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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFICADA CAMPOGRANDENSE FACULDADES INTEGRADAS CAMPO-GRANDENSES PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFICADA CAMPOGRANDENSE

FACULDADES INTEGRADAS CAMPO-GRANDENSES

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA

EM CIÊNCIAS SOCIAIS

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

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Abril - 2018

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFICADA CAMPOGRANDENSE

PRESIDENTE

Prof. Durval Neves da Silva

DIRETOR ADMINISTRATIVO

Prof. Hélio Rosa de Araújo

DIRETORA DE ENSINO

Profª Arlene da Fonseca Figueira

FACULDADES INTEGRADAS CAMPO-GRANDENSES

DIRETOR GERAL

Prof. Hélio Rosa de Araújo

VICE-DIRETORA GERAL

Janice Rosane Silva Souza

COORDENADORA ACADÊMICA

Profª. Rosilaine Souza de Araújo da Silva

VICE-COORDENADOR ACADÊMICO

Prof. Victor Ramos da Silva

COORDENADOR DE PÓS-GRADUAÇÃO

Prof. Victor Ramos da Silva

COORDENADORES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DAS FACULDADES

INTEGRADAS CAMPO-GRANDENSES(FIC)

Bacharelado em Administração: Profª Cátia Regina França de Sousa Gaião e Silva

Bacharelado em Sistemas de Informação: Profª Aline Silvestre Rosa Serrão

Licenciatura em Ciências Sociais: Profª Célia Regina Neves da Silva

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

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Abril - 2018

Licenciatura em Geografia: Profª Rosilaine Souza de Araújo da Silva

Licenciatura em História: Profª Marcia Cristina Roma de Vasconcelos

Licenciatura em Matemática: Prof. Alzir Fourny Marinhos

Licenciatura em Pedagogia: Profª Claudia Celencina Carvalho de Miranda

Licenciatura em Letras: Profª Arlene da Fonseca Figueira e Profª Norma Maria

Jacinto da Silva

Licenciatura em Computação: Profª Aline Silvestre Rosa Serrão

Tecnologia em Sistemas Elétricos: Profª Luciane de Rezende Souza

Comissão Própria de Avaliação (CPA): Profª Rosilaine Souza de Araújo da Silva

Coordenação de Estágio e Mercado de Trabalho: Prof. Victor Ramos da Silva

NÚCLEO DOCENTE ESTRURANTE

Profª Ms Célia Regina Neve da Silva

Prof. Ms Mauro Lopes de Azevedo

Profª Dra Marcia Vasconcelos

Profª Ms Claudia Celencina Miranda

Profª Ms Marina de Freitas Garcia

APROVAÇÃO EM COLEGIADO

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Projeto Pedagógico reelaborado em discussão aberta de colegiado de curso

CONSEC), e aprovado em reunião ordinária, realizada no dia 13 de abril de 2018,

com a aprovação dos seguintes membros:

COLEGIADO DE CURSO

Célia Regina Neves da Silva

Claudia Miranda

Flavio Pereira Pimentel

Mauro Lopes de Azevedo

Maria José da Gama Brum Amaral

Marcia Vasconcelos

Marina de Freitas Garcia

Regina Sélia Yapeter

Rosilaine Souza de Araújo

Umberto Eller Júnior

Raquel de Lima (estudante do 5° período-ingresso em 2016.1)

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL

1.1. Faculdades Integradas Campograndenses (FIC) - identificação e Histórico -

.......................................................................................................................... 08

2. DADOS GERAIS DO CURSO

2.1. Histórico ..................................................................................................... 09

2.2. Identificação do Curso ............................................................................... 12

2.3. Formas de Acesso ..................................................................................... 13

2.4. Missão do Curso ........................................................................................ 13

3. DADOS ESPECÍFICOS DO CURSO .....................................................................

3.1. Justificativas do Curso ............................................................................... 13

3.2. Perfil do Egresso ....................................................................................... 14

3.2.1. Competências e Habilidades do Egresso............................................15

3.2.2. Competências e Habilidades de Caráter Geral...................................15

3.2.3. Perspectivas da Inserção do Egresso no Mercado de Trabalho........ 15.

3.3. Objetivos do Curso.................................................................................16

3.3.1. Objetivo Geral......................................................................................16

3.3.2. Objetivos Específicos...........................................................................16

4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA - FORMÇÃO

4.1. Base Legislativa Pedagógica ..................................................................... 17

4.2. Conteúdos Curriculares (3.220h) ............................................................... 18

4.2.1. Núcleo I: Formação geral, interdisciplinar, educacional e de

metodologias 18

4.2.3. Núcleo II. Aprofundamento da área de atuação profissional 21

4.2.4. Estágio Obrigatório (400h) 24

4.2.5. Atividades Complementares (200h) 28

4.2.6. Prática Pedagógica (400h) 31

4.2.6 . Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 33

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4.3. Matriz Curricular Distribuída por Semestres ............................................. 36

4.4. Disciplinas semipresencia EaD 40

4.5. Formação para portadores de diploma de nível superior 41

4.5.1 licenciados 41

4.5.2 não licenciados. 43

4.6. Metodologia Pedagógica ........................................................................... 44

4.6.1. Linhas de pesquisa 44

4.7. Atendimento ao Discente e Docente (NAAD) ............................................. 45

4.8. Sistema de Avaliação da Aprendizagem .................................................... 46

4.9. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso ................................................ 47

4.10. Programa de Avaliação Institucional ........................................................ 47

4.11. Atividades de Monitoria ............................................................................ 50

4.12.. Regime Especial de Estudo .................................................................... 51

4.13 .Aproveitamento de Estudos ..................................................................... 51

4.14. Extraordinário Aproveitamento ................................................................. 52

4.15. Adaptações e Dependências ................................................................... 52

4.16. Mecanismos de Interação com a Comunidade Acadêmica ..................... 53

5. CORPO DOCENTE .........................................................................................

5.1. Coordenação ............................................................................................. 54

5.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE) .......................................................... 55

5.3. Corpo Docente .......................................................................................... :56

Quadro docente do curso no semestre vigente:

5.4. Colegiado do Curso ................................................................................... 56

6. INFRAESTRUTURA FÍSICA

6.1. Instalações Físicas .................................................................................... 57

6.1.1. Sala de Docentees, Coordenação e Sala de Reuniões....................57

6.1.2. Gabinetes de Trabalho para Docentees ...........................................57

6.1.3. Salas de Aula e Equipamentos Multimídia..........................................58

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6.1.4. Laboratórios de Informática..................................................................59

6.2. Biblioteca ................................................................................................... 60

6.2.1. Biblioteca Tradicional / Bibliotecas Compartilhadas / Biblioteca Virtual/

Periódicos..................................................................................................... .60

6.2.2. Reprografia e Recuperação de Informações....................................... 60

6.3. Acesso a Pessoas com Necessidades Especiais ...................................... 62

6.4. Demais Recursos ...................................................................................... 62

ANEXO 1- EMENTÁRIO

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1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL

1.1. Faculdades Integradas Campo-Grandenses – FIC - Identificação e Histórico

As FIC, mantidas pela Fundação Educacional Unificada Campo-grandense -

FEUC, são compostas pela antiga Faculdade de Filosofia de Campo Grande -

FFCG, Faculdade de Campo Grande – FCG, e pelo Instituto Superior de Educação

Campo-Grandense - ISEC. As FIC – Faculdades Integradas Campo-grandenses,

credenciadas pela Portaria nº 2.463 de 11 de julho de 2005, estão sediadas na

Estrada da Caroba, nº 685, Campo Grande, cidade do Rio de Janeiro: RJ.

Neste processo de implantação e consolidação da IES foram grandes as

dificuldades, pois a região da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro ainda era

considerada, e mantinha características, de uma área rural e portanto, não recebia

políticas públicas para o setor educacional, principalmente para o ensino superior.

Vale ressaltar o pioneirismo da Fundação, primeira instituição a oferecer o ensino

superior na Zona Oeste da cidade, segundo um de seus fundadores, o docente

Choeri “os docentees eram cedidos de outras instituições, como a Universidade do

Estado da Guanabara – UEG, atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro -

UERJ: Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ e da Universidade Federal

Rural do Rio de Janeiro – Rural” (JORNAL FEUC, 2008, 4) fato que revela as

dificuldades para a manutenção da IES.

Durante a década de 50, o vereador Miécimo da Silva lutou por um grande

sonho: o de criar em Campo Grande uma Faculdade de Filosofia. O que parecia

utopia se tornou realidade quando Miécimo encontrou o apoio de profissionais e

intelectuais interessados no desenvolvimento e crescimento da região a partir da

educação. Dentre muitos, destacam-se os seguintes docentees como colaboradores

na concretização desse ideal: Deblangy Machado de Almeida, Wilson Choeri,

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Antônio Coletta de Almeida, Leda Corrêa de Noronha, Aloísio Jorge do Rio Barbosa,

Carmem Navarro, Edméa Evangelho Lopes e Tito Urbano da Silveira.

Lutando contra dificuldades, eles implantaram em Campo Grande a

Faculdade de Filosofia, ainda sem sede própria. Ela começou funcionando, em

1961, no Colégio Batista de Campo Grande, cedido pelo também fundador, Pastor

Israel Pinheiro. A seguir, funcionou no Colégio Belisário dos Santos, graças à cessão

feita pelo seu diretor, Docente Helton Veloso de Castro, tendo, posteriormente, sido

transferida para a Fundação Souza Marques, em Cascadura, até instalar-se na atual

sede, na Estrada da Caroba, 685, Campo Grande.

Neste cenário, as Faculdades Integradas Campo-Grandenses – FIC, em

2018, completou cinquenta e oito anos e além da consolidação na região como “a

casa do/a docente/a”, devido a ofertas das licenciaturas em Ciências Sociais,

Geografia, História, Letras, Pedagogia, Matemática e Licenciatura em Computação.

Além das licenciaturas, a Instituição, atenta às necessidades de crescimento e

desenvolvimento da região, expandiu sua área de atuação no ensino superior para

os cursos de bacharelado em Sistema de Informação, Administração, e ainda, a

formação de tecnólogo em Sistemas Elétricos e Automação Industrial.

As Faculdades Integradas Campo-grandenses tem enfrentado os desafios

destes tempos de crise econômica, acreditando e se mantendo firme em sua missão

de forma profissionais competentes, tendo um compromisso com a qualidade da

educação na cidade do Rio de Janeiro: sendo esta cidade um dos maiores

contingentes estudantis da América Latina. A IES atende ainda municípios vizinhos

ao Rio de Janeiro: como Itaguaí, Mangaratiba, Seropédica, Angra dos Reis, Parati,

Paracambi e parte da baixada fluminense.

A tradição das Faculdades é tão acentuada nessa região, que dificilmente não

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se encontram em suas escolas docentees, coordenadores ou diretores formados por

essas Faculdades. Dando continuidade ao processo formativo de seus profissionais,

as Faculdades oferecem, também, cursos de pós-graduação "lato sensu" nas áreas

dos cursos ofertados em nível de graduação. Desta trajetória, cunhamos o lema:

“FEUC: Educação Continuada”.

1.2. Mantenedora

A Fundação Educacional Unificada Campograndense - FEUC -, sucessora da

Sociedade Universitária Campograndense, fundada em 1960, é a instituição

mantenedora das Faculdades Integradas Campo-Grandenses – FIC - e do Colégio

de Aplicação Emmanuel Leontsinis - CAEL. A FEUC é presidida pelo Prof. Durval

Neves da Silva, ex-estudante do curso de Ciências Sociais das FIC, docente das

Faculdades desde 1978. Desempenhou ainda a função de chefe de departamento e

de superintendente por cerca de 20 anos, vivenciou o processo de crescimento e

consolidação da IES como “casa do docente”, além da expansão dos cursos de

bacharelados e tecnólogos, representando, junto com a Direção Administrativa

(Docente Hélio Rosa de Araújo) e a Direção de Ensino (Arlene da Fonseca Figueira)

pilares fundamentais na identidade da fundação e na organização das mantidas.

A FEUC é uma Fundação Privada, de caráter filantrópico, mantida

basicamente pelos recursos obtidos com os serviços que presta à comunidade.

Atuando desde a creche até a pós-graduação (especialização), vem oferecendo

serviços importantes para a região da Zona Oeste da cidade do RJ e cumprindo,

assim, sua missão.

Cabe a diretoria de superintendência a administração operacional da FEUC e

de suas mantidas, sendo assim, é responsável pela gestão do pessoal, dos recursos

materiais e financeiros, além de atender ao planejamento e execução das demandas

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requeridas pelas mantidas, conta com uma estrutura organizacional composta pela

Secretaria da Superintendência e pelos setores: Recursos Humanos, Econômico-

Financeiro, Planejamento e Custos, Tecnologias da Informação, Contabilidade,

Marketing, Infraestrutura e Assessoria Jurídica.

2. DADOS GERAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

Denominação Graduação em Ciências Sociais

Modalidade Licenciatura

Titulação Licenciado em Ciências Sociais

Criação do Curso Decreto nº 48994, de 04/10/1960

Início de funcionamento 1º semestre de 1961

Reconhecimento Decreto Federal nº 59848, de

23/12/1966

Turno Noite

Nº de vagas 100

Integralização Mínimo de 04 anos (a partir de 2018.2)

Carga Horária 3220 horas

Conceito ENADE 04 (quatro)

Coordenação do Curso Célia Regina Neves da Silva

Titulação Mestre

Regime de Trabalho Tempo Parcial

Endereço do Campi Estrada da Caroba, 685, Campo

Grande, RJ. Cep. 23085-590

2.1. Histórico:

O Curso de Ciências Sociais ofertado pelas Faculdades Integradas Campo-

Grandenses (FIC), mantidas pela Fundação Educacional Unificada

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Campograndense (FEUC), foi autorizado pelo decreto nº 48994, de 04/10/1960,

sendo reconhecido pelo Decreto Federal nº 59848, de 23/12/1966, com publicação

no Diário Oficial da União em 23/12/1966. Sua estrutura curricular estava disposta

em regime de seriado anual, com um mínimo de 4 (quatro anos), sendo os três

primeiros dedicados a disciplinas de formação de bacharelado e o último dedicado a

disciplinas pedagógicas, quando então o estudante concluía a licenciatura (Lopes,

2003, p. 46). Entretanto, a partir de seu reconhecimento, em 1966, já vigorando um

novo Regimento, esta IES passa a ofertar exclusivamente cursos de licenciatura

plena, dentre eles o curso de Ciências Sociais.

Vale ressaltar que, embora houvesse, naquele período de Ditadura Civil

Militar, a prerrogativa da implantação da Licenciatura Curta, a, então, FFCG manteve

a oferta apenas de licenciaturas plenas, de quatro anos. Segundo Lopes, isto se

devia ao compromisso de instituidores da mantenedora (FEUC) com uma educação

pautada numa formação com profundidade e qualidade, para a população da Zona

Oeste.

O empenho para criação de uma Faculdade na Zona Oeste se deu, portanto,

pelo desejo de um grupo de instituidores em ampliar a formação de estudantes que

concluíam os cursos de Ensino Médio, sobretudo, os (as) já docentees(as),

oriundos(as) da Escola Normal Sarah Kubitschek, fundada em 1957. As Instituições

de Ensino Superior (IES) IES se localizavam bem distante da zona oeste, no centro

do Rio de Janeiro: zona sul ou Niterói.

Nesta perspectiva, o projeto de criação da Faculdade comportava a missão

de formar profissionais para o magistério da região, e com isso contribuir para o seu

“desenvolvimento e progresso”. (idem. p, 41). Assim, os anos de 1960 guardam um

período de ampliação do ensino na Zona Oeste e a criação de uma primeira

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faculdade para toda essa região, implantando ainda os cursos de Geografia,

História, Pedagogia e Línguas Neolatinas.

Em 1961, ocorreu o ingresso das primeiras turmas. No curso de Ciências

Sociais, das duas primeiras turmas formaram-se em torno de 70% do total de

ingressantes dos primeiros anos. Nos anos seguintes houve uma evasão superior a

60%, situação que se modificou somente, a partir do vestibular de 1967, quando

100% dos estudantes concluíram o curso. Trata-se de um curso que tem formado

profissionais que tem, de forma prioritária atuado no trabalho docente, embora o

mercado de trabalho seja bastante reduzido, uma vez que a oferta de Sociologia é

exclusiva para o ensino médio e ainda assim, hoje, não mais obrigatória, após última

reforma do Ensino Médio. Para além da docência, o egresso do curso tem atuado

em outas áreas: gestão de projetos em ongs, institutos de pesquisa e outras.

Portanto, há cinquenta e oito anos as FIC vêm formando profissionais no

campo das Ciências sociais, que têm atuado em diferentes áreas, além da docência.

É possível encontrar, como assinalado acima, esses profissionais na gestão pública

e privada, em Ongs, associações, sindicatos e prestando assessorias em diferentes

instituições, na Zona Oeste e municípios próximos.

Nesta trajetória temos construído um curso que tem alcançado, por seguidas

avaliações do Exame Nacional de Desempenho Estudantil (ENADE), nota 4 (quatro),

fato que confirma sua qualidade e aprofundamento de seus objetivos. Vale ressaltar

que isso se deve sobremaneira ao compromisso em realizar os princípios e valores

das FIC, descritos no PPI: As FIC reconhecem seu importante papel perante a

sociedade para a investigação das questões presentes na realidade brasileira e

assumem o compromisso de formar cidadãos participantes, na busca de soluções

que contribuam para a melhoria da situação existente. (PPI, p.4).

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Nesta perspectiva, vimos desenvolvendo um perfil curricular voltado para a

investigação e análise da realidade brasileira, como resultado de tempos e contextos

diversos, tendo como meta a formação de um profissional envolvido de forma aberta,

crítica e participativa com a história recente do país. Para tanto temos trabalhado,

nas diferentes disciplinas, recortes programáticos que possibilitem esse

aprofundamento. Trata-se de um compromisso com a formação de educadores e

educadoras que possam realizar no seu trabalho docente o disposto nos Parâmetros

Curriculares Nacionais para o Ensino médio: desenvolver uma prática pedagógica

que promova em educandos (as) o domínio dos conhecimentos de Filosofia e de

Sociologia necessários ao exercício da cidadania. Cidadania urgente e necessária

pra transpormos os momentos nebulosos na vida política e social desses tempos.

2.2. Identidade do Curso

O curso de Ciências Sociais das FIC se caracteriza por uma formação

rigorosa, profunda e comprometida, numa contínua reflexão sobre a realidade social

em diferentes escalas e aspectos. Isso inclui o envolvimento com a construção de

ferramentas para a análise dos diferentes fenômenos sociais, utilizando o acúmulo

científico de suas áreas investigativas. Busca aprofundar o estudo sobre a realidade

brasileira, buscando apoio na História e na dinâmica do espaço. Para tanto adota o

princípio teórico- metodológico de valorização das histórias e trajetórias vividas por

diferentes sujeitos, a fim de contribuir no fortalecimento de identidades e lugares

sociais, potencializando sua autonomia, visando uma atuação consciente e criativa

no mundo do trabalho, assim como na vida social de forma mais ampla.

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso, tem se debruçado, sobretudo

nos últimos três anos (2015-2018), na análise e aprofundamento do PPC e na

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estrutura curricular dele decorrente, a fim ancorar o Curso em ferramentas mais

criativas e dinâmicas para a formação de docentes para a Educação Básica. Trata-

se de aprofundar uma dinâmica formativa que efetive sua missão. Para tanto foi

incluído um conjunto de novas disciplinas para dar conta de estudos de questões da

atualidade: Mídia e Política, Sociologia da Juventude, Tópicos Especiais: Conflitos

Contemporâneos são algumas delas. Além disso, seguindo a Resolução CNE CP

02/2015, este PPC ora de aprovado propõe práticas pedagógicas que rompem os

limites das salas de aula, levando em conta as experiências vividas no cotidiano

dos/as estudantes trabalhadores e de periferia. Diversas destas práticas deverão de

realizar a partir da observação cuidadosa do percurso ordinário do dia a dia; outras

serão construídas coletivamente em trabalho de campo e pesquisas. Trata-se da

vivência de exercícios profundos que possam mobilizar saberes para a construção

de novas metodologias para futura atuação docente.

2.3. Formas de acesso

Para o ingresso no Curso são ofertadas 100 vagas por ano, sendo o ingresso

semestral, mediante vestibular prestado no campi da IES, ou ainda mediante

apresentação da nota do ENEM. É possível ainda o ingresso através de

transferências, mediante análise curricular e aproveitamento de disciplinas, mas,

ainda neste caso, é necessário o processo antes citado. O vestibular só não é

requerido quanto da apresentação de diploma do ensino superior, como recomenda

a legislação em vigor.

2.4. Missão

A dinâmica da vida social contemporânea - marcada por profundas mudanças

em âmbito global, nacional, regional e local e onde a produção de conhecimento e

riqueza material não tem significado a eliminação da miséria, tampouco sua

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atenuação - exige que sejamos capazes de avançar na construção de

conhecimentos que permitam, de fato, democratizar a vida social. Consideramos

que o PPC da Licenciatura em Ciências Sociais, das FIC deve atentar para este

tempo/lugar, e, frente a atual conjuntura político-social, refletir acerca do modelo de

educação que pretende construir, a fim de garantir a produção de conhecimentos

que contribuam efetivamente para forjar sujeitos capazes de se comprometerem

com a reflexão, a análise e a intervenção na realidade brasileira.

Nesta perspectiva, o projeto que ora apresentamos traz como missão do

Curso, a formação de profissionais éticos, competentes e sensíveis para o trabalho

docente na perspectiva de uma educação emancipatória.

3. DADOS ESPECÍFICOS DO CURSO

3.1. Justificativa do curso

O curso de Licenciatura em Ciências Sociais é ofertado pelas FIC há 58 anos,

na zona oeste do Rio de Janeiro. A instituição mais próxima que o oferece é UFRRJ

(Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro). O oferecimento das licenciaturas

pelas FIC nesta região é de extremo valor, uma vez que a zona oeste é a região do

estado com o maior número de unidades escolares do ensino básico. A FEUC,

enquanto mantenedora tem mantido essa missão, o que, por si só, já justificaria a

oferta. Vale ressaltar que, embora seja um curso com ingresso cada vez menor, o

mesmo tem sido mantido, pelo valor que representa para as FIC e para a própria

FEUC. E, por fim, como já dito acima, pela sua inquestionável qualidade, tendo sido

avaliado consecutivamente com nota quatro (4), no Exame Nacional de

Desempenho Estudantil (ENADE).

3.2. Perfil do Egresso

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O/A egresso do Curso deverá ser capaz de mobilizar os conhecimentos

apreendidos ao longo de sua formação acadêmica, assim como estar atento ao

aspecto dinâmico da produção do conhecimento. Em sua prática docente deverá se

comprometer em enfrentar a Escola e as demais instituições que a atravessam

como uma realidade social de um determinado tempo e contexto. Este perfil

formativo o/a comprometerá, como educador/a, a investigar a própria prática, a fim

de construir e transformar continuamente o seu fazer pedagógico e,

consequentemente, realizar processos permanentes de construção de sua

identidade política e profissional.

A missão primordial do/a educador/a para o mundo contemporâneo será a de

contribuir para o processo de crescimento de indivíduos por meio de trabalho

solidário e interdisciplinar, bem como de prepará-los para uma inserção produtiva,

crítica, consciente e autônoma no mundo contemporâneo.

Espera-se que assumam responsabilidade ativa em relação aos

questionamentos acerca da educação enquanto processo social: como devem trilhar

o caminho do ensinar/aprender e quais os objetivos mais amplos que devem

alcançar. Nesse sentido, deverão formular os propósitos e condições de suas

práticas. Para tanto, o Curso deverá criar condições para que os(as) egressos(as)

assumam todo o seu potencial como sujeitos ativos e reflexivos.

3.2.1. Competências e Habilidades do Egresso

Sendo habilitado como licenciado em Ciências Sociais, o egresso do curso de

Ciências Sociais das FIC tem competências e habilidades para:

Atuar na docência de Sociologia e demais Ciências Sociais na Educação

Básica, sobretudo no Ensino Médio;

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Lidar com os desafios presentes nos diferentes ambientes, contextos e

lugares de Educação, tendo como foco seu papel de formador/a, fundado na

ética, no respeito à diversidade e no exercício pela vida em Direitos

Humanos;

Mobilizar teorias e práticas no campo das Ciências Sociais, assim como suas

metodologias, tanto para atuação profissional docente como em outras áreas;

Pesquisar, aprofundar, analisar e interlocuir com sujeitos e grupos sociais

acerca dos fenômenos sociais e políticos contemporâneos, ancorado em sua

formação e ferramentas teóricas e metodológicas acumuladas;

3.2.2. Competências e Habilidades de Caráter Geral

Leitura e análise dos fenômenos sociais e políticos contemporâneos, para

elaboração e implantação de projetos sociais em geral e especificamente escolares,

visando ações de intervenção e construção de alternativas educacionais e de cultura

e arte em geral.

3.2.3. Perspectivas da Inserção do Egresso no Mercado de Trabalho

O mercado de trabalho para o egresso da Licenciatura em Ciências Sociais

permanece bastante restrito à docência no Ensino Médio. No entanto, sendo uma

disciplina pouco valorada, possivelmente pelo seu, cada vez maior, viés crítico, tem

sido retirada do currículo e/ou desobrigada em sucessivas legislações, como recente

reestruturação curricular do Ensino Médio. Ainda assim, este é o lugar onde se

encontram os egressos do curso de Ciências Sociais das FIC. Estão atuando em

toda a rede estadual, não apenas na zona oeste do Rio de Janeiro: mas em diversos

municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Além do magistério, é possível ao egresso inserir-se em atividades de

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pesquisa e gestão de projetos em Ongs e institutos de pesquisa, como já assinalado.

3.3. Objetivos do Curso

3.3.1. Objetivo Geral

O Curso de Licenciatura em Ciências Sociais das FIC, em conformidade

com o parecer CNE/CES 492/2001 e 1363/2001, têm como objetivo formar

profissionais da educação e pesquisadores para atuarem em suas respectivas

áreas com capacidade crítica, criativa e com perfil investigativo.

3.3.2. Objetivos Específicos

Pesquisar, analisar e interagir no contexto da vida social, a partir de um olhar

criterioso do ponto de vista histórico, social, cultural, político e econômico;

Compreender e dominar os conteúdos e conceitos básicos desenvolvidos no

âmbito da teoria sociológica, da teoria antropológica e teoria política;

Dominar as metodologias de pesquisa fundamentais desenvolvidas pelas

Ciências Sociais;

Possuir autonomia intelectual que lhe permita distinguir princípios e paradigmas

diversos, como resultado de uma formação humanística abrangente e

comprometida socialmente;

Apresentar conhecimentos que possibilite a análise dos diferentes sistemas,

organizações, instituições e da dinâmica geopolítica local, regional, nacional e

global;

Promover a reflexão sistemática sobre o conhecimento adquirido através de

experiências práticas em conexão com conteúdos teóricos, a fim de mobilizá-los

para uma pratica docente consistente e criativa.

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Desenvolver os conteúdos pertinentes ao seu campo de atuação através das

metodologias e práticas pedagógicas consistentes e criativas para atuação na

Educação Básica;

Construir e orientar os processos de ensino/aprendizagem relacionando-os à

dinâmica da vida cotidiana a fim de forjar sujeitos éticos e responsáveis com a

sustentabilidade das diferentes formas de vida planetária;

Formar um profissional dinâmico, aberto à utilização das ferramentas

tecnológicas (internet e recursos audiovisuais) disponíveis para o processo de

ensino-aprendizagem.

4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA - FORMAÇÃO

4.1. Base Legislativa

O atual PPC do Curso de Licenciatura em Ciências Sociais das FIC está

ancorado nos seguintes documentos:

• Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

• Lei 9.795/1999 - Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de

Educação Ambiental e dá outras providências;

• DECRETO Nº 4.281, de 25 de junho de 2002 - Regulamenta a Lei nº 9.795, de 27

de abril de 1999, a qual institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá

outras providências;

• Resolução CNE/CES 17/2002 - Estabelece as Diretrizes Curriculares para os

cursos de Ciências Sociais - Antropologia, Ciência Política e Sociologia;

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• Parecer CNE/CES 492/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de

Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais,

Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia;

• Étnico-Raciais: Lei 10.639/2003 - Parecer CNE/CP 3/2004, Resolução CNE/CP n°

1 de 17 de junho de 2004;

• Resolução CNE/CP 1/2004 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana;

• Lei 11.645/2008 - Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada

pela Lei no 10.639, de 09 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases

da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a

obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”;

• Decreto nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de

24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras;

• Resolução CNE nº 2, de 1º de Julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos

de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a

formação continuada.

4.2. Conteúdos Curriculares – 3220 horas

Da observação do perfil de nossas/os estudantes - a grande maioria oriunda

de bairros populares da periferia urbana da zona oeste do Rio de Janeiro e

municípios próximos - nos debruçamos a pensar uma estrutura curricular que

pudesse contribuir para a construção de respostas e alternativas às questões que

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lhes são permanentes: educação pública de baixa qualidade, saúde pública

precária, mercado de trabalho formal reduzido, desigualdades/violências. Assim,

além das disciplinas teóricas e pedagógicas formulamos um conjunto de disciplinas

em interlocução com os cursos de História, Geografia e Pedagogia numa proposta

de interdisciplinaridade e de mobilização de conhecimentos do campo das Ciências

Humanas necessários ao profissional docente em sua atuação na educação básica.

Tendo em pauta os objetivos das FIC dispostos em seu PPI, quando as FIC

reconhecem seu importante papel perante a sociedade para a investigação das

questões presentes na realidade brasileira e assumem o compromisso de formar

cidadãos participantes, na busca de soluções que contribuam para a melhoria da

situação existente, construímos o novo currículo com o objetivo de alargar a

reflexão, a análise e a elaboração de práticas voltadas para a intervenção na

realidade local. Trata-se de uma concepção de currículo que nasce das indagações

que o saber local tem nos colocado.

Nesta perspectiva e atendendo às exigências da Resolução CNE/CP nº

2/2015, organizamos o Curso em cinco núcleos e/ou áreas, cada um deles com uma

identidade e propósitos, e em diálogo entre si.

4.2.1. Núcleo de formação geral, interdisciplinar, educacional e

metodologias: 1080 horas

Núcleo organizado em dois grupos de disciplinas, o primeiro menor e de

aprimoramento introdutório, formado por cinco disciplinas (Fundamentos

Históricos e Filosóficos da Educação, Oficina de Produção de Textos, Educação,

Cultura e Sociedade, Educação à distância, comunicação e tecnologia e Métodos

e Técnicas de Estudos), totalizando 210 horas de efetivo trabalho acadêmico.

Serão oferecidas aos/as ingressantes, nos dois primeiros semestres de formação,

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visando diagnoses/transposição do nível de conhecimento e dos usos das

diferentes linguagens, promovendo, a construção de ferramentas metodológicas

de estudo, a fim de ancorar o trabalho acadêmico ao longo dos quatro anos.

Trata-se de um conjunto de teorias e práticas que se constituirá na porta de

entrada da formação do licenciando em Ciências Sociais, a partir das quais se

somarão os demais conteúdos de formação específica, assim como do campo

educacional e das diferentes metodologias.

A partir do segundo período são ofertadas disciplinas do campo da

Filosofia, História e geografia como ferramenta interdisciplinar da área das

Ciências Humanas e, percorrendo todo o Curso até ao oitavo período, são

ofertadas disciplinas e práticas do campo educacional e metodológico. Trata-se

de um núcleo formativo que se pretende comprometido com uma formação

docente crítica, criativa, e responsável, obedecendo às necessidades sociais e

históricas da contemporaneidade, no que tange ao viver cotidiano e suas

diferentes formas de identidades e relações. Como indicativo do Parecer CNE

02/2015, este núcleo deve articular, dentre outros aspectos, os seguintes

princípios:

“princípios de justiça social, respeito à diversidade, promoção da participação e gestão democrática (...) pesquisa e estudo das relações entre educação e trabalho, educação e diversidade, direitos humanos, cidadania, educação ambiental, entre outras problemáticas centrais da sociedade contemporânea (...) e diagnóstico sobre as necessidades e aspirações dos diferentes segmentos da sociedade relativamente à educação, sendo capaz de identificar diferentes forças e interesses, de captar contradições e de considerá-los nos planos pedagógicos, no ensino e seus processos articulados à aprendizagem, no planejamento e na realização de atividades educativas. (http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&vie

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w=download&alias=70431-res-cne-cp-002-03072015-pdf&category_slug=agosto-2017-pdf&Itemid=30192. P. 10)

Para tanto, estão distribuídas, ao longo dos oito períodos, disciplinas num

total de 1080 horas de efetivo trabalho acadêmico. No conjunto deste núcleo,

estão elencadas quatro (04) disciplinas para a realização das práticas

pedagógicas como previsto no Parecer CNE 02/2015, perfazendo 200 horas de

um total de 400 horas das referidas práticas, como demonstra o quadro abaixo.

Matriz Curricular do Núcleo I

Período Disciplina Horas PP Total

Oficina de Produção de Textos 60 60

Cultura e Sociedade 60 60

Educação à distância, Comunicação

e Tecnologia 30 30

Fund. Hist. Filosóficos da Educação 30 30

LIBRAS 30 40 70

Período Disciplina Horas PP Total

Educação e Meio Ambiente 30 40 70

Métodos e Técnicas de Estudos 30 30

Sociologia da Educação 30 30

Introdução à Filosofia 30 30

História Econômica, política e Social

Geral 60 60

Período Disciplina Horas PP Total

História e Cultura Afro Brasileira e

Indígena 30 30

Didática Geral 30 40 70

Educação Especial e Inclusiva 30 40 70

História Econômica, Política e Social 60 60

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do Brasil

História do Pensamento Geográfico 30 30

Cultura Literária Brasileira 30 30

Período Disciplina Horas PP Total

Análise e Interpretação de Dados 30 30

Ética e Cidadania 30 30

Escola e Currículo 30 30

Estado e Políticas Públicas 30 40

Período Disciplina Horas PP Total

5º Educação Quilombola e indígena 30 30

Educação de Jovens e Adultos 30 30

Período Disciplina Horas PP Total

Educação Brasileira 30 30

Avaliação Educacional 30 30

Psicologia Social 30 30

Geopolítica 60 60

Período Disciplina Horas PP Total

7º Inglês Instrumental 30 30

Movimentos Sociais e Educação 30 40 70

Período Disciplina Horas PP Total

8º Psicologia da Educação 30 30

Dinâmica urbana do RJ 60 70

Horas PP Total

1080 200 1280

4.2.2. Núcleo de Formação para Atuação Profissional – 1140 horas

Nessa área serão tratados os conhecimentos específicos do campo de

atuação profissional. Trata-se de um conjunto de disciplinas de aprofundamento

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teórico, de fundamentação de metodologias, elaboração de projetos e de

produção de pesquisa acadêmica como requisito necessário à conclusão do

curso. As áreas de formação no curso de Ciências Sociais são: Sociologia,

Ciência Política e Antropologia. Este núcleo está organizado em estudos do

pensamento clássico e moderno das três áreas, na primeira metade do Curso, e

nos estudos do pensamento contemporâneo, assim como e na análise dos

fenômenos da atualidade, tais como diversos fundamentalismos, violências,

discriminações/violações aos Direitos Humanos, crise da democracia e outros, na

segunda metade do curso.

As disciplinas e conteúdos ligados à reflexão de Estado e Políticas

Públicas, Movimentos Sociais e Educação, Mídia e Política e Pensamento Político

e Social Brasileiro têm o objetivo de realizar um aprofundamento em relação à

formação social brasileira e a sua realidade atual, tendo em vista os diferentes

grupos que a têm constituído historicamente, numa correlação de forças

marcadamente desigual.

De acordo com essa orientação, os estudos no campo da Antropologia

serão desenvolvidos através de três disciplinas: antropologia, Antropologia

Contemporânea e antropologia brasileira. O objetivo é apresentar os principais

debates e correntes da teoria antropológica e as reflexões atuais, sobretudo no

interior da produção de intelectuais brasileiros. No que se refere à Ciência

Política, a proposta é similar, pois seu conteúdo está dividido entre uma disciplina

que aborda os estudos clássicos da Ciência Política seguidos de

aprofundamentos sobre Estado Nação na América Latina e Conflitos

Contemporâneos.

O conteúdo de Sociologia será ampliado devido, dentre outros fatores, a

oferta desta disciplina em concursos públicos para o magistério do Ensino Médio.

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Abril - 2018

Assim, na matriz curricular, esta se estrutura a partir da Introdução às Ciências

Sociais, Sociologia, onde aprofunda os clássicos, seguida da Teoria Social, onde

são apresentadas vertentes modernas, como autores da Escola de Frankfurt e

Tópicos Especiais em Teoria Social que pretende dar conta dos debates

contemporâneos presentes no pensamento social, decorrentes de diferentes

escalas reflexivas, do local ao global. Nos últimos períodos serão apresentadas

análises contemporâneas de fenômenos sociais da atualidade e de outros

territórios/pensadores para além de autores ocidentais, numa proposta de avanço

e ampliação paradigmática em relação a uma, ainda, formação fortemente

ocidentalizada.

E, por fim, criamos um conjunto de disciplinas que pretendem fomentar o

desenvolvimento da capacidade de observação, análise e julgamento dos

processos sociais cotidianos, na perspectiva de forjar sujeitos capazes de

interagir de forma propositiva na vida social. Trata-se de disciplinas que tratam de

conteúdos previstos nos PCNs em relação ao ensino de Sociologia no Ensino

Médio: Ética e cidadania, Sociologia da Juventude, Sociologia Urbana e

Sociologia do Trabalho. Trata-se de um conjunto de disciplinas que visa contribuir

à conscientização necessária para realização de um trabalho comprometido com

a formação para o exercício da cidadania.

Matriz Curricular do Núcleo II

Período Disciplina Horas PP Total

2º Introdução às Ciências Sociais 60 60

Período Disciplina Horas PP Total

3º Sociologia 60 60

Período Disciplina Horas PP Total

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Economia Política 60 60

Ciência Política 60 60

Antropologia 60 60

Período Disciplina Horas PP Total

Estágio Orientado I 30 230

Didática do Ensino de das Ciências

Sociais 30 40 70

Teoria Social 60 60

Teoria e Metodologia das Ciências

Sociais 60 40 100

Pensamento Social e Político

Brasileiro 60 60

Período Disciplina Horas PP Total

Estágio Orientado II 30 230

Estado Nação na América Latina 60 60

Teoria Antropológica Contemporânea 60 60

Período Disciplina Horas PP Total

Mídia e Política 30 30

Sociologia Urbana 30 30

Antropologia Brasileira 60 60

Organização do Mundo

Contemporâneo 60 60

Sociologia da Juventude 30 40 70

Elaboração de Projeto 30 30

Período Disciplina Horas PP Total

Tópicos Especiais: Conflitos

Contemporâneos 60 60

Tópicos Especiais em Teoria Social 60 60

Sociologia do Trabalho 30 30

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TCC 60 60

Horas PP Total

1140 200 1340

4.2.3. Estágio Orientado – 400 horas

Em decorrência da organização das FIC em setores estratégicos, a

Coordenação de Estágios e Mercado de Trabalho (CEMT) é o departamento

responsável por acompanhar o andamento dos estágios, recomendar a realização

de convênios e parcerias com instituições receptoras de estagiários das FIC,

coordenar eventos de divulgação de oportunidades de estágios e interfaces com o

mercado de trabalho, orientar docentees da disciplina de estágio orientado, recolher

e arquivar documentos que comprovem a realização dos estágios, bem como

supervisionar a correta realização dos estágios por parte dos estudantes.

A execução das atividades do estágio estará apoiada nas reflexões

desenvolvidas no Curso e sua avaliação refletirá a visão crítica da teoria e da

estrutura curricular. Desse modo, conforme prevê a Resolução CNE/CP 2/2002, o

estudante ingressante nas práticas de estágio curricular contará com uma equipe de

formadores, composta pelo docente orientador e um supervisor, na unidade escolar

onde realizará o estágio obrigatório.

Caso o curso seja contemplado pelo Programa Residência Pedagógica

(PRP), nova modalidade do Programa da Capes de apoio à formação docente

(2018), as práticas desenvolvidas pelos estudantes bolsistas, aprovados nos termos

dos editais dos subprojetos, integrarão, por meio de aproveitamento curricular, parte

dos pré-requisitos do estágio curricular.

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O estágio orientado deverá articular-se com os demais componentes

curriculares, tendo as disciplinas teóricas como ferramentas e a pesquisa como

dimensão intelectual criadora de alternativas pedagógicas críticas e criativas. Assim,

os conhecimentos teóricos, os específicos dos núcleos I e II, os da dimensão

pedagógica, assim como aqueles que realizam a interdisciplinaridade, deverão estar

associados às práticas pedagógicas ao longo do estágio orientado. Para tanto, o

estágio orientado deverá ser realizado em sinergia com as reflexões desenvolvidas

ao longo do curso, tendo como parâmetro as Diretrizes Curriculares do ensino de

Sociologia no Ensino Médio. Desse modo seu acompanhamento deverá ser feito

pela supervisão do estágio, assim como pela coordenação do curso. Atendendo ao

Parecer CNE/CP 28/2001 e à Resolução CNE/CP 2/2002, o estágio se iniciará a

partir da segunda metade do curso, a fim de permitir a observação, a reflexão e a

prática docente em ambientes de educação.

O estágio orientado do curso de Ciências Sociais irá contemplar

prioritariamente o ensino médio, uma vez que habilita para a disciplina de Sociologia

neste grau de escolaridade. No entanto, como o curso também habilita para

disciplinas afins no ensino fundamental, é desejável que seja realizado estágio

orientado neste nível de educação básica, sempre que possível. Dessa maneira,

deverão ser desenvolvidas atividades de observação, regência e acompanhamento

em diferentes níveis escolares e não escolares na perspectiva de:

Conhecer a realidade do ensino escolar e não escolar através da pesquisa

científica, da observação e da reflexão;

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Perceber a importância da integração entre as diversas áreas do

conhecimento para a construção do trabalho interdisciplinar;

Profissionalizar-se através de vínculos entre ação e reflexão, de modo a

tornar sua ação comprometida com uma visão mais interdisciplinar do

conhecimento;

Capacitar-se para a realização de um trabalho fundamentado na pesquisa

pedagógica.

O estágio orientado será realizado a partir da segunda metade dos cursos de

licenciaturas, totalizando 400 horas, sendo realizado nas escolas de educação

básica e mediado por um/a docente/a orientador/a das FIC, compreendendo as

seguintes atividades:

A orientação, em sala de aula, será realizada em 30h por cada semestre (5º e

6º). Tem por objetivo promover o debate e a reflexão acerca da prática pedagógica,

assim como referenciar a realização das tarefas previstas no plano de estágio. A

observação do contexto escolar, realizada na escola selecionada, a partir da

vigência do contrato de estágio, objetiva permitir o contato com a realidade

educacional, especialmente nos aspectos que dizem respeito às situações que

envolvem docente(a) e estudantes em sala de aula, e, também, com a realidade

escolar, desde a infraestrutura e a utilização de espaços, até as relações humanas

dentro da escola e entre a escola e a comunidade.

A regência, atividade realizada na escola selecionada pelo/a estudante-

estagiário/a, a partir da vigência do contrato de estágio, objetiva a realização de

aulas e/ou desenvolvimento de outras atividades letivas, sob a orientação do/a

docente/a da instituição concedente do estágio. A avaliação de visita objetiva fazer

com que o/a estudante-estagiário(a), a partir da observação das atividades

desenvolvidas em sala de aula, avalie as condições técnico-pedagógicas das

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atividades docentes da instituição concedente do estágio. A regência simulada,

atividade realizada ao longo das atividades de orientação em sala de aula com o/a

docente/a das FIC, objetiva possibilitar ao/a estudante-estagiário/a o contato com a

prática pedagógica a partir das leituras e dos debates propostos pelo/a docente/a-

orientador/a. A elaboração dos relatórios de estágio objetiva fazer com que o/a

estudante-estagiário/a desenvolva, sob a forma de exposição escrita, as atividades

realizadas durante o estágio, com base no plano de estágio proposto pelo/a

docente/a orientador/a das FIC e sistematizado pelo estudante/estagiário.

O/a estudante-estagiário/a poderá elaborar e desenvolver projetos de

interesse do colégio em que estiver estagiando, tais como: oficinas, laboratórios,

seminários, mostras, construção de materiais pedagógicos e atividades culturais,

com temáticas compatíveis com as linhas de pesquisa de seu curso, desde que

supervisionado pelo/a docente/a da instituição concedente do estágio e pelo/a

docente/a orientador das FIC. O estágio curricular não implicará vínculo

empregatício com a instituição concedente e será orientado pelo/a docente/a das

FIC e, no colégio, pelo/a docente/a supervisor/a de estágio. É vedado ao/a

estagiário/a ministrar aulas teóricas ou práticas sem a devida orientação.

Além destes percursos, o estudante-estagiário/a deverá realizar visitas a

escolas que tenham os formatos de Educação no Campo, Quilombola, Indígena,

EJA e Educação Especial. A Instrução Normativa 002/2018, recomenda a visita em,

no mínimo, uma destas modalidades.

O estágio orientado está organizado por atividades e carga horária de acordo

com o quadro a seguir:

ATIVIDADE E CARGA HORÁRIA PARA O ESTÁGIO ORIENTADO

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ATIVIDADES

PERÍODOS/CARGAS

HORÁRIAS

Totais

6º período

(Estágio

Orientado I)

7º período

(Estágio

Orientado II)

I – Registros de observações em

uma Escola EJA, Educação Indígena e

Quilombola, Educação no Campo e/ou

Educação Especial.

20 20 40

II – Elaboração de Plano de

Atividade do Estágio 15 15 60

III – Registro das observações

realizadas nas turmas da escola

selecionada pelo estagiário.

30 30 60

IV – Registro das atividades de

regência realizadas nas turmas da

escola selecionada pelo estagiário.

30 30 60

V- Regência simulada realizada na

IES 20 20 40

VII- Planos de aula das atividades

de regência simulada. 15 15 30

VIII – Registro de observações

sobre a realidade do contexto escolar

e seus membros.

30 30 60

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IX – Elaboração do relatório final de

estágio e entrega de declaração

constando as 60 horas de observação

e regência na unidade escolar

escolhida

40 40 80

TOTAIS 200 200 400

De acordo com o art. 18 da Instrução Normativa 002/2018, “considerar-se-

á aprovado no estágio orientado obrigatório o estudante que cumprir integralmente

as atividades definidas no plano de disciplina e a carga horária mínima prevista no

Plano de Estágio”. O referido artigo enfatiza, em seu parágrafo único que “Por se

tratar de uma disciplina do currículo dos estudantes, serão atribuídas notas entre 6.0

e 10.0 para os estudantes aprovados a depender de seu desempenho nas

atividades específicas e produções descritas em seu plano de estágio”. No caso de

não cumprimento de parte das atividades ou de sua totalidade, será atribuída nota 0,

ficando, portanto, o mesmo, reprovado.

4.2.4. Atividades Complementares (200h)

Regulamentado internamente pela instrução normativa 006/2005 e atualizado

a partir da Resolução Nº 2/2015, de 1º de julho de 2015, quando esta estabelece, no

artigo 12,o núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular, que

compreende a participação dos discentes em:

a) seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação científica, iniciação à docência, residência docente, monitoria e extensão, entre outros, definidos no projeto institucional da instituição de educação superior e diretamente orientados pelo corpo docente da mesma instituição; b) atividades práticas articuladas entre os sistemas de ensino e instituições educativas de modo a propiciar vivências nas diferentes áreas do campo educacional,

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assegurando aprofundamento e diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos pedagógicos; c) mobilidade estudantil, intercâmbio e outras atividades previstas no PPC; d) atividades de comunicação e expressão visando à aquisição e à apropriação de recursos de linguagem capazes de comunicar, interpretar a realidade estudada e criar conexões com a vida . http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=70431-res-cne-cp-002-03072015-pdf&category_slug=agosto-2017-pdf&Itemid=30192 (p.10/11)

As atividades acadêmicas, científicas e culturais são componentes

curriculares que, integrados às diversas áreas de conhecimento dos cursos de

Licenciatura, objetivam o enriquecimento da formação científica, acadêmica e

cultural do/a estudante, podendo ser realizadas através de atividades como

participação em seminários, apresentações de trabalhos, exposições, eventos

científicos, visitas a museus e outros espaços de arte, cultura, e outras, além de

monitorias, cursos de extensão, trabalhos voluntários e aulas guiadas e trabalhos de

campo. Vale ressaltar que essas atividades devem estar em consonância com a

formação em curso.

O propósito desta dimensão pedagógica é a ampliação do universo cultural,

científico e acadêmico do/a estudante, complementando sua formação em, no

mínimo, duzentas (200) hora de atividades complementares. A instrução Normativa

002/2004, de 03/05/2004 determina, no seu Art. 6º que as atividades acadêmico-

científico-culturais complementares serão validadas pela Coordenação de Curso,

mediante comprovação de presença, limitadas a:

ATIVIDADES HORAS A SEREM VALIDADAS

Cursos de extensão/atividades cursadas

extracurricularmente, que possuam

relação com a área de formação.

Até um máximo de 20 horas por

disciplina cursada, podendo validar um

ilimitado número de disciplinas.

Cursos de línguas. Até um máximo de 80 horas.

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Monitorias em disciplinas pertencentes ao

currículo do Curso do estudante.

Até um máximo de 80 horas.

Atividades de iniciação à docência

orientada por docentes das Faculdades.

Até um máximo de 80 horas.

Atividades de iniciação científica

orientadas por docentes das Faculdades

ou realizadas em Instituição-reconhecida,

desde que haja relação com o Curso do

estudante.

Até um máximo de 80 horas.

Eventos diversos relacionados à área de

formação do estudante tais como

seminários, simpósios, congressos,

conferências e outros.

Até um máximo de 100 horas.

Trabalhos de Campo orientados por

docentees do Curso do estudante.

Até um máximo de 40 horas.

Visitas a museus, teatros, cinemas,

mostras e outras.

Até um máximo de 20 horas.

Apresentação de TCC (caso esteja

previsto no TCC no curso) nas

Faculdades Integradas Campo-

Grandenses.

20 horas.

Publicações, oficinas relacionadas à área

de formação e trabalhos comunitários em

ONG – Organizações Não

Governamentais, Associação de

Moradores e em outras instituições de

caráter comunitário.

Até um máximo de 40 horas

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

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Participação no processo de

autoavaliação Institucional

Preenchimento do questionário de

autoavaliação Institucional,

acompanhado pela Comissão Própria

de Avaliação – CPA. Até no máximo de

20h.

Realização do ENADE Até o máximo de 20h

4.2.5. Práticas Pedagógicas - 400 horas

A indicação das práticas pedagógicas como componente curricular

para as Licenciaturas, consta do texto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (9.394/1996), com a determinação de um mínimo de 300 horas. O Parecer

CNE/CP nº 28/2001 amplia para 400 e estabelece distinção entre estágio curricular e

prática pedagógica.

A prática como componente curricular é, pois, uma prática que produz algo no âmbito do ensino. Sendo a prática um trabalho consciente (…) de apoio do processo formativo, a fim de dar conta dos múltiplos modos de ser da atividade acadêmico-científica. Assim, ela deve ser planejada quando da elaboração do projeto pedagógico e seu acontecer deve se dar desde o início da duração do processo formativo e se estender ao longo de todo o seu processo. Em articulação intrínseca com o estágio supervisionado e com as atividades de trabalho acadêmico, ela concorre conjuntamente para a formação da identidade do docente como educador. Esta correlação teoria e prática é um movimento contínuo entre saber e fazer na busca de significados na gestão, administração e resolução de situações próprias do ambiente da educação escolar. (p. 22)

Embora o texto da lei indique sua articulação com o estágio supervisionado,

não se deve confundir com este. Enquanto este deve realizar-se em experiências

educativas na educação básica e a partir do 5º período, as práticas pedagógicas

devem estar presentes em todo percurso formativo do/a estudante nas diferentes

Licenciaturas, promovendo situações de pesquisa e aprendizagem em diferentes

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Abril - 2018

espaços educativos: no espaço de formação e em outros ambientes presenciais e

virtuais. Trata-se de um componente que visa o desenvolvimento de múltiplas

formas de articular teoria com novas formas de mobilizá-las para o ensino. Ou seja,

construir experiências reflexivas e de extensão, a fim de provocar a expansão para

fora da sala de aula formal, tais como: uso de tecnologias da informação para

pesquisa construção de portfolios e vídeos, seminários e rodas de diálogos,

produções de materiais didáticos, desenvolvendo múltiplas linguagens, trabalhos de

campo e intervenções públicas guiadas e outros a partir da realidade e demanda de

cada curso e grupo em formação.

Este PPC elencou 10 disciplinas, dos núcleos I e II, para a realização deste

componente curricular. Em seus programas devem constar as propostas em forma

de projeto para sua realização.

Para tanto é preciso ter como horizonte a complexidade e diversidade em que

atuará o egresso, e, nesta medida, promover a construção de saberes e fazeres

também diversificados, a fim de ampliar o fazer pedagógico mobilizando saberes e

talentos para a produção de diferentes formas se ensinar e aprender, tendo como

foco que a experiência construída constituirá o/a futuro docente

Disciplina Prática Pedagógica

Libras Seminário organizado com orientação da docentea

Educação e meio

ambiente.

Trabalho de campo em áreas de impacto sócio

ambiental e organização de exposição com os

registros produzidos.

Movimentos Sociais e

Educação

Trabalho de campo em Escolas do Campo de

assentamentos do MST ou outro movimento que

realizem educação em escolas próprias.

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Escola e Currículo Pesquisa empírica sobre currículo oferecido nas

Escolas de Ensino regular da rede municipal e

outra de educação diferenciada de acordo com

seus sujeitos: população do campo, quilombola ou

indígena.

Teoria e metodologia das

Ciências Sociais

Formulação e aplicação de roteiros de entrevista

sobre uma situação-problema no campo das

Ciências Sociais. Tratamento das entrevistas e

análise e interpretação dos dados em forma de

relatório de pesquisa.

Dinâmica Urbana do Rio

de Janeiro

Trabalho de campo no Cais do Valongo: Observar

marcas e atravessamentos da ancestralidade

como lugar do conhecimento e da potência de

sujeitos. Construir olhares e escuta cuidadosos a

fim de desenvolver competência do trabalho em

equipe e com o diferente.

Didática do Ensino de

Ciências Sociais

Observação e registro do cotidiano do percurso

diário feito pelo/a estudante e produção de

cartografia sócio espacial, usando diferentes TICs.

Apresentação em Seminário em sala de aula.

Sociologia da Juventude Pesquisa de campo em diferentes universos de

juventudes, a fim de revelar suas manifestações,

identidades e percursos. Apresentação em forma

de roda de diálogo e/ou programa cultural.

4.2.6. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

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Abril - 2018

A prática da investigação sistemática no curso de graduação devera

desenvolver nos/as estudantes uma “atitude de pesquisa” e o olhar de inquietação e

de questionamento em relação à realidade educacional, possibilitando a reflexão

sobre sua prática pedagógica. Favorecerá, desta forma, a formação dos discentes

para a atuação como docente-pesquisador, crítico e reflexivo e/ou como profissional

de educação, constantemente atento às transformações e contradições do mundo

do trabalho, o que lhes possibilita estabelecer o diálogo com seus pares,

desenvolver a discussão coletiva sobre as experiências individuais e buscar a

autonomia, a elaboração própria e a constante inovação em seus conhecimentos.

Desse modo, no último semestre do curso de graduação, após a realização

da disciplina de Elaboração de Projeto, os/as estudantes realizarão trabalho de

conclusão de curso, no formato de artigo científico, conforme previsto na instrução

normativa 002/2017.

O TCC assume caráter obrigatório, devendo ser cumprido como condição

para integralização do curso. Tal produção caracteriza atividade acadêmico-científica

de sistematização dos conhecimentos obtidos no decorrer do curso, mediante ao

acompanhamento, orientação e avaliação docente.

Os temas dos artigos científicos serão delimitados pelos eixos e linhas de

pesquisa do curso. A análise de relevância e viabilidade de execução será verificada

durante a fase da elaboração do projeto de pesquisa, na disciplina Elaboração de

Projeto.

A escolha do tema é um momento crucial no desenvolvimento do TCC visto

que os/as estudantes em geral ficam indecisos/as diante da variedade de temas que

podem ser objeto de estudo. Algumas orientações e critérios quanto à escolha do

tema da pesquisa podem, entretanto, ser apontados:

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deve obrigatoriamente estar vinculado à área da Educação;

deve estar relacionado às habilitações do Curso e às Linhas de Pesquisa já

definidas neste PPC;

deve ser orientado por um/a docente que esteja trabalhando/pesquisando na

área, evitando-se que o/a estudante seja orientado por um/a docente com o/a

qual se relacione bem, mas que não domine a temática do estudo;

o tema deve ter relevância teórica e/ou prática;

deve estar relacionado aos interesses do/a estudante, às suas experiências

práticas e leituras sistemáticas;

deve estar adequado à capacidade intelectual do estudante, ao tempo e aos

recursos disponíveis para o seu desenvolvimento.

Na segunda etapa do desenvolvimento - a fase da documentação – são

fundamentais os seguintes passos:

levantamento da bibliografia. No caso de estudos empíricos, a fase de

documentação implica não apenas em uma revisão bibliográfica, mas também

na coleta dos dados no campo, através de fichas de observação, entrevistas,

questionários, documentos e outros materiais;

seleção da bibliografia (leitura prévia ou pré-leitura);

leitura seletiva da bibliografia (localização das obras, capítulos ou partes que

contêm informações úteis ao trabalho);

leitura crítica ou reflexiva da bibliografia (destacando as principais ideias do

texto);

análise crítica da documentação, quanto à atualidade, validade dos

argumentos e profundidade das ideias dos autores;

fichamento dos textos (esquemas, resumos, análises, transcrição de trechos,

interpretações dos autores, com referências bibliográficas completas).

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A terceira etapa – a fase da elaboração propriamente dita – é constituída de

três partes que se articulam: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão.

Finalmente, na última etapa – a fase da redação final – é necessária a

preocupação com a formatação do trabalho com base nas regras da ABNT.

O TCC deverá ser produzido pelo estudante, ou grupo de estudantes, e

orientado por um/a docente indicado pela coordenação do curso, dentre os/as

docentes dos diversos cursos da instituição, cuja área de atuação tenha afinidade

com a respectiva temática da pesquisa. § 1°. O TCC será desenvolvido

individualmente ou em grupos, a depender da proposta e regulação dos projetos

pedagógicos de cada curso de graduação. Nas licenciaturas, a preferência será

sempre a de trabalhos individuais. Em caso de desenvolvimento em grupo, a

indicação já deverá ser feita na disciplina de Elaboração de Projeto e, desde então, o

trabalho será desenvolvido assim sem a possibilidade de troca de parceiros e, em

caso de desligamento de algum dos membros, este deverá continuar a ser

desenvolvido pelo(s) membro(s) remanescente(s).

Art. 6º. Em caso de artigos, o estudante deverá concluir seu TCC de acordo

com a data estabelecida em Calendário de cada semestre e encaminhá-lo à

secretaria de seu curso em uma via, devidamente encadernada, através de

protocolo, que encaminhará o trabalho para avaliação e decisão final do docente-

orientador, que poderá reprová-lo, aprová-lo sem a indicação de parecerista para

orientar a publicação ou aprová-lo com a indicação de parecerista para dar

andamento ao processo de publicação.

Art. 12. Os artigos indicados para avaliação de pareceristas seguirão as seguintes

etapas:

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I. Orientador procede com despacho do documento para a secretaria indicando a

aprovação do trabalho e indicação para análise de parecerista a fim de dar

andamento com a publicação.

II. Orientador entrega trabalho e ficha de avaliação para parecerista avaliar no prazo

de 15 dias.

III. Parecerista se reúne com orientador e estudante para leitura do parecer e

indicação de eventuais ajustes para a proposta de publicação.

IV. Quando for o caso, docente intermedia o envio do trabalho para a revista

relacionada.

Art. 13. As notas dos artigos que forem submetidos à análise de parecerista serão

dadas, em ata específica, através dos seguintes critérios:

I. Nota 10 - TCC sem restrições, com conceitos e conteúdos muito bem

desenvolvidos.

II. Nota 9,0 - TCC com pequenas restrições, mas com conceitos e conteúdos bem

desenvolvidos.

III. Nota 8,0 - TCC com algumas restrições, sem comprometer conceitos e o

conteúdo da temática desenvolvida.

PARÁGRAFO ÚNICO: As atas deverão ser entregues, junto com os demais

documentos (pauta para controle de orientações e lista de presença de ouvintes)

pelo docente-orientador, preferencialmente, na data em que seu último orientando

realizar a apresentação ou, não havendo possibilidade, até seu último dia letivo na

Instituição.

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Art. 15. Os estudantes, cujos TCCs forem reprovados, deverão reelaborar um novo

trabalho e apresentá-lo no período letivo subsequente, mediante renovação de

matrícula, obedecendo a todas as normas estipuladas pela instrução normativa.

Art. 17. As Faculdades publicarão, em revistas acadêmicas temáticas, os artigos dos

melhores TCCs, respeitando a periodicidade e critérios específicos de cada um.

PARÁGRAFO ÚNICO: Os artigos indicados pelo orientador para a publicação em

uma das revistas institucionais deverão ser aqueles aprovados com as notas 9,0

(nove) ou 10 (dez)

4.3. Matriz curricular distribuída por semestres

Carga Horária

Período Disciplina

Núcleo

I ou II Horas PP DP Est AC EaD Total

Oficina de Produção de Textos

I 60 *X 60

Educação, Cultura e Sociedade

I 60 X *X 60

Educação a distância, Comunicação e Tecnologia

I

30 X X 30

Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação

I

30 X 30

Linguagem Brasileira de Sinais

I 30 40 70

Carga Horária Total do Período 210 40 240

Carga Horária

Período Disciplina Núcle

o Hora

s PP DP Est AC EaD Total

2º Educação e Meio I 30 40 X 70

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Abril - 2018

Ambiente

Métodos e Técnicas de Estudos

I 30 30

Sociologia da Educação

I 30 30

Introdução às Ciências Sociais II 60 60

História do Pensamento Geográfico

I

30 30

História Econômica, Política e Social Geral

I 60 60

Carga Horária Total do Período 240 40 280

Carga Horária

Período Disciplina Núcle

o Hora

s PP DP Est AC EaD Total

História e Cultura Afro Brasileira e Indígena

I 30 X 30

Didática Geral I 30 40 X 70

Educação Especial e Inclusiva

I 30 40 X 70

História Econômica, Política e Social do Brasil

I

60 60

Filosofia I 60 60

Sociologia II 60 60

Carga Horária Total do Período 270 80 350

Carga Horária

Período Disciplina Núcle

o Hora

s PP DP Est AC EaD Total

Análise e Interpretação de Dados I 30 30

Ética e Cidadania I 30 X 30

Escola e Currículo I 30 X 30

Estado e Políticas Públicas

I 30 30

Economia Política II 60 60

Ciência Política II 60 60

Antropologia II 60 60

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Abril - 2018

Carga Horária Total do Período 300 300

Carga Horária

Período Disciplina Núcle

o Hora

s PP DP Est AC EaD Total

Educação Quilombola e indígena

I 30 X 30

Educação de Jovens e Adultos

I 30 X 30

Estágio Orientado I II 30 200 230

Didática do Ensino de das Ciências Sociais

II 30 40 X 70

Teoria Social II 60 60

Teoria e Metodologia das Ciências Sociais

II 60 40 100

Pensamento Social e Político Brasileiro

II 60 60

Carga Horária Total do Período 300 80 580

Carga Horária

Período Disciplina Núcle

o Hora

s PP DP Est AC EaD Total

Estágio Orientado II II 30 200 230

Educação Brasileira I 30 X 30

Avaliação Educacional I 30 30

Psicologia Social I 30 40

Estado-Nação na América Latina

II 60 60

Teoria Antropológica Contemporânea

II 60 40 100

Geopolítica I 60 60

Carga Horária Total do Período 300 40 540

Carga Horária

Período Disciplina Núcle

o Hora

s PP DP Est AC EaD Total

Inglês Instrumental I 30 30

Movimentos Sociais e Educação

I 30 40 X

70

Mídia e Política 30 30

Sociologia Urbana II 30 30

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Abril - 2018

Antropologia Brasileira II 60 60

Organização do Mundo Contemporâneo I 60 60

Sociologia da Juventude

II 30 40 70

Elaboração de Projeto II 30 30

Carga Horária Total do Período 300 80 380

Carga Horária

Período Disciplina Núcle

o Hora

s PP DP Est AC EaD Total

Psicologia da Educação

I 30 X 30

Dinâmica urbana do RJ I 60 40 100

Tópicos Especiais: Conflitos Contemporâneos

II

60 60

Tópicos Especiais em Teoria Social

II 60

60

Sociologia do Trabalho II

30 30

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II 60 60

Carga Horária Total do Período 300 40 340

Horas PP DP Est AC EaD Total

Carga Horária Total das Disciplinas 2220 400 400 200 3220

Dimensão Pedagógica - DP 680

Carga Horária de Efetivo Trabalho Acadêmico 3220h

Núcleo PP – Prática Pedagógica DP – Dimensão Pedagógica Est – Estágio Obrigatório AC – Atividades Complementares EaD – Educação à Distância (*X disciplinas com 30h EaD e 30h presenciais)

4.4. Disciplinas semipresenciais – EaD

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Caracteriza-se a educação à distância como modalidade educacional na qual

a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre

com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com

estudantes e docentees desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos

diversos. Levando-se em consideração o decreto nº 9.057 de 25 de maio de 2017

que regulamenta as PORTARIA nº 1.134 (2016) e nº 4.059 (2004) e estabelece que

“As disciplinas (...) poderão ser ofertadas, integral ou parcialmente, desde que esta

oferta não ultrapasse 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso”.

Neste sentido, a IES, a partir do Conselho de Cursos instituiu um grupo de

disciplinas que compõem o Núcleo I, a saber, de formação geral, interdisciplinar,

educacional e de metodologias para funcionarem na modalidade Ead, são elas:

Oficina de Produção de Textos, Educação, Cultura e Sociedade ambas na

modalidade semi-presencial, onde o discente contará com 30h presenciais e 30h

no ambiente virtual de aprendizagem e Educação Brasileira, Ética e Cidadania,

Escola e Currículo, História e Cultura Afro-brasileira e indígena e inglês

instrumental acontecerão na modalidade à distância, conforme quadro abaixo:

Disciplinas EAD Período Presencial

CH

EAD

CH

Oficina de produção de textos Primeiro 30 30

Educação, Cultura e Educação Primeiro 30 30

História e cultura Afro Brasileira e Indígena

Terceiro - 30

Escola e Currículo

Quarto -

30

Educação Brasileira Sexto - 30

Inglês Instrumental Sétimo - 30

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A IES disponibiliza aos docentees e estudantes o apoio didático-pedagógico

através do Núcleo de Tecnologias e EaD – NuTEaD, que acompanhará o ambiente

virtual de aprendizagem (AVAs).

O material didático-pedagógico será produzido por docente-conteudista e

deverá ser acompanhado pelo coordenador do NuTEaD e sua equipe, levando em

consideração a instrução normativa 004/2018 de 16/04/2018, onde institui-se que:

I. O material deverá estar disponível na plataforma institucional a partir da

data da primeira aula presencial (aula inaugural) quando o docente deverá

apresentar aos discentes o material didático, as metodologias de ensino e o

processo avaliativo;, sua ementa e demais itens de ensino;

II. O material didático deverá conter textos produzidos pelo docente que

orientem sobre o conteúdo da disciplina e suscitem a problematização das

questões inerentes à disciplina. Além dos textos produzidos pelo docente, o

material deve referenciar e indicar leituras e atividades das obras constantes

nas bibliografias básica e complementar do plano de ensino da disciplina.

III. Deve-se haver indicação do conteúdo programático guiando os

estudantes com relação aos recursos, materiais e afins.

IV. textos complementares, vídeos e demais recursos de suporte necessários

à compreensão dos ensinamentos ministrados;

4.5. Formação para portadores de diploma de nível superior

Os artigos 14 e 15 da Resolução CNE/CP nº 2/2015 dispõem sobre a oferta

de nova formação para portadores de diplomas de ensino superior, sejam estes

licenciados ou não licenciados. Vale ressaltar que o legislador enfatiza que tal

medida se realiza em “caráter emergencial e transitório”, devendo ser extintas num

prazo de cinco anos.

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4.5.1 licenciados

No caso dos licenciados, indica os parâmetros referidos às cargas horárias e

princípios:

Os cursos de segunda licenciatura terão carga horária mínima variável de 800 (oitocentas) a 1.200 (mil e duzentas) horas, dependendo da equivalência entre a formação original e a nova licenciatura. § 1º A definição da carga horária deve respeitar os seguintes princípios: I - quando o curso de segunda licenciatura pertencer à mesma área do curso de origem, a carga horária deverá ter, no mínimo, 800 (oitocentas) horas; II - quando o curso de segunda licenciatura pertencer a uma área diferente da do curso de origem, a carga horária deverá ter, no mínimo, 1.200 (mil e duzentas) horas; III - a carga horária do estágio curricular supervisionado é de 300 (trezentas) horas; http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=70431-res-cne-cp-002-03072015-pdf&category_slug=agosto-2017-pdf&Itemid=30192, (p. 11)

No que tange ao cumprimento das 200 horas de atividades teórico-práticas de

aprofundamento em áreas específicas de interesse dos estudantes, a referida

Resolução não faz nenhuma menção. Neste caso, o Colegiado responsável pelas

mudanças cumpridas por este PPC, definiu por sua inclusão, sem prejuízo das

cargas horárias obrigatórias, dos núcleos I e II, conforme consta no artigo 12 da

Resolução CNE/CP, Nº 2/2015.

Obedecendo à Resolução acima referida, quando esta orienta que a formação

ofertada pela IES deve

(...) garantir nos currículos conteúdos específicos da respectiva área de conhecimento ou interdisciplinares, seus fundamentos e metodologias, bem como conteúdos relacionados aos fundamentos da educação, formação na área de políticas públicas e gestão da educação, seus fundamentos e metodologias, direitos humanos, diversidades étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional, Língua Brasileira de Sinais (Libras), educação especial e direitos educacionais de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&ali

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as=70431-res-cne-cp-002-03072015-pdf&category_slug=agosto-2017-pdf&Itemid=30192, (p. 12)

Definimos percentuais mínimos necessários, referentes aos núcleos I e II a

fim de dar conta do disposto acima e os convertemos em créditos/cargas horárias,

para efeito de orientação à análise curricular que deverá ser realizada quando das

solicitações de ingresso.

MODALIDADES DE CURSO SUPERIOR

CRÉDITOS e /ou CARGAS HORÁRIAS Total

Núcleo I Núcleo II Núcleo III Estágio

1. Graduados licenciados

(outras áreas)

18 Cr

270h

42 Cr

630h

200h 300h 1400

2. Graduados licenciados

(áreas afins)

10 Cr

150h

24 Cr

360

200h 300h 1010

4.5.2. Não licenciados:

§1º A definição da carga horária deve respeitar os seguintes princípios: I - quando o curso de formação pedagógica pertencer à mesma área do curso de origem, a carga horária deverá ter, no mínimo, 1.000 (mil) horas; II - quando o curso de formação pedagógica pertencer a uma área diferente da do curso de origem, a carga horária deverá ter, no mínimo, 1.400 (mil e quatrocentas) horas; III - a carga horária do estágio curricular supervisionado é de 300 (trezentas) horas; IV - deverá haver 500 (quinhentas) horas dedicadas às atividades formativas referentes ao inciso I deste parágrafo, estruturadas pelos núcleos definidos nos incisos I e II do artigo 12 desta Resolução, conforme o projeto de curso da instituição; V - deverá haver 900 (novecentas) horas dedicadas às atividades formativas referentes ao inciso II deste parágrafo, estruturadas pelos

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núcleos definidos nos incisos I e II do artigo 12 desta Resolução, conforme o projeto de curso da instituição; VI - deverá haver 200 (duzentas) horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos estudantes, conforme núcleo definido no inciso III do artigo 12, consoante o projeto de curso da instituição; http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=70431-res-cne-cp-002-03072015-pdf&category_slug=agosto-2017-pdf&Itemid=30192, (p. 10)

MODALIDADES DE CURSO SUPERIOR

CRÉDITOS e /ou CARGAS HORÁRIAS Total

Núcleo I Núcleo II Núcleo III Estágio

1. Graduados não licenciados

(outras áreas)

24 Cr 360h

36 Cr 540h

200h 300h 1400

2. Graduados não

licenciados

(áreas afins)

16 Cr

240h

18 Cr

270

200h 300h 1010

4.6. Metodologia Pedagógica

A metodologia adotada está em consonância com a proposta curricular: a

construção do trabalho acadêmico a partir do diálogo entre diferentes disciplinas do

curso, assim como com os demais cursos de Ciências Humanas da IES. Trata-se do

exercício de estabelecer relações de fundo teórico a fim de permitir a compreensão

do debate clássico e moderno no conjunto das Ciências Sociais, assim como

acessar os diferentes paradigmas a fim de iluminar os fenômenos sociais da

contemporaneidade. Esta forma de realizar o currículo contribui na formação de

um(a) profissional da educação com perfil criativo e investigativo para a realização

de uma educação de qualidade. Neste sentido, o currículo pleno do Curso procura

desenvolver, a partir de uma bibliografia consistente e do uso de documentários

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(vídeos e recursos multimídia), a integração de conteúdos em diferentes disciplinas.

Trata-se de uma forma de construir diferentes leituras na perspectiva de ampliar

horizontes analíticos.

O(a) futuro(a) educador(a) deverá ser preparado(a) para saber mobilizar os

conhecimentos necessários à compreensão do ensino como realidade social, bem

como para ser capaz de investigar a própria prática, a fim de construir e transformar

continuamente o seu fazer pedagógico e, consequentemente, realizar processos

permanentes de construção de sua identidade política e profissional.

A missão primordial do(a) educador(a) para o mundo contemporâneo será a

de contribuir para o processo de crescimento de indivíduos por meio de trabalho

solidário e interdisciplinar, bem como de prepará-los para uma inserção produtiva,

crítica, consciente e autônoma no mundo contemporâneo.

Espera-se que assumam responsabilidade ativa em relação aos

questionamentos acerca da educação enquanto processo social: como devem trilhar

o caminho do ensinar/aprender e quais os objetivos mais amplos que devem

alcançar. Nesse sentido, deverão formular os propósitos e condições de suas

práticas. Para tanto, a metodologia dialógica adotada pretende desenvolver

condições para que os(as) egressos(as) assumam todo o seu potencial como

sujeitos ativos e reflexivos.

4.6.1. Linhas de Pesquisa

Em decorrência da dinâmica curricular adotada neste novo currículo,

ofertamos três linhas de pesquisa a fim de contemplar o perfil que pretendemos

consolidar para o curso de Ciências Sociais:

Educação, Estado e Políticas Públicas;

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Movimentos Sociais e inclusão;

Educação em Direitos Humanos.

4.7. Atendimento ao discente e ao docente (NAAD)

O Núcleo de Apoio e Atendimento ao Docente e ao Discente (NAAD) – é o

núcleo de atendimento pedagógico e psicopedagógico das Faculdades Integradas

Campo-grandenses, que se propõe a mediar, estimular e promover ações

envolvendo os docentes, discentes e técnicos administrativos e pedagógicos.

O NAAD tem por finalidade apoiar os docentes da Instituição em sua

qualificação didático-pedagógica, tendo em vista a otimização da qualidade do

ensino desenvolvido pela IES no cumprimento de sua missão e da visão dela

decorrente.

O NAAD desenvolve o Programa Institucional de Apoio aos Discentes através

de diferentes programas temáticos de apoio específico, que buscam dar conta de

soluções educacionais que minimizem as variáveis que interferem nas condições de

permanência dos acadêmicos das Faculdades Integradas Campo-grandenses,

evitando a evasão.

O atendimento é feito de forma imparcial e ética, primando pelo respeito ao

solicitante e assegurando-lhe sempre o sigilo absoluto sobre as questões

apresentadas e sua identidade.

O NAAD prioriza a construção de uma nova relação entre estudantes,

diretoria, coordenação, docentees e colaboradores de maneira geral, para que juntos

possam transformar a realidade acadêmica, recebendo, analisando e encaminhando

solicitações aos setores responsáveis, sugerindo ações e mudanças para a melhoria

dos sistemas de gestão.

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As Modalidades de Atendimento do NAAD consistem em:

a) Orientação Profissional - Escolher uma carreira significa mais do que escolher

uma trajetória profissional. Significa uma escolha de estilo de vida, por isso é preciso

dar uma atenção especial a esse momento tão importante. A grande oferta de

cursos, o desconhecimento de si mesmo e a falta de informação podem provocar

muitas dúvidas na hora de decidir. Pensando nisso, as Faculdades Integradas

Campo-grandenses, através do NAAD, oferecem o Serviço de Orientação

Profissional que visa a despertar no estudante uma visão mais crítica sobre suas

habilidades, interesses e características pessoais, além de oferecer informações

sobre os cursos e possibilidades de atuação.

b) Oficinas temáticas – Atividades de caráter voluntário, oferecidas em horário

extracurricular, com o objetivo de possibilitar aos estudantes, docentes e/ou

colaboradores o acesso a um espaço de informação e reflexão sobre temas

relacionados à melhoria da qualidade de vida e do processo de ensino-

aprendizagem.

c) Orientações Pedagógicas aos estudantes:

Elaboração do perfil do ingressante e situação socioeconômica;

Acompanhamento do/a estudante no que diz respeito: à evolução acadêmica

(desempenho, motivações etc.); ao ajuste ao corpo discente; - ao ajuste ao

corpo docente;

Detecção de tendências vocacionais, visando: magistério, pesquisa e

extensão;

Acompanhamento das condições de permanência na IES;

Acompanhamento dos casos de evasão, motivos que a originaram,

possibilidades de retorno;

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Acompanhamento das situações que envolvem relacionamentos familiares;

Encaminhamentos específicos.

d) Orientações Psicopedagógicas:

Elaborar perfil emocional do estudante atendido;

Acompanhar o estudante no que diz respeito: à evolução emocional

(desempenho, motivações etc.); ao ajuste ao corpo discente; - ao ajuste ao

corpo docente;

Recebimento do laudo, nos casos em que o estudante apresentar um CID,

para fins de registro e orientações necessárias;

Acompanhamento das condições de permanência na IES;

Acompanhamento dos casos de evasão por motivos emocionais/ psicológicos,

motivos que a originaram, possibilidades de retorno;

Acompanhamento das situações que envolvem relacionamentos familiares e

psicológicos;

Encaminhamentos específicos;

Ações para os docentes: acompanhar e orientar as aulas, quando necessário;

Elaborar cursos de capacitação para docentees;

Participar da elaboração dos projetos pedagógicos;

Orientar pedagogicamente os docentees;

Estabelecer estratégias junto à equipe do NAAD para atendimento

multidisciplinar dos estudantes, docentees e/ou colaboradores.

e) Adequação de material de aula e provas:

Esse trabalho será oferecido por profissionais especializados em Educação

Especial e Inclusiva, com a finalidade de atender às necessidades de adequação

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Abril - 2018

dos materiais pedagógicos, provas, atividades práticas e demais recursos

necessários à aprendizagem do estudante e trabalho do docente.

4.8. Sistema de Avaliação de Aprendizagem

A avaliação é realizada em conformidade com o que estabelece a Instrução

Normativa 001/2015 – 01/02/2015 das FIC, apoiada em seu Regimento Geral, para

os procedimentos de avaliação dos estudantes, onde o docente é responsável: (I)

produção das avaliações, (II) a correção, (III) Disponibilização das notas no sistema

acadêmico nas datas indicadas no calendário geral das FIC, (IV) Entrega das

avaliações após a correção.

Segundo a Instrução Normativa, no artigo 2º “A quantidade de notas mínimas

obrigatórias, que expressam o aproveitamento escolar dos estudantes, por

disciplina, é de duas por período, ambas em conformidade com o plano de ensino

da disciplina e regras delimitadas em Conselho de Curso, e com data final para a

entrega da nota fixada no Calendário Acadêmico Geral”. Sendo assim, a IES

oferece ao discente a AV1, AV2 e para aqueles que não obtiveram média 6,0, para

a aprovação, a possibilidade de realização de AV3, onde: § 1° Ao estudante que

deixar de comparecer uma da(s) prova(s) obrigatórias(s) será concedido,

automaticamente, o direito de prestar a terceira prova, constando de toda a matéria

dada, na data fixada no Calendário Acadêmico Geral, que substituirá a nota da

prova faltante; § 2° Caso o estudante deixe de comparecer as ambas as avalições

obrigatórias, fica desta forma automaticamente reprovado; § 3° Ressalvado o que

dispõe o parágrafo anterior, atribui-se nota zero ao estudante que deixar de se

submeter às avaliações nas datas estabelecidas pelo docente ou pela

Coordenação do Curso, bem como ao que nelas se utilizar de meio fraudulento, e,

nesse caso, sem prejuízo de outras medidas disciplinares; § 4° A média do período

é obtida através da média aritmética simples da primeira e segunda avaliações

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obrigatórias, não sendo admitido arredondamento nesse cálculo; § 5° Os

estudantes com frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento, obtendo

média, no período, igual ou superior a 6.0 (seis) serão considerados aprovados,

nas respectivas disciplinas; § 6° Os estudantes com frequência igual ou superior a

setenta e cinco por cento, obtendo média, no período, inferior a 6.0 (seis), em cada

disciplina, submetem-se à terceira prova, constando de toda a matéria dada; § 7°

Não há segunda chamada para nenhuma avaliação; § 8º Os estudantes

submetidos à terceira prova, terão a média do período calculada através da média

aritmética simples das duas maiores notas obtidas entre todas as provas

realizadas, não sendo admitido arredondamento nesse cálculo; § 9° Serão

considerados reprovados, nas respectivas disciplinas, os estudantes com

frequência inferior a setenta e cinco por cento, independentemente do

aproveitamento demonstrado; ou, com frequência igual ou superior a setenta e

cinco por cento e média no período inferior a 6.0 (seis).

O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo

do estudante e dos resultados por ele obtidos nas atividades curriculares e no

exame final, quando for o caso. Todos os exames relacionados à avaliação da

graduação serão realizados de forma presencial e em dias e horários agendados

através de calendário acadêmico institucional relacionado ao curso.

4.9. Programa de Avaliação Institucional

As Faculdades adotam avaliação institucional permanente, como forma de

busca incessante por melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão.

Isso implica mudanças profundas, introduzidas de maneira democrática, dialogada e

resultante de cuidadoso processo de avaliação institucional permanente.

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Esse processo é conduzido por uma comissão composta por Docentees,

estudantes, funcionários administrativos e membros da comunidade denominada de

Comissão Própria de Avaliação (CPA), em conformidade com a lei nº 10.861, de 14

de abril de 2004, e com a Portaria Ministerial nº 2.051, de 09 de julho de 2004, a

CPA tem por atribuição a coordenação dos processos internos de autoavaliação, de

sistematização e de prestação de informações aos órgãos reguladores.

Está comissão atua com autonomia em relação a conselhos e demais órgãos

colegiados, sendo a instância decisória superior nas matérias de avaliação,

cabendo-lhe analisar e aprovar o projeto de autoavaliação institucional, assim como

homologar os resultados dos processos avaliativos. Atua, também, como órgão

estratégico para a facilitação do processo de autoavaliação.

A comunidade docente e discente é convidada a responder o questionário de

autoavaliação, ele ocorre no final do segundo semestre de cada ano, e tem por

objetivo registrar os aspectos positivos e negativos da Instituição, assim como de

seus cursos, discutindo em grupo os problemas de ensino e também dando

sugestões sobre as mudanças que devem ser introduzidas no ensino e na Instituição

como um todo.

As Faculdades Integradas Campo-Grandenses contam com seu sistema, a

saber o Escola 1, que possibilita ao programa de avaliação institucional realizar: (I)

Divulgação dos processos de avaliação interna, (II) realização do questionário de

autoavaliação institucional e (III) Divulgação dos Resultados.

As dimensões a serem avaliadas seguem a portaria 92 de 31 de janeiro de

2014, que apontam 5 eixos de analise, a saber: 1. Planejamento e Avaliação

Institucional. 2. Desenvolvimento Institucional. 3. Políticas Acadêmicas. 4. Políticas

de Gestão. 5. Infraestrutura.

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Ao fim de cada ano letivo a CPA se reúne e produz o Relatório de Avaliação

Institucional que possibilita aos cursos informação sobre as dimensões acima

citadas.

4.10. Monitoria

Segundo a instrução normativa 002/2007 cada curso abrirá processo seletivo

interno vinculado ao programa de monitoria, que está sob a supervisão da

Coordenação de Curso e orientado pelo docente vinculado a disciplina em que a

monitoria será ofertada, constituindo-se assim em um importante espaço de

aprendizagem para estudantes da graduação.

O processo seletivo ocorre através de análise de currículo e entrevista tendo o

estudante de apresentar as seguintes condições para candidatar-se à monitoria:

Desempenho satisfatório na disciplina a que pretende se candidatar;

Disponibilidade de um mínimo de 02 (duas) horas por semana, no turno

em que vá atuar como monitor.

Disponibilidade de um mínimo de 02 (duas) horas por semana, em

qualquer outro turno diferente daquele em que vá atuar como monitor.

A monitoria se cumprirá com uma carga horária semanal de 04 (quatro) horas,

por cada disciplina, podendo ser ou não remunerada. Pelo menos 02 (duas) das 04

(quatro) horas deverão ser cumpridas em horário de atendimento a estudantes.

Quando remunerada, o monitor fará jus a uma bolsa correspondente a 10% do

valor de sua mensalidade, porém se o monitor tiver FIES ou outro tipo de benefício,

a bolsa é correspondente a 20% do valor líquido de sua mensalidade. Será

concedido também certificado de monitoria aos que cumprirem uma carga horária

mínima de 40 (quarenta) horas, em um único semestre.

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O candidato não poderá exercer a monitoria em mais de uma disciplina por

período letivo. Indica-se como horário para desenvolvimento das atividades de

monitoria: segunda-feira à sexta-feira no horário de 18h às 19h (período noturno) de

11h20min às 12h (período diurno). Há a possibilidade de a monitoria ocorrer aos

sábados de 9h às 12h.

A IES objetiva a divulgação do programa de monitoria como uma atividade de

preparação do estudante para a docência, para o mercado de trabalho e para a

pesquisa, visando intensificar e assegurar a cooperação entre docentees e

estudantes através de atividades de enriquecimento dos conteúdos.

4.12. Regime Especial de Ensino

Segundo a instrução normativa 004/2005 de 07/11/2005 baseado Decreto-Lei

nº 1.044/1969, Lei 9.394/96, Parecer CNE/CEB 17/2001 e Resolução CNE/CEB

02/2001 têm direito ao regime especial os estudantes regularmente matriculados na

IES que comprovarem afastamento médico a partir de um período superior a 15

dias.

A ausência às atividades escolares, durante o regime especial, é compensada

pela realização de trabalhos e exercícios domiciliares durante esse período, com

acompanhamento do docente. Ao elaborar o plano de estudos a que se refere, o

docente leva em conta a sua duração, para que a execução não ultrapasse, em cada

caso, o máximo admissível para a continuidade do processo psicopedagógico de

aprendizagem neste regime.

Os requerimentos relativos ao regime especial devem ser protocolizados na

Secretaria Geral juntando-se o laudo firmado por profissional legalmente habilitado,

em até setenta e duas horas depois de constatado o motivo do afastamento.

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É da competência do Coordenador do Curso a decisão nos pedidos de regime

especial, condicionando-se a aplicação do benefício a um período de afastamento

que justifique e possibilite a substituição da atividade acadêmica por atividade

domiciliar supervisionada.

4.13. Aproveitamento de Estudos

O aproveitamento de estudos compreende o reconhecimento dos estudos

realizados pelo estudante em seu curso de origem, para fins de isenção de disciplina

no curso de destino. É oferecido quando o ingressante vem transferido de outra IES,

portadores de diplomas ou disciplinas cursadas isoladamente em outras instituições

que não tenham sido usadas para integralização de outro curso. A isenção é de

responsabilidade do Coordenador de Curso e, nas decisões recursivas, dos

Conselhos devidos. Deverá ser realizada mediante análise das equivalências das

disciplinas, nos termos da Instrução Normativa, disponível na página da FEUC, a

partir do requerimento do estudante, juntando, para tanto, matriz curricular do curso

de origem, histórico escolar e programas das disciplinas respectivas.

4.14. Extraordinário Aproveitamento de Estudo

O reconhecimento do extraordinário aproveitamento nos estudos de

disciplinas integrantes da matriz curricular fica condicionado a processo avaliativo

por escrito e/ou prova prática, tendo como base o conteúdo programático da

disciplina, de acordo com a Instrução Normativa 001/2007 de 30/05/2007.

O processo avaliativo por escrito e/ou prova prática será realizado em data,

horário e local determinados pela Coordenação do Curso e divulgado em edital com

antecedência mínima de 15 (quinze) dias.

O edital deverá informar a constituição da banca examinadora, os critérios,

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procedimentos e prazos para o processo avaliativo. Para obtenção do extraordinário

aproveitamento nos estudos, a nota final do candidato deverá ser igual ou superior a

8,0 (oito). Não se aplica a condição de extraordinário aproveitamento nos estudos

para Trabalho de Conclusão de Curso.

4.15. Adaptações e dependências

O/a estudante que ficar retido em alguma disciplina deverá cursá-la quando a

mesma voltar a ser oferecida pelas FIC. Em caráter excepcional, em caso de

proximidade da conclusão do curso, a disciplina poderá ser cursada de forma

avulsa, sob a forma de estudos, nos termos da Instrução Normativa, disponível na

página da FEUC. O/a estudante deverá requerer a matrícula, nos prazos

estipulados na Secretaria Geral, seguindo as regras definida na Instrução Normativa.

Adaptação é uma disciplina não cursada ou atividade não realizada em

regime regular, pertencente a período anterior ao de matrícula do estudante

oriundo(a) de instituição congênere, nacional ou estrangeira, assim como de

estudante oriundo(a) de outro Curso das FIC ou de outra matriz curricular do mesmo

Curso.

Dependência, por sua vez, compreende a disciplina já cursada ou atividade

realizada nas FIC sem a devida aprovação.

As adaptações e dependências são cursadas em caráter extraordinário,

representando ônus aos estudantes.

4.15. Mecanismos de Interação com a Comunidade acadêmica

O Núcleo de Estudos Urbanos Josué de Castro NEURB foi criado para ser o

mecanismo principal de interação dos estudantes com a equipe docente, assim com

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Abril - 2018

como demais projetos comunitários que, de alguma forma impacta, de forma criativa

o curso. Temos ao longo do tempo construído projetos e iniciativas acadêmicas que

visam ampliar o olhar investigativo e a conscientização da necessidade de ampliar a

ação da universidade para a comunidade em geral. A proposta do NEURB é se

constituir em lugar acadêmico da construção da extensão tanto para os estudantes

do curso como para a comunidade em geral. Assim temos realizado:

Parcerias com os Movimentos Sociais (JURA – Jornada Universitária

da Reforma Agrária na construção de atividades);

Trabalhos de campo a fim de conhecer o território da zona oeste e

iniciativas locais na dimensão comunitária, política e agroecológica;

Cursos de extensão;

Acolhida e apoio a estudantes de outras nacionalidades (sobretudo da

Associação de Estudantes Guineenses);

Incentivo a formação de grupos de pesquisa e rodas de diálogo entre

os estudantes;

Diálogo com o Ensino Médio: CineFórum Permanente de Debates.

Retomada e integração de dois projetos antes desenvolvidos pelo

NEURB (Cinema na FEUC e Fórum Permanente de Debates).

encontros mensais abertos à comunidade (a cada mês um tema

definido a partir do diálogo com estudantes da Escola de Ensino Médio.

5. Corpo Docente.

O corpo docente da licenciatura em Ciências Sociais das FIC é formado por

profissionais de diferentes cursos na área das Ciências Humanas. Sendo a maior

parte das disciplinas no Núcleo II ministradas por docentes graduados e/ou com

titulação na área das Ciências Sociais. O percurso de formação pedagógica do

Curso tem tido a contribuição de docentes de outros cursos, assim como na vertente

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Abril - 2018

formativa fundada na interdisciplinaridade. Trata-se de um corpo docente

multidisciplinar. Buscamos na História, Geografia, Pedagogia e Filosofia saberes

necessários à formação de educadores e educadoras que sejam capazes de

compreender a realidade brasileira atual e contribuir na construção de novos

conhecimentos em seus ambientes educativos.

Temos trabalhado na perspectiva da interação entre diversos saberes e numa

permanente produção e troca de conhecimentos. Trata-se de sensibilizar o corpo

docente da importância do constante processo de formação a fim de garantir

dinamismo, crítica metodológica e atualização teórica em nossa atividade docente.

Esta é condição fundamental para que o trabalho docente desenvolva teorias e

práticas que contemplem nosso objetivo principal: a formação de profissionais

críticos e comprometidos com a produção e socialização do conhecimento enquanto

ferramenta humana e social de transformação das estruturas injustas do mundo

atual.

Contamos ainda com docentes que têm o papel de ancorar, através da

construção de diferentes textos e linguagens acadêmicas, o processo investigativo

requerido pelo profissional da educação: trata-se do estudo da língua portuguesa, de

metodologias de estudo e pesquisa, assim como de ferramentas da informática. A

tessitura dessas práticas, com o fio do respeito à diversidade e aos Direitos

Humanos, deve se constituir em alicerce para a convicção na necessidade de

formação contínua de discentes, assim como dos docentes do Curso de Ciências

Sociais.

5.1. Coordenação

O Curso de Licenciatura em Ciências Sociais das FIC é coordenado pela

Profª Célia Regina Neves da Silva, graduada em Ciências Sociais (UFRJ),

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Abril - 2018

especialista em Sociologia (CEPOPE /FEUC) e mestra em Planejamento Urbano e

Regional (IPPUR/UFRJ), com 31 anos de experiência na docência do Ensino

superior e 25 anos de experiência em gestão do Ensino Superior. Docentea

aposentada Rede Pública Municipal do Rio de Janeiro.

Docente(a)

Experiência

Acadêmica(

em anos)

Graduação Especializaçã

o

Mestrado Doutorado

Célia Regina

Neves da Silva

31 Ciências

Sociais

Sociologia Planejame

nto Urbano

e Regional

Rosilaine

Araújo da Silva

04 Geografia - Geografia

Flávio da Silva

Pimentel

16 Filosofia - Filosofia

Mauro Lopes

de Azevedo

20 História História do

Brasil

Ciências

Sociais

Marina Garcia 02 Ciências

Sociais

Sociologia

Urbana

Ciências

Sociais

Em

andamento

Regina Sélia

Yapeter

10 Ciências

Sociais

Docência do

Ens. Superior

Marcia

Vasconcelos

10 História História História

Umberto Eller

Júnior

10 Ciências

Sociais

Coordenação

Escolar

-

Claudia

Miranda

05 Pedagogia Psicomotrici

dade

Educação

Os docentees assinalados compõem o Núcleo Docente Estruturante do curso.

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Abril - 2018

5.1. Apresentação Geral do corpo Docente (TI, TP, NDE)

Tempo Integral Tempo Parcial NDE

Núcleo I

Formação geral,

interdisciplinar,

educacional e de

metodologias

Victor Ramos

MTE

Maria Alícia

(Pedagogia)

Claudia Miranda

(Pedagogia) Jayme

(História)

Claudia Miranda

Educação Brasileira,

Educação Especial e

inclusiva

Arlene (Letras)

Maria José Brum

(Pedagogia)

Isac Gayer

(Geografia)

Aline Rosa

Ed. a distância,

Comunicação e

Tecnologias

Norma (Letras)

Rosilaine Araújo

(Geografia)

Luciana

(Pedagogia)

Núcleo II

Aprofundamento da

área de atuação

profissional

Célia Neves

(Ciências Sociais)

Marcia

Vasconcelos

(História)

Marina Garcia

(Ciências Sociais)

Marina Garcia

(Ciências Sociais)

Mauro Lopes

(Ciências Sociais)

Célia Neves

(Ciências Sociais)

Mauro Lopes

(Ciências sociais)

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

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Abril - 2018

6. INFRAESTRUTURA FÍSICA

6.1. Instalações físicas

As Faculdades Integradas Campo-Grandenses - FIC não possui campis,

sendo assim, sua infraestrutura física se concentra na Estrada da Caroba, 685 no

bairro de Campo Grande no Rio de Janeiro. Ao longo de seus 58 anos de existência,

sua infraestrutura vem sendo melhorada, contando na atualidade com cinco blocos,

destinados as atividades desenvolvidas pela mantenedora, são elas: O Colégio de

Aplicação Emmanuel Leontsinis (CAEL), Universidade Aberta à Terceira Idade Profª

Leda Noronha (UNATIL), A Coordenação de Estudos, Pós-Graduação e Pesquisa –

(CEPOPE) e as Faculdades Integradas Campo-Grandenses (FIC).

6.1.1. Sala de Docentees, Coordenação e Sala de reuniões

A sala dos docentees é um espaço amplo, equipado com ar condicionado,

telefones, quadros de avisos, bebedouro, com todos os computadores ligados à

Internet (incluindo os que estão à disposição dos docentes), impressora, rede

wireless, dois banheiros para funcionários e docentees.

O Coordenador do Curso possui uma baia exclusiva na sala da coordenação

acadêmica, com telefone, computadores, arquivo individual, mobiliário adequado,

bem como acesso a rede externa, interna e impressora.

A sala de reuniões é bem iluminada, com mobiliário adequado, possui

capacidade para 10 pessoas e está equipada com rede, mesa de reunião e ar

condicionado, ficando à disposição das reuniões agendadas pelo corpo docente,

NDE, colegiados e coordenações.

6.1.2. Gabinetes de Trabalho para Docentees

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

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Além da sala de docentees e sala de reuniões, os docentees contam com o

Núcleo de Pesquisa dos Cursos, equipados com mesas, armários e computadores.

As atividades no Núcleo de Estudos Urbanos Josué de Castro visam ao atendimento

de estudantes pelos docentees do Curso em orientação de estudos e pesquisas,

como trabalho de conclusão de Curso e Práticas Pedagógicas.

O NEURB possui um computador com internet, um armário, um pequeno

quadro branco e uma mesa para estudos e reuniões, comportando o atendimento

individual de estudantes, assim como em pequenos grupos.

6.1.3. Salas de Aula e Equipamentos Multimídia

Todas as salas de aula são arejadas, possuindo iluminação e acústica

adequada, bem como cadeiras para destro e ambidestro, de modo a proporcionar

um ambiente harmônico para a obtenção de um perfeito aprendizado. As salas de

aula que se encontram acima do 2° andar podem ser acessadas através de

elevador.

Para eventos que exijam um espaço físico maior, as dependências das FIC

contam dois auditórios climatizados, sala de projeção e com uma quadra que

permite alocar cerca de 500 pessoas.

Os recursos de equipamentos e espaços multimeios tais como retroprojetores,

projetores, laptops, equipamentos de som, microcomputadores com recursos de

multimídia, videocassete, DVDs, microsystems e microfones e físicos estão sob a

administração da Coordenadoria de Recursos Instrucionais, segue tabela atualizada

em 2017 com a descrição dos equipamentos:

EQUIPAMENTOS QUANTIDADES

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

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Retroprojetores 08

Videocassete 05

TV 53’ 01

TV 29’ 02

TV 28’ 01

Videoprojetor/Telão 150’ 01

Microsystem 06

CD Player 01

Microfone Profissional 05

Microfone de Punho 19

Microfone HD 07

Microfone de Lapela 07

Caixas Amplificadoras 11

6.1.4. Laboratórios de Informática

Os laboratórios de informática das FIC funcionam de segunda à sexta-feira

das 7h20min às 21h50min e aos sábados de 8h às 12 h, no segundo andar do

prédio A.

A coordenação dos laboratórios, responsável também pela manutenção das

máquinas, disponibilizará em quadro próprio o planejamento semestral dos

laboratórios de informática. A manutenção e a instalação do software e hardware

são realizadas por técnicos do quadro funcional da mantenedora das FIC.

O direito à propriedade e o controle de qualquer software ou hardware dos

laboratórios pertencem a esta instituição.

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

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Todos os usuários deverão obedecer às normas de segurança e uso

adequado dos equipamentos. São considerados usuários dos laboratórios:

estudantes da instituição, diretores, coordenadores, docentees, funcionários e

visitantes.

Durante a aula o/a docente ficará responsável por todos os equipamentos e

por atos dos/as estudantes durante o período em que ministrar suas aulas no

laboratório de informática.

As reservas para cursos ou aulas, fora do planejamento semestral, deverão

ser feitas através de solicitação de reserva junto ao responsável pelo laboratório de

Informática para verificar a disposição de datas e horários.

Relatório de Recursos dos Laboratórios de Informática

Laboratório Capacidade Equipamentos Hardwares Instalados

Laboratório

A

20 computadores

40 lugares

1 quadro de

fórmica

2 bancadas

1Data-show fixo

PROC.: INTEL DUAL CORE

MEMÓRIA RAM: 4GB

DISCO RÍGIDO: 500 GB

MONITOR: LCD 15’6 LG..

Windows Seven Professional

Laboratório

B

20 computadores

40 lugares

1 quadro de

fórmica

1 bancada

1Data-show fixo

PROC.: INTEL DUAL CORE

MEMÓRIA RAM: 1GB

DISCO RÍGIDO: 160GB

MONITOR: CRT 15 LG .

Windows Seven Professional

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

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Laboratório

C

20 computadores

40 lugares

1 quadro de

fórmica

2 bancadas

1Data-show fixo

PROC.: INTEL ATOM

MEMÓRIA RAM: 2GB

DISCO RÍGIDO: 160GB

MONITOR: LCD 15’6 LG.

Windows Seven Professional

Laboratório

D

20 computadores

40 lugares

1 quadro de

fórmica

2 bancadas

1 Rack de parede

com Swtichs e

Roteador

1Data-show fixo

PROC.: AMD ATHLON II X4

MEMÓRIA RAM: 4GB

DISCO RÍGIDO: 640GB

MONITOR: LCD 18 AOC.

Windows Seven Professional

6.2. Biblioteca

A Biblioteca Joaquim Ribeiro conta com um acervo de aproximadamente

15.000 volumes, distribuídos nas diferentes áreas de conhecimento. Possui títulos

de periódicos e 63 assinaturas em diversas áreas e encontra-se informatizada, o que

possibilita ao estudante realizar a pesquisa através dos microcomputadores

disponíveis ou através de aplicativo que permite o acesso através de celulares ou

tabletes. Para acesso ao acervo bibliográfico os estudantrs podem contar com a

orientação dos bibliotecários e seus auxiliares.

A atualização da biblioteca é feita pelo levantamento bibliográfico dos

programas das disciplinas dos cursos e pelas solicitações dos docentees.

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O acervo da Biblioteca é composto por livros, teses, dissertações, folhetos,

periódicos, Trabalhos de Conclusão de Cursos, Multimeios (CD-Rom's, Fitas de

Vídeo, Disquetes, DVD's, mapas, entre outros...), e atende de forma suficiente aos

programas das disciplinas do curso. Para mais detalhes vide o relatório de descrição

da biblioteca.

Empréstimo domiciliar pode ser solicitado pelos usuários, que poderão

permanecer de posse do material bibliográfico seguindo as regras estabelecidas

pela Biblioteca:

Livro: 10 (dez dias, caso haja mais de dois exemplares.)

Final de semana, quando houver disponível somente um exemplar.

Periódico: 7 (sete) dias.

Final de semana, caso seja número de publicação recente, ou seja, da

própria semana, quinzena, ou mês.

Monografias e Obras de Referência: Somente para consulta nas

dependências da Biblioteca.

A instituição também participa do convênio de compartilhamento com outras

bibliotecas de IES da Zona Oeste Através do antigo CIEZO. O compartilhamento

entre as IES da Zona Oeste é constituído por um grupo de bibliotecas de seguintes

Instituições privadas:

Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos,

Faculdades Bezerra de Araújo,

Faculdades Machado de Assis,

Faculdades São José,

Federação de Escolas Faculdades Integradas Simonsen,

Fundação Educacional Unificada Campo Grande

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Universidade Castelo Branco

Ressalta-se que, entre outros objetivos e finalidades, promove o intercâmbio

de uso do acervo de suas bibliotecas, através da abertura de suas instalações aos

usuários pertencentes aos quadros sociais das instituições.

A política de atualização e expansão do acervo se fundamenta na aquisição

realizada através de compra ou doação de material bibliográfico, esteja este em

meio impresso ou eletrônico, priorizando-se sempre, a aquisição de livros-texto. A

operacionalização dessa política de aquisição por compra está pautada em

solicitações feitas pelas coordenações de cursos.

A Biblioteca utiliza o Sistema Micro-Isis, desenvolvido pela UNESCO, que é

utilizado por bibliotecas de várias partes do mundo. O Micro-Isis é um sistema de

armazenamento e recuperação capaz de manipular um número ilimitado de dados,

sendo uma poderosa ferramenta na recuperação da informação. Os usuários têm à

disposição 4 microcomputadores ligados ao sistema bibliográfico no Micro-Isis e

catálogos impressos para consulta, que podem ser feitas utilizando as entradas de

assunto, autor ou título. Encontram-se disponíveis 14 microcomputadores Pentium

III-450 Mhz multimídia e ligados à Internet.

A Biblioteca disponibiliza o acesso, on-line, ao acervo da Biblioteca Virtual

Universitária 3.0 que disponibiliza mais de 10.000 títulos da Editora Pearson e das

demais editoras parceiras, nas diversas áreas do conhecimento, sendo seus

conteúdos acessados pelo site da FEUC: www.feuc.br, na área restrita do estudante

e do docente.

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6.2.1. Reprografia e Recuperação de Informações

A Instituição dispõe de um setor de reprografia com máquinas modernas

atendendo ao público interno e externo, no horário das 8 às 22h. A reprografia

denominada “Payper Print impressos” disponibiliza 10 computadores para acesso

dos estudantes dinamizando assim o acesso às informações, seja disponíveis na

internet, no site da FEUC ou na área restrita dos estudantes.

A reprodução de livros será realizada de acordo com as normas da

Associação Brasileira de Direitos Reprográficos.

6.3. Acesso a Pessoas com Necessidades Especiais

Os portadores de necessidades especiais contam com elevador para todas

as salas dos blocos A e D, portas de vidros de ampla abertura nos principais setores

de atendimento aos estudantes e rampas de acesso onde existem obstáculos para a

circulação.

6.4. Demais Recursos

A FIC em uma atitude pioneira, com o objetivo de facilitar ainda mais a vida

acadêmica e profissional de seus estudantes, docentees e funcionários instalou um

sistema wireless - internet sem fio nas suas dependências. Com esta rede o acesso

à internet pode ser feito de seus respectivos notebooks, palmtops ou qualquer outro

aparelho móvel que suporte wireless.

As instalações das FIC são compostas por dois auditórios, que acomodam

300 pessoas no total; uma biblioteca com 460 m2 de área disponível, com salas de

estudo individuais e coletivas; Consultório Médico; Salas de Coordenadorias; duas

áreas de convivência totalizando 800 m2; uma Cantina, Cozinha e Refeitório; três

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quadras esportivas; sala de multimeios; salas de docentees, salas para Núcleos dos

Cursos (espaços para docentees desenvolverem pesquisa e/ou atendimento aos

estudantes), 60 salas de aula bem arejadas com um total de 6.000 m2; e uma área

de 4.000 m2 ocupada por Setores Administrativos e de Serviços.

Todos os espaços são adequadamente mantidos limpos e higienizados e

apresentam boas condições de uso.

7. Considerações Finais

O PPC do Curso de Ciências Sociais tem se constituído numa ferramenta de

grande valor para a orientação de nossas ações. É nele que buscamos respostas

para os desafios que nos são colocados. Esta dinâmica nos permite perceber em

que medida ele responde a esses desafios, e em que medida precisa ser

reformulado. Desta forma reconhecemos este projeto como inacabado, imperfeito e

inconcluso como nos ensinou Paulo Freire, e é nisto que reside seu dinamismo. Sua

elaboração suscitou em nós um maior conjunto de utopias, ao mesmo tempo em que

fez transparecer alguns limites. O certo mesmo é que nos impulsionou para frente, a

lugares que estávamos limitados(as) a saltar. Para isso serve projetos, serve para

nos fazer caminhar, tal como aprendemos com Eduardo Galeano sobre a utopia: a

utopia é algo que está no horizonte e se dou dois passos em sua direção, ela dá dois

passos para trás, então dou dez passos em sua direção e ela se afasta dez passos

no horizonte. Então para que serve a utopia? Serve para isso, para nos fazer

caminhar.

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ANEXO I

EMENTÁRIO

DISCIPLINA: OFICINA DE PRODUÇÃO DE TEXTOS (SEMIPRESENCIAL)

CÓDIGO: PERÍODO: 1º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Desenvolver práticas relacionadas à produção, compreensão e organização

de ideias, teorias e métodos aplicados e/ou concernentes à ilustração escrita da cognição e

da interação intelectual e linguística do pesquisador com o objeto pesquisado através do

texto.

EMENTA: Prática de leitura e de produção de diferentes tipos e gêneros textuais. Análise

das dinâmicas da leitura e da escrita. A produção da escrita nas mais diversas modalidades

e situações linguísticas. O gênero acadêmico.

METODOLOGIA: Aulas expositivas e dialogadas. Trabalhos individuais, em duplas ou em

equipes. Debates e discussões. Seminários e apresentações. Atividades em plataforma de

EaD.

RECURSOS DIDÁTICOS: Vídeos; quadro branco; livros; textos; Datashow.

AVALIAÇÃO: Provas orais e escritas; seminários; pesquisas.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COSCARELLI, Carla Viana (org.) Novas tecnologias, novos textos, novas formas de

pensar. 3ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

KOCH, Ingedore V. O texto e a construção dos sentidos. 10ª ed. São Paulo: Contexto,

2012.

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo

apensar. 24ª Ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DIONÍSIO, Ângela Paiva, MACHADO, Anna Rachel e BEZERRA, Maria Auxiliadora.

Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna,2005.

HOFFNAGEL, Judith Chambliss & DIONÌSIO, Ângela Paiva. Gênero, agência e escrita.

São Paulo: Cortez, 2006.

MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane & ABREU-TARDELLI, Lilian Santos (orgs.).

Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2005.

PERROTA, Cláudia. Um texto para chamar de seu: preliminar sobre a produção de texto

acadêmico. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE (SEMIPRESENCIAL)

CÓDIGO: PERÍODO: 1º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Compreender a era moderna e os padrões culturais e sociais dela

decorrentes; Relacionar os processos sociais formadores de cultura e os padrões culturais

da atualidade; Refletir acerca da formação cultural brasileira e a importância da educação

para a diversidade.

EMENTA: Cultura, Educação e Sociedade: fundamentos históricos e conceituais. Direitos

humanos no contexto do multiculturalismo contemporâneo. Sociedade e diversidade cultural:

etnicidade, relativismo cultural e escola. Os povos originários e o elemento negro na

formação cultural brasileira. Gênero, Sexualidade e Cidadania. Multiculturalismo e Educação

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Escolar. A prática etnográfica e a prática pedagógica: o diálogo entre áreas de

conhecimento, observação e pesquisa no cotidiano da educação escolar. O homem como

ser cultural. A prática profissional docente e questões de diversidade cultural.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, debates em grupos, seminários e leituras dirigidas e

plataforma EaD para atividades.

RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro branco, data-show, vídeos e visitas guiadas.

AVALIAÇÃO: Trabalhos individuais e em grupo. Seminários e Prova individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CANDAU, Vera Maria; MOREIRA, Antônio Flávio (Org.). Multiculturalismo: Diferenças

Culturais e Práticas Pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2016.

DESLANDES, Keila. Formação de Docentees e Direitos Humanos: construindo escolas

promotoras da igualdade. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.

FREITAS, Fátima. Diversidade Cultural como prática de educação. Curitiba: Ibepx, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CANCLINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da

globalização. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ: 2005.

MUNUNGA, Kabengele. Negritude - usos e sentidos. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.

STREY, Marlene Neves; VERSA, Fabiana; ROMANI, Patricia Fasolo. Gênero, Cultura e

Família - Perspectivas Multidisciplinares. Porto Alegre: Edipucrs, 2015

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO A DISTÃNCIA, COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA

CÓDIGO: PERÍODO: 1º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Esta disciplina tem por objetivo alinhar Tecnologia, Comunicação e Educação

à distância, buscando acompanhar as novas tendências, sob a ótica do estudante ainda

atuante na sua formação ou profissionais que irão atuar em diversos ambientes, fornecendo

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conhecimentos e desenvolvimento de habilidades nas tecnologias de informação e

comunicação (TIC), demonstrando conhecimento e desenvoltura em ambientes virtuais,

desenvolvendo sendo críticos e reflexivos em sua prática

EMENTA: Tecnologias de comunicação e informática na educação a distância e seus

desafios. A educação no mundo da comunicação e da informação. A era da informação e

do conhecimento. A evolução dos meios de comunicação. Os impactos das Tecnologias da

Informação e Comunicação na Educação. Ambiente virtual de aprendizagem; Políticas de

uso; Inovação em Educação. Tecnologias aplicadas à Educação. Inovações pedagógicas

ancoradas em tecnologias. O Advento das Novas Tecnologias e a Formação dos

Profissionais para a Prática da Educação a Distância. O Perfil dos docentees e estudantes

na EAD. As Imposições sobre a EAD no Brasil. Metodologia da EAD apoiada nas TIC para o

efetivo Ensino/Aprendizagem.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, debates e seminários.

RECURSOS DIDÁTICOS: Equipamento de multimídia, (Som e DataShow), Vídeos

AVALIAÇÃO: Trabalhos em grupo, seminários e Prova individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COSCARELLI, Carla. Tecnologias Para Aprender. Parábola, 2016. 192 p.

MUNHOZ, Antonio Siemsen, Objetos da Aprendizagem [livro eletrônico], Curitiba. Editora:

InterSaberes, 2013.

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; MORAN, José Manuel (Org.). Integração das

Tecnologias na Educação: Salto para o Futuro. Brasília: Ministério da Educação, 2005.

Disponível no

site: http://www.pucrs.br/ciencias/viali/tic_literatura/livros/Salto_tecnologias.pdf, acessado em

18 de maio 2018.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

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ROCHA, Carlos Alves, Mediações Tecnológicas na Educação Superior [livro eletrônico]

Editora: InterSaberes, 2017.

CAIÇARA JUNIOR, Cícero, WILDAUER, Egon Walter, Informática instrumental [livro

eletrônico] Curitiba. Editora: InterSaberes, 2013.

PEREIRA, Rodrigo, Desenvolvendo a competência em Informação [livro eletrônico],

Editora: Interciência, 2015.

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

CÓDIGO: 0002 PERÍODO: 1º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Fazer uma abordagem histórica das perspectivas filosóficas acerca da

educação, de modo a promover uma reflexão acerca do fenômeno educacional e da

prática educativa; Problematizar através da filosofia o ato do conhecimento; Compreender

os fundamentos filosóficos presentes nas diferentes teorias das práticas educacionais no

Brasil.

EMENTA: A educação enquanto questão filosófica; Filosofia e educação nas origens do

pensamento Ocidental; As diferentes correntes filosóficas presentes na prática pedagógica

da educação brasileira; Análise crítica do cenário educativo contemporâneo; Fundamentos

históricos e filosóficos da Educação Brasileira Contemporânea.

METODOLOGIA: Aulas expositivas; filmes e leituras comentadas.

RECURSOS DIDÁTICOS: Lousa, livros, biblioteca, projetor multimídia.

AVALIAÇÃO: Atividades de pesquisa em grupos e individuais; seminários; prova individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GALLO, Silvio (org). Fundamentalismo e educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora,

2009 (Coleção Temas e Educação).

GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2005.

GONÇALVES, Nádia Goiafato. Fundamentos históricos e filosóficos da educação

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

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brasileira. Curitiba: InterSaberes, 2012 (Série Abordagens Filosóficas em Educação).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43ª

Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro: São Paulo: Ática, 2009

(Fundamentos).

GHIRALDELLI, Paulo (Org). O que é Filosofia da Educação. 3ª ed. Rio de Janeiro: DP&ª

2002.

KOHAN, Walter Omar. O mestre inventor: Relatos de um viajante educador. Belo

Horizonte: Autêntica Editora, 2014 (Coleção Educação: Experiência e Sentido).

NOGUEIRA JR, Renato. Aprendendo a ensinar: uma introdução aos fundamentos

filosóficos da educação. Curitiba: InterSaberes: 2013 (Série Abordagens Filosóficas).

DISCIPLINA: LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)

CÓDIGO: PERÍODO: 1º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Analisar aspectos históricos, filosóficos e antropológicos envolvendo o

universo da comunidade surda a fim de orientar discentes a respeito de uma prática

educacional inclusiva e a formação continuada voltada ao aprendizado da Língua Brasileira

de Sinais – LIBRAS.

EMENTA: História da educação e filosofias educacionais dos surdos. Aspectos da cultura

surda. A educação bilíngue e a escola inclusiva. A legislação e a educação dos surdos

brasileiros. Os aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais. Noções práticas da

Língua Brasileira de Sinais: verbos, cores, família, profissões, animais, números, alfabeto

manual (datilologia), vocabulário adicional e construção de enunciados diversos.

UNIDADES:

Unidade I – Aspectos da cultura surda e da história do surdo no brasil e no mundo

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Unidade II – Aspectos das singularidades linguísticas do sujeito surdo

Unidade III – Legislação a respeito da educação dos surdos

METODOLOGIA: Aulas expositivas com atividades práticas; debates acerca das leituras

solicitadas e complementadas por análise de filmes; recursos tecnológicos e situações do

cotidiano da relação entre a comunidade surda e comunidade ouvinte; além disso, propor-

se-ão oficinas práticas de LIBRAS ligadas aos itens da ementa.

RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro, Vídeos, Leitura de Documentos Oficiais, Periódicos e

Livros das bibliografias, Datashow e Kit multimídia.

AVALIAÇÃO: Avaliação Escrita, Apresentações Orais (Seminários) e Prova Prática de

LIBRAS.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALBRES, Neiva de Aquino [org.]. Libras em estudo: descrição e análise. São Paulo:

FENEIS, 2012.

GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua

de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

QUADROS, Ronice Muller de. Tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais e

Língua Portuguesa. Brasília: MEC, 2004.

STREIECHEN, Eliziane Manosso. Libras: Aprender está em suas mãos. PR: CRV, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHOI, Daniel et al. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Person Prentice Hall,

2011.

FERNANDES, Sueli. Educação de surdos [livro eletrônico]. Curitiba: InterSaberes, 2012.

LUCHESI, Maria Regina Chirichella. Educação de pessoas surdas: experiências vividas,

histórias narradas. São Paulo: Papirus, 2012.

QUADROS, Ronice Muller de Stumpl Marrame RJ. Estudos I Serres Pesquisa Arara Azul

2009 PDF

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PRÁTICA PEDAGÓGICA – 40 HORAS:

A abordagem prática da disciplina: Projeto visa instrumentalizar os estudantes, tanto no que

se refere à apropriação do vocabulário e gramática da LIBRAS, quanto no que diz respeito

às práticas de ensino da Língua Portuguesa para surdos, bem como oferecer vivências

sobre a prática da Educação Inclusiva.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE

CÓDIGO: PERÍODO: 2º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Compreender a história, a necessidade, o desenvolvimento e os desafios da

Educação Ambiental a partir dos modelos e concepções teóricas de educação ambiental no

contexto contemporâneo. Desenvolver competências e habilidades para o desenvolvimento

e aplicação de projetos de Educação Ambiental. Integrar saberes de Educação Ambiental

em situações reais e cotidianas. Levar o estudante a compreensão de sua responsabilidade

futura no âmbito social e ambiental das instituições em uma sociedade globalizada.

EMENTA: Histórico no contexto internacional e nacional. Desenvolvimento Conceitual.

Grandes problemas ambientais. Práticas de educação ambiental nas escolas. Possibilidades

de Projetos de Educação Ambiental. Justiça ambiental e construção da cidadania.

METODOLOGIA: Aulas expositivas interativas. Leitura e análise de textos indicados na

bibliografia recomendada. Desenvolvimento de trabalhos de pesquisa e seminários pelos

estudantes. Aula de campo de caráter multidisciplinar para observação das questões

ambientais e visita a escolas.

RECURSOS DIDÁTICOS: Livros, periódicos, reportagens, documentos oficiais. Projetor

multimídia.

AVALIAÇÃO: Avaliação escrita sem consulta, seminários e participação de projetos

socioambientais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LIMA, Gustavo Ferreira da Costa. Educação Ambiental no Brasil: Formação, Identidades

e desafios. Campinas: Papirus, 2015. (BVirtual)

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

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DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental e responsabilidade social e sustentabilidade. São

Paulo: Atlas, 2006. 08 exs.

FANTIN, Maria Eneida. Educação Ambiental, saúde e qualidade de vida. Curitiba:

InterSaberes, 2014. (BVirtual)

PRÁTICA PEDAGÓGICA – 40 HORAS:

Refletir e desenvolver projetos ambientais nas escolas do ensino básico no entorno das FIC,

destacando-se o CAEL e, principalmente o curso técnico de Meio Ambiente.

Desenvolvimento de palestras, seminários sobre educação ambiental.

DISCIPLINA: MÉTODOS E TÉCNICAS DE ESTUDO

CÓDIGO: 0404 PERÍODO:2º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Desenvolver postura crítica e reflexiva, necessária à vida acadêmica.

Desenvolver abertura intelectual em função da análise/síntese de material bibliográfico,

segundo a Metodologia Científica, construir o conhecimento. Aplicar técnicas de estudo na

organização dos trabalhos acadêmicos. Construir trabalhos acadêmicos em gêneros

diversos, com base em orientações metodológicas e práticas.

EMENTA: O ato de estudar e a organização do trabalho científico-acadêmico. As técnicas

de leitura e estudo. Elaboração de fichamento, relatório, resumo e resenha. As formas e a

produção do conhecimento. O artigo científico: sua estrutura e planos de leitura. O senso

comum, o mito e a Ciência. A pesquisa bibliográfica. A organização do seminário, da

plenária e da comunicação.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, incentivando a participação e interação dos estudantes.

Leitura e discussão de textos teóricos. Apresentação de vídeos sobre temas estudados.

Produção Acadêmica orientada. Exercícios de fixação. O Núcleo de Iniciação Científica e

Interdisciplinaridade (NICI) é um órgão da IES que atuará integrado com esta disciplina

para a promoção, implementação e organização das áreas temáticas de Iniciação Científica

e suas práticas, isto é, através do NICI, os estudantes da disciplina de Métodos e Técnicas

de Estudo formarão grupos que terão reuniões interdisciplinares periódicas para produção

científica em eventos institucionais e externos, análise de textos, participação no comitê

editorial das revistas científicas internas, análise de textos e participação de processo

seletivo para o Programa de Iniciação Científica das Faculdades, sendo esse grupo,

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Abril - 2018

responsável por organizar e apresentar os resultados preliminares de suas pesquisas em

evento específico da disciplina.

RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro, Vídeos (documentários e palestras), Periódicos e Livros

das bibliografias, Datashow e Kit multimídia.

AVALIAÇÃO: Produção de trabalhos acadêmicos a constituir um portfólio de atividades da

disciplina; Seminários e Eventos Acadêmicos; Participação nas atividades promovidas pelo

Núcleo de Iniciação Científica e Interdisciplinaridade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BASTOS, Lília da Rocha. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de

pesquisas, teses, dissertações e monografias. 6 ed. Rio de Janeiro : LTC, 2012

[biblioteca física]

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamento, resumo, resenhas.

11 ed. São Paulo : Atlas, 2010. [biblioteca física]

PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba:

InerSaberes, 2016. [biblioteca virtual]

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Comissão de Estudo de

Documentação. NBR 14724: Informação e documentação: trabalhos acadêmicos:

apresentação. 2ª ed. Rio de Janeiro: 2011.

FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

[biblioteca física]

MACHADO, Anna Rachel. Planejar Gêneros Acadêmicos. São Paulo: Parábola Editorial,

2005.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 23ª

ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2004.

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 8ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

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DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

CÓDIGO: PERÍODO: 2º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Desenvolver atitude investigativa sobre educação como fenômeno sócio-

político-ambiental. Refletir criticamente sobre as mais diversas relações sociais,

educacionais e políticas da sociedade contemporânea, relacionando sua experiência como

educador escolar com as transformações sociais que ocorrem a sua volta, participando

ativamente para além do âmbito formal da escola. Fomentar a construção de alternativas

amorosas e inclusivas para os diversos ambientes de educação

EMENTA: Análise teórica dos conceitos de sociedade e educação à luz de diferentes

correntes sociológicas. Educação e sociedade. Abordagem do processo educacional na

contemporaneidade.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, estudos de caso, seminários, pesquisa bibliográfica e

filmes.

RECURSOS DIDÁTICOS: Vídeos, debates em grupos, aulas de campo, biblioteca e data-

show.

AVALIAÇÃO: Resenhas, provas em grupo e individual, fichamentos, relatórios das aulas de

campo, prova individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

NERY, Maria Clara Ramos. Sociologia da Educação (Livro eletrônico). Curitiba:

InterSaberes,2013 (Série Formação Pedagógica). (BVirtual)

OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Boaventura e a educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora,

2008 (Pensamento e a educação). (BVirtual)

TOZI, A. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

RODRIGUES, Neidson.. Por uma nova escola: o transitório e o permanente na educação.

São Paulo: Cortez, 1993.

BOURDIEU, Pierre e PASSERON, Jean Claude. A reprodução elementos para uma

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Abril - 2018

teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987.

GRAMSCI, Antônio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro:

Civilização brasileira, 1979.

TURA, Maria de Lourdes R. (org). Sociologia para educadores: O Debate Sociológico da

Educação no Século XX e as perspectivas atuais. Rio de Janeiro: Quartet, 2005.

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AS CIÊNCIAS SOCIAIS

CÓDIGO: PERÍODO: 2° SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Reconhecer as ciências humanas e sociais no quadro geral nas ciências.

Compreender as condições históricas que permitiram a constituição das ciências sociais.

Desenvolver a forma sociológica de pensar alcançando uma compreensão da sociedade

como um processo social nele situando os diferentes campos epistemológicos. Reconhecer

alguns os autores, temas e problemas fundamentais que inspiraram a constituição das

ciências sociais.

EMENTA: A questão do conhecimento. Níveis do conhecimento. Cultura como processo. A

sociologia pré-científica. O Renascimento. A filosofia social dos séculos XVII e XVIII. O

racionalismo. Positivismo: da filosofia social à ciência. Contexto histórico do surgimento da

sociologia. Os clássicos: Emile Durkheim, Max Weber e Karl Marx. Ciências humanas e

sociais no quadro das disciplinas científicas. Contexto político social da formação das

ciências sociais. Autores, temas e conceitos fundamentais das ciências sociais

METODOLOGIA: Aulas expositivas, Pesquisas Bibliográficas, Debates sobre textos e filmes

RECURSOS DIDÁTICOS: Multimídia, vídeo, quadro branco, biblioteca e laboratórios.

AVALIAÇÃO: Leitura diária e participação; Atividades em grupos e seminários; Prova

individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AMARAL, Felipe Bueno. Fundamentos das Ciências Sociais (livro eletrônico). Curitiba:

InterSaberes, 2017 (Série Estudos de Filosofia). (BVirtual)

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Abril - 2018

COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 3ª Ed. São

Paulo: Moderna, 2005.

MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Introdução às Ciências Sociais. Campinas:

Papirus, 2013. (BVirtual)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARAÚJO, Silvia Maria de, BRIDI, Maria Aparecida, MOTIM, Benilde Lenzi. Sociologia: um

olhar crítico. São Paulo: Contexto, 2009.

MILLS, Charles Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1965.

FORACCHI, Marialice Mencarini. Sociologia e sociedade: leituras de introdução à

sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

PLUMER, Ellen et al (Org.). Sociedade e Contemporaneidade. Curitiba: InterSaberes,

2018. (BVirtual)

DISCIPLINA: HISTÓRIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO

CÓDIGO: PERÍODO: 2º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Compreender a evolução do pensamento geográfico, localizando no tempo e

no espaço a institucionalização da geografia. Identificar o campo epistemológico da ciência

geográfica, contextualizando suas principais correntes teórico-metodológicas. Estabelecer

relações entre a institucionalização da geografia com as ciências humanas e o cenário

geopolítico do século XIX e XX. Entender a pré-história da Geografia no Brasil: viajantes,

jesuítas, ensaístas. Institucionalização e desenvolvimento da geografia científica no Brasil:

universidades e organismos governamentais. A relação ensino-pesquisa. Crise e renovação

da Geografia no Brasil.

EMENTA: Introdução ao estudo da Geografia. A história do pensamento geográfico, a

geografia no mundo antigo, medieval e moderno. A geografia como disciplina escolar e

acadêmica. A geografia brasileira e sua renovação.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, leituras de artigos, debates orientados pela exposição e

textos indicados.

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Abril - 2018

RECURSOS DIDÁTICOS: Datashow e notebook. Textos, poemas e músicas, vídeo e

debates.

AVALIAÇÃO: Apresentação de trabalho e artigo; Prova individual, seminários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MEDEIROS, Paulo César. Epistemologia da Geografia: Elementos para apr(e)ender e

ensinar a dinâmica do espaço. Curitiba, Intersaberes, 2017. (BVirtual)

MORAES, Antônio Carlos Robert. Geografia: pequena história crítica. 21ª ed. São Paulo:

Annablume, 2007.

ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia Ciência da Sociedade: Uma Introdução à

Análise do Pensamento Geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LACOSTE, Yves. Geografia: isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. 6. ed.

Campinas: Papirus, 2009.

MOREIRA, Ruy. O pensamento Geográfico Brasileiro, Vol. 1: as matrizes Clássicas

originárias. São Paulo: Contexto, 2008. (BVirtual)

MOREIRA, Ruy. O pensamento Geográfico Brasileiro, Vol. 2: as matrizes de renovação.

São Paulo: Contexto, 2009. (BVirtual)

MOREIRA, Ruy. O pensamento Geográfico Brasileiro, Vol.3: as matrizes Brasileiras. São

Paulo: Contexto, 2010. (BVirtual)

DISCIPLINA: HISTÓRIA ECONÔMICA, POLÍTICA E SOCIAL GERAL

CÓDIGO: 0136 PERÍODO2º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Oferecer condições, a partir de uma perspectiva histórica, para o

conhecimento do processo de formação econômica e social, visando a realidade social da

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Abril - 2018

humanidade, através dos diversos critérios de análise dos períodos históricos e suas

relações

EMENTA: Modos de Produção e relações sociais. Feudalismo. Transição do feudalismo

para o capitalismo. Aspectos sociais, políticos e econômicos. Absolutismo. Mercantilismo.

Revoluções Burguesas. Liberalismo. Nacionalismos. Socialismo. Crise do

liberalismo/capitalismo. Crises e guerras. Estado de Bem-estar social. Globalização.

Neoliberalismo. O socialismo ecológico.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, atividades em grupos, apresentação de trabalhos,

Exibição de filmes e documentários.

RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro branco, multimídia, uso do auditório, periódicos.

AVALIAÇÃO: Trabalho individual e em grupos, prova escrita individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BEUAD, Michel. História do Capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 2004.

HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem, Tradução de Waltensir Dutra;

atualização e revisão técnica Marcia Guerra. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

HIRSH, Tomás. O fim da pré-história: um caminho para a liberdade. São Paulo: Expressão

Popular, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

HOBSBAWN, Eric. A Era do Capital. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009.

HOBSBAWN, Eric. A Era dos Extremos. São Paulo: Cia das Letras, 2009.

BAUMAN, Zigmunt. Globalização: as consequências hum anas.Rio de Janeiro: Zahar,

1999.

DISCIPLINA: HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

CÓDIGO: PERÍODO: 3º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

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OBJETIVOS: Reconhecer criticamente a história afro-brasileira e indígena e suas relações

com a realidade através da análise dos programas e projetos diversos e do processo

educativo.

EMENTA: O ensino de História e cultura afro-brasileira. A identidade, a cultura e a história

dos negros brasileiros. Raiz cultural africana. A ideia de África - o imaginário étnico-racial.

Entendimento de raça e construção social: Ideologias, desigualdades e estereótipos racistas

no Brasil. Movimentos sociais e políticas afirmativas. O indígena como importante matriz

geradora da história e cultura brasileiras. Os diferentes grupos negros e indígenas e suas

diversidades no contexto atual.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, seminários, observação de campo e vídeo-debates.

RECURSOS DIDÁTICOS: Equipamento multimídia, filmes e laboratórios.

AVALIAÇÃO: Avaliação individual, observação do desempenho das atividades práticas,

prova escrita, seminários em grupo. Prova final.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MARÇAL, José Antônio; LIMA, Silvia Maria Amorim. Educação Escolar das Relações

Étnico-Raciais - história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. Curitiba: InterSaberes,

2015. (BVirtual)

PEREIRA, Amilcar Araujo; MONTEIRO, Ana Maria (Org.). Ensino de História e Culturas

Afro-Brasileiras e Indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.

WITTMANN, Luisa Tombini (Org.). Ensino (d)e História Indígena. Belo Horizonte:

Autêntica, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GOMES, Mércio Pereira. Os Índios e o Brasil: passado, presente e futuro. São Paulo:

Contexto, 2012.

MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto,

2009.

MUNUNGA, Kabengele. Negritude - usos e sentidos. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.

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Abril - 2018

DISCIPLINA: DIDÁTICA GERAL

CÓDIGO: 0234 PERÍODO: 4º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 40H

OBJETIVOS: Compreender o que é Didática e a concepção do que ela representa no

campo educacional. Conhecer a história da Didática e seu caráter pedagógico. Abordar as

diferentes teorias e correntes pedagógicas. Compreender as relações entre a Didática, a

escola e a sociedade, em busca de respostas criativas a problemas da realidade. Identificar

os conteúdos operacionais da Didática. Refletir sobre as perspectivas políticas da prática

educacional. Conhecer os principais aspectos e características dos planos estratégicos

governamentais da atualidade e, de forma especial, o projeto político pedagógico.

EMENTA: Conceito e histórico da Didática. Teorias e correntes pedagógicas. Relação entre

a Didática, a escola e a sociedade. Conteúdos operacionais da Didática: objetivos de

ensino, conteúdos/saberes escolares, metodologia de ensino, relação docente-estudante,

avaliação e planejamento. Perspectivas políticas da prática educacional: planos estratégicos

governamentais e projeto político pedagógico.

UNIDADES:

Unidade I - Conceito e histórico da Didática: Jan Amós Komensky ou Comenius.

Unidade II - Teorias e correntes pedagógicas. Tendências liberais e tendências

progressistas.

Unidade III - Os conteúdos operacionais da Didática: objetivos de ensino,

conteúdos/saberes escolares, metodologia de ensino, relação docente-estudante, avaliação

e planejamento.

Unidade IV - Perspectivas políticas da prática educativa: planos estratégicos

governamentais e projeto político pedagógico.

METODOLOGIA:

Aulas expositivas; pesquisas dirigidas. Leitura orientada para o desenvolvimento dos

conhecimentos teóricos. Exercícios práticos de leitura, compreensão e produção textual.

Discussão em grupo e debates com produção de relatos, seminários.

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Abril - 2018

RECURSOS DIDÁTICOS: Livros; periódicos; vídeos; quadro branco; biblioteca; projetor

multimídia, micro system.

AVALIAÇÃO: Primeira avaliação: Trabalhos em grupo ou individuais; pesquisas, portfólios e

autoavaliação. Segunda avaliação: Prova individual. Prova Final: Prova individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CANDAU, Vera Maria. A didática em questão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

____________________ Rumo a uma nova didática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

GADOTTI, Moacir. Histórias das ideias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2010.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo. Cortez, 2013.

___________________Adeus docente, adeus docentea? Novas exigências educacionais

e profissão docente. São Paulo: Cortez: 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVES, Nilda. Fora da escola também se aprende. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

CANDAU, Vera Maria (org.). Magistério: construção cotidiana. Petrópolis: Vozes, 2006.

________________________ Reinventar a Escola. Petrópolis: Vozes, 2007.

ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio de

Janeiro: DP&A, 2001.

RANGEL, Mary. A Didática a partir da Pedagogia de La Salle. Petrópolis, RJ: Vozes,

2008.

TORRES, Rosa M. O que (e como) é necessário ensinar. Campinas: Papirus, 2009.

VEIGA, Ilma P. A. Técnicas de Ensino: Por que não? Campinas: Papirus, 2009.

PRÁTICA PEDAGÓGICA – 40 HORAS:

A Didática investiga os fundamentos, as condições e os modos de realização da instrução e

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Abril - 2018

do ensino. A ela cabe converter objetivos sociopolíticos e pedagógicos em objetivos de

ensino e selecionar, conteúdos e métodos, em função desses objetivos. Por ser uma ciência

cujo objetivo fundamental é ocupar-se das estratégias de ensino, a dimensão prática da

disciplina vai oferecer oportunidades de os estudantes operacionalizarem as metodologias e

estratégias de aprendizagem, através de:

Elaboração e avaliação de planos de aulas;

Avaliação de planos de ensino e projetos pedagógicos;

Elaboração de modalidades organizativas do trabalho pedagógico: atividades

permanentes, de sistematização, sequências didáticas e projetos;

Elaboração e avaliação de instrumentos de verificação do rendimento escolar

(provas, portfólios, testes...);

Avaliação de livros didáticos;

Pesquisa de recursos pedagógicos;

Estudos dirigidos.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

CÓDIGO: PERÍODO: 3º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Analisar as perspectivas históricas e conceituais da educação especial e

inclusiva. Compreender o novo paradigma da Educação para todos. Analisar a proposta de

inclusão na educação para a diversidade. Repensar as condições de atendimento escolar

para os estudantes com necessidades educacionais especiais face a política de inclusão.

EMENTA: Diferenças Individuais: conceitos de normalidade e anormalidade. Legislação e

políticas públicas em educação especial e inclusiva. Conceitos e histórico da educação

especial e inclusiva. Fundamentos históricos, sociais e pedagógicos que orientam o

atendimento escolar aos estudantes com necessidades educacionais especiais. Etiologia e

especificidades de estudantes com deficiências, transtornos do espectro autista, altas

habilidades e transtornos/dificuldades de aprendizagem. Adaptações curriculares e de

acessibilidade. Reorganização do ambiente escolar na perspectiva da inclusão: aspectos

pedagógicos e administrativos.

UNIDADES:

Unidade I - Diferenças Individuais: conceitos de normalidade e anormalidade.

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Unidade II - Legislação e políticas públicas em educação especial e inclusiva. Conceitos e

histórico da educação especial e inclusiva.

Unidade II - Fundamentos históricos, sociais e pedagógicos que orientam o atendimento

escolar aos estudantes com necessidades educacionais especiais.

Unidade III - Etiologia e especificidades de estudantes com deficiências, transtornos do

espectro autista, altas habilidades e transtornos/dificuldades de aprendizagem.

Unidade IV - Adaptações curriculares e de acessibilidade.

Unidade V - Reorganização do ambiente escolar na perspectiva da inclusão: aspectos

pedagógicos e administrativos.

METODOLOGIA: Aulas expositivas; pesquisas dirigidas. Leitura orientada para o

desenvolvimento dos conhecimentos teóricos. Exercícios práticos de leitura, compreensão e

produção textual. Discussão em grupo e debates com produção de relatos, seminários.

RECURSOS DIDÁTICOS: Sala de aula; livros; periódicos; documentos oficiais; vídeos;

quadro branco; biblioteca; projetor multimídia, micro system.

AVALIAÇÃO: Primeira avaliação: Trabalhos em grupo ou individuais, Pesquisas, portfólios e

auto avaliação. Segunda avaliação: Prova individual. Prova Final: Prova individual

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRASIL, MEC/SEESP. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da

Educação Inclusiva. 2008. (em PDF)

FERREIRA, Maria Elisa Caputo & GUIMARÃES, Marly. Educação Inclusiva. Rio de

Janeiro: DP&A, 2006.

MARTINS, Lúcia de Araújo R. [et al] org. Inclusão: compartilhando saberes. 3ª ed.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

MAZZOTTA, Marcos J. S. Educação Especial no Brasil: Histórias e Políticas Públicas. 5ª

ed. São Paulo: Cortez, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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BRASIL, MEC/SEESP. Projeto Escola Viva: garantindo o acesso e permanência de todos

os estudantes na escola - necessidades educacionais especiais dos estudantes. 2005. (em

PDF)

PRÁTICA PEDAGÓGICA – 40 HORAS:

A formação de docentees para as diferenças não é um processo tranquilo. Além de

aprender a adaptar o planejamento e os procedimentos de ensino, é preciso que os

educadores olhem para as competências dos estudantes, e não apenas para suas

limitações. As práticas pedagógicas desenvolvidas para promover a inclusão na escola

regular de estudantes com deficiências (física, intelectual, visual, auditiva e múltipla), com

transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades, precisam respeitar a

diversidade, garantindo a convivência e a aprendizagem de todos os estudantes.

A abordagem prática desta disciplina será efetivada no Laboratório de Práticas Inclusivas

(LPI), onde serão priorizadas as seguintes ações:

- Estudos de casos e pesquisas;

- Oficinas para elaboração de materiais e recursos adaptados para mediação escolar e

instrumentos de avaliação das aprendizagens;

- Confecção de Plano de Desenvolvimento Individual (PEI) – teoria e prática;

- Visitas a espaços de Educação Especial (Escolas Especiais, Centros de Atendimento

Educacional Especializado (AEE), Classes Inclusivas, Instituições Especializadas.

DISCIPLINA: HISTÓRIA ECONÔMICA, POLÍTICA E SOCIAL DO BRASIL

CÓDIGO: 0141 PERÍODO: 3º SEMETRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Oferecer condições iniciais, a partir de uma perspectiva histórica, para o

conhecimento do processo de formação econômica, política e social do Brasil

EMENTA: Evolução econômica do Brasil. Aspectos econômicos, sociais e políticos. A

inserção do país no desenvolvimento do capitalismo mundial. A história do Brasil e as

transformações na conjuntura mundial: consequências e desdobramentos. O processo

histórico e sua construção. Dominação e resistência. O povo brasileiro e o processo

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histórico: da colonização aos dias atuais

METODOLOGIA: Aulas expositivas, atividades em grupo, seminários, trabalho de campo,

exibição de filmes e documentários.

RECURSOS DIDÁTICOS: Multimídias, periódicos, quadro branco.

AVALIAÇÃO: Trabalho individual e/ou em grupos, apresentação de trabalhos de pesquisa,

prova escrita.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRUM, Argemiro J. O desenvolvimento econômico brasileiro. Unijuí;Ed. Unijuí/Vozes,

2009

CARVALHO, José Murilo de. Nação e cidadania no Império: novos horizontes. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira. 2007

CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho, Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2004

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DREIFUSS, René. O Jogo da direita. Petrópolis, RJ: Vozes: 1989

CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil,

São Paulo: Cia das Letras, 1990

FERREIRA, Jorge. O populismo e sua história: debate e crítica/Organização Jorge

Ferreira, 2ª edição, Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2010

DISCIPLINA: FILOSOFIA

CÓDIGO: PERÍODO: 3º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Instigar a curiosidade filosófica a partir da investigação dos seus grandes

paradigmas clássicos e modernos. Desenvolver coletivamente um ambiente acadêmico que

anime o estudante a investigar, interpretar, discutir criticamente construir sistematizações.

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Fomentar uma fundamentação filosófica reflexiva que contribua à construção de uma

sociedade fundada na diversidade e nos Direitos Humanos.

EMENTA: O que é filosofia. Características do pensamento filosófico. As características que

distinguem a Filosofia da experiência cotidiana, do Mito e da Ciência. O problema filosófico

do conhecimento ao longo da história. Principais paradigmas e reflexões modernas e

contemporâneas da filosofia. Filosofia como ferramenta à humanização.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, seminários, filmes e leituras comentadas.

RECURSOS DIDÁTICOS: Recursos multimídia e quadro branco

AVALIAÇÃO: Atividades em grupos e individuais para a av1; prova individual para Av2 e

Av3.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA, Antônio Charles Santiago. Filosofia política. (Livro eletrônico). Curitiba:

InterSaberess,2015 (Série Estudos de Filoofia)

ENGELMANN, Ademir Antonio. Leitura e produção de textos filosóficos. (Livro

Eletrônico). Curitiva: InterSaberes, 2015 (Série Abordagens Filosóficas em Educação)

KOHAN, Walter. Ensino de filosofia – perspectivas. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica

Editora, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BORNHEIM, Gerd A. Introdução ao filosofar: o pensamento filosófico em bases

existenciais. Rio de Janeiro: Globo, 2009.

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática, 2009.

DESCARTES, René. Discurso do método. 4ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

JAPIASSÚ, Helton; MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro:

Jorge Kahar. Ed. 2006.

MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein.

12ª.ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2008

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- 102 -

Abril - 2018

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA

CÓDIGO: PERÍODO: 3º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Proporcionar o conhecimento acerca das origens da Sociologia, seus fatores

sociais e epistemológicos. Apresentar as concepções, as ideias e os conceitos

desenvolvidos pelos autores clássicos da sociologia: Karl Marx, Max Weber e Émile

Durkheim. Refletir sobre as perspectivas teórico-metodológicas das três correntes

formadoras do pensamento sociológico.

EMENTA: A origem da Sociologia: Augusto Comte, a emergência da sociedade industrial e

da sociologia positivista. Karl Marx e a Segunda Revolução Industrial: Estado, Luta de

classes, e Revolução socialista. Émile Durkheim e a concepção científica e metodológica da

Sociologia: fato social, consciência coletiva e solidariedade. Max Weber e a crise do

capitalismo: objetividade do conhecimento, tipos de dominação, religião e racionalidade

econômica. Perspectivas teórico-metodológicas: materialismo-histórico e dialético, sociologia

funcionalista e sociologia compreensiva.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, leitura e debates, pesquisa e seminários, projeção de

vídeos.

RECURSOS DIDÁTICOS: Multimídia, internet, vídeos, jornais e periódicos.

AVALIAÇÃO: Leitura e participação nas aulas, resenhas, seminários e provas individuais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DURKHEIM, Émile. Fato Social e Divisão do Trabalho: Émile Durkheim - apresentação e

comentários Ricardo Musse. São Paulo: Ática, 2007.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Petrópolis: Vozes,

2014.

SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica: Marx, Durkheim e Weber. Petrópolis: Vozes,

2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

- 103 -

Abril - 2018

AMARAL, Felipe Bueno. Fundamentos das Ciências Sociais (livro eletrônico). Curitiba:

InterSaberes, 2017 (Série Estudos de Filosofia).

ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 6ª edição. São Paulo: Martins

Fontes, 2002.

COHN, Gabriel (Org.) Max Weber: Sociologia. São Paulo: Ática, 2006.

DIAS, Reinaldo. Sociologia Clássica. São Paulo: Pearson Education Brasil, 2014.

MAGALHÃES, Fernando. 10 Lições sobre Marx. Petrópolis: Vozes, 2015.

DISCIPLINA: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS

OBJETIVOS: Analisar e compreender dados estatísticos de forma contextual e crítica da

realidade material. Utilizar as informações para orientar suas decisões. Interpretar

fenômenos sociais através das pesquisas.

EMENTA: Conceitos estatísticos básicos em relação aos fenômenos educacionais e sociais.

Leitura e discussão dos PCN no que estes se referem ao tratamento da informação.

Gráficos e tabelas como ferramentas poderosas de comunicação, síntese e análise de

dados. Medidas de tendência central. Medidas de dispersão. As pesquisas oficiais e os

órgãos por elas responsáveis. Estudos de probabilidades ligados ao estudo de políticas

públicas e fenômenos sociais.

METODOLOGIA: Aulas expositivas e debates. Análise e discussão de dados veiculados por

órgãos de pesquisa. Simulação e prática de coleta de dados. Aulas no laboratório de

informática para acesso à internet.

RECURSOS DIDÁTICOS: Documentos oficiais; reportagens; aulas eletrônicas com projetor

multimídia; vídeos; atividades no laboratório de informática para acesso à internet.

AVALIAÇÃO: Primeira avaliação: produção em grupo. Segunda avaliação: avaliação

individual com consulta. Prova final: avaliação individual e com consulta.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BARBETTA, P. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. Florianópolis: EDUFSC, 7ª ed.,

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- 104 -

Abril - 2018

2007.

WITTE, Robert S. e John S. Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 7ª ed. 2005.

MOORE. Introdução à Prática da Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 3ª ed. 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LEVIN, Jack & JAMES, Alan. Estatística para Ciências Humanas. São Paulo: Pearson-

Prentice Hall, 2004. 9ª edição.

MARTINS, Gilberto A. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Atlas 3ª ed. 2005.

PEREIRA, Paulo Henrique. Noções de estatística: com exercícios para administração e

ciências humanas (dirigidos a pedagogia e turismo). Campinas: Papirus, 2004.

SORIANO, Raúl Rojas. Manual de pesquisa social. Petrópolis, RJ: Vozes, 1ª ed. 2004.

.

DISCIPLINA: ÉTICA E CIDADANIA

CÓDIGO: 0563 PERÍODO: 4º SEMESTRE CARGAHORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Compreender o conceito de ética e suas problematizações. Compreender o

papel e função do educador popular frente à cidadania participativa. Analisar os diferentes

conceitos e aplicações práticas da Cidadania participativa. Metodologia da problematização

frente às situações da comunidade. Entender o papel do educador como mediador teórico-

prático de políticas públicas.

EMENTA: O problema da liberdade humana e sua relação com a responsabilidade. O ser

humano na construção de valores: o bem e o mal. O bom e o ruim. A defesa da vida e da

dignidade humana como principio ético fundamental. Direitos individuais, políticos e sociais:

Princípios da Cidadania. A relação existente entre democracia, cidadania e os direitos

humanos. Exclusão social, cidadania e direitos humanos. A luta pela ampliação dos direitos

à cidadania e as questões concretas como etnia, classe social, gênero, religião e cultura

para a educação.

METODOLOGIA: Aula expositiva; discussões; leituras, dinâmicas de grupo. Estudo dirigido

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- 105 -

Abril - 2018

RECURSOS DIDÁTICOS: Vídeo, retro projetor; textos; jornais, materiais paradidáticos.

AVALIAÇÃO: Trabalhos individuais e em grupo; auto avaliação; prova individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

CARVALHO, José Sérgio (Org.). Educação, cidadania e direitos humanos. Petrópolis, RJ:

Vozes, 2004.

GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Construção de identidade moral e práticas

educativas. (livro eletrônico).bCampinas, SP: 2015

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARENDT, Hannah. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.

ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco. Trad. Édson Bini. São Paulo: Edipro, 2007.

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática, 2005.

PEREIRA FERNANDES, Marcos Sinésio. O que há com a ética hoje? In: PIMENTEL,

Flávio; MORAES, F. J. de. Ensaios extemporâneos de filosofia. Rio de Janeiro: Arquimedes,

2008.

.

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- 106 -

Abril - 2018

DISCIPLINA: ESCOLA E CURRÍCULO

CÓDIGO: PERÍODO: 4º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Analisar as políticas de currículo e as correlações de forças que envolvem a

seleção de conteúdos curriculares. Compreender conceitos, perspectivas de análise e

paradigmas no campo do currículo. Relações entre currículo, ensino, cultura e sociedade.

Currículo e produção do conhecimento no cotidiano escolar.

EMENTA: Fundamentos e conceitos de currículo e sua articulação com a organização do

trabalho pedagógico. Relações entre organização, produção, distribuição de saber, poder e

identidades sociais. Fundamentos da concepção curricular: o homem, o mundo, a educação

e a escola. Conceito de currículo no contexto sócio-político-econômico e educacional.

Elementos teóricos e etapas metodológicas do processo curricular. Formação dos

educadores e sua atuação no processo curricular. Os Parâmetros Curriculares Nacionais

METODOLOGIA: Aula expositiva; leitura, análise e fichamento de textos; prova individual;

apresentação oral, em grupo, através de seminários.

RECURSOS DIDÁTICOS: Vídeos, retroprojetor; quadro de giz; materiais paradidáticos;

livros; documentos oficiais; reportagens.

AVALIAÇÃO: Trabalhos individuais e em grupo; participação nas aulas e nos debates;

produções e contribuições pessoais; prova individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CANDAU, V. M. (org.). Educação intercultural e cotidiano

escolar. Petrópolis: Vozes, 2002.

MOREIRA, Antonio Flávio. Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 2001.

MOREIRA, A. F. B. (org.). Currículo: políticas e práticas. Campinas: Papirus, 2006.

SACRISTÁN, J. Gimeno, O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed,

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- 107 -

Abril - 2018

2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do

conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

PACHECO, José Augusto. Currículo: teoria e práxis. Porto: Porto Editora, 1996.

VILAR, A Matos. Currículo e ensino: para uma prática teórica. Lisboa: Edições Asa, 1994.

DISCIPLINA: ESTADO E POLÍTICAS PÚBLICAS

CÓDIGO: PERÍODO: 4º SEMESTRECARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Oferecer um panorama sobre o desenvolvimento das políticas sociais e dos

principais processos históricos de construção dos sistemas de proteção social. Refletir

acerca da distinção entre estatal, público e privado; Relacionar o processo de globalização e

as políticas públicas da atualidade. Analisar as políticas públicas de educação no Brasil.

EMENTA: O Estado no pensamento moderno e contemporâneo. Formas de Estado.

Políticas sociais no capitalismo avançado. O Estado do bem-estar-social. Políticas públicas

e o controle social Políticas sociais no contexto do neoliberalismo e da globalização da

economia. Política social no Brasil. O desafio da ação articulada (público e estatal). Os

conselhos de direito e a participação popular. Indicadores sociais. As políticas de educação

no Brasil.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, seminários, observação de campo e vídeo-debates.

RECURSOS DIDÁTICOS: Equipamento multimídia, filmes e laboratórios.

AVALIAÇÃO: Avaliação individual, observação do desempenho das atividades práticas,

prova escrita, seminários em grupo. Prova final.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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- 108 -

Abril - 2018

DIAS, Reinaldo. Política Social. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.

TERRA, Márcia de Lima Elias (Org.). Políticas Públicas e Educação. São Paulo: Pearson

Education do Brasil, 2016.

DEMO, Pedro. Política social, educação e cidadania. 8ª Ed.. Campinas: Papirus, 2007.

MALMANN, Loivo José; BALESTRIN, Nádia Luzia; SILVA, Rodolfo dos Santos. Estado e

Políticas Sociais no Brasil: avanços e retrocessos. Curitiba: InterSaberes, 2017.

(BVirtual)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BERGUE, Sandro; OLIVEIRA, Mara de. Políticas Publicas: definições, interlocuções e

experiências. Caxias do Sul: Educs, 2012.

FALEIROS, Vicente de Paula. O que é política social. São Paulo: Brasiliense, 2007

(Coleção Primeiros Passos, nº 168).

QUEIROZ, Roosevelt B. Formação e Gestão de Políticas Públicas. Curitiba: Ibpex, 2011.

BRUEL, Ana Lorena de Oliveira. Políticas e legislação da educação brasileira. Curitiba:

IBPEX, 2010.

DISCIPLINA: ECONOMIA POLÍTICA

CÓDIGO: 0475 PERÍODO:4º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Proporcionar o conhecimento dos principais cientistas econômicos da Escola

Clássica, suas idéias e teorias, para o auxílio na análise das relações sociais através do

processo de produção social. Identificar como esses cientistas interpretavam o crescimento

do produto social total e a forma pela qual este produto é distribuído através das classes

(trabalhadores e capitalistas).

EMENTA: A Economia Política. A Economia Política Clássica: a economia pré-moderna, os

mercantilistas, os fisiocratas, os economistas clássicos (Smith, Ricardo e Malthus). Karl

Marx e a Crítica da Economia Política: a política, a mercadoria, a mais-valia, a acumulação

do capital. A Economia Neoclássica. A Economia Keynesiana.

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- 109 -

Abril - 2018

METODOLOGIA: Aulas expositivas, leitura dirigida, debates, análises de textos, dinâmicas

de grupo.

RECURSOS DIDÁTICOS: Livros, Vídeos, letras de músicas e textos dirigidos.

AVALIAÇÃO: Controle de leitura, seminários, estudos dirigidos, resenhas e prova escrita.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HUNT, E.K. e SHERMAN, Howard J. História do Pensamento Econômico. 24º ed.

Petrópolis, Vozes. 2008.

HOBSBAWN, Eric J. A Era do Capital: 1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 2009.

MARX, Karl. Manuscritos econômicos e filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede – vol.1. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 2007.

HOBSBAWN, Eric J. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. Rio de Janeiro:

Forense Universitária, 2003

HUGON. Paul. História das Doutrinas Econômicas. São Paulo: Atlas, 1995.

SANTOS, Boaventura de Souza. A Globalização e as Ciências Sociais. Campinas, Cortez.

2005.

DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA

CÓDIGO: 0477 PERÍODO: 4º SEMESRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Analisar o quadro teórico-conceitual dos fundamentos da política; discutir a

relação entre sociedade, Estado e governo no pensamento político clássico.

EMENTA: Conceito de Ciência Política e Teoria do Estado. Evolução histórica do

pensamento político: Grécia, Roma, Idade Média e Idade Moderna. Pensamento político

contemporâneo. Origem e Evolução do Estado. Estado Moderno, Estado Contemporâneo.

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Abril - 2018

Função social do Estado Contemporâneo. Elementos do Estado. Formas de Estado e de

governo. Regimes políticos. Investidura dos Governantes. Partidos Políticos.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, trabalhos em grupo, leitura de textos.

RECURSOS DIDÁTICOS: Exibição de filmes /documentários, periódicos, internet.

AVALIAÇÃO: Provas bimestrais, seminários, trabalhos individuais e trabalhos em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHATELET, François; Oliver Duhamel; Evelyne Psisier-Kouchner. História das Ideias

Políticas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 2004.

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Tradução de Maria Lucia do Carmo. Rio de Janeiro: Paz

e Terra. 2007.

WEFFORT, Francisco. Os Clássicos da Política. Volumes 1 e 2. São Paulo: Ática. 2006.

Antonio Gramsci. Escritos políticos (vol. 2: 1921-1926). Org. de Carlos Nelson Coutinho.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHEVALIER, Jean Jacques. As grandes obras políticas de Maquiavel aos nossos dias.

Rio de Janeiro: Agir, 2000.

Lenin, Vladimir Ilʹich. Que fazer? Estampa, 1973

MOISÉS, José Álvaro. Os brasileiros e a democracia: bases sócio-políticas da

legitimidade democrática. São Paulo: Ática, 1995.

SADER, Emir. Gramsci: poder, política e partido. São Paulo: Expressão Popular, 2005.

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA

CÓDIGO: PERÍODO: 4º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 60H

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Abril - 2018

OBJETIVOS: Introduzir a abordagem antropológica dos fenômenos sociais a partir do

contexto histórico e dos dilemas da alteridade. Examinar a tradição discursiva, o conteúdo,

os conceitos e os aportes teórico-metodológicos que caracterizam e dão especificidade à

análise antropológica nos século XIX e XX.

EMENTA: O lugar da antropologia no interior das ciências naturais e sociais. Definições

clássicas do conceito de cultura. Relativismo e etnocentrismo. Escolas antropológicas e a

visão sobre os povos da América e da África. Principais teorias que configuraram diferentes

práticas ou estilos de Antropologia; evolucionismo clássico; difusionismo; tradição inglesa;

tradição francesa; tradição norte americana. A importância do trabalho de campo e da

observação participante.

METODOLOGIA: Aulas expositivas. Ciclos de debates. Seminários. Relatórios de filmes.

Produção de textos.

RECURSOS DIDÁTICOS: Multimídia, internet, vídeos, jornais e periódicos.

AVALIAÇÃO: Retro-projetor. Data-show. Vídeo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LARAIA, Roque. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.

GOMES, Mércio Pereira. Antropologia - Ciência do Homem, Filosofia da Cultura. São

Paulo: Contexto, 2008.

LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BOAS, Franz. Antropologia cultural. Tradução Celso Castro. Rio deJaneiro: Zahar, 2010.

LINTON, Ralph. O Homem: uma introdução à antropologia. Trad. Por Lavínia Vilela. 11

ed. São Paulo: Martins Fontes, 1981.

MALINOWSKI, Bronislaw . Argonautas do Pacífico Ocidental: um relato do

empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné Melanésia. Rio

de Janeiro: Abril Cultura, Col. Os Pensadores, 1978.

STRAUSS, Claude Lévi. Tristes trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

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Abril - 2018

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO QUILOMBOLA E INDÍGENA

CÓDIGO: PERÍODO: 5º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Ao término do semestre, o estudante deve ser capaz de refletir sobre os

elementos que contribuem na estruturação da educação quilombola e indígena.

Compreender e analisar o elo que estes povos têm com o espaço territorial. Desenvolver a

visão crítica em relação às singularidades relativas aos elementos culturais e educacionais

destes povos no processo de ensino-aprendizado.

EMENTA: Educação dos povos quilombolas e indígenas do Brasil como protagonistas do

processo ensino-aprendizagem. Compreensão a respeito dos quilombos e das aldeias.

Temáticas educacionais voltadas aos remanescentes de quilombos. Relação que estes

povos têm com o espaço territorial e com o processo educacional. A educação como fator

de autodeterminação e afirmação identitária. O legado dos povos quilombolas e indígena.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, estimulando a participação da turma, leitura e

discussão dos textos propostos, debates sobre o conteúdo apresentado, exercícios práticos,

trabalhos em grupo e apresentação de seminários.

RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro branco, recursos multimídia e material impresso.

AVALIAÇÃO: atividades em grupo, seminários com participações individuais, testes e

provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FUNARI, Pedro Paulo; PIÑÓN, Ana. A temática indígena na escola. São Paulo: Contexto,

2011.

GOMES, Mércio Pereira. Os índios e o Brasil: passado, e futuro. São Paulo: Contexto,

2012.

HALL, Gwendolyn Midlo. Escravidão e etnias africanas nas Américas: restaurando os

elos. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2017.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

- 113 -

Abril - 2018

BORGES, Paulo Humberto Porto. Ymã ano mil e quinhentos: Relatos e memórias sobre a

conquista. São Paulo: Unipar, 2000.

BRANDÃO, André; DALT, Salete da; GOUVEIA, Victor Hugo. Comunidades Quilombolas

no Brasil. Niterói: EdUFF, 2010.

COELHO, Silvio dos Santos. Os Direitos dos Indígenas no Brasil. In: Silva, Aracy Lopes

da & Grupioni, Luís Donisete Benzi. (Org.) A Temática Indígena na Escola – Novos

Subsídios para Docentees de 1º e 2º Graus. MEC – MARI – UNESCO. Brasília. 1999.

CUNHA, Manuela Carneiro da. Índios no Brasil: Histórias, direitos e cidadania. São Paulo:

Claro Enigma, 2012.

FERREIRA, Mariana Kawall Leal. A Educação Escolar Indígena: um diagnóstico crítico da

situação no Brasil. In: SILVA, Aracy Lopes da. & FERREIRA, Mariana Kawall Leal (Orgs.)

Antropologia, História e Educação. A Questão Indígena e a Escola. São Paulo: Global, 2001.

___________________________, Práticas e Políticas de Educação Escolar Indígena no

Brasil: em Busca da Autonomia. In: FONTOURA, Helena Amaral da. Diálogos em Formação

de Docentees: Pesquisas e Práticas. Intertexto. Niterói. 2007.

KABENGELE, Munanga. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas,

cultura e civilizações. São Paulo: Global, 2009.

LEITE, Ana Mafalda. Oralidades e escritas pós-coloniais: estudos sobre Literaturas

Africanas. Rio de Janeiro: EdUERJ: 2012.

LUCIANO, Gersem dos Santos. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os

povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC/SECAD; LACED/Museu Nacional, 2006.

Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações

étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília:

MEC-SECAD/SEPPIR/INEP, 2005.

Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para as escolas

indígenas/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Brasília:

MEC-SECAD, 2005.

SERRANO, Carlos; WALDMAN, Maurício. Memória d’África: a temática africana em sala

de aula. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

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Abril - 2018

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

CÓDIGO: PERÍODO: 5º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Compreender o processo histórico da alfabetização de jovens e adultos e as

relações entre analfabetismo, cidadania e sufrágio nas constituições brasileiras. Analisar o

compromisso da escola e da Universidade com a alfabetização de jovens e adultos. Os

mecanismos de exclusão da escola pública. O ler e o escrever como bens sociais. O

universo do adulto analfabeto: seus valores, suas crenças, seus sentimentos, suas

concepções sobre o mundo, suas representações sociais, sua experiência no mundo do

trabalho, sua cultura.

EMENTA: Tendências e concepções na educação de jovens e adultos. Concepções

político-ideológicas das propostas de Estado, da Igreja e da Sociedade Civil Organizada.

Diretrizes Curriculares para Educação de jovens e adultos. A educação de jovens e adultos

no contexto dos parâmetros curriculares nacionais. Atividades, materiais de ensino e

avaliação na educação de jovens e adultos.

UNIDADES:

Unidade I – Características da educação de jovens de jovens e adultos

1.1- História da EJA

1.2 - Funções e valores da EJA

Unidade II – Diretrizes nacionais da educação de jovens e adultos

2.1- Aspectos sociais e tendências pedagógicas

2.2- Perfil dos educandos e dos educadores na EJA

2.3- Eixos articuladores do currículo e avaliação

Unidade III – Práticas de ensino na EJA

3.1- Parâmetros curriculares e concepções de currículo

3.2- A avaliação na EJA

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Abril - 2018

3.3- Concepções pedagógicas e materiais de ensino.

METODOLOGIA: Aula expositiva; leitura, análise e fichamento de textos; prova individual;

apresentação oral, em grupo, através de seminários.

RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro, Vídeos, Leitura de Documentos Oficiais, Periódicos e

Livros das bibliografias, Datashow e Kit multimídia.

AVALIAÇÃO: Avaliação Escrita e Apresentações Orais (Seminários).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BARCELOS, Valdo. Educação de jovens e adultos: currículo e práticas pedagógicas.

3ª.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012

FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

______________Pedagogia da autonomia. saberes necessários à prática educativa. Rio

de Janeiro: Paz e Terra, 2004.

SCHWARTZ, Suzana. Alfabetização de jovens e adultos: teoria e prática.

2ª.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FREIRE, P. et alli. A importância do Ato de ler: em três artigos que se completam. 4ª ed.

São Paulo: Cortez, 2001.

______________ Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro Paz e Terra, 1969.

(PDF)

______________ Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.

______________ Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.

______________ Docentea sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho

d´agua, 1995

PICONEZ, Stela C. Bertholdo. Educação Escolar de Jovens e Adultos. São Paulo:

Papirus, 2007.

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

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Abril - 2018

SOARES, Leôncio (org.). Diálogos na Educação de Jovens e Adultos. Belo Horizonte:

Autêntica, 2005.

DISCIPLINA: ESTÁGIO ORIENTADO I

CÓDIGO: 0033 PERÍODO: 5º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Aproximar teoria e prática, visando à formação do profissional crítico, inovador

e observador. Conhecer a realidade do ensino formal e informal através da pesquisa

científica, da observação e da reflexão; Perceber a importância do desenvolvimento do

relatório de estágio; Integrar as diversas áreas do conhecimento para construção do

trabalho interdisciplinar; Realizar um trabalho fundamentado na pesquisa pedagógica.

EMENTA: Leitura e análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental,

do sexto ao nono anos; análise de livros didáticos; elaboração de planejamento de unidade

de uma das séries do Ensino Fundamental – sexto ao nono anos; elaboração de plano de

aula referente a aula de regência simulada; atividades com preenchimento de diário de

classe; elaboração do relatório de estágio.

METODOLOGIA: Aulas teóricas e práticas com o docente de estágio orientado.

Observações das regências simuladas com o docente de estágio orientado. Discussões

após cada regência simulada. A relação teoria e prática na realização do estágio externo.

RECURSOS DIDÁTICOS: Sala de aula, livros didáticos, recursos da internet, data-show,

laboratórios, biblioteca.

AVALIAÇÃO: Frequência mínima de 75% do total das aulas presenciais. Elaboração do

relatório de estágio com cumprimento de todas as atividades do programa de estágio e

carga horário de 200h. Cumprimento das regências simuladas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CANDAU, Vera Maria Ferrão (org). A didática em questão. 29ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes,

2009.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43ª

ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

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Abril - 2018

LINHARES, Célia. Formação de docentees: uma crítica à razão e à política hegemônica. Rio

de Janeiro: DP&A, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARDOSO, Silvia Helena Barbí. Discurso e ensino. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica:

UFMG, Faculdade de Letras, 2005.

LIBANEO, José Carlos. Didática - São Paulo: Cortez, 2006.

PIMENTA, S. G. GHEDIN. E. (org). Docente reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um

conceito. 3ª ed. São Paulo: Cortez,

2005.

Parâmetros Curriculares Nacionais. www.mec.gov.br

DISCIPLINA: DIDÁTICA DO ENSINO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CÓDIGO: 0564PERÍODO: 5º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Problematizar os diversos saberes circulantes no universo da docência na

área das Ciências Sociais. Desenvolver a atitude crítica e criativa frente à escola e a

educação contemporânea. Provocar reflexões sobre a igualdade de direitos e deveres do

ser humano enquanto agente transformador da sociedade em que vive. Fomentar a

imaginação sociológica e autonomia intelectual.

EMENTA: A pesquisa como dimensão do trabalho pedagógico. A escola como espaço de

investigação sociológica. Questões presentes no cotidiano escolar. A identidade, a

formação e a prática pedagógica do docente de Ciências Sociais. Estudo teórico-

metodológico da didática aplicada aos conteúdos das Ciências Sociais. Elaboração de

propostas de projetos pedagógicos para diferentes espaços educativos.

METODOLOGIA: Aulas expositivas e dialogadas, seminários, trabalhos em grupo.

Trabalhos acadêmicos (resumos, resenhas, sistematização de experiências e projetos de

pesquisa docente).

RECURSOS DIDÁTICOS: Equipamento multimídia, filmes e laboratórios.

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Abril - 2018

AVALIAÇÃO: Av1: Atividades em grupos e individuais. Av2: Ensaio sobre teoria e prática no

trabalho pedagógico em sociologia no ensino médio e prova individual. Av3: Prova

individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MARTINS, José de Souza. Uma sociologia da vida cotidiana: ensaios na perspectiva de

Florestan Fernandes, Wright Mills e Lefebvre. São Paulo: Contexto, 2014. (BVirtual)

GALLO, Silvio (org). Fundamentalismo e educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora,

2009 (Coleção Temas e Educação). (BVirtual)

OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Boaventura e a educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora,

2008 (Pensamento e a educação). (BVirtual)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARROYO, Miguel G. Outros sujeitos, outras pedagogias. Petrópolis, RJ: 2014. (BVirtual)

BAUMAN, Zygmunt. Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

KOHAN, Walter Omar. O mestre inventor: Relatos de um viajante educador. Belo

Horizonte: Autêntica Editora, 2014 (Coleção Educação: Experiência e Sentido).

GUIMARÃES, Valter Soares (org.). Formar para o mercado ou para a autonomia? O

papel da universidade. Campinas: Papirus, 2006.

NIDELCOFF, Maria Tereza. As ciências sociais na escola. São Paulo: Brasiliense, 2004.

NOGUEIRA JR, Renato. Aprendendo a ensinar: uma introdução aos fundamentos

filosóficos da educação. Curitiba: InterSaberes: 2013 (Série Abordagens Filosóficas).

(BVirtual)

QUINTANEIRO, Tania. Conhecimento e imaginação: sociologia para o ensino médio. Belo

Horizonte: Autêntica Editora, 2012 (Coleção Práticas Docentes). (BVirtual)

PRÁTICA PEDAGÓGICA – 40 HORAS: Etnografia de um percurso diário:

Observação de um percurso realizado cotidianamente (casa e trabalho, trabalho e

faculdade, etc). Construir um projeto definindo o percurso, o período do dia e os elementos

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Abril - 2018

presentes. Registro em diferentes linguagens (vídeo, poema, canção, esquetes) e produção

de cartografia sócio espacial, usando diferentes TICs. Sistematizar em forma de relatório

Apresentação em Seminário em sala de aula.

Objetivo: Sensibilizar e educar o olhar para a alteridade. Desenvolver a sistematização das

ideias através de diferentes linguagens. Ampliar ferramentas pedagógicas e comunicação

didática

DISCIPLINA: TEORIA SOCIAL

CÓDIGO: 0476 PERÍODO: 5º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Estudar, analisar e compreender os novos paradigmas que compõem a teoria

social no mundo contemporâneo. Reconhecer atravessamentos dos grandes paradigmas

clássicos . Compreender como estas teorias explicam a relação indivíduo e sociedade na

sociedade contemporânea, em alguns autores tai como: Anthony Giddens, Boaventura

Sousa Santos, Norbert Elias, Pierre Bourdieu, Stuart Hall e Zygmunt Bauman

EMENTA: Correntes teóricas e autores fundamentais da teoria social contemporânea.

Relação indivíduo e sociedade. Possibilidades e desafios para reflexão e análise dos novos

fenômenos atuais e possíveis processos em transição.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, leitura dirigida, debates, análises de textos, resenhas e

produção reflexivos.

RECURSOS DIDÁTICOS: Livros, multimídia e textos dirigidos.

AVALIAÇÃO: Participação nas aulas, seminários, estudos dirigidos e prova escrita.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

NERY, Maria Clara Ramos. Sociologia Contemporânea (livro eletrônico). Curitiba:

InterSaberes, 2017 (Série por dentro das Ciências Sociais. (BVirtual)

OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Boaventura e a educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

(BVirtual)

RIBEIRO, Corina A, Bezerra Carril. Teorias sociológicas modernas e pós-modernas:

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Abril - 2018

uma introdução a temas, conceitos e abordagens (livro eletrônico). Curitiba: InterSaberes,

2016. (BVirtual)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BOUCHER, Geoff. Marxismo. Petrópolis: vozes, 2015.

JORDAIN, Anne. A teoria de Pierre Bourdieu e seus usos sociológicos. Petropólis, RJ:

Vozes, 2017. (Coleção Sociologia: Pontos de Referência).

NIZET, Jean. A sociologia de Erving Goffman. Petropólis, RJ: Vozes, 2017. (Coleção

Sociologia: Pontos de Referência).

NIZET, Jean. A sociologia de Anthony Giddens. Petropólis, RJ: Vozes, 2016. (Coleção

Sociologia: Pontos de Referência).

DISCIPLINA: TEORIA E METODOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

CÓDIGO: PERÍODO: 5º SEMESTRE CARGA

HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Promover reflexões sobre epistemologia e metodologia de pesquisa e

capacitar o estudante no campo da pesquisa em ciências sociais a partir da pluralidade de

possibilidades de investigação existentes.

EMENTA: Estudo de diferentes métodos de pesquisa, considerando a diversidade teórico-

temática das ciências sociais nas vertentes da antropologia, das ciências políticas e da

sociologia.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, seminários, observação de campo e vídeo-debates.

RECURSOS DIDÁTICOS: Equipamento multimídia, filmes e músicas.

AVALIAÇÃO: Avaliação individual, observação do desempenho das atividades práticas,

prova escrita, seminários em grupo. Prova final.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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Abril - 2018

DEMO, Pedro. Pesquisa e Informação qualitativa: aportes metodológicos. Campinas:

Papirus, 2012.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade.

23ª ed. Petrópolis / RJ: Vozes, 2008.

PÁTARO, Carolina Ribeiro. Construindo a pesquisa: técnicas e práticas em sociologia.

Curitiba: InterSaberes, 2017 (Série Estudos de Filosofia). (BVirtual)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARROS, José D'assunção. As Hipóteses nas Ciências Humanas: Aspectos

Metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2017.

DIEHL, Astor Antonio; TATIM, Denise Carvalho. Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas:

métodos e técnicas. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

KAUFMANN, Jean-claude. A entrevista Compreensiva - um guia para a pesquisa de

campo. Petrópolis: Vozes, 2013.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia

científica. 7ª.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

PRÁTICA PEDAGÓGICA – 40 HORAS: Pesquisa qualitativa

Formulação e aplicação de roteiros de entrevista sobre uma situação-problema no campo

das Ciências Sociais. Tratamento das entrevistas e análise e interpretação dos dados em

forma de relatório de pesquisa.

DISCIPLINA: PENSAMENTO SOCIAL E POLÍTICO BRASILEIRO

CÓDIGO: PERÍODO: 5ºSEMSTRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Compreender o momento histórico pelo qual passou a ser produzido e

institucionalizado um pensamento verdadeiramente brasileiro que refletisse nos processos

de desenvolvimento e modernidade no Brasil. Oferecer ferramental teórico que possa

discutir o papel do cientista social na construção de uma sociedade democrática no Brasil

Contemporâneo.

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Abril - 2018

EMENTA: A formação do imaginário nacional brasileiro a partir dos anos 30. A idéia

específica de modernidade construída pelo pensamento social brasileiro a partir do século

XIX; as reatualizações dessa ideia de modernidade a partir da formação de uma sociedade

de consumo de massa, nos anos 70, e da ideia de Globalização, a partir dos anos 90. A

busca de uma identidade nacional e da construção do Brasil moderno, concomitante ao

surgimento e recrudescimento dos regionalismos e de novas identidades étnico-raciais.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, leitura dirigida, debates, análises de textos, dinâmicas

de grupo.

RECURSOS DIDÁTICOS: Livros, Vídeos, letras de músicas, multimídia e textos dirigidos.

AVALIAÇÃO: Controle de leitura, seminários, estudos dirigidos e prova escrita.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FERNANDES, Florestan. Integração do negro na sociedade de classes Vol. 1: O legado da

raça branca. São Paulo. Dominus/EDUSP, 2008.

MOTA, Carlos Guilherme. Ideologia da Cultura Brasileira. São Paulo. Editora 34, 2008.

IANNI, Octavio. Pensamento social no Brasil. Bauru, SP: EDUSC, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TAVARES, Laura. O desastre social. Rio de Janeiro: Record, 2005.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26º ed. São Paulo. Cia. Das Letras, 2005.

FERNANDES, Florestan. Integração do negro na sociedade de classes vol.2: No limiar de

uma nova era. São Paulo: Dominus/ EDUSP, 2008.

.

DISCIPLINA: ESTÁGIO ORIENTADO II

CÓDIGO: 0041 PERÍODO: 6º CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Articular teoria e prática para a construção de habilidades e competências

profissionais. Desenvolver sensibilidades ética e estética para atuação humanizada em

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Abril - 2018

diferentes universos e realidades escolares Aplicar as teorias do conhecimento à

construção de programas, planos e percursos pedagógicos. Sistematizar experiências e

vivências.

EMENTA: Elaboração de programas e planos de estudo e de aulas práticas. Observação do

contexto escolar e regência. Avaliação de visitas de observação. Elaboração dos relatórios.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, leituras e debates, elaboração de relatórios, atividades

em grupos, regência simulada, observação e produção de questões para entrevistas.

RECURSOS DIDÁTICOS: Sala de aula, quadro, retroprojetor, computador, internet, vídeo e

televisão. Biblioteca

AVALIAÇÃO: Apresentação de relatórios das visitas e do estágio supervisionado na escola

de educação básica. Dedicação e sistematização de todas as etapas: atividades na IES, sob

orientação do/a docente responsável e das atividades na escola concedente do estágio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CANDAU, Vera Maria Ferrão (org.). A didática em questão. 29ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes,

2009.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 36ª

ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

LINHARES, Célia. Formação de docentees: uma crítica à razão e à política hegemônica.

Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRASIL/SEF. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino

fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

CARDOSO, Silvia Helena Barbí. Discurso e ensino. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica:

UFMG, Faculdade de Letras, 2005.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2006.

PIMENTA, S. G. GUEDIN. E (org.). Docente reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um

conceito. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.

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Abril - 2018

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO BRASILEIRA

CÓDIGO: PERÍODO: 6º SEMESTRE CARGAHORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Analisar o cenário da educação brasileira ao longo do tempo, até o início do

séc. XXI, à luz das legislações educacionais. Identificar, analisar e compreender as

correlações de forças nos diferentes contextos históricos da educação brasileira.

EMENTA: Histórico da Legislação Educacional Brasileira. Sistema Político Educacional

Brasileiro: estrutura e legislação fundamental. Organização do Sistema Educacional

Brasileiro. Composição dos níveis e modalidades de educação e ensino. Leis

complementares da educação.

UNIDADES:

Unidade I - Primeira etapa: Antecedentes da educação pública no Brasil:

1º Período (1549-1759): Pedagogia Jesuítica

2º Período (1759-1827): Pedagogia Pombalina

3º Período (1827-1890): Primeiras tentativas de organização da educação pública

Unidade II - Segunda etapa: História da escola pública propriamente dita:

1o. Período (1890-1931): As escolas graduadas e o ideário do Iluminismo Republicano

2o. Período (1931-1961): Regulamentação nacional do ensino e o ideário pedagógico

renovador

3o. Período (1961-1996): Unificação normativa da educação nacional e a concepção

produtivista de escola

METODOLOGIA: Leitura e análise da legislação educacional; aulas em ambiente virtual,

debates e provas.

RECURSOS DIDÁTICOS: Computador; Internet; Vídeos diversos; Livros, artigos e

periódicos.

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Abril - 2018

AVALIAÇÃO: Participação nos Fóruns e provas. Realizados na Plataforma Virtual (AVA –

Ambiente Virtual de Aprendizagem).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar, políticas, estrutura e organização. São Paulo:

Cortez, 2006. (Coleção Docência em formação).

OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Theresa. Organização do Ensino no Brasil. 2ª

ed. Rio de Janeiro: Xamã 2007.

SAVIANI, Dermeval. Educação Brasileira estrutura e sistema. São Paulo: Autores

Associados, 2008.

_________________ A nova lei de educação: trajetória, limites e perspectivas.

Campinas: Autores Associados, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CUNHA, Luis Antonio. Educação, Estado e Democratização no Brasil. 2ª ed. São Paulo:

Cortez, 2009.

DEMO, Pedro. A Nova LDB: Ranços e Avanços. Campinas: São Paulo: Papirus, 2003.

FÁVERO, Osmar. A educação nas Constituintes Brasileiras: 1823-1998. São Paulo:

Autores Associados, 2005.

ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil: 1930 – 1973. 38ª .ed.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

STEPHANOU, Maria. Histórias e memórias da educação no Brasil vol. I: séculos XVI e

XVIII. 5.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

__________________ Histórias e memórias da educação no Brasil vol. II: século XIX.

4ª.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

__________________ Histórias e memórias da educação no Brasil vol. III: século XX.

4ª.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

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Abril - 2018

DISCIPLINA: AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

CÓDIGO: PERÍODO: 6º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Compreender e analisar criticamente as diferentes funções da avaliação para

a educação escolar. Conhecer e analisar alguns instrumentos de avaliação.

EMENTA: Avaliação: história, trajetória e determinações sócio históricas. Avaliação e suas

dimensões. As definições epistemológicas do processo avaliativo. Medidas. Avaliação e

exame. Avaliação e política educacional: definição e reconstrução do processo avaliativo.

METODOLOGIA: Reflexões em grupo, debates, estudos de caso, dinâmicas, seminários,

produção de texto.

RECURSOS DIDÁTICOS: Textos complementares: capítulos de livros, artigos de revista,

matéria de jornais. Retroprojetor, vídeo, TV/DVD e outros recursos de multimídia.

AVALIAÇÃO: Provas escritas, produções individuais e em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mito & Desafio: uma perspectiva construtiva. Porto Alegre:

Mediação, 2005.

________________ Avaliação mediadora. Porto Alegre: Mediação, 2003.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. 18ª ed. São Paulo: Cortez,

2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio

de Janeiro: DP&A, 2001.

HOFFMAN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação,

2004.

HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática,

2002.

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

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DEMO, Pedro. Avaliação sob o olhar propedêutico. São Paulo: Papirus, 2001.

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA JUVENTUDE

CÓDIGO: PERÍODO: 6º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Investigar o conceito de juventude na teoria sociológica. Relacionar às

realidades vividas pelas juventudes na contemporaneidade. Compreender a juventude como

sujeito político propositivo no processo de transformação social. Construir visibilidade e

abertura para o trabalho com grupos de juventudes em espaços escolares e não escolares.

EMENTA: Juventude como categoria sociológica. Estudos sobre violência, resistência,

racismos, cultura urbana, gênero e afirmação política. Movimentos Sociais e Políticas

públicas.

METODOLOGIA: Leituras, debates, seminários e trabalhos de campo.

RECURSOS DIDÁTICOS: Recursos multimídia, cinema e aulas dialogadas.

AVALIAÇÃO: trabalhos em grupos, seminários e provas individuais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

OLYMPIO, Cleber. Estatuto da juventude comentado. São Paulo: Ridel, 2013 (Temas

Especiais).

STECANELA, Nilda. Jovens e cotidiano: trânsito pelas culturas jovens e pela escola da

vida. Caxias do Sul – EDUCS, 2010.

WEISHEIMER, Nilson. Sociologia da juventude (livro eletrônico). Curitiba: InterSaberes,

2013 (Série Por dentro das Ciências Sociais. (BVirtual)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BREUNIG, Alex Erno. Sociologia do crime e da violência. (livro eletrônico). Curitiba:

InterSaberes, 2018. (BVirtual)

TEIXEIRA, Inês assunção de Castro Teixeira. A juventude vai ao cinema. Belo Horizonte:

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Abril - 2018

Autêntica, 2009 (cinema, cultura e educação).

PRÁTICA PEDAGÓGICA: 40 HORAS: Trabalho de Campo com desdobramentos criativos

Pesquisa de campo em diferentes universos de juventudes, a fim de revelar suas

manifestações, identidades e percursos. Organização de atividade cultural em parceria com

grupo de juventudes.

DISCIPLINA: ESTADO E NAÇÃO NA AMÉRICA LATINA

CÓDIGO: PERÍODO: 6º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Possibilitar aos estudantes a compreensão dos processos de formação dos

Estados Nacionais latino-americanos, através de uma visão histórica, associada aos

processos de desenvolvimento político e econômico. Abordar as questões de política interna

e política externa derivadas das relações internacionais mantidas pelas nações, suas

lideranças e vínculos políticos. Investigar e analisar as múltiplas concepções de organização

do Estado e da Nação em disputa ao longo do século XX e XXI. Refletir sobre as relações

de dominação política, organização da economia e do trabalho, discutindo os significados

dos processos de “modernização” em movimento. Analisar os golpes de Estado do século

XXI.

EMENTA: A formação dos Estados Nacionais latino-americanos. As origens: guerras e

revoluções de independência. A questão nacional como base de luta e controvérsias. A

Nação enquanto configuração histórica e seus desdobramentos sociais, econômicos,

políticos e culturais. A nação enquanto configuração social e movimento. As diversidades

regionais e multiplicidades étnicas. As sociedades latino-americanas ao longo do século XX

e XXI: as disputas entre os diversos projetos de Estado Nação em movimento nas

sociedades latino-americanas. As relações de dominação política, a organização da

economia e do trabalho, os processos de “modernização”. Golpes de Estado neste século

XXI.

METODOLOGIA: Aulas expositivas; Análise de textos; Exibição de filmes e documentários;

RECURSOS DIDÁTICOS: Multimídia; Vídeos; Periódicos; Utilização de músicas

AVALIAÇÃO: Trabalho em grupo; Prova escrita

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Abril - 2018

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHAVES, Daniel e PERLATTO, Fernando. Repensar os populismos na América do Sul:

debates, tradições e releituras. Macapá, UNIFAP, 2016

RINKE, Stefan. América Latina e Estados Unidos: uma história entre espaços: do período

colonial aos dias atuais/Tradução Diogo de Hollanda – 1ª ed.- Rio de Janeiro: Autografia,

Pernambuco: EDUPE, 2015

GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina; tradução de Sérgio Faraco –

Porto Alegre: RS: LP&M, 2014

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PINSKY, Jaime. História da América através de textos. São Paulo. Editora Contexto, 2013

SCHURSTER, Karl e Araújo, Rafael. A Era Chávez e a Venezuela no tempo presente. Rio

de Janeiro: Autografia: EDUPE, 2015

DISCIPLINA: TEORIA ANTROPOLOGICA CONTEMPORÂNEA

CÓDIGO: PERÍODO: 6º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Refletir sobre a antropologia da segunda metade do século XX, privilegiando

diferentes rumos, indagações e recortes que constituem a disciplina. Compreender os

diálogos contemporâneos relacionando-os com problemas teóricos e metodológicos da

antropologia clássica.

EMENTA: Temas e abordagens clássicas em estudos contemporâneos: o conceito de

cultura, a pesquisa de campo, a relação observador/observado; dimensões políticas da

interlocução na prática antropológica.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, seminários, observação de campo e vídeo-debates.

RECURSOS DIDÁTICOS: Equipamento multimídia, filmes e músicas.

AVALIAÇÃO: Avaliação individual, observação do desempenho das atividades práticas,

prova escrita, seminários em grupo. Prova final.

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

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Abril - 2018

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BHABHA, Homi. O Local da Cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998.

CLIFFORD, James. A Experiência Etnográfica: antropologia e literatura no século XX.

Rio de Janeiro: Editora UFRJ: 2002.

GEERTZ, Clifford. O Saber Local: novos ensaios em antropologia interpretativa. 7. ed.

Petrópolis: Vozes, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CASTRO, Eduardo Viveiros de. O Nativo Relativo. Mana, 2002.

NGOLD, Tim. Trazendo às Coisas de Volta à Vida: emaranhados criativos num mundo de

materiais. Horizontes Antropológicos, ano 18, n. 37, p. 25-44, 2012.

ORTNER, Sherry. Teoria na Antropologia Desde os Anos 60. Mana 17(2): 419-466, 2011.

PEIRANO, Mariza. A Teoria Vivida: e outros ensaios de antropologia. Rio de Janeiro:

Zahar, 2006.

SAHLINS, Marshall. Cultura e Razão Prática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.

WAGNER, Roy. A Invenção da Cultura. São Paulo: Cosac & Naify, 2010.

DISCIPLINA: GEOPOLÍTICA

CÓDIGO: PERÍODO: 6º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Analisar a relação entre espaço e poder a luz das teorias geopolíticas. Discutir

as origens e a evolução da Geopolítica, seus temas e conceitos e os atores na configuração

do espaço moderno. Analisar abordagens recentes sobre espaço e política/espaço e poder,

com ênfase nas múltiplas escalas geográficas: global ou mundial, nacional, regional e local.

EMENTA: Geografia Política e Geopolítica. Estado, Território e Poder. A “crise” do Estado-

Nação e as Novas Geopolíticas. Nova Ordem Mundial. O Brasil no contexto geopolítico

mundial.

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Abril - 2018

METODOLOGIA: Quadro Magnético. Mapas. Recursos Audiovisuais.

RECURSOS DIDÁTICOS: aulas expositivas com auxílio de textos (leitura obrigatória).

Exercícios e trabalhos em grupo (seminários).

AVALIAÇÃO: Participação nas atividades, leituras realizadas em sala de aula e verificações

de aprendizagem que constam no cronograma pedagógico do curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALVES, Alceli Ribeiro. Geografia Econômica e Geografia Política. [livro eletrônico].

Curitiba: InterSaberes, 2015. (Biblioteca Virtual)

Martin, André Roberto. Fronteiras e Nações. 4ª ed. São Paulo; Contexto, 1998. –

(Repensando a Geografia).

VESENTINI, José William. Novas Geopolíticas. 5ª ed. São Paulo: Contexto, 2012.

(Biblioteca Virtual)

IANNI, Octavio. Capitalismo e Estado. 2ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1989.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A Globalização da Natureza e a Natureza da

Globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

HOBSBAWM, H. O terror. IN: Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Cia das

Letras, 2007.

CASTRO, Iná Elias de. Geografia e política. São Paulo: Bertrand, 2006.

IANNI, Octavio. Teorias da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

LINSAY, A. D. Estado Democrático Moderno. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 1964.

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Abril - 2018

RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.

SACHS, Ignacy. Capitalismo de Estado e Subdesenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1965.

VLACH, Vania Rubia Farias. Pós 11 de setembro de 2001: um Resgate do Político e da

Política para uma Nova Geopolítica? Revista Estudos Geográficos, V. 1, N.1, 2003.

VESENTINI, José William. Novas geopolíticas: as representações do século XXI. São

Paulo: Contexto, 2000.

DISCIPLINA: INGLÊS INSTRUMENTAL (EaD)

CÓDIGO: PERÍODO: 7º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Fornecer aos discentes recursos para as práticas de leitura instrumental de

materiais de teor científico-acadêmico em inglês por meio de recursos gerais com vistas à

capacitação nas diferentes estratégias de interpretação, formação de blocos tradutórios e

apropriação de elementos gramático-lexicais.

EMENTA: Desenvolvimento de vocabulário acadêmico em inglês. Estudo da gramática

aplicada à leitura em Língua Estrangeira no que diz respeito ao uso dos tempos verbais,

pronomes, substantivos, operadores discursivos e determinantes. Técnicas de Leitura.

Desenvolvimento da capacidade de expressão escrita essencial aos propósitos

instrumentais no campo acadêmico.

METODOLOGIA: Uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) estimulando a

participação colaborativa. Leitura e discussão de textos propostos sobre temas diversos.

Exercícios práticos. Uso de recursos virtuais e físicos de tradução, revisão e verificação de

textos.

RECURSOS DIDÁTICOS: Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Ferramentas virtuais e

físicas de tradução e revisão textual (Dicionários, Tradutores e Revisores).

AVALIAÇÃO: Fórum de participação. Questionários. Quizzes. Interpretação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SOUZA, Adriana Grade Fiori. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental.

São Paulo : Disal, 2010. [Biblioteca Física]

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Abril - 2018

LAPKOSKI, Graziella Araújo de Oliveira. Do texto ao sentido: teoria e prática de leitura

em língua inglesa. Curitiba : InterSaberes, 2012. [Biblioteca Virtual]

CIOCARI, Roberta Macedo. Inglês Instrumental. Universidade Aberta do Brasil : IFRS,

2012. [Online]

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SERPA, Oswaldo Ferreira. Dicionário de expressões idiomáticas: Inglês-Português /

Português-Inglês. Rio de Janeiro : FENAME / MEC, 1982. [Biblioteca Física]

SIQUEIRA, Valter Lellis. O verbo inglês : Teoria e Prática. São Paulo : Ática, 2006.

[Biblioteca Virtual]

HARTMANN, Schirley Horácio de Gois. Práticas de leitura para o letramento no ensino

superior. Curitiba : InterSaberes, 2012. [Biblioteca Virtual]

DISCIPLINA: MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO

CÓDIGO: PERÍODO: 7º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Refletir a organização da sociedade ao longo do tempo. Entender a discussão

teórica em torno da categoria Movimentos Sociais e Novos Movimentos sociais no campo

das lutas de classes e frações de classes, mas também a partir da atualidade. Discutir os

movimentos sociais brasileiros ao longo do tempo e sua importância nas mudanças sócio-

políticas e econômicas. Refletir os movimentos sociais como processo educativo e a

educação no campo enquanto produção de cultura. Compreender as Diretrizes

Operacionais para a Educação Básica do conselho Nacional de Educação no que concerne

a Educação do Campo.

EMENTA: O que são movimentos sociais (reflexão teórica). Os movimentos sociais na

América Latina e no Brasil. A atualidade dos movimentos sociais. Movimentos Sociais e

educação. O direito dos povos campesinos à educação. Educação popular e o

conhecimento por ela produzido. A educação do campo no Campo. A educação do campo

enquanto produção de cultura. A educação do campo na formação dos sujeitos.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, documentários; músicas e poemas, seminários,

trabalhos de campo, data show.

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Abril - 2018

PRÁTICA PEDAGÓGICA: Nesta disciplina desenvolveremos com os discentes seminários e

grupos de pesquisas sobre os movimentos sociais locais, com realização de Trabalhos de

campo em Escolas do Campo de assentamentos do MST ou outro movimento que realizem

educação em escolas próprias, movimentos de pré-vestibulares populares e movimentos

ambientais que tenham atuação local ou regional.

RECURSOS DIDÁTICOS: Lousa, textos, livros, projetor multimídia, trabalhos de campo,

seminários, rodas de conversa.

AVALIAÇÃO: Primeira avaliação: avaliação em dupla ou grupo, pesquisa sobre um

movimento social (escolhido pelo grupo) e debate em sala de aula. Segunda avaliação:

avaliação individual e sem consulta. Prova Final: avaliação individual e sem consulta.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e novos

atores sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

MULLER, Cíntia Beatriz. Teoria dos Movimentos Sociais. Curitiba: InterSaberes, 2013.

(BVirtual) Biblioteca Virtual.

ROCHA, Maria Izabel. Territórios educativos na educação no campo: Escola,

comunidade e Movimentos Sociais. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012. Biblioteca

Virtual.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais e educação. São Paulo: Cortez, 2005. (02

exs)

DAGNINO, E., OLVERA, A.J. e PANFICHI, A. (orgs.) A disputa pela construção

democrática na América Latina. São Paulo: Paz e Terra, Campinas, SP: Unicamp, 2006.

GOHN, Maria da Glória. O protagonismo da sociedade civil: movimentos sociais, ONGs

e redes solidárias. São Paulo: Cortez, 2008.

GOHN, Maria da Gloria. Teoria dos Movimentos Sociais. São Paulo: Loyola, 2007.

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Abril - 2018

DISCIPLINA: MÍDIA E POLÍTICA

CÓDIGO: PERÍODO: 7º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Promover reflexões sobre os meios de comunicação nas sociedades

contemporâneas, vinculando-os as relações e estruturas de poder/dominação, bem como as

desigualdades, exclusão social e violências na esfera pública.

EMENTA: Os meios de comunicação e a política: introdução e panorama. Jornalismos,

notícias e a formação de preferências: da concentração econômica à formatação política e

ideológica. Propostas midiáticas alternativas e as lutas pela democratização dos meios de

comunicação.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, seminários, observação de campo e vídeo-debates.

RECURSOS DIDÁTICOS: Equipamento multimídia, filmes e músicas.

AVALIAÇÃO: Avaliação individual, observação do desempenho das atividades práticas,

prova escrita, seminários em grupo. Prova final.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BIROLI, Flávia; MIGUEL, Luis Felipe. Notícias em disputa: mídia, democracia e formação

de preferências no Brasil. São Paulo: Contexto, 2017. (BVirtual)

GUARESCHI, Pedrinho. O Direito Humano à Comunicação: pela democratização da

mídia. Petrópolis, Rj: Vozes, 2013. 203 p. (BVirtual)

THOMPSON, John B. A Mídia e Modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis:

Vozes, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FOSSÁ, Maria Ivete Trevisan. Das ruas à mídia: representação das manifestações

sociais. Porto Alegre: Edipucrs, 2015.

MARQUES, Ângela; MATOS, Heloisa (Org.). Comunicação e política - capital social,

reconhecimento e deliberação pública. São Paulo: Summus, 2011.

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Abril - 2018

SOUZA, Milena Costa de. Sociologia do consumo e indústria cultural. Curitiba:

InterSaberes, 2017. (BVirtual)

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA URBANA

CÓDIGO: PERÍODO: 3º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Fornecer elementos para compreender e interpretar processos sociais

vinculados à instituições, organização social, movimentos sociais, movimentos sociais

urbanos, mobilidade social e residencial, processos de segregação e exclusão social,

equipamentos coletivos, processos de intervenção públicos e privados referentes ao uso do

solo urbano.

EMENTA: Fundamentos teóricos da Sociologia Urbana. A geopolítica do espaço. A divisão

internacional do trabalho e a urbanização capitalista na América Latina. Escravismo,

industrialização, êxodo rural e miséria humana. Estado e o urbano no Brasil. O planejamento

urbano e regional. A Cidade no contexto do mundo do trabalho. Globalização, novos atores

sociais e poder local.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, leitura dirigidas, seminários e filmes.

RECURSOS DIDÁTICOS: recursos multimídia, Livros e textos didáticos.

AVALIAÇÃO: Sistematização das leituras e debates, seminários e prova escrita.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AIFTA, Vânia Siciliano (org.). Direito à cidade. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2015.

CORREA, Roberto Lobato (org.). A cidade contemporânea: segregação espacial. São

Paulo: Contexto Editora, 2013.

PESCAROLO, Joyc Kelly. Sociologia Urbana e da violência. Curitiba: InterSaberes, 2017.

(BVirtual)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAMPOS, Andrelino. Do Quilombo à Favela: A Produção do "Espaço Criminalizado" no

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Abril - 2018

Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

CASTELLS, Manuel. Problemas de investigação em Sociologia Urbana. São Paulo. Martins

Fontes, 1982.

LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. 5ª ed. Tradução de Rubens Eduardo Frias. São

Paulo: Centauro Editora, 2011.

OLIVEIRA, Janete da Silva. Olhares Urbanos: estudos sobre a metrópole comunicacional.

São Paulo: Summus, 2011.

SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. Vol. 6. São Paulo:Edusp, 2005.

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA BRASILEIRA

CÓDIGO: 0484 PERÍODO:7º SEMESTRE CARGA HORÁRIA 60H

OBJETIVOS: Oferecer condições de analisar o processo de construção da identidade

cultural brasileira e seus projetos; contextualizar os momentos a partir de uma noção da

relação histórica estabelecida; Analisar as relações do meio urbano e a construção dos

mitos e ritos na perspectiva antropológica.

EMENTA: Fundamentos da Antropologia. Relação da Antropologia com outras ciências.

Antropologia contemporânea: antropologia interpretativa, identidade, cultura, personalidade,

multiculturalismo. Reflexão sobre os problemas indígenas, dos negros, das populações

rurais e das minorias, (mulheres, homossexuais, e outros). O confronto e a interação entre

as realidades culturais particulares: “Integração global” e uniformização cultural. Estudos

recentes da antropologia urbana brasileira.

METODOLOGIA: Aulas expositivas; trabalho em grupo; seminários, projeção de vídeos,

trabalho de campo.

RECURSOS DIDÁTICOS: Multimídia; periódicos; músicas.

AVALIAÇÃO: Prova escrita; apresentação de trabalhos individuais e em grupo; pesquisa

bibliográfica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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Abril - 2018

MELATTI, Julio Cezar. A Antropologia no Brasil: um roteiro. Republicado em O que se

deve ler em Ciências Sociais no Brasil. Vol. 3. São Paulo: Cortez e ANPOCS, 2007.

GOMES, Mércio Pereira. Antropologia: ciência do homem, filosofia da cultura. São Paulo:

Cortez, 2008.

DAMATTA, Roberto. Carnavais, Malandros e heróis: para uma sociologia do dilema

brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DURHAM, Eunice R. et al. A Aventura Antropológica: Teoria e pesquisa. Organizadora

Ruth C. L. Cardoso. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.

ESTERCI, Neide. FRY, Peter e GOLDEMBERG, Miriam. Fazendo Antropologia no Brasil.

Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

RNDOLFO, Ângela e BURGOS, Marcelo. A Escola e a favela. Rio de Janeiro: Editora

PUC/Rio e Pallas Editora, 2010.

DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO DO MUNDO CONTEMPORÂNEO

CÓDIGO: PERÍODO: 7º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Oferecer elementos teóricos e conceituais que possibilitem ao estudante a

analise e interpretação dos processos hegemônicos presentes no mundo capitalista

contemporâneo. Problematizar questões emergentes sociais, políticas e espaciais.

Reconhecer dinâmicas regionais da expansão do capitalismo contemporâneo a partir da

globalização

EMENTA: A Mundialização do Capital e os Ciclos Hegemônicos. Hegemonia e geopolítica.

Nova divisão internacional do trabalho; regionalização e os blocos econômicos. Estados

Unidos da América. Europa e Rússia. Japão, China, Tigres Asiáticos e Sudeste Asiático. O

Mundo Hegemonizado, marcos históricos e conceituais: Imperialismo e desenvolvimento

desigual e combinado; desenvolvimento/subdesenvolvimento. A África: a periferia da

periferia. Oriente Mdio: geopolítica e problemas regionais.

METODOLOGIA: Quadro Magnético. Mapas. Recursos Audiovisuais.

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Abril - 2018

RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro Magnético. Mapas. Recursos Audiovisuais.

AVALIAÇÃO: O estudante será avaliado pela participação e envolvimento nas atividades e

leituras realizadas em sala de aula, assim como através das verificações de aprendizagem

que constam no cronograma pedagógico do curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HAESBAERT, Rogerio (org.) Globalização e fragmentação no mundo contemporâneo.

2ª. ed. revista e atualizada. Niterói: Editora da UFF; Rio de Janeiro: Bertrand-Brasil, 2013.

HAESBAERT, Rogério & PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A Nova Des-Ordem

Mundial. São Paulo: Editora UNESP, 2006.

HARVEY, David. O Novo Imperialismo. São Paulo: Edições Loyola, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARRIGHI, Giovanni. Ilusão do desenvolvimento. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1998.

HAESBAERT, Rogério. Blocos Internacionais de Poder. São Paulo: Contexto, 1998.

HARDT, Michael. O hibridismo do império. Lugar Comum. Rio de Janeiro, n. 1, março 1997.

MAGNOLI, Demétrio. Relações internacionais: teoria e história. São Paulo: Saraiva,

2008.

NEGRI, Antonio. Cinco lições sobre Império. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

DISCIPLINA: PSICOLOGIA SOCIAL

CÓDIGO: 0473 PERÍODO: 7º SEMESTRE CARGA

HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Compreender a psicologia social em sua conceituação e aplicação; aprender

a analisar o comportamento dentro de um quadro contextualizado histórica, social e

institucionalmente. Perceber a parcela de influência social na formação de estruturas

humanas como a personalidade, o comportamento e as atitudes.

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Abril - 2018

EMENTA: O que é Psicologia Social; o sujeito e o meio social; Estudo dos fenômenos de

interação e integração, Ajustamento e Desajustamento do sujeito no grupo e na Sociedade;

Processos de Dinâmica de grupo; como o indivíduo adquire o seu EU Social; A formação da

personalidade; Percepção Social;; Atração interpessoal; Atitudes; motivos sociais; Relações

interpessoais e comportamento coletivo.

METODOLOGIA:

Aulas expositivas, aulas com vídeos educacionais. Leitura de textos, atividades em grupo e

individuais, debates, dinâmicas de grupo.

RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro, retro projetor, TV, DVD, computador.

AVALIAÇÃO: Av1: trabalho em grupo desenvolvido a partir da leitura de textos indicados.

Av2 e Av3 :prova individual e sem consulta.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PISANI, Elaine M. Temas de psicologia social. Petrópolis. Ed. Vozes. 2008. 8ª edição.

BOCK, Ana M. B. & FURTADO, O. Psicologias- uma introdução ao estudo da psicologia.

São Paulo. Ed. Saraiva. 2009. 4ª edição.

RODRIGUES, A. Psicologia social para principiantes. Petrópolis. Ed. Vozes. 2008. 11ª

edição.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MICHNER, H. A., DELAMATER, J. D. & MYERS, D. J. Psicologia social. São Paulo. Ed.

Cengage learning. 2005.

BILLIG. M. Psicologia social – argumentando e pensando: uma abordagem retórica à

psicologia social. Petrópolis. Ed. Vozes. 2008.

RODRIGUES, A. , JABOLINSKI, B. & ASSMAR, E. M. L. , Psicologia social. Petrópolis.

Vozes. 2009. 27ª edição.

DISCIPLINA: ELABORAÇÃO DE PROJETO

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CÓDIGO: PERÍODO: 7ºSEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: Orientar a redação do projeto de pesquisa de acordo com a estrutura e

normas técnicas dos trabalhos científicos, com a linha de pesquisa e com o eixo temático do

curso, tendo em vista a realização do trabalho de conclusão de curso (TCC).

EMENTA: O projeto de pesquisa e suas etapas de desenvolvimento: O problema de

pesquisa e a delimitação do objeto, relevância teórica e social, definição do tipo de

pesquisa, seleção dos referenciais teóricos, indicação dos procedimentos metodológicos e

técnicas de coleta e análise dos dados, definição de hipóteses, apuração do cronograma de

trabalho, apresentação da bibliografia consultada. Elaboração do sumário hipotético do

trabalho científico e seus eixos. Indicação das linhas de pesquisa.

METODOLOGIA: Aulas expositivas. Estudo dirigido. Pesquisa bibliográfica.

RECURSOS DIDÁTICOS: Retro-projetor, data-show, vídeo, slides, Biblioteca

AVALIAÇÃO: Acompanhamento da elaboração do projeto de Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade.

23ª ed. Petrópolis / RJ: Vozes, 2008.

COSTA, Marco Antônio; COSTA, Maria de Fátima Barrozo da. Projeto de Pesquisa:

entenda e faça. Petrópolis: Vozes, 2015.

CESARIN, Helen de Castro; CESARIN, Samuel José. Pesquisa Científica: da teoria à

prática. Curitiba: InterSaberes, 2012. (BVirtual)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas: NBR-

6023. Rio de Janeiro: 2009; Apresentação de citações em documentos: NBR 10520. Rio de

Janeiro: 2018.

BUOGO, Ana Lucia; CHIAPINOTTO, Diego; CARBONARA, Vanderlei. O Desafio de

Aprender ultrapassando horizontes. Caxias do Sul: Educs, 2011.

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Abril - 2018

DIEHL, Astor Antonio; TATIM, Denise Carvalho. Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas:

métodos e técnicas. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

CÓDIGO: 0023 PERÍODO: 8º Semestre CARGA HORÁRIA: 30

OBJETIVOS: Aplicar princípios psicológicos à situação de ensino, identificando fatores que

norteiam processos de ensino e aprendizagem. Compreender a importância da Psicologia

da Educação na formação do educador. Instrumentalizar teoricamente o futuro profissional

da educação quanto às questões psicopedagógicas percebidas no contexto educacional.

Identificar teorias da aprendizagem e desenvolvimento e suas influências no ensino, bem

como, verificar fatores intervenientes na aprendizagem.

EMENTA: Psicologia e Educação – Concepções de desenvolvimento e aprendizagem e

suas repercussões na Educação. Teorias do desenvolvimento: psicogenética e

desenvolvimento cognitivo. A dimensão histórico-social no desenvolvimento humano. As

teorias da Aprendizagem e a construção do conhecimento. Fatores Psicológicos, relacionais

e contextuais e suas implicações na aprendizagem. A Psicologia como estudo científico. A

Psicologia aplicada à educação e seu papel na formação do docente.

UNIDADES:

Unidade I - Sobre o conceito de psicologia e suas contribuições à situação educacional.

O que é psicologia e um pouco de sua história desde Sócrates até a atualidade.

O papel da psicologia na formação do educador, o porquê de estudar psicologia nos cursos

de licenciatura.

Algumas contribuições da neurociência para a educação, como a importância dos estímulos

para o desenvolvimento de funções mentais superiores relacionadas a aprendizagem como:

memória, atenção e inteligência e linguagem.

Unidade II - Desenvolvimento e Aprendizagem

- Psicologia da aprendizagem, o que é aprendizagem na visão condicionalista e na visão

cognitivista.

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Abril - 2018

- A construção do conhecimento, e a influência de fatores relacionais e contextuais

vinculados com a aprendizagem.

- Psicologia do desenvolvimento, fatores vinculados ao desenvolvimento como fatores

sociais, orgânicos, hereditários e afetivos.

- Teorias psicogenéticas. O que é psicogenética e algumas contribuições para a

compreensão do desenvolvimento cognitivo.

- Desenvolvimento e aprendizagem na concepção Piagetiana.

- Desenvolvimento e aprendizagem na concepção de Vygotsky.

- Desenvolvimento e aprendizagem na concepção de Wallon.

Unidade III – As principais teorias da psicologia e a educação

- Algumas contribuições da psicanálise para a educação, a importância de se considerar

processos inconscientes nas relações, e a contribuição da educação na formação das

estruturas como ego e superego, como questões de orientações e limites e seu papel na

formação do sujeito, a importância desta medida na educação escolar e não escolar.

- Contribuições da psicologia comportamental à educação, aprendizagem por hábito,

condicionamento, a contribuição reforço.

- Contribuições da psicologia da percepção (Gestalt) para a educação e aprendizagem.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, aulas com vídeos educacionais. Leitura de textos,

atividades em grupo e individuais, debates, dinâmicas de grupo.

RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro, marcador projetor, computador, textos.

AVALIAÇÃO: Trabalhos individuais e em grupo desenvolvidos a partir da leitura de textos

indicados. Provas, individuais e/ou em grupos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALENCAR, Eunice Soriano de (org.) Novas contribuições da psicologia aos processos

de ensino e aprendizagem. São Paulo: Cortez, 2002.

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Abril - 2018

BEE, Helen. A criança em desenvolvimento 9ª.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

COELHO, Wilson Ferreira (Org.) Psicologia da educação. São Paulo. Pearson. 2015. (B.

Virtual).

LA TAILLE, Yves. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São

Paulo: Summus, 2004.

PAPALIA, Diane E; OLDS, Sally Wendkos. Desenvolvimento humano. 7ª.ed. Porto Alegre:

Artmed, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARROS, Celia Silva G. Pontos de psicologia escolar. 5ª.ed. São Paulo. Ática. 2007. (B.

Virtual)

BOCK, Ana M. B. & FURTADO, O. Psicologias- uma introdução ao estudo da

psicologia. São Paulo. Ed. Saraiva. 2009. 4ª edição.

CAMPOS, Dinah M. de Souza. Psicologia da aprendizagem. Petrópolis. Vozes. 2010. 37ª

edição.

GOULART, Iris B. NUNES, Vera. O papel das emoções na educação. São Paulo: Casa do

Psicólogo, 2009. (B. Virtual)

SALVADOR, C. Coll. Psicologia do ensino. Porto Alegre: Artmed, 2008.

DISCIPLINA: DINÂMICA URBANA DO RIO DE JANEIRO

CÓDIGO: PERÍODO: 8º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Apresentar a dinâmica urbana e a história da Cidade do Rio de Janeiro desde

a sua formação até os dias atuais. Identificar a importância desse processo para a formação

do profissional de Ciências Humanas. Compreender a dinâmica no período colonial,

imperial, republicano até a modernidade. Discutir as questões sociais do uso do espaço da

cidade inerente à vida urbana na cidade ao longo de sua história.

EMENTA: A regionalização do Estado do Rio de Janeiro e suas dinâmicas regionais. O Rio

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de Janeiro Colonial. A formação da cidade. A chegada da Família Real Portuguesa e as

transformações vivenciadas pela cidade. A delimitação do espaço urbano durante o século

XIX. O Rio de Janeiro como cidade capital e irradiadora da cultura. As transformações

ocorridas ao longo do século XX, vinculadas à continuidade da segregação/ estratificação do

espaço urbano. As diferentes expressões e manifestações dos grupos sociais que compõem

a cidade. A formação da Zona Oeste da cidade do RJ.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, leitura de textos, seminários, interpretação e debate

dos textos propostos.

RECURSO DIDÁTICO: exibição de filmes e documentários, projetor, música, obras de arte.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ABREU, Maurício de Almeida. A evolução urbana do Rio de Janeiro: IPP, 2013.

BARRA, Sérgio. Entre a Corte e a Cidade. O Rio de Janeiro no tempo do rei (1808-1821).

Rio de Janeiro. José Olympio, 2008.

ENDERS, Armelle, A História do Rio de Janeiro. 2ª.ed. Rio de Janeiro: Gryphus, 2009.

MONTEIRO, Mauricio. A construção do gosto: música e sociedade na Corte do Rio de

Janeiro 1808-1821.São Paulo: Ateliê Editorial, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BENCHIMOL, Jayme Larry. Pereira Passos, um Hausmann tropical. Rio de Janeiro:

Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e esportes. Departamento Geral de Documentação

e Informação Cultural. Divisão de Editoração, 1992.

CAVALCANTI, Nereu Oliveira. O Rio de Janeiro Setecentista, Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 2004.

MOTTA, Marly da Silva. A politica carioca em quatro tempos/ Marly Motta, Américo Freire,

Carlos Eduardo Sarmento. - Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.

YÚDICE, George. A conveniência da cultura: usos da cultura na era global. Belo

Horizonte: Editora UFMG, 2004.

Secretaria Municipal de Educação. Rio de Janeiro: histórias concisas de uma cidade de 450

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anos. Rio de Janeiro: SME, 2015.

PRÁTICA PEDAGÓGICA – 40 HORAS: Trabalho de campo: Cais do Valongo.

Observar marcas e atravessamentos da ancestralidade como lugar do conhecimento e da

potência de sujeitos. Construir olhares e escuta cuidadosos, a fim de desenvolver

competência do trabalho em equipe e com o diferente.

.

DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS: CONFLITOS CONTEMPORÂNEOS

CÓDIGO: PERÍODO: 8º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Propiciar elementos teóricos do campo das ciências humanas e sociais para a

compreensão das conflitualidades e das violências nas suas aparições contemporâneas,

nas suas dimensões étnico-culturais, de gênero, territoriais, políticos, religiosos,

educacionais.

EMENTA: Conflito e violências: introdução e panorama. Transformações políticas,

econômicas, sociais e ambientais operadas no mundo a partir da globalização capitalista. O

efeito-conflito: as múltiplas dimensões e aparições dos conflitos e violências

contemporâneas.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, seminários, observação de campo e vídeo-debates.

RECURSOS DIDÁTICOS: Equipamento multimídia, filmes e músicas.

AVALIAÇÃO: Avaliação individual, observação do desempenho das atividades práticas,

prova escrita, seminários em grupo. Prova final.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LIMA, Renato Sérgio; RATTON, José Luiz; AZEVEDO, Rodrigo. Crime, Polícia e Justiça

no Brasil. São Paulo: Contexto, 2014.

SALAINI, Cristian et al. Globalização, Cultura e Identidade. Curitiba: InterSaberes, 2012.

(BVirtual)

TÉRCIO JUNIOR,; CALIXTO FILHO,; NUSDEO, Fabio (Org.). Poder Econômico: direito,

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pobreza, violência e corrupção. Barueri: Manole, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRANCO, Guilherme Castelo (Org.). Terrorismo de Estado. Belo Horizonte: Autêntica,

2013.

PATTO, Maria Helena Souza. A cidadania negada: políticas públicas e formas de

viver. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.

SALAINI, Cristian et al. Globalização, Cultura e Identidade. Curitiba: InterSaberes, 2012.

(BVirtual)

DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM TEORIA SOCIAL

CÓDIGO: PERÍODO: 8º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Refletir acerca das teorias sociais contemporâneas, sobretudo a partir da

segunda metade do século XX. Retomar as teorias sociais clássicas no interior das teorias

contemporâneas. Produzir sínteses acerca dos fenômenos sociais contemporâneos frente

aos novos e aos velhos paradigmas.

EMENTA: Teorias Sociais contemporâneas. Modernidade e Pós-Modernidade. Indivíduo e

Sociedade. Limites analíticos e o futuro da ciência.

METODOLOGIA: Textos de leitura obrigatória selecionados previamente de acordo com

cada tema. Além de textos da Bibliografia Básica: e complementar, poderão ser utilizados

artigos, publicações de pesquisas e matérias de jornais e revistas atuais. Aulas expositivas,

debates em grupos, seminários e leituras dirigidas. Filmes e documentários a cada temática

trabalhada.

RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro branco, data show, vídeos e seminários.

AVALIAÇÃO: Participação dos debates e produção de resenhas sobre os temas

trabalhados. Prova individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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BAUMAN, Zygmunt. A Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.

BEZERRA, Corina; RIBEIRO, Carril. Teorias Sociológicas Modernas e Pós-

Modernas: uma introdução a temas, conceitos e abordagens. Curitiba: InterSaberes, 2016.

(BVirtual)

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência

universal. 13ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede - A era da informação: economia, sociedade e

cultura. 10 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

HIRSCH, Tomás. O fim da pré-história: um caminho para a liberdade. São Paulo:

Expressão Popular, 2008.

IANNI, Octavio. Era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DO TRABALHO

CÓDIGO: PERÍODO: 8º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 30H

OBJETIVOS: O curso visa discutir o trabalho como categoria central na compreensão da

sociedade capitalista. Analisa as transformações tecnológicas, organizacionais e suas

implicação da constituição de atores coletivos e movimentos sociais, destacando algumas

temáticas contemporâneas e emergentes ao estudo do mundo do trabalho. Analisa ainda a

realidade brasileira no contexto do atual modelo de acumulação.

EMENTA: A Sociologia e a centralidade do trabalho. Taylorismo, fordista

toyotismo.Terceirização, flexibilização e precarização do trabalho. A crise da sociedade

salarial e do Estado Providência. Mercados de trabalho urbanos – feminização e

desigualdade étnica e racial. Classe, movimento operário e sindicalismo. O PAC: entre

crescimento e impactos sócio-ambientais. Outros olhares sobre o trabalho: a

socioantropologia e a nova sociologia econômica.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, leitura e debates, pesquisa e seminários, projeção

de vídeos.

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RECURSOS DIDÁTICOS: Multimídia, internet, vídeos, jornais e periódicos.

AVALIAÇÃO:A avaliação será feita ao longo do processo, com apresentação de sínteses

orais e escritas. No final do período será realizada uma prova escrita.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANTUNES, Ricardo. O caracol e sua concha: ensaios sobre a nova morfologia do trabalho.

São Paulo: Boitempo, 2005.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

SOUZA, José dos Santos. O sindicalismo brasileiro e a qualificação do trabalhador.

Londrina: Práxis; Bauru: Canal 6, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade

do mundo do trabalho. 8ª edição. São Paulo: Cortez; Campinas: Editora da Unicamp, 2002.

IANNI, Octávio. Teoria da globalização. 12ª ed. Rio de Janeiro: civilização Brasileira, 2004.

SANTOS, Boaventura de Sousa (org). A globalização e as Ciências Sociais. São Paulo:

Cortez, 2004.

SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo

capitalismo. 9ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.

.

DISCIPLINA: TCC (TRABALHO DE CONCUSÃO DE CURSO)

CÓDIGO: PERÍODO: 8º SEMESTRE CARGA HORÁRIA: 60H

OBJETIVOS: Pesquisa acadêmica com aprofundamento teórico de questão previamente

elaborada, como objeto de pesquisa. Produção de artigo acadêmico de acordo com uma

linha de pesquisa do curso.

EMENTA: Leituras e revisão bibliográfica relativa ao projeto de pesquisa a ser desenvolvido.

Orientação teórica e metodológica.

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METODOLOGIA: Encontros individualizados ou em duplas, de acordo com a formato do

TCC, com o/a orientador/a

RECURSOS DIDÁTICOS: Computadores em redes de internet, biblioteca física e virtual.

AVALIAÇÃO: Artigo com consistência teórica e metodológica, com coesão e coerência e

clareza na análise da questão da pesquisa: aprovado, com nota de 6,0 (seis) a 10,0 (dez).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BASTOS, Lília da Rocha. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de

pesquisas, teses, dissertações e monografias. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012

[biblioteca física]

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamento, resumo, resenhas.

11ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. [biblioteca física]

PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba:

InerSaberes, 2016. [biblioteca virtual]

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Comissão de Estudo de

Documentação. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos:

apresentação. 2ª ed. Rio de Janeiro: 2011.

FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

[biblioteca física]

MACHADO, Anna Rachel. Planejar Gêneros Acadêmicos. São Paulo: Parábola Editorial,

2005.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 23ª

ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2004.

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 8ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.