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FotônicFotônicaa
4. Interação Não Linear da Luz com a Matéria sem 4. Interação Não Linear da Luz com a Matéria sem AbsorçãoAbsorção
Por que acontecem efeitos não lineares?
Na óptica, uma onda de luz incide sobre uma molécula, a qual oscila.
Esta emite sua própria onda que interfere com a onda original.
Esquematizando este
processo em termo dos
níveis de energia das
moléculas:
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Por que acontecem efeitos não lineares?
Agora, suponha que intensidade é alta o bastante para excitar
as moléculas para um estado de alta energia. Esse estado
pode se tornar o nível inferior de uma excitação.
Esta gera vibrações em todas as freqüências correspondentes a
todas diferenças de energia entre estados ocupados.
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Óptica não linear é análoga à eletrônica não linear
Enviando um único sinal harmônico (“freqüência pura”)
para um alto-falante barato, resulta em um sinal de saída
truncado, mais parecido com uma onda quadrada.
Observando o espectro de freqüencias, observamos um
novo conjunto dessas.
O que ouvimos é distorção.
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Óptica não linear e osciladores não harmônicos
Para campos fracos, o movimento é harmônico, prevalecendo o regime e fenômenos de óptica linear.Para campos fortes (lasers), ocorre o movimento não harmônico, e outros harmônicos surgem, tanto no movimento, quanto na emissão de luz.
Olhando para o dipolo gerador da nova onda, a não linearidade óptica é visualizada através do potencial eletrônico, quando esse deixa de ser um simples potencial harmônico.Exemplo: o movimento vibracional em uma molécula:
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Equações de Maxwell em um Meio Material
A polarização induzida, P, contém o efeito do meio:
020
0
10
t
c t t
BE E
E PB B
2 2 2
02 2 2 20
1
z c t t
E E P
Soluções harmônicas; a polarização impõe a freqüência de oscilação (a fonte).
Estas equações podem ser reduzidas à equação de onda escalar:
“Equação de Onda não homogênea”
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Polarização Linear
Para baixas intensidades escrevemos:
0 P E
Desta forma, obtemos:2 2 2
2 2 2 2 20 0
1 1
z c t c t
E E E
0( , ) cos( )z t E t k z ECom a seguinte solução:
A polarização induzida apenas modifica o índice de refração.
onde = ck and c = c0 /n and n = (1+)1/2
Utilizando o fato que:2
0 0 01/ c
2 2
2 2 20
10
z c t
E E
Simplificando:
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A óptica não linear surge quando a polarização é resultante de termos de alta ordem (não lineares!) no campo:
P
Quais são os efeitos dos termos não-lineares? Considere o segundo termo:
2 = 2o harmônico!
Equações de Maxwell em um Meio Não Linear
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Geração de soma e de diferença de freqüências
Suponha que dois feixes de cores estão presentes:
Então:
*1 1 1 1
*2 2 2 2exp( ) e exp( ) exp( ) x (( )) pE i t E i t E i t E i tt E
* *1 2 1 2
2
2
2 *21 1 1 1
2 *22 2 2
* *1 2 1 2 1 2
1 2 1
1
2
1 2
2
2
2
( )
exp(2 ) e
2 exp( ) 2 exp
2 exp( ) 2 exp(
x
exp
( )
2
(2
p( 2
)
) xp
2
e ( )
)
2
E i t E
E E i t E E i
E i t E i t
E E i t E E
E
t
i
t
tt
i
E
E SHG
SHG
SFG
DFG
dc retificação
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Efeitos não-lineares complicados podem ocorrer
Quanto mais fótons (i.e., maior a ordem) porém mais fraco o efeito. Efeitos de ordem muito alta podem ser observados, mas esses requerem alta intensidade. Ainda, se as energias dos fótons coincidem com uma ressonância do meio, o efeito é amplificado.
Processos ópticos não lineares são usualmente denominados:
“Processos de mistura de N-ondas"
onde N é o número de fótons envolvido (inclusive o emitido).
Freqüência da luz emitida
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Polarização Induzida para efeitos não lineares
Setas apontando para cima correspondem a absorção de fótons e contribuem com um fator de campo, Ei;
Setas apontando para baixo correspondem à emissão de fótons e contribuem com um fator de complexo conjugado do campo:
(5) *0 1 2 3 4 5E E E E E P
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Resolvendo a equação de onda para ONL
2 2 2
02 2 2 2
1
z c t t
E E P Levando em conta a
polarização linear e trocando c0 por c.
O campo total E contém muitas freqüências discretas, 1, 2, etc.
Escrevendo separadamente as equações de onda para cada freqüência, considerando apenas a polarização induzida nesta freqüência:
2 2 2
02 2 2 2
1
z c t t
1 1 1E E P E1 e P1 são os campos elétrico e polarização na freqüência 1.
2 2 2
02 2 2 2
1
z c t t
2 2 2E E P e E2 e P2 são os campos elétrico e polarização na freqüência 2.
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Escrevendo o pulso do campo elétrico como o produto de um envelope e uma exponencial complexa: E(z,t) = E (z,t) exp[i(t – kz)]
Neste caso, consideramos ainda que o envelope do novo pulso não se altera rapidamente. Esta é a Aproximação de Envelope Lentamente Variável.
Se d é a escala de comprimento de variçào do envelope, esta aproximação resulta na condição: d >>
Aproximação de Envelope Lentamente Variável
2
020
/ /~ 20 0 0 0E E z E z E
kz d z
2
020
/ /~ 20 0 0 0E E z E z E
kz d z
~ 20 0 0
0 0
E E Ek E
z d
~ 20 0 0
0 0
E E Ek E
z d
22
20 0
0 0 0
E Ek k E
z z
Comparndo E0 e suas derivadas:
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Fazendo o mesmo no tempo:
Se é a escala de tempo da variação do envelope : >>
onde correponde ao período de um ciclo óptico,
Aproximação de Envelope Lentamente Variável
2
020
/ /~ 20 0 0 0E E t E t E
t T t
0
~ 20 0 00 0
E E EE
t T
22
20 0
0 0 0
E EE
t t
Comparando E0 e suas derivadas temporais:
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Repetindo todo o procedimento para a polarização:
P (z,t) = P (z,t) exp[i(t – kz)]
Se é a escala de tempo da variação do envelope : >> onde T0 correponde ao período de um ciclo óptico, .
Aproximação de Envelope Lentamente Variável
2
020
/ /~ 20 0 0 0P P t P t P
t T t
0
~ 20 0 00 0
P P PP
t T
22
20 0
0 0 0
P PP
t t
Comparando P0 e suas derivadas temporais:
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Calculando as derivadas:
Aproximação de Envelope Lentamente Variável
222
2 22 exp[ ( )]0 0
0 0 0 0 0
E Eik k E i t k z
z z z
0E
222
2 22 exp[ ( )]0 0
0 0 0 0 0
E Ei E i t k z
t t t
0E
222
2 22 exp[ ( )]0 0
0 0 0 0 0
P Pi P i t k z
t t t
0P
xxx x
exp[ ( )]00 0 0 0
Eik E i t k z
z z
0E
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Como k0 = 0 / c, os dois útimos termos entre colchetes cancelam-se.
Aproximação de Envelope Lentamente Variável
Substituindo os sobreviventes na equação para 0:
22 20 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 02 2
22 exp[ ( )] exp[ ( )]
E i Eik k E E i t k z P i t k z
z c t c
20 0 00 0 0 02
22
E i Eik P
z c t
Aproximação de EnvelopeLentamente Variável
20 0 0 0
00
1
2
E Ei P
z c t k
Dividindo por 2ik0:
2 2 2
02 2 2 2
1
z c t t
0 0 0E E P
x x
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Incluindo dispersão
20 0 0 0
00
1
v 2g
E Ei P
z t k
Realizando a tranformada de Fourier, expandindo k()em primeira ordem em , substitui-se c por vg:
Dispersão de velodidade de grupo GVD em segunda ordem:
2220 0 0 0 0
02 20
1
v 2 2g
E E Ei d ki P
z t d t k
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20 0 0
0v 02
Ei P
z k
No referencial do envelope (surfando)
No sistema de coordenadas: zv = z
tv = t – z / vg
20 0 0 0 0
0v v v 0
1 1
v v 2g g
E E Ei P
z t t k
0 0 v 0 v
v v
E E z E t
z z z t z
Transformando as derivadas:
0 0 v 0 v
v v
E E z E t
t z t t t
0 0 0
v v
1
vg
E E E
z z t
0 0
v
0E E
t t
SVEA torna-se:
Canceling terms, the SVEA becomes:
We’ll drop the sub-script (v) to simplify our equations.
Cancelam-se asderivadas temporais!x x
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Escolhemos 0 como soma das
incidentes ’s:
O vetor-k da luz nesta freqüência é:
O vetor-k da polarização induzida é:
Infelizmente, kp pode diferir de k0!
Nem sempre cancela-se exp(-ikz)’s…
Vetores de onda de campos elétricos e
polarizações não são necessariamente iguais
1 2 3 4 5pk k k k k k
0 1 2 3 4 5
0 0 0 0 0/ ( ) /k c n c
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Casamento de fase
kp não ser o mesmo que k0 é efeito importante de casamento de fase. Ele deve ser considera em todos os problemas de óptica não linear.
Se os k’s não casam, a polarização induzida e o campo elétrico gerado se moverão dentro e fora de fase.
20 0 0
00
exp( )2
Ei P i k z
z k
onde:0Pk k k
0 0 0( , ) ( , ) exp[ ( )]z t E z t i t k z 0E0 0( , ) ( , ) exp[ ( )]z t P z t i t z 0P Pk
Integrando a SVEA ao longo do comprimento do meio (L) :
SVEA:
20 0
0 00 0
exp( )( , )
2
Li k z
E L t i Pk i k
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Casamento de fase2
0 00 0
0 0
exp( )( , )
2
Li k z
E L t i Pk i k
20 0
00
exp( ) 1
2
i k Li P
k i k
20 0
00
exp( / 2) exp( / 2)exp( / 2)
2
i k L i k Li P i k L
k i k
20 0
00
exp( / 2) exp( / 2)exp( / 2)
2
i k L i k Li P i k L
k i k
2
0 00
0
sin( / 2)exp( / 2)
k Li P i k L
k k
( , ) sin( / 2) /E L t k L k Portanto:
L
I
k large
k small
2 2( , ) sin ( / 2) /I L t k L k
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Dependência espacial senoidal da intensidade de SHG
Grande k Pequeno k
Se k não é zero, a luz gerada em uma região está fora de fase com a gerada em uma região posterior, causando cancelamento.
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Sinc2(kL/2)
20 0
00
sin( / 2)exp( / 2)
2 / 2
k Li P i k L L
k kL
0 0 0 exp( / 2) sinc( / 2)2
ic P i k L L k L
E0(L, t) P0 L sinc (k L / 2)
20 0
0 00
sin( / 2)( , ) exp( / 2)
k LE L t i P i k L
k k
Lembrando:
I(L, t) P0
2L2 sinc2 (k L / 2)
Multiplicando e dividindo por L/2:
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I
k
Sinc2(kL/2)
A intensidade
Para maximizar a intensidade,Temos que fazer k = 0. O casamento de fase.
k
E0
E0(L, t) P0 L sinc (k L / 2)
I(L, t) P0
2L2 sinc2 (k L / 2)
O campo:
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Casamento de fase = Lei da conservação de fótons
Adicionando as freqüências:
É o mesmo que a conservação de
energia multiplicando-se por h cortado:
Somando os k’s conserva-se momentum:
Casamento de fase é equivalente às leis
de conservação de energia e momentum
1 2 3 4 5 0
1 2 3 4 5 0k k k k k k
1 2 3 4 5 0
1 2 3 4 5 0k k k k k k