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Supremo Tribunal Federal

Gabinete da Presidência

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REPERCUSSÃO GERAL

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ____________________________________________________ 3

2. FUNDAMENTO LEGAL________________________________________________ 4

3. FINALIDADES________________________________________________________ 4

4. NATUREZA E COMPETÊNCIA PARA O EXAME _________________________ 5

5. VIGÊNCIA ___________________________________________________________ 5

6. PROCESSAMENTO QUANTO AOS RECURSOS MÚLTIPLOS_____________ 5 6.1. No STF _________________________________________________________________ 5

6.1.1. Procedimentos na Presidência do STF _________________________________________ 5 6.1.2. Procedimentos nos Gabinetes dos demais Ministros do STF_______________________ 6

6.2. Nos Tribunais e Turmas Recursais de origem _____________________________ 7 6.2.1. Recursos extraordinários _____________________________________________________ 7 6.2.2. Agravos de instrumento ______________________________________________________ 8

7. COLETÂNEA DE DECISÕES ORIGINADAS DE SESSÕES JUDICIAIS E ADMINISTRATIVAS _____________________________________________________ 8

7.1 Vigência do instituto _____________________________________________________ 8 7.2 Questões constitucionais ainda não decididas ou sem jurisprudência dominante no STF___________________________________________________________ 9 7.3 Questões constitucionais com jurisprudência dominante no STF __________ 10 7.4 Efeitos da repercussão geral sobre os agravos de instrumento ____________ 10 7.5 Presunção de repercussão geral _________________________________________ 11 7.6 Cautelares e processos sobrestados em razão de reconhecimento repercussão geral__________________________________________________________ 12 7.7. Súmula vinculante tem efeito impeditivo de recurso ______________________ 12

8. QUESTÕES PRÁTICAS QUANTO AO ACOMPANHAMENTO DAS DECISÕES DE REPERCUSSÃO GERAL ____________________________________________ 12

9. CANAL DA REPERCUSSÃO GERAL __________________________________ 13

ANEXO 1. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA E MÉRITO JULGADO ____________________________________________________ 15

ANEXO 2. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA E JURISPRUDÊNCIA DO STF REAFIRMADA, PARA APLICAÇÃO DOS EFEITOS DO REGIME DOS ARTS. 543-A E 543-B, DO CPC_________________________ 43

Supremo Tribunal Federal

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ANEXO 3. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA_________ 51

ANEXO 4. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA E MÉRITO PENDENTE DE JULGAMENTO _________________________________ 57

ANEXO 5. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL EM ANÁLISE NO PLENÁRIO VIRTUAL___________________________________________________ 69

ANEXO 6. RELATÓRIOS ESTATÍSTICOS PRODUZIDOS PELA ASSESSORIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA DO STF____________________________________ 71

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Atualizado em 9/6/2009

REPERCUSSÃO GERAL 1. APRESENTAÇÃO

A Emenda Constitucional 45/2004 incluiu entre os pressupostos de admissibilidade dos recursos extraordinários a exigência de repercussão geral da questão constitucional suscitada e foi regulada mediante alterações no Código de Processo Civil e no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

As características do novo instituto demandam comunicação mais direta entre os órgãos

do Poder Judiciário, principalmente no compartilhamento de informações sobre os temas em julgamento e feitos sobrestados e na sistematização das decisões e das ações necessárias à sua plena efetividade.

Nesse sentido, esta sistematização de informações destina-se a auxiliar na padronização

de procedimentos no âmbito do Supremo Tribunal Federal e dos demais órgãos do Poder Judiciário, de forma a atender os objetivos da reforma constitucional e a garantir a racionalidade dos trabalhos e a segurança dos jurisdicionados, destinatários maiores da mudança que ora se opera.

O instituto encontra-se em franca utilização, tendo Supremo Tribunal Federal

reconhecido repercussão geral em 135 matérias e recusado em outras 33.

Análise da existência de Repercussão Geral

80%

20%

Matérias com repercussão geral reconhecida Matérias com repercussão geral negada

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Dentre as matérias que tiveram a repercussão geral reconhecida, 27 já tiveram o mérito julgado e outras 13 reafirmaram a jurisprudência dominante na Corte.

Análise da existência de Repercussão Geral

20%

10%

70%

Com mérito julgadoCom mérito julgado (Reafirmada Jurisprudência)Com mérito pendente

2. FUNDAMENTO LEGAL

CF/88, artigo 102, § 3º, acrescido pela Emenda Constitucional nº 45/2004

CPC, artigos 543-A e 543-B, acrescidos pela Lei nº 11.418/06.

RISTF o artigos 322-A e 328, com a redação da Emenda Regimental nº 21/07; o artigo 328-A, com a redação da Emenda Regimental nº 23/08 o artigo 13, com a redação da Emenda Regimental n° 24/08 e da Emenda

Regimental nº 29/2009. o artigo 324, com a redação da Emenda Regimental nº 31/2009

Portaria 177/2007 da Presidência do STF. 3. FINALIDADES

Delimitar a competência do STF, no julgamento de recursos extraordinários, às questões constitucionais com relevância social, política, econômica ou jurídica, que transcendam os interesses subjetivos da causa.

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Uniformizar a interpretação constitucional, sem exigir que o STF decida múltiplos casos idênticos sobre a mesma questão constitucional.

4. NATUREZA E COMPETÊNCIA PARA O EXAME

A existência da repercussão geral da questão constitucional suscitada é pressuposto de admissibilidade de todos os recursos extraordinários, inclusive em matéria penal.

Exige-se preliminar formal de repercussão geral sob pena de não ser admitido o recurso

extraordinário.

A verificação da existência da preliminar formal é de competência concorrente dos Tribunais de origem, Turmas Recursais ou Turmas de Uniformização e do STF.

A análise sobre a existência ou não da repercussão geral, inclusive o reconhecimento de

presunção legal de repercussão geral, é de competência exclusiva do STF. 5. VIGÊNCIA

A preliminar formal de repercussão geral é exigida nos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados a partir de 3 de maio de 2007, data da entrada em vigor da Emenda Regimental 21/07 ao RISTF, que estabeleceu as normas necessárias à execução das disposições legais e constitucionais sobre o novo instituto (QO-AI 664.567, Min. Sepúlveda Pertence).

Os recursos extraordinários anteriores não devem ter seu seguimento denegado por

ausência da preliminar formal de repercussão geral.

Os recursos extraordinários e respectivos agravos de instrumento anteriores e posteriores a 3 de maio de 2007, quando múltiplos, sujeitam-se a sobrestamento, retratação e reconhecimento de prejuízo sempre que versarem sobre temas com repercussão geral reconhecida pelo STF. Os que estiverem pendentes no STF poderão também ser devolvidos à origem. (art. 543-B, §§1º e 3º, QO-AI 715.423, Min. Ellen Gracie; QO-RE 540.410, Min. Cezar Peluso)

6. PROCESSAMENTO QUANTO AOS RECURSOS MÚLTIPLOS 6.1. No STF 6.1.1. Procedimentos na Presidência do STF

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a. Através da Secretaria Judiciária do STF, identificam-se e devolvem-se à origem os recursos extraordinários e respectivos agravos de instrumento múltiplos, interpostos de acórdãos posteriores a 3 de maio de 2007, e correspondentes agravos, de assuntos levados à discussão sobre repercussão geral, que, assim, sequer serão distribuídos; b. Nega-se seguimento aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados a partir de 3 de maio de 2007 e aos agravos de instrumento que não contenham preliminar formal de repercussão geral a sustentá-la; c. Nega-se distribuição ou seguimento aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos posteriores a 3 de maio de 2007, e respectivos agravos de instrumento, que tiveram repercussão geral rejeitada; d. Também por meio da Secretaria Judiciária, identificam-se e devolvem-se à origem os recursos extraordinários e respectivos agravos de instrumento múltiplos, interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007, desde que seus temas tenham repercussão geral reconhecida pelo STF; e. Prioriza-se a pauta dos processos com repercussão geral reconhecida. f. Dá-se publicidade à decisão sobre repercussão geral no DJE e no portal do STF. 6.1.2. Procedimentos nos Gabinetes dos demais Ministros do STF a. Submete-se um único recurso extraordinário de cada matéria à análise da repercussão geral, em Plenário Virtual ou por Questão de Ordem no Plenário presencial. Os demais recursos sobre a mesma matéria poderão ser devolvidos aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem, ou sobrestados no STF. Em se tratando de recurso de acórdão publicado anteriormente a 3 de maio de 2007 a possibilidade de devolução fica condicionada ao reconhecimento da repercussão geral da matéria; b. Rejeitada a repercussão geral, recusa-se o recurso extraordinário (§ 3º do art. 102, da Constituição Federal). c. Reconhecida a repercussão geral, processa-se o recurso, pedindo-se, ao fim, dia para julgamento do RE selecionado ou de outro(s) sobre o mesmo tema. d. Eventuais recursos extraordinários múltiplos que ainda sejam recebidos no Gabinete podem ser devolvidos à origem ou permanecer sobrestados até decisão do mérito do leading case. e. É possível ao Relator, no STF, determinar o sobrestamento, nas instâncias de origem, de processos que versem sobre matéria com repercussão geral reconhecida, ainda que não tenham chegado à fase de recurso extraordinário. (QO-RE 576.155, Min. Ricardo Lewandowski) f. Julgado o mérito do leading case, os recursos extraordinários de decisões contrárias a este entendimento, que não forem objeto de retratação na origem, serão julgados no STF (CPC, art. 543-B, § 4º).

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6.2. Nos Tribunais e Turmas Recursais de origem 6.2.1. Recursos extraordinários a. Verifica-se se o RE trata de matéria isolada ou de matéria repetitiva (processos múltiplos).

a.1. Quanto às matérias isoladas, realiza-se diretamente o juízo de admissibilidade, exigindo-se, além dos demais requisitos, a presença de preliminar de repercussão geral, sob pena de inadmissibilidade.

a.2. Quanto aos recursos extraordinários múltiplos:

a.2.1. Selecionam-se cerca de três recursos extraordinários representativos da controvérsia, com preliminar de repercussão geral e que preencham os demais requisitos para sua admissibilidade, os quais deverão ser remetidos ao STF. Os demais processos sobre o tema devem ser mantidos sobrestados, inclusive os que forem interpostos a partir de então (§ 1º do art. 543-B do CPC). Não há necessidade de prévio juízo de admissibilidade dos recursos que permanecerão sobrestados. (Artigo 328-A, § 1º, do RISTF, inserido pela Emenda Regimental 23/2008). a.2.2. Se a seleção ainda não foi feita para um assunto específico, mas já houve pronunciamento do STF quanto à repercussão geral do assunto em outro recurso, é desnecessária a remessa de recursos representativos da mesma controvérsia, podendo ocorrer o imediato sobrestamento de todos os recursos extraordinários e agravos de instrumento sobre o tema. A identificação dessa hipótese se dá pela consulta às matérias com repercussão geral reconhecida, no portal do Supremo Tribunal Federal.

b. Proferida a decisão sobre repercussão geral no STF, surgem duas possibilidades: b.1. se o STF decidir pela inexistência de repercussão geral, consideram-se não admitidos os recursos extraordinários e eventuais agravos de instrumento interpostos de acórdãos publicados após 3 de maio de 2007 (§ 2º do art. 543-B do CPC). Os recursos extraordinários e eventuais agravos de instrumento interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007 devem ser remetidos ao STF para distribuição e julgamento; b.2. se o STF decidir pela existência de repercussão geral, aguarda-se a decisão do Plenário sobre o mérito do assunto, sobrestando-se os recursos extraordinários anteriores ou posteriores ao marco temporal estabelecido:

b.2.1. se o acórdão de origem estiver em conformidade com a decisão que vier a ser proferida, consideram-se prejudicados os recursos extraordinários, anteriores e posteriores (§3º do art. 543-B do CPC);

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b.2.2. se o acórdão de origem contrariar a decisão do STF, encaminha-se o recurso extraordinário, anterior ou posterior, para retratação (§3º do art. 543-B do CPC).

6.2.2. Agravos de instrumento 6.2.2.1. Os agravos de instrumento interpostos das decisões que inadmitiram recursos extraordinários, já sujeitos ao requisito legal da repercussão geral, podem ser sobrestados quando relativos aos assuntos já encaminhados à decisão sobre repercussão geral (Artigo 328-A, § 1º, do RISTF, inserido pela Emenda Regimental 23/2008). 6.2.2.2. Decidida a questão da repercussão geral no Plenário Virtual, surgem as seguintes possibilidades: a) negada a repercussão geral, os agravos ficam prejudicados, assim como os REs; b) admitida a repercussão geral, os agravos ficam sobrestados, assim como os REs, até o julgamento do mérito do leading case, surgindo, então as seguintes hipóteses:

b.1) se a decisão do STF, no julgamento do mérito do leading case, seguir a mesma orientação dos acórdãos recorridos, ficam prejudicados os agravos e os REs (§3º do art. 543-B do CPC); b.2) se a decisão do STF, no julgamento do mérito do leading case, seguir em sentido diverso dos acórdãos recorridos, abrem-se duas possibilidades:

b.2.1) se não se verificar hipótese de retratação da própria decisão de inadmissibilidade do RE (art. 328-A, § 1º do RISTF), o agravo deve ser remetido ao STF; b.2.2) se for exercido o juízo de retratação nos agravos (admitindo-se o RE), abre-se a possibilidade da retratação do próprio acórdão recorrido (§3º do art. 543-B do CPC).

c) os agravos de instrumento pendentes no STF em 13/03/2008 serão por estes julgados (art. 2º da ER 23/2008). 7. COLETÂNEA DE DECISÕES ORIGINADAS DE SESSÕES JUDICIAIS E ADMINISTRATIVAS 7.1 Vigência do instituto I – delimitação temporal da incidência do novo regime – 3 de maio de 2007

A exigência da demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário, da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental n. 21, de 30 de abril de 2007. (QO-AI 664.567, Min. Sepúlveda Pertence)

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II – possibilidade de sobrestamento, retratação e inadmissibilidade na origem, de recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 3 de maio de 2007, se a matéria tiver repercussão geral

Apreciada e reconhecida, pelo Supremo Tribunal Federal, a relevância de determinada controvérsia constitucional, aplicam-se igualmente aos recursos extraordinários anteriores a 3 de maio de 2007 os mecanismos previstos nos parágrafos 1º e 3º do art. 543-B, do CPC (sobrestamento, retratação, reconhecimento de prejuízo). Expressa ressalva quanto à inaplicabilidade, nessa hipótese, do teor do parágrafo 2º desse mesmo artigo, que trata da negativa de processamento fundada em ausência de repercussão geral.

Os Tribunais, Turmas Recursais e Turmas de Uniformização estão autorizados a adotar, quanto aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 03.05.2007, e aos seus respectivos agravos de instrumento, os mecanismos de sobrestamento, retratação e declaração de prejuízo, previstos no art. 543-B, do CPC. (QO-AI 715.423, Min. Ellen Gracie) III – possibilidade de devolução para sobrestamento, retratação e inadmissibilidade na origem, dos recursos extraordinários já distribuídos e interpostos de acórdãos publicados antes de 3 de maio de 2007, se a matéria tiver repercussão geral.

Os recursos extraordinários já distribuídos, interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007, poderão ser devolvidos para sobrestamento, retratação ou reconhecimento de prejuízo na origem, desde que a questão constitucional neles suscitadas tenha repercussão geral reconhecida (QO-RE 540.410, Min Cezar Peluso). 7.2 Questões constitucionais ainda não decididas ou sem jurisprudência dominante no STF I – Possibilidade de apreciação da repercussão geral via Plenário Virtual

A apreciação da presença ou não da repercussão geral das questões constitucionais ainda não decididas ou sem jurisprudência dominante no STF dar-se-á pelo Plenário Virtual (artigos 323 e seguintes, do RISTF). II – Possibilidade de apreciação da repercussão geral via Questão de Ordem

Em havendo necessidade, o relator do recurso extraordinário ou respectivo agravo de instrumento poderá suscitar o exame da repercussão geral das matérias ainda não decididas, por questão de ordem, no Plenário presencial (QO-AI 664.567, Min. Sepúlveda Pertence, QO-AI 715.423, Min. Ellen Gracie).

III – Possibilidade de se trocar o leading case

É possível que o processo em que a repercussão geral foi reconhecida não possa ser levado a julgamento de mérito (em razão de homologação de desistência, por exemplo). Nesse caso, o Ministro relator poderá selecionar outro de matéria idêntica que lhe tenha sido distribuído para que nele encaminhe no exame da matéria de fundo (despacho de 21/6/2008 no AI 716.509, Min. Marco Aurélio, substituindo o RE 567.948 pelo RE 591.145).

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7.3 Questões constitucionais com jurisprudência dominante no STF I – Matérias com jurisprudência dominante no STF deverão ter análise de repercussão geral em decisão Plenária, via Questão de Ordem, onde se poderá propor a reafirmação da jurisprudência

A apreciação da presença ou não de repercussão geral de questões constitucionais já examinadas pela Corte em julgados anteriores que formam jurisprudência dominante será feita através de questão de ordem, a ser suscitada pelo Presidente, nos recursos não distribuídos, ou pelos Relatores, nos já distribuídos.

Da QO sobre matérias com jurisprudência dominante poderá resultar: a) reconhecimento da repercussão geral; b) reafirmação da jurisprudência da Corte nos julgados anteriores; c) uma vez reconhecida a repercussão geral e reafirmada a jurisprudência quanto ao

mérito, autorização para os Tribunais, Turmas Recursais e de Uniformização adotarem os procedimentos de retratação e reconhecimento do prejuízo aos recursos extraordinários e agravos de instrumento correspondentes que versem sobre a mesma questão constitucional.

d) negada a repercussão geral, declaração de prejuízo aos recursos extraordinários e agravos de instrumento correspondentes, no STF ou na origem;

e) reconhecida a repercussão geral, mas não reafirmada a jurisprudência, seguimento pelo procedimento comum de tramitação para o recurso extraordinário is à julgamento, ouvindo-se a PGR quando for o caso e solicitando-se oportunamente a inclusão em pauta do tema. (QO-RE 579.431, QO-RE 582.650, QO-RE 580.108, Min. Ellen Gracie) 7.4 Efeitos da repercussão geral sobre os agravos de instrumento I – O sobrestamento deve acontecer antes do juízo de admissibilidade, nos Tribunais e Turmas Recursais de origem

Os Tribunais não devem emitir juízo de admissibilidade sobre os recursos extraordinários já sobrestados, nem sobre os que venham a ser interpostos, até que o STF decida os que tenham sido selecionados, que tratam da mesma matéria.

Este procedimento evitará a interposição de agravos de instrumento que ao cabo ficariam

prejudicados com o exame da repercussão geral (art. 328-A do RISTF, inserido pela Emenda 23/2008, após o decidido na sessão plenária de 19/12/2007, por proposta do Min. Cezar Peluso).

II – Os agravos de instrumento podem ser sobrestados quando a matéria dos recursos extraordinários de onde se originaram, tiver reconhecida a repercussão geral ou estiver pendente de exame.

Os agravos de instrumento interpostos deverão ficar sobrestados quando a matéria dos REs correspondentes tiver reconhecida a repercussão geral ou estiver pendente de análise (art. 328-A, § 1º, do RISTF, inserido pela Emenda 23/2008, após o decidido na sessão plenária de 19/12/2007, por proposta do Min. Cezar Peluso).

III – Serão apreciados pelo STF os agravos de instrumento já distribuídos, sobre temas de repercussão geral, pendentes de julgamento em 13/03/2008.

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Os agravos de instrumento pendentes no Supremo Tribunal Federal na data de publicação da Emenda Regimental 23/2008, isto é, 13/03/2008, serão por este julgados. Este é o marco temporal, portanto, para a eventual devolução de agravos à origem, nas matérias de repercussão geral (art. 3º da ER 23/2008 ao RISTF).

IV – possibilidade de devolução à origem dos agravos de instrumento sobre temas de repercussão geral, encaminhados ao STF após 13/03/2008.

Não serão distribuídos, mas sim devolvidos aos tribunais, os agravos de instrumento que, em descumprimento da norma de sobrestamento estabelecida, forem remetidos a esta Corte. (Sessão Administrativa realizada em 19/06/2008)

V – Agravos de instrumento também podem ser declarados prejudicados na origem.

O Tribunal ou Turma de origem julgará prejudicado o agravo se a matéria de que trata o recurso extraordinário correspondente tiver recusada a repercussão geral pelo STF (art. 328-A, § 1º, do RISTF, inserido pela Emenda 23/2008, após o decidido na sessão plenária de 19/12/2007, por proposta do Min. Cezar Peluso). VI – Remessa ao STF de agravos de instrumento, quando for caso de juízo de retratação e o recurso extraordinário tiver sido inadmitido na origem.

Se o mérito da mesma questão constitucional suscitada no recurso extraordinário que deu origem ao agravo de instrumento for julgado em sentido contrário ao do entendimento do Tribunal ou Turma de origem, só serão remetidos ao STF os agravos de instrumento em que a Presidência ou Vice-Presidência na origem não se retratar no juízo de admissibilidade que originou o agravo. (art. 328-A, § 2º, do RISTF, inserido pela Emenda 23/2008, após o decidido na sessão plenária de 19/12/2007, por proposta do Min. Cezar Peluso). 7.5 Presunção de repercussão geral I – Exigência de preliminar formal de repercussão geral no recurso, ainda que a decisão na origem seja contrária à entendimento dominante no STF, ou que o tema de fundo tenha sido considerado relevante em outro processo.

Ainda que a matéria do recurso tenha sido considerada de repercussão geral em outro processo ou que decisão na origem seja contrária à jurisprudência dominante no STF, situação em que a lei presume a existência de repercussão geral, não fica a parte dispensada de formular a preliminar formal correspondente, nem deve o Tribunal de origem, à falta deste requisito objetivo, dar trânsito ao recurso, presumindo a respectiva presença. (AgR-RE 569.476, Min. Ellen Gracie)

II – Necessidade de reafirmação da jurisprudência dominante em decisão plenária, para que seja possível aos Tribunais a aplicação dos efeitos da repercussão geral – retratação/inadmissibilidade. O reconhecimento da repercussão geral, pela presunção, em decisão monocrática ou de Turma, não produz os efeitos objetivos do novo regime, provocando indefinidamente, novas decisões sobre idênticos temas.

Não é o recurso ou o acórdão de origem, mas a questão constitucional suscitada que terá ou não repercussão geral.

Supremo Tribunal Federal

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Ainda que a lei presuma a presença da repercussão geral sempre que a decisão na origem for contrária a entendimento dominante no STF, é conveniente que o Relator do feito no STF submeta ao Colegiado a análise de repercussão geral e a eventual reafirmação da jurisprudência.

Evita-se com isto que decisões monocráticas ou de Turma se sucedam indefinidamente

sobre os mesmos temas e que ocorram eventuais interpretações divergentes sobre o que configura jurisprudência dominante.

Assim, antes da utilização, pelo Relator, da faculdade que decorre do art. 557 do CPC

(decisão monocrática), é importante que a matéria seja examinada, quanto à repercussão geral, pelo Plenário, garantindo-se os efeitos objetivos que daí decorrem sobre o novo controle difuso de constitucionalidade, vale dizer, evitando que permaneçam sendo remetidas ao STF as mesmas questões constitucionais (QO-RE 579.431, QO-RE 582.650, QO-RE 582.108, Min. Ellen Gracie). 7.6 Cautelares e processos sobrestados em razão de reconhecimento repercussão geral

Sobrestado recurso extraordinário sobre matéria cuja repercussão geral foi reconhecida, é

da competência do Tribunal de origem conhecer e julgar ação cautelar tendente a dar ao recurso extraordinário efeito suspensivo. (QO-MC-AC 2.177, Min. Ellen Gracie) 7.7. Súmula vinculante tem efeito impeditivo de recurso

A súmula vinculante constitui um plus em relação à súmula impeditiva de recurso,

contendo também este efeito. Assim, é possível negar admissibilidade, inclusive nos Tribunais de origem, aos recursos interpostos contra decisões que apliquem preceito contido em súmula vinculante (RE 565.714, Min. Cármen Lúcia, que originou a Súmula vinculante nº 4)

Se a Súmula vinculante tiver sua origem em precedente julgado sob o regime da

repercussão geral é possível a aplicação dos § 1º e 2º do art. 543-B do CPC. 8. QUESTÕES PRÁTICAS QUANTO AO ACOMPANHAMENTO DAS DECISÕES DE REPERCUSSÃO GERAL

As decisões do STF sobre Repercussão Geral serão publicadas no Diário da Justiça Eletrônico sob a rubrica “Repercussão Geral”, em área especialmente destinada a este fim.

Uma vez publicadas, as decisões também ficarão disponíveis no portal do STF, no “menu”

Jurisprudência, item “Repercussão Geral”.

Qualquer interessado poderá acompanhar o andamento dos julgamentos no Plenário Virtual também através do portal do STF, no menu Jurisprudência, item “Repercussão Geral”.

Supremo Tribunal Federal

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As experiências exitosas dos Tribunais no gerenciamento dos feitos sobrestados podem ser informadas ao STF, por canal de comunicação específico, em área reservada no portal do STF, endereço www.stf.jus.br/portal/repercussaogeral, mediante prévio cadastramento.

O Informativo do STF trará, semanalmente, os julgamentos sobre repercussão geral, em

capítulo específico. 9. CANAL DA REPERCUSSÃO GERAL

Foi criado um espaço reservado, no portal do Supremo Tribunal Federal, para o intercâmbio periódico de informações entre o STF, os Tribunais Superiores, os Tribunais de segundo grau e as Turmas Recursais de Juizado Especial, no que respeita aos procedimentos relacionados à repercussão geral.

O acesso ao canal da repercussão geral se dá mediante autenticação pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/repercussaogeral.

Este espaço, inserido no portal do STF, viabilizará:

a) comunicações regulares sobre procedimentos relacionados à implantação da repercussão geral nos recursos extraordinários;

b) indicação das matérias que, presentes em maior número de processos, aguardam o pronunciamento do STF em recurso extraordinário;

c) encaminhamento de questionamentos ou sugestões acerca da implantação do instituto da repercussão geral;

d) acompanhamento dos assuntos em análise de repercussão geral, tão logo iniciado o julgamento, e daqueles com decisão sobre este pressuposto de admissibilidade já concluído, no Plenário Virtual do STF.

Como o espaço é de acesso reservado ao Poder Judiciário, faz-se necessário o cadastramento dos órgãos.

Para a obtenção de login e senha de acesso, deve ser indicado um endereço eletrônico institucional (ex. [email protected]), preenchendo-se formulário no próprio sítio acima indicado. Ao endereço eletrônico indicado será remetida a senha inicial de acesso e as primeiras informações sobre o funcionamento deste novo canal do Poder Judiciário.

Supremo Tribunal Federal

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ANEXO 1. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA E MÉRITO JULGADO

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Repercussão geral reconhecida no: Mérito julgado no: Matéria

Processo Relator Data Processo Relator Data

1 Competência. Justiça do Trabalho e Justiça Estadual. Art. 114, I e IX da CF. Decisão sobre forma de pagamento dos créditos previstos no quadro geral de credores e no plano de recuperação judicial. VRG Linhas Aéreas S/A. Recuperação judicial e falência. Lei nº 11.101/2005.

RE 583.955-RG Min. Ricardo 21/06/08

RE 583.955 ADI 3.934

Min. Ricardo 27/05/09 28/05/09

2 Imposto de Renda. Pessoa Jurídica. Contribuição Sobre o Lucro Líquido. Compensação. Limite Anual. Artigos 42 e 58 da Lei nº 8.981/95. Artigos 15 e 16 da Lei nº 9.065/95. Artigos 145, § 1º, 148, 150, inciso IV, 153, inciso III, e 195, inciso I, alínea c, da CF.

RE 591.340-RG

Min. Marco Aurélio 10/10/08 RE 344.994 Min. Marco

Aurélio 25/03/09

3 Previdenciário. Auxílio-reclusão. Súmula 5 da Turma Regional de Uniformização do Tribunal Regional Federal, segundo a qual para fins de concessão do auxílio-reclusão, o conceito de renda bruta mensal se refere à renda auferida pelos dependentes e não a do segurado recluso. Ofensa aos arts. 194, parágrafo único, I e III, 201, I e II (redação anterior à EC 20/98), e IV (redação dada pela EC 20/98), da mesma Carta, e ao art. 13 da EC 20/98.

RE 587.365-RG Min. Ricardo 14/06/08 Mesmo processo

25/03/09

4 Mandado de Segurança. Cabimento. Impetração de mandado de segurança contra decisão de juiz de juizado especial que defere medida liminar. Cabimento nas Turmas Recursais.

RE 576.847-RG Min. Eros 03/05/08 Mesmo processo 20/05/09

5 Servidor Público. Extensão aos inativos da Gratificação de Desempenho de Atividade de Seguridade Social e do Trabalho – GDASST. Lei n 10.483/2002. Medida Provisória n. 198/2004, convertida na Lei n. 10.971/2004.

RE 572.052-RG Min. Ricardo 26/04/08 Mesmo processo 11/02/09

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Repercussão geral reconhecida no: Mérito julgado no: Matéria

Processo Relator Data Processo Relator Data

6 Previdência social. Aposentadoria. Limitação da contagem de tempo de serviço realizado sob condições especiais. Lei n. 9.876/99. Preenchimentos dos requisitos antes da Emenda Constitucional n 20/98. Art. 202 da Constituição da República e art. 3º da Emenda Constitucional n. 20/98. Direito adquirido.

RE 575.089-RG Min. Ricardo 26/04/08 Mesmo processo 10/09/08

7 COFINS. Isenção. Sociedades Civis de prestação de serviço. Processo legislativo (Lei complementar e lei ordinária). Revogação da isenção da Cofins prevista na Lei Complementar n. 70/91 em favor das sociedades civis de prestação de serviços pela Lei n. 9.430/96. Alegação de vício formal, pois lei ordinária não pode revogar lei complementar.

RE 575.093-RG

Min. Marco Aurélio 26/04/08 RE 377.457

RE 381.964 Min. Gilmar 17/09/08

8 Poder Judiciário. Competência. Ação de interdito proibitório. Acesso de funcionários e clientes a agência bancária fechada em decorrência de movimento grevista. Competência para o julgamento da ação. Justiça Comum X Justiça do Trabalho.

RE 579.648-RG Min. Direito 26/04/08 Mesmo processo 10/09/08

9 Direito Eleitoral. Inelegibilidade do ex-cônjuge de prefeito reeleito. Art. 14, § 7º da CF . Dissolução do casamento no curso do mandato eletivo do prefeito.

RE 568.596-RG Min. Ricardo 19/04/08 Mesmo processo 01/10/08

10 Nepotismo. Independência dos poderes. Princípio da moralidade. Necessidade de lei em sentido formal. Aplicação aos Poderes Executivo e Legislativo da Resolução n. 7/2005 do Conselho Nacional de Justiça, que dispõe sobre a nomeação de parentes para ocupar cargos comissionados e funções de confiança. SÚMULA VINCULANTE nº 13

RE 579.951-RG Min. Ricardo 19/04/08 Mesmo processo 20/08/08

11 Prisão civil de depositário infiel. Alienação fiduciária. RE 562.051-RG Min. Peluso 16/04/08 RE 349.703

Min. Ilmar Galvão

03/12/08

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Repercussão geral reconhecida no: Mérito julgado no: Matéria

Processo Relator Data Processo Relator Data

RE 466.343 Min. Peluso

12 Precatório. Pequeno valor. Fracionamento de precatório para o pagamento de custas processuais por meio de requisição de pequeno valor. Art. 100, § 4º, da Constituição da República.

RE 578.695-RG Min. Ricardo 04/04/08 Mesmo processo 29/10/08

13 Tributário. IPI. Produto isento ou tributado à alíquota zero. Creditamento. Princípio da Não-cumulatividade.

RE 562.980-RG Min. Ricardo 29/03/08 Mesmo processo 06/05/09

14 Acórdão. Publicidade. Dispensa de lavratura de Acórdão.

Constitucionalidade do art. 118, § 3º, do Regimento Interno do Superior Tribunal Militar. Dispositivo que permite aos membros daquele tribunal não lavrarem acórdão e divulgar apenas o resultado do julgamento mediante certidão.

RE 575.144-RG Min. Ricardo 28/03/08 Mesmo processo 11/12/08

15 Servidor Público. Estabilidade financeira. Direito adquirido. Incorporações de adicionais por tempo de serviço ou parcela relativa a função ou a cargo comissionado. Alteração, por lei, da forma de cálculo das parcelas incorporadas. Art. 5º, inc. XXXVI, da CF. Repercussão geral. Art. 543-A, §3º do CPC e art. 323, § 1º do RISTF. Acórdão recorrido de acordo com a jurisprudência. Presunção de ausência de repercussão geral. Interpretação a contrario sensu do art. 543-A, § 3º, do Código de Processo Civil. Estabilidade financeira. Matéria pacificada no Supremo Tribunal Federal.

RE 563.965-RG Min. Cármen 22/03/08 Mesmo processo 11/02/09

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Repercussão geral reconhecida no: Mérito julgado no: Matéria

Processo Relator Data Processo Relator Data

16 ICMS. Repartição de receitas. Repartição de receitas do ICMS entre o Estado e os Municípios. Arts. 158, inc. IV, e 160 da Constituição da República. Programas de incentivo à indústria e comércio com base na concessão de isenções tributárias. Direito dos municípios à sua parcela na arrecadação do ICMS sem a dedução da isenção parcial ou total.

RE 572.762-RG Min. Ricardo 22/03/08 Mesmo processo 18/06/08

17 Poder Judiciário. Competência. Contratação temporária de servidores públicos. Conflito de competência para o exame de ações ajuizadas por esses servidores: justiça comum x justiça trabalhista. Arts. 37, inc. IX, e 114 da Constituição da República.

RE 573.202-RG Min. Ricardo 22/03/08 Mesmo processo 21/08/08

18 Iluminação pública. Contribuição de custeio de iluminação pública. Competência legislativa e princípio da isonomia. Constitucionalidade de lei municipal que institui a cobrança da contribuição para o custeio dos serviços de iluminação pública. Art. 149-A da Constituição da República.

RE 573.675-RG Min. Ricardo 22/03/08 Mesmo processo 25/03/09

19 Apagão elétrico de 2002. Criação de encargos emergenciais pela Lei n. 10.438/2002 e cobrados até 2006. Constitucionalidade. Natureza jurídica de taxa e não de tarifa.

RE 576.189-RG Min. Ricardo 22/03/08 Mesmo processo 22/04/09

20 Processo legislativo. Decretos 26.118/2005 e 25.975/2008-DF. LODF. Constitucionalidade de decretos distritais que reestruturam autarquia distrital e criam cargos públicos. Inobservância do processo legislativo previsto na Lei Orgânica do Distrito Federal.

RE 577.025-RG Min. Ricardo 22/03/08 Mesmo processo 11/12/08

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Repercussão geral reconhecida no: Mérito julgado no: Matéria

Processo Relator Data Processo Relator Data

21 Direito a educação. Cobrança de taxa de matrícula em universidades públicas. Art. 206, inciso IV, da Constituição da República. SÚMULA VINCULANTE nº 12

RE 567.801-RG Min. Direito 06/03/08 RE 500.171

e outros Min. Lewandowski

13/08/08

22 Poder Judiciário. Competência. Execução de contribuições previdenciárias. Competência da Justiça do Trabalho para executar as contribuições sociais decorrentes do reconhecimento de vínculo empregatício, independentemente de estas terem sido expressamente previstas na decisão homologatória de acordo ou condenatória. Eventual conflito entre o art. 114, VII (EC 45), e Súmula 368, item I, do TST.

RE 569.056-RG Min. Direito 29/02/08 Mesmo processo 11/09/08

23 Servidor público. Remuneração. Base de cálculo do adicional de insalubridade. Utilização do salário mínimo. Vedação de vinculação contida no art. 7º, inc. IV, da Constituição da República. SÚMULA VINCULANTE nº 4

RE 565.714-RG Min. Cármen 09/02/08 Mesmo processo 30/04/08

24 Direito do consumidor. Serviço de telefonia. Cobrança de pulsos. Discriminação de pulsos excedentes à franquia mensal. Competência da Justiça Federal. Competência regulatória da Anatel.

RE 561.574-RG

Min. Marco Aurélio 17/12/07 RE 571.572 Min. Gilmar 08/10/08

RE 560.626-RG Min. Gilmar 12/12/07 Mesmo processo 12/06/08

25

Tributário. Prescrição e decadência. Prescrição intercorrente. Arts 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991. Art. 5º do Decreto-lei n. 1.569/77. Art. 146, inc. III, da CF. Prescrição intercorrente. Constitucionalidade dos dispositivos. SÚMULA VINCULANTE nº 8 RE 559.943-

RG Min. Cármen 28/11/07 Mesmo processo 12/06/08

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Repercussão geral reconhecida no: Mérito julgado no: Matéria

Processo Relator Data Processo Relator Data

26 Servidor público. Militar. Remuneração. Constitucionalidade do art. 18, § 2º, da MPr 2.215-10/2001 que fixa o soldo daqueles que prestam o serviço militar inicial obrigatório inferior ao salário mínimo. SÚMULA VINCULANTE nº 6

RE 570.177-RG Min. Ricardo 12/12/07 Mesmo processo 30/04/08

27 Inelegibilidade. Membro do Ministério Público Estadual. Vedação do exercício de atividade político-partidária. Registro de candidatura. Alegação de possibilidade de reeleição. EC nº 45/2004. CF, arts. 5º, XXXVI, 14, § 5º. 128, § 5º, II, “e”.

RE 597.994-RG-QO Min. Ellen 04/06/09 Mesmo processo 04/06/09

MATÉRIAS COM MÉRITO DA REPERCUSSÃO GERAL JULGADO 1. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA DO TRABALHO E JUSTIÇA ESTADUAL. ART. 114, I E IX DA CF. DECISÃO SOBRE FORMA DE PAGAMENTO DOS CRÉDITOS PREVISTOS NO QUADRO GERAL DE CREDORES E NO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL. VRG LINHAS AÉREAS S/A. RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA. LEI Nº 11.101/2005.

Compete à Justiça Comum o julgamento de execução de créditos trabalhistas contra empresas em processo falimentar ou em recuperação judicial. Com base nesse entendimento, o Tribunal, por maioria, desproveu recurso extraordinário interposto contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça que mantivera decisão, proferida em conflito de competência entre a Justiça do Trabalho e a Justiça Estadual Comum, que reputara ser da 1ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro a competência para julgar ação proposta pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas - SNA e associações de comissários, mecânicos de vôo e pilotos das empresas Varig e Nordeste Linhas Aéreas. Alegava-se, na espécie, ofensa aos incisos I a IX do art. 114 da CF.

Preliminarmente, asseverou-se que o debate relativo às condições de admissibilidade do recurso e à existência de repercussão geral estaria superado, ante o pronunciamento da Corte quanto à relevância constitucional do tema sob análise. Afirmou-se, ainda, não caber ao Supremo examinar — em recurso extraordinário em que se discute a exegese do art. 114 da CF, na redação que lhe deu a EC 45/2004 —, se o art. 60 da Lei 11.101/2005 estabeleceria, ou não, a sucessão de créditos trabalhistas, haja vista tratar-se de matéria

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totalmente estranha aos autos. Acrescentou-se, no ponto, que, no julgamento da ADI 3934/DF, acima relatado, a Corte já teria declarado a constitucionalidade do referido dispositivo.

Quanto à questão de fundo, salientou-se que, no âmbito infraconstitucional, o assunto seria atualmente disciplinado pelos §§ 1º e 2º do art. 6º da Lei 11.101/2005, os quais complementados pelo art. 76, e seu parágrafo único, do mesmo diploma legal. Observou-se que, tanto no regime anterior (Decreto-lei 7.661/45, artigos 7º, §§ 2º e 3º, e 23) quanto no atual, o legislador ordinário teria adotado o entendimento no sentido de que, decretada a falência — e agora deferida a recuperação judicial —, a execução de todos os créditos, inclusive os de natureza trabalhista, deveria ser processada no juízo falimentar. Afirmou-se que tais regras consagrariam o princípio da universalidade do juízo falimentar, que exerce uma vis attractiva sobre todas as ações de interesse da massa falida, caracterizando a sua individualidade.

Explicou-se que, num processo falimentar, o patrimônio da empresa nem sempre corresponde ao montante de suas dívidas, razão por que a regra da individualidade na execução dos créditos poderia ensejar a obtenção de vantagem indevida por certos credores em prejuízo dos demais. Dessa forma, estaria afastada a regra da execução individual dos créditos, instaurando-se, em substituição, o concurso de credores, a permitir a concretização do princípio da par condicio creditorum, que garante tratamento isonômico a todos os credores de uma mesma categoria na percepção do que lhes é devido. Dessa maneira, instalar-se-ia, no processo de falência, o denominado juízo universal, a atrair todas as ações aptas a afetar o patrimônio da empresa em processo de quebra ou recuperação judicial. Registrou-se que o juízo universal da falência atrairia apenas os créditos consolidados, estando excluídas, portanto, as ações que demandam quantia ilíquida, as trabalhistas e as de natureza fiscal, as quais terão prosseguimento nos juízos especializados (Lei 11.101/2005, art. 6º, §§ 1º, 2º e 7º).

Aduziu-se, também, que, de acordo com o art. 83, I e VI, c, da Lei 11.101/2005, os créditos de até 150 salários mínimos teriam tratamento preferencial, sendo transformados em quirografários os que superassem esse valor. Mencionou-se, ainda, o disposto no art. 54 do aludido diploma legal, segundo o qual, o plano de recuperação judicial, aprovado pelo juízo da falência, não poderia prever prazo superior a 1 ano para pagamento dos créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho, anteriormente vencidos, e nem prazo superior a 30 dias para o pagamento, até o limite de 5 salários mínimos por trabalhador, dos créditos de natureza estritamente salarial, vencidos nos 3 meses anteriores ao pedido. Assim, a Lei 11.101/2005 teria se mantido fiel ao princípio da par condicio creditorum no tocante aos créditos trabalhistas, contemplados com a devida precedência sobre os demais, em decorrência de sua natureza alimentar. Por sua vez, a Justiça do Trabalho teria conservado a jurisdição cognitiva sobre tais créditos cuja execução, quando líquidos, ficariam a cargo da Justiça Comum, uma vez instaurado o processo falimentar. O novo diploma teria ampliado a possibilidade de os empregados receberam o que lhes é devido, ao inserir no ordenamento jurídico o instituto da recuperação judicial, o qual teria por escopo manter em atividade as empresas que estivessem passando por dificuldades de caráter conjuntural, tendo em conta a função social que exercem. Por fim, após afastar qualquer violação aos incisos I a IX do art. 114 da CF, esclareceu-se, quanto a esse último inciso, que ele teria apenas outorgado ao legislador ordinário a faculdade de submeter à competência da Justiça do Trabalho outras controvérsias, além das taxativamente previstas nos incisos anteriores, desde que oriundas da relação de trabalho. Vencidos os Ministros Marco Aurélio e Carlos Britto, que davam provimento ao recurso.

Leading case: RE 583.955, Min. Ricardo Lewandowski.

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2. COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS E LEI 8.981/95 - 1 Em conclusão de julgamento, o Tribunal, por maioria, desproveu recurso extraordinário interposto contra acórdão do TRF da 4ª

Região, que reconhecera a validade da limitação da compensação incidente sobre o lucro real, bem como da limitação da compensação para determinação da base de cálculo da contribuição social, conforme estabelecem os artigos 42 e 58 da Medida Provisória 812/94, posteriormente convertida na Lei 8.981/95 (“Art. 42. A partir de 1º de janeiro de 1995, para efeito de determinar o lucro real, o lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas ou autorizadas pela legislação do Imposto de Renda, poderá ser reduzido em, no máximo, trinta por cento. ... Art. 58. Para efeito de determinação da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro, o lucro líquido ajustado poderá ser reduzido por compensação da base de cálculo negativa, apurada em períodos-base anteriores em, no máximo, trinta por cento.”) — v. Informativo 369. Entendeu-se que a lei em exame veio assegurar às empresas um benefício fiscal que viabilizou a compensação de prejuízos apurados em exercícios anteriores.

A Min. Ellen Gracie, em voto-vista, acrescentou tratar-se, na espécie, de utilização dos prejuízos acumulados até 31.12.94 e não de dedução de prejuízos correspondentes ao exercício corrente. Observou que, em relação aos prejuízos verificados no ano-base/91, haveria possibilidade de compensação em até 4 anos-calendário subseqüentes (Decreto-lei 1.598/77); no ano-base/92, sem fixação de prazo (Lei 8.383/91); no ano-base/93, em até 4 anos-calendário subseqüentes (Lei 8.541/92), não tendo sido alterada essa estrutura pela Lei 8.981/95, que apenas impôs restrição à proporção com que os prejuízos poderiam ser apropriados a cada apuração do lucro real. Salientou que, em matéria de imposto de renda, a lei aplicável é a vigente na data do encerramento do exercício fiscal e que os recorrentes tiveram modificada pela Lei 8.981/95 uma mera expectativa de direito. Asseverou que o conceito de lucro é o que a lei define, não necessariamente o que corresponde às perspectivas societárias ou econômicas. Assim, o Regulamento do Imposto de Renda - RIR, que antes permitia o desconto de 100% dos prejuízos fiscais, para efeito de apuração do lucro real, passou, com a Lei 8.981/95, a limitar essas compensações a 30% do lucro real apurado no exercício correspondente. Aduziu ser somente por benesse da política fiscal que se estabelecem mecanismos como o ora analisado, por meio dos quais se autoriza o abatimento de prejuízos verificados, mais além do exercício social em que constatados. Frisou que, como todo favor fiscal, ele se limita às condições fixadas em lei, a qual definirá se o benefício será calculado sobre totalidade, ou não, do lucro líquido. Em razão disso, até que encerrado o exercício fiscal, ao longo do qual se forma e se conforma o fato gerador do imposto de renda, o contribuinte possui mera expectativa de direito quanto à manutenção dos patamares fixados pela legislação que regia os exercícios anteriores. Considerou não se estar diante, portanto, de qualquer alteração de base de cálculo do tributo, a exigir lei complementar, nem de empréstimo compulsório, não havendo ofensa aos princípios da irretroatividade ou do direito adquirido. Concluiu que a Lei 8.981/95 não incide sobre fatos geradores ocorridos antes do início de sua vigência e que os prejuízos havidos em exercícios anteriores não são fato gerador algum, mas meras deduções cuja projeção para exercícios futuros foi autorizada nos termos da lei, a qual poderá ampliar ou reduzir a proporção de seu aproveitamento. Vencido o Min. Marco Aurélio, relator, que dava provimento ao recurso, para declarar a inconstitucionalidade do art. 42 da citada lei, no que postergou a compensação dos prejuízos.

Leading case: RE 344.994, rel. orig. Min. Marco Aurélio, rel. p/ o acórdão Min. Eros Grau.

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3. AUXÍLIO-RECLUSÃO E RENDA BRUTA DO SEGURADO PRESO A renda a ser considerada para a concessão do auxílio-reclusão de que trata o art. 201, IV, da CF, com a redação que lhe conferiu

a EC 20/98, é a do segurado preso e não a de seus dependentes (CF: “Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: ... IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;”). Com base nesse entendimento, o Tribunal, por maioria, proveu dois recursos extraordinários interpostos pelo INSS para reformar acórdãos proferidos por Turma Recursal da Seção Judiciária do Estado de Santa Catarina, que aplicara o Enunciado da Súmula 5 da Turma Regional de Uniformização dos Juizados Especiais, segundo o qual “para fins de concessão do auxílio-reclusão, o conceito de renda bruta mensal se refere à renda auferida pelos dependentes e não à do segurado recluso”, e declarara a inconstitucionalidade do art. 116 do Regulamento da Previdência Social [Decreto 3.048/99: “Art. 116. O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço, desde que o seu último salário-de-contribuição seja inferior ou igual a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais).”], que teve como objetivo regulamentar o art. 80 da Lei 8.213/91.

Asseverou-se que o inciso IV do art. 201 da CF comete à Previdência Social a obrigação de conceder “auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda”, e que se extrai, de sua interpretação literal, que a Constituição limita a concessão do citado benefício às pessoas que estejam presas, possuam dependentes, sejam seguradas da Previdência Social e tenham baixa renda. Observou-se que, caso a Constituição pretendesse o contrário, constaria do referido dispositivo a expressão “auxílio-reclusão para os dependentes de baixa renda dos segurados”. Aduziu-se que o auxílio-reclusão surgiu a partir da EC 20/98 e que o requisito “baixa renda”, desde a redação original do art. 201 da CF, ligava-se aos segurados e não aos dependentes. Ressaltou-se, ademais, que, mesmo ultrapassando o âmbito da interpretação literal dessa norma para adentrar na seara da interpretação teleológica, constatar-se-ia que, se o constituinte derivado tivesse pretendido escolher a renda dos dependentes do segurado como base de cálculo do benefício em questão, não teria inserido no texto a expressão “baixa renda” como adjetivo para qualificar os “segurados”, mas para caracterizar os dependentes. Ou seja, teria buscado circunscrever o universo dos beneficiários do auxílio-reclusão apenas aos dependentes dos presos segurados de baixa renda, não a estendendo a qualquer detento, independentemente da renda por este auferida, talvez como medida de contenção de gastos.

Acrescentou-se que um dos objetivos da EC 20/98, conforme a Exposição de Motivos encaminhada ao Congresso Nacional, seria o de restringir o acesso ao auxílio-reclusão, haja vista que o constituinte derivado ter-se-ia amparado no critério de seletividade que deve reger a prestação dos benefícios e serviços previdenciários, a teor do art. 194, III, da CF, para identificar aqueles que efetivamente necessitam do aludido auxílio. Nesse sentido, tal pretensão só poderia ser alcançada se a seleção tivesse como parâmetro a renda do próprio preso segurado, pois outra interpretação que levasse em conta a renda dos dependentes, a qual teria de obrigatoriamente incluir no rol destes os menores de 14 anos — impedidos de trabalhar, por força do art. 227,§ 3º, I, da CF —, provocaria distorções indesejáveis, visto que abrangeria qualquer segurado preso, independentemente de sua condição financeira, que possuísse filhos menores de 14 anos. Por fim, registrou-se que o art. 13 da EC 20/98 abrigou uma norma transitória para a concessão do citado benefício e que, para os fins desse dispositivo, a Portaria Interministerial MPS/MF 77/2008 estabeleceu o salário de contribuição equivalente a R$ 710,08 (setecentos e dez reais e oito centavos) para o efeito de aferir-se a baixa renda do segurado, montante que superaria em muito o do salário-mínimo hoje

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em vigor. Esse seria mais um dado a demonstrar não ser razoável admitir como dependente econômico do segurado preso aquele que aufere rendimentos até aquele salário de contribuição. Vencidos os Ministros Cezar Peluso, Eros Grau e Celso de Mello, que desproviam o recurso.

Leading case: RE 587.365, Min. Ricardo Lewandowski, RE 486.413, Min. Ricardo Lewandowski 4. MANDADO DE SEGURANÇA. CABIMENTO. IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA DECISÃO DE JUIZ DE JUIZADO ESPECIAL QUE DEFERE LIMINAR

Não cabe mandado de segurança contra decisão interlocutória proferida em Juizado Especial. Essa foi a orientação firmada pela maioria do Tribunal, ao negar provimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão de Turma Recursal Cível e Criminal do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia que indeferira a petição inicial do mandado de segurança da recorrente — impetrado contra decisão liminar concedida em primeiro grau, no âmbito dos Juizados Especiais —, extinguindo o feito sem julgamento do mérito. Asseverou-se que a Lei 9.099/95 está voltada à promoção de celeridade no processamento e julgamento das causas cíveis de complexidade menor, razão pela qual consagrou a regra da irrecorribilidade das decisões interlocutórias. Não caberia, por isso, nos casos por ela abrangidos, a aplicação subsidiária do Código de Processo Civil, sob a forma do agravo de instrumento ou a utilização do instituto do mandado de segurança, cujos prazos para interpor e impetrar, respectivamente, não se coadunam com os fins pretendidos pela Lei 9.099/95. Aduziu-se ser facultativa a opção pelo rito sumaríssimo, com as vantagens e limitações que a escolha acarreta. Asseverou-se, ademais, que a admissão do mandado de segurança ensejaria ampliação da competência dos Juizados Especiais, o que caberia exclusivamente ao Poder Legislativo. Por fim, afastou-se a ofensa ao princípio da ampla defesa, haja vista a possibilidade de impugnação das decisões interlocutórias quando da interposição de recurso inominado. Vencido o Min. Marco Aurélio, que provia o recurso, por considerar estar-se diante de exceção alcançada pela Lei 1.533/51, já que, não obstante essa lei revelar como regra o não cabimento de mandado de segurança contra decisão judicial, tal previsão pressuporia a possibilidade de ter-se recurso contra essa decisão, o que, na espécie, não se teria. Concluía, assim, que o afastamento do mandado de segurança importaria o afastamento da própria jurisdição.

Leading case: RE 576.847, Min. Eros Grau 5. GRATIFICAÇÃO: DISPENSA DE AVALIAÇÃO E EXTENSÃO AOS INATIVOS

O Tribunal, por maioria, manteve acórdão de Turma Recursal de Juizado Especial Federal, que entendera que a Gratificação de Desempenho de Atividade de Seguridade Social e do Trabalho - GDASST, instituída pela Lei 10.483/2002, deveria ser estendida aos inativos no valor de 60 pontos, a partir do advento da Medida Provisória 198/94, convertida na Lei 10.971/2004, que alterou sua base de cálculo. O acórdão recorrido, fundado no princípio da isonomia, ainda declarara a inconstitucionalidade do art. 7º da Lei 10.971/2004, que determinou que essa gratificação seria devida aos aposentados e pensionistas no valor correspondente a 30 pontos.

Salientou-se, de início, que a Lei 10.483/2002 estabeleceu, em seu art. 5º, que a GDASST teria como limites mínimo e máximo os valores de 10 e 100 pontos, respectivamente, e assegurou, aos aposentados e pensionistas, a percepção da gratificação no valor de 10 pontos. Com o advento da Lei 10.971/2004, a GDASST passou a ser paga, indistintamente, a todos os servidores da ativa, no valor equivalente a 60 pontos, até a edição do ato regulamentador do processo de avaliação, previsto no art. 6º da Lei 10.483/2002, tendo os

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inativos obtido uma majoração na base de cálculo da gratificação de 10 para 30 pontos. Asseverou-se que, para caracterizar a natureza pro labore faciendo da gratificação, é necessário que haja edição da norma regulamentadora que viabilize as avaliações de desempenho, sem as quais a gratificação adquire um caráter de generalidade, que determina a sua extensão aos servidores inativos. Salientando a inexistência, até a presente data, de norma regulamentadora da Lei 10.483/2002 — que permitisse a realização das avaliações de desempenho institucional e coletivo para atribuição de uma pontuação variável da gratificação, aos servidores em atividade —, entendeu-se que a GDASST teria se transformado numa gratificação de natureza genérica, extensível, portanto, aos servidores inativos, desde o momento em que os servidores ativos passaram a recebê-la sem a necessidade da avaliação de desempenho. Aduziu-se, entretanto, a partir de ressalva no voto do Min. Cezar Peluso, a possibilidade de sobrevir o regulamento, estabelecendo, sem ferir direito adquirido e sem reduzir vencimentos, os critérios de avaliação, portanto, de 60 a 100 pontos. Reputou-se revogado, por conseguinte, o dispositivo que garantiu o valor mínimo da gratificação em 10 pontos. Vencido o Min. Marco Aurélio, que dava provimento ao recurso extraordinário.

Leading case: RE 572.052, Min. Ricardo Lewandowski 6. PREVIDENCIÁRIO. CÁLCULO DE APOSENTADORIA E IMPOSSIBILIDADE DA ADOÇÃO DE SISTEMA HÍBRIDO

O Tribunal, por maioria, desproveu recurso extraordinário interposto contra acórdão do TRF da 4ª Região, em que contribuinte do INSS, ao argumento de direito adquirido, pretendia fosse reconhecido, para fins de sua aposentadoria, o tempo de serviço exercido em condições especiais, isto é, de mecânico, com o acréscimo de 40%, somado ao tempo de serviço comum, relativamente a períodos que especificava, inclusive os trabalhados após a edição da EC 20/98, observadas as regras anteriores a ela para o cálculo do benefício. Esclareceu-se, inicialmente, não estar em discussão a contagem do tempo de serviço em condições especiais, reconhecido nas instâncias inferiores, por se tratar de matéria de natureza fática que demandaria reexame do conjunto probatório.

Na linha de precedentes da Corte, entendeu-se não ser lícito aos segurados do INSS mesclar as vantagens de dois regimes distintos de aposentadoria, beneficiando-se das vantagens decorrentes de um sistema híbrido. Ademais, salientou-se a jurisprudência pacífica no sentido de que o aposentado possui direito adquirido ao quantum de seus proventos calculado com base na legislação vigente ao tempo da aposentadoria, mas não aos critérios legais com base em que esse quantum foi estabelecido, porque não há direito adquirido a regime jurídico. Asseverou-se não se ignorar que o direito adquirido pressupõe o atendimento de todas as condições para a obtenção da aposentadoria, como, na espécie, ocorrera. Entretanto, aduziu-se que, ante o princípio tempus regit actum, o tempo de serviço ou de contribuição obtido depois do advento da EC 20/98 não se rege mais pela disciplina legal que vigorava anteriormente, passando a sujeitar-se à nova ordem por ela instaurada. Concluiu-se que se o segurado quiser agregar tempo de serviço posterior à EC 20/98, tem de se submeter ao novo ordenamento, com observância das regras de transição. Vencido o Min. Marco Aurélio que, tendo em conta não se estar diante de situação jurídica concreta em que pretendida a complementação do tempo considerado o período posterior a EC 20/98, provia o recurso, ao fundamento de que, em razão de o recorrente ter completado o tempo de aposentadoria em período anterior à emenda — possuindo, portanto, direito adquirido à jubilação antes de seu advento —, benefícios outros dela decorrentes seriam a ele extensíveis. Em seguida, o relator apresentou proposta de súmula vinculante sobre a matéria, tendo o Min. Marco Aurélio se manifestado sobre a necessidade de prévia submissão do teor do verbete à Comissão de Jurisprudência.

Leading case: RE 575.089, Min. Ricardo Lewandowski.

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7. ISENÇÃO DE COFINS E REVOGAÇÃO POR LEI ORDINÁRIA

Em conclusão, o Tribunal, por maioria, desproveu dois recursos extraordinários, e declarou legítima a revogação da isenção do recolhimento da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social sobre as sociedades civis de prestação de serviços de profissão legalmente regulamentada, prevista no art. 6º, II, da LC 70/91, pelo art. 56 da Lei 9.430/96 (“Art. 56. As sociedades civis de prestação de serviços de profissão legalmente regulamentada passam a contribuir para a seguridade social com base na receita bruta da prestação de serviços, observadas as normas da Lei Complementar nº 70, de 30 de dezembro de 1991.”) — v. Informativos 436, 452 e 459.

Considerou-se a orientação fixada pelo STF no julgamento da ADC 1/DF (DJU de 16.6.95), no sentido de: a) inexistência de hierarquia constitucional entre lei complementar e lei ordinária, espécies normativas formalmente distintas exclusivamente tendo em vista a matéria eventualmente reservada à primeira pela própria CF; b) inexigibilidade de lei complementar para disciplina dos elementos próprios à hipótese de incidência das contribuições desde logo previstas no texto constitucional. Com base nisso, afirmou-se que o conflito aparente entre o art. 56 da Lei 9.430/96 e o art. 6º, II, da LC 70/91 não se resolve por critérios hierárquicos, mas, sim, constitucionais quanto à materialidade própria a cada uma dessas espécies normativas. No ponto, ressaltou-se que o art. 56 da Lei 9.430/96 é dispositivo legitimamente veiculado por legislação ordinária (CF, art. 146, III, b, a contrario sensu, e art. 150, § 6º) que importou na revogação de dispositivo inserto em norma materialmente ordinária (LC 70/91, art. 6º, II). Concluiu-se não haver, no caso, instituição, direta ou indireta, de nova contribuição social a exigir a intervenção de legislação complementar (CF, art. 195, § 4º). Vencidos os Ministros Eros Grau e Marco Aurélio que davam provimento aos recursos, para que fosse mantida a isenção estabelecida no art. 6º, II, da LC 70/91. Em seguida, o Tribunal, por maioria, rejeitou pedido de modulação de efeitos. Vencidos, no ponto, os Ministros Menezes Direito, Eros Grau, Celso de Mello, Carlos Britto e Ricardo Lewandowski, que deferiam a modulação, aplicando, por analogia, o disposto no art. 27 da Lei 9.868/99. O Tribunal também rejeitou questão de ordem que determinava a baixa do processo ao STJ, pela eventual falta da prestação jurisdicional, vencidos o Min. Marco Aurélio, que a suscitara, e o Min. Eros Grau. Por fim, o Tribunal acolheu questão de ordem suscitada pelo Min. Gilmar Mendes, relator, para permitir a aplicação do art. 543-B do CPC, vencido o Min. Marco Aurélio. Não participou da votação nas questões de ordem o Min. Joaquim Barbosa, ausente naquele momento.

Leading case: RE 377.457, Min. Gilmar Mendes; RE 381.964, Min. Gilmar Mendes. 8. JUSTIÇA DO TRABALHO. AÇÃO DE INTERDITO PROIBITÓRIO E GREVE

É da competência da Justiça do Trabalho o julgamento de interdito proibitório em que se busca garantir o livre acesso de funcionários e de clientes a agências bancárias sob o risco de serem interditadas em decorrência de movimento grevista. Com base nesse entendimento, o Tribunal, por maioria, proveu recurso extraordinário interposto pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Belo Horizonte contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais que entendera ser da competência da Justiça Comum o julgamento de ação de interdito proibitório ajuizado pela agência bancária recorrida. Considerou-se estar-se diante de ação que envolve o exercício do direito de greve, matéria afeta à competência da Justiça Trabalhista, a teor do disposto no art. 114, II, da CF. Asseverou-se tratar-se de um piquete, em que a obstrução, a ocupação, ocorrem como um ato relativo à greve. Vencido o Min. Menezes Direito, relator, que desprovia o recurso, por reputar ser da Justiça Comum a competência para julgar o feito, ao fundamento de

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que o pedido e a causa de pedir do interdito proibitório não envolveriam matéria que pudesse vincular o exercício do direito de greve à proteção do patrimônio. Alguns precedentes citados: CJ 6959/DF (DJU de 22.2.91); AI 611670/PR (DJU de 7.2.2007); AI 598457/SP (DJU de 10.11.2006); RE 238737/SP (DJU de 5.2.99).

Leading case: RE 579.648, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia. 9. INELEGIBILIDADE. DISSOLUÇÃO DE SOCIEDADE CONJUGAL NO CURSO DO MANDATO

O Tribunal negou provimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal Superior Eleitoral que, por unanimidade, desproveu o Agravo Regimental no Recurso Especial Eleitoral nº 26.033 e reafirmou sua jurisprudência no sentido de que “A dissolução da sociedade conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista o art. 14, § 7º, da CF”. A decisão recorrida assentou que “Se a separação judicial ocorrer no curso do mandato eletivo, o vínculo de parentesco persiste para fins de inelegibilidade até o fim do mandato, inviabilizando a candidatura do ex-cônjuge ao pleito subseqüente, na mesma circunscrição, a não ser que o titular afaste do cargo seis meses antes da eleição”.

Leading case: RE 568.596, Min. Ricardo Lewandowski. 10. VEDAÇÃO AO NEPOTISMO E APLICAÇÃO AOS TRÊS PODERES

O Tribunal deu parcial provimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte que reputara constitucional e legal a nomeação de parentes de vereador e Vice-Prefeito do Município de Água Nova, daquela unidade federativa, para o exercício dos cargos, respectivamente, de Secretário Municipal de Saúde e de motorista. Asseverou-se, inicialmente, que, embora a Resolução 7/2007 do CNJ seja restrita ao âmbito do Judiciário, a vedação do nepotismo se estende aos demais Poderes, pois decorre diretamente dos princípios contidos no art. 37, caput, da CF, tendo aquela norma apenas disciplinado, em maior detalhe, aspectos dessa restrição que são próprios a atuação dos órgãos jurisdicionais. Ressaltou-se que o fato de haver diversos atos normativos no plano federal que vedam o nepotismo não significaria que somente leis em sentido formal ou outros diplomas regulamentares fossem aptos para coibir essa prática, haja vista que os princípios constitucionais, que não configuram meras recomendações de caráter moral ou ético, consubstanciam regras jurídicas de caráter prescritivo, hierarquicamente superiores às demais e positivamente vinculantes, sendo sempre dotados de eficácia, cuja materialização, se necessário, pode ser cobrada por via judicial. Assim, tendo em conta a expressiva densidade axiológica e a elevada carga normativa que encerram os princípios contidos no caput do art. 37 da CF, concluiu-se que a proibição do nepotismo independe de norma secundária que obste formalmente essa conduta. Ressaltou-se, ademais, que admitir que apenas ao Legislativo ou ao Executivo fosse dado exaurir, mediante ato formal, todo o conteúdo dos princípios constitucionais em questão, implicaria mitigar os efeitos dos postulados da supremacia, unidade e harmonização da Carta Magna, subvertendo-se a hierarquia entre esta e a ordem jurídica em geral.

Aduziu-se que art. 37, caput, da CF/88 estabelece que a Administração Pública é regida por princípios destinados a resguardar o interesse público na tutela dos bens da coletividade, sendo que, dentre eles, o da moralidade e o da impessoalidade exigem que o agente público paute sua conduta por padrões éticos que têm por fim último alcançar a consecução do bem comum, independentemente da esfera de poder ou do nível político-administrativo da Federação em que atue. Acrescentou-se que o legislador constituinte originário, e o

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derivado, especialmente a partir do advento da EC 1/98, fixou balizas de natureza cogente para coibir quaisquer práticas, por parte dos administradores públicos, que, de alguma forma, buscassem finalidade diversa do interesse público, como a nomeação de parentes para cargos em comissão ou de confiança, segundo uma interpretação equivocada dos incisos II e V do art. 37 da CF. Considerou-se que a referida nomeação de parentes ofende, além dos princípios da moralidade administrativa e da impessoalidade, o princípio da eficiência, haja vista a inapetência daqueles para o trabalho e seu completo despreparo para o exercício das funções que alegadamente exercem. Frisou-se, portanto, que as restrições impostas à atuação do administrador público pelo princípio da moralidade e demais postulados do art. 37 da CF são auto-aplicáveis, por trazerem em si carga de normatividade apta a produzir efeitos jurídicos, permitindo, em conseqüência, ao Judiciário exercer o controle dos atos que transgridam os valores fundantes do texto constitucional. Com base nessas razões, e fazendo distinção entre cargo estritamente administrativo e cargo político, declarou-se nulo o ato de nomeação do motorista, considerando hígida, entretanto, a nomeação do Secretário Municipal de Saúde.

Leading case: RE 579.951, Min. Ricardo Lewandowski. Súmula Vinculante nº 13 - A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º

grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 11. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA E DEPOSITÁRIO INFIEL. PRISÃO CIVIL.

Em conclusão de julgamento, o Tribunal concedeu habeas corpus em que se questionava a legitimidade da ordem de prisão, por 60 dias, decretada em desfavor do paciente que, intimado a entregar o bem do qual depositário, não adimplira a obrigação contratual — v. Informativos 471, 477 e 498. Entendeu-se que a circunstância de o Brasil haver subscrito o Pacto de São José da Costa Rica, que restringe a prisão civil por dívida ao descumprimento inescusável de prestação alimentícia (art. 7º, 7), conduz à inexistência de balizas visando à eficácia do que previsto no art. 5º, LXVII, da CF (“não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;”). Concluiu-se, assim, que, com a introdução do aludido Pacto no ordenamento jurídico nacional, restaram derrogadas as normas estritamente legais definidoras da custódia do depositário infiel. Prevaleceu, no julgamento, por fim, a tese do status de supralegalidade da referida Convenção, inicialmente defendida pelo Min. Gilmar Mendes no julgamento do RE 466343/SP, abaixo relatado. Vencidos, no ponto, os Ministros Celso de Mello, Cezar Peluso, Ellen Gracie e Eros Grau, que a ela davam a qualificação constitucional, perfilhando o entendimento expendido pelo primeiro no voto que proferira nesse recurso. O Min. Marco Aurélio, relativamente a essa questão, se absteve de pronunciamento.

Na linha do entendimento acima fixado, o Tribunal, por maioria, desproveu recurso extraordinário no qual se discutia a constitucionalidade da prisão civil do depositário infiel nos casos de alienação fiduciária em garantia (DL 911/69: “Art. 4º Se o bem alienado fiduciariamente não for encontrado ou não se achar na posse do devedor, o credor poderá requerer a conversão do pedido de busca e apreensão, nos mesmos autos, em ação de depósito, na forma prevista no Capítulo II, do Título I, do Livro IV, do Código de Processo Civil.”) — v. Informativos 304, 449 e 498. Vencidos os Ministros Moreira Alves e Sydney Sanches, que davam provimento ao recurso.

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Seguindo a mesma orientação firmada nos casos supra relatados, o Tribunal negou provimento a recurso extraordinário no qual se discutia também a constitucionalidade da prisão civil do depositário infiel nos casos de alienação fiduciária em garantia — v. Informativos 449, 450 e 498.

Leading case: RE 349.703, Min. Ilmar Galvão, rel. p/ acórdão Min. Gilmar Mendes; RE 466.343, Min. Cezar Peluso. 12. FRACIONAMENTO DE PRECATÓRIO: CUSTAS PROCESSUAIS E REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR

Em conclusão de julgamento, o Tribunal, por maioria, desproveu recurso extraordinário em que se discutia a possibilidade de se fracionar, ou não, o valor de precatório, em execução de sentença, com o objetivo de lograr-se o pagamento de custas processuais por meio de Requisição de Pequeno Valor - RPV. O acórdão recorrido adotara o fundamento de que é possível a expedição de RPV para pagamento das custas processuais devidas ao titular da serventia privatizada, desde que o seu crédito individual não supere o limite estabelecido pelo art. 87 do ADCT. O Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul - IPERGS, ora recorrente, alegava violação aos artigos 87, I, do ADCT e 100, § 4º, da CF — v. Informativo 520. Considerou-se que, no caso concreto, a pensionista, ora recorrida, seria parte ilegítima para executar as custas processuais, haja vista que, por ser beneficiária da justiça gratuita, não as teria antecipado. Destacou-se que, por essa razão, estaria descaracterizada a possibilidade de enfrentamento da questão sob a perspectiva da repercussão geral. O Min. Ricardo Lewandowski, relator, diante disso, reformulou seu voto anterior. Vencido o Min. Joaquim Barbosa, que dava provimento ao recurso.

Leading case: RE 578.695, Min. Ricardo Lewandowski. 13. IPI: ISENÇÃO OU ALÍQUOTA ZERO E COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS

Antes da vigência da Lei 9.779/99, não era possível o contribuinte se creditar ou se compensar do IPI quando incidente o tributo sobre os insumos ou matérias-primas utilizados na industrialização de produtos isentos ou tributados com alíquota zero. Essa foi a orientação firmada pela maioria do Tribunal ao prover dois recursos extraordinários interpostos pela União contra acórdãos do TRF da 4ª Região que reconheceram o direito de compensação dos créditos do IPI em período anterior ao advento da referida lei — v. Informativo 511. Prevaleceu o voto do Min. Marco Aurélio, relator.

Observou o relator que, ante a sucessividade de operações versadas nos autos, perceber-se-ia o não envolvimento do princípio da não-cumulatividade, conclusão essa que decorreria da circunstância de o inciso II do § 3º do art. 153 da CF surgir pedagógico ao revelar que a compensação a ser feita levará em conta o que devido e recolhido nas operações anteriores com o cobrado na subseqüente. Para ele, atentando-se apenas para o princípio da não-cumulatividade, se o ingresso da matéria-prima ocorre com incidência do tributo, há a obrigatoriedade do recolhimento, mas, se na operação final verifica-se a isenção, não existirá compensação do que recolhido anteriormente em face da ausência de objeto. Frisou que o que o aludido dispositivo constitucional contempla é a compensação, considerando os valores devidos, ou seja, o que recolhido anteriormente e o que é cobrado na operação subseqüente.

Asseverou, ademais, salientando mostrar-se uno o sistema tributário, a necessidade de se levar em conta que, no tocante ao ICMS, a Constituição Federal seria explícita ao prever que a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes (CF, art. 155, § 2º, II, a). Em razão

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desse contexto a revelar o sistema, somente em 1999, até mesmo em observância à exigência instrumental do § 6º do art. 150 da CF, teria vindo à balha a Lei 9.779/99, estabelecendo o que seria a compensação, com outros tributos, considerada a mesma pessoa jurídica, de possível crédito, e remetendo à Lei 9.430/96. Daí, antes da Lei 9.779/99 não haveria base, quer sob aspecto interpretativo em virtude do princípio da não-cumulatividade, quer sob o aspecto legal expresso, para concluir-se pela procedência do direito ao creditamento, tendo em conta a isenção. Em síntese, presente o princípio da não-cumulatividade — do qual só se poderia falar quando houvesse a dupla incidência, sobreposição —, a possibilidade de o contribuinte se creditar, na situação analisada, somente teria surgido com a edição da Lei 9.779/99. Vencidos os Ministros Ricardo Lewandowski, relator, e Cezar Peluso, que desproviam o recurso. Vencido, em parte, o Min. Eros Grau que lhe provia parcialmente, ao fundamento de que apenas no caso da isenção, que é benefício fiscal, e não no da alíquota zero, técnica fiscal, seria justificável, no período anterior à vigência da Lei 9.779/99, a manutenção do crédito discutido.

Leading case: RE 562.980, rel. orig. Min. Ricardo Lewandowski, red. p/ o acórdão Min. Marco Aurélio 14. ART. 118, § 3º, DO REGIMENTO INTERNO DO STM E LAVRATURA DE ACÓRDÃO

O Tribunal deu provimento a recurso extraordinário interposto contra decisão proferida pelo Superior Tribunal Militar - STM que, com base no art. 118, § 3º, de seu Regimento Interno (“Art. 118 ... §3º O resultado do julgamento será certificado nos autos pela Secretaria do Tribunal Pleno”), deixara de lavrar acórdão relativo a agravo regimental e demais recursos que a ele se seguiram, registrando o julgamento dos mesmos por meio de certidões. Entendeu-se que a falta de formalização do acórdão, com base em norma regimental, configura ato atentatório à garantia constitucional da publicidade dos atos processuais, bem como afronta o direito consagrado no art. 93, IX, da CF, segundo o qual todas as decisões judiciais devem ser fundamentadas.

Considerou-se não observada, também, a garantia prevista no art. 8º, 5, da Convenção Americana de Direitos Humanos, internalizada pelo Decreto 678/92, que estabelece que “o processo penal deve ser público, salvo no que for necessário para preservar os interesses da justiça”. Esclareceu-se, no ponto, que o Pacto de San José da Costa Rica ingressou no ordenamento legal pátrio como regra de caráter supralegal ou, até mesmo, como norma dotada de dignidade constitucional, segundo recente entendimento expressado por magistrados do Supremo (HC 87585/TO e RE 466343/SP, j. em 4.12.2008).

Aduziu-se que o princípio da publicidade é garantia essencial de todo o cidadão, que integra o devido processo legal e dá efetividade aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. Asseverou-se, ademais, que qualquer restrição aos direitos e garantias fundamentais, quando expressamente autorizada pelo texto constitucional, somente pode ser concretizada por meio de lei formal. Por fim, afirmou-se que, em razão de o dispositivo regimental questionado não vedar, em nenhum momento, a lavratura de acórdão da decisão colegiada em agravo regimental, não caberia falar em inconstitucionalidade da norma, pois o problema não estaria na lavratura da certidão, mas na falta de lavratura do acórdão, único documento hábil a tornar pública a vontade da Corte. RE provido para determinar seja lavrado o respectivo acórdão da decisão em comento. Vencido, parcialmente, o Min. Marco Aurélio, que dava provimento ao recurso e também declarava a inconstitucionalidade da norma questionada.

Leading case: RE 575.144, Min. Ricardo Lewandowski.

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15. FORMA DE CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO E INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO Por não vislumbrar ofensa à garantia de irredutibilidade da remuneração ou de proventos, e na linha da jurisprudência do Supremo

no sentido de não haver direito adquirido à manutenção à forma de cálculo da remuneração, o que importaria em direito adquirido a regime jurídico, o Tribunal, por maioria, negou provimento a recurso extraordinário interposto, por servidora pública aposentada, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte. Na espécie, com a edição da Lei Complementar Estadual 203/2001, o cálculo das gratificações da recorrente deixou de ser sobre a forma de percentual, incidente sobre o vencimento, para ser transformado em valores pecuniários, correspondentes ao valor da gratificação do mês anterior à publicação da lei. Considerou-se que a Lei Complementar 203/2001 teria preservado o montante percebido pela recorrente, tendo, inclusive, expressamente garantido que “os índices da revisão geral da remuneração dos servidores públicos serão obrigatoriamente aplicados aos adicionais e gratificações que passam a ser representados por valores pecuniários”. Vencidos os Ministros Carlos Britto e Marco Aurélio que davam provimento ao recurso.

Leading case: RE 563.965, Min. Cármen Lúcia. 16. ICMS. REPARTIÇÃO DE RECEITAR

Repartição de receitas do PRODEC entre o Estado e os Municípios. Leis 7.320/88 e 11.345/2000 (SC). Restituição aos municípios das diferenças de valores retidos em razão do PRODEC.

A fim de que a autonomia política conferida aos entes federados pela Constituição seja real, efetiva, e não virtual, é imprescindível que sua autonomia financeira seja preservada, não se permitindo, quanto à repartição de receitas tributárias, condicionamento arbitrário por parte do ente responsável pelos repasses a que os Municípios têm direito.

No que respeita à titularidade dos impostos compartilhados, esclareceu-se que o tributo já nasce, por expressa determinação constitucional, com dois titulares no que tange ao produto de sua arrecadação, e que o fato de o Estado-membro possuir competência tributária em relação ao ICMS não lhe confere superioridade hierárquica relativamente ao Município quanto à participação de cada entidade no produto de arrecadação desse imposto.

Leading case: RE 572.762, Min. Ricardo Lewandowski. 17. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM

O Tribunal, por maioria, deu provimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal Superior do Trabalho - TST que entendera ser competente a Justiça do Trabalho para julgar pretensão deduzida pela recorrida, admitida como professora, pelo Estado do Amazonas, sob o regime de contratação temporária prevista em lei local (Lei 1.674/84). Na espécie, a recorrida ajuizou reclamação trabalhista, na qual pleiteia o reconhecimento de vínculo trabalhista e as verbas dele decorrentes, ao fundamento de que teria sido contratada pelo regime especial da Lei 1.674/84, mas que, em decorrência das prorrogações sucessivas desse contrato, esse vínculo teria se transmudado automaticamente num vínculo celetista.

Aplicou-se a orientação fixada pelo Supremo em vários precedentes no sentido de que compete à Justiça Comum estadual processar e julgar causas instauradas entre a Administração Pública e seus servidores submetidos ao regime especial disciplinado por lei local editada antes da CF/88 com fundamento no art. 106 da CF/67, na redação que lhe conferiu a EC 1/69. Asseverou-se que esse

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entendimento foi reafirmado em inúmeros precedentes, já sob a égide da vigente Carta Magna. Enfatizou-se, ademais, que várias decisões vêm sendo prolatadas no sentido de que o processamento de litígio entre servidores temporários e a Administração Pública perante a Justiça do Trabalho afronta a decisão do Pleno na ADI 3395 MC/DF (DJU de 10.11.2006), na qual referendada cautelar que suspendeu liminarmente toda e qualquer interpretação conferida ao inciso I do art. 114 da CF, na redação dada pela EC 45/2004, que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a apreciação de causas que sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo.

Mencionou-se, também, o que afirmado no julgamento da Rcl 5381/AM (DJE 8.8.2008), no sentido de que, depois da decisão proferida na ADI 2135 MC/DF (DJE de 7.3.2008), que suspendera os efeitos da EC 19/98 para retornar ao regime jurídico único, não haveria como, no sistema jurídico-administrativo brasileiro constitucionalmente posto, comportar esse tipo de contratação pelo regime da CLT. Por fim, asseverou-se que a prorrogação indevida no contrato de trabalho de servidor temporário não transmuda esse vínculo original, de natureza tipicamente administrativa, num vínculo trabalhista.

Aduziu-se que a prorrogação do contrato, nessas circunstâncias, seja ela expressa ou tácita, em que se opera a mudança do prazo de vigência deste, de temporário para indeterminado, pode até ensejar nulidade ou caracterizar ato de improbidade, com todas as conseqüências que isso acarreta, mas não alterar a natureza jurídica do vínculo. Vencido o Min. Marco Aurélio que afirmava que a competência seria definida pela causa de pedir e pelo pedido, e, tendo em conta que, no caso, a recorrida ajuizara uma reclamação trabalhista, evocando, a partir do princípio da realidade, a existência do vínculo empregatício, reputava ser da Justiça do Trabalho a competência para dirimir o conflito de interesses.

Leading case: RE 573.202, Min. Ricardo Lewandowski. 18. COSIP E PRINCÍPIOS DA ISONOMIA E DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA - 1

O Tribunal, por maioria, desproveu recurso extraordinário interposto pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina contra acórdão do tribunal de justiça local que, em ação direta de inconstitucionalidade estadual, declarara a constitucionalidade da Lei Complementar 7/2002, editada pelo Município de São José, que instituiu Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública - COSIP. Alegava o recorrente, em síntese, que por ser a hipótese de incidência do tributo o consumo de energia elétrica, restringindo o sujeito passivo da obrigação aos respectivos consumidores, haveria ofensa ao princípio da isonomia, uma vez que o serviço de iluminação pública seria prestado indistintamente a todos os cidadãos. Sustentava, ainda, que o fato de um contribuinte consumir mais ou menos energia elétrica não significaria que ele seria mais ou menos beneficiado pela iluminação pública, inexistindo, portanto, relação entre o que a lei chamou de “níveis individuais de consumo mensal de energia elétrica” e o custo de serviço de iluminação pública. Entendeu-se que a COSIP constitui um novo tipo de contribuição que refoge aos padrões estabelecidos nos artigos 149 e 195 da CF, ou seja, é uma exação subordinada a disciplina própria (CF, art. 149-A), sujeita, contudo, aos princípios constitucionais tributários, haja vista enquadrar-se inequivocamente no gênero tributo. Ressaltou-se que, de fato, como a COSIP ostenta características comuns a várias espécies de tributos, não haveria como deixar de reconhecer que os princípios aos quais estes estão submetidos também se aplicam, modus in rebus, a ela. Destarte, salientou-se que, apesar de o art. 149-A da CF referir-se apenas aos incisos I e III do art. 150 da CF, o legislador infraconstitucional, ao instituir a contribuição em análise, considerada a natureza tributária da exação, estaria jungido aos princípios gerais que regem o gênero, especialmente o da isonomia (art. 150, II) e o da capacidade contributiva (art. 145, § 1º).

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Considerou-se, entretanto, que, uma vez admitida a constitucionalidade do art. 149-A da CF, que previu a possibilidade da contribuição para o custeio de iluminação pública na própria fatura de energia elétrica, o art. 1º da Lei Complementar 7/2002 — ao eleger como contribuintes da COSIP os consumidores residenciais e não residenciais de energia elétrica, situados na área urbana e na área rural do Município de São José — não teria ofendido o princípio da isonomia, o qual, em razão das particularidades da exação em tela, haveria de ser aplicado com o devido temperamento. Afirmou-se, ainda, que, atendidos os demais princípios tributários e os critérios de razoabilidade e proporcionalidade, nada haveria de inconstitucionalidade em se identificarem os sujeitos passivos da obrigação em função de seu consumo de energia elétrica, tendo sido, inclusive, essa a intenção do constituinte derivado ao criar o novo tributo, conforme relatório da PEC 559/2002. Explicou-se que, por ser a iluminação pública um serviço público uti universi, isto é, de caráter geral e indivisível, prestado a todos os cidadãos, indistintamente, não seria possível, sob o aspecto material, incluir todos os seus beneficiários no pólo passivo da obrigação tributária. Observou-se que, de toda sorte, os principais beneficiários do serviço sempre seriam aqueles que residem ou exercem as suas atividades no âmbito do Município ou do Distrito Federal, ou seja, pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, identificáveis por meio das respectivas faturas de energia elétrica.

Aduziu-se, também, que a lei complementar em questão instituiu um sistema progressivo de alíquotas ao estabelecer, em seu art. 2º, como base de cálculo da contribuição o valor da Tarifa de Iluminação Pública — apurado mensalmente e correspondente ao custo mensal do serviço de iluminação pública, variando as alíquotas conforme a qualidade dos consumidores de energia elétrica e quantidade de seu consumo —, mas o teria feito com respeito aos princípios da isonomia e da capacidade contributiva dos sujeitos passivos. Asseverou-se que a igualdade, no direito tributário, deve ser compreendida no sentido de proporcionalidade, pois constituiria um verdadeiro absurdo pretender-se que todos pagassem o mesmo tributo, ou seja, quanto à aplicabilidade do postulado da isonomia às contribuições, elas estariam submetidas ao princípio da igualdade geral, que, todavia, não incidiria no momento de sua instituição, mas na forma de rateio do respectivo encargo financeiro. Frisou-se a plausibilidade da alegação de que não haveria critério seguro de discriminação para se conferir a determinado contribuinte uma carga maior, mas reputou-se — diante do silêncio da Constituição Federal no que concerne à hipótese de incidência da contribuição de iluminação pública, liberando o legislador local a eleger a melhor forma de cobrança do tributo, e tendo em conta o caráter sui generis da exação — razoáveis e proporcionais os critérios escolhidos pelo diploma legal impugnado para estabelecer a sua base de cálculo, discriminar os seus contribuintes e fixar as alíquotas a que estão sujeitos. Concluiu-se que o Município de São José, ao empregar o consumo mensal de energia elétrica de cada imóvel, como parâmetro para ratear entre os contribuintes o gasto com a prestação do serviço de iluminação pública, buscou realizar, na prática, a almejada justiça fiscal, que consiste, precisamente, na materialização, no plano da realidade fática, dos princípios da isonomia tributária e da capacidade contributiva, porquanto seria lícito supor que quem tem um consumo maior tem condições de pagar mais. Rejeitou-se, por fim, a argumento de que a base de cálculo da COSIP se confundiria com a do ICMS, já que a contribuição em exame não incidiria propriamente sobre o consumo de energia elétrica, mas corresponderia ao rateio do custo do serviço municipal de iluminação pública entre contribuintes selecionados segundo critérios objetivos, pelo legislador local, com amparo na faculdade que lhe conferiu a EC 39/2002. Vencido o Min. Marco Aurélio, que provia o recurso, declarando incidentalmente a inconstitucionalidade da norma, ao fundamento de que esta teria criado uma taxa de iluminação pública.

Leading case: RE 573.675, Min. Ricardo Lewandowski.

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19. LEI 10.438/2002: ENCARGO DE CAPACIDADE EMERGENCIAL E CONSTITUCIONALIDADE - 1 O Tribunal negou provimento a dois recursos extraordinários interpostos contra acórdãos que reconheceram a constitucionalidade

dos encargos previstos na Lei 10.438/2002, ao fundamento de que tais exações possuiriam natureza jurídica de preço público e não de tributo. Pretendia-se, na espécie, o reconhecimento da inconstitucionalidade do Encargo de Capacidade Emergencial, também conhecido como “seguro-apagão”, de que trata o art. 1º do referido diploma legal. Esclareceu-se, inicialmente, que, em 2001, em virtude da redução da geração de energia elétrica pelas usinas hidroelétricas, ante os baixos níveis pluviométricos registrados, o Governo adotou certas providências para assegurar a continuidade da prestação desse serviço, dentre as quais, a instituição do debatido encargo, por meio da Medida Provisória 14/2001, convertida na Lei 10.438/2002, tendo por objetivo financiar, por rateio entre os consumidores, os custos, inclusive de natureza operacional, tributária e administrativa, relativos à aquisição de energia elétrica e à contratação de capacidade de geração ou potência pela Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial - CBEE. Aduziu-se que a Lei 10.438/2002 previu dois tipos de obrigações de responsabilidade dos consumidores atendidos pelo Sistema Elétrico Nacional Interligado: a) o adicional tarifário específico e b) a parcela das despesas incorridas com a compra de energia no âmbito do Mercado Atacadista de Energia Elétrica - MAE, tendo sido a matéria regulada pela Resolução 249/2002 da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, a qual, por sua vez, dispôs sobre três modalidades de encargos: a) o Encargo de Capacidade Emergencial; b) o Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial e c) o Encargo de Energia Livre Adquirida no MAE.

Explicou-se que o Encargo de Capacidade Emergencial resultaria do rateio dos custos incorridos com a contratação de capacidade de geração ou de potência pela CBEE; o Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial decorreria do rateio dos custos resultantes da aquisição de energia elétrica pela CBEE, e o Encargo de Energia Livre Adquirida no MAE derivaria do rateio das despesas originadas da compra de energia no âmbito deste pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas de geração e de distribuição até dezembro de 2002. Asseverou-se que tais encargos não se enquadrariam na definição de tributo contida no art. 3º do Código Tributário Nacional, por não possuírem o requisito de compulsoriedade. Esclareceu-se que os referidos encargos eram cobrados dos consumidores finais de energia elétrica atendidos pelo Sistema Interligado Nacional, com exceção apenas dos consumidores de baixa renda, ou seja, a obrigação de pagar tais encargos estava diretamente ligada à hipótese de tratar-se, ou não, o obrigado de consumidor de energia elétrica provinda daquele sistema. Destarte, esses encargos não seriam de pagamento compulsório, já que os consumidores poderiam se valer de outros meios para a aquisição de energia elétrica que não a proveniente do Sistema Interligado Nacional, estando a corroborar com essa tese o disposto no art. 176, § 4º, da CF e no Decreto 2.003/96, que o regulamentou. Em suma, reputando razoável e legítimo admitir que a energia elétrica consumida por alguém possa originar-se de sistema de geração próprio ou de terceiro, dissociado do Sistema Interligado Nacional, concluiu-se que os encargos instituídos pela Lei 10.438/2002 não apresentariam a compulsoriedade típica das espécies tributárias, não estando sujeitos, por essa razão, aos princípios e regras constitucionais que regem os tributos. Afirmou-se que tais encargos, embora tivessem o caráter de prestações pecuniárias correspondentes à utilização de um serviço público — e, nesse sentido, aproximar-se-iam do conceito de taxas —, na verdade, configurariam tarifas ou preços públicos, em virtude do caráter facultativo da fruição do bem que remuneravam.

Em seguida, frisou-se que tanto a taxa quanto o preço público constituem um pagamento realizado em troca da fruição de um serviço ou bem estatal, divisível e específico, sendo a primeira caracterizada pela compulsoriedade, já que resulta de uma obrigação legal, enquanto que o segundo, pela facultatividade, já que decorre de uma relação contratual. Além disso, observou-se que as receitas das taxas

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ingressam nos cofres do Estado, mas as provenientes dos preços públicos integram patrimônio privado dos entes que atuam por delegação do Estado. Ao referir-se à Exposição de Motivos que acompanhou a citada Medida Provisória 14/2001, convertida na Lei 10.438/2002, e do próprio texto desses diplomas normativos, considerou-se que as ações financiadas com a receita decorrente desses encargos pretenderam assegurar o aumento da capacidade de geração e oferta de energia elétrica, bem como evitar interrupções abruptas em seu fornecimento, garantindo o pleno atendimento da demanda. Tendo isso em conta, reputou-se forçoso convir que tais encargos representariam uma contraprestação pecuniária pelo consumo de energia elétrica advinda do Sistema Interligado Nacional, além de constituir um meio para custear a continuidade da prestação do serviço. Também não se vislumbrou óbice em classificar os encargos em questão como tarifa ou preço público, haja vista o destino de sua arrecadação, dado não integrarem o orçamento público. Reportou-se, no ponto, à orientação firmada pela Corte no julgamento da ADC 9 MC/DF (DJU de 23.4.2004), no sentido de que seria compatível com a ordem constitucional o valor arrecadado como tarifa especial ou sobretarifa relativa ao consumo de energia elétrica acima das metas estabelecidas pela Medida Provisória 2.152/2001, e que a Constituição de 1988 teria introduzido considerável mudança no tratamento conferido à tarifa, que passou a ser objeto de uma política tarifária, deixando de equivaler a um simples preço público

Aduziu-se que a Resolução 249/20002 dispôs que os encargos examinados seriam cobrados de forma individualizada e identificados na fatura de energia elétrica dos consumidores (artigos 3º, § 2º, 5º, § 2º, e 12, § 3º), destinando-se às concessionárias, permissionárias e autorizadas. Registrou-se que os valores recolhidos a título de Encargo de Capacidade Emergencial e de Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial seriam repassados à CBEE para o pagamento dos custos com a aquisição de energia elétrica e a contratação de capacidade de geração ou de potência de energia elétrica, e os correspondentes ao Encargo de Energia Livre Adquirida no MAE seriam empregados pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas para saldar as transações nele realizadas, por meio de um mecanismo de liquidação. Asseverou-se que, não obstante os valores recolhidos passassem pela CBEE ou pelo MAE, em nenhum momento integrariam um fundo especial, razão por que não se vislumbrou a alegada ofensa ao princípio da não-afetação, salientando-se, ainda, que a renda proveniente desses encargos também não constituiria receita pública. Rejeitou-se, da mesma forma, a apontada afronta aos princípios da moralidade, da isonomia, da proporcionalidade ou da razoabilidade, porquanto, em virtude de os encargos terem sido criados com o escopo de viabilizar a continuidade dos serviços de geração e distribuição de energia elétrica no âmbito do Sistema Interligado Nacional, seria perfeitamente compatível com a ordem natural das coisas que fossem cobrados daqueles que dela se utilizaram, e na medida do respectivo consumo. Por fim, apontou-se a impossibilidade de os custos, que levaram à cobrança dos encargos debatidos, serem suportados exclusivamente pelos agentes do Sistema Interligado Nacional, responsáveis pela geração e transmissão de energia, visto que isso prejudicaria consideravelmente e de forma ilegítima o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos administrativos realizados entre eles e o Estado, na qualidade de permissionários ou concessionários.

Leading case: RE 576.189, Min. Ricardo Lewandowski. 20. CRIAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS E DECRETOS DISTRITAIS

O Tribunal negou provimento a recurso extraordinário interposto pelo Governador do Distrito Federal contra acórdão proferido pelo Conselho Especial do Tribunal de Justiça local, que julgara procedente pedido formulado em ação direta de inconstitucionalidade contra os Decretos distritais 26.118/2005 e 25.975/2005, ao fundamento de que, nos termos da Lei Orgânica do Distrito Federal - LODF, somente por

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meio de lei ordinária, regularmente aprovada pela Câmara Legislativa, poderia o Chefe do Poder Executivo tratar de matéria referente à criação de cargos públicos e reestruturação de entidade autárquica.

Reputou-se, inicialmente, cabível a propositura da citada ação direta, haja vista que, embora o constituinte não tenha incluído o DF no art. 125, § 2º, da CF, que atribui competência aos Tribunais de Justiça dos Estados para instituir a representação de inconstitucionalidade em face das constituições estaduais, a LODF apresenta a natureza de verdadeira constituição local, ante a autonomia política, administrativa e financeira que a Constituição Federal confere a esse ente federado. No mérito, entendeu-se que o acórdão impugnado estaria em consonância com a Constituição Federal, que não admite a criação de cargos públicos por decreto.

Leading case: RE 577.025, Min. Ricardo Lewandowski. 21. TAXA DE MATRÍCULA E GRATUIDADE DO ENSINO PÚBLICO

O Tribunal, por maioria, negou provimento a recurso extraordinário interposto por universidade federal contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que concluíra que a cobrança de taxa de matrícula dos estudantes da recorrente, cujos recursos seriam destinados a programa de assistência para alunos de baixa condição sócio-econômica-cultural, estaria em confronto com o art. 206, IV, da Constituição Federal, que prevê a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.

Considerou-se não ser possível admitir que as universidades públicas, mantidas integralmente pelo Estado, criem obstáculos de natureza financeira para o acesso dos estudantes aos cursos que ministram, a pretexto de subsidiar alunos carentes.

Reconheceu-se que o legislador constituinte, ciente do fato de que o ensino público superior é acessível predominantemente pelas classes sociais detentoras de maior poder aquisitivo, buscou produzir mecanismos que superassem essa desigualdade de acesso, dentre os quais a gratuidade do ensino público nos estabelecimentos oficiais (CF, art. 206, IV).

Reputou-se, também, não ser razoável a cobrança impugnada, haja vista que tanto a Constituição Federal (“Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.”) quanto a Lei 9.394/96 (art. 70, V, VI e VIII), que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, garantem às universidades públicas os recursos necessários para a consecução de seus fins, inclusive para a eventual assistência de estudantes mais necessitados.

Asseverou-se, no ponto, que se aceitasse a tese da recorrente no sentido de que a sociedade deveria compartilhar com o Estado os ônus do ensino dado em estabelecimentos oficiais e da manutenção de seus alunos, ela teria de contribuir duplamente para a subsistência desse serviço público essencial, isto é, com o pagamento dos impostos e da aludida taxa. Vencidos a Min. Cármen Lúcia que dava provimento ao recurso, ao fundamento de que essa taxa seria consentânea com a Constituição Federal, tendo em conta, sobretudo, o princípio da solidariedade, e os Ministros Eros Grau, Celso de Mello e Gilmar Mendes, Presidente, que acompanhavam a divergência.

Leading case: RE 500.171, Min. Ricardo Lewandowski. Súmula Vinculante 12 - A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no artigo 206, inciso IV, da

Constituição Federal.

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22. JUSTIÇA DO TRABALHO. EXECUÇÃO DE OFÍCIO DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS E ALCANCE A competência da Justiça do Trabalho, nos termos do disposto no art. 114, VIII, da CF, limita-se à execução, de ofício, das

contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores objeto de acordo homologado que integrem o salário de contribuição, não abrangendo, portanto, a execução de contribuições atinentes ao vínculo de trabalho reconhecido na decisão, mas sem condenação ou acordo quanto ao pagamento das verbas salariais que lhe possam servir como base de cálculo (“Art. 114. ... VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;”).

Com base nesse entendimento, o Tribunal desproveu recurso extraordinário interposto pelo INSS em que sustentava a competência da Justiça especializada para executar, de ofício, as contribuições previdenciárias devidas, incidentes sobre todo o período de contrato de trabalho, quando houvesse o reconhecimento de serviços prestados, com ou sem vínculo trabalhista, e não apenas quando houvesse o efetivo pagamento de remunerações. Salientou-se que a decisão trabalhista que não dispõe sobre pagamento de salário, mas apenas se restringe a reconhecer a existência do vínculo empregatício não constitui título executivo no que se refere ao crédito de contribuições previdenciárias.

Assim, considerou-se não ser possível admitir uma execução sem título executivo. Asseverou-se que, em relação à contribuição social referente ao salário cujo pagamento foi determinado em decisão trabalhista é fácil identificar o crédito exeqüendo e, por conseguinte, admitir a substituição das etapas tradicionais de sua constituição por ato típico, próprio, do magistrado. Ou seja, o lançamento, a notificação, a apuração são todos englobados pela intimação do devedor para o seu pagamento, porque a base de cálculo para essa contribuição é o valor mesmo do salário que foi objeto da condenação. Já a contribuição social referente ao salário cujo pagamento não foi objeto da sentença condenatória, e, portanto, não está no título exeqüendo, ou não foi objeto de algum acordo, dependeria, para ser executada, da constituição do crédito pelo magistrado sem que este tivesse determinado o pagamento do salário, que é exatamente a causa e a base da sua justificação.

O Min. Ricardo Lewandowski, em acréscimo aos fundamentos do relator, aduziu que a execução de ofício de contribuição social antes da constituição do crédito, apenas com base em sentença trabalhista que reconhece o vínculo empregatício sem fixar quaisquer valores, viola também o direito ao contraditório e à ampla defesa. Em seguida, o Tribunal, por maioria, aprovou proposta do Min. Menezes Direito, relator, para edição de súmula vinculante sobre o tema, e cujo teor será deliberado nas próximas sessões. Vencido, no ponto, o Min. Marco Aurélio, que se manifestava no sentido da necessidade de encaminhamento da proposta à Comissão de Jurisprudência.

Leading case: RE 569.056, Min. Menezes Direito. 23. SALÁRIO MÍNIMO COMO BASE DE CÁLCULO OU INDEXADOR DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Servidor público. Adicional de insalubridade: base de cálculo e indexador. Vinculação ao salário mínimo. Inconstitucionalidade. Em recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que assentara a legitimidade

da adoção do salário mínimo como base de cálculo e indexador do adicional de insalubridade, o STF declarou a não-recepção da expressão “salários mínimos” contida no caput do art. 3º da Lei Complementar 432/85 do Estado de São Paulo, e no § 1º do mesmo dispositivo legal (“Art. 3º - O adicional de insalubridade será pago ao funcionário ou servidor de acordo com a classificação nos graus

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máximo, médio e mínimo, em percentuais de, respectivamente, 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento), que incidirão sobre o valor correspondente a 2 (dois) salários mínimos. § 1º - O valor do adicional de que trata este artigo será reajustado sempre que ocorrer a alteração no valor do salário mínimo.”).

Entendeu-se que os dispositivos impugnados estão em confronto com a vedação prevista na parte final do inciso IV do art. 7º da CF, que, segundo vários precedentes da Corte, existe com o objetivo de evitar o uso do salário mínimo como fator de indexação, para que, com essa utilização não se crie empecilho ao aumento dele em face da cadeia de aumentos que daí decorreriam se admitida a vinculação (CF: “Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais ... IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, ..., sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;”).

Em que pese o reconhecimento da não-recepção dos dispositivos legais, o Tribunal negou provimento ao recurso extraordinário, mantendo o acórdão que autorizava a utilização do salário mínimo no caso concreto, asseverando que a alteração da base de cálculo do adicional de insalubridade e do correspondente critério de reajuste dependerá de lei de iniciativa do Poder Executivo, e que não cabe ao Poder Judiciário atuar como legislador positivo, para substituir os critérios legais de cálculo. A relatora, Min. Cármen Lúcia, durante a sessão e após os debates, reajustou seu voto, que inicialmente previa a conversão em reais do valor do salário mínimo e a sua atualização por índices oficiais, para assentar a impossibilidade da substituição do parâmetro até que o legislador o faça.

Leading case: RE 565.714, Min. Cármen Lúcia Súmula Vinculante nº 4 - Salvo os casos previstos na Constituição Federal, o salário mínimo não pode ser usado como indexador

de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial. 24. COBRANÇA DE PULSOS TELEFÔNICOS ALÉM DA FRANQUIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL

O Tribunal afastou a alegação de que, ante a necessidade da inclusão da Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, na lide, seria da Justiça Federal a competência para julgar o feito, nos termos do art. 109, I, da CF. Salientando a ausência de manifestação expressa de interesse jurídico ou econômico pela ANATEL, entendeu-se que a competência seria da Justiça Estadual. Esclareceu-se que a situação não configuraria hipótese de litisconsórcio passivo necessário a justificar a inclusão da ANATEL no pólo passivo, haja vista que este é estabelecido pela natureza da relação jurídica ou por determinação legal, sendo insuficiente que a decisão a ser proferida no processo possa produzir efeitos sobre esfera jurídica de terceiro.

Em seguida, rejeitou-se a assertiva de que a tramitação do processo em Juizado Especial Estadual implicaria afronta ao disposto no art. 98, I, e no art. 5º, II, LIV e LV, da CF. Aduziu-se que a definição da lide não passa por dilação probatória complexa, nem pela produção de prova pericial, bastando a análise dos documentos e sua confrontação com as normas jurídicas aplicáveis. Além disso, a verificação da possibilidade da cobrança de pulsos além da franquia, sem a devida discriminação das ligações realizadas, constitui matéria exclusivamente de direito e está, portanto, no âmbito de competência dos Juizados Especiais (CF, art. 98, I), não se podendo falar, por conseguinte, em violação aos princípios do devido processo legal, ampla defesa, contraditório e legalidade, cuja incidência, para o deslinde da causa, seria reflexa.

Por fim, quanto à matéria de fundo, o Tribunal não conheceu do recurso no que se refere à alegação de ofensa ao art. 37, XXI, da CF, por considerar que o tema de fundo é infraconstitucional, regido pelas normas legais de direito do consumidor. Vencido, neste ponto, o

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Min. Marco Aurélio, que reputava não se estar diante da disciplina de tema que seria estritamente legal, mas que teria raiz básica na Constituição Federal no que se diz que a decisão de origem não teria ficado limitada à proteção querida pela Carta de 1988 ao consumidor.

Leading case: RE 571.572, Min. Gilmar Mendes. 25. PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA

Apenas lei complementar pode dispor sobre normas gerais – como prescrição e decadência em matéria tributária, inclusive na fixação de prazos e na definição das causas de suspensão ou interrupção da prescrição. Inconstitucionalidade dos arts. 45 e 46 da Lei 8.212/91 que fixavam em 10 anos os prazos de decadência e prescrição das contribuições de Seguridade Social. Aplicabilidade dos prazos de 5 anos, previstos no CTN. Inconstitucionalidade do parágrafo único do art. 5º do Decreto-Lei 1.569/77, que determinava que o arquivamento das execuções fiscais de créditos tributários de pequeno valor seria causa de suspensão do prazo prescricional.

Leading cases: RE 560.626, RE 556.664 e RE 559.882, Min. Gilmar Mendes; RE 559.943, Min. Cármen Lúcia. Súmula vinculante nº 8 – São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-lei 1569/77 e os artigos 45 e 46 da Lei

8.212/91, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário.

26. PAGAMENTO DE SOLDO INFERIOR AO MÍNIMO Não se estende às praças que prestam serviço militar inicial obrigatório a garantia do salário mínimo contida na Constituição

Federal (“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:... IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;... VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;”). Essa foi a conclusão do Tribunal ao negar provimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão de Turma Recursal de Juizado Especial Federal que, com base em enunciado de súmula do próprio Juizado, reputara constitucional o art. 18, § 2º, da Medida Provisória 2.215-10/2001, que possibilita o pagamento de soldo inferior a um salário mínimo a praça que presta serviço militar inicial obrigatório. Salientando que a Constituição Federal, ao tratar dos militares, tanto na sua redação original quanto na dada pela EC 18/98, não fez remissão aos incisos IV e VII do art. 7º da CF, entendeu-se inexistente a alegada violação ao princípio da isonomia. Asseverou-se que, diversamente do que ocorre com os trabalhadores urbanos e rurais, bem como os servidores civis, aos quais os artigos 7º, IV, e 39, § 2º (atual § 3º, na redação da EC 19/98), da CF, asseguram remuneração nunca inferior ao salário mínimo, aos militares não teria sido conferida essa garantia constitucional. Afirmou-se que a aprovação da EC 18/98, que suprimiu dos militares a qualificação de servidores públicos, não teria tido caráter exclusivamente terminológico, e que as regras pertinentes ao regime jurídico dos servidores públicos apenas se aplicariam aos militares quando o texto constitucional expressamente assim o previsse (CF, art. 142, § 3º). Afastando, de igual forma, ofensa ao princípio da dignidade da pessoa humana ou a outro postulado constitucional, destacou-se que os recrutados para o serviço militar obrigatório exerceriam um verdadeiro múnus público, um dever do cidadão no tocante a sua pátria, e se submeteriam a treinamento militar, por tempo determinado, percebendo do Estado todas as condições necessárias para bem cumprir

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essa obrigação constitucional. Precedente citado: RE 198982/RS (DJU de 19.4.2002). RE 570177/MG, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 30.4.2008.

Leading case: RE 570.177, Min. Ricardo Lewandowski Súmula vinculante nº 6 - Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças

prestadoras de serviço militar inicial.

27. INELEGIBILIDADE. MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. VEDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE POLÍTICO-PARTIDÁRIA. POSSIBILIDADE DE REELEIÇÃO. EC Nº 45/2004.

Por maioria de votos (6 a 4) o Plenário do Supremo Tribunal Federal deu provimento ao RE (RE 597.994) interposto por Maria do Carmo Martins Lima, para validar o registro de candidatura dela e, conseqüentemente, o resultado da eleição que a consagrou prefeita reeleita de Santarém (PA).

Promotora de Justiça licenciada, Maria do Carmo foi considerada inelegível e teve seu registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral até a última instância. Contudo, participou das eleições municipais de 2008 e obteve 77.458 mil votos, que equivalem a 52.81% dos votos válidos.

Segundo a Justiça Eleitoral, ela não poderia se candidatar à reeleição, porque não se afastou definitivamente do Ministério Público, conforme estabelece o artigo 128, inciso II, alínea ‘e’ da Constituição Federal, com redação dada pela EC 45/2004. Esse dispositivo constitucional veda o exercício de atividade político-partidária por integrante do Ministério Público.

Os ministros Ellen Gracie (relatora), Joaquim Barbosa, Cezar Peluso e Celso de Mello entenderam que não havia condição de elegibilidade para que Maria do Carmo Lima pudesse disputar a reeleição. Na avaliação deles, a EC 45/2004 (Reforma do Judiciário) tem aplicação imediata e veda, sem qualquer exceção, a participação de membro do Ministério Público em atividade político-partidária.

A defesa de Maria do Carmo alegou que ela tinha se licenciado para disputar as eleições de 2004 e que após consultar o Ministério Público Eleitoral obteve a resposta de que a licença pedida na eleição anterior valeria para a disputa eleitoral de 2008.

Contudo, os ministros que votaram contra o registro de candidatura entenderam que ela não obedecia aos pressupostos de elegibilidade para a disputa do cargo.

“A possibilidade de recandidatura é assegurada apenas para quem seja elegível”, afirmou a relatora do recurso, ministra Ellen Gracie. A ministra ressaltou que o STF reafirmou entendimento de que não há direito adquirido sobre mudança de regime jurídico. Para o ministro Joaquim Barbosa, os critérios de elegibilidade devem ser observados em cada eleição.

No caso, entre 5 de outubro de 1988 e 31 de dezembro de 2004, a Constituição Federal restringiu aos integrantes do Ministério Público a atividade político-partidária. Após 31 de dezembro de 2004, com a promulgação da EC 45, essa atividade foi proibida. Para ser candidato a cargo eletivo, o integrante do Ministério Público deveria se afastar definitivamente de suas funções.

Para o ministro Cezar Peluso a condição funcional de Maria do Carmo [promotora de Justiça] a tornou inelegível. Segundo Peluso, o direito dela de concorrer a nova eleição “se exauriu junto com o término do primeiro mandato, quando foi promulgada a EC 45”. O ministro Celso de Mello afirmou que não é possível se falar em direito adquirido. “As objeções são muito claras. A nova regra impede a candidatura”, concluiu o ministro.

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Apesar das considerações da relatora e dos ministros que a acompanharam, prevaleceu em plenário o entendimento divergente do ministro Eros Grau, segundo o qual, falta uma regra de transição para disciplinar o caso, uma vez que em sua avaliação, no momento da reeleição, Maria do Carmo tinha direito à recandidatura.

Segundo o ministro Carlos Ayres Britto, deve se resguardar a soberania popular, uma vez que “ela foi eleita debaixo de uma regra clara, que permitia a recandidatura”. Entendimento semelhante tiveram os ministros Marco Aurélio e Cármen Lúcia Antunes Rocha, que enfatizaram o fato de a candidata ter sido eleita para um primeiro mandato e estar licenciada do Ministério Público.

O ministro Ricardo Lewandowski salientou o direito fundamental à participação política, ao considerar válido o registro de candidatura da prefeita de Santarém para disputar um segundo mandato. Por fim, o presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes observou que no caso deveria ser preservada a ideia de segurança jurídica em vez de direito adquirido, para resguardar àqueles que exercem o mandato eletivo em situação como a apresentada no recurso extraordinário.

Leading cases: RE 597.994, Min. Ellen Gracie.

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ANEXO 2. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA E JURISPRUDÊNCIA DO STF REAFIRMADA, PARA APLICAÇÃO DOS EFEITOS DO REGIME DOS ARTS. 543-A E 543-B, DO CPC

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Matéria Processo Relator Data

1 Benefício Previdenciário. Pensão por morte. Lei nº 9032/95. Constituição Federal, artigos 5º, XXXVI e 195, § 5º.

RE 597.389 RG-QO Min. Gilmar 22/04/09

2 Pena. Dosimetria. Reconhecimento de atenuantes. Fixação de pena abaixo do mínimo estabelecido para o tipo penal.

RE 597.270 RG- QO Min. Peluso 26/03/09

3 IPTU. Progressividade antes da EC/29. Localização e valor venal do imóvel. Função social da propriedade. Constituição Federal, artigos 2º, 30, I e III, 145, § 1º, 156, § 1º e 182, § 4º.

AI 712.743 RG-QO Min. Ellen 12/03/09

4 Servidores inativos. GDATA e GDASST. Critérios de cálculo. Aplicação aos servidores inativos dos critérios estabelecidos aos ativos, de acordo com a sucessão de leis de regência.

RE 597.154 RG-QO Min. Gilmar 19/02/09

5 Taxa de coleta, remoção e destinação de lixo. Base de cálculo. Localização geográfica e metragem do imóvel. Base de imposto. Requisitos de divisibilidade e especificidade do serviço público. Lei municipal de Campinas nº 6.355/90. CF/88, artigo 145, inciso II.

RE 576.321-RG-QO Min. Ricardo 04/12/08

6 Precatório. Juros de mora. Período entre a expedição do precatório e a data de seu efeito vencimento. Art. 100, § 1º da CF.

RE 591.085-RG-QO Min. Ricardo 04/12/08

7 Servidor Público. Abono. Complementação à remuneração para garantir a percepção do mínimo legal. Impossível calcular-se a incidência das vantagens pessoais do servidor sobre o abono. Artigos 7º, IV, VI e VII; 39, § 3º; 5º, LV e 93, IX, todos da CF.

RE 572.921-RG-QO Min. Ricardo 13/11/08

8 Servidor Público. Pagamento de proventos em importância inferior ao salário mínimo vigente. Artigos 7º, IV e VII e 39, § 3º, todos da CF.

RE 582.019-RG-QO Min. Ricardo 13/11/08

9 Inconstitucionalidade de exigência de depósito prévio como pressuposto de recurso administrativo, declarada nos autos do RE 389.383, RE 390.513.

AI 698.626-RG-QO Min. Ellen 02/10/08

10 PIS. COFINS. Inconstitucionalidade do § 1º do art. 3º da Lei nº 9.718/98 RE 585.235-RG-QO Min. Peluso 10/09/08

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Matéria Processo Relator Data

11 Validade do termo de adesão firmado por titular de conta vinculada de FGTS, que, na via administrativa, negociou com a CEF o pagamento das diferenças de correção monetária relativas aos Planos Econômicos. Súmula vinculante nº 1.

RE 591.068-QO Min. Gilmar 07/08/08

12 Afastamento de disposição expressa em observância da cláusula de reserva de plenário. Art. 97 da CF. SÚMULA VINCULANTE nº 10 RE 580.108-QO Min. Ellen

11/06/08

13 Sistema financeiro nacional. Limitação de juros a 12% ao ano. Auto-aplicabilidade do art. 192, §3º da Constituição Federal, na redação vigente anteriormente à EC 40/2003. Súmula 648 do STF. SÚMULA VINCULANTE nº 7

RE 582.650-QO Min. Ellen 11/06/08

REAFIRMAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DA CORTE

1. REVISÃO DE PENSÃO POR MORTE E PERÍODO ANTERIOR À LEI 9.032/95 O Tribunal resolveu questão de ordem suscitada pelo Min. Gilmar Mendes, Presidente, em recurso extraordinário interposto pelo

INSS, do qual relator, para: a) reconhecer a repercussão geral da questão constitucional analisada — revisão de pensão por morte constituída antes da edição da Lei 9.032/95 —, pela inegável relevância jurídica e econômica do tema, com reflexos sobre uma multiplicidade de processos que ainda tramitam nas instâncias ordinárias e especial; b) reafirmar a jurisprudência da Corte no sentido de que a revisão de pensão por morte e demais benefícios, constituídos antes da entrada em vigor da Lei 9.032/95, não pode ser realizada com base em novo coeficiente de cálculo estabelecido no referido diploma legal; c) dar provimento ao recurso extraordinário; d) devolver aos respectivos tribunais de origem os recursos extraordinários e agravos de instrumento, ainda não distribuídos nesta Suprema Corte e os que aqui chegarem, versando sobre o tema em questão, sem prejuízo da eventual devolução, se assim entenderem os relatores, daqueles que já estão a eles distribuídos (RISTF, art. 328, parágrafo único), com a ressalva do voto do Min. Marco Aurélio, quanto à não-aplicação do regime da repercussão geral aos recursos protocolados em data anterior à regulamentação do referido instituto; e e) autorizar os Tribunais, Turmas Recursais e de Uniformização a adotar os procedimentos previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC, especificamente a retratação das decisões ou a inadmissibilidade dos recursos extraordinários, sempre que as decisões contrariarem ou se pautarem pela jurisprudência desta Casa e forem contrastadas por recursos extraordinários.

Leading case: RE 597.389-QO, Min. Gilmar Mendes

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2. ATENUANTES GENÉRICAS E FIXAÇÃO DA PENA ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL O Tribunal resolveu questão de ordem no sentido de reconhecer a existência de repercussão geral da matéria discutida em recurso

extraordinário — fixação da pena abaixo do mínimo legal por força de circunstâncias atenuantes genéricas — e reafirmar a jurisprudência da Corte quanto à impossibilidade dessa fixação. No mérito, o Tribunal negou provimento ao recurso. O Min. Cezar Peluso, relator, fez, ainda, considerações sobre a tese, pela qual teria simpatia, de as minorantes especiais — que atuam na 3ª fase de cálculo da pena —, bem como as circunstâncias concretas de cada caso — as quais não se confundiriam com as atenuantes genéricas previstas — poderem conduzir a pena abaixo do mínimo legal.

Asseverou, no ponto, ser necessário fazer uma distinção entre as atenuantes genéricas e as circunstâncias especiais de cada caso. Afirmou que as atenuantes genéricas, que estão previstas na lei, não caracterizariam situações tais que, por si sós, justificariam a redução da pena aquém do mínimo legal. Aduziu que, por sua vez, as circunstâncias particulares de cada caso, se não consideradas, implicariam ofensa à individualização da pena e ao devido processo legal, em termos substantivos, haja vista que influiriam com a questão de tratamento justo de cada caso. Tendo em conta, contudo, não ser esta a situação do caso analisado, concluiu que, se a Corte decidisse rever sua jurisprudência, teria de tomar certas cautelas, em face do risco de deixar a cada juiz a definição da pena para cada crime. Em seguida, o Tribunal, por maioria, resolveu outra questão de ordem, no sentido de, nos habeas corpus que tratem do assunto ora analisado, autorizar o relator a decidir o pedido monocraticamente (RISTF, art. 21). Vencido, no ponto, o Min. Marco Aurélio, que entendia não caber essa autorização.

Leading case: RE 597.270-QO, Min. Cezar Peluso

3. PROGRESSIVIDADE DO IPTU E PERÍODO ANTERIOR À EC 29/2000 O Tribunal, ao dar provimento a agravo de instrumento e convertê-lo em recurso extraordinário (CPC, art. 544, §§ 3º e 4º), resolveu

questão de ordem no sentido de reconhecer a existência de repercussão geral da matéria discutida no apelo extremo — progressividade do IPTU antes da EC 29/2000 — e ratificar o entendimento firmado na Corte sobre o tema, a fim de que sejam adotadas as disposições do art. 543-B do CPC. Ressaltou-se que, em relação ao período posterior à citada emenda constitucional, houve o reconhecimento da repercussão geral no RE 586693/SP (DJE de 12.9.2008), e que a matéria está sendo apreciada no Plenário no RE 423768/SP. Quanto ao período anterior, objeto do presente recurso, observou-se que a questão constitucional já foi examinada pela Corte e gerou a edição da Súmula 668 (“É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da emenda constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana.”), orientação consolidada que continua a ser aplicada por ambas as Turmas do Tribunal.

Leading case: AI 712.743-QO, Min Ellen Gracie

4. GDATA E GDASST: EXTENSÃO AOS INATIVOS O Tribunal resolveu questão de ordem em recurso extraordinário interposto pela União no sentido de: a) reconhecer a repercussão

geral da questão constitucional analisada — aplicabilidade aos inativos de critérios de pontuação relativos à Gratificação de Desempenho e Atividade Técnico-Administrativa - GDATA, instituída pela Lei 10.404/2002, com as alterações da Lei 10.971/2004, e à GDASST, que

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substituiu a GDATA para os servidores da carreira da Seguridade Social e do Trabalho da Administração Pública Federal com o advento da Lei 10.483/2002; b) reafirmar a jurisprudência consolidada nesta Corte na linha do que decidido no julgamento do RE 476279/DF (DJU de 15.6.2007), de modo que a fixação da GDATA/GDASST, quanto aos servidores públicos inativos, obedecerá a critério variável de acordo com a sucessão de leis de regência, para que a GDATA seja concedida aos servidores inativos nos valores correspondentes a 37,5 pontos, no período de fevereiro a maio de 2002; de junho de 2002 a abril de 2004, a concessão se faça nos termos do art. 5º, II, da Lei 10.404/2002; e, no período de maio de 2004 até a conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação (art. 1º da Medida Provisória 198/2004, convertida na Lei 10.971/2004), a gratificação seja concedida aos inativos nos valores referentes a 60 pontos; c) devolver aos respectivos tribunais de origem os recursos extraordinários e agravos de instrumento, ainda não distribuídos no Supremo, e que versem sobre matéria apreciada na presente questão de ordem, sem prejuízo da eventual devolução, se assim entenderem os relatores, daqueles feitos que já estejam a eles distribuídos (RISTF, art. 328, parágrafo único); d) autorizar os Tribunais, Turmas Recursais e de Uniformização a adotar os procedimentos relacionados à repercussão geral, especificamente a retratação das decisões ou a inadmissibilidade dos recursos extraordinários, sempre que as decisões contrariarem ou se pautarem pela jurisprudência do Supremo e forem contrastadas por recursos extraordinários. No mérito, o Tribunal, por maioria, desproveu o recurso. Vencido o Min. Marco Aurélio que o provia por considerar constitucional o tratamento diferenciado, hoje, presentes servidores na ativa e inativos. Em seguida, o Tribunal deliberou enviar, à Comissão de Jurisprudência, proposta de súmula vinculante sobre a matéria.

Leading case: RE 597.154-QO, Min. Gilmar Mendes

5. TAXA DE COLETA DE LIXO E BASE DE CÁLCULO O Tribunal resolveu questão de ordem em recurso extraordinário interposto contra acórdão que julgara inconstitucional a taxa de

coleta, remoção e destinação de lixo instituída pelo Município de Campinas, para: a) reconhecer a existência de repercussão geral relativamente à questão constitucional versada no recurso; b) ratificar o entendimento firmado pelo Tribunal sobre o tema; c) denegar a distribuição dos demais processos que versem sobre a matéria, determinando a devolução dos autos à origem para a adoção dos procedimentos previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.

Quanto ao mérito, por maioria, o Tribunal deu provimento ao recurso. Reportou-se à jurisprudência da Corte segundo a qual as taxas cobradas em razão exclusivamente dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis são constitucionais, ao passo que é inconstitucional a cobrança de valores tidos como taxa em razão de serviços de conservação e limpeza de logradouros e bens públicos. Citou-se, ademais, a orientação fixada no sentido de que a taxa que, na apuração do montante devido, adote um ou mais dos elementos que compõem a base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não se verifique identidade integral entre uma base e a outra, não ofende o § 2º do art. 145 da CF. Vencidos os Ministros Carlos Britto e Marco Aurélio que o desproviam. O relator, em seguida, apresentou proposta de novas súmulas vinculantes e a remeteu à Comissão de Jurisprudência.

Leading case: RE 576.321-QO, Min. Ricardo Lewandowski

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6. PRECATÓRIO E INCIDÊNCIA DE JUROS DE MORA O Tribunal resolveu questão de ordem em recurso extraordinário interposto contra acórdão que considerara que os juros de mora

incidem no período compreendido entre a data da expedição e a do pagamento do precatório, quando realizado até o final do exercício seguinte, para: a) reconhecer a existência de repercussão geral relativamente à questão constitucional versada no recurso; b) ratificar o entendimento firmado pelo Tribunal sobre o tema, no sentido de que, somente se descumprido o prazo constitucional previsto para o pagamento dos precatórios, qual seja, até o final do exercício seguinte, poder-se-á falar em mora e, em conseqüência, nos juros a ela relativos, como penalidade pelo atraso; c) denegar a distribuição dos demais processos que versem sobre a matéria, determinando a devolução dos autos à origem para a adoção dos procedimentos previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.

Quanto ao mérito, por maioria, o Tribunal deu provimento ao recurso. Vencido o Min. Marco Aurélio que o desprovia. O relator, em seguida, apresentou proposta de nova súmula vinculante e a remeteu à Comissão de Jurisprudência.

Leading case: RE 591.085-QO, Min. Ricardo Lewandowski

7. INCIDÊNCIA DE VANTAGENS SOBRE A SOMA DO VENCIMENTO COM O ABONO E VINCULAÇÃO AO SALÁRIO MÍNIMO

O Tribunal resolveu questão de ordem em recurso extraordinário — interposto contra acórdão que assegurara a servidores públicos estaduais o recebimento de abono como complemento ao vencimento-base a fim de garantir a percepção do mínimo legal, mas impedira a incidência de gratificações e outras vantagens sobre o resultado da soma do vencimento com o abono —, para: 1) reconhecer a existência de repercussão geral relativamente à questão constitucional versada no recurso; 2) reafirmar sua jurisprudência no sentido de que a incidência de gratificações e outras vantagens sobre o resultado da soma do vencimento com o abono — este utilizado para se atingir o salário mínimo — contraria o art. 7º, IV, da CF, por implicar vinculação nele vedada; 3) negar provimento ao recurso; e 4) autorizar a devolução dos autos dos demais recursos sobre o tema, para os fins do art. 543-B, § 3º, do CPC.

O relator, em seguida, apresentou proposta de nova súmula vinculante e a remeteu à Comissão de Jurisprudência. Vencidos os Ministros Marco Aurélio e Carlos Britto que reconheciam a existência da repercussão geral, e davam provimento ao recurso. O Min. Marco Aurélio considerou que, ante a circunstância de os servidores terem alcançado, por força de lei, um vencimento básico todo próprio, distinto do primitivo — que deixou de existir no mundo jurídico, por força de lei —, não se poderia ter o cálculo dos acessórios considerado o inexistente, ou seja, o básico primitivo suplantado. O Min. Carlos Britto, após asseverar que o inciso IV do art. 7º da CF consagra o que se poderia chamar de mínimo existencial, o qual se contraporia para suplantar a cláusula financeira da reserva do possível, entendia que as gratificações deveriam ser calculadas sobre esse mínimo existencial, que só haveria de ser o mínimo acrescido do abono, mediante lei.

Leading case: RE 572.921-QO, Min. Ricardo Lewandowski

8. GARANTIA DE SALÁRIO MÍNIMO E REMUNERAÇÃO TOTAL O Tribunal resolveu questão de ordem em recurso extraordinário interposto pelo Estado de São Paulo contra acórdão do tribunal de

justiça local, que entendera que o salário-base do servidor não pode ser inferior ao mínimo constitucional, para: 1) reconhecer a existência de repercussão geral relativamente à questão constitucional versada no recurso; 2) reafirmar sua jurisprudência no sentido de que a

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garantia do salário mínimo, a que se referem os artigos 7º, IV, e 39, § 3º, da CF, corresponde ao total da remuneração percebida pelo servidor e não ao seu salário-base; 3) dar provimento ao recurso; e 4) autorizar a devolução dos autos dos demais recursos sobre o tema, para os fins do art. 543-B, § 3º, do CPC. O relator, em seguida, apresentou proposta de nova súmula vinculante e a remeteu à Comissão de Jurisprudência.

Leading case: RE 582.019-QO, Min. Ricardo Lewandowski

9. DEPÓSITO PRÉVIO COMO CONDIÇÃO DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO NA ESFERA ADMINISTRATIVA. INCONSTITUCIONALIDADE.

O Tribunal resolveu questão de ordem no sentido de reconhecer repercussão geral da questão constitucional, reafirmar a jurisprudência da Corte acerca da inconstitucionalidade da exigência de depósito prévio para admissibilidade de recursos na esfera administrativa, e autorizar os Tribunais e Turmas Recursais à aplicação do disposto no art. 543-B, § 3º, do Código de Processo Civil. Em seguida, o Tribunal decidiu encaminhar proposta de súmula vinculante à Comissão de Jurisprudência. Leading case: AI 698.626-QO, Min. Ellen Gracie

10. BASE DE CÁLCULO DA COFINS E INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 3º, § 1º, DA LEI 9.718/98

O Tribunal resolveu questão de ordem no sentido de reconhecer a existência de repercussão geral da questão constitucional,

reafirmar a jurisprudência da Corte acerca da inconstitucionalidade do § 1º do art. 3º da Lei 9.718/98, que ampliou a base de cálculo da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS, e negar provimento a recurso extraordinário interposto pela União. Vencido, parcialmente, o Min. Marco Aurélio, que entendia ser necessária a inclusão do processo em pauta. Em seguida, o Tribunal, por maioria, aprovou proposta do Min. Cezar Peluso, relator, para edição de súmula vinculante sobre o tema, e cujo teor será deliberado nas próximas sessões. Vencido, também nesse ponto, o Min. Marco Aurélio, que se manifestava no sentido da necessidade de encaminhar a proposta à Comissão de Jurisprudência.

Leading case: RE 585.235-QO, Min. Cezar Peluso.

11. VALIDADE DO TERMO DE ADESÃO DA LC 110/2001 PARA PAGAMENTO DE DIFERENÇAS DE FGTS. SÚMULA VINCULANTE 1

O Tribunal, por maioria, resolveu questão de ordem suscitada em recurso extraordinário, pelo Min. Gilmar Mendes, Presidente, no sentido de reconhecer a repercussão geral da questão constitucional nele analisada, concernente à ofensa ao ato jurídico perfeito por decisão que desconsidera a validade dos acordos comprovadamente firmados com a Caixa Econômica, decorrentes do termo de adesão previsto na LC 110/2001, que trata de correção monetária dos saldos em conta do FGTS. O Tribunal também reafirmou a jurisprudência da Corte quanto ao tema, citando o Enunciado 01 de sua Súmula Vinculante (“Ofende a garantia constitucional do ato termo de adesão instituído pela Lei Complementar nº 110/2001.”), e denegou a distribuição do recurso, bem como de todos os demais versando a mesma matéria, determinando, ainda, a devolução dos autos à origem para adoção dos procedimentos previstos no art. 543-B, § 3º, do Código de

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Processo Civil. Vencido, parcialmente, o Min. Marco Aurélio que não aplicava o novo regime da repercussão geral aos recursos interpostos em data anterior à regulamentação desse instituto.

Leading case: RE 591.068-QO, Min. Gilmar Mendes.

12. CLÁUSULA CONSTITUCIONAL DA RESERVA DO PLENÁRIO O Tribunal acolheu questão de ordem, suscitada pela Min. Ellen Gracie, para assentar procedimento próprio para análise da

repercussão geral e implantação dos correspondentes efeitos, relativamente às matérias com jurisprudência dominante na Corte, e para negar a distribuição de recurso extraordinário interposto contra acórdão da 2ª Turma, do Superior Tribunal de Justiça, que, sem observância da cláusula de reserva de Plenário, afastou, em decisão de Turma, a incidência da Lei Complementar 118/2005, segundo a qual o prazo para repetição do indébito tributário fluiria do recolhimento indevido do tributo, para reconhecer incidente o prazo de 5 anos para fins de repetição do indébito tributário, contado do termo final previsto no art. 105, § 4º, do CTN (tese dos 5 + 5).

QO resolvida no sentido de negar a distribuição do RE, por envolver questão em que constatada a repercussão geral, bem como de todos os demais recursos que versem essa mesma matéria, com devolução dos autos à origem, para adoção do novo regime de julgamento, previsto no art. 543-B, do CPC. Vencido o Min. Marco Aurélio que rejeitava a questão de ordem, para assentar o não cabimento da devolução, salientando que a jurisprudência da Corte, quanto à matéria, sequer estaria pacificada mediante verbete de súmula.

Leading case: RE 580.108-QO, Min. Ellen Gracie. Súmula vinculante nº 10 – Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de Tribunal que,

embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

13. AUTO-APLICABILIDADE DO ART. 192, § 3º, DA CF

O Tribunal acolheu questão de ordem, suscitada pela Min. Ellen Gracie, para assentar procedimento próprio para análise da repercussão geral e implantação dos correspondentes efeitos, relativamente às matérias com jurisprudência dominante na Corte, e para negar a distribuição de recurso extraordinário interposto contra acórdão da 5ª Turma Recursal, dos Juizados Especiais Estaduais da Bahia, que reconhecera a auto-aplicabilidade do art. 192, § 3º, da CF, na redação vigente anteriormente à EC 40/2003, firmando orientação no sentido de que a Constituição não limitou a 12% ao ano os juros no âmbito do Sistema Financeiro Nacional — v. Informativo 502.

Considerou-se a existência de jurisprudência pacificada e do Enunciado da Súmula 648 do STF em posição contrária à do acórdão recorrido. QO resolvida no sentido de negar a distribuição do RE, por envolver questão em que constatada a repercussão geral, bem como de todos os demais recursos que versem essa mesma matéria, com devolução dos autos à origem, para adoção do novo regime de julgamento dos recursos extraordinários e agravos, previsto no art. 543-B, do CPC. Vencido, na questão, o Min. Marco Aurélio. Leading case: RE 582.650-QO, Min. Ellen Gracie. Súmula vinculante nº 7 - A norma do § 3º do art. 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicabilidade condicionada à edição de lei complementar

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ANEXO 3. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA

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Matéria Processo Relator Data

1 Contribuição social para a manutenção da Seguridade Social. Cooperativas de trabalho. Contribuição sobre as importâncias pagas, distribuídas ou creditadas a seus cooperados. Art. 1º, II, da Lei Complementar 84/96. Lei revogada após EC 20/98.

RE 593.919-RG Min. Lewandowski 08/05/09

2 Direito tributário. Execução fiscal. Prescrição. Decretação de ofício. Ausência de intimação da Fazenda Pública.

RE 583.747-RG Min. Direito 06/03/09

3 Empréstimo. Consignação em folha de pagamento autorizada pelo mutuário, no limite de 30% da remuneração. Dignidade da pessoa humana e proteção do salário face à ausência de interesse do recorrente no prosseguimento dos descontos.

RE 584.536-RG Min. Ellen 05/12/08

4 Rescisão de contrato de trabalho. Diferença decorrente da incidência dos expurgos inflacionários reconhecidos pela LC 100/2001 na multa de 40% sobre os depósitos do FGTS. Responsabilidade do empregador. Prescrição.

RE 584.608-RG Min. Ellen 05/12/08

5 Administrativo. Gratificação de atividade institucional autônoma concedida aos Procuradores do Estado de Minas Gerais. Extensão aos Procuradores da Fazenda do Estado.

RE 593.388-RG Min. Direito 28/11/08

6 Direito tributário. Imposto de renda de pessoa física. Incidência sobre rendimentos pagos acumuladamente. Alíquota aplicável.

RE 592.211-RG Min. Direito 07/11/08

7 Direito processual civil. Defensoria Pública representando litigante vencedor em demanda ajuizada contra o próprio Estado ao qual o referido órgão está vinculado. Honorários advocatícios. Condenação incabível.

RE 592.730-RG Min. Direito 07/11/08

8 Administrativo. Servidor Público. Remuneração. Reajuste. Plano Collor. 84,32%. Leis distritais 38/89 e107/90. Limitação temporal.

RE 576.121-RG Min. Lewandowski 24/10/08

9 Constitucional. Artigos 1º e 2º da Lei Complementar n. 110/2001. art. 37, § 6º, da Constituição da República. Correção monetária do FGTS: Índices abaixo da inflação real. Responsabilidade objetiva do estado. Impossibilidade de se instituir tributo para custear o ônus financeiro decorrente da responsabilidade objetiva.

RE 571.184-RG Min. Cármen 17/10/08

10 Direito administrativo. Servidor público. Alteração do regime celetista para o estatutário. Direito previsto no estatuto dos

RE 575.526-RG Min. Cármen 17/10/08

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53

Matéria Processo Relator Data servidores públicos.

11 Administrativo. Militar. Possibilidade de acumulação de dois cargos públicos na área de saúde. Cargo de enfermeiro militar com outro de mesma natureza no âmbito municipal.

RE 592.658-RG Min. Direito 10/10/08

12 Direito tributário. Contribuição social destinada ao Incra. Exigibilidade das empresas urbanas.

RE 578.635-RG Min. Direito 26/09/08

13 Servidor público federal cedido a Município. Direito de recebimento de gratificação criada por lei municipal.

RE 586.166-RG Min. Ellen 05/09/08

14 Processual. Assistência judiciária gratuita. Pessoas jurídicas. Requisitos para concessão do benefício.

RE 589.490-RG Min. Direito 29/08/08

15 Tributário. Contribuições sociais. PIS e COFINS. Base de cálculo. Deduções fixadas em lei para as revendedoras de veículos usados. Tratamento diferenciado em relação às indústrias. Isonomia tributária.

RE 585.740-RG Min. Direito 03/08/08

16 IPI. Selo de controle do imposto. Ressarcimento. Artigo 3º do Decreto-lei nº 1.437/75. Ausência de recepção pela Carta de 1988. Declaração na origem.

RE 559.994-RG Min. Marco Aurélio 07/06/08

17 Administrativo. Ensino superior. Diploma obtido no exterior. Reconhecimento automático.

RE 584.573-RG Min. Lewandowski 07/06/08

18 Administrativo. Responsabilidade civil do estado. Eventual demora, excessiva e injustificada, na concessão de aposentadoria de servidor público. Indenização pelo período trabalhado após expirado o prazo considerado razoável pelo Tribunal de origem para apreciação do pedido de aposentadoria.

RE 584.186-RG Min. Direito 17/05/08

19 Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada procedente pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Emendas nºs 13/1996 e 17/1997 à Lei Orgânica do Distrito Federal. Simetria. Constituição Federal. Bens públicos. Desafetação. Consulta à população interessada. Licitação.

RE 561.994-RG Min. Marco Aurélio 09/05/08

20 Administrativo. Servidor público. Estadual. Auditor fiscal. Estorno na remuneração. Subsídio do Governador. EC 41/2003. Superveniência da EC 47/2005. Subsídio do desembargador.

RE 576.336-RG Min. Lewandowski 07/05/08

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54

Matéria Processo Relator Data 21 Contrato de exclusividade de fornecimento de produtos derivados

de petróleo firmado entre distribuidora e revendedora de combustíveis. Abuso de poder econômico e ato jurídico perfeito.

RE 573.181-RG Min. Cármen 26/04/08

22 Administrativo. Servidor público. Desvio de função. Discussão acerca do direito à diferença de remuneração.

RE 578.657-RG Min. Direito 26/04/08

23 Art. 7º, XXIV da CF. Trabalhador rural. Prescrição. Aplicabilidade. Contrato de trabalho anterior à EC 28/2000, mas extinto após a respectiva publicação. Ação trabalhista proposta após a referida emenda.

RE 570.532-RG Min. Lewandowski 19/04/08

24 Arts. 37, XVI, b; 42, §1º e 142, §3º, II e VIII, CF. Militar. Possibilidade de acumulação com cargo de magistério.

RE 579.720-RG Min. Lewandowski 19/04/08

25 Extensão de benefício a servidores públicos inativos. Bônus calculado com base na freqüência dos professores em atividade. Leis complementares do Estado de São Paulo.

RE 565.713-RG Min. Cármen 06/03/08

26 Responsabilidade civil do Estado. Ação de indenização contra a União. Duplicidade na emissão de CPF. Inscrição nos cadastros de restrição ao crédito do número do CPF do autor. Danos morais.

RE 570.690-RG e RE 570.846-RG

Min. Direito e Min. Lewandowski

29/02/08

27 Equiparação entre Procuradores de autarquia e Procuradores do estado para fins de cálculo do teto remuneratório. Acórdão recorrido que não admite a equiparação com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

RE 562.581-RG Min. Cármen 09/02/08

28 Mandado de segurança. Redução de ofício da multa fixada pelo juiz. Art. 461, §6º, CPC.

RE 556.385-RG Min. Direito 12/12/07

29 Código de Defesa do Consumidor. Danos materiais e morais. Confederação Brasileira de Futebol.

RE 565.138-RG Min. Direito 12/12/07

30 Lei distrital 2.740/2001. Instalação de semáforo com dispositivo de acionamento pelos próprios pedestres, nas faixas nela especificadas. Constitucionalidade.

RE 565.506-RG Min. Cármen 12/12/07

31 Títulos da dívida agrária. Adoção do prazo de 20 anos para pagamento de parcelas em dinheiro fixada por sentença judicial em processo de desapropriação. Constitucionalidade.

RE 565.653-RG Min. Cármen 12/12/07

32 Competência para decretação da desapropriação. RE 566.198-RG Min. Cármen 12/12/07

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55

Matéria Processo Relator Data 33 Exigência de cobrança amigável prévia à execução fiscal. Art. 71 do

Código Tributário do Município de Campo Grande. Recepção pela CF/88.

RE 568.657-RG Min. Cármen 12/12/07

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57

ANEXO 4. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA E MÉRITO PENDENTE DE JULGAMENTO

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58

Matéria Processo Relator Data

1 Tributário. Demonstrações financeiras. Correção monetária. Julho e agosto de 1994. Constitucionalidade do artigo 38 da Lei nº 8.880/94.

RE 595.107-RG Min. Direito 29/05/09

2 Direito tributário. Contribuições previdenciárias. Artigo 22, inciso IV, Lei nº 8.212/91. Redação conferida pela Lei nº 9.876/99. Serviços prestados por cooperativas. Exigibilidade.

RE 595.838-RG Min. Direito 15/05/09

3 Servidor público aposentado. Reingresso no servidor público por concurso antes da EC 20/98 e falecimento após. Acumulação de pensões por morte.

RE 584.388-RG Min. Ricardo 08/05/09

4 Tributário. Servidor público. 13º salário, 1/3 de férias, horas extraordinárias e os adicionais de caráter permanente. Natureza de remuneração. Base de cálculo da contribuição destinada ao custeio do sistema de previdência do servidor público. Ausência de contraprestações específicas ou proporcionais não torna inválida a tributação. Caráter solidário do sistema previdenciário.

RE 593.068-RG Min. Joaquim 08/05/09

5 Mandado de segurança. Competência para julgamento. Mandado de segurança substitutivo de recurso. Art. 108, I, c da CF.

RE 586.789-RG Min. Ricardo 24/04/09

6 Servidores militares. Inativos entre EC 20/98 e EC 41/03. Cobrança de contribuição previdenciária sobre pensões e proventos. Regime especial. Equiparação com servidores civis.

RE 596.701-RG Min. Ricardo 24/04/09

7 Direito administrativo. Concurso público. Candidato aprovado entre as vagas previstas no edital. Direito à nomeação. Poder discricionário da administração pública.

RE 598.099-RG Min. Direito 24/04/09

8 Contas de prefeito. Competência da Câmara Municipal. Parecer prévio do Tribunal de Contas. Art. 31 da CF.

RE 597.362-RG Min. Eros 10/04/09

9 Administrativo. Servidor público. Estado de Mato Grosso. Verba de incentivo de aprimoramento à docência. Possibilidade de extensão aos professores inativos.

RE 596.962-RG Min. Direito 10/04/09

10 Penal. Trancamento de ação penal em habeas corpus fora das hipóteses legais. Ofensa ao princípio do juiz natural.

RE 593.443-RG Min. Marco Aurélio

20/03/09

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59

Matéria Processo Relator Data

11 Direito do trabalho. Plano de demissão voluntária. Chancela sindical e autorização em acordo coletivo. Adesão. Efeitos. Ato jurídico perfeito. Artigos 5º, inciso XXXVI, e 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal.

RE 590.415-RG Min. Direito 06/03/09

12 Direito do trabalho. Plano de demissão voluntária. Chancela sindical e autorização em acordo coletivo. Adesão. Efeitos. Ato jurídico perfeito. Artigos 5º, inciso XXXVI, e 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal.590186

RE 593.818-RG Min. Joaquim 27/02/09

13 Servidor público. Competência jurisdicional. Complementação de aposentadoria. Legitimidade de contribuição previdenciária. Lei estadual. Constituição Federal, artigo 114.

RE 594.435-RG Min. Marco Aurélio

14/02/09

14 Precatório. Fracionamento. Litisconsórcio ativo facultativo. Individualização de créditos. Requisição de pequeno valor. Constituição Federal, artigo 100, §§ 3º e 4º, e artigo 87 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. (Semelhante ao RE 564.132)

RE 568.645-RG Min. Direito 07/02/09

15 Ação Direta de Inconstitucionalidade Estadual. Lei n. 1.952, de 20.12.95, do Município de Paulínia. Lei municipal que proíbe a queima de palha de cana-de-açúcar e o uso do fogo em atividades agrícolas. Matéria de meio ambiente. Função suplementar do município. Existência de lei estadual em sentido contrário, permitindo a queima.

RE 586.224-RG Min. Eros 12/12/08

16 Extensão a aposentados do pagamento da Gratificação por Atividade de Magistério – GAM. Lei Complementar Estadual 977/05. EC 41/03, art. 7º. Direito à paridade de proventos de inatividade com vencimentos pagos aos servidores ativos.

RE 590.260-RG Min. Ricardo 21/11/08

17 IPI. Creditamento. Alíquota zero. Produto não tributado e isenção. Rescisória. Admissibilidade na origem. Decisão rescindenda baseada na jurisprudência majoritária de então, reconhecendo o direito do creditamento. (Semelhante ao RE 562.980-RG)

RE 590.809-RG Min. Marco Aurélio

14/11/08

18 Embargos à execução. Fazenda Pública. Art. 4º da Medida Provisória 2.180-35/2001. Art. 1º-B à Lei 9.494/97. Prazo de 30 dias. 730 do CPC e 884 da CLT.

RE 590.871-RG Min. Ricardo 14/11/08

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60

Matéria Processo Relator Data

19 Direito Administrativo. Anulação de ato administrativo cuja formalização tenha repercutido no campo de interesses individuais. Poder de autotutela da administração pública. Necessidade de instauração de procedimento administrativo sob o rito do devido processo legal e com obediência aos princípios do contraditório e da ampla defesa.

RE 594.296-RG Min. Direito 14/11/08

20 Empregado. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT. Despedida imotivada. Sociedade de economia mista e empresa pública. Reintegração. Orientação Jurisprudencial nº 247 do TST. CF/88, art. 41 e 173, § 1º.

RE 589.998-RG Min. Ricardo 07/11/08

21 Precatório. Parcelamento. Juros legais (moratórios e compensatórios). Incidência durante o prazo de pagamento das parcelas do ADCT, art. 78.

RE 590.751-RG Min. Ricardo 07/11/08

22 Direito Processual Civil. Lei Estadual 11.608/2003-SP. Preparo. Porte de Remessa e Retorno. INSS. Isenção. Conceito de taxa judiciária. CF/88, artigos 5º, incisos XXXV, XXXVI e LV, 24, inciso IV, 93, inciso IX, 98, § 2º, e 145, inciso II.

RE 594.116-RG Min. Direito 07/11/08

23 Conflito de competência. Juizado Especial Federal e Juízo Federal da mesma Seção Judiciária. Art. 105, I, “d”, da CF.

RE 590.409-RG Min. Ricardo 24/10/08

24 Penal. Circunstâncias Judiciais. Maus antecedentes. Art. 59 do CP. Processos em curso. Presunção de não-culpabilidade. (Ver RE 593.818-RG)

RE 591.054-RG Min. Marco Aurélio

24/10/08

25 Responsabilidade civil objetiva. Empresa privada prestadora de serviço público. Terceiro não-usuário do serviço. Art 37, § 6º da CF.

RE 591.874-RG Min. Ricardo 24/10/08

26 Militar. Art. 142, § 3º, X, DA CF. Lei sobre ingresso nas forças armadas. Curso de formação de soldados. Art. 9º da Lei nº 11.279/2006. Limite de idade. Fixação em edital.

RE 572.499-RG Min. Cármen 17/10/08

27 Direito à Saúde. Direito intertemporal. Aplicação retroativa de leis sobre planos de saúde. Lei nº 9.656/98. Ato jurídico perfeito (art. 5º, inc. XXXVI, da CF)

RE 578.801-RG Min. Cármen 17/10/08

28 Direito Eleitoral. Prestação de contas. Cabimento de Recurso Especial Eleitoral. Art. 121, § 4º da CF.

RE 591.470-RG Min. Cármen 17/10/08

29 ISS. Incidência. Arrendamento Mercantil. Leasing. RE 592.905-RG Min. Eros 17/10/08

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Matéria Processo Relator Data

30 Tributário. Imunidade Recíproca. Sociedade de Economia Mista. Entidades que prestam serviços de saúde. Hospitais. Entidade de interesse Público. Art. 150, IV da CF.

RE 580.264-RG Min. Joaquim 10/10/08

31 Honorários advocatícios. art. 29-C da Lei 8.036/90. MP 2.164/2001. Ações entre o FGTS e os titulares de contas vinculadas.

RE 581.160-RG Min. Ricardo 10/10/08

32 ISS. Inclusão na base de cálculo da contribuição ao PIS e da COFINS. Conceito de Faturamento.

RE 592.616-RG Min. Marco Aurélio

10/10/08

33 Precatório. Aquisição por terceiro. Compensação com débito tributário. Art. 78, § 2º, do ADCT.

RE 566.349-RG Min. Cármen 03/10/08

34 Precatório. Expedição antes da EC 37/2002. Conversão em requisição de pequeno valor. Art. 100, da CF. Art. 87 do ADCT.

RE 578.812-RG Min. Ricardo 03/10/08

35 Contravenção Penal. Posse não justificada de instrumento de emprego usual na prática de furto. Art. 25 da LCP (Decreto-Lei nº 3.688/41). Arts. 3°, inc. IV, e 5°, caput e inc. LVII, da CF.

RE 583.523-RG Min. Peluso 03/10/08

36 Penal. Agravante da reincidência. Não recebimento pela CF/88. “bis in idem”. Art. 5º, inciso XLVI da CF.

RE 591.563-RG Min. Peluso 03/10/08

37 Extinção do processo sem julgamento de mérito, em face da ausência de interesse de agir do Município, tendo em vista o pequeno valor da execução fiscal. Arts. 2º e 156, ambos da CF. CF concede poderes aos municípios para instituir o IPTU. Poder Judiciário não poderia aplicar lei estadual que autoriza o Poder Executivo a não executar os débitos com valor igual ou inferior a 30% (trinta por cento) do Maior Valor de Referência (MVR).

RE 591.033-RG Min. Ellen 26/09/08

38 CSSL - Contribuição Social Sobre o Lucro. Majoração de alíquota. Emenda Constitucional nº 10/96. Princípio da anterioridade nonagesimal.

RE 587.008-RG Min. Direito 12/09/08

39 Competência. Justiça do Trabalho. Arts. 105, inciso I, d, e 114, da Constituição Federal. Efeitos da execução após a instituição do regime jurídico único dos servidores públicos federais (Lei 8.112/90).Coisa julgada inconstitucional. Inexistência de direito adquirido a reajusta. Sentença que considerou devido, aos servidores da Justiça Eleitoral no Ceará, o reajuste de 84,32% referente ao Plano Collor (março/90).

RE 590.880-RG Min. Ellen 05/09/08

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Matéria Processo Relator Data

40 IOF - Imposto sobre Operações Financeiras. Incidência. Ações de companhias abertas e das conseqüentes bonificações emitidas. Art. 1º, IV, da Lei 8.033/90.

RE 583.712-RG Min. Ricardo 29/08/08

41 IOF- Imposto sobre Operações Financeiras. Incidência nos contratos de mútuo onde não participem instituições financeiras. “Factoring”. Artigo 13 da Lei nº 9.779/99.

RE 590.186-RG Min. Direito 29/08/08

42 Execução contra a Fazenda Pública. Embargos, Art. 741 do Código de Processo Civil. Aplicação no âmbito dos juizados. Arts. 5º, caput, e inciso XXXVI (coisa julgada e ato jurídico perfeito), e 195, § 5º (pré-existência de custeio). Coisa julgada inconstitucional. Aplicação retroativa da Lei nº 9.032/95. Majoração percentual da pensão por morte concedida antes da vigência. RE 415.454 e RE 416.827.

RE 586.068-RG Min. Ellen 03/08/08

43 IPTU. Alíquota progressiva posterior à EC 29/2000. Isonomia e capacidade contributiva. Lei municipal nº 10.250/2001-SP. Reserva de Plenário.

RE 586.693-RG Min. Marco Aurélio

28/06/08

44 ICMS. Alíquota. Princípio da anterioridade. Art. 150, III, "b" da CF. Lei estadual que prorroga majoração de alíquota estabelecida em lei anterior. Leis nº 9.903/97 e 11.813/2004 de São Paulo.

RE 584.100-RG Min. Ellen 21/06/08

45 ICMS. Alíquota. Lei estadual que prorroga majoração de alíquota estabelecida em lei anterior. Proibição de vinculação de receita de impostos. Art. 167, IV da CF. Leis nº 9.903/97 e 10.136/98 de São Paulo.

RE 585.535-RG Min. Ellen 21/06/08

46 Previdenciário. Aposentadoria por invalidez precedida de auxílio-doença. Fixação da renda mensal inicial. Apuração do Salário-de-benefício. Art. 29 da Lei nº 8.213/91, com redação da Lei nº 9.876/99. Aplicação a benefícios concedidos antes da vigência. Inciso XXXVI do art. 5º; § 5º do art. 195, caput e os §§ 1º, 3º e 4º do art. 201, todos da Constituição Federal.

RE 583.834-RG Min. Britto 14/06/08

47 COFINS. Majoração de alíquota. Necessidade de Lei complementar. Lei nº 9.718/98, artigo 8º.

AI 715.423-QO Min. Ellen 11/06/08

48 Precatório. Juros de mora. Incidência no período compreendido entre a data da feitura do cálculo e a data da expedição da requisição de pequeno valor.

RE 579.431-QO Min. Ellen 11/06/08

49 PIS e COFINS. Base de cálculo. Exclusão das vendas a prazo inadimplidas. Art. 195, I, b da CF. Capacidade contributiva e não confisco.

RE 586.482-RG Min. Direito 07/06/08

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Matéria Processo Relator Data

50 IPI. Base de cálculo. Descontos incondicionados. Art. 14, §2º, Lei nº 4.502/64, com redação do art. 15 da Lei nº 7.798/89. Necessidade de Lei Complementar. Art. 146. inciso III, alínea a e Art. 150, inciso I da CF.

RE 567.935-RG Min. Marco Aurélio

24/05/08

51 Sindicatos e Associações. Legitimidade para ajuizar ação, na qualidade de substitutos processuais. Desnecessidade de autorização do filiado. Art. 5º, XXI e XXXVI, e Art. 8º, III da CF

RE 573.232-RG Min. Ricardo 17/05/08

52 PIS e COFINS. Importação. Lei nº 10.865/2004. Contribuições sociais. Exigência de lei complementar para a disciplina de PIS e COFINS sobre a importação.

RE 565.886-RG Min. Marco Aurélio

08/05/08

53 Previdência social. Revisão de benefício previdenciário em decorrência da majoração do teto de benefícios efetuada pela Emenda Constitucional n. 20/98. Aplicação aos benefícios anteriormente concedidos.

RE 564.354-RG Min. Direito 03/05/08

54 Contribuição previdenciária. Inclusão do salário-maternidade na base de cálculo da contribuição previdenciária incidente sobre a remuneração. Arts. 195, § 4º, e 154, inc. I, da Constituição da República.

RE 576.967-RG Min. Joaquim 26/04/08

55 Contribuição social sobre o lucro e imposto sobre a renda. Dedução do valor equivalente à Contribuição Social sobre o Lucro da base de cálculo da CSSL e do IRPJ. Lei nº 9.316/96, art. 1º, parágrafo único.

RE 582.525-RG Min. Joaquim 26/04/08

56 ICMS na base de cálculo. PIS e COFINS. Inclusão do ICMS na base de cálculo.

RE 574.706-RG Min. Cármen 25/04/08

57 IPI. Crédito-prêmio do Imposto sobre Produtos Industrializados. Art. 1º do Decreto-lei n. 491/1969. Art. 41, § 1º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

RE 577.302-RG Min. Ricardo 19/04/08

58 PIS e PASEP. Recepção do art. 12 da Lei Complementar 7/1970 e do art. 3º da Lei Complementar 8/1970. Sujeição das empresas públicas e sociedades de economia mista que explorem atividade econômica ao recolhimento do PASEP. Tratamento prejudicial para empresas públicas em relação às empresas privadas.

RE 577.494-RG Min. Ricardo 19/04/08

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64

Matéria Processo Relator Data

59 CPMF. Cobrança. Princípio da anterioridade. Alíquota de 0,38%, nos noventa dias posteriores à publicação da Emenda Constitucional n. 42/2003, ou seja, no período compreendido entre 1º.1.2004 a 31.3.2004. Acórdão recorrido que entendeu se submeter à anterioridade nonagesimal a majoração da alíquota.

RE 566.032-RG Min. Gilmar 04/04/08

60 CPMF. Imunidade. Receitas de exportação. Imunidade das receitas decorrentes de operações de exportação, prevista no art. 149, § 2º, inc. I, da Constituição da República (nos termos posteriores à EC 33/2001). Incidência da CPMF.

RE 566.259-RG Min. Ricardo 04/04/08

61 Imposto de exportação. Constitucionalidade da Resolução n. 15/2001 da Câmara de Comércio Exterior – CAMEX, que majora alíquotas do imposto de exportação. Competência privativa do Presidente da República. Art. 153, § 1º, da Constituição da República.

RE 570.680-RG Min. Ricardo 04/04/08

62 Servidor público. Extensão da Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência e Tecnologia – GDACT aos servidores inativos e pensionistas em seu grau máximo.

RE 572.884-RG Min. Ricardo 04/04/08

63 Contribuições sociais. Cobrança da contribuição para custeio da assistência médico-hospitalar cobrada pelo PSEMG.

RE 573.540-RG Min. Gilmar 04/04/08

64 Ação civil pública. Ministério Público. Legitimidade. Débito Tributário. Detrimento do patrimônio público e da ordem tributária. Legitimidade do Ministério Público para propor ação civil pública para questionar acordo realizado entre a Fazenda Pública e o contribuinte para pagamento de dívida tributária. Art. 129, incs. III e IX, da Constituição da República.

RE 576.155-RG Min. Ricardo 04/04/08

65 Servidor Público. Militar. Transferência de ofício. Transferência de servidor ex officio. Direito de matrícula em universidade pública ao servidor transferido, na hipótese de, apesar de cursar em universidade particular na localidade de origem, não existir universidade particular na localidade destino que ofereça o mesmo curso. Art. 206, inc. I, da Constituição da República.

RE 576.464-RG Min. Ricardo 04/04/08

66 Crimes hediondos. Progressão de regime em crime hediondo cometido antes da Lei n. 11.464/2007. Cumprimento de um sexto da pena.

RE 579.167-RG Min. Direito 04/04/08

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65

Matéria Processo Relator Data

67 Precatório. Execução provisória. Expedição de precatório antes do trânsito em julgado da execução. Aplicação do art. 475-O do Código de Processo Civil. Art. 100. EC 30/2000.

RE 573.872-RG Min. Ricardo 22/03/08

68 Servidor público. Concurso Público. Natureza do Controle externo exercido pelo TCE. Competência de tribunal de contas estadual para negar registro de servidor aprovado em concurso público municipal. Autonomia municipal. Art. 31, § 1º, da Constituição da República.

RE 576.920-RG Min. Ricardo 22/03/08

69 Direito do consumidor. Serviço de telefonia. Assinatura básica. Competência da Justiça Federal. Competência regulatória da Anatel.

RE 567.454-RG Min. Britto 28/02/08

70 Contribuições sociais. Imunidade. Entidades beneficentes de assistência social. Imunidade ou isenção tributária relativa às contribuições sociais. Art. 195, § 7º, da Constituição. Dúvida quanto à possibilidade de ser regulada por lei ordinária. Constitucionalidade do art. 55 da Lei n. 8.212/91.

RE 566.622-RG Min. Marco Aurélio

23/02/08

71 Instituições financeiras. Capitalização de juros. Constitucionalidade da Medida Provisória 2.170-36 quanto à capitalização mensal dos juros. Conflito com o art. 62 da Constituição.

RE 568.396-RG Min. Marco Aurélio

23/02/08

72 COFINS. Constitucionalidade da cobrança da COFINS com fundamento na Lei n. 10.833/2003, resultado da conversão da Medida Provisória n. 135/2003.

RE 570.122-RG Min. Marco Aurélio

23/02/08

73 Débito fiscal. Notas fiscais. Administração e fiscalização. Exigência de garantia para a impressão de documentos fiscais. Óbice ao regular exercício da atividade empresarial. Eventual conflito da exigência com as decisões proferidas pelo Tribunal nos REs 434.987 e 413.782.

RE 565.048-RG Min. Marco Aurélio

22/02/08

74 Servidor público. Remuneração. Base de cálculo de adicional por tempo de serviço. Art. 37, inc. XIV, da Constituição da República. Interpretação do citado dispositivo constitucional posterior à promulgação da EC 19/98.

RE 563.708-RG Min. Cármen 09/02/08

75 Servidor público. Militar. Previdência. Aposentadoria especial de policiais contida no art. 1º, inc. I, da Lei Complementar n. 51/1985. Eventual conflito com o art. 40, § 4º (EC 20/1998), da Constituição da República.

RE 567.110-RG Min. Cármen 09/02/08

Supremo Tribunal Federal

Gabinete da Presidência

66

Matéria Processo Relator Data

76 Previdência social. Benefício assistencial de prestação continuada. Idoso. Renda per capita familiar inferior a meio salário mínimo. Art. 203, inc. V, da Constituição da República. Alteração do critério objetivo de aferição do estado de pobreza modificado para meio salário mínimo, ante o disposto nas Leis n. 9.533/97 e 10.689/2003. Comprovação da miserabilidade por outros critérios que não os adotados pela Lei n. 8.742/93, declarada constituição pelo STF na ADI 1.232.

RE 567.985-RG Min. Marco Aurélio

09/02/08

77 Precatório. Fracionamento de precatório judicial para pagamento de parte incontroversa. Alegada violação do art. 100, §§ 1º e 4º, da Constituição da República.

RE 568.647-RG Min. Marco Aurélio

09/02/08

78 Nepotismo. Processo legislativo. Lei municipal. Controle de constitucionalidade de lei municipal proibitiva da prática de nepotismo na administração pública. Alegação de vício de iniciativa.

RE 570.392-RG Min. Cármen 09/02/08

79 Servidor Público. Férias. Direito de servidor público comissionado a perceber férias não gozadas acrescidas de um terço.

RE 570.908-RG Min. Cármen 09/02/08

80 Servidor público. Militar. Concurso Público. Restrição a candidato que responda a processo criminal (existência de denúncia) Presunção de inocência. Concurso Público para a formação de Cabos da Polícia Militar do Distrito Federal. Vedação à participação de candidatos denunciados pela prática de crime de falso testemunho ou falsa perícia.

RE 560.900-RG Min. Ricardo 08/02/08

81 ITCD. Alíquota progressiva. Art. 18 da Lei Estadual n. 8.821/1989 – RS. RE 562.045-RG Min. Ricardo 01/02/08

82 Taxa de extinção de incêndio. Tributário. Administração e fiscalização. Taxa pela utilização potencial do serviço de extinção de incêndios. Estado de Minas Gerais.

RE 561.158-RG Min. Marco Aurélio

17/12/07

83 Honorários advocatícios. Precatório. Fracionamento de precatório. Execução autônoma de honorários advocatícios fixados em sentença. (Semelhante ao RE 568.645-RG)

RE 564.132-RG Min. Eros 17/12/07

84 Administrativo. Responsabilidade objetiva. Ato omissivo. Indenização. Revisão geral anual. Responsabilidade civil do Estado. Indenização decorrente do descumprimento do art. 37, inc. X, da Constituição da República.

RE 565.089-RG Min. Marco Aurélio

17/12/07

Supremo Tribunal Federal

Gabinete da Presidência

67

Matéria Processo Relator Data

85 Contribuição previdenciária patronal. Incidência de contribuição previdenciária patronal sobre folha de salários. Abrangência da expressão “folha de salários”. Art. 195, I, da CF.

RE 565.160-RG Min. Marco Aurélio

17/12/07

86 Servidor público. Remuneração. Compensação com aumentos posteriores do reajuste de 11,98% decorrente da errônea conversão da URV. Inobservância da Lei nº 8.880/94.

RE 561.836-RG Min. Eros 12/12/07

87 CSSL. Exportação. Imunidade. Direito de o sujeito passivo da CSSL excluir da base de cálculo as receitas oriundas das operações de exportação realizadas a partir da Emenda Constitucional n. 33/2001.

RE 564.413-RG Min. Marco Aurélio

05/12/07

88 Contribuição para a seguridade social. Responsabilidade solidária. Necessidade de lei complementar para definir responsabilidade tributária solidária. Art. 13 da Lei n. 8.620/93. Responsabilidade solidária de sócio de empresa por cotas de responsabilidade limitada.

RE 567.932-RG Min. Marco Aurélio

05/12/07

89 Tributário. Prescrição e decadência. Repetição de indébito. Arts. 3º e 4º da Lei Complementar 118/2005. Repetição de indébito tributário. Retroatividade de lei de interpretação. Expressão “observado, quanto ao artigo 3º, o disposto no art. 106, inciso I, da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional”, constante do artigo 4º, segunda parte, da Lei Complementar nº 118/2005.

RE 561.908-RG Min. Marco Aurélio

03/12/07

90 Seguridade social. Saúde. Assistência. Medicamento de alto custo. Fornecimento. Condenação de Estados ou Municípios ao custeio de medicamentos não fornecidos pelo sistema de saúde pública.

RE 566.471-RG Min. Marco Aurélio

03/12/07

91 PIS e COFINS. Importação. Art. 7º, I, da Lei n. 10.865/2004. Inclusão do ICMS na base de cálculo.

RE 559.607-QO Min. Marco Aurélio

26/09/07

92 IPI. Constitucionalidade do Decreto n. 2.917/98. Adoção do princípio da seletividade para a fixação de alíquotas do IPI

RE 567.948-RG Min. Marco Aurélio

05/06/09

93 IR. Exportações incentivadas a partir do exercício financeiro de 1990, ano-base 1989. Lei 7.988/99, art. 1º, I. Majoração da alíquota. Princípios da anterioridade e da irretroatividade.

RE 592.396-RG Min. Ricardo 05/06/09

94 Convocação de juízes. Câmara ou turmas compostas majoritariamente por juízes convocados. Nulidade no julgamento. Princípios do juiz natural e do

RE 597.133-RG Min. Ricardo 05/06/09

Supremo Tribunal Federal

Gabinete da Presidência

68

Matéria Processo Relator Data

duplo grau de jurisdição.

95 Penal. Conflito de leis no tempo. Aplicabilidade da causa de diminuição prevista no parágrafo 4º do artigo 33 da Lei 11.343/2006 sobre pena cominada com base na Lei 6.368/76. Combinação de regras mais benignas. Separação de poderes.

RE 596.152-RG Min. Ricardo

Supremo Tribunal Federal

Gabinete da Presidência

69

ANEXO 5. ASSUNTOS COM REPERCUSSÃO GERAL EM ANÁLISE NO PLENÁRIO VIRTUAL

Supremo Tribunal Federal

Gabinete da Presidência

70

Repercussão em análise no Processo relacionado Matéria

Processo Relator Processo Relator Vista 1 ICMS. Incidência. Importação de equipamento médico por

sociedade civil não-contribuinte do imposto. EC 33/2001. Art. 155, § 2º, IX, “a” da CF. RE 594.996-RG Min. Eros RE 439.796 Min. Joaquim ---

2 Assistência social. Concessão de benefício a estrangeiro residente no país. RE 587.970-RG

Min. Marco Aurélio

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Supremo Tribunal Federal

Gabinete da Presidência

71

ANEXO 6. RELATÓRIOS ESTATÍSTICOS PRODUZIDOS PELA ASSESSORIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA DO STF

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

MÊS 2007 2008 2009 Diferença * 2007 2008 2009 Diferença * 2007 2008 2009 Diferença *JAN 7.162 9.108 4.426 -4.682 11.545 7.423 3.166 -4.257 21.103 6.503 2.937 -3.566FEV 7.297 9.122 6.873 -2.249 6.559 7.112 3.688 -3.424 6.260 6.973 3.456 -3.517MAR 10.669 9.402 6.879 -2.523 9.188 7.742 4.674 -3.068 9.014 7.398 4.145 -3.253ABR 11.003 8.197 6.684 -1.513 8.507 6.843 4.149 -2.694 8.500 6.367 3.528 -2.839MAI 12.482 9.805 9.013 -792 11.622 7.408 7.062 -346 11.048 7.230 4.726 -2.504

TOTAL 48.613 45.634 33.875 -11.759 47.421 36.528 22.739 -13.789 55.925 34.471 18.792 -15.679

* Diferença de 2009 em relação a 2008Fonte_2008/2009: Portal de Informações GerenciaisFonte_2007: Sistema Informatizado do STF

Atualizado até: 31/05/2009

PROCESSOS PROTOCOLADOS, AUTUADOS E DISTRIBUÍDOSComparativo 2007 X 2008 X 2009

PROTOCOLADOS AUTUADOS DISTRIBUÍDOS

48.613 45.634

33.875

11.759

47.42136.528

22.739

13.78955.925

34.471

18.792

15.679

05.000

10.00015.00020.00025.00030.00035.00040.00045.00050.000

Qua

ntid

ade

2007 2008 2009 2007 2008 2009 2007 2008 2009

Protocolados Autuados Distribuídos

Protocolo X Autuação X Distribuição

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

PROTOCOLADOS AUTUADOS DISTRIBUÍDOSTotal 33.875 22.739 18.792

Diferenças 11.136 15.083

7692

Fonte: Portal de Informações Gerenciais

DIFERENÇA NA QUANTIDADE DE PROCESSOSPROTOCOLADOS x AUTUADOS x DISTRIBUÍDOS

Acumulado no Ano de 2009

Atualizado até: 31/05/2009

33.875

22.739

11.136

18.792

15.083

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

20.000

22.000

24.000

26.000

28.000

30.000

PROTOCOLADOS AUTUADOS DISTRIBUÍDOS

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

MêsAI RE AI RE AI RE

Jan 9380 11486 4.078 2.347 1.965 671Fev 3.016 2.720 3.584 2.661 1.800 549Mar 4.800 3.538 4.100 2.737 2.219 1.092Abr 4.532 3.504 3.129 2.641 2.022 697Mai 5.579 4.810 3.739 2.845 3.090 831Jun 3.960 3.738 3.066 1.917Jul 5.015 2.947 2.514 1.124Ago 5.337 4.315 2.663 1.167Set 4.208 3.414 2.883 1.487Out 5.202 4.129 2.815 981Nov 3.781 3.329 3.114 959Dez 2.097 1.778 2.098 665

Subtotal 56.907 49.708 37.783 21.531 11.096 3.840TOTAL

Dados de 2009 atualizados até 31 de maio

Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF

Agravos de Instrumento e Recursos Extraordinários Distribuídos

2007 2008 2009

106.615 59.314 14.936

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Agravos de Instrumento

2007 2008 2009

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Recursos Extraordinários

2007 2008 2009

ANEXO II

Processos distribuídos COM preliminar de repercussão geral

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 STJ 0 0 0 0 0 0 0 10 19 115 77 36 2572 TST 0 0 0 0 0 0 0 2 9 11 20 35 773 TSE 0 0 0 0 0 0 0 2 2 8 12 2 264 STM 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 3

0 0 0 0 0 0 0 17 30 134 109 73 363

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 TST 180 284 237 158 774 482 609 107 374 243 311 490 4.2492 STJ 87 277 247 127 184 235 148 91 187 178 384 27 2.1723 TSE 4 6 6 23 10 4 3 4 10 12 7 14 1034 STM 2 1 1 4

273 567 490 308 968 722 761 202 571 433 702 531 6.528

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 TST 101 420 365 325 670 1.8812 STJ 243 244 263 129 122 1.0013 TSE 4 7 9 7 18 454 STM 0 0 0 0 0 0

348 671 637 461 810 0 0 0 0 0 0 0 2.927

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMTRIBUNAIS SUPERIORES

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

TOTALORIGEMSEQ.

TOTAL

TOTAL

2008

2007

SEQ. ORIGEM

TOTAL

SEQ. ORIGEM 2009 TOTAL

TOTAL

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMTRIBUNAIS SUPERIORES

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

Processos Distribuídos com Preliminar de RG - 2009

0

100

200

300

400

500

600

700

800

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

TST STJ TSE STM

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 Tribunal de Justiça - Rio Grande do Sul 27 95 258 273 138 7912 Tribunal de Justiça - São Paulo 2 25 51 73 82 74 3073 Tribunal de Justiça - Rio Grande do Norte 18 40 35 86 30 3 2124 Tribunal de Justiça - Rio de Janeiro 2 4 35 56 40 1375 Tribunal de Justiça - Mato Grosso do Sul 2 10 8 20 17 576 Tribunal de Justiça - Sergipe 1 7 8 17 12 8 537 Tribunal de Justiça - Distrito Federal 4 2 12 13 7 388 Tribunal de Justiça - Santa Catarina 9 8 9 269 Tribunal de Justiça - Goiás 1 2 7 10 3 23

10 Tribunal de Justiça - Rondônia 3 5 5 6 1911 Tribunal de Justiça - Mato Grosso 2 3 12 1 1812 Tribunal de Justiça - Minas Gerais 1 1 3 3 5 1313 Tribunal de Justiça - Paraná 2 1 1 8 1214 Tribunal de Justiça - Acre 1 8 2 1115 Tribunal de Justiça - Amazonas 1 3 4 1 916 Tribunal de Justiça - Piauí 1 1 5 1 817 Tribunal de Justiça - Maranhão 1 4 518 Tribunal de Justiça - Ceará 1 2 319 Tribunal de Justiça - Amapá 2 220 Tribunal de Justiça - Tocantins 1 121 Tribunal de Justiça - Pernambuco 1 122 Tribunal de Justiça - Espírito Santo 1 123 Tribunal de Justiça - Bahia 1 124 Tribunal de Justiça - Roraima 025 Tribunal de Justiça - Paraíba 026 Tribunal de Justiça - Pará 027 Tribunal de Justiça - Alagoas 0

0 0 0 0 0 0 22 112 220 520 553 321 1.748

SEQ.

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMJUSTIÇA ESTADUAL - Tribunal de Justiça

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

TOTALORIGEM 2007

TOTAL

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 Tribunal de Justiça - Rio Grande Do Sul 205 213 374 360 413 364 175 233 196 220 297 90 3.1402 Tribunal de Justiça - São Paulo 157 142 153 345 257 221 186 296 347 333 320 159 2.9163 Tribunal de Justiça - Rio De Janeiro 105 91 95 243 224 199 211 281 241 123 75 55 1.9434 Tribunal de Justiça - Minas Gerais 12 28 47 79 79 65 110 117 186 216 176 126 1.2415 Tribunal de Justiça - Mato Grosso Do Sul 24 23 42 43 26 45 26 32 22 15 21 14 3336 Tribunal de Justiça - Santa Catarina 28 21 40 28 35 23 40 25 28 27 16 17 3287 Tribunal de Justiça - Distrito Federal 14 10 15 26 21 21 17 20 26 32 39 12 2538 Tribunal de Justiça - Amazonas 4 2 2 15 23 19 21 24 30 27 15 5 1879 Tribunal de Justiça - Sergipe 17 20 13 16 22 11 6 14 21 11 18 6 175

10 Tribunal de Justiça - Goiás 9 14 12 22 19 14 9 17 11 11 23 11 17211 Tribunal de Justiça - Rondônia 18 18 12 37 14 12 9 9 7 12 8 14 17012 Tribunal de Justiça - Rio Grande Do Norte 4 12 22 14 19 18 12 6 9 15 11 11 15313 Tribunal de Justiça - Ceará 1 6 1 3 5 17 21 10 22 56 8 15014 Tribunal de Justiça - Paraná 3 5 13 9 14 7 20 12 11 17 14 7 13215 Tribunal de Justiça - Paraíba 1 6 9 41 4 4 5 2 14 1 8716 Tribunal de Justiça - Pernambuco 1 11 2 3 3 5 2 4 1 9 8 4917 Tribunal de Justiça - Espírito Santo 4 2 2 2 2 11 1 7 7 11 4918 Tribunal de Justiça - Maranhão 5 2 1 5 2 1 9 3 1 12 3 4 4819 Tribunal de Justiça - Mato Grosso 2 2 4 6 4 8 6 4 3 4 4320 Tribunal de Justiça - Pará 4 7 1 2 3 3 5 4 4 1 1 3521 Tribunal de Justiça - Roraima 1 5 2 3 1 8 3 4 2 1 3 3322 Tribunal de Justiça - Piauí 1 2 2 1 1 1 22 1 3123 Tribunal de Justiça - Bahia 1 1 2 2 2 2 6 2 1 7 3 2924 Tribunal de Justiça - Alagoas 3 2 4 1 2 3 1 1 2 2 2125 Tribunal de Justiça - Tocantins 2 1 1 2 2 1 2 1 2 1 1526 Tribunal de Justiça - Acre 4 1 1 2 2 1 1 1 1327 Tribunal de Justiça - Amapá 1 1 1 2 1 2 8

616 626 880 1.266 1.200 1.094 901 1.143 1.174 1.118 1.163 573 11.754

JUSTIÇA ESTADUAL - Tribunal de JustiçaProcessos Distribuídos com Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEM

SEQ.

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

ORIGEM 2008 TOTAL

TOTAL

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ1 Tribunal de Justiça - São Paulo 193 204 301 205 299 1.2022 Tribunal de Justiça - Minas Gerais 167 125 165 165 157 7793 Tribunal de Justiça - Rio Grande Do Sul 107 57 117 166 279 7264 Tribunal de Justiça - Rio De Janeiro 61 100 88 79 111 4395 Tribunal de Justiça - Paraná 21 27 39 49 52 1886 Tribunal de Justiça - Distrito Federal 29 12 45 25 51 1627 Tribunal de Justiça - Santa Catarina 13 22 22 28 61 1468 Tribunal de Justiça - Mato Grosso Do Sul 17 7 35 27 13 999 Tribunal de Justiça - Rio Grande Do Norte 10 8 11 22 27 78

10 Tribunal de Justiça - Amazonas 8 8 17 7 38 7811 Tribunal de Justiça - Goiás 17 19 6 6 20 6812 Tribunal de Justiça - Mato Grosso 22 5 12 10 18 6713 Tribunal de Justiça - Pernambuco 9 10 11 11 17 5814 Tribunal de Justiça - Sergipe 7 10 13 10 14 5415 Tribunal de Justiça - Rondônia 6 11 9 10 8 4416 Tribunal de Justiça - Paraíba 7 12 8 16 4317 Tribunal de Justiça - Piauí 10 3 18 3 4 3818 Tribunal de Justiça - Espírito Santo 2 10 8 2 15 3719 Tribunal de Justiça - Ceará 1 9 8 3 9 3020 Tribunal de Justiça - Maranhão 7 4 6 7 5 2921 Tribunal de Justiça - Pará 3 6 3 3 3 1822 Tribunal de Justiça - Bahia 1 4 2 5 1223 Tribunal de Justiça - Alagoas 2 2 1 3 3 1124 Tribunal de Justiça - Roraima 1 5 625 Tribunal de Justiça - Tocantins 1 3 2 626 Tribunal de Justiça - Acre 1 4 527 Tribunal de Justiça - Amapá 1 1

721 673 955 844 1.231 0 0 0 0 0 0 0 4.424

TOTAL

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMJUSTIÇA ESTADUAL - Tribunal de Justiça

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

SEQ. ORIGEM 2009

TOTAL

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMJUSTIÇA ESTADUAL - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

301

167157

107

57

117

279

61

111

205

299

204

193

125

165

165

166

7988100

0

50

100

150

200

250

300

350

400

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

2009Tribunal de Justiça - São Paulo Tribunal de Justiça - Minas GeraisTribunal de Justiça - Rio Grande Do Sul Tribunal de Justiça - Rio De Janeiro

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 TRF - 4ª REGIÃO 0 0 0 0 0 0 56 329 230 221 117 105 1.0582 TRF - 3ª REGIÃO 0 0 0 0 0 0 3 10 12 23 21 9 783 TRF - 1ª REGIÃO 0 0 0 0 0 0 0 2 4 20 32 16 744 TRF - 2ª REGIÃO 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2 2 5 115 TRF - 5ª REGIÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 2

TOTAL 0 0 0 0 0 0 59 342 247 267 173 135 1.223

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 TRF - 4ª REGIÃO 100 67 83 93 140 90 79 82 126 93 138 71 1.1622 TRF - 1ª REGIÃO 41 23 71 68 112 26 24 61 71 35 51 46 6293 TRF - 3ª REGIÃO 48 30 66 42 88 62 20 60 69 59 42 32 6184 TRF - 2ª REGIÃO 9 10 19 29 61 62 60 42 59 52 79 43 5255 TRF - 5ª REGIÃO 1 3 22 13 11 3 7 10 9 9 12 100

TOTAL 199 133 239 254 414 251 186 252 335 248 319 204 3.034

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 TRF - 4ª REGIÃO 79 42 137 120 107 4852 TRF - 3ª REGIÃO 46 33 47 94 80 3003 TRF - 1ª REGIÃO 26 46 62 56 90 2804 TRF - 2ª REGIÃO 32 31 66 42 52 2235 TRF - 5ª REGIÃO 3 8 13 6 17 47

TOTAL 186 160 325 318 346 0 0 0 0 0 0 0 1.335

TOTAL2008

2007

SEQ. ORIGEM

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMJUSTIÇA FEDERAL

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

ORIGEMSEQ. TOTAL

SEQ. ORIGEM 2009 TOTAL

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMJUSTIÇA FEDERAL

0

30

60

90

120

150

180

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

TRF - 4ª REGIÃO TRF - 3ª REGIÃO TRF - 1ª REGIÃO

TRF - 2ª REGIÃO TRF - 5ª REGIÃO

'

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 RJ 0 0 0 0 0 0 0 2 1 157 69 149 3782 PR 0 0 0 0 0 0 0 2 11 54 6 1 743 ES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 18 23 4 454 SE 0 0 0 0 0 0 0 7 7 2 11 2 295 MG 0 0 0 0 0 0 1 1 4 5 15 2 286 MT 0 0 0 0 0 0 1 2 4 15 1 3 267 SC 0 0 0 0 0 0 0 5 2 11 1 6 258 RS 0 0 0 0 0 0 8 2 0 6 2 5 239 BA 0 0 0 0 0 0 0 0 2 7 2 2 1310 PB 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 1011 GO 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 312 RN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 213 AL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 114 AM 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 115 DF 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 116 PA 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 117 PE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 118 SP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 119 AC 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020 AP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 021 CE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 022 MA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 023 MS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 024 PI 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 025 RO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 026 RR 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 027 TO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL 0 0 0 0 0 0 10 22 42 276 134 178 662

SEQ.

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMTURMAS RECURSAIS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

ORIGEM 2007 TOTAL

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 RJ 146 47 50 25 43 13 6 4 17 7 13 2 3732 PR 2 16 87 37 55 19 7 2 23 7 3 7 2653 GO 0 0 15 0 1 177 3 13 14 24 8 1 2564 SC 10 27 5 10 7 2 32 45 9 5 13 35 2005 SE 7 2 1 65 49 23 13 14 1 2 7 2 1866 ES 13 0 0 0 47 31 23 7 7 25 5 4 1627 RS 6 2 7 4 1 1 3 1 0 4 3 4 368 MG 8 0 3 0 0 5 0 3 4 1 7 0 319 MT 2 2 1 0 16 2 2 1 1 0 0 1 2810 PE 0 0 0 0 2 1 8 8 0 6 2 1 2811 DF 0 0 0 1 0 1 2 0 0 2 4 6 1612 PB 0 8 0 0 0 1 0 0 0 1 2 0 1213 BA 2 4 2 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1014 SP 5 1 1 0 3 0 0 0 0 0 0 0 1015 MS 0 1 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 516 RN 0 0 0 0 0 0 0 1 0 3 0 1 517 TO 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 218 AC 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 119 CE 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 120 PI 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 121 AL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 022 AM 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 023 AP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 024 MA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 025 PA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 026 RO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 027 RR 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL 201 110 173 143 224 277 100 100 80 88 68 64 1.628

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMTURMAS RECURSAIS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

ORIGEM 2008SEQ. TOTAL

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ1 SC 53 25 14 13 23 1282 RJ 23 11 30 2 0 663 PR 8 9 11 5 3 364 SE 7 4 14 2 1 285 RS 3 8 11 4 1 276 ES 2 8 1 8 3 227 PE 0 2 8 0 4 148 GO 2 1 5 0 1 99 MG 0 1 1 0 5 710 DF 1 1 2 0 2 611 AL 1 0 0 1 1 312 AM 0 0 0 2 0 213 RN 2 0 0 0 0 214 SP 0 1 1 0 0 215 PB 1 0 0 0 0 116 PI 0 0 0 1 0 117 BA 0 0 0 0 1 118 AC 0 0 0 0 0 019 AP 0 0 0 0 0 020 CE 0 0 0 0 0 021 MA 0 0 0 0 0 022 MS 0 0 0 0 0 023 MT 0 0 0 0 0 024 PA 0 0 0 0 0 025 RO 0 0 0 0 0 026 RR 0 0 0 0 0 027 TO 0 0 0 0 0 0

TOTAL 103 71 98 38 45 0 0 0 0 0 0 0 355

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMTURMAS RECURSAIS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

SEQ. ORIGEM 2009 TOTAL

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussão GeralTurmas Recursais Juizados Especiais Federais

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

0

20

40

60

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ

2009

SC RJ PR RS SE

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total1 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL RIO DE JANEIRO 9292 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL SÃO PAULO 5763 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS RIO DE JANEIRO 2874 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS MINAS GERAIS 2675 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL BAHIA 2636 JUIZ DE DIREITO SÃO PAULO 262

7 CONSELHO RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. RIO DE JANEIRO 261

8 TURMA RECURSAL DE BARBACENA/MG MINAS GERAIS 1829 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS RIO GRANDE DO SUL 17810 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS SANTA CATARINA 12011 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL MINAS GERAIS 9312 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS SÃO PAULO 8813 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL ESPÍRITO SANTO 8014 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL PARANÁ 7915 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL DISTRITO FEDERAL 7616 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL RIO GRANDE DO SUL 7317 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL PARÁ 6018 TRIBUNAL DE JUSTICA MILITAR SÃO PAULO 5219 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS PARANÁ 4320 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS GOIÁS 4221 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL MATO GROSSO DO SUL 4222 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CÍVEL DA COM.GUARATINGUETÁ/SP SÃO PAULO 3423 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL SÃO PAULO 3424 2ª TURMA REC. M. DOS JUIZADOS ESP. CÍV. E CRIM./MS MATO GROSSO DO SUL 3225 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL PERNAMBUCO 3226 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL PARAÍBA 3227 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL RIO GRANDE DO NORTE 2728 TRIBUNAL DE JUSTICA MILITAR MINAS GERAIS 2429 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS MATO GROSSO 2430 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL GOIÁS 2431 TRIBUNAL DE JUSTICA MILITAR RIO GRANDE DO SUL 2332 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL SANTA CATARINA 2333 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS PARAÍBA 2234 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL MARANHÃO 2135 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL RIO GRANDE DO SUL 2136 1º COL.REC.DOS JUIZ.ESP.CIV.DA COM. DA CAPITAL/SP SÃO PAULO 1737 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS DISTRITO FEDERAL 1638 TURMA REC. ÚNICA JUIZADOS ESP. CIV. E CRIM. PARANÁ PARANÁ 1639 1ª TURMA REC.JUIZADOS ESP.COMARCA JUIZ DE FORA/MG MINAS GERAIS 1540 1º COLEGIO REC.DOS JUIZADOS ESP.CIVEIS - RECIFE/PE PERNAMBUCO 1541 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS ESPÍRITO SANTO 1542 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL RIO DE JANEIRO 1443 COLEGIO REC.DOS JUIZADOS ESP.CIVEIS DE BAURU/SP SÃO PAULO 1244 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS BAHIA 1245 TURMA REC.JUIZ.ESP.CÍV/CRIMINAIS DE CATAGUASES/MG MINAS GERAIS 1146 2ª TURMA REC JUIZADOS ESP COMARCA JUIZ DE FORA/MG MINAS GERAIS 1047 3ª TURMA REC JUIZADOS ESP COMARCA JUIZ DE FORA/MG MINAS GERAIS 948 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS ALAGOAS 949 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS SERGIPE 950 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL CEARÁ 951 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS AMAPÁ 852 TURMA RECURSAL DE GOVERNADOR VALADARES/MG MINAS GERAIS 853 TURMA RECURSAL DE JUIZ DE FORA/MG MINAS GERAIS 854 1ª TURMA REC. DOS JUIZADOS ESP. CIVEIS E CRIM./DF DISTRITO FEDERAL 755 3ª TURMA RECURSAL CIVEL DO JUIZADO ESPECIAL/RS RIO GRANDE DO SUL 756 JUIZ FEDERAL SÃO PAULO 757 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS PARÁ 7

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMOUTROS

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMOUTROS

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

58 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL MINAS GERAIS 659 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO SÃO PAULO 660 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS RIO GRANDE DO NORTE 661 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS RORAIMA 662 2ª TURMA REC.DOS JUIZ.ESP.CIV. E CRIM.DE NATAL/RN RIO GRANDE DO NORTE 563 2ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS/PA PARÁ 564 COLEGIO RECURSAL DE MARILIA/SP SÃO PAULO 565 COL. REC. DO JEC. DA COMARCA DE SÃO CAETANO DO SUL SÃO PAULO 566 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO PIAUÍ 567 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS RONDÔNIA 568 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL ESPÍRITO SANTO 569 TURMA RECURSAL DE VARGINHA/MG MINAS GERAIS 570 1ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.E CRIMINAIS COM.DE NATAL RIO GRANDE DO NORTE 471 1ª TURMA RECURSAL CIVEL DO JUIZADO ESPECIAL/RS RIO GRANDE DO SUL 472 3º COLEGIO REC.JUIZ.ESP.CIVEIS DA CAPITAL/SP SÃO PAULO 473 4ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.DA COM.DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 474 COLÉGIO RECURSAL DE LIMEIRA / SP SÃO PAULO 475 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS MATO GROSSO DO SUL 476 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS TOCANTINS 477 2ª TURMA REC.DO JUIZ.ESP.CIVEL DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 378 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CIVEL DA COM.DE SAO CARLOS/SP SÃO PAULO 379 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL RIO GRANDE DO SUL 380 COL. REC. JUIZADO ESP. CÍVEL MOGI DAS CRUZES-SP SÃO PAULO 381 COL.REC.JUIZ.ESP.CÍVEIS 44ª CIRC. JUD.GUARULHOS/SP SÃO PAULO 382 JUIZ DE DIREITO MINAS GERAIS 383 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO GOIÁS 384 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO RIO DE JANEIRO 385 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS AMAZONAS 386 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS PERNAMBUCO 387 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL AMAZONAS 388 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL GOIÁS 389 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL RIO DE JANEIRO 3

90 TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS DO ESTADO DO AMAPÁ AMAPÁ 3

91 1ª TURMA DE RECURSOS - CAPITAL/SC SANTA CATARINA 292 1ª TURMA REC.MISTA DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE/PB PARAÍBA 293 1ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS/PA PARÁ 294 2ª TURMA DE RECURSOS CIVEIS - COM.DE BLUMENAU/SC SANTA CATARINA 295 2ª TURMA REC. DOS JUIZADOS ESP. CIVEIS E CRIM./DF DISTRITO FEDERAL 296 2ª TURMA REC JUIZ ESP CIVEIS COMARCA PORTO ALEGRE RIO GRANDE DO SUL 297 2ª TURMA REC. MISTA DA COMARCA DE JOAO PESSOA PARAÍBA 298 2ª TURMA RECURSAL CÍVEL - CUIABÁ/MT MATO GROSSO 299 7ª TURMA REC DO JUIZ. ESP. CÍVEL COM. B. HORIZONTE MINAS GERAIS 2100 COLEGIO REC.DOS JUIZADOS ESP.CIVEIS - VITORIA/ES ESPÍRITO SANTO 2101 COLÉGIO REC. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL COM. DE JAÚ/SP SÃO PAULO 2102 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE TUPÃ SÃO PAULO 2103 CONSELHO REC DOS JUIZ. ESP CIV CRIM RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 2104 TRIBUNAL DE JUSTICA MILITAR DO ESTADO DE SAO PAULO SÃO PAULO 2105 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DISTRITO FEDERAL 2106 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO RIO GRANDE DO SUL 2107 TURMA REC.JUIZ. ESP.CIV.E CRIM.DE POUSO ALEGRE/MG MINAS GERAIS 2108 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL ACRE 2109 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL RONDÔNIA 2110 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL SERGIPE 2111 TURMA RECURSAL CIVEL E CRIMINAL - COM. DE SAO LUIS MARANHÃO 2112 TURMA RECURSAL DE MURIAÉ/MG MINAS GERAIS 2113 1ª TURMA REC.CRIM.JUIZADOS ESP.RIO GRANDE DO SUL RIO GRANDE DO SUL 1114 1ª TURMA REC.DOS JUIZ.ESP.CIVEIS DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 1

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMOUTROS

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

115 1ª TURMA REC. JUIZ. ESP. CRIMINAL - BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 1116 1ª TURMA REC.MISTA DA COMARCA DE JOAO PESSOA/PB PARAÍBA 1117 1ª TURMA RECURSAL CÍVEL - CUIABÁ/MT MATO GROSSO 1118 1ª TURMA RECURSAL DE DIVINÓPOLIS - MG MINAS GERAIS 1119 2ª TURMA REC. JUIZADOS ESP CIVEIS / RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 1120 2ª TURMA RECURSAL MISTA DE CAMPINA GRANDE/PB PARAÍBA 1121 2º COLEGIO REC.DOS JUIZ. ESP.CIVEIS DA CAPITAL/SP SÃO PAULO 1122 2º TRIBUNAL DE ALCADA SÃO PAULO 1123 4ª TURMA DE REC.CIVEIS DE CRICIUMA/SC SANTA CATARINA 1124 4ª TURMA REC JUIZADOS ESP COMARCA JUIZ DE FORA/MG MINAS GERAIS 1125 4º COL.REC DOS JUIZ.ESPECIAIS CÍVEIS DE SAO PAULO SÃO PAULO 1126 5ª TURMA DE RECURSOS CIVEIS - COMARCA DE JOINVILLE SANTA CATARINA 1127 5ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.E CRIM. FORTALEZA/CE CEARÁ 1128 8ªTURMA REC.J.ESP.REL.CONSUMO COM. BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 1129 COLEGIADO REC. JUIZADOS ESP. DO ESTADO DA BAHIA BAHIA 1130 COLEGIO REC.DA COMARCA DE SAO JOSE DO RIO PRETO SÃO PAULO 1131 COLÉGIO REC. DA COMARCA SÃO JOÃO DA BOA VISTA/SP SÃO PAULO 1132 COLÉGIO REC. DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DE SANTOS SÃO PAULO 1133 COLÉGIO REC.DO JUIZ.ESP.CIVEL DA COM.DE PIRACICABA SÃO PAULO 1134 COLEGIO REC.DO JUIZ.ESP.CIVEL DE MOJI-MIRIM/SP SÃO PAULO 1135 COLÉGIO REC. JUIZ. ESP. CIVEIS DE PRES.PRUDENTE/SP SÃO PAULO 1136 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CIVEL COMARCA GUARULHOS/SP SÃO PAULO 1137 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CÍVEL DA COMARCA DE OSASCO SÃO PAULO 1138 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CÍVEL DA COM. TAUBATÉ/SP SÃO PAULO 1139 COLÉGIO RECURSAL 43ª CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA/SP SÃO PAULO 1140 COLÉGIO RECURSAL CRIMINAL DA CAPITAL/SP SÃO PAULO 1141 COLÉGIO RECURSAL DA 23ª CIRCUNSCRIÇÃO- BOTUCATU/SP SÃO PAULO 1142 COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA DE BRAGANÇA PAULISTA SÃO PAULO 1143 COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA DE FRANCA/SP SÃO PAULO 1144 COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA DE GUARUJA/SP SÃO PAULO 1145 COLÉGIO RECURSAL DE ITAPETININGA/SP SÃO PAULO 1146 CÓLEGIO RECURSAL DE LINS SÃO PAULO 1147 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DISTRITO FEDERAL 1148 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL PARAÍBA 1149 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL RIO GRANDE DO NORTE 1150 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL RONDÔNIA 1151 COL. REC. JUIZADO ESP. CÍVEL MOGI DAS CRUZES-SP RIO GRANDE DO SUL 1

152 CONSELHO RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. MARANHÃO 1

153 JUIZADO ESPECIAL CIVEL E CRIMINAL - COMARCA SÃO PAULO 1154 JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELO HORIZONTE/MG MINAS GERAIS 1155 JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELO HORIZONTE/MG RIO GRANDE DO SUL 1156 JUIZ DE DIREITO ALAGOAS 1157 JUIZ DE DIREITO ESPÍRITO SANTO 1158 JUIZ DE DIREITO MATO GROSSO DO SUL 1159 JUIZ DO TRABALHO CEARÁ 1160 JUIZ DO TRABALHO SANTA CATARINA 1161 JUIZ DO TRABALHO SÃO PAULO 1162 JUIZ FEDERAL MINAS GERAIS 1163 JUIZ FEDERAL SANTA CATARINA 1164 JUIZO DE DIR.1ªVARA FEITOS FAZ.PUBLICA COM.SANTOS SÃO PAULO 1165 JUIZO DE DIR.2ªVARA FEITOS FAZ.PUBLICA COM.SANTOS SÃO PAULO 1166 TRIBUNAL DE ALCADA DISTRITO FEDERAL 1167 TRIBUNAL DE ALCADA SÃO PAULO 1168 TRIBUNAL DE JUSTICA MILITAR RIO DE JANEIRO 1169 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO ESPÍRITO SANTO 1170 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO PARANÁ 1171 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO SANTA CATARINA 1

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMOUTROS

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

172 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS ACRE 1173 TURMA JULGADORA DA 1ª REGIÃO - GOIÂNIA/GO GOIÁS 1174 TURMA REC.DO JUIZADO ESP.CIVEL DA COM.DE LAVRAS/MG MINAS GERAIS 1175 TURMA RECURSAL CÍVEL DA CAPITAL / SE SERGIPE 1176 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL ALAGOAS 1177 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL AMAPÁ 1178 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL PERNAMBUCO 1179 TURMA RECURSAL DA 2ª REGIAO - ARAPIRACA/AL ALAGOAS 1180 TURMA RECURSAL DE CONSELHEIRO LAFAIETE/MG MINAS GERAIS 1181 TURMA RECURSAL DE FORMIGA/MG MINAS GERAIS 1182 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DISTRITO FEDERAL 1183 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL MINAS GERAIS 1184 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL PARÁ 1185 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL SANTA CATARINA 1186 TURMA RECURSAL JUIZ.ESP.CIVEL DA COMARCA DE ARAXA MINAS GERAIS 1187 VARA FEDERAL SÃO PAULO 1

4.920TOTAL

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ASSUNTO QTDE. % % Acumulado

1

1 - DIREITO CIVIL | EMPRESAS | ESPÉCIES DE SOCIEDADES | ANÔNIMA �2 - DIREITO CIVIL | OBRIGAÇÕES | ESPÉCIES DE CONTRATOS | COMPRA E VENDA �3 - DIREITO DO CONSUMIDOR | CONTRATOS DE CONSUMO | TELEFONIA

669 2,58% 2,58%

21 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | RECURSO | REGULARIDADE FORMAL

449 1,73% 4,31%

3 410 1,58% 5,89%

4

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | REAJUSTES DE REMUNERAÇÃO, PROVENTOS OU PENSÃO

394 1,52% 7,41%

51 - DIREITO DO TRABALHO | RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA / SUBSIDIÁRIA | TOMADOR DE SERVIÇOS / TERCEIRIZAÇÃO

367 1,41% 8,82%

6

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO | EXPURGOS INFLACIONÁRIOS / PLANOS ECONÔMICOS | POUPANÇA

353 1,36% 10,18%

7 1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | RECURSO | CABIMENTO 313 1,21% 11,39%

81 - DIREITO DO CONSUMIDOR | CONTRATOS DE CONSUMO | BANCÁRIOS | EXPURGOS INFLACIONÁRIOS / PLANOS ECONÔMICOS

297 1,14% 12,53%

9 1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | ATOS PROCESSUAIS | NULIDADE 240 0,92% 13,45%

10

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS | GRATIFICAÇÕES ESTADUAIS ESPECÍFICAS

205 0,79% 14,24%

111 - DIREITO DO TRABALHO | APOSENTADORIA E PENSÃO | COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA / PENSÃO

185 0,71% 14,96%

121 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CONTRIBUIÇÕES | CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS | SERVIDORES INATIVOS

165 0,64% 15,59%

131 - DIREITO DO CONSUMIDOR | RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR | INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL

133 0,51% 16,11%

50 Assuntos mais incidentes nos RE e AI em tramitaçãocom preliminar de Repercussão Geral

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ASSUNTO QTDE. % % Acumulado

50 Assuntos mais incidentes nos RE e AI em tramitaçãocom preliminar de Repercussão Geral

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

141 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | PROCESSO E PROCEDIMENTO | PROVAS

123 0,47% 16,58%

15

1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA | COMPETÊNCIA �2 - DIREITO CIVIL | OBRIGAÇÕES | ESPÉCIES DE CONTRATOS | PREVIDÊNCIA PRIVADA �3 - DIREITO DO TRABALHO | APOSENTADORIA E PENSÃO | COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA / PENSÃO

121 0,47% 17,05%

16

1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | LIQUIDAÇÃO / CUMPRIMENTO / EXECUÇÃO DE SENTENÇA | CONSTRIÇÃO / PENHORA / AVALIAÇÃO / INDISPONIBILIDADE DE BENS

116 0,45% 17,49%

17

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS | GRATIFICAÇÃO INCORPORADA / QUINTOS E DÉCIMOS / VPNI

108 0,42% 17,91%

18

1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA | COMPETÊNCIA �2 - DIREITO DO TRABALHO | APOSENTADORIA E PENSÃO | COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA / PENSÃO �3 - DIREITO CIVIL | OBRIGAÇÕES | ESPÉCIES DE CONTRATOS | PREVIDÊNCIA PRIVADA

108 0,42% 18,32%

19

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | REGIME ESTATUTÁRIO | ENQUADRAMENTO

107 0,41% 18,74%

20 1 - DIREITO CIVIL | RESPONSABILIDADE CIVIL | INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL 105 0,40% 19,14%

21

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS

104 0,40% 19,54%

22

1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | ICMS/ IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS �2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO | FATO GERADOR/INCIDÊNCIA

104 0,40% 19,94%

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ASSUNTO QTDE. % % Acumulado

50 Assuntos mais incidentes nos RE e AI em tramitaçãocom preliminar de Repercussão Geral

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

23

1 - DIREITO CIVIL | OBRIGAÇÕES | ESPÉCIES DE CONTRATOS | PREVIDÊNCIA PRIVADA | RESGATE DE CONTRIBUIÇÃO �2 - DIREITO CIVIL | OBRIGAÇÕES | INADIMPLEMENTO | CORREÇÃO MONETÁRIA

102 0,39% 20,34%

24

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS | TETO SALARIAL

101 0,39% 20,73%

25

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS | DIÁRIAS E OUTRAS INDENIZAÇÕES

98 0,38% 21,10%

261 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | LIQUIDAÇÃO / CUMPRIMENTO / EXECUÇÃO DE SENTENÇA

98 0,38% 21,48%

27

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS | COMPLEMENTAÇÃO DE BENEFÍCIO/FERROVIÁRIO

97 0,37% 21,85%

281 - DIREITO DO TRABALHO | REMUNERAÇÃO, VERBAS INDENIZATÓRIAS E BENEFÍCIOS | ADICIONAL | PERICULOSIDADE

92 0,35% 22,21%

29

1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CONTRIBUIÇÕES | CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS | SERVIDORES INATIVOS �2 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | MILITAR

92 0,35% 22,56%

30

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | MILITAR | SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS | GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS

90 0,35% 22,91%

31

1 - DIREITO DO TRABALHO | CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA | CONTRATO NULO �2 - DIREITO DO TRABALHO | CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO | FGTS

90 0,35% 23,26%

321 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CONTRIBUIÇÕES | CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS | 1/3 DE FÉRIAS

84 0,32% 23,58%

33

1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | ISS/ IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS �2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO | FATO GERADOR/INCIDÊNCIA

83 0,32% 23,90%

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ASSUNTO QTDE. % % Acumulado

50 Assuntos mais incidentes nos RE e AI em tramitaçãocom preliminar de Repercussão Geral

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

34

1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA | COMPETÊNCIA �2 - DIREITO CIVIL | RESPONSABILIDADE CIVIL | DANO AMBIENTAL

79 0,30% 24,20%

351 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | PARTES E PROCURADORES | ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

77 0,30% 24,50%

36

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS | IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS

73 0,28% 24,78%

371 - DIREITO TRIBUTÁRIO | REGIMES ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO | REFIS/PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL

69 0,27% 25,05%

38

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | ATOS ADMINISTRATIVOS | INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA | MULTAS E DEMAIS SANÇÕES

65 0,25% 25,30%

39

1 - DIREITO DO CONSUMIDOR | RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR | INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL | INCLUSÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE INADIMPLENTES

65 0,25% 25,55%

401 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CONTRIBUIÇÕES | CONTRIBUIÇÕES CORPORATIVAS | CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL

64 0,25% 25,80%

41 1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | RECURSO | PREPARO / DESERÇÃO 63 0,24% 26,04%

42

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS | ISONOMIA/EQUIVALÊNCIA SALARIAL | EXTENSÃO DE VANTAGEM AOS INATIVOS

62 0,24% 26,28%

431 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIÇOS | SAÚDE | RESSARCIMENTO AO SUS

61 0,24% 26,51%

44

1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO | EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO | ADEQUAÇÃO DA AÇÃO / PROCEDIMENTO

61 0,24% 26,75%

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ASSUNTO QTDE. % % Acumulado

50 Assuntos mais incidentes nos RE e AI em tramitaçãocom preliminar de Repercussão Geral

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

45

1 - DIREITO CIVIL | OBRIGAÇÕES | ESPÉCIES DE CONTRATOS | PREVIDÊNCIA PRIVADA �2 - DIREITO DO TRABALHO | APOSENTADORIA E PENSÃO | COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA / PENSÃO

60 0,23% 26,98%

461 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | LIQUIDAÇÃO / CUMPRIMENTO / EXECUÇÃO DE SENTENÇA | PRECATÓRIO

60 0,23% 27,21%

471 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CONTRIBUIÇÕES | CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS | CONTRIBUIÇÃO INCRA

60 0,23% 27,44%

48

1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | ICMS/ IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS �2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA | RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA | SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

60 0,23% 27,67%

49

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS | ISONOMIA/EQUIVALÊNCIA SALARIAL

57 0,22% 27,89%

50

1 - DIREITO CIVIL | OBRIGAÇÕES | ESPÉCIES DE CONTRATOS | PREVIDÊNCIA PRIVADA | RESGATE DE CONTRIBUIÇÃO �2 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO | EXPURGOS INFLACIONÁRIOS / PLANOS ECONÔMICOS

57 0,22% 28,11%

51 OUTROS 18.658 71,89% 100,00%

25.954

Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF

100,00%Total

ANEXO III

Processos distribuídos SEM preliminar de repercussão geral

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 TST 0 0 0 0 0 0 1.483 888 793 526 998 198 4.8862 STJ 0 0 0 0 0 0 242 285 396 209 116 63 1.3113 TSE 0 0 0 0 0 0 12 13 6 11 12 7 614 STM 0 0 0 0 0 0 2 2 2 3 1 2 12

0 0 0 0 0 0 1.739 1.188 1.197 749 1.127 270 6.270

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 TST 393 1.092 314 177 215 66 59 48 52 33 23 38 2.5102 STJ 77 150 126 74 98 74 12 37 34 40 32 33 7873 TSE 3 9 24 14 10 4 4 2 1 1 724 STM 2 3 1 6 2 2 1 3 2 1 1 24

475 1.254 465 271 325 146 72 92 90 74 56 73 3.393

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 STJ 20 42 37 36 41 1762 TST 9 11 11 15 9 553 STM 4 2 1 1 84 TSE 2 1 3

29 59 50 52 52 0 0 0 0 0 0 0 242

Processos Distribuídos sem Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMTRIBUNAIS SUPERIORES

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

TOTALORIGEMSEQ.

TOTAL

TOTAL

2008

2007

SEQ. ORIGEM

TOTAL

SEQ. ORIGEM 2009 TOTAL

TOTAL

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

Processos Distribuídos sem Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMTRIBUNAIS SUPERIORES

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

Processos Distribuídos sem Preliminar de RG - 2009

0

10

20

30

40

50

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

STJ TST STM TSE

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 Tribunal de Justiça - São Paulo 1.053 1.312 766 831 708 393 5.0632 Tribunal de Justiça - Rio Grande Do Sul 852 891 789 785 700 428 4.4453 Tribunal de Justiça - Rio De Janeiro 259 337 297 474 248 149 1.7644 Tribunal de Justiça - Minas Gerais 320 380 185 327 223 150 1.5855 Tribunal de Justiça - Distrito Federal 209 102 215 131 111 44 8126 Tribunal de Justiça - Santa Catarina 93 120 107 154 103 89 6667 Tribunal de Justiça - Paraná 73 127 85 108 119 33 5458 Tribunal de Justiça - Goiás 69 100 71 148 64 15 4679 Tribunal de Justiça - Rio Grande Do Norte 62 68 140 60 79 22 431

10 Tribunal de Justiça - Mato Grosso Do Sul 62 77 67 96 63 49 41411 Tribunal de Justiça - Amazonas 19 69 53 34 26 15 21612 Tribunal de Justiça - Bahia 26 47 27 35 48 31 21413 Tribunal de Justiça - Sergipe 43 43 25 16 15 7 14914 Tribunal de Justiça - Ceará 4 3 20 51 15 19 11215 Tribunal de Justiça - Mato Grosso 7 27 19 23 19 11 10616 Tribunal de Justiça - Paraíba 13 19 9 31 20 10 10217 Tribunal de Justiça - Espírito Santo 21 21 12 23 2 13 9218 Tribunal de Justiça - Pernambuco 14 26 13 10 17 10 9019 Tribunal de Justiça - Acre 3 5 6 8 58 4 8420 Tribunal de Justiça - Maranhão 16 25 10 11 10 12 8421 Tribunal de Justiça - Pará 4 14 20 15 10 11 7422 Tribunal de Justiça - Rondônia 32 21 6 8 2 5 7423 Tribunal de Justiça - Piauí 9 11 19 9 7 2 5724 Tribunal de Justiça - Alagoas 1 11 9 7 6 4 3825 Tribunal de Justiça - Roraima 4 6 4 3 3 2026 Tribunal de Justiça - Amapá 1 2 7 2 4 1627 Tribunal de Justiça - Tocantins 2 4 3 1 10

0 0 0 0 0 0 3.269 3.866 2.985 3.403 2.681 1.526 17.730

SEQ.

Processos Distribuídos sem Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMJUSTIÇA ESTADUAL - Tribunal de Justiça

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

TOTALORIGEM 2007

TOTAL

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 Tribunal de Justiça - Rio Grande Do Sul 878 380 460 412 412 222 144 159 158 141 188 65 3.6192 Tribunal de Justiça - São Paulo 493 471 474 451 315 270 147 257 227 185 141 176 3.6073 Tribunal de Justiça - Minas Gerais 338 213 231 280 353 244 263 279 212 220 206 131 2.9704 Tribunal de Justiça - Rio De Janeiro 158 323 225 291 197 151 91 120 95 114 80 49 1.8945 Tribunal de Justiça - Paraná 62 84 99 66 59 50 37 45 37 29 32 30 6306 Tribunal de Justiça - Distrito Federal 55 55 73 79 67 56 33 20 49 42 48 26 6037 Tribunal de Justiça - Santa Catarina 83 60 89 67 49 48 30 26 17 30 22 9 5308 Tribunal de Justiça - Paraíba 30 51 54 50 68 178 7 17 3 2 25 6 4919 Tribunal de Justiça - Amazonas 20 17 45 37 34 32 40 41 66 38 33 7 410

10 Tribunal de Justiça - Bahia 45 24 33 38 16 37 22 49 13 22 66 15 38011 Tribunal de Justiça - Mato Grosso Do Sul 47 28 40 41 21 36 17 35 17 10 16 23 33112 Tribunal de Justiça - Rio Grande Do Norte 28 54 69 12 28 23 12 12 25 23 12 5 30313 Tribunal de Justiça - Goiás 21 25 32 25 26 16 15 14 14 17 12 9 22614 Tribunal de Justiça - Espírito Santo 30 9 60 32 22 9 12 7 11 6 9 9 21615 Tribunal de Justiça - Pernambuco 19 7 7 18 11 8 10 13 6 9 4 6 11816 Tribunal de Justiça - Ceará 7 17 24 11 25 7 9 6 5 3 11417 Tribunal de Justiça - Mato Grosso 8 8 17 11 16 12 6 6 8 5 9 8 11418 Tribunal de Justiça - Sergipe 10 7 12 10 9 7 5 11 15 7 11 2 10619 Tribunal de Justiça - Maranhão 7 6 8 10 4 2 7 2 6 8 1 6120 Tribunal de Justiça - Pará 6 9 6 11 4 3 2 4 4 2 1 1 5321 Tribunal de Justiça - Acre 6 1 6 4 3 7 2 5 2 4 1 4122 Tribunal de Justiça - Rondônia 4 2 6 7 7 2 2 2 4 2 3823 Tribunal de Justiça - Piauí 3 6 2 2 1 4 3 1 7 3 3224 Tribunal de Justiça - Alagoas 6 2 2 2 2 1 1 5 1 1 2325 Tribunal de Justiça - Roraima 2 3 1 1 1 1 2 3 1 1526 Tribunal de Justiça - Tocantins 2 4 1 1 1 1 2 1227 Tribunal de Justiça - Amapá 1 1 1 4 1 8

2.367 1.863 2.075 1.972 1.751 1.429 916 1.130 1.001 916 938 587 16.945

JUSTIÇA ESTADUAL - Tribunal de JustiçaProcessos Distribuídos sem Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEM

SEQ.

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

ORIGEM 2008 TOTAL

TOTAL

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ1 Tribunal de Justiça - Minas Gerais 107 91 166 127 129 6202 Tribunal de Justiça - São Paulo 153 80 80 101 126 5403 Tribunal de Justiça - Rio Grande Do Sul 70 18 69 93 128 3784 Tribunal de Justiça - Rio De Janeiro 71 80 48 38 71 3085 Tribunal de Justiça - Distrito Federal 33 9 38 34 39 1536 Tribunal de Justiça - Santa Catarina 23 6 18 24 31 1027 Tribunal de Justiça - Paraná 21 11 22 18 28 1008 Tribunal de Justiça - Bahia 7 18 27 9 16 779 Tribunal de Justiça - Amazonas 5 15 14 7 20 61

10 Tribunal de Justiça - Mato Grosso Do Sul 19 8 10 13 4 5411 Tribunal de Justiça - Rio Grande Do Norte 10 7 16 7 9 4912 Tribunal de Justiça - Goiás 14 7 6 4 15 4613 Tribunal de Justiça - Espírito Santo 4 3 4 8 18 3714 Tribunal de Justiça - Mato Grosso 8 3 7 6 8 3215 Tribunal de Justiça - Paraíba 3 3 6 1 11 2416 Tribunal de Justiça - Sergipe 5 2 6 2 7 2217 Tribunal de Justiça - Pernambuco 7 3 2 3 6 2118 Tribunal de Justiça - Piauí 2 1 7 4 1 1519 Tribunal de Justiça - Ceará 1 4 3 3 3 1420 Tribunal de Justiça - Acre 2 4 2 4 1221 Tribunal de Justiça - Maranhão 6 2 3 1122 Tribunal de Justiça - Rondônia 1 1 4 4 1023 Tribunal de Justiça - Pará 4 1 3 824 Tribunal de Justiça - Alagoas 1 1 1 3 1 725 Tribunal de Justiça - Roraima 1 1 1 326 Tribunal de Justiça - Amapá 1 127 Tribunal de Justiça - Tocantins 1 1

578 372 560 513 683 0 0 0 0 0 0 0 2.706

TOTAL

Processos Distribuídos sem Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMJUSTIÇA ESTADUAL - Tribunal de Justiça

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

SEQ. ORIGEM 2009

TOTAL

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

Processos Distribuídos sem Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMJUSTIÇA ESTADUAL - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

166

129

153

69 71

127

91

107

126

8080

101 128

70

18

93

71

3848

80

0

50

100

150

200

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

2009Tribunal de Justiça - Minas Gerais Tribunal de Justiça - São PauloTribunal de Justiça - Rio Grande Do Sul Tribunal de Justiça - Rio De Janeiro

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 TRF - 4ª REGIÃO 0 0 0 0 0 0 552 778 731 818 553 286 3.7182 TRF - 3ª REGIÃO 0 0 0 0 0 0 491 567 406 518 379 169 2.5303 TRF - 1ª REGIÃO 0 0 0 0 0 0 204 235 324 297 218 122 1.4004 TRF - 2ª REGIÃO 0 0 0 0 0 0 102 178 181 132 144 83 8205 TRF - 5ª REGIÃO 0 0 0 0 0 0 139 131 177 180 157 66 850

TOTAL 0 0 0 0 0 0 1.488 1.889 1.819 1.945 1.451 726 9.318

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 TRF - 4ª REGIÃO 250 273 376 361 397 209 149 140 213 217 214 126 2.9252 TRF - 1ª REGIÃO 143 111 217 161 210 92 61 105 156 92 86 87 1.5213 TRF - 3ª REGIÃO 177 257 279 203 251 172 67 162 168 117 116 102 2.0714 TRF - 2ª REGIÃO 52 83 109 102 121 83 60 57 94 72 42 59 9345 TRF - 5ª REGIÃO 67 191 160 144 151 114 57 69 119 117 58 74 1.321

TOTAL 689 915 1.141 971 1.130 670 394 533 750 615 516 448 8.772

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 TRF - 4ª REGIÃO 135 58 179 107 148 6272 TRF - 3ª REGIÃO 109 37 69 58 72 3453 TRF - 1ª REGIÃO 47 52 85 55 68 3074 TRF - 2ª REGIÃO 45 26 65 43 37 2165 TRF - 5ª REGIÃO 41 17 74 41 55 228

TOTAL 377 190 472 304 380 0 0 0 0 0 0 0 1.723

TOTAL2008

2007

SEQ. ORIGEM

Processos Distribuídos sem Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMJUSTIÇA FEDERAL

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

ORIGEMSEQ. TOTAL

SEQ. ORIGEM 2009 TOTAL

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

Processos Distribuídos sem Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMJUSTIÇA FEDERAL

0

30

60

90

120

150

180

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

TRF - 4ª REGIÃO TRF - 3ª REGIÃO TRF - 1ª REGIÃO

TRF - 2ª REGIÃO TRF - 5ª REGIÃO

'

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 Bahia 181 22 9 430 144 271 1.0572 Rio Grande Do Sul 129 338 102 182 45 30 8263 Rio De Janeiro 107 190 1 192 32 26 5484 Paraná 64 107 30 64 27 8 3005 Santa Catarina 106 30 21 25 14 3 1996 Distrito Federal 1 2 2 27 21 79 1327 Minas Gerais 42 37 6 5 18 3 1118 São Paulo 23 6 8 25 3 1 669 Espírito Santo 27 2 3 8 9 3 5210 Sergipe 20 14 2 2 2 4011 Pernambuco 9 4 1 23 1 3812 Alagoas 4 1 3 5 1 1413 Mato Grosso 5 6 1114 Amazonas 2 6 1 1 1015 Paraíba 10 1016 Rio Grande Do Norte 2 7 917 Goiás 4 1 1 618 Ceará 2 1 1 419 Maranhão 1 1 1 1 420 Tocantins 2 1 321 Acre 1 122 Pará 1 123 Piauí 1 124 Roraima 1 125 Amapá 026 Mato Grosso Do Sul 027 Rondônia 0

TOTAL 0 0 0 0 0 0 724 781 191 992 329 427 3.444

SEQ.

Processos Distribuídos sem Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMTURMAS RECURSAIS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

ORIGEM 2007 TOTAL

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 Bahia 319 236 906 45 115 2 3 2 1 1.6292 Rio Grande Do Sul 16 47 52 82 19 26 3 2 3 7 2 2593 Paraná 12 28 15 15 25 3 1 1 3 6 1094 Distrito Federal 70 3 7 3 8 2 3 6 3 1 1 1075 Rio De Janeiro 28 10 18 6 6 5 4 5 1 836 Santa Catarina 6 36 4 2 3 2 2 6 6 1 3 717 Pernambuco 2 7 16 22 6 4 578 Minas Gerais 5 30 5 1 1 1 439 São Paulo 10 3 5 1 10 3 4 1 3710 Espírito Santo 9 1 7 4 1 2211 Goiás 2 4 2 2 1 1 5 1712 Sergipe 1 7 3 1 1 1313 Paraíba 1 3 1 7 1214 Ceará 1 1 4 1 715 Mato Grosso Do Sul 1 1 4 1 716 Amazonas 1 2 2 517 Maranhão 1 1 3 518 Mato Grosso 1 1 2 1 519 Acre 1 1 1 320 Rio Grande Do Norte 1 1 221 Alagoas 1 122 Amapá 1 123 Pará 1 124 Tocantins 1 125 Piauí26 Rondônia27 Roraima

TOTAL 480 401 1026 177 220 78 23 27 31 18 10 6 2.497

Processos Distribuídos sem Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMTURMAS RECURSAIS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

TOTALSEQ. 2008ORIGEM

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ1 Rio Grande Do Sul 1 2 13 1 0 172 Rio De Janeiro 1 2 2 1 0 63 Distrito Federal 0 0 0 3 3 64 São Paulo 0 3 1 0 1 55 Pernambuco 1 0 0 0 1 26 Santa Catarina 1 0 0 0 1 27 Bahia 0 0 0 1 1 28 Minas Gerais 0 0 0 0 1 19 Paraná 0 0 0 0 1 110 Acre 011 Alagoas 012 Amapá 013 Amazonas 014 Ceará 015 Espírito Santo 016 Goiás 017 Maranhão 018 Mato Grosso 019 Mato Grosso Do Sul 020 Pará 021 Paraíba 022 Piauí 023 Rio Grande Do Norte 024 Rondônia 025 Roraima 026 Sergipe 027 Tocantins 0

TOTAL 4 7 16 6 9 0 0 0 0 0 0 0 42

Processos Distribuídos sem Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMTURMAS RECURSAIS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

SEQ. ORIGEM 2009 TOTAL

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussão Geral Turmas Recursais Juizados Especiais Federais

53

2423

43

1198

7 8

0

20

40

60

JAN 20

09 FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ

SC RJ PR SE RS

Processos Distribuídos com Preliminar de Repercussão Geral Turmas Recursais Juizados Especiais Federais

0

5

10

15

20

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ

2009

Rio Grande Do Sul Rio De Janeiro Distrito Federal São Paulo Pernambuco

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total1 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL BAHIA 6422 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL RIO DE JANEIRO 5893 1º TRIBUNAL DE ALCADA SÃO PAULO 4514 JUIZ DE DIREITO SÃO PAULO 4015 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS MINAS GERAIS 3066 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL SÃO PAULO 2997 TURMA RECURSAL DE BARBACENA/MG MINAS GERAIS 2698 TURMA REC.JUIZ.ESP.CÍV/CRIMINAIS DE CATAGUASES/MG MINAS GERAIS 2499 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL PARANÁ 23410 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS RIO DE JANEIRO 18811 TURMA REC. ÚNICA JUIZADOS ESP. CIV. E CRIM. PARANÁ PARANÁ 16412 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS PARANÁ 16313 2º TRIBUNAL DE ALCADA SÃO PAULO 13714 TRIBUNAL DE ALCADA PARANÁ 13615 TRIBUNAL DE ALCADA MINAS GERAIS 12816 TRIBUNAL DE ALCADA SÃO PAULO 97

17 CONSELHO RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. RIO DE JANEIRO 95

18 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL ESPÍRITO SANTO 7019 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL PARAÍBA 6620 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS RIO GRANDE DO SUL 6421 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL MINAS GERAIS 6022 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS SANTA CATARINA 5223 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS BAHIA 4924 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL MARANHÃO 4725 COLEGIO REC.DOS JUIZADOS ESP.CIVEIS - VITORIA/ES ESPÍRITO SANTO 4626 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS SÃO PAULO 4627 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL MATO GROSSO DO SUL 4628 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO SÃO PAULO 3529 1ª TURMA RECURSAL CIVEL DO JUIZADO ESPECIAL/RS RIO GRANDE DO SUL 3430 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS GOIÁS 3231 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS PARAÍBA 2832 TURMA RECURSAL CIVEL E CRIMINAL - COM. DE SAO LUIS MARANHÃO 2633 1ª TURMA REC.MISTA DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE/PB PARAÍBA 2534 1º COL.REC.DOS JUIZ.ESP.CIV.DA COM. DA CAPITAL/SP SÃO PAULO 2335 2ª TURMA REC JUIZ ESP CIVEIS COMARCA PORTO ALEGRE RIO GRANDE DO SUL 2136 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL RIO GRANDE DO SUL 2137 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL SÃO PAULO 2138 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL PERNAMBUCO 2039 TRIBUNAL DE JUSTICA MILITAR MINAS GERAIS 2040 1º COLEGIO REC.DOS JUIZADOS ESP.CIVEIS - RECIFE/PE PERNAMBUCO 1941 2ª TURMA RECURSAL MISTA DE CAMPINA GRANDE/PB PARAÍBA 1942 COLEGIO REC.DOS JUIZADOS ESP.CIVEIS DE BAURU/SP SÃO PAULO 1643 TRIBUNAL DE JUSTICA MILITAR SÃO PAULO 1644 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL DISTRITO FEDERAL 1645 JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE VOTORANTIM SÃO PAULO 1446 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL PARÁ 1447 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL SANTA CATARINA 1448 1ª TURMA REC.JUIZADOS ESP.COMARCA JUIZ DE FORA/MG MINAS GERAIS 1349 TURMA RECURSAL DE GOVERNADOR VALADARES/MG MINAS GERAIS 1350 COLEGIADO REC. JUIZADOS ESP. DO ESTADO DA BAHIA BAHIA 1251 TURMA JULGADORA DA 3ª REGIÃO - ANÁPOLIS/GO GOIÁS 1252 TURMA RECURSAL MISTA DA 4ª REGIÃO - SOUSA/PB PARAÍBA 1253 1º TRIBUNAL DE ALÇADA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO SÃO PAULO 1154 2ª TURMA REC.DO JUIZ.ESP.CIVEL DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 1155 JUIZ DE DIREITO MATO GROSSO DO SUL 1156 1ª TURMA DE RECURSOS - CAPITAL/SC SANTA CATARINA 1057 1ª TURMA REC.DOS JUIZ.ESP.CIVEIS DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 10

Processos Distribuídos sem Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMOUTROS

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total

Processos Distribuídos sem Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMOUTROS

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

58 1ª TURMA REC.MISTA DA COMARCA DE JOAO PESSOA/PB PARAÍBA 1059 2ª TURMA REC JUIZADOS ESP COMARCA JUIZ DE FORA/MG MINAS GERAIS 1060 3ª TURMA REC.MISTA JUIZ.ESP.CÍVEIS.CRIM.DE MS MATO GROSSO DO SUL 1061 3ª TURMA RECURSAL CIVEL DO JUIZADO ESPECIAL/RS RIO GRANDE DO SUL 1062 3º COLEGIO REC.JUIZ.ESP.CIVEIS DA CAPITAL/SP SÃO PAULO 1063 TURMA RECURSAL DE JUIZ DE FORA/MG MINAS GERAIS 10

64 TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS DO ESTADO DO AMAPÁ AMAPÁ 10

65 TURMA REG. UNIF. JUR. NAS TURM. REC. JEF 1ª REGIÃO AMAZONAS 1066 2ª TURMA REC. M. DOS JUIZADOS ESP. CÍV. E CRIM./MS MATO GROSSO DO SUL 967 3ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.DA COM.DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 968 4ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.DA COM.DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 969 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS MATO GROSSO 970 2ª TURMA REC. MISTA DA COMARCA DE JOAO PESSOA PARAÍBA 871 6ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.DA COM.DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 872 COLEGIO REC.DA COMARCA DE SAO JOSE DO RIO PRETO SÃO PAULO 873 3ª TURMA RECURSAL DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE PARAÍBA 774 COLEGIO REC.DO JUIZ.ESP.CIVEL- COM.DE SANTO ANDRE SÃO PAULO 775 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CÍVEL DA COM.GUARATINGUETÁ/SP SÃO PAULO 776 COLÉGIO RECURSAL DA 23ª CIRCUNSCRIÇÃO- BOTUCATU/SP SÃO PAULO 777 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE TUPÃ SÃO PAULO 778 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS AMAPÁ 779 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS ESPÍRITO SANTO 780 TURMA RECURSAL DE VARGINHA/MG MINAS GERAIS 781 TURMA RECURSAL MISTA DA COMARCA DE PATOS - PB PARAÍBA 782 1ª TURMA REC MISTA JUIZADOS ESP CIVEIS E CRIM MS MATO GROSSO DO SUL 683 2ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS/PA PARÁ 684 COLEGIO REC.DOS JUIZ.ESP.CIVEL DE PIRASSUNUNGA/SP SÃO PAULO 685 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS DISTRITO FEDERAL 686 1ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CÍV.ESTADO DO RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 587 1ª TURMA REC. JUIZ. ESP. CRIMINAL - BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 588 1ª TURMA REC MISTA JUIZADOS ESP CIVEIS E CRIM MS PARAÍBA 589 2ª TURMA DE RECURSOS CIVEIS - COM.DE BLUMENAU/SC SANTA CATARINA 590 2ª TURMA REC. DOS JUIZADOS ESP. CIVEIS E CRIM./DF DISTRITO FEDERAL 591 2ª TURMA REC. JUIZADOS ESP CIVEIS / RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 592 2ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.E CRIM. ESTADO DA BAHIA BAHIA 593 2º COLEGIO REC.DOS JUIZ. ESP.CIVEIS DA CAPITAL/SP SÃO PAULO 594 5ª TURMA REC.DO JUIZ.ESP.CIVEL DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 595 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CIVEL DA COM.DE VOTUPORANGA SÃO PAULO 596 COLÉGIO RECURSAL DE LIMEIRA / SP SÃO PAULO 597 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL RONDÔNIA 598 JUIZ FEDERAL SÃO PAULO 599 JUIZO DE DIR.1ªVARA FEITOS FAZ.PUBLICA COM.SANTOS SÃO PAULO 5100 TRIBUNAL DE ALCADA RIO GRANDE DO SUL 5101 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO BAHIA 5102 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS MATO GROSSO DO SUL 5103 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS PERNAMBUCO 5104 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL ALAGOAS 5105 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL GOIÁS 5106 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL RIO GRANDE DO SUL 5107 1ª TURMA REC.CRIM.JUIZADOS ESP.RIO GRANDE DO SUL RIO GRANDE DO SUL 4108 2º TRIBUNAL DE ALCADA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO SÃO PAULO 4

109 4ª TURMA REC. DO CONS. REC. DOS JUIZ. ESP. CÍV. E CRIM. DA COM. DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. RIO DE JANEIRO 4

110 7ª TURMA REC DO JUIZ. ESP. CÍVEL COM. B. HORIZONTE MINAS GERAIS 4111 COLÉGIO REC.JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ARAÇATUBA/SP SÃO PAULO 4112 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CIVEL DA COM.DE SAO CARLOS/SP SÃO PAULO 4113 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CÍVEL DA COM. SÃO VICENTE/SP SÃO PAULO 4

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total

Processos Distribuídos sem Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMOUTROS

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

114 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL RIO DE JANEIRO 4115 TRIBUNAL DE ALCADA DO ESTADO DE MINAS GERAIS MINAS GERAIS 4116 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO ESPÍRITO SANTO 4117 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO MATO GROSSO 4118 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS PARÁ 4119 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS TOCANTINS 4120 TURMA REC.DO JUIZADO ESP.CIVEL DA COM.DE LAVRAS/MG MINAS GERAIS 4121 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL AMAZONAS 4122 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL CEARÁ 4123 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL SERGIPE 4124 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL MINAS GERAIS 4125 1ª TURMA REC. DOS JUIZADOS ESP. CIVEIS E CRIM./DF DISTRITO FEDERAL 3126 1ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.E CRIMINAIS COM.DE NATAL RIO GRANDE DO NORTE 3127 3ª TURMA RECURSAL DA COM.DE JOAO PESSOA/PB PARAÍBA 3

128 6º COLÉGIO REC. DO JUIZ. ESP. CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL/SP SÃO PAULO 3

129 COLEGIO REC.DA 4ªCIRC.JUDIC.DA COM.DE BARUERI-JEC SÃO PAULO 3130 COLÉGIO REC.DO JUIZ.ESP.CIVEL DA COM.DE PIRACICABA SÃO PAULO 3131 COLÉGIO RECURSAL 43ª CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA/SP SÃO PAULO 3132 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL PARANÁ 3133 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL RIO GRANDE DO SUL 3134 COLÉGIO RECURSAL JUIZ.ESP.CÍVEL DA COMARCA JUNDIAI SÃO PAULO 3135 CONS REC. DOS JUIZADOS ESP. CIVEIS E CRIMINAIS RIO DE JANEIRO 3136 JUIZ DO TRABALHO SÃO PAULO 3137 TRIBUNAL DE ALCADA CRIMINAL SÃO PAULO 3138 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO GOIÁS 3139 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIAO/SP SÃO PAULO 3140 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS ALAGOAS 3141 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS SERGIPE 3142 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL TOCANTINS 3143 TURMA RECURSAL ÚNICA DE CURITIBA/PR PARANÁ 3144 1ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS/PA PARÁ 2145 2ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.E CRIM. FORTALEZA/CE CEARÁ 2146 3ª TURMA REC JUIZADOS ESP COMARCA JUIZ DE FORA/MG MINAS GERAIS 2147 8ªTURMA REC.J.ESP.REL.CONSUMO COM. BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 2148 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CÍVEL DA COM. TAUBATÉ/SP SÃO PAULO 2149 COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA DE GUARUJA/SP SÃO PAULO 2150 COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA DE JI-PARANÁ/RO RONDÔNIA 2151 CÓLEGIO RECURSAL DE LINS SÃO PAULO 2152 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL MINAS GERAIS 2153 COL. REC. JUIZADO ESP. CÍVEL MOGI DAS CRUZES-SP SÃO PAULO 2154 CONSELHO REC DOS JUIZ. ESP CIV CRIM RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO 2155 JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE REGENTE FEIJÓ/SP SÃO PAULO 2156 TRIBUNAL DE ALCADA DO ESTADO DO PARANA PARANÁ 2157 TRIBUNAL DE JUSTICA MILITAR RIO GRANDE DO SUL 2158 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CEARÁ 2159 TURMA REC.CIV.JUIZ.ESP.REL.CONSUMO/BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 2160 TURMA REC.JUIZ. ESP.CIV.E CRIM.DE POUSO ALEGRE/MG MINAS GERAIS 2161 TURMA RECURSAL 1ª REGIÃO - MACEIÓ/AL ALAGOAS 2162 TURMA RECURSAL CÍVEL DA CAPITAL / SE SERGIPE 2163 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIM.DO ESTADO DO MARANHÃO MARANHÃO 2164 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL ACRE 2165 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL RIO GRANDE DO NORTE 2166 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL SANTA CATARINA 2167 TURMA REG. UNIF. JUR. NAS TURM. REC. JEF 1ª REGIÃO RORAIMA 2168 1ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.CRIM.COM.DE UBERLANDIA MINAS GERAIS 1169 1ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CÍVEL COMARCA DE CONTAGEM/MG MINAS GERAIS 1170 1ª TURMA RECURSAL CÍVEL - CUIABÁ/MT MATO GROSSO 1

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total

Processos Distribuídos sem Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMOUTROS

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

171 1ª TURMA RECURSAL CIVEL DO JUIZADO ESPECIAL/RS PARAÍBA 1172 1ª TURMA RECURSAL DE DIVINÓPOLIS - MG MINAS GERAIS 1173 1º TRIBUNAL DE ALCADA MINAS GERAIS 1174 2ª TURMA REC.CIVELDOS JUIZ.ESP.DE CUIABA/MT MATO GROSSO 1175 2ª TURMA REC.DO JUIZADO ESPECIAL DE DIVINOPOLIS MINAS GERAIS 1176 2ª TURMA REC.DOS JUIZ.ESP.CIV. E CRIM.DE NATAL/RN RIO GRANDE DO NORTE 1177 2ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.CRIM.COM.DE UBERLANDIA MINAS GERAIS 1178 2ª TURMA REC. JUIZ. ESP. CRIMINAL - BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 1179 2ª TURMA RECURSAL CÍVEL - CUIABÁ/MT MATO GROSSO 1180 2º TRIBUNAL DE ALCADA SANTA CATARINA 1181 3ª TURMA REC.CIVEL DOS JUIZ.ESPECIAIS DE CUIABA MATO GROSSO 1182 3ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.CRIM.COM.DE UBERLANDIA MINAS GERAIS 1183 4ª TURMA DE REC.CIVEIS DE CRICIUMA/SC RIO DE JANEIRO 1184 4ª TURMA DE REC.CIVEIS DE CRICIUMA/SC SANTA CATARINA 1185 4ª TURMA REC JUIZADOS ESP COMARCA JUIZ DE FORA/MG MARANHÃO 1186 4º COL.REC DOS JUIZ.ESPECIAIS CÍVEIS DE SAO PAULO SÃO PAULO 1187 5ª TURMA DE RECURSOS CIVEIS - COMARCA DE JOINVILLE SANTA CATARINA 1188 5ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.E CRIM. FORTALEZA/CE CEARÁ 1189 5ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA - DF RIO DE JANEIRO 1190 5º COL.REC DOS JUIZ.ESPECIAIS CÍVEIS DE SAO PAULO SÃO PAULO 1191 6ª TURMA REC.JUIZ.ESP.CIV.E CRIM. FORTALEZA/CE CEARÁ 1192 COLÉGIO REC. DA COMARCA SÃO JOÃO DA BOA VISTA/SP SÃO PAULO 1193 COLÉGIO REC. DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DE SANTOS SÃO PAULO 1194 COLEGIO REC.DO JUIZ.ESP.CIV.DA COM.DE RIO CLARO/SP SÃO PAULO 1195 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CÍVEL DA COM. ARARAQUARA /SP SÃO PAULO 1196 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CÍVEL DA COMARCA DE OSASCO SÃO PAULO 1197 COLÉGIO REC.JUIZ.ESP.CÍVEL DA COM. ITÚ/SP SÃO PAULO 1198 COLÉGIO RECURSAL CRIMINAL DA CAPITAL/SP SÃO PAULO 1199 COLEGIO RECURSAL CRIMINAL DO RECIFE PERNAMBUCO 1200 COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA DE ASSIS SÃO PAULO 1201 COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA DE FERNANDOPOLIS/SP SÃO PAULO 1202 COLEGIO RECURSAL DA COMARCA DE PORTO VELHO/RO RONDÔNIA 1203 COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA DE RIBEIRÃO PRETO/SP SÃO PAULO 1204 COLEGIO RECURSAL DA COMARCA DE SOROCABA SÃO PAULO 1205 COLÉGIO RECURSAL DE ANDRADINA - SP SÃO PAULO 1206 COLÉGIO RECURSAL DE ITANHAÉM/SP SÃO PAULO 1207 COLÉGIO RECURSAL DE ITAPETININGA/SP SÃO PAULO 1208 COLEGIO RECURSAL DE MARILIA/SP SÃO PAULO 1209 COLÉGIO RECURSAL DE PRESIDENTE VENCESLAU/SP SÃO PAULO 1210 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL MARANHÃO 1211 COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL MATO GROSSO DO SUL 1212 COL. REC. DO JEC. DA COMARCA DE SÃO CAETANO DO SUL SÃO PAULO 1213 FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DO PARANA SÃO PAULO 1214 JUIZADO ESP. CIVEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE MINAS GERAIS 1215 JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELO HORIZONTE/MG MINAS GERAIS 1216 JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELO HORIZONTE/MG RIO GRANDE DO SUL 1217 JUIZ DE DIREITO CEARÁ 1218 JUIZ DE DIREITO ESPÍRITO SANTO 1219 JUIZ DE DIREITO RIO DE JANEIRO 1

220 JUIZ DE DIREITO DO SERVIÇO ANEXO DAS FAZENDAS DE PIRACICABA/SP SÃO PAULO 1

221 JUIZ FEDERAL ALAGOAS 1222 JUIZO DE DIR.2ªVARA FEITOS FAZ.PUBLICA COM.SANTOS SÃO PAULO 1223 JUIZO DE DIR.DAS EX.FISC.MUNIC.DA CAPITAL/SP SANTA CATARINA 1224 JUIZO DE DIR.DAS EX.FISC.MUNIC.DA CAPITAL/SP SÃO PAULO 1225 JUIZO DE DIR.DO OFIC.DAS EXEC.FISCAIS ESTADUAIS/SP SÃO PAULO 1226 JUIZO DE DIREITO DE PAULINIA/SP SÃO PAULO 1227 JUÍZO DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO - PARACATU/MG SANTA CATARINA 1

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ORGÃO DE ORIGEM PROCEDÊNCIA Total

Processos Distribuídos sem Preliminar de Repercussão Geral por ORIGEMOUTROS

Período: 1/Jul/2007 a 31/Mai/2009

228 SERVIÇO ANEXO DAS FAZENDAS COMARCA DE ARAÇATUBA/SP BAHIA 1

229 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DISTRITO FEDERAL 1

230 TERCEIRA TURMA REC. MISTA DOS JUIZADOS ESP. CÍVEIS E CRIMINAIS DE CAMPO GRANDE/MS MATO GROSSO DO SUL 1

231 TRIBUNAL DE ALCADA CRIMINAL RIO GRANDE DO NORTE 1232 TRIBUNAL DE JUSTICA MILITAR DO EST.DE MINAS GERAIS MINAS GERAIS 1233 TRIBUNAL FEDERAL DE RECURSOS RIO GRANDE DO SUL 1234 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO AMAZONAS 1235 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DISTRITO FEDERAL 1236 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO MARANHÃO 1237 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO RIO DE JANEIRO 1238 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO RORAIMA 1239 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO SANTA CATARINA 1240 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1Oª REGIAO/DF DISTRITO FEDERAL 1241 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL BAHIA 1242 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL MINAS GERAIS 1243 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL RIO DE JANEIRO 1244 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL SÃO PAULO 1245 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS AMAZONAS 1246 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS MARANHÃO 1247 TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS RORAIMA 1248 TURMA JULGADORA DA 1ª REGIÃO - GOIÂNIA/GO GOIÁS 1249 TURMA NAC.DE UNIFORMIZAÇAO DOS JUIZ.ESP.FEDERAIS DISTRITO FEDERAL 1250 TURMA NAC.DE UNIFORMIZAÇAO DOS JUIZ.ESP.FEDERAIS SANTA CATARINA 1251 TURMA REC. DOS JUIZ.ESP.CIV. CRIMINAIS DE MANAUS AMAZONAS 1252 TURMA REC.DOS JUIZ.ESP.CIVEIS E CRIM.DE PARACATU MINAS GERAIS 1253 TURMA RECURSAL CIVEL DA COMARCA DE TERESINA/PI PIAUÍ 1254 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL PERNAMBUCO 1255 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL PIAUÍ 1256 TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL RONDÔNIA 1257 TURMA RECURSAL CIVEL E CRIMINAL - COM. DE SAO LUIS MINAS GERAIS 1258 TURMA RECURSAL DA 2ª REGIAO - ARAPIRACA/AL ALAGOAS 1259 TURMA RECURSAL DA 2ª REGIÃO - ARAPIRACA/AL ALAGOAS 1260 TURMA RECURSAL DE BARBACENA/MG DISTRITO FEDERAL 1261 TURMA RECURSAL DE BARBACENA/MG RIO DE JANEIRO 1262 TURMA RECURSAL DE PASSOS - MG MINAS GERAIS 1263 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL RIO DE JANEIRO 1264 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL RONDÔNIA 1265 TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL SÃO PAULO 1266 TURMA RECURSAL JUIZ.ESP.CIVEL DA COMARCA DE ARAXA MINAS GERAIS 1267 TURMA RECURSAL MISTA DA COMARCA DE PATOS - PB DISTRITO FEDERAL 1268 VARA FEDERAL RIO GRANDE DO SUL 1269 VARA OUTRAS SÃO PAULO 1

6.254TOTAL

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ASSUNTO QTDE. % % Acumulado

1

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | REAJUSTES DE REMUNERAÇÃO, PROVENTOS OU PENSÃO

1.453 2,20% 2,20%

2 1.340 2,03% 4,22%

3

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS

773 1,17% 5,39%

4

1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CONTRIBUIÇÕES | CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS | COFINS �2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO | BASE DE CÁLCULO

701 1,06% 6,45%

5 1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR | ISENÇÃO 659 1,00% 7,45%

6

1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | ICMS/ IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS �2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO

647 0,98% 8,42%

7

1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | IPTU/ IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO �2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO | ALÍQUOTA | ALÍQUOTA PROGRESSIVA

645 0,97% 9,40%

8

1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | ICMS/ IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS �2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO | FATO GERADOR/INCIDÊNCIA

628 0,95% 10,35%

91 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | LIQUIDAÇÃO / CUMPRIMENTO / EXECUÇÃO DE SENTENÇA

620 0,94% 11,28%

10 1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CONTRIBUIÇÕES | CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 619 0,94% 12,22%

11 1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | ATOS PROCESSUAIS | NULIDADE 565 0,85% 13,07%

12

1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | PARTES E PROCURADORES | SUCUMBÊNCIA | HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA

527 0,80% 13,87%

50 Assuntos mais incidentes nos RE e AI em tramitaçãosem preliminar de Repercussão Geral

Atualizado até 31/05/2009

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ASSUNTO QTDE. % % Acumulado

50 Assuntos mais incidentes nos RE e AI em tramitaçãosem preliminar de Repercussão Geral

Atualizado até 31/05/2009

13

1 - DIREITO PREVIDENCIÁRIO | BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE �2 - DIREITO PREVIDENCIÁRIO | RMI - RENDA MENSAL INICIAL, REAJUSTES E REVISÕES ESPECÍFICAS | REAJUSTES E REVISÕES ESPECÍFICOS

508 0,77% 14,64%

14

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS | TETO SALARIAL

507 0,77% 15,40%

151 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CONTRIBUIÇÕES | CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS | SERVIDORES INATIVOS

507 0,77% 16,17%

16 1 - DIREITO CIVIL | RESPONSABILIDADE CIVIL | INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL 493 0,75% 16,92%

17

1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | IPI/ IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS �2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO

490 0,74% 17,66%

18

1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CONTRIBUIÇÕES | CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS | COFINS �2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR | ISENÇÃO

412 0,62% 18,28%

19

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | REAJUSTES DE REMUNERAÇÃO, PROVENTOS OU PENSÃO | ÍNDICE DA URV LEI 8.880/1994

407 0,62% 18,89%

201 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA | COMPETÊNCIA

373 0,56% 19,46%

211 - DIREITO DO CONSUMIDOR | CONTRATOS DE CONSUMO | TELEFONIA | ASSINATURA BÁSICA MENSAL

363 0,55% 20,01%

22

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | MILITAR | SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS | GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS

354 0,54% 20,54%

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ASSUNTO QTDE. % % Acumulado

50 Assuntos mais incidentes nos RE e AI em tramitaçãosem preliminar de Repercussão Geral

Atualizado até 31/05/2009

23

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS | GRATIFICAÇÕES DA LEI 8.112/1990

340 0,51% 21,06%

24 1 - DIREITO CIVIL | EMPRESAS | ESPÉCIES DE SOCIEDADES | COOPERATIVA 335 0,51% 21,56%

251 - DIREITO DO TRABALHO | APOSENTADORIA E PENSÃO | COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA / PENSÃO

330 0,50% 22,06%

26 1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | RECURSO | CABIMENTO 330 0,50% 22,56%

271 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | APOSENTADORIA

326 0,49% 23,05%

28

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | REGIME ESTATUTÁRIO | ENQUADRAMENTO

322 0,49% 23,54%

29

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS | GRATIFICAÇÃO INCORPORADA / QUINTOS E DÉCIMOS / VPNI

321 0,49% 24,02%

30

1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | LIQUIDAÇÃO / CUMPRIMENTO / EXECUÇÃO DE SENTENÇA | VALOR DA EXECUÇÃO / CÁLCULO / ATUALIZAÇÃO

318 0,48% 24,51%

31

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO �2 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS | REVISÃO GERAL ANUAL (MORA DO EXECUTIVO - INCISO X, ART. 37, CF 1988)

312 0,47% 24,98%

32

1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO | EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO | ADEQUAÇÃO DA AÇÃO / PROCEDIMENTO

301 0,45% 25,43%

331 - DIREITO DO TRABALHO | CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO | FGTS | CORREÇÃO MONETÁRIA

294 0,44% 25,88%

341 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | PENSÃO

293 0,44% 26,32%

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ASSUNTO QTDE. % % Acumulado

50 Assuntos mais incidentes nos RE e AI em tramitaçãosem preliminar de Repercussão Geral

Atualizado até 31/05/2009

35

1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | ICMS/ IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS �2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO | BASE DE CÁLCULO

290 0,44% 26,76%

361 - DIREITO CIVIL | OBRIGAÇÕES | INADIMPLEMENTO | JUROS DE MORA - LEGAIS/CONTRATUAIS | LIMITAÇÃO DE JUROS

282 0,43% 27,18%

371 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CONTRIBUIÇÕES | CONTRIBUIÇÕES CORPORATIVAS | CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

265 0,40% 27,58%

38

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | SERVIDOR PÚBLICO CIVIL | SISTEMA REMUNERATÓRIO E BENEFÍCIOS | REVISÃO GERAL ANUAL (MORA DO EXECUTIVO - INCISO X, ART. 37, CF 1988)

255 0,39% 27,97%

39

1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | IPTU/ IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO �2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO | ALÍQUOTA | ALÍQUOTA PROGRESSIVA �3 - DIREITO TRIBUTÁRIO | TAXAS

251 0,38% 28,35%

40

1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | ICMS/ IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS �2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA | RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA | SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

249 0,38% 28,73%

41

1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | LIQUIDAÇÃO / CUMPRIMENTO / EXECUÇÃO DE SENTENÇA | EFEITO SUSPENSIVO / IMPUGNAÇÃO / EMBARGOS À EXECUÇÃO

245 0,37% 29,10%

421 - DIREITO DO TRABALHO | RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO | VERBAS RESCISÓRIAS | MULTA DE 40% DO FGTS

243 0,37% 29,46%

431 - DIREITO PREVIDENCIÁRIO | BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE | BENEFÍCIO ASSISTENCIAL (ART. 203,V CF/88)

242 0,37% 29,83%

44

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO | EXPURGOS INFLACIONÁRIOS / PLANOS ECONÔMICOS | POUPANÇA

237 0,36% 30,19%

Supremo Tribunal FederalPresidência

Assessoria de Gestão Estratégica

SEQ. ASSUNTO QTDE. % % Acumulado

50 Assuntos mais incidentes nos RE e AI em tramitaçãosem preliminar de Repercussão Geral

Atualizado até 31/05/2009

45

1 - DIREITO TRIBUTÁRIO | IMPOSTOS | ISS/ IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS �2 - DIREITO TRIBUTÁRIO | CRÉDITO TRIBUTÁRIO | FATO GERADOR/INCIDÊNCIA

235 0,36% 30,54%

46

1 - DIREITO PREVIDENCIÁRIO | BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE | PENSÃO POR MORTE (ART. 74/9) �2 - DIREITO PREVIDENCIÁRIO | RMI - RENDA MENSAL INICIAL, REAJUSTES E REVISÕES ESPECÍFICAS | REAJUSTES E REVISÕES ESPECÍFICOS

232 0,35% 30,89%

47

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | ATOS ADMINISTRATIVOS | IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

230 0,35% 31,24%

481 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO

230 0,35% 31,59%

49

1 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE | DESAPROPRIAÇÃO

225 0,34% 31,93%

50

1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO | EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO | LEGITIMIDADE PARA A CAUSA �2 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO | MINISTÉRIO PÚBLICO

224 0,34% 32,27%

51 OUTROS 44.813 67,73% 100,00%

66.161

Fonte: Portal de Informações Gerenciais do STF

100,00%Total

Supremo Tribunal Federal

Gabinete da Presidência

Presidente do Supremo Tribunal Federal Ministro Gilmar Mendes Tel.: (61) 3217.4161 Secretário-Geral da Presidência Luciano Felício Fuck e-mail: [email protected] Tel.: (61) 3217.4181 Fax: (61)3217.4526 Gabinete da Presidência Juíza Federal Auxiliar Taís Schilling Ferraz e-mail: [email protected] [email protected] Tel.: (61) 3217.4678 Fax.: (61) 3217.4429 Assessora da Presidência Christine Oliveira Peter da Silva e-mail: [email protected] Tel.: (61) 3217.4165