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A primeira meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas; homens que sejam criadores, inventores, descobridores. Jean Piaget "O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros." Chico Xavier 1º Encontro de Evangelizadores Infantil Grupo Espírita Chico Xavier No interior do diamante bruto, escuro e informe, fulgura uma estrela que aguarda ser arrancada a golpes de cinzel e lâminas lapidadoras. Não há ninguém que não possua bondade interior. 1

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Page 1: Web viewA primeira meta da educação é criar homens que. sejam capazes de fazer coisas novas; homens que sejam criadores, inventores, descobridores. Jean Piaget

A primeira meta da educação é criar homens que

sejam capazes de fazer coisas novas;homens que sejam criadores,

inventores, descobridores. Jean Piaget

"O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros." Chico Xavier

1º Encontro de Evangelizadores Infantil

Grupo Espírita Chico Xavier

No interior do diamante bruto, escuro e informe, fulgura uma estrela que aguarda ser arrancada a golpes de cinzel e lâminas lapidadoras.Não há ninguém que não possua bondade interior.Há, nos refolhos da alma, a presença de Deus como luz coagulada,aguardando os estímulos da fora, a fim de brilhar com alta potência. Joanna de Angelis

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A única coisa de valor que podemos dar às crianças é o que somos, e não o que temos.Leo Buscaglia

1º Encontro de Evangelizadores Infantil Grupo Espírita Chico Xavier

Galera do Chico

A Criança – Emmanuel

Levantará o homem o próprio ninho à plena altura, estagiando no topo dos gigantescos edifícios de cimento armado...

Escalará o fastígio da ciência, povoando o espaço de ondas múltiplas, incessantemente convertidas em mensagens de sons e cor.

Voará em palácios aéreos, cruzando os céus com a rapidez do raio...

Elevar-se-á sobre torres poderosas, estudando a natureza e o movimento dos astros...

Erguer-se-á, vitorioso, aos cimos da cultura intelectual, especulando sobre a essência do Universo...

Entretanto, se não descer, repleto de amor, para auxiliar a criança, no chão do mundo, debalde esperará pela Humanidade Melhor.

Na infância, surge, renovado, o germe da perfeição, tanto quanto na alvorada recomeça o fulgor do dia.

Estende os braços generosos e ampara os pequeninos que te rodeiam.

Livra-os, hoje, da ignorância e da penúria, da preguiça e da crueldade, para que, amanhã, saibam livrar-se do crime e do sofrimento.

Filha de tua carne ou rebento do lar alheio, cada criança é vida de tua vida.

Aprende a descer para ajudá-la, como Jesus desceu até nós para redimir-nos.

Sem a recuperação da infância para a glória do bem, todo o progresso humano continuará oscilando nos espinheiros da ilusão e do mal.

Não olvides que, ao pé de cada berço, Deus nos permite encontrar o próprio futuro.

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De nós depende fazê-lo trilho perigoso para a descida à sombra ou estrada sublime para a ascensão à luz.

ra uma vez um viúvo que tinha duas filhas muito inteligentes e jovens que eram tão curiosas que não paravam de fazer perguntas. Perguntas, perguntas, perguntas. E apesar do seu pai ser capaz de

responder algumas das perguntas, muitas delas ele não sabia responder. Então, o pai começou a achar que elas precisavam de alguém que pudesse respondê-las. Foi então que ele decidiu enviá-las para morar com o velho sábio que vivia na colina. Pois era o que se fazia naqueles dias.

EE assim, lá se foram as duas meninas viver com o velho sábio que morava na colina. E elas continuaram a fazer perguntas. Perguntas, perguntas, perguntas. Mas, ao contrário do seu pai, o velho sábio sempre tinha uma resposta. Ele podia responder toda e qualquer pergunta que elas fizessem.

No começo, isso era maravilhoso. Mas conforme o tempo ia passando, as meninas começaram a achar aquilo um pouco irritante porque, não importava o que perguntassem ao velho sábio, ele sempre tinha uma resposta. E com o passar do tempo, elas começaram achar isso muito irritante. Então, começaram a pensar em maneiras de pegá-lo.

Um dia, uma das irmãs correu colina acima, para junto de sua irmã, com uma linda borboleta azul em suas mãos. ”Eu tenho uma grande ideia” ela disse. “acabei de encontrar essa borboleta, e eu pensei em escondê-la em minhas mãos e ir ao velho sábio e perguntar a ele se ela está viva ou morta. Se ele disser que está morta, eu abro minhas mãos e deixo-a voar. Se ele disser que ela está viva, darei um rápido apertão e abro minhas mãos e digo ‘ Errado, está morta! ’”. Então, não importa o que ele diga, ele não poderá vencer. “Brilhante”, disse sua irmã, e lá se foram as duas encontrar o velho sábio.

Eventualmente, elas o encontraram sentado em uma rocha embaixo de um eucalipto. “Ó velho sábio” disse a menina com a borboleta na mão “tenho uma borboleta em minhas mãos, e quero que você me diga se ela está viva ou morta”. O velho sábio olhou para as duas irmãs por um momento e pensou. Então, sorrindo disse: ”Minhas queridas, a borboleta está...”.

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O Que é Evangelização Espírita Infanto-juvenil?

[...] educar uma criança e um jovem à luz do Espiritismo é semear luz pelos caminhos do futuro…

Vianna de Carvalho

Evangelização Espírita Infanto-juvenil é toda a atividade voltada ao estudo da Doutrina Espírita e à vivência do Evangelho de Jesus junto à criança e ao jovem.

Sua ação visa: - promover a integração do evangelizando consigo mesmo, com o

próximo e com Deus; - proporcionar o estudo da lei natural que rege o Universo e da

“natureza, origem e destino dos Espíritos bem como de suas relações com o mundo corporal” (Allan Kardec, O que é o Espiritismo, Preâmbulo); e

- oferecer ao evangelizando a oportunidade de perceber-se como ser integral, crítico, consciente,  participativo, herdeiro de si mesmo, cidadão do Universo, agente de transformação de seu meio, rumo à toda perfeição de que é suscetível. (Cecília Rocha e equipe. Currículo para as

Escolas de Evangelização Espírita Infantojuvenil. 4. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2011.)

Na Instituição Espírita, a atividade de Evangelização abrange as aulas de evangelização espírita, momento especial de convivência, aprendizado, reflexão, compartilhamento de experiências e construção de vínculos de amizade e de fraternidade entre as crianças e os jovens frequentadores.

A ação evangelizadora envolve, ainda, pais e familiares, convidando-os a participarem de grupos ou reuniões voltados ao estudo de temas relacionados à vida em família, fundamentados à luz da Doutrina Espírita.

A relevância da tarefa é destacada por vários benfeitores espirituais, dentre eles, Guillon Ribeiro2, ao afirmar que “é imperioso se reconheça na evangelização das almas tarefa da mais alta expressão na

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atualidade da Doutrina Espírita”; e Vianna de Carvalho1, ao sintetizar que: [...] à

Evangelização Espírita Infanto-juvenil cabe a indeclinável tarefa educacional de preparar os futuros cidadãos desde cedo, habilitando-os com as sublimes ferramentas do conhecimento e do amor para o desempenho dos compromissos que lhes cumprirá atender, edificando a nova sociedade do amanhã.

Quem é o Evangelizador ?

“Abençoados os lidadores da orientação espírita, entregando-se afanosos e de boa vontade

ao plantio da boa semente!”Guillon Ribeiro1

Considerando-se que o coração infantojuvenil é abençoado solo onde se deve albergar a sementeira de vida eterna (Vianna de Carvalho), a evangelização espírita apresenta-se como verdadeiro campo de semeadura e o evangelizador como responsável semeador.

Sua ação deve ser pautada nos princípios da fraternidade, do afeto e da fidelidade doutrinária, de modo a oportunizar às crianças e aos jovens momentos de aprendizado e de convívio com vistas ao conhecimento espírita e à vivência dos ensinamentos de Jesus.

Sensibilidade, coerência, empatia, responsabilidade, conhecimento, alegria e zelo são algumas das características dos evangelizadores, que buscam a construção de espaços interativos de aprendizado e de confraternização junto aos evangelizandos.

Para tanto, o evangelizador deve valer-se da adequada e contínua preparação pedagógica e doutrinária, para que [...] não se estiolem sementes promissoras ante o solo propício, pela inadequação de métodos e técnicas de ensino, pela insipiência de conteúdos, pela

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ineficácia de um planejamento inoportuno e inadequado. Todo trabalho rende mais em mãos realmente habilitadas.” (Guillon Ribeiro1).

Mediante a relevância da ação evangelizadora, Bezerra de Menezes2 sintetiza o caminho a ser trilhado, afirmando que “com Jesus nos empreendimentos do Amor e com Kardec na força da Verdade, teremos toda orientação aos nossos passos, todo equilíbrio à nossa conduta”, e convida a todos para abraçarem, com empenho e afinco, a tarefa de evangelização junto às almas infanto-juvenis, “com a mesma ansiedade e presteza com que o agricultor cedo acorda para o arroteamento do solo, preparando a sementeira de suas esperanças para abundantes messes da colheita  pretendida”.Guillon Ribeiro

Qual o Papel da Família?Conquanto seja o lar a escola por excelência [...] [os pais]

jamais deverão descuidar-se de aproximá-los dosserviços da evangelização, em cujas abençoadas

atividades se propiciará a formaçãoespiritual da criança

e do jovem diante do porvir.Bezerra de Menezes1

A família assume relevante função no processo evolutivo dos Espíritos reencarnantes. A maternidade e a paternidade constituem verdadeiras missões, visto que “Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem” (O Livro dos Espíritos, questão 582). Os pais e familiares representam, nesse sentido, evangelizadores por excelência, assumindo séria tarefa educativa junto às crianças e aos jovens que compõem seu núcleo familiar:

[...] inteirai-vos dos vossos deveres e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos está confiada e

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cuja recompensa recebereis, se fielmente a cumprirdes. Os vossos cuidados e a educação que lhe dareis auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar futuro. Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus: Que fizestes do filho confiado à vossa guarda?” (Santo Agostinho, O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 14, it. 9).

Tendo em vista a relevante orientação, os núcleos familiares devem promover um ambiente doméstico afetuoso, coerente e evangelizador, de modo a favorecer o desenvolvimento moral dos filhos e a orientá-los para o caminho do bem. A reunião de Evangelho no Lar representa especial momento de estudo em família, convivência e aprendizagem, e os grupos e reuniões de pais oferecidos pelas Instituições Espíritas podem auxiliá-los a melhor compreenderem a sublime oportunidade da maternidade e da paternidade. Portanto, “que os pais enviem seus filhos às escolas de evangelização, interessando-se pelo aprendizado evangélico da prole, indagando, dialogando, motivando, acompanhando…” (Guillon Ribeiro2).

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A Importância da Evangelização na Visão dos Espíritos

Participe dessa semeadura!Evangelize! Coopere com Jesus!

Contemplamos, assim, com otimismo e júbilo, o Movimento Espírita espraiando-se, cada vez mais, nos desideratos da evangelização, procurando, com grande empenho, alcançar o coração humano em meio ao torvelinho da desenfreada corrida do século… Tão significativa semeadura na direção do porvir!” Guillon Ribeiro1

“O coração infantojuvenil é abençoado solo onde se deve albergar a sementeira de vida eterna. Preservá-lo com carinho, de modo a nele ensementar os postulados libertadores do Espiritismo, é dever que não pode ser postergado pelos educadores espíritas encarregados de cuidar das gerações novas.” Vianna de Carvalho2

“Estamos, filhos, vendo os primeiros resultados da Campanha de Evangelização Espírita Infantojuvenil [...]. Florescerá, por certo, a Árvore do Evangelho. Os campos verdes serão cobertos de extensas ramagens. Hão de surgir os frutos, após as flores. Tempo de crescimento, de floração!” Bezerra de Menezes3

“Hoje é a oportunidade ditosa para depositardes sementes no solo dos corações; amanhã será o dia venturoso de colherdes os frutos da paz.”  Francisco Thiesen4

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“Quando olho uma criança ela me inspira dois sentimentos,

ternura pelo que é, e respeito pelo que possa ser.” Jean Piaget

Teoria do Desenvolvimento HumanoTeoria do Desenvolvimento Humano é o estudo científico que foi desenvolvido por Jean Piaget, psicólogo suiço, que fala sobre as mudanças de comportamento de uma pessoa ao longo da vida.

Nome: Jean William Fritz Piaget

Nascimento: 09.08.1896 – Nauchâtel, Suiça

Ocupação: Epistemólogo, Psicólogo

Desenvolvimento Intelectual da Criança

1. Biológico2.Interações Sociais

Construção de esquemas ou Conhecimento.Esquema - estrutura mental destinada a adaptação e organização das informações colhidas no meio. Semelhante à pastas de um fichário.

Assimilação-integração de um novo dado perceptual ao esquema. Crescimento quantitativo

Acomodação: modificação ou criação de novos esquemas. Desenvolvimento (qualitativo).

Equilibração: É o processo de passagem de uma situação de menor equilíbrio para uma de maior equilíbrio.

O aprendizado é um processo gradual no qual a criança vai se capacitando em níveis cada vez mais complexos do conhecimento segundo uma sequência lógica.

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Os seres humanos passam por uma série de mudanças ordenadas e previsíveis nos quais denomina estágios e períodos do desenvolvimento.

Os estágios se caracterizam por diferentes maneiras de o indivíduo interagir com a realidade

Fases ou EstágiosSensório-motor (0 a 2 anos)

Percepções sensoriais (Desenvolve a inteligência prática)Os esquemas sensórios motores são construídos de reflexos inatos usados pelo bebê para lidar com o ambiente.Desenvolvimento dos movimentosNão há socialização nesta fase.

PRÉ-OPERACIONAL (02 a 07 anos)

Marcado pela linguagemRepresentação do mundo por meio de símbolosInicia-se o processo de socializaçãoFase do egocentrismoNão aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos “por quês”)

PRÉ-OPERACIONAL (02 a 07 anos)

ContradiçãoJá pode agir por simulação “como se”Possui percepção global sem discriminar detalhesDeixa-se levar pela aparência sem relacionar fatos.

OPERATÓRIO-CONCRETO (07 a 11 anos)

Início da reflexão diante do objeto que concreto. Ações operatórias- seriação e classificação.

1º ponto- domínios de conceito de tempo e de número.

2º ponto- sentimento de justiça

O desenvolvimento da socialização leva também ao aumento da compreensão das regras. Quanto mais a criança participa de ações coletivas, mais ela apreende as regras.

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OPERACIONAL FORMAL (a partir dos 12 anos) - Adolescência

Capacidade de pensar no abstratoAs abstrações são realizadas diante das hipóteses.A capacidade de seriação e classificação vão evoluir para operações combinatórias e de correlação.

PIAGETDesenvolvimento do Conhecimento Físico e Desenvolvimento do Conhecimento Moral são análogos.

Três estágios do desenvolvimento moral (base nas regras de jogos)

ANOMIA HETERONOMIA AUTONOMIA

ANOMIA

Ausência de leis, de normas ou de regras de organização. (crianças de até 5/6 anos de idade não seguem regras coletivas)É basicamente instintiva (satisfação dos interesses motores ou de suas fantasias simbólicas).

HETERONOMIA

(interesse em participar de atividades coletivas e regradas).Duas características desta participação explicitam a heteronomia da criança de até 9 ou 10 anos em média.

1ª) Interpretação que tem das origens das regras e da possibilidade de modificá-las (Deus ou tradição). Modificação proibida.

2ª) “liberal” no que tange à aplicação das regras: introduz sem consulta prévia ao seu adversário alguma variante que lhe possibilita ter melhor desempenho e não acha estranho afirmar no final de uma partida que “todo mundo ganhou”.

Nesta fase as crianças jogam mais umas ao lado das outras do que realmente umas contra ou com as outras.A criança heterônoma não assimilou ainda o sentido da existência de regras.

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É uma relação mediada.

AUTONOMIA

Suas características são opostas às da fase de heteronomia e correspondem à concepção adulta do jogo.

1º) as crianças jogam seguindo as regras com esmero.

2º) o respeito pelas regras é compreendido como decorrente de mútuos acordos. Cada jogador é um legislador, ou criador de novas regras que serão submetidas à apreciação e aceitação dos outros.

Desenvolvimento Espiritual A criança que vemos hoje é um espírito que, provisoriamente, passa pela fase infantil, reiniciando nova jornada reencarnatória. Dessa forma, traz conhecimentos e características muito próprias, que influenciam seu processo evolutivo como criança.

Assim, para encerrarmos, devemos lembrar que este roteiro de evolução infantil é útil, na medida em que o adotemos como referencial de características gerais do Desenvolvimento Infantil, porém, o evangelizador, na sua tarefa semanal, não deve prescindir do único instrumento realmente eficaz no conhecimento do evangelizando, que é o afeto e a proximidade entre evangelizador e criança, permitindo que conheçamos a cada um desses espíritos, em suas necessidades e tendências, podendo cumprir, assim, mais eficazmente nosso papel de evangelizadores.

“... Conduzirmos, pois, o espírito infantil para a grande compreensão com Jesus é consagrarmos nossa vida à experiência mais sublime do

mundo – a serviço da Humanidade na pessoa dos nossos semelhantes, a caminho da redenção para sempre”. MEIMEI

Abordagem PPP

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A abordagem PPP é utilizada na preparação de aulas. Visa o bom andamento do aprendizado, como sua facilitação, através de etapas claras e simples.

Warm-Up – atividade que visa trazer o aluno para a aula. É o famoso: “Agora começou!”. No entanto, é uma atividade breve, simples e fácil. Queremos que nosso aluno se sinta bem-vindo novamente ao encontro.

Exemplos:

Uma simples pergunta: Adorei os desenhos que vocês fizeram na aula passada sobre Jesus e as Crianças!

Uma música: normalmente conhecida das crianças Uma brincadeira de 5 minutos: Telefone sem fio : Jesus é nosso amigo.

EVITE!

Desmerecer esta atividade dizendo: “Agora, vamos começar a aula” ou “ Vamos à aula de verdade?!”

Apresentação – é quando o tema, a matéria é dada ao aluno. O evangelizador deve levar em conta o tempo de concentração da faixa etária.

Exemplos:

Vídeo História Leitura Brincadeira/vivência Pesquisa Explanação na lousa

EVITE!

Explanações e vídeos muito longos e cansativos! Afinal, todos estão ansiosos pela próxima etapa.

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Muitas vezes o evangelizador fica ansioso e pergunta: “- Vocês entenderam?” Normalmente, o evangelizador ou sente que a etapa não foi clara ou acha que o tema é complicado ou difícil e tira conclusões precipitadas. Calma! Estude, revise, pesquise e simplifique para os alunos; lembre-se: eles terão oportunidades na próxima etapa de digerir, refletir sobre o assunto e fazer perguntas.

Não tenha medo do silêncio! Às vezes as crianças precisam de tempo!

E quando o tema for ELABORADO, lembre-se:

1. Você não está sozinho na sala, há os evangelizadores espirituais trabalhando em parceria com você! Seja humilde... Peça ajuda a eles e aos amigos encarnados

2. Seja o caminho, um guia. Estude e tente simplificar através de palavras atuais e claras.3. Seus alunos são seres que possuem muitas encarnações. Talvez seja mais difícil para

você que para eles... Escute-os sobre o tema. Faça algumas perguntas em aulas anteriores: vocês já ouviram falar de fluído vital? Mediunidade? Você poderá se surpreender com as respostas e ter uma boa ideia de como começar...

Prática – estes são os exercícios em si, atividades que o aluno coloca a mão na massa. Quanto mais tempo, ou mais atividades forem desenvolvidas nesta etapa, mais confortável o aluno se sentirá; é quando o aluno digere, pensa e reflete sobre o tema. Quanto mais perguntas seus alunos fizerem, melhor!!! Isso significa que eles estão no processo de POSSUIR, de APREENDER o conteúdo.

Os exercícios são criados e controlados pelo evangelizador. Somos o apoio, o guia, a ajuda.

Vale lembrar que este é o momento de sanar dúvidas, se há dúvidas o evangelizador tem duas opções:

1. Preparar mais exercícios, PREFERENCIALMENTE DIFERENTE DAQUELES JÁ DADOS;2. Voltar à etapa da Apresentação, é muito provável que esta etapa não foi suficiente.

Logo depois, avante à Prática.

Erros, conclusões errôneas podem e DEVEM acontecer. Afinal, quem não erra não aprende. Por isso somos seres eternos, criados humildes e ignorantes, mas com a ânsia de conhecimento, crescimento, perfeição e beleza. Para tanto devemos nascer, esquecer, aprender, errar, consertar, viver, morrer, e Retentar; melhor Reencarnar!

Exemplos:

Desenhos Teatro Brincadeiras

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Questionários Pesquisas Montagem de Cartazes Corte & Recorte Caça-Palavras Artes com Massinha, Reciclagem Complete o Texto: Palavras ou figuras

Evite

Exercícios repetidos. Inove, refresque, mude;

Adicionar informações nesta etapa; se você esqueceu algo é melhor preparar outra apresentação e outra prática para o item esquecido.

Exercícios muito difíceis. Respeite a faixa etária do seu aluno. Caso queira um desafio, capriche em três ou quatro exercícios, só então diga aos alunos que o próximo é um desafio e que eles estão prontos, crie um ambiente de expectativa e energia positiva. Assim, eles se sentiram motivados a tentarem.

Produção – é uma atividade livre, o aluno desenvolve sem a ajuda ou apoio do evangelizador. Nesta fase, o aluno já APREENDEU o conteúdo, é dono do conhecimento. Consegue discursar e mais, consegue DAR SUA OPINIÃO, DAR SUA CONCLUSÃO. Reflete sobre o conteúdo e sua vida.

Exemplos:

Debate Apresentação Teatro Elabora uma estória baseada no conteúdo

Evite

Interromper o aluno se ele “errar”. Respeite seu pensamento e elaboração. Existem algumas possibilidades:

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1. A fase da prática deveria ter sido mais extensa. Ou mesmo a SUA apresentação não foi suficiente.

2. Ele precisa de mais tempo. Que bom! A semente foi plantada, um dia há de brotar! 3. Discussões acirradas! Esta é uma ótima oportunidade de ensinarmos duas virtudes: A

CARIDADE e a PACIÊNCIA.

Revisão – Etapa opcional

Trabalha-se em uma revisão em algumas hipóteses:

1. O assunto terá uma segunda ou terceira parte;2. O tema foi extenso e com muitas informações;3. Os alunos apresentaram pequenos erros na Produção.

Exemplos:

Jogos Questionários Resumos

Evite

Utilizar os mesmos exercícios da Prática

Repetir a fase da Apresentação

Dizer: “ Nós faremos uma revisão porque estou achando que vocês não entenderam bem/ não estão lembrando de nada” ou “ O tema foi muito difícil, então vamos lembrar” ou “ Muita gente não veio! Então vamos lembrar rapidinho...”

Prática da Oração

Ciclo I ( 0 – 5 Anos)

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Evangelizadora: Patrícia

ObjetivoLevar as crianças a entenderem que:A prece é a única forma de comunicação com DeusÉ através da prece que nos ligamos ao mundo espiritual, e que a espiritualidade vem em nosso auxílio toda vez que nossa prece é feita com fé e respeito. Warm-UpMontagem do Quebra-Cabeça.O que essas crianças estão fazendo? Como sabemos que elas estão orando, fazendo uma prece?Pra quem elas estão orando?

ApresentaçãoPedir as crianças para sentarem em círculo e darem as mãos. 2. Explicar que formamos um grupo de amigos, com vontade de ajudar o outros, formamos uma corrente. e podemos orar para pedir ajuda para um coleginha doente, um tio, a vovó, ou as crianças que vivem nas ruas, os velhinhos, etc...3. Soprar bolinhas de sabão. Explicar que elas são como nossos pensamentos na hora da prece, leve e rápidos como as bolinhas. Eles saem coloridos, subindo para Jesus e para os amigos espirituais.5. Explicar que para falar com Jesus temos que ser simples. Tal como ocorre em uma ligação telefônica. Demonstrar que a criança fica de um lado e Jesus do outro. E que o fio é o pensamento. É o que nos liga a Deus.

Pratica 1Pintar Jesus e o menino ou a menina orando.Colar a menina ou o menino com outro lado da folha de Jesus e colar as bolinhas coloridas (que representam a oração chegando a Jesus)Material: Xerox da Folha menino(a), Tesoura, Cola,Lápis colorido, bolinhas de papel coloridoPratica 2Professora Pede que Eles prestem atenção, porque depois eles vão contar a professora sobre o que a vovó e a menina conversam. Como elas oram?Vídeo : O que é a Prece ?Material : Projetor ProduçãoVamos Orar como a vovó e a netinha?Evangelizadora começa a oração e pede para cada criança fazer um pedido e dizer AmemMaterial:

Aula De Férias – Jan2015

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ObjetivoDespertar nos evangelizandos a importância de tudo aquilo que Deus criou. Resgatar o amor e o respeito pela natureza, levando-os a compreender que somos parte integrante da natureza e que necessitamos de seus recursos e ela necessita de nossos cuidados.

Warm-UpQuem criou a Natureza? Será que nós estamos cuidando bem desse presente que Deus nos deu?ApresentaçãoTodos nós fazemos parte da natureza, portanto devemos viver em harmonia e tratar a todos com amor, tendo consciência que o meio ambiente é a nossa casa, nosso lar, então vamos dar as mãos e fazer uma corrente para todas as espécies preservar. Cuidando das matas, rios e florestas, do ar que respiramos, das plantas, dos animais e saber usar com amor todos os recursos que a natureza nos presenteia, pois todos nós somos parte do reino de Deus, lembrando que tudo que existe em nosso planeta foi feito por Deus com muito amor.Deus criou três reinos na Natureza. Quem sabe quais são?Reino Animal Reino Vegetal e Reino Mineral (exemplos)

Pratica 1Separe as figuras dos 3 Reinos da Natureza e Monte um Cartaz Material: Xerox dos Animais, Tesoura, Cola, meia Cartolina para Cada AlunoPratica 2Como Podemos ajudar a Natureza?Montar as respostas das perguntas com as letrasMaterial: um jogo de letras das respostas c/ aluno + cola + Xerox da flha perguntaProduçãoVamos Colaborar com a Natureza? Vamos plantar uma Linda Flor com SuperSolo!!!Explicar o que é o SuperSolo* e Colocar a mão na terra, plantando a Flor Beijo Material: Muda+vasinho+terra+SuperSolo+etiqueta com nome do aluno

Revisão:

Material:

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A CRIAÇÃO – Parte I

Ciclo III ( 10 – 12 anos)

Evangelizadora: Helenice

ObjetivoLevar os evangelizandos a :Compreenderem sobre a criação do Universo. Deus e Sua Criação. Pesquisarem no Livro dos Espíritos sobre o temaWarm-UpEnvelopes com uma letra da palavra CRIAÇÂO, alunos abrem os envelopes e montam a palavra, que é o tema da aula.ApresentaçãoPassar o vídeo “A Criação na Natureza”Pedir para cada aluno ler uma das perguntas do LE e explicar uma por vez. Sem utilizar a resposta do livro. Pratica 1Entregar as perguntas e as respostas recortadas.Alunos leem as respostas e colam num cartaz as repostas.Material: Xerox das perguntas do LE e suas respostas

Pratica 2Questionário 1Ler as perguntas em voz alta. Abrir espaço para perguntas sobre as questões e Alunos respondem.Professor abre debate sobre as respostasPratica 3Musica do Video “A Criação na Natureza”: A Igrejinha de São DamiãoCompletar os espaços na letra da música. Ler e entender a letra.Cantar!

ProduçãoVer o vídeo II “O Mais Impressionante Fato do Universo”Fazer o Projeto : A Galera do Chico na TV GECXEntrevista : Ver Script.

Revisão:

Material:

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Evangelização Infantil na Internet

Federação Espírita Brasileira

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http://www.dij.febnet.org.br/

Sites 1. http://evangelizaodoportaldaluz.blogspot.com.br/ 2. http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/aula2.htm3. http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/ 4. http://lubeheraborde.blogspot.com.br/ 5. http://www.ocentroespirita.com/centroespirita/download-aulas-crianca.php 6. http://escolinhaespirita.blogspot.com.br/ 7. http://www.evangelizacaoinfantil.com.br/ 8. http://educacaoespiritainfantilejuvenil.blogspot.com.br/

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Como Baixar Vídeos do Site : http://en.savefrom.net/

Não é necessário instalar!

1. Abra a página da Savefrom.net :

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2. Abra a página do Youtube. Escolha o Vídeo:

3. Copie o endereço do vídeo que você quer baixar :

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No caso, https://www.youtube.com/watch?v=xGbvC6fteEU&list=PLmdvFaBAKMnDibpkL5oI9X0pxPzv7NqfQ&index=2

4. Vá até o savefrom.net e cole na barra ( ). E clique em “download” ( )

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5. A seguinte página abrirá ( ). Clique em MP4360p

6. Automaticamente o site baixará o vídeo convertido do youtube, veja:

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7. Vá no seu diretório Downloads, o arquivo estará lá. VOILÁ!

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Como Baixar vídeo do

e Converter em MP3

Site : http://www.youtube-mp3.org/Não é necessário instalar!

1. Abra a página http://www.youtube-mp3.org/

2. Vá ao youtube, escolha a música, ou vídeo da música e copie o link:

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3. Volte ao YouTube MP3 e cole na barra. Depois , clique em Convert Video:

4. A seguinte tela aparecerá. Clique em Download:

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5. O seu MP3 está sendo baixado:

6. Vá até o Diretório Download, abra e seu arquivo estará lá. Voilá!

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ra uma vez um menino. Ele era bastante pequeno e estudava numa grande escola. Mas, quando o menino descobriu que podia ir à escola e, caminhando, passar através da porta ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande quanto antes.E

Certa manhã, quando o menininho estava na aula, a professora disse:– Hoje faremos um desenho.

– Que bom! Pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, barcos e trens. Pegou então sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse:

– Esperem. Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.

– Agora, disse a professora, desenharemos flores.

– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com seus lápis cor-de-rosa, laranja e azul. Mas a professora disse:

– Esperem. Vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com o caule verde.

Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse:

– Hoje faremos alguma coisa com barro.

– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de barro. Ele podia fazer todos os tipos de coisas com barro: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e a amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse:

– Esperem. Não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.

– Agora, disse a professora, faremos um prato.

– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse:

– Esperem. Vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. Assim, disse a professora, podem começar agora.

O menininho olhou para o prato da professora. Então olhou para seu próprio prato. Ele gostava mais de seu prato do que do da professora. Mas não podia dizer isso. Amassou o seu barro numa grande bola novamente e fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo.

E, muito cedo, o menininho aprendeu a esperar e a olhar, e a fazer as coisas exatamente como a professora fazia. E, muito cedo, ele não fazia mais as coisas por si mesmo.

Então aconteceu que o menino e sua família mudaram-se para outra casa, em outra cidade, e o menininho teve que ir para outra escola.

No primeiro dia, ele estava lá. A professora disse:

– Hoje faremos um desenho.

– Que bom! Pensou o menininho. E ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse. Ela apenas andava pela sala. Então, veio até ele e falou:

– Você não quer desenhar?

– Sim, disse o menininho. O que é que nós vamos fazer?

– Eu não sei até que você o faça, disse a professora.

– Como eu posso fazer? Perguntou o menininho.

– Da mesma maneira que você gostar. Respondeu a professora.

– De que cor? Perguntou o menininho.

– Se todos fizerem o mesmo desenho e usarem as mesmas cores, como eu posso saber quem fez o quê e qual o desenho de cada um?

– Eu não sei, disse o menininho.

E ele começou a desenhar uma flor vermelha com caule verde.

Agradecimentos

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Gostaria de agradecer a Deus e a Jesus, querido mestre-amigo. Depois, a toda equipe do GECX – Galera do Chico no Plano Espiritual, por toda força, coragem, ideias e inspirações. Sem duvida alguma, eu teria feito muito pouco sem a ajuda incansável, fraterna e alegre de toda a equipe: professores, mestres e estudiosos; a galera jovem – alunos, aspirantes a professores, palhaços, profissionais do circo e artes plásticas. E como se diz em inglês, at last but not at least, ao meu querido mentor, amigo infalível de todas as horas! Obrigada! Sempre te desejando toda a Paz, Harmonia, Alegria e Amor. Tamo junto! Agradeço, não menos, a diretoria do GECX, pela acolhida e pela confiança. Espero contribuir, mesmo que humildemente, com o pouco que sei da arte de ensinar para que o trabalho cresça quantativamente e qualitativamente. Avante!Aos meus amados evangelizandos do Ciclo II 2014/2015, obrigada pelo Amor que nos envolve, pelo lindo reencontro e pela troca de experiências e conhecimento. Devo agradecer ao Vitor pela honra de estar com ele e por me emocionar com cada abraço. E mais ainda, por me ensinar que o céu NÂO É O LIMITE!

xoxoxoJoice Albanez

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