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FUNDOS DE SAÚDE FUNDOS DE SAÚDE ORIGEM DOS RECURSOS QUE FINANCIAM O SUS EMENDA CONSTITUCIONAL 29 – EC 29 LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL - LRF

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FUNDOS DE SAÚDE FUNDOS DE SAÚDE

ORIGEM DOS RECURSOS QUE FINANCIAM O SUS

EMENDA CONSTITUCIONAL 29 – EC 29

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL - LRF

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NOÇÃO DE RISCO doenças, desemprego, velhice, invalidez, exclusão geram redes de proteção ou redes de solidariedade

PROTEÇÃO SOCIAL É UMA REDE DE SOLIDARIEDADE Antigos sistemas de proteção social

Família (< ampla) Associações da comunidade Instituições religiosas e filantrópicas

Modernos sistemas de proteção social Categoria profissional Estado (> ampla)

SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIALSISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL

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Proteção Social é mais ampla que o Estado de Bem Estar Social (Welfare State)

Ação Social depende:

Moral (Ethos)

Estratégia (Política)

Fatores culturais, históricos, políticos e econômicos

Regime de política social (Tipo de proteção social e/ou tipo de sistema de proteção social)

Definições sobre:

Quem proteger

Quanta proteção oferecer

Como oferecer a proteção

SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIALSISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL

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• Art. 194 – “ a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Podres Públicos e da Sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”.

• Art. 195 – “a seguridade social será financiada por toda a sociedade de forma direta ou indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”

GARANTIAS CONSTITUCIONAISGARANTIAS CONSTITUCIONAIS

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Seguridade SocialSeguridade Social

Constituição Federal artigo 195

determina que a Seguridade Social será financiada por toda a sociedade de forma direta e indireta com recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e de Contribuições Sociais.

7º são isentas de contribuição para a Seguridade Social as Entidades Beneficentes de Assistência Social que atendam ás exigências estabelecidas em lei (Filantropia)

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A Seguridade Social no BrasilA Seguridade Social no Brasil Mudança de paradigma da proteção social no Brasil, das

primeiras iniciativas de proteção social surgidas no Brasil, no século XIX, até a promulgação da Constituição Federal – CF de 1988:

do conceito de seguro (cobertura ao contribuinte direto)para o conceito de seguridade social (cobertura ao cidadão):

Saúde, Previdência Social, são direitos de cidadania Assistência Social.

Eliminou-se assim a dupla punição ao cidadão brasileiro: exclusão do processo econômico formal e exclusão da cobertura contra riscos sociais.

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Seguridade Social: princípios jurídico-legaisSeguridade Social: princípios jurídico-legais

Arcabouço legal:

Constituição Federal de 1988 - fundamentos da República Federativa do Brasil: a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.

Normas infra-constitucionais:

Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/90) e a Lei nº 8.142/90; Lei Orgânica da Seguridade Social (Lei nº 8.212/91) e a Lei nº

8.213/91; e Lei Orgânica da Assistência Social (Lei n° 8.742/93).

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Questões relevantes à Seguridade SocialQuestões relevantes à Seguridade Social

Contribuições da Constituição FederalContribuições da Constituição Federal

Estabeleceu mecanismos redistributivos e a garantia de um financiamento mais seguro e estável às políticas de proteção social.

Ao aumentar o leque de direitos sociais, buscou assegurar fontes de financiamento adequadas para o custeio dos novos benefícios, pelo estabelecimento do Orçamento da Seguridade Social – OSS.

Estabeleceu as contribuições sociais específicas para o OSS, a fim de blindar o financiamento da política social contra as flutuações cíclicas da economia.• Imposto – sem destinação pré-determinada• Contribuições – com destinação pré-fixada.

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Orçamento da Seguridade SocialOrçamento da Seguridade SocialAlém das contribuições de empregados e empregadores sobre a folha de salário para a previdência, já existentes, foram acrescidas as seguintes contribuições sociais:

O faturamento das empresas, através do já existente Fundo de Investimento Social (FINSOCIAL), que foi transformado em Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);

O Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP);

O lucro líquido das empresas, com a criação da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e

Uma parcela da receita de concursos prognósticos.Ainda no período de 1996 a 2007, foi acrescentada a Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira – CPMF, extinta em 2007 por decisão do Senado Federal.

O OSS ainda conta com receitas próprias e recursos do Orçamento Fiscal.

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Seguridade Social e o Financiamento do SUSSeguridade Social e o Financiamento do SUS

Baseado no que define o art. 198. da CF.

Responsabilidade de financiamento do SUS pelos três níveis de governo – União, Estados e Municípios.

Recursos advém do Orçamento da Seguridade Social e do Orçamento fiscal de estados e municípios (Impostos arrecadados pela própria esfera ou transferidos por outra esfera, dentro da definição de transferências constitucionais legais).

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SEGURIDADE SOCIALSEGURIDADE SOCIAL

ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL(CONTRIBUIÇÕES)

FUNDO NACIONAL DE SAÚDE/MS

COFINS PIS/PASEP

CSLL LOTERIAS DPVAT DEVOLUÇÃO GLOSAS

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Fundo Municipal de SaúdeFundo Municipal de Saúde

O orçamento do Fundo de Saúde deve respeitar as políticas e os programas de trabalho da Secretaria de Saúde, observando o Plano de Saúde, a Programação Anual de Saúde, a parte relativa ao setor saúde do Plano Plurianual e da LDO, e os princípios da universalidade e do equilíbrio do Orçamento Público.

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Instituídos no âmbito dos Estados, Municípios e do Distrito Federal, têm receitas específicas e vinculadas às ações e serviços públicos de saúde.

O Fundo de Saúde constitui-se mecanismo de gestão financeira de recursos, vinculados ou alocados à Secretaria de Saúde para o cumprimento de seus programas e metas, e seus projetos e atividades orçamentárias.

A Lei Orgânica de Saúde define que os recursos financeiros do SUS serão depositados em contas especiais no Fundo Municipal de Saúde e movimentados sob fiscalização dos Conselhos de Saúde.

Fundo Municipal de SaúdeFundo Municipal de Saúde

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Fundo Municipal de SaúdeFundo Municipal de Saúde

Os fundamentos legais do Fundo Municipal de Saúde:

inciso IX do artigo 167 da Constituição Federal e nas Leis Orgânicas da Saúde 8.080/90 e 8.142/90; artigos 71 a 74 da Lei Federal 4.320/64; EC-29/2000.

Tanto a Constituição Federal como as legislações federais da área da saúde determinam a existência de um Fundo de Saúde, enquanto Conta Especial (conjunto de diferentes contas bancárias da saúde).

Conta Especial/FMS - onde são depositados e movimentados os recursos financeiros do sistema sob a fiscalização do Conselho de Saúde (artigo 33 da Lei 8.080/90 e incisos I e V do artigo 4º da Lei 8.142/90).

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TODOS OS RECURSOS TRANSFERIDOS E PRÓPRIOS DEVEM ESTAR NO FUNDO DE SAÚDE E ACOMPANHADOS E FISCALIZADOS PELO CONSELHO DE SAÚDE (EC29, ART.7,P.3º). É obrigatório que os recursos próprios municipais sejam

colocados dentro do Fundo de Saúde (Lei 8080 Art. 33, Lei 8142, art.4 , V ). A gestão do Fundo Municipal de Saúde é do Secretário de Saúde (CF. 198, I ; Lei 8080 , art. 9 ; art.32 § 2o e art.33 § 1o )

RESPEITAR A LRF, artigo 50:I – a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada

Fundo Municipal de Saúde

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Fundo Municipal de SaúdeFundo Municipal de Saúde

Embasamento Legal:• artigos 71 a 74 da Lei Federal 4.320/64; EC-29/2000

Conceituação de Fundos Especiais:• produto de receita específica vinculada a determinado fim.

Características básicas:• mecanismo de gestão dos recursos, indispõe de

personalidade jurídica

Previsão Orçamentária:• mesmo nível da unidade que gerencia o SUS (Ex: SMS/FMS)

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Fundo Municipal de SaúdeFundo Municipal de Saúde

Movimentação Financeira• Separados do Caixa Geral (inciso I, art.50, LRF); Conta

vinculada ao FundoOrdenador de Despesa• Secretário de SaúdeOrdem Cronológica dos Pagamentos• Programação própria de desembolsos – fonte diferenciada

dos recursos (art.5, L.8666/93)Processamento da Despesa• Como qualquer outra despesa – integra a contabilidade geral,

mas com relatórios individuais para demonstração da origem e a aplicação dos dinheiros movimentados pelo Fundo.

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Fundo Municipal de SaúdeFundo Municipal de Saúde

O Fundo só pode pagar despesas que estejam explícitas no fundo de saúde e no PAS/PS

Qualquer despesa nova tem que ser incluída no plano e Qualquer despesa nova tem que ser incluída no plano e aprovada no conselho;aprovada no conselho;

Só o fundo paga despesas de saúde: nenhum outro setor da prefeitura pode pagar sem passar os recursos para o fundo.

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Fundo Municipal de SaúdeFundo Municipal de Saúde

Todo dinheiro no fundo: municipal, estadual, federal, doações

Administração da Secretaria de Saúde Ordenador de despesas: Secretário de Saúde Transferências federais nos blocos: só usar o dinheiro

em ações no próprio bloco; Não se pode pagar com dinheiro federal dos blocos:

encargos trabalhistas, construções novas, aposentados (inativos), auxílios e subvenções, assessorias feitas pelos próprios funcionários;

O Conselho de Saúde deve ter acesso a todas as contas do fundo pois a constituição manda que o conselho de saúde acompanhe e fiscalize o fundo

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MODALIDADES DE REPASSEMODALIDADES DE REPASSE

1 – Repasse fundo a fundoRepasse fundo a fundo PAB (Piso de Atenção Básica) Fixo baseado em um valor per

capita. PAB variável : Saúde da Família, Agentes Comunitários de

Saúde, Saúde Bucal, incentivos para implantação de equipes de ESF, especificidades regionais e apoio à saúde indígena.

Os tetos financeiros MAC (Média e Alta Complexidade), cotas de repasse integral aos Estados e Municípios em Gestão Plena do Sistema.

Fundos de Ações Estratégicas e de Compensação (FAEC) Outros – transferências para Hospitais Universitários (não

inclui gastos com pessoal); transferência de recursos para serviços próprios ou vinculados ao MS

2 – Transferência de recursos via convêniosTransferência de recursos via convênios, exemplos programa DST AIDS e Centro de Referência da saúde do Trabalhador

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CONVÊNIOCONVÊNIO

É qualquer instrumento que discipline a transferência de recursos públicos e tenha como participante órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista que estejam gerindo recursos do orçamento da União, visando à execução de programas de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mutua cooperação (STN nº 01/1997).

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Convênio Convênio (OS)(OS) –– instrução normativa nº01/97instrução normativa nº01/97

São acordos firmados por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para realização de objetivo comum dos partícipes.

Será proposto pelo interessado ao titular (município), ou entidade responsável pelo programa, mediante apresentação de Plano de Trabalho, que conterá, as seguintes informações: Identificação do objeto a ser executado. Metas a serem atingidas. Etapas ou fases da execução. Plano de aplicação dos recursos financeiros. Cronograma de desembolso. Previsão do início e do fim da execução do objeto, bem como

da conclusão das etapas ou fases programadas. Deve ser observado a lei nº 8666/93, artigo nº116nº116

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Contrato de repasse é o instrumento utilizado para transferência de recursos financeiros da União para Estados, Distrito Federal ou Municípios, por intermédio de instituição ou agência financeira oficial federal, destinados à execução de programas governamentais.

É firmado entre instituições financeiras federais, na qualidade de mandatários da União (Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil), e o Órgão ou entidade estadual ou municipal. Uma das atribuições dessas instituições financeiras é realizar o acompanhamento das aplicações dos recursos previamente à liberação das parcelas.

CONTRATOCONTRATO

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CONTRATO DE REPASSE DE RECURSOS FINANCEIROSCONTRATO DE REPASSE DE RECURSOS FINANCEIROSRepasse de recursos para:

atendimento ambulatorial e hospitalar, ações estratégicas, campanhas, incentivos e atenção básica, compreendidos pelos programas de saúde da família, agentes comunitários, farmácia básica, epidemiologia e controle de doenças, medicamentos de saúde mental,

Incentivo para: ações básicas de vigilância sanitária, ações de combate às carências nutricionais, saúde bucal e outros.

No repasse regular e automático Fundo a Fundo, as transferências de recursos são realizadas diretamente do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos Estaduais e Municipais.

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FUNDO NACIONAL FUNDO MUNICIPAL

As transferências de recursos, do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde, são o repasse automático e regular onde os valores são transferidos do Fundo Nacional para o Fundo Municipal, observadas as condições da gestão, a qualificação e a certificação aos Programas e incentivos do MS e os respectivos tetos financeiros, sendo também transferidos recursos destinados a outras ações realizados pelo município.

As ações custeadas por transferência Fundo a Fundo, incluem-se o PAB (fixo e variável) e alta complexidade, procedimentos não pertencentes ao Fundo de Ações Estratégicas (FAEC).

Os recursos transferidos Fundo a Fundo financiam as ações e serviços de saúde ambulatorial e hospitalar, assistência de média e alta complexidade e as ações básicas cobertas pelo PAB fixo e variável.

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Grupo de DespesaGrupo de Despesa

Renumeração por serviços produzidosRenumeração por serviços produzidos - pagamentos efetuados pelo MS a prestadores referentes a internações hospitalares e atendimentos ambulatoriais ( FATURAMENTO SISTEMAS MS - DATASUS)

TransferênciasTransferências – alta e média complexidade, atenção básica e ações estratégicas (ESTIPULADO PELA COMISSÃO INTERGESTORES BIPARTITE DO ESTADO e HOMOLOGADO PELO MS)

Após o Pacto pela SaúdePacto pela Saúde os recursos federais destinados a custeio de ações e serviços de saúde passam a ser organizados e transferidos em forma de Blocos de FinanciamentoBlocos de Financiamento:

I. Atenção básica II. Média e alta complexidade ambulatorial e hospitalarIII. Vigilância em saúde IV. Assistência farmacêutica V. Gestão do SUS VI. Investimentos

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A Emenda Constitucional nº 29A Emenda Constitucional nº 29 (EC 29)(EC 29)

Altera a Constituição Federal buscando estabelecer critério vinculatório para o financiamento.

Seus principais pontos são:

Art.1º – Prevê que a Saúde possa fixar, como para educação um mínimo de recursos das receitas;

Art.2º – Prevê intervenção da União sobre estados e destes sobre os municípios que não estiverem aplicando o mínimo exigido para as ações e serviços públicos de saúde;

Art.3º – Possibilita que municípios cobrem IPTU progressivo segundo valor do imóvel, DIF, Alíquotas por local e uso

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A Emenda Constitucional nº 29 (EC 29)(EC 29)

EC-29 - União

2000 = 1999+5%

2001 a 2004 = Crescimento nominal do PIB - (inflação mais crescimento real do PIB)

Os aumentos definidos para a União

2000 = 5% a mais que 1999

2001 = Crescimento segundo variação nominal do PIB (inflação + variação real) na prática PIB estimado 2001/2000

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A Emenda Constitucional nº 29A Emenda Constitucional nº 29 (EC 29)(EC 29)

EC-29 - EstadosEC-29 - Estados

Mínimo de 12% de seu orçamento

Estados tiveram até 2004 para atingir o percentual de 12%, começando no mínimo de 7 % ou de onde estiver acima disto.2000: 7% - 2001: 8,25% - 2002: 9,50% - 2003: 10,75% - 2004: 12%

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A Emenda Constitucional nº 29A Emenda Constitucional nº 29 (EC 29)(EC 29)

EC-29 – MunicípiosEC-29 – Municípios

Mínimo de 15%

Municípios tiveram até 2004 para atingir começando no mínimo de 7 % ou de onde estiver acima disto.

Mínimo: 7% – 9% – 11% – 13% – 15%

2000: 7% – 2001: 7,5% – 2002: 10,0% – 2003: 12,5% – 2004: 15%

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ARRECADAÇÃO MUNICIPAL

EC29

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FUNDOS DE SAÚDEFUNDOS DE SAÚDE

FUNDO NACIONAL DE SAÚDE /MINISTÉRIO DA SAÚDE

FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE

Seguridade Social Orçamento Fiscal da União (RECEITAS MS)

DOAÇÕES

FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDEPAGAMENTO DE SERVIÇOS (PUBLICO E PRIVADO)

PPI (BIPARTITE) EDUCAÇÃO PERMANENTE

PAGAMENTO

DE PRESTADORES

TRIPARTITE

DOAÇÕES

PAB SIA APAC

CNRAC

SIABPAB VARIÁVEL

RECEITAS ESTADUAIS

AIH CONVÊNIOS SALÁRIOS CUSTEIO

RECEITAS MUNICIPAIS

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TESOURO MUNICIPAL

ISS IPTU ITBIQUOTA PARTE ICMS

IPI EXPORTAÇÃO

50% IPVA

FPM IRF

50%

ITR

LEI KANDIR

EMENDA CONSTITUCIONA

L 29 SIOPS

CONSELHO MUNICIPAL DE

SAÚDE

COMISSÃO DE SAÚDE, (CAMARA MUNICIPAL)

PAGAMENTO PRODUÇÃO/VALOR

GLOBAL /CONVENIOS /INCENTIVOS

FUNDO DE SAÚDE/ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA /TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS

MUNICIPAL

ESTADUAL

FEDERAL

TCM

FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

LRF

FESFNS

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SECRETARIA DA FAZENDA ESTADUAL

ICMSIPI

EXPORTAÇÃO

50% IPVA FPE IRF

QUOTA PARTE

IPI EXP

LEI KANDIR

EMENDA CONSTITUCIONAL

29 SIOPS

CONSELHO ESTADUAL DE

SAÚDE

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA COMISSÃO

DE SÁUDE E HIGIENE

TCE

PAGAMENTO PRODUÇÃO/VALOR

GLOBAL /CONVENIOS/INCENTIVOS ESTADUAL

FEDERAL

ITCMD (HERANÇA)

FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE

FUNDO DE SAÚDE/ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA /TRANSFERENCIAS CONSTITUCIONAIS

FNS

LRF

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TESOURO MUNCIPAL

EC 29

FINANCIAMENTO MUNICIPAL (parte financeira)

FUNDO NACIONAL DE SAÚDE

(Pacto pela

Saúde)

FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE

IPTU

ISS

IBTI

ICMS

IPI EXP/

50% IPVA FPM

ITR

IRF

LEI KANDIR

ATENÇÃO BÁSICA MÉDIA ALTA

COMPLEXIDADE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

VIGILÂNCIA GESTÃO

SALÁRIO

MEDICAMENTOS

PROJETOS PRÓPRIOS EQUIPAMENTOS

DOSE CERTA

EDUCAÇÃO PERMANENTE

INSUMOS

AÇÕES DE VIGILÂNCIA SAÚDE DO

TRABALHADOR

DST AIDS

SERVIÇOS DE TERCEIROS

EQUIPAMENTOS

INVESTIMENTO

CONVÊNIOS

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ATENÇÃO BÁSICAATENÇÃO BÁSICA Parte Fixa: Financiamento das ações básicas de saúdeRepasse fundo a fundoPopulação (IBGE) X valor per capita

Estratégia de Agentes ComunitáriosNº de equipes cadastradas

Estratégia de Saúde da FamíliaNº de equipes cadastradas

Estratégia de Saúde da Família – Saúde Bucal

Ações Básicas de Vigilância Sanitária

Incentivo para implantação de equipes de ESF

PAB (SIAB-SIA)

Parte Variável: Incentivo para oCusteio das AçõesEspeciais desenvolvidas no campo de atenção básica através de programas

Assistência Farmacêutica Básica

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SIOPS – Sistema de ConsultaSIOPS – Sistema de Consulta

Emenda Constitucional nº 29 de 13/09/2000

Vincula parte da Receita de impostos para a Área da Saúde, visando com isso, assegurar participação de Estados e Municípios no âmbito do SUS.

O não cumprimento dos percentuais mínimos deixarão inelegíveis as autoridades responsáveis;

A fiscalização de sua aplicação é obrigação dos Conselhos de Saúde, das Assembléias Legislativas, das Câmaras Municipais, dos Tribunais de Contas e do Ministério Publico.

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As comissões intergestores:

Bipartite (esferas estadual e municipal) e

Tripartite (esferas municipal, estadual e federal)

são instâncias de negociação e pactuação em que se acordam, sempre por consenso, questões relativas à organização do sistema de saúde, tais como: programação das ações, distribuição de recursos, definição de responsabilidades dos estados e municípios.

Essas comissões promovem a articulação entre as esferas de governo para otimizar a execução das ações e serviços no SUS. As suas decisões estão subordinadas à aprovação dos Conselhos de Saúde.

COMISSÕES INTERGESTORESCOMISSÕES INTERGESTORES

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BIPARTITE – CIBBIPARTITE – CIB

Comissão Intergestores Bipartite- CIB foi criada pela Norma Operacional Básica - NOB/93/MS,

como fórum de pactuação entre os gestores estadual e municipal

é composta igualmente de forma paritária e integrada por representação do Estado e do Município e as decisões sempre serão tomadas por consenso. É instância de caráter deliberativo.

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Programação Pactuada e Integrada – PPIProgramação Pactuada e Integrada – PPI

O processo de Programação Pactuada e Integrada (PPI):

é coordenado pelo gestor estadual

representa o principal instrumento para garantia de acesso da população aos serviços de média e alta complexidade não disponíveis no município de residência,

deve orientar a alocação de recursos e definição de limites financeiros para todos os municípios do estado, independente de sua condição de gestão. (Portaria nº 373, de 27 de fevereiro de 2002 - Norma Operacional da Assistência à Saúde/SUS - NOAS-SUS 01/2002)

Portaria MS nº 483 de 06 de abril de 2001: Dispõe sobre os objetivos gerais do processo de Programação Pactuada e Integrada - PPI.

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Processo de Programação da AssistênciaProcesso de Programação da AssistênciaProgramação Pactuada e Integrada - PPI Programação Pactuada e Integrada - PPI

A PPI é o momento do processo de planejamento do sistema de saúde, quando se define a alocação de recursos de custeio das ações de Atenção Básica, Média e Alta Complexidade em saúde

Objetiva:• garantir a eqüidade do acesso da população às ações e serviços de saúde em

todos os níveis de complexidade;

• assegurar a alocação de recursos centrada na lógica de atendimento às reais necessidades de saúde da população e não na necessidade de prestador/oferta de serviços, definindo-se os tetos financeiros para o conjunto dos municípios com base em critérios claros, superando a lógica de meras projeções sobre séries históricas de produção e cotas por prestador e

• explicitar a composição do montante de recursos dos SUS, alocados por nível de governo (quanto tem e como vai ser aplicado)

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PLANEJAMENTO DA GESTÃO DO SUSPLANEJAMENTO DA GESTÃO DO SUS

Principais Instrumentos de PlanejamentoInstrumentos de Planejamento Principais Instrumentos de PlanejamentoInstrumentos de Planejamento

1.1. Planos PlurianuaisPlanos Plurianuais – determinam as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública

2. Lei de Diretrizes OrçamentáriasLei de Diretrizes Orçamentárias – estabelece de forma antecipada as diretrizes e as prioridades dos gastos que devem orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual

3. Lei Orçamentária AnualLei Orçamentária Anual – discrimina receita e despesa, evidenciando a política econômico-financeira e o programa de trabalho dos governos

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4. Agendas de SaúdeAgendas de Saúde (nacional, estaduais e municipais) – etapa inicial do processo de implantação da NOAS, são compostas pelo conjunto de eixos, justificados e detalhados em objetivos para cada esfera de governo

5. Quadros de MetasQuadros de Metas – integrantes dos Planos de Saúde, contém os indicadores e as metas prioritárias de cada esfera de governo, em cada exercício anual

6. Planos de SaúdePlanos de Saúde – documentos de intenção política, de diagnóstico, de estratégias, de prioridades e de metas, que consolidam o processo de planejamento em saúde, em cada esfera de governo

PLANEJAMENTO DA GESTÃO DO SUSPLANEJAMENTO DA GESTÃO DO SUSPLANEJAMENTO DA GESTÃO DO SUSPLANEJAMENTO DA GESTÃO DO SUS

Principais Instrumentos de PlanejamentoPrincipais Instrumentos de PlanejamentoPrincipais Instrumentos de PlanejamentoPrincipais Instrumentos de Planejamento

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PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO DA GESTÃO DO SUSDA GESTÃO DO SUS

PrincipaisPrincipais InstrumentosInstrumentos de Planejamentode Planejamento

7. Plano diretor de RegionalizaçãoPlano diretor de Regionalização – tem por objetivo definir as diretrizes para a organização regionalizada da assistência, dando conformação a sistemas de atenção funcionais e resolutivos nos diversos níveis.

8. Programação Pactuada e Integrada- PPIProgramação Pactuada e Integrada- PPI – processo instituído para a alocação dos recursos da assistência à saúde;

9. Programação Pactuada e Integrada de ECDProgramação Pactuada e Integrada de ECD – estabelece as ações de Epidemiologia e Controle de Doenças;

10. Relatórios de GestãoRelatórios de Gestão – avaliam o cumprimento dos objetivos e metas explicitadas no Quadro de Metas, e a aplicação de recursos em cada esfera de governo em cada exercício anual.

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Lei de responsabilidade fiscalLei de responsabilidade fiscal

CF art. 163. prevê Lei complementar disporá sobre

I – finanças públicas;II – dívidas públicas externa e interna, incluída a das

autarquias, fundações e demais Entidades controladas pelo Poder Público

PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS FINANÇAS PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS FINANÇAS PÚBLICAS NO BRASILPÚBLICAS NO BRASIL

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Lei de responsabilidade fiscalLei de responsabilidade fiscal

O que é a lei de responsabilidade fiscal?O que é a lei de responsabilidade fiscal?• É um código de conduta para os

administradores públicos de todo o País, sejam eles do governo federal, estadual ou municipal.

• Na prática, todos os governantes têm que obedecer as normas e limites para administrar as finanças. Eles serão obrigados a prestar contas sobre quanto e como gastam os recursos públicos

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Lei de responsabilidade fiscalLei de responsabilidade fiscal

Qual o Qual o objetivoobjetivo da LRF? da LRF?

MelhorarMelhorar a a administração de contas administração de contas públicaspúblicas no Brasil. no Brasil.

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Lei de responsabilidade fiscalLei de responsabilidade fiscal

Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) - Finalidade

tenta evitar que prefeitos e governadores endividem as cidades e estados mais do que conseguem arrecadar através de impostos

obriga que as finanças sejam apresentadas detalhadamente ao Tribunal de Contas

Embora seja o Poder Executivo o principal agente responsável pelas finanças públicas e, por isso, o foco da LRF, os Poderes Legislativo e Judiciário também são submetidos à referida norma

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Lei de responsabilidade fiscalLei de responsabilidade fiscal

Quais são os principais pontos ?Quais são os principais pontos ?A lei fixa:A lei fixa:

limites para despesas com pessoal e para dívida públicadetermina que sejam criadas metas para controlar receitas e despesas. nenhum governante pode criar uma nova despesa continuadacontinuada (por mais de dois anos), sem indicar sua fonte de receita ou sem reduzir outras despesas já existentes. impede de que o governante comprometa orçamentos futuros.

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Lei de responsabilidade fiscalLei de responsabilidade fiscal

O O ponto de partidaponto de partida da LRF é o da LRF é o planejamento planejamento através do qual são estabelecidas as através do qual são estabelecidas as “regras do “regras do jogo”da gestão fiscaljogo”da gestão fiscal sendo criadas novas sendo criadas novas funções para:funções para: LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA (LDO) LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA (LDO) LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA), LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA),

cuja discussão e elaboração deverá contar com a cuja discussão e elaboração deverá contar com a participação popularparticipação popular, inclusive através de , inclusive através de audiência públicasaudiência públicas, assegurando maior , assegurando maior transparência da gestãotransparência da gestão governamental governamental

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LRF - Plano PlurianualLRF - Plano Plurianual

CF Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

• I - o plano plurianual;• II - as diretrizes orçamentárias;• III - os orçamentos anuais.

§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração

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LRF - Plano PlurianualLRF - Plano Plurianual

Previsto no Art. 165, § 1º da CF:Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,

objetivos e metas da administração pública para: Despesas de capital Programas de duração continuada

A LOA não conterá investimento com duração superior a um exercício sem a previsão no PPA (Art. 5º, § 5º da LRF)

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LRF - Plano PlurianualLRF - Plano Plurianual

Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual deve ser elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar

I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o;

§ 5o A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, conforme disposto no § 1o do art. 167 da Constituição.

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LRF – LRF – Lei de Diretrizes Lei de Diretrizes

OrçamentáriasOrçamentárias

Deu forças às Regras Antigas (Art.165, § 2º, CF):

Estabelecer metas e prioridades

Detalhar as despesas de capital

Orientar a elaboração da LOA

Alterações na legislação tributária Políticas de financiamento público

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LRF -Lei de Diretrizes LRF -Lei de Diretrizes OrçamentáriasOrçamentárias

A LDOLDO ( lei de diretrizes orçamentária) é a peça mais importante que norteia a elaboração dos orçamentos.Para se elaborar o orçamento é necessário:

• cruzar as metas físicas com as metas fiscais . • estabelecer Metas de arrecadação e Metas de

despesas. É necessário a criação de programas para todas as ações de governo.Art. 16 e 17 – despesa obrigatória de caráter continuado e despesa autorizada.

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Lei de responsabilidade fiscalLei de responsabilidade fiscal

REGRAS DE ENCERRAMENTO DE MANDATOREGRAS DE ENCERRAMENTO DE MANDATO

Art. 42 - é vedado ao titular de poder, nos dois últimos quadrimestres do seu mandato contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

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Muito Obrigado

Dagoberto Eloy LagoaEconomistaEspecialização em Economia da SaúdeAuditor do SUSDocente da Escola Técnica do SUS/[email protected]