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FUNCAB - 2013 - PC-ES - Delegado de Polícia

UEG - 2013 - PC-GO - Delegado de Polícia

A Constituição Federal estabelece um conjunto de normas

visando ao respeito e à preservação do regime democrático e das

instituições políticas, por meio do equilíbrio entre as forças do

poder e a normalidade das relações sociais e dos entes privados.

Delineou-se, no que a doutrina denomina de sistema

constitucional de crises, o estado de exceção, em que estão

previstos os estados de defesa e o de sítio. As medidas tomadas

durante os estados de exceção e de sítio

3

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O que é Sistema Constitucional de Crises?

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Aricê Amaral dos Santos define sistema constitucional

de crises como “...conjunto ordenado de normas

constitucionais que, informadas pelos princípios da

necessidade e da temporariedade, têm por objeto as

situações de crises e por finalidade a mantença ou

reestabelecimento da normalidade constitucional”.

Direito Constitucional Esquematizado – 18ª edição,

2014 Pedro Lenza, Saraiva.

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ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Hipóteses de Cabimento

1) Ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional

2) Ordem pública ou paz social atingidas por calamidades de grandes proporções

1) Comoção grave de repercussão nacional

2) Ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa

Guerra ou resposta a agressão armada estrangeira

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ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Áreas abrangidas

Locais restritos e determinados

Âmbito nacional – especificado após decretação (art. 138 caput)

Âmbito nacional – especificado após decretação (art. 138 caput)

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ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Decretação

•Exclusivamente pelo Presidente da República (art. 84 IX)

Idem Idem

Órgãos de consulta do Presidente da República

•Conselho da República (art. 09 I) •Conselho de Defesa Nacional (art. 91 II) •Os pareceres não são vinculativos •A oitiva dos conselhos é prévia

Idem Idem

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ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Tempo de duração

•Máximo de 30 dias, podendo ser prorrogado por novo período de no máximo 30 dias uma única vez

•Máximo de 30 dias, podendo ser prorrogado por novos períodos de até 30 dias, quantas vezes se mostrar necessário •A cada nova prorrogação, todo o procedimento deverá ser observado, como se fosse um novo decreto

•O tempo necessário da guerra •O tempo necessário para repelir agressão armada estrangeira

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ESTADO DE DEFESA

(ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Medidas Coercitivas – restrições a direitos e garantias

•Restrições (não supressão) aos

direitos de reunião (art. 5º XVI), sigilo de

correspondência (art. 5º XIII) sigilo de comunicação

telegráfica e telefônica (art. 5º

XII)

•Obrigação de permanência em

localidade determinada (art. 5º

XV) •Detenção em edifício

não destinado a acusados ou

condenados por crimes comuns (art.

5º LXI)

Em tese, qualquer garantia

constitucional poderá ser

suspensa, desde que:

a) Tenham sido observados os princípios da

necessidade e da temporariedade

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ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO

(ART. 137 II)

Medidas Coercitivas –

restrições a direitos e garantias

Ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos,

na hipótese de calamidade pública,

respondendo a União pelos danos e custos decorrentes

•Restrições relativas à inviolabilidade

•Da correspondência

(art. 5º XII)

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ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Medidas Coercitivas – restrições a direitos e garantias

•Restrição à garantia prevista no art 5º LXI, ou seja, prisão somente em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judicial competente, já que poderá haver prisão por crime contra o Estado determinada pelo executor da medida (art. 136 § 3º I-IV) •A incomunicabilidade do preso é vedada.

•Ao sigilo das comunicações (art 5º XII – exceto a difusão de pronunciamentos parlamentares – Art 139 § único. •À prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei (Art. 220 – exceto a difusão de pronunciamentos parlamentares – art 139 § único)

b) Tenha havido prévia autorização por parte do Congresso Nacional; c) Nos termos do art 138, caput, tenham sido indicadas, no decretodo estado de sítio, a sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas.

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ESTADO DE DEFESA

(ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO

(ART. 137 II)

Medidas Coercitivas – restrições a direitos e garantias

•Suspensão da liberdade de reunião (Art 5º XVI) •Busca e apreensão em domicílio (art 5º XI) •Intervenção nas empresas de serviços públicos •Requisição de bens (art 5º XXV)

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Divide-se em três momentos:

SOLICITA

Estado de Sítio

Estado de Sítio*

Autoriza

Autorização

Expressa

CONGRESSO

NACIONAL

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* Se o Presidente da República decretar

Estado de Sítio sem autorização do

Congresso Nacional, cometerá crime de

responsabilidade.

Prof. Luis Alberto

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No recesso, convoca-se sessão extraordinária. Se

decretado o Estado de Sítio (Art. 138 § 3º), o

Congresso Nacional continuará funcionando até o

término das medidas coercitivas.

Art. 138 § 3º - O Congresso Nacional permanecerá em

funcionamento até o término das medidas coercitivas

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02

FEV

17

JUL

01

AGO

22

DEZ

RECESSO RECESSO RECESSO 1ª Período Legislativo 2ª Período Legislativo

Sessão Ordinária Sessão Ordinária

Aprovação Lei de

Diretrizes

Orçamentárias

Aprovação Lei

Orçamentária

Anual

Art. 57§ 6º Art. 57 § 6º Art. 57 §6º

SESSÃO LEGISLATIVA

Sessão

Extraordinária

Sessão

Extraordinária Sessão Extraordinária

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Art 57 § 6º A convocação extraordinária do Congresso

Nacional far-se-á: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº

50, de 2006)

I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de

estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de

autorização para a decretação de estado de sítio e para o

compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente-

Presidente da República;

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II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara

dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da

maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência

ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste

inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das

Casas do Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda

Constitucional nº 50, de 2006)

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Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes

partidários, designará Comissão composta de cinco de seus

membros para acompanhar e fiscalizar a

execução das medidas referentes ao

estado de defesa e ao estado de

sítio.

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CONGRESSO

NACIONAL MESA Ouvidos os

Líderes

Partidários

COMISSÃO

Acompanha Fiscaliza

EXECUÇÃO DAS MEDIDAS

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Art. 141. Parágrafo único. Logo que cesse o estado de defesa

ou o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua vigência

serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem

ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das

providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e

indicação das restrições aplicadas.

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DECRETAÇÃO ENCERRAMENTO

JUSTIFICADAS/ RELATADAS

Medidas Aplicadas

CONGRESSO

NACIONAL Concordância Concordância

Crime de

Responsabilidade

(art. 86)

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Divide-se em dois momentos:

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Durante a execução do Estado de Sítio caberá:

E demais remédios constitucionais...

OBS: Deve-se observar os limites constitucionais da

“legalidade extraordinária” (caráter relativo)

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DECRE

TAÇÃO ENCERRAMENTO

EFEITOS

RESPONSABILIDADE

PERMANECE

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DELEGADO DE POLICIA PCRJ CEPERJ

28) Com relação ao atual texto expresso da Constituição da

República, analise as seguintes proposições:

I- É permitida na disciplina excepcional do estado de sítio a

decretação de restrições relativas à liberdade de imprensa,

radiodifusão e televisão, na forma da lei.

II- É exclusivamente do Presidente da República o poder de decretar

os estados de defesa e de sítio, sendo que somente nesta última

hipótese (decretação do estado de sítio) é que precisará de

autorização prévia do Congresso Nacional.

1

1

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III- Em nenhuma hipótese o estado de sítio poderá ser decretado por

mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior.

IV- Durante a vigência do estado de defesa não se admite prisão

determinada por outra autoridade que não seja a judicial.

V- Somente no estado de sítio ocorre a vedação à incomunicabilidade

do preso.

2

2

2

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Assinale a alternativa que corresponde à relação completa de

proposições corretas:

A) I e II.

B) II e IV.

C) II, III e IV.

D) IV e V.

E) II, III e V.

1

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UEG - 2013 - PC-GO - Delegado de Polícia

A Constituição Federal estabelece um conjunto de normas

visando ao respeito e à preservação do regime democrático e das

instituições políticas, por meio do equilíbrio entre as forças do

poder e a normalidade das relações sociais e dos entes privados.

Delineou-se, no que a doutrina denomina de sistema

constitucional de crises, o estado de exceção, em que estão

previstos os estados de defesa e o de sítio. As medidas tomadas

durante os estados de exceção e de sítio

3

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a) comportam controle, fiscalização e acompanhamento, o que

pressupõe a vedação dos abusos e a inexistência de prática de

ilícito nesses períodos.

b) comportam controle e acompanhamento, respondendo os

responsáveis pelos ilícitos praticados nesses períodos.

c) não comportam controle, mas fiscalização e acompanhamento

e posterior responsabilidade por ilícito praticado nesses períodos.

d) não comportam controle, mas acompanhamento e fiscalização,

o que pressupõe o impedimento de abusos e a inexistência de

prática de ilícito nesses períodos.

3

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a) comportam controle, fiscalização e acompanhamento, o que

pressupõe a vedação dos abusos e a inexistência de prática de

ilícito nesses períodos.

b) comportam controle e acompanhamento, respondendo os

responsáveis pelos ilícitos praticados nesses períodos.

c) não comportam controle, mas fiscalização e acompanhamento

e posterior responsabilidade por ilícito praticado nesses períodos.

d) não comportam controle, mas acompanhamento e fiscalização,

o que pressupõe o impedimento de abusos e a inexistência de

prática de ilícito nesses períodos.

3

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FGV - 2012 - PC-MA - Delegado de Polícia

Uma lei federal de 2001 viola frontalmente a garantia do acesso à

justiça. Entretanto, a validade dessa norma nunca foi desafiada

em sede de controle abstrato. Posteriormente, em 2008, essa lei

é revogada por outra lei federal, de conteúdo idêntico, e, portanto,

também violadora daquela garantia constitucional.

Em 2012, é ajuizada ação direta de inconstitucionalidade contra a

lei federal de 2008, revogadora da anterior.

A respeito do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.

1

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a) O autor da ação deverá, expressamente, requerer que seja

apreciada a inconstitucionalidade da lei que vai voltar a produzir

efeitos em razão de sua volta à vigência, pena de não ser

conhecida a ação direta.

b) Ao ser declarada a inconstitucionalidade de uma norma

revogadora, não se admite que a norma revogada volte à

vigência, pois se trata de efeito repristinatório, vedado pelo

ordenamento.

1

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c) Um dos efeitos decorrentes da declaração de

inconstitucionalidade da norma revogadora é, exatamente, o

retorno à vigência da norma revogada, e, se esta padecer do

vício de inconstitucionalidade, só poderá ser impugnada por meio

de ação própria.

d) Com a declaração de inconstitucionalidade da norma

revogadora, somente voltam à vigência às normas por ela

revogadas que sejam compatíveis com a Constituição da

República.

1

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e) O retorno à vigência da norma revogada consubstancia

exemplo de inconstitucionalidade superveniente, não admitido em

nosso ordenamento.

1

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REPRISTINAÇÃO TÁCITA – NÃO EXISTE NO BRASIL

1995

LEI A

1999

LEI B

revoga

2003

LEI C

revoga

LEI A

LEI B

volta à

eficácia

Ocorre quando a Lei C não menciona o retorno à vigência da Lei A quando revoga a

Lei B, e a Lei A automaticamente retorna à vigência.

TEORIA DA REPRISTINAÇÃO A repristinação é um fenômeno legislativo no qual há a entrada novamente em vigor

de uma norma efetivamente revogada, pela revogação da norma que a revogou.

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REPRISTINAÇÃO EXPRESSA Ocorre quando a Lei C menciona em seu texto que ao revogar a Lei B, a Lei A retorna

à vigência.

1995

LEI A

1999

LEI B

revoga

2003

LEI C

revoga

LEI A

LEI B

volta à

eficácia

menciona o

retorno à vigência

da Lei A

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EFEITO REPRISTINATÓRIO

Ocorre quando a Lei B é declarada inconstitucional, o que automaticamente faz com

a que a Lei A retorne à vigência.

1995

LEI A

1999

LEI B

revoga INCONSTITUCIONAL

LEI A

LEI B

volta à

eficácia

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Lei n. 9868/99

Dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de

inconstitucionalidade e da ação declaratória de

constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal.

Art. 11. § 2o A concessão da medida cautelar torna aplicável a

legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação

em sentido contrário.

1

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QUESTÃO DE PROVA DA AGU

A declaração de inconstitucionalidade de uma norma pelo STF

acarreta a repristinação da norma anterior que por ela havia sido

revogada, efeito que pode ser afastado, total ou parcialmente,

por decisão da maioria de 2/3 dos membros desse tribunal, em

decorrência de razões de segurança jurídica ou de excepcional

interesse social.

1

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UESPI - 2009 - PC-PI - Delegado de Polícia

Será objeto de deliberação legislativa a proposta de Emenda Constitucional tendente a:

1) reformar a estrutura dos Ministérios.

2) reformar os critérios de seleção e de provimento dos servidores públicos civis.

11

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3) modificar as diretrizes gerais para a elaboração do orçamento público.

4) estabelecer novas regras para o processo eleitoral e para o funcionamento dos partidos políticos, com vigência apenas para o pleito eleitoral seguinte.

5) modificar a estrutura federativa do Estado brasileiro

Estão corretas apenas:

121

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a) 2, 3, 4 e 5.

b) 1, 2 ,3 e 4.

c) 2, 3 e 4.

d) 1, 2, 3 e 5.

e) 1 e 5.

4

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Art. 60

§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

I - a forma federativa de Estado;

II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

III - a separação dos Poderes;

IV - os direitos e garantias individuais.

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Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 4, de 1993)

4

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INSPETOR DA POLÍCIA CIVIL PC RJ

Indique a pessoa impossibilitada de figurar no pólo ativo da ação

de habeas corpus:

a) estrangeiro, em causa própria;

b) menor de idade, em favor de outrem;

c) pessoa jurídica, em defesa de pessoa física;

d) o politicamente incapaz;

e) o Magistrado, na qualidade de juiz.

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(CESPE/DELEGADO DE POLICIA/PCES/2011)

Áureo, acadêmico de direito, interpôs recurso ordinário

em habeas corpus com o objetivo de pleitear, perante o STJ, o

trancamento de ação penal promovida contra Ângelo. Nessa

situação, independentemente da qualidade técnica da peça

recursal em questão, deve-se reconhecer a ausência de

capacidade postulatória de Áureo, mas tal circunstância não

impossibilitará que o órgão julgador defira a ordem de ofício,

diante da magnitude dos direitos envolvidos.

1

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TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho

José, residente em Mangaratiba, se envolve numa briga com o dono da

confecção onde trabalhava em Angra dos Reis e é preso. A mulher de

José, estudante de Direito, impetra habeas corpus em favor dele. Assinale

a resposta correta:

a) A mulher de José não poderia impetrar habeas corpus, por se tratar de

ato privativo de advogado e depender de outorga de poderes.

5

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b) Por se tratar de fato ocorrido no ambiente de trabalho, compete à Vara

do Trabalho de Angra dos Reis apreciar o pedido.

c) A mulher de José poderia contratar um advogado para impetrar habeas

corpus, mas dependeria de outorga de poderes para tanto.

d) A mulher de José poderia impetrar habeas corpus perante a Vara do

Trabalho de Mangaratiba, independentemente de procuração.

e) Nenhuma das respostas anteriores.

5

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JUIZ OU TRIBUNAL

STF

STJ

TJ

STM

JD

TRF

JM

TSE

TRE

JE JF 1º grau

2º grau

Tribunais Superiores

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VUNESP - 2014 - DESENVOLVESP – Advogado

Um Comandante da Marinha praticou o crime de lesão corporal dolosa e

foi preso em flagrante. Seu advogado impetrou habeas corpus que deverá

ser processado e julgado, originariamente, pelo

a) Juiz Federal competente.

b) Superior Tribunal de Justiça.

c) Supremo Tribunal Federal.

d) Conselho Nacional de Justiça.

e) Superior Tribunal Militar.

3

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ÓRGÃO COMPETENTE PARA JULGAR O HABEAS

CORPUS

PACIENTE COATOR COMPETÊNCIA

NÃO TEM FORO NÃO TEM FORO JUIZ DE 1º

NÃO TEM FORO TEM FORO

FORO DO COATOR

COMPETENTE

PARA JULGAR

CRIMES COMUM

https://www.facebook.com/concurseirofocadooficial

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"A jurisprudência desta Casa de Justiça firmou a orientação de

que, em regra, a competência para o julgamento de HABEAS

CORPUS CONTRA ATO DE AUTORIDADE é do TRIBUNAL A

QUE COUBER A APRECIAÇÃO DA AÇÃO PENAL CONTRA

ESSA MESMA AUTORIDADE. Precedente: STF, RE 141.209,

Rel. Min. Sepúlveda Pertence

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ÓRGÃO COMPETENTE PARA JULGAR O HABEAS CORPUS

PACIENTE COATOR COMPETÊNCIA

_________

MINISTRO DE ESTADO OU

COMANDANTE DA MARINHA, DO

EXÉRCITO OU DA AERONÁUTICA

STJ

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ÓRGÃO COMPETENTE PARA JULGAR O HABEAS CORPUS

PACIENTE COATOR COMPETÊNCIA

MINISTRO DE ESTADO OU

COMANDANTE DA MARINHA, DO

EXÉRCITO OU DA AERONÁUTICA

_________

STF

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ÓRGÃO COMPETENTE PARA JULGAR O HABEAS CORPUS

COATOR / PACIENTE COMPETÊNCIA

1) Governadores dos Estados e do DF;

2) Desembargadores dos TJs dos Estados e do DF;

3) Os membros dos TRFs, dos TREs e dos TRTs;

4) Os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do DF.

STJ

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ÓRGÃO COMPETENTE PARA JULGAR O HABEAS CORPUS

COATOR / PACIENTE COMPETÊNCIA

1) Os membros dos Conselhos ou Tribunais de

Contas dos Municípios

2) Os membros do Ministério Público da União

que oficiem perante tribunais;

STJ

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IMPORTANTE !!!

1) É cabível Habeas Corpus quando ocorre penas restritivas de

direito ?

1ª Corrente: Não é cabível.

Ex: penas aplicadas ao usuário na lei n. 11343/06, art. 28.

2ª Corrente: é cabível, porque de acordo com o art. 44 § 4º pode haver

uma ameaça indireta da liberdade de locomoção em decorrência da

possibilidade de conversão em penas privativas de liberdade.

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CESPE - PC-RN - Delegado de Polícia

Acerca do STF, do STJ, dos TRFs, dos tribunais de

justiça e dos juízes federais, assinale a opção correta.

a) Tratando-se de ação penal originária de

competência de tribunal de justiça ou de TRF, a

jurisprudência do STJ entende que não é garantido ao

réu o duplo grau de jurisdição obrigatório.

1

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b) Caso um governador de estado e o seu motorista se

unissem para a prática de um furto contra bens da

União, caberia ao STJ julgar o governador, e ao juiz

federal do local do delito julgar o corréu.

c) Compete privativamente ao STF processar e julgar

os membros do Conselho Nacional de Justiça e do

Conselho Nacional do Ministério Público, por crimes

comuns e de responsabilidade.

1

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d) Se um traficante trouxer dois quilos de cocaína em

voo comercial de Brasília para Natal e for preso em

flagrante ao desembarcar, competirá à justiça federal

processar e julgar o delito, por se tratar de crime

cometido a bordo de aeronave.

e) Compete ao tribunal de justiça estadual processar e

julgar o membro de tribunal de contas municipal por

crimes comuns e de responsabilidade, exceto na

hipótese de crime afeto à competência da justiça

eleitoral.

1

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Fundamento

LETRA A: O duplo grau de jurisdição obrigatório não se aplica às

decisões nas ações penais de competência originária dos

Tribunais. HC 250.932 5ª Turma STJ.

LETRA B: SÚMULA 704

Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do

devido processo legal a atração por continência ou conexão do

processo do co-réu ao foro por prerrogativa de função de um dos

denunciados.

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Fundamento

LETRA A: O duplo grau de jurisdição obrigatório não se aplica às

decisões nas ações penais de competência originária dos

Tribunais. HC 250.932 5ª Turma STJ.

LETRA B: SÚMULA 704

Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do

devido processo legal a atração por continência ou conexão do

processo do co-réu ao foro por prerrogativa de função de um dos

denunciados.

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LETRA C: Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os

membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho

Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República

e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade

LETRA D: Art. 109. Aos juízes federais compete processar e

julgar:

IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves,

ressalvada a competência da Justiça Militar;

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NARCOTRÁFICO

TRANSNACIONAL INTERESTADUAL INTERMUNICIPAL

Causa de aumento

de pena (art.40)

Causa de aumento

de pena (art.40)

NÃO é causa de

aumento de pena

(art.40)

Polícia Federal Polícia Federal Polícia Civil

Justiça Federal Justiça Estadual Justiça Estadual

Súmula 522, STF: Salvo ocorrência de tráfico com o exterior, quando, então,

a competência será da Justiça Federal, compete a justiça dos estados o

processo e o julgamento dos crimes relativos a entorpecentes.

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LETRA E: Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

I - processar e julgar, originariamente:

a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do

Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os

desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do

Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos

Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais

Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os

membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios

e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;

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Aroeira - 2014 - PC-TO - Delegado de Polícia

O processo e julgamento da execução de carta rogatória, após o exequatur, e de sentença estrangeira, após a homologação, é de competência :

a) dos Tribunais Regionais Federais.

b) dos juízes federais.

c) do Supremo Tribunal Federal.

d) do Superior Tribunal de Justiça.

2

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Art. 102. COMPETE AO STF,

precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

Art. 105. COMPETE AO STJ

I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE:

I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE:

g) a EXTRADIÇÃO solicitada por Estado estrangeiro;

i) a HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇAS ESTRANGEIRAS e a CONCESSÃO de EXEQUATUR às cartas rogatórias; (* quem as executa é o juiz federal )

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2

IMPORTANTE!!!

Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

X - os crimes de ingresso ou permanência irregular

de estrangeiro, a EXECUÇÃO DE CARTA

ROGATÓRIA, após o "exequatur", e de sentença

estrangeira, após a homologação, as causas

referentes à nacionalidade, inclusive a

respectiva opção, e à naturalização;

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2

CONCESSÃO

DE

EXEQUATUR

HOMOLOGAÇÃO EXECUÇÃO

CARTA

ROGATÓRIA STJ Juiz Federal

SENTENÇA

ESTRANGEI

RA

STJ Juiz Federal

IMPORTANTE!!!

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CESPE - 2013 - Polícia Federal - Delegado de Polícia

A floresta amazônica brasileira, assim como a mata atlântica, é considerada bem da União, devendo sua utilização ocorrer na forma da lei, em condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive no que concerne ao uso dos recursos naturais.

2

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CF/88

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais

2

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COPS-UEL - 2013 - PC-PR - Delegado de Polícia

Sobre mandado de segurança, considere as afirmativas a seguir.

I. A Mesa da Casa Legislativa tem legitimidade para ajuizar mandado de segurança relacionado à sua área de atuação funcional e em defesa de suas atribuições institucionais.

II. O mandado de segurança pode ser proposto por pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira.

1

1

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III. O mandado de segurança deve ser impetrado em até cento e vinte dias, contados do ato que caracteriza justo receio de que o direito líquido e certo seja violado.

IV. Cabe mandado de segurança contra atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresa pública e de sociedade de economia mista.

2

2

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Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas.

b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

1

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Fundamento

Mesas das Câmaras Legislativas, Presidências de Tribunais, Chefias de Executivo e de Ministério Público, Presidências de Comissões Autônomas, etc., desde que a utilização do mandamus seja restrita à sua atuação funcional e em defesa de suas atribuições institucionais (Cf. Hely Lopes Meirelles, Mandado de Segurança, p. 23).

1

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Fundamento

Lei 12.016:

Art. 23 - O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.

Art. 1º §2º - Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público.

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UEG - 2013 - PC-GO - Delegado de Polícia

A função executiva é aquela referente à prática de atos de governo e à chefia do estado, que ocorre, segundo relatos históricos, de diversas formas. A doutrina classifica o Poder Executivo de acordo com o modelo segundo o qual se realiza a referida chefia de estado. Nessa classificação, encontram-se os modelos

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a) monocrático e dual, sendo que no primeiro a chefia é exercida por uma pessoa, como ocorre nas monarquias contemporâneas, e no segundo ela é exercida por um presidente e por um congresso nacional.

b) diretorial e dual, sendo que no primeiro a chefia é exercida por um grupo de indivíduos reunidos em comitê e no segundo pressupõe-se a existência de um chefe de estado e de um conselho de ministros.

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c) monocrático e pluriárquico, sendo que no primeiro a chefia é exercida por uma pessoa, como ocorre no presidencialismo, e no segundo por várias pessoas em alternância entre si.

d) dual e pluriárquico, sendo que no primeiro a chefia é exercida por dois indivíduos com poderes idênticos e no segundo pressupõe-se a existência de um comitê gestor.

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TIPO DE PODER EXECUTIVO CARACTERÍSTICA

EXECUTIVO MONOCRATICO Rei, imperador, ditador, presidente

EXECUTIVO COLEGIAL Exercido por dois homens com iguais poderes

EXECUTIVO DIRETORIAL Grupo de homens em comitê

EXECUTIVO DUAL Um indivíduo isolado e um comitê