gabarito

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 CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Questões de 1 a 23 QUESTÃO 01 Leia o trecho abaixo:  A língua de que usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere n'algumas partes: mas não de maneira que se deixem uns aos outros de entender: e isto até altura de vinte e sete graus, que daí por diante há outra gentilidade, de que nós não temos tanta notícia, que falam já outra língua diferente. Esta de que trato, que é geral pela costa, é muito branda, e a qualquer nação fácil de tomar.  Alguns vocábulos há nela de q ue não usam senão as fêmeas, e outros que não servem senão para os machos: carece de três letras, convé m a saber não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente sem terem além disto conta, nem peso, nem medida. Nam adoram a coiza alguma, nem tem para si que há depois da morte glória para os bons e pena pera os maus. (Adaptado de GANDAVO, Pero de Magalhães. História da Província de Santa Cruz. Lisboa:  Academia Rea l das Ciências, 1 858. Disponí vel em http:// www.brasilian a.usp.br. Acesso em 21/01/2013.)  A História da Província de Santa Cruz  foi public ada em Lisboa por volta de 1576. No trecho acima, é possível notar que a descrição dos hábitos linguísticos do índio se dá a partir de uma visão: (A) Científica; (B) Neutra; (C) Eurocêntrica; (D) Humanitária; (E) Anarquista. QUESTÃO 02 Leia o trecho abaixo: [...] Não me parece excessivo julgar bárbaros tais atos de crueldade [o canibalismo], mas que o fato de condenar tais defeitos não nos leve à cegueira acerca dos nossos. Estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo do que o comer depoi s de morto; e é pior esquartejar um homem entre suplícios e tormentos e o queimar aos poucos, ou entregá-lo a cães e porcos, a pretexto de devoção e fé [...]. Fonte: MONTAIGNE, Michel Eyquem de. Ensaios – volume 1.Coleção Os Pensadores. SP: Nova Cultural,1996, p. 199. O trecho de Montaigne revela conflitos culturais dos europeus em relação aos nativos da América. Sobre essas práticas, identifique as afirmativas corretas: I. O texto de Montaigne expressa uma postura marcada pelo relativismo cultural, pois a cultura ameríndia é compreendida em seu universo de valores. II. A análise de Montaigne sobre as práticas dos ameríndios expressa uma negação da diversidade cultural entre os povos da Europa e América. III. A opinião do pensador francês revela uma postura de superioridade cultural europeia em relação aos valores presentes na sociedade dos ameríndios. Está (ão) correta(s): (A) I apenas. (B) I e II apenas. (C) II apenas. (D) I e III apenas. (E) I, II e III. QUESTÃO 03 Observe a imagem e a canção abaixo para responder  a questão. Fonte: RUGENDAS, Johann Moritz. Jogar Capoeira - Danse de la guerre. Obra de 1835. Disponível em: http://www .ed.ac.uk/schools-departme nts/history-classics-a rchaeology/n ews- events/events/capoeira. Acesso em: 02 mar. 2013, às 18H00. Na mandinga de angola Autor: Mestre Mão Branca “Capitão! bicho malvado! Eu sou negro, e não vou apanhar ! Me ensinaram a capoeira! E agora, eu vou lhe mostrar [...]” Fonte: http://www .ouvirmusica.com. br/abada-cap oeira/17212 30/#mais-acessa das/17212 30.  Acesso em: 0 3 mar. 2 013, às 17H:30.  A imagem e a música retratam uma manifestação cultural bastante conhecida, que: (A) Mistura arte-marcial, esporte, cultura popular e música. Era instrumento de resistência e luta das camadas populares, marginalizadas social, econômica e culturalmente, em meio à sociedade escravista brasileira. SIMULADO ENEM | Página 1

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  • CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 1 a 23

    QUESTO 01

    Leia o trecho abaixo:

    A lngua de que usam, toda pela costa, uma: ainda que em certos vocbulos difere n'algumas partes: mas no de maneira que se deixem uns aos outros de entender: e isto at altura de vinte e sete graus, que da por diante h outra gentilidade, de que ns no temos tanta notcia, que falam j outra lngua diferente. Esta de que trato, que geral pela costa, muito branda, e a qualquer nao fcil de tomar. Alguns vocbulos h nela de que no usam seno as fmeas, e outros que no servem seno para os machos: carece de trs letras, convm a saber no se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto porque assim no tem F, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente sem terem alm disto conta, nem peso, nem medida. Nam adoram a coiza alguma, nem tem para si que h depois da morte glria para os bons e pena pera os maus.(Adaptado de GANDAVO, Pero de Magalhes. Histria da Provncia de Santa Cruz. Lisboa: Academia Real das Cincias, 1858. Disponvel em http://www.brasiliana.usp.br. Acesso em

    21/01/2013.)

    A Histria da Provncia de Santa Cruz foi publicada em Lisboa por volta de 1576. No trecho acima, possvel notar que a descrio dos hbitos lingusticos do ndio se d a partir de uma viso:

    (A) Cientfica;(B) Neutra;(C) Eurocntrica;(D) Humanitria;(E) Anarquista.

    QUESTO 02

    Leia o trecho abaixo:

    [...] No me parece excessivo julgar brbaros tais atos de crueldade [o canibalismo], mas que o fato de condenar tais defeitos no nos leve cegueira acerca dos nossos. Estimo que mais brbaro comer um homem vivo do que o comer depois de morto; e pior esquartejar um homem entre suplcios e tormentos e o queimar aos poucos, ou entreg-lo a ces e porcos, a pretexto de devoo e f [...].Fonte: MONTAIGNE, Michel Eyquem de. Ensaios volume 1.Coleo Os Pensadores. SP:

    Nova Cultural,1996, p. 199.

    O trecho de Montaigne revela conflitos culturais dos europeus em relao aos nativos da Amrica. Sobre essas prticas, identifique as afirmativas corretas:

    I. O texto de Montaigne expressa uma postura marcada pelo relativismo cultural, pois a cultura amerndia compreendida em seu universo de valores.

    II. A anlise de Montaigne sobre as prticas dos amerndios expressa uma negao da diversidade cultural entre os povos da Europa e Amrica.

    III. A opinio do pensador francs revela uma postura de superioridade cultural europeia em relao aos valores presentes na sociedade dos amerndios.

    Est (o) correta(s):

    (A) I apenas.(B) I e II apenas. (C) II apenas.(D) I e III apenas.(E) I, II e III.

    QUESTO 03

    Observe a imagem e a cano abaixo para responder a questo.

    Fonte: RUGENDAS, Johann Moritz. Jogar Capoeira - Danse de la guerre. Obra de 1835. Disponvel em: http://www.ed.ac.uk/schools-departments/history-classics-archaeology/news-

    events/events/capoeira. Acesso em: 02 mar. 2013, s 18H00.

    Na mandinga de angolaAutor: Mestre Mo BrancaCapito bicho malvadoEu sou negro, e no vou apanharMe ensinaram a capoeiraE agora, eu vou lhe mostrar

    [...]Fonte: http://www.ouvirmusica.com.br/abada-capoeira/1721230/#mais-acessadas/1721230.

    Acesso em: 03 mar. 2013, s 17H:30.

    A imagem e a msica retratam uma manifestao cultural bastante conhecida, que:

    (A) Mistura arte-marcial, esporte, cultura popular e msica. Era instrumento de resistncia e luta das camadas populares, marginalizadas social, econmica e culturalmente, em meio sociedade escravista brasileira.

    SIMULADO ENEM | Pgina 1

  • (B) Por ser apenas artstica e uma manifestao de alegria, desde sua origem, foi valorizada por toda a populao e autoridades do Brasil e do continente americano e do mundo.

    (C) Apesar de ser considerada smbolo da cultura afro-brasileira, da resistncia opresso, nos dias atuais, deixou de ter importncia no Brasil, j que passou por muitas transformaes.

    (D) Tinha como propsito divertir a populao, sendo que sempre foi praticada em locais pblicos, para assegurar um maior pblico presente, e consequentemente o lucro para os praticantes.

    (E) Essa manifestao se afasta de outros elementos culturais como comidas (canjica, mocots, vatap, caruru) danas (batuque, maculel, puxada de rede e o samba de roda) relacionados.

    QUESTO 04

    Fonte: HENFIL. Fradim. RJ: Codecri, 1976, p. 3.

    A relao existente entre culturas diferentes pode ser orientada pela perspectiva do relativismo cultural, isto , a compreenso de prticas e comportamentos que integram uma determinada cultura em seu prprio universo de valores visando contemplao do respeito s diferenas no mbito do multiculturalismo. Nos quadrinhos acima, percebe-se que:

    (A) O cartunista faz uma ironia sobre a perspectiva adotada pelos civilizados em relao aos amerndios, revelando prticas contumazes dos ditos civilizados, ou seja, o desrespeito diversidade cultural.

    (B) A postura dos civilizados contempla o relativismo cultural, pois busca a superao dos valores culturais conflitantes por meio da tolerncia e respeito s prticas e condies dos indgenas.

    (C) O comportamento passivo do ndio Madruga em relao aos ditos civilizados revela uma postura etnocntrica, uma vez que expressa um desprezo pelos valores culturais inferiores dos europeus.

    (D) O cartunista em sua obra critica o relativismo cultural presente no tratamento concedido pelos civilizados em relao aos indgenas, pois buscam integrao dos indgenas de forma tolerante.

    (E) A condio de superioridade cultural dos indgenas apresentada na charge pela inexistncia em sua cultura de doenas presentes nos povos denominados civilizados.

    QUESTO 05

    Observe a imagem abaixo, ela identifica um conflito predominante na segunda metade do sculo XX, que ficou conhecido como Guerra Fria:

    Fonte: Imagem disponvel em: http://costalonga.deviantart.com/art/Cold-War-260972656. Acesso em: 02 mar. 2013 s 18H:15.

    Dentre os principais eventos que se assistiu durante esse perodo temos:

    (A) A criao do Plano Marshall, plano de assistncia econmica, destinado reconstruo dos pases socialistas do leste europeu.

    (B) A instituio do Pacto de Varsvia aliana militar que reunia vrios pases do bloco sovitico, capaz de abastecer as zonas territoriais socialistas.

    (C) A promoo da Conferncia de Berlim que dividiu os territrios da frica entre os pases imperialistas e empresas capitalistas da Europa.

    (D) A criao do Estado de Israel e a emergncia de um sentimento pr-judaico que favoreceram a ocupao dos judeus na Palestina sem resistncia.

    (E) A concretizao da descolonizao afro-asitica, que ocorreu de forma pacfica, facilitada pelo enfraquecimento das metrpoles.

    SIMULADO ENEM | Pgina 2

  • QUESTO 06

    Interprete a charge e leia o trecho a seguir:

    Fonte: Imagem disponvel em: http://www.freewords.com.br/informacao/crise-economica-na-uniao-europeia. Acesso em: 02 mar. 2013, s 18H20.

    Em 2008, foi constatado na Rssia que provavelmente 300 pessoas (em cinco anos) foram mortas por ataques xenofbicos. Recentemente, os dois filhos de uma advogada sofreram seguidas agresses verbais e fsicas de alunos da escola em que estudavam, na Espanha, por serem brasileiros. Em julho de 2011, aproximadamente 80 pessoas morreram em uma exploso de bomba e fuzilamento, realizados por um extremista poltico com motivos xenofbicos, na Noruega.Fonte: PAULA, Fernanda Cristina de. Xenofobia na Europa: os padres atuais de migrao

    internacional. Disponvel em: http://conhecimentopratico.uol.com.br/geografia/mapas-demografia/42/xenofobia-na-europa-os-padroes-atuais-de-migracao-

    internacional--252496-1.asp. Acesso em: 02 mar. 2013, s 18h15.

    A imagem e o texto acima retratam problemas europeus na ltima dcada. A melhor explicao para seu contedo pode ser encontrada em:

    (A) As manifestaes de intolerncia aos estrangeiros na Europa nos ltimos anos resultado de uma tradio nacionalista exacerbada que no possu relao alguma com a atual crise econmica, uma vez que dependem de sua mo de obra imigrante.

    (B) Apesar da grave crise econmica, muitos pases da Unio Europeia esto incentivando a imigrao de povos oriundos da frica, Amrica e sia, pois no h indcios de manifestaes violentas contra estrangeiros na Pennsula Ibrica.

    (C) Devido crise econmica irrompida na Europa verificou-se um endurecimento da poltica imigratria em alguns pases e o fortalecimento de manifestaes violentas marcadas pela xenofobia em vrias regies do continente.

    (D) As manifestaes violentas contra estrangeiros na Europa so isoladas a certas regies, inexistindo em pases da Escandinvia, pois esto imunes aos efeitos desastrosos da crise econmica que afetou fundamentalmente Espanha e Alemanha.

    (E) A atual crise econmica da Europa fruto da onda imigratria no continente incentivada por governos da regio, que resultou numa substituio da mo de obra qualificada europeia pelos imigrantes altamente especializados em pases como Grcia e Irlanda.

    QUESTO 07

    A lgica caracterstica da nova localizao industrial a descontinuidade geogrfica. O novo espao industrial organizado em torno de fluxos da informao, que ao mesmo tempo, renem e separam dependendo dos ciclos das empresas seus componentes territoriais. [...].

    Fonte: CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. SP: Paz e Terra,1999, p.419.

    O texto aborda as modificaes recentes da indstria: as novas localizaes e formas de organizao, cujas modificaes ocorrem juntamente com outras em outros setores da sociedade. Um fator que contribui para as modificaes relatadas no texto :

    (A) A globalizao que dificulta os fluxos de informao e mercadorias.

    (B) O desenvolvimento nas indstrias qumica, eltrica, de petrleo e de ao.

    (C) A revoluo tecnolgica concentrada na informao e na comunicao.

    (D) A fabricao e montagem final do produto no mesmo complexo industrial.

    (E) A necessidade exclusiva da proximidade do mercado consumidor.

    QUESTO 08

    Leia o fragmento abaixo do terceiro interrogatrio que analisa o depoimento da camponesa Chiara Signorini, condenada como feiticeira pela Inquisio, durante o sculo XVI. A investigao nesse dia era centrada nas vises de Chiara.

    "[...] Mas tanto a atitude do padre vigrio como a da acusada se endureceram em comparao s do dia anterior: o primeiro tenta abertamente insistir nos relatos de Chiara, totalmente persuadido de que as supostas vises de Nossa Senhora na realidade so alucinaes diablicas; a mulher, pelo seu lado, prossegue no que acredita ser uma sada, aumentando e aperfeioando a inspirao inicial. Aqui vemos em plena ao uma tcnica de interrogatrio tipicamente sugestionadora, pretendendo encaminhar a s r e s p o s t a s d a a c u s a d a p a r a a s v i a s preestabelecidas. Com suas perguntas, o frade Bartolomeo prope implicitamente o contedo das respostas, e Chiara no deixa de se conformar docilmente s propostas, chegando at a integr-las e desenvolv-las [...]

    Fonte: GINZBURG, Carlo. Mitos e emblemas, sinais: morfologia e histria. So Paulo, Cia das letras, 1989, p. 24-25.

    SIMULADO ENEM | Pgina 3

  • Considerando o texto e seus conhecimentos acerca da justia e da organizao social, assinale a alternativa correta:

    (A) A justia no perodo medieval foi aplicada com auxlio da igreja catlica nos tribunais laicos da Santa Inquisio.

    (B) O trecho acima assinala como as respostas da investigada pelo tribunal so isentas das interferncias dos inquisidores, se afastam do discurso religioso.

    (C) certo considerar atravs do trecho acima que a r Chiara, nesse processo, no se atentava as palavras do padre, ignorando-as totalmente.

    (D) O caso descrito demonstra que os relatos de vises, mesmo as de imagens catlicas sagradas, eram vistos com desconfiana pelos inquisidores catlicos.

    (E) Apesar do tribunal do Santo Ofcio ser utilizado na idade mdia, ele foi descartado na idade moderna na poca da contrarreforma.

    QUESTO 09

    Leia as informaes para responder a questo:

    Fonte: Imagem disponvel em: http://www.cpt.com.br/palavra-do-presidente/transposicao-do-rio-sao-francisco-necessidade-tecnica-ou-obra-eleitoreira. Acesso em: 02 mar. 2013, s

    18h00.

    As obras do Projeto de Integrao do Rio So Francisco apontam mais de 43% de avano, segundo balano divulgado pelo Ministrio da Integrao Nacional nesta quarta-feira (12). Sete dos 16 lotes de obras esto em atividade, com construo de tneis canais, aquedutos e barragens e mais de 1,1 mil equipamentos em operao. As obras empregam, atualmente, mais de 4.100 trabalhadores. [...]. O projeto contempla 38 aes socioambientais, com o investimento de quase R$ 1 bilho.

    Fonte: Obras de transposio do rio So Francisco esto 43% concludas. Disponvel em: http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2012/12/12/obras-de-transposicao-do-rio-sao-

    francisco-estao-43-concluidas. Acesso em 02 mar. 2013, s 18h10.

    A charge e o texto acima retratam vises distintas em relao ao projeto de Transposio do Rio So Francisco executado pelo governo federal na regio Nordeste do Brasil que visa combater a escassez de gua presente na realidade das populaes sertanejas. A partir do exposto, considere as afirmaes abaixo e responda:

    I Tanto a charge quanto o texto apresentam uma viso positiva no que tange a eficincia e seriedade dos rgos pblicos e da classe poltica na execuo do projeto de Transposio do Rio So Francisco.

    II Apesar do descrdito apresentado na charge quanto ao desenvo lv imento do pro je to de Transposio do Rio So Francisco os dados oficiais indicam que quase metade das obras esto concludas.

    III O atual projeto de Transposio do Rio So Francisco foi alvo de inmeras crticas dos mais diversos setores da sociedade brasileira, acusado de ser uma obra faranica, superfaturada e imbuda de fins eleitoreiros.

    Est (o) correta (s):

    (A) I apenas. (B) II apenas.(C) I e II apenas.(D) I e III apenas.(E) II e III apenas.

    QUESTO 10

    [...] Referncia quase to frequente quanto a da globalizao, o desemprego estrutural vincula-se a ela e decorre dela. A tal ponto que se proclama sua inevitabilidade tanto quanto a da prpria globalizao. A questo inscreve-se na ordem do dia de quase todos os pases. Assemelha-se Aids, enquanto epidemia econmica do final do sculo XX. Para o Brasil, trata-se de problema por demais relevante. [...]

    GORENDER, Jacob. Globalizao, tecnologia e relaes de trabalho. Revista Estudos Avanados, vol.11 no.29 So Paulo jan./abr. 1997. Disponvel em: http://dx.doi.org/10.1590/

    S0103-40141997000100017. Acesso em: 02 mar. 2013, s 18h20.

    Ao analisar criticamente o fragmento de texto, conclui-se que:

    (A) A presena do trabalho humano sempre indispensvel em todas as fases do processo produtivo por mais avanada que seja a automao eletrnica, pois os robs ainda no alcanaram um alto nvel de desenvolvimento.

    (B) A globalizao possibilitou a introduo de novas tecnologias no processo produtivo, o que desencadeou inmeras alteraes no mundo do trabalho, sem no entanto, provocar desemprego.

    (C) A lgica da globalizao dispersar hbitos, produtos e atividades produtivas por todo espao, mas no provocar modificaes no mercado de trabalho.

    (D) Com a globalizao torna-se comum na maioria das empresas a introduo de inovaes de automao dispensadoras de trabalho humano, gerando a excluso social.

    (E) O problema do desemprego estrutural atinge apenas um pequeno nmero de pases, sobretudo os mais desenvolvidos que possuem grande quantidade de tecnologias da informao.

    SIMULADO ENEM | Pgina 4

  • QUESTO 11

    Observe a charge para responder a questo:

    Fonte: Imagem disponvel em: http://educarede.gente.eti.br/multimidia/charges. Acesso em: 02 mar. 2013, s 18h15.

    A charge acima problematiza uma das maiores preocupaes de cientistas sociais, quando analisam e interpretam os efeitos das novas tecnologias, em especial nas reas de comunicao e informao, na reconfigurao das relaes humanas na sociedade atual, tambm conhecida como a Era Digital, como Zygmunt Bauman em sua obra Medo Lquido pondera que em nossa sociedade lquida: [...] manter-se a distncia parece ser a nica forma razovel de proceder.

    Podemos concluir que uma consequncia negativa da insero desses recursos tecnolgicos em nossa realidade :

    (A) A incapacidade de alguns setores da sociedade em adquirir tecnologias, como aparelhos celulares, devido aos altos preos cobrados e a inexistncias de segmentos populares de tais produtos para a populao de baixa renda.

    (B) A observao de que tecnologias, como computadores e a internet, apesar de possurem grandes potencialidades para aproximar as pessoas esto afastando-as e isolando-as, tanto fisicamente como emocionalmente.

    (C) A possibilidade de interligar pessoas que esto distantes fisicamente por meio de espaos de sociabilidade virtuais, como as redes sociais, contribui para a reduo drstica da violncia urbana e distrbios psicolgicos.

    (D) A substituio macia da mo de obra desqualificada em setores da economia que necessitam de conhecimento tecnolgico por trabalhadores altamente especializados, contudo com remuneraes baixssimas.

    (E) A invaso de privacidade dos indivduos por meio de cmeras de vigilncia que acarreta um patrulhamento constante e indevido de atividades pessoais sem consentimento das pessoas envolvidas, gerando conflitos jurdicos.

    QUESTO 12

    [...] faz parte da ideologia burguesa afirmar que a educao um direito de todos os homens. Ora, na realidade sabemos que isto no ocorre. [...] essa contradio existe porque simplesmente exprime, sem saber, uma outra: a contradio entre os que produzem a riqueza material e cultural com seu trabalho e aqueles que usufruem dessas riquezas, excluindo delas os produtores. [...] o pedreiro que faz a escola; o marceneiro que faz as carteiras, mesas e lousas, so analfabetos e no tm condies de enviar seus filhos para a escola que foi por eles produzida.

    Fonte: CHAU, Marilena, O que ideologia? SP: Brasiliense, 2004, p. 63.

    De acordo com o texto e seus conhecimentos sobre o assunto, avalie os itens a seguir:

    I - Os funcionrios de uma escola podem de fato trabalhar para melhor-la, contudo, em muitos casos, eles no tm condies de colocar e manter seus filhos na escola construda, dia a dia, por eles.

    II O texto expressa a ideia de que de quem constri deve usufruir de seu produto, como, por exemplo, erguer uma construo e dela desfrutar. Quando isto no ocorre so revelados traos da excluso e desigualdade.

    III - Por ser imparcial e no partidrio, portanto afastado de referncias polticas, educativas ou de outra natureza, o fragmento de texto acima no pode ser utilizado como instrumento de conhecimento e transformao da realidade social.

    Est (o) correta (s):

    (A) I e II apenas.(B) I e III apenas.(C) II e III apenas.(D) I apenas.(E) II apenas.

    QUESTO 13

    [...] No universo sistmico, o meio ambiente constitudo pelos sistemas que interferem e condicionam as atividades sociais e econmicas, isto , pelas organizaes espaciais dos elementos fsicos e biogeogrficos (da natureza). Os sistemas ambientais so os responsveis pelo fornecimento de materiais e energia aos sistemas socioeconmicos e deles recebem os seus produtos (edificaes, insumos, dejetos, etc.).

    Fonte: CHRISTOFOLETTI, Antnio. Modelagem de sistemas ambientais. So Paulo: Blcher, 2002.p. 36-37.

    [...] A Revoluo Industrial que deu origem ao capitalismo moderno expandiu extraordinariamente as

    SIMULADO ENEM | Pgina 5

  • possibilidades de desenvolvimento material da humanidade. E continua expandindo-as at hoje, se bem que a um custo elevadssimo. A partir de meados do sculo XVIII, destruiu-se mais a natureza que em toda a histria anterior. [...]

    Fonte: HAWKEN, P.; LOVINS, A.; HUNTER, L. Capitalismo natural: Criando a prxima revoluo industrial. So Paulo: Cultrix, 2007, p.2.

    O primeiro texto mostra a relao entre os sistemas naturais e sociais e o segundo aborda as consequncias da Revoluo Industrial. Sabendo que, a explorao e a ocupao dos recursos naturais feitas pelo homem segundo suas necessidades so chamadas de antrpicas. A partir dos textos, podemos concluir que:

    (A) A degradao ambiental fruto de exploraes antrpicas inadequadas, o que pode resultar na escassez de recursos naturais.

    (B) A Revoluo Industrial implicou em vrias mudanas na sociedade capitalista, mas a natureza sofreu poucas alteraes.

    (C) H interaes entre meio natural e o social, mas no podemos afirmar que os seres humanos fazem parte da natureza.

    (D) Problemas ambientais como assoreamento de rios, eroso e diminuio da fertilidade do solo, os diferentes tipos de poluio no podem ser evitados.

    (E) A degradao ambiental sempre apresentou a mesma intensidade, mesmo com o aumento da gerao de resduos slidos a partir da revoluo industrial.

    QUESTO 14

    Observe a imagem para responder a questo:

    Fonte: Imagem disponvel em: http://forum.autohoje.com/off-topic/73818-dubai-2.html. Acesso em: 02 mar. 2013, s 18h30.

    A s i m a g e n s a c i m a d e m o n s t r a m a r p i d a transformao da paisagem natural realizada pela interveno humana na cidade de Dubai, nos Emirados rabes Unidos, no Oriente Mdio. A impressionante modernizao da cidade de Dubai decorreu:

    (A) Dos recursos da explorao de petrleo na regio que rendeu vultosos investimentos no setor imobilirio e de construo civil.

    (B) De financiamentos estrangeiros que migraram para Dubai devido a grande tolerncia cultural e poltica existente na regio.

    (C) De investimentos das mais diversas fontes, principalmente os provenientes da explorao de metais preciosos, como o ouro.

    (D) Da explorao de minrios encontrados na bacia do Golfo Prsico, com destaques para o ferro, bauxita e mangans.

    (E) Das medidas realizadas pelos sultes da regio que investiram grande parte de suas fortunas pessoais na modernizao.

    QUESTO 15

    Leia o trecho abaixo:

    Aps desembarcar de seu navio em Kobe no outono de 1922, G. C. Allen subiu num trem para a cidade japonesa de Nagoya. Durante as primeiras horas, o estudioso britnico de 22 anos viajou por uma paisagem extica e completamente desconhecida [...]. Aos poucos, conforme o trem seguia para o seu destino, o cenrio foi ficando cada vez mais familiar. De repente, Allen viu uma cidade submersa por uma enorme onda de fbricas, altos prdios de escritrios, ruas elevadas de concreto, e novos trilhos e pontes para trens de alta velocidade. Era quase como se ele estivesse se transportado de volta para Birmingham, a grande metrpole industrial. Em Nagoya, assim como na Inglaterra, a industrializao da paisagem urbana havia transformado a cidade que existira antes. A beleza e a misria andavam ombro a ombro, observou Allen [...].

    Fonte: KOTKIN, Joel. A cidade uma histria global. SP: Objetiva, 2005, p. 139.

    Tomando por base as informaes contidas no fragmento, assinale o que for correto:

    (A) A industrializao ocorrida no Japo, ao contrrio da inglesa, provocou o aumento do nmero de miserveis no pas.

    (B) O processo industrial ocorrido no Japo teve como base as caractersticas da industrializao ocorrida em Birmingham, na Inglaterra.

    (C) Independente do lugar do mundo onde ocorra, a industrializao tende a provocar as mesmas mudanas e problemas sociais.

    (D) A industrializao japonesa ocorreu graas presena de estudiosos ingleses, responsveis pela montagem da infraestrutura do pas.

    (E) A industrializao japonesa superou a inglesa em eficincia, atraindo britnicos para o pas.

    SIMULADO ENEM | Pgina 6

  • QUESTO 16

    Observe o mapa sobre o tamanho dos municpios brasileiros.

    Fonte: Disponvel em:http://geografia.uol.com.br/geografia/mapas-demografia/41/artigo250283-2.asp. Acesso em: 03 fev. 2013, s 19h00.

    Baseado nas informaes contidas nos mapas possvel concluir que:

    (A) No h relao alguma entre o tamanho dos Estados e a rea total dos municpios.

    (B) Os menores municpios do pas esto localizados nas regies norte e nordeste.

    (C) A maior ocorrncia de municpios pequenos se encontra no Estado de Mato Grosso.

    (D) O litoral do Sudeste marcado por pequenos municpios e uma baixa densidade urbana.

    (E) Dentre os menores municpios do Brasil, a maioria situa-se no Estado de So Paulo.

    QUESTO 17

    Leia o texto sobre a construo original do estdio Governador Magalhes Pinto, o Mineiro, localizado na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais:

    Coube aos arquitetos Eduardo Mendes Guimares e Gaspar Garreto, a alterao do projeto do antigo Estdio Universitrio, que comportaria 30 mil pessoas, para um novo e gigante estdio, com capacidade para 100 mil pessoas. O terreno escolhido localizava-se na Pampulha, numa rea pertencente UFMG. O ento reitor Pedro Paulo Penido foi favorvel ideia, uma vez que iniciadas as construes do novo campus, o Mineiro serviria como atrativo para povoar a ento isolada regio..

    Fonte: Histria do Mineiro. Disponvel em:http://www.esportes.mg.gov.br/component/content/922?task=view. Acesso em: 03 fev. 2013, s 19h30.

    Aps dois anos e meio fechado para reforma e modernizao, o estdio Mineiro, em Belo Horizonte, foi reinaugurado pela presidente Dilma Rousseff. O estdio ser palco de trs jogos da Copa das Confederaes Fifa 2013. Podem ser considerados impactos gerados pela construo do Mineiro:

    (A) Valorizao imobiliria e estmulo ao povoamento. (B) Saturao dos servios pblicos e poluio visual.(C) Melhora do sistema de mobilidade urbana e

    expanso das reas verdes.(D) Maior opo de lazer e poluio psicossomtica.(E) Proliferao de reas verdes e poluio sonora.

    QUESTO 18

    Observe a charge abaixo, para responder ao que se pede.

    Histria do Brasil para principiantes, de Cabral a Cardoso, 500 anos de novela. Carlos Eduardo Novaes e Csar Lobo. Editora tica, So Paulo 2 Ed.1998

    Os trs presidentes acima tiveram destinos inesperados. Em todos os casos, o perodo dos fatos foi marcado por turbulncias sociais e polticas. Sobre estes perodos pode-se afirmar:

    (A) A morte de Tancredo surpreendeu o povo Brasileiro, porm no impediu a transio para a o governo civil, posto que a vontade popular garantiu a posse de Jos Sarney. Fernando Collor foi impechado diante de movimentos populares, dentre eles os caras-pintadas.

    (B) Jnio Renunciou diante da presso popular gerada pelo alto grau de confuso de seu governo ao se relacionar tanto com a esquerda como com a direita. Fernando Collor foi sofreu o impeachment apesar dos movimentos populares contra ele terem sido bastante discretos.

    (C) A renncia de Jnio e a morte de Tancredo Neves so fatos que se assemelham ao impeachment de Fernando Collor, uma vez que todos os episdios so marcados por grandes manifestaes sociais e culturais, sobretudo em 1961 com os movimentos contra Jnio.

    (D) Assim como Tancredo Neves, Jnio foi um lder bastante populista, capaz de articular as massas populares e exercer sobre elas grande influncia; o povo, em geral, lamentou profundamente sua renncia e seu falecimento. J Fernando Collor sofreu menor presso popular.

    SIMULADO ENEM | Pgina 7

  • (E) A semelhana entre estes presidentes est justamente no fato de nenhum deles ter tido boas relaes com a massa do povo brasileiro. A renncia de Jnio uma constatao desta afirmao, uma vez que no houve nenhum movimento que pedisse o retorno do presidente ao poder.

    QUESTO 19

    Observe a tabela abaixo antes de responder ao que se pede:

    1965 2006rea de Lavouras milhes ha

    31,3 76,7

    Produo de Gros milhes de ton

    19,9 144,1

    rea de Pastagens milhes ha

    138,2 172,3

    Produo de Carnes milhes ton

    2,1 23,0

    Fonte: Sries estatsticas e histricas IBGE, Censos Agropecurios 1960, 1970, 2006, IBGE-LSPA IBGE-PPM, Conab

    Nos anos finais do sculo XVIII e no incio do sculo XIX, Thomas Malthus publicou uma importante teoria sobre os estudos de demografia. Associando seus conhecimentos sobre Malthus e a tabela acima, correto:

    (A) A tabela refora a crena de Malthus, ao apontar o fator de insegurana alimentar, que pode ser comprovada facilmente com o imenso nmero de famintos no mundo contemporneo.

    (B) Embora o fator de produtividade seja bastante alto entre os anos apontados na tabela, no se pode descartar o pensamento malthusiano, j que a produo, sobretudo de carne, ainda no atinge os nveis necessrios.

    (C) A tabela contesta a teoria malthusiana sem, no entanto, afast-la por completo, posto que, para uma anlise mais acertada, seria preciso verificar a populao atendida com esta produo agropecuria.

    (D) Os dados da tabela evidenciam um fator desconsiderado por Thomas Malthus, que era o aumento da produtividade por hectare plantado. A tecnologia, entre outros fatores, invalida a teoria malthusiana.

    (E) A teoria da misria inevitvel, de Malthus, prev a guerra como fator regulador do aumento populacional, assim como as epidemias. A presente pacificao do planeta e as melhoras na medicina colocam em risco a segurana alimentar mundial.

    QUESTO 20

    Observe o quadrinho abaixo:

    Cidadania para principiantes. A histria dos direito do homem. Carlos Eduardo Novaes e Csar Lobo. Ed. tica, SP, 2003.

    A relao entre cidadania e democracia se faz evidente diante da charge acima. Aplicando o conceito exposto na charge, podemos afirmar que:

    (A) Durante a ditadura militar, as garantias constitucionais foram desrespeitadas, comprometendo, portanto, a democracia brasileira.

    (B) A ausncia de garantias constitucionais no afeta a democracia; na verdade democracia um fenmeno restrito ao voto.

    (C) A democracia est intimamente ligada Declarao Universal dos Direitos do Homem e do Cidado, de forma que, ainda que no se vote, possvel ser cidado.

    (D) A participao efetiva em um governo, ou a possibilidade de se fazer representar, o nico fator determinante para a cidadania, conforme previa John Locke.

    (E) papel de todos os cidados participar ativamente da democracia; exercer sua cidadania sinnimo, portanto, de votar com conscincia.

    QUESTO 21

    Leia o trecho abaixo:

    A preocupao pela m qualidade do ar se transformou no tema mais recorrente na China, como no Weibo (o Twitter chins), com cerca de 7,68 milhes de comentrios de internautas que exigem um maior controle da poluio do ar e colocam o crescimento econmico do pas e a qualidade de vida atual como os principais focos desta poluio.

    Inclusive os meios de imprensa oficiais chineses criticam a m qualidade do ar. "A poluio nos alerta: se seguirmos por este caminho de desenvolvimento ao invs de ajust-lo, o prejuzo a longo prazo ser srio", afirma o editoral do jornal Global Timeshttp://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2013/01/14/pequim-adota-

    plano-de-emergencia-no-3-dia-de-poluicao-extrema.htm

    SIMULADO ENEM | Pgina 8

  • Para alm de um problema climtico, a poluio afeta a vida das pessoas. Historicamente, temos exemplos de regies que jamais se recuperaram dos efeitos da ao humana, como [exemplo]. O caminho de desenvolvimento a que se refere o texto:

    (A) um caminho bastante moderno, uma vez que a China hoje uma das principais potncias econmicas e culturais, portadora dos recursos mais modernos, inclusive ambientais.

    (B) O caminho escolhido pela China privilegia a qualidade de vida do trabalhador tanto social como financeiramente, os nveis de emprego chineses so os melhores do mundo.

    (C) Este modelo de desenvolvimento no atende os mais altos ndices de preservao e controle do impacto sobre a natureza porm permite a a diminuio da chamada pegada ecolgica.

    (D) O modelo de desenvolvimento chins trilha um caminho de amplo respeito ao meio ambiente e ao trabalhador, a China referncia mundial na economia, no trabalho e na preservao.

    (E) O caminho de desenvolvimento chins no garante o respeito ao ambiente, isto alarma ambientalistas diante da irreversibilidade do prejuzo social e ambiental cada vez maior.

    QUESTO 22

    Observe o documento reproduzido abaixo:

    http://vejasp.abril.com.br/materia

    Este documento retrata uma mobilizao popular doando ouro para o bem de So Paulo. O objetivo desta mobilizao era:

    (A) Combater os efeitos devastadores da crise de 1929.(B) Financiar o Estado de So Paulo, devastado pela

    Revoluo de 1930.(C) Financiar a Revoluo Constitucionalista de 1932.(D) Financiar a posse de Getlio Vargas em 1932.(E) Conter o avano da pobreza no Estado de So Paulo.

    QUESTO 23

    Diversas pesquisas acadmicas e jornalsticas procuram verificar a eficcia da distribuio de renda por meio de programas oficiais. Abaixo temos a tabela de uma pesquisa feita por pesquisadores de uma universidade pblica:

    http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/marco2009/ju423_pag09.php

    A partir da leitura do texto e da interpretao do grfico, podemos afirmar:

    (A) O benefcio concedido pelo governo no usado para promover um sustento prolongado por parte das famlias, embora o benefcio contribua de forma significativa no enfrentamento da pobreza.

    (B) O benefcio efetivo, mas o dinheiro usado em gastos secundrios e menos importantes, gerando acomodao e perpetuao do sistema.

    (C) O grfico aponta que o dinheiro insuficiente, pois no sobra o suficiente para o lazer para a maioria dos entrevistados.

    (D) O benefcio insuficiente, pois 8% das famlias possuem dvidas e usam o dinheiro concedido pelo governo para paga-las.

    (E) Estes programas de gerao de renda no permitem ao beneficirio manter um sustento por muito tempo, e assim eles acabam por ser ineficientes.

    SIMULADO ENEM | Pgina 9

  • CINCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 24 a 45

    QUESTO 24

    Leia o trecho abaixo:

    A asbestose uma formao extensa de tecido cicatricial nos pulmes causada pela aspirao do p de amianto, um composto de silicato de mineral fibroso. Quandoinaladas, as fibras de amianto fixam-se profundamente nos pulmes, causando cicatrizes. A inalao de amianto pode tambm produzir o espessamento dos dois folhetos da membrana que reveste os pulmes (a pleura). As pessoas que trabalham com o amianto correm o risco de sofrer doenas pulmonares. Os operrios que trabalham na demolio de construes com isolamento de amianto tambm correm risco, embora menor. Quanto mais tempo um indivduo estiver exposto s fibras de amianto, maior o risco de contrair uma doena relacionada com o amianto, da sua proibio em vrios estados no Brasil.

    Fonte: adaptado de http://www.manualmerck.net

    Nos pulmes, as clulas dos alvolos pulmonares afetadas por estes cristais acabam sofrendo autlise o que pode levar morte. Essa doena est relacionada com organides citoplasmticos denominados:

    (A) Plastos(B) Lisossomos(C) Retculo agranular(D) Mitocndrias(E) Centrolos

    QUESTO 25

    Leia o texto abaixo:

    A Floresta Amaznica o pulmo do mundo?Os motivos pelos quais a Amaznia deve ser defendida nem sempre so lembrados pelos defensores, em novembro de 1971, o bilogo alemo Harald Sioli, do Instituto Max Planck, ento fazendo pesquisas na Amaznia, foi entrevistado por um reprter de uma agncia de notcias americanas. O jornalista estava interessado na questo da influncia da floresta sobre o planeta e o pesquisador respondeu com preciso a todas as perguntas que lhe foram feitas. Mais tarde, porm, ao redigir a entrevista, o reprter acabou cometendo um erro que ajudaria a criar um dos mais persistentes mitos sobre a floresta amaznica. Numa de suas respostas, Sioli afirmara que a floresta continha grande porcentagem de dixido de carbono (CO2) existente na atmosfera. No entanto, ao transcrever a declarao, o jornalista

    esqueceu a letra C - smbolo do tomo de carbono - da frmula citada pelo bilogo, que ficou no texto como O2, o smbolo da molcula de oxignio.A reportagem com o oxignio no lugar do dixido de carbono foi publicada pelo mundo afora e assim, da noite para o dia, a Amaznia se tornou conhecida como "pulmo do mundo" - uma expresso de grande impacto emocional que tem ajudado a semear a confuso no debate apaixonado sobre os efeitos ambientais em larga escala da ocupao da floresta.

    Fonte: adaptado de http://www.coladaweb.com/biologia/ecologia/amazonia-e-o-meio-ambiente acesso em 03.03.2013.

    Muitas pessoas acreditam que a Amaznia realmente responsvel pela renovao do oxignio atmosfrico, fato este que se pode entender como:

    (A) No aceitvel, uma vez que, sendo a Amaznia um ecossistema maduro, o oxignio liberado pelos vegetais praticamente absorvido pela prpria diversidade vegetal, ficando portanto em equilbrio neste ecossistema.

    (B) No aceitvel, pois, por serem de grande porte e maduras, a maioria das rvores da Amaznia libera muito mais gs carbnico do que o gs oxignio para o meio, o que no seria responsvel por sua renovao.

    (C) Aceitvel, pois um pulmo limpa o ar, absorvendo o gs carbnico em maior volume do que o oxignio no processo respiratrio das plantas e, durante a fotossntese, libera o oxignio, renovando a concentrao deste no meio.

    (D) Aceitvel, pois a Amaznia contm uma diversidade animal e vegetal muito grande, so seres que consomem mais gs carbnico do que oxignio proveniente da fotossntese e, desta forma, h um desequilbrio positivo para o oxignio.

    (E) Aceitvel, pois, no ecossistema Amaznico, o consumo de gs carbnico muito grande, uma vez que os vegetais realizam a fotossntese e, ao longo do dia, h um desequilbrio favorvel liberao do oxignio, vindo do CO2.

    QUESTO 26

    Eutrofizao o enriquecimento das guas de ecossistemas aquticos, atravs do aumento da concentrao de nutrientes. Esse enriquecimento tem ligao direta com o aumento da produtividade do meio aqutico; em consequncia desse processo, o ambiente passa a ter algumas modificaes nas suas populaes, bem como na concentrao do gs oxignio dissolvido na gua.

    SIMULADO ENEM | Pgina 10

  • O Grfico acima representa a variao esperada de certas populaes aquticas (decompositores e fitoplncton ) e do oxignio dissolvido.

    A alternativa que mais bem representa, em uma lagoa que est sofrendo eutrofizao, respectivamente, a sequncia inicial esperada nas curvas A, B e C : :(A) A curva C representa o fitoplncton, enquanto que a

    curva B, os seres decompositores e a curva A, a concentrao de oxignio.

    (B) A curva B representa o fitoplncton, enquanto que a curva C, os seres decompositores e a curva A, a concentrao de oxignio.

    (C) A curva A representa o fitoplncton, enquanto que a curva B, os seres decompositores e a curva C, a concentrao de oxignio.

    (D) A curva C representa o fitoplncton, enquanto que a curva A, os seres decompositores e a curva B, a concentrao de oxignio.

    (E) A curva B representa o fitoplncton, enquanto que a curva A, os seres decompositores e a curva C, a concentrao de oxignio.

    QUESTO 27

    Os vegetais so seres auttrofos, pois produzem seu prprio al imento e, a part i r desta matria, principalmente a glicose, tambm liberam energia no processo respiratrio.

    Duas espcies de plantas, I e II, foram comparadas entre si nos processos de fotossntese, de respirao e em seus pontos de compensao ftico, observados nas reaes e no grfico abaixo.

    Sobre estes dados, foram feitas 4 afirmaes:

    I - A espcie X apresenta um ponto de compensao ftico, indicado por a, sendo menos eficiente que a espcie Y, frente a mesma variao da intensidade luminosa.

    II - A espcie X possui uma grande eficincia fotossinttica, equao II, frente espcie Y, logo deve ser uma planta de ambiente sombrfito.

    III - A espcie X possui um ponto de compensao ftico menor, que a espcie Y, ponto a, indicando ser uma planta sombrfita.

    IV - A Espcie Y apresenta uma reao fotossinttica, equao I, menos eficiente que a espcie X, indicando ser uma planta helifita.

    Das afirmaes acima, podemos indicar como correta(s):

    (A) I, II.(B) III, IV.(C) II e IV.(D) II, III e IV.(E) I e III.

    QUESTO 28

    A gua fundamental para que nos seres vivos ocorra o conjunto de reaes, denominadas de metabolismo. Porm estes mesmos organismos devem possuir mecanismos para regular o volume e a concentrao das diversas solues presentes no citoplasma celular, em relao ao meio externo.

    Certos protozorios de gua doce, como as amebas, regulam este volume celular a partir de seus vacolos pulsteis, que expulsam da clula o excesso dgua que entra por osmose.

    Desta forma, podemos observar que amebas retiradas de seu hbitat (gua doce) e colocadas em soluo marinha devem:

    (A) Perder seus vacolos pulsteis, pois o excesso de sais provoca rompimento da membrana deste vacolo.

    (B) Aumentar o nmero de vacolos, pois a gua, por osmose, penetra nas clulas e deve ser expulsa com a ao dos vacolos.

    (C) Tem seus vacolos pulsteis paralizados, pois, em meio mais concentrado, tendem a perder gua para o meio por osmose.

    (D) Regular ativamente, por osmose, a concentrao de sais dentro da clula e desta forma tornar-se isotnica em relao ao meio.

    (E) No sobrevivero, pois, em meio mais concentrado, a clula acelera a absoro de gua at o rompimento da membrana celular.

    QUESTO 29

    Leia o texto abaixo:

    Petrobrs vai usar gs que ser retirado de aterro sanitrio no RioO gs resultante da decomposio do lixo no Aterro Sanitrio de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, o maior da Regio Metropolitana do Rio de Janeiro, ser usado como combustvel. Um acordo, assinado hoje (18), entre empresas, a prefeitura do Rio e o governo do estado prev que 200 mil metros cbicos

    SIMULADO ENEM | Pgina 11

  • dirios de gs metano sejam utilizados como fonte de energia pela Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), da Petrobrs.

    O uso do gs, que iria parar na atmosfera, tambm render crditos no mercado internacional de carbono. Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, parte do dinheiro obtido com a venda do gs ser revertida para as prefeituras de Duque de Caxias e do Rio de Janeiro (operadora do aterro), a projetos ambientais e a um fundo para catadores de lixo do aterro. Vamos deixar de emitir centenas de milhares de toneladas de CO2, disse Minc.

    Fonte: http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/euquerosalvaroplaneta/2010/01/18/236189-petrobras-vai-usar-gas-que-sera-extraido-de-aterro-sanitario-no-rio, acesso em 18.01.2010.

    Sobre o tema, indique a alternativa que contenha o nome do gs combustvel e uma contradio no pensamento do Secretrio de Meio Ambiente sobre os gases estufa:

    (A) O gs o sulfrico, liberado pelas bactrias decompositoras e sua utilizao,por parte da Petrobrs, liberar para o meio ambiente o gs sulfdrico e no o CO2.

    (B) O gs o sulfrico, liberado pelas bactrias decompositoras e sua utilizao, por parte da Petrobrs, liberar para o meio o gs ciandrico e no o CO2.

    (C) O gs o metano, liberado pela decomposio da matria presente no lixo, e sua combusto pela Petrobrs libera o principal gs estufa, o CO2, que continuar a aumentar a temperatura.

    (D) O gs o metano, produzido pela ao dos decompositores, o qual, uma vez utilizado na combusto incompleta, liberar o CO2, principal gs estufa.

    (E) O gs o metano, produzido pela respirao de bactrias e fungos decompositores, o qual, uma vez usado na combusto, levar liberao do CO2, principal gs estufa.

    QUESTO 30

    Nos finais dos anos 70, alguns pesquisadores a bordo do submarino de pesquisa "Alvin" foram os primeiros a identificar comunidades abissais, no Pacfico, vivendo em profundidades superiores a 2500m, formadas por grande nmero de seres, alguns, inclusive, de grande porte.

    Os cientistas perceberam que essas comunidades se desenvolvem em torno de fontes termais submersas, constitudas por aberturas da crosta terrestre, que liberam gases, onde a gua do mar penetra e aquecida.

    A formao de matria orgnica, que pode indicar a origem dos primeiros seres vivos, a partir destas fontes de energia trmica, que mantm essas comunidades est associada ao processo de:

    (A) Fermentao realizada por bactrias auttrofas.(B) Quimiossntese realizada por bactrias autotrficas.(C) Sntese abitica com uso de energia trmica.(D) Decomposio de matria proveniente da superfcie.(E) Fermentao realizada por cianobactrias.

    QUESTO 31

    Para o funcionamento adequado dos processos metablicos do nosso corpo, o pH do sangue deve se manter entre 7,35 e 7,45. Situaes em que o pH sanguneo atinge valores menores (acidose) ou maiores (alcalose) do que estes so anormais e podem causar danos sade. No controle do pH do sangue importante o equilbrio qumico representado abaixo.

    H+(aq) + HCO3-(aq) CO2(g) +H2O(l)

    Levando em conta o equilbrio qumico utilizado na manuteno do pH sanguneo, correto afirmar que para combater a acidose provocada por uma intensa atividade fsica, por exemplo, o organismo reage aumentando a

    (A) Taxa de sudorese para eliminar o bicarbonato (HCO3-) do sangue.

    (B) Presso arterial para dissolver maior quantidade de CO2 no sangue.

    (C) Excreo de urina para expelir as substncias cidas em excesso.

    (D) Taxa respiratria para retirar o CO2dissolvido no sangue.

    (E) Produo de cido ltico para aumentar a concentrao de H+ no sangue.

    QUESTO 32

    Aps uma vistoria de rotina, detectou-se a o vazamento de um gs em uma empresa petrolfera. A fim de se identificar o gs desprendido, foram realizadas algumas medies de caractersticas fsico-qumicas do mesmo. Assim, um recipiente fechado de 200mL foi preenchido com uma amostra de 0,4g do gs temperatura de 27C, resultando uma presso de 1,64 atm. Sabendo que as massas atmicas do H e do C so respectivamente 1u e 12u, e que R=0,082 atm.L.mol-1.K-1, possvel concluir que se trata do gs:

    (A) Metano.(B) Etano.(C) Propano.(D) Propino.(E) Butano.

    SIMULADO ENEM | Pgina 12

  • QUESTO 33

    Leia o trecho abaixo, retirado de um livro paradidtico:

    O ao, liga formada por ferro e carbono, apresenta grande resistncia trao, sendo, portanto, muito utilizado na construo civil. O ferro necessrio para a produo de ao produzido nas siderrgicas, em construes de tijolos cermicos refratrios chamados altos-fornos. Nessas estruturas, queima-se carvo na presena do minrio de ferro. Em uma primeira etapa, o carvo sofre combusto incompleta:

    2C + O2 2CO

    Alm de fornecer o calor necessrio para a reao, a primeira etapa produz o monxido de carbono utilizado para reduzir o xido de ferro presente no minrio:

    Fe2O3 + 3CO 2Fe + 3CO2CANTO, E. L. Minerais, minrios, metais. De onde vm? Para onde vo? Moderna, 1998

    (adaptado).

    Considerando que o processo que ocorre nos altos-fornos acontea com 80% de rendimento, uma tonelada (1 t) de carvo permitir obter uma massa de ferro de aproximadamente:

    (A) 1,9t.(B) 2,3 t.(C) 3,7t.(D) 4,7 t.(E) 5,3 t.

    QUESTO 34

    As teorias de ligao qumica, alm de possibilitarem previses acerca de frmulas e estruturas, permitem fazer prev ises e consideraes sobre as propriedades macroscpicas das substncias. Para discutir essas relaes com seus alunos, um professor colocou na lousa afirmaes retiradas das provas do ano anterior. Ele deu um nome fictcio para o autor de cada afirmao, como se segue:

    Andr:Os compostos formados por ligaes metlicas conduzem corrente eltrica nos estados slido e lquido.

    Caio:Substncias formadas pela atrao eletrosttica entre ons no so condutoras no estado slido.

    Beto:Substncias formadas por ligaes covalentes so as que possuem os maiores pontos de fuso e ebulio.

    Daniela: Baixos pontos de fuso so comuns para compostos constitudos por ligaes inicas.

    Depois de uma boa aula, os alunos dessa classe foram capazes de afirmar que estavam corretas apenas as afirmaes feitas por

    (A) Andr e Caio.(B) Beto e Daniela.(C) Andr e Daniela.(D) Caio e Beto e Daniela.(E) Andr, Caio e Beto.

    QUESTO 35

    Em qumica orgnica, no basta conhecer muito bem os processos sintticos. Alm deles, os mtodos de purificao so extremamente necessrios para se isolar o produto de interesse. A reao de Grignard, utilizada na produo de lcoois, oferece um bom exemplo da necessidade de purificao. Abaixo apresentado um esquema simplificado para a obteno do 2-hexanol.

    Ao final da reao, em um nico balo, esto misturados os solventes utilizados, o lcool de interesse e alguns subprodutos. O 2-hexanol e o brometo de magnsio so solveis na mistura de solventes resultante ao trmino da reao, enquanto o hidrxido de magnsio insolvel. Sendo assim, para a obteno do produto de interesse, a mistura final deve ser submetida a:

    (A) Filtrao apenas.(B) Filtrao seguida de destilao. (C) Decantao apenas.(D) Decantao seguida de filtrao.(E) Evaporao seguida de decantao.

    QUESTO 36

    O fenmeno da isomeria ptica de extrema importncia para a pesquisa farmacutica, pois diferentes ismeros podem ter efeitos diversos no organismo. O problema que os mtodosclssicos de sntese de compostos orgnicossempre produzem dois ou mais ismeros pticos de uma molculaque seja assimtrica. Por isso mesmo, imprescindvel s a b e r r e c o n h e c e r c o m p o s t o s c o m e s s a s caractersticas.

    Uma molcula assimtrica possui imagem especular diferentes da molcula original. Desta forma, um exemplo de composto que apresenta isomeria ptica est representado pela frmula estrutural

    (A)

    SIMULADO ENEM | Pgina 13

  • (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    QUESTO 37

    O Brasil campeo em reciclagem de latas de alumnio desde 2001, reciclando 97% das latas vendidas, ou seja, um total de 17 bilhes de latas de alumnio recicladas. Segundo uma empresa de reciclagem, para reciclar uma nica lata de alumnio, pode-se economizar energia eltrica necessria para manter um televisor ligado durante 3 horas ou uma lmpada de 100 watts por 20 horas.

    Uma residncia comum consome, em mdia, 300 KW.h em um ms. Se toda energia economizada na reciclagem de alumnio fosse usada para abastecer vrias casas com este consumo mdio citado, quantas casas, aproximadamente, seriam abastecidas por ms?

    (A) 110.(B) 110 mil.(C) 110 milhes.(D) 110 bilhes.(E) 110 trilhes.

    QUESTO 38

    Para orientar-se sobre a rota de uma viagem de So Paulo a Curitiba, um motorista entrou no site do Via Fcil (http://www.viafacil.com.br), obtendo os seguintes resultados:

    Partindo desta tabela de informaes para calcular o valor do litro de combustvel e o consumo do seu automvel, analise as alternativas abaixo e aponte qual operao o motorista realizou, bem como o seu resultado.

    Valor do combustvelValor do combustvel Consumo do automvelConsumo do automvel

    Operao Resultado Operao Resultado

    a) R$ 0,25/L 25 km/L

    b) R$ 2,40/L 3,70 km/L

    c) R$ 0,11/L 10 km/L

    d) R$ 2,50/L 10 km/L

    e) R$ 2,50/L 0,04 km/L

    QUESTO 39

    O Sol uma importante fonte de energia para a Terra, porm, somente um bilionsimo de sua energia liberada efetivamente absorvida pela Terra. Deste valor:

    A) 66,6% evapora a gua dos oceanos e rios.

    B) 23,3% aquece os solos.

    C) 10% aquece o ar, produzindo os ventos.

    D) 0,1% usado por plantas marinhas e terrestres na fotossntese.

    (fonte: Fsica 1 GREF, ed. EDUSP, 7 edio)

    Para os habitantes da Terra existem vrias maneiras de gerar energia eltrica, podemos citar 3 exemplos:

    I) Usina hidreltrica

    II) Usina elica

    III) Usina termoeltrica

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  • Pensando nas constantes transformaes de energia, associe as letras A, B, C e D com as usinas (I, II ou III) que se beneficiam com cada um destes fins da energia solar:

    (A) I se beneficia de B; II se beneficia de D; III se beneficia de B.

    (B) I se beneficia de A; II se beneficia de C; III se beneficia de D.

    (C) I se beneficia de D; II se beneficia de B; III se beneficia de A.

    (D) I se beneficia de C; II se beneficia de A; III se beneficia de B.

    (E) I se beneficia de A; II se beneficia de D; III se beneficia de C.

    QUESTO 40

    Observe o poema de Manuel Bandeira:

    A Onda

    a onda anda

    aonde anda

    a onda?

    a onda ainda

    ainda onda

    ainda anda

    aonde?

    aonde?

    a onda a onda

    O ritmo presente no poema permite ao leitor uma sensao de ondulao, ressaltada no primeiro verso pelo poeta: a onda anda. O modo como uma onda anda depende da sua natureza, assinale a alternativa abaixo que julgar mais coerente com relao a este tema.

    (A) As ondas eletromagnticas no precisam de um meio material para se locomover, podendo faz-lo no vcuo.

    (B) As ondas mecnicas podem locomover-se no vcuo, assim como as eletromagnticas, porm so mais lentas.

    (C) As ondas eletromagnticas so sempre longitudinais, por isso podem mover-se em todos os meios.

    (D) As ondas mecnicas dependem de um meio material para se mover, o vcuo onde elas movem-se mais rpido.

    (E) As ondas eletromagnticas no se propagam onde existe matria, movem-se exclusivamente no vcuo.

    QUESTO 41

    A vida na estao internacional espacial gera muitas curiosidades nos habitantes da Terra. Um site publicou algumas fotos e fatos curiosos sobre o assunto. Veja:

    O banheiro da Estao Espacial Internacional (ISS, na sigla em ingls) pode no ter a decorao mais bonita da Terra, mas a mais eficiente para os astronautas no espao. O cmodo funciona com ventiladores potentes que sugam o ar e a sujeira at um dos tanques de lixo da ISS. Os homens fazem xixi em p, mas dentro de um funil (tubo cinza) que conectado privada toda vez que algum fica apertado. Para usar o assento, eles tm de se segurar nas barras da parede ou colocar pesos sobre as coxas para no 'flutuar'.

    http://noticias.uol.com.br/ciencia/album/2013/02/08/corpo-humano-altera-no-espaco-entenda.htm?imagem=7#fotoNav=7

    Segundo os conhecimentos desenvolvidos por Newton, Kepler e tantos outros estudiosos o texto est:

    (A) Perfeitamente coerente com todas as teorias conhecidas e descreve de maneira precisa os acontecimentos em um corpo que fica em rbita ao redor da Terra.

    (B) Incoerente, pois impossvel que um astronauta faa fora nesta situao (em rbita) e consiga se segurar nas barras da parede para no flutuar.

    (C) Errado, pois impossvel fazer os ventiladores potentes descritos, j que no espao no h presena de ar, somente o vcuo absoluto.

    (D) Incorreto. Todo o procedimento descrito falho, pois os astronautas so privados de suas necessidades bsicas nestas situaes que no sentem os efeitos gravitacionais.

    (E) Inconsistente e falho ao dizer que ser necessrio colocar um peso sobre as coxas dos astronautas para que no flutuem, pois, em rbita, este peso no exerceria fora sobre o astronauta.

    QUESTO 42

    O ar capaz de reter certa concentrao de vapor de gua at atingir uma densidade de saturao. Quando a concentrao (densidade) de vapor de gua atinge essa densidade de saturao (dsat = dvapor), ocorre uma condensao, ou seja, a gua muda do estado gasoso (vapor) para o estado lquido. A densidade de saturao depende da temperatura, como mostra a tabela abaixo. A umidade relativa do ar (UR, dada em porcentagem) definida como a razo entre a

    SIMULADO ENEM | Pgina 15

  • densidade de vapor de gua existente no ambiente e

    a densidade de saturao .

    Temperatura (C) 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36Densidade de

    saturao (g/m3) 11 12 14 16 18 20 22 24 26 28 31 34 36 41

    Ela extremamente importante para o nosso conforto trmico. Com a umidade muito baixa (menos que 30%), as alergias, sinusites, asmas e outras doenas respiratrias tendem a se agravar; alm de ressecar a pele e as mucosas, h uma sensao de frio maior do que realmente est. Tambm h um aumento no nmero de eventos ligados eletricidade esttica. J com a umidade relativa muito alta, podem surgir fungos, mofos, bolores e caros; teremos dificuldade em suar e, conseqentemente, um grande desconforto trmico (sensao de temperatura maior do que realmente est). Numa sala de reunies devido ao uso do ar condicionado consegue-se uma temperatura de 20C, mas com baixa umidade relativa, em torno de 20% (UR = 0,2). Qual , nesse instante, e a densidade de vapor de gua na sala de reunies?

    (A) 4 g/m.(B) 6 g/m.(C) 8 g/m.(D) 10 g/m.(E) 20 g/m.

    QUESTO 43

    Leia a tirinha abaixo:

    A teoria do universo geocntrico ou geocentrismo o modelo cosmolgico mais antigo. Na Antiguidade era raro quem discordasse dessa viso. Entre os filsofos que defendiam esta teoria, o mais conhecido era Aristteles. Foi o matemtico e astrnomo grego Claudius Ptolomeu (83-161 d.C.) quem, na sua obra "Almagesto", deu a forma final a esta teoria, que se baseia na hiptese de que a Terra estaria parada no centro do Universo com os corpos celestes, inclusive o Sol, girando ao seu redor. Essa viso predominou no pensamento humano at o resgate, feito pelo astrnomo e matemtico polons Nicolau Coprnico (1473-1543), da teoria heliocntrica, criada pelo astrnomo grego Aristarco de Samos (310-230

    a.C.). (wikipedia.com.br)

    Considerando a tirinha de Carlos Ruas apresentada e o texto acima, de uma enciclopdia virtual, so feitas as afirmaes:

    I - A teoria geocntrica nunca deveria se quer ter sido cogitada, j que seria impossvel que um corpo to pequeno, comparado com os outros astros, fosse o centro do sistema solar ou do Universo

    II - A teoria heliocntrica, que comeou a ser difundida no sc. XVI, era vista como heresia pela Igreja, j que contradizia a idia de que o homem era o centro do Universo.

    III - O geocentrismo no pode ser visto como incorreto para poca em que foi defendido, pois concordava com as teorias existentes e estava de acordo com a cultura deste tempo.

    /So correta(s):

    (A) I.(B) II.(C) III.(D) I e III.(E) II e III.

    QUESTO 44

    A figura abaixo mostra um truque bastante comum para aumentar o alcance do jato de gua que sai de uma mangueira. Pressionando a boca da mangueira com um dedo haver uma diminuio da rea de sada da gua e, como conseqncia, um aumento da velocidade do jato. Isso ocorre porque o fluxo de gua igual em ambos os casos.

    Entendendo o fenmeno:

    A boca da mangueira pode ser considerada uma circunferncia de raio r. Se, ao pressionar a boca da mangueira, a sada que resta equivaler a uma circunferncia de raio r/2, verificaremos que a velocidade do fluxo de gua:

    (A) Sofrer um aumento mnimo.(B) Dobrar em relao ao valor inicial.(C) Triplicar em relao ao valor inicial.(D) Quadruplicar em relao ao valor inicial.(E) Sofrer um aumento que no depende da variao da

    rea de sada da mangueira.

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  • QUESTO 45

    A situao energtica mundial no est em um de seus apogeus. O petrleo, uma fonte de energia no renovvel, est acabando. Cientistas tm pesquisado muitas outras formas para obteno de energia de maneira sustentvel, com os chamados combustveis alternativos, dentre eles o biodiesel de algas, seres muito fceis de se cultivar (basta um tanque com gua, sol e CO2). Dentre os vrios tipos, a melhor alga parece ser a chamada espuma de lagoa, que fica boiando na superfcie das guas. Da alga, extrado um leo que, depois de refinado, est pronto para o uso em veculos ou mquinas. Existem processos de extrao que podem retirar de 75% a 100% do leo das algas. Alguns produtores afirmam que podem produzir 100 mil gales de leo, por acre, anualmente. Calcula-se que, para haver uma substituio do uso de derivados de petrleo no Brasil, ser necessria a produo de 140 bilhes de gales de biodiesel de algas.

    De acordo com o texto acima, considere as afirmaes:

    I - As algas produzem sua prpria energia, por meio de fotossntese. Essa energia armazenada em seu organismo em forma de Energia Potencial Qumica. Essa mesma energia transformada em outras modalidades quando produzimos e utilizamos o biodiesel.

    II - As algas so as grandes responsveis pela produo de O2 no planeta Terra. A produo de biodiesel a partir de algas trar um desequilbrio gigantesco no planeta e uma aumento do Efeito Estufa, devido a explorao indiscriminada destes seres vivos muito raros.

    III - biodiesel de algas jamais ir substituir os combustveis produzidos por derivados de petrleo, j que o tipo de energia gerado por estes ltimos diferente do tipo de energia gerado pelo primeiro.

    Est(o) correta(s) apenas:

    (A) I.(B) II.(C) III.(D) I e II.(E) I e III.

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  • LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Questes de 46 a 68Questes de 46 a 48 (Opo Ingls)

    QUESTO 46

    (http://www.gocomics.com. Acesso em 09/03/2008.)

    A fala de Albert Einstein, nos dois quadrinhos da tirinha acima, busca representar:

    (A) O sotaque de um estrangeiro ao falar ingls.(B) Os problemas de Einstein na escola.(C) A diferena de pronncia entre diferentes geraes.(D) A dificuldade de comunicao entre geraes

    diferentes.(E) A maior rigidez da educao alemo em relao

    americana.

    QUESTO 47

    (http://www.gocomics.com. Acesso em 25/08/2012.)

    Publicadas diariamente nos jornais, as tirinhas podem satirizar comportamentos e hbitos da sociedade. O tipo de comportamento, corriqueiro entre os jovens, que a tirinha satiriza o de:

    (A) Desrespeitar a relao hierrquica pai-filho por causa da maior independncia.

    (B) Comunicar-se somente atravs de mensagens de texto pelo computador, tablet ou celular.

    (C) Ter dificuldade de se relacionar interpessoalmente, inclusive de conversar por telefone.

    (D) Considerar obsoletas certas formas de comunicao e abandon-las completamente.

    (E) No achar necessrio decorar nmeros de telefones, pois novos aparelhos os registram.

    QUESTO 48

    Some cause happiness wherever they go; others whenever they go.

    Oscar Wilde(http://www.goodreads.com. Acesso em 05/01/2013.)

    Oscar Wilde foi um escritor irlands da segunda metade do sculo XIX bastante reconhecido pela qualidade de suas obras e famoso pela sua excentricidade, sarcasmo, e cinismo. Por isso, algumas frases escritas por ele foram transformadas em mximas que satirizam o comportamento humano. A frase acima sugere que:

    (A) Qualquer pessoa pode ser feliz, onde quer que v e na hora em que quiser.

    (B) Algumas pessoas levam a felicidade embora quando partem.

    (C) Algumas pessoas buscam a felicidade mesmo que ela seja inalcanvel.

    (D) A felicidade um ciclo, causando a partida de alguns e a chegada de outros.

    (E) Algumas pessoas causam felicidade ao ir embora.

    QUESTO 49

    (http://www.willtirando.com.br/, acesso em 3/01/2013.)

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  • O humor no cartum acima se d, pois:

    (A) O rob inesperadamente se comporta como muitos humanos.

    (B) A foto mostra um cenrio lunar e no marciano;(C) O rob apresenta duas cmeras.(D) A fotografia apresentada no se relaciona ao tema

    anunciado.(E) A sombra na fotografia est disposta de maneira

    invertida.

    QUESTO 50

    Os seis princpios da Brasiliana Digital

    A Brasiliana USP est comprometida, desde sua concepo, com o iderio do acesso livre e da democratizao do acesso a seu acervo, tendo aderido Declarao de Berlim sobre o Acesso Livre ao Conhecimento nas Cincias e Humanidades. So seis os princpios da Brasiliana Digital:

    1. Uma biblioteca digital como instrumento de uma poltica nacional de produo de contedos para a rede mundial de computadores, contribuindo para a redefinio positiva da presena da lngua portuguesa e da cultura nacional.

    2. Uma biblioteca digital para a difuso de uma coleo original: uso das novas tecnologias como forma de conci l iao das necessidades de preservao do acervo e o imperativo de universalizar o acesso. Rejeio de um modelo custodial de biblioteca.

    3. Orientao para o contexto-usurio: a formao do acervo digital deve estar orientada por uma poltica de acesso universal; o usurio (e pensamos em termos polissmicos) tem centralidade na construo deste acervo digital.

    (http://www.brasiliana.usp.br/pt-br/node/899. Acesso em 31/01/2013.)

    Acima foram transcritos trs dos seis princpios da Brasiliana Digital, que poderiam ser resumidos em:

    (A) Expanso dos documentos disponveis em lngua portuguesa na rede mundial de computadores, acesso livre e pautado na facilidade e universalidade de acesso.

    (B) Disponibilizao de documentos relativos s cincias, numa expanso universal do conhecimento tecnolgico brasileiro.

    (C) Preservao e emprstimo de livros raros, expandindo a possibilidade de ter acesso material a livros antes inacessveis.

    (D) Oferecimento de cursos de especializao nas reas de biblioteconomia e cincias da informao, expandindo-se as ofertas na rede mundial.

    (E) Restaurao e preservao de livros raros em todas as lnguas, defendendo uma posio internacional de destaque para os acervos brasileiros.

    QUESTO 51

    Em julho de 2010, a rede exibiu comentrios no programa Brasil Urgente nos quais o apresentador Jos Luiz Datena relaciona um crime brbaro ausncia de Deus. Esse o garoto que foi fuzilado. Ento, Mrcio Campos, inadmissvel; voc tambm que muito catlico, no possvel, isso ausncia de Deus, porque nada justifica um crime como esse, no Mrcio?, disse Datena.

    O Ministrio Pblico Federal (MPF) moveu uma ao civil pblica contra a emissora. Segundo o rgo, a Band ignorou a funo social do servio pblico de telecomunicaes, bem como sua finalidade educativa ao exibir as falas do apresentador, que tambm atribua os males do mundo aos descrentes. por isso que o mundo est essa porcaria. Guerra, peste, fome e tudo mais, entendeu? So os caras do mau. O sujeito que no respeita os limites de Deus, porque, no sei, no respeita limite nenhum.

    Para o MPF, a emissora se portou de forma a encorajar a atuao de grupos radicais de perseguio a minorias, podendo, inclusive, aumentar a intolerncia e a violncia contra os ateus.

    (Adaptado de http://www.cartacapital.com.br/sociedade/band-e-condenada-por-relacionar-ateus-a-crimes-barbaros/. Acesso em 31/01/2013.)

    De acordo com o texto, o programa televisivo mencionado no respeitou:

    (A) O direito de ir e vir.(B) A liberdade de imprensa.(C) A liberdade de crenas.(D) O estatuto do idoso.(E) O estatuto da criana e do adolescente.

    QUESTO 52

    Leia o texto abaixo:

    Danar movimentar-se. No caso do indivduo cego ver com o corpo o que os olhos no podem enxergar; ultrapassar limites impostos pela deficincia visual. aprender a partir da experincia em tempo real, sendo a imagem sensrio-motora uma realidade produzida pela interao das percepes no aparato cerebral. A formao da imagem corporal no indivduo cego depende de informaes tteis, auditivas e cinestsicas j que as experincias visuais so limitadas, dificultando-lhe a percepo do mundo.

    (CAZ, C. M. de J. O.; OLIVEIRA, A. da S. Dana alm da viso: possibilidades do corpo cego in Pensar a prtica, v.11, n. 3, 2008. Disponvel em http://www.revistas.ufg.br/

    index.php/fef/article/view/3592/4263. Acesso em 27/01/2013.)

    Levando em considerao o que afirmado no trecho, a contribuio, para o indivduo cego, do contato com o outro, tpico da dana, :

    SIMULADO ENEM | Pgina 19

  • (A) Visualizao mais ntida do espao.(B) Discernimento musical mais apurado.(C) Aumento da capacidade de raciocnio visual.(D) Percepo do movimento e do espao ampliadas.(E) Reconhecimento da noo de tempo.

    QUESTO 53

    Os musseques, bairros populares em volta da capital de Angola, continuam sendo as manchas negras de um pas que.

    Msica de uma nova Angola ps-conflito, misturada a ritmos eletrnicos (a quizomba e a semba so danadas pelos mais velhos), o kuduro constituiu para juventude dos musseques, bairros pobres com parca infraestrutura, um dos meios de expressar seu excesso de energia com figuras acrobticas. Fabricado nos estdios de fortunas individuais, depois difundido pelas caixas de som dos candongueiros, ele apareceu no meio dos anos 1990, quando os musseques viam sua populao explodir com o afluxo de refugiados da segunda guerra civil que devastava o interior do pas. No fim da guerra, alimentado pelo techno comercial, pelo kwaito sul-africano, pelo reggae, pelo rap, mas tambm pelo kwaza-kwaza congols, ele se imps como o som dos sem-voz da capital.

    Em Angola, o dinheiro permite que se compre tudo, inclusive os msicos considerados um pouco rebeldes demais. Mas a juventude venceu o medo do sistema e comea a demonstrar publicamente suas frustraes. Acabou, cara, no h mais possibilidade de voltar atrs: o medo foi embora, lana o DJ angolo-portugus Pedro Coqueno. Encabeando o coletivo Batida, ele acaba de assinar com o selo Sound-way um pr imeiro disco de kuduro consciente, cristalizando a frustrao de uma parte da juventude luandense: a que est conectada com as redes sociais e os blogs, tais como o Central Angola ou o site anticorrupo Maka Angola.

    (VICKY, Alain. No ritmo do kuduro. Le Monde Diplomatique Brasil, ed. 64,11/2012.)

    De acordo com o texto o kuduro, gnero musical angolano:

    (A) Configurou-se como um ritmo comercial que no satisfazia as necessidade do povo.

    (B) Foi apropriado pelo DJ Coqueno como meio de denunciar os problemas sociais do pas.

    (C) Criou uma sociedade alienada, j que no recebeu influncia de outros gneros musicais.

    (D) Impediu qualquer organizao de artistas para criar msica empenhada socialmente.

    (E) Nasceu como um ritmo elitizado para depois se tornar um ritmo popular.

    QUESTO 54

    Leia o texto abaixo:

    A Unesco define como Patrimnio Cultural Imaterial "as p r t i cas , representaes , expresses , conhecimentos e tcnicas - junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes so associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivduos reconhecem como parte integrante de seu patrimnio cultural."

    O Patrimnio Imaterial transmitido de gerao em gerao e cons tan temente rec r iado pe las comunidades e grupos em funo de seu ambiente, de sua interao com a natureza e de sua histria, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo assim para promover o respeito diversidade cultural e criatividade humana.

    (Disponvel no Site do Instituto do Patrimnio Histrico Artstico Nacional. http://portal.iphan.gov.br. Acesso em 15/01/2013.)

    De acordo com a definio, pode ser considerado Patrimnio Imaterial:

    (A) A Capoeira;(B) O prdio do Museu do Ipiranga;(C) O quadro Abaporu, de Tarsila do Amaral;(D) O bondinho de Santa Teresa, no Rio de Janeiro;(E) O livro Grande Serto: Veredas, de Guimares Rosa.

    QUESTO 55

    BERIMBAU

    Os aguaps dos aguaais

    Nos igaps dos Japurs

    Bolem, bolem, bolem.

    Chama o saci: - Si si si si!

    - Ui ui ui ui ui! Uiva a iara

    Nos aguaais dos igaps

    Dos Japurs e dos Purus.

    A mameluca uma maluca.

    Saiu sozinha da maloca -

    O boto bate - bite bite...

    Quem ofendeu a mameluca?

    - Foi o boto!

    O Cussaruim bota quebrantos.

    Nos aguaais os aguaps

    - Cruz, canhoto! -

    SIMULADO ENEM | Pgina 20

  • Bolem ... Peraus dos Japurs

    De assombramentos e de espantos!...

    (BANDEIRA, Manuel. Poesias. Rio de Janeiro: Tipografia da Revista de Lngua Portuguesa, 1924.)

    Uma das preocupaes dos poetas modernistas da Gerao de 1922 era transformar temas do folclore brasileiro em matria de poesia. No poema acima, o eu-poemtico cumpre essa tarefa:

    (A) Elaborando um poema descritivo das belezas idealizadas de nossas florestas.

    (B) Construindo a imagem de um heri brasileiro de carter inabalvel.

    (C) Descrevendo uma cena da qual participam vrios personagens do folclore brasileiro.

    (D) Imitando os barulhos da floresta por meio de versos decasslabos.

    (E) Mostrando que a vida no mundo rural melhor que na cidade.

    QUESTO 56

    As pombas

    Vai-se a primeira pomba despertada...

    Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas

    De pombas vo-se dos pombais, apenas

    Raia sangunea e fresca a madrugada...

    E tarde, quando a rgida nortada

    Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,

    Ruflando as asas, sacudindo as penas,

    Voltam todas em bando e em revoada...

    Tambm dos coraes onde abotoam,

    Os sonhos, um por um, cleres voam,

    Como voam as pombas dos pombais;

    No azul da adolescncia as asas soltam,

    Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,

    E eles aos coraes no voltam mais...(CORREIA, Raimundo. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1961.)

    No poema de Raimundo Correia, a comparao entre os sonhos e o movimento das pombas revela sentimento de que:

    (A) As pombas no voltam aos pombais.(B) O carter do homem permanece o mesmo com o

    tempo.(C) Os homens andam em grupos depois da

    adolescncia.(D) A adolescncia a fase mais madura do homem.(E) Depois da adolescncia, os sonhos abandonam o

    homem.

    QUESTO 57

    (PIGNATARI, Dcio 1957. Disponvel em http://www.concretosparalelos.com.br/?p=76. Acesso em 31/01/2013)

    O poema acima, de Dcio Pignatari, apresenta predomnio da funo:

    (A) Referencial, uma vez que explica os malefcios causados pelo consumo de Coca-Cola.

    (B) Conativa, pois tenta convencer o leitor a consumir Coca-Cola.

    (C) Ftica, j que estabelece uma relao de cordialidade entre eu-poemtico e leitor.

    (D) Potica, porque recombina as letras do reclame publicitrio, ressignificando-o.

    (E) Metalingustica, por refletir sobre o prprio mercado da poesia.

    QUESTO 58

    Leia o texto abaixo:

    O povo que chupa o caju, a manga, o cambuc e a jabuticaba, pode falar uma lngua com igual pronncia e o mesmo esprito do povo que sorve o figo, a pera, o damasco e a nspera?

    (ALENCAR, Jos de. Sonhos d'ouro. So Paulo: tica, 1981.)

    Do texto, escrito pelo romancista Jos de Alencar, infere-se que:

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  • (A) O portugus falado no Brasil melhor que o de Portugal devido maior adaptao da pronncia ao clima tropical.

    (B) Deveria haver uma padronizao de portugus do Brasil e de Portugal para que fosse possvel maior compreenso mtua.

    (C) A pronncia do portugus falado em Portugal mais correta por representar a lngua dos grandes escritores.

    (D) As diferenas entre o portugus do Brasil e Portugal esto ligadas principalmente aos substantivos.

    (E) As diferenas entre o portugus do Brasil e de Portugal esto ligadas s diferenas culturais desses dois pases.

    QUESTO 59

    Lngua Portuguesa

    ltima flor do Lcio, inculta e bela,

    s, a um tempo, esplendor e sepultura:

    Ouro nativo, que na ganga impura

    A bruta mina entre os cascalhos vela...

    Amo-te assim, desconhecida e obscura.

    Tuba de alto clangor, lira singela,

    Que tens o trom e o silvo da procela,

    E o arrolo da saudade e da ternura!

    Amo o teu vio agreste e o teu aroma

    De virgens selvas e de oceano largo!

    Amo-te, rude e doloroso idioma,

    em que da voz materna ouvi: "meu filho!",

    E em que Cames chorou, no exlio amargo,

    O gnio sem ventura e o amor sem brilho!(BILAC, Olavo. BILAC, Olavo. Tarde. In: Antologia: Poesias. So Paulo : Martin Claret, 2002.)

    No poema acima de Olavo Bilac, a Lngua Portuguesa tratada como:

    (A) Lngua literria com erros, incapaz de expressar os sentimentos do eu lrico.

    (B) Idioma, mesmo que contraditrio, amado carinhosamente pelo poeta.

    (C) Linguagem que castiga quem no a conhece, devido a sua dificuldade.

    (D) Idealizao lingustica, distante do poeta que no se apropria dela.

    (E) Lngua cheia de erros incapaz de se equiparar clareza do latim.

    QUESTO 60

    (http://www.objetosinanimados.blogspot.com/. Acesso em 31/01/2013.)

    O cartum sugere, por meio das imagens, que ao ler mais:

    (A) Textos publicados em qualquer mdia, o leitor se torna mais inteligente.

    (B) Textos extensos na internet, o leitor aumenta sua capacidade cognitiva.

    (C) Livros impressos, o leitor aumenta sua inteligncia.(D) Jornais, o leitor aumenta seu repertrio de

    informaes.(E) Romances, o leitor aumenta sua sensibilidade.

    QUESTO 61

    O que a teoria do caos?

    uma das leis mais importantes do Universo, presente na essncia de quase tudo o que nos cerca. A ideia central da teoria do caos que uma pequenina mudana no incio de um evento qualquer pode trazer consequnc ias eno rmes e abso lu tamen te desconhecidas no futuro. Por isso, tais eventos seriam praticamente imprevisveis - caticos, portanto. Parece assustador, mas s dar uma olhada nos fenmenos mais casuais da vida para notar que essa ideia faz sentido. Imagine que, no passado, voc tenha perdido o vestibular na faculdade de seus sonhos porque um prego furou o pneu do nibus. Desconsolado, voc entra em outra universidade. Ento, as pessoas com quem voc vai conviver sero outras, seus amigos vo mudar, os amores sero diferentes, seus filhos e netos podem ser outros...

    (Adaptado de http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-a-teoria-do-caos, acesso em 31/01/2013.)

    SIMULADO ENEM | Pgina 22

  • Apesar de tentar explicar um conceito, o texto acima busca convencer o leitor de que a teoria do caos plausvel por meio:

    (A) De um exemplo que provavelmente est presente na realidade do pblico-alvo especfico, ou seja, jovens.

    (B) Da citao de um argumento de autoridade, transcrevendo pesquisa desenvolvida em universidade renomada.

    (C) De uma chantagem emocional, mostrando que no acreditar na teoria levar o jovem a vrios problemas psicolgicos.

    (D) De intimidao, revelando que as consequncias de uma descrena no argumento o levar a prejuzos incalculveis.

    (E) De um argumento histrico, mostrando como, no passado histrico da humanidade, o evento ocorreu de forma semelhante.

    QUESTO 62

    Questionado por que no optara por estimular logo no incio a criao de grandes indstrias, Lee disse que no havia escala necessria em Cingapura. Perguntado se estava se referindo ao fato de o pas no ter mercado interno suficiente para sustentar o nascimento de grandes grupos, respondeu que no era este o ponto, pois esses grupos poderiam vender para o mundo todo, prescindindo de um mercado domstico. Esclareceu que se referia escala de talento, ao nmero de profissionais qualificados para administrar as empresas, fazer pesquisa e desenvolvimento, criar, construir e administrar um grupo global.

    O que Cingapura, um dos pases com maior renda per capita do mundo, mostra que, independentemente da estratgia, que precisa se adequar s condies de cada pas, a capacidade nacional de desenvolvimento depender da capacidade de produo da populao. Ou seja: os trs fatores mais importantes para o crescimento de um pas no longo prazo so educao, educao e educao.

    (Adaptado de MEIRELLES, Henrique. A frmula do crescimento in Folha de S. Paulo, 27/01/2013.)

    A estratgia argumentativa utilizada pelo enunciador para convencer o leitor da necessidade de um pas em educao foi a:

    (A) Comoo.(B) Chantagem.(C) Seduo.(D) Exemplificao.(E) Dramatizao.

    QUESTO 63

    INFORMAES AO PACIENTE - PARACETAMOL

    - Ao esperada do medicamento: Paracetamol utilizado como analgsico e antipirtico, ou seja, no combate dor e febre. Sua ao analgsica se faz sentir cerca de 30 minutos aps a administrao e se prolonga por 4 a 6 horas.

    - Cuidados de armazenamento: Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15 e 30C). Proteger da luz e umidade.

    - Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricao, o que pode ser verificado na embalagem do produto. No use o medicamento se o prazo de validade estiver vencido.

    (http://www.bulas.med.br/bula/6623/paracetamol.htm. Acesso em 30/01/2013.)

    O trecho acima foi extrado da bula do remdio Paracetamol. Sobre a linguagem do texto:

    (A) O uso da variedade lingustica informal adequada, pois possibilita a compreenso do texto mesmo por aqueles que no leem bem.

    (B) A disposio em itens prejudica a interpretao do texto, indicando tambm inadequao de forma.

    (C) A predominncia de perodos longos complica a leitura do texto, fazendo com que, muitas vezes, a bula no seja lida.

    (D) A explicao do que analgsico e antipirtico necessria para que a bula seja compreendida pelo maior nmero possvel de pessoas.

    (E) O uso de jargo mdico justificado pelo fato de que as bulas apresentam observaes tcnicas e tm, como exclusivo pblico alvo, profissionais da sade.

    QUESTO 64

    Chimpanzs alcanam comida cuspindo gua em recipiente

    Um amendoim foi colocado dentro de um tubo estreito, e por isso os chimpanzs no conseguiam usar suas mos para pegar o alimento. Famintos, os chimpanzs passaram a encher com gua o tubo, para que o amendoim boiasse at o seu alcance.

    Um dos macacos, que estava faminto, chegou a encher o tubo de urina para pegar o amendoim. Um teste semelhante foi feito tambm com gorilas, mas eles no conseguiram bolar a mesma soluo encontrada pelos chimpanzs.

    (Adaptado dehttp://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2011/06/110610_chimpanzes_dg.shtml. Acesso em 31/01/2013)

    A ambiguidade, quando utilizada adequadamente, pode ser um procedimento capaz de produzir efeitos

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  • variados em um texto. No entanto, se utilizada inadequadamente, pode levar compreenso equivocada de um enunciado. No texto acima, h uso inadequado de ambiguidade em:

    (A) Chimpanzs alcanam comida.(B) Um amendoim foi colocado dentro de um tubo

    estreito.(C) os chipanzs passaram a encher com gua o tubo.(D) chegou a encher o tubo de urina.(E) Um teste semelhante foi feito tambm com gorilas.

    QUESTO 65

    MSG P/ VC

    Meu interesse pelo internets surgiu pela observao da maneira como um amigo despedia-se nos e-mails: abs, Fulano de tal. No incio imaginei tratar-se de uma piada cifrada. O brincalho, na minha suposio, usava a referncia de um conhecido sistema de freios para avisar que sua missiva parava por ali. Logo depois entendi que tratava-se da forma interntica da palavra abrao.

    Esse simples episdio despertou minha curiosidade pela lngua praticada nos chats, sms e e-mails. Recolhi farto material e pus-me a estudar, como um fillogo do presente, a fim de estar apto a decifrar dilogos como esse:

    -Blz?-Blz-Qq to aki-Tb-Vqv-Tks-Bjs-Bjs-Sdss- :-)- Beijos

    Sobre mim

    Sou considerado o pai da lingustica moderna.

    Sobre o blog

    Aqui falarei um pouco de estilstica, sintaxe, lexicologia, semntica, fontica e outros assuntos.

    (Adaptado de: http://www.blogsdoalem.com.br/saussure. Acesso em 31/01/2013)

    No site Blogs do Alm, so publicados blogs supostamente escritos por personalidades j mortas. Acima, apresenta-se o blog de Saussure. De acordo com o blog do pai da lingustica moderna, a linguagem comum aos chats, sms e e-mail deve ser:

    (A) Rejeitada por no apresentar estrutura suficiente para a compreenso.

    (B) Considerada ultrapassada devido ao advento de novas formas de comunicao.

    (C) Estudada para que se possa entender a linguagem das novas formas de comunicao.

    (D) Desprezada pelos estudiosos lingusticos devido a sua complexidade.

    (E) Estigmatizada por apresentar palavras que no fazem parte da lngua portuguesa.

    QUESTO 66

    Pesquisas apontam que os brasileiros leem pouco e no praticam a atividade por prazer. Uma das causas pode estar no processo de alfabetizao?Eles podem no ler livros, mas leem muito pela internet. Hoje h formas diferentes de leitura. Na internet, possvel ler bastante, pesquisar, procurar novas informaes. H muito mais pesquisas, por exemplo, do que antes. No acredito na falncia da leitura, muito pelo contrrio. Acho que ela vai continuar, mas de outra forma. Assim como ns tambm evolumos desde Gutenberg [grfico alemo que revolucionou a escrita com a inveno da prensa de tipos mveis]. Vamos descobrir novos meios de escrita e leitura. E, com certeza, nosso crebro vai se adaptar.

    (http://revistalingua.uol.com.br/textos/87/ler-e-uma-revolucao-cerebral-276200-1.asp. Acesso em 31/01/2013)

    Analisando a resposta dada pelo neurocientista francs Stani las Dehaene revista Lngua Por tuguesa, pode-se conc lu i r que, com a popularizao da internet no Brasil, a

    (A) Pesquisa entrar em extino graas ao acesso macio aos sites de relacionamento.

    (B) Leitura continuar, mas se adaptando a novas formas, funes e linguagens.

    (C) Leitura de livros fsicos no mais existir, dando lugar aos tablets.

    (D) Escola dever abolir os livros de sua grade curricular.(E) Populao brasileira passar a ler massivamente

    romances.

    QUESTO 67

    No meu pouco entendimento, excludo quem pertenceu a uma entidade ou a comunidade e dela foi expulso ou impedido de nela continuar. Quem nunca pertenceu s classes remediadas ou abastadas no pode ter sido excludo delas. Mais apropriado seria dizer que nunca foi includo. Ainda assim, se no me equivoco, incorreramos em erro. Seno, vejamos: a Rocinha, o Vidigal, o Borel e a favela da Mar fazem parte da cidade do Rio de Janeiro, no fazem? Seria correto afirmar, ento, quer seja do ponto de vista urbanstico, quer do demogrfico e social, que o Rio so apenas os bairros em que reside a parte mais

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  • abastada da populao? Se fizermos isso, ento, sim, estaremos excluindo parte considervel do territrio e da gente que constitui a cidade do Rio e que, portanto, pertence a ela.

    (GULLAR, Ferreira. Excluso social, o que isso? in Folha de S. Paulo, 02/06/2007.)

    O pronome isso destacado no texto acima refere-se:

    (A) Aos excludos que pertenceram a uma entidade e foram expulsos dela.

    (B) A acreditar que Rocinha, Vidigal, Borel e favela da Mar fariam parte do Rio.

    (C) Aos bairros mais ricos do Rio de Janeiro.(D) afirmao de que o Rio de Janeiro composto

    apenas pelos bairros mais abastados.(E) excluso de parte considervel do Rio de

    Janeiro.

    QUESTO 68

    (fb.com/juventudesustentvel.oficial. Acesso em 23/01/203)

    A tirinha acima faz crtica bem humorada:

    (A) Ao aumento da carga horria de trabalho devido ao uso de celulares.

    (B) depredao do espao pblico a partir da adoo de comunicadores individuais.

    (C) manuteno dos mesmos hbitos escolares apesar da revoluo tecnolgica.

    (D) substituio das relaes humanas presenciais pela interao virtual.

    (E) Ao aumento do tempo destinado ao lazer e distrao no espao escolar.

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  • MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 69 a 90

    QUESTO 69

    Leia a notcia abaixo:

    O reflorestamento sinnimo de preservao ambiental. alvo tanto de entidades e empresas preocupadas com a conservao da flora, como do setor de papel e celulose que planta rvores para garantir a produo nacional.

    http://revista.brasil.gov.br/especiais/rio20/desenvolvimento-sustentavel/reflorestamento-e-florestas-sustentaveis

    Pensando na conservao da flora, uma empresa organizou um mutiro de funcionrios para plantar mudas de diversas rvores ao longo dos dias, em uma rea desmatada. Definiu-se que cada funcionrio plantaria 100 mudas por dia.

    No primeiro dia, 50 funcionrios participaram da empreitada. J no segundo dia, mais 50 funcionrios juntaram-se aos 50 do primeiro dia, mantendo essa taxa de aumento at o dcimo quinto dia.

    A partir do dcimo sexto dia, o nmero de funcionrios se manteve constante. Ao final, a empresa plantou 1.200.000 novas mudas.

    O tempo (em dias) que os funcionrios levaram pra fazer o plantio foi de:

    (A) 21.(B) 22.(C) 23.(D) 24.(E) 25.

    QUESTO 70

    Um barco est sendo rebocado para a margem de um porto por um cabo de ao. Inicialmente, o barco est no ponto A, conforme ilustrao abaixo, situao na qual o cabo tem comprimento de 100 m. Aps puxar o cabo em 20 m, o barco ocupa a posio B. Nessas condies, podemos afirmar que a distncia AB :

    (A) Maior que 20m. (B) Igual a 20m. (C) Igual a 19m.(D) Igual a 18m. (E) Menor que 18m.

    QUESTO 71

    Uma carga de frutas foi comprada por R$ 0,20 a unidade por um feirante livre. Pensando em obter lucro, ele as revendeu por um preo 50% superior ao que havia comprado. Ao fim da feira, sobraram 30 unidades de fruta, tendo o feirante obtido lucro de R$ 30,00.

    Sendo assim, a quantidade de dezenas de frutas comprada por esse feirante foi de:

    (A) 400.(B) 399.(C) 390.(D) 40.(E) 39.

    QUESTO 72

    Um posto de combustveis possui um tanque de 2800 litros.

    Esse tanque foi abastecido completamente com o combustvel denominado gasolina, que uma mistura de gasolina pura com uma pequena parte de etanol. Uma amostra foi retirada para anlise. Para ser aprovada, essa amostra deveria conter 1/7 de etanol. Ao fazer a medio, foi comprovada a qualidade do combustvel.

    Logo, no tanque completamente abastecido, a quantidade de gasolina pura de:

    (A) 2400 litros.(B) 2500 litros .(C) 2600 litros.(D) 2700 litros.(E) 2800 litros.

    QUESTO 73

    Em uma fazenda so recolhidos quarenta e cinco litros de leite de c