fundamentos bÁsicos em gerÊncia de processos i abril 2014
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FUNDAMENTOS BÁSICOSEM
GERÊNCIA DE PROCESSOS I
ABRIL 2014
GERÊNCIA DE PROCESSOS
Método de trabalho cujo foco é deslocado das tarefas individuais, para o fluxo de trabalho como um todo. Da pessoa para o método e das partes para o todo.
PESSOA MÉTODO
PARTES TODO
LINEAR REDE
GERÊNCIA DE PROCESSOS
Focaliza todas as etapas que constituem a realização de um serviço ou a produção de um bem.
É uma metodologia dos Sistemas de Gestão pela Qualidade Total.
PRESSUPOSTOS
Essa nova maneira de realizar um trabalho implica em mudanças profundas:
da visão sobre o trabalho;
das atitudes;
das formas de interação;
dos valores e hábitos.
PRESSUPOSTOS
Esse novo modo de realizar o trabalho implica, necessariamente, na substituição do individualismo pelo trabalho em equipe.
INDIVIDUALISMO COOPERAÇÃO
ALICÉRCE
A base da gerência de processos é o conhecimento dos principais processos que constituem a rede de trabalho desenvolvida por uma organização, que agregado a um sistema de TI, vai criar uma nova cultura de trabalho.
FATORES IMPULSIONADORES
Avanço da tecnologia, da ciência e do conhecimento em geral;
A sociedade denominada “do conhecimento”, “da informação”;
Características do mundo contemporâneo: velocidade das mudanças, complexidade e descontinuidade.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO TJ/AL?
Para acompanhar as mudanças e continuar a se desenvolver, o TJ/AL identificou a necessidade de se profissionalizar:
* Capacitando seus servidores;* Modernizando sua estrutura e seus
equipamentos;* Revisando seus métodos de trabalho;
FATORES DE PRESSÃO
Elevação do grau de exigência das pessoas;
Fiscalização legal rigorosa;
Exigências do CNJ;
Imagem Institucional.
ÔNUS DO DESENVOLVIMENTO
Exigência de quebra de paradigmas e conseqüente mudanças de atitudes;
Quem não se adequar, por si só, passa a se isolar (o sistema espontaneamente anula o resistente);
A mudança atinge a todos igualmente (gestores, diretores, chefias e servidores).
O insucesso afeta também a todos.
BÔNUS DO DESENVOLVIMENTO
A Instituição passa a produzir e se apropriar do conhecimento;
Eleva-se a auto-estima;
Aprende-se a trabalhar em equipe;
A organização ganha em profissionalismo, velocidade e eficácia;
BÔNUS DO DESENVOLVIMENTO
Consequentemente, sua imagem torna-se forte (referência);
O compromisso é também com os resultados e não apenas com as pessoas.
MAIOR GANHO
No médio e longo prazo, havendo persistência (constância de propósito), surge uma nova cultura de trabalho. Novos hábitos são incorporados às rotinas do dia-a-dia, tornando-se naturais.
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
1- ESCOLHA DA ÁREA e DOS PARTICIPANTES (Projeto Piloto)
Objetivos: Definir uma área ou setor para dar início ao processo.
Ferramenta: discussão em grupo e consenso. (costuma ser uma definição
política/estratégica)
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
2. CAPACITAÇÃO DE MULTIPLICADORES
Objetivo: capacitar uma equipe inicial de pessoas que possam replicar e disseminar o novo conhecimento com os demais setores e pessoas da instituição.
Ferramentas: treinamento, aplicação e assessoramento.
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
3. MAPEAMENTO DOS PROCESSOS
Objetivo: conhecer todos os processos que constituem a rede de trabalho do setor piloto. QUAIS SÃO E QUANTOS SÃO.
Ferramenta: trabalho em grupo para listar todos os processos que constituem a rede de trabalho do setor piloto.
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
4. ESCOLHA DOS PROCESSOS CRÍTICOS
Objetivo: selecionar quais os processos mais críticos para serem “enjaulados” ou controlados.
Ferramentas: trabalho em grupo, tempestade de idéias, consenso.
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
5. CONHECIMENTO DO PROCESSO
Objetivo: conhecer, detalhadamente, como cada processo crítico é feito pelos diversos setores/pessoas por onde tramita.
Ferramentas: planilha 3Q1POC (5W1H) O QUE (what), QUEM (who), QUANDO
(when), POR QUE (why), ONDE (where), COMO (how).
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
6. DESENHO ou MODELAGEM DO PROCESSO E VALIDAÇÃO
Objetivo: permitir a visualização do caminho que o processo segue em toda sua tramitação e confirmar com os envolvidos se o fluxo está correto.
Ferramenta: fluxograma e trabalho em equipe.
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
7. DOCUMENTAÇÃO
Objetivo: anotar os principais passos e elementos vinculados ao processo, para facilitar sua consulta e aplicação.
Ferramenta: escrever o POP (Procedimento Operacional Padrão) e todos os formulários a ele vinculados.
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
8. REGISTRO E CONTROLE
Objetivo: criar um local real e virtual (escritório/ central / etc.) que armazene e garanta o padrão dos processos modelados nos diversos setores, dando a eles acessibilidade e viabilidade de rápida alteração, sempre que necessário.
Ferramenta: um sistema eletrônico de registro e acesso (portal do servidor, work flow ou similar).
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
9. DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO e CAPACITAÇÃO DOS USUÁRIOS
Objetivo: sensibilizar e treinar todos os que vão, a partir daí, utilizar os processos padronizados.
Ferramenta: cartilhas, manuais e treinamento.
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
10. INSTITUCIONALIZAÇÃO
Objetivo: incorporar à cultura e às rotinas da organização a nova forma de trabalho.
Ferramenta: normatização, controle, avaliação e correções necessárias e constantes.
INSTITUCIONALIZAÇÃO
Para Thomaz Wood Jr. (1999):
-”Dizer que um segmento da atividade humana foi institucionalizado corresponde a afirmar que este segmento foi submetido a controle social.”
INSTITUCIONALIZAÇÃO
-”Uma das principais vantagens da institucionalização é a de
tornar a ação do outro previsível, libertando o indivíduo de uma considerável quantidade de
tensão”.
INSTITUCIONALIZAÇÃO
- “A partir do momento que a vida em grupo é institucionalizada,
define-se uma esfera de rotinas supostamente naturais para todos
os seus membros.”