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FORTALECENDO A GESTÃO MUNICIPAL REGIMENTO INTERNO TÍTULO I DA ASSEMBLEIA GERAL Capítulo I DAS ASSEMBLEIAS ORDINÁRIAS E EXTRAORDINÁRIAS Art. 1º - A Assembleia Geral é o órgão máximo de deliberação e funcionará com a participação dos associados regulares nos termos do art. 7º do Estatuto Social, por meio de seus representantes legais, sendo suas decisões irrecorríveis. Art. 2º - A Assembleia Geral Ordinária (AGO) reunir-se-á: I – A cada semestre, preferencialmente na sede social, podendo em casos excepcionais ser realizado de outra forma, desde que garantida à participação de todos os associados, para examinar e deliberar sobre os assuntos dispostos nos artigos 18 e 19 do Estatuto Social; II - A cada dois anos, no mês de março, para eleger, por votação secreta, os membros da Diretoria Executiva e do Conselho Institucional, bem como aprovar os membros indicados para ocupar os cargos do Conselho de Ética, Conselho Fiscal e Diretoria Especializadas e Regionais. Art. 3º - A Assembleia Geral Extraordinária reunir-se-á quando necessário, para deliberar sobre os assuntos estabelecidos no art. 19 do Estatuto Social. Parágrafo único. Para as deliberações a que se referem os incisos I, II e VIII do Art. 19 do Estatuto Social será exigida pauta específica e publicação da convocação da assembleia no Diário Oficial dos Municípios ou outro meio de comunicação na forma do Art. 4º deste Regimento. Art. 4º - As Assembleias Gerais, ordinárias ou extraordinárias, serão convocadas pelo Presidente da Diretoria Executiva com antecedência mínima de 07 (sete) dias, através de Edital de Convocação, a ser publicado no Diário Oficial dos Municípios ou através de correspondências encaminhada sob aviso de recebimento, podendo ser por meio eletrônico. § 1º - A Assembleia Geral Extraordinária poderá ser convocada com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, na forma definida no caput deste artigo. §2º - O Edital de convocação para as Assembleias Gerais deverá indicar o horário de início e o local onde a mesma se realizará.

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FORTALECENDO A GESTÃO MUNICIPAL

REGIMENTO INTERNO

TÍTULO I

DA ASSEMBLEIA GERAL

Capítulo I

DAS ASSEMBLEIAS ORDINÁRIAS E EXTRAORDINÁRIAS

Art. 1º - A Assembleia Geral é o órgão máximo de deliberação e funcionará com a participação dos associados regulares nos termos do art. 7º do Estatuto Social, por meio de seus representantes legais, sendo suas decisões irrecorríveis.

Art. 2º - A Assembleia Geral Ordinária (AGO) reunir-se-á:

I – A cada semestre, preferencialmente na sede social, podendo em casos excepcionais ser realizado de outra forma, desde que garantida à participação de todos os associados, para examinar e deliberar sobre os assuntos dispostos nos artigos 18 e 19 do Estatuto Social;

II - A cada dois anos, no mês de março, para eleger, por votação secreta, os membros da Diretoria Executiva e do Conselho Institucional, bem como aprovar os membros indicados para ocupar os cargos do Conselho de Ética, Conselho Fiscal e Diretoria Especializadas e Regionais.

Art. 3º - A Assembleia Geral Extraordinária reunir-se-á quando necessário, para deliberar sobre os assuntos estabelecidos no art. 19 do Estatuto Social. Parágrafo único. Para as deliberações a que se referem os incisos I, II e VIII do Art. 19 do Estatuto Social será exigida pauta específica e publicação da convocação da assembleia no Diário Oficial dos Municípios ou outro meio de comunicação na forma do Art. 4º deste Regimento.

Art. 4º - As Assembleias Gerais, ordinárias ou extraordinárias, serão convocadas pelo Presidente da Diretoria Executiva com antecedência mínima de 07 (sete) dias, através de Edital de Convocação, a ser publicado no Diário Oficial dos Municípios ou através de correspondências encaminhada sob aviso de recebimento, podendo ser por meio eletrônico.

§ 1º - A Assembleia Geral Extraordinária poderá ser convocada com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, na forma definida no caput deste artigo.

§2º - O Edital de convocação para as Assembleias Gerais deverá indicar o horário de início e o local onde a mesma se realizará.

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Art. 5º - É garantido a 1/5 (um quinto) dos associados o direito de convocar a Assembleia Geral Extraordinária.

Capítulo II

DO FUNCIONAMENTO DA ASSEMBLEIA GERAL

Art. 6º - A Assembleia Geral reunir-se-á em primeira convocação com a presença de metade mais um de seus membros regularmente inscritos, em pleno gozo dos direitos sociais. I – Em segunda convocação, 15 (quinze) minutos, presentes 1/3 (um terço) dos municípios filiados. II – Em terceira e última convocação, 30 (trinta) minutos após o horário estabelecido para a primeira convocação com qualquer número de filiados.

Art. 7º - As deliberações serão tomadas pela maioria simples, exceto as hipóteses previstas no art. 19 inciso VIII e § 1º do art. 29 do Estatuto Social, em que deverá ser convocada assembleia especialmente para estes fins, exigindo-se o voto concorde de 2/3 (dois terços) dos membros associados para aprovação.

Art. 8º - Na ausência do Prefeito, em caso de impossibilidade de presença nas reuniões das Diretorias ou dos Conselhos, o município será representado pelo Vice-Prefeito que estiver formalmente indicado, sem direito a voto.

Art. 9º - Iniciada a Assembleia Geral, deverá obedecer a sequência contida no edital de convocação, assim disposta: I - Abertura; II - Leitura e aprovação da ata da última reunião realizada; III - Leitura e votação da ordem do dia; IV – Comunicados gerais; V – Encerramento. §1º – A Assembleia Geral deliberará sobre os assuntos constantes na “ordem do dia” que motivou sua convocação e que estejam em conformidade com as previsões estatutárias. § 2º - A mesa da Assembleia Geral será composta pelos membros da Diretoria Executiva da AMUNES, que conduzirão os trabalhos, exceto nas Assembleias Gerais de Eleições, quando os trabalhos deverão ser conduzidos pela Comissão Eleitoral.

§3º – O Associado, em situação regular e mediante prévia solicitação, poderá usar da palavra, pelo prazo improrrogável de 05 (cinco) minutos, para apresentar indicações a

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Diretoria Executiva, ou ainda, para propor a alteração da “ordem do dia”, desde que haja motivo relevante.

I - Havendo apresentação de indicações ou propostas de alterações da “ordem do dia”, conforme descrito no § 3º, caberá a Diretoria Executiva deliberar sob as mesmas.

§4º – As reuniões da Assembleia Geral poderão ter suas atividades prorrogadas, sem nova convocação, bastando apenas à aprovação e divulgação no site institucional da AMUNES.

Art. 10 - Posta em discussão a matéria constante da "ordem do dia", os associados poderão usar da palavra pelo prazo improrrogável de 02 (dois) minutos.

Art. 11 - À mesa caberá resolver as questões de ordem, podendo determinar a forma de condução dos trabalhos para discussão do assunto em pauta.

Art. 12 - Encerrada a discussão, passar-se-á ao processo de votação.

Art. 13 - São três os processos de votação:

I – Simbólico;

II – Nominal;

III – Secreto.

§ 1º - Quando o Presidente submeter qualquer matéria à votação, pelo processo simbólico, convidará os prefeitos que estiverem de acordo a permanecer sentados e os que forem contrários a se levantar, procedendo em seguida, a necessária contagem e proclamação do resultado.

§ 2º - O processo nominal de votação consiste na contagem dos votos favoráveis e contrários, com consignação expressa do nome e voto de cada associado;

I - No processo nominal de votação, o secretário da Diretoria Executiva procederá à chamada dos prefeitos que responderão “sim” ou “não”, segundo sejam favoráveis ou contrários à proposição em votação e repetirá em voz alta o voto consignado, registrando no boletim de votação.

II – Ato contínuo, terminada a chamada de votação, o Secretário da Diretoria Executiva procederá à chamada dos prefeitos cuja ausência tenha sido verificada.

III - Ao Prefeito que não responder a qualquer chamada, não mais será permitido votar.

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IV - O presidente proclamará o resultado e mandará ler os nomes dos Prefeitos que tenham votado “sim” e dos que tenham votado “não”, constante do boletim da votação, que será anexado Ata de Assembleia.

V – Iniciada a votação e determinada a proposição pelo processo nominal, não poderá ser adotado outro em qualquer fase da tramitação do processo.

Art. 14 – Proceder-se-á, obrigatoriamente, a votação pelo processo nominal de todas as preposições cujo “quorum” exigido para sua aprovação seja diferente de “maioria simples”, exceto daquelas para as quais este Regimento estabeleça o processo de votação “secreta”.

Art. 15 – A votação secreta praticar-se-á mediante cédulas impressas a serem depositadas em urna a vista para a Assembleia.

Art. 16 – Encerrada a votação, lavrar-se-á, a ata da reunião primando pela adoção da ata técnica, destacando apenas as deliberações que foram tomadas na reunião, devendo ser assinada pelos membros da Diretoria Executiva, após ser submetida à aprovação.

TÍTULO II

DAS ELEIÇÕES

Capítulo I

DA ASSEMBLEIA GERAL PARA ELEIÇÕES

Art. 17 - A Assembleia Geral para Eleições é destinada a eleger os membros da Diretoria Executiva e do Conselho Institucional, bem como aprovar as indicações para ocupar os cargos do Conselho de Ética, Conselho Fiscal, Diretorias Especializadas e Regionais. I – A Assembleia Geral para Eleições realizar-se-á a cada 02 (dois) anos, no último dia útil do mês de março; II – Será exigida pauta específica e publicação da convocação no Diário Oficial dos Municípios ou através de correspondências encaminhada sob aviso de recebimento, podendo ser por meio eletrônico, direcionada aos Municípios aptos a votarem;

III - O edital de convocação deverá ser publicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias antes das eleições, devendo o prazo ser contado a partir do primeiro dia útil após a publicação.

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Parágrafo único. Os eleitos deverão tomar posse no primeiro dia útil do mês de abril, mediante assinatura do termo de posse a ser levado ao registro em cartório juntamente à ata de eleição.

Capítulo II

DAS CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE

Art. 18 - São elegíveis para os cargos da Diretoria Executiva da AMUNES Prefeitos de Municípios associados em situação regular, na forma inciso IV do art. 7º do Estatuto Social.

Parágrafo único. O cargo eletivo de Presidente da AMUNES poderá ser exercido por ex-prefeito, não sendo exigido o requisito do Município de origem estar em dia com a contribuição e as obrigações sociais.

Art.19 – Para que os candidatos elegíveis estejam aptos a concorrer aos cargos da Diretoria Executiva os mesmos deverão:

I – Compor chapa inscrita e registrada junto ao Presidente da Diretoria Executiva em até 10 (dez) dias corridos contados da publicação do edital de convocação para Assembleia Geral de Eleição;

II – Os candidatos não poderão integrar mais de uma chapa;

III - Subscrever de próprio punho, vedada assinatura eletrônica, fotocopia ou similar, a Ficha de Registro de Chapa, devendo estar acompanhada do termo de posse dos Prefeitos e das declarações individuais de cada associado apto a ser candidato, na qual declarará expressamente o aceite em compor a chapa; IV- No ato da subscrição, para fins de registro de candidatura, cada chapa deverá nominar por cargo, os candidatos aos cargos da Diretoria Executiva, Conselho Institucional e Diretorias Regionais obedecendo à composição estabelecida pelo Estatuto Social nos art. 25, 35 e 55.

Art. 20 – Será admitida a subscrição para a apresentação de registro de chapa única, nos moldes do inc. I do artigo 19 deste Regimento.

Art. 21 – Em se tratando de candidatura de ex-prefeito ao cargo de Presidente da Diretoria Executiva, além dos requisitos constantes no artigo anterior, serão exigidos no ato da inscrição da chapa os seguintes documentos:

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I – Certidão Negativa de Contas Julgadas Irregulares – TCEES;

II – Certidão Negativa Cível e Criminal da Justiça Estadual, 1ª e 2ª instância;

III – Certidão Negativa Cível e Criminal de Justiça Federal, 1ª e 2ª instância.

Art. 22 – As chapas que concorrerão aos cargos eletivos mencionados no inc. IV do art. 19 serão consideradas registradas, se apresentadas completas ao Presidente da Diretoria Executiva, até 10 (dias) dias corridos contados da publicação do edital de convocação para Assembleia Geral de Eleição.

§1º - Sendo constatado pela Comissão Eleitoral que o nome de um candidato compõe mais de uma chapa, será o mesmo intimado via telefone, SMS, WhatsApp e e-mail para que no prazo de 01 (um) dia útil opte por uma delas, devendo a escolha ser encaminhada formalmente à Comissão Eleitoral.

§ 2º - Os organizadores da chapa que restar incompleta serão notificados via telefone, SMS, WhatsApp e e-mail para no prazo de 02 (dois) dias úteis, a contar da opção acima referida, promoverem a substituição do candidato. Caso não o façam, será automaticamente declarada inválida a inscrição da chapa.

§3º - Nos casos em que o registro do candidato for recusado por não atender os requisitos exigidos no artigo 19 e 21 deste Regimento, serão os organizadores da chapa intimados para substituição na forma do § 2º.

§4º – Em casos de desistência, o candidato poderá em até 03 (três) dias úteis antes das eleições requerer por escrito a sua exclusão e apresentar novo nome para composição, devendo a substituição ser realizada em até 02 (dois) dias úteis pela comissão eleitoral.

Art. 23 - Para efeitos de validação de registro, somente serão consideradas válidas as chapas que se apresentarem completas, com todos os nomes e assinaturas dos candidatos que as compõem, bem como, ateste de regularidade dos municípios representados, sob pena de ser a inválida a sua candidatura.

Art. 24 – Após a homologação do resultado da chapa vencedora, a mesma deverá indicar as nomeações para composição dos cargos do Conselho de Ética, Conselho Fiscal e Diretorias Especializadas, o qual será submetido à aprovação da Assembleia Geral de Eleições.

Capítulo III DOS ASSOCIADOS COM DIREITO A VOTO

Art. 25 – No processo eleitoral terá direito a voto o Prefeito do Município associado que esteja em situação regular, na forma do art. 7º do Estatuto Social.

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Parágrafo único. Para fins eleitorais, entende-se por “situação regular”, os municípios associados com quitação plena da contribuição até o dia 1º de março do ano em que ocorrerá as eleições.

Art. 26 - Na ausência do Prefeito, será facultada a presença do vice-prefeito para fins de acompanhamento dos trabalhos eleitorais, contudo o mesmo não terá direito a voz e voto.

Capítulo VI

DA COMISSÃO ELEITORAL

Art. 27 - Da Comissão Eleitoral: §1º - O Presidente da AMUNES, no gozo de suas funções Estatutárias, nomeará a Comissão Eleitoral, no prazo mínimo de 60 dias antes da Eleição, para conduzir os trabalhos Eleitorais. §2º - A Comissão Eleitoral será composta por um Presidente e um Secretário que serão responsáveis pela implementação do processo eleitoral e condução da Assembleia Geral de Eleição, obedecendo às normas do Estatuto Social e deste Regimento Interno. § 3º - Não poderão ser indicados, para a Comissão Eleitoral, prefeitos ou ex-prefeitos que concorram a quaisquer dos cargos eletivos da AMUNES. Art. 28 – A Comissão Eleitoral terá as seguintes atribuições: I — Conduzir e acompanhar o processo eleitoral; ll — Homologar as chapas inscritas, cumpridas as exigências previstas no art. 19 e 21 deste Regimento; III— Resolver questões relativas ao processo eleitoral de acordo com o Estatuto da AMUNES; IV — Publicar, em forma de Resolução, atos relativos ao processo eleitoral; V — Receber, analisar e decidir sobre recursos eventualmente a ela apresentados, relativos ao processo eleitoral; VI — Declarar eleita a chapa que alcançar o maior número de votos; VII — Elaborar e registrar a Ata de Eleição, contendo todas as ocorrências relativas ao pleito eleitoral; VIII– Publicar o calendário eleitoral, contendo todos os prazos para o pleito; IX - Atender a todos os requisitos exigidos no Estatuto Social da AMUNES e no presente Regulamento.

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Parágrafo único. A Comissão Eleitoral somente receberá recurso quando apresentado por representante legal de chapas devidamente inscritas e homologadas, em até 02 (dois) dias úteis, contados a partir da publicação de qualquer Resolução relativa ao pleito.

Art. 29 - A Comissão Eleitoral verificará as condições de elegibilidade dos candidatos, decidirá sobre as impugnações e registrará as chapas em até 05 (dias) úteis, contados a partir do último dia do prazo para inscrições das chapas.

Parágrafo único - Das decisões a que se refere o caput, caberá recurso em até 02 (dois) dias úteis, contados da notificação da decisão proferida, cabendo a Comissão Eleitoral julgar os recursos e homologar as chapas até 05 (cinco) dias úteis antes das Eleições, decisão da qual não caberá recurso;

Art. 30 - Caso a comissão eleitoral não cumpra os prazos estabelecidos neste Regimento, o Presidente da Diretoria Executiva procederá a sua destituição, devendo nomear nova comissão eleitoral no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, para continuidade dos trabalhos.

Art. 31 – As chapas homologadas serão impressas em formulário específico pelos organizadores da chapa, devendo conter as indicações para composição do Conselho de Ética, Conselho Fiscal e Diretorias Especializadas, os quais entregarão os respectivos modelos à Comissão Eleitoral, até o dia da Votação.

Art. 32 - Encerrada a votação, a Comissão Eleitoral passará a apurar os votos, lavrando-se, ao final, ata minuciosa de seus trabalhos, organizando um mapa de apuração, documentos esses que serão encaminhados, imediatamente, à mesa de assembleia que homologará o resultado.

Capítulo V DO PROCESSO DE VOTAÇÃO

Art. 33 - A eleição realizar-se-á no dia, horário e local previsto no Edital de convocação para Eleições.

Art. 34 - O processo de votação será realizado por votação secreta, conforme estabelecido no art. 18, inciso IV, do Estatuto Social.

Art. 35 - As chapas serão apresentadas ao eleitor, identificadas pelo nome de registro, contendo a fotografia do (a) candidato (a) à Presidência da AMUNES assim como da listagem dos demais integrantes, por cargo.

Art. 36 - A votação será acompanhada, conforme art. 28, I deste Regimento, pela Comissão Eleitoral, que registrará em Ata as ocorrências observadas durante os atendimentos e trabalhos.

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§ 1º- As reclamações, durante o processo de votação, deverão ser formuladas por escrito e serão apreciadas imediatamente pela Comissão Eleitoral.

§2º - As impugnações, durante a apuração, poderão ser formuladas verbalmente, deliberando a Comissão Eleitoral de imediato;

Art. 37 - As cédulas conterão, na ordem: o nome da chapa, nome dos candidatos aos cargos da Diretoria Executiva, Conselho Institucional, Diretorias Regionais e seus respectivos municípios de representação.

Art. 38 - As chapas só poderão ser votadas na sua integralidade, sendo nulos os votos em cujas cédulas forem com rasuras aos nomes de candidatos, ou contiverem sinal que identifique o eleitor;

Art. 39 - A eleição será declarada nula se o número de envelopes rubricados, existentes na urna, exceder o número de eleitores, desde que a diferença influa no resultado. Nesse caso, proceder-se-á a nova eleição, dentro de 08 (oito) dias, mediante convocação por edital a ser publicado no Diário Oficial dos Municípios no prazo de 48 (quarenta e oito) horas após o encerramento da Assembleia.

Art. 40 – Declarada a chapa vencedora, a mesa de Assembleia conduzirá os trabalhos de votação simbólica para aprovação dos nomes indicados aos cargos que irão compor o Conselho de Ética, Conselho Fiscal e Diretorias Especializadas.

§ 1º - A chapa vencedora deverá substituir os nomes indicados que não forem recepcionados na votação simbólica.

§ 2º - Os nomes indicados para compor o Conselho de Ética, Conselho Fiscal e Diretorias Especializadas serão aprovados por maioria simples.

Capítulo VI

DA FISCALIZAÇÃO

Art. 41 – Os organizadores das chapas poderão indicar, até 03 (três) dias úteis antes das eleições, 02 (dois) fiscais que acompanharão os trabalhos eleitorais, bem como a apuração dos votos.

Parágrafo único. Os fiscais indicados para acompanhar os trabalhos eleitorais e apuração dos votos não poderão ser concorrentes aos cargos em disputa.

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TÍTULO III

DA VACÂNCIA DOS CARGOS

Art. 42 - Em caso de vacância de uma ou mais vagas da Diretoria Executiva, Conselho Institucional e Diretorias Especializadas e Regionais os substitutos serão escolhidos em Assembleia Geral Extraordinária, por maioria simples dos votos, e exercerão suas funções até o término do mandato original.

§ 1ª As eleições serão realizadas em até 60 (sessenta) dias após a vacância.

§ 2º Quando a vacância ao cargo de presidente da Diretoria Executiva ocorrer nos últimos 180 (cento e oitenta) dias do mandato caberá ao vice-presidente completar o mandato.

Art. 43 - Em caso de vacância nos cargos do Conselho de Ética e Conselho Fiscal, assumirá o membro suplente.

§1º – Para efeitos do caput, nos casos de vacância do suplente, serão realizadas eleições em até 60 (sessenta) dias após a vacância na forma do art. 64 do Estatuto.

§2º- Em qualquer das hipóteses constantes no presente artigo, os substitutos, suplentes ou eleitos, apenas completarão o mandato.

Art. 44 - Será permitido o afastamento do presidente da entidade, por motivo de ordem particular ou para exercício de cargo de relevância para a municipalidade, por um período de até 180 (cento e oitenta) dias, renovável por igual período, sem perda de mandato, sendo substituído no exercício da função pelo vice-presidente.

Art. 45 - No caso de afastamento do Presidente nos termos do artigo anterior, este comunicará aos membros da Diretoria Executiva, efetuando-se automaticamente a substituição pelo vice-presidente na forma do Estatuto.

Art. 46 - A ausência consecutiva dos representantes em reuniões dos órgãos de composição da AMUNES, sem que apresente motivo justificável, determinará a vacância do cargo e a imediata substituição por membro eleito, na forma prevista no art. 64 do Estatuto Social.

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TÍTULO IV

DA DIRETORIA EXECUTIVA

Capítulo I

DA CONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 47 – A Diretoria Executiva, responsável pela gestão da AMUNES, é constituída por um presidente, um vice-presidente, um secretário e um tesoureiro eleitos pela Assembleia Geral.

§ 1º. Os cargos eletivos serão exercidos sem remuneração e ocupados por prefeitos de Municípios associados em situação regular, nos termos do Estatuto.

§ 2º O cargo eletivo de Presidente poderá ser exercido por ex-prefeito, não sendo exigido o requisito de o Município de origem estar em dia com a contribuição e as obrigações sociais.

§ 3º Para efeitos do § 2º são elegíveis ex-prefeitos que preencham os requisitos definidos no art. 21 deste Regimento Interno.

§ 4º - Os membros da Diretoria Executiva não perceberão nenhuma remuneração. Salvo nos casos em que o Presidente eleito for ex-prefeito, devendo a Diretoria Executiva neste caso, por maioria de seus membros, atribuir verba de representação ao presidente em efetivo exercício do cargo, tomando por base o valor pago por instituições similares.

Art. 48 – As competências da Diretoria Executiva, bem como dos seus membros, são aquelas definidas no art. 27 e seguintes do Estatuto Social.

Art. 49 - A Diretoria Executiva se reunirá, quadrimestralmente, por convocação de seu Presidente, e extraordinariamente sempre que necessário.

I - A convocação para as reuniões ordinárias será realizada com antecedência mínima de 07 (sete) dias, através de Edital de Convocação, a ser publicado no Diário Oficial dos Municípios ou através de correspondências encaminhada sob aviso de recebimento, podendo ser por meio eletrônico.

II- As Reuniões Extraordinárias poderão ser convocadas com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, na forma definida no inc. I.

Parágrafo único - As decisões da Diretoria Executiva serão tomadas com base na maioria simples de votos de seus membros, tendo o Presidente voto qualificado.

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Art. 50 - A Diretoria Executiva da AMUNES aprovará na última reunião quadrimestral o orçamento para o ano subsequente.

Parágrafo único. O Orçamento só poderá ser alterado com aprovação da maioria da Diretoria Executiva.

Capítulo II

DA DESTITUIÇÃO DO CARGO DE PRESIDENTE

Art. 51 - Ocorrendo o descumprimento das obrigações estatutárias por parte do Presidente, que comprometa o desempenho ou a imagem da Entidade, poderá o Conselho Institucional, ouvido o Conselho de Ética, encaminhar proposta de destituição do cargo junto a Assembleia Geral Extraordinária.

§ 1º - Instaurado o processo de destituição, após deliberação pela Assembleia Geral, o interessado será notificado para oferecer defesa no prazo de 15 (quinze) dias, dirigido ao Conselho de Ética.

§ 2º - O Conselho de Ética emitirá parecer técnico, no prazo de 15 (quinze) dias.

§ 3º - O interessado será notificado da data e horário da Assembleia Geral designada para apreciação da proposta de destituição.

§ 4º - Para a destituição do Presidente da entidade é exigido o voto concorde de 2/3 (dois terços) dos membros associados à AMUNES em Assembleia especialmente convocada para esse fim.

TÍTULO V

DOS CONSELHOS

Capítulo I

DO CONSELHO INSTITUCIONAL

Art. 52 - O Conselho Institucional é constituído por 11 (onze) membros, sendo o Presidente da AMUNES e os 10 (dez) diretores regionais, representantes de cada uma das microrregiões definidas na Lei Estadual.

Art. 53 - Os membros do Conselho Institucional serão eleitos na Assembleia Geral de Eleições.

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FORTALECENDO A GESTÃO MUNICIPAL

§ 1º - O mandato do Conselho Institucional será de 02 (dois) anos, com início no primeiro dia útil do mês subsequente ao da homologação pela Assembleia Geral de Eleições, e seus membros poderão ser reeleitos uma única vez.

§ 2º - Os membros do Conselho Institucional não perceberão nenhuma remuneração.

Art. 54 - As competências do Conselho Institucional são aquelas definidas no art. 37 do Estatuto Social.

Art. 55 - O Conselho Institucional reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por ano em março e extraordinariamente, sempre que convocado por seu Presidente.

I - A convocação para as reuniões ordinárias será realizada com antecedência mínima de 07 (sete) dias, através de Edital de Convocação, a ser publicado no Diário Oficial dos Municípios ou através de correspondências encaminhada sob aviso de recebimento, podendo ser por meio eletrônico.

II- As Reuniões Extraordinárias, poderão ser convocadas com antecedência de 48 horas, na forma definida no inc. I deste artigo.

Art. 56 - As decisões do Conselho Institucional serão tomadas com base na maioria simples de votos de seus membros.

Parágrafo único. Em caso de empate compete ao seu Presidente o voto de desempate.

Capítulo II

DO CONSELHO DE ÉTICA Art. 57 - O Conselho de Ética será constituído por 03 (três) prefeitos de municípios associados, com igual número de suplentes, eleitos em Assembleia Geral, e seu mandato coincidirá com o da Diretoria Executiva, sendo permitida a reeleição para mais um mandato. § 1º - O Conselho de Ética escolherá dentre seus membros 01 (um) Coordenador e 01 (um) Secretário para dirigir e secretariar respectivamente suas reuniões. § 2º - Os membros do Conselho de Ética não perceberão nenhuma remuneração.

Art. 58 - As competências do Conselho de Ética são aquelas definidas no art. 42 do Estatuto Social.

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Art. 59 - O Conselho de Ética reunir-se-á quando convocado pelo Presidente da Diretoria Executiva, sempre que necessário para deliberações acerca do art. 42 do Estatuto Social. Parágrafo único. A convocação será realizada com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, através de Edital de Convocação, a ser publicado no Diário Oficial dos Municípios ou através de correspondências encaminhada sob aviso de recebimento, podendo ser por meio eletrônico.

Art. 60 - As decisões do Conselho de Ética serão tomadas com base na maioria simples de votos de seus membros.

Art. 61 - Em caso de renúncia, impedimento, morte ou qualquer outra razão de vacância nos cargos do Conselho de Ética, serão aplicadas as regras constantes no art. 43 deste Regimento.

Capítulo III

DO CONSELHO FISCAL

Art. 62 - O Conselho Fiscal será composto por 03 (três) membros efetivos e 03 (três) membros suplentes, e terá diretoria composta por um presidente, um vice-presidente e um secretário. Parágrafo único. O Conselho Fiscal reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por ano, em março, e extraordinariamente sempre que convocado pelo Presidente da Diretoria Executiva.

Art. 63 - Os membros do Conselho Fiscal serão nomeados na Assembleia Geral de eleição.

§ 1º - O mandato do Conselho Fiscal será de 02 (dois) anos, com início no primeiro dia útil do mês de abril, após a homologação pela Assembleia Geral, e seus membros poderão ser reeleitos uma única vez;

§ 2º - Os membros do Conselho Fiscal não perceberão nenhuma remuneração.

Art. 64 - As competências do Conselho Fiscal são aquelas definidas no art. 47 do Estatuto Social.

Art. 65 - As decisões do Conselho Fiscal serão tomadas com base na maioria simples de votos de seus membros.

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Parágrafo único. Em caso de empate compete ao seu Presidente o voto de desempate. Art. 66 - Em caso de renúncia, impedimento, morte ou qualquer outra razão de vacância nos cargos do Conselho de Fiscal, serão aplicadas as regras constantes no art. 43 deste Regimento.

Capítulo IV

DAS DIRETORIAS ESPECIALIZADAS E REGIONAIS

Art. 67 - A Constituição, dissolução ou fusão das Diretorias Especializadas fica condicionada ao atendimento de necessidades políticas e socioeconômicas de municípios integrantes da Associação, nos termos do Estatuto Social. Parágrafo único. Através de ato normativo da Diretoria Executiva, mediante aprovação da Assembleia Geral por maioria simples dos seus membros, a AMUNES poderá criar, extinguir ou fundir as Diretorias Especializadas, devendo ser observado a finalidade estabelecida no caput. Art. 68 - As Diretorias poderão requisitar suporte administrativo adequado aos procedimentos internos e planos de trabalho. Art. 69 - O Plano de Trabalho, quando apresentado, deverá ser submetido à aprovação do Conselho Institucional, bem como suas alterações. Art. 70 - Cada Diretoria deverá ser formada por, no mínimo, um Diretor e um vice-diretor para condução dos trabalhos. § 1º- Parágrafo único. Ficam impedidos de participar das Diretorias Especializadas os membros da Diretoria Executiva e dos Conselhos de Ética, Fiscal e Institucional. § 2º - Os membros das Diretorias Especializadas não perceberão nenhuma remuneração. Art. 71 - A atuação das Diretorias Especializadas deve estar em consonância com o Planejamento Estratégico da Associação. Art. 72 - As Diretorias Regionais tem por finalidade representar os municípios que compreendem as microrregiões estaduais, objetivando a promoção e desenvolvimento local.

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I – Cada Diretoria Regional será representada por 01 (um) diretor, eleito dentre os prefeitos de cada município que compõem as microrregiões, definidas em Lei Estadual. II – Os Diretores Regionais irão compor a estrutura do Conselho Institucional, conforme definido no art. 55, II do Estatuto Social.

TÍTULO VI DO ORGÃO AUXILIAR

Capítulo I

DA SECRETARIA EXECUTIVA

Art. 73 - A Secretaria Executiva é órgão auxiliar da Diretoria Executiva da AMUNES, responsável pelo gerenciamento e administração das atividades da associação, realizando atividades estratégicas, de manutenção e funcionamento da entidade. Art. 74 - A estrutura administrativa da AMUNES atenderá aos programas e projetos do planejamento estratégico e será composta atendendo as ações a serem executadas. Art. 75 - À Diretoria Executiva da AMUNES incumbirá ao Secretário Executivo coordenar a equipe de profissionais que exercerão suas atividades, dentro dos limites da lei e do Estatuto. Parágrafo único. Os serviços de assessoria mencionados no art. 4º inciso VII do Estatuto Social e outros serviços profissionais quando necessários, poderão ser contratados por meio de pessoa jurídica. Art. 76 - O (a) Secretário (a) Executivo (a) e demais funcionários serão contratados pelas normas da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. § 1º - A AMUNES poderá ter em seu quadro de funcionários servidores cedidos, mediante instrumento legal. § 2º - A Diretoria Executiva da AMUNES poderá definir gratificação pelo exercício da função. § 3º - As demais regulamentações sobre cessão de servidores serão definidas pela Diretoria Executiva, mediante ato normativo. Art. 77 - As competências da Secretaria Executiva são aquelas definidas no art. 72 do Estatuto Social.

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Capítulo I

DO REGIME JURÍDICO E PESSOAL

Art. 78 - Os empregados da AMUNES serão contratados pelas normas da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e o regime previdenciário é o do Regime Geral da Previdência social – RGPS.

Art. 79 - A AMUNES estabelecerá por ato normativo expedido pela Diretoria Executiva o quadro de pessoal, atribuições, remuneração e demais disposições relativas às relações de trabalho da entidade.

Art. 80 - O critério de contratação deverá obedecer a parâmetros de capacidade profissional e habilitação técnica para a função.

TÍTULO VII

DAS CONTRIBUIÇÕES Art. 81- As contribuições serão anuais e pagas em parcela única ou parcelas mensais pelos municípios associados, por meio de prévia consignação nos orçamentos municipais ou mediante abertura de créditos adicionais. Art. 82 - A Autorização de contribuição à AMUNES, repassada pelos municípios associados, deverá ser previamente aprovada pelo legislativo municipal do ente associado. § 1º- O valor da contribuição será proposto anualmente pela Diretoria Executiva e aprovado pela Assembleia Geral, sendo fixado sempre no mês de maio, e vigorando no período 01 de janeiro a 31 de dezembro do ano seguinte à fixação. § 2º - A Diretoria Executiva da AMUNES definirá os parâmetros de fixação da contribuição anual. § 3º - No mês subsequente a aprovação do valor da contribuição, a AMUNES encaminhará aos municípios associados “Termo de Compromisso para Pagamento”, juntamente com a Resolução expedida pela Diretoria Executiva, fixando as diretrizes para pagamento das contribuições para o próximo exercício financeiro. § 4º - O valor da contribuição tem por objetivo custear o funcionamento da sede da AMUNES, e, quando houver superávit financeiro, poderá ser utilizado no custeio da elaboração de estudos e execução de ações e projetos em benefício dos municípios associados.

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§ 5º - Caso seja necessário, a AMUNES poderá instituir contribuição suplementar a ser aprovada pela Assembleia Geral. Art. 83 - Após a assinatura do “Termo de Compromisso para Pagamento”, considera-se inadimplente: I – O município associado que estiver com o pagamento da cota única ou do parcelamento em atraso; II - Havendo inadimplência a Secretaria Executiva expedirá notificação para regularização do débito no prazo de 30 (trinta) dias. III – Decorrido o prazo do inciso II, sem que haja a regularização do débito, poderá o associado, por deliberação da Diretoria Executiva, ser penalizado com a suspenção de seus direitos sociais. IV - Em caso de reincidência, poderá a Diretoria Executiva deliberar pelo desligamento do município do quadro associados da AMUNES. Art. 84 – Os débitos referentes às contribuições serão passíveis de cobrança administrativa e judicial pela AMUNES para efeitos de quitação da dívida. Parágrafo único. A AMUNES se resguarda no direito de cobrar judicialmente os débitos dos municípios que sofrerem a penalidade de exclusão, na forma do art.88, inc. III deste Regimento.

TÍTULO VIII

DAS PENALIDADES Art. 85 – Os associados poderão sofrer penalidades quando: I – Deixarem de cumprir com suas obrigações estatutárias e regimentais; II – Transgredirem o estabelecido no Estatuto Social. Parágrafo único. As penalidades serão aplicadas por decisão da Assembleia Geral da entidade sendo comunicado ao associado penalizado. Art. 86 – Nos casos de inadimplência ou atraso da contribuição associativa, será oportunizado ao município apenas a regularização do débito no prazo de 30 (trinta) dias. Art. 87 – As penalidades aplicáveis aos associados são as previstas no art. 88 deste Regimento.

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Capítulo I

DA ADVERTÊNCIA, SUSPENSÃO E EXCLUSÃO

Art. 88 – Os associados que transgredirem o disposto neste Regimento estarão sujeitos às seguintes penalidades: I - Advertência:

a) Será advertido por escrito o associado que desrespeitar o disposto do Estatuto Social, as normas internas ou determinações da Diretoria Executiva.

II – Suspensão:

a) Será suspensa a representação do associado, em qualquer instância, quando depois de advertido, reincidir na prática e atitudes incompatíveis com o disposto no Estatuto Social, bem como as normas internas ou determinações da Diretoria Executiva;

b) A execução da pena de suspensão acarreta igual providência nos direitos sociais a que se refere o art. 10 do Estatuto Social.

III - Exclusão:

a) A exclusão do associado só é admissível por justa causa, a ser apurada em cada caso.

Art. 89 – A aplicação das penalidades deverá ser precedida do seguinte rito procedimental: I – A Diretoria Executiva elaborará parecer preliminar que deverá ser encaminhado ao Conselho de Ética; II – A contar da data de recebimento do parecer preliminar, o Conselho de Ética disporá do prazo de 30 (trinta) dias para apurar os fatos e emitir parecer prévio, podendo solicitar prorrogação de prazo; III – O associado sujeito a aplicação da penalidade, será notificado para que no prazo de 15 (quinze) dias apresente sua defesa; IV – Após apreciação das razões de defesa apresentadas, o Conselho de Ética emitirá decisão acerca da aplicação da penalidade; V – O associado penalizado será notificado da decisão através de correspondência encaminhada sob aviso de recebimento, podendo ser por meio eletrônico. Art. 90 – Da decisão que aplicou a penalidade caberá recurso escrito e fundamentado no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data do recebimento da notificação, devendo o mesmo ser endereçado ao Conselho de Ética, podendo ser encaminhado por meio eletrônico ou correios, desde que devidamente assinado.

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§ 1º - O Conselho de Ética, no prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento do recurso, elaborará parecer preliminar a ser encaminhado à Assembleia Geral, a quem caberá proferir decisão definitiva. § 2º – Nos casos em que o associado penalizado não apresentar recurso, o Conselho de Ética submeterá sua decisão a Assembleia Geral, que no prazo de 15 (quinze) dias proferirá a decisão definitiva. § 3º - As decisões da Assembleia Geral são irrecorríveis e serão tomadas com base na maioria simples de votos de seus membros. Art. 91 – O Conselho de Ética, caso entenda necessário, poderá solicitar o apoio administrativo da AMUNES para execução de suas atividades.

TÍTULO IX

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 92 - É vedada a campanha e divulgação de chapa para fins eleitorais na AMUNES em prazo anterior ao do registro das chapas.

Art. 93 - Publicada a Relação de Eleitores da Assembleia Geral, nenhum nome poderá ser nela incluído, exceto se ocorrer omissão ou erro.

Art. 94 - Os atos ou deliberações que tem como finalidade produzir efeitos na estrutura ou ambiente interno da associação, serão editados mediante a expedição de resolução, emitida pelo Presidente da Associação.

Art. 95 - A cedência da sala do auditório é gratuita para realização de eventos direcionados aos municípios associados e demais entidades que a requererem, dependendo de prévia reserva e disponibilidade. Art. 96 - Os casos omissos serão solucionados pela Assembleia Geral. Art. 97 - Revogam-se as disposições em contrário. Art. 98 - Este Regimento será aprovado pela Assembleia Geral e começa a vigorar a partir de seu registro em cartório. Vitória/ES, 13 de março de 2020.

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GILSON DANIEL BATISTA PRESIDENTE DA AMUNES GABRIELA VELASCO THOMAZ OAB/ES 26.589