furosemida ampola lasix

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APROVADO EM 11-02-2014 INFARMED RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO Lasix 20 mg/2 ml solução injetável 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA 1 ampola contém 20,0 mg de furosemida como substância ativa. Cada ampola de 2 ml de Lasix solução injetável contém como substância ativa, 21,3 mg de furosemida sódica, equivalente a 20 mg de furosemida. Excipientes: Sódio - 2,99 mg/ml (sob a forma de hidróxido de sódio e cloreto de sódio) Lista completa de excipientes, ver secção 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injetável. Solução límpida, incolor, praticamente sem partículas visíveis em suspensão. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas - Tratamento de edemas devidos a cardiopatias e hepatopatias (ascite); - Tratamento de edemas de origem renal (no caso do sindroma nefrótico é essencial o tratamento da enfermidade de base); - Tratamento de edemas ocasionados por queimaduras; - Insuficiência cardíaca aguda, em particular no edema pulmonar; - Crises hipertensivas, conjuntamente com outras medidas terapêuticas; - Apoio à diurese forçada no caso de intoxicações. 4.2 Posologia e modo de administração Posologia A dose utilizada terá de ser a mais baixa que seja suficiente para atingir o efeito desejado.

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  • APROVADO EM 11-02-2014 INFARMED

    RESUMO DAS CARACTERSTICAS DO MEDICAMENTO

    1. NOME DO MEDICAMENTO

    Lasix 20 mg/2 ml soluo injetvel

    2. COMPOSIO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

    1 ampola contm 20,0 mg de furosemida como substncia ativa.

    Cada ampola de 2 ml de Lasix soluo injetvel contm como substncia ativa, 21,3 mg de furosemida sdica, equivalente a 20 mg de furosemida.

    Excipientes: Sdio - 2,99 mg/ml (sob a forma de hidrxido de sdio e cloreto de sdio)

    Lista completa de excipientes, ver seco 6.1.

    3. FORMA FARMACUTICA

    Soluo injetvel.

    Soluo lmpida, incolor, praticamente sem partculas visveis em suspenso.

    4. INFORMAES CLNICAS

    4.1 Indicaes teraputicas

    - Tratamento de edemas devidos a cardiopatias e hepatopatias (ascite); - Tratamento de edemas de origem renal (no caso do sindroma nefrtico essencial o tratamento da enfermidade de base); - Tratamento de edemas ocasionados por queimaduras; - Insuficincia cardaca aguda, em particular no edema pulmonar; - Crises hipertensivas, conjuntamente com outras medidas teraputicas; - Apoio diurese forada no caso de intoxicaes.

    4.2 Posologia e modo de administrao

    Posologia A dose utilizada ter de ser a mais baixa que seja suficiente para atingir o efeito desejado.

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    A furosemida administrada por via intravenosa apenas quando a administrao oral no exequvel ou no eficaz (por ex. no caso de comprometimento da absoro intestinal) ou no caso de ser necessrio um efeito rpido. Se for utilizada a terapia por via intravenosa, recomenda-se a transferncia para a terapia por via oral logo que tal seja possvel.

    Para obter uma maior eficcia e evitar contrarregulao, geralmente de preferir uma perfuso de furosemida em vez de injees por blus repetidas. Nos casos em que a perfuso contnua de furosemida no exequvel no seguimento do tratamento aps uma ou vrias doses agudas por blus, prefervel um regime posolgico de seguimento com doses baixas administradas em intervalos curtos (aproximadamente 4 horas) a um regime com administrao por blus de doses elevadas em intervalos longos.

    Nos adultos, a dose diria mxima de furosemida recomendada, tanto para a administrao por via oral como para a administrao por via intravenosa de 1500 mg.

    A utilizao da dose mxima depende da reao individual.

    Populao peditrica Nas crianas, a dose recomendada de furosemida para administrao oral de 2 mg/kg de peso corporal at uma dose diria mxima de 40 mg. A dose recomendada de furosemida para administrao parentrica de 1 mg/kg de peso corporal at uma dose diria mxima de 20 mg.

    A durao do tratamento depende da indicao teraputica e determinado pelo mdico para cada doente numa base individualizada.

    Recomendaes de dosagem particulares

    A dosagem para adultos, geralmente, baseada nas seguintes orientaes:

    - Tratamento de edemas associados insuficincia cardaca congestiva aguda

    A dose inicial recomendada de 20 a 40 mg administrados por blus intravenoso. A dose pode ser ajustada se necessrio de acordo com a resposta obtida.

    - Tratamento de edemas associados a insuficincia renal crnica

    A resposta natriurtica furosemida depende de inmeros fatores, incluindo da gravidade da insuficincia renal e do equilbrio de sdio, e, consequentemente o efeito de uma dose no pode ser previsto de uma forma precisa. Em doentes com insuficincia renal crnica, a dose deve ser titulada cuidadosamente para que a drenagem do edema seja gradual. No caso de adultos, isto significa que a dose pode conduzir a uma perda de aproximadamente 2 kg de peso corporal (aproximadamente 280 mmol Na+) por dia.

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    No caso de tratamento intravenoso, a dose de furosemida pode ser determinada comeando com uma perfuso intravenosa contnua de 0,1 mg por minuto, aumentando depois gradualmente a taxa a cada meia hora de acordo com a resposta.

    - Manuteno da excreo de fludo no caso de insuficincia renal aguda

    A hipovolemia, hipotenso e desequilbrios eletrolticos e cido-base tero de ser corrigidos antes de iniciar o tratamento com furosemida. recomendvel que a transferncia da via de administrao intravenosa para a via oral seja efetuada o mais rapidamente que possvel.

    A dose inicial recomendada de 40 mg administrada na forma de injeo intravenosa. Se tal dosagem no conduzir ao aumento desejado na excreo de fludo, a furosemida pode ser administrada em perfuso intravenosa contnua, comeando com uma taxa de perfuso de 50 mg a 100 mg por hora.

    - Tratamento de edemas associados sndrome nefrtica

    A dose inicial recomendada de 40 mg a 80 mg administrados diariamente. Esta dose pode ser ajustada conforme necessrio, de acordo com a resposta. A dose diria total pode ser administrada em dose nica ou em vrias doses fracionadas.

    - Tratamento de edemas de origem heptica

    A furosemida utilizada para complementar o tratamento com antagonistas de aldosterona nos casos em que o tratamento com estes agentes em monoterapia no suficiente. De forma a evitar complicaes, tais como a intolerncia ortosttica ou desequilbrios eletrolticos ou cido-base, a dose deve ser titulada cuidadosamente para que a perda inicial de lquido seja gradual. No caso de adultos, tal significa a dose que conduz a uma perda aproximada de 0,5 kg de peso corporal por dia.

    A dose oral inicial recomendada de 20 mg a 80 mg dirios. Esta dose pode ser ajustada conforme necessrio de acordo com a resposta obtida. Esta dose diria pode ser administrada em dose nica ou em vrias doses fracionadas. No caso de o tratamento intravenoso ser absolutamente necessrio, a dose unitria inicial de 20 mg a 40 mg.

    - Hipertenso

    A furosemida pode ser utilizada em monoterapia ou em conjunto com outros agentes anti-hipertensores.

    A dose de manuteno habitual de 20 mg a 40 mg dirios. Em caso de hipertenso associada a insuficincia renal crnica, poder ser necessria uma dose superior.

    - Crises hipertensivas

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    A dose inicial recomendada de 20 mg a 40 mg administrada em injeo por blus intravenoso. Esta dose pode ser ajustada conforme necessrio de acordo com a resposta obtida.

    - Apoio diurese forada no caso de intoxicaes

    Para alm de solues polielectrolticas tambm administrada furosemida por via intravenosa. A dose dependente da resposta furosemida. As perdas de fluidos e de eletrlitos podem ser corrigidas antes e durante o tratamento. Em caso de intoxicao por substncias cidas ou alcalinas, a eliminao pode ser incrementada respetivamente atravs da alcalinizao ou da acidificao da urina.

    A dose inicial recomendada de 20 mg a 40 mg administrados por via intravenosa.

    Populaes especiais

    Crianas

    Nas crianas a dosagem deve ser reduzida em funo do peso corporal. Para doses mximas em crianas veja por favor sob o ttulo " Princpios gerais de dosagem.

    Administrao

    Perfuso /injeo intravenosa: A furosemida intravenosa tem de ser injetada ou perfundida lentamente; no deve ser excedido um dbito de 4 mg por minuto. Nos doentes com insuficincia grave da funo renal (creatinina srica > 5 mg/dl), recomenda-se que o dbito de perfuso de 2,5 mg por minuto no seja excedida.

    Injeo intramuscular: A administrao intramuscular tem de ser restringida a casos excecionais, onde quer a administrao por via oral, quer por via intravenosa no so exequveis. Deve ter-se em considerao que a injeo intramuscular no adequada ao tratamento de situaes agudas, como o caso do edema pulmonar.

    4.3 Contraindicaes

    Hipersensibilidade furosemida ou a qualquer dos excipientes. Os doentes que sejam alrgicos s sulfonamidas (ex.: antibiticos sulfonamdicos ou sulfonilureias) podem apresentar sensibilidade cruzada furosemida.

    Doentes sofrendo de hipovolemia ou desidratao.

    Insuficincia renal com anria que no responde furosemida.

    Doentes com hipocaliemia grave.

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    Doentes com hiponatrmia grave.

    Doentes em coma heptico e pr-coma associado a encefalopatia heptica.

    Em mulheres a amamentar.

    Relativamente utilizao durante a gravidez, ver a seco 4.6.

    4.4 Advertncias e precaues especiais de utilizao

    O dbito urinrio dever ser assegurado. No caso de doentes com obstruo parcial do dbito urinrio (por exemplo, doentes com alteraes do esvaziamento da bexiga, hiperplasia prosttica ou estreitamento da uretra), o aumento da produo de urina poder provocar ou agravar as queixas. Consequentemente, estes doentes necessitam de uma monitorizao cuidadosa - especialmente durante as fases iniciais do tratamento.

    O tratamento com Lasix necessita de superviso mdica regular, sendo necessria uma monitorizao particularmente cuidadosa no caso de:

    - doentes hipotensos - doentes que estejam numa situao de risco particular de ocorrncia de uma diminuio pronunciada da presso sangunea, por exemplo doentes com estenoses significativas das artrias coronrias ou dos vasos sanguneos que irrigam o crebro. - doentes com diabetes mellitus manifesta ou latente. - doentes com gota. - doentes com sndrome hepatorenal, i.e. com insuficincia renal funcional associada a doena heptica grave. - doentes com hipoproteinemia, associada por exemplo sndrome nefrtica (o efeito da furosemida poder ser enfraquecido e a sua ototoxicidade potenciada). necessria uma titulao cuidadosa da dose. - em prematuros (possvel desenvolvimento de nefrocalcinose/nefrolitase; a funo renal tem de ser monitorizada e ter de se proceder a uma ultrassonografia renal).

    Na generalidade dos doentes recomendvel efetuar uma monitorizao regular do sdio e potssio sricos, bem como da creatinina durante a terapia com furosemida; necessrio efetuar uma monitorizao particularmente atenta em doentes com um risco elevado de desenvolver desequilbrio eletroltico, ou em casos de perda adicional de lquidos significativa (por exemplo devido a vmitos, diarreia ou sudao intensa). A hipovolemia ou desidratao, bem como quaisquer alteraes eletroltica e cido-base significativas tero de ser corrigidas. Para tal poder ser necessrio descontinuar o tratamento com furosemida.

    Utilizao concomitante com risperidona Em ensaios clnicos com risperidona controlados com placebo efetuados em doentes idosos que sofriam de demncia, observou-se uma incidncia superior de mortalidade nos

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    doentes tratados concomitantemente com furosemida e risperidona (7,3%; mediana das idades: 89 anos, intervalo de idades: 75-97 anos) comparativamente com os doentes tratados com risperidona em monoterapia (3,1%; mediana de idades: 84 anos, intervalo de idades: 70-96 anos) ou com furosemida em monoterapia (4,1%; mediana de idades: 80 anos, intervalo de idades: 67-90 anos). A utilizao concomitante de risperidona com outros diurticos (maioritariamente diurticos tiazdicos utilizados em doses baixas) no foi associada a ocorrncias similares. No foi identificado qualquer mecanismo fisiopatolgico para explicar esta ocorrncia, no tendo sido tambm observado um padro consistente para a causa de morte. No entanto, antes de tomar a deciso de utilizar este medicamento, deve ter-se precauo, levando em considerao os riscos e benefcios desta associao ou tratamento concomitante com outros diurticos potentes. No se verificou um aumento da incidncia de mortalidade entre os doentes a tomar outros diurticos concomitantemente com a risperidona. Independentemente do tratamento, a desidratao foi um fator de risco global para a mortalidade, devendo por isso ser evitada em doentes com demncia (ver seco 4.3).

    4.5 Interaes medicamentosas e outras formas de interao

    Alimentos A forma como a furosemida ou no afetada pela ingesto de alimentos, bem como a extenso desta interao parece depender da forma farmacutica em causa. recomendvel que as formulaes orais sejam tomadas com o estmago vazio.

    Interaes medicamentosas

    Associaes no recomendadas

    Em casos isolados a administrao intravenosa da furosemida num espao de 24 horas aps a administrao de hidrato de cloral pode levar ocorrncia de rubor, hipersudorese, ansiedade, nusea, aumento da presso arterial e taquicardia. Consequentemente, a utilizao concomitante de furosemida e hidrato de cloral no recomendada.

    A furosemida pode potenciar o efeito ototxico de antibiticos aminoglicosdeos como por exemplo a canamicina, gentamicina e tobramicina, ou de outros medicamentos ototxicos. Uma vez que podero ocorrer danos irreversveis, este tipo de medicamentos devem apenas ser utilizados concomitantemente com a furosemida se existirem razes clnicas de peso que o justifiquem.

    Precaues de utilizao

    Existe um risco de efeito ototxico no caso de administrao concomitante de cisplatina e furosemida. Para alm disso, a nefrotoxicidade da cisplatina pode ser aumentada se a furosemida no for administrada em doses baixas (por exemplo, 40 mg em doentes com

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    funo renal normal) e com um equilbrio hdrico positivo, quando utilizada para alcanar a diurese forada durante o tratamento com cisplatina.

    A furosemida administrada por via oral e o sucralfato no devem ser administrados com intervalos menores ou iguais a 2 horas entre ambos, porque o sucralfato diminui a absoro da furosemida a partir do intestino, reduzindo consequentemente o seu efeito.

    A excreo de sais de ltio reduzida pela furosemida, podendo causar um aumento dos nveis sricos de ltio, resultando num aumento do risco de toxicidade associada ao ltio, incluindo um aumento do risco dos efeitos cardiotxicos e neurotxicos do ltio. Consequentemente, recomendvel que os nveis de ltio sejam monitorizados cuidadosamente em doentes a receber tratamento com esta associao.

    Os doentes a quem sejam administrados diurticos podem sofrer hipotenso acentuada e deteriorao da funo renal, incluindo casos de insuficincia renal, especialmente aquando da administrao concomitante pela primeira vez, ou pela primeira vez em doses elevadas de um inibidor da enzima de converso da angiotensina (IECA) ou de um antagonista do recetor da angiotensina II. Deve considerar-se a possibilidade de interrupo temporria da administrao de furosemida, ou pelo menos a de uma diminuio da dose durante os trs dias que antecedem o incio do tratamento ou um aumento da dose de um IECA ou de um antagonista do recetor da angiotensina II.

    Risperidona Antes de decidir a utilizao deste frmaco deve exercer-se precauo quanto aos riscos e benefcios da associao ou do cotratamento com furosemida ou com outros diurticos potentes. Ver a seco 4.4, relativamente ao aumento da mortalidade em doentes idosos com demncia tratados concomitantemente com risperidona.

    Consideraes

    A administrao concomitante de medicamentos anti-inflamatrios no esteroides, incluindo o cido acetilsaliclico, podem diminuir a ao da furosemida. Em doentes desidratados ou hipovolmicos, os anti-inflamatrios no esteroides podero provocar insuficincia renal aguda. A toxicidade dos salicilatos poder ser incrementada pela furosemida.

    Poder ocorrer uma reduo do efeito da furosemida aps a administrao concomitante de fenitona.

    A utilizao de corticosteroides, carbenoxolona, ou de alcauz em grandes quantidades e a utilizao prolongada de laxantes poder aumentar o risco de desenvolver hipocaliemia.

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    Algumas alteraes eletrolticas (por ex., hipocaliemia, hipomagnesemia) podero aumentar a toxicidade de alguns medicamentos (como por ex. preparaes digitlicas e frmacos indutores da sndroma do prolongamento do intervalo QT).

    No caso de serem administrados concomitantemente com a furosemida agentes anti-hipertensores, diurticos ou outros frmacos com potencial para baixar a tenso arterial, dever ser antecipada uma descida mais pronunciada da presso sangunea.

    A probenecida, o metotrexato e outros medicamentos que, tal como a furosemida sofrem secreo tubular renal significativa podem reduzir o efeito da furosemida. Inversamente, a furosemida poder diminuir a eliminao renal destes frmacos. Em caso de tratamento com doses elevadas (em particular se tanto a furosemida como os outros frmacos forem administrados em doses elevadas), tal poder conduzir a um aumento dos nveis plasmticos e a um aumento do risco de ocorrncia de efeitos adversos associados furosemida ou medicao concomitante.

    O efeito dos medicamentos antidiabticos e dos simpaticomimticos que aumentam a presso sangunea (como por ex., epinefrina, norepinefrina) podero sofrer uma reduo. Os efeitos dos relaxantes musculares curarizantes ou da teofilina podero sofrer um incremento.

    O efeito nocivo no rim dos frmacos nefrotxicos poder ser incrementado.

    Poder ocorrer um comprometimento da funo renal em doentes a receber concomitantemente tratamento com furosemida e doses elevadas de certas cefalosporinas.

    A utilizao concomitante de ciclosporina A e furosemida est associada ao aumento do risco de artrite gotosa secundria hiperuricemia induzida pela furosemida e insuficiente excreo renal de uratos associada ciclosporina.

    Os doentes em risco de sofrer de nefropatia do radiocontraste tratados com furosemida tiveram uma maior incidncia de deteriorao da sua funo renal aps receberem radiocontraste, comparativamente com os doentes de alto risco que receberam apenas hidratao intravenosa antes de lhes ser administrado o agente de radiocontraste.

    4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento

    A furosemida - substncia ativa de Lasix atravessa a barreira placentria. Durante a gravidez, Lasix s deve ser utilizado quando absolutamente indicado do ponto de vista clnico. O tratamento com Lasix durante a gravidez requer a monitorizao do crescimento fetal.

    Aleitamento

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    Durante o aleitamento, deve ter-se em conta que a furosemida passa ao leite materno, podendo inibir o aleitamento. As mulheres no devem amamentar se estiverem a ser tratadas com furosemida.

    4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar mquinas

    Alguns efeitos adversos (por ex., uma diminuio pronunciada e indesejvel da presso sangunea) podero afetar a capacidade de concentrao e de reao do doente e, consequentemente constituir um risco em situaes em que estas capacidades se revestem de especial importncia (por ex., quando conduzem um veculo ou utilizam maquinaria).

    4.8 Efeitos indesejveis

    As frequncias derivam de dados de literatura referentes a estudos em que a furosemida foi utilizada num total de 1387 doentes, em qualquer dosagem e indicao. Nos casos em que categoria da frequncia para a mesma RAM foi diferente, foi selecionada a categoria da frequncia mais elevada. A seguinte classificao de frequncias CIOMS usada sempre que aplicvel: Muito frequentes 10 %; Frequentes 1 e < 10 %; Pouco frequentes 0,1 e < 1%; Raros 0,01 e < 0,1%; Muito raros < 0,01%; Desconhecido (no pode ser calculado a partir dos dados disponveis).

    Classes de sistemas de rgos Efeitos Adversos Doenas do sangue e sistema linftico Frequentes: hemoconcentrao;

    Pouco frequentes: trombocitopenia; Raros: leucopenia; eosinofilia; Muito raros: agranulocitose; anemia aplstica; anemia hemoltica;

    Doenas do sistema imunitrio Raros: reaes anafilticas e anafilactides graves (ex. com choque);

    Doenas do metabolismo e da nutrio (ver seco 4.4)

    Muito frequentes: desequilbrio eletroltico (incluindo sintomtico); desidratao e hipovolemia, especialmente nos doentes idosos; creatinina sangunea aumentada; triglicridos sanguneos aumentados; Frequentes: hiponatremia; hipocloremia; hipocaliemia; colesterol sanguneo aumentado; cido rico sanguneo aumentado; crises de gota, volume de urina aumentado; Pouco frequentes: tolerncia glucose alterada; uma diabetes mellitus latente poder vir a manifestar-se (ver seco 4.4); Desconhecido: hipocalcemia; hipomagnesemia; ureia sangunea

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    aumentada; alcalose metablica. Sndrome de Bartter no contexto do uso inapropriado e/ou uso prolongado de furosemida

    Doenas do sistema nervoso Frequentes: encefalopatia heptica em doentes com insuficincia hepatocelular (ver seco 4.3). Raros: parestesias;

    Afees do ouvido e do labirinto Pouco frequentes: afees da audio, apesar de normalmente se tratar de uma situao transitria, particularmente no caso de doentes com insuficincia renal, hipoproteinemia (por exemplo em caso de sndrome nefrtica) e/ou quando a furosemida intravenosa foi administrada de forma demasiado rpida. Tm sido notificados, casos de surdez, por vezes irreversveis aps a administrao oral ou IV de furosemida. Muito raros: zumbidos;

    Vasculopatias Muito frequentes: hipotenso incluindo ortosttica (ver seco 4.4); Raros: vasculite; Desconhecidos: trombose;

    Doenas gastrointestinais Pouco frequentes: nusea; Raros: vmitos, diarreia; Muito raros: pancreatite aguda;

    Afees hepatobiliares Muito raros: colestase; transaminases aumentadas ;

    Afees dos tecidos cutneos e subcutneos

    Pouco frequentes: prurido; urticria; rashes; dermatite bulhosa; eritema multiforme; penfigide; dermatite exfoliativa; prpura; reao de fotossensibilidade; Desconhecido: sndrome de Stevens-Johnson; necrlise epidrmica txica; PGEA (Pustulose Generalizada Exantemtica Aguda) e DRESS (rash medicamentoso associado a eosinofilia e sintomas sistmicos).

    Doenas renais e urinrias Frequentes: volume de urina aumentado Raros: nefrite tubulointersticial. Desconhecido: sdio na urina aumentado, cloro na urina aumentado; reteno de urina (em doentes com obstruo parcial

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    do dbito urinrio, ver seco 4.4); nefrocalcinose/nefrolitase em prematuros (ver seco 4.4); insuficincia renal (ver seco 4.5);

    Afees congnitas, familiares e genticas Desconhecido: risco aumentado de persistncia de canal arterial identificvel quando a furosemida administrada a prematuros no decorrer das primeiras semanas de vida;

    Perturbaes gerais e alteraes no local de administrao

    Desconhecido: reao no local de administrao aps injeo intramuscular; Raros: febre.

    Notificao de suspeitas de reaes adversas A notificao de suspeitas de reaes adversas aps a autorizao do medicamento importante, uma vez que permite uma monitorizao contnua da relao benefcio-risco do medicamento. Pede-se aos profissionais de sade que notifiquem quaisquer suspeitas de reaes adversas diretamente ao INFARMED, I.P.:

    INFARMED, I.P. Direo de Gesto do Risco de Medicamentos Parque da Sade de Lisboa, Av. Brasil 53 1749-004 Lisboa Tel: +351 21 798 71 40 Fax: + 351 21 798 73 97 Stio da internet: http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage E-mail: [email protected]

    4.9 Sobredosagem

    a) Sinais e sintomas: O quadro clnico na sobredosagem aguda ou crnica depende primeiramente da extenso e consequncias da perda de eletrlitos e de fludos (ex.: hipovolemia, desidratao, hemo-concentrao, arritmia cardaca incluindo bloqueio A-V e fibrilhao ventricular). Os sintomas destas alteraes incluem: hipotenso grave (e progresso para choque), insuficincia renal aguda, trombose, estados delirantes, paralisia flcida, apatia e confuso.

    b) Tratamento:

    No se conhece um antdoto especfico para a furosemida.

    As alteraes do equilbrio hidro eletroltico clinicamente relevantes tm de ser corrigidas. Conjuntamente com a preveno e o tratamento de complicaes graves resultantes de tais desequilbrios e de outros efeitos no organismo, esta ao corretiva

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    pode necessitar de monitorizao mdica intensiva generalista e especfica, bem como de medidas teraputicas.

    Aos primeiros sinais de choque (suores, nusea, cianose) interromper de imediato a injeo (deixando a agulha na veia), colocar o doente com a cabea baixa e permitir a livre respirao.

    Tratamento medicamentoso em caso de choque anafiltico: -diluir 1 ml de uma soluo de adrenalina 1:1000 em 10 ml e injetar lentamente 1 ml (correspondentes a 0,1 mg de adrenalina) desta soluo controlando o pulso e a tenso, observando em especial a ocorrncia de eventuais arritmias. Pode repetir-se a administrao de adrenalina se necessrio.

    Injetar em seguida um glucocorticoide por via intravenosa (por ex. 250-1000 mg de metilprednisolona), repetindo se necessrio.

    Adaptar as doses acima referidas para crianas, de acordo com o peso corporal.

    Corrigir a hipovolemia pelos meios disponveis e completar com respirao artificial, oxignio e anti-histamnicos.

    5. PROPRIEDADES FARMACOLGICAS

    5.1 Propriedades farmacodinmicas

    Grupo farmacoteraputico: 3.4.1.2 Aparelho cardiovascular. Anti-hipertensores. Diurticos. Diurticos de ansa, cdigo ATC: C03CA01.

    Mecanismo de ao

    Lasix um diurtico de ansa potente e de incio de ao relativamente rpido cujo princpio ativo a furosemida. Do ponto de vista farmacolgico a furosemida inibe o sistema de cotransporte (reabsoro) dos eletrlitos Na+, K+ e 2 Cl-, localizado ao nvel da membrana da clula luminal do ramo ascendente da ansa de Henle: consequentemente, a eficcia da ao salurtica da furosemida, depende do facto de o medicamento alcanar o lmen tubular atravs de um mecanismo de transporte aninico. A ao diurtica resulta da inibio da reabsoro de cloreto de sdio neste segmento da ansa de Henle. Como resultado, a frao de sdio excretado poder ascender a 35% da filtrao glomerular de sdio. Os efeitos secundrios da excreo aumentada de sdio so aumento da excreo urinria e aumento da secreo distal de potssio ao nvel do tbulo distal. A excreo de ies de clcio e de magnsio tambm se encontra aumentada.

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    A furosemida interrompe o mecanismo de feedback tubulo-glomerular na mcula densa, resultando na no atenuao da atividade salurtica. A furosemida provoca estimulao dose-dependente do sistema renina-angiotensina-aldosterona.

    Em caso de insuficincia cardaca, a furosemida provoca uma reduo aguda na pr-carga cardaca (atravs do aumento da capacitncia dos vasos sanguneos). Este efeito vascular precoce parece ser mediado pelas prostaglandinas e pressupe uma funo renal adequada com a ativao do sistema renina-angiotensina e uma sntese de prostaglandinas intacta. Para alm de que, dado o seu efeito natriurtico, a furosemida diminui a reatividade vascular s catecolaminas, a qual se encontra aumentada nos doentes hipertensos.

    A eficcia antihipertensora da furosemida atribuvel ao aumento da excreo de sdio, reduo do volume sanguneo e da resposta do msculo liso vascular ao estmulo vasoconstritor.

    Efeitos farmacodinmicos

    O efeito diurtico da furosemida estabelecido dentro de 15 minutos aps administrao de uma dose por via intravenosa e dentro de 1 hora aps uma dose administrada por via oral.

    Foi demonstrado um aumento dose-dependente na diurese e uma natriurese em indivduos saudveis a quem foi administrado furosemida (doses entre os 10 mg e os 100 mg). A durao da ao em indivduos saudveis aps a administrao de uma dose de 20 mg de furosemida por via intravenosa de aproximadamente 3 horas e de 3 a 6 horas, no caso de uma dose de 40 mg administrada por via oral.

    Em indivduos doentes, a relao entre as concentraes tubulares da furosemida (livre) na sua forma no ligada (estimada utilizando a taxa de excreo da furosemida na urina) e o seu efeito natriurtico traduz-se num grfico de forma sigmoide, com uma taxa mnima de excreo efetiva de furosemida de aproximadamente 10 microgramas por minuto. Consequentemente, uma perfuso contnua de furosemida mais eficaz do que injees em blus repetidas. Para alm de que, acima de uma certa dose administrada em blus, o efeito do frmaco no sofre um aumento significativo. O efeito da furosemida reduzido no caso de existir uma secreo tubular diminuda ou uma ligao intratubular do frmaco albumina.

    5.2 Propriedades farmacocinticas

    A furosemida rapidamente absorvida a partir do trato gastro-intestinal. O tmx de 1 a 1,5 horas no caso de Lasix 40 mg. A absoro do frmaco denota uma ampla variabilidade intra e interindividual.

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    A biodisponibilidade da furosemida em voluntrios sos de aproximadamente 50% a 70% para os comprimidos. No caso de indivduos doentes, a biodisponibilidade do frmaco influenciada por diversos fatores, incluindo as doenas concomitantes, podendo sofrer uma reduo da ordem dos 30% (por exemplo, no caso de sndrome nefrtica).

    O facto de a absoro da furosemida poder ser afetada pela ingesto de alimentos e a extenso deste efeito parece depender da formulao farmacutica em causa.

    O volume de distribuio da furosemida de 0,1 a 1,2 litros por kg de peso corporal. O volume de distribuio pode ser mais elevado em funo do tipo de doena concomitante.

    A ligao proteica (maioritariamente albumina) plasmtica superior a 98%.

    A furosemida eliminada maioritariamente na forma no conjugada, principalmente por secreo ao nvel do tbulo proximal. Aps administrao intravenosa, 60% a 70% da dose de furosemida excretada desta forma. O metabolito glucornico da furosemida representa 10% a 20% das substncias recuperadas na urina. A dose restante excretada nas fezes, provavelmente aps secreo biliar.

    A semivida terminal da furosemida aps administrao intravenosa de aproximadamente 1 a 1,5 horas.

    A furosemida excretada no leite materno. A furosemida atravessa a barreira placentria transferindo-se lentamente para o feto. A furosemida alcana concentraes idnticas na me e no feto ou recm-nascido.

    Insuficincia renal

    Em caso de insuficincia renal, a eliminao da furosemida mais lenta e a sua semivida prolongada, a semivida terminal pode alcanar as 24 horas em doentes com insuficincia renal grave.

    Em caso de sndrome nefrtica, a inferior concentrao de protenas plasmticas leva a que se atinjam concentraes mais elevadas de furosemida no conjugada (livre). Por outro lado, a eficcia da furosemida reduzida nestes doentes, devido a ligao albumina intratubular e secreo tubular diminuda.

    A furosemida pouco dialisvel em doentes sob tratamento com hemodilise, dilise peritoneal ou DPAC (Dilise Peritoneal Ambulatria Crnica).

    Insuficincia heptica

    Em caso de insuficincia heptica, a semivida da furosemida sofre um incremento da ordem dos 30% a 90%, maioritariamente devido ao volume de distribuio mais elevado.

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    Para alm disso, neste grupo de doentes existe uma variabilidade alargada dos parmetros farmacocinticos.

    Insuficincia cardaca congestiva, hipertenso grave, idosos

    A eliminao da furosemida mais lenta devido funo renal reduzida em doentes com insuficincia cardaca congestiva, hipertenso grave ou nos idosos.

    Crianas prematuras e recm-nascidos

    Dependendo da maturidade do rim, a eliminao da furosemida pode ser mais lenta. O metabolismo do frmaco tambm se encontra reduzido no caso de crianas com insuficincia da capacidade de glucoronizao. A semivida terminal inferior a 12 horas em crianas com idade ps-conceo superior a 33 semanas. Em crianas com idade igual ou superior a 2 meses, a clearence terminal idntica dos adultos.

    5.3 Dados de segurana pr-clnica

    Toxicidade aguda Estudos efetuados com administrao oral e intravenosa de furosemida em vrias espcies de roedores e ces revelaram uma baixa toxicidade aguda.

    A DL50 oral est compreendida entre 1050 e 4600 mg/kg de peso corporal em ratinhos e ratos e de 243 mg/kg de peso corporal em cobaios. Em ces, a DL50 oral de cerca de 2000 mg/kg de peso corporal, sendo a DL50 i.v. superior a 400 mg/kg de peso corporal.

    Toxicidade crnica A administrao de furosemida durante 6 e 12 meses em ratos e ces mostrou alteraes renais (incluindo fibroses focais e calcificao) nos grupos de doses mais elevadas (10 a 20 vezes a dose teraputica em humanos).

    Ototoxicidade A furosemida pode interferir com os processos de transporte na faixa vascular do ouvido interno, conduzindo possivelmente a distrbios auditivos geralmente reversveis.

    Carcinogenicidade A furosemida na concentrao de aproximadamente 200 mg/kg de peso corporal (14,000 ppm) diariamente foi administrada a ratos e ratinhos fmea durante um perodo de 2 anos concomitantemente com a sua dieta. Foi detetado um aumento da incidncia de adenocarcinoma mamrio em ratinhos, mas no nos ratos. Esta dose consideravelmente superior dose teraputica administrada a doentes humanos. Para alm disso, estes tumores eram morfologicamente idnticos aos tumores ocorridos espontaneamente observados em 2% a 8% dos animais de controlo.

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    Para alm disso improvvel que esta incidncia de tumores seja relevante para o tratamento humano. De facto, no existe evidncia de uma incidncia aumentada de adenocarcinoma humano mamrio aps a utilizao da furosemida. No possvel a classificao da furosemida quanto carcinogenicidade em humanos, tendo como base os estudos epidemiolgicos.

    Num estudo de carcinogenicidade, administraram-se a ratos doses dirias de furosemida na ordem dos 15 e 30 mg/kg de peso corporal. Os ratos machos na categoria da dose de 15 mg/kg-dose, mas no na categoria de 30 mg/kg-dose, demonstraram um aumento marginal de tumores incomuns. Estas ocorrncias foram consideradas raras.

    A carcinognese da bexiga induzida pela nitrosamina em ratos no demonstrou evidncia que sugerisse que a furosemida fosse um fator promotor da carcinognese.

    Mutagenicidade Obtiveram-se tanto resultados positivos como negativos nos testes in-vitro efetuados em clulas bacterianas e de mamferos. No entanto, a induo de mutaes genticas e cromossmicas, foi apenas observada quando a furosemida atingiu concentraes citotxicas.

    Toxicidade reprodutiva A furosemida no teve um impacto negativo na fertilidade de ratos macho e fmea em doses dirias de 90 mg/kg de peso corporal, nem em ratinhos macho e fmea em doses dirias de 200 mg/kg de peso corporal administrada por via oral.

    No se verificaram efeitos embriotxicos ou teratognicos nas vrias espcies de mamferos, incluindo ratinho, rato, gato, coelho e co aps tratamento com a furosemida.

    Foi descrita maturao renal retardada uma reduo no nmero de glomrulos diferenciados - na prole de ratos tratados com 75 mg de furosemida por kg de peso corporal durante os dias 7 a 11 e 14 a 18 da gestao.

    A furosemida atravessa a barreira placentria, atingindo no cordo umbilical 100% das concentraes sricas maternas. At data no foram detetadas mal formaes em humanos que pudessem estar ligadas com exposio furosemida. No entanto, ainda no foi adquirida experincia suficiente de forma a permitir uma avaliao conclusiva quanto aos possveis efeitos nefastos sobre o embrio/feto. A produo de urina do feto pode ser estimulada intrauterinamente.

    Verificaram-se casos de urilitase e nefrocalcinose aps o tratamento de prematuros com furosemida.

    No foram efetuados estudos para avaliar os efeitos da furosemida em crianas quando ingerida conjuntamente com o leite materno.

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    6. INFORMAES FARMACUTICAS

    6.1 Lista dos excipientes

    Hidrxido de sdio Cloreto de sdio gua para preparaes injetveis

    6.2 Incompatibilidades

    Lasix injetvel no deve ser misturado com outros medicamentos na mesma seringa.

    Lasix injetvel no deve ser perfundido em conjunto com outros medicamentos.

    Lasix injetvel uma soluo com um pH aproximado de 9, sem capacidade tampo. Consequentemente, a substncia ativa pode precipitar a valores de pH inferiores a 7. Se esta soluo for diluda, deve ter-se o cuidado de assegurar que o pH da soluo diluda seja fracamente alcalino a neutro.

    A soluo salina normal (soro fisiolgico tambm chamada de soluo de cloreto de sdio a 0,9% ou soluto de Ringer) um diluente apropriado. recomendvel que as solues sejam utilizadas o mais rapidamente possvel.

    6.3 Prazo de validade

    3 anos.

    6.4 Precaues especiais de conservao

    Conservar a temperatura inferior a 25C. Conservar ao abrigo da luz.

    6.5 Natureza e contedo do recipiente.

    Ampolas de vidro de 2 ml.

    6.6 Precaues especiais de eliminao e manuseamento

    No existem requisitos especiais.

    7. TITULAR DE AUTORIZAO DE INTRODUO NO MERCADO

    Sanofi - Produtos Farmacuticos, Lda. Empreendimento Lagoas Park - Edifcio 7 - 3 Piso

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    2740-244 Porto Salvo Portugal

    8. NMERO DA AUTORIZAO DE INTRODUO NO MERCADO

    N. de registo: 8113704 - 2 ml de soluo injetvel, 20 mg/2 ml, 5 ampolas de vidro

    9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAO OU RENOVAO DA AUTORIZAO DE INTRODUO NO MERCADO

    Data da primeira autorizao: 15 de maro de 1965 Data de reviso: 23 julho 1999 Data da ltima renovao: 01 de janeiro de 2006

    10. DATA DA REVISO DO TEXTO