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Foto: Beatriz Bastos Missões Nacionais Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista Seminário do Sul Cristolândia Criança inaugura Casa de Acolhimento em São Paulo Página 07 Números que transformam vidas: veja as novas regras do PAM Página 11 Mais de 4 mil Bíblias são distribuídas em Pindamonhangaba - SP; confira! Página 09 Reformas e novos cursos marcam início do semestre letivo no STBSB Página 12 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 34 Domingo, 20.08.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Terceiro domingo de agosto: Dia do Jovem Batista “Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.” I João 2.14

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Page 1: Foto: Beatriz Bastos Terceiro domingo de agosto: Dia do ... · ao inimigo. São jovens com - prometidos com a Palavra de Deus, que mergulham ... chega de desânimo. Caminhe, saia

Foto: Beatriz Bastos

o jornal batista – domingo, 20/08/17

Missões Nacionais

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

Seminário do Sul

Cristolândia Criança inaugura Casa de Acolhimento em

São PauloPágina 07

Números que transformam vidas: veja as novas regras do PAM

Página 11

Mais de 4 mil Bíblias são distribuídas em

Pindamonhangaba - SP; confira!

Página 09

Reformas e novos cursos marcam início do

semestre letivo no STBSBPágina 12

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 34Domingo, 20.08.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Terceiro domingo de agosto: Dia do Jovem Batista

“Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós,

e já vencestes o maligno.” I João 2.14

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2 o jornal batista – domingo, 20/08/17 refl exão

E D I T O R I A L

Jovens, a Palavra de Deus está em vós!

Este mês é considerado o Mês da Juventude, quando jovens e ado-lescentes das diversas

Igrejas Batistas organizam programações, cultos, con-gressos, acampamentos, e refletem sobre algum tema específico. É também um tempo onde muitos talentos são descobertos e dons são despertados, pois, normal-mente, a juventude “coloca a mão na massa” e executa parte da agenda da Igreja neste período.

Contudo, há aqueles que só aparecem na Igreja nesse período, seja por insistência dos amigos, pastor, ou para

provarem a si mesmos que aquele será o marco, o re-torno à vida com Deus. De maneira alguma descartamos a relevância dos eventos rela-cionados à juventude no mês de agosto, mas é nítido que a quantidade de adolescentes e jovens que estão nessas programações não é mesma no restante do ano. É fácil saber isso, basta comparar o número de inscrições em um acampamento ou congresso e o número de alunos nas classes da EBD.

A juventude é uma fase de muitas descobertas, escolhas, decisões, e uma parte dos adolescentes e, principal-

mente dos jovens, tende a fu-gir dos propósitos e vontade de Deus para eles, devido à curiosidade em trilhar novos caminhos. E de quem é a cul-pa? Da liderança, que, talvez, faça a melhor programação apenas no Mês da Juventude? Do jovem, que só comparece quando acontece algo “dife-rente”? Deixaremos que você tire a própria conclusão. Mas uma coisa é certa: os adoles-centes e jovens devem ser cuidados em todo o tempo. Assim, ele poderá ser mais uma coluna para ajudar a outros que possam estar “em cima do muro”. É necessá-rio discipular, andar lado a

lado na busca de ser mais parecido com Cristo e fazer o que Lhe agrada. Invista na juventude!

E a vocês, jovens, tenham em mente que é na presença de Deus o lugar para viver as melhores experiências. Aos Pés do Senhor, vocês sempre viverão em novidade de vida. Correrão, mas não se cansarão; caminharão e não se fatigarão, e verão que o que Deus reserva para a vida de vocês vai além do mês de agosto, é para toda a vida, incluindo a eternidade. Parabéns pelo seu dia, jo-vem Batista! Aproveite com sabedoria!

O JORNAL BATISTAÓrgão ofi cial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profi ssional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.batistas.com

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

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3o jornal batista – domingo, 20/08/17reflexão

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

“Jovens, eu vos escrevo, porque tendes vencido o Maligno (...) Jovens, eu vos escrevo, porque sois fortes, e a Palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o maligno” (I Jo 13 e 14).

João afirma que os jo-vens podem vencer na vida. Não é uma vitória segundo o padrão deste

mundo, como um diploma, uma carreira bem-sucedida, uma boa renda mensal ou

José Manuel Monteiro Jr., pastor, colaborador de OJB

Uma das histórias mais conhecidas em toda a Bíblia Sagrada é a da

travessia do Mar Vermelho. Moisés e o povo estavam defronte ao mar quando per-ceberam que Faraó e seu exército vinham ao seu en-calço. Apavorados, os israe-litas passaram a questionar a Moisés e a Deus. Dizem que preferiam estar no Egito como escravos a morrer no deserto (Êxodo 14.12).

Aqui observamos um pa-drão de comportamento decepcionante do povo de Israel. Quando tudo estava bem, eles obedeciam ao Se-

êxito na compra de bens de consumo. Pelo contrário, a vitória enaltecida por João, o apóstolo, é a vitória que vence o maligno, ou seja, são os jovens que se dedi-cam tanto ao Senhor em de-voção que não dão espaço ao inimigo. São jovens com-prometidos com a Palavra de Deus, que mergulham no estudo e no aprendizado dessa Palavra, a fim de que as verdades bíblicas frutifi-quem em suas mentes, para que as decisões sejam sá-bias e acertadas. São jovens que buscam mais e mais a

nhor e ao seu líder Moisés. Entretanto, quando as coisas corriam mal e eles se depara-vam com qualquer provação e desconforto, começavam a reclamar de Moisés e duvidar de Deus. A incredulidade consegue apagar da nossa memória os feitos de Deus em nossa vida. Quando nos esquecemos das promessas do Pai, começamos a imagi-nar coisas terríveis. Observe que o povo foi categórico: “vamos morrer!”.

Moisés adverte o povo e diz que eles não precisariam temer, mas aquietar-se e ver o livramento que o Senhor os daria (Êxodo 14.13). De fato, o povo passou pelo Mar Ver-melho com os pés enxutos, e os egípcios sucumbiram ante

presença de Cristo e fazem tudo a partir do referencial das Escrituras Sagradas e, assim, não ouvem as vozes disfarçadas deste mundo e nem os apelos malignos, longe disso, esses jovens vitoriosos buscam respostas na Bíblia e assim só se con-tentam em fazer a vontade de Deus.

São jovens que se forta-lecem na Palavra eterna, imutável e incorrigível, na Palavra que dá vida, sustenta e orienta. São fortes porque se inclinam para os ensinos dessa Palavra e fazem dela

ao poder do Altíssimo. Israel, ao ver o grande livramento operado pelo Senhor, temeu a Deus e a Moisés. Agora, o povo caminhava em direção à terra prometida livre do jugo egípcio.

Mas o que me chama aten-ção nesta história, não é tanto o que Deus fez, mas o que Ele disse a Moisés: “Dize aos filhos de Israel que marchem” (Êx 14.15). O que Deus queria ensinar ao seu povo? Sair do estado de inércia! Há momentos que devemos orar, clamar, jeju-ar, buscar a face do Senhor. Também é necessário agir, caminhar e marchar. Deus estava ensinando ao povo a sair da acomodação. Deus espera que façamos aquilo

a bússola de direção ao ca-minhar em meio a tantas decisões difíceis que o mun-do coloca diante deles. Os jovens vitoriosos, segundo os padrões bíblicos, são os que negam amar o mundo e as coisas que nele há, que fogem da concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (I João 2.15-16).

São jovens vitoriosos por-que caminham por esse mundo sem se contaminar. São jovens que convivem com o mundo, mas não dei-xam que seus valores e prin-

que está ao nosso alcance. Quantas vezes, em meio às dificuldades, esperamos que Deus faça tudo, inclusive, a nossa parte. A ordem de Deus é: “Marchem!”.

O que acontece quando começamos a caminhar? Em primeiro lugar, o Senhor protege a nossa retaguar-da (Êxodo 14.19). A coluna posicionou-se entre Israel e os egípcios, indicando que Deus havia se tornado uma muralha de proteção entre seu povo e seus inimigos. Enquanto caminhamos, o Senhor nos protege. Deus fez com que o seu povo atraves-sasse aquele momento sem um arranhão, ilesos.

Em segundo lugar, o Senhor ilumina o nosso caminho (Êxo-

cípios se diluam nessa so-ciedade em dissolução. São jovens que veem as obras do mundo, mas que não se deixam seduzir pelas tenta-ções e continuam firmes na presença do Senhor. São jo-vens que entendem que esse mundo é passageiro, bem como a concupiscência, mas sabem que aqueles “Que fazem a vontade de Deus permanecem eternamente” (I João 2.17).

Que os nossos jovens se-jam fortes na Palavra e testi-fiquem que seguem os passos de Jesus.

do 14.20). A coluna servia de luz para os israelitas, mas era escuridão para os inimigos, o povo incrédulo do Egito. Pode-mos marchar, caminhar, olhar para o futuro sem sobressaltos, porque o Senhor ilumina o nosso caminho. Quem tem seu caminho iluminado pelo Senhor não fica perdido.

Em último lugar, o Senhor faz o que não podemos fazer (Êxodo 14.25). O possível nós podemos fazer. O im-possível, só Deus! Nós temos limites, a ciência tem seus limites, a medicina tem seu limite. Entretanto, para o nos-so Deus tudo é possível! Não pare, chega de desânimo. Caminhe, saia da prostração, Deus tem algo maravilhoso para a sua vida.

O preço da conquista

Jovens vitoriosos

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4 o jornal batista – domingo, 20/08/17 refl exão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Seu nome será Pedro

“E levou-o a Jesus. E, olhan-do Jesus para ele, disse: ‘Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)’” (Jo 1.42).

Na tradução hebrai-co-cristã, nome s i gn i f i c a ma i s do que apenas

um registro civil. Os nomes designavam os ancestrais, revelavam os projetos dos pais para com os filhos e, também, expressavam os propósitos de Deus nos seus relacionamentos com os hu-manos escolhidos. Exemplo desse fato cultural foi o modo como Jesus mudou o nome de alguns dos Seus apóstolos. “Então André levou o seu ir-mão a Jesus. O Mestre olhou para Simão e disse: Você é Simão, filho de João, mas de agora em diante o seu nome será Cefas (Cefas é o mesmo que Pedro e quer dizer ‘pe-dra’” - João 1:42).

Na história do cristianismo, a mais famosa mudança de

nome aconteceu com a pes-soa do maior missionário dos cristãos do primeiro século: Saulo de Tarso. Que seu tor-nou Paulo, no transcorrer de sua primeira viagem missioná-ria, de parceria com Barnabé.

Qual foi o nome que rece-bemos do Espírito de Cristo, quando O aceitamos como o Senhor de nossa vida? Em outras palavras, quão inten-sa foi a mudança causada em nossa vida, pela atuação do Senhor? Se não notamos mudança nenhuma, seria uma boa ideia perguntar ao Senhor que tipo de mudança Ele pretendeu fazer em nós? Ou continuarmos na mesma, iguais ao tipo de gente que sempre fomos, como não--cristãos, não deveria causar em nós uma profunda pes-quisa, para descobrir o que ainda está faltando? Está na hora de não sermos mais aquele ou aquela cuja vida nada possuía do poder trans-formador do Cristo. Ele quer nos chamar pelo novo nome.

Elias Gomes de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista Missionária em Parque das Missões - Duque de Caxias - RJ

Em Filipenses 2.5-11, o apóstolo Paulo escre-ve sobre a diferença que Jesus fez em sua

geração através da sua atitude diferenciada diante da socie-dade da época. Diz o texto que Ele sendo Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Isso significa que mes-mo tendo tudo e sendo quem era foi necessário encarnar e cumprir o propósito eterno sobre o ser humano.

O texto bíblico afirma tam-bém que Ele humilhou a si mesmo para conseguir enten-der aqueles que estavam em uma posição desprivilegiada. Humilhar-se significa rebai-

xar, inferiorizar-se e descer a um nível mais baixo. Ele não foi humilhado e, sim, humilhou-se para conseguir alcançar aqueles que outrora não haviam sido alcançados. Que Deus maravilhoso, pen-sa em tudo e em todos.

Para sermos cristãos dife-rentes e diferenciados pre-cisamos aprender com o nosso Mestre Jesus. Existem pessoas que apresentam uma dificuldade muito grande em desapegar-se de objetos ou coisas. A lei do desapego fez com que Jesus largasse Seu trono e viesse a esse mundo pregar o Evangelho do Rei-no. Infelizmente, existem muitos que não conseguem desapegar-se do passado, das memórias ruins, dos cargos e títulos em prol de um bem maior: ser servo de Deus.

Jesus veio para servir e não ser servido. Ele deu o exem-plo e assumiu atitudes de um verdadeiro servo. Ele foi fiel ao Seu chamado, cumpriu com responsabilidade a Sua missão, aprendeu a sofrer e pagou um preço por causa do seu papel de servo. Que jamais possamos esquecer que o mais importante não é estar em evidência na Igreja, mas servir ao próximo com o amor dEle. O servo tem pra-zer em servir, não faz nada obrigado ou por obrigação. Não reclama, não questiona. Ele serve com amor e zelo, sabendo que sua recompensa virá naquele grande dia.

Minha oração é que Deus possa abençoar a Sua Igreja com mais pessoas disponí-veis para servir e fazer a di-ferença em mundo que está acostumado a ser servido.

Maésio Mendes, membro da Igreja Batista Heróis da Fé - Anápolis - GO

Quando senti algo diferente em mimTalvez um vazio, talvez um tropeço no meu “eu”.Sem entender o que acontecia: como fazer sem entender?Caminhar é a solução? Fugir, correr...Perde-se na tão grande estrada escura e sem fim!

Uma voz ao longe chamando por mim;Como dizer: eis-me aqui?Olhei, pensei, mas continuava na escuridão.Quando, ao longe, uma pequena luz eu avistei,Abalou por completo o meu coração!

Senti-me frágil e pequeno como criança,A espera de alguém que pudesse confiar.Não sabia que tão sozinho e aflito eu estava.Caminho cheio de porquês, sem esperança em meu ser.

Buscava algo novo que mudasse o meu viver!

A voz dizia-me: precisas de mim!A luz piscava dizendo: vem por aqui!Voz que chama pelo meu nome;Luz que clareia o meu caminho.Foi aí que percebi:É Jesus que me chama e espera por mim!Daí sem vacilar eu ouvi...Jesus meu Salvador: eis-me aqui!

Hoje, transformado pelo Sangue do Cordeiro,Sei que o Evangelho de Cristo é para o mundo inteiro!Não posso ser feliz assim, com tantas vidas pra salvar.Não há tempo pra descanso, tenho muito que trabalhar!Que o olhar com que Cristo me buscou com ternura.Possa eu e você, meu irmão, também ir buscar.É a nossa missão: com alegria vamos ceifar!

Fazendo a diferença

Transformação

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5o jornal batista – domingo, 20/08/17reflexão

“Também porás no peitoral do juízo Urim e Tumim, para que estejam sobre o coração de Arão, quando entrar dian-te do Senhor: assim Arão levará o juízo dos filhos de Israel sobre o seu coração diante do Senhor continua-mente” (Ex 28.30).

Às vezes, tomar uma decisão é difícil. Achamos impossí-vel discernir a von-

tade divina, mesmo desejan-do realizá-la acima de tudo.

Diante de decisões a se-rem tomadas, os israelitas

Juvenal Netto, colaborador de OJB

Quando nascemos somos matricula-dos em uma es-cola onde não há

previsibilidade para conclu-são de curso. Nesta escola, ninguém se atreverá a dizer que já tem todo o conheci-mento necessário, ainda que possua inúmeros certificados de diversos níveis obtidos em outras academias. Esta escola se chama “a escola da vida” e a sala de aula é o ambiente onde cada um habita. Rece-bemos todos os dias variados tipos de informação que po-dem contribuir, e muito, para melhorar a nossa qualidade de vida, principalmente, com o advento do mundo virtual, onde ela está disponível gra-

podiam consultar o “Urim” e o “Tumim”, dos quais não sa-bemos dizer nada, a não ser que esses objetos misteriosos deveriam ser colocados sobre o peito do sumo sacerdo-te (Êxodo 28.30; Números 27.21).

No tempo do rei Davi, mui-tas vezes eram usados o Urim e o Tumim, dos quais temos ainda uma referência na volta do exílio da Babilônia: “E o governador lhes disse que não comessem das coisas consagradas, até que houves-se sacerdote com Urim e com Tumim” (Ed 2.63).

tuitamente para um número considerável de pessoas.

A grande dificuldade, creio que de todos, é conseguir colocar em prática esses aprendizados, pois parece se formar um grande abis-mo entre o saber o que fa-zer, como fazer e o fazer propriamente dito. Citarei um exemplo clássico desta realidade: sabemos que a ansiedade é uma preocupa-ção exagerada com algo que nem ainda aconteceu e que é um sofrimento desnecessário, não obstante, andamos ansio-sos mesmo assim, ou seja, o nosso raciocínio funciona, mas a nossa mente não lhe obedece. Os médicos e te-rapeutas dizem: “Pratiquem esportes, procurem relaxar, ocupem-se com coisas pra-zerosas, evitem os excessos,

Davi, o filho de Jessé, fu-gindo do ódio de Saul, pediu ao sacerdote Aimeleque para consultar o Senhor por ele. E não foi aquela a primeira vez (I Samuel 22.10-15). Muitas vezes, depois disso, Davi interrogou o misterioso orá-culo. Por exemplo, quando os filisteus lhe fizeram guerra (II Sm 5.17-25).

Quando, porém, deu or-dem para que os habitantes do reino fossem recensea-dos, parece que o monarca não teve essa precaução. Quando o erro estava con-sumado, Davi sentiu bater-

procurem ter uma alimenta-ção saudável, etc”. O nosso cérebro processa bem todas estas informações, no entan-to, na hora da prática, somos vencidos variadas vezes por uma mente que teima em recalcitrar.

Dentre tantos desafios que enfrentamos nesta escola de aprendizagem, estão as lembranças insistentes do passado e as preocupações exorbitantes com o futuro que acabam prejudicando o nosso presente. O passado se apresenta como um fantasma assustador trazendo culpa, dor, frustrações, mágoas e pesares, enquanto o futuro reproduz uma falsa imagem de gigantes invencíveis, me-ras conjecturas.

Jesus, no Sermão do Mon-te, nos ensina a não ficarmos

-lhe o coração, e disse ao Senhor: “Muito pequei no que fiz; porém, agora, ó Se-nhor, peço-Te que perdoes a iniquidade do teu servo; porque tenho procedido mui loucamente (II Samuel 24.10).

Deus não nos deixou sem orientação e, se vivermos em comunhão com o Espírito Santo, encontraremos em nós mesmos, muitas vezes, a resposta para nossas perple-xidades.

Com efeito, parece ser esse o significado verdadeiro do desejo formulado por Paulo

inquietos pelo dia de ama-nhã, pois o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Ele diz ainda que basta a cada dia o seu mal, ou seja, não conseguiremos mudar uma vírgula do nosso passado e não sabemos o que exata-mente nos aguarda no futuro (Mateus 6.34).

Contudo, não basta ape-nas sabermos racionalmente como proceder, mas, é preci-so lutar insistentemente com a nossa teimosa mente, a fim de subjugá-la a fazer a coisa certa. Um homem que viveu centenas de anos antes de Cristo compôs uma música onde havia um trecho que dizia assim: “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei...” (Sl

na epístola aos Colossenses 3.15: “E a paz de Deus, para a qual também fostes chama-dos em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos”.

Que precioso tesouro esse fruto do Espírito Santo: a Paz de Cristo habitando no cren-te. Grande bênção é para todos os crentes que têm sabido interpretar o que Deus deseja para sua vida. Tenha-mos confiança no que Deus nos revela por meio do que nos fala ao coração por sua Palavra e através do Espírito Santo.

42.11). Um homem que pa-rece falar consigo mesmo, lutando contra suas emoções, pensamentos, incertezas, an-gústias, ansiedades e depres-sões, mas, apesar de tudo, no fim, obteve vitória.

Portanto, este é um confli-to milenar que todos temos que passar e a boa notícia é que é possível vencer sim, com a ajuda de Deus, como orientou o apóstolo Paulo, ministrando aos Coríntios: “Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediên-cia de Cristo” (II Co 10.5). Quando se tornar impossível deter a nossa própria mente, então, a submetamos Àquele que tudo pode, como fez o salmista.

Ebenézer Soares Ferreira Diretor-geral do Seminário

Teológico Batista de Niterói – RJ

DIFICULDADES BÍBLICAS E OUTROS ASSUNTOS

Basta a cada dia o seu mal

Urim e Tumim do cristão

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6 o jornal batista – domingo, 20/08/17 refl exão

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

Entrou em cartaz, nos cinemas brasileiros, o filme Dunkirk (Dun-querque, em portu-

guês). Este épico, do cinema britânico, dirigido por Chris-topher Nolan, retrata um dos acontecimentos mais mar-cantes da Segunda Guerra Mundial: o resgate de milha-res de soldados britânicos e franceses da cidade francesa de Dunquerque. A história conta que mais de 300 mil soldados foram resgatados entre 27 de maio e 04 de junho de 1940.

Mas, o mais notável nesta história, e Christopher Nolan retratou com maestria no filme Dunkirk, é que esses soldados não foram resgata-dos somente por navios da

marinha britânica, mas por barcos de pesca, iates de luxo, lanchas, traineiras, dra-gas, chatas, barcos grandes e pequenos. Todos coman-dados por civis, homens e mulheres comuns que não temeram morrer para sal-vas aqueles jovens prestes a sucumbir sob os canhões do exército de Hitler, que estavam a apenas 15 Km do porto de Dunquerque.

Dennis Rainey, em seu li-vro “Ministério com Famílias no Século 21” (Editora Vida), afirma que estamos vivendo, em nossos dias, o “Dunquer-que” da família. O autor ra-tifica que parece não haver uma rota de fuga para essa instituição nos dias de hoje.

A família está sem saída,

oprimida pelas forças do mal e não há muita esperança para sua sobrevivência. Opri-mida pela mídia satânica, por governos que adotam ideolo-gias estranhas e não cristãs, por leis que a enfraquecem, por sistemas educacionais que não consideram os valo-res milenares que sempre as sustentaram. E o que fazer? Um milagre precisa acon-tecer.

O milagre de Dunquerque aconteceu porque homens e mulheres se recusaram a ficar em suas casas acom-panhando os noticiários pelo rádio. Eles saíram da zona de conforto, pegaram seus barcos, de todos os ti-pos, e enfrentaram o mar, não temeram em ser alveja-

dos pelas bombas despeja-das pelos aviões inimigos. Eles saíram para resgatar os seus filhos, jovens que esta-vam condenados a morrerem pelo exército alemão. E um milagre precisa acontecer hoje também em relação à sobrevivência da família.

Churchill, primeiro-minis-tro britânico, na noite do dia 04 de junho, na Câmara dos Comuns, em um dos seus memoráveis discurso, bra-dou: “Lutaremos nas praias, lutaremos em terra, lutare-mos nos campos e nas ruas”. E nós, o que faremos?

Devemos também encarar esta guerra contra a famí-lia e fazer a nossa parte, a começar em nossas casas, alcançando nossas Igrejas e

instituições cristãs. Homens e mulheres, que acreditam na família, precisam sair da zona de conforto e fazer a sua parte para salvá-la.

Dennis Rainey, concluindo seu texto, escreveu: “Não po-demos esperar que o resgate da família se dê rapidamente. Quanto tempo levou até que chegássemos a este ponto? Quanto tempo levará para revertemos a derrocada da família? Somente Deus sabe, mas devemos nos preparar para uma luta ferrenha que pode se estender por toda nossa geração e até mesmo invadir a próxima”.

Vamos esperar e ver a fa-mília ser destruída ou vamos nos levantar e agir por sua sobrevivência?

A batalha de Dunquerque

oprimida pelas forças do mal dos pelas bombas despeja- instituições cristãs. Homens

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7o jornal batista – domingo, 20/08/17missões nacionais

A Junta de Missões Na-cionais (JMN) deu mais um passo no combate às drogas

no sábado, dia 05/08. Em São Paulo, inauguramos uma nova sede da Cristolândia Criança, que será a primeira Casa de Acolhimento para crianças e adolescentes usu-ários de drogas. Com essa iniciativa, o trabalho iniciado em 2015 vai prosseguir de forma mais intensiva, com a ampliação dos atendimentos de assistência para o acolhi-mento e tratamento desse público, que se mostrou uma demanda triste e alarmante.

A inauguração do novo es-paço contou com a presença do diretor executivo de Mis-sões Nacionais, pastor Fer-nando Brandão; do juiz Iberê de Castro, da Vara de Infância e Juventude de Guarulhos; Luiz Carlos, coordenador da Associação de Vôlei de Gua-rulhos e Maria do Carmo, coordenadora dos Abrigos de Guarulhos. A jornalista Carla Vilhena, que é parceira de Missões Nacionais, foi a mes-tre de cerimônias da noite.

“É algo absolutamente ino-vador no Brasil. A primeira casa de acolhimento de crian-ças e adolescentes viciados em droga e rejeitados pela família. Ao abraçar essa causa e conclamar os Batistas a se

unirem em torno desse proje-to pioneiro, o pastor Fernando Brandão conseguiu algo que me parecia impossível. Só tenho a agradecer por todo o empenho. Vamos trabalhar para que essa seja apenas a primeira de muitas outras casas similares”, declarou o juiz Iberê de Castro.

A unidade, que fica em Gua-rulhos - SP, tem capacidade para acolher 20 crianças e adolescentes em situação de

uso de drogas encaminhadas pela Vara de Infância e Juven-tude de Guarulhos. Em termos de terapia, a casa vai propor-cionar várias ações que irão garantir fortalecimento de vín-culos, autonomia, desenvolvi-mento cognitivo e emocional, como rodas de conversas, atendimentos psicossociais, cursos de artesanato, informá-tica, dança e jiu-jitsu.

“Esse é um momento de grande relevância para os Ba-

tistas brasileiros. Impactante para a sociedade, tendo em vista a realidade que o Brasil vive em relação às crianças usuárias de drogas. A inaugu-ração da Cristolândia Criança para o acolhimento de crian-ças em Guarulhos é uma res-posta de compaixão e graça ao sofrimento de milhares de crianças ao nosso país. Deus seja louvado!”, celebrou o pastor Fernando Brandão.

O trabalho será realizado

por missionários e profis-sionais voluntários. Através de parcerias com empresas e escolas, os adolescentes acolhidos também terão a oportunidade de seguirem seus estudos e sua formação profissional, através de cursos e inclusão em programas de Jovem Aprendiz.

Para ser um parceiro da Cristolândia Criança, acesse <https://relacionamento.jmn.org.br/>.

Cristolândia Criança inaugura Casa de Acolhimento para crianças e adolescentes usuários de drogas em SP

Casa de Acolhimento da Cristolândia Criança fica em Guarulhos / Camila Miguel - JMN

Trabalho pioneiro foi prestigiado por autoridades públicas / Daniel Gaiciner

Pastor Fernando Brandão participou da inauguração / Daniel Gaiciner

Casa terá quartos e equipe para acolher crianças dependentes químicas / Daniel Gaiciner

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8 o jornal batista – domingo, 20/08/17 notícias do brasil batista

Cleverson Pereira do Valle, pastor da Igreja Batista em Vila Natal - Mogi das Cruzes - SP

O Projeto de Es-portes, realizado pela Igreja Batista em Vila Natal -

Mogi das Cruzes - SP, ini-ciou no dia 05 de agosto. A iniciativa recebeu o nome de Programa Esportivo Missioná-rio em Vila Natal (PEM-VN), e contou com a presença do missionário Juca Cerpe, da Missão YMI.

O sonho do pastor Cle-verson Pereira do Valle era começar esse programa. Des-sa forma, desafiou o irmão Gerson Rosa, que assumiu a liderança do projeto. Os membros da equipe recebe-ram treinamento específico e elaboraram um planejamento visando este dia.

Pela Graça de Deus, o Pro-jeto saiu do papel, a Escola Narciso Yague (próxima a Igreja) abriu suas portas e cedeu a quadra esportiva; 20 adolescentes foram inscritos. Cada um deles precisou de-corar Jeremias 9.24 para en-trar no jogo. Com o verso me-

Ycléa Cervino

As “Mensageiras do Rei (MR)” organi-zada em 1949, uma das primeiras do

Brasil, pertencente a centená-ria Igreja Batista do Feitosa - PE, continua firme e atuante. No sábado, dia 22 de julho, aconteceu o culto de promo-ção com a presença de 22 meninas. Foi uma bela festa para todos os membros da Igreja, amigos e familiares. Apesar das chuvas abundan-tes caídas durante aquele dia, a noite o templo ficou repleto e a alegria nítida nos rostos.

As meninas entraram, todas fardadas, ao som do hino

morizado, eles participaram dos treinamentos e jogos.

Durante os treinamentos, o missionário Juca falou da importância de uma boa educação, deu lições sobre ética, respeito ao próximo e compartilhou o Evangelho de Cristo.

“Contaremos a História”, as maiores carregando as bandeiras das organizações missionárias, e as menores levando os símbolos dos ide-ais. Ao chegarem ao palco cantaram o hino, recitaram a divisa, os ideais da estrela, o pacto e o significado das co-res. O Coral “Ágape”, forma-do por adolescentes e jovens cantou, e o Grupo “Real”, composto por Mensageiras e Embaixadores tocou.

As MR’s também apresen-taram duas coreografias de músicas evangélicas, uma no início e outra no fim do pro-grama. Ouviram uma mensa-gem sobre “Formosura”, ba-seada no livro de Provérbios

A Equipe presente no dia 05 de agosto era Gerson Rosa, Caio Santos, Juvenal, Ivani e pastor Cleverson. Temos mais um membro da equipe, o irmão Ariovaldo, mas que estava viajando na ocasião. No dia 06, o Projeto Esportivo foi presenteado com 40 uni-

e na história de Rebeca (Gn 24), que “era mui formosa”, “virgem”, eficiente, gentil, generosa, entusiasmada, de-cidida e modesta; foram de-

formes que serão usados nos treinamentos que ocorrerão todo sábado, de 09h às 11h.

Pedimos orações pela equi-pe, para que este projeto seja uma porta aberta para levar famílias inteiras ao conhe-cimento do Evangelho de Cristo.

safiadas a, também, obterem a verdadeira beleza interior e seguirem o exemplo da jovem da Bíblia.

O programa culminou com

Queremos agradecer a Deus por mais esta oportuni-dade. E também agradecemos o apoio da Igreja Batista Vila Natal e do missionário Juca Cerpe, bem como cada patro-cinador. Estamos desejosos de alcançar esses adolescentes e suas famílias para Cristo!

a entrega dos certificados: dez meninas receberam o diploma da primeira etapa, duas da segunda e duas da quarta. Oito meninas partici-param, mas ficaram como as-pirantes, pois ainda não esta-vam preparadas. As da última etapa foram simbolicamente coroadas pela primeira MR que completou os passos em Pernambuco, hoje com 80 anos, e que ainda honra sua chamada missionária. A nos-sa oração é que todas conti-nuem firmes, espalhando a Luz de Jesus às Nações, e que a Igreja continue apoiando, não só as MR, mas todas as organizações missionárias da UFMBB.

MR’s da Igreja Batista do Feitosa - PE participam do culto de promoção de postos

Igreja Batista em Vila Natal - SP investe em esportes e inaugura o PEM-VN

Mensageiras do Rei da Igreja Batista do Feitosa - PE

Pastor Cléverson com o missionário Juca no PEM-VN

Equipe: Caio, pastor Cléverson, Juca Cerpe e Gerson

Preenchendo as fichas de inscrição dos meninos

Treino no PEM-VN

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9o jornal batista – domingo, 20/08/17notícias do brasil batista

Elias Rivelle, jornalista, membro da Primeira Igreja Batista em Pindamonhangaba - SP

No sábado, dia 22 de julho de 2017, a o rgan ização missionária Jo-

vens com uma Missão (JO-CUM) - base Pindamonhan-gaba - SP, em conjunto com a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) e parceria com Igrejas evangélicas, realizou no mu-nicípio a iniciativa “A Bíblia em Cada Casa”.

Esta é uma ação evange-lística que consiste na distri-buição física de exemplares da Bíblia Sagrada em todos os lares do Brasil até 2050, e que aconteceu pela primeira vez no estado de São Paulo, começando por Pindamo-nhangaba.

Onze Igrejas de diferentes denominações evangélicas, espalhadas por diferentes cantos do município, partici-param do evento, sendo que a iniciativa marcou o início de um projeto que deve ser contínuo, visando a participa-ção de todas as Igrejas.

Washington, DC (BWA)

Aproximadamente 300 líderes Batis-tas, pastores, teó-logos, presidentes

de seminários, professores e Batistas interessados de qua-se 50 países viajaram para Bangkok, na Tailândia, para reuniões de adoração, co-munhão, estudos e decisões.

O Encontro Anual da Alian-ça Batista Mundial (ABM) aconteceu de 02 a 07 de julho e incluiu reuniões do Conselho Geral e da Junta Executiva, os dois órgãos que governam a ABM. O desta-que da semana foi a eleição do novo secretário-geral que sucederá Neville Callam, que se aposenta em dezembro, depois de mais de dez anos servindo nesta posição.

Por volta de 08h, as Igrejas evangélicas participantes concentraram-se na Praça da Bíblia (Jardim Santa Luzia) para adoração ao Senhor Deus e abertura da progra-mação. Logo em seguida e durante o restante do dia, dis-tribuíram, juntas, um total de 4.221 exemplares da Bíblia Sagrada em diversos bairros

U m j a n t a r e m h o n r a a Callam foi oferecido na quinta-feira, dia 06 de julho, além de um evento especial que acontecerá no Estado da Virginia, nos Estados Unidos, em outubro. O Fundo Callam de Unidade foi estabelecido para fortalecer os laços de união e unidade entre os Batistas e além.

O mais novo l ivro de Callam, “From Fragmentatiion to Wholeness: Race, Ethnicity and Communion, [Da Frag-mentação para a Unidade: Raça, Etnia e Comunhão]”, publicado pela Judson Press, também esteve disponível durante o Encontro Anual.

O prêmio de Direitos Hu-manos Denton e Janice Lotz foi entregue à doutora Cyn-thia Maung, que tem devota-do quase 30 anos no cuidado

da cidade.A Igreja Bola de Neve em

Pindamonhangaba doou e distribuiu cerca de 800 Bí-blias, que foram entregues na Região Oeste. A Primeira Igreja Evangélica Batista em Pindamonhangaba (PIEB Pin-da), com ajuda dos irmãos e sob a supervisão de ministro titular, pastor Ésio Morei-

da saúde de refugiados do Miamar, vivendo na frontei-ra do país com a Tailândia. Maung estava entre o grupo do povo Karen, que fugiu de Miamar e se estabeleceu em Mae-Sot, na fronteira entre os dois países.

Além das reuniões da Junta, as comissões tiveram apre-sentações sobre uma vasta gama de assuntos em teolo-gia, missões e evangelismo. O estudioso Batista reconhe-cido internacionalmente, An-thony R. Cross, se apresentou em um fórum especial sobre batismo.

Outros assuntos que foram abordados pelas comissões são: “A Formação Espiritual e Moral dos Cristãos”, “A Con-textualização da Educação Teológica” e “A Construção de uma Espiritualidade para

ra, participou da iniciativa doando e distribuindo 557 Bíblias. A Igreja Metodista Livre - Concílio Nikkei em Pindamonhangaba (IMEL Pinda) hospedou cerca de 15 missionários da JOCUM Campinas, os quais realiza-ram ações evangelísticas na cidade durante a semana do evento.

os Refugiados”, entre outros.Justiça e questões relacio-

nadas com os direitos hu-manos, liberdade religiosa, opressão social, pobreza, gê-nero, meio ambiente e outras áreas de interesse também foram exploradas, entre elas: “Como Criar uma Consciên-cia Ambiental nas Igrejas”, “A Reestruturação de Nossa Relação com a Criação” e “Entendendo a Questão Glo-bal da Escravidão Moderna”.

O seminário sobre crise na gestão e treinamento em comunicação vai explorar como conduzir uma avalia-ção de ameaça e os princí-pios básicos a serem aplica-dos no caso de uma crise.

Leia a Revista Baptist World [Mundo Batista]

Faça o download do aplica-tivo da BWA (ABM)

A base da JOCUM Pinda, localizada à Rua Eduardo Gê Badaró, Nº 697, Vila Rica, Pindamonhangaba - SP, é coordenada pelos missionários pastor João Marcos Carvalho e sua es-posa Midiã Dias de Carva-lho. Os telefones de contato são (12) 98143-3503 e (12) 98143-5404.

Faça o download do Global Human Directory [ Diretório de Direitos Humanos Global]

Leia Intra-Baptist Principles and Guidelines [Princípios e Diretrizes Intrabatistas] em múltiplas línguas.

Sobre a Aliança Batista Mundial

A Aliança Batista Mundial, fundada em 1905, é um a associação de 235 Conven-ções e Uniões em 122 países e territórios, abrangendo 45 milhões de membros em 177.000 Igrejas. Suas priori-dades são estimular a paixão por missões e evangelismo; promover adoração, comu-nhão e unidade; responder às pessoas em necessidade; defender os direitos huma-nos e a justiça; e avançar na reflexão teológica relevante.

Batistas do mundo se reúnem em Bangkok, na Tailândia

Mais de 4 mil Bíblias são distribuídas em Pindamonhangaba - SP através de ação evangelística

Entrega de Bíblia - A Bíblia em Cada Casa

Moradores abriram suas casas para receberem exemplares da Bíblia Ação é fruto da parceria de diversas Igrejas da cidade

A Bíblia em Casa Pindamonhangaba - SP

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10 o jornal batista – domingo, 20/08/17 notícias do brasil batista

Sem dúvida, o Kids Games é um projeto de Deus para mobili-zar pessoas ao redor

do mundo para viverem em harmonia.

Depois de receber o trei-namento nível II, em San Diego, na California, sabia no meu coração que Deus me usaria para algo sublime. O primeiro desafio foi ser um dos mobilizadores da região de New England, EUA, na promoção do movimento Kids Games. Um dos frutos que me trouxe alegria, foi ver a salvação chegando em uma linda família, a começar pela vida da Heidi e Serena, mãe e filha que aceitaram ser discípulas de Cristo, depois de participarem de um Kids Games, onde somente cinco crianças compareceram. A família da Heidi foi toda para os Pés do Senhor. Deus tem abençoado nações através deste lindo movimento.

Agora, chegou a vez dos Refugiados da Alemanha conhecerem o projeto. Todos sabem a respeito da grande onda de refugiados que ha-bita, agora, na Alemanha: quase dois milhões. Pude ter minha primeira aproximação junto aos amigos refugiados quando fiz minha terceira viagem missionária ao conti-nente Europeu, em fevereiro de 2017. Passei 30 dias co-nhecendo a realidade da vida dos refugiados, na Alemanha, a fim de iniciar o projeto de relacionamento, nível I, visitando e promovendo pe-quenos shows de bonecos e atividades esportivas para as famílias.

Tudo foi maravilhoso! Mas o tempo passou rápido e logo veio o desafio de retor-nar, no verão, para plantar o projeto Kids Games. Desta vez, passei primeiro por Por-tugal e Ilha dos Açores, onde fui promover evangelismo e levar treinamento de capaci-tação artística no Congresso

de Jovens da Ilha Terceira, a convite da Associação Batista dos Açores. Para a Glória de Deus, sete vidas preciosas foram ganhas através da ex-posição das Boas Novas; duas em Portugal e cinco na Ilha Terceira.

Em seguida, fui para a Ale-manha, na região de Baden Baden, onde fiquei por 30 dias. As primeiras semanas foram para resgatar relacio-namentos, conquistados em minha viagem anterior, e criar novas amizades. Gra-ças a Deus que as famílias que visitei, em fevereiro,

ainda lembravam de mim e se mostraram felizes com o meu retorno.

Não foi simples, mas pelas misericórdias do Senhor, pudemos realizar o primeiro Kids Games para refugiados, naquela região, com duração de cinco dias, e um outro evento de um dia, para a cidade de Iffezheim, sede da International Community of Integration (ICOI). Não foi fácil mobilizar voluntários de diferentes nações, muitas vezes, até inimigas, para par-ticiparem de atividades em uma Igreja cristã, com uma

cruz enorme, que aparecia em todas as fotos tiradas. Mas o Senhor, o nosso Deus, mo-bilizou os corações. No final, pudemos alegrar famílias re-fugiadas, contar histórias bí-blicas e com fundos morais.

A continuidade deste proje-to requer muita oração, pois as famílias refugiadas são deslocadas, várias vezes, até chegar ao possível local de estabilidade. Essas famílias ficam aos cuidados e orien-tações de funcionários do departamento de ação social da cidade, para onde são levadas. Existe uma grande

frustração, por parte de mui-tos refugiados, pelo fato de ser muito difícil conseguir uma carteira de motorista, algo que até para os alemães tem um custo de dois mil eu-ros, fora toda a complicação de documentação.

Pude ministrar e acompa-nhar uma família, em que a esposa (a algum tempo atrás) pulou de uma janela do 4º andar, depois de receber a notícia de que havia perdido seu bebê de dois meses e meio de gravidez. Juntamen-te ao trauma de ter que correr das bombas e do risco de ser morta, por ser cristã, somado com as perseguições, mesmo na Alemanha (por parte de alguns refugiados que não gostam de cristãos), ela aca-bou surtando. Mas, graças ao bom Deus, ela, depois de ter passado três meses em coma, está bem! Ficamos bons ami-gos! Eles têm uma princesa que acabou de fazer seis anos de idade, e tive a alegria de fazer uma simples festinha em um fast-food próximo à casa deles.

Essa é apenas uma, das muitas histórias de vida que foram compartilhadas comi-go. Orem por voluntários para o próximo ano e por pessoas que queiram nos aju-dar a levar a Esperança, que é Jesus Cristo, aos refugiados da Alemanha.

Quero agradecer a Deus por todos os amigos e irmãos que oraram por mim e contri-buíram financeiramente para essa viagem missionária. Este foi o testemunho de como Deus me usou, mais uma vez, no continente Europeu, através da arte e do esporte. E você? Como Deus tem usado a sua vida, através dos seus dons e talentos? Queremos ouvir a sua história também!

Escreva para:Arte e Cultura CBB.Roberto Maranhão:

[email protected]

Levando Esperança aos Refugiados da Alemanha através do Kids Games

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11o jornal batista – domingo, 20/08/17missões mundiais

Marcia Pinheiro - Redação de Missões Mundiais

Você que é parceiro de Missões Mun-diais através do Pro-grama de Adoção

Missionária (PAM) e deseja continuar sendo parte do que Deus está fazendo no mundo também com suas ofertas precisa entrar em contato co-nosco o mais breve possível para atualizar o seu cadastro.

É que o Banco Central, res-ponsável por regular e fisca-lizar as instituições bancárias no Brasil, determinou que todo boleto de pagamento contenha o CPF ou CNPJ do beneficiário e do pagador, além do valor e data de ven-cimento. E de acordo com o calendário divulgado pela Federação Brasileira de Ban-cos (Febraban), boletos sem a numeração de um desses documentos não serão mais aceitos pela rede bancária. Agora, ao informar o seu CPF ou CNPJ, você estará ainda mais protegido contra ações de fraudadores e ganhará mais facilidade na hora de fazer suas ofertas via boleto

Willy Rangel - Redação de Missões Mundiais*

Rumores de guerra, sanções, medo, es-calada militar, ten-são, possível conflito

nuclear…Quando você ouve essas palavras, certamente, vem a sua mente a Coreia do Norte. Este país, o mais fe-chado do mundo em todos os aspectos, está frequentemente presente no noticiário interna-cional por causa de seus tes-tes de mísseis e ameaças do regime do líder Kim Jong-un à Coreia do Sul, ao Japão e também aos Estados Unidos. Apesar de toda apreensão, nossa missão é interceder ao Deus verdadeiro pelo fim das hostilidades e reunificação pacífica da nação coreana. E a Igreja tem um papel impor-tante nisso. Missões Mundiais está cada vez mais engajada em oração e apoio à Igreja sofredora norte-coreana.

Em março, durante uma visita de obreiros coreanos à sede de Missões Mundiais, no

bancário.Isso é comum para todos

que util izam boletos de qualquer empresa. Mas para você, adotante do PAM, esse conjunto de números repre-senta algo bem maior. Ele ajuda a levar esperança às nações, transformando vidas por meio de projetos que tes-tificam o Amor de Cristo pe-los povos do mundo inteiro.

A garantia do Banco Cen-tral é que o novo sistema deve evitar que fraudadores enviem boletos em nome de empresas e fiquem com o di-nheiro. Outro benefício desta determinação, válida para todas as empresas emissoras de boletos, é a possibilidade de o documento poder ser pago, mesmo após a data de vencimento, tanto no banco quanto por meio de inter-net banking, aplicativo ou na rede lotérica. Com o seu cadastro atualizado junto a Missões Mundiais, suas ofertas continuarão colabo-rando para anunciar Cristo às nações.

Vários adotantes já entra-ram em contato com a nossa Central de Atendimento para

Rio de Janeiro, o diretor exe-cutivo de Missões Mundiais, pastor João Marcos Barreto Soares, disse que “A persegui-ção à Igreja sofredora norte--coreana é inspiradora para a Igreja brasileira” e que a visita deles ao Brasil é fundamental para mostrar que o Corpo de Cristo está sendo agredido naquela parte do mundo.

Um dos representantes co-reanos disse naquela ocasião que, em um eventual cenário de reunificação - seu principal

fazer a atualização. Um deles é Pedro Paulo Magalhães, da cidade de São Bernardo do Campo - SP e membro da Igreja Batista Brilho Celeste. Por ser bancário e conhecer as regras da Febraban, ele entendeu de imediato esta necessidade e foi um dos pri-meiros adotantes a informar

motivo de oração -, é neces-sário estar preparado, senão será um desastre em vários as-pectos, inclusive, missionário.

“Porém, mesmo com a Coreia do Norte fechada, o Evangelho precisa ir para lá. E quando a Coreia do Norte abrir, precisamos ir o mais rápido possível”, declarou.

O obreiro se refere ao gran-de fluxo de pessoas desespe-radas, famintas e dispostas a qualquer coisa para sobrevi-ver que, em caso de conflito

a numeração do seu CPF, atualizando todos os seus demais dados.

“É fundamental que as pes-soas se conscientizem sobre a importância de atualizar seus dados, principalmente, o número do CPF e endere-ço, e assim possam continuar contribuindo para esta obra e

ou reunificação, sairia do nor-te em direção ao sul da Penín-sula Coreana. Confirmando-se um cenário assim, sem ne-nhum tipo de planejamento, o resultado seria catastrófico em curto prazo.

A Igreja sofredora na Coreia do Norte também está rece-bendo apoio, seja de acesso à Bíblia, capacitação, viagens de oração pelo país, além de ajuda humanitária. É o míni-mo que pode ser divulgado por questões de segurança e

sigam recebendo os materiais de Missões Mundiais”, disse Pedro Paulo.

Como atualizar o seu CPF ou CNPJ

L i g u e p a r a 2 1 2 2 -1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) e 0800-709-1900 (demais localidades), nos dias úteis, das 08h às 19h (horário de Brasília), envie uma mensagem de WhatsA-pp para (21) 98216-7960, escreva para [email protected] ou aces-se www.missoesmundiais.com.br/relacionamento.

Em caso de dúvida, o ado-tante pode entrar em contato com o seu banco ou con-sultar a cartilha da Febra-ban sobre a nova plataforma de cobrança, disponível em www.febraban.org.br.

Seja a sua oferta para a África, América, Ásia, Euro-pa ou Oceania, mais do que ações sociais, de saúde, edu-cação, nutrição, plantação de Igrejas, ela leva o poder transformador do Evangelho para que pessoas possam ter a convicção de sua salvação em Cristo.

integridade física dos envol-vidos.

Por ora, interceda pela in-terrupção do financiamento do programa nuclear norte--coreano e para que as san-ções ao regime ditatorial de Pyongyang surtam efeito na política bélica. Ore para que Igrejas sejam erguidas em to-das as mais de 4 mil cidades na Coreia do Norte, a fim de que a população ouça a men-sagem da cruz do Calvário.

Outro fato anunciado recen-temente foi a proibição, a par-tir de 01 de setembro, de via-gens de cidadãos dos Estados Unidos à Coreia do Norte. Contudo, mais do que atingir turistas - estima-se que 5 mil viajantes ocidentais visitem o país asiático por ano, dos quais 20% são americanos -, a medida afeta também ajuda humanitária. Por isso, ore para que a restrição de viagens não acabe com a ajuda que chega aos mais necessitados.

*Com informações do Cor-nerstone Ministries

Clame pela Coreia do Norte

Números que transformam vidas

Missões Mundiais promove ação de recadastramento dos adotantes do PAM

Coreia do Norte é o país mais fechado do mundo, sobretudo ao Evangelho

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12 o jornal batista – domingo, 20/08/17 seminário do sul

O semestre letivo no Seminá r io Teológico Ba-tista do Sul do

Brasil começou com salas lotadas, novos professores e cursos, prédios reformados e alunos vibrando com as mudanças. No dia 02 de agosto, um culto celebrou esse novo tempo. A comu-nidade acadêmica se reuniu para agradecer a Deus pela posse do novo diretor, pas-tor Fernando Brandão, pela entrada dos novos professo-res no corpo docente e pela conclusão da primeira etapa das reformas nos prédios da instituição.

Após a posse do novo di-retor, medidas emergenciais foram tomadas em relação à situação das dependências do Seminário do Sul e ao pagamento e negociação de pendências financeiras. Durante uma visita técni-ca ao assumir a gestão, o novo diretor e sua equipe notaram a precariedade da

infraestrutura dos prédios associados à instituição e decidiram se comprometer em mudar a situação das dependências do Seminário do Sul.

As obras foram realizadas no prédio de Teologia e Administração e no prédio onde estão as dependên-cias vinculadas ao Curso de Música. O intuito foi melhorar pontos considera-dos críticos, como o sistema elétrico, o encanamento e o telhado, além de instalar um sistema de refrigeração e pintar as paredes dos pré-dios.

Durante o período de fé-rias, um mutirão também mobilizou cerca de 70 pes-soas, entre alunos, profes-sores e parceiros do Semi-nário, que passaram um dia ajudando nas obras de reforma, pintura e limpeza do campus.

O retorno das aulas trou-xe também a novidade de novas opções de capacita-

ção para os seminaristas e para os líderes cristãos da região. Foram abertos cin-co Cursos Ministeriais, que têm seis meses de duração e Cursos Livres de Teologia Ministerial, Liderança de Crescimento Cristão e Li-derança para Ministério de Juventude, com duração de um ano. Ainda está aberta a última turma de Convali-dação, para concluintes de curso livre que querem a certificação de nível supe-rior (bacharelado).

A Campanha #SouSemi-náriodoSul, que tem mobi-lizado os parceiros e ami-gos da Colina, continua durante o semestre. Você pode ser um Parceiro da Colina, orando, sendo um voluntário ou contribuin-do financeiramente com doações por depósito ou

transferência bancária para a conta do Seminário do Sul: Banco Bradesco, Agên-cia 1434, C/C: 888-5, CNPJ: 33.909.037/0001-96. Os valores são revertidos para a compra de carteiras univer-sitárias e prosseguimento da reforma do campus.

O Seminário do Sul convi-da você para subir a Colina e matricular-se em um dos cursos. Saiba mais aces-sando o site do seminário: <http://www.seminariodo-sul.com.br/>.

Reformas e novos cursos marcam início do semestre letivo no Seminário do Sul

Inauguração da reforma do Seminário do Sul

Seminário do Sul está de cara nova para receber alunosAula magna e inauguração da reforma

Reforma do Seminário

Mutirão de limpeza

Cerca de 70 pessoas trabalharam no mutirão de revitalização do STBSB

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Coro Silas da Luz, da PIB do Rocha - RJ, festeja mais um aniversário

Escritor Rofa, diácono Batista, toma posse na Academia de Letras, em São Gonçalo - RJ

13o jornal batista – domingo, 20/08/17notícias do brasil batista

Joel Pereira, diácono da Primeira Igreja Batista do Rocha - São Gonçalo - RJ

O Coro Silas da Luz comemorou 67 anos no domin-go, dia 30/07.

Antecedeu, portanto, à or-ganização da própria Igreja. Ao tempo em que um grupo expressivo de irmãos congre-gava na Rua Joaquim Guedes, por volta do ano de 1950, um deles, com vocação musical, Ananias Nogueira, separou 26 irmãos cooperantes para formarem o Coral.

Os ensaios aconteciam uma vez por semana. Logo depois, passaram a ser dois ensaios semanais, às quartas e sex-tas-feiras. O entusiasmo era enorme, todos viviam os dias da vida cristã de maneira bem intensa. O clima de acentuada fraternidade, harmonia, es-treiteza no relacionamento, o fato de se caminhar, naquela época, em meio a uma reali-dade sem as preocupações e o frenesi dos dias presentes favoreciam bastante o grupo.

Não havia luz elétrica e

Ismael Vicente Ferreira Júnior, membro da Primeira Igreja Batista de Niterói - RJ

O diácono, escri-tor, jornalista e colaborador de O Jornal Batista, Ro-

gerio Araujo, mais conhecido como Rofa, tomou posse na Academia Gonçalense de Le-tras, Artes e Ciências (AGLAC), em cerimônia realizada no dia 29 de junho de 2017.

O evento foi realizado no salão nobre do Instituto Cul-tural Brasil Estados Unidos (ICBEU) e faz parte da série de posses de dez acadêmicos, que aconteceu de abril a julho deste ano. A AGLAC, fundada em 21 de setembro de 1974, completa 43 anos em 2017 e sempre buscou incentivar a cultura da cidade e região.

Rogerio Araújo tomou posse

água canalizada no bairro. Ia--se a pé para o Centro de São Gonçalo - RJ; a padaria mais próxima ficava ao lado da Pre-feitura Municipal. Ninguém tinha carro. TV, internet, ce-lular eram coisas totalmente desconhecidas. Com isso, as pessoas se encontravam e conversavam mais. Dava-se a impressão de que transmitiam mais calor humano.

A grande expectativa era em torno da organização da Igreja, para o final do ano de 1952. Com isso, ascendia a vibração dos coristas e seu regente. Enfim, foi marcada a data de 11 de outubro. No grande e tão esperado dia, o

na cadeira nº 6, discursando so-bre seu patrono, o grande edu-cador Anísio Teixeira e sobre seu antecessor, o poeta Rubens Dias dos Santos. Na ocasião, citou a grande satisfação de fa-zer parte desta eglégia casa em que seu tio-avô, pastor Alberto Araújo, foi membro-fundador e ex-presidente, ocupando a cadeira nº 20, tendo como patrono Joaquim Nabuco.

O novel acadêmico Batista é diácono, secretário e minis-tro de Comunicação da Igre-ja Batista de Neves, em São Gonçalo - RJ, autor de quatro livros: “Mídia, bênçao ou mal-dição?”, “Crônicas, poesias e contos que eu te conto…” e os infantis “O super-herói do Natal / Presentão de Natal” e “Rofinha e os amigos de oito patas”. Suas obras já foram lançadas nas Bienais do Rio de Janeiro e São Paulo, Feira de

pequeno santuário construí-do, modesto e sem qualquer requinte, ficou superlotado. Crentes de várias Igrejas e di-versos pastores estiveram pre-sentes. A luz era de lampião.

Foi na organização da Igre-ja que o conjunto coral fez a sua primeira apresentação oficial. Foram dois hinos, os de números 486 e 563 do Cantor Cristão. No relato histórico, datado de 31 de dezembro de 1959, que me deu o saudoso irmão Ananias Nogueira, ele afirma que os coristas viveram momentos de muita emoção.

Nos primeiros anos da Igre-ja, o Coro era bem solicitado

Frankfurt (Alemanha), Salão de Genebra (Suíça), Expo Améri-ca de Nova York (EUA) e Salão de Lisboa (Portugal). É mem-bro de academias nacionais e internacionais, bem como da Academia Evangélica de Letras do Brasil (AELB) e aguarda a posse na conceituada Acade-mia de Letras do Brasil (ALB), onde receberá o título “Doutor Honoris Causa em Filosofia Univérsica”, em cerimônia no Copacabana Palace, na cidade do Rio de Janeiro.

para apresentações externas, como ocorreu nas Igrejas Ba-tistas de Niterói, do Fonseca, Porto da Madama, Betel, Ne-ves, São Gonçalo, Laranjal, Nova Cidade e Maricá. Can-tou, inclusive, na Rádio Tupi, no antigo Distrito Federal, no programa “A Pátria Para Cris-to”, sendo pregador o pastor Jairo Malafaia.

O irmão Ananias esteve à frente do Coral até 31 de dezembro de 1959. Durante certo período serviram como regentes os irmãos Joel da Matta (in memoriam), Eleúde Alcântara (in memoriam) e Rubem Nogueira. Em 1963, Silas Vieira da Luz assumiu a direção, como regente, e per-maneceu à frente do Coral até 1993. Portanto, foram 30 anos de fecundo trabalho desen-volvido. Veio a ser sucedido pelo irmão Rubem Nogueira. A Igreja deve uma gratidão enorme a esses abnegados servos de Deus, pelo muito que fizeram na área musical. Com muito merecimento, o Coral passou a se chamar “Coro Silas da Luz”.

Tive o privilégio de acom-

Faz palestras e pregações em escolas e Igrejas sobre mí-dia e também para o público infantil, temas de seus livros. É pós-graduando em Teologia e Interpretação Bíblica (FABA-PAR), especialista em Leitura e Produção Textual, bacharelan-do em Teologia (Fabat/STBSB), licenciando em Letras (Língua Portuguesa/Literatura), gradu-ado em Propaganda e Marke-ting e bacharel em Educação - Teologia Cristã (STBSB).

Ele é um vocacionado e

panhar o Coral, ao piano, du-rante alguns anos, ao tempo em que eu servia na música. As grandes Cantatas de Pás-coa e de Natal foram inesque-cíveis, com o santuário reple-to de pessoas. Atualmente, o Coro conta com a importante participação da irmã Jacqueli-ne Couto, na regência, e, em diversas ocasiões, também no acompanhamento ao piano. É presidido pela irmã Rosemary Lacerda.

Uma das características que sempre marcaram o nosso Coral foi o repertório bem qualificado, voltado a mú-sicas genuinamente sacras. Neste tempo, em que uma realidade tão sombria envolve muitas de nossas Igrejas, com práticas, costumes e gosto musical extravagantes, vai-se perdendo o interesse pela mú-sica coral, lamentavelmente. Poucas são as Igrejas, hoje, que ainda dispõem desse segmento musical de singular importância. Que o “Coro Silas da Luz” continue a sua caminhada histórica e glorio-sa, tão brilhante e benfazeja. Parabéns!

“missionário das letras”, já que escreve no meio evan-gélico, mas também secular, sempre com ênfase cristã em seus textos, inspirados por Deus, já tendo a oportunida-de de escrever textos para O Jornal Batista e estudos para as revistas da Juerp, Convicção Editora e UFMBB. Caso queira conhecer um pouco mais do seu trabalho, o autor possui uma fanpage com informações a respeito, no endereço: face-book.com/rofaescritor.

Que Deus inspire a este e a outros valorosos escritores para o bem do nosso meio cristão e do mundo que nos cerca e tanto precisa de refle-xões pela palavras abençoa-doras.

“A fé em Deus é a âncora que firma o barco da vida nos mares agitados da trajetória humana.” (Rofa)

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14 o jornal batista – domingo, 20/08/17 ponto de vista

Davi Nogueira, pastor, colaborador de OJB

Atualmente, Ney-mar é o melhor atacante do Brasil! Começou sua car-

reira no time do Santos. No “peixe” foi “Campeão Pau-lista” e da “Copa do Brasil”. Foi convocado para a Sele-ção Brasileira e ganhou a “Copa das Confederações”. Foi “medalhista de prata em Londres” e “Ouro nas

Joaquim Júnior, membro da Igreja Memorial Batista de Brasília - DF

Como jovem, infe-lizmente, preciso reconhecer que, culturalmente, so-

mos ensinados que os hinos tradicionais são apenas para os mais velhos da Igreja. A partir dessa compreensão, alguns deixam de apreciar e reconhecer o valor histórico, doutrinário, musical, poético--literário, dentre outros, dos hinários.

Pastor Renato Brito, no ar-tigo “O Jovem e o Hinário”, sugere que o distanciamento, e até inimizade, entre os jo-vens e os hinos pode ser fruto de desconhecimento (http://www.hinologia.org/o-jovem--e-o-hinario-renato-brito/).

Olimpíadas no Rio de Ja-neiro”. Foi contratado pelo Barcelona, na Espanha, e brilhou: fez 192 jogos e 102 gols. Foi campeão da “Copa do Rei”, do “Campeonato Espanhol”, da “Champions League” e do “Mundial de Clubes”.

Aos 25 anos tinha conquis-tado quase tudo. Faltavam a “Copa do Mundo” e a “Bola de Ouro”. Motivado por esses prêmios, mudou para o Paris Saint Germain. Seu

Contudo, tanto o Cantor Cristão quanto o HCC ofere-cem grande riqueza musical para a juventude, seja em hinos focados nessa faixa etária ou em hinos propícios ao contexto dos jovens. Além disso, é importante destacar que, ao longo da história, muitos jovens foram tocados por hinos e muitos hinos fo-ram escritos por jovens: mú-sicos, pastores, evangelistas e outros que foram inspirados por Deus em sua juventude.

Destacamos Salomão Luiz Ginsburg, que tinha apenas 24 anos quando lançou a primeira versão do Cantor Cristão.

Jovens hinógrafos e compositores

Isaac Watts, aos 18 anos, queixou-se dos versos mal-

foco é ganhar pela Seleção Brasileira a Copa no ano que vem, e o título de melhor jogador do mundo. Interes-sante que Neymar estava muito bem no Barcelona, consolidado. Ele poderia acomodar-se. Porém, sentiu que tinha potencial para “mais coisas”. Isso o moti-vou a trocar de clube.

O que aprendemos com a ida do Neymar para o PSG? Que temos muito potencial, assim como ele. Suas habi-

feitos do saltério usado por sua Igreja e aceitou o desa-fio de “fazer uma coisa me-lhor”. Em dois anos, escre-veu quase todos os hinos publicados na coletânea Hinos e Cânticos Espiritu-ais, dos quais destacam-se “Ao contemplar a Rude Cruz” (127 HCC) e “Por meus pecados padeceu” (119 CC e 190 HCC).

Aos 19 anos, James Ellor compôs a melodia de “Sau-dai o nome de Jesus” (60 CC e 56 HCC) e Aaron Gre-gory Tomes produziu “Ó Jesus, eu te amo” (79 HCC). Robert Robinson, aos 23 anos, escreveu ‘Fonte és Tu de Toda Bênção’ (132 CC e 17 HCC) e “Vem, Senhor, do bem a fonte” (288 HCC).

Hiram Simões Rollo Jú-nior, considerado “Uma

lidades estão no futebol. As nossas, em várias outras. Po-demos estudar mais do que já estudamos, trabalhar mais do que já trabalhamos, fazer a nossa família mais feliz do que fazemos, servir a Deus melhor do que temos servi-mos, mesmo que tudo esteja bem e sejamos vitoriosos. Mas este cenário, não pode nos “acomodar” diante do grande “potencial” que eu e você possuímos.

Será que você precisa mu-

das luzes mais brilhantes entre os jovens composi-tores Batistas brasileiros” (Edith Mulholland), escre-veu “Tu és digno de lou-vor” (21 HCC), “Perdoa-me, Senhor” (275 HCC) e “Tua voz escuto a convocar-me” (478 HCC) aos 26 anos; “Jesus, em Ti eu tenho paz” (326 HCC) aos 27 anos; dentre outros.

Jovens inspiraram hinosO pastor Alfred Henry

Ackley escreveu “Adoro o Cristo Vivo” (136 HCC) após um diálogo com um jovem judeu que lhe per-guntou por que deveria adorar um judeu morto.

John Bacchus Dykes deu o nome ST. AGNES à me-lodia de “Nome Adorável” (70CC) e “Só em pensar

dar para ir mais além? Será que você precisa acreditar mais em si para obter mais conquistas? Pense nisso! E na Igreja, será que você já investiu todos os seus dons e talentos? Deus tem muito para nós! Ele quer te abençoar e te usar podero-samente. Talvez, seja a hora de você mudar assim como o Neymar fez no futebol. “ A liderança não é estática. Ela precisa estar sempre em movimento”.

em Ti, Jesus” (316 HCC) em homenagem a uma das jovens mártires da Igreja Primitiva, Agnes, mocinha cristã de 13 anos que foi decapitada por recusar-se a casar com um pagão da nobreza.

O hino “Quanto Deus fizer chamada” (108 CC e 157 HCC) teve como inspi-ração um episódio ocorrido em uma reunião da moci-dade em que uma meni-na, por estar enferma, não compareceu e, consequen-temente, não respondeu à chamada.

“Cristo é meu Senhor” (203 HCC) surgiu após Le-Roy McClard dirigir a músi-ca de uma Conferência dos Jovens Batistas do Sul dos EUA com o tema “Cristo é Senhor”.

Hinos para a juventude -

(Parte I)

O que aprendemos com a ida de Neymar

para o PSG?

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15o jornal batista – domingo, 20/08/17ponto de vista

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

“Minha terra t em pa l -m e i r a s , onde can-

ta o sabiá, os pássaros que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá”. Essa foi a frase do poeta brasileiro, saudoso de sua Pátria. Tenho saudades do lugarejo, distante seis lé-guas da pequenina cidade de Quatá, onde fui registrado.

O lugarejo recebera, no início do século XX, imigran-tes portugueses, italianos, japoneses, e algumas famílias

Wanderson Miranda de Almeida, colaborador de OJB

“E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era trazi-do um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: olha para nós. E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa. E disse Pedro: não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. E, tomando-o pela mão direi-ta, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram. E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus” (At 3.1-8).

Vamos conversar so-bre necessidades? O papo não é cha-to, eu creio. A ques-

tão na qual estava pensando é a seguinte: “Todas as pes-soas precisam de algo!”. Será que estou dizendo besteira? Não creio. E como posso pro-

brasileiras. Cultivavam o café e o algodão. Nas cidades ao redor, os imigrantes eram letos, russos, búlgaros, rome-nos e, alguns, alemães.

Nossa família, durante três anos, hospedou as professo-ras que lecionavam até o ter-ceiro ano primário, e, depois, era preciso ir para Quatá, Paraguaçu, e outras cidades vizinhas, para concluírem o curso primário. Uma profes-sora por nós hospedada era presbiteriana. No primeiro jantar, mamãe fez uma sopa, e ela abaixou a cabeça para dar graças, então papai per-guntou: “Que foi professora,

var isso? Fácil! Vou dar ape-nas um exemplo no momen-to: todos os seres humanos precisam do ar, pois, se não for assim, vão morrer. Mas além do ar, que é necessário à nossa sobrevivência, preci-samos de muitas outras coi-sas. Somos diferentes, temos necessidades diferentes, mas sempre precisamos de algo e, em alguns casos, esse “algo” pode fazer a diferença entre a tristeza ou a felicidade; entre a saúde ou a doença; entre a morte ou a vida. Conseguiu me entender?

Se conseguiu, continue pensando comigo. Há mui-tas pessoas necessitadas, mas por quê? Responder isso pode ser muito complicado, no entanto, quero falar de um fator que faz a diferença nessa situação. “Que fator?”, você me pergunta. Eu digo: “Você!”. Espero não compli-car as coisas por aqui. Que-ro ajudar, não complicar. Talvez, você tenha parado, pensado e se perguntado agora: “Eu tenho a culpa de existirem pessoas necessita-das? Como?”. Não suprindo suas necessidades. Já sei que muitos vão dizer que quem tem de cuidar disso é o governo, a família, as instituições construídas para isso; são vários os exemplos, eu sei. Não vou dizer que você está totalmente equi-vocado se pensar assim, mas

caiu mosca na sopa”? Foi o nosso primeiro contato com o Evangelho.

Não sei se havia muitos pássaros em Quatá, mas, para uma cidade com cerca de dez mil habitantes, legar aos Batistas 13 pastores, é uma inigualável glória. Vejam a lis-ta: Demétrio Coev, Pedro No-vacov, André Peticov, Timofei Diacov (escrevia muito em O Jornal Batista), Waldemar Fumin, João Falcão Sobrinho (outro de nossos grandes es-critores), Francisco Rodrigues de Melo, Josias Antunes Gui-marães, Messias Lopes, Ma-noel Pedro da Silva (hoje na

também não está pensando como Aquele que esteve neste mundo para servir e não para ser servido, Jesus Cristo. Se ser cristão é andar como Cristo andou, então precisamos suprir as neces-sidades das pessoas. Não vamos conseguir supri-las totalmente, mas isso não pode nos impedir de viver-mos uma vida de serviço ao próximo.

De repente, você pode es-tar parado agora e pensando: “Como posso fazer isso?”. Eu posso dizer que são várias as formas, já que as pessoas têm necessidades diferentes. Então, você pode pensar: “Como vou saber quem está precisando de algo e de que está precisando?”. Seja ob-servador! Você vai descobrir muitas pessoas que neces-sitam de você. Além disso, você pode ser pego de sur-presa. É, isso mesmo!

Você saiu de casa, foi dar uma caminhada, fazer com-pras, jogar futebol, passear, trabalhar, ir à Igreja, quando alguém se aproxima e pede sua ajuda. E agora? Foi assim que aconteceu com Pedro e João. Eles saíram de casa, fo-ram andando, provavelmen-te batendo um papo, tendo como direção o templo. Eles estavam indo orar. Que ma-ravilha! Sem querer cortar o resto do meu raciocínio, lembre-se de que a oração

Faculdade Teológica de Cam-pinas), Robson Silva, Ismael de Almeida Claro, Manoel de Jesus The e João Duduchi, e hoje, o atual pastor da Igreja Batista é Josias Nunes Barros, que foi consagrado em Assis, para pastorear a Igreja. Tam-bém por lá andaram evange-listas da colônia leta, que fica próxima a Quatá, inclusive, andou por aqueles vilarejos, evangelizando, o piedoso pastor João Lemos. Creio que poderá haver mais pastores, mas, a memória de um oiten-tão já está gasta.

Essa homenagem que faço à pequenina Quatá, hoje ro-

é essencial para quem quer ter intimidade com Deus. Vamos lá! Quando Pedro e João estavam entrando no templo, um homem coxo, que estava ali todos os dias para pedir esmolas, quando os viu e, como sempre fazia, pediu-lhes uma grana. Eles foram pegos de surpresa. O texto não diz que eles esperavam por isso. Eles não saíram de casa com essa intenção, mas aconteceu. Isso também pode acontecer com você. Se assim proce-der, o que você fará? Espero que aproveite o momento e ajude. Às vezes, você não procura alguém para ajudar, mas a pessoa o procura. Al-gumas pessoas podem olhar para você agora, só esperan-do você fazer alguma coisa por elas. O que você vai fazer, querido?

Pedro olhou para o coxo e disse: “Olhe para nós!”. O coxo, provavelmente, pen-sou: “Agora vou ganhar uma graninha!”. Era isso que ele queria, não era? Imagine nes-sa crise que está nosso Brasil. Eu também gostaria de rece-ber uma ajuda. Bem, deixe isso para lá! O coxo ficou olhando para eles. Deve ter sido algo meio estranho para o coxo. Será que alguém, algum dia, tinha falado isso com ele? “Olhe para nós?”. Ele pode ter pensado no mo-tivo da frase “olhe para nós”.

deada por canaviais, é em razão de fornecer tantos pastores aos Batistas. Outra homenagem, é ter, através da Igreja Batista Ebenézer, onde tínhamos muitos irmãos oriundos de Quatá, realizado programas evangelísticos em carnavais passados, em Ma-racaí, João Ramalho, Tarumã, Indiana, cidades vizinhas. Em todas essas cidades, o esforço deu origem as atuais Igrejas e Congregações. Deus seja lou-vado! Que a Igreja Batista de Quatá, com seus 140 mem-bros, continue sua gloriosa obra, e mais pastores nasçam na querida e saudosa Quatá.

Talvez ele tenha pensado: “Só quero meu dinheiro!”.

Sinceramente, o que ele pensou eu não sei, mas ele olhou e esperava receber alguma coisa. Ele só não sa-bia o que receberia, isso eu tenho certeza! Se um coxo me parar na rua e pedir di-nheiro, ele vai esperar que eu lhe dê dinheiro. Dificil-mente vai pensar em receber algo melhor, ainda mais com tanta maldade nesse mundo. Talvez peça dinheiro e, com medo de receber um tiro, mas graças a Deus, não foi isso que aconteceu com o coxo.

O texto bíblico diz assim: “E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” (At 3.6). Pedro e João não tinham dinheiro, mas o coxo ga-nhou algo muito melhor. Ele recebeu a cura da sua enfermidade! Por que ele conseguiu a cura? “Porque ele pediu algo”, talvez você diga. Verdade, mas muitos pedem e não recebem. Só que, neste caso, alguém re-solveu oferecer o que tinha para ajudar a um necessitado. Como resultado, um coxo foi curado e saiu louvando a Deus. O que você tem para oferecer às pessoas? Pense nisso e faça acontecer. Deus o abençoe!

Saudosa cidade

O que você tem para oferecer às pessoas?

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