Relatório deSustentabilidade

2014

PERFIL DA ORGANIZAÇÃO

p.8

GOVERNANÇA

p.12

MISSÃO, VISÃO E VALORES

p.14

GESTÃO

p.16

INDICAÇÃO DE RISCOS E

OPORTUNIDADES

p.6

MENSAGEM DO DIRETOR PRESIDENTE

p.4

DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL E RELACIONAMENTO

COM AS COMUNIDADES

p.24

INSTITUTO LINA GALVANI

(ILG)

p.28

CANAIS DE COMUNICAÇÃO

COM STAKEHOLDERS

p.22

RESPONSABILIDADE SOCIAL

P.20

INDICADORES DE DESEMPENHO

ECONÔMICO

p.18

GESTÃO

p.16

INSTITUTO LINA GALVANI

(ILG)

p.28

RELACIONAMENTO COM

FORNECEDORES

p.40SAÚDE E

SEGURANÇA

p.38

MEIO AMBIENTE

p.44

PESSOAS

p.34

CLIENTES

p.42

MMensagem do Diretor PresidenteGRI 1.1

4ÍNDICE

Em 2014 a Galvani completou 80 anos. São poucas as empresas que atravessam gera-ções e perduram por décadas. A dinâmica global da economia e dos negócios e o pró-prio passar do tempo sempre trazem gran-des mudanças que exigem renovação na gestão, nas práticas e nas metas de uma or-ganização. Estas oito décadas completadas pela Galvani comprovam sua capacidade de se renovar, mirar novos objetivos e alcançá-los. Esta sempre foi a visão dos gestores da empresa, desde os anos de 1930 até aqui.

E, se nos tempos atuais as mudanças no mer-cado e nas tecnologias são ainda mais rápi-das e constantes que no século passado, a Galvani novamente está atenta às inovações e cada vez mais preparada para as oportu-nidades que estas trazem. Em dezembro de 2014 firmou uma joint venture com a Yara, multinacional norueguesa com comprovada solidez financeira, líder mundial em fertili-zantes e presença em 51 países (entre eles o Brasil); além de distribuição comercial em outras 150 nações.

Esta joint venture une as melhores práticas da Galvani, construídas nesses 80 anos de sucesso, às melhores práticas e a robustez da Yara, desenvolvidas mundialmente nos seus 110 anos, a serem completados em 2015. Essa união possibilita a viabilização de forma mais rápida dos projetos da Gal-vani na área de produção de fertilizantes fosfatados e, em curto prazo, irá permitir aumentar a oferta destes produtos para os produtores agrícolas e clientes brasileiros.

Portanto, desde o final de 2014, após a aprovação – sem restrições - do Conse-

lho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), a Yara passou a ter 60% das ações da empresa e com isso o controle da com-panhia. Dessa forma, assume posição no Conselho de Administração e divide com a Galvani a gestão e os investimentos ne-cessários para a contínua modernização e ampliação desta empresa.

Estes, por sua vez, concederam a mim o or-gulho de assumir a Presidência da Galvani e o desafio de dar continuidade à história bri-lhante e repleta de conquistas da empresa nos últimos 80 anos.

Para o Brasil esta aliança é altamente es-tratégica, pois contribuirá para a susten-tabilidade do agronegócio nacional, ao diminuir a incômoda e crescente depen-dência dos fertilizantes importados; além de levar mais investimentos e desenvolvi-mento para as regiões onde a Galvani tem atividades: em especial os novos projetos em Serra do Salitre, Minas Gerais, e Santa Quitéria, Ceará.

Em 2014, além da busca por melhores re-sultados na área Comercial, Industrial, Financeira, Meio Ambiente e Responsabi-lidade Social, nos preocupamos em traba-lhar fortemente para solidificar os valores da companhia, sendo que entre estes, Se-gurança e Ética são valores prioritários impossíveis de serem negociados.

Em 2015, também com a adoção do Safe by Choice, Programa de Segurança da Yara, queremos ampliar essa preocupação, rever-tendo os índices de acidentes com objetivo de chegar a Zero Lesões, nos próximos anos.

Cordialmente,

Lieven Cooreman Diretor Presidente da Galvani

5ÍNDICE

IIndicação de riscos e oportunidadesGRI 1.2O mercado externo e as incerte-zas que pairam sobre a econo-mia brasileira, nos impõe uma série de desafios para 2015 que devem afetar diretamente os resultados da empresa e o con-junto de funcionários. Em 2014, todo o setor atravessou um perí-odo crítico que se formou parte pelo cenário externo de preços baixos para os fertilizantes e parte pela questão cambial do real frente ao dólar. Este con-texto macroeconômico exigiu da Galvani ações urgentes para adequar o nosso ambiente de negócios à nova realidade do mercado e da economia.

A Galvani tem posição privilegia-da no contexto econômico nacio-nal, pois detém conhecimento, qualidade e reconhecimento em suas áreas de atuação. E o Brasil, por sua vez, tem no agronegócio uma de suas principais vocações. No entanto, na última década,

tornou-se cada vez mais dependente das importa-ções de fertilizantes. A joint venture firmada com a Yara habilita a Galvani a contribuir de forma re-levante para diminuir a dependência brasileira por fertilizantes importados.

As metas são triplicar o tamanho da empresa nos próximos anos, deixando-a ainda mais preparada para acompanhar o crescimento do agronegócio brasileiro nas próximas décadas. Esta meta tam-bém significará grande oportunidade de cresci-mento para os funcionários da empresa, que te-rão, igualmente, diante de si, a chance de buscar a melhoria contínua e participar desta nova fase de crescimento.

Assinado por US$ 318 milhões, o contrato da joint venture prevê a parceria em todas as atividades da Galvani Fertilizantes. Entre as responsabilida-des compartilhadas está o investimento de US$ 920 milhões até 2021, nos projetos de Santa Quitéria, Ceará, e Serra do Salitre, em Minas Gerais.

Importante também ressaltar que estes novos pro-jetos, além de multiplicar a capacidade produti-va da Galvani, abrem caminho para diversificar as áreas de atuação de nutrição animal.

DEMANDA FUTURA DE ROCHA FOSFÁTICA

Principais projetos em desenvolvimento:

Salitre/MG (greenfield) 1,2 milhão de toneladas de rocha fosfática por ano.

Angico dos Dias/BA (brownfield) 150 mil toneladas adicionais de rocha fosfática por ano.

Santa Quitéria/CE (greenfield) 800 mil toneladas de rocha fosfática por ano.

6ÍNDICE

SOBRE O RELATÓRIO

Indicadores GRI 3.1; 3.2; 3.3

A Galvani apresenta seu terceiro Relatório de Sustentabilidade. Aqui demonstramos a evolução do tema na gestão da empresa, a partir do levantamento de fatos ocorridos no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014. Esse documento foi elaborado com base nas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), nível C autodeclarado.

Em 2014 a empresa deu andamento aos passos previstos na sua Agenda Estratégica de Sustentabilidade, construída em 2012. Este documento priorizou temas, vetores de longo prazo e metas para até o ano de 2024. Nesse processo, realizado com o apoio da consultoria Gestão Origami, foram mapeados os assuntos de maior relevância na ótica da alta administração da empresa, de clientes, comunidades do entorno das operações e do mercado.

O teor da Agenda Estratégica de Sustentabilidade pode ser consultado em

http://www.galvani.ind.br

7ÍNDICE

PPerfil da organização Indicadores GRI 2.1; 2.2; 2.3; 2.4; 2.5; 2.6; 2.9

8ÍNDICE

A Galvani atua principalmente na produção de rocha fosfática, ácido sulfúrico e fertili-zantes básicos fosfatados, além de fertilizantes finais.

O Grupo familiar brasileiro teve sua origem na década de 1930, em São João da Boa Vista, interior de São Paulo. Em 1983 a empresa chegou a Paulínia (SP) com a construção de um Terminal de Fosfato que se transformaria em um dos maiores complexos industriais de fertilizantes no Brasil. Este complexo conta atualmente com plantas de fabricação de ácido sulfúrico, superfosfato, granulação, mistura e ensaque de fertilizantes. A Galvani acompanhou também o pioneirismo da criação de uma nova fronteira agrícola no oeste baiano e lá implantou, em 1992, o Complexo Industrial de Luís Eduardo Magalhães.

Na década de 1990, enfrentando dificuldades na obtenção de rocha fosfática para abas-tecer seus complexos, a Galvani decidiu pela verticalização de sua produção investindo na atividade de mineração de fosfato em Lagamar (MG) e Irecê (BA). Nos anos 2000, foram acrescentados ao Grupo outra unidade de Mineração, Angico dos Dias (BA), uma de Distribuição em Alto Araguaia (MT), e a Unidade Portuária em Fortaleza (CE).

Além da sede em Paulínia (SP), a Galvani encerrou o ano de 2014 com oito unidades dis-tribuídas pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso e Ceará. E dois projetos de exploração de jazidas em desenvolvimento: Serra do Salitre (MG) e Santa Quitéria (CE) – esta última uma parceria inédita no País com a INB (Indústrias Nucleares do Brasil), para extração de rocha fosfática que se encontra associada ao urânio.

Líder mundial em fertilizantes, o Grupo Yara tem como foco no Brasil a comercializa-ção de fertilizantes, amônia e matérias-primas do setor. Opera também um terminal portuário no Rio Grande do Sul e vende fosfatos para alimentação animal e produtos químicos para aplicação industrial.

Fundada há 110 anos, na Noruega, Yara está presente atualmente em 51 países e man-tém distribuição comercial em outros 150. No Brasil, Yara tem sede em Porto Alegre e escritório em São Paulo, além de três fábricas, 32 unidades misturadoras e um centro de distribuição, com presença nos principais polos de produção agrícola do País. Seu portfólio de fertilizantes vai de misturas de grânulos a produtos especiais (como folia-res e NPK no grão) e programas nutricionais. 9

ÍNDICE

GRI 2.7

10ÍNDICE

11ÍNDICE

GGovernança, compromissos e engajamentoGRI 4.1

12ÍNDICE

Os Projetos Greenfield & Brown-field são comandados por Rodolfo Galvani Jr., um dos conselheiros e acionistas, que atua em conjunto com o YPO (Yara’s Project Office), liderado por Rene Zoetekouw.

Comitê Gerencial, também cha-mado de ManCo, é composto por todos os Gerentes e inclui a par-ticipação dos membros do ExCo.

A partir da formação da joint venture, a Galvani en-cerra 2014 com uma nova Governança na qual privi-legia a visão estratégica e a perpetuação do negócio. Dessa forma, o Conselho de Administração permane-ce como órgão máximo da Empresa; agora formado por representantes da Yara e da família Galvani.

Conselho de Administração

Membros Efetivos

Yara AgrofértilGerd Löbbert (Presidente); Trygve Faksvaag, Lair Hanzen e Hallgeir Storvik.

Galvani Participações e InvestimentosRonaldo Galvani; Rodolfo Galvani Júnior; Edward Launberg.

O Diretor Presidente Lieven Cooreman responde ao Conselho. É assessorado pelas áreas de Compliance e Estratégia, além do Comitê Executivo (ExCo) forma-do pelas Diretorias de Mineração, Fertilizante & Quí-micos, Projetos Greenfield & Brownfield, Comercial, Administrativa & Financeira e Gerência Geral, encar-regada da Gestão de Pessoas e Assuntos Corporativos.

13

Mineração

ExCo

Conselho

Presidente

Exploração Mineral& Geologia & Plano

de Lavra

UMA

UML

UMI

CMISS

Fertilizantes& Químicos

Compliance &Auditoria

Estratégia &Assessoria ExCo

QSSMA

ProduçãoCIP

ProduçãoCILEM

Engenhariade Processos

ProduçãoCMISS

UPF Compras &Contratos

Greenfield &Brownfield

Engenharia

Gerente deProjetos BF

Gerente de Projetos CMISS

Comercial

FOSCENTRO

FOSNOR

Químicos

Desenvolvimentode Produtos (P&D)

Logística & PCP

Pessoas &Sustentabilidade

Comunicação

Folha de Pgto &Benefícios

Gestão dePessoas

Facilities

Relação comComunidades

Administrativo& Financeiro

Supply Chain - Matéria prima e

Inteligência Mercado

Controladoria

Financeiro

Jurídico

TI & ERM

CFOAssessoriaExecutiva

ÍNDICE

Missão

Gerar produtos competitivos e diferenciados com a melhor qua-lidade e utilizando os melhores recursos, respeitando o meio ambiente e a comunidade, vi-sando resultados sempre investi-dos no crescimento contínuo da empresa e no desenvolvimento profissional e pessoal dos seus colaboradores.

Visão

Ser reconhecida como uma em-presa próspera, inovadora e criativa; parceira da comuni-dade e de seus colaboradores; acessível e objetiva nos seus re-lacionamentos e fortalecedora de nossas raízes.

Valores

• Justiça • Respeito ao meio ambiente • Cidadania • Profissionalismo • Confiança • Motivação • Segurança - Em primeiro lugar

MÉtica

A Galvani sempre se pautou pelos valores defini-dos em seu Código de Ética. Após a formação da joint venture esses valores foram reforçados com a adoção de três documentos, disponíveis a todos os funcionários: Política de Responsabilidade Social Corporativa, Manual de Conduta e Código de Ética Galvani. Estes são os documentos mais significativos para o público interno sobre os valores que a em-presa acredita e espera que sejam efetivados em todas as suas relações.

Além de definirem os princípios fundamentais que orientam o trabalho e as relações da empresa, tan-to interna quanto externamente, reafirmam o com-promisso da Galvani com a conduta ética de seus negócios.

Os documentos estão disponíveis também na inter-net para que os interessados tenham conhecimento dos valores que conduzem as ações da organização.14

Missão, Visão e ValoresGRI 4.8

ÍNDICE

15

1.224 contatos foram recebidos pelo Canal Aberto entre março

de 2008, quando a ferramenta foi implantada, até dezembro de 2014.

Canal Aberto

Em 2014 era o meio de relacionamento da Galvani com o público interno. Este o utilizava para enviar sugestões, elogios ou queixas. Também recebia no-tificações sobre possíveis atitudes que estariam em desacordo com Código de Ética.

A ferramenta era administrada pela área de Compliance e operacionalizada pela consultoria independente Pricewaterhousecoopers. Todos os chamados feitos eram confidenciais, analisados e tratados internamente em sigilo, garantindo que ninguém fosse exposto ou sofresse qualquer tipo de retaliação ao gerar um relato.

ÍNDICE

A Galvani promove a inclusão e o respeito às dife-renças, conforme princípios expressos em seu Código de Ética e Conduta. E por meio destes reforça que a discriminação de qualquer tipo e assédios moral e sexual não são tolerados dentro da empresa.

Sistema Integrado de Gestão – SIG¹

A melhoria contínua de seus processos e produtos é uma realidade na Galvani. O respeito à Política do Sistema Integrado de Gestão – bem como seus

GGestão

16ÍNDICE

desdobramentos – faz parte da prática diária das operações da empresa. É a atenção ao que está estabelecido no SIG que garante, por exemplo, o gerenciamento ambiental de qualidade, ação fun-damental para a continuidade operacional de to-das as unidades da empresa.

Em 2014 a Galvani identificou novas oportunidades de melhorias em relação ao processo de gestão do SIG nas unidades e na área de Gestão. Também ali-nhou expectativas e responsabilidades de cada es-fera da organização, levantando pontos positivos e oportunidades de melhorias, promovendo análise crítica das questões abordadas em conjunto com as áreas envolvidas.

Programa Cultivar

Lançado em junho de 2014, o Pro-grama obteve grande adesão dos funcionários com quase 900 su-gestões de melhorias. A iniciati-va visa encontrar ideias criativas para reduzir custos e despesas ou gerar ganhos de produtividade em todas as áreas da empresa.

1A Política do SIG está disponível no site: www.galvani.ind.br

17ÍNDICE

A política da Galvani - de reinvestir sistematicamente os resultados obtidos em expan-são da produção, melhoramentos contínuos e novas tecnologias - possibilitou a consoli-dação da empresa, nos seus 80 anos de existência.

Em 2014, com um faturamento de R$ 681,7 milhões, a Galvani empregou diretamente 1.044 funcionários próprios.

TabelaBase de Cálculo 2014 Valor (Reais) 2013 Valor (Reais)

Receita líquida (RL) ¹ 681.725.240 759.322.587

Resultado operacional (RO)² (21.319.707) 61.320.310

Folha de pagamento bruta (FPB) 46.277.443 48.221.126

¹ receita bruta excluída dos impostos, contribuições, devoluções, abatimentos e descontos comerciais.² lucro ou prejuízo apresentado pela empresa no período.

E comercializou 923,6 mil toneladas de fertilizantes fosfatados e 225,9 mil toneladas de outros produtos químicos.

TabelaENTREGAS 2014 FOSCENTRO FOSNOR TOTAL

Químicos 199.687 26.271 225.958

Fertilizantes 448.525 475.055 923.581

IIndicadores de desempenho econômicoGRI EC.1

18ÍNDICE

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA2012 2013 2014

Galvani Galvani Galvani

Descrição Em Mil R$ Em Mil R$ Em Mil R$

RECEITAS 843.109 820.149 702.378

Vendas de mercadorias, produtos e serviços 757.426 782.717 706.982

Outras receitas 12.053 11.174 7.075

Receita construção de ativos próprios 73.630 26.283 -

Provisão p/ devedores duvidosos - Reversão/ (Constituição) - (25) (11.679)

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (INCLUI ICMS, IPI E PIS) 665.253 623.483 564.737

Custos das mercadorias e serviços vendidos (-) depreciação (-) pessoal

650.506 607.888 543.110

Materiais, energia , serviços de terceiros e outros (-) depreciação (-) pessoal 14.747 15.595 21.627

Perda/ Recuperação de valores ativos - - -

Outros insumos a especificar - - -

VALOR ADICIONADO BRUTO 177.856 196.666 137.641

RETENÇÕES 14.206 18.858 18.407

Depreciação, amortização e exaustão 14.206 18.858 18.407

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 163.650 177.808 119.234

VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 6.908 5.221 18.429

Resultado de equivalência patrimonial (499) -

Receitas financeiras 7.407 10.212 27.267

Não operacionais - (4.991) (8.838)

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 170.558 183.029 137.663

- -

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 170.558 183.029 137.663

Pessoal e encargos 71.682 42% 85.844 47% 77.593 42%

Impostos, taxas e contribuições 11.009 6% 16.412 9% 16.799 9%

Juros e aluguéis 49.529 29% 34.281 19% 59.784 33%

Juros s/ capital próprio/ Lucros retidos/ prejuízo do exercício 38.339 22% 46.492 25% (16.513) -9%

1.0 Receitas: neste grupo estão incluídos os seguintes subgrupos:

1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços: neste subgrupo, devemos incluir os valores totais referentes as vendas de mercadorias, produtos e serviços, com todos os impostos incidentes sobres esses itens, mesmo quando, na DRE, esses impostos fizerem parte do cálculo bruto da receita.

1.2 Outras receitas: inclui qualquer outro tipo de receita, sendo que, como o item anterior, deve conter todos os tributos incidentes sobre elas.

1.3 Receitas relativas à construção de ativos próprios

1.4 Provisão para créditos de liquidação duvidosa: deve incluir os valores referentes tanto a constituição como a reversão desse tipo de provisão.

2.0 Insumos Adquiridos de Terceiros: neste grupo estão incluídos os seguintes subgrupos:

2.1 Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos: inclui todas as aquisições relativas às matérias-primas que fizeram parte dos custos dos produtos, mercadorias e/ou serviços vendidos, com os respectivos impostos incidentes sobre as compras, mesmo que esses impostos não sejam recuperáveis. Não devemos incluir neste subgrupo o custo com pessoal próprio.

2.2 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros: assim como no subgrupo anterior, nos gastos referentes a esses bens e serviços devem estar incluídos os respectivos impostos incidentes sobre eles.

2.3 Perda / Recuperação de valores ativos: deve conter todos os valores referentes aos ajustes por avaliação a valor de mercado. Incluem-se nisso os estoques, imobilizado, investimentos e qualquer outro item do ativo sujeito a esse tipo de avaliação. Além disso, devemos incluir todos os valores reconhecidos no resultado do período, tanto na constituição quanto na reversão de provisão para perdas, conforme aplicação do CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos (se no período o valor líquido for positivo, deve ser somado).

2.4 Outras (especificar): outros tipos de insumos adquiridos de terceiros.

3.0 Valor adicionado bruto: é o valor da riqueza gerada pela entidade, através de sua(s) atividade(s) principal(is), subtraído dos custos adquiridos de terceiros, necessários para a geração dessa riqueza. Vale ressaltar que os valores referentes a funcionários não fazem parte desses custos.

4.0 Depreciação, amortização e exaustão: são todos os valores, gerados no exercício, relativos a esses tipos de despesas.

5.0 Valor adquirido líquido produzido pela entidade: se refere ao valor adicionado bruto menos as depreciações, amortizações e exaustões.

6.0 Valor adicionado recebido em transferência: se refere a riqueza gerada pela empresa, porém, de forma indireta, através de atividades que não as suas principais. Devem ser destacados valores resultantes da equivalência patrimonial, receitas financeiras e outros tipos de resultados não-operacionais.

7.0 Valor adicionado total a distribuir: é todo o valor que a empresa dispôs, após os devidos ajustes, para distribuição.

8.0 Distribuição do valor adicionado: depois de verificada toda a riqueza gerada pela entidade, chegou a hora de mostrar como foi feita a distribuição desses valores. A “segunda parte” da DVA deve demonstrar exatamente isso, da seguinte forma:

8.1 Pessoal: valores referentes a remuneração direta com pessoal (salários, 13º, férias, comissões etc.), benefícios (assist. médica, alimentação, transporte, etc.) e FGTS.

8.2 Impostos taxas e contribuições: “valores relativos ao imposto de renda, contribuição social sobre o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidente do Trabalho) que sejam ônus do empregador, bem como os demais impostos e contribuições a que a empresa esteja sujeita. Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam a diferença entre os impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os itens considerados como “insumos adquiridos de terceiros”[1].

8.3 Remuneração de capitais de terceiros: são todas as despesas financeiras referentes a empréstimos e financiamentos, despesas com aluguéis e outras despesas referentes a transferências de riqueza a terceiros.

8.4 Remuneração de capitais próprios: todos os valores referentes a remuneração dos sócios e acionistas, como juros sobre o capital próprio, dividendos etc., além dos lucros e prejuízos retidos.19

ÍNDICE

Em 2014 a Galvani reforçou seu compromisso com a Sustentabilidade. Os desafios estabelecidos pela empresa são produzir fertilizantes de maneira cada vez mais cuidadosa com o meio ambiente e com as sociedades do entorno; estar ainda mais aberta a compreender e dialogar com todos os stakeholders sobre o presente e o futuro dos locais onde suas unidades estão presentes. Isso significa olhar toda a cadeia de negócio com visão de longo prazo, não só pelo aspecto econômico, mas inserindo a questão socioambiental.

RResponsabilidade social

20ÍNDICE

Por isso, nos últimos anos, a empresa tem direcio-nado esforços para aprimorar a sua gestão ambien-tal. Essas ações incluem tanto o investimento em novos equipamentos e tecnologias mais modernas, quanto em mudanças de processo e capacitação dos funcionários. As medidas de controle ambiental es-tão alinhadas com um posicionamento de transpa-rência e proximidade com os órgãos ambientais e a comunidade.

Outro forte indicativo da consciência que a em-presa mantém de sua responsabilidade social é a manutenção do Instituto Lina Galvani, funda-do em 2003 para contribuir com o crescimento sustentável das localidades onde atua. Em 2014 o ILG desenvolveu diversos projetos em Paulínia (SP), Luís Eduardo Magalhães (BA) e no povoado de Angico dos Dias, que pertence ao município de Campo Alegre de Lourdes (BA). 21

ÍNDICE

Website: traz as principais infor-mações sobre a Galvani para o pú-blico em geral, além de notícias específicas sobre a agricultura. No website é possível também entrar em contato com a empresa.

Raízes: publicação bimestral diri-gida a clientes e público externo que traz notícias e informações sobre o agronegócio.

Nossas Mãos: publicação men-sal dirigida aos funcionários em que são destacadas as principais ações e realizações da empresa no período.

Rádio Cultivar: programa de rádio semanal feito para a comunidade que mora no entorno da Unidade de Mineração de Angico dos Dias, com a finalidade de levar informa-ções sobre o negócio, a empresa, os processos e produtos.

Jornal Cultivar: jornal impresso sem periodicidade definida que leva informações para as comu-nidades do entorno da Unidade de Mineração de Angico dos Dias e do Complexo Industrial de Luís Eduardo Magalhães.

DDI (Diálogo Diário Integrado): encontros diários entre lideranças e funcionários que buscam o diálogo sobre rotinas de trabalho, questões de segurança, 5S, meio ambiente, novidades, entre outros assuntos de interes-se coletivo. Os encontros são conduzidos de forma a es-timular a participação sempre ativa dos funcionários.

Café com o Lieven: encontro periódico de funcio-nários com o diretor presidente para conversar so-bre a empresa e o dia a dia de trabalho, ouvir as dúvidas dos funcionários, comentários e responder diretamente aos questionamentos de maneira fran-ca. O encontro é realizado com 20 funcionários por vez e previsto para acontecer em todas as unidades da empresa.

Outros canais de relacionamento

Além destes canais permanentes de relacionamento a Galvani desenvolveu outras iniciativas, para aprofundar o diálogo com as comunidades onde atua. São eles:

Galvani de Portas Abertas

Em todas as unidades da empresa, a comunidade pode conhecer os processos e produtos através do programa de visitas. Criado em 2005, o programa de visitas para o público externo visa apresentar de perto as instalações, o processo produtivo e os cuidados ambientais da empresa, entre outros.

Em 2014, 271 pessoas foram recebidas nas unidades através do Programa Portas Abertas: 92 no Comple-

CCanais de comunicação com stakeholdersGRI 4.16

22ÍNDICE

xo Industrial de Luís Eduardo Magalhães (CILEM), 76 no Complexo Industrial de Paulínia (CIP), 54 na Unidade de Mineração de Lagamar (UML) e 49 na Unidade de Mineração de Angico dos Dias (UMA).

PORTAS ABERTAS 2014UNIDADE Número de Visitantes

CIP 76

CILEM 92

UML 54

UMA 49

TOTAL 271

Porta a Porta

O Porta a Porta é um programa da Galvani criado para levar informações sobre o processo produtivo da empresa e os controles ambientais existentes, aos moradores vizinhos das unidades produtivas. Em 2014, o programa visitou 158 casas no entorno da Unidade de Paulínia (SP).

Programa de Educação Ambiental

Em julho de 2014, a Unidade de Mineração de La-gamar (MG) iniciou um Programa de Educação Am-biental destinado a todos os funcionários da unida-de e à comunidade de Lagamar, incluindo as duas escolas públicas do município. Entre os diversos temas abordados estava a coleta seletiva de lixo, escolhido em razão da comunidade possuir uma usina de reciclagem para geração de renda.

ATENDIMENTO LINHA VERDE 2014Unidade Ligações Externas Externas Procedentes

CIP (SP) 56 23

CILEM (BA) 114 55

TOTAL 170 78

Linha Verde

Criado em 2010 o Programa Linha Verde recebe e encaminha (24h por dia, todos os dias da semana) sugestões, dúvidas, críticas e comentários a respeito de questões ambien-tais que envolvam as operações das unidades da Galvani. A criação de um número 0800 (gratuito) para utilização das comunidades, em 2013, permitiu a padronização desse canal de comunicação através do número 0800 020 1541.

Durante todo ano de 2014 foram registradas 78 reclamações externas consideradas pro-cedentes (quando há constatação, pelo atendente, que o motivo da reclamação é provo-cado pela Galvani). Todas essas reclamações foram devidamente tratadas e os reclaman-tes receberam retorno sobre as causas e as medidas tomadas. As principais queixas estão relacionadas à emissão de odor, material particulado (poeira), fumaça e ruído.

23ÍNDICE

A Galvani promove iniciativas que visam à susten-tabilidade onde atua. Entre estas ações estão de-zenas de programas, além do Instituto Lina Galvani que atua nesse sentido desde 2003.

Face to Face - Santa Quitéria

A parceria entre as Indústrias Nucleares do Brasil SA – INB e a Galvani, para exploração da Jazida de

Contribuições para projetos sociais às comunidades2012 2013 2014

Total das contribuições R$ 580.523,19 R$ 497.300,00 R$ 313.404,69

DDesenvolvimento socioambiental e relacionamento com as comunidadesGRI SO.9

24ÍNDICE

Itataia (CE), teve início com a assinatura de um contrato em julho de 2009, quando foi formado o Consórcio Santa Quitéria. Desde então, a INB e a Galvani atuam em iniciativas que possam levar mais informações sobre o empreendimento para a região e criar uma relação de confiança entre a comunidade e o Consórcio.

A proposta é esclarecer todas as questões que en-volvem o empreendimento: geólogos, especialis-tas em proteção radiológica, engenheiros, físicos e químicos atuaram como palestrantes e todas as apresentações foram seguidas de um amplo deba-te em que os técnicos puderam elucidar todas as dúvidas levantadas pelas plateias.

As palestras foram realizadas em escolas muni-cipais, estaduais e profissionalizantes de Santa Quitéria, Itatira, Hidrolândia, nas Secretarias de Educação e Saúde, na Federação das Associações Comunitárias de Santa Quitéria, Rotary Club, Câ-mara de Dirigentes Lojistas de Santa Quitéria, ONG Cactus, Loja Maçônica, Igreja Assembleia de Deus, entre outras.

Audiências Públicas

As populações dos municípios de Santa Quitéria,

Estudos Ambientais Projeto Santa Quitéria

Todo o empreendimento também está explicado no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) do Projeto Santa Quitéria.

A versão impressa do EIA/Rima pode ser encontrada, entre outros locais, na Biblioteca Pública e na Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santa Quitéria e na Secretaria do Trabalho e Meio Ambiente da Prefeitura de Itatira. O Rima também está disponível na página do Consórcio Santa Quitéria na internet www.consorciosantaquiteria.com.br.

40encontros e palestras com as Comunidades dos Municípios

de Santa Quitéria, Itatira e Hidrolândia foram realizados

em 2014 pelo Consórcio Santa Quitéria, com a participação de

1.718 moradores.

25

Itatira e Lagoa do Mato partici-param ativamente das audiên-cias públicas promovidas pelo IBAMA, para discutir o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), referentes ao Projeto Santa Quitéria.

Mais de 1.500 pessoas ouviram os representantes das empresas INB e Grupo Galvani, que for-mam o Consórcio Santa Quité-ria, e a equipe técnica da Arca-dis Logos, empresa responsável pela elaboração dos estudos am-bientais. Os presentes puderam conhecer detalhes do projeto bem como do EIA/RIMA e escla-recer suas dúvidas sobre todos os aspectos.

O Consórcio Santa Quitéria tam-bém estabeleceu parceria com a Universidade Federal do Ceará para que alunos de Geologia pos-sam desenvolver pesquisas sobre o projeto.

ÍNDICE

Projeto de Geração de Renda da Rede Social de Angico, Peixe e Região

Talentos locais começam a virar negócios sociais

Em 2013, dentro do projeto de Geração de Renda, também foi realizado diagnóstico sobre as voca-ções e nichos de mercado locais, pela Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares, ligada à Fundação Getúlio Vargas - FGV. Deste diagnóstico foram formados quatro grupos que deram origem a projetos de negócios inclusivos: Agricultura, Pro-dução de Doces, Artesanato e Beleza (cabeleireiro, manicure e depilação). Ao todo estão envolvidos 45 homens e mulheres, de 14 a 72 anos, moradores das comunidades Angico dos Dias (BA), Baixão Novo (BA) e Lagoa do Mato (PI).

A viabilização destes negócios, incluindo capacita-ção técnica com o apoio do Instituto Lina Galvani, foi iniciada em 2014. Os quatro grupos sociopro-dutivos iniciaram um processo de incubação coor-denado pelo Instituto de Sócioeconomia Solidária (ISES), onde foram elaborados planos de negócios, estabelecidas metas de geração de renda e criados seus nomes, sendo eles:26

ÍNDICE

• Doce como o Sertão (doces caseiros)

• Horta Comunitária Esperança (agricultura)

• Flor do Sertão (artesanato)

• Mãos de Fadas (cabeleireiro)

O grupo de agricultura recebeu capacitação via EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agríco-la) com parceria da Prefeitura de Campo Alegre de Lourdes/BA, onde foram desenvolvidas técnicas de cultivo, semeação e irrigação, além de participar da Oficina PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável), ministrada pelo SEBRAE de Juazeiro (BA). O SEBRAE também foi parceiro da Rede ofe-recendo oficinas de design e de redes associativas / associativismo.

Ao todo, foram 100 participantes nas oficinas e uma carga horária de 186 horas de capacitação. Todos os grupos passaram a produzir e/ou oferecer serviços à comunidade local.

Os desafios para 2015 são estruturar melhor os negócios e acompanhar a geração de renda, bem como o andamento dos projetos. A Galvani acredi-ta que o sucesso destes grupos poderá incentivar a ampliação do projeto para mais pessoas destas comunidades.

Doação de computadores

A Galvani reformou e doou um to-tal de 26 computadores para es-colas e instituições assistenciais nas cidades de Serra do Salitre (MG) e Luís Eduardo Magalhães (BA). No município mineiro, 18 computadores foram doados para sala de informática da Escola Mu-nicipal Dalila Lopes da Silveira em dezembro de 2014 e serão usados por 280 alunos e 27 professores; tanto para formação em informá-tica básica, como para estudos e pesquisas.

Em Luís Eduardo Magalhães, qua-tro instituições receberam dois computadores cada: Meninos dos Olhos de Deus que atende 10 garotos e Meninas dos Olhos de Deus que assiste 12 menores; Casa de Passagem “José Vicente da Silva”, que acolhe 30 crianças e Centro Municipal de Educação Infantil Jardim das Acácias, que cuida de 340 crianças. 27

ÍNDICE

Ao longo de 2014, o ILG abraçou o desafio de mensurar o impac-to do seu trabalho, suas parti-cularidades e resultados. Como primeiro passo a equipe do Insti-tuto focou na análise de sua mis-são, valores e metodologia, bem como em questões relacionadas ao fortalecimento institucional.

IInstituto Lina Galvani (ILG)Indicadores GRI EN.11; EN.13; EN.14

28

Em seguida, discutiu sobre quais impactos gostaria de gerar e construiu os respectivos indicadores de Desenvolvimento Comunitário. Para validar esses indicadores, foi realizado um projeto piloto em Angico dos Dias, na Bahia. O desafio estabelecido para 2015 será o aprimoramento dos indicadores de impacto a partir da construção de um conjunto de ferramentas, que inclui instrumentos e diretri-zes para a coleta e análise de dados.

ÍNDICE

Receita

Em 2014 houve um aumento de 20% na receita do ILG com relação a 2013. Isso representou uma in-tensificação das atividades na localidade de Serra do Salitre; além de um sensível crescimento nas demais localidades, com exceção de Paulínia. Em 2015 será dada continuidade no sentido de engajar novos parceiros e patrocinadores.

Receitas 2014Contribuições Associativas R$ 1.803.000,00

Parceiros R$ 268.000,00

Outros R$ 5.000,00

Total R$ 2.076.000,00

Investimentos por localidadeAngico R$ 336.000,00

Projetos Institucionais R$ 173.000,00

Paulínia R$ 177.000,00

PFG R$ 979.000,00

Serra Salitre R$ 153.000,00

Total R$ 1.818.000,00

Filiação do ILG à RedEAmerica

Em 2014, o Instituto Lina Galvani se tornou mem-bro da RedEAmérica, uma das principais referên-cias no continente em Investimento Social Priva-do e Desenvolvimento de Base. A entidade reúne 78 organizações de origem empresarial de 11 pa-íses da América Latina e seu objetivo é qualificar e expandir a ação empresarial para a promoção de comunidades sustentáveis na América Latina.

Para outras informações: www.redeamerica.org 29ÍNDICE

O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, representa cerca de 25% do território nacional, além de abrigar aproximadamente mil espécies de animais e mais de 10 mil espécies vegetais. Outra grande riqueza são seus recursos hídricos, abrigando nascentes das bacias Amazônica, do Prata e do São Francisco. Apesar do seu tamanho e importância é um dos ambientes mais ameaçados do planeta. Dos mais de 2 milhões de km² de vegetação nativa, restam apenas 20%. Desses, somente 3% estão protegidos como unidades de conservação de proteção integral.

5.876 é o total de mudas produzidas e expedidas no

Viveiro do PFG, em 2014.

PARQUE FIORAVANTE GALVANI

O Parque Fioravante Galvani co-memorou, em 2014, oito anos de existência e de trabalho para a con-tribuição ao desenvolvimento sus-tentável e conservação do Cerrado baiano. E motivos para celebrar não faltam: foram mais 200 mil mudas produzidas, 14 animais nascidos dentro do criadouro conservacionis-ta e milhares de estudantes e pro-fessores participando dos projetos de Educação Ambiental.

Inaugurado em setembro de 2006 em Luís Eduardo Magalhães (BA), com 20 hectares de extensão, o Parque Fioravante Galvani é o primeiro e único centro de con-servação e educação ambiental

Locais de atuação e projetos

do Cerrado baiano. Por meio de ações educativas e continuadas, o Parque colabora com o desen-volvimento socioambiental de toda a região des-te município baiano em três frentes de atuação: Criadouro Conservacionista, Viveiro de Mudas de espécies nativas e Núcleo de Educação Ambiental (NEA). A implantação do Manual de Boas Práticas qualificou o manejo.

Hoje, o PFG é um espaço valorizado na região de Luís Eduardo Magalhães pelo seu compro-metimento com a conservação do Cerrado e a educação ambiental. E a cada ano tem crescido o interesse dos moradores da região em conhe-cê-lo e participarem das atividades. Apenas em 2014, 1372 alunos de escolas da região e 680 pessoas da comunidade de LEM visitaram o Par-que. E, para potencializar ainda mais a missão, além das parcerias realizadas, em 2014 iniciou-se um processo no sentido de garantir ao Parque maior independência financeira com relação ao ILG. Dessa forma, no final do ano foi feita a transição do Parque para filial, com CNPJ pró-prio, como primeiro passo para o processo de institucionalização.

Viveiro de mudas

Reflorestando LEM com espécies do Cerrado

A produção de mudas de 2014 aconteceu espe-cialmente para o Programa de Fidelização da Galvani, tratando-se de uma encomenda de 5.000 mudas doadas aos clientes da empresa para fins de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas.

30ÍNDICE

Alô Cerrado!

Projeto de educação ambiental promovido pelo Parque Fioravante Galvani com a finalidade de orientar o desenvolvimento da cidadania entre crianças e jovens, tendo como pano de fundo a produção de programas de rádio com temas relativos ao meio ambiente.

Em 2014 foi realizado com o apoio da Cooproeste (Cooperativa Agropecuária do Oeste da Bahia), da Rádio Cultura 104,9 e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Luís Eduardo Magalhães (SEMA). 20 alunos, com idades entre 10 e 14 anos, da Escola Municipal de Educação Integral São Francisco, produziram e levaram informações aos ouvintes da Rádio Cultura, através de três programas. Os temas abordados foram escolhidos pelos próprios estudantes: Queimadas, Reciclagem e Poluição.

Os programas estão disponíveis em http://www.pfg.org.br

Novos moradores do Parque

Em 2014, o Criadouro Conservacionista manteve-se com uma média de 30 animais de 10 espécies, com foco em pareamento, reprodução e estabi-lização do plantel. Novos animais das espécies lobo-guará e ararajuba chegaram ao Parque para formarem pares com os exemplares que já viviam no Criadouro.

Foi também finalizada a ambientação do recinto dos bugios, além da construção de um novo recin-to para as emas, seguindo todas as normas esta-belecidas pelo IBAMA para a manutenção desses animais em cativeiro.

Além das parcerias já consolida-das, em 2014, aderiram à campa-nha novos parceiros: Monsanto, na categoria Diamante, seguida da Brasitrans, Interagrícola e Ter-raOeste, na categoria Prata, e Restaurante Vitória e Transcerra-do, na categoria Bronze.

Além da Galvani, o Parque conta com outras ins-tituições parceiras para dar suporte financeiro no desenvolvimento ao trabalho. Essa parceria acon-tece através da Campanha Amigos do Cerrado.

Educação Ambiental

Em 2014, em parceria com a Se-cretaria Municipal de Meio Am-biente e Secretaria Municipal de Educação de LEM, o Parque re-alizou, gratuitamente, Oficinas de Educação Ambiental para 26 professores da rede municipal de ensino. Essas oficinas já for-maram muitos educadores e são divididas em 14 módulos teórico--práticos - 56 horas presenciais e 34 horas de atividades comple-mentares; por meio da aplicação em sala de aula dos temas de-senvolvidos nas oficinas.

Outro projeto importante na área de educação ambiental foi coordenado pelo Parque em 2014. 446 docentes e 1000 es-tudantes da rede municipal de LEM passaram por oficinas, rea-lizadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente que tinha a fi-nalidade de sensibilizar a comu-nidade local sobre a redução e reutilização de resíduos sólidos. No processo de formação, cinco jogos educativos foram produzi-dos para serem entregues a to-das as escolas do município.

31ÍNDICE

CAMPO ALEGRE DE LOURDES (BA) – POVOADO DE ANGICO DOS DIAS

Fortalecimento da Rede Social e da AMPARE

A Rede Social de Angico, Peixe e Região fechou 2014 com 26 inte-grantes, responsáveis por reali-zar ações e projetos que envol-veram cerca de 150 moradores do povoado e trouxeram melho-rias para a região. Em pesquisa realizada no povoado, o índice de satisfação com a iniciativa é de 70%.

Após a construção da Praça São José, no final de 2013, a Rede continuou mobilizando a comu-nidade para realizar acabamen-tos ou melhorias nesse espaço e contou com 58 voluntários em 2014, segundo ano do projeto, entre funcionários da Galvani e moradores.

Incentivo à Leitura

Nesse ano, a praça também pas-sou a ser palco para os encon-tros de ‘Contação de Histórias’, dando início a um novo projeto. Dessa forma, todas as semanas, em torno de 20 crianças se reú-nem atraídas pelo prazer de ouvir e contar histórias. Pais e outros adultos também são atraídos pela criatividade do grupo.

Diversão Não Tem Idade

O Projeto Diversão não tem idade, que conta com a participação e empenho de 25 idosos do povoado, ampliou a frequência de suas ações para caminha-das semanais e festas mensais.

Formação Núcleo De Comunicação Rede Social De Angico

Pensando em tornar a Rede, seus projetos e ações mais conhecidos, foi formado, por um grupo de jovens voluntários, o Núcleo de Comunicação que criou os seguintes veículos: Jornal Mural, que re-cebeu o nome de Diário da Rede e uma ‘Fanpage’ na rede social Facebook. A Fanpage fechou o ano com 230 seguidores, sendo 40% deles moradores da região.

PAULÍNIA (SP)

Parceria AMBAP - VIVA BETEL

Dentro do compromisso de fortalecer as instân-cias participativas que apoia, o Instituto Lina Galvani (ILG) contou com uma consultoria para auxiliar no desenvolvimento do processo de ges-tão da Associação de Moradores de Betel e Alvo-rada Parque (AMBAP), de forma mais participati-va e eficiente.

Durante encontros mensais, o grupo refletiu sobre o próprio trabalho, identificou prioridades a serem solucionadas e elaborou planos de ação, além de estabelecer relações mais sólidas e sustentáveis com instituições e com a própria comunidade.

Resultados:

• Elaboração e o envio de projetos para editais do setor público e privado;

Angico dos Dias é um povoado de Campo Alegre de Lourdes (BA), localizado na fronteira dos Estados Bahia e Piauí. O povoado tem cerca de mil habitantes e IDH igual a 0,58. Sua base econômica é a agricultura de subsistência e a pecuária de pequeno porte.

32ÍNDICE

• Aprovação no Conselho Municipal da Criança e Adolescente (CMDCA) com um repasse financei-ro para compra de equipamentos para a sede da Associação e materiais para o projeto Viva Betel (aulas de karatê, jazz e violão);

• Fortalecimento dos processos de comunicação da organização com a divulgação sistemática dos trabalhos desenvolvidos nas suas redes so-ciais;

O ILG também realizou uma pesquisa com as famí-lias atendidas pela Associação com o objetivo de traçar um perfil, saber como participam das ativi-dades, de que maneira percebem o trabalho, co-letar impressões sobre o bairro e sugestões para a melhoria dos projetos.

SERRA DO SALITRE (MG)

Um futuro construído a muitas mãos

Em 2014, moradores, com o apoio do ILG, deram início à construção de uma Agenda de Futuro para o município, com a finalidade de contribuir com o desenvolvimento da região de uma maneira mais participativa e sustentável. Esse processo aconte-ceu em três etapas, abertas ao público e envol-veu mais de 206 pessoas, entre crianças, jovens e adultos que puderam apresentar suas opiniões e desejos para a cidade.

A etapa inicial levantou os sonhos que as pessoas tinham para a sua comunidade e as ações que já vinham sendo realizadas em Serra do Salitre. Na se-gunda fase, dentre os principais temas e subtemas identificados foram definidos quais eram os priori-tários para Serra do Salitre e quais os caminhos ne-cessários para solucionar as deficiências levantadas. O terceiro momento formou grupos de trabalho por tema, começando a criar propostas de ações. 33

ÍNDICE

Em 2014, a Galvani empregou diretamente 1.044 funcionários próprios.

2014Total de funcionários no final do período 1044

Total de demissões no período 408

Total de admissões no período 177

PPessoasGRI LA.1

34ÍNDICE

Indicadores do Corpo Funcional 2014 2013Nº de empregados(as) ao final do período 1044 1271

Nº de admissões durante o período 177 293

Nº de estagiários(as) 7 3

Nº de negros que trabalham na empresa 77 97

% de cargos de chefia ocupados por negros 5,1% 5,4%

Nº de mulheres que trabalham na empresa 134 144

% de cargos de chefia ocupados por mulheres 5,6% 6,2%

Menor Aprendiz 2014 2013Total de menores aprendizes 24 38

Total de contratados após o término de aprendizagem 1 1

Pessoas com Deficiência* 2014 2013% de pessoas com deficiência na empresa 2,9% 3,2%

% de pessoas com deficiência em cargos de coordenação e chefia 0,1% 0

Salário médio mensal de pessoas com deficiência R$ 1.371,94 R$ 1.235,15

Salário médio mensal de pessoas com deficiência em cargos de coordenação e chefia R$ 3.691,00 0

5% é o percentual mínimo estabelecido por lei. *Embora ainda não tenha alcançado a cota estipulada por lei para a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, a Galvani tem seguido o compromisso firmado com o Ministério do Trabalho para a contratação gradual. A empresa tem investido na qualificação de portadores de necessidades especiais.

Acima de 45 anos 2014 2013% de funcionários com idade superior a 45 anos 35,5% 14,9%

DIVERSIDADE GRI LA.14

O setor de atuação da Galvani é tradicionalmente reconhecido como masculino em função de seu histórico e mercado. Por meio das políticas de Recursos Humanos a empresa vem trabalhando para aumentar o engajamento da força de trabalho feminina e ampliar a influência das mulheres na obtenção de resultados positivos para os negócios. 35

ÍNDICE

Mulheres 2014 2013% de Mulheres em relação ao total de empregados 12,9% 11,3%

% de Mulheres em cargo executivo em relação ao total de cargos executivos 10,3% 14,8%

% de Mulheres em cargos de coordenação e chefia em relação ao total de cargos disponíveis 5,6% 6,2%

2014 2013Salário médio mensal de mulheres em cargos executivos R$ 18.111,00 R$ 16.637,50

Salário médio mensal de homens em cargos executivos R$ 24.941,85 R$ 22.619,22

Salário médio mensal de mulheres em cargos de coordenação e chefia R$ 9.290,14 R$ 10.182,63

Salário médio mensal de homens em cargos de coordenação e chefia R$ 6.404,06 R$ 5.855,56

36ÍNDICE

Legitimidade e Livre Expressão

A Galvani reconhece a legitimidade das entidades de representação das categorias de trabalhadores e mantém em todas as unidades boas relações com essas instituições. Além de permitir a atuação dos sindicatos no local de trabalho, são fornecidas informações sobre as condições deste trabalho. Para isso, a empresa se reúne periodicamente com os membros dos sindicatos para ouvir sugestões e negociar reivindicações.

2014 2013Percentual de Negros (homens e mulheres) com relação ao total de empregados 7,4% 7,6%

Percentual de mulheres negras em relação ao total de mulheres na empresa 3,7% 5,5%

Percentual de mulheres negras em cargos executivos em relação ao total de cargos executivos disponíveis 0 0

Percentual de mulheres negras em cargos de coordenação e chefia em relação ao total de cargos de coordenação e chefia disponíveis 0 0

Percentual de homens negros em relação ao total de homens na empresa 8,0% 8,0%

Percentual de homens negros em cargos executivos emrelação ao total de cargos executivos disponíveis 0 0

Percentual de homens negros em cargos de coordenação e chefia em relação ao total de cargos de coordenação e chefia disponíveis 5,1% 4,9%

37ÍNDICE

Diariamente a Galvani investe na construção de uma base sólida para o desenvolvimento contínuo de uma cultura de prevenção de acidentes.

Entre todas as questões importan-tes para o crescimento da organiza-ção, saúde e segurança são valores prioritários impossíveis de serem negociados. Tanto que entre os pa-péis das lideranças na empresa está justamente o de ser um exemplo de conduta segura para suas equipes. Em 2015, a empresa quer ampliar

SSaúde e SegurançaGRI LA.7

essa preocupação, revertendo os índices de acidentes.

Em 2014 foram investidos cerca de R$ 2 milhões em melhorias nas instalações para que o ambiente de trabalho se torne cada dia mais seguro. Também foram realizados diversos treinamentos para capa-citar funcionários em normas regulamentadoras e despertar o olhar crítico para situações de risco.

R$ 2 milhões foram investidos em 2014 em melhorias para que o ambiente de trabalho se torne ainda mais seguro

38ÍNDICE

Em 2015, a empresa implanta em todas as suas unidades o programa Safe by Choice (Seguro por Escolha), campanha global da Yara que visa am-pliar e desenvolver a cultura de comportamento seguro entre os colaboradores.

Os esforços visando a meta do acidente Zero já trouxeram alguns resultados comemorados em 2014, quando o numero total de acidentes regis-trados foi 2,5 vezes menor que o de 2013.

Em Paulínia, as áreas de Manutenção, Manuseio e Produção de Fertilizantes comemoraram 500 dias sem acidentes com afastamento, em 2014.

“Visamos ter uma empresa segura, com pessoas comprometidas e envolvidas com a sua própria segurança e com a de seus colegas de trabalho, tornando assim um ambiente de trabalho saudável e sem acidentes”

Lieven Cooreman Diretor Presidente

da Galvani

PSG Gestão de Consequências

Foi a ferramenta implantada em 2014 na Galvani para gerar a mudança de cultura e, consequentemente, melhoria na segurança do trabalho na empresa. Define as diretrizes e critérios para reconhecer bons resultados ou sancionar o descumprimento das normas relativas à segurança por parte de funcionários, prestadores de serviços e lideranças.

39

0

5

10

15

20

25

30

35

2012 2013 2014

Número de acidentes com afastamento

24

31

8

0

0,01

0,02

0,03

0,04

0,05

0,06

0,07

2012 2013 2014

Média de acidentes por número de trabalhadores

0,05

0,06

0,03

05

1015202530354045

2012 2013 2014

Número de acidentes sem afastamento

3641

20

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2012 2013 2014

Total de acidentes

60

72

28

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

45,0%

50,0%

2012 2013 2014

Percentual de acidentes com afastamento em relação ao total de acidentes

40%43%

28%

ÍNDICE

RRelação com FornecedoresGRI HR.2

Boas parcerias são fundamentais para a realização de bons negócios. Por entender que atua como in-dutora do desenvolvimento em toda a cadeia de suprimentos, a Galvani incluiu em sua Agenda Es-tratégica o tema Fornecedores. Em 2013, o grupo responsável por esse tema estabeleceu critérios para análise e definiu as cadeias críticas em assun-tos socioambientais, relacionadas à sua gama de fornecedores. Em 2014, começaram a ser implan-tados os Princípios de Conduta para Fornecedores. 40

ÍNDICE

Princípios de Conduta para Fornecedores

Alinhado ao Código de Ética da empresa, o docu-mento exige que todos os fornecedores cumpram preceitos como boa governança, saúde e seguran-ça no trabalho, respeito ao meio ambiente e aos direitos humanos, integridade financeira, sigilo de informação, entre outros. A iniciativa faz parte da Agenda de Sustentabilidade da Galvani. A divulga-ção destes princípios ocorreu ao longo de 2014, após treinamento dos funcionários da Galvani. A partir daí, todos os fornecedores passaram a assi-nar uma declaração na qual afirmaram concordar e responder pelo cumprimento de tais princípios. Também foi criado um Manual do Fornecedor Gal-vani, com conteúdo mais específico.

Programa Fornecedores locais

Por meio de programas e parcerias com insti-tuições das localidades onde está inserida, a Galvani estimula, com o aumento das compras locais, o empresariado regional e o desenvolvi-mento das comunidades.

Compras Locais 2013 2014Compra Local R$ 38.873.956,77 R$ 35.725.139,34

Valor total em compras R$ 191.286.020,17 R$ 192.581.376,72

Percentual do valor em compra local 20,30% 18,60%

Para promover o comércio local, a Galvani prioriza a compra de serviços e produtos nas localidades onde atua, sempre que isto é possível.

41ÍNDICE

A Galvani tem como foco dar soluções e atender às demandas de seus clientes. Todas as áreas da em-presa trabalham em sinergia para satisfazer com qualidade as necessidades apontadas pelo merca-do e seus consumidores. A equipe comercial está orientada também a direcionar possíveis desvios de conduta para serem analisados e corrigidos, para que não voltem a ocorrer.42

CClientesIndicadores GRI 2.2; PR.5

ÍNDICE

2014 (t) FOSCENTRO FOSNOR TOTALQuímicos 199.687 26.271 225.958

Fertilizantes 448.525 475.055 923.581

Nº Reclamações 25 39 64

Reclamações Procedentes 10 27 37

Reclamações de Qualidade 10 21 31

Volume Total Reclamado 9.150 6.826 15.976

43

A Galvani produz e comercializa fertilizantes, áci-do sulfúrico e outros produtos. Também desenvolve formulações específicas de acordo com a necessida-de dos clientes, e oferece serviços de estocagem, manuseio e industrialização de fertilizantes.

Mineração

Concentrado Fosfático

Fertilizantes

Superfosfato Simples Phosmix Phosgrão NPK Granulado Farelados

Químicos

Enxofre Ácido Sulfúrico Oleum Ácido Fluossilícico

Serviços

Estocagem Manuseio Industrialização de fertilizantes para terceiros

Atendimento ao Cliente

Em 2014, foram vendidas 225.958 toneladas de Pro-dutos Químicos e 923.581 toneladas de fertilizantes.

Do total de 1.149.539 toneladas, houve contesta-ção de cliente sobre o volume de 15.976 toneladas (1,38 % do total).

ÍNDICE

R$ 1.131.009,00Valor dos investimentos relacionados com monitoramento da qualidade dos resíduos/efluentes, despoluição, introdução de métodos não poluentes, auditorias ambientais,

programas de educação ambiental para funcionários e outros gastos com o melhoramento contínuo da qualidade ambiental na produção/operação da empresa em 2014.

MMeio ambienteIndicadores GRI EN.1; EN.3; EN.8; EN.17

Os novos projetos da Galvani em Serra do Salitre e em Santa Quitéria deram passos importantes em seus processos de licenciamento ambiental durante 2014. A Licença Prévia (LP) da Planta Química da unidade de Serra do Salitre foi aprovada em feverei-ro, enquanto o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) do Projeto Santa Quitéria foram aceitos em março pelo IBAMA. 44

ÍNDICE

Unidade Chaminé Parâmetro Unidade de Medida

Limite de Referência

(Máx)

Média/ Ano

CIP

Granulação 3

Amônia Kg/ Ton. 0,02 0,002

Material Particulado mg/ Nm3 75 31,17

Fluoreto Total Kg/ Ton. 0,1 0,035

Acidulação 2Material Particulado mg/ Nm3 75 24,68

Fluoreto Total Kg/ Ton. 0,1 0,035

Ácido Sulfúrico 1Emissão de SO2 Kg/ Ton. 2 1,75

Emissão de SO3 Kg/ Ton. 0,075 0,028

Ácido Sulfúrico 2Emissão de SO2 Kg/ Ton. 2 1,77

Emissão de SO3 Kg/ Ton. 0,075 0,031

Caldeira Biochamm Material Particulado Kg/ Ton. 75 63,5

Unidade Chaminé Parâmetro Unidade de Medida

Limite de Referência

(Máx)

Média/ Ano

CILEM

Granulação 2

Amônia - Granulador Kg/ Ton. 0,02 0,003

Material Particulado - Granulador mg/ Nm3 75 31,41

Fluoreto Total - Granulador Kg/ Ton. 0,1 0,014

Material Particulado - Secador mg/ Nm3 75 39,13

Fluoreto Total - Secador Kg/ Ton. 0,1 0,025

Material Particulado - Resfriador mg/ Nm3 75 51,63

Fluoreto Total - Resfriador Kg/ Ton. 0,1 0,0145

Acidulação 1Material Particulado mg/ Nm3 75 24,28

Fluoreto Total Kg/ Ton. 0,1 0,001

Acidulação 2Material Particulado Kg/ Ton. 75 36,630

Fluoreto Total Kg/ Ton. 0,1 0,005

Ácido Sulfúrico Emissão de SO2 Kg/ Ton. 2 1,475

Emissão de SO3 Kg/ Ton. 0,15 0,01

Caldeira Biochamm

Material Particulado Kg/ Ton. 75 128,950

Unidade Chaminé Parâmetro Unidade de Medida

Limite de Referência

(Máx)

Média/ Ano

UML Chaminé - Secagem Material Particulado mg/ Nm3 520 414,192

Unidade Chaminé Parâmetro Unidade de Medida

Limite de Referência

(Máx)

Média/ Ano

UMA

Exaustor 2001 - Secador Material Particulado mg/ Nm3 150 38,22

Exaustor 2002 - Resfriador Material Particulado mg/ Nm3 150 56,86

Exaustor 3001 - Desmagnetização Material Particulado mg/ Nm3 150 63,80

Exaustor 3003 - Desmagnetização Material Particulado mg/ Nm3 150 10,14

45ÍNDICE

Unidade Consumo de Energia Elétrica (Mw/ Ano)

CILEM 732.234

CIP 50.592

UMA 6.311

UML 15.614

Consumo de Água m3 em 2014 (todas as unidades) 2.381.923

Consumo de Energia e Água

Materiais Utilizados na Fabricação dos Produtos

PRODUTO Em Toneladas

TOTAL 2013

TOTAL 2014

ENXOFRE 175,3 132,1

ROCHA 27,9 -

TSP GR 53,8 42,6

TSP GR 22,5 49,5

ÁCIDO FOSF. RAFINADO 7,7 8,8

ÁCIDO FOSFÓRICO 7,9 0,1

FOSF. DECANTADO 6,2 -

TSP PÓ 7,0 6,2

MAP GR 9,2 1,9

MAP GR 14,9 11,9

KCL GR 45,4 20,7

KCL GR 29,9 7,8

KCL GR 10,0 17,2

KCL PÓ 17,9 15,4

URÉIA 5,4 2,9

SAM CRISTAL 3,9 1,7

MICROS 24,6 24,4

ÓX Mg 4,5 2,3

CAL 5,2 5,6

EMBALAGENS - 148,7

Amonia (NH3) 0,9 0,9

TOTAL 480,1 500,8

46ÍNDICE

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ExpedienteResponsável pela publicação: Área de Sustentabilidade

Criação e Revisão GRI: Mendes & Nader Comunicação Corporativa e Assessoria em Responsabilidade Social

Fotos: Acervo Galvani e banco de imagens

Data: agosto de 2015

Contato para esclarecimento de dúvidas ou apresentação de sugestões sobre o relatório

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