fotografia publicitaria aula 03

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apostila 3 semestre de produção publicitaria

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  • Fotografia Publicitria - rika Batista - UNIGRAN

    Aula03

    Inicialmente, para uma melhor compreenso de nossos estudos, verificaremos sobre o equipamento analgico, pois para termos uma boa produo no processo digital interessante que saibamos como o funcionamento das cmeras fotogrficas. E conhecer o funcionamento das cmeras analgicas possibilita um entendimento mais amplo na hora de manusear este equipamento.

    Nesse intuito, vamos levantar alguns questionamentos que elucidaremos no decorrer desta aula: Como o funcionamento da cmera digital? Como elas so vistas no mercado de trabalho? Quais os tipos de cmeras analgicas que ainda so utilizadas no mercado de trabalho?

    Lembrem-se que o estudo desta aula requer que vocs busquem tambm outras fontes de informaes sugeridas pelo professor na plataforma de ensino. Ento, vamos l!

    EQUIPAMENTO ANALGICO

    Objetivos de aprendizagem

    Ao trmino desta aula, vocs sero capazes de: avaliar detalhadamente a composio de um equipamento fotogrfico

    analgico; compreender o que uma cmera analgica e perceber quais so as

    diferenas entre analgico e digital.

    Sees de estudo

    Seo 1 - Cmeras Analgicas: cmera de estdio, cmera de visor Seo 2 - Cmera Reflex de Objetivas Gmeas Seo 3 - Monobjetiva: qualidade do processo analgico

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  • vidrodespolido

    placa daobje va

    suportedianteiro

    suporte traseiro

    fole

    tubo

    suporte despolido

    Fonte: Cesar & Piovan (2003, p. 106).

    uma cmera diferenciada pelo seu tamanho e u lidade. Exige do fotgrafo agilidade para manuse-la.

    Disponvel em: . Acesso em: 14 abr. 2012.

    Disponvel em: . Acesso em: 20 abr. 2012.

    O fole pode aumentar de tamanho para obter maior profundidade de campo nas fotos.

    Fole da cmerade estdio

    Fotografia Publicitria - rika Batista - UNIGRAN

    Seo 1 - Cmeras analgicas: cmera de estdio, cmera de visor

    A cmera fotogrfica, conforme vimos anteriormente, possui trs elementos bsicos para formar a imagem: o obturador, o diafragma e o filme sensvel. Com a juno destes trs elementos possvel produzir fotografias com os mais variveis efeitos.

    Existem diversos tipos de equipamento analgico, alguns deles so: a cmera de estdio, a cmera de visor, a cmera Reflex de objetivas gmeas e a monobjetiva.

    Mas, o que uma cmera analgica? a cmera fotogrfica que utiliza filme para gravar a imagem. Agora, vamos conhecer o que diferencia essas cmeras.

    O cmera de estdio - So cmeras usadas em estdio para a produo de fotos publicitrias de moda. So fotos que requerem mais qualidade, pois atende a um mercado competitivo. 0 filme de grande formato e maior do que o convencional, usado popularmente. Possui tamanho como, por exemplo, 5x4 polegadas e 8x10 polegadas.

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  • Disponvel em: . Acesso em: 20 abr. 2012.

    Fonte: Busselle (1977, p. 52).

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    Esta a primeira cmera produzida por Eastman. Observem que ela possui todos os itens da cmera apresentada na primeira figura, acima.

    Por ser maior do que as cmeras convencionais, ela proporciona ao fotgrafo melhor controle sobre o objeto fotografado. Com movimentos que as outras cmeras no tm, principalmente, pelo fole flexvel, permite uma expanso da profundidade de campo e corrige distores.

    Cmera de visor - Neste tipo de cmera podemos enxergar uma coisa e fotografar outra. O visor da cmera no est ligado com a objetiva. Ele independente, localizado acima da objetiva. Esse acontecimento chamado de paralaxe.

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  • Disponvel em: . Acesso em: 20 abr. 2012

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    uma cmera muito usada pelo fotografo amador. Fotos profissionais dificilmente so produzidas com esse tipo de mquina.

    Seo 2 - Cmera Reflex de objetivas gmeas

    Na cmera reflex de objetivas gmeas usa-se filmes em rolo de 120 mm, que resultam em negativos 6x6.

    Para tentar consertar a paralaxe foi elaborada uma cmera com duas objetivas, uma sobre a outra. O papel delas fazer com que a lente superior sirva de visor e a inferior de captao da imagem.

    Fonte: Busselle (1977, p. 52).

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  • Disponvel em: . Acesso em: 20 abr. 2012.

    Fonte: Busselle (1977, p. 55).

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    Seo 3 Monobjetiva: qualidade do processo analgico

    Mas foi a Reflex, monobjetiva, que eliminou o problema da paralaxe porque a mesma lente que capta a imagem usada como visor. Quase todas as cmeras desse tipo so de 35 mm, mas h tambm as de grande formato como a Hasselblad e a Bronica, com filmes negativos de 6x6 e 6x7. Observem abaixo o funcionamento da Reflex 35 mm:

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  • Disponvel em: . Acesso em: 14 abr.

    Fonte: Busselle (1977, p. 55).

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    Agora, vejam um exemplo da Pentax 35 mm, vista de frente e de cima:

    Abaixo notem o funcionamento da Reflex 6x7 centmetros:

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  • ?VOC SABIA Hoje, com o avano na qualidade do digital fica di cil saber se a foto

    que vemos em propagandas e revistas analgica ou digital. Na Aula 5, sobre equipamento digital, discu remos esse assunto.

    Disponvel em: . Acesso em: 20 abr. 2012.

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    Agora, verificaremos os prs e os contra das Cmeras Analgicas.

    Prs - Cmeras Analgicas Baixo custo - Cmeras analgicas geralmente custam mais barato que

    as Cmeras IP. Maior Variedade - Cmeras analgicas muitas vezes tm uma

    variedade muito maior de modelos, por exemplo, minicmeras para se adaptar a suportes de PTZ. Se vocs tm necessidade exclusiva de vigilncia, ser mais fcil encontrar o estilo de cmera que vocs precisam num modelo analgico.

    Observem, como exemplo, esta mquina:

    O Que Significa o Filme 35 mm, 6x6, 6x7, 5x4? Significa o tamanho do filme usado em cada mquina. Isso varia tambm na quantidade de poses do filme: para cmera 35 mm vocs encontram 12, 24 ou 36 poses, em mquinas 6x6 so 12 poses, em rolos de 120 mm. E os de grande formato, utilizam filmes 5x4 e 8x10, com uma nica chapa (pose), trocada a cada nova foto.

    O equipamento analgico, apesar da expanso digital, muito usado no mercado, nas mais diversas reas. Muitos fotgrafos no aceitam deixar de trabalhar com filme e dizem no conseguir a mesma qualidade com imagens digitais. uma questo de viso e escolha. No entanto, muitos jornais e revistas exigem o uso de fotografia digital para cortar custo, pois o processo analgico, alm de mais caro, mais demorado.

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    Compatibilidade - Se vocs j possuem um sistema de vigilncia e desejam incorporar novos equipamentos, esse sistema tem total compatilibilidade entre os diferentes fabricantes das cmeras.

    Contra - Cmeras Analgicas Poucas caractersticas - As cmeras analgicas vem com poucos

    recursos bsicos como, por exemplo, zoom digital. Grandes problemas de interferncia - As cmeras analgicas podem

    ter problemas de interferncia, se instalarmos em conjunto com sistema sem fio. O mais importante ainda, as cmeras analgicas no suportam criptografia, ou seja, sua rede sem fio tem que ficar aberta, no que resulta uma grave falha de segurana.

    Problemas com longa distncia - Se o seu sistema tiver que abranger uma grande rea, as cmeras analgicas no se constituem na melhor escolha. As cmeras analgicas no suportam grandes distncias, e se for necessrio trabalhar com elas, a visualizao das imagens ficar comprometida.

    Ento, vejamos mais algumas diferenas. Para as mquinas digitais, h trs situaes - O papel, o monitor (calibrado ou no) e o papel de impresso (sua qualidade). O primeiro caso, na pobre escala dos mil (impressoras no ultrapassam 3.200/4.800/5.600 na hora da impresso, e isso em mxima qualidade!). No caso dos monitores, a "foto" digital (uma tela iluminada) ainda est na escala das dezenas de milhes. E o papel, em caso de impresso, sempre h o problema da qualidade do mesmo, em termos de grau de absoro (o grau errado prejudica a qualidade de imagem impressa).

    J as pelculas ou filmes de cmeras analgicas situam-se na escala das centenas de milhes - 60 milhes de pontos, 140 milhes de pontos e 320 milhes de pontos, o que equivaleria em termos digitais a 320 megapixels. Ou seja, os 12 megapixels de uma excelente mquina digital igual a 12 milhes de pontos.

    Enquanto isso, o popular filme de 100 ASA igual a 60 milhes de pontos, o equivalente em termos digitais a 60 megapixels! Sim, a maquininha de filme de 40 reais pode ter 60 megapixels, 100 megapixels ou 140 megapixels, dependendo do filme utilizado!

    claro e j vou avisando que necessariamente isto no nitidez, pois tanto um fotgrafo digital, quanto um analgico podem bater uma foto "fora de foco", por tremer na hora ou, simplesmente, no fazer direito o foco, se a mquina dispuser disso [estabilizadores de imagens so muletas... so para quem no tem mo firme]. Dito de outra forma, a nitidez de uma foto no est obrigatoriamente relacionada com a quantidade de pontos em cada polegada quadrada, mas, sim, com a sua relao entre si; ou seja, com a relao que esses pontos tm entre si na imagem.

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  • Finalizando a terceira aula, agora, hora de fazermos um pequeno resumo.

    Fotografia Publicitria - rika Batista - UNIGRAN

    E essa relao determinada pelo foco da lente: Se correto, teremos nitidez. Se incorreta a focalizao, teremos pouca nitidez ou at nenhuma.

    Alm da nitidez, temos tambm a qualidade da foto influenciada pela "claridade" (transparncia da lente), conseguida pela combinao de vrias delas (lentes) em um corpo s, o que encontrado nas melhores, intercambiveis ou fixas como as da NIKKOR. Mas, ultrapassando essa questo da foto fora de foco, milhes de pontos faro diferena, especialmente na nitidez das ampliaes e na "maciez" da textura fotogrfica.

    Na maioria das Reflex mono-objetivas so utilizados filmes de 35 mm, mas podemos contar com mquinas desse tipo, em modelos de grande formato como a Hasselblad, a Bronca e a Mamiya.

    Retomando a conversa inicial

    Seo 1 - Cmeras Analgicas: cmera de estdio, cmera ve visor Por ser maior do que as cmeras convencionais, as cmeras analgicas

    proporcionam ao fotgrafo melhor controle sobre o objeto fotografado. Com movimentos que as outras cmeras no tm, principalmente, pelo fole flexvel, permitem uma expanso da profundidade de campo e corrige distores.

    O visor da cmera no est ligado com a objetiva. Ele independente, localizado acima da objetiva. Esse acontecimento chamado de paralaxe.

    Seo 2 - Cmera Reflex de objetivas gmeas Para tentar consertar a paralaxe foi elaborada uma cmera com duas

    objetivas, uma sobre a outra. O papel delas fazer com que a lente superior sirva de visor e a inferior de captao da imagem. Mas o que um erro de paralaxe?

    Ao conferirmos o resultado de uma sesso de fotos que foram enquadradas atravs do visor tico de uma cmera amadora, muito comum percebermos que algum elemento ficou de fora. Pode ser a cabea de algum, os ps, a rvore ao longe, mas que antes se tinha certeza que a foto estava bem enquadrada.

    Nas cmeras compactas (ao contrrio das D-SLR), o visor tico separado da objetiva. Isso causa uma ligeira diferena entre o ngulo que vemos atravs dele e o ngulo que ser de fato fotografado. Ou seja, a lente da cmera no percebe a imagem pelo mesmo ngulo do visor tico, porque ele fica mais esquerda e um pouco acima da prpria lente.

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    Seo 3 - Monobjetiva: qualidade do processo analgicoO visor mostra automaticamente a imagem da maneira exata como ela

    ser registrada, torna-se muito fcil trocar as objetivas. possvel adaptar as mquinas Reflex monobjetivas para quase todos os tipos de trabalhos especiais, pela facilidade de troca das objetivas, mesmo com a mquina carregada com filme. Seu funcionamento depende de um mecanismo complexo acarretando desvantagens bvias, porm, insignificantes.

    Sugestes de leituras

    LeiturasDUBOIS, Philippe. O ato fotogrfico. Trad. Marina Appernzeller. Campinas-SP: Papirus, 2003.

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