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A REPÚBLICA DE PLATÃO Resumo Luci Bonini

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  • A REPBLICA DE PLATOResumoLuci Bonini

  • Plato nasceu em Atenas, em 428 ou 427 a.C., de pais aristocrticos e abastados, de antiga e nobre prospia. Aos vinte anos, Plato travou relao com Scrates - mais velho do que ele quarenta anos - e gozou por oito anos do ensinamento e da amizade do mestre.

  • Quando discpulo de Scrates e ainda depois, Plato estudou tambm os maiores pr-socrticos. Depois da morte do mestre, Plato retirou-se com outros socrticos para junto de Euclides, em Mgara.

  • Os valores humanos, na apreciao de Plato, so perenes, no dependendo das convenes humanas. Eles repousam numa estrutura lgica de ser, que transcende a qualquer criao humana; e todo homem pode conhec-la, atravs do uso reto da razo. http://josegeraldo49.blogspot.com/2008/09/repblica-de-plato.html

  • Plato fundou uma escola, a Academia, e escreveu os famosos dilogos, onde Scrates quase sempre aparece como protagonista, a saber: Hpias menor, Alcibades, Apologia de Scrates, Eutfron, Crton, Hpias maior, Crmides, Laques, Lsias, Protgoras, Grgias, Mnon, Fdon, Banquete, Fedro, Ion, Menxemo, Eutidemo, Crtilo, Repblica, Parmnides, Teeteto, Sofista, Poltico, Filebo, Timeu, Crtias e Leis. http://josegeraldo49.blogspot.com/2008/09/repblica-de-plato.html

  • O Mundo sensvel e o mundo das ideiasO sistema metafsico de Plato centraliza-se e culmina no mundo divino das idias um plano onde vivem as verdades absolutas como o Bem, o Belo e o JustoNo Plano da matria estamos ns, que guardamos levemente em nossa memria a perfeio que vimos enquanto vivamos no mundo metafsico

  • A Repblica procura responder a esta pergunta: O que a justia?Para respond-la, o Scrates platnico prope como mtodo de pesquisa estabelecer um paralelo entre o homem e a polis, pois, supondo que o Estado o homem em ponto grande, encontrar o Estado justo implica encontrar o homem justo, conhecer o que a justia e seu contrrio.

  • A polis perfeitaTrs classes sociais: o povo, que produz; os guardies, que protegem a cidade, defendendo-a de seus inimigos, de dentro e de fora; os governantes, que so por natureza os melhores homens: sbios, corajosos, temperantes e justos. A temperana a excelncia (aret) comum a todos os cidados; A coragem, comum aos guardies e aos chefes; A sabedoria, exclusiva destes ltimos.

  • Dialtica de PlatoA Dialtica, para Plato, seria o processo de desdobramento do contedo racional do pensamento, pois esse desdobramento se efetua em fora da contradio. Para ele, o dialtico o filsofo, aquele que sabe dividir, revelar as contradies, mas tambm sabe unir, superar as contradies numa unidade superior.

  • De pergunta em pergunta, de resposta em resposta, d-se a ascenso dialtica inteligibilidade, a unidade absoluta. Chegando a esse ponto, Plato inverte a tese sofstica de que a interioridade ou subjetividade do homem o fundamento. A medida absoluta passa a ser Deus, a divindade, a unidade absoluta.

  • Organizao da obra

  • Prlogo327a-328b Descida ao Pireu.328b-331d Cfalo. Justia segundo os mais velhos.331e-336a Polemarco. Justia segundo a meia idade.336b-354c Trasmaco. Justia segundo os Sofistas.

  • Introduo357a-369b Questo: a justia prefervel corrupo?

    Parte I O Paradigma da Cidade-Estado369b-376e. Origem da cidade376e-412b. Educao dos responsveis412b-427c. Constituio da Cidade-Estado427c-445e. Justia na cidade

  • Parte II - A encarnao do Paradigma

    449a-471c Unidade somtica da cidade e dos Gregos4471c-502c Governo dos filsofos502c-521c A ideia do Bem521c-541b Educao dos filsofos

  • Parte III O Declnio da Cidade Estado5543a-550c Timocracia550c-555b Oligarquia555b-562a Demagogia562a-576b Tirania

  • Concluso576b-592b. Resposta. Justia melhor que corrupoEplogo595a-608b.Rejeio da arte mimtica608b-612a Imortalidade da alma612a-613e Recompensa dos Justos em vida613e-631d Julgamento dos mortos

  • Livro IA Repblica comea com uma cena verdadeiramente grega - uma festa em honra da deusa Bendis, que realizada no Pireu Scrates e Glauco esto prestes a sair da festa quando so detidos por uma mensagem de Polemarco, e obriga-os a permanecer, prometendo-lhes o prazer de conversar com os jovens, o que para Scrates um atrativo muito maior.

  • CfaloA idade um momento de paz em que a tirania das paixes no mais sentida Sim, responde Scrates, mas o mundo vai dizer que est feliz na terceira idade, porque voc rico Qual o significado da palavra justia? Para dizer a verdade pagar as suas dvidas? No mais do que isto? Ou podemos admitir excees?

  • Vale a pena ser justo? Ou basta parecer justo? H diferena entre o justo e o injusto? O justo pertence ao bem? Essas so as variantes da mesma questo inicial, as quais o filsofo responde de maneira afirmativa: sim, melhor ser justo! E associa o bem justia, ainda que a princpio os sofistas pregassem o contrrio.

  • Trasmaco Ouve ento. Afirmo que a justia no outra coisa seno a convenincia do mais forte. Mas por que no aprovas? No querers faz-lo?

    Scrates Desde que eu compreenda primeiro o que queres dizer, pois por agora ainda no sei. Afirmas tu que na convenincia do mais forte est a justia. Que queres tu significar com isso, Trasmaco? Pois suponho que no deste gnero o que queres dizer: se Polidamas, o lutador de pancrcio, que mais forte que ns, se a ele lhe convm, para o seu fsico, comer carne de vaca, tal alimento ser tambm para ns, que lhe somos inferiores, conveniente e justo ao mesmo tempo.

  • Justia x InjustiaO homem s tem a ganhar uma vantagem injusta a nica enquanto o injusto ganharia uma vantagem sobre qualquer.Scrates, a fim de testar esta afirmao, emprega mais uma vez a analogia das artes. O msico, mdico, artista qualificados de qualquer espcie, no procuram ganhar mais do que o nvel de qualificaes, mas apenas mais do que os trabalhadores no qualificados O justo o nvel de qualificaes, o injusto o menos qualificado

  • o justo ou o injusto, feliz?Que cada arte tem um fim e uma excelncia ou virtude cujo efeito realizado. E no o fim da alma a felicidade, a justia? No a excelncia da alma atravs da qual a felicidade alcanada? Justia e felicidade so inseparveisA questo saber se o justo ou o injusto so felizes

  • A harmonia da alma e do corpo, e das partes da alma com uma outra, uma harmonia mais justa do que a de notas musicais, o verdadeiro modo de conceber a perfeio da natureza humana.

  • LIVRO II O poder o fundamento do direito?Um monarca tem um direito divino de governar bem ou mal?A virtude o amor-prprio ou o amor ao poder?A guerra o estado natural do homem?Vcios privados so benefcios pblicos?Todas estas teorias tm uma espcie de plausibilidade de acordo parcial com as suas experincias.

  • A natureza humana oscila entre bons e mausA obrigao de manter autoridade em todas as circunstncias e, por vezes, bastante questionvel se tornou uma espcie de instinto civilizado entre os homens. O direito divino dos reis ou dos governos, uma das formas em que essa sensao natural expressa

  • Tambm no h qualquer mal que no tenha algo bom, nem qualquer bem que esteja isento do malNem qualquer nobre ou generoso pensamento que no podem ser atendidos por uma sombra ou o fantasma de uma sombra de si de interesse ou de auto-amor.

  • Deixe um homem fazer o seu dever em primeiro lugar, sem perguntar se ele vai ser feliz ou noPrimeiro o reino de Deus e sua justia, e todas estas coisas vos sero acrescentadas.

  • Adimanto Absolutamente. Mas que semelhana vs tu, Scrates, com a investigao sobre a justia? Scrates Vou dizer-te. Diremos que a justia de um s indivduo ou que tambm de toda a cidade? Adimanto Tambm .

  • Scrates Portanto, a cidade maior do que o indivduo? Adimanto Sim.Scrates Ento, talvez exista uma justia numa escala mais ampla, e mais fcil de apreender. Se quiserdes ento, investigaremos primeiro qual a sua natureza nas cidades. Quando tivermos feito essa indagao, execut-la-emos em relao ao indivduo, observando a semelhana com o maior na forma do menor.(p.55)

  • O Estado de necessidadeA sociedade decorre dos desejos do homem. primeiro queremos alimento; Segundo, uma casa,Terceiro, um casaco. O sentido dessas necessidades e da possibilidade de satisfaz-las por troca, este o incio de um Estado, que ns tomamos a liberdade de inventar, mas a necessidade a real inventora.

  • Quatro ou cinco, pelo menos, os cidados so obrigados para se fazer uma cidade. Agora os homens tm diferentes naturezas, e um homem vai fazer uma coisa melhor do que muitos diviso de trabalho em diferentes empregos; no comrcio, fabricantes de ferramentas, operrios, pastores Uma cidade que inclui tudo isso ultrapassou o limite de quatro ou cinco, e ainda no muito grande.

  • Mas ento, novamente importaes sero necessrios, exigem exportaes e importaes, e isso implica variedade de produtos, a fim de atrair o gosto dos compradores; tambm comerciantes e navios. Na cidade tambm temos de ter um mercado e dinheiro e pequenos negcios, caso os compradores e os vendedores nunca iro cumprir, bem como o tempo valioso dos produtores ser desperdiado em vo os esforos de intercmbio.

  • Se acrescentarmos agentes contratados pelo Estado a justia ser concluda. E ns podemos adivinhar que em algum lugar, no meio dos cidados uma outra justia e uma outra injustia iro aparecer.

  • E o nosso primeiro princpio que Deus deve ser representado como ele e no como o autor de todas as coisas, mas de boa s. esto com medo de seus inimigos, nem louco qualquer um amigo deles.

  • LIVRO III Existe outro motivo, em purificar a religio, que banir o medoO homem no pode ter medo da morteUm bom homem no se prostra diante da perda de um filho ou da fortuna. Nem a morte terrvel para ele, e, portanto, lamentaes sobre os mortos no devem ser praticadas por homens de nota, pois estas deveriam ser a preocupao das pessoas inferiores apenas

  • A temperana consiste no auto-controle e na obedincia autoridade O homem que no tem auto-estima, ir apenas imitar todo o seu desempenho ser imitao do gesto e voz.

  • A alma do homem nasce com todas essas partesDependendo da parte que ele evolui ele acaba pertencendo a uma classe social dentro do Estado

  • Escultura e pintura igualmente com a msica deve estar em conformidade com a lei da simplicidade. Quem viola no pode ser autorizado a trabalhar em nossa cidade, e para corromper o gosto dos nossos cidados.

  • Os nossos guardies devem crescer numa terra de sade e beleza onde vai beber em cada objeto a doura e as harmoniosas influncias. E de todas estas influncias a maior a educao dada pela msica, que encontra um caminho para a alma e transmite o mais profundo sentido da beleza

  • A ginstica a alma est relacionada com o corpo como uma causa para um efeito e, portanto, se ns educarmos a mente pode-se deixar a educao do corpo a seu cargoEm primeiro lugar os guardies devem abster de bebida forte,eles devem ser as ltimas pessoas a perderem o juzo.

  • Na filosofia de Plato, o elemento racional est contido apenas na alma ou na psique do Homem o corpo a morada dos elementos que induzem o Homem ao caos ou desordem. As emoes e as paixes atrapalham a capacidade de bem pensar e de se perceber a diferena entre a realidade e a iluso. Plato procura mostrar que o conhecimento sempre a vitria da ordem sobre o caos.

  • Quem so para ser nossos governantes?Primeiro, o idoso deve governar a mais jovem, e o melhor dos idosos sero os melhores guardies.

  • Plato faz uma verdadeira e sutil observao de que o mdico deve ter conhecido o que doena em sua prpria pessoa. Mas o juiz no deveria ter tido nenhuma experincia semelhante do mal, ele vai ser um bom homem que, tendo passado a sua juventude na inocncia, tornou-se conhecer mais tarde na vida ativa com os vcios dos outros.

  • LIVRO IV Para o tamanho do Estado, no h limite, mas a necessidade de unidade, que deve ser nem muito grande nem muito pequeno para ser um.Primeiro o direito e, em seguida, felicidade, a ordem natural das nossas ideias morais

  • A maior felicidade do indivduo , certamente, ser encontrada em uma vida de virtude e bondade. Mas parece ser mais segura ser encontrada numa lei do direito "todos os homens devem ser salvos,a palavra "felicidade" tem vrias ambiguidades, que pode significar tanto prazer ou um ideal vida, felicidade subjetiva ou objetiva, neste mundo ou no outro, s de ns ou dos nossos vizinhos e de todos os homens por todo o lado.

  • E poltica uma entre muitos tipos de percia, e no a habilidade do carpinteiro, do trabalhador do metal, ou do lavrador, mas a habilidade de quem se aconselha sobre os interesses de todo o Estado. Mas neles est concentrada a sabedoria do Estado. E se esta pequena classe dirigente tem sabedoria, ento todo o Estado ser sbio.

  • Duas virtudes permanecem; temperana e a justia. Mais do que a anterior temperana sugere a ideia de harmonia As virtudes do Estado e do indivduo so as mesmas.

  • Para a sabedoria e a coragem e a justia no Estado so solidariamente a sabedoria e coragem e a justia nos indivduos que formam o Estado. Cada uma das trs vo fazer o trabalho da sua prpria classe no Estado, e cada parte em cada alma, razo - superior, e paixo - inferior, sero harmonizadas pela influncia da msica e ginstica.

  • A coragem do guerreiro a qualidade que preserva opinio sobre perigos, apesar das alegrias e dores. A sabedoria do conselheiro a pequena parte da alma que tem autoridade e razo. A virtude da temperana a amizade entre a deciso e o sujeito, princpios presentes tanto no Estado quanto no indivduo.

  • Mas escuta, e diz se eu digo bem. O princpio que de entrada estabelecemos que devia observar-se em todas as circunstncias, quando fundamos a cidade, esse princpio , segundo me parece, ou ele ou uma das suas formas, a justia. Ora ns estabelecemos, segundo suponho, e repetimo-lo muitas vezes, se bem te lembras, que cada um deve ocupar-se de uma funo na cidade, aquela para a qual a sua natureza mais adequada.

  • LIVRO V. A primeira pergunta , se as mulheres so capazes, total ou parcialmente, quota no empregos dos homens. A diviso do trabalho, e a diversidade de empregos foram baseadas na diferena de naturezas. Mas que no h diferena entre homens e mulheres? Porm, no so totalmente diferentes?

  • O argumento , que possuem diferentes naturezas diferentes utilizaes, bem como a natureza dos homens e mulheres

  • E, se a diferena dos sexos uma s que a procriar e cuidar das crianas, isto no prova que eles deveriam ter distintas educaes. Admitindo que as mulheres diferem dos homens em termos de capacidade, os homens tambm no diferem entre si? grau.

  • No tem natureza dispersos todas as qualidades que os nossos cidados exigem mediocremente para cima e para baixo entre os dois sexos? e at mesmo em suas prprias perseguies, muitas vezes no so as mulheres, embora em alguns casos superiores aos homens, ridiculamente superou o suficiente por eles?

  • As mulheres so as mesmas em espcie que os homens, e tm a mesma aptido ou falta de aptido para a medicina ou a ginstica ou de guerra, mas em menor

  • E para os prprios pais, como para outros animais, a viso de seus queridos jovens iro revelar um grande incentivo bravura. Jovens guerreiros tm de aprender, mas elas no devem correr perigo, embora um certo grau de risco vale a pena sofrer quando o benefcio grande.

  • A prxima questo : Como que vamos tratar os nossos inimigos?Escraviz-los?

  • A guerra no contra toda uma nao, que uma simptica multido de homens, mulheres e crianas, mas apenas contra alguns culpados pessoas, quando elas so punidas paz ser restabelecida.

  • LIVRO VI Tendo determinado que os muitos no tm conhecimento do verdadeiro ser, e no tm padres claros nas suas mentes de justia, a beleza, a verdade, e que os filsofos j possuem tais padres, temos agora de perguntar se eles ou os governantes so muitos em nosso Estado .

  • O filsofos so capazes de governar o Estado?Tendo determinado que muitos no tm conhecimento do verdadeiro ser, e no tm padres claros nas suas mentes de justia, de beleza, de verdade.....Mas quem pode duvidar que filsofos devem ser escolhidos, se tiverem as outras qualidades que so necessrias....

  • O filsofo da humanidade no deve pedir para ser posto em um patamar de autoridade O homem sbio no deve procurar os ricos

  • Os sofistasAlm disso, eu teria que considerar que o mercenrio sofista s d volta ao mundo a sua prpria opinio, ele o detentor do monstro, quem sabe bajular ou raiva dele, e salienta o significado do seu inarticulados praas.

  • Se um filho de um rei era um filsofo, e tinha cidados obedientes, ele poderia pr em prtica o ideal poltico. Da se conclui que as nossas leis no so apenas as melhores, mas que tambm so possveis, embora no isenta de dificuldades.

  • A inutilidade dos filsofos explicada pela circunstncia de que a humanidade no ir utiliz-los. O mundo em todos os tempos foi dividido entre o desprezo e o medo das pessoas que utilizam o poder das idias e no conhecem outras armas.

  • LIVRO VIIO Mito da caverna

  • A libertao das algemas e o voltar-se das sombras para as figurinhas e para a luz e a ascenso da caverna para o Sol, uma vez l chegados, a incapacidade que ainda tm de olhar para os animais e plantas e para a luz do Sol, mas, por outro lado, o poder contemplar reflexos divinos na gua e sombras, de coisas reais, e no, como anteriormente, sombras de imagens lanadas por uma luz que , ela mesma, apenas uma imagem, comparada com o Sol

  • As cincias elevam a parte mais nobre da alma contemplao da viso do mais excelente dos seres, tal como a pouco a parte mais clarividente do corpo se elevava contemplao do objeto mais brilhante na regio do corpreo e do visvel.

  • Os ricos podem governar?Eles so capazes de oferecer aos nossos cidados uma vida melhor do que a que governantes oferecem? E a nica vida que melhor do que a vida de ambio poltica a da filosofia, que tambm a melhor preparao para o governo de um Estado.

  • A filosofia [...] muito perigosa. Exige coragem, perseverana, dons excepcionais. Por isso, a prova pela filosofia a prova decisiva. E entre os que sarem vitoriosos e que, pelo preo de longos e pacientes esforos, chegarem finalmente verdade, contemplao ou conhecimento intuitivo do Ser e do Bem, que sero escolhidos, mais tarde, os verdadeiros chefes, os reis-filsofos da Cidade platnica. (KOYR, 1963: 100) http://www.urutagua.uem.br//006/06coelho.htm

  • Todas estas cincias so o preldio da estirpe, e so rentveis se forem consideradas em suas relaes naturais para com o outro. Existe uma cincia da verdade absoluta, Todas as outras artes ou cincias so relativas s necessidades humanasA Matemtica pode ser a verdade

  • E ser que teria o futuro governantes do seu estado ideal seres inteligentes, ou estpidos? Seria melhor trein-los na dialtica, que vai ensin-los a perguntar e responder a perguntas, que so as pedras de cobertura das cincias.

  • LIVRO VIII. E assim temos chegado concluso, que, no Estado perfeitas esposas e suas crianas so seres comunsA educao e da perseguio dos homens e das mulheres, tanto em guerra e paz, so comunsReis filsofos e guerreiros, e os soldados do Estado esto a viver juntos, com todas as coisas em comumNo recebendo salrio, mas apenas os seus alimentos, dos outros cidados.

  • TIMOCRACIA intermediria entre a aristocracia e oligarquia

  • Oligarquia Insacivel avareza a paixo de um acrdo para incentivar os hbitos caros, a fim de que eles possam ganhar com a runa da extravagante juventude. Assim, os homens da famlia muitas vezes perdem os seus bens ou direitos de cidadania, mas eles permanecem na cidade, cheia de dio contra os novos donos das suas propriedades e maduros para a revoluo.

  • A runa da oligarquia a runa da democracia, pois existe uma lei dos contrrios, o excesso de liberdade passa para o excesso de escravido, e maior a liberdade maior a escravido. Voc vai se lembrar que, na oligarquia foram encontradas duas classes viles e pobresEstas duas classes so para o Estado o que a blis so para o corpo humano o legislador, tem de se livrar deles

  • Estados democrticosDe respeitvel, florescente indivduos so os trabalhadores e os artesos, e eles formam a massa do povo. Quando as pessoas se renem, que so onipotentes, mas eles no podem ser reunidos a menos que sejam atrados por um pouco de mel, e os ricos so feitas para o abastecimento do mel, do qual a maior parte demagogos manter a si mesmos

  • TIMOCRACIAO governo de soldados e amantes de honra, que responde ao Estado espartano governo de fora, em que o ensino no inspirada pelas Musas, mas imposta pela lei, e na qual todos os elementos da organizao fino desapareceram.

  • LIVRO IX. O TIRANO: homem, sobre o qual temos de perguntar: como que ele vive - na alegria ou na misria?

  • Quando descobrimos o mal causado pela tirania?Quando um homem fica doente, no h nada mais agradvel para ele que no a da sade. Mas isso ele nunca descobriu enquanto ele estava bem

  • O prazerPlato notvel pela moderaoDeseja que as vrias partes da alma tero a sua natural satisfaoPrazer em descrever como algo mais do que a ausncia de dor. Isso provado pelo fato de que h prazeres que no tm antecedentes dores tais como o prazer de cheirar, e tambm o prazer de esperana e expectativa.

  • Para o encerramento da Repblica, Plato parece estar convencido ser o personagem ideal de suas prprias especulaes.

  • LIVRO XE agora vamos perguntar, qual a faculdade do homem que responde imitao. Permitam-me explicar o meu significado: Os objetos so vistos de maneira diferente quando na gua e quando esto fora da gua, quando estiver perto e quando a distncia

  • E ainda as recompensas da virtude so muito maiores do que tenho descrito. "E podemos conceber coisas ainda maior? No, talvez, neste breve espao de vida: um imortal, mas deve ser preocupar com nada curta da eternidade? "Eu no entendo o que voc quer dizer?" Vocs no sabem que a alma imortal? "Certamente voc no est preparado para provar isso?" Na verdade eu sou.

  • E se isto fosse verdade, almas vo sempre existir, no mesmo nmero. Eles no podem diminuir, porque no podem ser destrudos, nem ainda aumentar, para o aumento da imortal deve provir de algo mortal, e assim todos ficariam na imortalidade. Nem a alma varivel e diverso, para o que imortal deve ser a mais justa e mais simples de composio. Se ela for concebida verdadeiramente e, por isso, eis justia e injustia na sua prpria natureza, ela deve ser vista luz da razo pura como no nascimento, ou como ela refletida na filosofia o dilogo com o divino e imortal e eterno.

  • Em A Repblica, Plato idealiza uma cidade, na qual dirigentes e guardies representam a encarnao da pura racionalidade. Neles encontra discpulos dceis, capazes de compreender todas as renncias que a razo lhes impe, mesmo quando duras. O egosmo est superado e as paixes, controladas. Os interesses pessoais se casam com os da totalidade social, e o prncipe filsofo a tipificao perfeita do demiurgo terreno. Apesar de tudo isso e desse ideal de Bem comum, Plato parece reconhecer o carter utpico desse projeto poltico, no final do livro IX de A Repblica. http://www.lia.ufc.br/~rudini/ufla/filos/platao.htm

  • RefernciasPlato, A repblica Ed. Martin Claretwww.wikipedia.comLucibonini.blogspot.comOmundodosfilosofos.comhttp://www.lia.ufc.br/~rudini/ufla/filos/platao.htmhttp://josegeraldo49.blogspot.com/2008/09/repblica-de-plato.htmlImagens Google