gazeta da lagoinha - março 2012

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Belo Horizonte, março de 2012 1 ANO V EDIÇÃO 61 JORNAL DE APOIO ÀS INICIATIVAS COMUNITÁRIAS BELO HORIZONTE,MARÇO DE 2012 Distribuição Gratuita Cosméticos, Bijouterias, Presentes e Brinquedos. A Coluna do Savéia tira o chapeú para Miranda, da Furacão Ventiladores. Confira na pág.5 www.gazetadalagoinha.com.br Reportagem especial: a dura vida de quem vive do descartável. Confira na pág.8 Enfim a Lagoinha no Comida de Buteco! Confira na pág.6 EXCLUSIVO: Fotos inéditas da manifestação dos estudantes em prol do trânsito seguro na região Diretora de Patrimônio Cultural da Fundação Municipal de Cultura se reúne com Associação Lagoinha Viva e abraça o bairro. Confira na pág.14 Foto: Cristiane Borges. Foto: Cristiane Borges. Foto: Milton Kabutê.

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Jornal de apoio às iniciativas comunitárias do Bairro Lagoinha - Belo Horizonte/MG

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Page 1: Gazeta da Lagoinha - Março 2012

Belo Horizonte, março de 2012 1

ANO V ­ EDIÇÃO 61 ­ JORNAL DE APOIO ÀS INICIATIVAS COMUNITÁRIAS ­ BELO HORIZONTE, MARÇO DE 2012 ­ Distribuição Gratuita

CCoossmmééttiiccooss,,BBiijjoouutteerriiaass,, PPrreesseenntteessee BBrriinnqquueeddooss..

A Coluna do Savéiatira o chapeú paraMiranda, da FuracãoVentiladores.Confira na pág.5

www.gazetadalagoinha.com.br

Reportagem especial: adura vida de quem vivedo descartável.Confira na pág.8

Enfim a Lagoinha noComida de Buteco!Confira na pág.6

EXCLUSIVO: Fotosinéditas damanifestação dosestudantes em proldo trânsito segurona região

Diretora de PatrimônioCultural da FundaçãoMunicipal de Cultura sereúne com AssociaçãoLagoinha Viva e abraça obairro. Confira na pág.14

Foto:

Cristian

e Borges.

Foto:

Cristian

e Borges.

Foto: Milton Kabutê.

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AA Alcóolicos Anônimos ­ (31) 3224­7744Aeroporto Carlos Prates ­ (31) 3462­6455Aeroporto Confins ­ (31) 3689­2344Aeroporto Pampulha ­ (31) 3490­2000AGIT­Agência de Empregos ­ 0800­319­020Auxílio à Lista ­ 102Bombeiros ­ 193CEASA 0800­315­859CliDEC (31)3236­2100CEMIG ­ 0800 310 196COPASA ­ 195Correios ­ 159Corpo de Bombeiros ­ 193CW­ Centro dc Valorização da Vida ­(31)3334­41113444­1818 ou 141Defesa Civil 199DETRAN/ MG ­ (031)3236­3501/3525Disque Direitos Humanos ­ 0800­311­119Disque Ecologia ­ 1523Disque PROCON ­ (31) 3277­4548/9503/4547 ou 1512Disque Turismo ­ 1677GAPA/MG ­ (31)3271­2126MG Transplantes (Doação de órgãos)­ (31) 32747181Movimento das Donas de Casa eConsumidores ­ (31)3274­1033Ibama ­ 0800­618­080Polícia Civil ­ 197Polícia Federal ­ (31)3330­5200Polícia Militar ­ 190Polícia Rodoviária Estadual ­(31)2123­1901Polícia Rodoviária Federal ­ (31 )3333­2999Prefeitura Municipal ­ 156Pronto Socorro ­ 192Pronto Socorro (HPS João XXIII) ­(31)3239­9200Receita Federal ­ 0300­780­300SENAC ­ 0800­724­4440SINE­MG ­ (31)2123­2415SOS Criança (Centro de Referência ­Denúncia) ­0800 283 1244Sudecap Disque Tapa­ buraco ­(31)3277­8000

TELEFONES ÚTEIS

CCÉÉSSAARR -- PPIINNTTOORRIIMMOOBBIILLIIÁÁRRIIOO

((3311)) 88556677--55112233

EDITORIALChega mais, chega mais...

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A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é a modalidade de ensinonas etapas dos ensinos fundamental e médio da rede escolar pública brasi­leira e adotada por algumas redes particulares que recebe os jovens e adul­tos que não completaram os anos da educação básica. No início dos anos90, o segmento da EJA passou a incluir também as classes de alfabetizaçãoinicial.

No Brasil, o campo consolidou­se com influência das ideias doeducador Paulo Freire e em forte relação com o movimento de educaçãopopular. O segmento é regulamentado pelo artigo 37 da Lei de Diretrizes eBases da educação (a LDB, ou lei nº 9394 de 20 de dezembro de1996).

De acordo com o último Censo do IBGE, Belo Horizonte tem2,87% de sua população analfabeta, o que corresponde a 55.321 pessoas. Aprincipal medida de analfabetismo considera a população de 15 anos oumais que, de acordo com os critérios do IBGE, não sabe ler ou escrever umbilhete simples. Entre as capitais brasileiras, Belo Horizonte é a quarta cida­de com menos pessoas analfabetas.

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Para muitos idosos a que-da é motivo de preocupação conside-rando-se a idade avançada.Aproveito este espaço para fazer al-guns esclarecimentos quanto aos “ris-cos de queda”, suas consequênciase os cuidados básicos que os idosos,seus familiares e ou cuidadores de-vam adotar no seu dia a dia, umavez que ainda é precário esse tipo deorientação em nossa sociedade e degrande importância para a segurançadessa população.

As quedas apresentam di-versos impactos na vida de uma pes-soa idosa e têm comoconsequências as possíveis fraturasque podem levar à restrição de ativi-dades, declínio da saúde e aumentodo risco de institucionalização. Alémdo risco de danos causados à saúdefísica elas podem afetar a saúde psi-cológica devido ao medo, à ansieda-de, à insegurança e à dependência;como também a saúde social levan-do-os ao isolamento em função das li-mitações de locomoção ou dopróprio receio de caírem novamente.

A grande preocupação éque as quedas acompanhadas de fra-turas constituem a principal causa demorte e invalidez, principalmente àspessoas com idade superior a 75anos. Aproximadamente um terçodessa população com mais de 65anos que vive em comunidade cai acada ano, número que aumenta para50% em torno dos 80 anos. As mulhe-res têm duas vezes mais chance deterem lesões graves por causa da os-teoporose (comprometimento ósseo)mais pronunciada e por serem maisfrágeis em relação aos homens. Elasapresentam maior prevalência de do-enças crônicas, maior exposição aatividades domestica e, além de tu-do, apresentam uma menor quantida-de de massa magra e força muscularquando comparado com homens damesma idade. Elas atingem o picode potência muscular antes que eles,sofrendo o declínio mais precocemen-te.

As quedas ocorrem, emsua grande maioria, na própria resi-dência que vão desde o sentar e/oulevantar da cadeira, sofá e cama aostropeços e escorregões.

Muitas vezes, a cadeira, osofá e a cama são desproporcionaisàs necessidades do idoso, são bai-xos ou altos demais. Quando baixos,exige uma maior força dos membrosinferiores para executar a ação, e oidoso, naturalmente, possui essa for-ça diminuída. Quando altos, cria a ne-cessidade de deslocar-se parafrente, o que pode leva-lo à queda.

Os tropeços acontecemnormalmente em tacos soltos, tape-tes, fios e objetos espalhados pelochão da casa e, em alguns casos,até mesmo um animal de estimação.

Os escorregões advêm dorevestimento do piso, muitas vezes li-so, desnivelado e sem antiderrapan-te. É importante ficar atento aoscalçados com solado de material es-corregadio ou gasto, ou ainda, inapro-priado ao pé do idoso, isto é, grande

ou pequeno, sem aderência no calca-nhar, dificultando a marcha e favore-cendo a queda.

O banheiro é o “vilão dequeda”, o chão muitas vezes escorre-gadio, principalmente quando molha-do; a altura padrão do acentosanitário se torna baixo em funçãode sua mobilidade e a ausência debarras de segurança, tanto no chuvei-ro quanto no vaso sanitário, para au-xiliá-lo no sentar e levantar.

É importante prestar aten-ção no uso correto dos acessórios uti-lizados no dia a dia como: bengala,muleta e andador. Estes quando de-sajustados (ponteira de borracha malencaixada e/ou gasta e tamanho ina-dequado), constituem-se em risco físi-co, bem como podem contribuir deforma negativa emocionalmente, ge-rando insegurança ao andar e, ao in-vés de auxiliar e proteger, surteefeito contrário, predispondo-o à que-da. A orientação, treino e adaptaçãoa estes instrumentos devem ser feitopelo profissional que o prescreve.

Outros equipamentos co-mo cadeira de rodas e cadeira de ba-nho, quando usadosinapropriadamente, com as rodasdestravadas e mal posicionadas, oumesmo a má posição do suporte pa-ra os pés, pode causar tropeços eembaraços do membro inferior.

A depressão também é umfator de risco de grande importânciae que pode estar presente antes ouapós um episódio de queda. Os dis-túrbios depressivos envolvem perdade energia e fraqueza; sensação depeso nas pernas; diminuição da auto-confiança; indiferença ao meio ambi-ente; reclusão e inatividade; perdado apetite e emagrecimento e altera-ções cognitivas que podem levar àqueda. Após o incidente, principal-mente acompanhado de fratura, a de-pressão exerce um efeito importanteno agravo de várias doenças já exis-tentes, predispondo a outros malese, até mesmo, leva-lo à morte preco-cemente.

A queda pode acontecertambém como forma de chamar aten-ção, é a “queda deliberada”. O idoso,seja por conflitos psíquicos ou por ra-zões reais, sente necessidade deatrair a atenção das pessoas. A ida-de avançada é frequentemente acom-panhada de perdas e o sentimentode solidão é comum. O envelheci-mento pode acarretar acentuação decertas características da personalida-de, dentre elas, a carência de afetoem pessoas dependentes.

Penso que os idosos po-dem cair por descuido ou por incapa-cidade, o fato de serem velhos nãoquer dizer que vão viver caindo. Elesnão podem desanimar, tem que terforça de vontade, não se entregareme, acima de tudo, muito cuidado como modo de viver, paciência e resigna-ção, principalmente se tiverem doen-ças que não têm cura.

Portanto, a vocês familia-res, cuidadores e profissionais daárea de saúde:

. Prestem mais atenção às quei-

xas dos idosos, especialmente àque-las relacionadas à vertigem,desequilíbrio e alteração da marcha.

. Fiquem atentos aos medos rela-tados, mesmo daqueles que não caí-ram, auxiliando-os a criar estratégiasde enfrentamento do medo e formade se prevenir das quedas, podendoassim evitar o isolamento social e asíndrome do imobilismo.

. Oriente-os quanto ao uso ade-quado de vestuário como, por exem-plo, evitar roupas muito compridas,largas, descosturadas, caindo quan-do em movimento, ou mesmo aperta-das, dificultando a movimentação. Jáos calçados, dar preferencia aos desolados antiderrapantes e fixos nospés.

. Fiquem atentos para as respos-tas orgânicas especialmente quandofizerem uso de medicamentos comobenzodiazepínico, antidepressivo,anti-hipertensivo e relaxante muscu-lar.

. Busquem sempre informaçõesjunto aos profissionais de saúde so-bre os efeitos colaterais dos medica-mentos prescritos associados aos deuso contínuo.

. Fiquem atentos aos comprometi-mentos auditivos; visuais; nas mu-danças de comportamento e nohábito alimentar.. Estimulem a higiene diária, princi-

palmente a bucal.. Estimulem atividades físicas,

mas sempre com orientação médicae fisioterapêutica.

. Diante um episodio de queda éprudente que os primeiros socorrosaconteçam pelo SAMU – 192 (Servi-ço de Atendimento Médico de Urgên-cia). Não se pode prever a gravidadeda queda.

. Observem atentamente as condi-ções ambientais do domicilio que éonde ocorre a maioria dos acidentes,orientando-os e/ou providenciandoas alterações ambientais como medi-das preventivas, dentre elas:1. Instalar corrimão nas escadas ebanheiros.2. Manter a casa iluminada, princi-palmente à noite, próximo ao banhei-ro.3. Colocar um interruptor de luz próxi-mo à cama.4. Manter uma cadeira no banheiropara facilitar a lavagem dos pés.5. Desimpedir o caminho mudando amobília de lugar, principalmente asde quina.6. Evitar tapetes e aglomerados deobjetos no chão.7. Utilizar tapete emborrachado nobanheiro.8. Evitar o uso de banheira.9. Providenciarem números de emer-

gência aos idosos, principalmenteàqueles que vivem sozinhos.10. Monitorar o ambiente em buscade mudanças nas condições de segu-rança.

Elzimar de PaoliPsicóloga/GeontólogaEspecialista em idosos

Tel.: 8827 [email protected]

Queda em idososDe repente o medo apare-

ce. Aquele frio no corpo, mãos transpi-rando trêmulas, falta de ar, as pernasse mostram insustentáveis por algunssegundos. Parece que tudo fugiu aoseu controle e você sente que vai des-falecer... É a Síndrome do Pânico queestá manifestando através destes sin-tomas.

1-COMO É DEFINIDA: Éum conjunto de sintomas diversifica-dos que presentificam o medo, a an-gústia acompanhada de dores nopeito, e insegurança, a imobilidade, adificuldade de tomar iniciativa, a enor-me sensação de fracasso, de prosse-guir, de continuar caminhandosozinho.

Diante do medo de sair decasa até a rua, até a esquina, o medode pegar um ônibus e sentir-se mal, omedo de dormir sozinho. Aparecimen-to súbito de taquicardia, da labirintite(distúrbio de espacialidade). Falta-lhecoragem para enfrentar a vida, ocorreuma abrupta mudança de humor, o me-do de não dar conta, de estar sendoseguido. Depara-se com seu sentimen-to de impotência, de incapacidade.Percebe que precisa da ajuda do ou-tro, se sua presença para amenizarseu sofrimento, de encarar o pânico,medo da loucura, medo de surtar.

2- COMO SURGE: É umasituação latente (inconsciente) quesubmerge a consciência. O que antesera oculto se torna claro, evidente e te-meroso. Surge repentinamente, semnenhuma explicação, em nível consci-ente e descompensa a estrutura psí-quica do sujeito.

3 - QUAL A MELHOR FOR-MA DE ADMINISTRAR: Primeiro reco-nhecê-la, aceitar que você está commedo de lidar com determinadas situa-ções, que antes aparentemente vocêa desenvolvia com certa tranqüilidade,ou que era encarada como desafio evocê utilizava-se de uma “bengala” co-mo que de um pseudo-apoio, como abebida antes de dirigir; dos ansiolíticospara trabalhar, sair de casa, tomar oavião, pegar o ônibus. Buscar um es-pecialista (psicólogos, psiquiatras), fa-zer um acompanhamento relatandodesde o surgimento da doença até omomento presente até que seja escla-recido o diagnóstico de Síndrome doPânico.

4 - COMO BUSCAR UMPROFISSIONALQUE POSSUAEXPE-RIÊNCIA PARA LIDAR COM A SÍN-DROME DO PÂNICO:Este profissional deve saber ouvi-lo.Pontuar sua fala, a fim de clarear, deesclarecer os sintomas que são perti-nentes à Síndrome do Pânico. Mos-trar-lhe que será necessário empenho,vontade, desejo de sua parte para sairdo problema. Será relevante o sujeitoacometido pelo mal investir tempo pa-ra buscar, para “procurar” a cura daSíndrome do Pânico.

A transferência deve-se ins-taurar, onde a empatia se presentifi-que, a confiança seja adquirida no

transcorrer do tratamento. As orienta-ções do profissional devem ser ouvi-das, escutadas e colocadas emprática de acordo com cada situaçãoespecífica. O processo é moroso, de-manda tempo, é preciso aprender aesperar o tempo certo para dar ospassos adequados. Conforme a gravi-dade da Síndrome do Pânico, algunssintomas da depressão podem surgir,faz-se necessário um tratamento maisdinâmico (mostrar que o paciente estávivendo um momento difícil, mas quevai passar e que sua vida continua..),uma ou mais vezes por semana, indi-car uma atividade física, como nata-ção, caminhada. Eescutar que istonão acontece somente com você, ou-tras pessoas também vivenciam aSíndrome presentificando característi-cas semelhantes e/ou divergentes dasua.

5 - E A ATUAÇÃO DO PSI-QUIATRA DIANTE DA SÍDROME DOPÂNICO: É interessante o acompa-nhamento paralelo ao psicológico. Ad-ministrar ao paciente, quandorealmente necessário, um ansiolíticopara colaborar, para agir como facilita-dor do tratamento psicológico. Pres-crever outra medicação quando sefizer necessário, pois o sintoma daSíndrome do Pânico requer um alívioimediato para controlar a acidez esto-macal gerada pelo medo. Quando avertigem é um sintoma, deve se seguiradministração contra vertigem, malestar físico e mental. Em casos de ce-faléia que é bastante comum, a indica-ção de uma terapêuticamedicamentosa para aliviar a dor pos-sibilitando e facilitando assim o traba-lho do psicólogo; para promover ascondições de reabilitação do pacientecom pânico, de maneira rápida e efi-caz.

6 - QUANDO A FAMÍLIADEVE COLABORAR COM O PACI-ENTE COM SÍNDROME DO PÂNICO:

. Ser tolerante, paciente com o su-jeito. Não estigmatizá-lo como o doente,

aquele que tem medo de tudo. Aceitar que ele está vivendo um

momento difícil, mas que vai passar. Sua família, seu lar deve ser o lu-

gar onde o sujeito acometido da Sín-drome do Pânico, encontre paz,segurança e apoio. Ajudá-lo e motivá-lo a prosseguir o

tratamento psicológico.. Lembrá-lo da hora da medicação e

possibilitar ao sujeito seguir os horári-os indicados pelo medico para realizaro tratamento de modo eficaz

. Proporcionar ao paciente lazerque o mesmo queira e consiga desen-volver

. Acompanhá-lo quando o sujeitosolicitar ou se fizer necessário nas ati-vidades físicas sugeridas.

e­mail: katya­[email protected]úvidas: entrar em contato

Drª Katya Vilela (31) 3088­2018

No divã do analista:Síndrome do Pânico

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_______________________Alexsandro de Jesus, Matheusde Oliveira, Rafael Pereira e Ricar­do Freire

No corpo se vê o cansa-ço, a pele é castigada pelo forte solenfrentado todos os dias. No olharatento, no que faz, pode-se perce-ber que ainda existe vontade, vonta-de de alcançar sonhos, realizações,como qualquer outra pessoa. Emmeio a uma imensidão de sacolascom restos recicláveis, lixo, terra eum céu límpido sobre as cabeças,os catadores esperam por um ama-nhã melhor. É o que a recicladoraTereza da Paixão de Souza Santia-go e Costa, 40 anos, mais conheci-da como Terezinha, respondequando perguntada se levava umavida feliz: “Feliz, não! ‘mas é daquique tiramos nosso sustento. É aquique tiro meu dinheiro para pagar ascontas’’.

Terezinha é uma espéciede líder do aterro de Esmeraldas,onde coordena os caminhões quechegam com os materiais reciclá-veis, controla a entrada e saída depessoas (apesar de ser uma áreatotalmente aberta) e organiza as 32pessoas que trabalham no aterro.Ali está a única fonte de renda des-sas famílias. Mesmo assim, não érenda fixa: o que se faz, literalmen-te, é o que se ganha, conta Terezi-nha, que há mais de 10 anostrabalha como catadora. Ela saiuda Bahia ainda jovem, com a espe-rança de uma vida melhor.

Por falta de estudo, nãoconseguiu a tão sonhada “vida me-lhor”, mas nada disso a impediu deaprender sobre o seu tão duro tra-balho. Terezinha explica muito bemo processo de reciclagem do quecata: o que se pode aproveitar sãoroupas jogadas no lixo, botas e lu-vas para o trabalho. E nada mais.“Eles dizem que pegamos restos decomida e levamos para casa. Isso émentira”, afirma, ao lado de seuamigo de trabalho, carinhosamenteconhecido como Madruguinha.

Apesar do árduo trabalhode catadora, é possível perceber otímido sorriso de Terezinha, assimcomo sua satisfação pelo que faz:“Meu maior sonho, no momento, se-ria minha filha, de 18 anos, entrarna faculdade”, ressalta, com a vozfirme e convicta do que deseja para

sua prole, além de ciente do quenão quer, de jeito nenhum: “Nãoquero milha filha no mesmo cami-nho, apesar de o meu trabalho serbastante digno”, conclui.

“O pai de todos”Infelizmente, não é preci-

so ir muito longe para ver a triste re-alidade de famílias e mulherescomo Terezinha. No Ceasa, umaglomerado de empresas no ramoalimentício em Belo Horizonte, issofica bem claro. A história se repete.Só mudam o local e seus protago-nistas. A grande diferença é que o li-xo reciclável dá lugar a frutas elegumes, que, obviamente, são ca-tados para servir de alimento, subs-tituindo o sacolão do mês. É o quediz a empregada doméstica MariaNardélia Rocha, 52 anos, que, semcondições de fazer sacolão, hámais de 15 anos realiza sua “feira”

nas latas velhas e sujas do estabe-lecimento: “De 15 em 15 dias, ve-nho com minha neta. Quem chegaprimeiro, pega o melhor”.

Com o carrinho cheio defrutas (todas aparentemente embom estado), Maria diz que o lugaré “o pai e a mãe de todos”. “Crieidois netos, tirando alimentos da-qui”. Quando confrontada com apalavra “vergonha”, responde semrodeios: “Vergonha é roubar, issoaqui é digno!” O desperdício real-mente é grande. É visível, também,a boa qualidade dos alimentos pe-gos por Maria. Recentemente, oCeasa criou um programa para be-neficiar as famílias e comunidadeslocais, que contribui com a diminui-ção do desperdício de alimentosainda em boas condições. O “Ban-co de Alimentos” é abastecido,mensalmente, com 7.500 quilos desobras de frutas, verduras e legu-mes. A distribuição é feita para 166instituições de caridade e demaisassociações, auxiliando, assim,cerca de 70 mil pessoas, antes fa-dadas a disputar a coleta com osanimais.

Apesar da boa iniciativa,percebe-se que ainda há falhas.Muitos dos alimentos dispensadospara venda, ao invés de recolhidospelo Banco de Alimentos, são joga-dos numa série de caçambas. Re-sultado? Muitas pessoas acabampor retirar seu sustento, novamen-te, do lixo: “De todas as formas vi-vas, provavelmente a humana é aque dispõe de maior capacidade deadaptação a novos ambientes”,ressalta Hugo Leonardo, psicólogoe ouvidor do estado. Pois vem detal capacidade a força de mulherescomo Terezinha e Maria Nardélia.

Sem sombra e água fresca

Quando a moda é biodegradávelNas mãos do renomado estilista mineiro Ronaldo Fraga, o lixo ganha

vida, alma, cor. Recentemente, o supermercado Verdemar convidou-o a desen-volver uma coleção de ecobags, sacolas reutilizáveis, com material biodegradá-vel. O estilista nos concedeu a seguinte entrevista, na qual fala do trabalho commaterial reciclável:Como surgiu a ideia de trabalhar com material reciclável, em parceria com oVerdemar?A iniciativa partiu do Verdemar, em função do trabalho que venho desenvolvendo,com este conceito, em outras frentes. A ideia foi desenhar uma ecobag que aspessoas tivessem o desejo de usar no dia-a-dia. O material é biodegradável emuito resistente.Como foi o retorno do trabalho?Extrapolou todas as expectativas! Despertou nas pessoas o desejo de colecioná-las. Daí o lançamento da segunda coleção.Esse tipo de material o inspira em suas criações?Todas as minhas coleções têm peças ou produtos com este conceito, mas nãogosto quando isso vira o foco da coleção. Prefiro que haja um detalhe natural emtodas as coleções e pesquisas.

Nada se perde...O Centro Mineiro de Referência em Resíduos, como o próprio nome

diz, é referência no reaproveitamento do que parecia não ter mais utilidade. A fa-mosa frase do criador da química moderna, Antoine Lavoisier, pode ser aplicadaao trabalho feito pelo programa: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudose transforma.”

Numa das salas do Centro, em meio a caixas de retalhos e ao barulhoda máquina de costura, voluntárias fazem o que parecia impossível. Pedaços deroupas, que virariam lixos, são revitalizados e se transformam em belas peças dovestuário. Maria da Conceição Correia, de 52 anos, mora na região, no bairro Al-to Vera Cruz, e diz que o projeto é de grande serventia: “Além de diminuirmos aquantidade de lixo, nós o vemos renascer, e de forma muito mais bonita.”

O trabalho de revitalização das roupas é apenas uma entre as deze-nas de trabalhos realizados pelo programa. O Centro possui parcerias com esco-las do bairro e concede aos estudantes a oportunidade de aprender a reciclardiversos materiais. Garrafas pet viram pufes; papéis sem utilidade podem tornar-se convites elegantes. É possível encontrar até mesmo um aquecedor solar, tam-bém com recipientes de plástico, pedaços de cano e caixas de leite. André Rodri-gues Caldeira, coordenador das iniciativas, resume o objetivo do programa:“Disseminar a informação e capacitar as pessoas.”

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Os moradores daLagoinha, principal-mente os mais anti-

gos, tem experiência o bastante parano olho, diferenciar o joio do trigo.

Feliz ou infelizmente, apósanos órfãos politicamente, nossa re-gião vem sendo assediada por verda-deiros lobos, que travestidos decordeiro, até nascer na Lagoinha nasce-ram.

As práticas continuam asmesmas, em ano eleitoral tentam com-prar ou afastar as lideranças em desta-que, que sempre doam seu trabalhoem prol da comunidade e que de algu-ma forma contribui e sofre as mesmasdificuldades que você.

Esse é um assunto delicadoe eu faço um convite para você conhe-cer melhor as lideranças da nossa re-gião. Vamos nos atentar para o incríveltrabalho que o Cacá está fazendo afrente da Associação Lagoinha Viva. Ahistórica luta do Robson Bigode na Pe-

dreira com o Jornal Fala Pedreira. Apresença das mulheres no movimento,com a participação efetiva da SelmaCândida a frente da ARCA Bonfim, daViviane com o Grupo cultural Meninosdo Morro, da Josélia e sua articulaçãona Pedreira com a Associação UniãoPrado Lopes, a Miriam Zarate, coorde-nando e muito bem o Café Com Prosa,na Igreja Nossa Senhora da Conceiçãoe as coordenadoras do CRAS Vila Se-nhor dos Passos, Janete Campos e aIgnez Nassif, do CRAS Pedreira. Alémdisso, ressaltamos o belo trabalho soci-al do Randolfo (Fico), a frente da Asso-ciação Universal Salve a Natureza!também no Bonfim e do Iran, recémeleito presidente daAssociação dos Mo-radores da Vila Senhor dos Passos pe-la "comunidade".

Por outro lado temos as cha-madas "Laranjas e Podres", que são osvereadores eleitos pela comunidade eque deixam muito a desejar. Sem es-quecer dos que vieram do movimento

social, e que ocupam cargos públicosmas só olham para o próprio umbigo.

Então é isso pessoal, comodizia um quadro do Fantástico "Esta-mos de olho!" e aproveitando o ensejo,fica aqui meu sincero agradecimentoao Mestre do Humor - nosso queridoChico Anysio em ter criado o persona-gem Justo Veríssimo, o político que de-testa pobre e só leva vantagem paraque através da arte, pudéssemos ter aoportunidade abrirmos nossos olhos.Grande abraço a todos e mês que vemtem novidades e VIVA NOSSA HISTO-RIA!

Juninho do IAPIContatos:

www.facebook.com.br/juninhodoiapiSiga­me no twitter: @juninhodoiapi

Email: [email protected]­3190 (Oi)

Lobos em pele de cordeiroJuninho do IAPI

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Betão, Pescador da LagoinhaO DUBLÊ DE SURUBIM

Vejamos o que diz o Código de Trânsito Brasileiro:Art. 70. Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas deli­mitadas para esse fim terão prioridade de passagem, exceto nos locaiscom sinalização semafórica, onde deverão ser respeitadas as disposiçõesdeste Código.

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Belo Horizonte, março de 2012 13Com a palavra, Milton Kabutê[email protected]

ENCONTRADO DOOUTRO LADO!

Mãe, volte maiscedo para casa!Antônio de Pádua GalvãoEconomista e Psicanalista

www.galvaoconsultoria.com.br (31) 9956-9161

"Certo Porcos" made in Lagoinha

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Na programação de 2012, aPrefeitura de Belo Horizonte, por meiodo Mercado Popular da Lagoinha(MPL), oferece 1.150 vagas distribuí­das em 40 opções de cursos previstospara iniciar em abril, com inscriçõesabertas 20 dias antes do início das au­las. As oficinas são uma oportunidadepara aqueles que desejam se qualificarpara o mercado de trabalho na área daalimentação. Os interessados podemse cadastrar no Sine Centro/Niat (ruaEspírito Santo, 505) e no Sine VendaNova (avenida Padre Pedro Pinto,1055). As aulas gastronômicas são gra­tuitas e os participantes recebem vale­transporte para o deslocamento.

Para o secretário municipaladjunto de Segurança Alimentar e Nutri­cional, Flávio Duffles, as oficinas dequalificação da PBH possuem enormeimportância para a população da capi­tal. “Basta observar que o percentualdo índice de desemprego tem caído. Omais importante destes cursos é que aPrefeitura, por meio deste equipamen­to, vem priorizando o direito de cidada­nia a todos os cidadãos e garantindouma qualificação que lhes permita bus­car uma melhor colocação no mercadode trabalho e, tudo isto, gratuitamente”,destacou.

O projeto é uma parceriacom a Cozinha Pedagógica JosefinaCosta e a Padaria Escola Nicola Calic­chio. Cada turma terá no máximo 25pessoas. São oferecidos os cursos depanificação, pizzaiolo, cozinha brasilei­ra, auxiliar de cozinha, salgados tradici­onais e pastéis, churrasqueiro,biscoitos caseiros, confeiteiro, panifica­ção industrial, organização de festas eeventos, bolos decorados, frango de­sossado/ lingüiça e massas caseiras,garçom, cozinha internacional, salga­dos finos, doces de festas/ bombons etrufas, comida de boteco e confeitariacaseira. O pré­requisito para participardos cursos é ser alfabetizado.

As atividades serão realiza­das no Mercado da Lagoinha (avenidaAntônio Carlos, 821, São Cristovão) efazem parte do Programa Municipal deQualificação Emprego e Renda

(PMQER), que é uma parceria entre assecretarias municipais de Políticas So­ciais (SMPS) e Educação (Smed), e asadjuntas de Segurança Alimentar e Nu­tricional (Smasan) e de Trabalho e Em­prego (Smate).Melhorias

O Mercado Popular da La­goinha passou por uma reforma inter­na, realizada nas salas cozinhas e napadaria escola, agregada à compra denovos equipamentos, como uma formade acompanhar as inovações e exigên­cias do mercado de trabalho. As me­lhorias foram feitas devido àpreocupação com as questões de Saú­de, Segurança Alimentar e Nutricionale a manipulação correta dos alimentos,fazendo com que o local tenha as con­dições mais próximas possíveis do am­biente de trabalho.Público­alvo

Os cursos são destinados apessoas acima de 16 anos, que possu­em cadastro no Sine Centro/Niat e Si­ne Venda Nova. Em relação aos quepossuem registro no Sine Centro/Niat,somente poderão se inscrever aquelesque são atendidos por programas soci­ais como programa Pão Escola, BolsaFamília, Bolsa Escola, Centro de Refe­rência de Assistência Social (Cras) eresidentes em áreas atendidas peloBH Cidadania, entre outros. Já para oscadastrados no Sine Venda Nova, aprioridade é para as pessoas que com­provem o estado de vulnerabilidadesocial. Os interessados em fazer o cur­so com o objetivo de se profissionalizare gerar renda podem também se ca­dastrar nestes cursos, mas, neste ca­so, a inscrição pode ser feita somenteno Sine Venda Nova.

O instrutor dos cursos dePizza, Salgados, Pizzaiolo e Confeita­ria Caseira, Paulo Baragli, disse que oprincipal motivo para a busca dos cur­sos no MPL é uma melhor qualificação.“Os nossos cursos fazem com que osalunos saem bem preparados, profissi­onais. Aqui é um suporte para alavan­car a carreira deles”, afirmou.

Fonte: PBH

Mercado Popular da Lagoinhaoferece mais de mil vagas paraoficinas de gastronomia

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Belo Horizonte, março de 2012 15

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Há apenas dois anosda suntuosa Copa do Mundo de Fute-bol FIFA, o Brasil vive o apogeu da cor-reria desenfreada para alinhar oevento às exigências feitas pela entida-de. Em 2014, serão 64 anos desde aúltima vez que a “gorduchinha” pipo-cou por aqui com a sentida perda do tí-tulo da nossa seleção para osuruguaios em pleno Maracanã.

No último dia 28, o Plenárioda Câmara dos Deputados Federaisaprovou o texto base da Lei Geral daCopa. Essa lei visa estabelecer as re-gras gerais para a realização do even-to.Ponto polêmico

O ponto campeão de audi-ência entre a FIFA e o governo brasilei-ro está na liberação de bebidaalcoólica nos estádios durante a Copado Mundo. A FIFA exige a liberação to-tal da bebida e tal requisito fere o esta-tuto do torcedor. A querida, famosa epor vezes maldosa cervejinha é o cen-tro das disputas. Estatísticas apontampara diminuição da violência nos está-dios após a proibição da cerveja em jo-gos de futebol no estado de MinasGerais.

A proposta ainda irá para osenado. Contudo, parece que a ques-tão será definida de forma ímpar emcada estado. Ou seja: querem passara bola para os governadores decidi-rem. O governador de Minas Gerais,Antonio Augusto Anastásia, defendeuuma consulta à sociedade e declarouque seria importante uma posição co-mum entre os 12 governadores dos es-tados que irão sediar a competição.

Sobre este impasse da bebi-da é sensato se fazer duas observa-ções: a primeira é que, quandoconvidaram a FIFA para realizar oevento aqui no Brasil, já se sabia daexigência de se vender bebida alcoóli-ca nos jogos. Isso já deveria ter sidopreviamente acordado, ou seja, libera-do ou proibido. Segundo ponto: umaentidade de futebol é mais poderosaque a lei de um país a ponto de se mu-dar tal lei de bem comum por interessemeramente econômico?Preço dos ingressos

O preço dos ingressos é al-go sensacional e seu valor para a Co-

pa está praticamente definido. Casovocê tenha intenção de assistir, porexemplo, a um jogo do Brasil prepareseu bolso! A entrada mais barata parao espetáculo custará U$50, algo emtorno de R$91. Uma família pequena,moldes dos dias atuais, com esposa,marido e filho, gastaria hoje só paraentrar no Mineirão R$273! Esse preçode ingresso faz parte da “Categoria 4”.

Caso você possa pagar poreste ingresso, vai uma dica: compreum colchonete ou saco de dormir paraencarar a fila. Nesta categoria, a orga-nização promete 10% de ingressos aeste preço para os jogos do Brasil. NoMineirão, por exemplo, seriam aproxi-madamente 6.400 ingressos.

Caso a mesma família cita-da anteriormente não consiga comprarum desses ingressos poderá adquiriros da “Categoria 3”. Custo U$100, al-go em torno de R$182. São módicosR$546 para adentrar ao belo Estádiodo Mineirão e realizar o sonho de as-sistir a Seleção Brasileira num jogooficial valendo Copa do Mundo! Sópara conhecimento, o ingresso para o“Categoria 2”, custará U$450 (R$819)e “Categoria 1”, U$900 (R$1638).

Enfim, a Copa do Mundono Brasil está longe de ser um eventofeito para o povo e, principalmente,para o trabalhador assalariado. O de-putado federal, o ex-jogador Romário(PSB-RJ), declarou no programa ÉNotícia, da Rede TV, em agosto de2011 que “infelizmente a Copa no Bra-sil não vai ser feita para o brasileiro,para o povo brasileiro, que é o povoque gosta de futebol”. Parece que o“baxinho” não estava errado.

Por outro lado, a FIFA esti-ma que a competição em terras brasi-leiras renderá aos seus cofresU$3,8bi. Para se ter uma idéia, a Co-pa da África rendeu U$3,2bi e a daAlemanha, U$2,04bi!

Ah...a Copa de 2014 aindadará muito o que falar caro leitor equerida leitora. Ainda teremos as defi-nições dos feriados e pontos facultati-vos propostos para os dias de jogos.Caso o Brasil seja campeão, sob o co-mando do Mano (que até o momentonão conseguiu fazer o time jogarbem), poderemos cantar felizes e sal-titantes: “a taça do mundo é nossa?”

A taça do mundo é nossa?Flávio Domênico Twitter (@flaviodomenico)Tostão

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Belo Horizonte, março de 2012 19CCoonnffiirraa aaqquuii oonnddee ccoommeerr ee bbeebbeerrbbeemm nnooss rreessttaauurraanntteess ee bbaarreess ddaa

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