gagueira tem tratamento

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De 17 a 24 de outubro, vários eventos ocorrerão em todo o Brasil para comemorar o Dia Internacional de Atenção à Gagueira. Participe você também! GAGUEIRA NÃO TEM GRAÇA. TEM TRATAMENTO. Realização Nacional Realização Regional Patrocínio Apoio Maiores informações: www.gagueira.org.br

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Page 1: Gagueira tem tratamento

De 17 a 24 de outubro, vários eventos ocorrerão em todo o Brasil para comemorar o Dia Internacional de Atenção à Gagueira.

Participe você também!

GAGUEIRA NÃO TEM GRAÇA.

TEM TRATAMENTO.

Realização Nacional

Realização Regional Patrocínio Apoio

Maiores informações: www.gagueira.org.br

Page 2: Gagueira tem tratamento

MENSAGEM AO PROFESSOR:

Você já deve ter tido em sua sala de aula um aluno com gagueira. Dados de pesqui-

sas informam que, no Brasil, há quase 10 milhões de crianças que já gaguejaram e

quase 2 milhões com gagueira crônica.

Caso você já tenha alguns anos de magistério e lhe pareça que nenhum de seus

alunos gaguejava, pense naqueles que nunca queriam ler para a classe, nem res-

ponder questões, que demoravam para dizer “presente” durante as chamadas

(ou que respondiam com um “sim”, com um “aqui” ou com algum som indefi nido),

que diziam “não sei” sem tentar responder às perguntas formuladas. Alguns deles

provavelmente gaguejavam e seus comportamentos eram uma tentativa de

evitar demonstrar a gagueira e não timidez.

O que fazer quando um aluno está gaguejando? Ouça! Escute o que ele está di-

zendo e não se fi xe tanto no modo como está falando. Forneça o tempo que ele neces-

sita para se comunicar. Evite completar as frases, mantenha-se receptivo, demonstre

atenção. Fale mais devagar e espere que ele termine a fala antes de iniciar a sua.

A atitude madura do professor é o primeiro passo. É preciso conhecer e respei-

tar as difi culdades do aluno, sem colocá-lo em posição de destaque negativo e sem

fazer com que se sinta incapacitado.

Se perceber que existe aceitação, procure dizer ao seu aluno que você perce-

be que ele tem difi culdades para falar e que você gostaria de ajudá-lo.

Quando parte da classe rejeita o aluno que gagueja, a atuação adequada do

professor é um ótimo modelo, mas, se ele estiver sendo alvo de desrespeito dos

demais alunos, explique que é necessário respeitar as diferenças.

Quanto mais cedo for realizado o encaminhamento para um fonoaudiólogo

especializado em gagueira, maiores serão as possibilidades de recuperação. Mas,

se este encaminhamento não ocorreu em tempo, sempre há o que fazer: o adolescente

e o adulto também têm grandes ganhos com a terapia.

Cientes da importância ímpar e da sua capacidade de divulgar não apenas idéias,

mas principalmente modos de conduta, o professor é uma pessoa essencial na tare-

fa de modifi car a falta de conhecimento e o preconceito que envolve a gagueira.