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INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XII - Nº 185 - AGOSTO/2007 Pequenos produtores se unem para exportar PÁGINA 7 Fotos: Divulgação São Mateus está em Guerra Plano do governo contempla solicitações de agropecuaristas Municípios investem em turismo rural PÁGINA 3 PÁGINA 5 PÁGINA 3

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INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XII - Nº 185 - AGOSTO/2007

Pequenos produtores seunem para exportar

PÁGINA 7

Fotos: Divulgação

São Mateus estáem Guerra

Plano do governo

contempla

solicitações de

agropecuaristas

Municípios

investem

em turismo

rural

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CAMPO LEGALEDITORIAL

Entressafra é sinônimo de estia-gem, queda de temperatura, dias maiscurtos, empobrecimento das pastagense conseqüente redução da oferta deleite e de carne.

Nessa ocasião, o produtor é lembra-do para dar explicação à alta dos preços,sendo que, se existe alguém que não in-terfere em preço, é o produtor rural.

Nos últimos quatro anos, o valor damão-de-obra subiu 90%; no último ano,o valor dos insumos cresceu entre 30 e60% e o preço da carne, recebido peloprodutor, decresceu 7,2%. Entre janei-ro de 1995 e o segundo semestre de2005, observou-se uma evolução de81% dos preços pagos aos cafeiculto-res, enquanto os custos setoriais eleva-ram-se em 212%.

Para enfrentamento de todos osproblemas que surgem, deveríamospartir de um mínimo razoável de tran-qüilidade, que não nos tem sido facul-tado; pior, nos arrebataram. Não te-mos sequer estabilidade fundiária.

Perplexos, conferimos que os Es-tados Unidos, a Argentina, a Austráliae o Canadá, com 2.128.982, 297.425,135.400 e 246.923 imóveis rurais, res-pectivamente, total izam juntos2.808.730 imóveis rurais; o Brasil tem4.290.482 imóveis.

Na mesma ordem, estes países têmcomo tamanho médio de suas proprie-dades, em ha: 441, 588, 3.301 e 275. Otamanho médio das propriedades doBrasil é de 98 ha.

O êxito do agronegócio, registra-do em sucessivas quebras de recor-des de produção e exportação, frutoprincipalmente da competência, daadoção de tecnologia e de gerencia-mento, não proporcionam a contrapar-tida justa e merecida de renda.

Temos que encontrar os próprioscaminhos como nos ensinava o já sau-doso ex-presidente da CNA, AntonioErnesto de Salvo. Para tanto, a luta pe-

A culpa não é dosprodutores rurais

A Confederação Nacional daAgricultura e Pecuária do Brasil(CNA) entrou com Ação Direta deInconstitucionalidade (ADIN) no Su-premo Tribunal Federal (STF),solicitando concessão de medidacautelar, tendo por objeto parte dotexto dos artigos 6º e 9º, e parágra-fos, da Lei Federal nº 8.629 de25.02.1993. Os dispositivos legaisimpugnados na ADIN, estabelecemos requisitos exigidos para a carac-terização da propriedade produtivae dos imóveis rurais que cumpremsua função social, considerados imu-nes à desapropriação por interessesocial, para fins de Reforma Agrária.

Assim, a Confederação argu-menta na ADIN nº 3865 que o art.185 da Constituição Federal põe asalvo da desapropriação-sanção oimóvel rural produtivo e o parágrafoúnico deste mesmo artigo constitucio-nal preceitua que a Lei garantirá tra-tamento especial à propriedade pro-dutiva fixando normas para o cumpri-mento relativo à função social.

No entanto, quase cinco anosdepois da promulgação da Consti-tuição foi editada a Lei n° 8.629/93,destinada a regulamentar os dispo-sitivos Constitucionais relativos à re-forma agrária, previstos no CapítuloIII, Título VII, da Constituição Fede-ral com redação atual dos artigos 6ºe § 1º do art. 9º da Lei n° 8.629/93,que transcrevemos a seguir:

“Art. 6º. Considera-se proprie-dade produtiva aquela que, explo-rada econômica e racionalmente,atinge, simultaneamente, graus deutilização da terra e de eficiência naexploração, segundo índices fixadospelo órgão federal competente.” “Art.9º. (...): § 1º. Considera-se racionale adequado o aproveitamento queatinja os graus de utilização da terra

e de eficiência na exploração espe-cificados nos §§ 1º a 7º do artigo 6ºdesta lei.”, misturou-se assim requi-sitos que não se confundem, ao in-cluir na avaliação de produtividadeconceitos de função social (grau deutilização da terra - GUT), tornandoletra morta o Artigo 185 da Constitui-ção Federal.

Por isso, para a CNA, é impossí-vel exigir simultaneamente os doisrequisitos, seja para a conceituaçãoda propriedade produtiva, seja paraa caracterização da função social,porque, ao admitir que a proprieda-de produtiva possa ser desapropria-da se não cumprir sua função social,a lei dá tratamento idêntico ao dispen-sado às propriedades improdutivas,desconsiderando o inciso II do artigo185 da Constituição da República,que transcrevemos: “Art. 185. Sãoinsuscetíveis de desapropriação parafins de reforma agrária: II – a propri-edade produtiva. Parágrafo único.A lei garantirá tratamento especial àpropriedade produtiva e fixará nor-mas para o cumprimento dos requi-sitos relativos a sua função social.”.

Assim caracterizada a ofensa aotexto constitucional, a CNA requer queseja declarada a inconstitucionalidadedas expressões indicada na ADIN, fi-cando os textos dos dispositivos redu-zidos ao seguinte: Lei nº 8629 de25.02.1993: “Art. 6º - Considera-sepropriedade produtiva aquela que atin-ge graus de eficiência na exploração,segundo índices fixados pelo órgãofederal competente.” “Art. 9º (...) § 1º- Considera-se racional e adequadoo aproveitamento que atinja os grausde utilização da terra especificadosnos §§ 1º a 7º do art. 6º desta lei.”.

Valdirene Ornela da S. BarrosAssessora Jurídica da Faes

CNA entra com ADIN contradesapropriações

los principais pontos, relacionados abai-xo, é imperiosa e inadiável:� Tecnologia - hoje já potencializada

pela biotecnologia, francamente usa-da pelos nossos concorrentes diretose quase que totalmente inacessívelpara o produtor brasileiro;

� Imagem - temos imperiosa necessi-dade de nos tornarmos conhecidos,como ilustrado no relato da realidadedos preços;

� Diversificação Agrícola - para am-pliar a margem de sobrevida via umproduto, quando o resultado deoutro(s) é negativo.

� Certificação de Origem, Sanidadee Qualidade - para proteger e con-quistar mercados e consumidores; e

� Política Agrícola - que garanta cré-dito oportuno, suficiente e a custo com-patível para aumentarmos nossa com-petitividade, mediante uso de equiva-lência produto; que contemple segu-ro da atividade, condições favoráveisde transporte e armazenagem.Se não temos a prerrogativa de es-

tabelecer preços para o que produzi-mos, temos que promover maior entro-samento e entendimento em toda a ca-deia de comercialização, para se garan-tir o razoável e justo para todos, modifi-cando a situação tradicional de não par-ticiparmos da definição dos preços dosnossos produtos.

Muito dos fatores citados depen-dem de outrem, mas, não podemosabdicar da luta sem tréguas, por umcrescente poder de organização soci-al e política, com dedicação plena ematividades que resguardem os interes-ses coletivos da produção e da co-mercialização.

Cada um de nós tem um papel des-tacado nesta empreitada, mas é bom lem-brar que juntos, podemos muito mais.

Júlio da Silva Rocha JúniorPresidente da Faes

FAES: DIRETORES: Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vice-presidente), Waldir Magewiski (2º Vice-presidente), Jonas Sossai (3º Vice-presidente), Tolentino Ferreira de Freitas (4º Vice-presidente), Francisco Loss Milagres (5º Vice-Presidente), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (6º Vice-presidente), FranciscoVervloet Sampaio Silva (1º Secretário), José Manoel Monteiro de Castro (2º Secretário), Neuzedino Alves Victor de Assis (1º Tesoureiro), Carlos Roberto Aboumrad (2ºTesoureiro). SUPLENTES DA DIRETORIA: Luiz Carlos da Silva, Leomar Bartels, Luiz Malavasi, Erci Calvi, José Silvano Bisi, Jacinto Pereira das Posses, João Malanquini,Nilson Izoton de Almeida, Acácio Franco Lopes, Marlene Busato, Valdeir Borges da Hora. CONSELHO FISCAL: Efetivos: Acyr Annies, José de Assis Alves, Abdo Gomes -Suplentes: Luciano Henriques, Gilda Domingues, Jairo Bastianello.Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - bloco A - 10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia - Vitória/ES - Tel: (27) 3185-9200 - Fax: (27) 3185-9201 - e-mail: [email protected] |[email protected]

Produzido por: Iá! Comunicação (27) 3314-5909 - ([email protected]) - Jornalista responsável: Eustáquio Palhares ([email protected]) -Edição: Priscila Norbim - Textos: Priscila Norbim e Danielle Ewald - Colaboradores: Ivanete Freitas, Liliane Fundão, Tereza Zaggo, Rosane Pastorello, Valdirene Ornelae Márcia Capucho.

Produção gráfica: Comunicação Interativa ([email protected])

O Jornal Esta Terra é uma publicação mensal da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – AdministraçãoRegional do Estado do Espírito Santo (SENAR-AR/ES).

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Plano do Governo contempla

solicitações de agropecuaristas capixabas

última reunião dos Sindi-catos Rurais, que acon-teceu no dia 30 de julho,

contou com a presença do secre-tário estadual da agricultura, Cé-sar Colnago. Em pauta estava onovo Plano de DesenvolvimentoEstratégico da Agricultura capixa-ba (Pedeag), que agora entra emsua 2ª etapa de desenvolvimento.

O ponto alto do encontro entresecretário e agropecuaristas foi aapresentação dos temas de maiorinteresse do setor primário capi-xaba, entre eles a questão dos aba-tedouros, agroenergia e dos prin-cipais gargalos da área. SegundoCésar Colnago, o foco nessa se-gunda etapa será a regionalizaçãode políticas de desenvolvimento ru-ral com ênfase naquelas regiõesmais empobrecidas.

O secretário afirmou aindaque a cooperação e convergên-cia entre os diversos atores pú-blicos e privados é de fundamen-tal importância para o desenvol-vimento do Estado. “Temos quetrabalhar em um regime de go-vernança compartilhada. Porque

o governo não é tudo”.

NOVA FASENesta nova etapa do Pedeag o

Governo promete executar traba-lhos e criar mais programas queatendam aos moradores da zonarural, já que manter a populaçãono interior e possibilitar o êxodo ur-bano para que as pessoas voltemàs origens e tenham boa infra-es-trutura no setor agrícola é uma desuas prioridades.

César Colnago ressaltou que

A

Em reunião com os Sindicatos Rurais do Estado, o secretário de agricultura apresentouas metas e prioridades do novo Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura

“a agricultura é muito importantepara a economia capixaba e temexcelentes oportunidades. Comas novas tecnologias desenvolvi-das para serem aplicadas nocampo, as nossas lavouras po-dem ter mais produtividade, qua-lidade e durabilidade”.

PLANO ESTRATÉGICO Mesmo com o Pedeag prati-

camente pronto, seu conteúdo ain-da será reavaliado pelo secretáriopara que novas metas possam ser

incluídas. ‘Toda a sociedade, osprodutores rurais e os setores liga-dos à agricultura capixaba partici-parão deste debate, que ampliaráa participação do Governo, atra-vés da Secretaria de Agricultura, nofortalecimento desta área’, anun-ciou Colnago.

Para ele, vários avanços acon-teceram na Seag, mas algumasáreas precisam de mais atençãoneste segundo momento do Pede-ag, pois o Estado sofreu mudan-ças na sua estrutura.

REIVINDICAÇÕESAlgumas solicitações realiza-

das pelos produtores rurais capi-xabas através da Faes já constamno novo Pedeag. Entre elas: a im-plantação de novos frigoríficos,abatedouros e matadouros públi-cos em todas as regiões do Esta-do e a drenagem do Rio Preto.

Sobre as questões relaciona-das às barragens e outorga deágua Colnago prometeu constituiruma comissão que avaliará e bus-cará soluções dentro de conceitosde racionalidade e exeqüibilidade.

César Colnago apresentou aos sindicatos rurais as metas e prioridades da Seag

Tensão total no município deSão Mateus. Proprietários ruraisda região organizaram uma verda-deira frente de batalha para garan-tir a posse de suas terras sob aameaça quilombola.

Produtores rurais, autoridadespolíticas, juntamente com o Movi-mento Paz no Campo, fecharam,no dia quatro de agosto, a BR 101por mais de duas horas. A manifes-tação foi em protesto à proposta doprograma Brasil Quilombola, doGoverno Federal, que pretende de-sapropriar terras consideradas re-

manescentes de quilombos.A pista foi fechada com trato-

res. Aproximadamente 400 produ-tores de São Mateus paralisaramo trânsito. Eles estão revoltadoscom um decreto assinado pelopresidente Lula, que permite aoIncra desapropriar qualquer área,inclusive produtiva, que tenha per-tencido aos escravos. São as cha-madas terras de quilombo.

Depois de liberar a Rodovia, osprodutores rurais fizeram uma car-reata pelas ruas de São Mateus, econtaram com o apoio da popula-

ção local. Mais de duas mil pes-soas participaram do protesto.

Segundo o presidente do Mo-vimento Paz no Campo (MPC),Edivaldo Permanhane, a paralisa-ção pacífica provou que o povo écontra a medida Federal que dáposse de terras a remanescentesde quilombos apenas pelo princí-pio da autodefinição. Além disso,o apoio do Governo do Estado, dosdeputados e vereadores é funda-mental para a meta do movimen-to, que é justamente fazer valer oque está em Constituição.

Quilombolas X Produtores

São Mateus está em Guerra

Mais de 400 produtores rurais da regiãonorte participaram do

protesto organizado pelo MPC

Divulgação/MPC

Assessoria/Faes

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NOSSOS PARCEIROS

40 anos de luta por qualidadede vida no campo

OSindicato Rural deBaixo Guandu realizouno dia 27 de julho dois

eventos em comemoração aseus 40 anos de fundação. Mo-tivos não faltam para tantos fes-tejos: são quatro décadas levan-do melhores condições de vidapara o homem do campo.

Para abrir com chave de ouroas festividades de aniversário, oSindicato realizou o 2º Encon-tro de Pecuaristas de BaixoGuandu. Foram palestras de sa-nidade animal, qualidade do lei-te e organização rural que reu-niram mais de 180 produtoresrurais. Durante o evento os par-t icipantes concorreram a umtelevisor de 20 polegadas e aum DVD.

Após o primeiro festejo, houve

outro ato comemorativo. Destavez, foram sorteados uma TV de14 polegadas e camisas. O Se-nar/ES também participou das co-memorações sem deixar de ladosua preocupação com o cresci-mento profissional dos trabalha-dores do campo. A instituição trei-nou 117 pequenos produtores ru-rais, que saíram do evento mais

capacitados e confiantes.REALIZAÇÕES

Segundo o presidente doSindicato Rural de Baixo Guan-du, Francisco Loss Milagres, aentidade possui uma história demuitas lutas e conquistas. Du-rante os sete anos que está àfrente do Sindicato, Franciscose orgulha em poder afirmar asua busca constante por bene-fícios a seus associados. Só decursos em parceria com o Se-nar/ES foram realizados, nos úl-timos sete anos, mais de 50, queresultaram na capacitação decerca de 580 produtores e tra-balhadores da região.

As questões financeiras tam-bém orgulham o presidente. “Osindicato encontra-se bem estru-turado. Sem dívidas. Além disso,

possuímos sede própria e aindalucramos com o aluguel do pré-dio ao lado da sede”, diz. Os servi-ços de assistência técnica rural,contabilidade, contratos, recibos,declarações, certificados, são dis-ponibilizados pelo sindicato. Alémdos convênios com médicos e far-mácias, que oferecem descontospara os associados do Sindicato.

Francisco faz questão de ressal-tar como grande conquista duranteseu mandato o convênio realizadocom a Prefeitura de Baixo Guandu.“Hoje a Prefeitura é uma de nossasprincipais aliadas na melhoria de qua-lidade de vida da população rural”.

Para comemorar as quatro décadas de sucesso, o Sindicato realizou dois eventos quereuniram associados, agricultores e população da região

SINDICATO RURAL DE BAIXO GUANDU

Produtores do campoaprenderão a gerir de formacompetitiva suas proprieda-des rurais a partir do Progra-ma Empreendedorismo Ru-ral (PER). O projeto é reali-zado pelo Serviço Nacionalde Aprendizagem Rural (Se-nar/ES) que capacitará cer-ca de 60 proprietários ruraiscapixabas.

Duas turmas, uma nonorte e outra no sul do Esta-do, aprenderão a planejar efazer uma boa gestão de suaatividade, além de conhece-rem o mercado (nacional,internacional, estoques, pre-

O Sindicato comemorou em agostoquatro décadas de atuação em prol do

trabalhador rural

Sindicato Rural de Baixo GuanduRua Madame Abertina Holz, 185Tel: (27) 3732-3136e-mail: [email protected]

Produtores capixabas se tornam empreendedores ruraisços) e reconhecerem a cadeiaagroindustr ial a qual perten-cem.

De acordo com a coordena-dora do Senar/ES, Maria Tere-za Zaggo, a implantação doPER ajudará a modernizar e pro-fissionalizar o agronegócio noEspírito Santo.

“A idéia é mudar a mentali-dade que se tem hoje sobregestão da propriedade. O ho-mem do campo tem que sepreparar para as mudançaseconômicas e ter conhecimen-to suficiente para competir emum mercado globalizado. A par-tir do PER ele terá uma visão

ampliada de seu negócio”, diz.

TREINAMENTOAo final do treinamento, que

terá duração de 13 semanas, oparticipante tem em mãos umprojeto de gestão para sua pro-priedade. A análise detalhadado que acontece em sua ativi-dade e alternativas para melho-rias, faz com que o produtor saiada capacitação com um produ-to de trabalho.

“Durante a capacitação, oprodutor rural aprende com suaspróprias experiências a gerir suapropriedade com condições dedesenvolver novos projetos”.

Divulgação/SR Baixo Guandu

Tereza explica que através do treinamentoo produtor também conhece melhor seu

empreendimento

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ara incrementar aindamais o turismo das ci-dades capixabas, o

Serviço Nacional de Aprendiza-gem Rural – Senar/ES em par-ceria com os sindicatos rurais,promove o treinamento de tu-rismo rural em municípios ca-pixabas. A cidade de Guarapa-ri é uma das que já foram con-templadas com a capacitação.

Alegre será o próximo mu-nicípio onde acontecerá o trei-

Municípios investem no Turismo Rural

namento. Destinado principal-mente aos trabalhadores, pro-dutores e moradores das zonasagrícolas, a capacitação serána sede do município, a partirdo dia 14 de setembro.

O objetivo é alavancar o agro-turismo da região rural do muni-cípio. Além das belas cachoeiras,o municipio também quer mostrarsuas outras riquezas: o modo devida do campo, com suas cultura,belezas, produtos artesanais e re-

Senar/ES promove treinamento em turismo rural para incentivar o agroturismo do Estado

A Federação da Agricultura ePecuária do Estado do EspíritoSanto (Faes), em parceria coma CNA, Senar/ES e Incaper, pro-moverá nos dias 11/12 e 13/14de setembro treinamento paraorientação e atualização dos Sin-dicatos Rurais quanto à Legisla-ção do PRONAF (Programa Na-cional de Fortalecimento Fami-liar) e instalação do SISDAP. Te-mas como fornecimento de De-claração de Aptidão (DAP), Li-

Treinamento para Pronaf e Sisdapnhas de Crédito, Seguro da Agri-cultura Familiar, Programas deApoio à Comercialização/Garan-tia de Preços e Apresentação deAgentes Financeiros tambémserão abordados.

Cada Sindicato Rural do Es-tado tem direito a uma vaga notreinamento. Os interessados emparticipar da capacitação devemtrabalhar com o PRONAF e nopreenchimento dos formuláriosde Declaração de Aptidão – DAP.

A assessora jurídica da Faes,Valdirene Ornela, lembra que osSindicatos que não fizeram o cre-denciamento e entregaram osdocumentos à Secretaria da Agri-cultura Familiar do Programadas Entidades Emissoras daDAP não estão habilitados a emi-tirem a declaração.

“Vale ressaltar que segundoa Coordenação de Monitora-mento e Avaliação do PRONAF,esta forma de credenciamento

será utilizada na concessão dosfinanciamentos dos recursos doplano Safra e sem o mesmo, aDAP não terá validade jurídica”,conta a assessora.

A Declaração de Aptidão doProdutor Rural é um documen-to considerado fundamentalpara o acesso aos financiamen-tos, por isso a Faes orienta quetodos os Sindicatos estejampreparados para fornecê-las aosprodutores rurais.

Ação/Atividade Início Município

Fruticultura (Mamoeiro) 29/08 Pinheiros

Programa Empreendedor Rural (PER) 31/08 Cachoeiro de Itapemirim

Inseminação Artificial 01/09 Alegre (Celina)

Pães e Biscoitos 01/09 Alfredo Chaves (Nova Estrela)

Viveirista 03/09 Aracruz

Bovinocultura de Leite (Manejo de Rebanho) 04/09 Atílio Vivacqua

Eletricista Rural

Tratorista

Derivados do Leite 10/09 Colatina/Governador Lindenberg

Caprinocultura 11/09 Baixo Guandu

Turismo Rural 14/09 Alegre

Pães e Biscoitos 18/09 Colatina (Córrego do Almoço)

Embutidos e Defumados 17/09 São Gabriel da Palha (Córrego Águas Claras)

cursos naturais. O aumento do turismo nas

zonas rurais também irá contri-

buir para agregar valor aos pro-dutos agrícolas e serviços, res-gatando o patrimônio natural ecultural da comunidade. “Quan-do o produtor aproveita a belezae diversidade natural da sua re-gião para o agroturismo, ele podetambém buscar novas formas derenda por meio da comercializa-ção de conservar vegetais e deri-vados do leite, por exemplo”, ex-plica a coordenadora do Senar/ES, Tereza Zaggo.

CONFIRA ALGUNS TREINAMENTOS PROGRAMADOS PELO SENAR/ES

O turismo nas zonas rurais é uma fonte derenda extra para o homem do campo.

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atividade cacaueira ca-pixaba injeta hoje naeconomia estadual cer-

ca R$ 32 milhões ao ano, respon-de no mercado por oito mil tonela-das do produto e gera mais dequatro mil empregos diretos, semmencionar sua importância paraa preservação ambiental. De acor-do com o vice-presidente da Fe-deração da Agricultura e Pecuáriado Estado do ES (Faes), João Cal-mon Soeiro, esses números pode-riam ser melhores.

“A produção de cacau no Esta-do já chegou a 14 mil toneladas/ano e R$ 65 milhões de movimen-tação financeira. Alguns problemas,em especial, a vassoura de bruxa,

Federação busca apoiopolítico para cacauicultura

A

ocasionaram a redução da produ-ção. Porém, em grande parte doEspírito Santo a cacauicultura é vi-ável e deve ser implantada em con-sórcio com outras culturas, o queaumenta sua lucratividade”, afirma.

A convite do deputado estadu-al Atayde Armani, no dia 10 de agos-

Na Tribuna Popular da Assembléia Legislativa, o vice-presidente da Faes,pediu mais atenção e prioridade à questão cacaueira no Estado

to o vice-presidente da Faes parti-cipou da Tribuna Popular da As-sembléia Legislativa do ES. Naocasião, ele pediu apoio da classepolítica para dar maior visibilidadeà questão cacaueira.

“Queremos que o tema Cacau-icultura volte a ser discutido. Preci-samos de recursos para criar pu-jança, principalmente no que tan-ge a baixada do Rio Doce. Casoisso não aconteça o cacau vai de-saparecer em nosso Estado e acrise será total”, disse em plenário.

DEMANDASEntre as reivindicações de So-

eiro durante seu discurso na As-sembléia, estão o revigoramento

físico e de pessoal da Ceplac; aparticipação do Incaper em prol dalavoura cacaueira; financiamentoscom juros subsidiados e prazosalongados; além de revigoramen-to das parcerias com o Governo.

O deputado Atayde Armani apoiouas demandas informadas por Soei-ro e disse que a cultura do cacau éprimordial para a preservação dasmargens do Rio Doce e Mata Atlân-tica. “É necessária a sensibilizaçãodo Governo Federal para que a Ce-plac volte a ter os investimentos quepossuía no passado”, acrescentou.

Vale lembrar que o Governo Es-tadual e outras entidades já assina-ram um protocolo de intenções paraestimular a produção de cacau.

João Soeiro conclamou o apoio dasautoridades políticas para a busca demelhorias na cacauicultura capixaba.

Mulheres aprendemque alimento é

o primeiro remédioSegundo a nutricionista Isabe-

le Gasparini, tudo o que é consu-mido em excesso é prejudicial.Durante a última reunião das mu-lheres, que aconteceu no dia 30 dejulho, a nutricionista também ex-plicou que para equilibrar a alimen-tação é necessário conhecer o pro-cesso de utilização e aproveitamen-to dos nutrientes pelo organismo.

Para se conseguir uma boasaúde, Isabele afirma que a alimen-tação deve ser associada a bonshábitos de higiene. É claro que cadapessoa possui sua própria neces-sidade nutricional, que está relaci-onada a itens como idade, sexo eatividades físicas, por exemplo.

De acordo com ela, o mais im-portante é o consumo de alimen-

tos balanceados e variados. Duran-te o encontro com as esposas dospresidentes de Sindicatos Ruraiscapixabas, Isabele aproveitou paradar dicas de melhor aproveitamen-to de alimentos, de opções para ali-mentação saudável e do que é ne-cessário observar para se adquirirum produto de qualidade.

As participantes compare-ceram em massa e aprovaramo assunto. “Adorei a palestraporque pude perceber hábitosque eu tenho e são ruins. Agorasei o que fazer para mudá-los emelhorar a minha alimentaçãoe a de minha família”, afirmou aesposa do presidente do SR deSão José do Calçado, Maria doCarmo Diniz.

Armazenamento: Antes de com-prar um alimento é necessárioobservar seu local de armazena-mento. Produtos no chão, que nãoestejam em recipientes apropria-dos ou que estejam perto de ma-teriais de limpeza, por exemplo,não devem ser adquiridos.

Aparência: A observação da apa-rência do produto também é fun-damental. A consistência, cor echeiro devem ser analisadossempre. Não se deve comprar ali-mentos congelados que possuamsinais de degelo.

Após a palestra de Isabele Gasparini as mulheres conheceram dicas espe-ciais de Adelaide Cavalcante. Ela ensinou a arrumar malas e deu informa-ções preciosas para quem viaja muito. Além disso, Adelaide também acon-selhou sobre a manutenção de uma casa organizada. “Pessoa organizadaé pessoa com mais tempo. Bagunça é sinônimo de stress”, disse.

DICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR:

Validade: Antes de adquirirqualquer produto, o consumi-dor deve ficar atento a seuprazo de validade. Alimentoscom vencimentos ultrapassa-dos nunca devem ser consu-midos.

Embalagens: É importante averificação das embalagens,que devem estar perfeitas,sem qualquer amassado ouabertura. Também é funda-mental observar se as latas evidros possuem vazamentosou ferrugens.

A nutricionista Isabele Gasparini ensinou como selecionar,manipular e armazenar alimentos

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pesar da crise nas últi-mas safras, as exporta-ções do agronegócio

brasileiro registraram, no períodode 2002 a 2006, crescimento de99%. De acordo com dados daSecretaria de Relações Internacio-nais do Agronegócio (SRI) do Mi-nistério da Agricultura (MAPA), asvendas externas do setor aumenta-ram de US$ 24,8 bilhões para US$49,4 bilhões nestes quatro anos.

O que muitos pequenos e mé-dios produtores desconhecem éque existe a possibilidade delestambém participarem da lucrativi-dade gerada pelo comércio inter-nacional. Mas ganhar espaço nes-te mercado é uma tarefa que exi-ge dedicação e competência.

O analista de comércio exteri-or, Flávio Tadeu Costa, atua noMAPA e recomenda aos iniciantesou interessados na área a associ-ação para a formação de empre-endimentos lucrativos.

O segundo passo, de acordocom ele, é procurar um empresá-rio que faça os outros processosprodutivos (embalagens, comerci-alização, etc...). Costa ressalta quea principal demanda dos compra-dores internacionais está relacio-nada à qualidade.

“A qualidade passa por agrega-ção de valor, por padronização, porprodução em grande escala paraatender a demanda externa. E umdos itens que a gente procura enfa-tizar é a integração da produçãopara a exportação”, diz.

Pequenos produtoresse unem para exportar

A

EXIGÊNCIASÉ necessário planejamento es-

tratégico para enfrentar o mercadoexterior. Cada país e cada produtotêm regras e exigências específi-cas para adequação ao mercado.

Certificados de procedência erastreamento são itens quase queindispensáveis para produtos culti-vados com a finalidade de exporta-ção. Além das solicitações de cadapaís ou localidade, o exportador devepreencher uma série de requisitosbásicos do Governo Federal.

Para se ter uma idéia, o produ-tor que quiser comercializar pro-dutos vegetais sem restrições fitos-

sanitárias necessita de cadastrojunto à unidade comercial poronde ocorrerá a exportação, re-querimento para fiscalização deprodutos agropecuários, e cópiasda documentação aduaneira (REou SDE), da nota fiscal ou fatura edo conhecimento de carga.

Já no caso dos produtos animaisé necessário, além de outros reque-rimentos básicos, certificado sani-tário internacional (emitido pelo SIF),registro de exportação, manifesto decarga e autorização do IBAMA.

VANTAGENS XDESVANTAGENS

Flávio Costa afirma que existempontos positivos e negativos em setrabalhar junto ao mercado interna-cional. Para ele, a principal vanta-gem está no fato do exportador ad-quirir mais clientes e tornar seu pro-duto mais conhecido, o que ajudaa garantir mercado consumidorquando seu concorrente não pro-duz na mesma época.

Outro ponto fundamental estána qualidade dos produtos oferta-dos. Embora muitos afirmem ser

Com a formação de associações, pequenos e médios proprietários rurais podem encontrar adireção certa para um empreendimento lucrativo dentro do comércio internacional.

apenas um mito, os produtos co-mercializados no mercado externopossuem mais itens de exigência efiscalização sobre eles, além de tra-zerem mais divisas para o País.

Em contrapartida, este tipo decomércio sofre com a questãocambial, já que sua instabilidadetraz riscos financeiros. Outra ques-tão é a interdependência de mer-cado, quando acontece algo de er-rado com um produto de certo ex-portador, o fato não prejudica só aele, mas todo o país, ou seja, to-dos os exportadores daquele pro-duto sofrem com o erro de um.

ASSISTÊNCIAOs interessados em entrar no

mercado internacional têm apoiode alguns órgãos como Apex-Bra-sil, Banco do Brasil, Camex, Re-ceita Federal, Secex, BNDES, De-cex, Sebrae e Siscomex.

São programas voltados especi-almente para o exportadores brasi-leiros, tanto de orientação para o co-mércio internacional quanto paracrédito. Todos eles fazem parte doprojeto Brasil Exportador quem temcomo objetivo consolidar e raciona-lizar as ações de Promoção das Ex-portações, através de diversas insti-tuições que possuem distintos pa-péis no comércio exterior.

Para aqueles que querem ficarmais interados sobre o assunto, nosite www.aprendendoaexportar.gov.bré possível obter muitas informa-ções específicas de cada merca-do e produto.

Em quatro anos as exportaçõesbrasileiras de agronegócios

cresceram 99%

“Estamos a 15 anos nomercado internacional coma comercialização de ma-mão Papaya. Optamospelo produto porque obser-vamos uma grande de-

Conheça a opinião de quem já trabalha no ramomanda por frutas exóticas. Asvantagens da exportação estãovoltadas ao preço, que no mer-cado externo são mais estáveis,já como desvantagem indico asvariações cambiais e a logística

brasileira. Atualmente nosso cus-to de produção gira em torno deR$ 0,45 por quilo, enquanto co-mercializamos o produto por cer-ca de U$ 1,10/Kg. Aponto a ex-portação de Papaya como um

bom investimento, já queexiste demanda por partede muitos outros importa-dores” – Rodrigo Pinhei-ro, gerente comercialda Gaia

Divulgação

Divulgação/MAPA

Page 8: Fotos: Divulgação Pequenos produtores se unem para exportar _agosto_2007... · e dos imóveis rurais que cumprem sua função social, considerados imu-nes à desapropriação por

8Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - bloco A - Sala 1101- Bairro Santa Lúcia - Vitória/ES - CEP: 29056-245

O Sindicato Rural de Nova Venécia em parceria com o Se-nar/ES promoveu na região de Córrego da Travessia o treina-mento em Eletricista Rural. Os participantes puderam aprendertudo no que tange instalação elétrica residencial na área rural eurbana. Eles ainda receberam noções de eletricidade, funcio-namento dos aparelhos e componentes elétricos, inclusive cominformações sobre motores elétricos, material muito utilizado nomeio rural.

Mais benefícios para os produtores“O Sicoob/ES é uma cooperativa que pertence aos pro-

dutores, por isso nós somos flexíveis e moldáveis a eles, acada região e localidade”, foi o que garantiram o presidentedo Sicoob Central, Bento Venturim, e o diretor executivo, Fran-cisco Reposse Júnior. Seguindo essa perspectiva, eles fala-ram de dois serviços que estão em fase de implantação eque beneficiarão os produtores rurais.

Um deles é uma linha de crédito especifica para a regu-larização de propriedades (escritura, registro, inventário, etc)e o outro é o Seguro do Campo, que abrange as proprieda-des e produção, sendo 30% do valor subsidiado pelo gover-no. Os representantes do Sicoob/Es estiveram presentes naúltima reunião mensal da Federação, no dia 30 de julho.

Assessoria/Faes

Oportunidades e negócios

Áreas rurais de Anchieta sãodesapropriadas

Alguns proprietários rurais de Anchieta foram surpreendidos por umamedida estadual que prevê a desapropriação de suas terras para aimplantação de um Pólo Industrial e de Serviços no município. O De-creto nº 1247-S, que prevê o desapossamento de 2,5 mil hectares quecontemplam 16 áreas rurais nas localidades de Jabaquara, Araquara,Manguariba, Salinas, Monteiro e Monte Urubu, já está em vigor desde odia 10 de julho.

Para a presidente do Sindicato Rural de Anchieta, Gilda Domingues,embora a comunidade local seja a favor da implantação do Pólo Indus-trial existem muitas dúvidas quanto às desapropriações e valoração dosimóveis.

“Nós acreditamos que a criação do Pólo trará melhorias para omunicípio. Mas os proprietários rurais, em especial os menores, quetiveram suas terras desapropriadas querem mais esclarecimentos so-bre o processo. A maior dúvida é quanto ao valor de indenização pagopelo Governo Estadual, se é fixo ou não. Os pequenos proprietários deterras estão apreensivos”, conta.

Fórum EmpreendedorAs Federações da Agricultura, Indústrias, Comércio e

Transportes uniram forças e inauguraram, no dia 24 de agos-to, um fórum que visa a união de todos os municípios nabusca, análise e indicação de alternativas para o desenvol-vimento capixaba. A solenidade de abertura aconteceu nasede do Movimento ES em Ação.

De acordo com o presidente da Faes, Júlio Rocha, aunião de esforços é a oportunidade que faltava para que oEstado se torne referência em empreendedorismo. “Nãopodemos perder a chance de contruirmos o Espírito Santocomo um modelo para o país. Os municípios precisam con-solidar grandes parcerias que possibilitem administraçõessaudáveis, competentes e, sobretudo, honestas. É para issoque serve o Forúm”, diz.

Seminários para agrônomosEngenheiros agrônomos que buscam aperfeiçoamento devem ficar aten-

tos. Nos próximos meses o Espírito Santo será sede de dois importanteseventos da área. No dia 27 de setembro, acontece no auditório do CREA/ES,o IV Simpósio de Recuperação de Áreas Degradadas – RAD. Os interessa-dos devem procurar Heberson Oliveira no telefone (27) 3223-1441.

Já de 23 a 26 de outubro será realizado o XXV Congresso Brasileiro deAgronomia (CBA). O evento acontecerá no SESC de Guarapari e maisinformações podem ser obtidas pelo site www.confaeab.org.br ou pelostelefones (61) 3349.5009 ou (27) 3315-5160.