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_________________ Documento No: FA 020.13, Versão No: 02 Data: 01 Outubro 2018 Pag 1 / 10 Formulário de Participação Pública FA CERTIFICATION GROUP Nome (opcional): _______________ _______ Organização (opcional): _____________________ Morada (opcional): _______________ Tel.(opcional): Email (opcional): _________________ NÚCLEO DE INVESTIMENTO FLORESTAL (NIF) DE LAGARES A. DESCRIÇÃO GERAL E LOCALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA O NIF de Lagares com uma área total de cerca de 35 hectares e situado no distrito do Porto, concelho de Penafiel, freguesia de Lagares, entre os cursos dos rios Tâmega e Sousa, caracteriza-se por ser a propriedade mais litoral do património do Primeiro Fundo Floresta Atlântica, e por isso, sob o efeito de clima atlântico. Trata-se de uma propriedade muito fustigada pelo fogo nos últimos anos, e por essa razão, da área inicial do contrato de arrendamento com 173 hectares onde predominavam as plantações com mais de 20 anos de pinheiro bravo e as plantações efetuadas pelo Fundo em 2011 com carvalho alvarinho, medronheiro, bétula, pinheiro bravo, entre outras espécies, restam apenas algumas áreas que não arderam. O NIF de Lagares encontra-se incluído na Zona de Intervenção Florestal de Entre Douro e Sousa. B. PRODUTOS E SERVIÇOS DISPONIBILIZADOS A conservação, a valorização económica e a utilização sustentável de todos dos recursos naturais numa perspetiva de uso múltiplo da floresta e também de aumento da rentabilidade dos povoamentos florestais, é um objetivo transversal a todas NIF LAGARES

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Page 1: Formulário de Participação Pública para

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Documento No: FA – 020.13, Versão No: 02 Data: 01 Outubro 2018 Pag 1 / 10

Formulário de Participação Pública

FA CERTIFICATION GROUP

Nome (opcional): _______________ _______

Organização (opcional): _____________________

Morada (opcional): _______________

Tel.(opcional): Email (opcional): _________________

NÚCLEO DE INVESTIMENTO FLORESTAL (NIF) DE LAGARES

A. DESCRIÇÃO GERAL E LOCALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

O NIF de Lagares com uma área total de cerca de 35 hectares e situado no distrito do Porto, concelho de Penafiel, freguesia de Lagares, entre os cursos dos rios Tâmega e Sousa, caracteriza-se por ser a propriedade mais litoral do património do Primeiro Fundo Floresta Atlântica, e por isso, sob o efeito de clima atlântico. Trata-se de uma propriedade muito fustigada pelo fogo nos últimos anos, e por essa razão, da área inicial do contrato de arrendamento com 173 hectares onde predominavam as plantações com mais de 20 anos de pinheiro bravo e as plantações efetuadas pelo Fundo em 2011 com carvalho alvarinho, medronheiro, bétula, pinheiro bravo, entre outras espécies, restam apenas algumas áreas que não arderam. O NIF de Lagares encontra-se incluído na Zona de Intervenção Florestal de Entre Douro e Sousa.

B. PRODUTOS E SERVIÇOS DISPONIBILIZADOS A conservação, a valorização económica e a utilização sustentável de todos dos recursos naturais numa perspetiva de uso múltiplo da floresta e também de aumento da rentabilidade dos povoamentos florestais, é um objetivo transversal a todas

NIF LAGARES

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Documento No: FA – 020.13, Versão No: 02 Data: 01 Outubro 2018 Pag 2 / 10

as unidades de gestão que integram o FA Certification Group. Assim sendo, neste NIF foram identificados os seguintes produtos/serviços lenhosos e não lenhosos, alguns dos quais já comercializados e outros que serão comercializados sempre que se identificarem oportunidades sustentáveis de negócio:

1. Madeira de pinheiro bravo; 2. Madeira/lenha de carvalho; 3. Madeira de castanheiro, bétula, chamaecyparis e cupressus; 4. Biomassa; 5. Cogumelos silvestres (Tricholoma equestre, Tricholoma portentosum); 6. Outros frutos silvestres (Amoras - Rubus fruticosus); 7. Plantas condimentares e medicinais; 8. Resina; 9. Mel; 10. Caça; 11. Fixação de carbono.

C. VALORES AMBIENTAIS E ALTOS VALORES DE CONSERVAÇÃO PRESENTES

No NIF do Lagares foram identificados os seguintes HABITATS:

• 4030pt3 - Urzais, urzais-tojais e urzais-estevais mediterrânicos não litorais Estes habitats foram classificados como áreas de conservação e de proteção, nomeadamente as galerias ripícolas e os matos estabelecidas para proteger espécies ameaçadas, habitats prioritários, solos sensíveis, e que carecem da implementação de medidas de gestão em benefício destes valores. As galerias ripícolas e as áreas adjacentes são áreas que funcionam como corredor ecológico para diversos grupos faunísticos, como os anfíbios, as aves e quirópteros. Os matos constituem uma área de refúgio e uma área de alimentação para várias espécies e assume a função de stepping stone. É também importante para a caça e apicultura e promove a heterogeneidade da paisagem fomentando uma maior biodiversidade faunística e florística.

Matos

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No que diz respeito à FAUNA, identificaram-se as seguintes espécies de vertebrados, alguns de presença verificada e outros de presença potencial:

• Anfíbios - Rã-de-focinho-pontiagudo, Rã-ibérica, Rã-verde, Salamandra-lusitânica, Salamandra-de-pintas-amarelas, Sapo-comum, Sapo-parteiro-comum, Tritão-marmorado.

• Répteis - Cobra-de-água-viperina, Cobra-de-vidro, Cobra-rateira, Lagartixa-de-Bocage, Lagartixa-do-mato-comum, Lagartixa-ibérica, Lagarto-de-água, Sardão.

• Aves - Alvéola-branca, Andorinha-das-chaminés, Andorinha-dos-beirais, Andorinhão-preto, Carriça, Cartaxo-comum, Chamariz, Chapim-azul, Chapim-de-poupa, Chapim-preto, Chapim-real, Cia, Cotovia-dos-bosques, Cuco, Estorninho-preto, Felosa-do-mato, Felosa-poliglota, Ferreirinha, Fuinha-dos-juncos, Gaio, Melro, Papa-amoras, Pardal, Pardal-montês, Perdiz, Pega-azul, Pica-pau-galego, Pintarroxo, Pintassilgo, Pisco-de-peito-ruivo, Pombo-torcaz, Rabirruivo-comum, Rola-brava, Rola-turca, Rouxinol-bravo, Tentilhão, Toutinegra-de-barrete, Toutinegra-dos-valados, Trepadeira, Verdilhão.

• Mamíferos - Coelho-bravo, Doninha, Esquilo, Fuinha, Gato-bravo, Gineta, Javali, Lebre, Leirão, Lontra, Musaranho-anão, Musaranho-de-água, Musaranho-de-dentes-brancos-anão, Musaranho-de-dentes-brancos-grande, Musaranho-de-dentes-brancos-pequeno, Musaranho-de-dentes-vermelhos, Ouriço-cacheiro, Raposa, Rato-do-campo, Sacarrabos, Texugo, Toirão, Toupeira.

Destas espécies destacam-se a Salamandra-lusitânica e o Gato-bravo por terem estatuto de Conservação “Ameaçado” de acordo com o Livro Vermelho de Vertebrados de Portugal. Relativamente à FLORA, para além da presença da carqueja (Pterospartum tridentatum), urze (Erica sp.) e tojo (Ulex sp.), destaca-se a presença potencial de algumas espécies identificadas no Dec. Lei nº 49/2005 relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens:

• Culcita macrocarpa;

• Trichomanes speciosum;

• Arnica montana;

• Scilla beirana;

• Ruscus aculeatus;

• Narcissus cyclamineus;

• Narcissus bulbocodium;

• Narcissus triandrus;

• Lycopodiella cernua.

Gato-bravo Salamandra-lusitânica

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In Flora-On | Flora de Portugal interactiva

D. VALORES AMBIENTAIS FORA DO NÚCLEO POTENCIALMENTE AFETADOS PELAS ATIVIDADES DE GESTÃO Para além das espécies de flora e fauna identificadas que poderão ocupar potencialmente toda a região vizinha ao NIF de Lagares, destacam-se os habitats identificados pelo ICNF no 3º Relatório Nacional de Aplicação da Diretiva Habitats da Rede Natura 2000 (2007-2012), nomeadamente:

• 3270 - Cursos de água de margens vasosas com vegetação da Chenopodion rubri p.p. e da Bidention p.p.;

• 3280 - Cursos de água mediterrânicos permanentes da Paspalo-Agrostidion com cortinas arbóreas ribeirinhas de Salix e Populus alba;

• 4020 - *Charnecas húmidas atlânticas temperadas de Erica ciliaris e Erica tetralix;

• 4030 - Charnecas secas europeias;

• 6410 - Pradarias com Molinia em solos calcários, turfosos e argilo-limosos (Molinion caeruleae);

• 6430 - Comunidades de ervas altas higrófilas das orlas basais e dos pisos montano a alpino;

• 8220 - Vertentes rochosas siliciosas com vegetação casmofítica;

• 8230 - Rochas siliciosas com vegetação pioneira da Sedo-Scleranthion ou da Sedo albi-Veronicion dillenii;

• 8310 - Grutas não exploradas pelo turismo;

• 91E0 - *Florestas aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior (Alno-Padion, Alnion incanae, Salicion albae);

• 9230 - Carvalhais galaico-portugueses de Quercus robur e Quercus pyrenaica;

Narcissus bulbocodium

Ruscus aculeatus Culcita macrocarpa Arnica montana Scilla beirana

Narcissus triandus Lycopodiella cernua Narcissus cyclamineus

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Destacam-se igualmente os seguintes pontos de interesse com inequívoco valor paisagístico, ambiental e cultural localizados fora do núcleo:

• Parque de Merendas da Pegadinha;

• Aldeia Preservada de Quintandona;

• Igreja de Nª Srª da Lapa;

• Igreja Velha;

• Igreja de S. Martinho de Tours de Lagares.

E. COMUNIDADES LOCAIS E LOCAIS/ATIVIDADES DE SIGNIFICADO CULTURAL, ECOLÓGICO, ECONÓMICO OU ESPIRITUAL

As principais comunidades locais que poderão ser diretamente ou indiretamente afetadas pelas atividades de gestão no NIF de Lagares são:

1. Lagares; 2. São Julião; 3. Cerrado; 4. Figueira; 5. Capela; 6. Santa Comba; 7. Sobreira; 8. Alvre; 9. Fonte Arcada; 10. Recarei.

Como atividades com significado cultural destacam-se os diversos percursos pedestres/BTT/Enduro utilizados pelas comunidades locais, com destaque para a:

• Trilho no Parque de Merendas da Pegadinha;

• Percurso Pedestre/BTT – Trailagares;

• Endurocross – Extreme XL Lagares. Para além dos locais/atividades identificadas, também são reconhecidos os direitos de uso e acesso das comunidades locais a caminhos públicos em geral e o acesso por pescadores e por caçadores a zonas de caça que abrangem o núcleo, nomeadamente:

• Zona de Caça Municipal do Mouzinho (Nº Zona de Caça: 2561), gerida pelo Clube de Caçadores de Canelas.

F. ATIVIDADES DE GESTÃO FLORESTAL PRESENTES E FUTURAS

Tendo em consideração a identificação dos objetivos principais dos espaços florestais e também dos modelos de silvicultura adequados, descrevem-se de seguida as principais atividades de gestão florestal presentes e futuras:

Uso do solo Modelo de silvicultura Principais operações

Pinhal bravo Condução de povoamento para produção de madeira e resina

Controlo mecânico e motomanual de vegetação espontânea, desramação, desbaste, resinagem à morte, corte final

Pinhal bravo Aproveitamento de regeneração natural para produção de madeira e resina

Limpezas sistemáticas e seletivas do povoamento, sementeira a lanço, controlo mecânico e motomanual de vegetação espontânea, desramação, desbaste, resinagem à morte, corte final

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Castanheiro Condução de povoamento de castanheiro para produção de madeira

Controlo mecânico e motomanual de vegetação espontânea, rolagem, podas de formação e manutenção, desbaste, corte final

Carvalho alvarinho

Condução de povoamento de carvalho alvarinho para produção de madeira

Controlo mecânico e motomanual de vegetação espontânea, podas de formação e manutenção, desbaste

Bétula Condução de povoamento de bétula para produção de madeira

Controlo mecânico e motomanual de vegetação espontânea, poda de formação, desbaste, corte final

Chamaecyparis Condução de povoamento de chamaecyparis para produção de madeira

Controlo mecânico e motomanual de vegetação espontânea, desramação, desbaste, corte final

Cupressus Condução de povoamento de cupressus para produção de madeira

Controlo mecânico e motomanual de vegetação espontânea, desramação, desbaste, corte final

Galerias ripícolas

Conservação e recuperação da vegetação ripícola autóctone

Desmatação seletiva de espécies arbustivas invasivas, designadamente silvados, com equipamentos motomanuais, mantendo a restante vegetação espontânea; Eliminação das árvores caídas sobre o leito das linhas de água com motosserra e remoção das lenhas. As árvores caídas que não estejam a perturbar o percurso normal da água deverão ser mantidas. Remoção de espécies vegetais exóticas designadamente canas e acácias.

A calendarização das atividades florestais encontra-se sujeita à influência direta dos fatores bióticos e abióticos e variações de mercados dos produtos gerados, no entanto sempre que ocorrerem operações com maior impacte ambiental e social, como é o caso da exploração florestal, serão as comunidades locais informadas da sua data de início. Relativamente à compatibilização das intervenções nos povoamentos florestais não só com as orientações para os valores naturais identificados bem como com os objetivos de conservação de biodiversidade, serão tomadas as seguintes medidas:

Operação Medida Objetivo

Controlo de vegetação espontânea

Minimizar as intervenções e privilegiar a utilização de corta-matos

Promover a proteção do solo

Exploração florestal Limitar a área máxima contínua de corte raso a 50 hectares.

Proteção do solo, do regime hídrico e dos locais de refúgio da fauna

Operações mecanizadas Exploração florestal Plantação

Deixar uma faixa de 1º metros paralela às linhas de água livre de intervenção

Criar as condições ecológicas para a deslocação e abrigo da fauna terrestre e preservar a vegetação endémica

As operações silvícolas legalmente obrigatórias quanto à defesa da floresta contra incêndios, tendo em conta as orientações do DL n.º 124/2006, de 28 de Junho, com as alterações introduzidas pelo DL n.º 17/2009 de 14 de Janeiro, contemplam a gestão dos combustíveis na rede primária das faixas de gestão de combustível e nas envolventes das edifícios inseridos em espaços rurais e dos aglomerados populacionais, definidos no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI). A monitorização nestas faixas será efetuada anualmente, sendo que a eliminação/redução da carga de combustível será realizada sempre que as alturas máximas da vegetação do estrato arbustivo e subarbustivo e as distâncias entre as copas das árvores ultrapassarem os critérios mínimos definidos por lei.

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G. IMPACTES POSITIVOS E NEGATIVOS DAS OPERAÇÕES DE GESTÃO O conjunto dos múltiplos produtos e serviços explorados no Núcleo permite manter ou melhorar a sua viabilidade económica a longo prazo e proporcionar um variado leque de benefícios sociais e ambientais, nomeadamente:

1. A opção de não alteração do uso do solo e aproveitamento da regeneração natural resultante dos cortes finais dos povoamentos de pinheiro bravo, contribui para a perpetuidade e preservação das espécies presentes;

2. A opção de utilização do corta-matos no controlo de vegetação espontânea permite uma maior incorporação de matéria orgânica no solo e uma maior proteção contra a erosão do solo;

3. Promoção da multifuncionalidade dos espaços florestais através da produção de produtos não lenhosos, nomeadamente os cogumelos silvestres;

4. As operações de controlo de combustível e a presença permanente de trabalhadores rurais no Núcleo permite a redução para niveis mínimos do risco que constituem os fogos florestais;

5. A fixação da população ativa nas zonas rurais, pela criação de emprego; 6. A melhoria da qualidade do ar, pela libertação de oxigénio no processo fotossintético e fixação de C02; 7. A redução dos níveis de poluição aérea, pela retenção e pela absorção de gases e de partículas sólidas; 8. O controlo do efeito erosivo dos ventos e a redução da intensidade dos fenómenos erosivos de origem hídrica,

pela efetiva cobertura do solo; 9. A melhoria da capacidade produtiva dos povoamentos, pela reciclagem de nutrientes das camadas mais

profundas do solo; 10. A conservação do solo e da água, pela adequação edafoclimática das espécies florestais às condições de

severidade hídrica e à suscetibilidade dos solos à erosão; 11. A garantia de uma maior estabilidade ecológica, pelo surgimento do sub-bosque e consequente aumento da

biodiversidade destes locais que servem como abrigo, refúgio e fonte de alimento para a fauna silvestre. Como impactes negativos resultantes das atividades de gestão destacam-se:

PMDFCI Penafiel

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1. Os cortes rasos nas áreas de pinheiro bravo contribuem para a erosão e compactação do solo, redução da retenção da água, aumento da temperatura do solo e para a perda de biodiversidade pela diminuição dos locais de alimentação e refúgio da fauna;

2. Diminuição da qualidade do ar por libertação de CO2 resultante da utilização das máquinas e equipamentos mecânicos ou motomanuais;

3. Degradação e erosão de caminhos e levantamento de poeiras pela passagem sucessiva de camiões durante as operações de exploração florestal;

4. Ruído e perturbação dos habitats resultantes das operações de exploração florestal.

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INQUÉRITO ÀS COMUNIDADES LOCAIS E OUTRAS PARTES INTERESSADAS

1. Assinale com um X e justifique em caso afirmativo:

Sim Não Justifique

Conhece outros produtos e/ou serviços que possam ser disponibilizados dentro do NIF?

Conhece outros valores ambientais e/ou altos valores de conservação dentro do NIF?

Conhece outros valores ambientais e/ou altos valores de conservação fora do NIF que possam ser afetados pelas atividades de gestão?

Conhece outras comunidades locais fora do NIF que possam ser diretamente ou indiretamente afetadas pelas atividades de gestão?

Conhece outros locais/atividades de significado cultural, ecológico, económico ou espiritual, dentro ou fora do NIF que possam ser diretamente ou indiretamente afetadas pelas atividades de gestão?

2. Na extensão necessária para proteger os seus direitos e recursos, concorda com as atividades de gestão propostas e com as medidas compatibilização das intervenções nos povoamentos florestai com os valores naturais? (assinale com um X)

Sim

Não

Justifique

3. Como é que as atividades de gestão florestal propostas o afetam? (assinale com um X)

Muito

Pouco

Nada

Justifique

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4. Identifique aspetos positivos dessa gestão florestal:

5. Identifique aspetos negativos dessa gestão florestal:

6. Tem conhecimento de algum conflito ou desentendimento entre a organização que está a ser avaliada e a sua organização, ou com outra organização ou indivíduo?

Assinale com X caso deseje:

Ser contactado pelo gestor para conversar com mais detalhe sobre os assuntos mencionados no formulário.

Ser contactado nos próximos anos no âmbito das ações de monitorização destas áreas florestais.

Manter os seus comentários confidenciais.

Muito obrigado pela sua participação.

Depois de preenchido este formulário deve ser remetido para: E-mail: [email protected]

Ou para a seguinte morada: FA CERTIFICATION GROUP

Rua Abranches Ferrão, n.º 10, 7º G, 1600-001 LISBOA Tel: +210 937 948

O FA CERTIFICATION GROUP dispõe de uma Comissão de Queixas e Apelações para a gestão de conflitos que possam existir em relação a algum membro do Grupo, entre membros ou em relação ao FA CERTIFICATION GROUP. Todas as queixas dirigidas ao Grupo serão processadas de acordo com o procedimento de resolução de conflitos (FA_PR005). Se, por alguma razão, não ficar satisfeito, poderá recorrer ao sistema de reclamações dos nossos auditores externos. Para o efeito, basta solicitar uma cópia do documento ‘Procedimento de Resolução de Disputas’ e seguir as orientações definidas no mesmo. Se não ficar satisfeito com alguma das acções realizadas de acordo com o procedimento referido, poderá ainda recorrer ao Forest Stewardship Council (FSC).