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Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - 2017 - edição 88 - ano 8 medicina LABORATORIAL Notícias Fórum O Futuro da Patologia Clínica Fórum O Futuro da Patologia Clínica Indicadores Programa faz workshop na Argentina. página 18 Calculadora de LDL-c Ideal para laboratórios que não usam fórmula de Martin. página 20 51º Congresso Laboratórios têm categoria de inscrição. página 16 Em evento ousado e inovador, SBPC/ML reúne formadores de opinião para discutir os rumos da especialidade no Brasil Página 10 O futuro da Patologia Clínica em debate

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Page 1: Fórum O Futuro da Patologia Clínicadas, que impactarão de forma significativa no futuro de nossa especialidade. Está atualizada a programação científica do 51º CBPC/ML. A grade

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7| 2017 - Edição 88 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |2017 - Edição 88 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |

Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - 2017 - edição 88 - ano 8

medicinaLABORATORIAL

Notícias

Fórum

O Futuro da

Patologia Clínica

Fórum

O Futuro da

Patologia Clínica

IndicadoresPrograma fazworkshop na Argentina. página 18

Calculadora de LDL-cIdeal para laboratórios quenão usam fórmula de Martin. página 20

51º CongressoLaboratórios têmcategoria de inscrição.página 16

Em evento ousado e inovador, SBPC/ML reúne formadores de opiniãopara discutir os rumos da especialidade no Brasil Página 10

O futuro da Patologia Clínicaem debate

Page 2: Fórum O Futuro da Patologia Clínicadas, que impactarão de forma significativa no futuro de nossa especialidade. Está atualizada a programação científica do 51º CBPC/ML. A grade

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7| 2017 - Edição 88 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |2017 - Edição 88 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |

Presidente:

César Alex de Oliveira [email protected]

Vice-presidente:

Vitor Mercadante [email protected]

Diretora Administrativa e Financeira:

Claudia Maria Meira [email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Diretor de Comunicação e Marketing:

Gustavo Aguiar [email protected]

Diretor de Ensino:

Carlos Eduardo dos Santos Ferreira [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Paula Fernandes Tá[email protected]

Diretoria Executiva biênio 2016/2017

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386

Impressão:

Grafitto Gráfica e Editora

Editor-chefe

Gustavo Aguiar CampanaJornalista responsável

Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramação

Rodrigo PaivaColaborou nesta edição

Rede Interação de Comunicação

Publicidade:

[email protected] com a redação:

[email protected]

A SBPC/ML não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados nem pelo conteúdo dos anúncios veiculados.

Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944

Seus associados são médicos pa-tologistas clínicos e de outras es-pecialidades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de nível universitário e nível médio.

Também podem se associar labo-ratórios clínicos e empresas fa-bricantes e distribuidoras de equi-pamentos, produtos e serviços pa-ra laboratórios.

8

Impresso em papel certificado

Sumário

Patologia

Clínica em debateEvento discute

os rumos da

especialidade.página 10

51º CongressoLaboratórios têm

categoria de inscriçãoexclusiva.

página 16

Título de EspecialistaEm julho tem inscrições paraTEPAC e TEPAC Especial.página 18

IndicadoresPrograma faz workshopem Buenos Aires. página 18

Programa calcula LDL-c Ideal para laboratórios quenão usam fórmula de Martin.página 20

4

6

20

6

20

AconteceuEventos com participação de representantes da SBPC/ML.

Qualificação em destaqueLaboratórios com PALC sãodivulgados pela ANS.

Parceria em EADSBPC/ML transmite cursos comapoio de Siemens Healthineers.

AcreditaçãoLaboratórios em AL e MGrecebem selo do PALC.

Dica do EspecialistaFase pré-analítica e qualidadeda amostra em TLR (2ª parte).

AntimicrobianosEvento internacional reúne especialistas.

Reportagem de capa Fórum

O Futuro da

Patologia Clínica

Fórum

O Futuro da

Patologia Clínica

21 22Gestão de laboratóriosCongresso em São Paulo abordamercado e ética.

Patologia clínicaSimpósio no ABC paulista apresentatemas atuais do setor.

22Classificados gratuitosVenda de equipamentos usados, ofertae procura de empregos e estágios.

22Pergunte à SBPC/MLNossos especialistas respondemsuas dúvidas.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

flickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcmlfacebook: facebook.com/SBPCML

twitter: twitter.com/sbpcml

website:

sbpc.org.br

Gustavo [email protected]

Carta ao leitor

A evolução da Medicina Laboratorial nos últimos anos transformou as necessida-des de atuação do Patologista Clínico. Cresce a importância deste profissional na assistência à saúde, na gestão de operações laboratoriais, na pesquisa básica e avançada e na agenda regulatória do setor. Porém, há necessidade de revisão do modelo de formação e de atuação da especialidade, garantindo a entrega de maior valor adicionado ao diagnóstico e, consequentemente, maior segurança aos pacientes. Em junho, a SBPC/ML realizou um fórum de altíssima qualidade para discussão dessas questões, com o objetivo de endereçar as mudanças ne-cessárias e promover suporte para a adequação do profissional ao mercado de trabalho atual. Vale conferir a reportagem publicada nesta edição de Notícias-Medicina Laboratorial, com os destaques do evento e das discussões realiza-das, que impactarão de forma significativa no futuro de nossa especialidade.

Está atualizada a programação científica do 51º CBPC/ML. A grade contém um conjunto de importantes temas e palestrantes alinhada ao tema central do congresso: “A importância da Medicina Laboratorial na assistência à Saú-de”. Garanta sua inscrição e programe-se para mais este importante evento da Patologia Clínica.

Mais dois laboratórios receberam a acreditação do PALC. Parabenizamos nos-sos colegas que investiram em qualidade e passam a fazer parte de um seleto grupo de empresas que, cada vez mais, contribuem para um diagnóstico con-fiável e para garantia de maior segurança na assistência à saúde.

Recentemente, a SBPC/ML publicou, em conjunto com outras sociedades cien-tíficas, o novo consenso sobre o jejum para avaliação do perfil lipídico. Um im-portante ponto abordado neste consenso é referente ao modelo de cálculo do LDL. Preocupada em disseminar este conhecimento e apoiar as atualizações dos laboratórios, a SBPC/ML disponibiliza um programa que permite o uso da fórmu-la de Martin et al. para cálculo do LDL quando se opta por não utilizar a dosagem direta. Esta é uma contribuição importante da Sociedade para que as práticas atuais sejam utilizadas pelos prestadores de serviços laboratoriais no Brasil.

Alinhado ao plano de trabalho da SBPC/ML de ampliar sua representatividade internacional, divulgamos a realização de um workshop do Programa de Indi-cadores Laboratoriais em Buenos Aires, uma excelente oportunidade para apresentar o programa, que vem se tornando benchmarking internacional e or-gulho para nossa Sociedade.

Uma boa leitura!Cursos de Formação de Auditor Interno da Qualidade Norma PALC 2016

Consulte a programação no portal da SBPC/ML - www.sbpc.org.br

Agenda de eventos

educaçãocontinuada

h t t p : / / e a d . s b p c . o r g . b rConsulte a programação de cursos à

distância de 2017 no site do EAD e no portal da SBPC/ML (www.sbpc.org.br)

26 a 29 de setembro de 2017São Paulo – SP

22º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes27 a 30 de julhoSão Paulo - SP

AACC 201730 de julho a 3 de agostoSan Diego – EUA

72º Congresso Argentino de Bioquímica22 a 25 de agostoBuenos Aires - Argentina

ASCP 20176 a 8 de setembroChicago - EUA

44th ISOBM Annual Congress 20177 a 10 de setembroRio de Janeiro - RJ

31º Congresso Brasileiro de

Patologia2 a 5 de novembroBelo Horizonte - MG

IFCC WorldLab 201722 a 25 de outubroDurban - África do Sul

WASPaLM 201715 a 18 de novembroKyoto - Japão

Page 3: Fórum O Futuro da Patologia Clínicadas, que impactarão de forma significativa no futuro de nossa especialidade. Está atualizada a programação científica do 51º CBPC/ML. A grade

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |2017 - Edição 88 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |

Presidente:

César Alex de Oliveira [email protected]

Vice-presidente:

Vitor Mercadante [email protected]

Diretora Administrativa e Financeira:

Claudia Maria Meira [email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Diretor de Comunicação e Marketing:

Gustavo Aguiar [email protected]

Diretor de Ensino:

Carlos Eduardo dos Santos Ferreira [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Paula Fernandes Tá[email protected]

Diretoria Executiva biênio 2016/2017

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386

Impressão:

Grafitto Gráfica e Editora

Editor-chefe

Gustavo Aguiar CampanaJornalista responsável

Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramação

Rodrigo PaivaColaborou nesta edição

Rede Interação de Comunicação

Publicidade:

[email protected] com a redação:

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A SBPC/ML não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados nem pelo conteúdo dos anúncios veiculados.

Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944

Seus associados são médicos pa-tologistas clínicos e de outras es-pecialidades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de nível universitário e nível médio.

Também podem se associar labo-ratórios clínicos e empresas fa-bricantes e distribuidoras de equi-pamentos, produtos e serviços pa-ra laboratórios.

8

Impresso em papel certificado

Sumário

Patologia

Clínica em debateEvento discute

os rumos da

especialidade.página 10

51º CongressoLaboratórios têm

categoria de inscriçãoexclusiva.

página 16

Título de EspecialistaEm julho tem inscrições paraTEPAC e TEPAC Especial.página 18

IndicadoresPrograma faz workshopem Buenos Aires. página 18

Programa calcula LDL-c Ideal para laboratórios quenão usam fórmula de Martin.página 20

4

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AconteceuEventos com participação de representantes da SBPC/ML.

Qualificação em destaqueLaboratórios com PALC sãodivulgados pela ANS.

Parceria em EADSBPC/ML transmite cursos comapoio de Siemens Healthineers.

AcreditaçãoLaboratórios em AL e MGrecebem selo do PALC.

Dica do EspecialistaFase pré-analítica e qualidadeda amostra em TLR (2ª parte).

AntimicrobianosEvento internacional reúne especialistas.

Reportagem de capa Fórum

O Futuro da

Patologia Clínica

Fórum

O Futuro da

Patologia Clínica

21 22Gestão de laboratóriosCongresso em São Paulo abordamercado e ética.

Patologia clínicaSimpósio no ABC paulista apresentatemas atuais do setor.

22Classificados gratuitosVenda de equipamentos usados, ofertae procura de empregos e estágios.

22Pergunte à SBPC/MLNossos especialistas respondemsuas dúvidas.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

flickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcmlfacebook: facebook.com/SBPCML

twitter: twitter.com/sbpcml

website:

sbpc.org.br

Gustavo [email protected]

Carta ao leitor

A evolução da Medicina Laboratorial nos últimos anos transformou as necessida-des de atuação do Patologista Clínico. Cresce a importância deste profissional na assistência à saúde, na gestão de operações laboratoriais, na pesquisa básica e avançada e na agenda regulatória do setor. Porém, há necessidade de revisão do modelo de formação e de atuação da especialidade, garantindo a entrega de maior valor adicionado ao diagnóstico e, consequentemente, maior segurança aos pacientes. Em junho, a SBPC/ML realizou um fórum de altíssima qualidade para discussão dessas questões, com o objetivo de endereçar as mudanças ne-cessárias e promover suporte para a adequação do profissional ao mercado de trabalho atual. Vale conferir a reportagem publicada nesta edição de Notícias-Medicina Laboratorial, com os destaques do evento e das discussões realiza-das, que impactarão de forma significativa no futuro de nossa especialidade.

Está atualizada a programação científica do 51º CBPC/ML. A grade contém um conjunto de importantes temas e palestrantes alinhada ao tema central do congresso: “A importância da Medicina Laboratorial na assistência à Saú-de”. Garanta sua inscrição e programe-se para mais este importante evento da Patologia Clínica.

Mais dois laboratórios receberam a acreditação do PALC. Parabenizamos nos-sos colegas que investiram em qualidade e passam a fazer parte de um seleto grupo de empresas que, cada vez mais, contribuem para um diagnóstico con-fiável e para garantia de maior segurança na assistência à saúde.

Recentemente, a SBPC/ML publicou, em conjunto com outras sociedades cien-tíficas, o novo consenso sobre o jejum para avaliação do perfil lipídico. Um im-portante ponto abordado neste consenso é referente ao modelo de cálculo do LDL. Preocupada em disseminar este conhecimento e apoiar as atualizações dos laboratórios, a SBPC/ML disponibiliza um programa que permite o uso da fórmu-la de Martin et al. para cálculo do LDL quando se opta por não utilizar a dosagem direta. Esta é uma contribuição importante da Sociedade para que as práticas atuais sejam utilizadas pelos prestadores de serviços laboratoriais no Brasil.

Alinhado ao plano de trabalho da SBPC/ML de ampliar sua representatividade internacional, divulgamos a realização de um workshop do Programa de Indi-cadores Laboratoriais em Buenos Aires, uma excelente oportunidade para apresentar o programa, que vem se tornando benchmarking internacional e or-gulho para nossa Sociedade.

Uma boa leitura!Cursos de Formação de Auditor Interno da Qualidade Norma PALC 2016

Consulte a programação no portal da SBPC/ML - www.sbpc.org.br

Agenda de eventos

educaçãocontinuada

h t t p : / / e a d . s b p c . o r g . b rConsulte a programação de cursos à

distância de 2017 no site do EAD e no portal da SBPC/ML (www.sbpc.org.br)

26 a 29 de setembro de 2017São Paulo – SP

22º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes27 a 30 de julhoSão Paulo - SP

AACC 201730 de julho a 3 de agostoSan Diego – EUA

72º Congresso Argentino de Bioquímica22 a 25 de agostoBuenos Aires - Argentina

ASCP 20176 a 8 de setembroChicago - EUA

44th ISOBM Annual Congress 20177 a 10 de setembroRio de Janeiro - RJ

31º Congresso Brasileiro de

Patologia2 a 5 de novembroBelo Horizonte - MG

IFCC WorldLab 201722 a 25 de outubroDurban - África do Sul

WASPaLM 201715 a 18 de novembroKyoto - Japão

Page 4: Fórum O Futuro da Patologia Clínicadas, que impactarão de forma significativa no futuro de nossa especialidade. Está atualizada a programação científica do 51º CBPC/ML. A grade

Avaliar nossas ações e repensar nosso fu-

turo pode ser uma tarefa difícil, princi-

palmente quando reconhecemos que

chegou o momento de mudar de rumo e

buscar novas soluções. Foi com esse pen-

samento que a diretoria da SBPC/ML pla-

nejou e realizou o Fórum “O futuro da

Patologia Clínica”, tema da reportagem

principal desta edição de Notícias-

Medicina Laboratorial.

A proposta de um evento como esse vem

sendo discutida há várias gestões da

SBPC/ML, motivada pela preocupação

com os rumos da Patologia Clínica, pela

baixa procura da especialidade e, como

consequência, pela pequena renovação

de profissionais desta área. A ideia foi

amadurecendo nas diretorias que nos an-

tecederam, até que chegamos à conclu-

são que não podíamos mais esperar. Esta-

va na hora de expor nossos problemas e

nossa realidade, sem receio do que po-

deríamos ouvir.

Optamos por um modelo com debates

e participação da plateia, pois o obje-

tivo era ouvir formadores de opinião

de diversas áreas relacionadas à Pato-

logia Clínica — inclusive do Governo —

para termos uma visão completa e im-

parcial. Também convidamos o Dr. Gra-

ham Beastall, da IFCC, para apresentar

uma visão internacional da especiali-

dade e contribuir com seu conheci-

mento e experiência.

Agora, iniciamos uma nova etapa. Está

sendo preparado um documento que reu-

nirá o que foi debatido no Fórum, suas

conclusões e ações a serem tomadas.

Elas serão incorporadas ao Planejamen-

to Estratégico da SBPC/ML para assegu-

rar sua efetividade. Como registro adici-

onal, o Fórum foi gravado em vídeo e,

em breve, estará disponível no acervo

da Biblioteca Digital SBPC/ML.

O trabalho apenas começou. Há muito o

que fazer.

Alex GaloroPresidente - Biênio 2016/[email protected]

Até o próximo mês!

O futuro em nossas mãos

Canal Direto

Aconteceu . . .

O presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, represen-

tou a Sociedade no ISLH Annual Meeting, realizado

pela Sociedade internacional de Hematologia La-

boratorial ISLH), de 3 a 6 de maio, na cidade de Ho-

nolulu, Havaí (EUA). No sábado, 6, Galoro partici-

pou como palestrante da sessão plenária em que

foram apresentados os desafios da hematologia

laboratorial no mundo. O tema de sua palestra foi

“Desafios e experiências na Hematologia Labora-

torial no Brasil e na América do Sul”.

ISLH no Havaí

Sun-Hee Kim (coreia do

Sun-Hee Kim (Centro Médico Samsung, Coreia do Sul), Alex Galoro, Saleem Ahmed Khan (coordenador, Paquistão), Ilknur Kozanoglu (Universidade de Baskent, Turquia), Catherine Hayward (presidente da ISLH, EUA) e Martha

Viveros (coordenadora, México)

Foto

: div

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açã

o

Membros do BrCAST (Comitê Brasi-

leiro de Testes de Sensibilidade aos

Antimicrobianos) estiveram no

ECCMID 2017, congresso europeu

das áreas de microbiologia clínica e

infectologia, realizado em abril,

em Viena (Áustria). Os brasileiros

participaram de atividades científi-

cas do EUCAST (Comitê Europeu de

Testes de Sensibilidade aos Antimi-

crobianos). Também se reuniram

com Giuseppe Cornaglia, da

ESCMID, com o objetivo de estreitar

relações com as sociedades cientí-

ficas brasileiras da área. A SBPC/ML

tem representantes no BrCAST.

Lúcia Villela, da Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos

(CALC), representou a SBPC/ML no 1º Simpósio sobre Reatividade Soro-

lógica e os Tribunais, realizado em maio, pela Associação de Hospitais

do Estado do Rio de Janeiro (AHERJ).

BrCAST em Viena

Jorge Sampaio e Marinês Martino (patologistasclínicos), Ana Gales (infectologista) e Cecilia

Carvalhaes (patologista clínica)

Foto

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: Liz

imar

Dahlk

e

O presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, participou da abertura da Fei-

ra Hospitalar, de 16 a 19 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo.

Hospitalar

Simpósio

A SBPC/ML esteve representada no

44º Congresso Brasileiro de Análises

Clínicas, que aconteceu de 11 a 4 de

junho, no Centro de Convenções de

João Pessoa. O presidente da Socie-

dade, Alex Galoro, participou da me-

sa da sessão de abertura do evento.

Análises Clínicas

Alex Galoro e residentes em Patologia Clínica/Medicina Laboraato-

rial que participaram do Fórum “O futuro da Patologia Clínica”. Leia

reportagem a partir da página 10.

Pensando no Futuro

Carlos Aires (Departamento de Laboratórios daCNS), Luis Fernando Ferrari (Sindhosp), Alex Galoro e Carlos Eduardo Ferreira (diretor de

Ensino da SBPC/ML)

João Beck (AHERJ), Gracho Bogea Neto (AHERJ), Delaine Fidlarczyk (Instituto Estadualde Hematologia), Naura Farias (HemoRio), Lucia Villela (SBPC/ML), Alvaro Ribeiro (Fiocruz)

e André Baiseredo (Faculdade Hélio Alonso)

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7| 2017 - Edição 88 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |2017 - Edição 88 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |4 5

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Avaliar nossas ações e repensar nosso fu-

turo pode ser uma tarefa difícil, princi-

palmente quando reconhecemos que

chegou o momento de mudar de rumo e

buscar novas soluções. Foi com esse pen-

samento que a diretoria da SBPC/ML pla-

nejou e realizou o Fórum “O futuro da

Patologia Clínica”, tema da reportagem

principal desta edição de Notícias-

Medicina Laboratorial.

A proposta de um evento como esse vem

sendo discutida há várias gestões da

SBPC/ML, motivada pela preocupação

com os rumos da Patologia Clínica, pela

baixa procura da especialidade e, como

consequência, pela pequena renovação

de profissionais desta área. A ideia foi

amadurecendo nas diretorias que nos an-

tecederam, até que chegamos à conclu-

são que não podíamos mais esperar. Esta-

va na hora de expor nossos problemas e

nossa realidade, sem receio do que po-

deríamos ouvir.

Optamos por um modelo com debates

e participação da plateia, pois o obje-

tivo era ouvir formadores de opinião

de diversas áreas relacionadas à Pato-

logia Clínica — inclusive do Governo —

para termos uma visão completa e im-

parcial. Também convidamos o Dr. Gra-

ham Beastall, da IFCC, para apresentar

uma visão internacional da especiali-

dade e contribuir com seu conheci-

mento e experiência.

Agora, iniciamos uma nova etapa. Está

sendo preparado um documento que reu-

nirá o que foi debatido no Fórum, suas

conclusões e ações a serem tomadas.

Elas serão incorporadas ao Planejamen-

to Estratégico da SBPC/ML para assegu-

rar sua efetividade. Como registro adici-

onal, o Fórum foi gravado em vídeo e,

em breve, estará disponível no acervo

da Biblioteca Digital SBPC/ML.

O trabalho apenas começou. Há muito o

que fazer.

Alex GaloroPresidente - Biênio 2016/[email protected]

Até o próximo mês!

O futuro em nossas mãos

Canal Direto

Aconteceu . . .

O presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, represen-

tou a Sociedade no ISLH Annual Meeting, realizado

pela Sociedade internacional de Hematologia La-

boratorial ISLH), de 3 a 6 de maio, na cidade de Ho-

nolulu, Havaí (EUA). No sábado, 6, Galoro partici-

pou como palestrante da sessão plenária em que

foram apresentados os desafios da hematologia

laboratorial no mundo. O tema de sua palestra foi

“Desafios e experiências na Hematologia Labora-

torial no Brasil e na América do Sul”.

ISLH no Havaí

Sun-Hee Kim (coreia do

Sun-Hee Kim (Centro Médico Samsung, Coreia do Sul), Alex Galoro, Saleem Ahmed Khan (coordenador, Paquistão), Ilknur Kozanoglu (Universidade de Baskent, Turquia), Catherine Hayward (presidente da ISLH, EUA) e Martha

Viveros (coordenadora, México)

Foto

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Membros do BrCAST (Comitê Brasi-

leiro de Testes de Sensibilidade aos

Antimicrobianos) estiveram no

ECCMID 2017, congresso europeu

das áreas de microbiologia clínica e

infectologia, realizado em abril,

em Viena (Áustria). Os brasileiros

participaram de atividades científi-

cas do EUCAST (Comitê Europeu de

Testes de Sensibilidade aos Antimi-

crobianos). Também se reuniram

com Giuseppe Cornaglia, da

ESCMID, com o objetivo de estreitar

relações com as sociedades cientí-

ficas brasileiras da área. A SBPC/ML

tem representantes no BrCAST.

Lúcia Villela, da Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos

(CALC), representou a SBPC/ML no 1º Simpósio sobre Reatividade Soro-

lógica e os Tribunais, realizado em maio, pela Associação de Hospitais

do Estado do Rio de Janeiro (AHERJ).

BrCAST em Viena

Jorge Sampaio e Marinês Martino (patologistasclínicos), Ana Gales (infectologista) e Cecilia

Carvalhaes (patologista clínica)

Foto

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: Liz

imar

Dahlk

e

O presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, participou da abertura da Fei-

ra Hospitalar, de 16 a 19 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo.

Hospitalar

Simpósio

A SBPC/ML esteve representada no

44º Congresso Brasileiro de Análises

Clínicas, que aconteceu de 11 a 4 de

junho, no Centro de Convenções de

João Pessoa. O presidente da Socie-

dade, Alex Galoro, participou da me-

sa da sessão de abertura do evento.

Análises Clínicas

Alex Galoro e residentes em Patologia Clínica/Medicina Laboraato-

rial que participaram do Fórum “O futuro da Patologia Clínica”. Leia

reportagem a partir da página 10.

Pensando no Futuro

Carlos Aires (Departamento de Laboratórios daCNS), Luis Fernando Ferrari (Sindhosp), Alex Galoro e Carlos Eduardo Ferreira (diretor de

Ensino da SBPC/ML)

João Beck (AHERJ), Gracho Bogea Neto (AHERJ), Delaine Fidlarczyk (Instituto Estadualde Hematologia), Naura Farias (HemoRio), Lucia Villela (SBPC/ML), Alvaro Ribeiro (Fiocruz)

e André Baiseredo (Faculdade Hélio Alonso)

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Os laboratórios Labclin, de Itajubá (MG), e Medi-

cor, de Maceió (AL), agora fazem parte do grupo de

laboratórios que têm o selo do Programa de Acredi-

tação de Laboratórios Clínicos (PALC), criado em

1998 pela SBPC/ML. A acreditação, concedida aos

dois laboratórios, envolveu diversas etapas, como

adequação e implementação de sistemas, além de

treinamentos para a equipe.

De acordo com o sócio-proprietário e diretor técni-

co do Labclin, Roberto Mendes, uma das mudanças

mais evidentes depois da implementação das nor-

mas do PALC foi o crescente comprometimento dos

colaboradores. “Sempre que notavam algum des-

vio em relação aos padrões, logo repassavam à

coordenação da Qualidade, para evitar uma possí-

vel falha. Houve, também, uma maior interação

entre os setores e melhor comunicação entre os

profissionais”, destaca.

A administradora e gestora da Qualidade do Medi-

cor, Maristela de Oliveira Gomes, relata que o labo-

ratório vivenciou uma experiência bastante simi-

lar. “A mobilização e o engajamento dos colabora-

dores na execução das tarefas gerou o fortaleci-

mento do trabalho em equipe, a segurança dos

pacientes e dos profissionais envolvidos nos pro-

cessos”, diz.

Na opinião de Maristela Gomes, a implementação

das normas se refletiu no laboratório de uma forma

global. “O desenvolvimento do Sistema de Gestão da Qua-

lidade passou por várias etapas. Conseguimos notar o

desenvolvimento e aprimoramento de todas as áreas. Mui-

to disso foi possível por meio da formalização do Comitê

da Qualidade, com representantes de setores-chave da

empresa atuando como disseminadores dos processos

para toda a equipe”, ressalta.

Resultados visíveis

No Labclin, Roberto Mendes conta que os destaques foram

os setores técnicos e o da qualidade. “Apesar de o setor da

qualidade já existir desde 2003, foi necessário haver uma

reformulação e dar uma importância muito maior a essa

área imprescindível da empresa”, explica.

Ele relata, ainda, que os resultados positivos advindos da

acreditação foram visíveis já durante o processo de imple-

mentação da Norma PALC.

“O cliente é o membro central nessa cadeia de valor em

que o laboratório está inserido. Agora, temos mais segu-

rança sobre os processos realizados na empresa e evoluí-

mos muito na nossa eficiência, que pode ser vista na análi-

se de indicadores gerais e específicos”, acrescenta.

Para os gestores do Medicor, o selo representa o reconhe-

cimento de um trabalho de excelência que vem sendo

desenvolvido há anos.

“Conquistar o direito de utilizar o selo de acreditação do

PALC coroa todo esse tempo de respeito aos clientes, cola-

boradores e parceiros”, comemora Maristela Gomes.

Laboratórios em MG e AL

são acreditados pelo PALC

Laboratórios com

PALC são divulgados

pela ANS

Desde abril, a Agência Nacional de Saúde Suplementar

(ANS) divulga em seu portal (ans.gov.br) a qualificação

dos laboratórios e de outros prestadores de serviços. Ao

fazer a busca no portal, o laboratório pode ser

encontrado pelo nome e unidade da federação ou

município onde se localiza. Quando é selecionado um

laboratório com PALC, o portal da ANS mostra que ele é

acreditado pelo Programa da SBPC/ML, informa o período

de validade da acreditação, o nome da entidade

acreditadora (SBPC/ML), uma descrição resumida do que

é o PALC e o link para a página do Programa no portal da

Sociedade (sbpc.org.br/palc). As operadoras de planos

de saúde são obrigadas a divulgar os atributos de

qualificação dos laboratórios e prestadores que fazem

parte de sua rede conveniada.

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7| 2017 - Edição 88 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |2017 - Edição 88 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 | 7776

A Acreditação PALC‐SBPC/MLcria uma ponte confiável entre o Laboratório

e a qualidade

Assista aovídeo do

PALC

Page 7: Fórum O Futuro da Patologia Clínicadas, que impactarão de forma significativa no futuro de nossa especialidade. Está atualizada a programação científica do 51º CBPC/ML. A grade

Os laboratórios Labclin, de Itajubá (MG), e Medi-

cor, de Maceió (AL), agora fazem parte do grupo de

laboratórios que têm o selo do Programa de Acredi-

tação de Laboratórios Clínicos (PALC), criado em

1998 pela SBPC/ML. A acreditação, concedida aos

dois laboratórios, envolveu diversas etapas, como

adequação e implementação de sistemas, além de

treinamentos para a equipe.

De acordo com o sócio-proprietário e diretor técni-

co do Labclin, Roberto Mendes, uma das mudanças

mais evidentes depois da implementação das nor-

mas do PALC foi o crescente comprometimento dos

colaboradores. “Sempre que notavam algum des-

vio em relação aos padrões, logo repassavam à

coordenação da Qualidade, para evitar uma possí-

vel falha. Houve, também, uma maior interação

entre os setores e melhor comunicação entre os

profissionais”, destaca.

A administradora e gestora da Qualidade do Medi-

cor, Maristela de Oliveira Gomes, relata que o labo-

ratório vivenciou uma experiência bastante simi-

lar. “A mobilização e o engajamento dos colabora-

dores na execução das tarefas gerou o fortaleci-

mento do trabalho em equipe, a segurança dos

pacientes e dos profissionais envolvidos nos pro-

cessos”, diz.

Na opinião de Maristela Gomes, a implementação

das normas se refletiu no laboratório de uma forma

global. “O desenvolvimento do Sistema de Gestão da Qua-

lidade passou por várias etapas. Conseguimos notar o

desenvolvimento e aprimoramento de todas as áreas. Mui-

to disso foi possível por meio da formalização do Comitê

da Qualidade, com representantes de setores-chave da

empresa atuando como disseminadores dos processos

para toda a equipe”, ressalta.

Resultados visíveis

No Labclin, Roberto Mendes conta que os destaques foram

os setores técnicos e o da qualidade. “Apesar de o setor da

qualidade já existir desde 2003, foi necessário haver uma

reformulação e dar uma importância muito maior a essa

área imprescindível da empresa”, explica.

Ele relata, ainda, que os resultados positivos advindos da

acreditação foram visíveis já durante o processo de imple-

mentação da Norma PALC.

“O cliente é o membro central nessa cadeia de valor em

que o laboratório está inserido. Agora, temos mais segu-

rança sobre os processos realizados na empresa e evoluí-

mos muito na nossa eficiência, que pode ser vista na análi-

se de indicadores gerais e específicos”, acrescenta.

Para os gestores do Medicor, o selo representa o reconhe-

cimento de um trabalho de excelência que vem sendo

desenvolvido há anos.

“Conquistar o direito de utilizar o selo de acreditação do

PALC coroa todo esse tempo de respeito aos clientes, cola-

boradores e parceiros”, comemora Maristela Gomes.

Laboratórios em MG e AL

são acreditados pelo PALC

Laboratórios com

PALC são divulgados

pela ANS

Desde abril, a Agência Nacional de Saúde Suplementar

(ANS) divulga em seu portal (ans.gov.br) a qualificação

dos laboratórios e de outros prestadores de serviços. Ao

fazer a busca no portal, o laboratório pode ser

encontrado pelo nome e unidade da federação ou

município onde se localiza. Quando é selecionado um

laboratório com PALC, o portal da ANS mostra que ele é

acreditado pelo Programa da SBPC/ML, informa o período

de validade da acreditação, o nome da entidade

acreditadora (SBPC/ML), uma descrição resumida do que

é o PALC e o link para a página do Programa no portal da

Sociedade (sbpc.org.br/palc). As operadoras de planos

de saúde são obrigadas a divulgar os atributos de

qualificação dos laboratórios e prestadores que fazem

parte de sua rede conveniada.

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7| 2017 - Edição 88 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |2017 - Edição 88 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 | 7776

A Acreditação PALC‐SBPC/MLcria uma ponte confiável entre o Laboratório

e a qualidade

Assista aovídeo do

PALC

Page 8: Fórum O Futuro da Patologia Clínicadas, que impactarão de forma significativa no futuro de nossa especialidade. Está atualizada a programação científica do 51º CBPC/ML. A grade

Na edição anterior, publicamos a 1ª parte deste artigo. A seguir, leia a parte final.

Considerações pré-analíticas do TLR

O aumento da robustez e simplicidade de operação da maioria dos equipamentos de TLR nos leva à falsa percepção de que não há possibilidade de risco ou dano ao pacien-te se o equipamento for manuseado confor-me as instruções. Todavia, subestimar o ris-co pode promover resultados imprecisos dos testes, interpretações errôneas dos resulta-dos, custos desnecessários, eventos adver-sos e morte.

O custo do teste realizado por equipamen-tos de TLR é, em geral, muito mais alto que aquele de exames processados no labora-tório central. Todavia, a busca dos hospi-tais para encurtar estadia ou reorientar os cuidados aos pacientes ambulatoriais, combinados com novos modelos de atendi-mento ao paciente está aumentando a demanda por TLR.

De forma geral, os TLR oferecem os seguin-tes benefícios em relação aos testes realiza-dos no laboratório central:

1. Acesso ao resultado em curto espaço de tempo, permitindo decisões clínicas mais rápidas e, dessa forma, melhoria da qualidade no atendimento ao paciente.

2. Tempo de transporte eliminado ou redu-zido, ocasionando resultados mais rápi-dos após a obtenção da amostra e menos preocupações relacionadas à estabilida-de da amostra, o que é muito crítico em alguns parâmetros como gasometria venosa ou arterial, lactato etc.

3. Redução no risco de erros pré-analíticos muito presentes nos exames realizados no laboratório, tais como manipulação, transporte, identificação da amostra etc.

4. Diminuição do volume de amostra para o teste, característica muito importante em salas de cirurgias, centro de trata-mento intensivo ou unidades pediátricas.

A despeito dos benefícios dos TLR, eles tam-bém representam desafios para o hospital, como:

a) Padronização dos diferentes testes reali-zados pela metodologia de TLR e o labo-ratório central.

b) Gestão da informação; capacidade de vin-cular todos os dados dos resultados dos testes nos diferentes locais de realização do teste e o laboratório central.

c) Disponibilização de documentação dos testes realizados em locais remotos.

d) Logística da formação e verificação da competência dos profissionais envolvidos na realização.

e) Logística de gerenciamento de suprimen-tos para os diferentes locais onde os tes-tes são realizados.

f) Exame prévio dos protocolos para reali-zação dos testes, como coleta do materi-al e transporte.

g) Vinculação de teste ao laboratório clínico.

h) Liberação de laudos provisórios e defini-tivos e garantia da comunicação de resul-tados críticos.

i) Garantia da realização dos testes de con-trole interno e externo de qualidade.

j) Gestão do custo.

Embora a realização dos testes seja realiza-da por profissionais fora do laboratório — constitui um grande desafio porque a super-visão da realização dos mesmos deve ser do laboratório central, conforme determina a RDC Anvisa 302, em seu item 6.2.136 — esse gerenciamento ainda continua sendo reali-zado por profissionais do hospital e, algu-mas vezes, sem qualquer vinculação com o laboratório.

Considerações finais

1. Para atender às necessidades do hospi-tal, um comitê de TLR deve ser constituí-do com o propósito de estabelecer a situ-ação em que o teste remoto é necessário ao cuidado do paciente.

2. O laboratório central deve estar envolvi-do no suporte gerencial para um progra-ma de TLR confiável.

3. Adesão e acompanhamento dos procedi-mentos operacionais padrão, com espe-cial atenção ao treinamento, à gerência e à garantia da qualidade.

4. Avaliar a possibilidade de implantação e implementação de indicadores na fase pré-analítica para gerenciamento da qua-

Ismar BarbosaMédico Patologista Clínico, Presidente Regional da SBPC/ML no Rio de Janeiro - Biênio 2016/2017, coordenador do Comitê Científico de Pré e Pós-analítico da SBPC/ML

Fábio SodréMédico Patologista Clínico, Presidente Regional da SBPC/ML na Região Nordeste - Biênio 2016/2017, coordenador do Comitê Científico de TLR da SBPC/ML

Foto

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Fase pré-analítica e qualidade da amostra em TLR (2ª parte - Final)

Dica do especialista

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7| 2017 - Edição 88 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |2017 - Edição 88 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |888 999

lidade da amostra.

5. Monitorar, por intermédio de indicadores, o desempenho da realização do TLR.

Por fim, é necessário reforçar que os Testes Laborato-riais Remotos devem estar submetidos aos mesmos princípios das Boas Práticas Laboratoriais e da acredi-tação em todas as fases do processo.

Bibliografia

1. CLSI POCT07-P, Quality Management – Approaches to Reduncing errors at the Point of Care. Publicado em outubro de 2010.

2. Errors in clinical laboratories or errors in laboratory medicine? - Clin Chem Lab Med 2006;44(6):750–759 _ 2006 by Walter de Gruyter Berlin New York. DOI 10.1515/CCLM.2006.123.

3. I S O / W D T R 2 2 3 6 7 : 2 0 0 8 https://www.iso.org/obp/ui/#iso:std:iso:ts:22367:ed-1:v1:en. Acesso em setembro de 2016.

4. N o r m a P A L C 2 0 1 3 . D i s p o n í v e l e m http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/Norma_palc2013_web.pdf. Acesso em setembro de 2016.

5. Tecnologia da Informação em Medicina Laboratorial –

Posicionamento da SBPC/ML 2013. Disponível em http://www.bibliotecasbpc.org.br. Acesso em setem-bro de 2016.

6. R D C A n v i s a 3 0 2 . D i s p o n í v e l e m http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislacao/item/rdc-302-de-13-de-outubro-de-2005 . Acesso em setembro de 2016.

7. Quality Error Rates in Point-of-Care Testing – Clin Chem 2011.164517. Publicado em agosto de 2011. Maurice J. O'Kane, Paul McManus. Noel McGowan P.L. Mark Lynch.

8. PLEBANI, M.; Clin Chem Lab Med 2006;44(6):750–759 _ 2006 by Walter de Gruyter Berlin New York. DOI 10.1515/CCLM.2006.123

9. Tecnologia da Informação em Medicina Laboratorial – Posicionamento da SBPC/ML 2015. Disponível em http://www.bibliotecasbpc.org.br.

10. SANDBERG,S. et al; Defining analytical performance specifications: onsensus Statement from the 1st Strate-gic Conference of the European Federation of clinical Chemistry and Laboratory Medicine, Clin Chem Lab Med 2015; aop

11. Diretriz para a Gestão da Garantia da Qualidade de Tes-tes Laboratoriais Remotos (TLR) da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML). 2013. Editora Manole

Rio Othon Palace Hotel - Copacabana7 a 10 de setembro de 2017Rio de Janeiro, Brasil

International Society of Oncology and BiomarkersSociedade Internacional de Oncologia e Biomarcadores

Congresso 44ºAnual da ISOBM

44o Congresso da International Society of Oncology and Biomarkers

Comitê Organizador:

Adagmar Andriolo (Brasil)

Armando Fonseca (Brasil)

Carlos Alberto F. Ballarati (Brasil)

Carlos Eduardo S. Ferreira (Brasil)

Cesar Alex de O. Galoro (Brasil)

Claudia Maria Meira Dias (Brasil)

Gustavo Aguiar Campana (Brasil)

James A. Radosevich (EUA)

Juel Chowdhury (EAU)

Maria Elizabete Mendes (Brasil)

Michael Duffy (Ireland)

Nairo Massakazu Sumita (Brasil)

Paula Fernandes Távora (Brasil)

Rafael Molina (Espanha)

Vivian Barak (Israel)

Vitor Mercadante Pariz (Brasil)

Wilson Shcolnik (Brasil)

Comitê Científico:

Adagmar Andriolo (Brasil)

Carlos Alberto F. Ballarati (Brasil)

Carlos Eduardo S. Ferreira (Brasil)

Cesar Alex de O. Galoro (Brasil)

Gustavo Aguiar Campana (Brasil)

James A. Radosevich (EUA)

Magdalena Chechilinska (Polônia)

Maria Elizabete Mendes (Brasil)

Michael Duffy (Irlanda)

Nairo Massakazu Sumita (Brasil)

Petra Streber (Alemanha)

Rafael Molina (Espanha)

Stefan Haldenmeder (Alemanha)

Vivian Barak (Israel)

Realização:

ISOBMInternational Society of Oncology and Biomarkers

SBPC/MLSociedade Brasileira de Patologia ClínicaMedicina Laboratorial

Presidente do Congresso:

Adagmar Andriolo (Brasil)

Vice Presidente do Congresso:

Nairo Massakazu Sumita (Brasil)

Diretora do Congresso:

Maria Elizabete Mendes (Brasil)

Organização:

Acesse mais informações no website atravésdo QRCode

Page 9: Fórum O Futuro da Patologia Clínicadas, que impactarão de forma significativa no futuro de nossa especialidade. Está atualizada a programação científica do 51º CBPC/ML. A grade

Na edição anterior, publicamos a 1ª parte deste artigo. A seguir, leia a parte final.

Considerações pré-analíticas do TLR

O aumento da robustez e simplicidade de operação da maioria dos equipamentos de TLR nos leva à falsa percepção de que não há possibilidade de risco ou dano ao pacien-te se o equipamento for manuseado confor-me as instruções. Todavia, subestimar o ris-co pode promover resultados imprecisos dos testes, interpretações errôneas dos resulta-dos, custos desnecessários, eventos adver-sos e morte.

O custo do teste realizado por equipamen-tos de TLR é, em geral, muito mais alto que aquele de exames processados no labora-tório central. Todavia, a busca dos hospi-tais para encurtar estadia ou reorientar os cuidados aos pacientes ambulatoriais, combinados com novos modelos de atendi-mento ao paciente está aumentando a demanda por TLR.

De forma geral, os TLR oferecem os seguin-tes benefícios em relação aos testes realiza-dos no laboratório central:

1. Acesso ao resultado em curto espaço de tempo, permitindo decisões clínicas mais rápidas e, dessa forma, melhoria da qualidade no atendimento ao paciente.

2. Tempo de transporte eliminado ou redu-zido, ocasionando resultados mais rápi-dos após a obtenção da amostra e menos preocupações relacionadas à estabilida-de da amostra, o que é muito crítico em alguns parâmetros como gasometria venosa ou arterial, lactato etc.

3. Redução no risco de erros pré-analíticos muito presentes nos exames realizados no laboratório, tais como manipulação, transporte, identificação da amostra etc.

4. Diminuição do volume de amostra para o teste, característica muito importante em salas de cirurgias, centro de trata-mento intensivo ou unidades pediátricas.

A despeito dos benefícios dos TLR, eles tam-bém representam desafios para o hospital, como:

a) Padronização dos diferentes testes reali-zados pela metodologia de TLR e o labo-ratório central.

b) Gestão da informação; capacidade de vin-cular todos os dados dos resultados dos testes nos diferentes locais de realização do teste e o laboratório central.

c) Disponibilização de documentação dos testes realizados em locais remotos.

d) Logística da formação e verificação da competência dos profissionais envolvidos na realização.

e) Logística de gerenciamento de suprimen-tos para os diferentes locais onde os tes-tes são realizados.

f) Exame prévio dos protocolos para reali-zação dos testes, como coleta do materi-al e transporte.

g) Vinculação de teste ao laboratório clínico.

h) Liberação de laudos provisórios e defini-tivos e garantia da comunicação de resul-tados críticos.

i) Garantia da realização dos testes de con-trole interno e externo de qualidade.

j) Gestão do custo.

Embora a realização dos testes seja realiza-da por profissionais fora do laboratório — constitui um grande desafio porque a super-visão da realização dos mesmos deve ser do laboratório central, conforme determina a RDC Anvisa 302, em seu item 6.2.136 — esse gerenciamento ainda continua sendo reali-zado por profissionais do hospital e, algu-mas vezes, sem qualquer vinculação com o laboratório.

Considerações finais

1. Para atender às necessidades do hospi-tal, um comitê de TLR deve ser constituí-do com o propósito de estabelecer a situ-ação em que o teste remoto é necessário ao cuidado do paciente.

2. O laboratório central deve estar envolvi-do no suporte gerencial para um progra-ma de TLR confiável.

3. Adesão e acompanhamento dos procedi-mentos operacionais padrão, com espe-cial atenção ao treinamento, à gerência e à garantia da qualidade.

4. Avaliar a possibilidade de implantação e implementação de indicadores na fase pré-analítica para gerenciamento da qua-

Ismar BarbosaMédico Patologista Clínico, Presidente Regional da SBPC/ML no Rio de Janeiro - Biênio 2016/2017, coordenador do Comitê Científico de Pré e Pós-analítico da SBPC/ML

Fábio SodréMédico Patologista Clínico, Presidente Regional da SBPC/ML na Região Nordeste - Biênio 2016/2017, coordenador do Comitê Científico de TLR da SBPC/ML

Foto

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uiv

o p

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oal

Fase pré-analítica e qualidade da amostra em TLR (2ª parte - Final)

Dica do especialista

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7| 2017 - Edição 88 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |2017 - Edição 88 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |888 999

lidade da amostra.

5. Monitorar, por intermédio de indicadores, o desempenho da realização do TLR.

Por fim, é necessário reforçar que os Testes Laborato-riais Remotos devem estar submetidos aos mesmos princípios das Boas Práticas Laboratoriais e da acredi-tação em todas as fases do processo.

Bibliografia

1. CLSI POCT07-P, Quality Management – Approaches to Reduncing errors at the Point of Care. Publicado em outubro de 2010.

2. Errors in clinical laboratories or errors in laboratory medicine? - Clin Chem Lab Med 2006;44(6):750–759 _ 2006 by Walter de Gruyter Berlin New York. DOI 10.1515/CCLM.2006.123.

3. I S O / W D T R 2 2 3 6 7 : 2 0 0 8 https://www.iso.org/obp/ui/#iso:std:iso:ts:22367:ed-1:v1:en. Acesso em setembro de 2016.

4. N o r m a P A L C 2 0 1 3 . D i s p o n í v e l e m http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/Norma_palc2013_web.pdf. Acesso em setembro de 2016.

5. Tecnologia da Informação em Medicina Laboratorial –

Posicionamento da SBPC/ML 2013. Disponível em http://www.bibliotecasbpc.org.br. Acesso em setem-bro de 2016.

6. R D C A n v i s a 3 0 2 . D i s p o n í v e l e m http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislacao/item/rdc-302-de-13-de-outubro-de-2005 . Acesso em setembro de 2016.

7. Quality Error Rates in Point-of-Care Testing – Clin Chem 2011.164517. Publicado em agosto de 2011. Maurice J. O'Kane, Paul McManus. Noel McGowan P.L. Mark Lynch.

8. PLEBANI, M.; Clin Chem Lab Med 2006;44(6):750–759 _ 2006 by Walter de Gruyter Berlin New York. DOI 10.1515/CCLM.2006.123

9. Tecnologia da Informação em Medicina Laboratorial – Posicionamento da SBPC/ML 2015. Disponível em http://www.bibliotecasbpc.org.br.

10. SANDBERG,S. et al; Defining analytical performance specifications: onsensus Statement from the 1st Strate-gic Conference of the European Federation of clinical Chemistry and Laboratory Medicine, Clin Chem Lab Med 2015; aop

11. Diretriz para a Gestão da Garantia da Qualidade de Tes-tes Laboratoriais Remotos (TLR) da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML). 2013. Editora Manole

Rio Othon Palace Hotel - Copacabana7 a 10 de setembro de 2017Rio de Janeiro, Brasil

International Society of Oncology and BiomarkersSociedade Internacional de Oncologia e Biomarcadores

Congresso 44ºAnual da ISOBM

44o Congresso da International Society of Oncology and Biomarkers

Comitê Organizador:

Adagmar Andriolo (Brasil)

Armando Fonseca (Brasil)

Carlos Alberto F. Ballarati (Brasil)

Carlos Eduardo S. Ferreira (Brasil)

Cesar Alex de O. Galoro (Brasil)

Claudia Maria Meira Dias (Brasil)

Gustavo Aguiar Campana (Brasil)

James A. Radosevich (EUA)

Juel Chowdhury (EAU)

Maria Elizabete Mendes (Brasil)

Michael Duffy (Ireland)

Nairo Massakazu Sumita (Brasil)

Paula Fernandes Távora (Brasil)

Rafael Molina (Espanha)

Vivian Barak (Israel)

Vitor Mercadante Pariz (Brasil)

Wilson Shcolnik (Brasil)

Comitê Científico:

Adagmar Andriolo (Brasil)

Carlos Alberto F. Ballarati (Brasil)

Carlos Eduardo S. Ferreira (Brasil)

Cesar Alex de O. Galoro (Brasil)

Gustavo Aguiar Campana (Brasil)

James A. Radosevich (EUA)

Magdalena Chechilinska (Polônia)

Maria Elizabete Mendes (Brasil)

Michael Duffy (Irlanda)

Nairo Massakazu Sumita (Brasil)

Petra Streber (Alemanha)

Rafael Molina (Espanha)

Stefan Haldenmeder (Alemanha)

Vivian Barak (Israel)

Realização:

ISOBMInternational Society of Oncology and Biomarkers

SBPC/MLSociedade Brasileira de Patologia ClínicaMedicina Laboratorial

Presidente do Congresso:

Adagmar Andriolo (Brasil)

Vice Presidente do Congresso:

Nairo Massakazu Sumita (Brasil)

Diretora do Congresso:

Maria Elizabete Mendes (Brasil)

Organização:

Acesse mais informações no website atravésdo QRCode

Page 10: Fórum O Futuro da Patologia Clínicadas, que impactarão de forma significativa no futuro de nossa especialidade. Está atualizada a programação científica do 51º CBPC/ML. A grade

Otimismo, pessimismo, elogios, críticas e sugestões, mas, acima de tudo, debates enriquecedores, que per-mitiram obter conclusões importantes sobre os rumos da Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.

Este é o resultado do Fórum “O futuro da patologia clí-nica”, realizado pela SBPC/ML nos dias 2 e 3 de junho, em São Paulo. Os debatedores convidados representa-vam instituições de ensino, laboratórios, indústria, entidades de classe e órgãos do Governo. A plateia tam-bém participou, com perguntas e comentários.

Nem todos os presentes eram patologistas clínicos, o que reforçou a imparcialidade das opiniões emitidas — algumas apontaram um horizonte sombrio para a espe-cialidade, enquanto outras indicaram soluções.

“Os próximos passos incluem a elaboração de um docu-mento sobre os debates e conclusões do Fórum, que será desdobrado em ações da diretoria e que serão incorporadas ao planejamento estratégico da SBPC/ML”, disse o presidente, Alex Galoro, no encer-

ramento do Fórum. Ele coordenou a organização e rea-lização do evento.

Segundo Galoro, o documento também deve conter sugestões para o programa de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial da graduação e da Residên-cia, que serão encaminhadas às escolas médicas.

“É importante que as conclusões resultem em ações bem definidas e que sejam postas em prática, e não fiquem apenas em ideias, sem efetivá-las”, desta-cou Galoro.

Além do documento final do Fórum, todo o evento foi gravado em vídeo, que será editado e incluído no acer-vo da Biblioteca Digital SBPC/ML.

Convidado estrangeiro

Com o objetivo de realizar um evento dinâmico, o Fórum foi composto de diferentes módulos. Cada um abordava um tema específico, mediado por um coor-denador que apresentava o tema central a ser debati-do e os subtemas relacionados. Os debatedores de cada módulo receberam antecipadamente o tema e os subtemas sobre os quais deveriam opinar. No final, a discussão era aberta para a plateia.

Além dos debates, no início de cada dia houve uma con-ferência, apresentada por Graham Beastall, ex-presidente da International Federation of Clinical Che-mistry and Laboratory Medicine (IFCC) e líder de um projeto da instituição, denominado “Modelando o futu-ro da Medicina Laboratorial”.

O futuro da patologia clínica em debateEm evento considerado ousado e inovador, SBPC/ML reúne formadores de

opinião para discutir os rumos da especialidade no Brasil.

Fórum

O Futuro da

Patologia Clínica

Fórum

O Futuro da

Patologia Clínica

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Ele apresentou uma perspectiva internacional da patologia clínica, observando que cada país tem sua própria interpretação para a for-mação do especialista. “A patolo-gia clínica está passando por mudanças e, se não tomarmos cui-dado, veremos que outros, e não nós, serão os responsáveis pelo futuro da nossa profissão”, disse.

Destacou que a formação integrada e na prática profissional é impor-tante para o laboratório e deve incluir toda a equipe. Em relação ao patologista clínico, Beastall con-sidera importante que ele conheça

normas nacionais e internacionais, tenha capacidade de pesquisa, habilidade de liderança e adquira conhecimentos práticos. Também enfatizou o incentivo a que os alu-nos façam residência, a importân-cia na formação dos professores e a defasagem dos currículos atuais.

“O currículo de formação do pato-logista clínico deve ser determina-do pelas características de cada país, mas é importante estar sem-pre atualizado porque é uma área que evolui constantemente e com muita rapidez”, alertou Beastall.

Destaques:

• Treinamento na prática profissional.• Incentivar alunos a fazer residência

na especialidade.• Importância na formação dos profes-

sores.• Currículos devem ser atualizados.

Em uma análise resumida, Leonar-do Vasconcellos explicou que a patologia clínica é desconhecida na graduação e que poucas escolas têm médicos dessa especialidade no corpo docente. “O ensino dos exames laboratoriais é ‘diluído’ em diferentes disciplinas correlatas. Discute-se basicamente sua indica-ção e interpretação”, disse.

Segundo Leila Antonângelo, o novo currículo da graduação na USP vai permitir que os alunos entrem em contato com a realidade do labora-tório. “A disciplina inclui discussão de casos voltados para o diagnósti-co laboratorial”, acrescentou.

Eduardo Emery falou das tentativas para incluir a patologia clínica na grade curricular, mas até agora nada aconteceu porque depende do Ministério da Educação e das pró-prias faculdades. Outra dificuldade é “ter patologistas clínicos como docentes, fazendo a correlação clí-nico-laboratorial”, disse.

De acordo com Fernanda Orsi, na Unicamp a patologia clínica está integrada a outras disciplinas e há

um módulo de atenção à saúde que i n c l u i c o r r e l a ç ã o c l í n i c o -laboratorial. “No internato, os alu-nos conhecem o laboratório, discu-tem casos e aprendem quais exa-mes devem escolher, levando em conta o custo-efetividade.”

Para Sigisfredo Brenelli, a especia-lidade não vai acabar porque tem um papel muito importante, inclu-sive social. Sua principal preocupa-ção é a formação inadequada que os alunos recebem no curso de medi-cina, em geral, e a qualificação insu-ficiente de muitos professores.

Segundo Silvana Elói-Santos, na UFMG a disciplina patologia clínica aborda exames de atenção básica, e, no internato, os alunos são apre-sentados a outros mais específicos. “Esse esforço de manter a patolo-gia clínica na graduação resulta na procura pela residência médica na especialidade”, afirmou. Ela disse que o interesse por uma determi-nada residência é influenciado pelo prestígio da especialidade jun-to aos alunos e também pelas pers-pectivas de remuneração.

Maria Mirtes Sales contou que, na USP, no quarto ano há uma disciplina macro de clínica médica que englo-ba várias especialidades e inclui con-teúdo laboratorial. “O aluno tam-bém entra em contato com o labora-tório através de casos clínicos, com abordagem prática”, acrescentou.

Destaques:

• Disciplina Patologia Clínica não exis-te na maioria das escolas, e quando está presente, os métodos são tradi-cionais.

• Professores devem ser patologistas clínicos.

• Procura pela residência é influencia-da pelo prestígio da especialidade.

• Aos conhecimentos básicos devem ser acrescentados outros sobre novos exames e técnicas.

Conferência

A formação e atuação do patologista clínico no mercado de trabalhoConferencista: Graham Beastall, do Reino Unido (ex-presidente da IFCC e líder do projeto “Modelando o futuro da Medicina Laboratorial”).

Debate

Patologia Clínica na graduação em medicinaCoordenador: Leonardo Vasconcellos (Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG).Debatedores: Leila Antonângelo (Universidade de São Paulo - USP), Eduardo Emery (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UniRio), Fernanda Orsi (Universidade Estadual de Campinas - Unicamp), Sigisfredo Brenneli (presidente da Associação Brasileira de Educação Médica – ABEM), Silvana Elói-Santos (UFMG) e Maria Mirtes Salles (USP).

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Otimismo, pessimismo, elogios, críticas e sugestões, mas, acima de tudo, debates enriquecedores, que per-mitiram obter conclusões importantes sobre os rumos da Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.

Este é o resultado do Fórum “O futuro da patologia clí-nica”, realizado pela SBPC/ML nos dias 2 e 3 de junho, em São Paulo. Os debatedores convidados representa-vam instituições de ensino, laboratórios, indústria, entidades de classe e órgãos do Governo. A plateia tam-bém participou, com perguntas e comentários.

Nem todos os presentes eram patologistas clínicos, o que reforçou a imparcialidade das opiniões emitidas — algumas apontaram um horizonte sombrio para a espe-cialidade, enquanto outras indicaram soluções.

“Os próximos passos incluem a elaboração de um docu-mento sobre os debates e conclusões do Fórum, que será desdobrado em ações da diretoria e que serão incorporadas ao planejamento estratégico da SBPC/ML”, disse o presidente, Alex Galoro, no encer-

ramento do Fórum. Ele coordenou a organização e rea-lização do evento.

Segundo Galoro, o documento também deve conter sugestões para o programa de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial da graduação e da Residên-cia, que serão encaminhadas às escolas médicas.

“É importante que as conclusões resultem em ações bem definidas e que sejam postas em prática, e não fiquem apenas em ideias, sem efetivá-las”, desta-cou Galoro.

Além do documento final do Fórum, todo o evento foi gravado em vídeo, que será editado e incluído no acer-vo da Biblioteca Digital SBPC/ML.

Convidado estrangeiro

Com o objetivo de realizar um evento dinâmico, o Fórum foi composto de diferentes módulos. Cada um abordava um tema específico, mediado por um coor-denador que apresentava o tema central a ser debati-do e os subtemas relacionados. Os debatedores de cada módulo receberam antecipadamente o tema e os subtemas sobre os quais deveriam opinar. No final, a discussão era aberta para a plateia.

Além dos debates, no início de cada dia houve uma con-ferência, apresentada por Graham Beastall, ex-presidente da International Federation of Clinical Che-mistry and Laboratory Medicine (IFCC) e líder de um projeto da instituição, denominado “Modelando o futu-ro da Medicina Laboratorial”.

O futuro da patologia clínica em debateEm evento considerado ousado e inovador, SBPC/ML reúne formadores de

opinião para discutir os rumos da especialidade no Brasil.

Fórum

O Futuro da

Patologia Clínica

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Ele apresentou uma perspectiva internacional da patologia clínica, observando que cada país tem sua própria interpretação para a for-mação do especialista. “A patolo-gia clínica está passando por mudanças e, se não tomarmos cui-dado, veremos que outros, e não nós, serão os responsáveis pelo futuro da nossa profissão”, disse.

Destacou que a formação integrada e na prática profissional é impor-tante para o laboratório e deve incluir toda a equipe. Em relação ao patologista clínico, Beastall con-sidera importante que ele conheça

normas nacionais e internacionais, tenha capacidade de pesquisa, habilidade de liderança e adquira conhecimentos práticos. Também enfatizou o incentivo a que os alu-nos façam residência, a importân-cia na formação dos professores e a defasagem dos currículos atuais.

“O currículo de formação do pato-logista clínico deve ser determina-do pelas características de cada país, mas é importante estar sem-pre atualizado porque é uma área que evolui constantemente e com muita rapidez”, alertou Beastall.

Destaques:

• Treinamento na prática profissional.• Incentivar alunos a fazer residência

na especialidade.• Importância na formação dos profes-

sores.• Currículos devem ser atualizados.

Em uma análise resumida, Leonar-do Vasconcellos explicou que a patologia clínica é desconhecida na graduação e que poucas escolas têm médicos dessa especialidade no corpo docente. “O ensino dos exames laboratoriais é ‘diluído’ em diferentes disciplinas correlatas. Discute-se basicamente sua indica-ção e interpretação”, disse.

Segundo Leila Antonângelo, o novo currículo da graduação na USP vai permitir que os alunos entrem em contato com a realidade do labora-tório. “A disciplina inclui discussão de casos voltados para o diagnósti-co laboratorial”, acrescentou.

Eduardo Emery falou das tentativas para incluir a patologia clínica na grade curricular, mas até agora nada aconteceu porque depende do Ministério da Educação e das pró-prias faculdades. Outra dificuldade é “ter patologistas clínicos como docentes, fazendo a correlação clí-nico-laboratorial”, disse.

De acordo com Fernanda Orsi, na Unicamp a patologia clínica está integrada a outras disciplinas e há

um módulo de atenção à saúde que i n c l u i c o r r e l a ç ã o c l í n i c o -laboratorial. “No internato, os alu-nos conhecem o laboratório, discu-tem casos e aprendem quais exa-mes devem escolher, levando em conta o custo-efetividade.”

Para Sigisfredo Brenelli, a especia-lidade não vai acabar porque tem um papel muito importante, inclu-sive social. Sua principal preocupa-ção é a formação inadequada que os alunos recebem no curso de medi-cina, em geral, e a qualificação insu-ficiente de muitos professores.

Segundo Silvana Elói-Santos, na UFMG a disciplina patologia clínica aborda exames de atenção básica, e, no internato, os alunos são apre-sentados a outros mais específicos. “Esse esforço de manter a patolo-gia clínica na graduação resulta na procura pela residência médica na especialidade”, afirmou. Ela disse que o interesse por uma determi-nada residência é influenciado pelo prestígio da especialidade jun-to aos alunos e também pelas pers-pectivas de remuneração.

Maria Mirtes Sales contou que, na USP, no quarto ano há uma disciplina macro de clínica médica que englo-ba várias especialidades e inclui con-teúdo laboratorial. “O aluno tam-bém entra em contato com o labora-tório através de casos clínicos, com abordagem prática”, acrescentou.

Destaques:

• Disciplina Patologia Clínica não exis-te na maioria das escolas, e quando está presente, os métodos são tradi-cionais.

• Professores devem ser patologistas clínicos.

• Procura pela residência é influencia-da pelo prestígio da especialidade.

• Aos conhecimentos básicos devem ser acrescentados outros sobre novos exames e técnicas.

Conferência

A formação e atuação do patologista clínico no mercado de trabalhoConferencista: Graham Beastall, do Reino Unido (ex-presidente da IFCC e líder do projeto “Modelando o futuro da Medicina Laboratorial”).

Debate

Patologia Clínica na graduação em medicinaCoordenador: Leonardo Vasconcellos (Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG).Debatedores: Leila Antonângelo (Universidade de São Paulo - USP), Eduardo Emery (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UniRio), Fernanda Orsi (Universidade Estadual de Campinas - Unicamp), Sigisfredo Brenneli (presidente da Associação Brasileira de Educação Médica – ABEM), Silvana Elói-Santos (UFMG) e Maria Mirtes Salles (USP).

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Carlos Eduardo Ferreira lembrou que muitos exames obsoletos ainda hoje são pedidos por outros especi-alistas. Também destacou a impor-tância de incluir informática médi-ca no currículo da residência. “Estão surgindo novas técnicas e novos conhecimentos para o pato-logista clínico”, justificou.

Marinês Martino defendeu que o residente adquira conhecimentos de laboratório antes da clínica. “Quando isso acontece, o residen-te entra na clínica estimulando os outros e contribui mais.”

Leonardo Vasconcellos concordou com essa visão. “O residente vai se acostumando com a função atual do patologista clínico, que é atuar como um consultor do colega clíni-co”. Ele propôs formar parcerias com laboratórios privados e inter-câmbios entre programas de resi-dência de outras instituições para trocar experiências.

Leila Antonângelo disse que há intercâmbio entre o programa da

USP e do Hospital Albert Einstein e da Unifesp. Ela destacou a impor-tância do residente consolidar seus conhecimentos básicos de labora-tório e, depois, completar com especialização nas diferentes subá-reas. “Estamos recebendo residen-tes em clínica médica interessados em adquirir conhecimentos em laboratórios.”

Cecília Carvalhaes também apoiou a integração entre os programas de residência como forma de trocar experiências. “A SBPC/ML poderia criar um comitê específico de resi-dência médica dentro dos comitês científicos que já existem”, sugeriu.

Aparecida Carvalho disse ser a favor que o residente comece em

clínica médica porque ajuda a criar um alicerce em sua formação. “Isso não ocorre se a clínica for deixada para o final.” Ela acrescentou que no programa da Faculdade de Medi-cina da Santa Casa de São Paulo é comum os residentes de outras especialidades procurarem os de patologia clínica em busca de informações sobre o laboratório.

Destaques:

• Incluir informações sobre novos métodos e tecnologias e mostrar que ainda são pedidos exames obsoletos.

• Fazer parcerias com laboratórios pri-vados e intercâmbios entre progra-mas de residência.

• Modelos de aprendizado: laboratório clínico antes ou depois da clínica?

Na abertura do módulo, Wilson Shcolnik destacou a importância dos laboratórios na cadeia da saú-de, lembrando que “70% das deci-sões médicas dependem de exames laboratoriais”.

Raquel Lisboa fez uma apresenta-ção sobre o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que atualmente contempla mais de 3,5 mil procedi-mentos. Ela reconheceu que, na prá-tica, há operadoras que se baseiam no Rol para não pagar por procedi-mentos que não estão incluídos nele. Disse que nos preparativos para a versão que será lançada em 2018, a ANS recebeu 238 contribui-ções, a maioria enviada por socie-

dades médicas. “Destas, 106 refe-riam-se a procedimentos de pato-logia clínica.”

Luiz Antonio Teixeira Jr destacou o papel do patologista clínico na con-sultoria aos clínicos, na avaliação do custo-efetividade e da própria efetividade dos procedimentos e no uso adequado dos exames labo-ratoriais. Em relação a este último aspecto, ele afirmou que não é um problema exclusivo do setor priva-do. “Esse desafio existe também no setor público”, disse. Acrescentou que a judicialização na saúde ocor-re principalmente porque faltam protocolos clínicos claros.

Destaques:

• Patologista clínico é importante na qualidade, avaliação de custo-efetividade e efetividade clínica dos procedimentos.

• Pedido de exames é desafio também no setor público.

• Judicialização ocorre por falta de pro-tocolos clínicos claros e o patologista clínico é capacitado a prepará-los.

Debate

Patologia Clínica na residência médicaCoordenador: Carlos Eduardo Ferreira (diretor de Ensino da SBPC/ML, biênio 2016/2017).Debatedores: Marinês Martino (Hospital Albert Einstein - SP), Leonardo Vasconcellos (UFMG), Leila Antonângelo (USP),Cecília Carvalhaes (Universidade Federal de São Paulo - Unifesp) e Aparecida Carvalho (Santa Casa de São Paulo).

Debate

A visão do governo sobre a especialidade e atuação em patologia clínicaCoordenador: Wilson Shcolnik (diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, biênio 2016/2017).Debatedores: Raquel Lisboa (Agência Nacional de Saúde Suplementar–ANS) e Luiz Antonio Teixeira Jr (Secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro).

Em sua segunda conferência no Fórum, o ex-presidente da IFCC dis-se que a patologia clínica está sen-do revisada em praticamente todo o mundo, com enfoque na qualida-de, eficiência clínica e custo-efetividade, mas o impacto desse processo depende de onde ele ocor-re. “O envolvimento do patologista clínico nessas mudanças é impor-tante para ele determinar seu futu-ro, ao invés de reagir quando elas ocorrerem.” Beastall explicou que há uma tendência de integração das especialidades diagnósticas, com influências no conhecimento,

treinamento e estrutura operacio-nal dos laboratórios. Segundo ele, o patologista clínico deve atuar cada vez mais com a atenção cen-trada no paciente, que está cada vez mais bem informado sobre sua doença. “Mais até do que o médi-co”, acrescentou.

Destaques:

• Patologista clínico deve estar focado na qualidade, eficiência clínica e cus-to-efetividade.

• Integração de especialidades diag-nósticas.

• Atenção centrada no paciente, que está cada vez mais informado.

Nairo Sumita abriu o módulo apre-sentando a importância da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), da pesquisa e do intercâmbio.

Para Alberto Duarte, a primeira difi-culdade a ser superada é motivar o residente em patologia clínica a fazer doutorado. “Precisa haver uma perspectiva de futuro. No Bra-sil, é muito difícil ter vida acadêmi-ca pura”, disse. Ele é a favor da exi-gência de patologistas clínicos em todo laboratório hospitalar, como forma de valorizar a profissão e cri-ar interesse pela especialidade.

Segundo Paula Bottini, “é importan-te mostrar que é possível fazer pes-quisa no Brasil, e que isso comece na residência, inclusive incentivan-do os alunos a enviarem trabalhos para os congressos da SBPC/ML”. Ela é a favor do residente fazer simultaneamente um mestrado pro-fissionalizante porque abre pers-pectivas para buscar o doutorado.

Cecília Carvalhaes também é favo-rável ao mestrado profissionalizan-

te durante a residência como for-ma de adquirir uma visão maior do mundo e fazer contatos. “No Bra-sil, quem tem uma profissão na aca-demia deve ter outro emprego para se sustentar”, acrescentou.

Cristóvão Mangueira discordou da exigência de um patologista clíni-co para todo laboratório hospita-lar. Segundo ele, não há especialis-tas em número suficiente e muitos hospitais não têm recursos. “O patologista clínico precisa pensar na sustentabilidade do seu negó-cio”, alertou.

Para Carlos Aita, a curiosidade é uma característica fundamental

para o pesquisador. Na pós-graduação com dedicação exclusiva pode-se perder contato com o mer-cado de trabalho. Mas, acrescentou, “a pesquisa básica agrega muito ao profissional médico e o credencia a ocupar posições no mercado”.

Destaques:

• Laboratório hospitalar deve ter ou não um patologista clínico?

• Incentivo à pesquisa deve começar na Residência.

• Mestrado profissional durante a Resi-dência incentiva busca pela pós-graduação e pesquisa.

• Pesquisa básica agrega conhecimen-to e credencia a ocupar posições no mercado.

Conferência

A visão da equipe de saúde sobre a atuação do patologista clínicoConferencista: Graham Beastall (IFCC).

Debate

Pós-graduação, intercâmbio e cooperação nacional e internacional e pesquisa em patologia clínicaCoordenador: Nairo Sumita (diretor Científico da SBPC/ML, biênio 2016/2017).Debatedores: Alberto Duarte (USP), Paula Bottini (Unicamp), Cecília Carvalhaes (Unifesp), Cristóvão Mangueira (Hospital Albert Einstein) e Carlos Aita (presidente Regional da SBPC/ML na Região Sul, biênio 2016/2017).

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Carlos Eduardo Ferreira lembrou que muitos exames obsoletos ainda hoje são pedidos por outros especi-alistas. Também destacou a impor-tância de incluir informática médi-ca no currículo da residência. “Estão surgindo novas técnicas e novos conhecimentos para o pato-logista clínico”, justificou.

Marinês Martino defendeu que o residente adquira conhecimentos de laboratório antes da clínica. “Quando isso acontece, o residen-te entra na clínica estimulando os outros e contribui mais.”

Leonardo Vasconcellos concordou com essa visão. “O residente vai se acostumando com a função atual do patologista clínico, que é atuar como um consultor do colega clíni-co”. Ele propôs formar parcerias com laboratórios privados e inter-câmbios entre programas de resi-dência de outras instituições para trocar experiências.

Leila Antonângelo disse que há intercâmbio entre o programa da

USP e do Hospital Albert Einstein e da Unifesp. Ela destacou a impor-tância do residente consolidar seus conhecimentos básicos de labora-tório e, depois, completar com especialização nas diferentes subá-reas. “Estamos recebendo residen-tes em clínica médica interessados em adquirir conhecimentos em laboratórios.”

Cecília Carvalhaes também apoiou a integração entre os programas de residência como forma de trocar experiências. “A SBPC/ML poderia criar um comitê específico de resi-dência médica dentro dos comitês científicos que já existem”, sugeriu.

Aparecida Carvalho disse ser a favor que o residente comece em

clínica médica porque ajuda a criar um alicerce em sua formação. “Isso não ocorre se a clínica for deixada para o final.” Ela acrescentou que no programa da Faculdade de Medi-cina da Santa Casa de São Paulo é comum os residentes de outras especialidades procurarem os de patologia clínica em busca de informações sobre o laboratório.

Destaques:

• Incluir informações sobre novos métodos e tecnologias e mostrar que ainda são pedidos exames obsoletos.

• Fazer parcerias com laboratórios pri-vados e intercâmbios entre progra-mas de residência.

• Modelos de aprendizado: laboratório clínico antes ou depois da clínica?

Na abertura do módulo, Wilson Shcolnik destacou a importância dos laboratórios na cadeia da saú-de, lembrando que “70% das deci-sões médicas dependem de exames laboratoriais”.

Raquel Lisboa fez uma apresenta-ção sobre o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que atualmente contempla mais de 3,5 mil procedi-mentos. Ela reconheceu que, na prá-tica, há operadoras que se baseiam no Rol para não pagar por procedi-mentos que não estão incluídos nele. Disse que nos preparativos para a versão que será lançada em 2018, a ANS recebeu 238 contribui-ções, a maioria enviada por socie-

dades médicas. “Destas, 106 refe-riam-se a procedimentos de pato-logia clínica.”

Luiz Antonio Teixeira Jr destacou o papel do patologista clínico na con-sultoria aos clínicos, na avaliação do custo-efetividade e da própria efetividade dos procedimentos e no uso adequado dos exames labo-ratoriais. Em relação a este último aspecto, ele afirmou que não é um problema exclusivo do setor priva-do. “Esse desafio existe também no setor público”, disse. Acrescentou que a judicialização na saúde ocor-re principalmente porque faltam protocolos clínicos claros.

Destaques:

• Patologista clínico é importante na qualidade, avaliação de custo-efetividade e efetividade clínica dos procedimentos.

• Pedido de exames é desafio também no setor público.

• Judicialização ocorre por falta de pro-tocolos clínicos claros e o patologista clínico é capacitado a prepará-los.

Debate

Patologia Clínica na residência médicaCoordenador: Carlos Eduardo Ferreira (diretor de Ensino da SBPC/ML, biênio 2016/2017).Debatedores: Marinês Martino (Hospital Albert Einstein - SP), Leonardo Vasconcellos (UFMG), Leila Antonângelo (USP),Cecília Carvalhaes (Universidade Federal de São Paulo - Unifesp) e Aparecida Carvalho (Santa Casa de São Paulo).

Debate

A visão do governo sobre a especialidade e atuação em patologia clínicaCoordenador: Wilson Shcolnik (diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, biênio 2016/2017).Debatedores: Raquel Lisboa (Agência Nacional de Saúde Suplementar–ANS) e Luiz Antonio Teixeira Jr (Secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro).

Em sua segunda conferência no Fórum, o ex-presidente da IFCC dis-se que a patologia clínica está sen-do revisada em praticamente todo o mundo, com enfoque na qualida-de, eficiência clínica e custo-efetividade, mas o impacto desse processo depende de onde ele ocor-re. “O envolvimento do patologista clínico nessas mudanças é impor-tante para ele determinar seu futu-ro, ao invés de reagir quando elas ocorrerem.” Beastall explicou que há uma tendência de integração das especialidades diagnósticas, com influências no conhecimento,

treinamento e estrutura operacio-nal dos laboratórios. Segundo ele, o patologista clínico deve atuar cada vez mais com a atenção cen-trada no paciente, que está cada vez mais bem informado sobre sua doença. “Mais até do que o médi-co”, acrescentou.

Destaques:

• Patologista clínico deve estar focado na qualidade, eficiência clínica e cus-to-efetividade.

• Integração de especialidades diag-nósticas.

• Atenção centrada no paciente, que está cada vez mais informado.

Nairo Sumita abriu o módulo apre-sentando a importância da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), da pesquisa e do intercâmbio.

Para Alberto Duarte, a primeira difi-culdade a ser superada é motivar o residente em patologia clínica a fazer doutorado. “Precisa haver uma perspectiva de futuro. No Bra-sil, é muito difícil ter vida acadêmi-ca pura”, disse. Ele é a favor da exi-gência de patologistas clínicos em todo laboratório hospitalar, como forma de valorizar a profissão e cri-ar interesse pela especialidade.

Segundo Paula Bottini, “é importan-te mostrar que é possível fazer pes-quisa no Brasil, e que isso comece na residência, inclusive incentivan-do os alunos a enviarem trabalhos para os congressos da SBPC/ML”. Ela é a favor do residente fazer simultaneamente um mestrado pro-fissionalizante porque abre pers-pectivas para buscar o doutorado.

Cecília Carvalhaes também é favo-rável ao mestrado profissionalizan-

te durante a residência como for-ma de adquirir uma visão maior do mundo e fazer contatos. “No Bra-sil, quem tem uma profissão na aca-demia deve ter outro emprego para se sustentar”, acrescentou.

Cristóvão Mangueira discordou da exigência de um patologista clíni-co para todo laboratório hospita-lar. Segundo ele, não há especialis-tas em número suficiente e muitos hospitais não têm recursos. “O patologista clínico precisa pensar na sustentabilidade do seu negó-cio”, alertou.

Para Carlos Aita, a curiosidade é uma característica fundamental

para o pesquisador. Na pós-graduação com dedicação exclusiva pode-se perder contato com o mer-cado de trabalho. Mas, acrescentou, “a pesquisa básica agrega muito ao profissional médico e o credencia a ocupar posições no mercado”.

Destaques:

• Laboratório hospitalar deve ter ou não um patologista clínico?

• Incentivo à pesquisa deve começar na Residência.

• Mestrado profissional durante a Resi-dência incentiva busca pela pós-graduação e pesquisa.

• Pesquisa básica agrega conhecimen-to e credencia a ocupar posições no mercado.

Conferência

A visão da equipe de saúde sobre a atuação do patologista clínicoConferencista: Graham Beastall (IFCC).

Debate

Pós-graduação, intercâmbio e cooperação nacional e internacional e pesquisa em patologia clínicaCoordenador: Nairo Sumita (diretor Científico da SBPC/ML, biênio 2016/2017).Debatedores: Alberto Duarte (USP), Paula Bottini (Unicamp), Cecília Carvalhaes (Unifesp), Cristóvão Mangueira (Hospital Albert Einstein) e Carlos Aita (presidente Regional da SBPC/ML na Região Sul, biênio 2016/2017).

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Claudia Meira colocou em debate a necessidade de atualizar a visão dos outros especialistas e institui-ções de saúde sobre a real atuação e a importância e o impacto do patologista clínico na cadeia de assistência à saúde.

Florentino Cardoso reconheceu a importância do patologista clínico, mas alertou para a necessidade de uma maior visibilidade. “Se ele só ficar no laboratório e não circular por outras áreas do hospital, como vai chamar a atenção para a sua ati-vidade? É preciso se mostrar”, aler-tou o presidente da AMB.

Claudia Cohn reforçou que é res-ponsabilidade do patologista clíni-co ser lembrado e ser protagonista do papel que ele tem na saúde. Des-tacou a importância dos patologis-tas clínicos e dos laboratórios apre-sentarem números que possam refu-tar críticas sobre excesso de exa-mes e resultados não retirados. “O patologista clínico é o mais capaci-tado a ajudar na orientação aos outros médicos para que eles pas-sem a pedir exames de uma forma melhor”, destacou.

José Vinagre alertou que até o final de 2018 haverá 308 escolas médi-

cas no país, o que resultará na for-mação de 25 mil a 30 mil médicos por ano. Haverá forte disputa de mercado e desemprego porque o setor não é capaz de absorver tan-tos profissionais. Em relação à obri-gatoriedade de patologistas clíni-cos em laboratórios hospitalares, ele disse que é possível estudar uma forma legal para isso, mas questionou: “Como cumprir esta exigência se não há patologistas clí-nicos em quantidade suficiente?”

Sigisfredo Brenelli alertou para a formação inadequada dos alunos e de professores. Enfatizou que é pre-ciso “repensar” o modelo atual de formação como um todo. Destacou a importância da interdisciplinari-dade dizendo que “não se pode for-mar um profissional sem a união de todos os saberes”. Segundo ele, atualmente, há preocupação com a metodologia de ensino, mas não se presta atenção para a necessidade de um projeto pedagógico. Este, disse, vai permitir mostrar aos estu-dantes das novas gerações a impor-tância de ser patologista clínico e como esse profissional é funda-mental para a atenção à saúde da população.

Gonzalo Vecina Neto afirmou que é preciso rever o papel do patologis-ta clínico na medicina brasileira. “As revoluções no campo da logísti-ca e da automação levarão à extin-ção desse especialista, inclusive porque outros profissionais fazem o mesmo trabalho”, alertou. Ele também destacou a necessidade da integração na saúde, e citou como exemplo o uso do prontuário ele-trônico, para que a informação seja compartilhada por todos.

Convidado a se manifestar, Graham Beastall disse que, nesse debate, ficou evidente “a importância da patologia clínica para a área da saú-de, mas não está claro qual é a importância do patologista clínico. Mostrar isso é um desafio que temos pela frente”, concluiu.

Destaques:

• Patologista clínico deve participar das discussões clínicas.

• Revisar ensino da Patologia Clínica na graduação e na residência.

• Importância da integração na saúde.• Está clara a importância da Patolo-

gia Clínica, mas não do patologista clínico.

Debate

O que esperar do patologista clínico na assistência à saúdeCoordenadora: Claudia Meira (diretora Administrativo-Financeira da SBPC/ML, biênio 2016/2017).Debatedores: Florentino Cardoso (presidente da Associação Médica Brasileira – AMB), Claudia Cohn (presidente da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – Abramed), José Vinagre (Conselheiro do Conselho Federal de Medicina – CFM), Sigisfredo Brenneli (ABEM) e Gonzalo Vecina Neto (Hospital Sírio-Libanês - SP).

Gustavo Campana abriu o módulo destacando a necessidade de atua-lizar a visão das especialidades médicas e das instituições de saúde sobre a real atuação, importância e impacto do patologista clínico na cadeia da assistência à saúde.

Cristóvão Mangueira disse que a for-mação do patologista clínico o capa-cita a “transitar” com segurança por todas as especialidades e que, por isso, ele tem papel relevante na assistência aos médicos de outras especialidades. “Ele precisa participar ativamente da vida do hospital”, destacou.

Para Alberto Duarte, é importante fortalecer a patologia clínica por-que a residência proporciona uma base técnica que outros especialis-tas desconhecem. “Vamos ter pro-blemas sérios se pensarmos que podemos sobreviver no futuro somente com clínicos que não têm o conhecimento de base do patologis-ta clínico”, alertou. Ele reforçou a necessidade de elaborar protocolos clínicos “do estado da arte” e disse que, sem eles, é difícil trabalhar.

Edgar Rizzatti apontou o papel estratégico do patologista clínico devido aos conhecimentos especí-ficos que ele possui, como o pré-analítico, visão de plataformas metodológicas, decisões sobre equi-pamentos e o que valorizar no que é inerente à qualidade analítica, compreensão de processos em rela-ção ao workflow do laboratório como um todo, como estabelecer e acompanhar indicadores, entre outros. “Vejo com otimismo o cres-cente papel que o patologista clíni-co pode ter diante da miríade de novos testes sendo incorporados.”

Eliane Lustosa explicou que a maior dificuldade que sua empresa enfrentou, quando criou um centro de pesquisa para desenvolver

novos reagentes, foi encontrar patologistas clínicos interessados em trabalhar nessa área. Ela disse que a indústria oferece muitas pos-sibilidades de atuação que os pato-logistas clínicos negligenciam ou não se interessam. Entre elas está o acompanhamento de um reagen-te, desde sua criação até o uso na conduta médica, incluindo custo-efetividade do exame e acompa-nhamento do teste no mercado para verificar se ele é entregue com as mesmas características de desempenho. “Não enxergamos essas oportunidades porque, quan-do decidimos ser médicos, nunca pensamos em trabalhar na indús-tria”, concluiu.

Guilherme Collares destacou o papel do patologista clínico na sua empresa, onde profissionais dessa especialidade ocupam cargos na gestão de operação e em gerência de áreas técnicas e de pós-analítico. Por outro lado, há difi-culdade para encontrar patologis-tas clínicos para atuar na gestão e no conhecimento de novos testes. Como exemplo, citou pesquisas da empresa para desenvolver novos marcadores. “Esta é uma oportuni-

dade muito interessante porque o patologista clínico consegue tradu-zir esse conhecimento para a reali-dade médica”, acrescentou.

Gustavo Campana apresentou seu ponto de vista como diretor de Aná-lises Clínicas do DASA. Ele reconhe-ceu que outros especialistas têm uma visão clínica maior que o pato-logista clínico. Porém, este possui formação mais técnica e, por isso, tem muito a contribuir. “Somos res-ponsáveis por trazer inovações, gerar conhecimento e transferir isso para a comunidade médica.” Ele contou que a empresa recente-mente contratou médicos, mas o número de patologistas cínicos foi insuficiente. Como solução, con-trataram especialistas de áreas clí-nicas e estão investindo em sua for-mação técnica para capacitá-los a atuar no ambiente laboratorial.

Destaques:

• Patologista clínico é importante na consultoria a outros especialistas.

• Sua principal deficiência está no conhecimento clínico.

• Surgimento de novos testes abre boas perspectivas para o patologista clínico.

• Indústria oferece oportunidades que são negligenciadas.

Debate

A atuação do patologista clínico no mercado de trabalho (laboratórios públicos, privados, hospitalares e indústria)Coordenador: Gustavo Campana (diretor de Comunicação e Marketing da SBPC/ML, biênio 2016/2017).Debatedores: Cristóvão Mangueira (Hospital Albert Einstein), Alberto Duarte (USP), Edgar Rizzatti (diretor de Análises Clínicas do Grupo Fleury), Eliane Lustosa (presidente da Labtest Diagnóstica) e Guilherme Collares (diretor de Operações do Grupo Hermes Pardini).

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |

Page 15: Fórum O Futuro da Patologia Clínicadas, que impactarão de forma significativa no futuro de nossa especialidade. Está atualizada a programação científica do 51º CBPC/ML. A grade

Claudia Meira colocou em debate a necessidade de atualizar a visão dos outros especialistas e institui-ções de saúde sobre a real atuação e a importância e o impacto do patologista clínico na cadeia de assistência à saúde.

Florentino Cardoso reconheceu a importância do patologista clínico, mas alertou para a necessidade de uma maior visibilidade. “Se ele só ficar no laboratório e não circular por outras áreas do hospital, como vai chamar a atenção para a sua ati-vidade? É preciso se mostrar”, aler-tou o presidente da AMB.

Claudia Cohn reforçou que é res-ponsabilidade do patologista clíni-co ser lembrado e ser protagonista do papel que ele tem na saúde. Des-tacou a importância dos patologis-tas clínicos e dos laboratórios apre-sentarem números que possam refu-tar críticas sobre excesso de exa-mes e resultados não retirados. “O patologista clínico é o mais capaci-tado a ajudar na orientação aos outros médicos para que eles pas-sem a pedir exames de uma forma melhor”, destacou.

José Vinagre alertou que até o final de 2018 haverá 308 escolas médi-

cas no país, o que resultará na for-mação de 25 mil a 30 mil médicos por ano. Haverá forte disputa de mercado e desemprego porque o setor não é capaz de absorver tan-tos profissionais. Em relação à obri-gatoriedade de patologistas clíni-cos em laboratórios hospitalares, ele disse que é possível estudar uma forma legal para isso, mas questionou: “Como cumprir esta exigência se não há patologistas clí-nicos em quantidade suficiente?”

Sigisfredo Brenelli alertou para a formação inadequada dos alunos e de professores. Enfatizou que é pre-ciso “repensar” o modelo atual de formação como um todo. Destacou a importância da interdisciplinari-dade dizendo que “não se pode for-mar um profissional sem a união de todos os saberes”. Segundo ele, atualmente, há preocupação com a metodologia de ensino, mas não se presta atenção para a necessidade de um projeto pedagógico. Este, disse, vai permitir mostrar aos estu-dantes das novas gerações a impor-tância de ser patologista clínico e como esse profissional é funda-mental para a atenção à saúde da população.

Gonzalo Vecina Neto afirmou que é preciso rever o papel do patologis-ta clínico na medicina brasileira. “As revoluções no campo da logísti-ca e da automação levarão à extin-ção desse especialista, inclusive porque outros profissionais fazem o mesmo trabalho”, alertou. Ele também destacou a necessidade da integração na saúde, e citou como exemplo o uso do prontuário ele-trônico, para que a informação seja compartilhada por todos.

Convidado a se manifestar, Graham Beastall disse que, nesse debate, ficou evidente “a importância da patologia clínica para a área da saú-de, mas não está claro qual é a importância do patologista clínico. Mostrar isso é um desafio que temos pela frente”, concluiu.

Destaques:

• Patologista clínico deve participar das discussões clínicas.

• Revisar ensino da Patologia Clínica na graduação e na residência.

• Importância da integração na saúde.• Está clara a importância da Patolo-

gia Clínica, mas não do patologista clínico.

Debate

O que esperar do patologista clínico na assistência à saúdeCoordenadora: Claudia Meira (diretora Administrativo-Financeira da SBPC/ML, biênio 2016/2017).Debatedores: Florentino Cardoso (presidente da Associação Médica Brasileira – AMB), Claudia Cohn (presidente da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – Abramed), José Vinagre (Conselheiro do Conselho Federal de Medicina – CFM), Sigisfredo Brenneli (ABEM) e Gonzalo Vecina Neto (Hospital Sírio-Libanês - SP).

Gustavo Campana abriu o módulo destacando a necessidade de atua-lizar a visão das especialidades médicas e das instituições de saúde sobre a real atuação, importância e impacto do patologista clínico na cadeia da assistência à saúde.

Cristóvão Mangueira disse que a for-mação do patologista clínico o capa-cita a “transitar” com segurança por todas as especialidades e que, por isso, ele tem papel relevante na assistência aos médicos de outras especialidades. “Ele precisa participar ativamente da vida do hospital”, destacou.

Para Alberto Duarte, é importante fortalecer a patologia clínica por-que a residência proporciona uma base técnica que outros especialis-tas desconhecem. “Vamos ter pro-blemas sérios se pensarmos que podemos sobreviver no futuro somente com clínicos que não têm o conhecimento de base do patologis-ta clínico”, alertou. Ele reforçou a necessidade de elaborar protocolos clínicos “do estado da arte” e disse que, sem eles, é difícil trabalhar.

Edgar Rizzatti apontou o papel estratégico do patologista clínico devido aos conhecimentos especí-ficos que ele possui, como o pré-analítico, visão de plataformas metodológicas, decisões sobre equi-pamentos e o que valorizar no que é inerente à qualidade analítica, compreensão de processos em rela-ção ao workflow do laboratório como um todo, como estabelecer e acompanhar indicadores, entre outros. “Vejo com otimismo o cres-cente papel que o patologista clíni-co pode ter diante da miríade de novos testes sendo incorporados.”

Eliane Lustosa explicou que a maior dificuldade que sua empresa enfrentou, quando criou um centro de pesquisa para desenvolver

novos reagentes, foi encontrar patologistas clínicos interessados em trabalhar nessa área. Ela disse que a indústria oferece muitas pos-sibilidades de atuação que os pato-logistas clínicos negligenciam ou não se interessam. Entre elas está o acompanhamento de um reagen-te, desde sua criação até o uso na conduta médica, incluindo custo-efetividade do exame e acompa-nhamento do teste no mercado para verificar se ele é entregue com as mesmas características de desempenho. “Não enxergamos essas oportunidades porque, quan-do decidimos ser médicos, nunca pensamos em trabalhar na indús-tria”, concluiu.

Guilherme Collares destacou o papel do patologista clínico na sua empresa, onde profissionais dessa especialidade ocupam cargos na gestão de operação e em gerência de áreas técnicas e de pós-analítico. Por outro lado, há difi-culdade para encontrar patologis-tas clínicos para atuar na gestão e no conhecimento de novos testes. Como exemplo, citou pesquisas da empresa para desenvolver novos marcadores. “Esta é uma oportuni-

dade muito interessante porque o patologista clínico consegue tradu-zir esse conhecimento para a reali-dade médica”, acrescentou.

Gustavo Campana apresentou seu ponto de vista como diretor de Aná-lises Clínicas do DASA. Ele reconhe-ceu que outros especialistas têm uma visão clínica maior que o pato-logista clínico. Porém, este possui formação mais técnica e, por isso, tem muito a contribuir. “Somos res-ponsáveis por trazer inovações, gerar conhecimento e transferir isso para a comunidade médica.” Ele contou que a empresa recente-mente contratou médicos, mas o número de patologistas cínicos foi insuficiente. Como solução, con-trataram especialistas de áreas clí-nicas e estão investindo em sua for-mação técnica para capacitá-los a atuar no ambiente laboratorial.

Destaques:

• Patologista clínico é importante na consultoria a outros especialistas.

• Sua principal deficiência está no conhecimento clínico.

• Surgimento de novos testes abre boas perspectivas para o patologista clínico.

• Indústria oferece oportunidades que são negligenciadas.

Debate

A atuação do patologista clínico no mercado de trabalho (laboratórios públicos, privados, hospitalares e indústria)Coordenador: Gustavo Campana (diretor de Comunicação e Marketing da SBPC/ML, biênio 2016/2017).Debatedores: Cristóvão Mangueira (Hospital Albert Einstein), Alberto Duarte (USP), Edgar Rizzatti (diretor de Análises Clínicas do Grupo Fleury), Eliane Lustosa (presidente da Labtest Diagnóstica) e Guilherme Collares (diretor de Operações do Grupo Hermes Pardini).

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Page 16: Fórum O Futuro da Patologia Clínicadas, que impactarão de forma significativa no futuro de nossa especialidade. Está atualizada a programação científica do 51º CBPC/ML. A grade

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Programação científica está atualizada

51º CBPC/ML tem apoio da IFCC e WASPaLM

A programação científica do 51º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (51º CBPC/ML) e do 3º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial (3º CBIL) está atualizada e detalhada. As atividades estão relacionadas por dia, hora e sala em que serão realizadas e podem ser consultadas pela da-ta e pela área de conhecimento relacionada.

As do 51º CBPC/ML serão nos dias 26, 27, 28 e 29 de se-tembro, enquanto as do 3º CBIL irão acontecer nos dias 27 e 28 — neste, elas terminam às 11h30 porque, logo em seguida, haverá uma conferência magna.

A programação dos dois eventos inclui conferências, conferências magnas, mesas redondas, encontros com especialistas, cursos pré-congresso, painel e apresen-tação de cases. Estas duas últimas são do 3º CBIL.

Tipos de atividades

O 51º CBPC/ML e o 3º CBIL oferecem diversos tipos de atividades. Dependendo do tempo, no final abre-se es-paço para a plateia fazer perguntas ou debater o tema abordado.

IFCC

Criada em 1952, a IFCC nasceu da sugestão de um pro-fessor da Faculdade de Pós-graduação Médica do Reino Unido, E.J.King. Ele propôs que as sociedades naciona-is de química clínica formassem uma instituição inter-nacional que trabalhasse para desenvolver e aprimo-rar as atividades dessa área.

O esforço de King deu resultado. Em julho daquele ano foi criada a International Association of Clinical Bio-chemistry. Três anos depois, a instituição mudou seu nome para International Federation of Clinical Che-mistry e, posteriormente, foi incluída a expressão “La-boratory Medicine”, seguindo uma tendência mundial.

WASPaLM

A WASPaLM surgiu em 1947, como International Soci-ety of Clinical Pathology, que reunia sociedades nacio-nais de patologia, anatomia patológica, hematologia, microbiologia e suas subespecialidades

Posteriormente, os membros decidiram alterar a deno-minação porque a tradução para outros idiomas da ex-pressão “Clinical Pathology” não possuía o mesmo sig-nificado que em inglês e dificultava a abrangência mundial da instituição.

Em 1969, passou a se chamar World Association of (Ana-tomical and Clinical) Pathology Societies (WAPS). A de-nominação mudou novamente em 1999, no Congresso Mundial de Patologia Clínica, realizado em São Paulo pela SBPC/ML. Anos depois, foi incorporada a expres-são “Laboratory Medicine”.

O 51º Congresso da SBPC/ML tem o apoio oficial da IFCC (International Federation of Clinical Chemistry and Labo-ratory Medicine) e da WASPaLM (World Association of Societies of Pathology and Laboratory Medicine (WASPaLM), importantes instituições internacionais.

161616 171717

Conferência

Com duração aproximada de 1 hora, em geral é apre-sentada por um palestrante que fala sobre o tema que dá nome à atividade. Em cada dia são apresentadas vá-rias conferências simultâneas, em diversas salas, so-bre assuntos de diferentes áreas de conhecimento.

Conferência magna

A diferença para a conferência tradicional é que a mag-na ocorre em horário exclusivo, sem outra atividade si-multânea, para que todos possam assistir. No 51º CBPC/ML haverá quatro conferências magnas, cada uma em um dia com duração aproximada de 1 hora.

Mesa redonda

A partir de um tema central, dois ou mais palestran-tes abordam subtemas para que a plateia conheça di-versos pontos de vista, que podem ser complemen-tares entre si. São realizadas várias mesas redondas simultâneas em um mesmo dia, sobre diferentes áre-as de conhecimento.

Encontro com especialistas

Com duração aproximada de 1h15, os encontros são a primeira atividade do dia. Acontecem em uma mesma sala, onde cada palestrante e os participantes sentam-

se ao redor da mesma mesa. Um determinado tema é abordado, mas de modo mais informal que nas confe-rências e mesas redondas. O formato dessa atividade requer número limitado de vagas para cada Encontro, porém proporciona maior participação de todos e inte-ração com o palestrante.

Curso pré-congresso

Todos os cursos serão no dia 25 de setembro, véspera da abertura oficial do 51º CBPC/ML. Alguns acontece-rão no Hotel Holiday Inn (dentro do Anhembi Parque) e outros em laboratórios na cidade de São Paulo. A ins-crição em qualquer curso é independente da inscrição no congresso, isto é, não é preciso estar inscrito no con-gresso para participar de um ou mais cursos.

Painel

Atividade exclusiva do 3º CBIL, na qual especialistas apresentam diferentes assuntos e experiências. Pode-rá ou não haver debates ao final.

Apresentação de cases

Também exclusiva do 3º CBIL, nessa atividade repre-sentantes de laboratórios relatam casos da empresa em que trabalham, com suas dificuldades e as soluções que foram desenvolvidas.

51º CBPC/ML tem inscrição exclusiva para laboratórios

Os laboratórios clínicos podem enviar sua equipe para partici-par do 51º CBPC/ML, em siste-ma de rodízio, pelo valor de apenas uma inscrição. Basta ins-crever-se na categoria “Labo-ratório - Rodízio”.

Esse tipo de inscrição dá direito a assistir às atividades da pro-gramação científica (quando não houver informação especí-fica sobre inscrição separada) do 51º CBPC/ML, visitar a Expo-sição Técnico-científica e rece-ber uma pasta por inscrição nes-ta categoria com material do Congresso. Ela não inclui assis-tir ao 3º CBIL.

Como fazer o rodízio

O primeiro colaborador que chegar ao 51º CBPC/ML deve procurar a secreta-ria do evento (atendimento no balcão pré-inscritos), no Palácio das Conven-ções do Anhembi Parque, e retirar uma credencial em nome do laboratório e uma pasta de congressista que contém o Guia do Congressista e outros materi-ais sobre o evento.

Para receber a credencial e a pasta na Secretaria do 51º CBPC/ML, o colabora-dor deve apresentar declaração do labo-ratório (em papel timbrado e assinada por um responsável pela empresa) auto-rizando-o a retirar o material do 51º Congresso da SBPC/ML.

Após assistir a uma ou a mais de uma atividade do evento, o colabo-rador sai do 51º CBPC/ML e entrega a credencial e a pasta a outro cola-borador do mesmo laboratório, pa-ra que este também possa entrar e participar do evento. E assim por di-ante. A credencial na categoria “La-boratório - Rodízio” só permite a en-trada de uma pessoa do laboratório de cada vez.

Os laboratórios interessados nessa categoria devem ficar atentos por-que só há inscrição antecipada (pe-la internet). Não é possível fazer inscrição local, durante o 51º CBPC/ML.

Veja mais notícias e informações sobre o congresso no site www.cbpcml.com.br ou utilize o QRCode

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Programação científica está atualizada

51º CBPC/ML tem apoio da IFCC e WASPaLM

A programação científica do 51º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (51º CBPC/ML) e do 3º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial (3º CBIL) está atualizada e detalhada. As atividades estão relacionadas por dia, hora e sala em que serão realizadas e podem ser consultadas pela da-ta e pela área de conhecimento relacionada.

As do 51º CBPC/ML serão nos dias 26, 27, 28 e 29 de se-tembro, enquanto as do 3º CBIL irão acontecer nos dias 27 e 28 — neste, elas terminam às 11h30 porque, logo em seguida, haverá uma conferência magna.

A programação dos dois eventos inclui conferências, conferências magnas, mesas redondas, encontros com especialistas, cursos pré-congresso, painel e apresen-tação de cases. Estas duas últimas são do 3º CBIL.

Tipos de atividades

O 51º CBPC/ML e o 3º CBIL oferecem diversos tipos de atividades. Dependendo do tempo, no final abre-se es-paço para a plateia fazer perguntas ou debater o tema abordado.

IFCC

Criada em 1952, a IFCC nasceu da sugestão de um pro-fessor da Faculdade de Pós-graduação Médica do Reino Unido, E.J.King. Ele propôs que as sociedades naciona-is de química clínica formassem uma instituição inter-nacional que trabalhasse para desenvolver e aprimo-rar as atividades dessa área.

O esforço de King deu resultado. Em julho daquele ano foi criada a International Association of Clinical Bio-chemistry. Três anos depois, a instituição mudou seu nome para International Federation of Clinical Che-mistry e, posteriormente, foi incluída a expressão “La-boratory Medicine”, seguindo uma tendência mundial.

WASPaLM

A WASPaLM surgiu em 1947, como International Soci-ety of Clinical Pathology, que reunia sociedades nacio-nais de patologia, anatomia patológica, hematologia, microbiologia e suas subespecialidades

Posteriormente, os membros decidiram alterar a deno-minação porque a tradução para outros idiomas da ex-pressão “Clinical Pathology” não possuía o mesmo sig-nificado que em inglês e dificultava a abrangência mundial da instituição.

Em 1969, passou a se chamar World Association of (Ana-tomical and Clinical) Pathology Societies (WAPS). A de-nominação mudou novamente em 1999, no Congresso Mundial de Patologia Clínica, realizado em São Paulo pela SBPC/ML. Anos depois, foi incorporada a expres-são “Laboratory Medicine”.

O 51º Congresso da SBPC/ML tem o apoio oficial da IFCC (International Federation of Clinical Chemistry and Labo-ratory Medicine) e da WASPaLM (World Association of Societies of Pathology and Laboratory Medicine (WASPaLM), importantes instituições internacionais.

161616 171717

Conferência

Com duração aproximada de 1 hora, em geral é apre-sentada por um palestrante que fala sobre o tema que dá nome à atividade. Em cada dia são apresentadas vá-rias conferências simultâneas, em diversas salas, so-bre assuntos de diferentes áreas de conhecimento.

Conferência magna

A diferença para a conferência tradicional é que a mag-na ocorre em horário exclusivo, sem outra atividade si-multânea, para que todos possam assistir. No 51º CBPC/ML haverá quatro conferências magnas, cada uma em um dia com duração aproximada de 1 hora.

Mesa redonda

A partir de um tema central, dois ou mais palestran-tes abordam subtemas para que a plateia conheça di-versos pontos de vista, que podem ser complemen-tares entre si. São realizadas várias mesas redondas simultâneas em um mesmo dia, sobre diferentes áre-as de conhecimento.

Encontro com especialistas

Com duração aproximada de 1h15, os encontros são a primeira atividade do dia. Acontecem em uma mesma sala, onde cada palestrante e os participantes sentam-

se ao redor da mesma mesa. Um determinado tema é abordado, mas de modo mais informal que nas confe-rências e mesas redondas. O formato dessa atividade requer número limitado de vagas para cada Encontro, porém proporciona maior participação de todos e inte-ração com o palestrante.

Curso pré-congresso

Todos os cursos serão no dia 25 de setembro, véspera da abertura oficial do 51º CBPC/ML. Alguns acontece-rão no Hotel Holiday Inn (dentro do Anhembi Parque) e outros em laboratórios na cidade de São Paulo. A ins-crição em qualquer curso é independente da inscrição no congresso, isto é, não é preciso estar inscrito no con-gresso para participar de um ou mais cursos.

Painel

Atividade exclusiva do 3º CBIL, na qual especialistas apresentam diferentes assuntos e experiências. Pode-rá ou não haver debates ao final.

Apresentação de cases

Também exclusiva do 3º CBIL, nessa atividade repre-sentantes de laboratórios relatam casos da empresa em que trabalham, com suas dificuldades e as soluções que foram desenvolvidas.

51º CBPC/ML tem inscrição exclusiva para laboratórios

Os laboratórios clínicos podem enviar sua equipe para partici-par do 51º CBPC/ML, em siste-ma de rodízio, pelo valor de apenas uma inscrição. Basta ins-crever-se na categoria “Labo-ratório - Rodízio”.

Esse tipo de inscrição dá direito a assistir às atividades da pro-gramação científica (quando não houver informação especí-fica sobre inscrição separada) do 51º CBPC/ML, visitar a Expo-sição Técnico-científica e rece-ber uma pasta por inscrição nes-ta categoria com material do Congresso. Ela não inclui assis-tir ao 3º CBIL.

Como fazer o rodízio

O primeiro colaborador que chegar ao 51º CBPC/ML deve procurar a secreta-ria do evento (atendimento no balcão pré-inscritos), no Palácio das Conven-ções do Anhembi Parque, e retirar uma credencial em nome do laboratório e uma pasta de congressista que contém o Guia do Congressista e outros materi-ais sobre o evento.

Para receber a credencial e a pasta na Secretaria do 51º CBPC/ML, o colabora-dor deve apresentar declaração do labo-ratório (em papel timbrado e assinada por um responsável pela empresa) auto-rizando-o a retirar o material do 51º Congresso da SBPC/ML.

Após assistir a uma ou a mais de uma atividade do evento, o colabo-rador sai do 51º CBPC/ML e entrega a credencial e a pasta a outro cola-borador do mesmo laboratório, pa-ra que este também possa entrar e participar do evento. E assim por di-ante. A credencial na categoria “La-boratório - Rodízio” só permite a en-trada de uma pessoa do laboratório de cada vez.

Os laboratórios interessados nessa categoria devem ficar atentos por-que só há inscrição antecipada (pe-la internet). Não é possível fazer inscrição local, durante o 51º CBPC/ML.

Veja mais notícias e informações sobre o congresso no site www.cbpcml.com.br ou utilize o QRCode

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Depois do workshop bem sucedido em Montevidéu (Uru-guai), em dezembro (leia na edição 84), o Programa de Indi-cadores Laboratoriais SBPC/ML-ControlLab ultrapassou nova-mente a fronteira. Nos dias 10 e 11 de maio realizou, em Bue-nos Aires (Argentina), seu segundo evento internacional.

O workshop foi organizado pela SBPC/ML e pela ALAC (Asocia-ción de Laboratorios de Alta Complejidad) — entidade de clas-se fundada há mais de 30 anos, que reúne 60 laboratórios nas principais cidades da Argentina — e contou com o apoio da ControlLab e da Shift. As palestras foram apresentadas por Alex Galoro (presidente da SBPC/ML), Fernando Berlitz (mem-bro da CALC-SBPC/ML e assessor do Programa de Indicado-res), Rafael Lopes (administrador de Serviços da ControlLab) e Rafael Jácomo (diretor Técnico do Laboratório Sabin).

Todas as palestras aconteceram com tradução simultânea português-espanhol para facilitar a compreensão dos assun-tos abordados.

Trabalho em grupo

A programação começou com apresentações didáticas sobre indicadores, com o objetivo de nivelar os conhecimentos da plateia, composta por 69 pessoas. Depois, foram apresenta-das palestras sobre os indicadores que compõem o programa da SBPC/ML-ControlLab, separados entre Gestão de Recursos, Gestão Organizacional, Processo e Demográfico. Também hou-ve trabalhos em grupo, onde os participantes realizaram exer-cícios em que simulavam situações de análises de dados para

11 indicadores e, ao final, explicavam as ações que tomariam.

“Essa iniciativa visa não só compartilhar as boas práticas do mercado brasileiro de medicina diagnóstica como, também, promover uma maior aproximação e cooperação entre o setor laboratorial da Argentina e do Brasil”, conta Galoro.

“As discussões foram muito boas e mostraram que há sinto-nia entre os profissionais de laboratórios da Argentina”, ava-lia Rafael Lopes.

Na tarde do segundo dia aconteceu o Simpósio de Tecnologia da Informação e Qualidade, organizado pela ControlLab e Shift, com uma palestra de Rafael Jácomo, que falou sobre a experiência do Laboratório Sabin nessa área.

No final do workshop a plateia respondeu a uma pesquisa de avaliação do evento. As respostas mostraram que 95% esta-vam satisfeitos.

“Foi uma excelente oportunidade para discutirmos concei-tos e tendências de gestão da qualidade, indicadores e tec-nologia da informação com alguns dos principais players dos mercados argentino e brasileiro. Somos parceiros da SBPC/ML há mais de 20 anos e estaremos sempre disponíveis para contribuir com iniciativas como essa, ao lado de empre-sas e organizações tão significativas para o setor”, afirma o presidente da Shift, Marcelo Lorencin.

“Acredito que conseguimos atingir as expectativas dos parti-cipantes”, acrescenta Lopes.

Os candidatos a obter o Título de Especialista em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (TEPAC), nas categorias Tradicional ou Especial, têm de 1º a 31 de julho para fazer sua inscrição. A prova será no dia 25 de setembro — véspera da abertura do 51º Congresso da SBPC/ML — no Hotel Holiday Inn Anhembi, em São Paulo, com início previsto para 9h da manhã (hora de Brasília).

Os candidatos ao TEPAC Tradicional farão prova escrita com 100 questões de múltipla escolha, além de análise do curriculum vitae, prova de títulos e prova oral.

No TEPAC Especial haverá uma prova escrita, com cinco questões dissertativas — será valorizada a interpretação médica de situações envolvendo casos clínicos, provas laboratoriais e temas relaci-onados à área de atuação do candidato e a concei-tos gerais aplicáveis a várias áreas da Patologia Clí-

nica/Medicina Laboratorial — além de análise do curriculum vitae e prova oral.

O edital para as duas categorias de TEPAC con-tém os pré-requisitos para se inscrever, os docu-mentos necessários, os anexos com as fichas que devem ser preenchidas e enviadas junto com os documentos, os tipos de avaliação que serão apli-cadas, o programa e a bibliografia recomendada.

Para realizar as provas e obter o título de especi-alista não é necessário ser associado da SBPC/ML nem da Associação Médica Brasileira (AMB).

Os editais estão em arquivo “pdf” no portal SBPCML (sbpc.org.br), seção “Especialização & Residência”, página “TEPAC”.

A relação de aprovados será divulgada no dia seguinte à prova, no portal da SBPC/ML e no 51º Congresso da SBPC/ML.

Programa de Indicadores faz workshop na Argentina

Inscrições para TEPAC são em julho

Estímulo à melhoria contínuaDesenvolvido em parceria entre a SBPC/ML e a ControlLab, o Programa de Indica-dores Laboratoriais foi lançado em 2006, com a finalidade de estimular a melho-ria contínua nos processos dos laboratórios clínicos, contribuir para a segurança do paciente e o aumento da produtividade do setor de medicina laboratorial.

Os indicadores são importantes na prática da medição do desempenho da gestão e dos processos e permitem avaliar comparativamente, em nível nacional e internacional, os resultados dos laboratórios clínicos frente a seus pares e líderes de mercado.

A comparação de práticas e métricas — também conhecida como benchmarking — permite ao laboratório maior efetividade para tomar decisões, segundo suas estratégias, e incentiva a melhoria contínua dos seus processos.

TEPAC

São Paulo - 2017

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Rafael Lopes, Fernando Berlitz, Juan Remedi(Shift, Argentina), Macarena Remed (Shift)

Alex Galoro e Marcelo Lorencin

181818 191919| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7| 2017 - Edição 88 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |2017 - Edição 88 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |

Page 19: Fórum O Futuro da Patologia Clínicadas, que impactarão de forma significativa no futuro de nossa especialidade. Está atualizada a programação científica do 51º CBPC/ML. A grade

Depois do workshop bem sucedido em Montevidéu (Uru-guai), em dezembro (leia na edição 84), o Programa de Indi-cadores Laboratoriais SBPC/ML-ControlLab ultrapassou nova-mente a fronteira. Nos dias 10 e 11 de maio realizou, em Bue-nos Aires (Argentina), seu segundo evento internacional.

O workshop foi organizado pela SBPC/ML e pela ALAC (Asocia-ción de Laboratorios de Alta Complejidad) — entidade de clas-se fundada há mais de 30 anos, que reúne 60 laboratórios nas principais cidades da Argentina — e contou com o apoio da ControlLab e da Shift. As palestras foram apresentadas por Alex Galoro (presidente da SBPC/ML), Fernando Berlitz (mem-bro da CALC-SBPC/ML e assessor do Programa de Indicado-res), Rafael Lopes (administrador de Serviços da ControlLab) e Rafael Jácomo (diretor Técnico do Laboratório Sabin).

Todas as palestras aconteceram com tradução simultânea português-espanhol para facilitar a compreensão dos assun-tos abordados.

Trabalho em grupo

A programação começou com apresentações didáticas sobre indicadores, com o objetivo de nivelar os conhecimentos da plateia, composta por 69 pessoas. Depois, foram apresenta-das palestras sobre os indicadores que compõem o programa da SBPC/ML-ControlLab, separados entre Gestão de Recursos, Gestão Organizacional, Processo e Demográfico. Também hou-ve trabalhos em grupo, onde os participantes realizaram exer-cícios em que simulavam situações de análises de dados para

11 indicadores e, ao final, explicavam as ações que tomariam.

“Essa iniciativa visa não só compartilhar as boas práticas do mercado brasileiro de medicina diagnóstica como, também, promover uma maior aproximação e cooperação entre o setor laboratorial da Argentina e do Brasil”, conta Galoro.

“As discussões foram muito boas e mostraram que há sinto-nia entre os profissionais de laboratórios da Argentina”, ava-lia Rafael Lopes.

Na tarde do segundo dia aconteceu o Simpósio de Tecnologia da Informação e Qualidade, organizado pela ControlLab e Shift, com uma palestra de Rafael Jácomo, que falou sobre a experiência do Laboratório Sabin nessa área.

No final do workshop a plateia respondeu a uma pesquisa de avaliação do evento. As respostas mostraram que 95% esta-vam satisfeitos.

“Foi uma excelente oportunidade para discutirmos concei-tos e tendências de gestão da qualidade, indicadores e tec-nologia da informação com alguns dos principais players dos mercados argentino e brasileiro. Somos parceiros da SBPC/ML há mais de 20 anos e estaremos sempre disponíveis para contribuir com iniciativas como essa, ao lado de empre-sas e organizações tão significativas para o setor”, afirma o presidente da Shift, Marcelo Lorencin.

“Acredito que conseguimos atingir as expectativas dos parti-cipantes”, acrescenta Lopes.

Os candidatos a obter o Título de Especialista em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (TEPAC), nas categorias Tradicional ou Especial, têm de 1º a 31 de julho para fazer sua inscrição. A prova será no dia 25 de setembro — véspera da abertura do 51º Congresso da SBPC/ML — no Hotel Holiday Inn Anhembi, em São Paulo, com início previsto para 9h da manhã (hora de Brasília).

Os candidatos ao TEPAC Tradicional farão prova escrita com 100 questões de múltipla escolha, além de análise do curriculum vitae, prova de títulos e prova oral.

No TEPAC Especial haverá uma prova escrita, com cinco questões dissertativas — será valorizada a interpretação médica de situações envolvendo casos clínicos, provas laboratoriais e temas relaci-onados à área de atuação do candidato e a concei-tos gerais aplicáveis a várias áreas da Patologia Clí-

nica/Medicina Laboratorial — além de análise do curriculum vitae e prova oral.

O edital para as duas categorias de TEPAC con-tém os pré-requisitos para se inscrever, os docu-mentos necessários, os anexos com as fichas que devem ser preenchidas e enviadas junto com os documentos, os tipos de avaliação que serão apli-cadas, o programa e a bibliografia recomendada.

Para realizar as provas e obter o título de especi-alista não é necessário ser associado da SBPC/ML nem da Associação Médica Brasileira (AMB).

Os editais estão em arquivo “pdf” no portal SBPCML (sbpc.org.br), seção “Especialização & Residência”, página “TEPAC”.

A relação de aprovados será divulgada no dia seguinte à prova, no portal da SBPC/ML e no 51º Congresso da SBPC/ML.

Programa de Indicadores faz workshop na Argentina

Inscrições para TEPAC são em julho

Estímulo à melhoria contínuaDesenvolvido em parceria entre a SBPC/ML e a ControlLab, o Programa de Indica-dores Laboratoriais foi lançado em 2006, com a finalidade de estimular a melho-ria contínua nos processos dos laboratórios clínicos, contribuir para a segurança do paciente e o aumento da produtividade do setor de medicina laboratorial.

Os indicadores são importantes na prática da medição do desempenho da gestão e dos processos e permitem avaliar comparativamente, em nível nacional e internacional, os resultados dos laboratórios clínicos frente a seus pares e líderes de mercado.

A comparação de práticas e métricas — também conhecida como benchmarking — permite ao laboratório maior efetividade para tomar decisões, segundo suas estratégias, e incentiva a melhoria contínua dos seus processos.

TEPAC

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Rafael Lopes, Fernando Berlitz, Juan Remedi(Shift, Argentina), Macarena Remed (Shift)

Alex Galoro e Marcelo Lorencin

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No dia 18 de maio aconteceu o 11º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, em São Paulo, durante a Feira Hospitalar. O evento foi realizado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS), em parceria com a SBPC/ML, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Labora-tórios e demais estabelecimentos de Saúde do Estado de São Paulo (Sindhosp), a Federação Nacional dos Estabelecimen-tos e Serviços de Saúde (Fenaess) e a Confederação Nacional de Saúde (CNS).

Com o tema central “O laboratório nos dias atuais: enten-dendo o mercado e a crise ética no Brasil”, o congresso foi marcado pela interatividade e apostou na troca de expe-riências entre os participantes para a construção de ideias e propostas de trabalho com o objetivo de agregar valor aos laboratórios.

Segundo o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, o congresso deste ano trouxe dois desafios para a organização. “O pri-meiro e principal é a maior interatividade entre os partici-pantes, algo que recebemos como feedback dos eventos pas-sados. E o segundo foi a escolha dos temas. Acreditamos que ética e compliance sejam temas de interesse para a catego-ria em nosso país” disse.

No painel “Como lidar com o desequilíbrio econômico-financeiro”, mediado pelo diretor de Acreditação e Quali-dade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, foi discutido como esse desequilíbrio é um dos pontos mais sensíveis no relaciona-mento entre prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde. Além disso, foram abordados desafios como carga tributária, encargos trabalhistas, glosas e desconfianças que achatam os investimentos e podem afetar a qualidade dos serviços oferecidos aos beneficiários.

Depois das apresentações, os participantes se dividiram em grupos de trabalho para analisar temas específicos, como modelos assistenciais privado e SUS, laboratórios hospitala-res, oportunidades para os laboratórios fora das grandes re-des e contratualização. Ao final, o mentor de cada grupo apresentou os resultados das discussões.

“Acredito que esta troca é fundamental porque contribui com a vivência do dia a dia de cada laboratório. Os gestores puderam discutir os principais problemas e conflitos, trocar experiências e buscar soluções”, disse Shcolnik.

Segundo Galoro, em relação ao modelo assistencial do setor privado, sob o atual formato de remuneração, a maioria dos participantes disse que estar com dificuldades financeiras, endividada e sem previsão orçamentária.

Para o ex-presidente da SBPC/ML Paulo Azevedo, o não cum-primento dos contratos pelas operadoras ainda é um proble-ma, assim como as glosas. Sobre o não atendimento ao que

determina a Lei 13.003, ele afirmou: “Temos que continuar tentando fazer valer a regulação”.

Luiz Fernando Barcelos, presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), disse que o atual panorama polí-tico e econômico deve trazer à tona debates que há muitos anos permeiam a categoria. “A tabela de remuneração dos laboratórios não é um assunto novo. Há tempos existe a difi-culdade de equilibrar receita e despesa, faltam lucros pelos investimentos e serviços prestados”, afirmou.

O presidente do IEPAS, José Carlos Barbério, alertou que os laboratórios não podem estar alheios às preocupações que afetam sua vida econômica e financeira, mesmo diante da crise. “A ética e compliance são obrigações das empresas pa-ra não desviar seu curso do sagrado princípio de agregar va-lor ao negócio”, destacou.

Gerson Coutinho, diretor do Laboratório Coutinho & Pinhei-ro, representando a equipe de laboratórios hospitalares, fa-lou que houve um consenso de que é preciso novos rumos pa-ra a cobrança pelos laboratórios terceirizados. Segundo ele, é necessário parar de discutir tabelas, para, com isso, tra-balhar e receber por performance.

Ética e regulação“Ética, compliance e relacionamento” foi o tema da pales-tra de Antonio Fonseca, do Conselho de Ética do Instituto Éti-ca Saúde, coordenada pelo ex-presidente da SBPC/ML Car-los Ballarati.

Segundo Fonseca, não há, hoje, regulação, mas práticas que, de um modo geral, estabelecem códigos de ética es-senciais para manter as relações profissionais com os agen-tes públicos e também com o setor privado. “Devemos lem-brar que as entidades de classe ou de negócios têm um pa-pel extraordinário na liderança de práticas, e cada organi-zação deve consolidar esses valores ao oferecer seus servi-ços à população”, explicou.

Para ele, negócio sustentável tem que ser ético também em qualquer parte do mundo, porque não adianta evoluir tecnolo-gicamente e continuar com as mesmas práticas de anos atrás.

O congresso foi encerrado com a palestra “Por que contar histórias faz bem para a saúde do seu negócio”, apresenta-da pelo storyteller Marcelo Bandeira. Ele explicou que storytelling é a arte de contar histórias de forma que a nar-rativa seja envolvente e desperte o interesse nos especta-dores do início ao fim.

“Como as pessoas têm o hábito de gostar de boas histórias, esse é um excelente recurso para prender a atenção delas”, explicou.Fonte: Imprensa do Sindhosp

Interatividade marca o 11º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos

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Alex Galoro destacou a interavitidade do evento Mercado e ética foram debatidos no congresso

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7| 2017 - Edição 88 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |2017 - Edição 88 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |202020 212121

Cerca de 200 pessoas participaram do 2º Encontro Internacio-nal BrCAST e EUCAST, dia 27 de maio, em São Paulo. BrCAST é o Comitê Brasileiro de Testes de Sensibilidade aos Antimicrobi-anos. Um dos destaques do encontro foi a participação do coor-denador do EUCAST (European Commitee on Antimicrobial Sus-ceptibility Testing), Rafael Cantón, que apresentou novidades do comitê europeu e as principais diferenças com o CLSI.

Em outras palestras foram abordadas as di-ferenças entre as tabelas dos comitês bra-sileiro e europeu, implantação do BrCAST nos laboratórios, atualização sobre insu-mos e repercussões nos métodos automa-tizados, disco-difusão e controle da quali-dade, além de informações sobre o Grupo de Trabalho de Teste de Sensibilidade aos Antimicrobianos do Ministério da Saúde.

Também foram apresentados aspectos práticos de como rea-lizar microdiluição para polimixina e resultados do projeto de comparação dos métodos fenotípicos para detecção de carbapenemases, custeado com verbas das quatro socieda-des científicas que mantém o BrCAST. O evento foi encerra-do com discussão de casos clínicos.

Os laboratórios que ainda não utilizam a fórmula de Martin para cálculo do LDL-colesterol diretamente no LIS (Sis-tema de Informação Laboratorial) po-

dem baixar e usar o programa que con-tém uma calculadora de lipoproteínas que disponibiliza o LDL-c calculado.A calculadora foi desenvolvida por Da-niele de Paula da Silva, pós-graduanda do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), de São Paulo, que autoriza a SBPC/ML a divulgá-la. O programa po-de ser baixado e utilizado sem custos.“A formula de Martin pode ser usada in-dependente da concentração dos tri-glicérides. Nas situações em que o valo-res de triglicérides ou HDL-c forem mui-to elevados, os valores de LDL-c calcu-lados pela fórmula de Martin podem ser baixos ou com valores negativos. Nestas situações o laboratório pode li-berar o LDL-c como inferior a 30

mg/dL”, diz o diretor de Ensino da SBPC/ML, Carlos Eduardo Ferreira.Ele acrescenta que a fórmula de Frie-dewald deve ser descontinuada pela baixa correlação no calculo do LDL-c quando comparado com dosagens por ultracentrifugação (método referên-cia — para dosagem de LDL-c).Para baixar o arquivo da calculadora (InstaladorCalculadora.zip) clique em sbpc.org.br/upload/conteudo/InstaladorCalculadora.zip. Em seguida, é pre-ciso descompactá-lo, utilizando um programa do tipo “winzip”, “winrar” ou similar. O próximo passo é instalar o programa, clicando em “setup.exe”.A SBPC/ML agradece a gentileza de Da-niele de Paula da Silva

Em junho, a SBPC/ML começou uma série de cursos à distân-cia com apoio de Siemens Healthineers. O primeiro foi no dia 21, com o tema “Avaliação da função tireoidiana”, apre-sentado pela médica Suemi Marui, chefe da Unidade de Tire-oide, disciplina de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), e assessora em Endocrinologia do Grupo DASA. “Os cursos da programação de Ensino à Distância que esta-mos realizando com a Siemens Healthineers é uma expe-riência muito importante, pois permite que esta atividade educacional, que já vem atingindo um público cada vez mai-or, possa se expandir e tornar as atividades científicas fre-quentes”, diz o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro.“Hoje, o ensino à distância ganha força para a disseminação do conhecimento, porque pode chegar a qualquer lugar, em qualquer momento. A parceria com a Siemens Healthineers viabiliza uma informação de qualidade para todos os profis-

sionais da área de Medicina Laboratorial”, acrescenta o dire-tor de Ensino, Carlos Eduardo Ferreira.Para a gerente da área de Marketing Científico da Siemens He-althineers no Brasil, Gisela Bozzo, “um dos desafios da compa-nhia é fomentar o conhecimento clínico dos profissionais da área de saúde, favorecendo o relacionamento entre médicos, laboratórios e a indústria do setor. Isso permite uma melhoria na qualidade dos serviços prestados ao paciente, gerando re-sultados mais precisos e tratamentos inovadores”.Em 2017, estão previstos cinco cursos dessa parceria, todos com inscrição gratuita e transmissão no portal de EAD (ead.sbpc.org.br). Depois do curso, o vídeo da aula é incluí-do no acervo da Biblioteca Digital (bibliotecasbpc.org.br), com acesso livre, e no site da Simens Healthineers.A programação desses cursos é divulgada no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br) e no site de EAD.

Evento reúne especialistas em testes de sensibilidade aos antimicrobianos

Começa programação de EAD com apoio de

Programa permite calcular LDL-c

Rafael Cantón Membros do comitê do BrCAST 2016-2018

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No dia 18 de maio aconteceu o 11º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, em São Paulo, durante a Feira Hospitalar. O evento foi realizado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS), em parceria com a SBPC/ML, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Labora-tórios e demais estabelecimentos de Saúde do Estado de São Paulo (Sindhosp), a Federação Nacional dos Estabelecimen-tos e Serviços de Saúde (Fenaess) e a Confederação Nacional de Saúde (CNS).

Com o tema central “O laboratório nos dias atuais: enten-dendo o mercado e a crise ética no Brasil”, o congresso foi marcado pela interatividade e apostou na troca de expe-riências entre os participantes para a construção de ideias e propostas de trabalho com o objetivo de agregar valor aos laboratórios.

Segundo o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, o congresso deste ano trouxe dois desafios para a organização. “O pri-meiro e principal é a maior interatividade entre os partici-pantes, algo que recebemos como feedback dos eventos pas-sados. E o segundo foi a escolha dos temas. Acreditamos que ética e compliance sejam temas de interesse para a catego-ria em nosso país” disse.

No painel “Como lidar com o desequilíbrio econômico-financeiro”, mediado pelo diretor de Acreditação e Quali-dade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, foi discutido como esse desequilíbrio é um dos pontos mais sensíveis no relaciona-mento entre prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde. Além disso, foram abordados desafios como carga tributária, encargos trabalhistas, glosas e desconfianças que achatam os investimentos e podem afetar a qualidade dos serviços oferecidos aos beneficiários.

Depois das apresentações, os participantes se dividiram em grupos de trabalho para analisar temas específicos, como modelos assistenciais privado e SUS, laboratórios hospitala-res, oportunidades para os laboratórios fora das grandes re-des e contratualização. Ao final, o mentor de cada grupo apresentou os resultados das discussões.

“Acredito que esta troca é fundamental porque contribui com a vivência do dia a dia de cada laboratório. Os gestores puderam discutir os principais problemas e conflitos, trocar experiências e buscar soluções”, disse Shcolnik.

Segundo Galoro, em relação ao modelo assistencial do setor privado, sob o atual formato de remuneração, a maioria dos participantes disse que estar com dificuldades financeiras, endividada e sem previsão orçamentária.

Para o ex-presidente da SBPC/ML Paulo Azevedo, o não cum-primento dos contratos pelas operadoras ainda é um proble-ma, assim como as glosas. Sobre o não atendimento ao que

determina a Lei 13.003, ele afirmou: “Temos que continuar tentando fazer valer a regulação”.

Luiz Fernando Barcelos, presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), disse que o atual panorama polí-tico e econômico deve trazer à tona debates que há muitos anos permeiam a categoria. “A tabela de remuneração dos laboratórios não é um assunto novo. Há tempos existe a difi-culdade de equilibrar receita e despesa, faltam lucros pelos investimentos e serviços prestados”, afirmou.

O presidente do IEPAS, José Carlos Barbério, alertou que os laboratórios não podem estar alheios às preocupações que afetam sua vida econômica e financeira, mesmo diante da crise. “A ética e compliance são obrigações das empresas pa-ra não desviar seu curso do sagrado princípio de agregar va-lor ao negócio”, destacou.

Gerson Coutinho, diretor do Laboratório Coutinho & Pinhei-ro, representando a equipe de laboratórios hospitalares, fa-lou que houve um consenso de que é preciso novos rumos pa-ra a cobrança pelos laboratórios terceirizados. Segundo ele, é necessário parar de discutir tabelas, para, com isso, tra-balhar e receber por performance.

Ética e regulação“Ética, compliance e relacionamento” foi o tema da pales-tra de Antonio Fonseca, do Conselho de Ética do Instituto Éti-ca Saúde, coordenada pelo ex-presidente da SBPC/ML Car-los Ballarati.

Segundo Fonseca, não há, hoje, regulação, mas práticas que, de um modo geral, estabelecem códigos de ética es-senciais para manter as relações profissionais com os agen-tes públicos e também com o setor privado. “Devemos lem-brar que as entidades de classe ou de negócios têm um pa-pel extraordinário na liderança de práticas, e cada organi-zação deve consolidar esses valores ao oferecer seus servi-ços à população”, explicou.

Para ele, negócio sustentável tem que ser ético também em qualquer parte do mundo, porque não adianta evoluir tecnolo-gicamente e continuar com as mesmas práticas de anos atrás.

O congresso foi encerrado com a palestra “Por que contar histórias faz bem para a saúde do seu negócio”, apresenta-da pelo storyteller Marcelo Bandeira. Ele explicou que storytelling é a arte de contar histórias de forma que a nar-rativa seja envolvente e desperte o interesse nos especta-dores do início ao fim.

“Como as pessoas têm o hábito de gostar de boas histórias, esse é um excelente recurso para prender a atenção delas”, explicou.Fonte: Imprensa do Sindhosp

Interatividade marca o 11º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos

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Alex Galoro destacou a interavitidade do evento Mercado e ética foram debatidos no congresso

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |2017 - Edição 88 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |202020 212121

Cerca de 200 pessoas participaram do 2º Encontro Internacio-nal BrCAST e EUCAST, dia 27 de maio, em São Paulo. BrCAST é o Comitê Brasileiro de Testes de Sensibilidade aos Antimicrobi-anos. Um dos destaques do encontro foi a participação do coor-denador do EUCAST (European Commitee on Antimicrobial Sus-ceptibility Testing), Rafael Cantón, que apresentou novidades do comitê europeu e as principais diferenças com o CLSI.

Em outras palestras foram abordadas as di-ferenças entre as tabelas dos comitês bra-sileiro e europeu, implantação do BrCAST nos laboratórios, atualização sobre insu-mos e repercussões nos métodos automa-tizados, disco-difusão e controle da quali-dade, além de informações sobre o Grupo de Trabalho de Teste de Sensibilidade aos Antimicrobianos do Ministério da Saúde.

Também foram apresentados aspectos práticos de como rea-lizar microdiluição para polimixina e resultados do projeto de comparação dos métodos fenotípicos para detecção de carbapenemases, custeado com verbas das quatro socieda-des científicas que mantém o BrCAST. O evento foi encerra-do com discussão de casos clínicos.

Os laboratórios que ainda não utilizam a fórmula de Martin para cálculo do LDL-colesterol diretamente no LIS (Sis-tema de Informação Laboratorial) po-

dem baixar e usar o programa que con-tém uma calculadora de lipoproteínas que disponibiliza o LDL-c calculado.A calculadora foi desenvolvida por Da-niele de Paula da Silva, pós-graduanda do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), de São Paulo, que autoriza a SBPC/ML a divulgá-la. O programa po-de ser baixado e utilizado sem custos.“A formula de Martin pode ser usada in-dependente da concentração dos tri-glicérides. Nas situações em que o valo-res de triglicérides ou HDL-c forem mui-to elevados, os valores de LDL-c calcu-lados pela fórmula de Martin podem ser baixos ou com valores negativos. Nestas situações o laboratório pode li-berar o LDL-c como inferior a 30

mg/dL”, diz o diretor de Ensino da SBPC/ML, Carlos Eduardo Ferreira.Ele acrescenta que a fórmula de Frie-dewald deve ser descontinuada pela baixa correlação no calculo do LDL-c quando comparado com dosagens por ultracentrifugação (método referên-cia — para dosagem de LDL-c).Para baixar o arquivo da calculadora (InstaladorCalculadora.zip) clique em sbpc.org.br/upload/conteudo/InstaladorCalculadora.zip. Em seguida, é pre-ciso descompactá-lo, utilizando um programa do tipo “winzip”, “winrar” ou similar. O próximo passo é instalar o programa, clicando em “setup.exe”.A SBPC/ML agradece a gentileza de Da-niele de Paula da Silva

Em junho, a SBPC/ML começou uma série de cursos à distân-cia com apoio de Siemens Healthineers. O primeiro foi no dia 21, com o tema “Avaliação da função tireoidiana”, apre-sentado pela médica Suemi Marui, chefe da Unidade de Tire-oide, disciplina de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), e assessora em Endocrinologia do Grupo DASA. “Os cursos da programação de Ensino à Distância que esta-mos realizando com a Siemens Healthineers é uma expe-riência muito importante, pois permite que esta atividade educacional, que já vem atingindo um público cada vez mai-or, possa se expandir e tornar as atividades científicas fre-quentes”, diz o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro.“Hoje, o ensino à distância ganha força para a disseminação do conhecimento, porque pode chegar a qualquer lugar, em qualquer momento. A parceria com a Siemens Healthineers viabiliza uma informação de qualidade para todos os profis-

sionais da área de Medicina Laboratorial”, acrescenta o dire-tor de Ensino, Carlos Eduardo Ferreira.Para a gerente da área de Marketing Científico da Siemens He-althineers no Brasil, Gisela Bozzo, “um dos desafios da compa-nhia é fomentar o conhecimento clínico dos profissionais da área de saúde, favorecendo o relacionamento entre médicos, laboratórios e a indústria do setor. Isso permite uma melhoria na qualidade dos serviços prestados ao paciente, gerando re-sultados mais precisos e tratamentos inovadores”.Em 2017, estão previstos cinco cursos dessa parceria, todos com inscrição gratuita e transmissão no portal de EAD (ead.sbpc.org.br). Depois do curso, o vídeo da aula é incluí-do no acervo da Biblioteca Digital (bibliotecasbpc.org.br), com acesso livre, e no site da Simens Healthineers.A programação desses cursos é divulgada no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br) e no site de EAD.

Evento reúne especialistas em testes de sensibilidade aos antimicrobianos

Começa programação de EAD com apoio de

Programa permite calcular LDL-c

Rafael Cantón Membros do comitê do BrCAST 2016-2018

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VENDE LABORATÓRIO DE ANALISES CLÍNICAS EM CAM-PINASVENDE-SE UM LABORATÓRIO DE ANALISES CLÍNICAS EM PLENO FUNCIONAMENTO NA CIDADE DE CAMPINAS (SP). ÓTIMA LOCALIZAÇÃO, GRANDE CARTEIRA DE CLI-ENTES E EQUIPAMENTOS PRÓPRIOS. INTERESSADOS ENTRAR EM CONTATO PELO E-MAIL [email protected]ÉDICA PROCURA VAGAGRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA PELA UNIVERSIDADE CI-DADE DE SÃO PAULO - UNICID, COM HABILITAÇÃO EM GESTÃO EM SAÚDE, CONTROLE DE QUALIDADE E PATO-

?Esta seção é reservada para esclarecer suas dú-vidas com nossos espe-cialistas. As perguntas serão publicadas por or-dem de chegada e po-dem ser editadas por motivo de espaço.

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Pergunte à SBPC/MLFui diagnosticada com uma patologia. Como paciente, quais são os meus direitos quanto ao esclarecimento do método utilizado na análise clínica?W.S.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece, em sua Resolução RDC 302/2005 (Regulamento Técnico para Funcionamento de Laboratórios Clínicos), Capítulo 6, que: 6.3.2 - O laudo deve ser legível, sem rasuras de transcrição, escrito em língua portuguesa, data-do e assinado por profissional de nível superior legalmente habilitado.6.3.3 - O laudo deve conter no mínimo os seguintes itens: a) identificação do laboratório; b) en-dereço e telefone do laboratório; c) identificação do Responsável Técnico (RT); d) nº de registro do RT no respectivo conselho de classe profissional; e) identificação do profissional que liberou o exame; f) nº de registro do profissional que liberou o exame no respectivo conselho de classe do profissional; g) nº de registro do laboratório clínico no respectivo conselho de classe profissi-onal; h) nome e registro de identificação do cliente no laboratório; i) data da coleta da amostra; j) data de emissão do laudo; k) nome do exame, tipo de amostra e método analítico; l) resultado do exame e unidade de medição; m) valores de referência, limitações técnicas da metodologia e dados para interpretação; n) observações pertinentes.O laudo deve ser interpretado pelo médico que solicitou o exame. Quaisquer dúvidas podem ser esclarecidas com o médico e com o laboratório onde o exame foi realizado.

LOGIA CLÍNICA. EXPERIÊNCIA EM GERENCIAMENTO, CONTROLE E APLICAÇÃO DE QUALIDADE E NORMATIZA-ÇÕES, ALÉM DE PATOLOGIA CLÍNICA, COM HABILIDADE EM LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS. VI-VÊNCIA EM PESQUISA (INICIAÇÃO CIENTÍFICA) NAS ÁRE-AS DE VIROLOGIA E TÉCNICAS DE BIOLOGIA MOLECU-LAR, ATIVIDADES ACADÊMICAS EM DIRETÓRIO E LIGA ESTUDANTIL E PARTICIPAÇÃO DE CONGRESSOS CIENTÍ-FICOS NACIONAIS. DISPONIBILIDADE PARA VIAGENS E MUDANÇA DE CIDADE. CONTATO: EDUARDA DE OLIVEI-RA BARBOSA, [email protected].

ANALISADOR AUTOMÁTICO ROCHE HITACHI 911VENDO ANALISADOR AUTOMÁTICO BIOQUÍMICA: RO-CHE HITACHI 911 (USADO). ÓTIMO ESTADO DE CONSER-VAÇÃO E PRESERVAÇÃO, NO VALOR DE R$ 35.000,00. ACEITO PROPOSTAS. EMAIL: [email protected], TE-LEFONE (19) 99954-8956.

No dia 27 de maio foi realizado na regional da Associação Paulista de Medicina (APM) da cidade de Santo André o 5º Simpósio de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, com a participação de aproximadamente 80 pessoas.O evento foi organizado pelas regionais da APM de Santo André, São Bernardo do Campo/Diadema e São Caetano do Sul e contou com o apoio da SBPCML — associados tinham ins-crição gratuita — e da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH).“Foi um sucesso. As palestras eram sobre temas atuais e de interesse geral para o meio laboratorial”, comemora o pato-logista clínico e diretor da APM de São Bernardo do Cam-po/Diadema, Fernando Kooro, que coordenou o simpósio junto com Nadjanara Bueno e Toebaldo de Carvalho, direto-res, respectivamente, das regionais de Santo André e de São Caetano do Sul.

A programação compreendeu palestras das 9h às 12h30, com debates. Os palestrantes falaram sobre aplicação de in-dicadores na gestão do laboratório (Alex Galoro), flexibili-zação do jejum na coleta do perfil lipídico (Álvaro Pulchi-nelli Jr), diagnóstico laboratorial de dengue, zika e chikun-gunya (Flávio Paes e Alcântara), imunofenotipagem em on-cohematologia (Cristina Bortolheiro), pesquisa de trombofi-lia (Nadjanara Bueno) e diagnóstico microbiológico infre-quente na prática laboratorial (Stanley Nigro).

ABC de SP tem Simpósio de Patologia Clínica

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Flávio Alcântara, Fernando Kooro, Toebaldo de Carvalho,Nadjanara Bueno, Alex Galoro e Álvaro Pulchinelli Jr

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7| 2017 - Edição 88 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2017 - Edição 88 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |2017 - Edição 88 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2017 - Edição 88 - Ano 7 |222222 232323

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Aguardamos você em setembro de 2017, em São Paulo - SP

A importância da Medicina Laboratorial na segurança do paciente

Arboviroses – O que evoluímos no diagnóstico

O laboratório clínico na saúde da mulher

O laboratório clínico na saúde do homem

O ABC das hepatites virais

Protocolos assistenciais na segurança do paciente – Síndromes hemorrágicas, dor torácica e acidente vascular cerebral

Os avanços no hemograma – Índices hematimétricos, era digital e interpretação

A interface dos órgãos regulatórios e a indústria com o laboratório clínico

Padronização do fim do jejum para lipoproteínas – Nova fórmula para o LDL-colesterol

A importância da biópsia líquida no diagnóstico e seguimento do paciente oncológico

A aplicação clínica da espectrometria de massas nas áreas de Microbiologia, Química Clínica e Anatomia Patológica

Rotinas diagnósticas de HIV: na fase aguda, no recém-nato e no seguimento do paciente

A importância da citometria de fluxo: no sangue periférico, medula óssea, líquidos cavitários e líquor

Diarreias crônicas: intolerância à lactose (diagnóstico molecular x teste provocativo), doenças inflamatórias intestinais e doença celíaca

Alergias alimentares: diagnóstico molecular, imunológico e por citometria de fluxo

O líquor no diagnóstico de Alzheimer

O estado atual dos testes de sensibilidade no Brasil

Testes de fibrinólise no laboratório de coagulação. Mito ou realidade

Função renal - Como implantar a rotina diagnóstica. Creatinina, cistatina C e as diversas fórmulas

Testes rápidos em microbiologia: métodos e impacto clínico

Urina tipo 1 – Rotina manual e automatizada. Prós e contras

A explosão da genética laboratorial na prática clínica. Testes, aplicações e precificação

As ferramentas de atendimento para encantar os clientes do laboratório clínico

Programação preliminar

Page 23: Fórum O Futuro da Patologia Clínicadas, que impactarão de forma significativa no futuro de nossa especialidade. Está atualizada a programação científica do 51º CBPC/ML. A grade

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