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CORREÇÕES ÀS ATAS DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE ARCOZELO, DESDE O INÍCIO DO MANDATO E, APENAS NO QUE ÀS INTERVENÇÕES DO PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA, DIZ RESPEITO Enderecei à Sr.ª Presidente da Assembleia de Freguesia, um ofício sobre este assunto, que aqui reproduzo, para conhecimento e introdução à matéria de facto que pretendo abordar nesta sessão, secundada de proposta da Junta de Freguesia, para de uma vez por todas, este assunto ficar resolvido. Cópia da carta à Presidente da Assembleia de Freguesia: Apesar de reiterados apelos meus, sempre com a discordância do 1.º Secretário da Mesa da Assembleia de Freguesia, nunca V. Ex.ª promoveu a resolução desta importantíssima questão. Aliás, é imperativo legal, para todos os órgãos das autarquias locais, a celebração, aprovação e assinatura das atas das respetivas reuniões. Este imperativo legal não é cumprido na Freguesia de Arcozelo. Como tenho afirmado, quer nas minhas intervenções durante as sessões, quer através dos requerimentos que apresentei, nada aconteceu no sentido de resolver este gravíssimo problema. Apesar de V. Ex.ª ter dado o mote quando pretendeu calendarizar a realização de uma reunião extraordinária para o efeito, tendo-me consultado e obtido a minha opinião favorável para que tal acontecesse, tal nunca veio a ser promovido. O Presidente da Junta de Freguesia e o Executivo da mesma, não toleram mais esta situação, vindo por isso chamar a atenção de V. Ex.ª para a urgência da sua resolução. Deste modo, venho enviar como anexo a esta missiva, todas as atas corrigidas por mim e um texto no qual estão sequencialmente colocadas todas as objeções que o Presidente da Junta de Freguesia faz ao à forma e conteúdo do teor das suas intervenções nas sessões da Assembleia de Freguesia. Naturalmente que, faço nas próprias minutas das atas correções quer de ortografia, sintaxe ou semântica, mas o que para mim importa é ver corrigido o teor das minhas intervenções. Tenho igualmente consciência que outros membros haverá que terão a mesma opinião que eu nesta matéria, que não

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CORREÇÕES ÀS ATAS DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE ARCOZELO, DESDE O

INÍCIO DO MANDATO E, APENAS NO QUE ÀS INTERVENÇÕES DO PRESIDENTE DA

JUNTA DE FREGUESIA, DIZ RESPEITO

Enderecei à Sr.ª Presidente da Assembleia de Freguesia, um ofício sobre este

assunto, que aqui reproduzo, para conhecimento e introdução à matéria de

facto que pretendo abordar nesta sessão, secundada de proposta da Junta

de Freguesia, para de uma vez por todas, este assunto ficar resolvido.

Cópia da carta à Presidente da Assembleia de Freguesia:

Apesar de reiterados apelos meus, sempre com a discordância do 1.º

Secretário da Mesa da Assembleia de Freguesia, nunca V. Ex.ª promoveu a

resolução desta importantíssima questão. Aliás, é imperativo legal, para todos

os órgãos das autarquias locais, a celebração, aprovação e assinatura das

atas das respetivas reuniões.

Este imperativo legal não é cumprido na Freguesia de Arcozelo.

Como tenho afirmado, quer nas minhas intervenções durante as sessões, quer

através dos requerimentos que apresentei, nada aconteceu no sentido de

resolver este gravíssimo problema.

Apesar de V. Ex.ª ter dado o mote quando pretendeu calendarizar a

realização de uma reunião extraordinária para o efeito, tendo-me consultado

e obtido a minha opinião favorável para que tal acontecesse, tal nunca veio

a ser promovido.

O Presidente da Junta de Freguesia e o Executivo da mesma, não toleram

mais esta situação, vindo por isso chamar a atenção de V. Ex.ª para a

urgência da sua resolução.

Deste modo, venho enviar como anexo a esta missiva, todas as atas corrigidas

por mim e um texto no qual estão sequencialmente colocadas todas as

objeções que o Presidente da Junta de Freguesia faz ao à forma e conteúdo

do teor das suas intervenções nas sessões da Assembleia de Freguesia.

Naturalmente que, faço nas próprias minutas das atas correções quer de

ortografia, sintaxe ou semântica, mas o que para mim importa é ver corrigido

o teor das minhas intervenções. Tenho igualmente consciência que outros

membros haverá que terão a mesma opinião que eu nesta matéria, que não

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devem deixar de ser consultados antes de se equacionar a resolução do

problema.

Como bem sabe fiz em tempos chegar ao conhecimento do 1.º Secretário da

Mesa as correções que entendi fazer ao conteúdo das atas, no que às minhas

intervenções dizia respeito e não foram acolhidas pelo 1.º Secretário, bem pelo

contrário, afirmando que eu nada tinha a ver com as atas.

Tenho plena consciência que esta situação perdura no tempo com o

desconforto de V. Ex.ª, mas também não posso deixar de dizer que é da sua

responsabilidade resolver este problema.

Deixo nas suas mãos a promoção dos meios adequados para ultrapassarmos

este grave problema, colocando-me, desde já à disposição, para ajudar em

tudo aquilo que entender conveniente.

Aceite V. Ex.ª os protestos da minha consideração e da minha amizade.

Com os melhores cumprimentos

Já em Novembro de 2015, antes da realização da sessão da Assembleia de

Freguesia, enderecei uma outra carta à Sr.ª Presidente da Assembleia de

Freguesia, sobre a mesma questão. Passo a incluir igualmente o texto da

mesma, para total esclarecimento dos membros desta Assembleia e, para

reiterar a preocupação que a não resolução do problema das atas causa, à

Junta de Freguesia e a mim próprio.

Cópia da carta à Presidente da Assembleia de Freguesia:

Vou apenas transcrever alguns excertos da última acta e da autoria do 1.º

Secretário da Mesa da Assembleia de Freguesia. Cito:

“Sobre o requerimento enviado pelo Sr. Presidente da Junta, nomeadamente

o ponto n.º 1 tem a informar que o assunto já foi falado na sessão anterior,

sendo que a ata em minuta já está a ser elaborada e votada em minuta.

Sobre o ponto n.º 2 a constar na ordem de trabalhos para analise e

aprovação das atas desde o inicio do mandato que as mesmas já estão

analisadas e votadas.

Sobre o ponto n.º 3 a mesa da Assembleia de Freguesia é que terá de tomar

uma posição ou resolução sobre este assunto”, e disse ainda e, continuo a

citar: “Quer deixar bem claro que não admite falta de respeito pela Mesa da

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Assembleia e pelo trabalho efetuado no período desde o início do mandato,

nomeadamente pelo Secretário. Passa horas a fazer este trabalho e vem o Sr.

Presidente com leis de Inquisidor inventar as leis que lhe convém.” “Os Criados

pagam-se caro Sr. Presidente.”

Como se pode constatar, pelas afirmações do 1.º Secretário da Mesa da

Assembleia, ele não percebeu nada do conteúdo dos requerimentos que o

signatário fez chegar à Mesa da Assembleia de Freguesia, nas duas últimas

sessões, de Junho e de Setembro.

O Presidente da Junta de Freguesia de Arcozelo não pretende, não quer,

interferir no trabalho que é da exclusiva responsabilidade da Mesa da

Assembleia, mas, não admite que a Mesa da Assembleia interfira no conteúdo

das respostas, esclarecimentos e intervenções que, sendo da sua exclusiva

responsabilidade, dentro do quadro legal de responsável pela representação

da Freguesia, em juízo e fora dele, devem merecer tratamento em acta da

forma e conteúdo que o seu autor bem entender. E isso não se verifica.

Os requerimentos que deram entrada na Mesa da Assembleia e devem ser

mencionados na acta, menção essa que não se pode limitar a dizer «deu

entrada na Mesa um requerimento do Presidente da Junta», mas

minimamente fazer referência ao seu conteúdo, tiveram como intenção

primeira recordar à Mesa da Assembleia que, apesar de se ter já falado e

muito, sobre a fiabilidade das actas aprovadas, nada foi feito de concreto.

Melhor dizendo, as actas postas à discussão, para aprovação, sofrem

alterações, sejam elas através de requerimentos, quer através de intervenções,

feitas pelos membros ou até pelo Presidente da Junta de Freguesia. São depois

votadas e aprovadas, mas esta aprovação pressupõe a integração na acta

das alterações que lhe foram introduzidas, verbalmente, no decorrer da sua

discussão, ou pelo teor dos requerimentos entregues para o mesmo efeito. Se

assim é e a Mesa assim o entende, por força da lei, é pressuposto que seja

elaborada uma nova acta, onde constem as alterações e correcções

introduzidas e ela seja assinada, entregue na sede da Junta de Freguesia para

ser arquivada nos documentos da Assembleia de Freguesia e colocada na

página da Freguesia como a acta correcta, ou seja, a acta que foi presente à

Assembleia de Freguesia para apreciação e que foi aprovada com as

respectivas alterações. Isto não está feito, desde o início do mandato. É tão só

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esta questão, mas que é muito importante, que o Presidente da Junta vem

alertar nos dois requerimentos que apresentou, sem querer interferir

minimamente no trabalho da Mesa da Assembleia, mas no respeito do

cumprimento da legalidade.

Aconselho os membros desta Assembleia, a lerem com olhos de ler, as actas

que estão na página da freguesia, onde podem verificar que não existem

actas, aí colocadas, que sejam correspondentes às actas primitivas que

depois de submetidas a apreciação, tiveram correcções. Não estão lá,

porque não existem.

Julgo que tenho o direito, ou melhor, tenho todo o direito de rectificar todos os

conteúdos constantes das actas enviadas para aprovação, colocando nelas

os textos e contextos que entender no que às minhas intervenções diz respeito,

de esclarecimento, de informação, de resposta às questões que me foram

colocadas, etc., etc., etc. Não abdico desse direito e não aceito que face a

questões colocadas, pertinentes e que exigem a resposta concreta da parte

do Presidente da Junta de Freguesia, apenas conste na acta e, cito, “O Sr.

Presidente da Junta de Freguesia deu resposta às questões que lhe foram

colocadas.

Não quero fazer deste facto campo de batalha, mas apenas a exigência para

que sejam vertidas para as actas as posições que os membros da Assembleia

de Freguesia expressam e igualmente as do Presidente da Junta de Freguesia,

para que elas, actas, não sejam apenas repositórios de anexos e afirmações

comicieiras do membro Acácio Fernandes, eleito pela CDU, numa tentativa

de aparecer, no futuro, como paladino da verdade, da transparência e da

defesa da população de Arcozelo. Não pugno por prosas de oratória

queirosiana, mas por actas que, apesar de na sua génese estar plasmada a

síntese do que verdadeiramente aconteceu no decurso da sessão, sejam

escritas em português, claras nos conteúdos e de fácil entendimento e

interpretação pelos vindouros no que às questões e factos discutidos, diz

respeito.

Assim, não me querendo alongar mais, reafirmo que não abdico do direito

que legalmente me assiste como Presidente da Junta de Freguesia e, apesar

de achar que há boa vontade da Sr.ª Presidente, pelas conversas que sobre

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este assunto já tivemos, quero expressar aqui uma vontade, traduzida num

pedido:

1. Que a Sr.ª Presidente da Assembleia de Freguesia de Arcozelo promova,

antes da próxima sessão ordinária do mês de Abril, a realização de uma

sessão extraordinária da Assembleia de Freguesia, cujo ponto único

seja a discussão e aprovação de todas as actas do mandato

devidamente consolidadas com a integração de todas as alterações e

correcções que lhes foram feitas.

Se tal não acontecer, reservo-me o direito de apresentar na sessão do mês de

Abril, um documento a integrar o conteúdo da acta, não como anexo, mas

devidamente expresso no corpo da mesma, sobre toda esta situação.

Com os melhores cumprimentos,

Atentos todos estes factos e episódios, venho junto de V. Ex.ª, Sr.ª Presidente da

Assembleia de Freguesia, apresentar a proposta que se segue:

PROPOSTA

Considerando as recusas sistemáticas do 1.º Secretário em atender os apelos do

Presidente da Junta de Freguesia quanto ao conteúdo das atas do mandato, cujas

alterações nunca foram efetuadas, pelo menos no que às minhas intervenções diz

respeito;

Considerando que me assiste o direito de ser o único responsável pelo que quero dizer

e ficar plasmado em ata e não é o 1.º Secretário da Mesa que escreve o que lhe

apetece.

Considerando que me custa ficar vinculado, embora não faça parte dele, ao órgão

autárquico que é só o mais importante da Freguesia de Arcozelo, para o futuro, através

de atas cuja redação deixa muito a desejar, quer pela ortografia, pela sintaxe e pela

semântica, onde o texto expresso é muitas vezes uma autentica charada;

Considerando que desde o início do mandato, para além da ata da instalação da

Assembleia de Freguesia, não existem atas assinadas na sede da Junta de Freguesia;

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Proponho:

1. Que a Sr.ª Presidente da Assembleia desenvolva os esforços necessários para

resolver esta questão que é crucial e tem contornos de ilegalidade gritante;

2. Declarar a minha total disponibilidade para colaborar, tanto mais que assinalei

em todas as atas recebidas, os aspetos que me merecem reparo, sobretudo

quando estes documentos são espólio importantíssimo da Freguesia de Arcozelo

e vão, mais tarde, ser apreciados pelos vindouros, deixando uma péssima

imagem dos intervenientes;

3. Que este meu documento, que engloba em anexo as correções feitas por mim

apenas ao que às minhas intervenções diz respeito, fique apenso à presente ata,

fazendo parte integrante dela;

Arcozelo, 19 de Abril de 2016

O PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE ARCOZELO

_____________________________________________

(João Inácio Reis Lopes Barreto, Eng.º)

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ANEXO – Correções às atas

Acta da Assembleia de Freguesia de 2013-12-27

Correções à acta:

Alínea c) do ponto n.º 1 – Assuntos de interesse para a Freguesia:

Relativamente às questões levantadas pelo elemento António Fiúza … o Sr. Presidente

informou … que foi o Executivo anterior que deu início ao processo de legalização dos terrenos

baldios cedidos para construção de habitações. Referiu que esta iniciativa teve como princípios

fundamentais a forma das cedências feitas pelas Juntas de Freguesia anteriores que o faziam

à margem da lei e sem qualquer critério de equidade face às carências económicas que

estavam na génese da cedência. Verifica-se que foram dados inúmeros terrenos a várias

pessoas da mesma família e outros, carenciados e que também tinham requerido terrenos, não

foram contemplados. O segundo princípio que levou a organizar este processo foi a acção

interposta pelo Ministério Público no sentido de forçar a Junta de Freguesia a cumprir a Lei dos

Baldios, designadamente o estabelecido no seu artigo 31.º. Estava a Junta de Freguesia

obrigada a comunicar ao Ministério Público quantas situações foram regularizadas e a

apresentar uma listagem daqueles que não procederam à legalização. Naturalmente que para

aqueles que não procederam à legalização dos terrenos poderão vir a ter surpresas

desagradáveis.

Independentemente do cumprimento obrigatório da lei, verifica-se ainda hoje, passados mais

de trinta anos após as cedências que os proprietários das casas construídas nesses terrenos

não as conseguem registar na conservatória do Registo Predial de uma forma normal e utilizam

o subterfúgio do usucapião para o fazer, registo este que não tem qualquer validade pois o

usucapião não se aplica a baldios.

Todo o processo foi efectuado no estrito cumprimento da lei, o que significou a convocação de

uma Assembleia de Compartes para aprovar a alienação e o preço base e, após esta, foram

colocados os editais para a indicação da data da hasta pública e nos quais se dava conta de

toda a informação necessária para os procedimentos a ter em conta pelos interessados. Já

efectuamos mais de uma centena de escrituras e temos porventura outras tantas para realizar

porque a Junta de Freguesia permitiu aos mais carenciados que pagassem os terrenos

adquiridos ao longo de dois anos, havendo por isso muitos processos a aguardar a finalização

do pagamento.

No que diz respeito à distribuição da documentação referente aos assuntos a discutir nas

Assembleias de Freguesia, referiu que eles são colocados na página da freguesia e em

situações como as que referiu, de ausência de internet, basta dirigir-se à sede da Junta de

Freguesia para aí receber a documentação que entender.

Em relação às questões levantadas pelo elemento Acácio João Fernandes, no que respeita

aos baldios, o Sr. Presidente afirmou … no entanto entende que … a obrigatoriedade vigente

do Regime Florestal, no qual o baldio está submetido à gestão florestal por parte do Ministério

da Agricultura através da ex-DGF, ex-AF e hoje ICNF, é ruinosa para as freguesia que detêm

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baldios. O Estado é o grande usurpador das receitas do baldio porque arrecada 40% das

receitas a troco da gestão e não faz absolutamente nada. Não promove a limpeza, a

conservação dos caminhos, a reflorestação que se impõe para gerar rendimento, limitando-se

simplesmente a meter nos cofres o dinheiro da madeira que vende, pois só ele pode vender.

Entendo que esta situação deve ser analisada com rigor e pensarmos na interposição de uma

acção judicial para passarmos o baldio para a gestão directa dos compartes através dos seus

órgãos legítimos. Existem vozes que dizem que está a ser preparada uma nova lei onde

existem pressões para que os baldios sejam entregues aos municípios ou às comunidades

intermunicipais, o que a acontecer será um verdadeiro desastre e teremos que estar atentos

para evitarmos isto a todo o custo.

Outro dos assuntos abordados … sobre as despesas correntes … O Presidente da Junta

respondeu ao membro António Fiúza, dizendo que o conceito de despesa corrente engloba os

encargos com salários, daí o aumento dessa despesa. Mas na prática esta despesa é de

investimento, na Educação, no apoio aos alunos no transporte escolar, no apoio aos

estabelecimentos de ensino (Jardim de Infância e Centro Educativo), e no apoio à associação

de pais (cantina, semana de praia, visitas de estudo, etc.). A Junta de Freguesia investe muito

perto de cem mil euros com a educação e, continuaremos a fazê-lo pois entendemos que este

é o melhor investimento que podemos fazer, nas mulheres e homens de amanhã, no futuro de

Arcozelo.

Por fim em resposta à questão levantada pelo elemento Acácio João Fernandes … o Sr.

Presidente informou … que entende, apesar da autarquia Arcozelo ser laica, ser o padre

Miranda merecedor de uma homenagem por parte da freguesia, pelos mais de quarenta e nove

anos que esteve à frente dos destinos da paróquia. Acha, no entanto, que essa homenagem

deve ocorrer após a substituição definitiva do padre Manuel Barbosa Miranda, ou seja com a

chegada de um novo pároco para Arcozelo. Com um novo pároco, definitivo, a Junta de

Freguesia promoverá a homenagem que se impõe e a que o padre Miranda tem direito. Nessa

cerimónia daremos, naturalmente, as boas-vindas ao novo pároco.

O elemento António Fiúza tomou a palavra questionando sobre qual o valor que a Camara

financia mensalmente … sendo que em resposta o Sr. Presidente informou … ser de 20.000,00

euros, anuais.

As outras correções, de pequena relevância estão assinaladas nos comentários feitos na

própria acta.

Assembleia de Freguesia Extraordinária de 2014-02-10

Correcções à acta:

Alínea b) do Ponto 1

Tomou a palavra o Sr. Presidente da Junta que fez a abordagem do tema em discussão,

dizendo:

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i. A Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, impõe que a Câmara Municipal e a Junta de

Freguesia promovam a celebração de um acordo – Acordo de Execução – para

determinarem as condições e as transferências de meios (humanos, patrimoniais e

financeiros), para que a Junta de Freguesia possa assumir as competências municipais

delegadas agora nas freguesias, por força da mesma lei. Este acordo de execução,

bem como as delegações de competências do Município nas Juntas de Freguesia,

carece de aprovação pela Assembleia Municipal e pela Assembleia de Freguesia

respectiva.

ii. O pedido efectuado pelo Presidente da Junta de Freguesia à Sr.ª Presidente da

Assembleia de Freguesia para a realização desta sessão ordinária, tinha dois

pressupostos subjacentes, o primeiro consistia na entrega pela Câmara Municipal à

Junta de Freguesia do acordo de princípio a ser discutido e votado, o segundo

pressuposto baseava-se na oportunidade da aprovação nesta data, que evitaria atrasos

nas transferências de verbas para a Freguesia.

iii. A informação que nos foi transmitida pela Câmara Municipal subentendia que após a

aprovação pelas Assembleias de Freguesia, o Município solicitaria o agendamento de

uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal, para aprovar os Acordos de

Execução entretanto celebrados.

iv. Apesar das insistências feitas junto do Presidente da Câmara Municipal, não foi

possível obter o prometido acordo de princípios, pelo que apenas resta a esta

Assembleia de Freguesia, se assim o entender, autorizar a Junta de Freguesia a

proceder à negociação e celebração do acordo de execução, ficando responsável por

apresentar o mesmo, numa próxima sessão da Assembleia de Freguesia para

ratificação.

Tomou novamente a palavra o Senhor Presidente da Junta de Freguesia lendo a carta que

enviou à Camara Municipal de Ponte de Lima, informando que o n.º 1 do artigo 132º da Lei n.º

75/2013, atribui novas competências às Juntas de Freguesia, mas contrariamente ao desejável

que seria igualmente a atribuição directa das verbas para assumir a responsabilidade de

exercer essas competências, remete a obtenção dessas verbas para uma negociação entre as

duas autarquias (Câmara Municipal e Junta de Freguesia), sabendo nós, de antemão, quanto é

difícil esta negociação, se mais não fosse, porque nenhuma Câmara Municipal gosta de poder,

nomeadamente o de aumentar a autonomia financeira das Juntas de Freguesia.

Cabe-me a mim, Presidente da Junta de Freguesia, encontrar o ponto de equilíbrio na

negociação, ou seja, procurar assumir as competências agora delegadas, por uma questão de

dignificação do estatuto das Freguesias, e obter os meios financeiros e os outros, que sejam

suficientes para exercê-las.

Alínea c) do Ponto 1

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Interveio o Senhor Presidente da Junta de Freguesia da Vila de Arcozelo, para contextualizar a

questão da venda de parte dos terrenos do Pólo Industrial do Granito, à Câmara Municipal,

referindo o seguinte:

i. A infra-estrutura que vai albergar toda a indústria e possibilitar todo o ordenamento e

licenciamento da transformação de granito em Arcozelo, envolve uma área útil de cerca

de 25,00 hectares, onde após o investimento municipal de mais de 1,4 milhões de

euros no terraceamento e terraplanagens, necessita ainda de um investimento superior

a 3,0 milhões de euros para promover o loteamento industrial com todas as infra-

estruturas necessárias.

ii. As Juntas de Freguesia, infelizmente, não são elegíveis em sede de candidatura a

apoios financeiros comunitários, para este tipo de investimento, coisa que já não

acontece com os municípios. Atenta a disponibilidade da Câmara Municipal em

participar na dinamização de tão importante parque industrial, ela só pode apresentar a

candidatura a apoios financeiros comunitários na condição única de proprietário dos

terrenos onde se vai processar o investimento.

iii. Em primeira análise da questão, foi decidido ainda no mandato de 2005 – 2009,

proceder à transmissão da posse dos terrenos, baldios, através da figura da

expropriação amigável, figura esta enquadrada pela Lei dos Baldios, cuja Assembleia

de Compartes se pronunciou favoravelmente. O preço a pagar a título compensatório

pela Câmara Municipal seria encontrado através de uma avaliação a efectuar por

técnicos habilitados e teria que ter a concordância da Junta de Freguesia, na qualidade

de administrador do baldio.

iv. A referida expropriação, aceite pela Lei dos Baldios, só seria válida se fosse efectuada

por razões de utilidade pública, havendo aqui que obter essa declaração emitida pelo

membro do governo com a tutela do ordenamento do território. Era então Secretário de

Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, o Eng.º Daniel Campelo, estando o

ordenamento do território sob a tutela da respectiva ministra, Assunção Cristas. Foi

desenvolvida toda a sensibilização junto destes governantes para que fosse emitida a

declaração de utilidade pública para os terrenos do pólo industrial, mas isso nunca veio

a acontecer. O atraso na publicação do PU das Pedras Finas também contribuiu para

este impasse, porque se este plano fosse aprovado, a declaração em causa seria

emitida pela Assembleia Municipal de Ponte de Lima.

v. Cientes da necessidade imperiosa de imprimir uma outra dinâmica a esta questão, a

Junta de Freguesia, no mandato anterior, com a aprovação da Assembleia de

Freguesia e no âmbito da alienação de terrenos baldios para construção de habitações,

adquiriu e inscreveu no domínio privado da freguesia, os terrenos em questão, situação

esta que obriga agora à pronuncia da Assembleia de Freguesia para autorizar a

alienação à Câmara Municipal e o respectivo preço de venda.

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Em resposta, o Sr. Presidente da Junta de Freguesia, referiu ainda que todo este processo é

demasiado complexo, não só pela sua especificidade mas igualmente porque nele intervêm

várias entidades, cada uma com a sua sensibilidade, havendo até agora, mais uma questão

que tem que ser enquadrada e que vai obrigar à pronuncia da Assembleia de Compartes, pois

existem ainda situações de Regime Florestal dentro da área do PU das Pedras Finas que é

preciso retirar e compensar e ainda o estabelecimento de uma faixa de gestão de

combustíveis, imposta pelo ICNF e para a qual é necessário o estabelecimento de um plano de

intervenção da responsabilidade da Câmara Municipal, entidade responsável pela sua gestão.

Todos estes aspectos têm que ser aprovados pela Assembleia de Compartes que a Junta de

Freguesia, como administrador do baldio, vai solicitar a sua convocação.

(Dada continuidade…) Dando continuidade à sua intervenção o Sr. Presidente da Junta de

Freguesia reforçou a existência de deliberações bastantes e competentes para que a Junta de

Freguesia procedesse à transmissão dos terrenos para a Câmara Municipal, enquanto terrenos

baldios, a um preço já definido de 1,50€ por metro quadrado, mas estamos agora perante uma

situação diferente, pois os terrenos são propriedade da Freguesia de Arcozelo e só a

Assembleia de Freguesia pode autorizar a sua alienação e o preço dela.

Chamo a atenção para a importância deste assunto, que já dura à tempo demais, causando

grandes dificuldades aos empresários, pois as coimas da ACT e do Ambiente, são enormes e

poucos têm capacidade de as suportar.

É apenas isto que está em causa, a Assembleia tem que decidir se autoriza a venda e por que

preço. A Junta de Freguesia não apresentou nenhuma proposta para não condicionar a

Assembleia e deixá-la decidir em consciência. Se for o entendimento da Assembleia que a

Junta de Freguesia deve apresentar uma proposta orientativa da discussão e que este assunto

deve ser presente a uma outra sessão da Assembleia, por nós tudo bem, pois só solicitamos a

colocação deste assunto na Ordem de Trabalhos poe questão de oportunidade, pois esta

sessão foi convocada para discutir o Acordo de Execução e cabia mais este assunto, porque

daria tempo de discussão mais prolongado por se tratar de sessão extraordinária sem período

de antes da Ordem do Dia. Acatamos a decisão que V- Ex.as venham a tomar, sem qualquer

relutância.

Por parte do Sr. Presidente da Junta de Freguesia foi dada a seguinte informação:

i. A firma Prego & Fernandes, Lda. tem hoje uma grande carteira de contratos para

exportação de granito, não podendo continuar nas instalações onde se encontra –

Tendeiros – por ausência de condições e até pela imagem junto dos fornecedores

estrangeiros.

ii. Solicitou à Junta de Freguesia o arrendamento de uma parcela de terreno no futuro

Pólo Industrial, parcela essa que corresponde a um dos futuros lotes. A Junta de

Freguesia deliberou, por unanimidade arrendar a parcela à empresa, tendo no entanto,

antes da tomada da deliberação, havido uma conversa do Presidente da Junta de

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Freguesia com o Vereador responsável pela área para conhecimento e apoio à

decisão.

iii. A informação que dispomos da Câmara Municipal vai no sentido de estarem a decorrer

todos os trâmites do licenciamento porque já deu entrada o processo de obras.

iv. Para finalizar, posso acrescentar que era nossa vontade que houvesse já mais 3 ou 4

empresas a deslocalizar as suas instalações para o local. Era um sinal excelente do

sucesso futuro da nossa indústria.

As outras correções, de pequena relevância estão assinaladas nos comentários feitos na

própria acta.

Acta da Assembleia de Freguesia de 2014-04-28

Correções à acta:

Alínea c) do ponto n.º 1 – Assuntos de interesse para a Freguesia:

Dando continuidade ao que restava da sessão, o Sr. Presidente passou a responder às

questões levantadas … respondendo de imediato ao 1.º elemento José Fernando Santos,

afirmando que … conhece realmente a existência de obras em igrejas de várias paróquias,

sendo estas fruto da dinâmica das comissões fabriqueiras e IPSS (irmandades e Centros

Sociais e Paroquiais) que candidataram ao PRODER essas mesmas obras e foram aprovadas

as candidaturas. Em conversa com o padre da freguesia, que se encontra cá em regime

provisório, ele próprio referiu que aprovou uma candidatura para as obras da igreja de Refoios.

Tem esperança que no futuro, com um novo pároco em Arcozelo possam existir outras

dinâmicas e que as próprias irmandades possam também elas contribuir para o

desenvolvimento da paróquia, a exemplo do que acontece na freguesia com a actuação da

respectiva Junta. No que respeita a obras em S. António afirmou que, como é publicamente

reconhecido, as autarquias (Câmara e Junta), não podem financiar obras no património privado

da Igreja, havendo pois que encontrar outros mecanismos. Quer a Junta de Freguesia, quer a

Câmara Municipal, com quem já conversou sobre o assunto, estão abertas a encontrar

soluções para ajudar, se a irmandade assim o entender.

Respondeu ao elemento, Victor Oliveira … informou que a Junta de Freguesia respondeu

afirmativamente ao pedido formulado pela empresa Prego & Fernandes, para lhe arrendar uma

parcela de terreno para implantar uma indústria de granito. Respondeu afirmativamente porque

se trata de uma empresa que está instalada no lugar de Tendeiros e tem que sair de lá em

virtude de o PU de Ponte de Lima, que abrange também Arcozelo, não permitir naquele local

qualquer tipo de indústria. Tem que sair ele e todos os outros. Também é verdade que pesou

na decisão o facto de a empresa ter vários contratos de fornecimento de granito para a França,

situação esta que obriga à vinda de técnicos estrangeiros a Arcozelo. Ao aceitar arrendar a

parcela de terreno não poderíamos deixar de conversar com a Câmara Municipal, pois está

decidido que o terreno do futuro Polo Industrial do Granito vai ser vendido ao Município e a

parcela em questão está dentro desse polo, ficando devidamente acautelado no contrato de

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arrendamento a observância dessa questão. É evidente que a Junta de Freguesia não está

satisfeita com o andamento do PU das Pedras Finas pois já lá vão mais de seis anos desde

que se deu o pontapé de saída para a sua elaboração, mas também reconhecemos que a

culpa não é do Município, mas da burocracia nacional que leva demasiado tempo a aprovar

estas alterações dos instrumentos de ordenamento do território e, sem essas alterações

aprovadas e publicadas em Diário da República, nada pode ser feito.

Em relação à limpeza de um terreno … referiu que não é da responsabilidade directa da Junta

de Freguesia a limpeza do baldio que se encontra integrado no Regime Florestal, sendo essa

responsabilidade do ICNF. Já solicitou ao Instituto da Conservação da Natureza e Florestas a

limpeza do baldio sob a sua gestão, mas ainda não obteve qualquer resposta. A título de

exemplo refere ainda que solicitou a esse mesmo organismo a cedência de madeira seca para

a Comissão de Festas de Santa Marinha fazer o leilão da festa, mas também não obteve

qualquer resposta.

Em resposta às questões levantada pelo elemento António Fiúza … mas terá que ser mesmo

assim … não podem ser discutidos a correr e requerem ponderação e esclarecimento cabal

dos documentos mais importantes do quotidiano da freguesia – PPI, Plano e Orçamento e

Conta de Gerência.

Relativamente à reclamação pela duração das obras referiu "ainda bem que há obras em

Arcozelo", situação que só existe após a minha chegada à Junta de Freguesia. Nos últimos

vinte anos foi um verdadeiro marasmo. A esse propósito esclareceu: A nova legislação,

designadamente a Lei n.º 75/2013, atira para a competência das Assembleias, Municipal e de

Freguesia, a celebração de contratos de delegação de competências para a transferência de

responsabilidades para as Juntas de Freguesia. Anteriormente essa delegação era acordada

entre o Município e a Junta de Freguesia, o que tornava o processo mais expedito e fácil. Para

além disso as condições climatéricas e a interferência de entidades externas à Junta de

Freguesia, a EDP e a Estradas de Portugal, são um exemplo, tem reflexo no andamento das

obras, estando dentro destes impasses a Estrada da Presa e o Caminho do Posto do Leite

onde a retirada de um poste pela EDP e a intenção manifestada pela EP em pavimentar o

caminho do Posto do Leite e a estrada municipal do Ribeiro a troco de constituir uma

alternativa à EN 202 para alargamento da ponte de Ferreira está a ser negociada. Neste último

caso a Junta de Freguesia fez chegar à Câmara Municipal um conjunto de condições e

reivindicações para viabilizar esta pretensão.

No que respeita ao Regulamento de taxas e licenças … afirmou que o regulamento existente

não tinha legalidade nenhuma, pois não tinha sido publicado em Diário da República nem

cumpria os critérios de fundamentação exigidos para as taxas a aplicar. Foi preciso refazer

tudo e dar cumprimento ao estabelecido pela lei.

Em resposta às questões do elemento João Carlos Oliveira … informou que … está marcada

para amanhã a audiência de julgamento da questão da Poça Grande. Foi afirmado pelo

advogado da parte contrária que havia intenção em desistir da acção reconhecendo à Junta de

Freguesia o pleno direito de posse da Poça Grande. Esta acção tem origem no pedido de

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impugnação efectuado pelo Executivo da Freguesias relativamente a uma justificação para

celebração de escritura por usucapião de um artigo de cerca de sete mil metros quadrados por

parte do Sr. Adelino Cerqueira, artigo esse que tinha a Poça Grande no meio. É um processo

que se desenrola há mais de dois anos e que esperamos sinceramente se resolva de forma

rápida.

Quanto ao muro das Barrosas que ruiu, tem esperança que haja disponibilidade do proprietário

em deixar alargar o caminho. A Junta de Freguesia, nestes casos, procederá ao alargamento

do caminho e à construção de um novo muro, pois só nestas situações é possível a

intervenção da Junta, porque legalmente não se pode substituir aos privados na realização de

obras que são da sua competência mesmo que estas causem entraves e dificuldades nos

arruamentos do domínio público.

Em relação … aos comportamentos dos moradores do Bairro, esclareceu que estes se

resumem a uns poucos moradores, normalmente àqueles que não são da freguesia e são

"despejados" no Bairro pela Câmara Municipal, sem qualquer critério e sem que a Junta de

Freguesia seja chamada a dar parecer. A constituição da Associação de Moradores que a

Junta de Freguesia patrocinou tem como objectivo primeiro criar condições para podermos

intervir, em parceria, nestas situações, sendo no entanto obrigatório, a celebração de protocolo

entre a Câmara, a Junta e a Associação. Naturalmente que estas situações não dignificam

Arcozelo, mas nada podemos fazer no presente momento, esperando que a abertura de um

espaço dedicado à associação possa permitir interagir com a população no sentido de

minimizar e mesmo erradicar todos os comportamentos menos próprios.

Passando a responder às questões levantadas pelo elemento da CDU Acácio João Fernandes

… rejeitou as acusações. Não tem nada contra ninguém, pessoalmente, mas não ceita que os

assuntos da freguesia, Assembleia e Junta, sejam discutidos nas redes sociais. Sabe bem que

os documentos são públicos mas só interessam à população de Arcozelo, o que contraria a

sua colocação nas redes sociais que extravasam, em muito, a esfera da freguesia. É evidente

que não pretendo calar ninguém nem influenciar comportamentos porque a cada um cabe a

responsabilidade pelo que diz ou escreve.

Sobre o problema das passadeiras e acidentes na zona da Romeira … o Presidente da Junta

colocou na página de Arcozelo todas as intervenções que fez na Assembleia Municipal sobre a

matéria, reclamando uma intervenção urgente por parte da Câmara Municipal e da empresa

Estradas de Portugal. Nessas intervenções chamou também à atenção da Câmara Municipal

sobre o estado do rio Labruja e da necessidade de ser tomada por ela uma posição firme junto

da entidade gestora, a ARH Norte.

Alínea d) do ponto n.º 1 – Intervenção do público:

… No que respeita à toponímia, pensa o Sr. Presidente que … a toponímia de Arcozelo deve

fazer muita confusão à Câmara Municipal. Entregamos a proposta aprovada pela Assembleia

de Freguesia em 2008 e de lá até hoje não atam nem desatam. Querem que mudemos

topónimos que consideramos essenciais para plasmar na toponímia a história e as figuras

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ilustres de Arcozelo. Já solicitamos, por duas ou três vezes, a marcação urgente de reunião,

mas até agora não obtivemos qualquer resposta.

… No que respeita ao polidesportivo não se sabe ao certo o que vai acontecer… pois a

empresa Estradas de Portugal exige a construção de uma rotunda na zona para dar parecer

favorável ao PU das Pedras Finas. Todo o trânsito na zona será direccionado para a rotunda a

construir, o que pode implicar o desaparecimento do polidesportivo. A Junta de Freguesia

tinha, anteriormente a estas questões serem levantadas, a intenção de requalificar o

polidesportivo com a construção de balneários e bancadas e, possivelmente a colocação de

uma cobertura.

As outras correções, de pequena relevância estão assinaladas nos comentários feitos na

própria acta.

Acta da Assembleia de Freguesia de 2014-04-28, 2.ª sessão realizada em 2014-05-02

Correções à acta:

… A Sra. Presidente da Assembleia, deu início … concedendo a palavra ao Sr. Presidente da

Junta … Adiantou, dizendo que é inconcebível que por ausência total de responsabilidade das

entidades nacionais, aconteçam coisas destas. A lei das pedreiras, de 2007, resolveu o

impasse criado pela lei anterior de 2001, possibilitando a atribuição de licenças provisórias às

pedreiras, situação reconfortante para os empresários. No entanto, a mesma lei dizia que as

licenças provisórias eram por um ano e que passado esse tempo elas passariam a definitivas

com a implementação de planos de lavra e planos de recuperação e requalificação

paisagística. Só que a tramitação destes processos eram da responsabilidade do Ministério da

Economia, que irresponsavelmente manteve tudo como estava e as licenças agora deverão

ser, penso eu, provisoriamente definitivas. É por causa de toda esta situação que não existem

planos de segurança eficazes que minimizem os riscos para situações como a que aconteceu.

Alínea a) do ponto 2 da Ordem do Dia – Assuntos de interesse para a Freguesia:

Tomou a palavra o Sr. Presidente da Junta de Freguesia … Em resposta ao 1.º membro

inscrito … informou que … o membro António Fiúza conhece bem a situação pois já no

mandato de 2005/2009 este assunto foi discutido na Assembleia de Freguesia de que era 1.º

Secretário. A alienação dos terrenos à Câmara Municipal é obrigatória porque a candidatura a

fundos comunitários para as infra-estruturas só pode ser feita pelo Município e para ser

possível ele tem que ser o proprietário dos terrenos. Naturalmente que a intervenção da Junta

de Freguesia é indispensável porque uma vez aprovada a alteração parcial do PDM em 2012,

os terrenos em questão deixaram de ser baldios, ou seja, saíram do uso e fruição agro-silvo-

pastoril pelos compartes e passaram a áreas industriais. Assim sendo a Junta de Freguesia, no

âmbito da autorização dada pela Assembleia de Compartes, adquiriu os terrenos. Esta

operação teve que ser assim construída porque a Junta de Freguesia tinha um compromisso

com a firma João Guerra & Filhos para entregar duas parcelas industriais a troco do terreno

cedido à Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima, para o Centro Comunitário. Ora se os

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terrenos fossem vendidos directamente à Câmara Municipal não teríamos possibilidade de

cumprir o que está acordado com a empresa, aliás toda esta questão é igualmente do

conhecimento do membro da Assembleia António Fiúza pois passou-se igualmente no

mandato já referido de 2005/2009.

Aproveito a oportunidade para esclarecer que existem problemas com a transferência dessas

parcelas para a firma João Guerra & Filhos, pois não obtivemos qualquer resposta à notificação

que lhe fizemos para marcarem o local e hora para a escritura. Naturalmente que, como os

sócios andam todos em guerra (eu próprio fui testemunha de um em Tribunal), porventura ser-

lhes-ia mais favorável receber os 400.000,00 ou 450.00,00 euros que teríamos que pagar se o

contrato não fosse cumprido. Estamos atentos e a tratar do assunto.

Em relação à Casa da Cultura … Sobre a Casa da Cultura e Recreio de Arcozelo referiu que a

obra foi objecto de uma candidatura ao PRODER, Acção 3.2.2, no âmbito da ADRIL. A

candidatura só permitia a obra se fosse pela via de a refuncionalização de um edifício já

existente (a nossa vontade era construir de raíz), tendo por isso sido aproveitado o edifício da

antiga Fábrica da Cerâmica, na parte que não está ocupada. A candidatura aprovada prevê um

financiamento a fundo perdido de cerca de 117.000,00 euros, para um investimento total de

cerca de 270.000,00 euros. Acontece que no arranque da empreitada verificou-se da existência

anomalias estruturais que não aconselhavam a manter o projecto existente, sendo elaborado

um relatório com a sinalização da situação e a proposta das alterações a fazer. Este relatório

foi aprovado pela ADRIL e assim sancionadas favoravelmente as alterações a introduzir.

Naturalmente que estas alterações vão encarecer a obra final, passando o investimento para

cerca de 350.000,00 euros, mantendo-se a comparticipação do PRODER no mesmo valor

aprovado anteriormente. Enviamos igualmente à Câmara Municipal a cópia do contrato de

financiamento com o IFAP e aguardamos a atribuição da respectiva comparticipação. Como é

do conhecimento geral as candidaturas a estes programas obrigam a uma rigorosa

organização administrativa e financeira, através de conta bancária própria, porque se assim

não for corremos o risco de perder o financiamento, em parte ou mesmo na totalidade.

Sobre os terrenos baldios para habitação … Relativamente à legalização dos terrenos baldios

para construção de habitações, podemos afirmar que os processos estão em bom andamento

e as respectivas escrituras. Aqueles que não apareceram para legalizar assumirão a

responsabilidade da decisão que o Ministério Público vier a tomar. Existem, para além destes

casos, outros que se prendem com entidades públicas, sendo exemplo disso a ex-escola EB1

de Vilar e o Jardim-de-Infância e ainda a Casa dos Cantoneiros registada pela ex-Junta

Autónoma das Estradas (JAE) com base num despacho de 3 ministros.

Relativamente à situação financeira … afirmou que a Junta de Freguesia só pode contar com

as suas receitas próprias pois tudo o resto assenta em previsões de transferências por parte do

Município de Ponte de Lima e dos apoios comunitários para as candidaturas que forem

aprovadas.

… Em resposta ao 3.º membro inscrito … Sobre as obras … disse que as prioridades estão

estabelecidas mas as condições climatéricas obrigam à sua alteração. O inverno foi rigoroso e

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condicionou a actividade da Junta de Freguesia mas tudo será realizado dentro do calendário

estabelecido se os financiamentos municipais forem atribuídos.

Sobre o Banco Alimentar … Sobre a parceria com o Banco Alimentar de Viana do Castelo

esclareceu que a Junta de Freguesia respondeu à solicitação de colaboração feita pelo Banco.

O Centro Social e Paroquial de Arcozelo suspendeu a sua colaboração e havia que encarar o

pedido de colaboração apesar de entendermos que existem muitas desigualdades na

atribuição de alimentos por parte da Segurança Social, que é a entidade responsável pela

selecção dos beneficiários. No entanto reservamos a nossa colaboração à anuência por parte

da Confraria de S. Vicente de Paula, que aceitou colaborar com a Junta de Freguesia. Apesar

do contacto feito pelo Banco Alimentar, a reunião prevista com a Junta de Freguesia para o

mês de Abril, ainda não aconteceu.

… Em resposta ao 4.º membro inscrito … sobre a escritura … de aquisição dos terrenos

baldios para os polos industriais, as verbas envolvidas transitam na contabilidade da Junta de

Freguesia por esta ser igualmente o administrador do baldio por delegação da Assembleia de

Compartes.

Alínea d) do ponto 2 da Ordem do Dia – Acordos de Execução:

Interveio o Sr. Presidente da Junta de Freguesia … Da reunião que teve com o Sr. Presidente

da Câmara reclamou todas as competências que se encontram na lei … As Juntas de

Freguesia devem assegurar as novas competências que lhe foram atribuídas por esta nova lei.

A Freguesia de Arcozelo tem capacidade para as desempenhar se a Câmara Municipal lhe

atribuir os meios. Receia que tal não venha a acontecer porque a maioria das outras Juntas de

Freguesia, senão a totalidade, não pretendem assumir e delegaram na Câmara Municipal

essas competências. No Orçamento Municipal aprovado pela Assembleia Municipal estão

inscritos mais de um milhão de euros para estes acordos de execução. Há, de facto, um

aumento das verbas, sendo exemplo disso o caso de Arcozelo que recebia cerca de 20.000,00

euros nos antigos Termos de Aceitação e agora vai receber mais do dobro. Acrescentou ainda

que discorda da verba atribuída para a limpeza de vias municipais, mas vai questionar a

Câmara Municipal no sentido de ela ser aumentada.

Alínea f) – Apreciação e votação da proposta … alienação ao Município de Ponte de Lima

dos terrenos que vão constituir o futuro Pólo industrial do granito das Pedras Finas.

Interveio o Sr. Presidente da Junta de Freguesia que reiterou o já afirmado em assembleias

anteriores, a alienação ao Município só acontece pela inelegibilidade da Freguesia aos fundos

comunitários, porque se assim não fosse não teríamos qualquer problema em assumir a

responsabilidade da construção do polo industrial.

Lembrou que mantém as preocupações já referidas e relativas à capacidade financeira dos

pequenos industriais em mudarem-se para o polo. Entende que a Câmara Municipal deve fazer

o investimento total no polo e construir os atelieres para os canteiros, para que o valor desse

investimento seja incluído na renda que irão pagar pelo lote. A renda deve refletir o

investimento feito por metro quadrado e retirando desse investimento o valor da

comparticipação comunitária, ficando apenas a pesar no custo a pagar os valores

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efectivamente gastos do orçamento municipal. A amortização desses montantes deve ser feita

em 30 ou 40 anos, sem juros para que as rendas possam ser assumidas pelos canteiros.

Terminou dizendo que a Câmara Municipal não pode querer obter lucro deste investimento,

porque ele é decisivo para a indústria do granito de Arcozelo que é a maior indústria do

concelho.

Entende que a proposta apresentada é aceitável e a Junta de Freguesia tudo fará para poder

chegar aos dois euros por metro quadrado em vez dos um e meio euros agora propostos. Esta

pretensão inclui também a perda de rendimento que vai decorrer da implantação da faixa de

gestão de combustíveis, que é de cem metros ao longo de todo o perímetro do polo.

Após a conclusão desta infra-estrutura ficam as empresas em condições de se transferirem

para uma unidade nova e moderna, melhorando significativamente as suas condições de

trabalho, pois se não o fizerem irão ser fiscalizados de forma persistente, nomeadamente pela

ACT e ASAE.

As outras correções, de pequena relevância estão assinaladas nos comentários feitos na

própria acta.

Acta da Assembleia de Freguesia de 2014-09-29

Correções à acta:

Alínea a) do ponto 1. Do período de Antes da Ordem do Dia – Leitura do expediente.

… O Presidente da Junta de Freguesia iniciou a sua intervenção dizendo que antes de entrar

na resposta às questões levantadas tinha que repudiar a forma como esta questão deu entrada

nesta reunião da Assembleia, ao arrepio da Junta de Freguesia. Não aceita a forma como a

questão foi introduzida pela Sr.ª Presidente da Assembleia, porque os requerimentos a que

aludiu na introdução da proposta, só são admitidos pelo regimento para tratamento de

questões entre os membros da Assembleia e a Mesa e nunca para apreciar e votar qualquer

tipo de requerimento apresentado por um qualquer cidadão. Se a Sr.ª Presidente mantiver a

votação da proposta vai solicitar uma certidão da deliberação, se ela for aprovada, e vai

recorrer ao Ministério Público para solicitar a impugnação da deliberação. Passou em seguida

às respostas às questões levantadas pelos membros da Assembleia, dizendo em relação ao

questionado pelo António Fiúza é seu entendimento que a Junta de Freguesia tem, tal e qual

como fez para a construção de habitações, legalizar todas as situações relativas a construções

industriais edificadas em terrenos baldios, discordando em absoluto que o preço a pagar seja o

mesmo que vai ser praticado para a Câmara Municipal e não corresponde à verdade que a

Câmara Municipal tenha vendido terrenos no polo industrial da Gemieira a um euro. É tanto

verdade que a Junta de Freguesia tem preocupações sobre estas questões que está inscrita na

ordem de trabalhos a discussão de uma proposta sua para a alienação de terrenos industriais.

Na resposta ao membro Acácio Fernandes relembrou que a Assembleia não pode confundir o

regimento que é um instrumento de regulação do funcionamento da Assembleia com um

qualquer requerimento apresentado por quem quer que seja. À Assembleia compete apreciar

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propostas apresentadas pela Junta de Freguesia que é o órgão executivo e só estas. Os

requerimentos referidos só têm enquadramento quando apresentados pelos membros da

Assembleia e sobre assuntos de funcionamento da mesma. A empresa Feliciano Soares se

pretendia adquirir o terreno onde tem instalada a fábrica devia ter apresentado um pedido

nesse sentido à Junta de Freguesia que o apreciaria e se entendesse ser viável traria uma

proposta de alienação à Assembleia para ser discutida e aprovada. Este é o procedimento

correcto. Em relação às questões levantadas pelo membro João Carlos Araújo Oliveira, pensa

que as respostas dadas anteriormente esclarecem as dúvidas por ele suscitadas.

Alínea c) do ponto 1. – Assuntos de interesse para a Freguesia.

… Tomou a palavra o Sr. Presidente da Junta de Freguesia … Em resposta ao 1.º elemento Sr.

João Carlos Oliveira, o Sr. Presidente informou o seguinte:

2 - Sobre o muro que ruiu informou que os proprietários se dirigiram à Junta de Freguesia

para avaliarem da disponibilidade de esta estar disponível para proceder ao alargamento da

vcia e à construção do muro. Foi-lhes transmitido que essa possibilidade existe mas tem

que ser equacionada, até porque, existe um proprietário de um muro contíguo que tem que

se pronunciar sobre o assunto, pois a obra tem que abranger toda a extensão. Ficaram os

proprietários de avaliar a situação e voltarem à Junta de Freguesia o que ainda não

aconteceu.

… Seguiram-se as respostas ao 2.º elemento inscrito …

1 - Está totalmente de acordo de que não é aquele o local próprio para a "estátua" e deve

ser deslocalizada, por exemplo, para o início do caminho no Arquinho, ou em alternativa

junto ao albergue dos peregrinos no Largo da Alegria. Trocou impressões com o autor no

sentido de colocar a cocha de Santiago nas costas da escultura, pois poderia minimizar o

impacto da mesma. Se existe uma proposta e ela for aprovada pela Assembleia, a Junta de

Freguesia fará chegar a mesma â Câmara Municipal e dará também a sua opinião no

sentido da mudança. Entende mesmo que a proposta deveria ser transformada em

recomendação a enviar à Assembleia Municipal.

Por último e em resposta ao 3.º elemento inscrito …

1 - Sobre as descargas no rio Labruja é fácil constatar que elas existem, sendo umas

provocadas naturalmente pelos arrastamentos das chuvas e enxurradas e outras que são

ilegais, sendo que estas não são fáceis de controlar. Se visitarmos uma pedreira no verão

verificamos que existe no solo uma camada de poeira que tem mais de cinquenta

centímetros de altura, camada essa que é arrastada pelas chuvas para os cursos de água e

o Labruja é o que está mais perto.

3 - A limpeza dos caminhos configura uma realidade complicada pois temos uma

quantidade muito grande de vias vicinais e municipais para limpar e o pessoal é escasso

para assegurar uma limpeza tão eficaz como desejaríamos. No entanto estamos satisfeitos

com o trabalho realizado e o pessoal de dispomos é competente e diligente. Aproveito para

informar que a zona de Tendeiros vai ser toda requalificada e as pedreiras aí existentes vão

passar para o a Portela. Está a ser elaborado pela Câmara Municipal um projecto de

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requalificação de toda a área, com um loteamento para moradias e um Parque Temático da

Floresta Portuguesa que abrange a encosta de S. Ovídio.

7 – Relativamente ao Plano de Urbanização das Oficinas de Cantaria das Pedras Finas, ele

foi apresentado pela Câmara Municipal na sede da Junta de Freguesia durante a discussão

pública do mesmo, por solicitação da própria Junta de Freguesia. A Junta de Freguesia

apresentou as reclamações que entendia fazerem sentido e solicitou que as mesmas

fossem atendidas, designadamente, entre outras, a manutenção de espaços marginais e ao

longo da E.N. 201 para poderem ser utilizados como locais de exposição e venda de

artesanato de granito e outros tipos de artesanato. Pelo conhecimento que tenho as

reclamações da Junta de Freguesia vão ser atendidas pela equipa que está a elaborar o

plano.

8 – Sobre os herbicidas afirmou que a Junta de Freguesia só utiliza herbicidas ecológicos

para não afectar as culturas e os animais. Quanto às reclamações de proprietários o que

posso dizer é que esses são "pobres e mal agradecidos" porque a Junta de Freguesia não é

responsável por limpar os muros dos particulares.

Alínea d) do ponto 1. da Ordem do Dia – Intervenção do Público.

… Em resposta ao Sr. Álvaro Sá, o Sr. Presidente informou o seguinte:

1 - Arcozelo tem ainda alguns locais não abrangidos pelo saneamento básico. Estão nesta

situação o lugar do Outeiro no arruamento que liga o largo à estrada de Val-de-Pereiras, o

caminho que liga a estrada da escola em Faldejães ao caminho em Brandara de acesso à

EN 202, um aglomerado de casas no lugar da Presa, junto à Mariana, Eliseu e outros e

ainda o lugar de Riba-Rio. O lugar de Riba-Rio só será servido quando se instalar a rede de

Calheiros (Carvalho do Mouco) se esta vier a ser construída. Quanto aos outros locais

espera que a Câmara Municipal os contemple nos projectos que está a elaborar para

candidatar ao Portugal 2020.

3 - No que diz respeito ao Caminho do Fulão acha perfeitamente dispensável que as

pessoas (utilizadores) venham a todas as Assembleias perguntar o mesmo, porque todos

eles têm conhecimento perfeito do que se está a passar. Como a D. Rosa é usufrutuária

plena dos bens a providência cautelar a interpor pela Junta de Freguesia teria que ser

contra ela, o que não fazia sentido porque ela era e é a favor da abertura do caminho.

Tendo isto em conta foi delineada uma estratégia na qual a D. Rosa cedia por contrato de

comodato a casa e os terenos adjacentes ao caminho para a Junta de Freguesia fazer

acção social, o que pressupunha que logo que tal fosse aceite pelo Juiz, a Junta de

Freguesia tomava posse dos prédios e procedia de imediato à abertura do caminho. É isto

que está a ser discutido no Tribunal, tendo por isso que aguardarmos todos pelo desfecho.

Se a decisão não for favorável teremos que partir para a discussão da natureza do caminho.

Passando à resposta ao 2.º elemento Sr.ª Sandra Fernandes, o Sr. Presidente informou o

seguinte:

1 - Se a Sandra Fernandes acompanhasse verdadeiramente as assembleias da freguesia

saberia bem que os terrenos baldios cuja alteração da classificação do uso do solo passou

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de agro-silvo-pastoril para industrial e que vão constituir os polos industrial do granito e

empresarial da Presa, foram adquiridos pela Junta de Freguesia de acordo com a lei dos

baldios, ou seja com a autorização da Assembleia de Compartes. Desses terrenos aqueles

que constituem o futuro polo industrial do granito, com excepção dos lotes para a empresa

João Guerra & Filhos e aqueles onde está implantada a antiga Fábrica da Cerâmica, pois

estes ficam para a Freguesia. Os terrenos do polo empresarial da Presa são pertença da

Freguesia que irá promover, logo que tal seja possível a operação de loteamento

indispensável, sendo depois decidido por esta Assembleia qual o destino, arrendamentos ou

alienação de lotes.

A venda dos terrenos à Câmara Municipal é obrigatória porque a Junta de Freguesia não é

elegível nas candidaturas a fundos comunitários e o investimento a fazer nas infraestruturas

(água, electricidade, arruamentos, tratamento de efluentes, etc.), tem uma estimativa

municipal de mais de 4 milhões de euros, fora o dinheiro gasto com a modulação do terreno

que rondou o milhão e meio de euros. Temos a convicção, porque também é uma

preocupação nossa, que relativamente aos canteiros, a Câmara Municipal proceda à

construção dos ateliers de cantaria, com tratamento e efluentes e ar comprimido integrados

para utilização comum, sendo que será desejável que estes custos sejam incorporados nas

rendas e indexados a uma amortização em 30 a 40 anos, para serem rendas acessíveis a

estas pequenas empresas.

Seguiu-se a resposta ao 3.º elemento Sr. Carlos Sousa, ao qual o Sr. Presidente informou o

seguinte:

1 - Em relação a esta situação entendia que estava resolvida. Assim não sendo vai resolvê-

la na mesma altura em que forem resolvidas outras situações em Riba-Rio e em Lousados,

pois é competência do empreiteiro que procedeu às pavimentações e à instalação do

saneamento porque as obras estão ainda dentro da garantia.

2 - Sobre o terreno adjacente ao cemitério Paroquial da Igreja Matriz, é inegável o interesse

da Junta de Freguesia na sua aquisição para alargamento do cemitério, alargamento esse

que é urgente começar a preparar. A Junta de Freguesia fez uma proposta à Diocese

através do Padre Manuel Miranda e recebeu uma resposta na qual se declarava a anuência

na venda por um preço de 30,00 € por metro quadrado. A Junta de Freguesia aceitou o

preço e mandou fazer o levantamento topográfico da área que pretendia adquirir e que

ronda os 820,00 metros quadrados. A Diocese informou que no seu entendimento a área

seria de 1.400,00 metros quadrados. Com a saída do Padre Miranda voltamos à conversa

sobre o assunto com o Padre Passos, ficando este de esclarecer esta discrepância de área.

Tal não aconteceu e agora que o pároco de Arcozelo é o Padre Ricardo Barbosa, estamos

novamente a conversar para resolver este assunto em definitivo.

Dando continuidade às respostas ao 4.º elemento Sr.ª D.ª Gracinda, o Sr. Presidente informou

o seguinte:

2 - As lamas são arrastadas para o caminho pelas enxurradas e ainda pelas descargas de

águas pluviais provenientes dos aquedutos das rotundas dos nós da A27 e IC28. Para além

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destes arrastamentos que provocam estragos nos caminhos existem outras situações que

contribuem para que isso aconteça, designadamente a ausência de limpeza dos regos de rega

pelos consortes respectivos.

… Por último …

2 - Sobre a pavimentação da estrada municipal do Ribeiro e do caminho que termina no

antigo posto do leite posso dizer que estava tudo acordado com a Câmara Municipal para a

pavimentação, até que apareceu a empresa Estradas de Portugal a propor-se proceder à

pavimentação para que este acesso constituísse alternativa ao encerramento da EN 202

para alargamento da ponte de Ferreira. A Junta de Freguesia após contacto pela Câmara

Municipal elaborou um caderno de encargos a cumprir pela empresa Estradas de Portugal,

para aceitar a proposta. Até ao momento não obtivemos qualquer tipo de resposta à nossa

posição, mas em conversa com a Câmara Municipal foi-me transmitido que ela assumirá a

pavimentação se não houver acordo com a Estradas de Portugal. É minha expectativa que

esta obra se concretize antes do Inverno.

3 - Quanto ao caminho do Chumbo, verifica-se que ele não foi pavimentado, tal como

consta do compromisso da Câmara Municipal assumido para todos os caminhos onde foi

instalada a conduta de saneamento básico. Tal não aconteceu por falta de verba para o

efeito, por se terem esgotado os plafonds constantes da candidatura financiada pela UE.

Estamos esperançados que numa nova candidatura no novo quadro comunitário essa obra

será incluída.

5 - A Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Rio Labruja foi constituída e a

Freguesia é um dos sócios fundadores. Está a funcionar ainda com uma Comissão

Instaladora e tem como finalidade colaborar com a Câmara Municipal no projecto de

implementação de um sistema de criação de porcos de raça bísara ao ar livre, para garantir

a qualidade da matéria-prima para o prato "Arroz de Sarrabulho à Moda de Ponte de Lima".

Já foram realizadas reuniões com a Câmara Municipal, a Escola Profissional de Agricultura

e Desenvolvimento Rural e com a Escola Superior Agrária para dar início ao lançamento do

projecto.

Alínea a) do ponto 2. – Assuntos de interesse para a Freguesia.

… Interveio a Senhora Presidente da Assembleia, sugerindo ao Sr. Presidente da Junta de

Freguesia, que tomasse a palavra para prestar os devidos esclarecimentos às questões

levantadas pelo elemento Acácio João Fernandes, por este foi explicado:

1 - A análise do membro Acácio Fernandes é feita de forma presunçosa porque se limita a

ler os números constantes da situação financeira. É claro que as receitas e as despesas

que ocorrem num determinado período de tempo, aquele que medeia entre reuniões da

Assembleia de Freguesia, não são iguais e o que realmente interessa são as

disponibilidades provenientes das receitas próprias da freguesia e das transferências

municipais para se avaliar se existe ou não consistência financeira e essa existe. Quanto ao

pedido de adiantamento das verbas provenientes do Acordo de Execução para o ano de

2014, ele foi feito nos termos previstos pelo Município e teve como motivo maior a

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notificação da AT para pagamento de IMI da criação dos artigos referentes aos terrenos

baldios do polo industrial do granito e do polo empresarial da Presa. Já pagamos cerca de

9.00,00 euros e estão a solicitar o pagamento de mais cerca de 50.00,00 euros. Foi essa a

principal razão para esse pedido de adiantamento.

2 - Tal como já foi explicado anteriormente a verba referida resulta da aquisição dos

terrenos baldios pela Junta de Freguesia. A não referência na conta de gerência resulta das

normas contabilísticas do POCAL e da compatibilização delas com a lei dos compromissos.

Trata-se de um assunto que é completamente claro e tem as respectivas deliberações de

suporte da Assembleia de Compartes e da Assembleia de Freguesia.

3 - Mais uma vez o senhor Acácio Fernandes confunde as coisas. Tal como faz o Município

com a Associação Feiras Novas, a Junta de Freguesia de Arcozelo face às novas

competências derivadas da lei, entendeu delegar na ACRA a competência da gestão do

terrado da freguesia para a realização dos eventos no espaço de Arcozelo. Tão simples

como isso. Quanto à cerveja Sagres não existe nenhum contrato nem compromisso, apenas

não estamos de acordo que o compromisso que a associação Feiras Novas tem com a

Superbock se estenda à nossa freguesia.

Quanto à observação do António Fiúza apenas se me oferece dizer que o entendimento

existente decorre de um protocolo aprovado pela Junta de Freguesia e pela Assembleia de

Freguesia.

Alínea c) do ponto 2. …

… Interveio a Senhora Presidente da Assembleia, dando a palavra ao Sr. Presidente da Junta

de Freguesia, no sentido de dar inicio aos esclarecimentos relativos às questões levantadas

pelo elemento Acácio João Fernandes, por este foi explicado:

1 - Os locais de recolha dos alunos estão devidamente sinalizados junto dos

estabelecimentos de ensino. Recebeu uma queixa relativamente à recolha em S. Ovídio

mas pensa que tudo está agora a funcionar normalmente.

Quanto às queixas de que o motorista fuma no autocarro tem a dizer que de facto elas

existiram e o obrigaram a ter uma conversa com o motorista sobre o assunto e a declarar

que tal era absolutamente proibido. Julga que o problema está sanado.

Alínea d) do ponto 2. …

… Tomou a palavra a Senhora Presidente da Assembleia, sugerindo ao Sr. Presidente da

Junta de Freguesia, que tomasse a palavra no sentido de dar inicio aos esclarecimentos

relativos às questões levantadas pelos elementos inscritos, por este foi explicado que

relativamente a este assunto o contrato que existe é com o Álvaro Rodrigues Fernandes. Mais

informou que efetivamente o Domingos Matos há cerca de quatro anos veio ter com a Junta de

Freguesia informando que tinha ganho o processo em Tribunal e como tal, foi-lhe transmitido

que para a Junta de Freguesia levar em consideração a sua integração de direito na sociedade

com o detentor do contrato seria necessário que o Tribunal lhe entregasse uma certidão da

sentença e essa fosse entregue na Junta de Freguesia para depois ser solicitado ao notário o

averbamento desse facto na escritura pública.

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A Sr.ª Presidente da Assembleia tomou novamente a palavra dando seguimento ao tratamento

dos assuntos relativos ao período da Ordem do Dia, e em resposta à alínea d) do ponto 2,

nomeadamente, sobre a alínea ii. A Sr.ª Presidente da Assembleia tomou novamente a palavra

dando seguimento ao tratamento dos assuntos relativos ao período da Ordem do Dia, e em

resposta à alínea d) do ponto 2, nomeadamente, sobre o item ii.

… Tomou a palavra a Senhora Presidente da Assembleia, sugerindo ao Sr. Presidente da

Junta de Freguesia, que tomasse a palavra no sentido de dar inicio aos esclarecimentos

relativos às questões levantadas pelos elementos inscritos, por este foi explicado que a

empresa em questão não é operadora de telecomunicações mas sim gestora de torres de

difusão de sinal. A Junta de Freguesia intercedeu junto da NOS no sentido de ser estabelecido

um contrato entre ambas as partes que poderia abranger até a alteração ou mesmo anulação

da renda, desde que a empresa se disponibilizasse a fornecer o sinal de wireless que

abrangesse a totalidade da área da freguesia. Não obtivemos qualquer resposta positiva.

Fizemos entretanto diligências junto do mercado da especialidade no sentido de obtermos

propostas para a instalação de uma rede wireless na freguesia. tendo contactado várias

empresas estando a aguardar as propostas delas.

A Sr.ª Presidente da Assembleia tomou novamente a palavra dando seguimento ao tratamento

dos assuntos relativos ao período da Ordem do Dia, e em resposta à alínea d) do ponto 2,

nomeadamente, sobre o item iii.

… Tomou a palavra a Senhora Presidente da Assembleia, sugerindo ao Sr. Presidente da

Junta de Freguesia, que tomasse a palavra no sentido de dar inicio aos esclarecimentos

relativos às questões levantadas pelos elementos inscritos, sendo que por este foi explicado

que:

1. O preço de alienação para os terrenos para os industriais não pode ser o mesmo que

para a Câmara Municipal pois esta vai fazer um investimento muito significativo para os

preparar com as infraestruturas necessárias (cerca de 4,5 M€);

2. O regulamento apresentado visa regular a disponibilização de terrenos industriais para

os interessados, fixando preços e regras para acolher as candidaturas aos mesmos.

Entende-se indispensável regular todos estes procedimentos para que as regras sejam

claras e transparentes e iguais para todos sem excepção e sem recurso a hastas

públicas que podem não defender a equidade da alienação e, sobretudo, os interesses

da freguesia.

As outras correções, de pequena relevância estão assinaladas nos comentários feitos na

própria acta.

Page 25: Freguesia de Arcozeloarcozelo.pt/documentos/101943040350294809988095510173.pdf · 2016. 4. 27. · Author: ��Jo�o Barreto Created Date: 4/27/2016 10:45:10 AM

Assembleia de Freguesia de 2015-04-23

Correções à acta:

Introdução à acta …

… realizou-se a Sessão Ordinária relativa ao mês de abril de 2015, deste órgão deliberativo da

Freguesia da Vila de Arcozelo.

Atendendo a que … (A substituição de um qualquer membro da Mesa, Presidente incluído, não

necessita de concordância, está plasmado na lei o procedimento a seguir. O que é preciso e

falta nesta acta é a indigitação de um membro para completar a constituição da Mesa).

… o Sr. Presidente da Assembleia relativamente a este ponto questionou sobre o interesse por

parte dos presentes em fazer algum comentário ou intervenção.

O Presidente da Junta de Freguesia solicitou a palavra e reiterou, para ficar em acta, o teor de

todas as intervenções que tem feito sobre as actas. Ou existe má-fé do 1.º Secretário da Mesa

da Assembleia, ou o Presidente da Junta não consegue explicar-se. Mas se é assim, basta

pedir para que eu possa voltar a dizer. As actas da Assembleia de Freguesia de Arcozelo, até

hoje, não existem. Diga o Sr. Acácio o que disser, as actas que estão na página da Freguesia

são as que vão ser submetidas à aprovação. Depois de aprovadas, com as alterações

introduzidas pelos membros e pelo Presidente da Junta, são aprovadas e assinadas, tendo que

ser entregues na sede da Junta para serem arquivadas. Aquando deste arquivamento são

dogitalizadas e são colocadas na página da freguesia do item referente às actas.

Nada disto está feito até hoje. há que resolver esta questão. As minutas das actas não são

entregues à Junta de Freguesia no final da sessão, como deveriam.

Alínea c) do ponto 1. – Assuntos de interesse para a Freguesia.

… Foi por si falado na Assembleia de 26 de Dezembro de 2014 … “que de burro tem muito

pouco”.

Apesar de o assunto não ter cabimento na Ordem de Trabalhos, por se tratar de um assunto

particular, não posso deixar de comentar que o assunto a que alude, foi tratado, no quadro

legal da discussão pública do Plano de Urbanização das Pedras Finas, promovido pela Câmara

Municipal. A Junta de Freguesia só interveio no pedido que fez ao Presidente da Câmara para

que no âmbito dessa discussão pública, fosse integrada uma sessão de esclarecimento na

sede da Freguesia, o que aconteceu. Se o Acácio Fernandes não esteve presente, o problema

é dele exclusivamente. Quanto aos requerimentos que mostrou na Assembleia, eles só dizem

respeito à análise pela Câmara Municipal em sede de reclamações. O que a Junta de

Freguesia recebeu foram as respostas aprovadas a essas reclamações e que, por deferência,

foram transmitidas ao Sr. Acácio.

Em resposta ao 1.º elemento inscrito, Srª Sílvia Pereira, o Sr. Presidente informou o seguinte:

A estrada da Presa é uma preocupação, o problema ainda não está resolvido, porque há

dificuldade de alargamentos, no entanto está praticamente resolvido. Subsistem problemas

adicionais que se prendem com a recolocação/substituição de postes de iluminação pública e

com a substituição e enterramento das "mangueiras" de águas particulares.

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Após resolvida esta situação será encarada a consolidação da plataforma e a sua

pavimentação com tapete betuminoso.

Sobre o Centro Comunitário, afirmou que a Junta de Freguesia comparticipou com a cedência

do terreno onde o Centro está instalado, cuja escritura contempla as obrigações da Santa

Casa: obrigatoriedade de ele funcionar no quadro da Segurança Social, sem nenhuma

actividade privada durante cem anos e a obrigatoriedade de a prioridade na admissão dos

utentes seja para os arcozelenses. No que respeita às admissões de pessoal, não está nada

comprometido pela natureza das admissões ser por concurso público, existindo sim um "acordo

de cavalheiros" para que em igualdade de circunstâncias a residência em Arcozelo seja um

critério de admissão.

Em resposta ao 2.º elemento inscrito, Sr. Vítor Oliveira, o Sr. Presidente informou que não foi

possível resolver o problema de os autocarros darem a volta no campo adjacente à via por

indisponibilidade do proprietário em vendê-lo. A necessidade dos autocarros fazerem a

manobra de inversão de marcha na EN306 prende-se com a impossibilidade de poderem sair

normalmente para um lado e para o outro da estrada municipal. Em reunião no local com o

Vice-presidente da Câmara e um técnico, foi acordado que após o encerramento das aulas em

Julho, será iniciada a obra de rebaixamento da plataforma e da sua inserção na EN306, por

forma a permitir a saída directa para os dois lados.

Sobre o Caminho do Posto do Leite referiu que a obra já estaria concluída pela Câmara

Municipal se não tivesse havido a intervenção da Estradas de Portugal no sentido de poderem

usar aquela via como alternativa para poderem fechar o trânsito na totalidade enquanto

durarem as obras de alargamento da ponte de Ferreira, propondo-se proceder à pavimentação.

A Câmara Municipal oficiou à Junta de Freguesia no sentido de esta se pronunciar sobre o

assunto, tendo a Junta de Freguesia exigido o seguinte: Vistoria da zona do traçado da nova

avenida para avaliar das condições de circulação de grandes camiões; assunção pelas

Estradas de Portugal dos prejuízos que possam acontecer e passar a jurisdição da via para

aquela entidade enquanto durarem as obras; a pavimentação da via teria de ter uma camada

de desgaste de pelo menos 0,14m e teriam de ser construídas valetas e um passeio para

peões frente às moradias ali existentes; seria igualmente obrigatório que a Estradas de

Portugal assegurasse a construção de pelo menos um passeio entre a rotunda de Faldejães e

a rotunda de Sabadão. Acordadas estas exigências a Junta de Freguesia autorizaria a

utilização da via em alternativa à EN202. Não havendo acordo a Câmara Municipal vai

proceder à pavimentação a expensas suas.

Em resposta ao 3.º elemento inscrito, Sr. António Fiúza, o Sr. Presidente informou que, tanto

quanto sabe, a Câmara Municipal intentou uma acção judicial contra a Irmandade de S.

António porque esta procedeu a um registo de uma parcela de terreno que abrange a antiga

estrada nacional n.º 203 sem qualquer justificação plausível. Tal como a Irmandade de S.

António, a Câmara Municipal também registou uma parcela de terreno no Arnado usando a

figura do usucapião, terreno esse que no entender é da Freguesia de Arcozelo. Estamos a

Page 27: Freguesia de Arcozeloarcozelo.pt/documentos/101943040350294809988095510173.pdf · 2016. 4. 27. · Author: ��Jo�o Barreto Created Date: 4/27/2016 10:45:10 AM

aguardar o desenrolar da situação para tomarmos posição sobre o assunto e, porventura,

intentarmos acções contra a Irmandade e Câmara Municipal.

Sobre as Marchas de S. João Informou que a Freguesia de Arcozelo vai participar nas Marchas

de S. João. Apela aos membros da Assembleia a participarem e mobilizarem a população para

dar o seu contributo, sobretudo com a inscrição de homens. Existe, desde sempre, uma

dificuldade tremenda da participação dos arcozelenses nas iniciativas levadas a cabo quer pela

Junta de Freguesia, quer pelas associações locais. Não faz sentido a dificuldade que temos e

depois vermos gente de Arcozelo a participar nos cortejos integrados nas iniciativas

promovidas por Ponte de Lima. Há uma falta de bairrismo incompreensível.

(Em relação ao sintético …). Sobre a construção de um parque desportivo em Arcozelo, que

englobe um campo sintético, a Junta de Freguesia fez as diligências necessárias para

encontrar pessoas disponíveis a vender os terrenos e informou a Câmara Municipal para ela

proceder às negociações. O parque desportivo tem que cumprir as exigências da Câmara

Municipal, ou seja, ficar próximo do Agrupamento de Escolas para poder ser utilizado por ele, o

que não é fácil pois condiciona a escolha. Para além desta questão, a Junta de Freguesia

entende que não deve ser posta de lado a ideia de colocar um relvado sintético no actual

Campo de Jogos, pois, para além da excelente localização que tem e a Freguesia detém um

arrendamento que não pode ser posto em causa pois não tem prazo, este recinto permitirá ser

uma alternativa excelente ao parque a construir e possibilitar a criação de escolas de futebol

para os jovens, que hoje estão integrados nas escolas da Associação Desportiva "Os Limianos"

porque não existem condições na freguesia. Já iniciamos o dialogo com a proprietária do

campo no sentido da sua aquisição.

(Relativamente aos eventuais apoios ao Centro Social …). No que respeita aos apoios dados

ao Centro Social e Paroquial de Arcozelo, apenas temos um protocolo para podermos utilizar

em benefício de ambos, as candidaturas aos programas de inserção e inserção + promovidos

pelo IEFP. Estamos atentos a esta realidade que serve Arcozelo e que pode ser posta em

causa com a abertura do Centro Comunitário. Não temos dúvidas sobre a necessidade de

promover a alteração da vocação e abrir em Arcozelo o recurso a outras valências de apoio

social nas quais somos carenciados, designadamente nas áreas da violência doméstica, das

famílias monoparentais, dos jovens em situação de risco, nas situações de exclusão social.

Estamos disponíveis para contribuir e protocolar uma parceria nestes âmbitos.

(Relativamente à internet …). No que à cobertura da freguesia por internet sem fios (wireless),

dispomos já de uma proposta para o efeito. Pedimos à Câmara Municipal, através do Eng.º

David Delgado, um parecer sobre a proposta. Não vamos descurar a possibilidade de

apresentarmos uma candidatura nesta área ao próximo quadro comunitário, o Portugal 2020,

na área da modernização administrativa. Trata-se de um investimento que tem uma área de

grandeza da ordem dos quinze mil euros mais IVA e que só é equacionável com recurso a

fundos comunitários.

(Por último gostaria de fazer um comentário ao 25 de Abril …). Por último, não quero deixar de

comentar aquilo que se passou na Assembleia anterior sobre o 25 de Abril. Ninguém se pode

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arrogar dono do 25 de Abril, pois ele é de todos nós. Apesar de todos os percalços estamos

todos nós imbuídos do espírito que promoveu a revolução de Abril. Pessoalmente ajo sempre

com esse espírito, todos os dias e, se a moção apresentada não estivesse eivada de um

sentimento sectário e político-partidário eu votaria a favor, se tal fosse possível.

Alínea d) do ponto 1. de AOD – Intervenção do Público.

… Em resposta ao 1.º elemento do público inscrito, Sr. Álvaro Sá … informou que, tal como já o

havia afirmado em assembleia anterior, está à espera que a Câmara Municipal se pronuncie

sobre os pedidos que fez, porque situações de saneamento em falta não só no lugar do

Outeiro.

Sobre o Caminho do Fulão em resposta às várias situações informou que há que esperar pelas

decisões do Tribunal. Esteve presente no tribunal com o advogado da Junta de Freguesia, para

ser ouvido no processo e apenas espera que a sentença seja rápida.

Em resposta ao 2.º elemento inscrito … Respondendo ao Sr. Manuel Gaspar, o Presidente da

Junta de Freguesia afirmou que quanto à toponímia não abdica do que foi aprovado pela

Assembleia de Freguesia em 2008. Se a Câmara Municipal não quiser assim, porque a decisão

é dela por competência própria, que faça ela a toponímia de Arcozelo, quanto mais não seja,

utilizando numeração, ou seja, rua n.º 1, 2, e por assim adiante. Depois a freguesia cá estará

para reagir.

É verdade que o Caminho do Chumbo precisa de ser arranjado, mas o dinheiro é escasso.

Desde que faço parte da Junta de Freguesia fizeram-se mais investimentos (e estou a falar em

oito anos) do que nos últimos 20 anos. É fácil de comprovar pelas contas de gerência.

O caminho em calçada não está no plano de actividades, mas pode-se sempre avaliar a

situação, mas nunca me foi colocado esse problema por aqueles que são directamente

interessados.

Alínea a) do ponto 1. da OD – Assuntos de interesse para a Freguesia.

… sugerindo ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia, que tomasse a palavra no sentido de

dar inicio aos esclarecimentos relativos às questões levantadas pelos membros inscritos, por

este foi explicado em relação as questões do Sr. António Fiúza que os valores da venda

entraram, como não podia deixar de ser, nos cofres da Junta de Freguesia. Números redondos,

são cerca de duzentos e quarenta e seis mil euros. Naturalmente que o dinheiro entra e sai da

Junta de Freguesia. Este ano a Junta de Freguesia tem alguma pressão no que a

investimentos diz respeito, sendo exemplo disso o Caminho de Santiago e a Casa da Cultura

porque têm comparticipação comunitária e nós temos que pagar primeiro para depois pedirmos

o reembolso.

Sobre o IMI informou que a Autoridade Tributária (AT), reclamou o pagamento de cerca de

55.000,00, por IMI devido desde 2010 e relativo aos terrenos baldios adquiridos pela Junta de

Freguesia. Naturalmente que não concordamos e constituímos procurador para este caso o Dr.

Fernando Fontes que apresentou a respectiva reclamação graciosa no sentido de refutarmos a

dívida. Como é que vamos pagar IMI desde 2010 se adquirimos os terrenos em Dezembro de

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2013 e antes eles eram baldios, isentos de pagamento de IMI. Estamos a aguardar o desfecho

do processo.

… Passando às respostas do 2.º elemento inscrito o Sr. Presidente informou que os saldos

bancários são os saldos bancários, sobem e descem ao longo de todo o ano, não entendendo

por isso as preocupações manifestadas. Quanto ao Fundo de Financiamento de Freguesias ele

é anualmente publicado no Orçamento Geral do Estado e, lamentavelmente este ano diminui.

O FFF é transferido para as freguesias através da DGAL, em quatro tranches: Abril, Julho,

Outubro e Janeiro do ano seguinte.

Alínea c) do ponto 2. – Conta de Gerência.

… Tomou a palavra o Sr. Presidente da Junta de Freguesia e em resposta ao 1.º elemento

inscrito, Acácio João Fernandes informou que a contabilidade espelha a actividade económica

da Junta de Freguesia. Ela é elaborada por um serviço contratado para o efeito, não tendo a

Junta de Freguesia nenhuma intervenção no tratamento dos números. Como já disse

anteriormente, questões específicas nesta área, que eu não domino, devem ser formuladas e

terão as respostas adequadas prestadas por aquele serviço após a reunião da Assembleia.

Sobre a alienação dos terrenos baldios à freguesia tratou-se de um processo aprovado pela

Assembleia de Compartes e decorreu normalmente dentro do preceituado pela Lei.

No que aos documentos diz respeito e após a clarificação sobre quem faz o pedido, está a

preparar toda a documentação que enviará à Presidente da Assembleia de Freguesia para que

ela a possa enviar ao membro que a solicitou. Naturalmente que não haverá qualquer

pagamento a fazer por isso.

Em resposta ao 2.º elemento inscrito, Sr. António Fiúza, referiu que a inscrição, ou melhor a

não inscrição da verba referente à aquisição dos terrenos baldios por parte da Junta de

Freguesia, acontece por razões contabilísticas e outras decorrentes da lei dos compromissos.

Naturalmente que as verbas dos baldios são contabilizadas na contabilidade da Junta de

Freguesia e têm o mesmo tratamento que outras verbas quaisquer. Estamos a preparar uma

informação para que tudo isto fique claro no espírito dos membros António Fiúza e Acácio

Fernandes. Nada temos a esconder neste domínio, aliás, como em nenhum outro.

(Sobre a despesa corrente …). Sobre a referência feita ao aumento das despesas correntes,

isso acontece pela dinâmica imprimida pela Junta de Freguesia no apoio à Acção Social, à

Educação e aos Transportes Escolares. Temos a colaborar na educação técnicos superiores

que assistem os alunos em áreas tão dispares como a Educação Física (Jardim-de-Infância,

Centro Educativo e Centro Social e Paroquial); Psicomotricidade (Jardim-de-Infância, Centro

Educativo e Centro Social e Paroquial); Serviço Social (Centro Educativo, Centro Social e

Paroquial e Bairro Social da Poça Grande). Entendemos que esta despesa é um investimento

nos jovens e nos mais velhos e carenciados e não abdicamos dela.

Alínea c) do ponto 2. da OD.

… (A Junta de Freguesia aproveita …). O Presidente da Junta de Freguesia tomou a palavra

para esclarecer que após o lamentável episódio em assembleia anterior onde se pretendeu

vender pela Assembleia aquilo que só pode ser feito através de proposta da Junta de

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Freguesia, a Junta de Freguesia estudou a proposta apresentada pelo Sr. Feliciano Soares e

entendeu que havia de ser encarada a possibilidade de venda, não só a ele mas também a

outros industriais que têm construções industriais em terrenos baldios. Considerando este

aspecto foi pela Junta de Freguesia aprovada uma proposta que engloba todas estas

situações, na qual se propõe o preço a pagar e que será referência para o futuro e dentro

desse preço uma descriminação positiva para a indústria do granito, com uma redução do

preço em função do número de trabalhadores das empresas, inscritos na folha de salários que

é apresentada mensalmente à Segurança Social. Tudo isto está bem claro na proposta da

Junta de Freguesia. Acrescentou ainda que se a Assembleia de Freguesia não aprovar a

alienação, a empresa pode, ao abrigo da nova lei dos baldios, propor-se para a adquirir através

da acessão industrial imobiliária, o que pode ser prejudicial para a Freguesia pois o preço a

pagar será determinado por peritos nomeados pelo Tribunal. Disse ainda que a proposta agora

em causa apresenta um preço de venda de cerca de cento e noventa mil euros quando a

proposta do Sr. Feliciano Soares é apenas de cinquenta mil.

As outras correções, de pequena relevância estão assinaladas nos comentários feitos na

própria acta.

Assembleia de Freguesia de 2015-06-29

Correcções à acta:

Alínea b) do ponto 1. de AOD – Aprovação da acta da sessão anterior …

(… Por parte do Sr. Presidente …). Apresentou requerimento à Mesa da Assembleia sobre

este assunto para ser levado em linha de conta até à próxima reunião.

Alínea c) do ponto 1. – Assuntos de interesse para a Freguesia.

… Em resposta ao 1.º elemento inscrito, Sr. João Carlos Oliveira, o Sr. Presidente informou o

seguinte: Sobre o Bairro Social da Poça Grande, a Junta de Freguesia, face à degradação do

espaço, viu-se na necessidade de intervir e promover a respectiva limpeza, apesar desta

responsabilidade ser municipal. Vai solicitar a devida comparticipação financeira para o efeito.

Sobre a GNR no Bairro, a situação não é nova. A Junta de Freguesia fez já há cerca de dois

anos e meio um alerta sobre esta situação. Mais, a Junta de Freguesia fez um esforço de

sensibilização junto dos moradores do Bairro para constituir uma associação de moradores,

situação que foi conseguida. Acontece porém que a Câmara Municipal não tem dado

seguimento ao processo, parecendo mesmo que tem medo de ver a associação a funcionar.

Foi prometido ceder o espaço que estava ocupado pelo Rancho Danças e Cantares, para ser

utilizado pela associação de moradores mas até agora nada aconteceu. Vai continuar a insistir

nesta situação. A associação de moradores tem direitos face à legislação que devem ser

levados em consideração. No Bairro existe gente muito boa e não podemos rotulá-los todos

como delinquentes.

Quanto à passadeira em Faldejães afirmou que já comunicou à Câmara Municipal para tomar

providências. Se é legítimo que o agora proprietário possa ter um acesso da via pública para a

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propriedade que agora lhe pertence por partilha, esse acesso tem que cumprir o que nessa

matéria está regulamentado.

Respondendo ao António Fiúza, disse:

- A Junta de Freguesia não tomou posição pública porque está à espera de esclarecimentos

quanto aos procedimentos a promover para cumprir a Lei. Chama à atenção que aquando da

reunião sobre a acta da última Assembleia de Compartes, onde o Sr. António Fiúza esteve

presente, o Presidente da Junta de Freguesia entregou um documento no qual estavam

expressas as preocupações da Junta de Freguesia sobre a matéria. É intenção da Junta de

Freguesia, na qualidade de administrador do baldio de Arcozelo, solicitar a marcação de uma

Assembleia de Compartes para abordar este assunto e outros que devem ser analisados pela

Assembleia.

Todo este processo resulta do não cumprimento da lei pelas Juntas de Freguesia anteriores e

pela acção judicial que o procurador do ministério público intentou contra a Freguesia por

incumprimento da lei. A Junta de Freguesia aprovou um conjunto de procedimentos e

promoveu todos os mecanismos para proceder à legalização de todas as situações que

apareceram na hasta pública realizada para o efeito. Foram feitas mais de cento e cinquenta

escrituras e emitidas dezenas de certidões de aquisição para aqueles que tinham escrituras

celebradas ao abrigo de justificações por usucapião. Estamos a pensar, para estas,

acautelando a possibilidade de poderem extraviar-se os documentos na Junta de Freguesia,

promover a celebração de escritura de pública forma, na qual fica salvaguardada a aquisição,

evitando assim que os proprietários gastem cerca de 500 euros numa nova escritura e registo,

pois esta forma de procedimento apenas custará cerca de 20 euros.

Respondendo ao Acácio Fernandes, afirmou que o caminho na Presa que foi mencionado está

dentro do plano municipal que prevê a colocação de infraestruturas de saneamento básico,

pelo que aguarda que tal aconteça. A Junta de Freguesia anterior promoveu a alteração da

cota do caminho e o seu alargamento para que tal seja possível. Está em contacto com a

Câmara Municipal para que esse trabalho se faça mas há que atender também às alterações

que vão ser feitas nos acessos à EN 201, por causa dos pólos industriais e da construção da

rotunda. A empresa Estradas de Portugal, hoje integrada na Infraestruturas de Portugal, não

permite o acesso directo à estrada nacional sem ser através da rotunda a construir, o que vai

provocar alterações nos acessos municipais agora existentes e que envolvem esse caminho.

No que diz respeito à contratação do motorista é evidente que a Junta de Freguesia não pode

promover nenhum concurso de admissão sem que primeiro seja alterado por esta assembleia o

mapa de pessoal. O motorista contratado está enquadrado nos programas promovidos pelo

IEFP. Naturalmente esta contratação será feita através de uma associação apoiada pela Junta

de Freguesia. Aproveito a oportunidade para lamentar a forma como o IEFP trata estes

processos, pois não permite a contratação renovável e obriga a estes "ilusionismos" para que

se possa atingir os objectivos. Claro que estes mecanismos são uma forma de poupar dinheiro

pois a contratação é apoiada pelo instituto.

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Em resposta à outra questão colocada pelo 3.º elemento inscrito, Sr.ª Natália Rodrigues, o Sr.

Presidente informou o seguinte: A empresa INERBRITAS solicitou autorização à Junta de

Freguesia para abrir um acesso que permita ser mais fácil chegar ao local onde extrai pedra,

tendo a Junta de Freguesia de imediato solicitado a competente autorização ao ICNF, pedido

esse que ainda não teve resposta. No entretanto a empresa avançou e deu início ao corte do

acesso e ao abate de algumas pequenas árvores. Houve uma denúncia e apareceu a Guarda

Florestal da área do Ambiente, que levantou um auto. Após esta ocorrência, entrei em contacto

com o Eng.º responsável pelo ICNF de Viana do Castelo e ficou acertado que vai ser avaliada

e vendida a madeira necessária cuja receita será como é de lei repartida pela Junta de

Freguesia e pelo ICNF (60% e 40%). Se houver coimas por causa do acesso serão da

responsabilidade da Inerbritas.

Alínea d) do ponto 1. – Intervenção do Público.

… (Em resposta ao 1.º elemento do público …). Em resposta ao primeiro elemento do público,

Sandra Fernandes, o Presidente da Junta de Freguesia referiu que está solidário com ela face

às ameaças pessoais que lhe foram feitas. Estamos num país democrático e coisas destas são

inadmissíveis. É terceiro mundo a funcionar.

Relativamente à sua intervenção na Assembleia Municipal e a ter afirmado que a CDU faz

terrorismo político, mantém o afirmado e justifica dizendo que a CDU, apenas por razões

político-partidárias tomou esta posição. Como é possível que uma força política que tem agora

assento na Assembleia de Freguesia possa vir por em causa todo um trabalho de mais de oito

anos e que tem só como objectivo promover o bem-estar das empresas do granito, colocando-

as no pólo industrial. Só por razões mesquinhas é que isso pode suceder. Quanto à pergunta

de "onde está o dinheiro", só se admite por ignorância. Toda a contabilidade da Junta de

Freguesia está entregue a pessoas muito competentes, exteriores à Junta de Freguesia. Se a

Sandra Fernandes tinha dúvidas bastava solicitar esclarecimentos à Junta de Freguesia. A

atitude tomada pela CDU de Arcozelo junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, sem

ter procurado os esclarecimentos devidos, é uma irresponsabilidade. Vamos serenamente dar

cumprimento ao solicitado pelo Tribunal para que no final fique tudo muito bem esclarecido.

Quanto ao Centro Comunitário de Arcozelo, afirmou que a obra está pronta, devidamente

equipado, faltando apenas a contratualização com a Segurança Social para o Lar de Idosos,

pois todas as restantes valências têm já os apoios sociais garantidos.

Em resposta ao Manuel Gaspar disse.

- Só vou responder àquilo que tem razão de ser porque esta Assembleia de Freguesia não

preenche os requisitos para que quem quer que seja venha para aqui fazer comícios políticos,

sem nexo e perfeitamente descontextualizados. Respondendo ao que é importante quero dizer

que a nova lei dos baldios, apesar do pedido de inconstitucionalidade, está em vigor e, por

isso, para cumprir. Quanto às associações existentes na freguesia, designadamente para este

caso, a Associação de Moradores do Bairro Social da Poça Grande, a Associação de Pais do

Jardim-de-Infância e Centro Educativo de Arcozelo e a Associação de Desenvolvimento Local

do Vale do Rio Labruja, são associações muito importantes para ajudarem ao

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desenvolvimento. A Junta de Freguesia não pode fazer tudo e a contribuição das associações

é decisiva para atingirmos os nossos objectivos. Mais a mais estas associações permitem a

celebração de protocolos com a Junta de Freguesia e assim contornarmos situações,

designadamente aquelas que visam candidaturas aos programas do IEFP, que de outra

maneira seriam impossíveis de contornar, com prejuízo para o normal funcionamento da

freguesia.

Relativamente às questões colocadas por José Manuel Lima Monteiro, o Presidente da Junta

de Freguesia afirmou que é, pessoalmente, contra a venda de património sem contrapartidas.

As atoardas da CDU de Arcozelo quanto à alienação de terrenos baldios é uma falácia, senão

vejamos a quantidade de terrenos que foram "dados", alguns a vários membros da mesma

família, sem critério e sem justiça, sem procurar qualquer tipo de equidade nessa "doação",

feita apenas a troco de votos, de apoio político, sendo preciso eu chegar à Junta de Freguesia

para legalizar todas essas situações e as pessoas passarem a poder chamar de seu aos

terrenos e às casas que neles construíram.

No caso presente, reiterando o afirmado já, a Junta de Freguesia aliou-se com a Câmara

Municipal para defender toda a indústria do granito de Arcozelo, seja dos "grandes" seja dos

"pequenos". É imperativo manter este projecto e, rapidamente, deslocalizar as empresas para o

local certo, dando-lhes dignidade, condições de higiene, saúde e segurança no trabalho e

evitando o pagamento de coimas por irregularidades. Tenho a certeza sobre a qualidade do

trabalho que estamos a fazer e não nos desviaremos um milimetro desse nosso propósito.

O investimento municipal no pólo industrial do granito e na requalificação ambiental e

paisagística de S. Ovídio, estimado em mais de 11 milhões de euros, vai igualmente permitir às

empresas disporem, para as suas candidaturas para a modernização das suas empresas, três

euros por cada euro que a Câmara Municipal invista, ou seja, existe uma verba superior a 33

milhões de euros para as empresas que pretendam candidatar-se. Isto sim, é uma boa notícia.

Quanto à venda de terrenos a privados, entendo que na situação que se verifica, ela é

desejável no quadro do normativo aprovado pela Assembleia de Freguesia e não corrermos o

risco de aqueles que têm fábricas construídas em terrenos baldios, recorram ao abrigo da nova

lei, à acessão industrial imobiliária, podendo o preço a determinar pelo Tribunal ser inferior

àquele que a Assembleia de Freguesia determinou.

… (Em resposta ao 5.º elemento …). Em resposta ao Sr. José Silva disse lamentar a

intervenção da empresa Estradas de Portugal que pretendem promover por ali o desvio do

trânsito por causa do encerramento da EN202 com o alargamento da ponte de Ferreira.

Propõem-se fazer a pavimentação. A Câmara Municipal recebeu o pedido da EP e pediu

parecer à Junta de Freguesia que elaborou um documento onde pede uma vistoria ao local

para garantir que não vai ser estragado o pavimento da Av. da Igreja e reivindica ainda outras

coisas, como uma pavimentação segura com caixa e tapete com pelo menos 14,00 centímetros

de espessura, valetas e passeios em frente às casas e ainda que a EP faça pelo menos um

passeio entre a rotunda de Sabadão e a de Faldejães, com todos os negativos para colocação

de candeeiros de iluminação pública, pois aquele troço da estrada praticamente não tem

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iluminação e os poucos postes que tem estão no meio dos campos. Até agora não obtivemos

qualquer resposta.

Em resposta ao 6.º elemento do público inscrito, Sr. João Fernandes, o Sr. Presidente informou

que a estrada da Presa é municipal e é para além disso um eixo viário importantíssimo para o

centro da freguesia. Estamos a resolver os problemas dos alargamentos e a pavimentação que

poderia já ser realizada não o pode ser pois existem questões de saneamento que têm que ser

resolvidas primeiro. Existem ainda problemas com a mudança dos postes de iluminação

pública que estão velhos e com a colocação de condutas novas pelos particulares que têm

água privada a passar nos caminhos públicos. É fácil de dizer faça-se mas o problema está no

dinheiro que a Junta de Freguesia não tem para poder fazer.

Alínea a) do ponto 2. – Actividades da Junta de Freguesia.

… Em resposta ao 1.º elemento do público inscrito, Sr. António Fiúza o Sr. Presidente da Junta

de Freguesia informou que as obras em Santo Ovídio foram feitas pelo pessoal da Junta de

Freguesia e tiveram acolhimento por ela em virtude de haver paredes na capela que

ameaçavam ruir, tendo por esse facto sido necessário proceder ao levantamento de toda a

caliça acumulada nas paredes ao longo dos anos, cheia de fungos, para podermos recuperar

as paredes. Interviemos também no exterior para criar melhores condições à zona envolvente.

Quanto à Casa da Cultura estamos na fase final de consolidação do processo administrativo de

encerramento de contas com a ADRIL, para recebermos o dinheiro da comparticipação.

Em relação à queixa da CDU remete para a resposta que deu À Sandra Fernandes e

acrescenta que já em Assembleias anteriores deu as explicações que considerou suficientes

para que deixem de existir estas perguntas.

… (Sobre a queixa da CDU …). No que toca às perguntas colocadas pelo membro Acácio

Fernandes, reitera tudo o que já disse anteriormente sobre a aquisição dos terrenos baldios.

Acha de muito mau gosto que se ponha em causa a entrada de dinheiro da venda dos terrenos

à Câmara Municipal. Só por má-fé ou ignorância se pode brincar com estas coisas.

Alínea b) do ponto 2. – Revisão do Orçamento

… Tomou a palavra o Sr. Presidente da Junta de Freguesia dando início aos esclarecimentos

relativos às questões levantadas pelos elementos inscritos.

(A verba não aparece no plano …).

É inqualificável a forma como a oposição à Junta de Freguesia procura denegrir a imagem do

Executivo e tentar insinuar a existência de ilegalidades e até falcatruas, num processo que é

completamente transparente, senão vejamos:

1. De acordo com a deliberação da Assembleia de Compartes do Baldio de Arcozelo,

datada de 29 de Junho de 2013, a Junta de Freguesia de Arcozelo, adquiriu, na hasta

pública realizada no dia 09 de Setembro de 2013, pelo valor de um euro por metro

quadrado, as parcelas constantes da proposta apresentada, tendo procedido à

escrituração das mesmas no dia 10 de Dezembro de 2013;

2. Por deliberação da Assembleia de Freguesia de 28 de Abril de 2014, foi aprovada a

proposta de alienação ao Município de Ponte de Lima da parcela de terreno para a

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implantação do Pólo Industrial do Granito, cuja escritura foi realizada em 10 de Março

de 2015;

3. Por deliberação da Assembleia de Freguesia de 23 de Abril de 2015, foi aprovada a

proposta da Junta de Freguesia para alienação de terrenos industriais,

designadamente à empresa Feliciano Soares – Granitos de Ponte de Lima, Lda., cuja

escritura se realizou em 29 de Maio de 2015;

De acordo com o Serviço de Contabilidade:

4. A contabilidade do Baldio da Freguesia de Arcozelo, por força da delegação da gestão

na Junta de Freguesia, desde 1995, está agregada à contabilidade da própria Junta de

Freguesia, no POCAL.

5. As parcelas referidas em 1., foram escrituradas em 10 de Dezembro de 2013, mas a

sua contabilização foi feita em Junho de 2015 atendendo a:

a. A escritura efetuada não produziu efeitos financeiros porque o valor das

entradas e saídas nas duas instituições são de igual valor e, a contabilidade do

Baldio de Arcozelo está incorporada na contabilidade da Junta de Freguesia

(conforme o afirmado no ponto 4.);

b. Em 2015, após o recebimento das verbas resultantes das alienações ao

Município de Ponte de Lima e à empresa Feliciano Soares – Granitos de Ponte

de Lima, Lda., procedeu-se ao registo e contabilização, por se traduzirem em

fundos disponíveis suficientes à contabilização dos seus valores nas rubricas

de receita e despesa respetivas;

Desta forma, foram elaborados os documentos abaixo enumerados:

a. Ordem de pagamento nº 566 no valor de 290 909 euros em contrapartida da

guia de recebimento de operações de tesouraria nº 46 de igual valor;

b. Revisão do Orçamento aprovada em 28 de Setembro de 2015 pela Assembleia

de Freguesia;

c. Pela autorização da gestão do Baldio de Arcozelo na Junta de Freguesia, dos

valores dos baldios elaboraram-se os seguintes documentos:

i. Ordem de pagamento de operações de tesouraria nº 32 de 290 909

euros e guia de receita nº 693 de igual valor a transferir a verba dos

baldios para a Freguesia de Arcozelo.

Os valores recebidos do Município e da empresa Feliciano Soares – Granitos de Ponte de

Lima, Lda., correspondem à venda parcial dos lotes adquiridos pela escritura de Dezembro de

2013.

É lamentável a atitude do PS e da CDU. Nunca se dignaram procurar os esclarecimentos junto

do Executivo da Freguesia. Apenas se preocupam com as entrevistas para a comunicação

social, acrescendo as queixas apresentadas pela CDU em toda a parte. Estamos, com muito

trabalho e perda de tempo, a dar os esclarecimentos necessários para reduzir a um monte de

lixo os papéis de denúncia da CDU e, brevemente, teremos o resultado destas denúncias.

Alínea e) do ponto 2. – Proposta da Junta de Freguesia …

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… (Tomou a palavra o Sr. Presidente da Junta de Freguesia …). Intervindo nestas matérias o

Presidente da Junta de Freguesia disse:

1. O Sr. Acácio Fernandes não sabe o que diz e é pena. A intervenção que o Presidente

da Junta de Freguesia fez na Assembleia Municipal fê-la nessa qualidade e como

membro da mesma. A CDU, com o seu sensacionalismo habitual é que levou para a

Assembleia Municipal um assunto que deveria ser tratado na Assembleia de Freguesia

e não o contrário. Mas não vou perder mais tempo com este assunto.

2. Quanto ao Caminho do Fulão e à intervenção do Sr. Manuel Gaspar, lamenta a posição

por ele assumida hoje, porque a intenção da Junta de Freguesia, inicialmente, era de

colocar uma acção pela natureza do caminho, só que ela tinha que ser colocada contra

a D. Rosa, que é usufrutuária e é igualmente de acordo que o caminho seja público.

Era uma incoerência e uma atitude pouco ortodoxa contra a D. Rosa. Foi por isso que

se acordou seguir pela estratégia do comodato e da cedência da casa e terrenos à

Junta de Freguesia, tudo com o acordo da D. Rosa e do Sr. Manuel Gaspar. Agora que

a Sr.ª Juíza não atendeu a nossa pretensão, o Sr. Manuel Gaspar virou o bico ao

prego. Mas o recurso à sentença vai dar entrada e vamos ver o que dá. Naturalmente

que depois de ser apreciado o recurso se necessário for intentamos uma acção para a

classificação do caminho como público e, nesse caso é que eu tenho medo que

demore muitos anos.

A ata referente a 20 de Novembro de 2015 está devidamente corrigida no

corpo da mesma pois foi enviada pela Presidente da Assembleia em formato

WORD.