gem 2013 - empreendedorismo na regiao sul

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Global Entrepreneurship Monitor GEM 2013 EMPREENDEDORISMO NA REGIÃO SUL DO BRASIL

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  • Global Entrepreneurship Monitor

    GEM

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    13

    EMPREENDEDORISMO

    NA REGIO SUL DO BRASIL

    COORDENAO DO GEM:

    NACIONAL:

    INTERNACIONAL:

    PARCEIRO MASTER NO BRASIL:

    PARCEIRO ACADMICO NO BRASIL:

    PARCEIROS NO PARAN:

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    lCoorDEnao Do GEM

    intErnaCionalGlobal Entrepreneurship Research Associa-tion GERA Babson College, Estados UnidosUniversidad del Desarrollo, ChileUniversiti Tun Abdul Razak, Malsia London Business School, Reino Unido

    naCionalInstituto Brasileiro da Qualidade e Produtivi-dade (IBQP)Sandro Nelson Vieira Diretor PresidenteEduardo Camargo Righi Diretor JurdicoAlcione Belache Diretor de Operaes

    parCEiro MastEr no brasilServio Brasileiro de Apoio s Micro e Peque-nas Empresas (SEBRAE) Roberto Simes Presidente do Conselho Deliberativo Nacional (CDN)Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho Diretor PresidenteCarlos Alberto dos Santos Diretor TcnicoJos Claudio dos Santos Diretor de Admi-nistrao e FinanasPio Cortizo Gerente da Unidade de Gesto Estratgica (UGE)

    parCEiro aCaDMiCo no brasilFundao Getulio Vargas (FGV-EAESP)Carlos Ivan Simonsen Leal Presidente da FGVMaria Tereza Leme Fleury Diretora da Es-cola de Administrao de Empresas de So Paulo Tales Andreassi Coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negcios

    parCEiros no paranUniversidade Federal do Paran (UFPR)Zaki Akel Sobrinho ReitorEdilson Sergio Silveira Pr-Reitor de Pes-quisa e Ps-graduaoEmerson Carneiro Camargo Diretor Execu-tivo da Agncia de Inovao UFPR

    instituto de tecnologia do paran (tecpar)Jlio Csar Felix Diretor Presidente

    EQuipE tCniCa Coordenao Geral ibQp Simara Maria de Souza Silveira Greco

    anlise e redao Eva Stal FGV-EAESPMariano de Matos Macedo IBQPTales Andreassi FGV-EAESP

    pesquisadores e analistasAdriano Luiz Antunes IBQPMarco Aurlio Bed SEBRAE Mario Tamada Neto IBQPMorlan Luigi Guimares IBQPSimara Maria de Souza Silveira Greco IBQP

    pesquisa de Campo com Especialistas em Empreendedorismo - EntrevistadoresAna Cristina FranciscoAdemar Henrique da Silva Alexandrino TECPAR Alessa Paiva dos Santos TECPARCarla Beatriz Fuck Martins Rodrigues TE-CPARDouglas Fernando Brunetta; Graa Maria Simes Luz IBQP Graziela Boabaid Righi IBQPLeonardo Henrique Nardim IBQP Maurcio Jos Fernandes TECPARNeusa Vasconcelos TECPARPierre Albert Bonnevialle TECPARRogerio Moreira de Oliveira TECPARSonia Maria Marques de Oliveira TECPARValteny de Oliveira Alecrim TECPAR

    Entrevistados na pesquisa com Especia-listas Adilson Antonio Volpi - UFPRAlbert Estiarte Tarazon - ISAEAna Claudia Monticelli - Sebrae/RSCarlos Alberto Gandolfo - Corecon/PRCarlos Frederico de Andrade - GPCONDemetrius Macei - Demetrius Macei Advoga-dos AssociadosDenise Maria Maia - UFPREverton Andre Batista Lopes - Corecon/RSFernando Gimenez - UFPRFernando Lorenz - AraucoGustavo Fanaya - IBQP

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    l Leandro Antonio de Lemos - Corecon/RSLuiz Carlos Gloger - Agncia Paran de De-senvolvimento (APD)Marcelo Siena - RedetelesulMarcondes da Silva Cndido - Sebrae/SCPaulo Bastos - FespRicardo Delamea - Sebrae/PR Sergio Itamar - ISAE | FGV revisoFernando Antonio Prado Gimenez UFPR Graziela Boabaid Righi IBQPMarco Aurlio Bed SEBRAE

    pesquisa de Campo com populao adultaZoom Servios Administrativos Ltda

    Arte, projeto grfico e diagramao

    Juliana Montiel

    Grfica

    Imprensa da Universidade Federal do Paran (UFPR)

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    introDuo

    Este Encarte apresenta os princi-pais resultados da Pesquisa GEM 2013 para a Regio Sul do pas, comparando-os com aqueles obtidos para o Brasil e demais regies. Esta pesquisa parte do projeto Global Entrepreneurship Monitor, inicia-do em 1999 por meio de uma parceria entre a London Business School e o Babson College, abrangendo no primei-ro ano 10 pases. Desde ento, quase 100 pases se associaram ao projeto, que constitui o maior estudo em anda-mento sobre o empreendedorismo no mundo. Em 2013, foram includos 68 pases, cobrindo 75% da populao glo-bal e 89% do PIB mundial. O projeto tem como objetivo com-preender a importncia do empreende-dorismo no desenvolvimento econmico dos pases. Entende-se como empreen-dedorismo qualquer tentativa de criao de um novo empreendimento, como, por exemplo, uma atividade autnoma, uma nova empresa ou a expanso de um empreendimento existente. im-portante destacar que o foco principal o indivduo empreendedor, mais do que o empreendimento em si. O Brasil participa deste esforo desde 2000, onde a pesquisa conduzi-

    da pelo Instituto Brasileiro da Qualida-de e Produtividade (IBQP) e conta com o apoio tcnico e fi nanceiro do Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Peque-nas Empresas (SEBRAE). Desde 2011, o Centro de Empreendedorismo e Novos Negcios da Fundao Getlio Vargas tornou-se parceiro acadmico do proje-to. A partir de 2012, a pesquisa GEM Brasil aumentou de forma expressiva a amostra de entrevistados junto po-pulao adulta do pas (indivduos com idade entre 18 e 64 anos) e de especia-listas, de diversos setores da sociedade, com a fi nalidade de aprimorar as esti-mativas nacionais e permitir anlises do empreendedorismo nas cinco macror-regies brasileiras: Sul, Sudeste, Nor-deste, Centro-Oeste e Norte. Em 2013 foram entrevistados 10.000 indivduos de 18 a 64 anos no Brasil (2000 entre-vistados em cada uma das regies), a respeito de suas atitudes, atividades e aspiraes individuais; e 85 especia-listas (18 da regio Sul), que opinaram sobre vrios aspectos relativos ao am-biente de negcios que condicionam a criao e o desenvolvimento de novos empreendimentos.

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    1.1 Taxas gerais Na metodologia da pesquisa GEM, os empreendedores so classifi-cados como iniciais (nascentes e novos) e estabelecidos. Os empreendedores nascentes esto envolvidos na estrutu-rao de um negcio do qual so pro-prietrios, mas que ainda no pagou salrios, pro-labores ou qualquer outra forma de remunerao aos propriet-rios por mais de trs meses. J os em-preendedores novos administram e so proprietrios de um novo negcio que pagou salrios, gerou pro-labores ou qualquer outra forma de remunera-o aos proprietrios por mais de trs e menos de 42 meses. Esses dois tipos de empreendedores so considerados em-preendedores iniciais ou em estgio inicial. Os empreendedores estabele-cidos administram e so proprietrios de um negcio tido como consolidado, que pagou salrios, gerou pro-labores ou qualquer outra forma de remune-rao aos proprietrios por mais de 42 meses (3,5 anos). Conforme pode ser observado na Tabela 1.1, na Regio Sul, a taxa de empreendedores iniciais (como percen-tual da populao entre 18 e 64 anos) em 2013 (13,6%), menor do que a de empreendedores estabelecidos (15,1%), inferior a do Brasil (17,3%) e a mais baixa dentre as regies brasileiras. Em relao a 2012, essa taxa diminuiu de

    15,3% para 13,6%, principalmente em decorrncia da queda que pode ser ob-servada na taxa de empreendedores no-vos, possivelmente com problemas de consolidao de sua posio no merca-do. A taxa de empreendedores estabele-cidos tambm diminuiu de 16,6% para 15,1%. Considerando os dados mais re-centes da populao de 18 a 64 anos da Regio Sul - cerca de 18 milhes de indivduos pode-se estimar que a taxa total de empreendedores - iniciais e es-tabelecidos - de 28,6% em 2013 repre-senta cerca de 5 milhes de pessoas, indicando o expressivo contingente de indivduos dessa faixa etria envolvido na criao ou administrao de algum tipo de negcio: 2,5 milhes de empre-endedores iniciais e 2,6 milhes de em-preendedores estabelecidos. A Tabela 1.2 apresenta a moti-vao para a atividade empreendedora. Os empreendedores por necessidade so aqueles que iniciam um empreen-dimento autnomo por no possurem melhores opes de ocupao, abrindo um negcio a fim de gerar renda para si e suas famlias. J os empreendedores por oportunidade so os que identifi-caram uma chance de negcio e deci-diram empreender, mesmo possuindo alternativas de emprego e renda. A Tabela 1.2 indica que, em 2013, a proporo de empreendedo-

    1 atiViDaDE EMprEEnDEDora na rEGio sul Do brasil EM 2013

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    res por oportunidade dentre aqueles que iniciaram seu prprio negcio na Regio Sul alcanou 78,2%, a mais ele-vada dentre as regies brasileiras e ex-pressivamente superior que pode ser observada no Nordeste (62,7%), a mais baixa do pas. Essa proporo significa que no conjunto dos empreendimentos iniciais criados no Sul em 2013, a razo entre aqueles motivados por oportuni-dade ou por necessidade foi de 3,6 (ou seja, para cada empreendimento inicia-do por necessidade, 3,6 foram criados devido percepo de oportunidade). No Nordeste, essa razo de 1,7 e, no Brasil, 2,5. Com uma populao de 29 mi-lhes de habitantes, equivalente a 14% da populao brasileira, a Regio Sul foi responsvel por 16,2% do PIB do pas em 2011, percentual inferior ao obser-vado em 2003 (17,7%), o que indica que o seu dinamismo foi relativamente me-nor do que o da economia brasileira no perodo. Suas principais atividades eco-nmicas so a agropecuria (24,5% do total nacional) e a indstria de transfor-mao (21,8% da nacional), particular-mente a agroindstria.

    1.2 Taxas especficas de em-preendedores da regio SUL segundo variveis sociode-mogrficas

    A Pesquisa GEM tambm analisa as taxas especficas de empreendedores

    iniciais (Tabela 1.3) e estabelecidos (Ta-bela 1.4) da Regio Sul segundo classes relativas a vrias caractersticas socio-demogrficas, tais como gnero, faixa etria, faixa de renda, nvel de esco-laridade e local de origem dos empre-endedores. Essas taxas se referem ao percentual de indivduos considerados empreendedores, em relao popula-o de cada uma das classes. Esse tipo de informao permite identificar a pre-valncia maior ou menor de empreen-dedores em cada classe. Na anlise das taxas especficas de empreendedorismo inicial apre-sentadas na Tabela 1.3, pode-se desta-car o seguinte:

    As taxas especficas de empre-endedorismo inicial segundo gnero na Regio Sul (12,0% para o gnero masculino e 15,0% para o feminino) so inferiores s observadas no Brasil (17,2% para o gnero masculino e 17,4% para o fe-minino. Desde 2002, observa-se na sociedade brasileira uma crescente aproximao entre as taxa especficas de empre-endedorismo inicial dos gne-ros feminino e masculino;

    As faixas etrias mais relevan-tes quanto ao percentual de empreendedores iniciais so as de 25 a 34 anos (16,9%) e de

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    35 a 44 anos (16,2%), a exem-plo do que tambm pode ser observado para o Brasil. A Re-gio Sul apresenta as menores taxas especficas de empreen-dedores nas faixa etrias de 18 a 24 anos (12,8%) e de 25 a 34 anos (16,9%) dentre as regies brasileiras;

    No que se refere escolarida-de, a menor taxa especfica de empreendedorismo inicial ocorre entre pessoas com n-vel maior que o segundo grau completo (11,9%). Essa taxa a mais baixa entre as regies. Ainda, o Sul destaca-se entre as regies com a taxa mais bai-xa para o segundo grau com-pleto (12,9%) ;

    Com relao renda, a menor

    taxa especfica de empreende-dorismo inicial se verifica nas famlias com faixa de renda superior a 9 salrios mnimos (11,7%), percentual bem infe-rior ao que se observa no Bra-sil (18,8%) e no Centro-Oeste (27,0%) e pouco superior ao ve-rificado no Nordeste (10,8%);

    A Regio Sul tambm se des-taca dentre as regies como a que apresenta as menores ta-xas especficas de empreende-dorismo inicial dentre: pesso-as naturais da prpria cidade (12,7%) e do prprio Estado, 14,8% (mas no da mesma ci-dade). Dentre pessoas de outro Estado ou pas que no aquele onde se localiza o prprio ne-gcio, o Sul registra uma taxa de 14,7%.

    Brasil

    2012 2013 Regio (%) Regio (%)

    Gnero

    Masculino 15,1 12,0 Sudeste 20,5 Sul 12,0 17,2Feminino 15,0 15,0 Sudeste 19,9 Nordeste 13,9 17,4Faixa etria

    18-24 anos 14,2 12,8 Sudeste 19,3 Sul 12,8 16,225-34 anos 19,5 16,9 Sudeste 26,6 Sul 16,9 21,935-44 anos 16,2 16,2 Sudeste 24,1 Centro-Oeste 15,8 19,945-54 anos 13,3 13,4 Norte 18,1 Sul 13,4 15,255-64 anos 8,5 5,7 Norte 12,8 Sul 5,7 8,8Nvel de escolaridade

    Menor que segundo grau completo 12,2 14,3 Sudeste 20,3 Nordeste 13,2 17,0Segundo grau completo 17,7 12,9 Sudeste 21,8 Sul 12,9 18,5Maior que segundo grau completo 16,3 11,9 Norte 20,3 Sul 11,9 15,8Faixa de renda

    Menos de 3 salrios mnimos 14,1 12,9 Sudeste 20,9 Sul 12,9 16,83 a 6 salrios mnimos 16,1 14,6 Sudeste 19,4 Sul 14,6 18,36 a 9 salrios mnimos 25,2 15,6 Norte 29,7 Centro-Oeste 13,2 22,6Mais de 9 salrios mnimos 5,8 11,7 Centro-Oeste 27,0 Nordeste 10,8 18,8

    Natural da cidade - 12,7 Sudeste 19,7 Sul 12,7 16,6

    Natural do Estado (ou Unidade da Federao)

    - 14,8 Norte 22,2 Sul 14,8 18,7

    Natural de outro Estado (ou Unidade da Federao) ou outro pas

    - 14,7 Sudeste 20,2 Nordeste 13,8 17,7

    J morou em outro Estado (ou Unidade da Federao) ou outro pas

    - 17,1 Sudeste 18,4 Centro-Oeste 16,9 17,6

    Fonte: GEM Brasil 2013

    Estado ou pas de origem do empreendedor

    Exemplo: Em 2013, 12,0% da populao de 18-64 anos do gnero masculino da regio Sul so empreendedores iniciais.

    Tabela 1.3 - Taxas especficas de empreendedorismo inicial (TEA) segundo caractersticas sociodemogrficas Regio Sul 2013

    Caractersticas sociodemogrficasSul

    Taxa

    mais alta

    Taxa

    mais baixa

    % da populao da mesma classe

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    Com relao aos empreendedores estabelecidos (Tabela 1.4) destacam-se as seguintes observaes:

    As taxas especficas de empre-endedorismo estabelecido se-gundo gneros na Regio Sul so semelhantes s observa-das no Brasil. Como no pas, a taxa especfica referente ao g-nero masculino tambm bem superior do gnero feminino;

    As taxas especficas de em-preendedorismo estabelecido so maiores que as de empre-endedorismo inicial nas faixas etrias de idade mais elevada. Por outro lado, dentre as regi-es brasileiras, a regio Sul se destaca com a mais alta taxa de empreendedores estabeleci-dos na faixa etria de 18 a 24 anos (6,4%);

    H maior prevalncia de em-preendedores estabelecidos entre as pessoas com escolari-dade menor do que o segundo grau completo (16,3%), propor-o semelhante que se verifi-ca no Brasil;

    Diferentemente do que pode ser observado nas taxas especfi-cas de empreendedorismo ini-cial, segundo faixas de renda, no caso dos empreendedores estabelecidos, essa taxa mais elevada dentre aqueles com 6 a 9 salrios mnimos (23,0%);

    Dentre as regies brasileiras, o Sul apresenta a menor taxa especfica de empreendedoris-mo estabelecido dentre pesso-as que so naturais de outro Estado ou pas (16,1%).

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    Diferentemente do captulo ante-rior, em que o foco da anlise a in-tensidade ou a prevalncia de empre-endedorismo na populao em cada uma das classes das diversas caracte-rsticas sociodemogrficas, as tabelas 2.1 e 2.2 apresentam a distribuio do total dos indivduos considerados como empreendedores dentre as di-versas classes de uma determinada caracterstica sociodemogrfica. Nes-sa distribuio, os percentuais se refe-rem s frequncias relativas do total de empreendedores (100%) observados em cada classe de uma determinada carac-terstica. Esse tipo de informao per-mite identificar o perfil dos empreende-dores da regio.

    De acordo com a Tabela 2.1, me-recem ser realadas as seguintes carac-tersticas do perfil dos empreendedores iniciais da Regio Sul:

    O percentual de mulheres (56,8%, em 2013) dentre os empreendedores iniciais na Regio Sul expressivamente maior do que entre os homens (43,2%);

    A maior parte dos empreen-dedores iniciais dessa regio (30,2%) encontra-se na faixa etria de 25 a 34 anos. Den-tre as regies brasileiras, o Sul apresenta o maior percen-tual de empreendedores na

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    lfaixa etria de 45 a 54 anos (20,9%);

    A maioria dos empreendedores iniciais do Sul (58,4%) apre-senta nveis de escolaridade menor que segundo grau com-pleto, percentual mais expres-sivo em nvel nacional;

    A faixa de renda familiar pre-dominante de menos de 3 salrios mnimos (58,9%). No entanto, a regio se destaca por apresentar o maior percen-tual de empreendedores na fai-xa de 3 a 6 salrios mnimos (33,3%);

    A maioria dos empreendedores iniciais natural da prpria ci-dade em que mantm o empre-

    endimento (56,7%). Destaca-se a proporo daqueles naturais do prprio Estado.

    Segundo a tabela 2.2 entre os em-preendedores estabelecidos na Regio Sul predominam as seguintes caracte-rsticas: gnero masculino, escolarida-de inferior ao segundo grau completo, faixa de renda inferior a trs salrios mnimos e natural da cidade onde pos-sui o seu negcio. A faixa etria predo-minante a de 45 a 54 anos, superior observada para os empreendimentos iniciais. No entanto, dentre as regies brasileiras, o Sul se destaca por apre-sentar as mais elevadas propores de empreendedores estabelecidos na faixa etria de 18 a 24 anos (7,3%) e com es-

    Brasil

    2012 2013 Regio (%) Regio (%) (%)

    Masculino 59,5 58,8 Sudeste 58,8 Norte 55,9 57,8Feminino 40,0 41,2 Norte 44,1 Sul 41,2 42,2

    18-24 anos 6,3 7,3 Sul 7,3 Norte 3,9 5,325-34 anos 19,3 20,4 Centro-Oeste 22,9 Norte 17,4 20,035-44 anos 30,2 23,9 Norte 34,1 Sul 23,9 27,545-54 anos 28,1 32,3 Sul 32,3 Centro-Oeste 25,3 30,455-64 anos 16,0 16,0 Centro-Oeste 18,5 Nordeste 14,2 16,7

    Menor que segundo grau completo 45,9 59,6 Centro-Oeste 63,3 Nordeste 53,8 58,5Segundo grau completo 28,4 27,0 Nordeste 35,9 Centro-Oeste 23,5 29,4Maior que segundo grau completo 25,7 13,4 Sul 13,4 Norte 9,7 12,0

    Menos de 3 salrios mnimos 54,7 54,1 Nordeste 67,8 Sudeste 50,5 57,63 a 6 salrios mnimos 43,5 35,6 Sudeste 37,5 Nordeste 24,9 32,26 a 9 salrios mnimos 0,9 5,6 Sudeste 6,3 Nordeste 4,5 5,5Mais de 9 salrios mnimos 0,9 4,7 Sudeste 5,7 Nordeste 2,8 4,7

    Natural da cidade - 55,8 Nordeste 62,2 Norte 33,1 55,0

    Natural do Estado (ou Unidade da Federao)

    - 33,0 Sul 33,0 Sudeste 21,2 25,7

    Natural de outro Estado (ou Unidade da Federao) ou outro pas

    - 11,2 Centro-Oeste 39,6 Nordeste 8,3 19,3

    J morou em outro Estado (ou Unidade da Federao) ou outro pas

    - 26,2 Centro-Oeste 48,1 Nordeste 22,8 30,4

    Fonte: GEM Brasil 2013

    Tabela 2.2 - Distribuio dos empreendedores estabelecidos segundo caractersticas sociodemogrficas Regio Sul 2013

    Caractersticas sociodemogrficasSul

    Proporo

    mais alta

    Proporo

    mais baixa

    % dos empreendedores estabelecidos

    * As siglas CO, NE, N, SE, S correspondem respectivamente s regies Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste, Sul.

    Gnero

    Faixa etria

    Grau de escolaridade

    Faixa de renda

    Estado ou pas de origem do empreendedor

    Exemplo: Em 2013, 58,8% dos empreendedores estabelecidos da regio Sul so do gnero masculino.

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    l colaridade maior que o segundo grau completo (13,4%). A Tabela 2.3 apresenta a propor-o de empreendedores iniciais da Re-gio Sul, segundo a motivao e carac-tersticas sociodemogrficas.

    As propores de empreendedo-res por oportunidade so elevadas in-

    dependentemente do gnero, 83,4% dos homens1 e 74,3% das mulheres, sendo, em 2013, as maiores dentre as regies brasileiras e expressivamente superio-res s observadas no Brasil (76,1% e 66,2%, respectivamente). Para efeito de comparao, no Nordeste, a proporo

    1Isso significa que, em 2013, 83,4% dos empreendedores iniciais do gnero masculino da Regio Sul so motiva-dos por oportunidade e 16,6%, por necessidade.

    de homens e mulheres empreendendo por oportunidade expressivamente mais baixa (67,7% e 57,1%, respectiva-mente). A proporo de empreendedores por oportunidade na Regio Sul ele-vada em todas as faixas etrias e maior do que aquelas verificadas em nvel na-

    cional. Merece destaque nessa regio a elevada proporo dos empreendedores por oportunidade dentre aqueles com faixa etria de 18 a 24 anos (82,5%), 24 a 34 anos (87,9%) e 45 a 54 anos (69,5%). Mesmo no representando o maior nmero de empreendedores, tanto na Regio Sul quanto no Brasil (tabela 2.1), aqueles com grau de esco-

    Brasil

    2012 2013 Regio (%) Regio (%)

    Masculino 77,6 83,4 Sul 83,4 Norte 63,8 76,1

    Feminino 70,9 74,3 Sul 74,3 Nordeste 57,1 66,2

    18-24 anos 69,1 82,5 Sul 82,5 Centro-Oeste 64,6 75,2

    25-34 anos 75,7 87,9 Sul 87,9 Norte 63,6 73,9

    35-44 anos 74,0 71,8 Sudeste 73,3 Norte 57,6 68,2

    45-54 anos 81,6 69,5 Sul 69,5 Nordeste 49,4 63,6

    55-64 anos 61,9 76,1 Sudeste 79,3 Norte 58,6 74,3

    Menor que segundo grau completo 61,5 72,6 Sul 72,6 Nordeste 43,8 60,8

    Segundo grau completo 77,4 81,8 Sudeste 82,2 Centro-Oeste 65,8 77,2

    Maior que segundo grau completo 84,2 95,1 Sudeste 95,7 Nordeste 82,3 91,6

    Menos de 3 salrios mnimos 70,2 73,8 Sul 73,8 Nordeste 52,4 62,4

    3 a 6 salrios mnimos 77,5 83,0 Sul 83,0 Nordeste 77,6 80,8

    6 a 9 salrios mnimos 75,0 91,3 Nordeste 100,0 Norte 67,1 93,8

    Mais de 9 salrios mnimos 100,0 76,6 Norte 100,0 Sul 76,6 92,2

    Natural da cidade - 80,7 Sul 80,7 Norte 66,1 73,1

    Natural do Estado (ou Unidade da

    Federao)- 72,0 Sudeste 76,6 Nordeste 54,4 68,5

    Natural de outro Estado (ou Unidade da

    Federao) ou outro pas- 83,2 Sul 83,2 Nordeste 57,2 66,9

    J morou em outro Estado (ou Unidade da

    Federao) ou outro pas- 79,8 Sul 79,8 Centro-Oeste 62,8 67,6

    Fonte: GEM Brasil 2013

    Exemplo: Em 2013, 83,4% dos empreendedores iniciais do gnero masculino da regio Sul so motivados por oportunidade.

    Tabela 2.3 - Distribuio dos empreendedores iniciais segundo motivao e caractersticas

    sociodemogrficas Regio Sul 2013

    Caractersticas sociodemogrficasSul

    Proporomais alta

    Proporomais baixa

    % de empreendedores por oportunidade da TEA

    Gnero

    Faixa etria

    Grau de escolaridade

    Faixa de renda

    Estado ou pas de origem do empreendedor

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    llaridade mais alto so os que apresen-tam as maiores propores de empre-endimentos por oportunidade (95,1%). No entanto, em nvel nacional, a regio apresenta a maior proporo de em-preendedores por oportunidade dentre aqueles com escolaridade menor que o segundo grau completo (72,6%). Dentre as regies brasileiras, o Sul apresenta a maior proporo de empreendedores por oportunidade nas

    faixas de renda de menos de 3 salrios mnimos (73,8%, em 2013) e de 3 a 6 salrios mnimos (83,0%). Em relao ao Estado ou pas de origem do empreendedor, o Sul se dife-rencia entre as regies brasileiras por apresentar a proporo mais elevada de empreendedores iniciais por oportuni-dade dentre aqueles que so naturais da prpria cidade em que possuem o empreendimento (80,7%).

    3 CaraCtErstiCas Dos EMprEEnDiMEntos Da rEGio sul

    A Pesquisa GEM analisa vrias informaes que permitem identificar caractersticas dos empreendimentos, como por exemplo, novidade dos produ-tos ou servios, concorrncia, orientao internacional, expectativa de criao de ocupaes para os prximos cinco anos e idade da tecnologia/processos. As tabelas 3.1 e 3.2 apresentam essas caractersticas para os empreen-dimentos iniciais e estabelecidos, res-pectivamente. Merece destaque a percepo da falta de novidade dos produtos ou ser-vios ofertados pelos empreendedores iniciais da Regio Sul. Em 2013, 97,1% desses empreendedores julgaram que ningum considera novos os bens ou servios produzidos pelos seus neg-cios (Tabela 3.1). No entanto, em nvel nacional, a regio apresenta a maior proporo dos empreendedores que percebem seus bens ou servios como novos para alguns (2,9%). Em geral, a maioria dos empre-endedores iniciais dessa regio indica a existncia de muitos concorrentes (63,7%, em 2013), embora o percentual dos empreendedores que se percebem com poucos concorrentes seja tambm relativamente expressivo (29,9%). A orientao para o mercado interno absolutamente majoritria: 98,0% desses empreendedores no pos-suem nenhum cliente no exterior. Den-tre as regies brasileiras, a regio se

    destaca por apresentar a maior propor-o de empreendedores com 25% a 75% dos seus clientes no exterior (0,8%). A maior parte dos empreendi-mentos iniciais da Regio Sul no pos-sui empregados (72,6%, em 2013) e 13,4% tem um empregado. Quanto perspectiva de gerao de empregos nos prximos cinco anos, prevalecem aqueles empreendimentos que afirmam no ter expectativa de ge-rar qualquer emprego (80,8%). A tecnologia ou processo utiliza-do em 99,0% desses empreendimentos tem mais de 5 anos. Quanto ao fatu-ramento, 75,6% dos empreendimentos iniciais da Regio Sul esto concentra-dos na faixa de at R$ 60 mil reais. Entre os empreendedores esta-belecidos (tabela 3.2), a situao no muito diferente. O percentual de empre-endedores da Regio Sul que afirmam a falta de novidade dos bens ou servios produzidos de 99,7%. A quase tota-lidade desses empreendedores (99,7%) respondeu que no possui consumido-res no exterior, o maior percentual que pode ser observado em nvel nacional. A existncia de muitos concor-rentes mencionada por 62,2% desses empreendedores. Por outro lado, mere-ce destaque na regio o percentual re-lativamente elevado daqueles que afir-mam no possuir nenhum concorrente (9,8%). Apesar de estabelecidos h mais de 42 meses, 67,6% afirmam no ter

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    nenhum empregado. Sobre a criao de empregos nos prximos cinco anos, 59,9% mencionam no ter expectativas de qualquer emprego, percentual bem inferior ao dos empreendedores ini-ciais. De forma semelhante aos empre-endedores iniciais, a quase totalidade dos estabelecidos (99,4%) afirma que a tecnologia utilizada tem mais de cinco. Grande parte desses empreendedores

    (94,0%) apresenta faturamento na faixa de at R$ 60 mil. No geral, esses resultados da Pes-quisa GEM para a Regio Sul indicam que os empreendimentos iniciais e esta-belecidos se concentram em atividades de baixo contedo tecnolgico, com pe-quenas barreiras de entrada, voltados para o mercado interno e geridos pelo prprio proprietrio.

    Brasil

    2012 2013 Regio (%) Regio (%)

    Conhecimento dos produtos ou servios

    Novo para todos 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 0,0Novo para alguns 1,0 2,9 Sul 2,9 Norte 0,0 1,2Ningum considera novo 99,0 97,1 Norte 100,0 Sul 97,1 98,8Concorrncia

    Muitos concorrentes 66,9 63,7 Centro-Oeste 73,9 Norte 58,1 63,3Poucos concorrentes 27,9 29,9 Norte 35,6 Centro-Oeste 19,0 29,6Nenhum concorrente 5,2 6,4 Sudeste 7,7 Norte 6,3 7,1Orientao internacional

    Nenhum consumidor no exterior 99,0 98,0 Norte 99,1 Sul 98,0 98,6

    De 1 a 25% dos consumidores so do exterior

    1,0 1,2 Centro-Oeste 1,5 Nordeste 0,8 1,0

    De 25 a 75% dos consumidores so do exterior

    0,0 0,8 Sul 0,8 CO / N * 0,0 0,4

    Mais de 75% dos consumidores so do exterior

    0,0 0,0 Centro-Oeste 0,3 - 0,0 0,0

    Empregados atualmente

    Nenhum 57,3 72,6 Centro-Oeste 76,7 Nordeste 50,5 66,11 Empregado 15,9 13,4 Nordeste 26,7 Centro-Oeste 9,0 17,82 Empregados 10,5 7,8 Nordeste 14,0 Centro-Oeste 4,7 8,93 Empregados 4,9 2,2 Norte 3,3 Sudeste 1,6 1,94 Empregados 3,6 1,0 Norte 3,4 Sul 1,0 1,85 ou mais empregados 7,7 3,0 Centro-Oeste 5,1 Sudeste 2,9 3,5Expectativa de criao de empregos (cinco anos)

    Nenhum emprego 48,3 80,8 Centro-Oeste 88,5 Norte 66,0 76,51 Emprego 6,5 3,1 Nordeste 7,6 Centro-Oeste 1,6 3,52 Empregos 7,1 5,3 Norte 10,3 Centro-Oeste 3,0 6,33 Empregos 8,3 2,4 Norte 4,4 Sul 2,4 3,24 Empregos 4,6 1,8 Norte 3,8 Centro-Oeste 0,3 2,25 ou mais empregos 25,2 6,5 Sudeste 9,5 Centro-Oeste 4,1 8,3Idade da Tecnologia ou processos

    Menos de 1 ano 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 0,0Entre 1 a 5 anos 0,0 1,0 Nordeste 1,1 Norte 0,0 0,5Mais de 5 anos 100,0 99,0 Norte 100,0 Nordeste 98,9 99,5Faturamento

    At R$ 60.000,00 - 75,6 Centro-Oeste 87,7 Norte 50,7 67,1De R$ 60.000,01 a R$ 360.000,00 - 1,3 Sudeste 3,8 Sul 1,3 2,9De R$ 360.000,01 a R$ 3.600.000,00 - 0,0 Sudeste 0,8 CO / S * 0,0 0,6Acima de R$ 3.600.000,00 - 0,0 Norte 6,4 CO / NE / S * 0,0 0,8Ainda no faturou nada - 23,1 Norte 40,0 Centro-Oeste 9,8 28,7Fonte: GEM Brasil 2013

    Tabela 3.1 - Distribuio dos empreendedores iniciais segundo caractersticas dos empreendimentos Regio Sul 2013

    Caractersticas do empreendimentoSul

    Proporo

    mais alta

    Proporo

    mais baixa

    % dos empreendedores iniciais

    Exemplo: Em 2013, 63,7% dos empreendedores iniciais da regio Sul afirmam ter muitos concorrentes.* As siglas CO, NE, N, SE, S correspondem respectivamente s regies Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste, Sul.

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    l que abriram um negcio novo nos lti-mos dois anos, a mais baixa proporo entre as regies. Quanto percepo de boas oportunidades para iniciar um novo ne-gcio nos prximos seis meses, 48,0% da populao de 18 a 64 anos dessa regio respondeu positivamente. Este percentual praticamente igual ao de 2012 (48,9%). Menos da metade dos responden-tes (48,4%) afirmam possuir conheci-mento, habilidade e experincia neces-srios para comear um novo negcio, e 56,9% mencionaram que o medo do fracasso no os impediria de ir em fren-

    te. Em 2012, esse ltimo percentual foi de 63,5%. Cerca de 80% dos responden-tes consideram que: abrir um negcio uma opo desejvel de carreira; os empreendedores bem sucedidos obtm status e respeito perante a sociedade; e a mdia noticia com frequncia his-trias sobre novos negcios bem su-cedidos. Esses conceitos mostram o prestgio que o empreendedorismo vem alcanando junto populao. Com relao aos desejos e expec-tativas da populao adulta, a Tabela 4.2 mostra que ter seu prprio negcio aparece em quinto lugar na Regio Sul

    Brasil

    2012 2013 Regio (%) Regio (%)

    Mentalidade

    Afirmam conhecer pessoalmente algum que comeou um novo negcio nos ltimos dois anos

    32,8 31,4 Sudeste 39,7 Sul 31,4 37,7

    Afirmam perceber para os prximos seis meses boas oportunidades para se comear um novo negcio nas proximidades onde vivem

    48,9 48,0 Norte 54,5 Sul 48,0 50,0

    Afirmam ter o conhecimento, a habilidade e a experincia necessrios para iniciar um novo negcio

    55,3 48,4 Norte 56,3 Centro-Oeste 47,6 52,1

    Afirmam que o medo de fracassar no impediria que comeassem um novo negcio

    63,5 56,9 Norte 62,5 Centro-Oeste 52,1 57,3

    Afirmam que no Brasil, a maioria das pessoas preferiria que todos tivessem um padro de vida parecido

    81,1 79,4 Sudeste 85,2 Sul 79,4 82,2

    Afirmam que no Brasil, a maioria das pessoas considera que abrir um negcio uma opo desejvel de carreira

    87,7 83,1 Norte 87,7 Sudeste 81,4 83,9

    Afirmam que no Brasil, aqueles que alcanam sucesso ao iniciar um novo negcio tem status e respeito perante a sociedade

    85,5 79,9 Nordeste 85,1 Sudeste 78,0 81,0

    Afirmam que no Brasil, se v frequentemente na mdia histrias sobre novos negcios bem sucedidos

    81,6 81,9 Norte 87,8 Sul 81,9 83,2

    Fonte GEM Brasil 2013Exemplo: Em 2013, 31,4% da populao de 18 a 64 anos da regio Sul afirma conhecer pessoalmente algum que comeou um novo negcio nos ltimos dois anos.

    Tabela 4.1 Mentalidade empreendedora Regio Sul 2013

    Mentalidade empreendedoraSul

    Proporo

    mais alta

    Proporo

    mais baixa

    % da populao adulta de 18-64 anos

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    l(28,6%), depois de viajar pelo Brasil, comprar a casa prpria, comprar um automvel e viajar para o exterior. No entanto, interessante notar a supre-

    macia do sonho ter seu prprio neg-cio sobre fazer carreira numa empre-sa.

    Brasil

    2012 2013 Regio (%) Regio (%)

    Sonho

    Viajar pelo Brasil 38,7 49,2 Sul 49,2 Nordeste 35,2 42,5

    Comprar a casa prpria 37,0 36,6 Nordeste 49,2 Sul 36,6 45,2

    Comprar um automvel 22,0 32,2 Norte 36,9 Centro-Oeste 31,7 34,3

    Viajar para o exterior 27,2 31,1 Sul 31,1 Nordeste 20,7 26,8

    Ter seu prprio negcio 30,8 28,6 Norte 42,3 Sul 28,6 34,6

    Ter plano de sade 15,4 24,7 Sudeste 27,6 Nordeste 13,3 22,5

    Ter um diploma de ensino superior 19,8 22,6 Norte 32,0 Centro-Oeste 20,7 25,5

    Fazer carreira numa empresa 18,4 21,5 Sul 21,5 Nordeste 14,5 18,8

    Ter seguro de vida 11,7 17,9 Sudeste 20,3 Nordeste 9,1 16,1

    Comprar um computador 5,4 13,0 Norte 16,9 Nordeste 6,7 11,9

    Ter seguro para automvel 10,5 12,8 Sudeste 20,6 Nordeste 4,1 13,7

    Casar ou formar uma famlia 11,2 11,2 Sudeste 15,8 Centro-Oeste 10,8 14,0Fonte GEM Brasil 2013

    Exemplo: Em 2013, 28,6% da populao de 18 a 64 anos da regio Sul afirma ter o sonho de ter seu prprio negcio.

    Tabela 4.2 Sonho dos brasileiros Regio Sul 2013

    Sonho da populao brasileiraSul

    Proporo

    mais alta

    Proporo

    mais baixa

    % da populao adulta de 18-64 anos

    A pesquisa procurou sa-ber tambm o percentual dos negcios que buscam auxlio junto aos rgos de apoio SENAC, SEBRAE, SENAI, entre outros. A Tabela 5.1 mostra que a gran-

    5 busCa DE rGos DE apoio na rEGio sul

    de maioria dos entrevistados na Regio Sul (88%) no procura esse tipo de aju-da. Em relao aos rgos de apoio pes-quisados, o SEBRAE se destaca, sendo citado por 8,4% dos entrevistados.

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    A Pesquisa GEM utiliza alm do questionrio voltado para a populao de 18 a 64 anos, um segundo instru-mento que aplicado a especialistas selecionados em cada regio, por meio do qual so avaliadas questes relacio-nadas s condies para empreender (Entrepreneurial Framework Conditions - EFCs). Esse questionrio dividido em duas partes: a primeira composta por questes fechadas e, a segunda por trs questes abertas, que solicitam ao entrevistado indicar os aspectos mais limitantes ao empreendedorismo, os mais favorveis e recomendaes para melhorar essas condies. Em 2013 fo-

    ram entrevistados 85 especialistas no Brasil, sendo 18 desses especficos da regio Sul. A tabela 6.1 apresenta os resul-tados das questes abertas indicando as trs condies citadas pelo maior nmero de especialistas como fatores que favorecem ou limitam a atividade empreendedora na Regio Sul. Os trs fatores mais citados como favorveis foram: normas culturais e sociais, programas governamentais e acesso ao mercado. No que se refere aos fatores limitantes, os trs tpicos mais citados foram apoio financeiro, polticas

    6 ConDiEs para EMprEEnDEr na rEGio sul

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    lgovernamentais e educao e capacita-o.2

    A tabela 6.2 apresenta os resul-tados obtidos das respostas s questes

    2 normas Culturais e sociais: Avalia at que ponto nor-mas culturais e sociais encorajam, ou no desencorajam, aes individuais que possam levar a novas maneiras de conduzir negcios ou atividades econmicas, que por sua vez, levam a uma maior disperso em ganhos e riquezas. Essa dimenso tambm examina as atitudes gerais da comunidade em relao ao empreendedorismo; atitudes diante do fracasso, do risco, da criao de riqueza e sua influncia no desenvolvimento do empreendedorismo; efeitos das normas sociais no comportamento empre-endedor; valorizao do empreendedor; influncia dos comportamentos e atitudes determinados pela cultura e sociedade, no que se refere posio da mulher na socie-dade, a comunidades regionais ou grupos minoritrios, tais como grupos tnicos e religiosos. programas Governamentais: Avalia a presena de pro-gramas diretos (iniciativas concretas) para auxiliar novos negcios, em todos os nveis de governo nacional, re-gional e municipal. Essa dimenso tambm examina a acessibilidade e a qualidade dos programas governamen-tais; disponibilidade e qualidade dos recursos humanos de rgos governamentais, bem como a habilidade destes em administrar programas especificamente voltados ao empreendedor; a efetividade dos programas. acesso ao Mercado: Avalia at que ponto os acordos comerciais so inflexveis e imutveis, impedindo que novas empresas possam competir e substituir fornece-dores, prestadores de servio e consultores existentes. Essa dimenso tambm examina a falta de transparncia do mercado (informao assimtrica; a falta de acesso a informaes de mercado para alguns compradores e vendedores); polticas governamentais para criar abertu-ra de mercado (licitaes pblicas, reduo de barreiras comerciais tabelamentos, quotas, etc); a estrutura do mercado (facilidade de entrada; dominao por parte de algumas empresas; vantagens para propaganda; compe-tio de preos; etc); e a extenso com que as empresas competem em igualdade de condies. apoio Financeiro: Avalia a disponibilidade de recursos financeiros (investimentos, capital de giro, etc.), para a criao de negcios ou sua sobrevivncia, incluindo do-aes e subsdios. Essa dimenso tambm examina os tipos e qualidade do apoio financeiro formas de partici-pao, capital inicial e de giro; o entendimento tido pela comunidade financeira sobre empreendedorismo (conhe-cimento e habilidade para avaliar oportunidades, planos de negcios e necessidades de capital de negcios de pe-quena escala, disposio para lidarcom empreendedores e postura diante do risco). polticas Governamentais: Avalia at que ponto as po-lticas governamentais regionais e nacionais, refletidas ou aplicadas em termos de tributos e regulamentaes, so neutras, ou se elas encorajam ou no o surgimento de novos empreendimentos. Educao e Capacitao: Avalia at que ponto a capaci-tao para a criao ou gerenciamento de novos negcios incorporada aos sistemas educacionais e de treinamen-to em todos os nveis (ensino de primeiro/segundo/ter-ceiro grau, escolas tcnicas e cursos de ps-graduao, cursos especificamente voltados ao empreendedorismo/negcios). Essa dimenso tambm examina a qualidade, relevncia e profundidade da educao e dos treinamen-tos voltados criao ou gerenciamento de novos neg-cios; a filosofia do sistema educacional direcionada ino-vao e criatividade; competncia dos professores para o ensino do empreendedorismo; experincia dos gerentes e empreendedores em lidar com trabalhadores.

    fechadas, destacando a proporo de especialistas em cada nota para cada tpico. As notas 1 e 2 indicam avalia-es negativas e as notas 4 e 5, positi-vas. Nos trs tpicos considerados com avaliao positiva (valorizao da inovao sob o ponto de vista dos clien-tes; nvel de motivao e valorizao do empreendedor; e percepo de oportu-nidades existentes), o percentual de es-pecialistas que atribuiu notas 4 e 5 expressivo: 64,1%, 57,8% e 53,5%, res-pectivamente. No que se refere aos tpicos avaliados como negativos, os maiores percentuais se concentram na nota mnima 1: Polticas governamentais - burocracia e impostos (50,0%); Nvel de Transferncia e desenvolvimento de tecnologia (43,3%); e Nvel de educao empreendedora no ensino fundamental e mdio (58,0%). Com uma proporo tambm elevada, a nota 2 foi atribuda aos mesmos fatores.

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  • Global Entrepreneurship Monitor

    GEM

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    EMPREENDEDORISMO

    NA REGIO SUL DO BRASIL

    COORDENAO DO GEM:

    NACIONAL:

    INTERNACIONAL:

    PARCEIRO MASTER NO BRASIL:

    PARCEIRO ACADMICO NO BRASIL:

    PARCEIROS NO PARAN: