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Fundamentos do Controle de Poluição das Águas 11/08/2018

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Fundamentos do Controle de Poluição

das Águas

11/08/2018

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REUSO DE ÁGUA

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Conceito de Reuso

• utilização de água residuária, ou seja, esgoto, água descartada, efluentes líquidos de edificações, indústrias, agroindústrias e agropecuária, tratados ou não.

Reuso de Água

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Objetivo

• utilização de água de qualidade inferior para usos menos restritivos;

• permitir utilização dos mananciais para abastecimento público e usos prioritários;

• minimizar a emissão de efluentes em corpos d’água;

• preservação e conservação dos recursos hídricos.

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Principais fontes de água para reuso

• Água cinza;

• Água pluvial;

• Água de drenagem de terrenos;

• Água de reuso da concessionária (esgoto sanitário tratado);

• Captação direta;

• Águas subterrâneas.

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Tipos de Reuso

• Reuso indireto não planejado

• Reuso indireto planejado

• Reuso direto planejado

• Reciclagem de água

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Aplicações da Água de Reuso

• Irrigação paisagística: parques, cemitérios, campos de golfes, cinturões verdes, faixas de domínio de rodovias, gramados.

• Irrigação de campos para cultivos: plantio de forrageiras, plantas alimentícias, viveiros de plantas ornamentais, etc.

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Aplicações da Água de Reuso

• Usos industriais: torres de refrigeração, caldeiras, lavagem de peças e equipamentos, processos industriais, etc.

• Recarga de aqüíferos: recarga de aqüíferos potáveis, controle de intrusão marinha, controle de recalques de subsolo.

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Aplicações da Água de Reuso

• Usos urbanos não potáveis: combate ao fogo, descarga de vasos sanitários, lavagem de veículos, lavagem de ruas, etc.

• Finalidades ambientais: aumento de vazão em corpos d’água, indústrias de pesca, terras alagadas.

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Aplicações da Água de Reuso

• Usos diversos: aquicultura.

• Uso potável: sistema de abastecimento de água.

• Construção civil: preparação de argamassa, concreto, controle de poeira e compactação do solo.

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Critérios para determinação da qualidade da água para reuso

• saúde pública;

• aceitação da água pelo usuário;

• preservação do ambiente;

• qualidade da fonte da água para reuso;

• adequação da qualidade da água ao uso pretendido.

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Legislação Federal

• Lei 9.433/97, de 8/01/97 - Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, em vários pontos acena para a racionalização do uso da água como forma de garantir o abastecimento futuro das populações.

• Resolução nº 54, de 28/11/05 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos -CNRH -Estabelece modalidades, diretrizes e critérios gerais para a prática de reuso direto não potável de água.

Regulamentação

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Legislação Federal

• Resolução CONAMA n ° 357, de 17/03/2005- Dispõe sobre a classificação das águas doces, salobras e salinas do Território Nacional.

• Portaria do Ministério da Saúde nº 2.914, de 12/12/11- Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

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Legislação Estadual

• Decreto 8.468, de 8/09/76 - Aprova o regulamento da Lei nº 997 de 31/05/76, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente.

• Decreto nº 50.667, de 30/03/06 regulamenta a Lei nº 12.183, de 29/12/05 - Dispõe sobre a cobrança pela utilização dos recursos hídricos do domínio do Estado de São Paulo.

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Legislação Estadual Específica

• Decreto 45.805, de 15/05/01 - Institui o Programa Estadual de Uso Racional de Água Potável, que determina uma redução de 20% no consumo de água nas edificações e unidades públicas.

• Resolução SRHSO 31, de 15/05/01 -Determina a adoção de medidas e ações tecnológicas, visando o atendimento da meta estabelecida para o Uso Racional da Água.

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Legislação Estadual Específica

• Decreto 48.138, de 7/10/03 - Institui medidasde redução de consumo e racionalização douso da água no âmbito do Estado de SãoPaulo.

• Lei 12.526, de 2/01/07 - Estabelece normaspara contenção de enchentes e destinaçãode águas pluviais (e redução do consumo deágua).

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Legislação Estadual Específica

• Deliberação CRH nº 156, de 11/12/13 –Estabelece diretrizes para reuso direto de águanão potável, proveniente de ETEs de sistemaspúblicos para fins urbanos e dá outrasprovidências, no âmbito do Sistema Integradode Gerenciamento de Recursos Hídricos.

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Legislação Estadual Específica

• Portaria DAEE nº 2.069, 19/09/14 –Disciplina a utilização de recursos hídricosprovenientes de rebaixamento de lençolfreático em edificações e obras deconstrução.

• Portaria DAEE nº 2.434, de 10/10/14 –Disciplina a utilização de recursos hídricossubterrâneos provenientes de processo deremediação em áreas contaminadas.

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Legislação Estadual Específica

• Resolução SSRH/SMA/SS, de 28/06/17 –Disciplina o reuso de água para fins urbanos,proveniente de Estações de Tratamento deEsgoto Sanitário e dá providênciascorrelatas.

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• Resolução SSRH/SMA/SS, de 28/06/17Uso com restrição Moderada

– Irrigação paisagística

– Lavagem de logradouros e outros espaços públicos privados

– Construção Civil

– Desobstrução de galerias de águas pluviais erede de esgotos

– Lavagem de veículos

– Combate a Incêndio

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• Resolução SSRH/SMA/SS, de 28/06/17Uso com Restrição Severa

Para todos os usos citados com exceção deCombate a Incêndio e Lavagem Interna deVeículos

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Padrões de Qualidade - Resolução Conjunta SES/SMA/SS RH-01

Padrões de Qualidade Categorias

Parâmetro Uso com Restrição Moderada

Uso com Restrição Severa

pH 6 a 9 6 a 9

DBO5,20 (mg/L) ≤ 10 ≤ 30

Turbidez (1) (UNT) ≤ 2 -

Sólidos Suspensos Totais (mg/L)

(1) < 30

Coliformes Termotolerantes (2)

(UFC/100 mL) Não detectável < 200

Ovos de helmintos (3) (Ovo/L) < 1 1

Cloro Residual Total – CRT (4)

(mg/L)< 1 < 1

Condutividade elétrica – CE (5) (dS/m)

< 0,7 < 3,0

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Padrões de Qualidade - Resolução Conjunta SES/SMA/SS RH-01

Padrões de Qualidade Categorias

Parâmetro Uso com Restrição Moderada

Uso com Restrição Severa

RAS (5,6) < 3 3 - 9

Sólidos Dissolvidos Totais (mg/L)

< 450 < 2000

Cloreto (mg/L) < 106 (7) < 350

Boro (mg/L) < 0,7 < 2,0

Distância de Precaução (8) (m) 70 (para poços de captação de água potável)

Tipo de Tratamento Tratamento secundário, desinfecção e filtração. Este tratamento não poderá ter níveis mensuráveis de patógenos. (9)

Tratamento secundário, desinfecção e filtração.

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• (1) O Critério de Turbidez deve ser respeitado antes da desinfecção. Esse critério deve ser baseado na média das medições horárias da Turbidez dentro de um período de 24 horas. Nenhuma medição horária deve exceder 5 UNT. No caso de utilização de sistemas de membrana filtrante, a Turbidez não poderá exceder 0,2 UNT e os Sólidos Suspensos Totais, 0,5 mg/L, uma vez que concentrações superiores a esses valores são indicativas de problemas de integridade desse sistema.

• (2) Caso seja utilizado o parâmetro E. coli, o limite para o uso restrito deve ser 120 UFC/100mL.

• (3) Também poderá ser aceito o parâmetro ovos viáveis de Ascaris sp, que deverá limitar-se a <0,1 ovo viável por litro para Uso com Restrição Moderada e a 0,1 ovo viável por litro para Uso com Restrição Severa.

• (4) Outros tratamentos que não utilizem o cloro serão aceitos para desinfecção, desde que tenham eficiência semelhante.

• (5) A fim de minimizar problemas de permeabilidade dos solos, o critério da RAS deverá ser interpretado em conjunto com a Condutividade Elétrica (CE), conforme quadro a seguir.

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RAS Condutividade elétrica (dS/m)

Mínima Máxima

0 – 3 0,2 2,9

3 – 6 0,3 2,9

6 - 12 0,5 2,9Adaptado de FAO (1985) / EPA (2012)

(6) RAS = Razão de Adsorção de Sódio, determinado na água de irrigação e indicando a quantidade relativa de sódio (meq/L) que pode ser adsorvido pelo solo. Seu cálculo depende da determinação dos teores de cálcio (meq/L) e magnésio (meq/L). Seu cálculo se dá pela fórmula: RAS = Na+/ [(Ca+++ Mg++)/2]1/2

(7) Este padrão aplica-se para o uso de irrigação. Para os demais usos, aplica-se o padrão do uso com Restrição Severa.

(8) O critério de distância de precaução tem como base o Perímetro de Alerta definido em legislação específica para águas subterrâneas (Decreto Estadual 32.955/91), que considera tempo de trânsito de 50 dias até a água atingir a zona de captura da água. Para as unidades hidrogeológicas do Estado de São Paulo, o Instituto Geológico (2010) calculou distâncias de 30 a 70m, em função da característica do aquífero e da vazão de captação. Este valor poderá ser modificado caso haja dados disponíveis, tecnicamente justificados, que comprovem riscos aos poços de captação de água potável.

(9) Recomenda-se realizar uma caracterização microbiológica completa (bactéria, vírus e protozoário) da água tratada de reúso antes do início de operação da planta.

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Legislação Município de São Paulo

• Decreto nº 41.814, de 15/03/02 regulamentaa Lei nº 13.276, de 05/01/02 – Tornaobrigatória a execução de reservatório paraáguas coletadas por coberturas e pavimentosnos lotes, edificados ou não, que tenhamárea impermeabilizada superior a 500 m².

• Lei nº 16.160, de 13/04/15 – Cria o programade reuso de água em postos de serviços eabastecimento de veículos e lava-rápidos nomunicípio de São Paulo, e dá outrasprovidências.

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Legislação Município de São Paulo

• Lei nº 16.172, de 17/04/15 – Proíbe alavagem de calçadas com água tratada oupotável e fornecida por meio da rede daSabesp que abastece o município de SãoPaulo e dá outras providências.

• Lei nº 16.174, de 22/04/15 – Estabeleceregramento e medidas para o fomento aoreuso de água para aplicações não potáveis,revoga a Lei nº 13.309/2002.

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Legislação Município Campinas

• Resolução Conjunta SVDS/SMS nº 09/2014,de 31/07/14 - Estabelece modalidades,diretrizes e critérios gerais para o reuso diretonão potável de água, proveniente de Estaçõesde Tratamento de Esgoto (ETEs) de sistemaspúblicos para fins de usos múltiplos noMunicípio de Campinas

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Classe A� Combate a incêndio� Lavagem de

caminhões (lixo, coletaseletiva, construçãocivil), trens e aviões.

Classe B� Irrigação paisagística;� Lavagem de logradouros e

outros espaços públicosprivados ;

� Construção civil;� Desobstrução de galerias

de águas pluviais e redede esgotos;

� Atividades e operaçõesindustriais.

Legislação Município Campinas

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Padrões de Qualidade - Resolução Conjunta SVDS/SMS nº 09/2014

Parâmetro Classe A Classe B

Coliformes Termotolerantes ou E.coli (UFC/100 mL)

100 NMP 200 NMP

Giardia e Cryptosporidium (cistos ou oocistos/L)

- 0,05

Ovos de Helmintos (ovo/L) - < 1

Turbidez (NTU) 1 5

DBO5,20 (mg/L) 5 30

Sólidos Suspensos Totais (mg/L) 5 30

Cloreto Total (mg/L) 250 250

Sódio (mg/L) 200 200

Cloro Residual Total (mg/L) (*) Mínimo 1,50 Máximo 3,00

Cloro Residual Livre (mg/L) (*) Mínimo 1,00 Máximo 2,00(*) Após 30 minutos de tempo de contato

Legislação Município Campinas

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Norma NBR 13.969/97

� NBR 13969/97 – Tanques Sépticos -Unidades de tratamento complementar edisposição final dos efluentes líquidos -Projeto, construção e operação.Setembro/1997.

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� Planejamento do sistema de reuso:

� Definição dos usos previstos;

� Volumes;

� Grau de Tratamento;

� Sistema de reservação e distribuição;

� Manual de operação e treinamento depessoal.

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Classes da Água de Reuso

Classe Uso Tratamento Requerido

1 Lavagem de carros e demais usos com contato direto a

água e possível aspiração de aerossóis.

Aeróbio + Filtração convencional (areia e

carvão ativado) + Desinfecção

2 Lavagem de pisos, calçadas e irrigação de jardins, fins

paisagísticos

Aeróbio + Filtração de Areia + Desinfecção

3 Descargas sanitárias Aeróbio + Filtração + Desinfecção

4 Pomares, cereais, pastagens e outros cultivos através de escoamento superficial ou

irrigação pontual

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Padrões de Qualidade da Água de Reuso

Parâmetro Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4

Turbidez (UT) < 5 < 5 < 10

Coliforme fecal (NMP/100 mL) < 200 < 500 < 500 < 5.000

Sólidos Dissolvidos Totais (mg/L)

< 200

pH 6,0 ~ 8,0

Cloro Residual (mg/L) 0,5 ~ 1,5 > 0,5

Oxigênio dissolvido (mg/L) > 2,0

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Exigências Mínimas

• não deve apresentar mau-cheiro;

• não deve conter componentes que agridam as plantas ou que estimulem o crescimento de pragas;

• não deve ser abrasiva;

• não deve manchar superfícies;

REUSO DE ÁGUA EM EDIFICAÇÕESFonte: Conservação e Reuso de Água em Edificações. Fiesp-ANA-Sinduscon. Junho/2005.

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Exigências Mínimas

• não deve propiciar infecções ou a contaminação por vírus ou bactérias prejudiciais à saúde humana

• não deve deteriorar os metais sanitários, máquinas e equipamentos;

• não deve formar incrustações.

REUSO DE ÁGUA EM EDIFICAÇÕESFonte: Conservação e Reuso de Água em Edificações. Fiesp-ANA-Sinduscon. Junho/2005.

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Padrões de Qualidade da Água para Reuso

Água de Reuso Classe 1

• descarga de bacias sanitárias;

• lavagem de pisos;

• fins ornamentais (chafarizes, espelho de água, etc.);

• lavagem de roupas;

• lavagem de veículos.

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Parâmetros ConcentraçõesColiformes fecais (1) Não detectáveispH entre 6,0 e 9,0Cor (UH) ≤ 10Turbidez (UT) ≤ 2Odor a aparência Não desagradáveisÓleos e graxas (mg/L) ≤ 1

DBO (2) (mg/L) ≤ 10

Compostos orgânicos voláteis (3) AusentesNitrato (mg/L) ≤ 10Nitrogênio Amoniacal (mg/L) ≤ 20Nitrito (mg/L) ≤ 1

Fósforo total (4) (mg/L) ≤ 0,1Sólidos suspensos totais - SST (mg/L) ≤ 2

Sólidos dissolvidos totais - SDT (5) (mg/L) ≤ 500

(1) Parâmetro prioritário para os usos considerados.(2) O controle da DBO evita a proliferação de microrganismos e cheiro desagradável, devido ao processo de decomposição que pode ocorrer em linhas e reservatórios.(3) O controle deste composto visa evitar odores desagradáveis, principalmente em aplicações externas em dias quentes.4) O controle de formas de nitrogênio e fósforo visa evitar a proliferação de algas e filmes biológicos que podem formar depósitos em tubulações, peças sanitárias, reservatório, tanque, etc.(5) Valor recomendado para lavagem de roupas e veículos.

Água de Reuso Classe 1. Padrões de Qualidade.

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Padrões de Qualidade da Água para Reuso

Água de Reuso Classe 2

• lavagem de agregados;

• preparação de concreto;

• compactação do solo;

• controle de poeira.

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Água de Reuso Classe 2. Padrões de Qualidade.

Parâmetros ConcentraçõesColiformes fecais ≤ 1000/mLpH entre 6,0 e 9,0Odor a aparência Não desagradáveisÓleos e graxas (mg/L) ≤ 1DBO (mg/L) ≤ 30

Compostos orgânicos voláteis AusentesSólidos suspensos totais - SST (mg/L) 30

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Padrões de Qualidade da Água para Reuso

Água de Reuso Classe 3

• irrigação de áreas verdes;

• regas de jardim.

Água de Reuso Classe 4

• resfriamento de equipamentos de ar condicionado (torres de resfriamento).

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Água de Reuso Classe 3. Padrões de Qualidade.

ConcentraçõespH entre 6,0 e 9,0Salinidade 0,7 < EC (dS/m) < 3,0

450 < SDT (mg/L) < 1500Sódio (SAR) entre 3 e 9Cloretos (mg/L) < 350Cloro residual (mg/L) máxima de 1Sódio (SAR) > ou = 3,0Cloretos (mg/L) < 100 mg/LCloro residual (mg/L) < 1,0 mg/L

Irrigação de culturas alimentícias 0,70Regas de jardim e similares 3,0

Nitrogênio total (mg/L) 5 - 30DBO (mg/L) < 20Sólidos suspensos totais (mg/L) < 20Turbidez (UT) < 5 Cor aparente (UH) < 30Coliformes fecais (mL) ≤ 200/100 mL

Boro (mg/L)

Parâmetros

Toxicidade por íonsespecíficos

Para irrigaçãosuperficial

Para irrigaçãocom aspersores

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Água de Reuso Classe 4. Padrões de Qualidade.Variável Sem recirculação Com recirculação

Sílica (mg/L) 50 50Alumínio (mg/L) SR 0,1Ferro (mg/L) 0,5Manganês (mg/L) 0,5Amônia (mg/L) 1Sólidos dissolvidos totais mg/L) 1000 500Cloretos (mg/L) 600 500Dureza (mg/L) 850 650Alcalinidade mg/L) 500 350Sólidos em suspensão totais (mg/L) 5000 100pH 5,0 - 8,3 6,8 - 7,2Coliformes totais (NMP/100 mL) SR 2,2Bicarbonato (mg/L) 600 24Sulfato (mg/L) 680 200Fósforo (mg/L) SR 1Cálcio (mg/L) 200 50Magnésio (mg/L) SR 30Oxigênio dissolvido (mg/L) Presente SRDQO (mg/L) 75 75

SR - sem recomendação.

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Orientações CETESB

Aplicação

• pomares;

• culturas que não são consumidas cruas;

• forrageiras, exceto para pastejo direto;

• áreas de reflorestamento e plantações florestais;

• irrigação paisagística ou esportiva.

REUSO DE ESGOTO DOMÉSTICO TRATADO NA AGRICULTURA

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Caracterização do esgoto doméstico tratado para aplicação:

• razão de adsorção de sódio (RAS) máxima de 12 para limitar risco de sodificação do solo;

• RAS > 9 considerar o grau de tolerâncias das plantas cultivadas;

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Caracterização do esgoto doméstico tratado para aplicação:

• correlação entre RAS e condutividade elétrica para minimizar problemas de permeabilidade dos solos:

mínima máxima0 - 3 0,2 2,93 - 6 1,2 2,96 - 12 1,9 2,9

Condutividade Elétrica (dS/m)RAS

Fonte: FAO - Food and Agriculture Organization/ONU.2005.

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Características físico-químicas do esgoto doméstico tratado para aplicação em culturas.

(continua)

Substâncias Concentração (mg/L)Alumínio 5,00Arsênio 0,10Bário 5,00 (**)Berílio 0,10Boro 0,50 (***)Cádmio 0,01Chumbo 0,50 (**)Cianeto 0,20 (**)Cloreto 106,50 (***)Cobalto 0,05Cobre 0,20Cromo 0,10Fenóis totais (substâncias quereagem com 4-aminoantipirina)

0,50 (*)

Ferro 5,00Fluoreto 1,00Manganês 0,20Mercúrio 0,01 (**)

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Características físico-químicas do esgoto doméstico tratado para aplicação em culturas. (continuação)

Fonte: Water Quality for Agriculture. FAO - Food and Agriculture. 1994(*) Resolução CONAMA 357/05(**) Decreto Estadual 8.468/76(***) Concentração de boro acima de 0,5 mg/L, de cloreto acima de 106,5 mg/L e de sódio acima de 69 mg/L são tóxicas para plantas sensíveis, como frutíferas, principalmente por sistemas de aspersão e, somente serão aceitas para aplicação desde que seja apresentado parecer conclusivo de instituição oficial ou credenciada de pesquisa sobre a viabilidade agrícola de seu uso.

Substâncias Concentração (mg/L)Molibdênio 0,01Níquel 0,20Prata 0,02Selênio 0,02Sódio 69,00 (***)Sulfeto 1,00 (*)Vanádio 0,10Zinco 2,00Clorofórmio 1,00 (*)Dicloroeteno 1,00 (*)Tetracloreto de carbono 1,00 (*)Tricloroeteno 1,00 (*)

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Categoria Condições de reúso Grupos expostosTécnicas deaplicação

Ovos deHelmintos a b

Coliformes termotolerantes c

ACampos esportivos,parques públicos

trabalhador, público qualquer ≤ 0,10 ≤ 200

B1 trabalhadores(exceto criançasmenores de 15 anos),comunidades vizinhas

(a) aspersão ≤ 1,00 ≤ 105

B2 idem B1(b) inundação /canal

≤ 1,00 ≤ 103

B3 trabalhadoresincluindo criançasmenores de 15 anos,comunidades vizinhas

qualquer ≤ 0,10 ≤ 103

C

Aplicação localizadade culturas dacategoria B se nãoocorrer exposição detrabalhadores e público

nenhumgotejamento, microaspersão

não aplicável não aplicável

Cereais, cultura a serindustrializada, silvicutura, árvores

frutíferas d , forrageira

para feno e silagem e

B

Fonte: World Health Organization. 2000(a) Ascaris e Trichuris e ancilóstomo, esse valor tem também a intenção de proteger contra riscos de protozoários;(b) média aritmética do nº de ovos por litro, durante o período de aplicação;(c) média geométrica do nº por 100 mL, durante o período de aplicação (contagem preferencialmente semanal e no mínimo mensal);(d) para árvores frutíferas a aplicação deve ser interrompida duas semanas antes da colheita, fruta não deve ser colhida do chão. Aspersão convencional não deve ser usada;(e)aplicação em plantas forrageiras não será permitida para pastejo direto. Forrageira no cocho é considerado como pastejo direto.

Valores microbiológicos para uso de esgoto doméstico tratado

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• Restrições quanto as áreas para aplicação

– Área de Preservação Permanente;

– Área de Proteção Ambiental;

– Área de Proteção a Mananciais;

– Núcleos Urbanos;

– Profundidade do nível d’água deve ser, no mínimo, 2 m no final da estação das chuvas;

– Área de proteção de poços de captação.

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• Gerenciamento da aplicação dos esgotos com monitoramento do solo, das águas subterrâneas e dos esgotos tratados.

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Aplicação:

• torres de resfriamento;

• caldeiras;

• lavagem de peças e equipamentos;

• irrigação de áreas verdes;

• lavagem de pisos e veículos;

• processos industriais.

REUSO DE EFLUENTE TRATADO NA INDÚSTRIA

Fonte: Conservação e Reuso de Água. Manual de Orientações para o Setor Industrial. Fiesp-ANA..

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Tipos de Reuso na Indústria:

• Reuso macro externo: reuso de efluentes tratados de estações de tratamento administradas por concessionárias ou outras indústrias;

• Reuso macro interno: uso interno de efluentes, tratados ou não, provenientes de atividades realizadas na própria indústria

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Tipos de Reuso Macro Interno na Indústria:

- Reuso em cascata: efluente industrial originado em um determinado processo industrial é diretamente utilizado em processo subsequente;

- Reuso de efluentes tratados: efluente industrial é encaminhado para tratamento e posteriormente é reutilizado nos processos industriais.

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A norma estabelece os critérios e procedimentospara o armazenamento, transporte e aplicação davinhaça, assim como os procedimentos para omonitoramento.

Aplicação de Vinhaça na Agricultura

Fonte: Norma Técnica: P 4.231 Vinhaça – Critérios e Procedimentos para Aplicação no Solo Agrícola. CETESB. 2015

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Caracterização da vinhaça para aplicação :

• pH, Série Nitrogenada Completa (N-Kjeldahl, N-amoniacal, N-nitrato, N-nitrito), Sódio, Cálcio,Potássio, Sulfato, Fósforo Total, Cloreto.

• semanalmente deve ser determinado o teor deK2O, expresso em kg/m3 para a determinaçãoda dosagem da vinhaça a ser aplicada.

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Caracterização e Condicionantes dos Efluentes

• Caracterização quali-quantitativa representativa.• Parâmetros: Sólidos Dissolvidos Totais, Série

Nitrogenada completa, Al, Na, Ca, K, Mg, Ba, Bo,Fluoreto, COT, Sulfeto, Sulfato, Cloreto, FosfatoTotal, Fe, Zn, Ni, Mn, Cu, Cd, Pb, Cr e Hg.

• Condutividade elétrica < 2,9 dS/m.

• Razão de Adsorção de Sódio - RAS < 12, para 9< RAS < 12 considerar grau de tolerância aosódio das culturas.

Reúso de Efluentes de Indústria CítricaFonte: Norma Técnica: P 4.002 Efluentes e Lodos Fluidos de Indústrias Cítricas: Critérios e Procedimentos

para Aplicação no Solo Agrícola. CETESB.

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Parâmetro Concentração (mg/L)

Boro 0,5

Cádmio 0,01

Chumbo 0,5*

Cloreto 100 – 700**

Cobre 0,2

Crômio 0,1

Fluoreto 1,0***

Mercúrio 0,002

Níquel 0,2Fonte: CETESB. Norma Técnica P 4-002. São Paulo. 2010.

Concentrações médias anuais máximas permitidas noefluente a ser aplicado em solo agrícola.

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* artigo 18 do regulamento da Lei 997/76, aprovado pelo Decreto 8468/76;** depende da tolerância da cultura cultivada na área de aplicação e dascondições climatológicas no momento da aplicação.*** Efluentes com concentrações acima desses limites somente serão aceitospara aplicação desde que seja apresentado parecer conclusivo de instituiçãooficial ou credenciada de pesquisa ou Termo de responsabilidade de profissionalhabilitado sobre a viabilidade agrícola de seu uso.**** Para aplicação de efluentes com concentração de nitrogênio nitrato (N-NO3-)acima de 10 mg/L, deve ser feito o cálculo da taxa de aplicação em função donitrogênio disponível (Ndisp), conforme item 7.2.1.1.

Fonte: CETESB. Norma Técnica P 4-002. São Paulo. 2010.

Parâmetro Concentração (mg/L)

Zinco 2,0

Nitrogênio-Nitrato 10,0 ****

Sódio 69,0 ***

Concentrações médias anuais máximas permitidas noefluente a ser aplicado em solo agrícola.

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• Caracterização e Condicionantes da Área deAplicação

• Condicionantes para Manejo da Aplicação

• Condicionantes para Suspensão da Aplicação

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� Guidelines for Water Reuse. U.S. EnvironmentalProtection Agency. 2012 (disponível em:http://nepis.epa.gov/Adobe/PDF/P100FS7K.pdf )

� Guidelines for safe use of wastewater, excretaand greywater . World Health Organization – WHO.2006. (disponível em:http://www.who.int/water_sanitation_health/sanitati on-waste/wastewater/wastewater-guidelines/en/ )

� Water Quality for Agriculture. Food and AgricultureOrganization - FAO. Water Quality for Agriculture .1994 (disponível em:http://www.fao.org/docrep/003/t0234e/t0234e00.htm#T OC)

Documentos de Orientação

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Aproveitamento de Água de Chuva

� NBR 15.527/2007 – Água de chuva –Aproveitamento de coberturas em áreasurbanas para fins não potáveis –Requisitos.

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� Concepção do projeto:

� Estimativa de demandas;

� Estudo das séries históricas de precipitações;

� Prever sistema mínimo de remoção desólidos grosseiros;

� Dispositivo para descarte da primeira chuva(recomendado 2 mm da precipitação inicial);

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� Concepção do projeto:

� Impedir conexão cruzada;

� Reservatórios devem ter extravasor,dispositivo de esgotamento, cobertura,inspeção, ventilação e segurança;

� Tubulações identificadas e diferenciadas dastubulações de água potável;

� Realizar manutenção periódica de todosistema de coleta, armazenamento edistribuição.

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Padrões de Qualidade – NBR 15.527/2007

Parâmetro Valor Análise

Coliformes Totais (NMP/100 mL) Ausência Semestral

Coliformes Termotolerantes (NMP/100 mL)

Ausência Semestral

Cloro residual livre (mg/L) 0,5 a 3,0 Mensal

Turbidez (UT) < 2,0<5,0 usos menos restritivos

Mensal

Cor aparente (UH) < 15 Mensal

pH 6,0 ~ 8,0 Mensal

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• Aplicação contínua de uma estratégiaambiental preventiva integrada, aplicada aprocessos, produtos e serviços, paraaumentar a eficiência global e reduzir riscospara a saúde humana e o meio ambiente;

• Implantação de medidas de conservação dematérias-primas, água e energia;

PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)

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• Eliminação de substâncias tóxicas ematérias-primas perigosas e redução daquantidade e toxicidade de todas asemissões e resíduos na fonte geradora;

• Redução dos impactos ambientais e desaúde, além da segurança dos produtos emtodo o seu ciclo de vida, desde a extração dematérias-primas, manufatura e uso até adisposição final do produto;

PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)

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Benefícios:

• Redução dos custos de produção;

• Aumento da produtividade;

• Uso mais racional da água, da energia e dasmatérias-primas;

• Redução no uso de substâncias tóxicas;

• Redução da geração de resíduos, efluentes eemissões e de gastos com seu tratamento edestinação final;

PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)

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• Redução dos riscos de acidentes ambientaise ocupacionais;

• Evita custos do não-cumprimento dalegislação e reduz custos de seguros;

• Requer mínimos investimentos.

• Melhoria da qualidade do produto, daimagem corporativa e apoio em ações demarketing;

PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)

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Guias de P+L

• Guias de P+L para setores produtivosDocumentos elaborados pela CETESB para setores produtivos específicos, contendo uma descrição dos processos, os principais impactos ambientais potenciais e medidas de P+L aplicáveis a cada um.

https://cetesb.sp.gov.br/consumosustentavel/documentos/

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Obrigada!

Sandra Ruri FugitaSetor de Avaliação Ambiental de Sistemas

de Tratamento de Efluentes – IPSEEmail: [email protected]

Tel.: 11-3133-3128