fundamentos da bioética

FUNDAMENTOS DA BIOÉTICA

Aluisio M. B. SeródioAluisio M. B. Seró[email protected]@yahoo.com

UNIFESP

Disciplina de BioéticaDisciplina de Bioética3o Ano Médico, 2010 3o Ano Médico, 2010

bioetica: parte da formação humanistica : literatura (arte), filosofia e historia. utilização de obras de arte e discussão filosófica. diferentes fundamentos da moral e surgimento da bioetica.instrumento para a deliberação etica.

Aluizio

Importancia da bioetica: discussões atuais (imprtancia p/ cidadania),importancia profissional e critica ao preparo humanistico do estud.Exemplo de caso pedofilia e sigilo. incentivo à participação.

FUNDAMENTOS DA BIOÉTICAFUNDAMENTOS DA BIOÉTICA

EDUCAÇÃO HUMANISTA EDUCAÇÃO HUMANISTA

História Filosofia Literatura (Artes)

Aluizio

O que é desumanização? Profissionais estão cada vez nmais distantes de seus pctes, valorizando apenas o aspecto técnico Como re-humanizar?Formação humanista - Educação humanista


““Como experimentador eu evito os sistemas filosóficos; Como experimentador eu evito os sistemas filosóficos; no entanto não poderia afastar o no entanto não poderia afastar o espírito filosóficoespírito filosófico, ,

esse espírito que sem estar em alguma parte está em esse espírito que sem estar em alguma parte está em todas. O fato é que, não obstante fuja dos sistemas dos todas. O fato é que, não obstante fuja dos sistemas dos

filósofos, me agradam seus princípios. Do ponto de filósofos, me agradam seus princípios. Do ponto de vista científico vista científico a filosofia representa a inspiração eterna a filosofia representa a inspiração eterna da razão humanada razão humana até a descoberta do desconhecido. até a descoberta do desconhecido.

Ela comunica ao pensamento científico um movimento Ela comunica ao pensamento científico um movimento que o vivifica e o enobrece, além de fortalecer o que o vivifica e o enobrece, além de fortalecer o

espírito investigador, desenvolvendo-o através de uma espírito investigador, desenvolvendo-o através de uma ginástica intelectualginástica intelectual geral que o dirige para a busca da geral que o dirige para a busca da solução inesgotável dos grandes problemas. Mantém solução inesgotável dos grandes problemas. Mantém

assim uma espécie de sede insaciável do não assim uma espécie de sede insaciável do não conhecido e sempre aceso o fogo sagrado da conhecido e sempre aceso o fogo sagrado da

investigação, que nunca deve apagar-se num sábio.”investigação, que nunca deve apagar-se num sábio.”Claude BernardClaude Bernard


FILOSOFIAFILOSOFIA

Epistemologia Epistemologia MetafísicaMetafísicaEstéticaEstéticaÉticaÉtica

Aluizio

Epist: teoria do conhecimento (de que maneiras podemos conhecer a realidade que nos cerca?)Metaf:questionamentos sobre a causa final das coisas, vão além do que podemos conhecer através de ferramentas epistemológicas (p.ex. existência de deuses)Estética: estudo do que é harmonioso e belo; fonte de prazer para o espírito humano independentemente da sua utiidade


Usos e costumes de umaUsos e costumes de uma

sociedade.sociedade.

Reflexão filosóficaReflexão filosófica sobre a moral.sobre a moral.

MORAL:MORAL:

ÉTICA:ÉTICA:

A Moral tenta responder: " o q devemos fazer?"," de q maneira deveria organizar-se uma boa sociedade?"A Etica tenta responder: "quais motivos, se é q existem, justifica que continuemos a utilizar uma concepção moral concreta para orientar nossas vidas?"

gabi joão lula

Curso tem por objetivo incentivar uma reflexão crítica (ética) sobre a moralidade médica (exemplo, currículo informal)


ÉTICA: ÉTICA: Saber prático destinado a orientar a tomada de decisões que nos levam a seguir

uma vida boa. Trabalha com valores tais como bem, mal, certo, errado, justo,

injusto. Todas as teorias éticas utilizam certos conceitos tais como felicidade,

virtudes, deveres, consequência, consciência, liberdade etc. A diferença entre

elas está no modo como ordenam estes conceitos quanto à sua prioridade.

busca pela vida boa. as virtudes nos ajudam a controlar as paixões

virtudes nos ajudam a obter um vida amável e satisfatória em relação ao mundo q nos cerca.

Aluizio

rafael: academia de platãomuseu do vaticano


■ ■ AristótelesAristóteles

(384 a.C.- 322 a.C.)(384 a.C.- 322 a.C.)

► ► Racionalidade PráticaRacionalidade Prática► ► Virtudes (“golden mean”)Virtudes (“golden mean”)► ► Exercício racional das virtudesExercício racional das virtudes no meio sócio-políticono meio sócio-político

Aluizio

coragem: meio termo entre a covardia e a temeridadeOutras virtudes: generosidade, humildade, prudencia, tolerancia

michelangelo: la pietá (basilica de s. pedro)


■ ■ S.Tomás de AquinoS.Tomás de Aquino

(1225 - 1274)(1225 - 1274)

► ► Revelação DivinaRevelação Divina► ► Virtudes Sociais e TeológicasVirtudes Sociais e Teológicas► ► O homem é uma criatura pecadora,O homem é uma criatura pecadora, de natureza corrupta, incapaz de ser de natureza corrupta, incapaz de ser virtuoso sem a ajuda de Deusvirtuoso sem a ajuda de Deus

virtudes cristãs: fé, esperança e caridade.

gabi joão lula

moralidade heterônoma

rodin: o pensador


■ ■ René Descartes René Descartes

(1596 - 1649)(1596 - 1649)

► ► Racionalidade PuraRacionalidade Pura► ► AntropocentrismoAntropocentrismo► ► Árvore da SabedoriaÁrvore da Sabedoria

arvore da sabedoria: as raizes são a metafisica, o tronco é a fisica e os ramos são todas as outras ciencias, que se reduzem a 3 principais: a medicina, a mecânica e a moral. O ramo mais alto é a moral, que pressupõe um conhecimento completo de todas as outras e é o último estágio da sabedoria.

Aluizio

claude monet (mulher com Sombrinha, Musee d'Orsay): impressionismo, não se preocupa em retratar a realidade como ela é, mas sim o que o pintor SENTE. olhar perdido, sentimentalismo.


■ ■ David Hume David Hume

(1711 – 1776)(1711 – 1776)

► ► SentimentoSentimento► ► A moral excita paixões que previnemA moral excita paixões que previnem ou estimulam certas açõesou estimulam certas ações► ► Falácia NaturalistaFalácia Naturalista

razão: ótima para conhecer as coisas coco elas são, mas insuficiente para determminar como elas deveriam ser.

parrocel: luis XIV lidera seu exercito. noção de dever em relação ao combatente a quem o rei se dirige. não importam as possiveis consequencias de atravessar o rio: o dever é tomar a cidade.


■ ■ Immanuel Kant Immanuel Kant

(1724 – 1804)(1724 – 1804)

► ► Racionalidade PráticaRacionalidade Prática► ► DEVER de respeitar a lei moral DEVER de respeitar a lei moral (Imperativo Categórico)(Imperativo Categórico)► ► Boa Vontade: disposição para cumprir Boa Vontade: disposição para cumprir o dever moral. Liberdade em relação a o dever moral. Liberdade em relação a medos e instintos. medos e instintos.

"Duas coisas me enchem a alma de adimiração qdo a reflexão delas se ocupa: o céu estrelado sobre mim e a lei moral e mim".Estudo separado em 2 ambitos: teórico (correspodente ao q ocorre de fato no universo conforme sua própria dinamica) e prático (correspondente ao q ocorre por obra da vontade livre dos seres humanos).

Ponto de partida da ética kantiana não é o bem q desejamos como criaturas naturais, mas o DEVER q reconhecemos como criaturas racionais.Liber// como autonomia: capaci//de q cada um possa chegar a se orientar pelas normas q sua própria consciencia reconhece como universais.Boa Vontade: disposição permanente de conduzir a própria vida obedecendo a imperativos categóricos, pois são os únicos q nos garantem uma verdadeira liber// diante dos medos e dos instintos.

Fato da razão: todos os humanos têm consciência de certos comandos que experi/am como incondicionados (Imperativos categóricos), q dvemos cumprir certas regras por mais q nem sempre tenhamos vontade de cumpri-las.Imperatico Categórico: comandos incondiciionais pois estão a serviço da promoção daquilo q percebemos como um valor absoluto: as PESSOAS (incluindo a si memso).Será lei moral (Imperativo Categórico) uma máxima 1)Universal (q todos, a meu ver, devem cumprir) e 2) q se refira a seres q são um fim em si mesmo (seres racionais- só eles mostram a dignidade de serem livres).

Aluizio

la guernica: Picasso (guerra civil espanhola)reprodução dos efeitos de um bombardeio dos aviões nazistas que apoiavam o General franco contra os republicanos.Caos e sofrimento da guerra, corpos violentados e bocas abertas (dor e perplexidade daguerra): fato histórico de infulencia marcante na moralidade; perturba a reflexão ética


■ ■ G.F.W. Hegel G.F.W. Hegel (1770 – 1831)(1770 – 1831)

► ► HistóriaHistória► ► Racionalidade e DialéticaRacionalidade e DialéticaTeseTese Síntese Síntese TeseTeseAntítese Antítese SínteseSíntese AntíteseAntítese

rubens: festa de baco. prazeres


■ ■ John Stuart Mill John Stuart Mill (1806 – 1873)(1806 – 1873)

► ► UtilitarismoUtilitarismo► “► “Greatest Happiness Principle”Greatest Happiness Principle”► ► A ação moralmente correta é aquelaA ação moralmente correta é aquelaque proporciona maior prazer e que que proporciona maior prazer e que seja tão livre de sofrimento quanto seja tão livre de sofrimento quanto possível para o maior número das possível para o maior número das pessoas envolvidas.pessoas envolvidas.

ConsequencialismoOrigem da economia do bem estarPrazeres superiores: sociais e morais

Aluizio

salvador dali : Construção Mole com Feijões Cozidos


■ ■ Friedrich Nietzsche Friedrich Nietzsche (1844 – 1900)(1844 – 1900)

► ► Vontade de PoderVontade de Poder► ► Não há fundamento sobre o qual seNão há fundamento sobre o qual se possa construir uma ética universalpossa construir uma ética universal► ► Abala a confiança na Abala a confiança na integridade do pensamento moralintegridade do pensamento moral

Aluizio

Filósofos da Suspeição: colocam a capacidade racional humana para lidar com os poblemas éticos em cheque. Marx: economia. Nietzsche: vontade de poder. Freud: pulsões inconscientes

A fonte da moral ocidental é o resssentimento dos fracosAs éticas tradicionais são tão somente uma crença na moral dominanteNenhuma moral tem valor em si mesma pois nasce de uma imoralidade: a vontade de poderO q é bom? Tudo aquilo q eleva o senti/o de poderQ q é felici//? O sentimento d q o poder au/a, supera resintênciasCda moral é uma possibilidade histórica particular q chegou a ser (não pode ser universal)


SÉCULO XXSÉCULO XX

► ► Ausência de Teoria Ética hegemônicaAusência de Teoria Ética hegemônica► ► Perda progressiva da importância dePerda progressiva da importância de instituições mantenedoras da moral instituições mantenedoras da moral (religião, família e estado)(religião, família e estado)► ► Crescimento vertiginoso doCrescimento vertiginoso do conhecimento científico e tecnológicoconhecimento científico e tecnológico

Aluizio

Ganham importancia as éticas aplicadas


““Pré-história” da BioéticaPré-história” da Bioética

► ► Atrocidades NazistasAtrocidades Nazistas• • Código de Nuremberg (1947)Código de Nuremberg (1947)• • Declaração de Helsinki (1964) Declaração de Helsinki (1964)

► ► Efervescência cultural dos anos 60Efervescência cultural dos anos 60

Aluizio

M L King: luta pelos direitos das minorias

Aluizio

Revolta estudantil de 68Jovens querem participar e tomar as rédeas de sua própria formação

Aluizio

WoodstockLiber// sexual


““Pré-história” da BioéticaPré-história” da Bioética

► ► Atrocidades Nazistas.Atrocidades Nazistas.• • Código de Nuremberg (1947)Código de Nuremberg (1947)• • Declaração de Helsinki (1964) Declaração de Helsinki (1964)

► ► Efervescência cultural dos anos 60.Efervescência cultural dos anos 60.► ► EUA: casos Tuskeegee, WillowbrookEUA: casos Tuskeegee, Willowbrook e Seattle.e Seattle.


BIOÉTICA (V.R.Potter, 1970)BIOÉTICA (V.R.Potter, 1970)

““Bioética é um espaço multidisciplinar Bioética é um espaço multidisciplinar para a discussão dos problemaspara a discussão dos problemas

éticos relacionados à saúde humana”.éticos relacionados à saúde humana”. (Marco Segre)(Marco Segre)


●●Bioética das Situações EmergentesBioética das Situações Emergentes

▪▪RReprodução Assistidaeprodução Assistida ▪ ▪Pesquisa com células-tronco embrionáriasPesquisa com células-tronco embrionárias ▪ ▪TTerapia Gênicaerapia Gênica ▪ ▪DDiagnósticos pré-natal e pré-implantaçãoiagnósticos pré-natal e pré-implantação ▪ ▪CClonagemlonagem ▪ ▪TTestes Diagnósticos Preditivos estes Diagnósticos Preditivos ▪▪Transplantes de Órgãos e TecidosTransplantes de Órgãos e Tecidos ▪ ▪OOrganismos Geneticamente Modificadosrganismos Geneticamente Modificados ▪ ▪Meio ambienteMeio ambiente


●●Bioética das Situações PersistentesBioética das Situações Persistentes

▪ ▪Alocação de Recursos Escassos Alocação de Recursos Escassos ▪ ▪Acesso aos Cuidados em SaúdeAcesso aos Cuidados em Saúde ▪ ▪Exclusão SocialExclusão Social ▪ ▪AbortoAborto ▪ ▪EutanásiaEutanásia ▪ ▪Ética Profissional (Ética Médica)Ética Profissional (Ética Médica)

ESTATUTO EPISTEMOLÓGICO ESTATUTO EPISTEMOLÓGICO DA BIOÉTICADA BIOÉTICA

Tolerância – Respeito à pluralidade de Tolerância – Respeito à pluralidade de opiniõesopiniões

SecularidadeSecularidade

InterdisciplinaridadeInterdisciplinaridade

ComplexidadeComplexidade



● ● Alguns Paradigmas da BioéticaAlguns Paradigmas da Bioética

►►Libertário (H.T.Engelhardt Jr.)Libertário (H.T.Engelhardt Jr.)►►dos Cuidados (C.Gilligan)dos Cuidados (C.Gilligan)►►da Responsabilidade (H.Jonas)da Responsabilidade (H.Jonas)►►Dura (V.Garrafa)Dura (V.Garrafa)►►de Proteção (Schramm/Kottow)de Proteção (Schramm/Kottow)


● ● A FERRAMENTA PRINCIPIALISTAA FERRAMENTA PRINCIPIALISTA

► ► Não-MaleficênciaNão-Maleficência

► ► BeneficênciaBeneficência

► ► Respeito à AutonomiaRespeito à Autonomia

► ► JustiçaJustiça(Beauchamp & Childress)(Beauchamp & Childress)


● ● NÃO-MALEFICÊNCIANÃO-MALEFICÊNCIA

É o princípio segundo o qual deve-se, acima de É o princípio segundo o qual deve-se, acima de tudo, não causar mal a outra pessoa. Se refere à tudo, não causar mal a outra pessoa. Se refere à máxima hipocrática: máxima hipocrática: primum non nocereprimum non nocere..

Ca ravaggio sacrificiode abraaoCa ravaggio sacrificiode abraao

Tintoreto; O julgamento de Isaac


● ● BENEFICÊNCIABENEFICÊNCIA

“ “É o princípio moral segundo o É o princípio moral segundo o qual se deve ajudar os outros a qual se deve ajudar os outros a

consolidar seus interesses consolidar seus interesses legítimos.” legítimos.”

University of Miami Ethics ProgramUniversity of Miami Ethics Program


PaternalismoPaternalismo

““É a É a interferência com a liberdadeinterferência com a liberdade de ação de uma pessoa, de ação de uma pessoa,

onde a justificativa alegada para a onde a justificativa alegada para a interferência, é que a mesma é interferência, é que a mesma é para o bempara o bem daquela pessoa cuja daquela pessoa cuja

liberdade de ação está sendo liberdade de ação está sendo restringida”.restringida”.

Dworkin G.Dworkin G.


ARGUMENTOS PRÓ-PATERNALISMOARGUMENTOS PRÓ-PATERNALISMO

●●Prevenção de danosPrevenção de danos

●●Alegação contratualAlegação contratual

●●Incapacidade de compreensãoIncapacidade de compreensão


ARGUMENTO CONTRA O ARGUMENTO CONTRA O PATERNALISMOPATERNALISMO

“ “A única razão em nome da qual oA única razão em nome da qual opoder pode ser corretamente exercidopoder pode ser corretamente exercidosobre qualquer membro de uma sobre qualquer membro de uma comunidade civilizada, é prevenir danocomunidade civilizada, é prevenir danoaos demais. O bem dele próprio, queraos demais. O bem dele próprio, querfísico quer moral, não é uma razãofísico quer moral, não é uma razãosuficiente.” suficiente.” John Stuart Mill, in “On Liberty”John Stuart Mill, in “On Liberty”


● ● RESPEITO À AUTONOMIARESPEITO À AUTONOMIA

““Respeitar a autonomia é priorizar as escolhas e opiniões refletidas Respeitar a autonomia é priorizar as escolhas e opiniões refletidas de uma pessoa e, ao mesmo tempo, se abster de obstruir suas de uma pessoa e, ao mesmo tempo, se abster de obstruir suas ações a menos que sejam claramente prejudiciais a outros”ações a menos que sejam claramente prejudiciais a outros”

Belmont ReportBelmont Report


● ● RESPEITO À AUTONOMIARESPEITO À AUTONOMIA

““Uma Uma pessoa autônomapessoa autônoma é um indivíduo capaz de deliberar é um indivíduo capaz de deliberar sobre seus objetivos pessoais e agir sob a orientação de tal sobre seus objetivos pessoais e agir sob a orientação de tal deliberação.”deliberação.”

Belmont ReportBelmont Report

Aluizio

Não são pessoas autonomas:Menores de 14 anosDeficientes mentaisSilvícolas não aculturados

Delacroix: a liberdade liderando o povo francês durante a rrevolução


● ● (DES) (DES) RESPEITO À AUTONOMIARESPEITO À AUTONOMIA

1)1) Menosprezar os julgamentos daMenosprezar os julgamentos da pessoa autônomapessoa autônoma2) Negar ao indivíduo a liberdade2) Negar ao indivíduo a liberdadede agir baseado em tais julgamentosde agir baseado em tais julgamentos3) Não oferecer as informações 3) Não oferecer as informações necessárias para um julgamentonecessárias para um julgamentoconscienteconsciente


● ● PROMOÇÃO DA AUTONOMIAPROMOÇÃO DA AUTONOMIA

Os Os médicosmédicos podem ser podem ser

considerados,considerados, em muitas comunidades, como em muitas comunidades, como os os “embaixadores da ciência”“embaixadores da ciência”, , por serem chamados a traduzir por serem chamados a traduzir

os dados complexos da biologia os dados complexos da biologia numa linguagem entendida pelasnuma linguagem entendida pelas

pessoas. pessoas. Cushing A.Cushing A.


● ● JUSTIÇAJUSTIÇA

““Todos os bens sociais primários (liberdade e Todos os bens sociais primários (liberdade e oportunidade; recursos e riquezas; e as bases para o oportunidade; recursos e riquezas; e as bases para o

auto-respeito) devem ser distribuídos igualitariamente, auto-respeito) devem ser distribuídos igualitariamente, a menos que uma distribuição desigual (...) seja em a menos que uma distribuição desigual (...) seja em

benefício dos menos favorecidos.”benefício dos menos favorecidos.” John Rawls John Rawls


FORMULAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO DE FORMULAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO DE JUSTIÇAJUSTIÇA

1)1)A cada pessoa, uma cota e uma oportunidadeA cada pessoa, uma cota e uma oportunidade igualigual..2)A cada pessoa, de acordo com a 2)A cada pessoa, de acordo com a necessidadenecessidade individual.individual.3)A cada pessoa, de acordo com o 3)A cada pessoa, de acordo com o esforçoesforço individual.individual.4)A cada pessoa, de acordo com a 4)A cada pessoa, de acordo com a contribuiçãocontribuição social.social.5)A cada pessoa, de acordo com o 5)A cada pessoa, de acordo com o méritomérito..


● ● Outros Princípios (ou regras)Outros Princípios (ou regras)

►►VeracidadeVeracidade

►►AlteridadeAlteridade

►►ConfidencialidadeConfidencialidade


●●Códigos e LeisCódigos e Leis

► ► Códigos Morais (p.ex: Bíblia, Alcorão etc.)Códigos Morais (p.ex: Bíblia, Alcorão etc.)► ► Códigos Jurídicos (Constituição, Civil, Penal, de Códigos Jurídicos (Constituição, Civil, Penal, de

Defesa do Consumidor etc.) Defesa do Consumidor etc.) ► ► Códigos de Ética Profissional Códigos de Ética Profissional (Médica, da Enfermagem etc.)(Médica, da Enfermagem etc.)


ALTERNATIVAS FACE ÀS REGRAS ALTERNATIVAS FACE ÀS REGRAS DO JOGODO JOGO

■■ FuncionárioFuncionário

■ ■ DelinquenteDelinquente

■■ HOMEMHOMEM(homo ludens)(homo ludens)

Referências BibliográficasReferências Bibliográficas

1. Ética. Cortina A., Martínez E. São Paulo. Edições Loyola. 2005.Cortina A., Martínez E. São Paulo. Edições Loyola. 2005.

2. Princípios de Ética Biomédica. 2. Princípios de Ética Biomédica. Beauchamp T.L., Childress J. São Paulo. Edições Loyola. 2003.Beauchamp T.L., Childress J. São Paulo. Edições Loyola. 2003.

3. Problemas Atuais de Bioética. 3. Problemas Atuais de Bioética. Pessini L., Barchifontaine C.P. (org). São Paulo. Edições Loyola. 2002.Pessini L., Barchifontaine C.P. (org). São Paulo. Edições Loyola. 2002.

Aluisio [email protected]

fimfimOBRIGADO!OBRIGADO!


Origem do Pensamento ÉticoOrigem do Pensamento Ético

• • Inato (genético)Inato (genético)• • Sócio-ambientalSócio-ambiental• • CompostoComposto

• • AutônomoAutônomo• • HeterônomoHeterônomo

Questão do Questão do LIVRE ARBÍTRIOLIVRE ARBÍTRIO(pressuposto necessário)(pressuposto necessário)


Origem do Pensamento ÉticoOrigem do Pensamento Ético

Núcleo Básico doNúcleo Básico doTemperamentoTemperamento

(Inato)(Inato)

SociedadeSociedade

CulturaCultura EducaçãoEducação

Meio-Meio-ambienteambiente

DeusDeus

PensamentoPensamentoDecisãoDecisãoAçãoAção

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