Gênesis – O Início de Todas as

Coisas

Leonardo Pereira

1ª Edição

2016

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Preparação dos Originais: Leonardo Pereira / Bruno Vallério

Capa: Leonardo Pereira

Editoração e Projeto gráfico: Evangelho Avivado (Equipe)

As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Corrigida, edição de 1995, da Sociedade Bíblica do Brasil, salvo indicação em contrário.

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1ª Edição: Novembro / 2016

Sumário

Prefácio..................................................................................................05 Agradecimentos.....................................................................................06 Introdução - O Livro das Origens...........................................................07 Capítulo 1: A Criação dos Céus, da Terra e dos Seres Humanos.........10 Capítulo 2: O Início de uma População.................................................14 Capítulo 3: O Chamado de Abraão........................................................18 Capítulo 4: Isaque, sua família e a Direção de Deus.............................21 Capítulo 5: Jacó, sua trajetória e Experiência pessoal com Deus.........23 Capítulo 6: José, Um Tipo de Jesus......................................................28 Capítulo 7: Valores Espirituais do Livro de Gênesis..............................33 Bibliografia.............................................................................................34

Prefácio

É com grande alegria que faço o prefácio deste livro, onde abordará sobre O Início de Todas as Coisas do meu amigo Leonardo. Um jovem compromissado com Deus e de igual modo com as Escrituras. Um jovem ímpar nesta geração, um Timóteo para os nossos dias. Quem o conhece sabe do compromisso que ele tem quando se trata de Palavra de Deus. Suas pregações são sempre apologéticas, sem se preocupar se vão gostar e se vão achar dura demais. Homem de Deus. Saiba que neste livro você pode ter total confiança das fontes que foram pesquisadas, pois, se tem uma coisa que não faz parte do caráter do Leonardo, é a chamada “heresia”. Por isto, este livro foi escrito inspirado por Deus. Nestes dias vemos a ciência tentando desmistificar as criações de Deus, inclusive sobre as descendências patriarcais, tentando provar que não existe e nunca existiu um Deus criador, um Deus zeloso, um Deus que conserva e que tem um plano para a humanidade, um Deus que desde o livro do Gênesis nos mostra Cristo, em especial em Gênesis 3.15, onde da “Semente” da mulher nasceria aquEle que pisaria na cabeça da serpente e a partir dali o diabo e seus anjos seriam vencidos para todo o sempre, e ali no madeiro, Ele, Cristo, “despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles TRIUNFOU EM SI MESMO” (Cl. 2.15). Por isto, é de suma importância o livro do Gênesis para cada cristão. Ali fortificamos a nossa fé em Deus, sabendo que Ele pensou em tudo, em todo o Plano da salvação, para que hoje possamos ser libertos das amarras do pecado e partirmos para o Lar Celestial que Deus tem preparado para seus filhos (Ap. 21. 2). Glória a Deus por este livro. Glória a Deus pela vida do Leonardo. Glória a Deus por Cristo vencer por nós. Glória a Deus pela salvação. “Porque dEle e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém.” (Rm 11.36).

Jonata Bezerra Ministro do Evangelho

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Agradecimentos

O Início de Tudo........

O Livro de Gênesis é um livro maravilhoso, pois nos mostra como Deus criou o

Universo, o Céu, a Terra, e o Mar, e tudo o que nele existe, e mostrar como ele lidou

com tudo o que ocorreu na trajetória humana.

Ninguém nunca pegou, nem pegará Deus, de surpresa, pois Deus sempre está no controle

de todas as coisas (Sl 139; Cl 1.16-18; At 17.24-28). Sempre quando meditamos neste livro,

vemos claramente como Deus conduz o seu povo de forma única, exclusiva e especial. O

Senhor Deus soberano como És, como Deus de amor e misericórdia, pela inspiração do

Espírito Santo, Moisés, Servo do Senhor, não somente um grande Profeta de Israel, mas de

toda humanidade, escreveu este livro para nos mostrar que no início da criação, Deus,

Todo Poderoso, instituiu muitos aspectos para nossas vidas, como casamento, a

importância da família, a importância do trabalho, a importância dos bons costumes e

como Deus, e o que nos motiva a alegrar-nos nele e vermos como Deus é maravilhoso. Existem muitos livros e comentários bíblicos sobre o Livro de Gênesis, e reconhecemos que

são maravilhosos, até recomendamos e que são vitais para buscarmos mais e mais

conhecimento da parte do Senhor, sendo a Bíblia a máxima explicação da Criação à partir do

Senhor Deus, mas o propósito desta obra é lhes apresentar um panorama a respeito de

como tudo se iniciou dentro da Palavra de Deus, se livrando do Darwinismo e do

Evolucionismo e de tantas outras ideologias que permearam ao longo da caminhada da

humanidade, crendo plenamente e unicamente na Palavra de Deus, como a inspirada, a

inerrante, a Fiel interpretação claramente daquilo que o Senhor quis nos passar sobre tudo

que se iniciou através deste livro. Para este estudo, contei com a ajuda do meu Pai: Pb.

Jonas da Conceição Pereira, para me auxiliar em determinados pontos que irão me ajudar,

e que irei enfatizar claramente neste livro. Meu Pai é um grande estudioso da Palavra de

Deus, e atuante na área de ensino bíblico, e suas citações serão extremamente úteis para

os irmãos. Contei também com pontos de determinados comentários feitos pelos meus

companheiros da Equipe Evangelho Avivado, para maior claridade dos assuntos aqui

colocados para o benefício deste estudo. Agradeço à Deus por mais esta oportunidade de

estar escrevendo um livro sobre um tão belo, tão único. Á Deus toda Honra e toda Glória!

Deus abençoe seus estudos, e uma ótima leitura!

Leonardo Morais Pereira

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Introdução -Gênesis: O Livro das Origens

´´ No princípio, criou Deus os céus e a terra ``

Gênesis 1.1

O Livro de Gênesis mostra como tudo se iniciou a partir do

Senhor Deus.

Introdução

Sem dúvida alguma, o Livro de Gênesis, fala muito ao nosso coração de maneira única. É

maravilhoso vermos como Deus criou todas as coisas. O universo, o sistema solar, a lua, o

sol e as estrelas. Neste livro encontramos detalhes específicos como tudo se formou a

partir da Palavra do Senhor (Hb 11.3). A perspectiva que devemos ter quando meditamos

nele é de uma perspectiva esclarecedora. Mais do que mostrar como tudo começou, o

livro tem por objetivo nos dá uma direção quando o assunto é início do mundo. É um livro

maravilhoso, belo, e de uma profunda ligação com o Senhor. Afinal, foi o Senhor que

levou Moisés a escrevê-lo, pela orientação do Espírito Santo. Nesta introdução,

apresentaremos um panorama do livro de Gênesis. Sua autoria, aonde foi escrito, em que

época foi escrito, o motivo de ter sido escrito, e o que livro significa para nós nos dias de

hoje, em pleno Séc. XXI.

I. Autoria e Data

1.Autoria

As evidências da Bíblia indicam que o Gênesis foi escrito por Moisés (Lc.24.44). Sendo

inspirado pelo Espírito Santo, Moisés buscou narrativas que eram transmitidos de patriarca,

para patriarca. Buscou também registros genealógicos conservados pelos Hebreus,

colocando todas as informações em uma organização coerente e lógica. O Senhor Jesus

confirmou a escrita deste livro (Mt 19.4-6).

2.Datação da escrita

Para que não venhamos colocar aqui especulações e gerar heresias, que não vem da parte

do Senhor, iremos mencionar a posição mais conservadora, por ser mais segura e racional

a respeito deste assunto.

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2.1 Data

É válido dizer que Gênesis foi escrito entre 1445 e 1405 antes da era cristã, 15

Séc. a.C durante a peregrinação de Israel pelo Sinai.

2.2 Local

Como já mencionamos, o livro de Gênesis foi escrito durante a peregrinação de Israel até a

Terra Prometida, no Monte Sinai. Ali, no deserto, Moisés diversas vezes, registrou as

palavras do Senhor Deus (Ex 24.4; Nm 32.2; Dt 31.9). Moisés, muito provavelmente, em

Midiã, lhe trabalha algo que acompanha o povo de Israel até hoje: o alfabeto, que surgiu

na região do Sinai, porque os hieróglifos e a língua da época: o demótico, não suportariam

o tempo, como foi capaz de provar ao

longo dos anos, e o Senhor, sábio como é, lhes conserva a língua oriunda do

Sinai, para preservação de sua Palavra. III.

Tema do Livro

´´ No princípio, criou Deus os céus e a terra `` (Gênesis 1.1).

Um resumo muito mais digno do que podemos expressar em palavras. O tema do livro é

mostrar claramente como Deus criou todas as coisas a partir do princípio.

Este livro tem como base de forma maravilhosa e adequada, o que o Senhor fez, como

agiu em fazer, mostrar que tudo que ele criou foi bom (Gn 1.31).

IV. Objetivos do Livro de Gênesis

1.Mostrar que Deus criou os céus e a terra.

O primeiro versículo resume claramente este ponto. Deus mostra aos filhos de Israel que

saíram da casa da servidão, do Egito, que ele criou todas as coisas, o homem e a mulher, a

população, desde Abraão até as 12 Tribos de Israel na qual eles estavam formados.

2. Mostrar que Deus está no controle de todas as coisas

Não tem como meditar no livro de Gênesis e não atentar que o Senhor está no controle de

todas as coisas (Sl 104. 1-14). Deus soberanamente mostra aos seus filhos que quem estava

conduzindo o povo, não deuses estranhos ou pedras e metais preciosos. Era o próprio Senhor

Vivo os conduzindo e que não divide sua glória com ninguém (Is 42.8).

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V. O Livro de Gênesis para os dias de Hoje

1. Verdade comprovada

Sem dúvida, mais do que nunca nos dias de hoje, necessitamos regressar a este livro em

necessidade de diversas doutrinas estranhas em nosso meio. Vemos crescer o Darwinismo,

o Evolucionismo, o homossexualismo sendo implantado em muitas áreas não somente nas

igrejas, mas nas casas, em programas infantis. A ridicularizarão da família em muitos

programas televisivos. É urgente a tarefa de homens e mulheres de Deus, levantarem a

bandeira do Evangelho de Cristo e dizer: ´´ No princípio, criou Deus os céus e a terra ``.

2.O Testemunho do Senhor Jesus

O Senhor Jesus comprovou esta verdade maravilhosa, em diversas passagens

(Mt 19.4; Lc 24.44), atestando esta graciosa etapa fundamental que nos remete à

Veracidade bíblica.

Conclusão

O Livro de Gênesis é inquisitor em conhecimento, aprendizagem moral e ética, e o mais

importante, maturidade espiritual para nossos dias. Que venhamos neste livro tão inspirado,

tão belo, tão único, encontrar refrigério para nossas almas, e alívio as feridas que permeiam

os nossos corações e mentes para a honra e a glória do Senhor. Que jamais venhamos sair

desta verdade. Infelizmente, muitos que se dizem cristãos nem creêm mais no Gênesis e na

sua literalidade, que de certo modo é bastante preocupante em nossa comunidade cristã.

Deus nos guarde em seu conhecimento e em sua graça, para que possamos conhecer, e

prosseguir em conhecer o Senhor (Os 6.3).

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Capítulo 1: A Criação dos Céus, da Terra e

dos Seres Humanos

´´ E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom... ``

Gênesis 1.31

Deus poderosamente nos mostra que Ele detém o controle de

todas as coisas.

Introdução

Nada mais maravilhoso constatar que Deus criou tudo de forma tão bela, tão perfeita, tão

linda que é a sua obra mediante a criação dos céus, da terra e de tudo o que neles há. Deus

soberanamente através de sua Palavra nos revela quão grande é todo seu projeto através

da sua vontade, e somente e plenamente

através de sua vontade. Enquanto estou escrevendo este texto, estive lendo um livro

sobre Gênesis, sobre este capítulo que escrevo: A criação dos céus, terra e dos seres

humanos. Isto é importante ressaltar aqui pois, há muitos livros sobre criacionismo,

evolucionismo e trajetória humana.

Muitos livros, e muitos sendo não evangélicos, não cristãos, tem dado muitas ideias

errôneas, que não condiz com a Palavra de Deus, e entendo eu, que não jamais venhamos

entrar por este caminho, de ideias fracas, poucas, que não tem nada a ver com o

criacionismo bíblico, e muito pelo contrário, há estudos que enfatizam claramente a união

entre Charles Darwin e a Bíblia. Que Deus nos ajude à não entrarmos por este caminho e

entre o homem com incertezas, e a Palavra

de Deus, com toda a verdade (Jo 17.17), fiquemos com a Palavra de Deus pois ela é fiel (2

Tm 3.16,17).

I. O Criacionismo Bíblico

Gostaria neste ponto, antes de dar prosseguimento sobre o Criacionismo Bíblico, colocar

aqui uma citação do Pb. Jonas da Conceição Pereira a respeito deste assunto que nos

mostra que devemos entender dentro da Palavra de Deus.

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O Criacionismo Bíblico deve ter um completo respaldo nas Sagradas

Escrituras, e não devemos fugir à regra mediante as diferentes

ideologias nos dias de hoje, como por exemplo uma mistura em

muitos livros sobre evolucionismo e criacionismo, tentando unir

duas ideias tão diferentes que infelizmente contribuem para o

esfriamento espiritual de muitos irmãos em Cristo Jesus.

Acreditamos pela Palavra de Deus ser a base para entendermos como

o mundo foi criado pela Fé (Hb 11.3), e o Senhor Jesus attested esta

afirmação quando mencionou:

´´ Não tendes lido que, ´´no princípio``…. (Mt 19.4) ``.

Jonas Pereira

Tendo em vista este ponto podemos sim, agora entender claramente o que é

Criacionismo Bíblico e sua base para nós.

Criacionismo Bíblico é a doutrina da qual Deus criou, a partir de sua Palavra, todas as coisas

(Hb 11.3). A Palavra de Deus é clara em afirmar, ao longo de toda história que Deus criou

todas as coisas.

II. A Criação do Tempo, do Espaço e dos Anjos

Existe entre os versículos 1 a 3 do capítulo 1 de Gênesis, um intervalo indefinido no qual

Deus criou o tempo, o espaço e os anjos. É um assunto específico da qual não podemos

fazer conjecturas ou trazer ideologias humanas. Mas podemos afirmar sim, que antes da

criação dos céus e da terra, houve sim a criação dos anjos.

1. Tempo

Embora a Bíblia não mencione quando o tempo foi criado, podemos afirmar que a

primeira coisa que Deus criou foi o tempo, isso porque a obra divina, mesmo concebida na

eternidade foi criada numa colocação temporal. Só o Senhor é eterno.

2. Espaço

O Espaço foi criado, para que o Senhor colocasse os corpos celestes em seus devidos

lugares. O Espaço também é criação do Senhor.

3. Anjos

Os Céus, a morada do Senhor, foi criada no contexto espaço – temporal, pois não pertence

à nossa dimensão; é um lugar bem real, para onde vão os salvos. E lá Deus chamou à

existência os anjos, através do sopro de sua boca (Sl 33.6).

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III. A Criação da Terra

1. A terra era sem forma e vazia, mas observamos um ponto muito importante aqui: o

Espírito Santo pairou sobre as águas (Gn 1.2). O Espírito Santo desempenhou um papel

muito importante na ordenação da terra. Deus através do Espírito Santo, começa passo a

passo criar todas as coisas.

IV. A criação da Luz, da separação das Águas e do Sistema Solar

1. A Criação da Luz

Claramente, quando o Senhor Deus iniciou a sua criação, ele inicia com a criação da Luz, e

à voz do Senhor, a luz se fez presente. Desta luz ele fez a separação das luz e trevas,

chamando a luz de dia e as trevas de noite (Gn 1.3-5). Por isso menciona o salmista ´´

Lâmpada para os meus pés, é a tua Palavra, e Luz para o meu caminho (Sl 119.105).

2. A separação das Águas

Deus soberanamente, já iniciando o trabalho da criação por intermédio do Espírito Santo,

menciona que o seu Espírito pairava sobre as águas. O Senhor Deus agora confirma

necessariamente organizar tudo de forma ordenada. Primeiro ele ordena que haja uma

expansão no meio das águas, e que houvesse separação entre águas e águas. Claramente se

entende que aqui se inicia o trabalho da criação de rios e mares (Gn 1.7-10). O Senhor

também neste momento faz a separação entre a porção seca, que é a terra, e os mares, e

viu Deus que era bom (Gn 1.9,10)

V. A Criação do Reino Animal e Vegetal

1. A Criação do Reino Animal

A criação do reino animal foi perfeitamente equilibrada. Antes do pecado, a Bíblia diz que

Deus criou os animais, marinhos, as aves, e toda espécie de gado, de réptil, e as bestas-

feras da terra conforme a sua espécie, e assim, devidamente posto em ordem, o reino

animal.

2. A Criação do Reino Animal

´´ E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera, cuja

semente está nela conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom ``

(Gn 1.12). Deus colocou parte por parte como se deveria haver o reino vegetal, e

Ele viu que era bom.

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VI. A Criação dos Seres Humanos

1. A Ordem de sua Palavra

Deus sempre nos surpreende. Como Deus sempre coloca em parte tudo o que ele faz, ele

coloca tudo sobre ordem e isso é algo único de Deus.

´´E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e

domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a

terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra`` (Gn

1.26).

Deus, juntamente com seu Filho e o Espírito Santo, em plena concordância, criaram o

homem à imagem e semelhança do Deus Trino. Que honra para nós. Termos a imagem

do Pai em nós. Aleluia!

2. A Posição colocada de Deus para o homem

´´…e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou `` (Gn 1.26,27). Deus criou o homem, e neste contexto, ambos, homem e mulher, para que eles possam conduzir tudo o que o Senhor os outorgou. O homem agora tem a

responsabilidade de pela direção de Deus, de cuidar de trabalhar na terra e cuidá-la (Gn 2.15). Deus sabe como agir, passo a passo no tempo dele (Sl 139).

Conclusão

Deus soberanamente criou tudo a partir de sua Palavra (Hb 11.3). A sua vontade é viva, é eficaz, é gloriosa, é soberana (Rm 12.1,2). Que sempre possamos confiar mais e mais no Senhor Deus que está no controle de todas as coisas (1Pe 5.7). Ele é soberano.

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Capítulo 2: O Início de uma População

´´E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; ``

Gênesis 1.28

O início da população mostra a o propósito de Deus na criação: A sua Glória

Introdução

O Início da População se deu a partir da ordenança do Senhor para que o primeiro casal

encha a terra da sua espécie e que sejam frutíferos, para que assim possam glorificar mais

ao Senhor. Porém, um personagem entrou nesta história para atrapalhar os planos do

Senhor, e corromper e usurpar aquilo que Deus criou. Este personagem era Satanás, que

por meio da mentira e sendo pai da mentira

(Jo 8.44), tentou interromper o plano da salvação da humanidade. Mas pela Palavra de

Deus, temos a certeza de que Deus não é pego de surpresa, pois diz a Bíblia que o Cordeiro

de Deus foi morto antes da fundação do mundo (Ap 13.8). Neste capítulo veremos como

se deu a trajetória do primeiro casal, os seus filhos,

e como se deu início a população pela face da terra.

I. Uma Promessa Gloriosa

Deus Criou o primeiro casal e os colocou no jardim do Éden. O homem se chamava Adão

(Gn 2.20) para que ele fosse a imagem do Deus Trino (Gn 1.26) e depois de ele ter

colocado os nomes nos animais, o Senhor Deus fez ele cair em um sono pesado, para

tomar uma de suas costelas, e cerrar a carne em seu lugar (Gn 2.21), claramente Deus

fazendo uma cirurgia maravilhosa, e desta costela formou a mulher (Gn 2.22). Seu nome

era Eva, e aqui, se inicia toda a história humana.

1. A Sutileza de Satanás

O Capítulo 3 nos retrata, o que pior de acontecido na raça humana: a sua queda. Satanás,

usando a serpente ludibriou Eva, para que comesse do fruto da árvore do conhecimento do

bem e do mal, sendo que Deus deu a ordem para que nem tocasse, para que não

morressem. As seduções sempre tentam cegar o cristão.

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Os sentimentos de ganância e poder o tiram do alvo do objetivo, da obediência, da

fidelidade ao Senhor, e o resultado não é nada agradável. Satanás, sendo da mentira como

é, enganou Eva, dizendo que seria igual à Deus, e Eva deu também de comer ao seu

marido, e ali se rompe a ligação com Deus.

2. As punições pela Infidelidade

Deus passeando pelo jardim na viração do dia (Gn 3.8), chama Adão, e este pelo pecado

que caíste, se esconde com sua mulher temerosos pelo Senhor. O homem alí caiu, pois

Deus castiga a cada um para que o pecado não fique impune, e naquela ocasião, sua

infidelidade com Deus. As punições foram estas:

a) O Homem: Por não ter guardado sua mulher da serpente e ter comido do fruto da

árvore foi: Expulso do jardim, pelo suor do trabalho, teria que buscar alimento, morte

física e depois do pecado, morte espiritual, a pior de todas

b) A Mulher: Por ter dado ouvidos a voz da serpente e não a Voz de Deus, a mulher:

assim como a morte física e espiritual também, teria inimizade entre ela e a serpente,

teria grandes dores de parto, e a mulher seria dependente do marido para diversos

assuntos

c) A Serpente: Porque a serpente foi um instrumento maligno por Satanás a

serpente: foi amaldiçoada por Deus, rastejaria, e pó comeria todos os dias.

3. A Promessa Gloriosa

Tudo parecia perdido, e tinha como um sentido de um ponto final na vida humana, devido

ao pecado que nos separa de Deus. Mas Deus surge alí no jardim como um Deus de amor e

de misericórdia, fazendo uma Nova Aliança com os seres humanos. Diz a Palavra de Deus: ´´

“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te

ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar `` (Gn 3.15). Alí naquela promessa, o Senhor

colocou um brado de

vitória sobre o pecado. Aleluia!

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II. Uma Família em perigo

Adão e Eva depois daquele triste episódio tiveram uma mudança completa na vida.

Expulsos do Jardim sem terem a condição de voltar (Gn 3.23,24) tem agora a difícil estrada

pela frente. Apesar da promessa gloriosa do Senhor (Gn 3.15), tiveram que lidar com o

resultado do pecado que Deus não deixa impune. É um alerta para nós. O Pecado

disfarçado de benefícios, e alegrias momentâneas se camufla para que tenhamos a

tendência à cair. Satanás busca aqueles que quer tragar como umleão furioso rugindo (1 Pe

5.8). Deus abençoa este casal com filhos e começa aqui toda a trajetória da família.

Infelizmente, de forma triste para o primeiro casal.

1. Caim e Abel

Adão e Eva tiveram um casal de filhos: Caim e Abel (Gn 4.1-4) O primeiro foi lavrador de

terra e o segundo foi pastor de ovelhas. Diz a Bíblia que Caim e Abel foram oferecer o

melhor das suas ofertas ao Senhor. Deus atentou para Abel, e rejeitou a oferta de Caim.

Muitos séculos depois, um dos escribas mencionou à Jesus que ´´ o escriba lhe disse:

Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus, e que não há outro

além dele;

E que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas

as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e

sacrifícios.

E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do

reino de Deus``.

Marcos 12:32-34a

Deus não olha de forma exterior, mas atenta para o coração (1Sm 16.7). O Senhor Deus

ainda menciona à Caim: ´´ E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.

E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?

Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e

sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar. Gênesis 4:5b-7

Infelizmente não dominou, muito pelo contrário, ele deixou Satanás dominar seu coração

e enquanto estavam no campo, assassinou seu irmão Abel (Gn 4.9).

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O Pr. Claudionor de Andrade menciona que ´´ Caim não se fez do maligno por ter matado

Abel. Ele o assassinou porque já era do maligno ``. Ele já era uma pessoa totalmente

dedicada à maldade, e a cumplicidade com Satanás. Mas Deus não deixa o pecado impune.

Se tornou fugitivo e errante, o primeiro de uma linha de assassinos ao longo da história

como Hitler, Stalin, Mao Tsé-Tung e tantos outros.

2. A Continuação da Promessa do Salvador

Deus não se esquece de suas promessas, e daqueles que nele espera (Is 64.4). Em

continuação com o Plano de Salvação, Deus confere à Adão e Eva, um filho, chamado de

Sete (Gn 4.25). Deus vela por sua Palavra para cumprir (Jr 1.12). Ele é fiel (2 Tm 2.13). De

Sete vieram descendentes do Salvador (Lc 3.38). Deus detém tudo em seu controle (Sl

139).

III. O Início de uma População

O Início da População marca o início de uma trajetória de constantes mudanças ao redor de

todas as épocas da história humana. Depois dos acontecimentos de

Caim, a sociedade iniciada por Caim e Sete, com uma mistura ao longo dos anos (Gn 6),

houve uma corrupção tal como se ascendeu a ira do Senhor de tal forma que Deus

estabeleceu a idade da humanidade que não iria passar dos 120 anos. Deus continuamente

no controle sabendo como tratar da humanidade, esta, porém não veio entender a

prioridade de adoração ao Senhor. Muito pelo contrário se inclinou aos caminhos de Caim,

e nem os descendentes de Sete se manterem íntegros quanto à corrupção, e Deus não

suportando o pecado de tal forma, vendo que a população não se prostra diante do Deus

Verdadeiro, mas às maldades. Deus resolve limpar toda a terra, para ter um reinício na

humanidade.

1. Acontecimentos marcantes

Como já dissemos antes, o início da população foi bastante afetada por diversas etapas

que ocorreram ao longo de sua trajetória. Nos deparamos com Lameque (Gn 4.23.24), o

primeiro bígamo da civilização, à cometer atrocidades: matar um homem e um jovem, e

fazer disso, um poemas para suas duas mulheres: Ada e Zilá, que hoje intitulamos como

´´ cântico da espada ``. a corrupção geral do gênero humano e o dilúvio (Gn 6-8). Eventos

esses que são reais, confirmados pela Palavra de Deus.

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2. Deus no controle de Todas as coisas

Deus sempre está no controle de tudo (Sl 139; Cl 1.15-18), nada escapa aos seus olhos

como ´´ chama de fogo ``. Depois do dilúvio, Deus faz uma aliança com Noé (Gn 9), e se dá

o início da nova etapa da humanidade. De Noé, veio o seu filho Sem que de sua

descendência nasceria o amigo de Deus: Abrão, mais tarde, tendo o seu nome mudado

para Abraão, o nosso pai na fé, pois dele veria o nosso Salvador: Jesus Cristo.

Conclusão

O início da história humana foi marcado por grandes tragédias, falhas na fidelidade com

Deus e uma corrupção generalizada dos seres humanos. Em nada difere do nosso tempo.

Mas que venhamos sempre manter nossa vida plenamente na presença do Senhor Jesus,

que ilumina o nosso caminho, pois ele é a ´´Luz do Mundo (Jo 8.12) ``.

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Capítulo 3: O Chamado de Abraão

´´Pela fé Abraão, quando convocado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que no

futuro receberia como herança, embora não soubesse para onde estava

sendo dirigido``

Hebreus 11.8

O chamado de Abraão mostra que não é as nossas atitudes

que define quem somos, mas a fé em Deus que revela nosso

´´eu``.

Introdução

Neste capítulo, examinaremos um dos mais importantes personagens da Palavra de Deus:

Abraão. Neste capítulo, iremos enfatizar um panorama de eventos decisivos em sua vida,

seus acontecimentos vitais, desde seu chamado até a sua morte, e seu legado para nós.

Abraão, como pai da fé, amigo de Deus, exemplo de justificação (Rm 4), é de um caráter

único, temente à Deus, sendo sempre guiado pela direção do Senhor. Ele ia na direção que

o Senhor direcionava, fazia o que Senhor mandava fazer, e agia da forma que o Senhor

mencionava como agir. Contudo, Abraão, não era perfeito, mas em nenhum momento

deixou de ter fé no Senhor Deus. Este é o maior legado que alguém pode deixar para

gerações: o Exemplo de homem de Fé no Senhor Deus. Adentremos, pois, ao Chamado de

Abraão.

I. Quem foi Abraão?

Abrão como foi inicialmente chamado, era descendente de Sem, filho de Noé. Abraão era

filho de Terá (Gn 11.26-32), irmão de Harã, pai de Ló, seu sobrinho. Abraão deixou a sua

terra natal, em Ur dos Caldeus, para atender ao chamado do Senhor (Gn 12). O chamado

do Senhor foi de forma evangelística, como retrata o Apóstolo Paulo: ´´ Ora, tendo a

Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o

evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti (Gl 3.8) ``. De acordo

com o texto o Senhor Deus inicia o evangelismo com Abraão, de que à partir dele, viria

dele, algo especial, único, que nenhuma outra história, quer antes, quer depois do dilúvio,

tenha sido revelada.

18

Abraão teve dois filhos: Ismael e Isaque. Ismael era filho de Abraão com a escrava egípcia

Agar, e Isaque, filho da promessa, dele com Sarai, sua esposa, depois também teve o seu

nome mudado pelo Senhor para Sara (Gn 16,17;21). Abraão, como pai, teve problemas em

relação suas esposas e filhos, mas sendo orientado por Deus, para não houver problemas

de misturas de nações, foi orientado divinamente por Deus, a despedir Agar e seu filho,

com a certeza de que de Ismael sairia uma grande nação. Pode parecer até mal aos nossos

olhos esta decisão,

mas levemos em conta que Abraão foi totalmente orientado por Deus quanto à esta

decisão. O Pacto Messiânico não iria parar, e Deus totalmente no controle de tudo, lida

com a situação de forma soberana. Cuidando de Agar e Ismael no deserto (Gn 21.14-21).

Deus jamais tem plano B, C,ou D. Ele sempre está no controle de tudo (Cl 1.15-18). E aqui

há uma grande lição para nós, um aprendizado riquíssimo. Com o Senhor Deus, há

soberania e excelência. Que venhamos sempre fazer como rogaram os discípulos ´´

Disseram então os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé (Lc 17.5).

II. O Chamado de Abraão

Deus procurou para si um povo que lhe assentasse como uma luva. Essa é uma grande

exigência, levando em consideração o nosso ambiente pecaminoso e o fato de que todos

pecamos. Mas Deus começou a realizar isso por volta de 2.000 anos antes de Cristo. Ele

mandou que um jovem chamado Abrão e sua família deixassem uma das principais cidades

do mundo. Eles se mudaram para 900 km ao norte, para outra cidade com laços culturais.

Quando amadureceu, após a

morte do seu pai, Abrão recebeu ordens de se mudar novamente, dessa vez 640 km ao

sudoeste, para uma terra totalmente estranha para ele. Deus lhe disse que um dia aquela

terra pertenceria aos seus descendentes. E Deus fez outras promessas a ele com respeito

à sua descendência. Por meio de Abrão, haveria bênçãos sobre todas as famílias da terra

(Gênesis 12:1-3).

Mais tarde, o nome de Abrão foi mudado para Abraão, para refletir o fato de que ele

seria o pai de muitas nações. Para que isso acontecesse, Abraão primeiramente tinha

de ser pai de um povo de quem Jeová seria Deus (Gênesis

17:7) e por meio do qual Deus viria ao mundo. A nação resultante de Israel

prenunciava um povo espiritual e ideal no qual Deus teria o que desejava.

19

É óbvio que as promessas de Deus não se cumpriram na descendência física de

Abraão, pois seus descendentes tinham de aprender a guardar os caminhos de Jeová, para que Deus pudesse cumprir em Abraão tudo o que ele tinha prometido, até mesmo a bênção posterior para todas as nações (Gênesis 18:18-19). Assim, Israel tinha de fazer certas coisas para cumprir um propósito que estava além de

si.

Paulo também afirma que as promessas de bênção apontavam para além do Israel carnal,

na terra deles e debaixo da lei. Com respeito às promessas feitas por Deus referente à

semente de Abraão, ele disse: "Não diz: E aos descendentes, como

se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo" (Galátas

3:16). Paulo não está dizendo que a "descendência", que simplesmente significa

posteridade, exige uma só pessoa, mas que "o descendente" é uma explicação do que a

promessa, a lei e os profetas transmitiam: viria alguém em quem todas as nações seriam

abençoadas.

E, assim como Israel era o nome de uma pessoa que incorporou toda uma nação, Cristo foi

a incorporação de todos os que pela fé foram batizados nele. Em Cristo, há muitos (1

Coríntios 12:20). São eles os herdeiros em um descendente da promessa feita a Abraão

(Galátas 3:26-28).

III. Um Testemunho que Marca Gerações

Esses são os que recebem por herança não uma mera terra física, mas uma habitação

espiritual e abençoada, a igreja (Isaías 62:1-4; Zacarias 13:1-2), e, ao fim, junto com

Abraão, aquela cidade eterna feita por Deus (Hebreus 11:8-10;

13:14), o céu. Então o céu, não uma terra que Israel perdeu por infidelidade, seria o fim da

jornada para Abraão e seus descendentes em Cristo. Abraão no final seria o pai de um

povo espiritual e purificado, que tinha a fé dele e obedecia como ele obedecia, que seria

circunciso no coração e no espírito e não na carne. Essas são as pessoas de todas as

nações, a quem Deus escolheu para si.

Conclusão

Abraão foi e é um grande exemplo de Fé. Seu testemunho alcança gerações e marca vidas,

como colocando Isaque para ser sacrificado, regatando seu sobrinho com sua família

contra um exército, o nascimento de Isaque mesmo com o ventre amortecido de Sara, e

muito mais. Falecendo aos 175 anos, põe-se a encontrar com o Senhor, e como diz o

Senhor Jesus, estaremos ceando juntos com Abraão Isaque e Jacó na glória (Mt 8.11).

20

Capítulo 4: Isaque, sua Família e a

Direção de Deus

´´ E apareceu-lhe o Senhor naquela mesma noite, e disse: Eu sou o Deus de

Abraão teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei

a tua descendência por amor de Abraão meu servo´´

Gênesis 26:24

Mais do que Obediência, Isaque foi um homem de profunda

intimidade com o Senhor.

Introdução

A história de Isaque, pode não haver tão grandes fases quanto à de seu Pai Abraão, mas

em nada se difere de sua caminhada com Ele. Menciono isso porque Isaque foi um

exemplo de Fé, de um Sacerdote da família, um excelente exemplo de marido, um

excelente exemplo de filho, e mais do que tudo isso. Um grandioso de exemplo de um

homem em profunda comunhão com Deus.

I. O Nascimento de Isaque

Isaque foi filho de Abraão e Sara (Gn 21). Na velhice dos dois embora tempo determinado à

Abraão, Deus menciona que ainda ele e Sara haveriam de ter um filho (Gn 15.1-6). Embora

Sara não ter atentado para a promessa juntamente com seu marido, Sara rogou-lhe que

Abraão tivesse um filho com a Egípcia Agar, e dela viria um filho, que se chamou Ismael (Gn

16.1-16). Mas Deus é fiel em suas promessas que não caem por terra. Isaque ao tempo

determinado pelo Senhor

(Gn 21.1) nasceu e assim, a promessa no Jardim do Éden iria dar sequência.

Isaque teve eventos importantes em sua vida que lhe fariam ter um encontro real com o

Senhor. Como ser o sacrifício ao Senhor, o lamento pela morte de sua mãe, o casamento

com Rebeca, a morte de seu pai Abraão, a oração de fé pelos filhos com Rebeca por 20

anos (Gn 22-26). Foi uma trajetória de fé, de experiência pessoal com Deus. Um exemplo

para os nossos dias, de tantas infidelidades, corrupções e resistência ao Espírito Santo, que

possamos ser como Isaque, sermos servos do Senhor, tementes à Deus, e apartando-se do

mal. E agora, prossigamos à conhecer a vida moral, ética e espiritual de Isaque.

21

II.O Casamento de Isaque com Rebeca

Quero fazer um panorama especial para o casamento de Isaque com Rebeca, porque por

este casamento, vemos claramente que Deus em nenhum momento nos deixa

abandonados ou desenganados. Orientado pelo Senhor, Abraão chama seu servo Eliezér

para que ele possa buscar uma esposa á terra natal de Abraão, na Mesopotâmia, para a

Cidade de Naor, para que lá encontre uma mulher com as seguintes características, que

aliás, rogara ao Senhor naquela cidade: Educada, trabalhadora e gentil no trato com o

próximo (Gn 24.1-14). Que grande lição a história nos passa!. De modelo de homens e

mulheres que sigam o padrão ao modo do Senhor. Eliezér menciona tudo o ocorrido à

família de Rebeca, que deu

os presentes à ela e a sua famíia. Rebeca parte para se encontrar com Isaque, seu futuro

esposo.

III. Isaque – Um homem de Profunda Intimidade

Isaque foi um homem de profunda comunhão com o Senhor. Seja quando foi usado em

sacrifício para o Senhor, seja quando acompanhou sempre o seu pai,

ele não deixou de crer no Senhor, nem por um instante. Diz a Bíblia: ´´ E apareceu-

lhe o Senhor naquela mesma noite, e disse: Eu sou o Deus de Abraão teu pai; não temas,

porque eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua descendência por amor de

Abraão meu servo (Gênesis 26:24) ´´. Agiu com prudência em terra estrangeira (Gn 26), e

orou por 20 anos em prol de sua esposa para que gerasse filhos. Desde os 40 anos até os

seus 60, orou incansavelmente ao Senhor pelos filhos com sua esposa, e quando chegou

aos 60 anos, Rebeca deu a luz aos seus dois filhos: Esaú e Jacó. Um exemplo de filho, de

marido, e mais do que tudo isso. Um exemplo de um servo que anda nos caminhos do

Senhor.

Conclusão

Isaque falece aos 180 anos, sendo sepultados pelos seus dois filhos, Esaú e Jacó. Mas não

de forma fúnebre, muito pelo contrário. Parte da terra, com herança espiritual, moral,

ético e social para todos nós. Deixa para a família um exemplo de um sacerdote do lar,

deixa para a humanidade seu legado de integridade moral e espiritual. Deixa para a Igreja

de Cristo seu exemplo de fidelidade e comunhão

com Deus. Que venhamos sempre encontrar exemplos de homens e mulheres de Deus

como Isaque foi e sempre será um grande exemplo de um homem totalmente conduzido

pelo Senhor.

22

Capítulo 5: Jacó, sua trajetória e

Experiência Pessoal com Deus

“O Senhor está neste lugar, e eu não o sabia!” (Gn 28.16).

De um grande enganador à um profeta dos tempos futuros,

Jacó é um exemplo de transformação, resultado de um

encontro com Deus.

Introdução

Eu particularmente gosto muito da história de Jacó. Se tem alguém que teve uma vida

completamente transformada por Deus, numa reviravolta emocionante, esse foi Jacó. A

primeira vez que li, quando menino, deparava-me com um personagem que

particularmente, creio eu, que muitos não o queriam tê-lo por perto. Agora, mais

amadurecido na fé, me deparo com uma pessoa que realmente teve um contato especial

com Deus de forma única, sincera e especial. Jacó tinha todas as características para entrar

pelo caminho de Caim, Lameque, e tantos outros profanos ao longo da história. Mas

aprouve Deus trabalhar de forma especial na vida de Jacó para que á partir dele viesse a

grande nação que conhecemos hoje como ´´ Povo de Israel ``, a nação do Messias.

Prossigamos em conhecer a vida de Jacó.

I. Quem foi Jacó

Jacó foi filho de Isaque e Rebeca. Ele era o irmão mais novo de Esaú, netos de

Abraão. A história deles está relata em diversas partes da Palavra de Deus (Gn 25-

27;32,32). Antes mesmo de nascerem o Senhor havia dito que o mais velho serviria o mais novo, e que duas nações estavam sendo geradas no ventre de Rebeca, esposa de Isaque e mãe dos meninos. Isaque se identificava mais com Esaú, que era caçador e Rebeca com Jacó, que era pacato e habitava em tendas. Naquele tempo havia um costume a respeito da benção paterna. E aconteceu que, como Isaque já estava idoso, havia ficado cego com a idade e sentia que estava próximo o tempo da sua partida, chamou a Esaú, seu filho mais velho, e pediu a

ele que saísse à caça a fim de fazer depois um guisado saboroso.

23

A intenção do pai era abençoar o filho com todo o direito de sua primogenitura, após comer o alimento conquistado e preparado por seu filho mais velho.

II. A Personalidade de Jacó

Rebeca ouvindo a conversa chamou a Jacó e o contou o que estava acontecendo, além disso pediu a ele que trouxesse do rebanho dois bons cabritos, para que ela, após preparar um guisado do jeito que o pai gostava, também colocaria a pele deles sobre o corpo de Jacó (que era liso, enquanto o irmão tinha muitos pelos

pelo corpo) e vestiria Jacó com alguma roupa de Esaú. Dessa maneira, ele poderia ser abençoado pelo pai, no lugar do irmão. Apesar de, a princípio, ter questionado

a mãe, Jacó procedeu como ela dissera. De acordo com as escrituras, Isaque estranhou o fato de ter chegado o cozido tão depressa, e a voz ser de Jacó, mas acabou sendo convencido de que era Esaú. Isaque comeu o cozido e em seguida o abençoou dizendo “Assim, pois, te dê Deus do orvalho dos céus, e das gorduras da terra, e abundância de trigo e de mosto. Sirvam-te povos, e nações se encurvem a ti; sê senhor de teus irmãos, e os filhos da tua mãe se encurvem a ti; malditos sejam os que te amaldiçoarem, e benditos sejam os que te abençoarem” (Gn 27,28:29).

Esaú voltou da caça, preparou o cozido e descobriu que havia perdido sua benção. Bradou com grande e mui amargo brado, e pediu a seu pai que o abençoasse também, e chorou. Lembrou-se que tinha vendido o direito de primogenitura ao irmão tempos antes, em troca de um prato de cozido, e agora perdera também a bênção de seu pai. Neste momento lhe disse Isaque “Eis que a tua habitação será nas gorduras da terra e no orvalho dos altos céus. E pela tua espada viverás, e ao teu irmão servirás. Acontecerá, porém, que quando te assenhoreares, então sacudirás o seu jugo do teu pescoço” (Gn 27,39:40). Esaú, apenas aguardando a morte de seu pai, para que pudesse ir atrás de Jacó, para o matar. Isso nos mostra um grande exemplo para nós, de que temos de ser prudentes em todo o tempo e em toda situação. Lembremos também que Esaú anteriormente fez pouco caso de sua primogenitura, trocando-a por um prato de lentilhas (Gn 25.33,34) e que além disso era um profano e fornicador (Gn 26.34,35; Hb 12.16,17). Isso não faz de Jacó um inocente pela mentira. Pelo contrário, aprenderia que em sua caminhada, haveria de ter concertos pessoas e espirituais com pessoas e com o Senhor Deus.

III. A Família de Jacó e a sua Transformação

A fim de não ser morto pelo irmão que a esta altura o odiava, Jacó fugiu para uma terra

chamada a Harã, onde habitava um tio chamado Labão. Anos mais tarde, já casado e com

filhos, Jacó (que havia tido um encontro com Deus, e mudado de nome para Israel), foi ao

encontro do irmão, enviou antes presentes e se humilhou:

24

“E ele mesmo (Israel) passou adiante deles e inclinou-se à terra sete vezes, até que

chegou a seu irmão. Então Esaú correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e lançou-se sobre o

seu pescoço, e beijou-o; e choraram” (Gn 33:3,4).

IV. As Doze Tribos de Israel

Jacó agora com Doze filhos e dá-se início às tribos de Israel. Os nomes dos filhos de Jacó

são: ´´ Os filhos de Lia: Rúben, o primogênito de Jacó, depois Simeão e Levi, e Judá, e

Issacar e Zebulom;

Os filhos de Raquel: José e Benjamim;

E os filhos de Bila, serva de Raquel: Dã e Naftali;

E os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser. Estes são os filhos de Jacó, que lhe

nasceram em Padã-Arã (Gn 35: 23-26).

A Partir desta família, Deus soberanamente trabalhou em prol da nação de Israel. Jesus

Cristo é o mesmo (Hb 13.8). Trabalha em prol da família, da Igreja, da sua nação de salvos

através do Espírito Santo.

V. As Profecias de Jacó (Gn 49)

Jacó, como um profeta, reuniu os seus filhos para falar a respeito do futuro deles como

tribos de Israel. A profundidade e beleza das suas palavras revelam a espiritualidade

deste patriarca. Lembre-se de que o cumprimento de algumas profecias tem importância

futura. Estas tribos ainda existem dentro da nação Judaica e são reconhecidas por Deus,

embora a maioria dos registros tenha sido perdido ao homem.

´´fiquem em volta de mim, e eu lhes direi o que vai acontecer com vocês no futuro

(Gn 49.1,2).

Rúben: A perda da honra de primogênito que Rúben sofreu, foi mencionada para nos

lembrar de como o pecado pode deteriorar nossas vidas. O incesto cometido por ele,

revelou o seu caráter instável (Gn 35.22). A tribo de Rúben nunca produziu um grande líder

e se tornou um povo sem importância em Israel.

Simeão e Levi: Simeão e Levi foram culpados por usar de violência e total desrespeito

para com a autoridade de Jacó como pai. Eles eram irmãos ou homens de caráter

idênticos. Jacó descartou qualquer cumplicidade com as suas

ações. Sem dúvida, estas duras repreensões tinham a finalidade de torná-los mais

humildes.

25

Estas duas tribos foram dispersas quando Israel herdou Canaã. A herança de Simeão foi

espalhada pela porção de Judá. Levi, é claro, se tornou uma tribo sacerdotal e recebeu das

cidades distribuídas para todo Israel.

Neste caso a punição se tornou em bênção. Judá: O versículo 9 explica que Judá, da mesma maneira que o leão, iria se tornar uma tribo poderosa. O símbolo de Judá é o leão, dele descende o rei Davi e sua linhagem até o Senhor Jesus (Apocalipse 5:5), onde parou, pois Ele não deixou filhos. Os versículos 10-12 revelam que a vinda do Messias traria novos dias de prosperidade.

Zebulom: Zebulom seria uma tribo que enriqueceria pela prática do comércio

marítimo.

Issacar: Eles se tornariam até mesmo servos ou pagariam tributos às outras nações para o

privilégio de gozar prosperidade material. Essa tribo se localizou ao norte da terra de

Canaã, e eles se encarregavam de grande parte do trabalho servil da nação: eram os

´´servidores``!

Dã: Dã significa ´´Juiz``. Esta tribo seria um inimigo sagaz que poderia vencer um adversário

maior do que ela, assim como a serpente fere o cavalo. Sansão era da tribo de Dã. Alguns

escritores antigos acreditavam que o anticristo viria desta tribo. Isto se deve ao fato dela

não ser omitida da lista de tribos que darão servos para pregarem durante a grande

tribulação (Apocalipse 7:5-8).

Gade: Gade como uma tribo seria exposta aos ataques de bandos saqueadores, mas

lutaria e os venceria. O seu território ficaria exposto aos ataques devido à localização

geográfica.

Aser: Aser recebeu o valioso litoral ao norte do monte Carmelo. Não forneceu nenhum

juiz ou herói para a nação, mas a profetisa Ana era desta tribo (Lc 2:36).

Naftali: Este povo amante de liberdade faria lembrar os cervos. Eles também seriam um

povo eloquente. Sua herança foi um território muito fértil e de lindas paisagens, habitada

nos tempos do Senhor Jesus por muitos estrangeiros, por isso chamada Galileia dos Gentios

(Mateus 4:15), onde Ele exerceu a maior parte do Seu ministério, fazendo milagres e

contando parábolas.

José: recebeu a bênção mais eloquente, começando com uma breve biografia dele. Entre

seus descendentes estão Josué (Josué 1:10, 11), Débora (Juízes 4:4), e Samuel (1 Samuel

1:1- 3:19) da tribo de Efraim, e Gideão (Juízes 6:11, 12) e Jefté (Juízes 11: 11), da tribo de

Manassés. Também Jeroboão, que liderou a revolta dividindo o reino, idólatra, era da

tribo de Efraim.

26

Benjamin: o último filho, é guerreiro: como um lobo faminto, vitorioso na guerra, mas

também cruel (Juízes 20). O rei Saul (l Samuel 9:1-2) e o apóstolo Paulo (Romanos 11:1) eram

ambos benjamitas. A tribo de Benjamim sempre esteve junto à tribo de Judá, e continuou

junto quando o reino se dividiu.

Conclusão

Temos evidência aqui na Palavra de Deus que, para Jacó, a morte não era o fim. Falecendo

aos 147 anos, ele ia se reunir ao seu povo. Embora mortos, ainda existiam, pois sabe ao

Deus quem tem servido, acima de toda compreensão, e além da vida humana. Ele queria

que seu corpo fosse enterrado na caverna que Abraão tinha comprado, assegurando assim

que estaria naquela terra quando fosse ressuscitado, para viver nela em cumprimento às

promessas que Deus havia feito. Em meio à tantas mudanças, tantos encontros lágrimas e

alegrias ao longo da sua caminhada, teve a certeza que o Deus que direcionou a caminhada

de seu avô Abraão, a trajetória de seu pai Isaque, era o mesmo que continuamente o

estava conduzindo. Não é diferente nos dias de hoje. Em tempos tão corridos como nos

dias atuais, buscar a presença de Deus em todo o tempo é vital para que possamos viver de

forma digna e com uma trajetória de que Deus continuamente venha direcionar as nossas

vidas. Jacó falhou muitas vezes Não podemos negar isso, pois a bíblia mostra os erros e

acertos de homens e mulheres de Deus. Mas aprendemos com Jacó que, a vida tem de ser

entregue à todo instante ao nosso Senhor. Para que, aonde eu estava andando errado que

eu possa agora andar no caminho certo (Jo 14.6). Jacó, também nos mostra que o Senhor

Deus, não desiste de nós. Deus sempre nos concede a oportunidade de analisarmos as

nossas vidas, de sempre reconhecer, nossos erros e falhas e voltarmos aonde caímos, e

recomeçar de novo, do zero, para termos uma nova etapa, em nossas vidas. À Ele à Honra

e a Glória!

27

Capítulo 6: José – Um Tipo de Jesus

´´ O Senhor, porém, estava com José, e estendeu sobre ele a sua benignidade``

``Gênesis: 39.21a´´

José é um exemplo de fidelidade, integridade e de maturidade

moral e espiritual para os dias atuais.

Introdução

Neste capítulo, trataremos sobre a trajetória de José, o segundo filho mais novo de Jacó, e

sua importância para o Povo de Israel. Não fosse José, o povo de Israel, sua família e o

pacto messiânico não existiria mais, e nem o Egito. Mas veremos que além de ser um bom

filho, bom administrador e bom organizador, José foi um homem fiel e temente à Deus,

que não deixa suas promessas falhar. Teve tentações, sofreu inveja de muitas pessoas, foi

caluniado, preso, insultado. Trazendo para a tipologia bíblica, ele era um tipo de Jesus

Cristo. Veremos como se deu a vida de José e seu legado de fidelidade e integridade ao

Senhor Deus para os dias atuais.

I. A Vida de José

José era o filho mais velho de Jacó com Raquel (Gn 30.14). O segundo mais novo de sua

família.

1. José e seus irmãos. Por este motivo, seus 10 irmãos mais velhos conspiraram contra o

menino e venderam-no para os comerciantes de escravos, ao mesmo tempo dizendo ao

seu pai que o menino tinha sido atacado por um animal. José tinha tido sonhos do plano

de Deus para a sua vida, sendo assim, com confiança e força, suportou essa incrível

história em Gênesis.

2.José no Egito. Os comerciantes de escravos levaram-no para o Egito e venderam-no a

Potifar, um dos oficiais do Faraó. José serviu bem o seu mestre e ganhou grande favor.

3. José na Cadeia.No entanto, a esposa do mestre tentou seduzir José, um jovem de

integridade impecável. Depois de tê-la rejeitado, ela foi para o seu marido com falsas

acusações, o que resultou no aprisionamento do jovem rapaz. Mais uma vez, Deus provou a

sua presença e proteção para José. O guardião da prisão fez amizade com ele e ficou

sabendo da sua capacidade divina de interpretar sonhos.

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II. José - Um Projeto de Deus no Egito

1. José e seu aprendizado na Casa de Potifar. Os comerciantes de escravos levaram-no para o Egito e venderam-no a Potifar,

um dos oficiais do Faraó. José serviu bem o seu mestre e ganhou grande favor. No entanto,

a esposa do mestre tentou seduzir José, um jovem de integridade impecável. Depois de tê-

la rejeitado, ela foi para o seu marido com falsas acusações, o que resultou no

aprisionamento do jovem rapaz.

2.José e seu aprendizado na cadeia. Mais uma vez, Deus provou a sua presença e proteção para José. O guardião da prisão fez amizade com ele e ficou sabendo da sua capacidade divina de interpretar sonhos, assim como interpretou a visão do padeiro e do copeiro-mor (Gn 40). Deve-se relatar algo importante aqui, na vida de José: `` E fez tornar o

copeiro-mor ao seu ofício de copeiro, e este deu o copo na mão de Faraó; O copeiro-mor, porém, não se lembrou de José, antes se esqueceu dele (Gn 40: 21,23)´´.

3. José e seu aprendizado com Faraó. Por ganhar esta reputação, José foi chamado para interpretar um sonho que tinha profundamente perturbado o Faraó e que nenhum dos seus sábios tinha sido capaz de decifrar. Entretanto, José relatou corretamente os símbolos transmitidos no sonho a um tempo futuro de abundância que seria seguido por um período de grande fome. O Faraó recompensou José com a responsabilidade de supervisionar as terras do Egito. Nesses tempos de prosperidade, ele acumulou a colheita abundante para os tempos trágicos vindouros.

III. José, um tipo de Jesus Cristo

Durante os anos de fome, os irmãos de José vieram em busca de grãos e alimentos para

impedir que suas famílias morressem de fome. Sem reconhecer esse proeminente egípcio

como o seu mais jovem irmão hebreu, ele lhes ordenou que regressassem com o seu irmão

mais novo. Quando os irmãos voltaram com Benjamin, José revelou a sua identidade. Os

irmãos sofreram de grande remorso por suas ações e José os perdoou. Foi um alegre

reencontro entre um pai aflito e seu filho perdido. Os anos de constante confiança em Deus

trouxeram não só reunião, mas seu alto cargo para que fosse então capaz de salvar uma

nação da morte. Ele claramente é um tipo de Cristo. Exemplo da pessoa de Jesus no Antigo

Testamento.

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1. José - Um Exemplo para Todos Nós.

José sem dúvida é um exemplo para nós. Seu legado, fidelidade, conduta moral, conduta

ética e social são de um homem com as características sem igual. Um homem que sempre

colocou Deus em primazia em toda a sua vida, em toda sua família, e em tudo o que fazia

para o benefício do povo egípcio, e mais à frete, para o Povo de Israel. De seu início, um dos

mais novos da Casa de Jacó, sendo invejado pelos seus irmãos ,o que resultou em uma

armação para ser vendido pelos compradores, que estavam à caminho do Egito, fez uma

longa caminhada. Da escravidão dos compradores, à servo da casa de Potifar, Deus

continuou o abençoando, o fortalecendo na casa de Potifar, à quem o entregou a sua casa

para cuidar dela (Gn 39.6), e o fez com muito esmero, pois o Senhor era com ele

(Gn 39.3,4). Isso é reconfortante saber, pois o Senhor conhece cada pessoa, sonda, e está

presente (Sl 139.1-10). Ele continua até hoje trabalhando em favor dos seus, pois o Senhor

não dorme, não falha e não tarda, pois detém tudo em seu controle

( Jo 5.17;Gn 1-2, ;Sl 104.1-5). O Senhor conhece os que são os seus, e nós o conhecemos (Jo

10.14; 2 Tm 2.19).

2. José - Um Exemplo para as Famílias.

José é um exemplo para as famílias. Filho amado de seu pai Jacó, o segundo mais novo dos

seus irmãos, passou por muitos desafios, mas jamais atribuiu à eles falta alguma. Muito

pelo contrário, ele atribui toda aquela trajetória ao Senhor Deus

(Gn 45.8). Isso é maravilhoso. Saber que quem dirige as nossas vidas é o Senhor Deus.

Entender que não há acasos, mas propósitos, não há talvez para o nosso Deus, mas os

objetivos que ele quer que se cumpram. Esse é o nosso Deus. O Deus que detém todo o

controle da situação, por mais confuso ou difícil que esteja.

3. José - Seu Legado e suas qualidades.

José nos deixa também seu legado e suas qualidades. Isso nos remete que os Servos de

Deus tem exemplos à serem seguidos. Exemplos dignos, não passageiros. José é um desses

exemplos. Um bom administrador, um bom servo, um bom organizador, um bom filho, um

bom pai, um grande ajudador do povo egípcio, e principalmente, o Povo de Israel. Este

legado, regado de características abençoadas e vindas do Senhor, nos inspira à sermos

como José: Pessoas de bem, pessoas de caráter, pessoas que sabem que Deus está no

controle de cada vida.

30

4. José - Um Tipo de Cristo

Abaixo temos lado a lado, a tipologia de José com o Senhor Jesus Cristo. Temos em José,

características que prefiguram ao Senhor Jesus, em conduta, moral e social, e grande forma

vital, conduta espiritual. Meditemos mais e mais nas características de forma bíblica, mas

de forma conjunta: Teologia e Vida, Credo e Conduta. Que o Senhor sempre possas nos

sustentar, de forma que à Ele, tenha ser a primazia em toda a trajetória das nossas vidas. À

Ele à Honra e a Glória

1. Tipologia Bíblica de José e Jesus

Amado pelo pai.

José (Gênesis 37.3) - Jesus (Mateus 3.17);

Odiado pelos irmãos. José (Gênesis 37.4) – Jesus (João 7.5; 15.24)

Enviado pelo pai.

José (Gênesis 37.13,14) – Jesus (1João 4.14; Hebreus 2.11);

Pastores de ovelhas.

José (Gênesis 37.2) – Jesus (João 10.11,27);

Conspiraram contra ele.

José (Gênesis 37.20) – Jesus (João 11.53);

Sua capa foi tirada.

José (Gênesis 37.23) – Jesus (João 19.23);

Vendido.

31

José (Gênesis 37.28) – Jesus (Mateus 26.14,15); Foi

Levado ao Egito.

José (Gênesis 37.25) – Jesus (Mateus 2.14,15);

Falsamente acusado.

José (Gênesis 39.16-18) – Jesus (Mt 26.59,60);

Tentado e venceu.

José (Gênesis 39.7) – Jesus (Mateus 4.1-11);

Foi preso em cadeias.

José (Gênesis 39.20) – Jesus (Mateus 27.2);

Era cheio do Espírito de Deus.

José (Gênesis 41.38) – Jesus (Lucas 4.18-21).

Presos com dois outros infratores, um fora salvo o outro condenado.

José (Gênesis 40.2,3) – Jesus (Lucas 23.32,33);

Levantado e exaltado.

José (Gênesis 41.14,43,44) – Jesus (Mateus 28.18);

Exaltado após o sofrimento.

José (Gênesis 41.41) – Jesus (Filipenses 2.7-9);

32

Começou o ministério com 30 anos.

José (Gênesis 41.46) – Jesus (Lucas 3.23); A

noiva não hebréia.

José (Gênesis 41.45) – Jesus (Efésios 5.25-27); A

tribulação obrigou os irmãos a procurá-lo.

José (Gênesis 42) – Jesus (Mateus 24.21; Zacarias 12.10; Isaias 26.16);

Por ele vieram reconciliação e bênçãos para os irmãos.

José (Gênesis 45 e 46) – Jesus (Isaias 11. 12 e 35);

Perdoaram os seus ofensores.

José (Gênesis 45. 1-15) – Jesus (Lucas 23.34);

Salvaram sua nação.

José (Gênesis 45.7) – Jesus (Mateus 1.21);

Deus reverteu em bem o que fizeram para feri-lo.

José (Gênesis 50.20) – Jesus (1Corintios 2.7,8);

Todos os povos foram abençoados por causa dele. José (Gênesis 41.57) – Jesus (Isaias 2.2-4; 11.10);

33

Reflexão Bíbliológica

“A história de José nos revela como os descendentes de Jacó vieram a ser uma nação dentro do Egito. Esta seção de Gênesis não somente nos prepara para a narrativa do êxodo do Egito, como também revela a fidelidade que José sempre teve para com Deus, e as muitas maneiras como Deus protegeu e dirigiu a sua vida para o bem doutras pessoas. Ressalta a verdade de que nos justos podem sofrer num mundo mau e iníquo, mas que, por fim, triunfará o propósito de Deus reservado para eles” (Bíblia de Estudo Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2006, p.90). Conclusão

Com José, aprendemos que Deus continua guiando as nossas vidas, de modo que não entendemos, pois, os caminhos do Senhor não são os nossos caminhos (Is

55.8,9). José claramente é um exemplo de integridade moral e espiritual que nos comove á sermos como ele: um exemplo de Cristo, andando como ele andou

(1 Jo 2.6).

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Capítulo 7: Valores Espirituais do Livro de Gênesis

´´ Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das

coisas que se não vêem.Porque por ela os antigos alcançaram testemunho``.

Hebreus 11:1

O Livro de Gênesis reúne em seu contexto: Fé,

Esperança e Salvação

Introdução

Neste último capítulo, quero enfatizar de forma breve, os valores espirituais do livro de

Gênesis. Quero desde início mencionar que todo o livro o Livro é inspirado e autenticado

pelo Senhor Jesus (2 Tm 3.16,17; Lc 24.44). Contudo, quero, de forma breve relatar os

propósitos espirituais deste belíssimo livro, e sua importância.

I. O Contexto de Fé

Sem dúvida alguma, não há como separar esta literatura bíblica da fé no Senhor Deus. Os

primeiros pais, os patriarcas, e a nação de Israel que se levanta como projeto do Senhor,

é de forma constantemente enfatizada na fé em Deus, e como ele trabalhou em favor

dos seus e de seu povo. Seja pelo ventre amortecido de Sara, ou por ter colocado José no

Egito para salvação de seu povo, o Senhor Deus ao longo da história constantemente

conduziu de forma belíssima a história e continua conduzindo.

II. Valor Espiritual Todo o livro de Gênesis é belo, didático, e de uma profunda ligação com Deus. O livro

nos convida á termos mais e mais comunhão com Deus. Seja Isaque no campo orando

ao Senhor, ou aparecendo à Jacó no Váu de Jaboque numa teofania, o Senhor sempre

deseja e almeja que prossigamos em conhece-lo. A instrução moral e espiritual do livro é impressionante e de aplicação imediata

para os problemas pessoais dos dias atuais. Não é apresentada em preceitos ou em

teorias filosóficas, mas sob a forma de biografias. É o relato dos homens reais com

quem Deus entrou em contato específico e para quem ele mostrou misericórdia e

graça.

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1. Personagens Principais com Valores Espirituais: Alguns dos valores

espirituais do livro serão trazidos à nossa atenção no estudo das sete

personagens principais: (1) Adão, (2) Enoque, (3) Noé, (4) Abraão (5),

Isaac, (6) Jacó (7), José.

2. O Foco Principal para o Livro de Gênesis: Sem dúvida, todo o leitor

que inicia a leitura ao Livro de Gênesis, deve sempre lê-lo em sua

perspectiva teológica, e escatológica. A Promessa do Senhor no Jardim

do Éden (Gn 3.15), que foi cumprida no Senhor Cristo Jesus (Mt 1; Lc 3).

III. Pontos Vitais na Leitura do Gênesis

É de importância vital que este estudo deve leva-lo à 3 pontos

importantes:

1º: Deus no Controle da História Humana.

2º: Deus Cumpre suas Promessas.

3º: Deus trabalha de diversas formas e maneiras.

Tendo em vista estes 3 pontos, claramente sabemos que o Livro de

Gênesis, é um livro com uma literatura maravilhosa, totalmente

espiritual, e coerente.

Louvemos ao Senhor, por tudo que És e que Fazes.

Conclusão O Livro de Gênesis, termina com a certeza da continuidade da promessa abraâmica, que

não falha, nem tarda. É no momento certo. Deus está no controle de tudo, em todo

tempo, em qualquer situação. Busquemos à Deus enquanto é tempo e enquanto se

pode achar (Is 55.6).

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Bibliografia

1. Andrade de, Claudionor – O Começo de Todas as Coisas – CPAD – 2015

2. Lições Bíblicas Jovens e Adultos – 3º Tri/2008 - CPAD

3 Coelho, Alexandre / Daniel, Silas – Os Doze Profetas Menores – CPAD 4ª Imp – 2015

4. Piper, John / Taylor, Justin – A Supremacia de Cristo em um mundo Pós-Moderno

2ª Ed – CPAD - 2015

5. Gonçalves, José – Lucas – CPAD -2015

//////////////////////////// – Maravilhosa Graça – CPAD - 2016

6. Odilo, Reynaldo – Eu e minha Casa – CPAD – 2016

7. Coelho, Alexandre / Daniel, Silas – Uma Jornada de Fé – CPAD – 2013

8. Halley H., Henry – Manual Bíblico de Halley - Editora Vida – 2001

9. Bounds, E.M – O Poder da Oração – Editora Vida – 1ª Ed – 2010

10.Renovato, Elinaldo – A Família Cristã e os Ataques do Inimigo – 3ª Imp – 2013

////////////////////////////// – Comentário Bíblico Colossenses – 3ª Imp – 2016

16. Cunha, Ilma Luci Gomes – Família: Campo de Batalha ou lugar de Refúgio? – Central Gospel -2013

17. Comentário Bíblico Evangelho Avivado – Agosto/2016

///////////////////////////// Evangelho Avivado – Junho/ 2016

18. https://oliverkon.wordpress.com/2010/05/27/o-que-aprendemos-com-a-vida-de-jaco/ - Acesso dia 19/08/2016

19. http://bibliotecabiblica.blogspot.com.br/2009/07/estudo-do-livro-de-genesis.html#valor - Acesso dia 12/10/2016

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