fourier
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Capıtulo 3 - Fourier
Eduardo [email protected]
Departamento de Engenharia EletronicaUniversidade Federal de Minas Gerais
Av. Antonio Carlos 6627, Belo Horizonte, MG, Brasil
– p.1/175
Representacoes de sinais por Fourier
Representacoes de sinais como contribuicao linear de umconjunto de sinais basicos.
Convolucao - combinacao linear de impulsos deslocadosno tempo.
Fourier - combinacao linear de exponenciais complexas
Se a entrada de um LTI e uma combinacao linear de funcoesexponenciais complexas (senoides/cossenoides), a saıda podeser expressa nesta mesma forma com coeficientes que saorelacionados de maneira direta com aqueles da entrada.
Sinais Periodicos - Somas ponderadas de senoidesharmonicamente relacionadas - Series de Fourier
Sinais Nao-Periodicos - Integrais ponderadas de senoidesnao-harmonicamente relacionadas - Transformada deFourier
– p.2/175
Representacoes de sinais por Fourier
Representacoes de sinais como contribuicao linear de umconjunto de sinais basicos.
Convolucao - combinacao linear de impulsos deslocadosno tempo.
Fourier - combinacao linear de exponenciais complexas
Se a entrada de um LTI e uma combinacao linear de funcoesexponenciais complexas (senoides/cossenoides), a saıda podeser expressa nesta mesma forma com coeficientes que saorelacionados de maneira direta com aqueles da entrada.
Sinais Periodicos - Somas ponderadas de senoidesharmonicamente relacionadas - Series de Fourier
Sinais Nao-Periodicos - Integrais ponderadas de senoidesnao-harmonicamente relacionadas - Transformada deFourier
– p.2/175
Representacoes de sinais por Fourier
Representacoes de sinais como contribuicao linear de umconjunto de sinais basicos.
Convolucao - combinacao linear de impulsos deslocadosno tempo.
Fourier - combinacao linear de exponenciais complexas
Se a entrada de um LTI e uma combinacao linear de funcoesexponenciais complexas (senoides/cossenoides), a saıda podeser expressa nesta mesma forma com coeficientes que saorelacionados de maneira direta com aqueles da entrada.
Sinais Periodicos - Somas ponderadas de senoidesharmonicamente relacionadas - Series de Fourier
Sinais Nao-Periodicos - Integrais ponderadas de senoidesnao-harmonicamente relacionadas - Transformada deFourier
– p.2/175
Representacoes de sinais por Fourier
Representacoes de sinais como contribuicao linear de umconjunto de sinais basicos.
Convolucao - combinacao linear de impulsos deslocadosno tempo.
Fourier - combinacao linear de exponenciais complexas
Se a entrada de um LTI e uma combinacao linear de funcoesexponenciais complexas (senoides/cossenoides), a saıda podeser expressa nesta mesma forma com coeficientes que saorelacionados de maneira direta com aqueles da entrada.
Sinais Periodicos - Somas ponderadas de senoidesharmonicamente relacionadas - Series de Fourier
Sinais Nao-Periodicos - Integrais ponderadas de senoidesnao-harmonicamente relacionadas - Transformada deFourier
– p.2/175
Representacoes de sinais por Fourier
Representacoes de sinais como contribuicao linear de umconjunto de sinais basicos.
Convolucao - combinacao linear de impulsos deslocadosno tempo.
Fourier - combinacao linear de exponenciais complexas
Se a entrada de um LTI e uma combinacao linear de funcoesexponenciais complexas (senoides/cossenoides), a saıda podeser expressa nesta mesma forma com coeficientes que saorelacionados de maneira direta com aqueles da entrada.
Sinais Periodicos - Somas ponderadas de senoidesharmonicamente relacionadas - Series de Fourier
Sinais Nao-Periodicos - Integrais ponderadas de senoidesnao-harmonicamente relacionadas - Transformada deFourier
– p.2/175
Resposta Senoidal
Considere y[n] =∑∞
k=−∞ h[k]x[n− k] mas com x[n] = ejΩn.
y[n] =∑∞
k=−∞ h[k]ejΩ(n−k)
y[n] = ejΩ(n)∑∞
k=−∞ h[k]ejΩ(−k)
y[n] = H(ejΩ)ejΩn
Onde H(ejΩ) =∑∞
k=−∞ h[k]e−jΩk
H(ejΩ) e chamada Resposta em Frequencia do sistemadiscreto.
Para sistemas contınuos
H(jω) =∫∞
−∞h(τ)e−jωτdτ
y(t) = |H(jω)|ej(ωt+arg(H(jω))
– p.3/175
Agora suponha que
x[n] = Acos(Ωn + φ) = A2 ej(Ωn+φ) + A
2 e−j(Ωn+φ)
Considerando que h[n] e real, pode-se obter
y[n] = |H(ejΩ)|Acos(Ωn + φ + arg(H(ejΩ))
Em termos de diagrama de blocos, temos:
– p.4/175
Lembrando do problema de autovalor e autovetor da AlgebraLinear, temos:
Aek = λkek
onde λk e o autovalor e ek e o autovetor.No nosso caso, temos:
onde
ejωt e a autofuncao e
H(jω) e o autovalor.
– p.5/175
Lembrando do problema de autovalor e autovetor da AlgebraLinear, temos:
Aek = λkek
onde λk e o autovalor e ek e o autovetor.No nosso caso, temos:
onde
ejωt e a autofuncao e
H(jω) e o autovalor.
– p.5/175
Podemos, entao, escrever:
x(t) =∑M
k=1 akejωkt
y(t) =∑M
k=1 akH(jωk)︸ ︷︷ ︸
ejωkt
Ou seja, para um entrada do tipo ejωt a saıda e a“ejωt”modificada pelo autovalor H(jωk).Vantagem
Convolucao =⇒ Multiplicacao
– p.6/175
Podemos, entao, escrever:
x(t) =∑M
k=1 akejωkt
y(t) =∑M
k=1 akH(jωk)︸ ︷︷ ︸
ejωkt
Ou seja, para um entrada do tipo ejωt a saıda e a“ejωt”modificada pelo autovalor H(jωk).Vantagem
Convolucao =⇒ Multiplicacao
– p.6/175
Podemos, entao, escrever:
x(t) =∑M
k=1 akejωkt
y(t) =∑M
k=1 akH(jωk)︸ ︷︷ ︸
ejωkt
Ou seja, para um entrada do tipo ejωt a saıda e a“ejωt”modificada pelo autovalor H(jωk).Vantagem
Convolucao =⇒ Multiplicacao
– p.6/175
Exemplo
Conisidere o seguinte circuito-RC
Onde h(t) = 1RC
e−t
RC u(t)
– p.7/175
H(jω) =1
RC
∫ ∞
−∞
e−τ
RC u(τ)e−jωτdτ
=1
RC
∫ ∞
−∞
e−(jω+ 1RC
)τu(τ)dτ
=
∣∣∣∣
1
RC
−1
jω + 1RC
e−(jω+ 1RC
)τ
∣∣∣∣
∞
0
=1
RC
−1
jω + 1RC
(0− 1)
=1
RC
jω + 1RC
Normalmente a resposta em frequencia e dada em modulo efase:
|H(jω)| =1
RC√
ω2 + 1RC
2
arg(H(jω)) = −arctg(ωRC)
– p.8/175
– p.9/175
Representacao de Fourier para os sinais
Sinal Contınuo e Periodico - Serie deFourier (FS)
Sinal Discreto e Periodico - Serie de FourierDiscreta (DTFS)
Sinal Contınuo e Nao-Periodico -Transformada de Fourier (FT)
Sinal Discreto e Nao-Periodico -Transformada de Fourier Discreta (DTFT)
– p.10/175
Representacao de Fourier para os sinais
Sinal Contınuo e Periodico - Serie deFourier (FS)
Sinal Discreto e Periodico - Serie de FourierDiscreta (DTFS)
Sinal Contınuo e Nao-Periodico -Transformada de Fourier (FT)
Sinal Discreto e Nao-Periodico -Transformada de Fourier Discreta (DTFT)
– p.10/175
Representacao de Fourier para os sinais
Sinal Contınuo e Periodico - Serie deFourier (FS)
Sinal Discreto e Periodico - Serie de FourierDiscreta (DTFS)
Sinal Contınuo e Nao-Periodico -Transformada de Fourier (FT)
Sinal Discreto e Nao-Periodico -Transformada de Fourier Discreta (DTFT)
– p.10/175
Representacao de Fourier para os sinais
Sinal Contınuo e Periodico - Serie deFourier (FS)
Sinal Discreto e Periodico - Serie de FourierDiscreta (DTFS)
Sinal Contınuo e Nao-Periodico -Transformada de Fourier (FT)
Sinal Discreto e Nao-Periodico -Transformada de Fourier Discreta (DTFT)
– p.10/175
Sinais Discretos e Periodicos
Representar sinais discreto periodicos com uma somaponderada de ejkΩon
Vamos, entao, aproximar o sinal x[n] (discreto e periodico) por
x[n] =∑
k
A[k]ejkΩon
Onde Ωo = 2πN e a frequencia fundamental de x[n].
– p.11/175
Periodicidade na Representacao de Si-nais Discretos e PeriodicosRepare que:
ej(N+k)Ω0n = ejNΩ0nejkΩ0n mas NΩo = N2π
N= 2π
= ej2πnejkΩ0n mas ej2πn = 1
= ejkΩ0n
Ou seja, so existem N valores distintos, portanto:
x[n] =∑
k=<N>
A[k]ejkΩon
Como calcular os coeficientes A[k]?
– p.12/175
Os coeficientes A[k]
Vamos minimizar a diferenca entre x[n] e x[n], ou seja:
MSE =1
N
∑
n=<N>
|x[n]− x[n]|2 → o menor possıvel
MSE =1
N
∑
n=<N>
|x[n]−∑
k=<N>
A[k]ejkΩon|2 → o menor possıvel
Antes de derivar a DTFS, considere as seguintes expressoes:
N−1∑
n=0
ej(k−m)Ωon =
N, k = m
1−ejk2π
1−ejkΩok 6= m
Repare que ejk2π = 1, logo:
N−1∑
n=0
ej(k−m)Ωon =
N, k = m
0 k 6= m
– p.13/175
Os coeficientes A[k]
Vamos minimizar a diferenca entre x[n] e x[n], ou seja:
MSE =1
N
∑
n=<N>
|x[n]− x[n]|2 → o menor possıvel
MSE =1
N
∑
n=<N>
|x[n]−∑
k=<N>
A[k]ejkΩon|2 → o menor possıvel
Antes de derivar a DTFS, considere as seguintes expressoes:
N−1∑
n=0
ej(k−m)Ωon =
N, k = m
1−ejk2π
1−ejkΩok 6= m
Repare que ejk2π = 1, logo:
N−1∑
n=0
ej(k−m)Ωon =
N, k = m
0 k 6= m
– p.13/175
A versao contınua e:
∫ T
0
ej(k−m)ωotdt =
T, k = m
0 k 6= m
A expressao (discreta) acima pode ser obtida usando:
N−1∑
n=0
βn =
1−βN
1−β , β 6= 1
N β = 1
∞∑
n=0
βn =1
1− β, |β| < 1
∞∑
n=k
βn =βk
1− β, |β| < 1
∞∑
n=0
nβn =β
(1− β)2, |β| < 1
– p.14/175
A versao contınua e:
∫ T
0
ej(k−m)ωotdt =
T, k = m
0 k 6= m
A expressao (discreta) acima pode ser obtida usando:
N−1∑
n=0
βn =
1−βN
1−β , β 6= 1
N β = 1
∞∑
n=0
βn =1
1− β, |β| < 1
∞∑
n=k
βn =βk
1− β, |β| < 1
∞∑
n=0
nβn =β
(1− β)2, |β| < 1
– p.14/175
Minimizacao do Erro
Considere, entao, a minimizacao do erro
MSE =1
N
∑
n=<N>
|x[n]− x[n]|2
=1
N
∑
n=<N>
∣∣∣∣∣x[n]−
∑
n=<N>
A[k]ejkΩon
∣∣∣∣∣
2
Lembrando que o MSE envolve numeros complexos,podemos escrever:
MSE =1
N
X
n=<N>
8
<
:
0
@x[n] −X
n=<N>
A[k]ejkΩon
1
A
0
@x[n] −X
n=<N>
A[k]ejkΩon
1
A
∗9
=
;
– p.15/175
Minimizacao do Erro
Considere, entao, a minimizacao do erro
MSE =1
N
∑
n=<N>
|x[n]− x[n]|2
=1
N
∑
n=<N>
∣∣∣∣∣x[n]−
∑
n=<N>
A[k]ejkΩon
∣∣∣∣∣
2
Lembrando que o MSE envolve numeros complexos,podemos escrever:
MSE =1
N
X
n=<N>
8
<
:
0
@x[n] −X
n=<N>
A[k]ejkΩon
1
A
0
@x[n] −X
n=<N>
A[k]ejkΩon
1
A
∗9
=
;
– p.15/175
Multiplicando cada termo, temos:
MSE =1
N
∑
n=<N>
|x[n]|2∑
m=<N>
A∗[m]
(
1
N
∑
n=<N>
x[n]e−jmΩon
)
−∑
k=<N>
A∗[k]
(
1
N
∑
n=<N>
x∗[n]ejkΩon
)
+∑
k=<N>
∑
m=<N>
A∗[m]A[k]
(
1
N
∑
n=<N>
x[n]e−j(k−m)Ωon
)
Definindo
X[k] =1
N
∑
n=<N>
x[n]e−jkΩon
e considerando a ortogonalidade entre as exponenciaiscomplexas
MSE =1
N
X
n=<N>
|x[n]|2−X
k=<N>
A∗[k]X[k]−X
k=<N>
A[k]X∗[k]+X
k=<N>
|A[k]|2
– p.16/175
Multiplicando cada termo, temos:
MSE =1
N
∑
n=<N>
|x[n]|2∑
m=<N>
A∗[m]
(
1
N
∑
n=<N>
x[n]e−jmΩon
)
−∑
k=<N>
A∗[k]
(
1
N
∑
n=<N>
x∗[n]ejkΩon
)
+∑
k=<N>
∑
m=<N>
A∗[m]A[k]
(
1
N
∑
n=<N>
x[n]e−j(k−m)Ωon
)
Definindo
X[k] =1
N
∑
n=<N>
x[n]e−jkΩon
e considerando a ortogonalidade entre as exponenciaiscomplexas
MSE =1
N
X
n=<N>
|x[n]|2−X
k=<N>
A∗[k]X[k]−X
k=<N>
A[k]X∗[k]+X
k=<N>
|A[k]|2
– p.16/175
Multiplicando cada termo, temos:
MSE =1
N
∑
n=<N>
|x[n]|2∑
m=<N>
A∗[m]
(
1
N
∑
n=<N>
x[n]e−jmΩon
)
−∑
k=<N>
A∗[k]
(
1
N
∑
n=<N>
x∗[n]ejkΩon
)
+∑
k=<N>
∑
m=<N>
A∗[m]A[k]
(
1
N
∑
n=<N>
x[n]e−j(k−m)Ωon
)
Definindo
X[k] =1
N
∑
n=<N>
x[n]e−jkΩon
e considerando a ortogonalidade entre as exponenciaiscomplexas
MSE =1
N
X
n=<N>
|x[n]|2−X
k=<N>
A∗[k]X[k]−X
k=<N>
A[k]X∗[k]+X
k=<N>
|A[k]|2– p.16/175
Completando o quadrado, temos:
MSE =1
N
∑
n=<N>
|x[n]|2
+∑
k=<N>
(
|A[k]|2 −A∗[k]X[k]−A[k]X∗[k] + |X[k]|2)
−∑
k=<N>
|X[k]|2
Logo
MSE =1
N
∑
n=<N>
|x[n]|2
+∑
k=<N>
|A[k]−X[k]|2
−∑
k=<N>
|X[k]|2
– p.17/175
Completando o quadrado, temos:
MSE =1
N
∑
n=<N>
|x[n]|2
+∑
k=<N>
(
|A[k]|2 −A∗[k]X[k]−A[k]X∗[k] + |X[k]|2)
−∑
k=<N>
|X[k]|2
Logo
MSE =1
N
∑
n=<N>
|x[n]|2
+∑
k=<N>
|A[k]−X[k]|2
−∑
k=<N>
|X[k]|2
– p.17/175
MSE e minimizado se:
A[k] = X [k]
Entao
MSE =1
N
∑
n=<N>
|x[n]|2 −∑
k=<N>
|X[k]|2
Usando
X[k] =1
N
∑
n=<N>
x[n]e−jkΩon
temos∑
k=<N>
|X[k]|2 =∑
k=<N>
1
N2
∑
n=<N>
∑
m=<N>
x[n]x∗[m]ej(m−n)Ωok
=1
N
∑
n=<N>
∑
m=<N>
x[n]x∗[m]1
N
∑
k=<N>
ej(m−n)Ωok
– p.18/175
MSE e minimizado se:
A[k] = X [k]
Entao
MSE =1
N
∑
n=<N>
|x[n]|2 −∑
k=<N>
|X[k]|2
Usando
X[k] =1
N
∑
n=<N>
x[n]e−jkΩon
temos∑
k=<N>
|X[k]|2 =∑
k=<N>
1
N2
∑
n=<N>
∑
m=<N>
x[n]x∗[m]ej(m−n)Ωok
=1
N
∑
n=<N>
∑
m=<N>
x[n]x∗[m]1
N
∑
k=<N>
ej(m−n)Ωok
– p.18/175
MSE e minimizado se:
A[k] = X [k]
Entao
MSE =1
N
∑
n=<N>
|x[n]|2 −∑
k=<N>
|X[k]|2
Usando
X[k] =1
N
∑
n=<N>
x[n]e−jkΩon
temos∑
k=<N>
|X[k]|2 =∑
k=<N>
1
N2
∑
n=<N>
∑
m=<N>
x[n]x∗[m]ej(m−n)Ωok
=1
N
∑
n=<N>
∑
m=<N>
x[n]x∗[m]1
N
∑
k=<N>
ej(m−n)Ωok
– p.18/175
Resultado MSEUsando a ortogonalidade
∑
k=<N>
|X[k]|2 =1
N
∑
k=<N>
|x[n]|2
resulta em MSE = 0.
– p.19/175
Discrete Time Fourier Series (DTFS)
A DTFS e calculada a partir de Sinais Discretos Periodicos:
(T) Discreto ⇐⇒ Periodico (F)
(T) Periodico (Perıodo = N e Ωo = 2π/N)⇐⇒ Discreto (F)
O par Tempo-Frequencia para a DTFS e:
x[n] =∑
k=<N> X[k]ejkΩon
X[k] = 1N
∑
n=<N> x[n]e−jkΩon
– p.20/175
Discrete Time Fourier Series (DTFS)
A DTFS e calculada a partir de Sinais Discretos Periodicos:
(T) Discreto ⇐⇒ Periodico (F)
(T) Periodico (Perıodo = N e Ωo = 2π/N)⇐⇒ Discreto (F)
O par Tempo-Frequencia para a DTFS e:
x[n] =∑
k=<N> X[k]ejkΩon
X[k] = 1N
∑
n=<N> x[n]e−jkΩon
– p.20/175
Discrete Time Fourier Series (DTFS)
A DTFS e calculada a partir de Sinais Discretos Periodicos:
(T) Discreto ⇐⇒ Periodico (F)
(T) Periodico (Perıodo = N e Ωo = 2π/N)⇐⇒ Discreto (F)
O par Tempo-Frequencia para a DTFS e:
x[n] =∑
k=<N> X[k]ejkΩon
X[k] = 1N
∑
n=<N> x[n]e−jkΩon
– p.20/175
Exemplo 3.1 (mfile3)
Problema 3.1 - Determine os coeficientes da DTFS do sinal
x[n] = 1 + sin
(1
12πn +
3π
8
)
Ao inves de usar as formulas, escrevo x[n] em termos deexponenciais.
x[n] = 1 +ej( 1
12πn+ 3π8 ) − e−j( 1
12πn+ 3π8 )
2j
Colocando na forma x[n] =∑
k=<N> X[k]ejkΩon
x[n] = 1−e(−1)j 3π
8
2je(−1)j 1
12πn +e(+1)j 3π
8
2je(+1)j 1
12πn
– p.21/175
Exemplo 3.1 (mfile3)
Problema 3.1 - Determine os coeficientes da DTFS do sinal
x[n] = 1 + sin
(1
12πn +
3π
8
)
Ao inves de usar as formulas, escrevo x[n] em termos deexponenciais.
x[n] = 1 +ej( 1
12πn+ 3π8 ) − e−j( 1
12πn+ 3π8 )
2j
Colocando na forma x[n] =∑
k=<N> X[k]ejkΩon
x[n] = 1−e(−1)j 3π
8
2je(−1)j 1
12πn +e(+1)j 3π
8
2je(+1)j 1
12πn
– p.21/175
Exemplo 3.1 (mfile3)
Problema 3.1 - Determine os coeficientes da DTFS do sinal
x[n] = 1 + sin
(1
12πn +
3π
8
)
Ao inves de usar as formulas, escrevo x[n] em termos deexponenciais.
x[n] = 1 +ej( 1
12πn+ 3π8 ) − e−j( 1
12πn+ 3π8 )
2j
Colocando na forma x[n] =∑
k=<N> X[k]ejkΩon
x[n] = 1−e(−1)j 3π
8
2je(−1)j 1
12πn +e(+1)j 3π
8
2je(+1)j 1
12πn
– p.21/175
Falta o perıodo. Mas Ωo = π12 , logo N = 24.
X[k] =
− ej(− 3π
8 )2j = 1
2ejπe
j(− 3π8 )
ej π2
= 12ej π
8 k = −1
1 k = 0
ej 3π8
2j = 12
ej 3π8
ej π2
= 12e−j π
8 k = 1
0 caso contrario para −11 ≤ k ≤ 12
– p.22/175
Resposta do exercıcio Proposto 3.1
−30 −20 −10 0 10 20 300
0.5
1
1.5
2x[n]=1+sin(π/12n+3π/8n)
n
x[n]
−30 −20 −10 0 10 20 300
0.5
1
k
|X[k
]|
−30 −20 −10 0 10 20 30−0.5
0
0.5
k
angl
e(X
[k])
– p.23/175
Exemplo 3.2
Problema 3.2 - Determine os coeficientes da DTFS do sinal
−30 −20 −10 0 10 20 300
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
1.8
2x[n]
n
x[n]
– p.24/175
Achando o perıodo - N = 6→ Ωo = 2π6 = π
3
Usando a expressao X[k] = 1N
∑
n=<N> x[n]e−jkΩon temos
X[k] =1
6
3∑
n=−2
x[n]e−jkΩon
X[k] =1
6
1∑
n=−1
x[n]e−jk π3 n
=1
6+
2
6e−jk π
3 +2
6ejk π
3
=1
6+
2
3
ejk π3 + e−jk π
3
2
=1
6+
2
3cos(k
π
3)
– p.25/175
Achando o perıodo - N = 6→ Ωo = 2π6 = π
3
Usando a expressao X[k] = 1N
∑
n=<N> x[n]e−jkΩon temos
X[k] =1
6
3∑
n=−2
x[n]e−jkΩon
X[k] =1
6
1∑
n=−1
x[n]e−jk π3 n
=1
6+
2
6e−jk π
3 +2
6ejk π
3
=1
6+
2
3
ejk π3 + e−jk π
3
2
=1
6+
2
3cos(k
π
3)
– p.25/175
Achando o perıodo - N = 6→ Ωo = 2π6 = π
3
Usando a expressao X[k] = 1N
∑
n=<N> x[n]e−jkΩon temos
X[k] =1
6
3∑
n=−2
x[n]e−jkΩon
X[k] =1
6
1∑
n=−1
x[n]e−jk π3 n
=1
6+
2
6e−jk π
3 +2
6ejk π
3
=1
6+
2
3
ejk π3 + e−jk π
3
2
=1
6+
2
3cos(k
π
3)
Obs.: X[k] e real→ Fase e 0 ou ±π.
– p.25/175
Solucao do Exercıcio Proposto 3.2
−30 −20 −10 0 10 20 300
0.5
1
1.5
2x[n]
n
x[n]
−30 −20 −10 0 10 20 300
0.5
1
k
|X[k
]|
−30 −20 −10 0 10 20 300
1
2
3
4
k
angl
e(X
[k])
– p.26/175
Onda Quadrada (mfile1)
Considere a onda quadrada discreta mostrada abaixo.
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 200
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
x(n)
Time (n)
– p.27/175
Onda QuadradaUsando a expressao para X[k], temos:
X[k] =1
N
N−M−1∑
n=−M
x[n]e−jkΩon
Foi escolhido um perıodo para o somatorio (Ωo = 2πN ).
Simplificando:
X[k] =1
N
M∑
n=−M
e−jkΩon
Faco
m = n + M →
n = −M → m = −M + M = 0
n = M → m = M + M = 2M
– p.28/175
Onda QuadradaUsando a expressao para X[k], temos:
X[k] =1
N
N−M−1∑
n=−M
x[n]e−jkΩon
Foi escolhido um perıodo para o somatorio (Ωo = 2πN ).
Simplificando:
X[k] =1
N
M∑
n=−M
e−jkΩon
Faco
m = n + M →
n = −M → m = −M + M = 0
n = M → m = M + M = 2M
– p.28/175
Onda QuadradaUsando a expressao para X[k], temos:
X[k] =1
N
N−M−1∑
n=−M
x[n]e−jkΩon
Foi escolhido um perıodo para o somatorio (Ωo = 2πN ).
Simplificando:
X[k] =1
N
M∑
n=−M
e−jkΩon
Faco
m = n + M →
n = −M → m = −M + M = 0
n = M → m = M + M = 2M
– p.28/175
Mudando as variaveis no somatorio:
X[k] =1
N
2M∑
m=0
e−jkΩo(m−M)
=ejkΩoM
N
2M∑
m=0
e−jkΩom
=ejkΩoM
N
1− e−jkΩo(2M+1)
1− e−jkΩo
=ejkΩoM
N
e−jkΩo(2M+1)/2
e−jkΩo/2
ejkΩo(2M+1)/2 − e−jkΩo(2M+1)/2
ejkΩo/2 − e−jkΩo/2
Mas
ejkΩoM
N
e−jkΩo(2M+1)/2
e−jkΩo/2=
1
N
– p.29/175
Mudando as variaveis no somatorio:
X[k] =1
N
2M∑
m=0
e−jkΩo(m−M)
=ejkΩoM
N
2M∑
m=0
e−jkΩom
=ejkΩoM
N
1− e−jkΩo(2M+1)
1− e−jkΩo
=ejkΩoM
N
e−jkΩo(2M+1)/2
e−jkΩo/2
ejkΩo(2M+1)/2 − e−jkΩo(2M+1)/2
ejkΩo/2 − e−jkΩo/2
Mas
ejkΩoM
N
e−jkΩo(2M+1)/2
e−jkΩo/2=
1
N
– p.29/175
Finalmente
X[k] =1
N
ejkΩo(2M+1)/2 − e−jkΩo(2M+1)/2
ejkΩo/2 − e−jkΩo/2
=1
N
ejkΩo(2M+1)/2 − e−jkΩo(2M+1)/2
2j
2j
ejkΩo/2 − e−jkΩo/2
=1
N
sin(k Ωo
2 (2M + 1))
sin(k Ωo
2
)
Lembrando que limx→0sin(x)
x = 1, podemos escrever que:
X[k] =1
N
k Ωo
2 (2M + 1)
k Ωo
2
sin(k Ωo
2 (2M + 1))
k Ωo
2 (2M + 1)
k Ωo
2
sin(k Ωo
2
)
=2M + 1
N
sin(k Ωo
2 (2M + 1))
k Ωo
2 (2M + 1)
k Ωo
2
sin(k Ωo
2
)
Quando k = 0 (Lembre que a DTFS e periodica) X[k] = 2M+1N
– p.30/175
Finalmente
X[k] =1
N
ejkΩo(2M+1)/2 − e−jkΩo(2M+1)/2
ejkΩo/2 − e−jkΩo/2
=1
N
ejkΩo(2M+1)/2 − e−jkΩo(2M+1)/2
2j
2j
ejkΩo/2 − e−jkΩo/2
=1
N
sin(k Ωo
2 (2M + 1))
sin(k Ωo
2
)
Lembrando que limx→0sin(x)
x = 1, podemos escrever que:
X[k] =1
N
k Ωo
2 (2M + 1)
k Ωo
2
sin(k Ωo
2 (2M + 1))
k Ωo
2 (2M + 1)
k Ωo
2
sin(k Ωo
2
)
=2M + 1
N
sin(k Ωo
2 (2M + 1))
k Ωo
2 (2M + 1)
k Ωo
2
sin(k Ωo
2
)
Quando k = 0 (Lembre que a DTFS e periodica) X[k] = 2M+1N
– p.30/175
Finalmente
X[k] =1
N
ejkΩo(2M+1)/2 − e−jkΩo(2M+1)/2
ejkΩo/2 − e−jkΩo/2
=1
N
ejkΩo(2M+1)/2 − e−jkΩo(2M+1)/2
2j
2j
ejkΩo/2 − e−jkΩo/2
=1
N
sin(k Ωo
2 (2M + 1))
sin(k Ωo
2
)
Lembrando que limx→0sin(x)
x = 1, podemos escrever que:
X[k] =1
N
k Ωo
2 (2M + 1)
k Ωo
2
sin(k Ωo
2 (2M + 1))
k Ωo
2 (2M + 1)
k Ωo
2
sin(k Ωo
2
)
=2M + 1
N
sin(k Ωo
2 (2M + 1))
k Ωo
2 (2M + 1)
k Ωo
2
sin(k Ωo
2
)
Quando k = 0 (Lembre que a DTFS e periodica) X[k] = 2M+1N
– p.30/175
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20−0.2
−0.1
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
X(k
)
k
– p.31/175
Exemplo 1 - Inversa - IDTFS (mfile4)
Considere o seguinte sinal na frequencia:
X[k] = cos
(6π
17k
)
Determine o sinal x[n].
– p.32/175
Solucao
Neste caso e mais facil encontrar x[n] usando:
X[k] =1
N
∑
n=<N>
x[n]e−jkΩon
ou seja, usar a formula de Euler.
Entao:
X[k] = cos
(6π
17k
)
=ej 6π
17 k + e−j 6π17 k
2
=e−jk 2π
17 (−3) + e−jk 2π17 (3)
2→ Ωo =
2π
17→ N = 17 ∈ N
=1
17
(17
2e−jk 2π
17 (−3) +17
2e−jk 2π
17 (3)
)
– p.33/175
Solucao
Neste caso e mais facil encontrar x[n] usando:
X[k] =1
N
∑
n=<N>
x[n]e−jkΩon
ou seja, usar a formula de Euler.
Entao:
X[k] = cos
(6π
17k
)
=ej 6π
17 k + e−j 6π17 k
2
=e−jk 2π
17 (−3) + e−jk 2π17 (3)
2→ Ωo =
2π
17→ N = 17 ∈ N
=1
17
(17
2e−jk 2π
17 (−3) +17
2e−jk 2π
17 (3)
)
– p.33/175
x[n] e:
x[n] =
172 n = −3
172 n = 3
0 caso contrario para − 8 ≤ n ≤ 8
– p.34/175
Exemplo 2 - Inversa - IDTFS (mfile5)
Considere o seguinte sinal na frequencia:
X[k] = cos
(10π
21k
)
+ jsin
(4π
21k
)
Determine o sinal x[n].
– p.35/175
Solucao
Mais uma vez e mais facil encontrar x[n] usando:
X[k] =1
N
∑
n=<N>
x[n]e−jkΩon
Entao (Lembrando que Ωo = 2π21 → N = 21) :
X[k] =21
21
cos
(10π
21k
)
+ jsin
(4π
21k
)
=21
21
ej 10π21 k + e−j 10π
21 k
2+ j
ej 4π21 k − e−j 4π
21 k
2j
=21
21
ej 10π21 k
2+
e−j 10π21 k
2+
ej 4π21 k
2−
e−j 4π21 k
2
=21
21
e−jk 2π21 (−5)
2+
e−jk 2π21 (5)
2+
e−jk 2π21 (−2)
2−
e−jk 2π21 (2)
2
– p.36/175
Solucao
Mais uma vez e mais facil encontrar x[n] usando:
X[k] =1
N
∑
n=<N>
x[n]e−jkΩon
Entao (Lembrando que Ωo = 2π21 → N = 21) :
X[k] =21
21
cos
(10π
21k
)
+ jsin
(4π
21k
)
=21
21
ej 10π21 k + e−j 10π
21 k
2+ j
ej 4π21 k − e−j 4π
21 k
2j
=21
21
ej 10π21 k
2+
e−j 10π21 k
2+
ej 4π21 k
2−
e−j 4π21 k
2
=21
21
e−jk 2π21 (−5)
2+
e−jk 2π21 (5)
2+
e−jk 2π21 (−2)
2−
e−jk 2π21 (2)
2
– p.36/175
x[n] e:
x[n] =
212 n = −5
212 n = 5
212 n = −2
− 212 n = 2
0 caso contrario para − 10 ≤ n ≤ 10
– p.37/175
Exemplo 3 - Inversa - IDTFS (mfile6)
Considere o seguinte sinal na frequencia:
X[k] =∞∑
m=−∞
δ[k − 2m]− 2δ[k + 3m]
Determine o sinal x[n].
– p.38/175
Solucao
Neste caso, temos que usar
x[n] =∑
k=<N>
X[k]ejkΩon
Note que N = 6 e Ωo = 2π6 = π
3 .
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 200
0.5
1
δ[k−
2m]
k
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20−2
−1
0
δ[k+
3m]
k
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20−2
−1
0
1
δ[k−
2m]−
2δ[k
+3m
]
k
– p.39/175
Solucao
Neste caso, temos que usar
x[n] =∑
k=<N>
X[k]ejkΩon
Note que N = 6 e Ωo = 2π6 = π
3 .
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 200
0.5
1
δ[k−
2m]
k
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20−2
−1
0
δ[k+
3m]
k
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20−2
−1
0
1
δ[k−
2m]−
2δ[k
+3m
]
k– p.39/175
Considerando somente um perıodo, ou seja, −3 ≤ k ≤ 2,temos os seguintes valores para X[k]
X[k] =
−2, k = −3
1, k = −2
0, k = −1
−1, k = 0
0, k = 1
1, k = 2
– p.40/175
O sinal x[n] e:
x[n] =2∑
k=−3
X[k]ejk π3 n
Expandindo, temos:
x[n] = −2e−j 3π3 n + 1e−j 2π
3 n − 1 + 1ej 2π3 n
= −2(−1)n + 2cos
(2π
3n
)
− 1
– p.41/175
O sinal x[n] e:
x[n] =2∑
k=−3
X[k]ejk π3 n
Expandindo, temos:
x[n] = −2e−j 3π3 n + 1e−j 2π
3 n − 1 + 1ej 2π3 n
= −2(−1)n + 2cos
(2π
3n
)
− 1
– p.41/175
Serie de Fourier (FS)
A FS e calculada a partir de Sinais Contınuos Periodicos:
(T) Contınuo (Perıodo = T e ωo = 2π/T )⇐⇒ Nao-Periodico (F)
(T) Periodico ⇐⇒ Discreto (F)
O par Tempo-Frequencia para a FS e:
x(t) =∑∞
k=−∞X[k]ejkωot
X[k] = 1T
∫
<T> x(t)e−jkωotdt
– p.42/175
Serie de Fourier (FS)
A FS e calculada a partir de Sinais Contınuos Periodicos:
(T) Contınuo (Perıodo = T e ωo = 2π/T )⇐⇒ Nao-Periodico (F)
(T) Periodico ⇐⇒ Discreto (F)
O par Tempo-Frequencia para a FS e:
x(t) =∑∞
k=−∞X[k]ejkωot
X[k] = 1T
∫
<T> x(t)e−jkωotdt
– p.42/175
Serie de Fourier (FS)
A FS e calculada a partir de Sinais Contınuos Periodicos:
(T) Contınuo (Perıodo = T e ωo = 2π/T )⇐⇒ Nao-Periodico (F)
(T) Periodico ⇐⇒ Discreto (F)
O par Tempo-Frequencia para a FS e:
x(t) =∑∞
k=−∞X[k]ejkωot
X[k] = 1T
∫
<T> x(t)e−jkωotdt
– p.42/175
ExistenciaAs condicoes para a existencia sao:
O sinal deve ser limitado.
O sinal deve ter um numero finito de maximos e mınimos noperıodo.
O sinal deve ter um numero finito de discontinuidades noperıodo.
– p.43/175
ExistenciaAs condicoes para a existencia sao:
O sinal deve ser limitado.
O sinal deve ter um numero finito de maximos e mınimos noperıodo.
O sinal deve ter um numero finito de discontinuidades noperıodo.
– p.43/175
ExistenciaAs condicoes para a existencia sao:
O sinal deve ser limitado.
O sinal deve ter um numero finito de maximos e mınimos noperıodo.
O sinal deve ter um numero finito de discontinuidades noperıodo.
– p.43/175
Existencia - Contra-exemplos
– p.44/175
Derivacao
Supondo que um sinal x(t) contınuo e periodico por serescrito como:
x(t) =∞∑
k=−∞
A[k]ejkωot
onde ωo = 2πT e T e o perıodo da fundamental,
entao∫
<T>
x(t)e−jmωotdt =
∫
<T>
x(t)e−jmωotdt
=
∫
<T>
∞∑
k=−∞
A[k]ejkωote−jmωotdt
=∞∑
k=−∞
A[k]
∫
<T>
ejkωote−jmωotdt
– p.45/175
Derivacao
Supondo que um sinal x(t) contınuo e periodico por serescrito como:
x(t) =∞∑
k=−∞
A[k]ejkωot
onde ωo = 2πT e T e o perıodo da fundamental,
entao∫
<T>
x(t)e−jmωotdt =
∫
<T>
x(t)e−jmωotdt
=
∫
<T>
∞∑
k=−∞
A[k]ejkωote−jmωotdt
=∞∑
k=−∞
A[k]
∫
<T>
ejkωote−jmωotdt
– p.45/175
Mas∫
<T>ejkωote−jmωotdt so nao e zero se k = m
∫
<T>
x(t)e−jmωotdt = A[m]T
Entao:
A[m] =1
T
∫
<T>
x(t)e−jmωotdt
ou, na nossa notacao:
X[k] =1
T
∫
<T>
x(t)e−jkωotdt
– p.46/175
Exemplo 3.3 (mfile8)
Considere o sinal x(t) = 2sin(2πt− 3) + sin(6πt), calcule a FS.
Perıodo Fundamental entre 2sin(2πt− 3) (T = 1, ωo = 2π) esin(6πt) (T = 1/3, ωo = 6π) e
T = 1,
ωo = 2π
Usando a expressao x(t) =∑∞
k=−∞ X[k]ejkωot temos
x(t) = 2ej(2πt−3) − e−j(2πt−3)
2j+
ej6πt − e−(j6πt)
2j
x(t) = −jej(2πt−3) + je−j(2πt−3) −j
2ej6πt +
j
2e−(j6πt)
x(t) =j
2ej(−3)2πt + jej(−1)2πtej3 − jej(1)2πte−j3
−j
2ej(3)2πt
– p.47/175
Exemplo 3.3 (mfile8)
Considere o sinal x(t) = 2sin(2πt− 3) + sin(6πt), calcule a FS.
Perıodo Fundamental entre 2sin(2πt− 3) (T = 1, ωo = 2π) esin(6πt) (T = 1/3, ωo = 6π) e
T = 1,
ωo = 2π
Usando a expressao x(t) =∑∞
k=−∞ X[k]ejkωot temos
x(t) = 2ej(2πt−3) − e−j(2πt−3)
2j+
ej6πt − e−(j6πt)
2j
x(t) = −jej(2πt−3) + je−j(2πt−3) −j
2ej6πt +
j
2e−(j6πt)
x(t) =j
2ej(−3)2πt + jej(−1)2πtej3 − jej(1)2πte−j3
−j
2ej(3)2πt
– p.47/175
Portanto
X[k] =
j2 = 1
2ej π2 k = −3
jej3 = 1ej π2 ej3 = 1ej( π
2 +3) k = −1
−je−j3 = ejπej π2 e−j3 = ej( 3π
2 −3) k = 1
− j2 = 1
2ejπej π2 = 1
2e−j π2 k = 3
0 caso contrario
– p.48/175
−2 −1.5 −1 −0.5 0 0.5 1 1.5 2−4
−2
0
2
4x(t)=2sin((2π)t−3)+sin((6π)t)
t
x(t)
−30 −20 −10 0 10 20 300
0.5
1
k
|X[k
]|
−30 −20 −10 0 10 20 30−2
−1
0
1
2
k
angl
e(X
[k])
– p.49/175
Proposto 3.4
Encontre a FS para o sinal dente de serra mostrado na figuraabaixo.
−3 −2 −1 0 1 2 3−0.5
0
0.5
1Sawtooth
t
x(t)
−30 −20 −10 0 10 20 300
0.1
0.2
0.3
k
|X[k
]|
−30 −20 −10 0 10 20 30−4
−2
0
2
4
k
angl
e(X
[k])
– p.50/175
Solucao
Como o sinal e periodico, devemos determinar T e ωo.
T = 1−
(
−1
2
)
=3
2→ ωo =
2π
T=
2π
3/2=
4π
3
Usando a expressao para o calculo de X[k], temos:
X[k] =1
3/2
∫ 1
−1/2
te−jkωotdt
Resolvendo a integral por partes, temos:
u = t → du = dt
vdt = e−jkωotdt → v = −1
jkωote−jkωot
– p.51/175
Solucao
Como o sinal e periodico, devemos determinar T e ωo.
T = 1−
(
−1
2
)
=3
2→ ωo =
2π
T=
2π
3/2=
4π
3
Usando a expressao para o calculo de X[k], temos:
X[k] =1
3/2
∫ 1
−1/2
te−jkωotdt
Resolvendo a integral por partes, temos:
u = t → du = dt
vdt = e−jkωotdt → v = −1
jkωote−jkωot
– p.51/175
Solucao
Como o sinal e periodico, devemos determinar T e ωo.
T = 1−
(
−1
2
)
=3
2→ ωo =
2π
T=
2π
3/2=
4π
3
Usando a expressao para o calculo de X[k], temos:
X[k] =1
3/2
∫ 1
−1/2
te−jkωotdt
Resolvendo a integral por partes, temos:
u = t → du = dt
vdt = e−jkωotdt → v = −1
jkωote−jkωot
– p.51/175
Entao
X[k] =2
3
[
−t
jkωoe−jkωot
∣∣∣∣
1
−1/2
+1
jkωo
∫ 1
−1/2
e−jkωotdt
]
=2
3
[
−1
jkωo
(
e−jkωo +1
2ejkωo/2
)
+1
k2ω2o
(
e−jkωo − ejkωo/2)]
– p.52/175
Onda Quadrada (mfile2)
Considere a onda quadrada mostrada na figura abaixo
– p.53/175
FS da Onda Quadrada
O Perıodo e T → ωo = 2πT
Temos que integrar sobre um perıodo (Escolhendo o maisfacil), temos:
X[k] =1
T
∫ T/2
−T/2
x(t)e−jkωotdt
=1
T
∫ To
−To
e−jkωotdt
=−1
Tjkωoe−jkωot
∣∣∣∣
To
−To
=2
Tkωo
ejkωoTo − e−jkωoTo
2j
=2sin(kωoTo)
Tkωo
=2To
T
sin(kωoTo)
kωoTo
– p.54/175
FS da Onda Quadrada
O Perıodo e T → ωo = 2πT
Temos que integrar sobre um perıodo (Escolhendo o maisfacil), temos:
X[k] =1
T
∫ T/2
−T/2
x(t)e−jkωotdt
=1
T
∫ To
−To
e−jkωotdt
=−1
Tjkωoe−jkωot
∣∣∣∣
To
−To
=2
Tkωo
ejkωoTo − e−jkωoTo
2j
=2sin(kωoTo)
Tkωo
=2To
T
sin(kωoTo)
kωoTo– p.54/175
Podemos escrever X[k] como:
X[k] =2To
T
sin(k 2πT To)
k 2πT To
=2To
T
sin(πk 2To
T )
πk 2To
T
=2To
Tsinc(k
2To
T)
A funcao sinc no lado direito da expressao e definida como:
sinc(u) =sin(πu)
πu
– p.55/175
Podemos escrever X[k] como:
X[k] =2To
T
sin(k 2πT To)
k 2πT To
=2To
T
sin(πk 2To
T )
πk 2To
T
=2To
Tsinc(k
2To
T)
A funcao sinc no lado direito da expressao e definida como:
sinc(u) =sin(πu)
πu
– p.55/175
FS da Onda Quadrada
−50 0 50−0.05
0
0.05
0.1
0.15
X(k
)T=50, T
o=2
−50 0 50−0.5
0
0.5
1
1.5
X(k
)
T=50, To=35
PSfrag replacementsk
– p.56/175
Onda Quadrada como entrada de umCircuito RC (mfile7)
O exemplo anterior mostrou que a onda quadrada pode serescrita em Series de Fourier:
x(t) =∞∑
k=−∞
2To
T
sin(kωoTo)
kωoToejkωot
Suponha, agora, que uma onda quadrada (com T = 1 s eTo
T = 14 ) e entrada de tensao em um circuito RC (com
RC = 0, 1 s). Determine a saıda y(t) (tensao no capacitor).
– p.57/175
Onda Quadrada como entrada de umCircuito RC (mfile7)
O exemplo anterior mostrou que a onda quadrada pode serescrita em Series de Fourier:
x(t) =∞∑
k=−∞
2To
T
sin(kωoTo)
kωoToejkωot
Suponha, agora, que uma onda quadrada (com T = 1 s eTo
T = 14 ) e entrada de tensao em um circuito RC (com
RC = 0, 1 s). Determine a saıda y(t) (tensao no capacitor).
– p.57/175
Sabemos que a saıda y(t) de um sistema LIT contem asmesmas exponenciais complexas da entrada. Logo:
y(t) =∞∑
k=−∞
H(jkωo)2To
T
sin(kωoTo)
kωoTo︸ ︷︷ ︸
Y [k]
ejkωot
H(jkωo) modifica a amplitude e a fase das variasexponenciais complexas da entrada.
A resposta em frequencia do circuito RC e dada por:
H(jω) =1/RC
jω + 1/RC
H(jkωo) =1/RC
jkωo + 1/RC
– p.58/175
Sabemos que a saıda y(t) de um sistema LIT contem asmesmas exponenciais complexas da entrada. Logo:
y(t) =∞∑
k=−∞
H(jkωo)2To
T
sin(kωoTo)
kωoTo︸ ︷︷ ︸
Y [k]
ejkωot
H(jkωo) modifica a amplitude e a fase das variasexponenciais complexas da entrada.
A resposta em frequencia do circuito RC e dada por:
H(jω) =1/RC
jω + 1/RC
H(jkωo) =1/RC
jkωo + 1/RC
– p.58/175
Como RC = 0, 1, T = 1 e ωo = 2π, podemos escrever:
H(j2πk) =10
j2πk + 10
A saıda y(t) e:
y(t) =∞∑
k=−∞
10
j2πk + 10
sin(kπ/2)
kπ︸ ︷︷ ︸
Y [k]
ej2πkt
– p.59/175
Como RC = 0, 1, T = 1 e ωo = 2π, podemos escrever:
H(j2πk) =10
j2πk + 10
A saıda y(t) e:
y(t) =
∞∑
k=−∞
10
j2πk + 10
sin(kπ/2)
kπ︸ ︷︷ ︸
Y [k]
ej2πkt
– p.59/175
Trem de Impulsos
Considere o seguinte trem de impulsos:
x(t) =∞∑
i=−∞
δ(t− iT )
Ache a representacao em FS para este sinal.
– p.60/175
Claramente o sinal x(t) e contınuo e periodico com perıodoT .
Podemos calcular os coeficientes X[k]:
X[k] =1
T
∫ T/2
−T/2
x(t)e−jkωotdt
=1
T
∫ T/2
−T/2
δ(t)e−jkωotdt
=1
T∀k
– p.61/175
Claramente o sinal x(t) e contınuo e periodico com perıodoT .
Podemos calcular os coeficientes X[k]:
X[k] =1
T
∫ T/2
−T/2
x(t)e−jkωotdt
=1
T
∫ T/2
−T/2
δ(t)e−jkωotdt
=1
T∀k
– p.61/175
Transformada Discreta de Fourier (DTFT)
A DTFT e calculada a partir de Sinais Discretos Nao-Periodicos:
(T) Discreto⇐⇒ Periodico (F) (Perıodo = 2π)
(T) Nao-Periodico⇐⇒ Contınuo (F)
x[n] = 12π
∫ π
−π X[ejΩ]ejΩndΩ
X(ejΩ) =∑∞
n=−∞ x[n]e−jΩn
– p.62/175
Transformada Discreta de Fourier (DTFT)
A DTFT e calculada a partir de Sinais Discretos Nao-Periodicos:
(T) Discreto⇐⇒ Periodico (F) (Perıodo = 2π)
(T) Nao-Periodico⇐⇒ Contınuo (F)
x[n] = 12π
∫ π
−π X[ejΩ]ejΩndΩ
X(ejΩ) =∑∞
n=−∞ x[n]e−jΩn
– p.62/175
Transformada Discreta de Fourier (DTFT)
A DTFT e calculada a partir de Sinais Discretos Nao-Periodicos:
(T) Discreto⇐⇒ Periodico (F) (Perıodo = 2π)
(T) Nao-Periodico⇐⇒ Contınuo (F)
x[n] = 12π
∫ π
−π X[ejΩ]ejΩndΩ
X(ejΩ) =∑∞
n=−∞ x[n]e−jΩn
– p.62/175
Pulso Retangular
Considere o seguinte sinal:
x[n] =
1 |n| ≤M
0 |n| > M
Determine a DTFT do sinal.
– p.63/175
Solucao
Usando X(ejΩ) =∑∞
n=−∞ x[n]e−jΩn, temos:
X(ejΩ) =
M∑
n=−M
x[n]e−jΩn =
M∑
n=−M
e−jΩn
Faco m = n + M
X(ejΩ) =2M∑
m=0
e−jΩ(m−M)
= ejΩM2M∑
m=0
e−jΩm
= ejΩM 1− e−jΩ(2M+1)
1− e−jΩ
= ejΩM e−j Ω2 (2M+1)
e−j Ω2
ej Ω2 (2M+1) − e−j Ω
2 (2M+1)
ej Ω2 − e−j Ω
2
=sin(Ω
2 (2M + 1))
sin(Ω2 )
– p.64/175
Solucao
Usando X(ejΩ) =∑∞
n=−∞ x[n]e−jΩn, temos:
X(ejΩ) =
M∑
n=−M
x[n]e−jΩn =
M∑
n=−M
e−jΩn
Faco m = n + M
X(ejΩ) =
2M∑
m=0
e−jΩ(m−M)
= ejΩM2M∑
m=0
e−jΩm
= ejΩM 1− e−jΩ(2M+1)
1− e−jΩ
= ejΩM e−j Ω2 (2M+1)
e−j Ω2
ej Ω2 (2M+1) − e−j Ω
2 (2M+1)
ej Ω2 − e−j Ω
2
=sin(Ω
2 (2M + 1))
sin(Ω2 )
– p.64/175
Pulso Retangular
– p.65/175
Pulso Retangular na Frequencia
Considere o seguinte sinal na frequencia
X(ejΩ) =
1 |Ω| ≤W
0 W < |Ω| < π
Determine o sinal x[n] (domınio do tempo).
– p.66/175
Aplicando x[n] = 12π
∫ π
−πX[ejΩ]ejΩndΩ, temos
x[n] =1
2π
∫ W
−W
ejΩndΩ
=1
2πnjejΩn
∣∣∣∣
W
−W
Lembre de n = 0
=1
πnsin(Wn) ou
=W
π
sin(Wn)
Wn
– p.67/175
Pulso Retangular na Frequencia
– p.68/175
Impulso
Considere o seguinte sinal
x[n] = δ[n]
Determine a DTFT do sinal.
– p.69/175
Usando X(ejΩ) =∑∞
n=−∞ x[n]e−jΩn, temos:
X(ejΩ) =∞∑
n=−∞
δ[n]e−jΩn
= 1
Graficamente, temos:
– p.70/175
Usando X(ejΩ) =∑∞
n=−∞ x[n]e−jΩn, temos:
X(ejΩ) =∞∑
n=−∞
δ[n]e−jΩn
= 1
Graficamente, temos:
– p.70/175
Transformada de Fourier (FT)
A FT e calculada a partir de Sinais Contınuos Nao-Periodicos:
(T) Contınuo⇐⇒ Nao-Periodico (F)
(T) Nao-Periodico⇐⇒ Contınuo (F)
x(t) = 12π
∫∞−∞X[jω]ejωtdω
X(jω) =∫∞−∞ x(t)e−jωtdt
– p.71/175
Transformada de Fourier (FT)
A FT e calculada a partir de Sinais Contınuos Nao-Periodicos:
(T) Contınuo⇐⇒ Nao-Periodico (F)
(T) Nao-Periodico⇐⇒ Contınuo (F)
x(t) = 12π
∫∞−∞X[jω]ejωtdω
X(jω) =∫∞−∞ x(t)e−jωtdt
– p.71/175
Transformada de Fourier (FT)
A FT e calculada a partir de Sinais Contınuos Nao-Periodicos:
(T) Contınuo⇐⇒ Nao-Periodico (F)
(T) Nao-Periodico⇐⇒ Contınuo (F)
x(t) = 12π
∫∞−∞X[jω]ejωtdω
X(jω) =∫∞−∞ x(t)e−jωtdt
– p.71/175
Exponencial
Considere o sinal x(t) = e−atu(t). Calcular a FT do sinal.
– p.72/175
Ao usar X(jω) =∫∞
−∞x(t)e−jωtdt, temos que observar se a
integral converge. Entao para a > 0, temos:
X(jω) =
∫ ∞
−∞
e−atu(t)e−jωtdt
=
∫ ∞
0
e−(a+jω)tdt
= −1
a + jwe−(a+jω)t
∣∣∣∣
∞
0
=1
a + jw
– p.73/175
Exponencial
– p.74/175
Pulso Retangular
Considere o seguinte sinal:
x(t) =
1 |t| ≤ T0
0 |t| > T0
Calcule a FT.
– p.75/175
Usando X(jw) =∫∞
−∞x(t)e−jωt, temos:
X(jw) =
∫ T0
−T0
x(t)e−jωtdt
= −1
jwe−jωt
∣∣∣∣
T0
−T0
= −1
jw(e−jωT0 − ejωT0)
=2j
jω
ejωT0 − e−jωT0
2j
=2
ωsin(ωT0)
= 2T0sin(ωT0)
ωT0
– p.76/175
Pulso Retangular
– p.77/175
Pulso Retangular na Frequencia
Considere o seguinte sinal na frequencia
X(jω) =
1 |ω| ≤W
0 W < |ω|
Determine o sinal x(t) (domınio do tempo).
– p.78/175
Aplicando x(t) = 12π
∫∞
−∞X(jω)ejωtdω, temos
x(t) =1
2π
∫ W
−W
ejωtdω
=1
2πtjejωt
∣∣∣∣
W
−W
Lembre de t = 0
=1
πtsin(Wt) ou
=W
π
sin(Wt)
Wt
– p.79/175
Impulso no tempo
Determine a transformada de Fourier para o impulso δ(t).
– p.80/175
Usando X(jw) =∫∞
−∞x(t)e−jωt, temos:
X(jw) =
∫ ∞
−∞
δ(t)e−jωtdt
= e−jωt∣∣t=0
= 1
– p.81/175
Impulso na frequencia
Determine a transformada inversa de Fourier para o impulsoδ(ω).
– p.82/175
Usando x(t) = 12π
∫∞
−∞X(jω)ejωt, temos:
x(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
δ(ω)ejωtdt
=1
2πejωt
∣∣ω=0
=1
2π
– p.83/175
Propriedades das Representacoes deFourier
Periodicidade
Linearidade
Simetria
Deslocamento no tempo
Deslocamento na Frequencia
Escalonamento
Diferenciacao
Integracao
Convolucao
Modulacao
Relacoes de Parseval
Dualidade
Produto Tempo-Banda de passagem
– p.84/175
Propriedades das Representacoes deFourier
Periodicidade
Linearidade
Simetria
Deslocamento no tempo
Deslocamento na Frequencia
Escalonamento
Diferenciacao
Integracao
Convolucao
Modulacao
Relacoes de Parseval
Dualidade
Produto Tempo-Banda de passagem
– p.84/175
Propriedades das Representacoes deFourier
Periodicidade
Linearidade
Simetria
Deslocamento no tempo
Deslocamento na Frequencia
Escalonamento
Diferenciacao
Integracao
Convolucao
Modulacao
Relacoes de Parseval
Dualidade
Produto Tempo-Banda de passagem
– p.84/175
Propriedades das Representacoes deFourier
Periodicidade
Linearidade
Simetria
Deslocamento no tempo
Deslocamento na Frequencia
Escalonamento
Diferenciacao
Integracao
Convolucao
Modulacao
Relacoes de Parseval
Dualidade
Produto Tempo-Banda de passagem
– p.84/175
Propriedades das Representacoes deFourier
Periodicidade
Linearidade
Simetria
Deslocamento no tempo
Deslocamento na Frequencia
Escalonamento
Diferenciacao
Integracao
Convolucao
Modulacao
Relacoes de Parseval
Dualidade
Produto Tempo-Banda de passagem
– p.84/175
Propriedades das Representacoes deFourier
Periodicidade
Linearidade
Simetria
Deslocamento no tempo
Deslocamento na Frequencia
Escalonamento
Diferenciacao
Integracao
Convolucao
Modulacao
Relacoes de Parseval
Dualidade
Produto Tempo-Banda de passagem
– p.84/175
Propriedades das Representacoes deFourier
Periodicidade
Linearidade
Simetria
Deslocamento no tempo
Deslocamento na Frequencia
Escalonamento
Diferenciacao
Integracao
Convolucao
Modulacao
Relacoes de Parseval
Dualidade
Produto Tempo-Banda de passagem
– p.84/175
Propriedades das Representacoes deFourier
Periodicidade
Linearidade
Simetria
Deslocamento no tempo
Deslocamento na Frequencia
Escalonamento
Diferenciacao
Integracao
Convolucao
Modulacao
Relacoes de Parseval
Dualidade
Produto Tempo-Banda de passagem
– p.84/175
Propriedades das Representacoes deFourier
Periodicidade
Linearidade
Simetria
Deslocamento no tempo
Deslocamento na Frequencia
Escalonamento
Diferenciacao
Integracao
Convolucao
Modulacao
Relacoes de Parseval
Dualidade
Produto Tempo-Banda de passagem
– p.84/175
Propriedades das Representacoes deFourier
Periodicidade
Linearidade
Simetria
Deslocamento no tempo
Deslocamento na Frequencia
Escalonamento
Diferenciacao
Integracao
Convolucao
Modulacao
Relacoes de Parseval
Dualidade
Produto Tempo-Banda de passagem
– p.84/175
Propriedades das Representacoes deFourier
Periodicidade
Linearidade
Simetria
Deslocamento no tempo
Deslocamento na Frequencia
Escalonamento
Diferenciacao
Integracao
Convolucao
Modulacao
Relacoes de Parseval
Dualidade
Produto Tempo-Banda de passagem
– p.84/175
Propriedades das Representacoes deFourier
Periodicidade
Linearidade
Simetria
Deslocamento no tempo
Deslocamento na Frequencia
Escalonamento
Diferenciacao
Integracao
Convolucao
Modulacao
Relacoes de Parseval
Dualidade
Produto Tempo-Banda de passagem
– p.84/175
Propriedades das Representacoes deFourier
Periodicidade
Linearidade
Simetria
Deslocamento no tempo
Deslocamento na Frequencia
Escalonamento
Diferenciacao
Integracao
Convolucao
Modulacao
Relacoes de Parseval
Dualidade
Produto Tempo-Banda de passagem – p.84/175
LinearidadeEsta propriedade pode ser facilmente provada, lembrando quea integral (soma) da soma de duas funcoes e a soma (soma) decada integral (soma). Entao:
z(t) = ax(t) + by(t)→ Z(jw) = aX(jw) + bY (jw)
– p.85/175
Exemplo
Determine a transformada inversa de
X(jw) =−jω
(jω)2 + 3jw + 2
– p.86/175
Solucao
Para encontrar a Transformada Inversa e preciso expandirem fracoes parciais
X(jw) =−jω
(jω)2 + 3jw + 2
=A
jω + 1+
B
jω + 2
Determinando A e B, temos:
(A + B)jω + 2A + B = −jω →
A + B = −1
2A + B = 0
A = − 12B
− 12B + B = −1→ B = −2→ A = 1
– p.87/175
Solucao
Para encontrar a Transformada Inversa e preciso expandirem fracoes parciais
X(jw) =−jω
(jω)2 + 3jw + 2
=A
jω + 1+
B
jω + 2
Determinando A e B, temos:
(A + B)jω + 2A + B = −jω →
A + B = −1
2A + B = 0
A = − 12B
− 12B + B = −1→ B = −2→ A = 1
– p.87/175
Escrevendo X(jω) em fracoes parciais:
X(jω) =1
jω + 1+−2
jω + 2
Usando a propriedade de linearidade, podemos encontrara transformada inversa de cada uma das parcelas:
x(t) =(1e−t − 2e−2t
)u(t)
– p.88/175
Escrevendo X(jω) em fracoes parciais:
X(jω) =1
jω + 1+−2
jω + 2
Usando a propriedade de linearidade, podemos encontrara transformada inversa de cada uma das parcelas:
x(t) =(1e−t − 2e−2t
)u(t)
– p.88/175
Simetria (sinal real)
O sinal x(t) e real→ x∗(t) = x(t).
Usando a definicao da Transformada, temos:
X∗(jω) =
[∫ ∞
−∞
x(t)e−jωtdt
]∗
=
∫ ∞
−∞
x∗(t)ejωtdt
=
∫ ∞
−∞
x(t)e−j(−ωt)dt
= X(−jω)
Isto significa que:
<(X(jω)) = <(−X(jω))
=(X(jω)) = −=(−X(jω))e
|(X(jω))| = |(−X(jω))|
∠(X(jω)) = −∠(−X(jω))
– p.89/175
Simetria (sinal real)
O sinal x(t) e real→ x∗(t) = x(t).
Usando a definicao da Transformada, temos:
X∗(jω) =
[∫ ∞
−∞
x(t)e−jωtdt
]∗
=
∫ ∞
−∞
x∗(t)ejωtdt
=
∫ ∞
−∞
x(t)e−j(−ωt)dt
= X(−jω)
Isto significa que:
<(X(jω)) = <(−X(jω))
=(X(jω)) = −=(−X(jω))e
|(X(jω))| = |(−X(jω))|
∠(X(jω)) = −∠(−X(jω))
– p.89/175
Simetria (sinal real)
O sinal x(t) e real→ x∗(t) = x(t).
Usando a definicao da Transformada, temos:
X∗(jω) =
[∫ ∞
−∞
x(t)e−jωtdt
]∗
=
∫ ∞
−∞
x∗(t)ejωtdt
=
∫ ∞
−∞
x(t)e−j(−ωt)dt
= X(−jω)
Isto significa que:
<(X(jω)) = <(−X(jω))
=(X(jω)) = −=(−X(jω))e
|(X(jω))| = |(−X(jω))|
∠(X(jω)) = −∠(−X(jω))
– p.89/175
Simetria (sinal imaginario)
O sinal x(t) e puramente imaginario→ x∗(t) = −x(t).
Usando a definicao da Transformada, temos:
X∗(jω) =
[∫ ∞
−∞
x(t)e−jωtdt
]∗
=
∫ ∞
−∞
x∗(t)ejωtdt
= −
∫ ∞
−∞
x(t)e−j(−ωt)dt
= −X(−jω)
Isto significa que:
<(X(jω)) = −<(−X(jω))
=(X(jω)) = =(−X(jω))mas
|(X(jω))| = |(−X(jω))|
∠(X(jω)) = −∠(−X(jω))
– p.90/175
Simetria (sinal imaginario)
O sinal x(t) e puramente imaginario→ x∗(t) = −x(t).
Usando a definicao da Transformada, temos:
X∗(jω) =
[∫ ∞
−∞
x(t)e−jωtdt
]∗
=
∫ ∞
−∞
x∗(t)ejωtdt
= −
∫ ∞
−∞
x(t)e−j(−ωt)dt
= −X(−jω)
Isto significa que:
<(X(jω)) = −<(−X(jω))
=(X(jω)) = =(−X(jω))mas
|(X(jω))| = |(−X(jω))|
∠(X(jω)) = −∠(−X(jω))
– p.90/175
Simetria (sinal imaginario)
O sinal x(t) e puramente imaginario→ x∗(t) = −x(t).
Usando a definicao da Transformada, temos:
X∗(jω) =
[∫ ∞
−∞
x(t)e−jωtdt
]∗
=
∫ ∞
−∞
x∗(t)ejωtdt
= −
∫ ∞
−∞
x(t)e−j(−ωt)dt
= −X(−jω)
Isto significa que:
<(X(jω)) = −<(−X(jω))
=(X(jω)) = =(−X(jω))mas
|(X(jω))| = |(−X(jω))|
∠(X(jω)) = −∠(−X(jω))
– p.90/175
Simetria (sinal real com simetria par)
O sinal x(t) e real com simetria par→ x∗(t) = x(t) ex(t) = x(−t).
Usando a definicao da Transformada, temos:X∗(jω) =
[∫ ∞
−∞
x(t)e−jωtdt
]∗
=
∫ ∞
−∞
x∗(t)ejωtdt
=
∫ ∞
−∞
x(t)ejωtdt
=
∫ ∞
−∞
x(−t)e−jω(−t)dt
Trocando − t por τ
=
∫ ∞
−∞
x(τ)e−jωτdτ
= X(jω)
Isso so e verdade se X(jw) e real (parte imaginaria nula).
– p.91/175
Simetria (sinal real com simetria par)
O sinal x(t) e real com simetria par→ x∗(t) = x(t) ex(t) = x(−t).
Usando a definicao da Transformada, temos:X∗(jω) =
[∫ ∞
−∞
x(t)e−jωtdt
]∗
=
∫ ∞
−∞
x∗(t)ejωtdt
=
∫ ∞
−∞
x(t)ejωtdt
=
∫ ∞
−∞
x(−t)e−jω(−t)dt
Trocando − t por τ
=
∫ ∞
−∞
x(τ)e−jωτdτ
= X(jω)
Isso so e verdade se X(jw) e real (parte imaginaria nula).
– p.91/175
Simetria (sinal real com simetria par)
O sinal x(t) e real com simetria par→ x∗(t) = x(t) ex(t) = x(−t).
Usando a definicao da Transformada, temos:X∗(jω) =
[∫ ∞
−∞
x(t)e−jωtdt
]∗
=
∫ ∞
−∞
x∗(t)ejωtdt
=
∫ ∞
−∞
x(t)ejωtdt
=
∫ ∞
−∞
x(−t)e−jω(−t)dt
Trocando − t por τ
=
∫ ∞
−∞
x(τ)e−jωτdτ
= X(jω)
Isso so e verdade se X(jw) e real (parte imaginaria nula). – p.91/175
Simetria (sinal real com simetria impar)
O sinal x(t) e real com simetria impar→ x∗(t) = x(t) ex(t) = −x(−t).
Usando a definicao da Transformada, temos:X∗(jω) =
[∫ ∞
−∞
x(t)e−jωtdt
]∗
=
∫ ∞
−∞
x∗(t)ejωtdt
=
∫ ∞
−∞
x(t)ejωtdt
= −
∫ ∞
−∞
x(−t)e−jω(−t)dt
Trocando − t por τ
= −
∫ ∞
−∞
x(τ)e−jωτdτ
= −X(jω)
Isso so e verdade se X(jw) e imaginario.
– p.92/175
Simetria (sinal real com simetria impar)
O sinal x(t) e real com simetria impar→ x∗(t) = x(t) ex(t) = −x(−t).
Usando a definicao da Transformada, temos:X∗(jω) =
[∫ ∞
−∞
x(t)e−jωtdt
]∗
=
∫ ∞
−∞
x∗(t)ejωtdt
=
∫ ∞
−∞
x(t)ejωtdt
= −
∫ ∞
−∞
x(−t)e−jω(−t)dt
Trocando − t por τ
= −
∫ ∞
−∞
x(τ)e−jωτdτ
= −X(jω)
Isso so e verdade se X(jw) e imaginario.
– p.92/175
Simetria (sinal real com simetria impar)
O sinal x(t) e real com simetria impar→ x∗(t) = x(t) ex(t) = −x(−t).
Usando a definicao da Transformada, temos:X∗(jω) =
[∫ ∞
−∞
x(t)e−jωtdt
]∗
=
∫ ∞
−∞
x∗(t)ejωtdt
=
∫ ∞
−∞
x(t)ejωtdt
= −
∫ ∞
−∞
x(−t)e−jω(−t)dt
Trocando − t por τ
= −
∫ ∞
−∞
x(τ)e−jωτdτ
= −X(jω)
Isso so e verdade se X(jw) e imaginario. – p.92/175
Deslocamento no tempo
Considere o sinal z(t) = x(t− to).
Calculando a Transformada de Fourier, temos:
Z(jω) =
∫ ∞
−∞
x(t− to)e−jωtdt
Fazendo τ = t− to → t = τ + to e dt = dτ
Z(jω) =
∫ ∞
−∞
x(τ)e−jω(τ+to)dτ
= e−jωto
∫ ∞
−∞
x(τ)e−jωτdτ
= e−jωtoX(jω)
– p.93/175
Deslocamento no tempo
Considere o sinal z(t) = x(t− to).
Calculando a Transformada de Fourier, temos:
Z(jω) =
∫ ∞
−∞
x(t− to)e−jωtdt
Fazendo τ = t− to → t = τ + to e dt = dτ
Z(jω) =
∫ ∞
−∞
x(τ)e−jω(τ+to)dτ
= e−jωto
∫ ∞
−∞
x(τ)e−jωτdτ
= e−jωtoX(jω)
– p.93/175
Deslocamento no tempo
Considere o sinal z(t) = x(t− to).
Calculando a Transformada de Fourier, temos:
Z(jω) =
∫ ∞
−∞
x(t− to)e−jωtdt
Fazendo τ = t− to → t = τ + to e dt = dτ
Z(jω) =
∫ ∞
−∞
x(τ)e−jω(τ+to)dτ
= e−jωto
∫ ∞
−∞
x(τ)e−jωτdτ
= e−jωtoX(jω)
– p.93/175
Exemplo - Onda Quadrada com atraso
Considere os seguintes sinais
Determine a DTFS do sinal em b).
– p.94/175
O sinal da figura a) e a onda quadrada cuja DTFS e
X[k] =1
N
sin(k Ωo
2 (2M + 1))
sin(k Ωo
2 )
Mas Ωo = 2πN . Da figura a) N = 7, Ωo = 2π
7 e M = 2. logo2M + 1 = 5:
X[k] =1
7
sin(k 5π7 )
sin(k π7 )
Na figura b) podemos notar que no e 3, logo
Z[k] = e−j 6π7
1
7
sin(k 5π7 )
sin(k π7 )
– p.95/175
O sinal da figura a) e a onda quadrada cuja DTFS e
X[k] =1
N
sin(k Ωo
2 (2M + 1))
sin(k Ωo
2 )
Mas Ωo = 2πN . Da figura a) N = 7, Ωo = 2π
7 e M = 2. logo2M + 1 = 5:
X[k] =1
7
sin(k 5π7 )
sin(k π7 )
Na figura b) podemos notar que no e 3, logo
Z[k] = e−j 6π7
1
7
sin(k 5π7 )
sin(k π7 )
– p.95/175
X[k] para a onda quadrada
−10 −5 0 5 100
0.2
0.4
0.6
0.8
k
|X[k
]|
−10 −5 0 5 100
1
2
3
4
k
∠X[k
]
– p.96/175
Z[k] para a onda quadrada deslocada
−10 −5 0 5 100
0.2
0.4
0.6
0.8
k
|Z[k
]|
−10 −5 0 5 10−3
−2
−1
0
1
k
∠Z[k
]
– p.97/175
Deslocamento na Frequencia
Considere Z(jω) = X(j(ω − γ)).
Usando a Transformada Inversa, temos:
z(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
Z(jω)ejωtdω
=1
2π
∫ ∞
−∞
X(j(ω − γ))ejωtdω
Fazendo ν = ω − γ, temos:
z(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
X(jν)ej(ν+γ)tdν
= ejγt 1
2π
∫ ∞
−∞
X(jν)ejνtdν
= ejγtx(t)
– p.98/175
Deslocamento na Frequencia
Considere Z(jω) = X(j(ω − γ)).
Usando a Transformada Inversa, temos:
z(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
Z(jω)ejωtdω
=1
2π
∫ ∞
−∞
X(j(ω − γ))ejωtdω
Fazendo ν = ω − γ, temos:
z(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
X(jν)ej(ν+γ)tdν
= ejγt 1
2π
∫ ∞
−∞
X(jν)ejνtdν
= ejγtx(t)
– p.98/175
Deslocamento na Frequencia
Considere Z(jω) = X(j(ω − γ)).
Usando a Transformada Inversa, temos:
z(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
Z(jω)ejωtdω
=1
2π
∫ ∞
−∞
X(j(ω − γ))ejωtdω
Fazendo ν = ω − γ, temos:
z(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
X(jν)ej(ν+γ)tdν
= ejγt 1
2π
∫ ∞
−∞
X(jν)ejνtdν
= ejγtx(t)
– p.98/175
Exemplo 1
Encontre a DT Transformada Inversa de
Z(ejΩ) =1
1− αe−j(Ω+ π4 )
– p.99/175
Solucao
Re-escrevendo Z(ejΩ) = 1
1−αe−j(Ω+ π4
) , temos:
Z(ejΩ) =1
1− αe−j(Ω−(−π4 ))
A forma de onda x[n] = αnu[n] tem DTFT X(ejΩ) = 11−αe−jΩ
para α < 1. Portanto
z[n] = e−j π4 nαnu[n]
– p.100/175
Solucao
Re-escrevendo Z(ejΩ) = 1
1−αe−j(Ω+ π4
) , temos:
Z(ejΩ) =1
1− αe−j(Ω−(−π4 ))
A forma de onda x[n] = αnu[n] tem DTFT X(ejΩ) = 11−αe−jΩ
para α < 1. Portanto
z[n] = e−j π4 nαnu[n]
– p.100/175
Exemplo 2
Encontre a DT Transformada Inversa de
X(jω) = π (δ(ω + ω0) + δ(ω − ω0))
– p.101/175
Solucao 1 - Usando a definicao
Usando x(t) = 12π
∫∞
−∞X(jω)ejωtdω, temos:
x(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
X(jω)ejωtdω
=1
2π
∫ ∞
−∞
π (δ(ω + ω0) + δ(ω − ω0)) ejωtdω
=1
2
(∫ ∞
−∞
δ(ω + ω0)ejωtdω +
∫ ∞
−∞
δ(ω − ω0)ejωtdω
)
=1
2
(
ejωt∣∣ω=−ω0
+ ejωt∣∣ω=ω0
)
=1
2
(e−jω0t + ejω0t
)
= cos(ω0t)
Mas o cosseno e periodico?
– p.102/175
Solucao 1 - Usando a definicao
Usando x(t) = 12π
∫∞
−∞X(jω)ejωtdω, temos:
x(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
X(jω)ejωtdω
=1
2π
∫ ∞
−∞
π (δ(ω + ω0) + δ(ω − ω0)) ejωtdω
=1
2
(∫ ∞
−∞
δ(ω + ω0)ejωtdω +
∫ ∞
−∞
δ(ω − ω0)ejωtdω
)
=1
2
(
ejωt∣∣ω=−ω0
+ ejωt∣∣ω=ω0
)
=1
2
(e−jω0t + ejω0t
)
= cos(ω0t)
Mas o cosseno e periodico?
– p.102/175
Solucao 2 - Usando a Propriedade
Considerando o exemplo do impulso na frequencia, temos:
δ(ω)FT←→
1
2π
πδ(ω)FT←→
1
2
Aplicando a propriedade de Deslocamento na Frequencia:
πδ(ω + ω0)FT←→
1
2e−jω0t
πδ(ω − ω0)FT←→
1
2ejω0t
Finalmente:
X(jω) = π (δ(ω + ω0) + δ(ω − ω0))FT←→
1
2e−jω0t +
1
2ejω0t = cos(ω0t)
Podemos representar sinais periodicos com a FT!
– p.103/175
Solucao 2 - Usando a Propriedade
Considerando o exemplo do impulso na frequencia, temos:
δ(ω)FT←→
1
2π
πδ(ω)FT←→
1
2
Aplicando a propriedade de Deslocamento na Frequencia:
πδ(ω + ω0)FT←→
1
2e−jω0t
πδ(ω − ω0)FT←→
1
2ejω0t
Finalmente:
X(jω) = π (δ(ω + ω0) + δ(ω − ω0))FT←→
1
2e−jω0t +
1
2ejω0t = cos(ω0t)
Podemos representar sinais periodicos com a FT!
– p.103/175
Solucao 2 - Usando a Propriedade
Considerando o exemplo do impulso na frequencia, temos:
δ(ω)FT←→
1
2π
πδ(ω)FT←→
1
2
Aplicando a propriedade de Deslocamento na Frequencia:
πδ(ω + ω0)FT←→
1
2e−jω0t
πδ(ω − ω0)FT←→
1
2ejω0t
Finalmente:
X(jω) = π (δ(ω + ω0) + δ(ω − ω0))FT←→
1
2e−jω0t +
1
2ejω0t = cos(ω0t)
Podemos representar sinais periodicos com a FT!
– p.103/175
Solucao 2 - Usando a Propriedade
Considerando o exemplo do impulso na frequencia, temos:
δ(ω)FT←→
1
2π
πδ(ω)FT←→
1
2
Aplicando a propriedade de Deslocamento na Frequencia:
πδ(ω + ω0)FT←→
1
2e−jω0t
πδ(ω − ω0)FT←→
1
2ejω0t
Finalmente:
X(jω) = π (δ(ω + ω0) + δ(ω − ω0))FT←→
1
2e−jω0t +
1
2ejω0t = cos(ω0t)
Podemos representar sinais periodicos com a FT! – p.103/175
Exemplo 3
Usando o resultado anterior, encontre a transformada de Fourierde sin(ω0t).
– p.104/175
Solucao
Podemos escrever o seno como:
sin(ω0t) =1
2jejω0t −
1
2je−jω0t
= −1
2je−jω0t +
1
2jejω0t
Por analogia temos:
sin(ω0t) = −1
2je−jω0t +
1
2jejω0t
↓ ↓
sin(ω0t)FT←→
π
j(−δ(ω + ω0) + δ(ω − ω0))
FT←→ πj (δ(ω + ω0)− δ(ω − ω0))
– p.105/175
Solucao
Podemos escrever o seno como:
sin(ω0t) =1
2jejω0t −
1
2je−jω0t
= −1
2je−jω0t +
1
2jejω0t
Por analogia temos:
sin(ω0t) = −1
2je−jω0t +
1
2jejω0t
↓ ↓
sin(ω0t)FT←→
π
j(−δ(ω + ω0) + δ(ω − ω0))
FT←→ πj (δ(ω + ω0)− δ(ω − ω0))
– p.105/175
FT e FS
Os exemplos anteriores mostram que e possıvel determinar aFT de sinais periodicos.
No caso da FT, temos:
Exponenciais complexas FT←→ Impulsos contınuos
X[k]FT−→ XFT [kω0] = 2πX[k]
Ou seja
x(t) =∞∑
k=−∞
X[k]ejkω0t FT←→ X(jω) =
∞∑
k=−∞
2πX[k]δ(ω − kω0)
– p.106/175
FT e FS
Os exemplos anteriores mostram que e possıvel determinar aFT de sinais periodicos.
No caso da FT, temos:
Exponenciais complexas FT←→ Impulsos contınuos
X[k]FT−→ XFT [kω0] = 2πX[k]
Ou seja
x(t) =∞∑
k=−∞
X[k]ejkω0t FT←→ X(jω) =
∞∑
k=−∞
2πX[k]δ(ω − kω0)
– p.106/175
FT e FS
Os exemplos anteriores mostram que e possıvel determinar aFT de sinais periodicos.
No caso da FT, temos:
Exponenciais complexas FT←→ Impulsos contınuos
X[k]FT−→ XFT [kω0] = 2πX[k]
Ou seja
x(t) =
∞∑
k=−∞
X[k]ejkω0t FT←→ X(jω) =
∞∑
k=−∞
2πX[k]δ(ω − kω0)
– p.106/175
FT de um Trem de Impulsos
Determine a transformada do trem de impulsos
x(t) =
∞∑
i=−∞
δ(t− iT )
– p.107/175
Solucao
Sabemos que a FS do trem de impulsosx(t) =
∑∞i=−∞ δ(t− iT ) e:
X[k] =1
T∀k
Portanto, a FT e:
X(jω) =∞∑
k=−∞
2π1
Tδ(ω − kω0)
=2π
T
∞∑
k=−∞
δ(ω − kω0)
=2π
T
∞∑
k=−∞
δ(ω − k2π
T)
– p.108/175
Solucao
Sabemos que a FS do trem de impulsosx(t) =
∑∞i=−∞ δ(t− iT ) e:
X[k] =1
T∀k
Portanto, a FT e:
X(jω) =∞∑
k=−∞
2π1
Tδ(ω − kω0)
=2π
T
∞∑
k=−∞
δ(ω − kω0)
=2π
T
∞∑
k=−∞
δ(ω − k2π
T)
– p.108/175
EscalonamentoConsidere o sinal z(t) = x(at). a define acompressao/expansao no tempo, a transformada de Fouriere:
Z(jω) =
∫ ∞
−∞
z(t)e−jωtdt
=
∫ ∞
−∞
x(at)e−jωtdt
Fazendo τ = at→ t = τa → dt = dτ
a , temos:
Z(jω) =1
a
∫ ∞
−∞
x(τ)e−j ωa
τdτ
=1
|a|X(j
ω
a)
– p.109/175
EscalonamentoConsidere o sinal z(t) = x(at). a define acompressao/expansao no tempo, a transformada de Fouriere:
Z(jω) =
∫ ∞
−∞
z(t)e−jωtdt
=
∫ ∞
−∞
x(at)e−jωtdt
Fazendo τ = at→ t = τa → dt = dτ
a , temos:
Z(jω) =1
a
∫ ∞
−∞
x(τ)e−j ωa
τdτ
=1
|a|X(j
ω
a)
– p.109/175
Escalonamento - Caso Discreto
E o caso discreto? E a mesma coisa?
O caso discreto z[n] = x[pn] e definido somente para valoresinteiros de p.
Se |p| > 1 informacao de x e perdida e nao podemos usaruma relacao semelhante aquela do caso contınuo.
Se x[n] e nao-periodico→ Z(ejΩ) = X(ej Ωp ). O caso especial
e:x[−n]
DTFT←→ X(e−jΩ)
Se x[n] e periodico→ Z[k] = pX[k] para p > 0.
– p.110/175
Escalonamento - Caso Discreto
E o caso discreto? E a mesma coisa?
O caso discreto z[n] = x[pn] e definido somente para valoresinteiros de p.
Se |p| > 1 informacao de x e perdida e nao podemos usaruma relacao semelhante aquela do caso contınuo.
Se x[n] e nao-periodico→ Z(ejΩ) = X(ej Ωp ). O caso especial
e:x[−n]
DTFT←→ X(e−jΩ)
Se x[n] e periodico→ Z[k] = pX[k] para p > 0.
– p.110/175
Escalonamento - Caso Discreto
E o caso discreto? E a mesma coisa?
O caso discreto z[n] = x[pn] e definido somente para valoresinteiros de p.
Se |p| > 1 informacao de x e perdida e nao podemos usaruma relacao semelhante aquela do caso contınuo.
Se x[n] e nao-periodico→ Z(ejΩ) = X(ej Ωp ). O caso especial
e:x[−n]
DTFT←→ X(e−jΩ)
Se x[n] e periodico→ Z[k] = pX[k] para p > 0.
– p.110/175
Escalonamento - Caso Discreto
E o caso discreto? E a mesma coisa?
O caso discreto z[n] = x[pn] e definido somente para valoresinteiros de p.
Se |p| > 1 informacao de x e perdida e nao podemos usaruma relacao semelhante aquela do caso contınuo.
Se x[n] e nao-periodico→ Z(ejΩ) = X(ej Ωp ). O caso especial
e:x[−n]
DTFT←→ X(e−jΩ)
Se x[n] e periodico→ Z[k] = pX[k] para p > 0.
– p.110/175
Contınuo - Compressao/Expansao notempo
– p.111/175
Discreto - Compressao/Expansao notempo (Discreto)
Determine a DTFT de f [n] a partir da informacao no sinal w[n].
−30 −20 −10 0 10 20 300
0.2
0.4
0.6
0.8
1
n
w[n]
−30 −20 −10 0 10 20 300
0.2
0.4
0.6
0.8
1
n
f[n]
– p.112/175
Solucao
Repare que w[n] = f [2n].
Sabemos que W (ejΩ) =sin(7Ω
2 )
sin(Ω2 )
, logo:
F (ejΩ) =sin(7Ω)
sin(Ω)
– p.113/175
Solucao
Repare que w[n] = f [2n].
Sabemos que W (ejΩ) =sin(7Ω
2 )
sin(Ω2 )
, logo:
F (ejΩ) =sin(7Ω)
sin(Ω)
– p.113/175
Compressao/Expansao - frequencia (Dis-creto)
−4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4−2
0
2
4
6
8
Ω
W(e
jΩ)
−4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4−2
0
2
4
6
8
Ω
F(ejΩ
)
– p.114/175
Diferenciacao no Tempo
Considere
x(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
X(jω)ejωtdω
Tomando a derivada de x(t), temos:
dx(t)
dt=
1
2π
∫ ∞
−∞
(jw)X(jω)ejωtdω
=1
2π
∫ ∞
−∞
(jw)X(jω)︸ ︷︷ ︸
ejωtdω
Entaox(t)
FT←→ jωX(jw)
– p.115/175
Diferenciacao no Tempo
Considere
x(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
X(jω)ejωtdω
Tomando a derivada de x(t), temos:
dx(t)
dt=
1
2π
∫ ∞
−∞
(jw)X(jω)ejωtdω
=1
2π
∫ ∞
−∞
(jw)X(jω)︸ ︷︷ ︸
ejωtdω
Entaox(t)
FT←→ jωX(jw)
– p.115/175
Diferenciacao no Tempo
Considere
x(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
X(jω)ejωtdω
Tomando a derivada de x(t), temos:
dx(t)
dt=
1
2π
∫ ∞
−∞
(jw)X(jω)ejωtdω
=1
2π
∫ ∞
−∞
(jw)X(jω)︸ ︷︷ ︸
ejωtdω
Entaox(t)
FT←→ jωX(jw)
– p.115/175
Diferenciacao no Frequencia
Considere
X(jw) =
∫ ∞
∞
x(t)e−jωtdt
Tomando a derivada de X(jw), temos:
dX(jω)
dw=
∫ ∞
−∞
(−jt)x(t)︸ ︷︷ ︸
e−jωtdt
Logo:dX(jω)
dw
FT←→ (−jt)x(t)
– p.116/175
Diferenciacao no Frequencia
Considere
X(jw) =
∫ ∞
∞
x(t)e−jωtdt
Tomando a derivada de X(jw), temos:
dX(jω)
dw=
∫ ∞
−∞
(−jt)x(t)︸ ︷︷ ︸
e−jωtdt
Logo:dX(jω)
dwFT←→ (−jt)x(t)
– p.116/175
Diferenciacao no Frequencia
Considere
X(jw) =
∫ ∞
∞
x(t)e−jωtdt
Tomando a derivada de X(jw), temos:
dX(jω)
dw=
∫ ∞
−∞
(−jt)x(t)︸ ︷︷ ︸
e−jωtdt
Logo:dX(jω)
dw
FT←→ (−jt)x(t)
– p.116/175
Exemplo 1
Dado o sinal x(t) = te−atu(t), determine X(jω).
– p.117/175
Solucao
Sabendo que (−j)j = 1 e que o sinal x(t) tem t
explicitamente (Diferenciacao na frequencia), podemosescrever:
x(t) = (−jt)︸ ︷︷ ︸
dX1(jω)dω
je−atu(t)︸ ︷︷ ︸
x1(t)
Considerando, primeiramente, o sinal x1(t) = je−atu(t),temos:
X1(jω) = j1
jω + a
Aplicando a propriedade de Diferenciacao na Frequencia:
X(jω) =dX1(jω)
dω
= j(−1)1
(jω + a)2j
=1
(jω + a)2
– p.118/175
Solucao
Sabendo que (−j)j = 1 e que o sinal x(t) tem t
explicitamente (Diferenciacao na frequencia), podemosescrever:
x(t) = (−jt)︸ ︷︷ ︸
dX1(jω)dω
je−atu(t)︸ ︷︷ ︸
x1(t)
Considerando, primeiramente, o sinal x1(t) = je−atu(t),temos:
X1(jω) = j1
jω + a
Aplicando a propriedade de Diferenciacao na Frequencia:
X(jω) =dX1(jω)
dω
= j(−1)1
(jω + a)2j
=1
(jω + a)2
– p.118/175
Solucao
Sabendo que (−j)j = 1 e que o sinal x(t) tem t
explicitamente (Diferenciacao na frequencia), podemosescrever:
x(t) = (−jt)︸ ︷︷ ︸
dX1(jω)dω
je−atu(t)︸ ︷︷ ︸
x1(t)
Considerando, primeiramente, o sinal x1(t) = je−atu(t),temos:
X1(jω) = j1
jω + a
Aplicando a propriedade de Diferenciacao na Frequencia:
X(jω) =dX1(jω)
dω
= j(−1)1
(jω + a)2j
=1
(jω + a)2– p.118/175
Exemplo 2
Dado o sinal x[n] = nej π8 nαn−3u[n− 3], calcule a DTFT.
– p.119/175
Solucao
Como no exemplo anterior, devemos preparar o sinal x[n]:
x[n] = (j)(−jn)ej π8 nαn−3u[n− 3]
Claramente podemos ver tres propriedades:
1) x[n− n0]DTFT⇐⇒ e−jΩn0X
(ejΩ)
Deslocamento no Tempo
2) ejΩγx[n]DTFT⇐⇒ X
(
ej(Ω−γ))
Deslocamento na Frequencia
3) − jnx[n]DTFT⇐⇒
dX(ejΩ)
dΩDeferenciacao na Frequencia
A funcao sobre a qual as tres propriedades foram aplicadase:
x0[n] = αnu[n]←→ X0
(ejΩ)
=1
1− αe−jΩ
– p.120/175
Solucao
Como no exemplo anterior, devemos preparar o sinal x[n]:
x[n] = (j)(−jn)ej π8 nαn−3u[n− 3]
Claramente podemos ver tres propriedades:
1) x[n− n0]DTFT⇐⇒ e−jΩn0X
(ejΩ)
Deslocamento no Tempo
2) ejΩγx[n]DTFT⇐⇒ X
(
ej(Ω−γ))
Deslocamento na Frequencia
3) − jnx[n]DTFT⇐⇒
dX(ejΩ)
dΩDeferenciacao na Frequencia
A funcao sobre a qual as tres propriedades foram aplicadase:
x0[n] = αnu[n]←→ X0
(ejΩ)
=1
1− αe−jΩ
– p.120/175
Solucao
Como no exemplo anterior, devemos preparar o sinal x[n]:
x[n] = (j)(−jn)ej π8 nαn−3u[n− 3]
Claramente podemos ver tres propriedades:
1) x[n− n0]DTFT⇐⇒ e−jΩn0X
(ejΩ)
Deslocamento no Tempo
2) ejΩγx[n]DTFT⇐⇒ X
(
ej(Ω−γ))
Deslocamento na Frequencia
3) − jnx[n]DTFT⇐⇒
dX(ejΩ)
dΩDeferenciacao na Frequencia
A funcao sobre a qual as tres propriedades foram aplicadase:
x0[n] = αnu[n]←→ X0
(ejΩ)
=1
1− αe−jΩ
– p.120/175
Portanto
X1
(ejΩ)
=e−j3Ω
1− αe−jΩ
X2
(ejΩ)
=e−j3(Ω−π/8)
1− αe−j(Ω−π/8)
X3
(ejΩ)
= X(ejΩ)
= jd
dΩ
(e−j3(Ω−π/8)
1− αe−j(Ω−π/8)
)
X(ejΩ)
= −j(
3 (−1)78 e−3 jΩ + 2 e−4 jΩα
)
(−1 + αe−1/8 j(8 Ω−π)
)2
– p.121/175
Integracao∫∞
−∞x(τ)dτ ⇐⇒ 1
jωX(jω) + πX(j0)δ(ω)
Para sinais com media zero Y (jω) = 1jω X(jω)
Para o degrau temos u(t)⇐⇒ 1jω + πδ(ω)
– p.122/175
Integracao∫∞
−∞x(τ)dτ ⇐⇒ 1
jωX(jω) + πX(j0)δ(ω)
Para sinais com media zero Y (jω) = 1jω X(jω)
Para o degrau temos u(t)⇐⇒ 1jω + πδ(ω)
– p.122/175
Integracao∫∞
−∞x(τ)dτ ⇐⇒ 1
jωX(jω) + πX(j0)δ(ω)
Para sinais com media zero Y (jω) = 1jω X(jω)
Para o degrau temos u(t)⇐⇒ 1jω + πδ(ω)
– p.122/175
Soma e Diferenca
Considere
y[n] =∞∑
k=−∞
x[k]
Logox[n] = y[n]− y[n− 1]
Considerando o sinal nao-periodico e aplicando apropriedade de deslocamento no tempo temos
X(ejΩ) = (1− e−jΩ)Y (ejΩ)
No caso da soma, temos:
Y (ejΩ) =X(ejΩ)
1− e−jΩ+ πX(ejΩ)δ(Ω), −π < Ω ≤ π
– p.123/175
Soma e Diferenca
Considere
y[n] =∞∑
k=−∞
x[k]
Logox[n] = y[n]− y[n− 1]
Considerando o sinal nao-periodico e aplicando apropriedade de deslocamento no tempo temos
X(ejΩ) = (1− e−jΩ)Y (ejΩ)
No caso da soma, temos:
Y (ejΩ) =X(ejΩ)
1− e−jΩ+ πX(ejΩ)δ(Ω), −π < Ω ≤ π
– p.123/175
Soma e Diferenca
Considere
y[n] =∞∑
k=−∞
x[k]
Logox[n] = y[n]− y[n− 1]
Considerando o sinal nao-periodico e aplicando apropriedade de deslocamento no tempo temos
X(ejΩ) = (1− e−jΩ)Y (ejΩ)
No caso da soma, temos:
Y (ejΩ) =X(ejΩ)
1− e−jΩ+ πX(ejΩ)δ(Ω), −π < Ω ≤ π
– p.123/175
Convolucao
Convolucao Nao-Periodica
y(t) = h(t) ∗ x(t)
=
∫ ∞
−∞
h(τ)x(t− τ)dτ
Podemos calcular o sinal x(t− τ) em termos da FT:
x(t− τ) =1
2π
∫ ∞
−∞
X(jω)ejω(t−τ)dω
Usando isto na expressao da convolucao, temos:
y(t) =
∫ ∞
−∞
h(τ)1
2π
∫ ∞
−∞
X(jω)ejω(t−τ)dωdτ
=1
2π
∫ ∞
−∞
∫ ∞
−∞
h(τ)e−jωτdτ
︸ ︷︷ ︸
X(jω)ejωtdω
– p.124/175
Convolucao
Convolucao Nao-Periodica
y(t) = h(t) ∗ x(t)
=
∫ ∞
−∞
h(τ)x(t− τ)dτ
Podemos calcular o sinal x(t− τ) em termos da FT:
x(t− τ) =1
2π
∫ ∞
−∞
X(jω)ejω(t−τ)dω
Usando isto na expressao da convolucao, temos:
y(t) =
∫ ∞
−∞
h(τ)1
2π
∫ ∞
−∞
X(jω)ejω(t−τ)dωdτ
=1
2π
∫ ∞
−∞
∫ ∞
−∞
h(τ)e−jωτdτ
︸ ︷︷ ︸
X(jω)ejωtdω
– p.124/175
Convolucao
Convolucao Nao-Periodica
y(t) = h(t) ∗ x(t)
=
∫ ∞
−∞
h(τ)x(t− τ)dτ
Podemos calcular o sinal x(t− τ) em termos da FT:
x(t− τ) =1
2π
∫ ∞
−∞
X(jω)ejω(t−τ)dω
Usando isto na expressao da convolucao, temos:
y(t) =
∫ ∞
−∞
h(τ)1
2π
∫ ∞
−∞
X(jω)ejω(t−τ)dωdτ
=1
2π
∫ ∞
−∞
∫ ∞
−∞
h(τ)e−jωτdτ
︸ ︷︷ ︸
X(jω)ejωtdω
– p.124/175
A parte em negrito nada mais e do que a definicao de H(jω),logo:
y(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
H(jω)X(jω)ejωtdω
que e a FT inversa de H(jω)X(jω).
y(t) = h(t) ∗ x(t)⇐⇒ Y (jω) = H(jω)X(jω)
– p.125/175
Exemplo 1
Determine a saıda y(t) de um sistema LIT, cuja resposta aoimpulso e h(t) = 2e−2tu(t), quando uma entrada x(t) = 3e−tu(t)
foi aplicada.
– p.126/175
Solucao
Pela propriedade da Convolucao, temos:
Y (jω) = H(jω)X(jω)
Calculando a Transformada de Fourier dos sinais h(t) e x(t):
h(t) = 2e−2tu(t)FT⇐⇒
2
jω + 2
x(t) = 3e−tu(t)FT⇐⇒
3
jω + 1
Portanto:
Y (jω) = H(jω)X(jω) =6
(jω + 2)(jω + 1)=
A
jω + 2+
B
jω + 1
– p.127/175
Solucao
Pela propriedade da Convolucao, temos:
Y (jω) = H(jω)X(jω)
Calculando a Transformada de Fourier dos sinais h(t) e x(t):
h(t) = 2e−2tu(t)FT⇐⇒
2
jω + 2
x(t) = 3e−tu(t)FT⇐⇒
3
jω + 1
Portanto:
Y (jω) = H(jω)X(jω) =6
(jω + 2)(jω + 1)=
A
jω + 2+
B
jω + 1
– p.127/175
Solucao
Pela propriedade da Convolucao, temos:
Y (jω) = H(jω)X(jω)
Calculando a Transformada de Fourier dos sinais h(t) e x(t):
h(t) = 2e−2tu(t)FT⇐⇒
2
jω + 2
x(t) = 3e−tu(t)FT⇐⇒
3
jω + 1
Portanto:
Y (jω) = H(jω)X(jω) =6
(jω + 2)(jω + 1)=
A
jω + 2+
B
jω + 1
– p.127/175
Calculando A e B
(A+B)(jω)+(2B+A) = 6 →
A + B = 0 → A = −B
2B + A = 6 → 2B −B = 6
→ B = 6 e A = −6
Finalmente
Y (jω) = 6
(−1
jω + 2+
1
jω + 1
)
FT⇐⇒ y(t) = −6e−2tu(t) + 6e−tu(t)
– p.128/175
Calculando A e B
(A+B)(jω)+(2B+A) = 6 →
A + B = 0 → A = −B
2B + A = 6 → 2B −B = 6
→ B = 6 e A = −6
Finalmente
Y (jω) = 6
(−1
jω + 2+
1
jω + 1
)
FT⇐⇒ y(t) = −6e−2tu(t) + 6e−tu(t)
– p.128/175
Exemplo 2
Seja a resposta ao impulso de um sistema LIT h[n] = 1πnsin
(π4 n).
Encontre a saıda y[n] em resposta as entradas:
x1[n] = 1πnsin
(π8 n)
x2[n] = 1πnsin
(π2 n)
– p.129/175
Solucao
Notanto que o sinal h[n] esta na forma de sinc, ou seja, osinal H(ejΩ) e um pulso:
h[n] =1
πnsin
(π
4n)
⇐⇒ H(ejΩ) =
1, |Ω| ≤ π4
0, π4 < |Ω| < π
A mesma analise pode ser feita para cada uma dasentradas:
x1[n] =1
πnsin
(π
8n)
⇐⇒ X1(ejΩ) =
1, |Ω| ≤ π8
0, π8 < |Ω| < π
e
x2[n] =1
πnsin
(π
2n)
⇐⇒ X2(ejΩ) =
1, |Ω| ≤ π2
0, π2 < |Ω| < π
– p.130/175
Solucao
Notanto que o sinal h[n] esta na forma de sinc, ou seja, osinal H(ejΩ) e um pulso:
h[n] =1
πnsin
(π
4n)
⇐⇒ H(ejΩ) =
1, |Ω| ≤ π4
0, π4 < |Ω| < π
A mesma analise pode ser feita para cada uma dasentradas:
x1[n] =1
πnsin
(π
8n)
⇐⇒ X1(ejΩ) =
1, |Ω| ≤ π8
0, π8 < |Ω| < π
e
x2[n] =1
πnsin
(π
2n)
⇐⇒ X2(ejΩ) =
1, |Ω| ≤ π2
0, π2 < |Ω| < π
– p.130/175
Entrada x1[n]
Para a entrada x1[n], na frequencia, temos:
Y1(ejΩ) = H(ejΩ)X1(e
jΩ)
= X1(ejΩ)
Logo:
y[n] = y1[n] = x1[n] =1
πnsin
(π
8n)
– p.131/175
Entrada x1[n]
Para a entrada x1[n], na frequencia, temos:
Y1(ejΩ) = H(ejΩ)X1(e
jΩ)
= X1(ejΩ)
Logo:
y[n] = y1[n] = x1[n] =1
πnsin
(π
8n)
– p.131/175
Entrada x2[n]
Para a entrada x2[n], na frequencia, temos:
Y2(ejΩ) = H(ejΩ)X2(e
jΩ)
= H(ejΩ)
Logo:
y[n] = y2[n] = h[n] =1
πnsin
(π
4n)
– p.132/175
Entrada x2[n]
Para a entrada x2[n], na frequencia, temos:
Y2(ejΩ) = H(ejΩ)X2(e
jΩ)
= H(ejΩ)
Logo:
y[n] = y2[n] = h[n] =1
πnsin
(π
4n)
– p.132/175
Exemplo 3
Para o circuito da figura abaixo, considerando o sinal de tensaox(t) como entrada e o sinal de corrente y(t) como saıda,
PSfrag replacements R
CLx(t) y(t)
determine:
a) a equacao diferencial que descreve o circuito;
b) a resposta em frequencia do circuito;
c) a resposta ao impulso h(t).
– p.133/175
Solucao
Considerando i a corrente no resistor (soma da corrente noindutor, y, mais a corrente no capacitor, iC), e as tensoes vL
e vC , temos:
vL = vC = Ly
iC = CvC = CLy
i = y + iC = y + CLy
Finalmente:
x = Ri + vL
x = Ry + RCLy + Ly
Ou seja
y +1
RCy +
1
CLy =
1
RCLx
– p.134/175
Solucao
Considerando i a corrente no resistor (soma da corrente noindutor, y, mais a corrente no capacitor, iC), e as tensoes vL
e vC , temos:
vL = vC = Ly
iC = CvC = CLy
i = y + iC = y + CLy
Finalmente:
x = Ri + vL
x = Ry + RCLy + Ly
Ou seja
y +1
RCy +
1
CLy =
1
RCLx
– p.134/175
Solucao
Considerando i a corrente no resistor (soma da corrente noindutor, y, mais a corrente no capacitor, iC), e as tensoes vL
e vC , temos:
vL = vC = Ly
iC = CvC = CLy
i = y + iC = y + CLy
Finalmente:
x = Ri + vL
x = Ry + RCLy + Ly
Ou seja
y +1
RCy +
1
CLy =
1
RCLx
– p.134/175
Usando a propriedade de diferenciacao, podemos escrevera equacao diferencial no domınio da frequencia:
y +1
RCy +
1
CLy =
1
RCLx
↓ FT ↓(
(jω)2 +1
RCjω +
1
CL
)
Y (jω) =1
RCLX(jω)
A ultima equacao e algebrica, logo, podemos escrever:
Y (jω)
X(jω)=
1RCL
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
Pela propriedade de Convolucao, sabemos que:
Y (jω) = H(jω)X(jω)→ H(jω) =Y (jω)
X(jω)
pois o sistema e LIT.
– p.135/175
Usando a propriedade de diferenciacao, podemos escrevera equacao diferencial no domınio da frequencia:
y +1
RCy +
1
CLy =
1
RCLx
↓ FT ↓(
(jω)2 +1
RCjω +
1
CL
)
Y (jω) =1
RCLX(jω)
A ultima equacao e algebrica, logo, podemos escrever:
Y (jω)
X(jω)=
1RCL
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
Pela propriedade de Convolucao, sabemos que:
Y (jω) = H(jω)X(jω)→ H(jω) =Y (jω)
X(jω)
pois o sistema e LIT.
– p.135/175
Usando a propriedade de diferenciacao, podemos escrevera equacao diferencial no domınio da frequencia:
y +1
RCy +
1
CLy =
1
RCLx
↓ FT ↓(
(jω)2 +1
RCjω +
1
CL
)
Y (jω) =1
RCLX(jω)
A ultima equacao e algebrica, logo, podemos escrever:
Y (jω)
X(jω)=
1RCL
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
Pela propriedade de Convolucao, sabemos que:
Y (jω) = H(jω)X(jω)→ H(jω) =Y (jω)
X(jω)
pois o sistema e LIT. – p.135/175
No caso do circuito em questao, a expressao para aresposta em frequencia e:
H(jω) =1
RCL
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
H(jω) pode ser expandido em fracoes parciais:
H(jω) =1
RCL
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
=A
jω + 12RC + 1
2
√1
(RC)2 −4
CL
+B
jω + 12RC −
12
√1
(RC)2 −4
CL
onde A = − 1
RCLq
1(RC)2
− 4CL
e B = 1
RCLq
1(RC)2
− 4CL
– p.136/175
No caso do circuito em questao, a expressao para aresposta em frequencia e:
H(jω) =1
RCL
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
H(jω) pode ser expandido em fracoes parciais:
H(jω) =1
RCL
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
=A
jω + 12RC + 1
2
√1
(RC)2 −4
CL
+B
jω + 12RC −
12
√1
(RC)2 −4
CL
onde A = − 1
RCLq
1(RC)2
− 4CL
e B = 1
RCLq
1(RC)2
− 4CL
– p.136/175
Fica claro da ultima expressao que h(t) e uma soma de duasexponenciais:
h(t) = −1
RCL√
1(RC)2 −
4CL
e−
„
12RC
+ 12
q
1(RC)2
− 4CL
«
t
+1
RCL√
1(RC)2 −
4CL
e−
„
12RC
− 12
q
1(RC)2
− 4CL
«
t
Deve ser verificado se o sinal encontrado h(t) eabsolutamente integravel.
– p.137/175
Fica claro da ultima expressao que h(t) e uma soma de duasexponenciais:
h(t) = −1
RCL√
1(RC)2 −
4CL
e−
„
12RC
+ 12
q
1(RC)2
− 4CL
«
t
+1
RCL√
1(RC)2 −
4CL
e−
„
12RC
− 12
q
1(RC)2
− 4CL
«
t
Deve ser verificado se o sinal encontrado h(t) eabsolutamente integravel.
– p.137/175
Exemplo 4
Para o circuito da figura abaixo, considerando o sinal de tensaox(t) como entrada e o sinal de tensao y(t) como saıda,
PSfrag replacements
RC
L
x(t) y(t)
determine:
a) a equacao diferencial que descreve o circuito;
b) a resposta em frequencia do circuito;
c) a resposta ao impulso h(t).
– p.138/175
Solucao
Considerando iC a corrente no capacitor (soma dacorrente no indutor, iL, mais a corrente no resistor, iR), e astensoes vL, vR e vC , temos:
vL = vR = y
ir =y
R
iL =1
L
∫
vLdt =1
L
∫
ydt
iC = iL + iR =1
L
∫
ydt +y
R
Finalmente:
x = vC + y
x =1
C
∫ (1
L
∫
ydt +y
R
)
dt + y
x =1
CL
∫ ∫
ydt +1
CR
∫
ydt + y
– p.139/175
Solucao
Considerando iC a corrente no capacitor (soma dacorrente no indutor, iL, mais a corrente no resistor, iR), e astensoes vL, vR e vC , temos:
vL = vR = y
ir =y
R
iL =1
L
∫
vLdt =1
L
∫
ydt
iC = iL + iR =1
L
∫
ydt +y
R
Finalmente:
x = vC + y
x =1
C
∫ (1
L
∫
ydt +y
R
)
dt + y
x =1
CL
∫ ∫
ydt +1
CR
∫
ydt + y– p.139/175
Diferenciando duas vezes:
y +1
RCy +
1
CLy = x
Usando a propriedade de diferenciacao, podemos escrevera equacao diferencial no domınio da frequencia:
y +1
RCy +
1
CLy = x
↓ FT ↓(
(jω)2 +1
RCjω +
1
CL
)
Y (jω) = (jω)2X(jω)
A ultima equacao e algebrica, logo, podemos escrever:
Y (jω)
X(jω)=
(jω)2
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
– p.140/175
Diferenciando duas vezes:
y +1
RCy +
1
CLy = x
Usando a propriedade de diferenciacao, podemos escrevera equacao diferencial no domınio da frequencia:
y +1
RCy +
1
CLy = x
↓ FT ↓(
(jω)2 +1
RCjω +
1
CL
)
Y (jω) = (jω)2X(jω)
A ultima equacao e algebrica, logo, podemos escrever:
Y (jω)
X(jω)=
(jω)2
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
– p.140/175
Diferenciando duas vezes:
y +1
RCy +
1
CLy = x
Usando a propriedade de diferenciacao, podemos escrevera equacao diferencial no domınio da frequencia:
y +1
RCy +
1
CLy = x
↓ FT ↓(
(jω)2 +1
RCjω +
1
CL
)
Y (jω) = (jω)2X(jω)
A ultima equacao e algebrica, logo, podemos escrever:
Y (jω)
X(jω)=
(jω)2
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
– p.140/175
Pela propriedade de Convolucao, sabemos que:
Y (jω) = H(jω)X(jω)→ H(jω) =Y (jω)
X(jω)
pois o sistema e LIT.
No caso do circuito em questao, a expressao para aresposta em frequencia e:
H(jω) =(jω)2
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
H(jω) nao pode ser expandido em fracoes parciais. Epreciso “tratar” a expressao:
H(jω) =(jω)2
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
= 1−1
RC jω + 1CL
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
– p.141/175
Pela propriedade de Convolucao, sabemos que:
Y (jω) = H(jω)X(jω)→ H(jω) =Y (jω)
X(jω)
pois o sistema e LIT.
No caso do circuito em questao, a expressao para aresposta em frequencia e:
H(jω) =(jω)2
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
H(jω) nao pode ser expandido em fracoes parciais. Epreciso “tratar” a expressao:
H(jω) =(jω)2
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
= 1−1
RC jω + 1CL
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
– p.141/175
Pela propriedade de Convolucao, sabemos que:
Y (jω) = H(jω)X(jω)→ H(jω) =Y (jω)
X(jω)
pois o sistema e LIT.
No caso do circuito em questao, a expressao para aresposta em frequencia e:
H(jω) =(jω)2
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
H(jω) nao pode ser expandido em fracoes parciais. Epreciso “tratar” a expressao:
H(jω) =(jω)2
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL
= 1−1
RC jω + 1CL
(jω)2 + 1RC jω + 1
CL– p.141/175
A parte de H(jω) que corresponde a uma fracao propriapode ser expandida em fracoes parciais:
H(jω) = 1−A
jω + 12RC + 1
2
√1
(RC)2 −4
CL
+B
jω + 12RC −
12
√1
(RC)2 −4
CL
onde
A = 1RC −
1CL
+ 12(RC)2
− 12RC
q
1(RC)2
− 4CL
B =1
CL− 1
2(RC)2+ 1
2RCq
1(RC)2
− 4CL
– p.142/175
Fica claro da ultima expressao que h(t) e uma soma de duasexponenciais mais um impulso:
h(t) = δ(t) +
1
RC−
1CL + 1
2(RC)2 −1
2RC√
1(RC)2 −
4CL
e−
„
12RC
+ 12
q
1(RC)2
− 4CL
«
t
+
1CL −
12(RC)2 + 1
2RC√
1(RC)2 −
4CL
e−
„
12RC
− 12
q
1(RC)2
− 4CL
«
t
Deve ser verificado se o sinal encontrado h(t) eabsolutamente integravel.
– p.143/175
Fica claro da ultima expressao que h(t) e uma soma de duasexponenciais mais um impulso:
h(t) = δ(t) +
1
RC−
1CL + 1
2(RC)2 −1
2RC√
1(RC)2 −
4CL
e−
„
12RC
+ 12
q
1(RC)2
− 4CL
«
t
+
1CL −
12(RC)2 + 1
2RC√
1(RC)2 −
4CL
e−
„
12RC
− 12
q
1(RC)2
− 4CL
«
t
Deve ser verificado se o sinal encontrado h(t) eabsolutamente integravel.
– p.143/175
Modulacao
No do cado da Modulacao Nao-Periodica o problema einverso do outro, ou seja, temos:
y(t) = x(t)z(t) produto de duas funcoes
Os sinais x(t) e z(t) podem ser escritos usando aTransformada Inversa.
z(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
Z(jν)ejνtdν
x(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
X(jη)ejηtdη
Re-escrevendo y(t) usando as definicoes acima, temos:
y(t) =
(1
2π
)2 ∫ ∞
−∞
∫ ∞
−∞
Z(jν)X(jη)ej(ν+η)tdνdη
– p.144/175
Modulacao
No do cado da Modulacao Nao-Periodica o problema einverso do outro, ou seja, temos:
y(t) = x(t)z(t) produto de duas funcoes
Os sinais x(t) e z(t) podem ser escritos usando aTransformada Inversa.
z(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
Z(jν)ejνtdν
x(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
X(jη)ejηtdη
Re-escrevendo y(t) usando as definicoes acima, temos:
y(t) =
(1
2π
)2 ∫ ∞
−∞
∫ ∞
−∞
Z(jν)X(jη)ej(ν+η)tdνdη
– p.144/175
Modulacao
No do cado da Modulacao Nao-Periodica o problema einverso do outro, ou seja, temos:
y(t) = x(t)z(t) produto de duas funcoes
Os sinais x(t) e z(t) podem ser escritos usando aTransformada Inversa.
z(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
Z(jν)ejνtdν
x(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
X(jη)ejηtdη
Re-escrevendo y(t) usando as definicoes acima, temos:
y(t) =
(1
2π
)2 ∫ ∞
−∞
∫ ∞
−∞
Z(jν)X(jη)ej(ν+η)tdνdη
– p.144/175
Faco ν = ω − η para obter
y(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
1
2π
∫ ∞
−∞
X(jη)Z(j(ω − η))dη
︸ ︷︷ ︸
ejωtdω
Logo:
y(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
1
2πX(jω) ∗ Z(jω)ejωtdω
Finalmente
y(t) = x(t)z(t)⇐⇒ Y (jω) =1
2πX(jω) ∗ Z(jω)
– p.145/175
Faco ν = ω − η para obter
y(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
1
2π
∫ ∞
−∞
X(jη)Z(j(ω − η))dη
︸ ︷︷ ︸
ejωtdω
Logo:
y(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
1
2πX(jω) ∗ Z(jω)ejωtdω
Finalmente
y(t) = x(t)z(t)⇐⇒ Y (jω) =1
2πX(jω) ∗ Z(jω)
– p.145/175
Faco ν = ω − η para obter
y(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
1
2π
∫ ∞
−∞
X(jη)Z(j(ω − η))dη
︸ ︷︷ ︸
ejωtdω
Logo:
y(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
1
2πX(jω) ∗ Z(jω)ejωtdω
Finalmente
y(t) = x(t)z(t)⇐⇒ Y (jω) =1
2πX(jω) ∗ Z(jω)
– p.145/175
Exemplo 1
Encontre a FT de:
x(t) =4
π2t2sin2(2t)
– p.146/175
Solucao
Escrevendo x(t) em termos do produto de dois sinais:
x(t) =4
π2t2sin2(2t) = 4
1
πtsin(2t)
︸ ︷︷ ︸
z(t)
1
πtsin(2t)
︸ ︷︷ ︸
z(t)
O sinal z(t) e conhecido (pulso na frequencia), logo:
Z(jω) =
1, |ω| ≤ 2
0, |ω| > 2
O produto z(t)z(t)←→ 12πZ(jω) ∗ Z(jω) (que e a convolucao
de dois pulsos retangulares):
Z(jω) ∗ Z(jω) =
0, ω ≤ −4
ω + 4 −4 < ω ≤ 0
−ω + 4 0 < ω ≤ 4
0 4 < ω
– p.147/175
Solucao
Escrevendo x(t) em termos do produto de dois sinais:
x(t) =4
π2t2sin2(2t) = 4
1
πtsin(2t)
︸ ︷︷ ︸
z(t)
1
πtsin(2t)
︸ ︷︷ ︸
z(t)
O sinal z(t) e conhecido (pulso na frequencia), logo:
Z(jω) =
1, |ω| ≤ 2
0, |ω| > 2
O produto z(t)z(t)←→ 12πZ(jω) ∗ Z(jω) (que e a convolucao
de dois pulsos retangulares):
Z(jω) ∗ Z(jω) =
0, ω ≤ −4
ω + 4 −4 < ω ≤ 0
−ω + 4 0 < ω ≤ 4
0 4 < ω
– p.147/175
Solucao
Escrevendo x(t) em termos do produto de dois sinais:
x(t) =4
π2t2sin2(2t) = 4
1
πtsin(2t)
︸ ︷︷ ︸
z(t)
1
πtsin(2t)
︸ ︷︷ ︸
z(t)
O sinal z(t) e conhecido (pulso na frequencia), logo:
Z(jω) =
1, |ω| ≤ 2
0, |ω| > 2
O produto z(t)z(t)←→ 12πZ(jω) ∗ Z(jω) (que e a convolucao
de dois pulsos retangulares):
Z(jω) ∗ Z(jω) =
0, ω ≤ −4
ω + 4 −4 < ω ≤ 0
−ω + 4 0 < ω ≤ 4
0 4 < ω – p.147/175
Portanto:
X(jω) = 41
2π(Z(jω) ∗ Z(jω)) =
0, ω ≤ −4
2πω + 4
π −4 < ω ≤ 0
− 2πω + 4
π 0 < ω ≤ 4
0 4 < ω
– p.148/175
Convolucao para Sinais Perıodicos
Convolucao (Caso Contınuo)
y(t) = x(t) ~ z(t)FS, 2π
T⇐⇒ Y [k] = T X[k]Z[k]
Convolucao (Caso Discreto)
y[n] = x[n] ~ z[n]DTFS, 2π
N⇐⇒ Y [k] = N X[k]Z[k]
– p.149/175
Convolucao para Sinais Perıodicos
Convolucao (Caso Contınuo)
y(t) = x(t) ~ z(t)FS, 2π
T⇐⇒ Y [k] = T X[k]Z[k]
Convolucao (Caso Discreto)
y[n] = x[n] ~ z[n]DTFS, 2π
N⇐⇒ Y [k] = N X[k]Z[k]
– p.149/175
Modulacao para Sinais Perıodicos
Modulacao (Caso Contınuo)
y(t) = x(t)z(t)FS, 2π
T⇐⇒ Y [k] = X[k] ∗ Z[k]
onde
X[k] ∗ Y [k] =∞∑
m=−∞
X[m]Z[k −m]
Modulacao (Caso Discreto)
y[n] = x[n]z[n]DTFS, 2π
N⇐⇒ Y [k] = X[k] ~ Z[k]
onde
X[k] ~ Y [k] =∑
m=<N>
X[m]Z[k −m]
– p.150/175
Modulacao para Sinais Perıodicos
Modulacao (Caso Contınuo)
y(t) = x(t)z(t)FS, 2π
T⇐⇒ Y [k] = X[k] ∗ Z[k]
onde
X[k] ∗ Y [k] =∞∑
m=−∞
X[m]Z[k −m]
Modulacao (Caso Discreto)
y[n] = x[n]z[n]DTFS, 2π
N⇐⇒ Y [k] = X[k] ~ Z[k]
onde
X[k] ~ Y [k] =∑
m=<N>
X[m]Z[k −m]
– p.150/175
Propriedades da Convolucao eModulacao
Convolucao Modulacao
x(t) ∗ z(t)FT⇐⇒ X(jω)Z(jω) x(t)z(t)
FT⇐⇒ 1
2πX(jω) ∗ Z(jω)
x(t) ~ z(t)FS;ω0
⇐⇒ TX[k]Z[k] x(t)z(t)FS;ω0
⇐⇒ X[k] ∗ Z[k]
x[n] ∗ z[n]DTFT⇐⇒ X(ejΩ)Z(ejΩ) x[n]z[n]
DTFT⇐⇒ 1
2πX(ejΩ) ~ Z(ejΩ)
x[n] ~ z[n]DTFS;Ω0
⇐⇒ NX[k]Z[k] x[n]z[n]DTFS;Ω0
⇐⇒ X[k] ~ Z[k]
– p.151/175
Exemplo
Encontre x[n] dado:
X(ejΩ)
=
(e−j3Ω
1 + 12e−jΩ
)
~
(
sin(
21Ω2
)
sin(
Ω2
)
)
– p.152/175
Solucao
Repare que X(ejΩ)
e a convolucao entre dois sinaiscontınuos (periodicos na frequencia):
X(ejΩ)
= 2π1
2π
(e−j3Ω
1 + 12e−jΩ
)
︸ ︷︷ ︸
W (ejΩ)
~
(
sin(
21Ω2
)
sin(
Ω2
)
)
︸ ︷︷ ︸
Z(ejΩ)
Determina-se w[n] de W(ejΩ)
usando αnu[n]←→ 11−αe−jΩ e a
propriedade de deslocamento no tempo:
W(ejΩ)
=e−j3Ω
1 + 12e−jΩ
=e−j3Ω
1− −12 e−jΩ
↓ ↓
w[n] =
(
−1
2
)n−3
u[n− 3]
– p.153/175
Solucao
Repare que X(ejΩ)
e a convolucao entre dois sinaiscontınuos (periodicos na frequencia):
X(ejΩ)
= 2π1
2π
(e−j3Ω
1 + 12e−jΩ
)
︸ ︷︷ ︸
W (ejΩ)
~
(
sin(
21Ω2
)
sin(
Ω2
)
)
︸ ︷︷ ︸
Z(ejΩ)
Determina-se w[n] de W(ejΩ)
usando αnu[n]←→ 11−αe−jΩ e a
propriedade de deslocamento no tempo:
W(ejΩ)
=e−j3Ω
1 + 12e−jΩ
=e−j3Ω
1− −12 e−jΩ
↓ ↓
w[n] =
(
−1
2
)n−3
u[n− 3]– p.153/175
Z(ejΩ)
e a transformada de pulso discreto no tempo:
Z(ejΩ)
=sin
(21Ω2
)
sin(
Ω2
) =sin
(Ω2 (21)
)
sin(
Ω2
) =sin
(Ω2 (10× 2 + 1)
)
sin(
Ω2
)
Da expressao acima fica claro que M = 10 (duracao dopulso). logo:
z[n] = u[n + 10]− u[n− 11]
Finalmente
x[n] = 2π(w[n]z[n]) = 2π
(
−1
2
)n−3
(u[n− 3]− u[n− 11])
– p.154/175
Z(ejΩ)
e a transformada de pulso discreto no tempo:
Z(ejΩ)
=sin
(21Ω2
)
sin(
Ω2
) =sin
(Ω2 (21)
)
sin(
Ω2
) =sin
(Ω2 (10× 2 + 1)
)
sin(
Ω2
)
Da expressao acima fica claro que M = 10 (duracao dopulso). logo:
z[n] = u[n + 10]− u[n− 11]
Finalmente
x[n] = 2π(w[n]z[n]) = 2π
(
−1
2
)n−3
(u[n− 3]− u[n− 11])
– p.154/175
Z(ejΩ)
e a transformada de pulso discreto no tempo:
Z(ejΩ)
=sin
(21Ω2
)
sin(
Ω2
) =sin
(Ω2 (21)
)
sin(
Ω2
) =sin
(Ω2 (10× 2 + 1)
)
sin(
Ω2
)
Da expressao acima fica claro que M = 10 (duracao dopulso). logo:
z[n] = u[n + 10]− u[n− 11]
Finalmente
x[n] = 2π(w[n]z[n]) = 2π
(
−1
2
)n−3
(u[n− 3]− u[n− 11])
– p.154/175
Relacoes de Parseval
As relacoes de Parseval indicam que a energia ou potenciada representacao no tempo de um sinal e igual a energiaou potencia da representacao na frequencia.
Por exemplo, considere um sinal nao-perıodico contınuox(t). A energia do sinal e
Ex =
∫ ∞
−∞
|x(t)|2dt
Note que |x(t)|2 = x(t)x∗(t) e que x∗(t) pode ser escrito como
x∗(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
X∗(jω)e−jωtdω
– p.155/175
Relacoes de Parseval
As relacoes de Parseval indicam que a energia ou potenciada representacao no tempo de um sinal e igual a energiaou potencia da representacao na frequencia.
Por exemplo, considere um sinal nao-perıodico contınuox(t). A energia do sinal e
Ex =
∫ ∞
−∞
|x(t)|2dt
Note que |x(t)|2 = x(t)x∗(t) e que x∗(t) pode ser escrito como
x∗(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
X∗(jω)e−jωtdω
– p.155/175
Relacoes de Parseval
As relacoes de Parseval indicam que a energia ou potenciada representacao no tempo de um sinal e igual a energiaou potencia da representacao na frequencia.
Por exemplo, considere um sinal nao-perıodico contınuox(t). A energia do sinal e
Ex =
∫ ∞
−∞
|x(t)|2dt
Note que |x(t)|2 = x(t)x∗(t) e que x∗(t) pode ser escrito como
x∗(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
X∗(jω)e−jωtdω
– p.155/175
Portanto
Ex =
∫ ∞
−∞
x(t)1
2π
∫ ∞
−∞
X∗(jω)e−jωtdωdt
=1
2π
∫ ∞
−∞
X∗(jω)
∫ ∞
−∞
x(t)e−jωtdt
dω
=1
2π
∫ ∞
−∞
X∗(jω)X(jω)dω
=1
2π
∫ ∞
−∞
|X(jω)|2dω
– p.156/175
Tabela para as Relacoes de Parseval
FT −→∫∞−∞ |x(t)|2dt = 1
2π
∫∞−∞ |X(jω)|2dω
FS −→ 1T
∫
<T> |x(t)|2dt =∑∞
k=−∞ |X(k)|2
DTFT −→∑∞
k=−∞ |x(t)|2 = 12π
∫
<2π> |X(jΩ)|2dΩ
DTFS −→ 1N
∑
n=<N> |x(t)|2 =∑
k=<N> |X(k)|2
|X(.)|2 e chamado espectro de energiado sinal.
– p.157/175
Exemplo
Encontre o valor da integral abaixo usando a Relacao deParseval
χ =
∫ ∞
−∞
2
|jω + 2|2dω
– p.158/175
Solucao
Colocando a integral na forma da Relacao de Parseval:
χ =
∫ ∞
−∞
2
|jω + 2|2dω
χ = 4π1
2π
∫ ∞
−∞
1
|jω + 2|2dω
χ
4π=
1
2π
∫ ∞
−∞
1
|jω + 2|2dω
=1
2π
∫ ∞
−∞
∣∣∣∣
1
jω + 2
∣∣∣∣
2
︸ ︷︷ ︸
|X(jω)|2
dω
– p.159/175
Usando a Relacao de Parseval:
χ
4π=
1
2π
∫ ∞
−∞
∣∣∣∣
1
jω + 2
∣∣∣∣
2
︸ ︷︷ ︸
|X(jω)|2
dω
=
∫ ∞
−∞
|x(t)|2 dt
E necessario determinar x(t):
X(jω) =1
jω + 2FT←→ x(t) = e−2tu(t)
– p.160/175
Usando a Relacao de Parseval:
χ
4π=
1
2π
∫ ∞
−∞
∣∣∣∣
1
jω + 2
∣∣∣∣
2
︸ ︷︷ ︸
|X(jω)|2
dω
=
∫ ∞
−∞
|x(t)|2 dt
E necessario determinar x(t):
X(jω) =1
jω + 2
FT←→ x(t) = e−2tu(t)
– p.160/175
Portanto
χ
4π=
∫ ∞
−∞
|x(t)|2 dt
=
∫ ∞
−∞
∣∣e−2tu(t)
∣∣2dt
=
∫ ∞
0
∣∣e−2t
∣∣2dt
=
∫ ∞
0
e−4tdt
= −1
4e−4t
∣∣∣∣
∞
0
=1
4
Finalmenteχ = π
– p.161/175
Portanto
χ
4π=
∫ ∞
−∞
|x(t)|2 dt
=
∫ ∞
−∞
∣∣e−2tu(t)
∣∣2dt
=
∫ ∞
0
∣∣e−2t
∣∣2dt
=
∫ ∞
0
e−4tdt
= −1
4e−4t
∣∣∣∣
∞
0
=1
4
Finalmenteχ = π
– p.161/175
Dualidade
– p.162/175
O par FT e:
x(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
X(jω)ejωtdω
X(jω) =
∫ ∞
−∞
x(t)e−jωtdt
O par pode ser escrito em uma unica formula:
y(η) =1
2π
∫ ∞
−∞
z(ν)ejηνdν
Se η = t e ν = ω, temos:
y(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
z(ω)ejωtdω
– p.163/175
O par FT e:
x(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
X(jω)ejωtdω
X(jω) =
∫ ∞
−∞
x(t)e−jωtdt
O par pode ser escrito em uma unica formula:
y(η) =1
2π
∫ ∞
−∞
z(ν)ejηνdν
Se η = t e ν = ω, temos:
y(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
z(ω)ejωtdω
– p.163/175
O par FT e:
x(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
X(jω)ejωtdω
X(jω) =
∫ ∞
−∞
x(t)e−jωtdt
O par pode ser escrito em uma unica formula:
y(η) =1
2π
∫ ∞
−∞
z(ν)ejηνdν
Se η = t e ν = ω, temos:
y(t) =1
2π
∫ ∞
−∞
z(ω)ejωtdω
– p.163/175
Podemos concluir que:
y(t)FT⇐⇒ z(ω)
Se, por outro lado, fizermos η = −ω e ν = t, teremos:
y(−ω) =1
2π
∫ ∞
−∞
z(t)e−jωtdt
2πy(−ω) =
∫ ∞
−∞
z(t)e−jωtdt
Mas∫∞
−∞z(t)e−jωtdt e a definicao da FT de z(t). Logo
z(t)FT⇐⇒ 2πy(−ω)
– p.164/175
Podemos concluir que:
y(t)FT⇐⇒ z(ω)
Se, por outro lado, fizermos η = −ω e ν = t, teremos:
y(−ω) =1
2π
∫ ∞
−∞
z(t)e−jωtdt
2πy(−ω) =
∫ ∞
−∞
z(t)e−jωtdt
Mas∫∞
−∞z(t)e−jωtdt e a definicao da FT de z(t). Logo
z(t)FT⇐⇒ 2πy(−ω)
– p.164/175
Podemos concluir que:
y(t)FT⇐⇒ z(ω)
Se, por outro lado, fizermos η = −ω e ν = t, teremos:
y(−ω) =1
2π
∫ ∞
−∞
z(t)e−jωtdt
2πy(−ω) =
∫ ∞
−∞
z(t)e−jωtdt
Mas∫∞
−∞z(t)e−jωtdt e a definicao da FT de z(t). Logo
z(t)FT⇐⇒ 2πy(−ω)
– p.164/175
Em resumo, temos:
y(t)FT⇐⇒ Y (jω)
Y (jt)FT⇐⇒ 2πy(−ω)
– p.165/175
Propriedade de Dualidade da FT
– p.166/175
Exemplo 1
Usando a propriedade de Dualidade, encontre a FT da seguintefuncao:
x(t) =1
1 + jt
– p.167/175
Solucao
A funcao 11+jt tem uma funcao correspondente na
frequencia:1
1 + jω
FT↔ e−tu(t)
Temos, entao
x(t) =1
1 + jt
FT↔ X(jω) = ?
F (jω) =1
1 + jω
FT↔ f(t) = e−tu(t)
Pela propriedade de Dualidade sabemos queF (jt) = 2πf(−ω), logo:
F (jω) =1
1 + jω
FT↔ f(t) = e−tu(t)
↓ ω = t ↓ t = −ω
F (jt) =1
1 + jtFT↔ 2πeωu(−ω)
– p.168/175
Solucao
A funcao 11+jt tem uma funcao correspondente na
frequencia:1
1 + jω
FT↔ e−tu(t)
Temos, entao
x(t) =1
1 + jt
FT↔ X(jω) = ?
F (jω) =1
1 + jω
FT↔ f(t) = e−tu(t)
Pela propriedade de Dualidade sabemos queF (jt) = 2πf(−ω), logo:
F (jω) =1
1 + jω
FT↔ f(t) = e−tu(t)
↓ ω = t ↓ t = −ω
F (jt) =1
1 + jt
FT↔ 2πeωu(−ω)
– p.168/175
Solucao
A funcao 11+jt tem uma funcao correspondente na
frequencia:1
1 + jω
FT↔ e−tu(t)
Temos, entao
x(t) =1
1 + jt
FT↔ X(jω) = ?
F (jω) =1
1 + jω
FT↔ f(t) = e−tu(t)
Pela propriedade de Dualidade sabemos queF (jt) = 2πf(−ω), logo:
F (jω) =1
1 + jω
FT↔ f(t) = e−tu(t)
↓ ω = t ↓ t = −ω
F (jt) =1
1 + jtFT↔ 2πeωu(−ω)
– p.168/175
Exemplo 2
Usando a propriedade de Dualidade, encontre a Transformadainversa da seguinte funcao:
X(jω) = u(ω)
– p.169/175
Solucao
A funcao X(jω) = u(ω) tem uma funcao correspondente notempo:
f(t) = u(t)FT←→ F (jω) =
1
jω+ πδ(ω)
Temos, entao
x(t) = ?FT↔ X(jω) = u(ω)
F (jω) =1
jω+ πδ(ω)
FT↔ f(t) = u(t)
Sabemos que f(ω) = u(ω) e, pela propriedade deDualidade, que:
F (jt)FT↔ 2πf(−ω)
F (−jt)FT↔ 2πf(ω)
1
2πF (−jt)
FT↔ f(ω)
– p.170/175
Solucao
A funcao X(jω) = u(ω) tem uma funcao correspondente notempo:
f(t) = u(t)FT←→ F (jω) =
1
jω+ πδ(ω)
Temos, entao
x(t) = ?FT↔ X(jω) = u(ω)
F (jω) =1
jω+ πδ(ω)
FT↔ f(t) = u(t)
Sabemos que f(ω) = u(ω) e, pela propriedade deDualidade, que:
F (jt)FT↔ 2πf(−ω)
F (−jt)FT↔ 2πf(ω)
1
2πF (−jt)
FT↔ f(ω)
– p.170/175
Solucao
A funcao X(jω) = u(ω) tem uma funcao correspondente notempo:
f(t) = u(t)FT←→ F (jω) =
1
jω+ πδ(ω)
Temos, entao
x(t) = ?FT↔ X(jω) = u(ω)
F (jω) =1
jω+ πδ(ω)
FT↔ f(t) = u(t)
Sabemos que f(ω) = u(ω) e, pela propriedade deDualidade, que:
F (jt)FT↔ 2πf(−ω)
F (−jt)FT↔ 2πf(ω)
1
2πF (−jt)
FT↔ f(ω)
– p.170/175
Portanto
1
2π
(1
−jt+ πδ(−t)
)
FT↔ u(ω)
x(t) =−1
2πjt+
δ(−t)
2
FT↔ X(jω) = u(ω)
– p.171/175
Produto Tempo-Banda de Passagem
– p.172/175
A definicao de Duracao de um sinal x(t) e
Td =
[∫∞∞ t2|x(t)|2dt∫∞∞ |x(t)|2dt
]12
Ja a definicao de Banda de Passagem e
Bw =
[∫∞∞ ω2|X(jω)|2dω∫∞∞ |X(jω)|2dω
] 12
O produto Tempo-Banda de passagem e limitadoinferiormente por
TdBw ≥1
2
– p.173/175
A definicao de Duracao de um sinal x(t) e
Td =
[∫∞∞ t2|x(t)|2dt∫∞∞ |x(t)|2dt
]12
Ja a definicao de Banda de Passagem e
Bw =
[∫∞∞ ω2|X(jω)|2dω∫∞∞ |X(jω)|2dω
] 12
O produto Tempo-Banda de passagem e limitadoinferiormente por
TdBw ≥1
2
– p.173/175
A definicao de Duracao de um sinal x(t) e
Td =
[∫∞∞ t2|x(t)|2dt∫∞∞ |x(t)|2dt
]12
Ja a definicao de Banda de Passagem e
Bw =
[∫∞∞ ω2|X(jω)|2dω∫∞∞ |X(jω)|2dω
] 12
O produto Tempo-Banda de passagem e limitadoinferiormente por
TdBw ≥1
2
– p.173/175
LembretePG com limites finitos:
b∑
n=a
xn =xa − xb+1
1− x
– p.174/175
Arquivos matlab
chap3 mfile1 - DTFS - Onda quadrada
chap3 mfile2 - FS - Onda quadrada
chap3 mfile3 - Como usar a FFT com a DTFS - Exemplo 3.1
chap3 mfile4 - Exemplo 1 IDTFS
chap3 mfile5 - Exemplo 2 IDTFS
chap3 mfile6 - Exemplo 3 IDTFS
chap3 mfile7 - DTFS - Onda quadrada
chap3 mfile8 - Exemplo do uso da FFT para a FS -x=2*sin(2*pi*t-3)+sin(6*pi*t);
chap3 mfile9 - Exemplo do uso da FFT para a FS - Onda Triangular
chap3 mfile10 - Exemplo do uso da FFT para a FS - Onda Quadrada
chap3 mfile11 - Verificacao do Exercıcio Proposto 3.19
chap3 mfile12 - cossenoide
chap3 mfile13 - exponencial– p.175/175