g2 ana lucia tr 38 do ensinamento interativo...nova sociabilidade na educação
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Revista Acesso, FDE, dez. 2001, p. 49-65Ana Lúcia Mendes Lopes
GRUPO 2 Luciana, Thaisa, Wania, Ana Lúcia
Do ensinamento interativo às comunidades de aprendizagem, em direção a uma nova sociabilidade na educação
TR 38
Vani Moreira Kenski
Pessoas...• Divisão social do trabalho –
relações de poder• Professor – poder do
conhecimento
• De espaço definido para aprender: escola/ campi/ biblioteca
• Para uma nova definição diante das possibilidades tecnológicas da comunicação e educação
Saber e saber ensinar o que sabe
Desenvolver a vontade de aprender
Transformar os alunos
Necessidade de reconstrução
Atualização permanente “Estado constante de
aprendizagem”
Necessidade de acessar e interagir com diferentes mídias
• “A janela é a tela”• Amplia o espaço de
aprendizagem• O saber viaja• Interativo• Acessível à todos• Diferentes relações
entre professor e aluno
• Rompe-se o vínculo com o conhecimento estruturado formal
• Avidez pelo consumo de informação – em si um bem volátil
• Necessidade de diálogo “só saber não basta”
• O ciberespaço abre novas configurações e possibilidades para as pessoas aprenderem
Comunidades virtuais: nova era para a educação
Nova pedagogia Novas relações com os saberes Novos papéis para os participantes,
cidadãos Nas relações educacionais a
recuperação das pessoas que somos todos nós
Conexão: momento em que muitos se encontram em torno de uma mesma idéia
• Quando duas ou mais pessoas se aproximam mentalmente, interagem, conversam ou colaboram
• Coletivos de pessoas unidas – ao mesmo tempo- em torno dos mesmos interesses, idéias objetivo, ideais
“ o crescimento das interações concentra e multiplica a energia mental humana, a imaginação e
memória, e em conseqüência pode ampliar o grau de colaboração entre
as mentes” (Kerckhove, 1999, 1997)
Comunidades virtuais - nova ordem social• Surgidas a partir do desejo de
encontro e compartilhamento entre jovens metropolitanos cultos
• Os sistemas de tecnologias sociais existentes em cada época transformaram radicalmente as formas de organização, comunicação e aprendizado
• Desponta um novo modelo de organização social que contem elementos da comunicação e da informação.
• Tem potencial de efetuar mudanças fundamentais nos valores, pensamentos, estruturas políticas e econômicas da sociedade
• Construída sobre afinidades de interesses e conhecimentos
• Projetos mútuos• Cooperação e troca• Independente das proximidades
geográficas ou de filiações institucionais –cidadania virtual
• Novo território: o ciberespaço• Variedade de pessoas• Sentimento de pertencimento
Comunidades virtuais – revolução cultural
(Levy, 1999; Rheingold, 1996)
• Constitui-se como comunidade a partir do estabelecimento de regras, valores, limites
• Sobrevive enquanto há interesse dos participantes• Têm potencial para mudar a vida das pessoas nos
seguintes níveis:
Comunidades virtuais – “netqueta”
Alterações nas percepções individuais
pela vivência comunitária
Novas relações interpessoais que
podem ser positivas ou não
Nível político – cidadania e
acesso
• Comunidades que emergem de cursos ou disciplinas realizadas totalmente (ou quase) em ambiente virtual. Seu tempo é o tempo em que seus membros têm interesse em ali permanecer em estado de troca, colaboração e aprendizagem
Comunidades virtuais de aprendizagem
Objetivos comuns Centralização dos resultados Igualdade de direitos e de participação Definição de normas, valores e comportamento Trabalho em equipe Professores como orientadores e animadores Aprendizagem colaborativa Criação ativa de conhecimento e significados Interação permanente
Composição do ambiente virtual interativo
1. Mecanismos práticos e dispositivos de apresentação
2. Instrumentos de controle e comunicação
3. Sistemas de processamento
4. Banco de dados
Requisitos do ambiente virtual interativo
1. Senso partilhado de espaço2. Senso de presença partilhada3. Senso de partilha do tempo4. Uma forma de comunicação5. Uma forma de partilha
Interagir, partilhar informações e manipular objetos
Múltiplos usuários:telepresença
Comunidades virtuais de aprendizagem: integração virtual para fins educativos
Interação em tempo realoutros usuáriossonsimagensoutras redes
Cooperaçãomecanismos de comunicação (softwares) para grupos executarem uma tarefa comum
trabalhar as mesmas bases de informaçõesverouvirenviar mensagens
Colaboração online
“Webness” – inteligências em conexão – somatório de individualidades, percepções e racionalidades
interdependênciainteraçãopensamento divergenteavaliação
Comunidades virtuais de aprendizagem:
motivação para aprender e nova sociabilidade na educação
• Motivação é processo em transformação que nos encaminha para realizar as aspirações
• Ligada às necessidades humanas básicas de sobrevivência psíquica e social
Dar vitalidade aos vínculos de modo a se manter “em aprendizagem” amplia a
comunidade da temática aglutinadora, despertando a colaboração, uma vez que
seus membros se sintam acolhidos e reconhecidos por suas contribuições e
participações
Dinâmica de uma comunidade virtual
• Orienta-se pelo benefício crescente de todos os membros
Tema interessante
Agrega os membros Gera novos conteúdos
Maior interação e agregação Fidelidade e lealdade
Início com participação
intensa
Subgrupos por tema específico Migração para outros subgrupos
Principais desafios
• Não faz parte da realidade tecnológica e cultural da maioria
• Gessamento da forma e do conteúdo escolar mesmo utilizando novas tecnologias e práticas bem como treinando seus professores para agirem diferente
• Não se recriarem práticas de exclusão e discriminação
• Potencial para a realização da democracia participativa (Matsuda)
• Criação de nova prática comunicativa e educativa