uma quebra da natalidade: estreitamento da base

- Em 2014, a redução do número de nascimentos, de cerca de 50 mil para à volta dos 40 mil, em ambos os sexos

- Em 2014, a partir dos grupos etários dos 40 a 44 anos de idade, havia mais indivíduos do que em 2009

- Até 2060, perspetiva-se uma diminuição real da população com a persistência da quebra da natalidade, com o aumento notável dos indivíduos a partir da classe etária dos 70-74 anos.

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A distribuição da precipitação média anual ao longo de 30 anos (1981-2010) na região da cidade do Porto traduz o jogo das massas de ar principais:

- Chove mais entre outubro e janeiro devido à presença da massa de ar polar e às perturbações da Frente Polar em deslocação oeste-este

- Chove menos entre maio e setembro devido à presença da massa de ar tropical

- A alternância das duas massas de ar em latitude resulta do movimento aparente anual do Sol

Fonte – IM, I.P.

Variabilidade da precipitação ao longo do ano

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A evolução da temperatura do ar no mesmo período, revela que:

- Os valores médios mais baixos ocorrem nos meses com maior precipitação

- Os valores médios mais elevados coincidem com os meses mais secos

- Massa de ar polar, na origem, é fria e húmida

- Massa de ar tropical, na origem, é quente e seca

- Cada massa de ar principal sofre mudanças ao deslocar-se em latitude e longitude.

Variabilidade da temperatura ao longo do ano

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O mapa mostra o desequilíbrio da distribuição da população residente nas cidades:

7 cidades – 4,4% – tinham mais de 100 mil habitantes cada: Lisboa, Porto, V.N. Gaia, Amadora, Braga, Funchal e Coimbra.

10 cidades – 6,3% – tinham entre 50 e 100 mil habitantes.

40 cidades – 25% – tinham entre 20 mil e 50 mil habitantes.

46 cidades – 29% - tinham entre 10 mil e 20 mil habitantes.

39 cidades – 25% - tinham entre 5 mil e 9 mil habitantes.

17 cidades – 11% - tinham menos de 5 mil habitantes.

Em 2011, havia 159 cidades, onde residiam 42% da população residente em Portugal

População residente em cidades, 2011

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Segundo a versão 2013, a divisão territorial por NUTS mostra:

- 3 NUTS I: Portugal Continental, Região Autónoma dos Açores e Região Autónoma da Madeira

- 7 NUTS II: Norte, Centro, Área Metropolitana de Lisboa, Alentejo, Algarve, R.A.Açores e R.A.Madeira

- 25 NUTS III: 23 sub-regiões no Continente e as 2 regiões autónomas

- Que o Algarve é, simultaneamente, NUTS II e NUTS III

- Que cada região autónoma é, simultaneamente, NUTS I, II e III.

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MAPA de PORTUGAL por NUTS II

De acordo com a mais recente versão da nomenclatura das “Novas Unidades Territoriais para Fins Estatísticos – NUTS 2013”, as NUTS de nível 2 sofreram algumas alterações, em especial, a antiga Região de Lisboa e Vale do Tejo espartilhada, em parte, pela região Norte e, em parte, pela região Alentejo. A Área Metropolitana de Lisboa continua constituída pelas NUTS III Grande Lisboa e Península de Setúbal.

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Cidades portuguesas no ambito do projeto europeu Urban Audit

Segundo a classificac ão europeia de cidades, o sistema urbano portugues é composto por 25 cidades, onde se incluem:

- 2 “Greater city” — territo riosmetropolitanos centrados nas cidades de Lisboa e do Porto - com respetivamente, nove e cinco municípios cada

- 13 “Functional Urban Areas” (FUA), que traduz o territo rio polarizado pelo emprego concentrado nas cidades do projeto europeu UrbanAudit (das 13 FUA portuguesas, 4 apresentavam limites coincidentes com as respetivas cidades (Viana do Castelo, Po voade Varzim, Viseu e Setubal).

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■ No caso de Portugal existem apenas duas “greater cities” centradas nas cidades de Lisboa e Porto. A “greater city” do Porto inclui cinco municípios: para além do Porto, as cidades UA de Vila Nova de Gaia, Gondomar, Valongo e Matosinhos. A “greater city” de Lisboa envolvia 9 municípios, incluindo as cidades UA da Amadora, Odivelas, Almada, Barreiro e Seixal.

■ 13 “Functional Urban Areas” que abrangiam 64 municípios, sendo que quatro FUA apresentavam limites coincidentes com as respetivas cidades UA: Viana do Castelo, Po voa do Varzim, Viseu e Setubal.

■ As “Functional Urban Areas” de Lisboa e Porto foram definidas atrave s de sistemas policentricos e envolviam respetivamente, 22 e 9 munici pios. No mapa destaca-se, ainda, a capacidade de polarizac ão de emprego da cidade UA de Coimbra que envolvia uma FUA de 9 munici pios. Nas regio es auto nomas, as FUA de Ponta Delgada e do Funchal abrangiam respetivamente, quatro munici pios da ilha de Sao Miguel (Vila Franca do Campo, Ribeira Grande, Lagoa e Ponta Delgada) e cinco munici pios da ilha da Madeira (Ribeira Brava, Machico, Santa Cruz, Camara de Lobos e Funchal).

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As cidades são espacos privilegiados de concentrac ão de recursos — populac ão, atividades econo micas e riqueza — sendo percecionadas, às escalas nacional e europeia, como territo rios centrais de intervenc ão para a promoc ão do crescimento econo mico e da competitividade. A diversidade de definic ões de cidade à escala europeia e a necessidade de uma harmonizac ão, levou a que o Eurostat considerasse a par das “city”, mais duas unidades espaciais: a “greater city” -espac o cidade que extravasa o limite administrativo e de governo associado àcidade-centro (“city”) - e a área urbana funcional (“Functional Urban Area”) da “city” –espaço da área de influencia decorrente da oferta de emprego. O projeto de auditoria urbana europeia Urban Audit (UA tem como principal objetivo a avaliac ão da qualidade de vida nas cidades europeias de grande e me diadimensao com respetivamente, mais de 250 mil e mais de 50 mil habitantes. No caso das cidades portuguesas a necessidade de existencia de uma base poli tico-administrativa com competencias de governac ão da cidade foi assegurada fazendo corresponder a delimitac ão da cidade ao respetivo munici pio.

Extraído e adaptado de “Retrato Territorial de Portugal 2013”, INE

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Lista das cidades portuguesas de acordo com o projeto UrbanAudit:

LisboaPorto Viana do CasteloBraga ParedesFunchal BarreiroCoimbra Póvoa de VarzimSetúbal SintraPonta Delgada V.N. de GaiaAveiro MatosinhosFaro GondomarSeixal GuimarãesAmadora V.F. de XiraAlmadaOdivelasViseuValongo

http://ec.europa.eu/eurostat/doc uments/4422005/6840613/RYB-2015-Annex2-Cities-CandK.pdf

http://ec.europa.eu/eurostat/web/cit ies

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A análise da realidade varia de acordo com a escala do mapa. A localização das 25 cidades portuguesas que integram o Urban Audit não se consegue fazer no mapa da Europa mas, sim, no de Portugal, o de maior escala de representação.

“A informação estatística é um utensílio importante para a análise da evolução dos processos de desenvolvimento urbano e do impacto que as decisões políticas têm na vida das nossas cidades e nos arredores”.

População em 1 de janeiro de 2014

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“Os dados são recolhidos para diferentes níveis:

- Uma cidade é uma unidade administrativa local (LAU) onde a maioria da população vive num centro urbano com pelo menos 50 000 habitantes.

- A zona urbana funcional (FUA) compõe-se de uma cidade e da sua zona de movimentos pendulares (outrora conhecida como zona urbana alargada (LUZ)).

- A cidade alargada é uma aproximação do centro urbano onde este se estende para além dos limites administrativos da cidade”. Zona urbana funcional (FUA)

Cidade Cidade alargada (LUZ)

Níveis espaciais de Dublin

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O gráfico mostra que:

- A maior proporção de cidades –29% - tinha, em 2011, entre 10 000 e 19 999 habitantes em cada cidade;

- 79% das cidades tinha entre 5 000 e 49 999 habitantes;

- 4% do total de cidades agrupava cerca de 34% da população residente em cidades;

- O maior equilíbrio entre proporção de cidades e proporção de população nelas residente encontrava-se no escalão dos 20 000 aos 49 999 residentes.

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O sistema urbano fundamenta-se, em geral, em cidades de média dimensão e é composto por quatro grupos distintos de cidades:

- Um formado por Lisboa e Porto com, respetivamente, 500 mil e 200 mil habitantes.

- Um com cidades dispersas pelo país – V.N. Gaia, Amadora, Braga, Funchal e Coimbra – entre 100 mil a 200 mil habitantes cada.

- Um de 96 cidades entre 100 mil e 10 mil habitantes

- Um de 56 cidades, cada uma com menos de 10 mil habitantes.

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Portugal é um dos países da União Europeia com maior potencial hídrico por explorar e com maior dependência energética do exterior. Face a esta situação, foram definidas, pelo governo português, metas para a energia hídrica que se traduzem num claro aumento, face à atual potência hidroelétrica instalada.

Até 2020 está previsto um conjunto de investimentos em aproveitamentos hidroelétricos no âmbito do Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroelétrico (PNBEPH) que permitirá reduzir de 54% para 33% do potencial hídrico por aproveitar.

http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=7&sub2ref=9&sub3ref=1244