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CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pesquisa Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected] 1 FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. Coordenação/Colegiado ao(s) qual(is) será vinculado: Nutrição Curso (s) : NUTRIÇÃO Nome do projeto: PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS ALIMENTARES, IMAGEM COPORAL E SUA RELAÇÃO COM O ESTADO NUTRICIONAL EM UNIVERSITÁRIOS - Centro Universitário Católica de Santa Catarina, Joinville/SC. Nome do professor orientador: Profa Ms Kharla Janinny Medeiros Nome do professor co-orientador: xxxxxx Nome do coordenador(a) do Curso: Prof Ms Paulo Luiz Viteritte Para a Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ, mantenedora do Centro Universitário - Católica de Santa Catarina em Jaraguá do Sul e em Joinville, encaminhamos anexo, Projeto de Iniciação Científica a ser submetido no Edital nº 01/2014 Programa de Bolsas de Estudo da Educação Superior – UNIEDU, da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina, e declaramos nosso interesse e prioridade conferida ao desenvolvimento do projeto ora proposto, assim como nosso comprometimento de que serão oferecidas as garantias necessárias para sua adequada execução, incluindo o envolvimento de equipe, utilização criteriosa dos recursos previstos e outras condições específicas definidas no formulário anexo. Joinville, 10 de abril de 2014 ____________________________________________ _________________________________________________ Professor orientador Professor coorientador ____________________________________________ Coordenador do Curso

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pes quisa

Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ Rua dos Imigrantes, 500 – Bairro Vila Rau – Caixa Postal 251 – CEP: 89.254-430 – Jaraguá do Sul – SC Fone: 0 xx 47 3275-8207 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br – E-mail: [email protected]

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FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO C IENTÍFICA . Coordenação/Colegiado ao(s) qual(is) será vinculado: Nutrição Curso (s) : NUTRIÇÃO Nome do projeto: PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS ALIMENTARES, IMAGEM COPORAL E SUA RELAÇÃO COM O ESTADO NUTRICIONAL EM UNIVERSITÁRIOS - Centro Universitário Católica de Santa Catarina, Joinville/SC. Nome do professor orientador: Profa Ms Kharla Janinny Medeiros Nome do professor co-orientador: xxxxxx Nome do coordenador(a) do Curso: Prof Ms Paulo Luiz Viteritte

Para a Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ, mantenedora do Centro Universitário - Católica de Santa Catarina em Jaraguá do Sul e em Joinville, encaminhamos anexo, Projeto de Iniciação Científica a ser submetido no Edital nº 01/2014 Programa de Bolsas de Estudo da Educação Superior – UNIEDU, da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina, e declaramos nosso interesse e prioridade conferida ao desenvolvimento do projeto ora proposto, assim como nosso comprometimento de que serão oferecidas as garantias necessárias para sua adequada execução, incluindo o envolvimento de equipe, utilização criteriosa dos recursos previstos e outras condições específicas definidas no formulário anexo.

Joinville, 10 de abril de 2014

____________________________________________ _________________________________________________ Professor orientador Professor coorientador

____________________________________________ Coordenador do Curso

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2 – DESCRIÇÃO DO PROJETO

Título do Projeto: PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS ALIMENTARES , IMAGEM CORPORAL E SUA RELAÇÃO COM O ESTADO NUTRICIONAL EM UNIVERSITÁRIOS - Centro Universitário Católica de Santa Catarina, Joinville/SC.

Tipo de Projeto ( 24 meses ) (X) Apresentado pelo professor;

Resumo do Projeto A imagem corporal está ligada às experiências de cada pessoa definindo seu

comportamento no meio social. A influência da sociedade ao corpo perfeito (magreza), exibida pelosmeios de comunicação, opinião de familiares e amigos podem levar ao desencadeamento de transtornos alimentares e até mesmo isolamento social. Atualmente se faz presente cada vez mais o culto ao corpo exigindo um padrão de beleza fora da realidade. A preocupação excessiva e o medo de engordar levam a tomar medidas drásticas como dietas restritas, utilização de purgativos, diuréticos, indução de vômitos e atividades físicas excessivas levando a alterações como a anorexia , bulimia nervosa e a compulsão alimentar.

Um estudo realizado no Sul do Brasil com mulheres jovens de 12 a 29 anos apresentou uma prevalência de 11% com comportamentos alimentares irregulares, 8% referiram utilizar laxantes e5,1% anorexigenos. (NUNES, 2006).

Dados internacionais asseguram uma prevalência de 0,3% para anorexia e 1% bulimiaentre mulheres jovens, podendo chegar a 8% em obesos. (MORGAN; CLAUDINO, 2005).

Destaca-se principalmente que as futuras nutricionistas por possuírem os conhecimentos em nutrição existe uma maior predisposição e “cobrança” para manter-se dentro dos padrões de beleza vigentes, podendo implicar na saúde e sucesso profissional ( FIATES; SALLES, 2001).

Problematizacão A pesquisa se faz importante para investigar até que ponto a influência da sociedade e os

meios de comunicação por essa padronização de beleza, atingem as estudantes de nutrição em relação aos demais cursos de graduação. Portanto, qual a prevalência de transtornos alimentares em estudantes universitários? A satisfação com a imagem corporal e prevalência de transtornos alimentares tem relação com o estado nutricional? A prevalência de insatisfação com a imagem corporal, transtornos alimentares e estado nutricional é maior nos estudantes de nutrição comparado aos demais estudantes de outros cursos de graduação ?

Justificativa A necessidade da busca do “corpo perfeito” e suas consequências a saúde tão presentes na sociedade moderna pode estar mais prevalente entre estudantes do curso de nutrição o que torna a situação mais preocupante, a pesquisa se faz importante para investigar até que ponto essa influência da sociedade e os meios de comunicação por essa padronização de beleza, atingem as estudantes de nutrição pelo fato de que as futuras nutricionistas estão em contato direto com os alimentos e possuemconhecimentos referentes à qualidade e quantidade na alimentação, logo existe uma maior predisposição e certa “cobrança” para estarem dentro dos padrões de beleza vigentes, sendo este um fator de medida que pode implicar no seu futuro e sucesso profissional. Ressaltando assim, que as estudantes podem se tornarem suscetíveis ao desenvolvimento dos distúrbios nutricionais e não como

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um profissional de saúde que preza pelo equilíbrio na alimentação auxiliando as pessoas em escolhas alimentares saudáveis prevenindo diversas doenças e melhorando a qualidade de vida da população,desta forma justifica-se a realização da presente pesquisa. Em relação a prevalência de transtornos alimentares, satisfação com a imagem corporal e sua relação com o estado nutricional de estudantes dos demais cursos de graduação justifica-se pelo fato de que se for detectado alguma alteração e/ou relação com o estado nutricional seja possível a intervenção nutricional e/ou encaminhamento para tratamento/recuperação para que não comprometa o estado de saúde e nutricional dos estudantes universitários garantindo um bom aproveitamento em suas vidas acadêmicas e futuros profissionais atuantes no mercado de trabalho.

Objetivo Geral: Identificar a prevalência de desenvolvimento de transtornos alimentares, insatisfação com

a imagem corporal e sua relação com o estado nutricional de estudantes universitários – Centro Universitário Católica de Santa Catarina – Joinville/SC.

Objetivos específicos

-Caracterizar a população do estudo em idade, gênero e curso que frequenta;

-Identificar o número de estudantes do curso de nutrição do Centro Universitário – Católica de Santa Catarina – Joinville /SC;

-Averiguar a satisfação em relação a imagem corporal dos estudantes dos cursos de graduação da Católica de Santa Catarina- Joinville/SC; - Analisar o risco de desenvolvimento de TA nos estudantes voluntários da pesquisa; - Avaliar o estado nutricional dos estudantes participantes da pesquisa; -Relacionar o estado nutricional com a prevalência de transtornos alimentares e imagem corporal; - Comparar os resultados de TA, imagem corporal e estado nutricional das estudantes do gênero feminino com as estudantes dos demais cursos de graduação selecionados para a pesquisa;

- Realizar atividades de intervenção nutricional após análise dos dados encontrados na pesquisa.

Metodologia

Trata-se de um estudo de natureza transversal, classificada como descritiva, de abordagem quantitativa e do tipo observacional.

O estudo transversal se caracteriza pela coleta de uma amostra de determinada população na qual o pesquisador observa e estima a frequência de uma patologia específica referente aos dados coletados dos participantes, suas características pessoais e histórias de exposição a fatores causais e suspeitos. O mesmo apresenta algumas vantagens como facilidade de conduzi-lo, baixo custo, além de não exigir muito tempo para serem concluídos. (VIEIRA; HASSNE, 2001).Segundo Gil (2002), a pesquisa descritiva tem como objetivo coletar dados da população estudada, suas características, bem como estabelecer o relacionamento entre as variáveis através de questionários padronizados aplicados, observando-os. A abordagem quantitativa destaca a importância da coleta e análise dos dados de forma quantificada obtendo assim os resultados. (Santos, 2004). - Variáveis da pesquisa: as variáveis serão analisadas através do questionário (APÊNDICE B)

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aplicado no dia da coleta de dados . ● Gênero: masculino e feminino; ●Idade: avaliada em anos completos, considerando a data da coleta de dados; Peso: coletado pelo pesquisador e registrado em quilogramas; ●Estatura: coletado pelo pesquisador e registrado em metros; ●IMC: será utilizado para avaliar o estado nutricional da amostra, tendo como referência a classificação do IMC para adulto segundo World Health Organization (2004); ●Satisfação corporal será avaliada pelas silhuetas (ANEXO A ) de Stunkard e outros (1983); ●EAT – 26 utilizando a versão em português proposta por Bighetti (2003) (ANEXO B).

-Critérios éticos da pesquisa: serão seguidos os critérios éticos da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Na qual será submetido a analise e aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa –UNIVILLE, Joinville/SC.As coordenações dos cursos de graduação do Centro Universitário da Católica de Santa Catarina serão informadas a respeito da metodologia e proposta da presente pesquisa. Todos os participantes da pesquisa serão devidamente informados sobre os objetivos e metodologia da pesquisa, no qual constará no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO A), cada voluntario receberá uma cópia do TCLE assinado pelo Professor Pesquisador responsável pela pesquisa , no qual devera ser lido e assinado, para que assim os mesmo esteja ciente a participar da pesquisa. A pesquisa não oferecerá de forma alguma qualquer risco aos participantes. Os entrevistados poderão desistir a qualquer momento da pesquisa, sem que sofram qualquer tipo de prejuízo. A pesquisa não trará nenhum ressarcimento financeiro ao participante, sua identidadepermanecerá totalmente em sigilo, de forma a evitar qualquer tipo de constrangimento ao participante da pesquisa. - População a Amostra: Os voluntários participantes da pesquisa serão universitários matriculados na Instituição centro Universitário Católica de Santa Catarina, localizado na cidade de Joinville/SC A população é de aproximadamente 800 alunos sendo que a amostra compreenderá o número máximo possível de coleta para que se obtenha a população total considerando que haverão desistência ou não adequação de acordo com os critérios de inclusão/exclusão.Os critérios para a inclusão da amostra na pesquisa serão: a) Ter idade igual ou superior a 18 anos de idade; b) Assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para maiores de 18 anos com autorização e ciência da participação na pesquisa(ANEXO A); c)Ser aluno regularmente matriculado no Centro Universitário - Católica de Santa Catarina; d)Estar presente no dia da coleta de dados; e)Responder o questionário de TA e imagem corporal; - Instrumento de coleta de dados: Para a realização da pesquisa as informações serão obtidas mediante de um questionário de TA e imagem corporal (ANEXOS A e B). O preenchimento do formulário será realizado pelo aluno bolsista previamente treinado para tal atividade, que será através de entrevistas com os participantes e coleta de dados antropométricos no laboratório de antropometria do Centro Universitário Católica de Santa Catarina- Joinville/SC. O tempo médio de aplicação do questionário e coleta de dados será de aproximadamente 40 minutos.

Na presente pesquisa será aplicado um questionário (APÊNDICE B) composto por 26 perguntas fechadas EAT-26, que avaliam a possibilidade de transtornos alimentares. Solicitando que as estudantes assinalem a alternativa a qual mais se identificar com as perguntas. Em seguida, serão aplicadas duas perguntas relacionadas com a insatisfação da imagem corporal, utilizando a Escala de Silhuetas de Stunkard et al., (1983) (APÊNDICE B) e coleta de dados de peso e estatura.

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Para determinação do índice de massa corporal (IMC), os valores do peso e estatura serão implantados a fórmula (P/E²) peso dividido pela a estatura ao quadrado. (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2012). Através do valor encontrado será possível avaliar o estado nutricional das estudantes de acordo com sua classificação apresentada no quadro 4 abaixo relacionado:

Quadro 4 – Classificação do Estado Nutricional de acordo com o IMC.

Classificação IMC (Kg/m2) Baixo peso < 18,5 Magreza severa < 16 Magreza moderada 16 – 16,99 Magreza leve 17 – 18,49 Normal 18,5 – 24,9 Sobrepeso Pré – Obesidade 25 -29,9 Obesidade I 30 – 34,9 Obesidade II 35 – 39,9 Obesidade III > ou = 40

Fonte: Adaptado da OMS, (1995), WHO,( 2000) e OMS (2004). Através da aplicação do EAT- 26 – Teste de Atitudes Alimentares (ANEXO B) será

possível avaliar os sintomas para transtornos alimentares. Composto por 26 perguntas, e seis alternativas de respostas sendo essas: sempre = 3 pontos, muitas vezes = 2 pontos, às vezes = 1 ponto, poucas vezes, quase nunca e nunca = 0 ponto. A questão 25 apresenta ordem invertida de pontuação, sendo que as respostas sempre, muitas vezes e às vezes não apresentam pontuação. Já as alternativas poucas vezes, quase nunca e nunca recebem 1,2 e 3 pontos respectivamente. Diante os itens respondidos analisa-se o escore total, encontrado esse maior ou igual a 21 pontos o EAT-26 é avaliado como positivo, o que confirma a presença de padrões alimentares anormais e predisposição para o desenvolvimento de transtornos alimentares, classificado de acordo com o quadro 5 a seguir. (BOSI et al., 2008; BIGHETTI, 2003).

Quadro 5 – Pontos de Corte da Pontuação Total do EAT-26

Ponto de Corte Classificação EAT ≥ 21 pontos EAT + Alto Risco para TA EAT 10 – 20 pontos EAT - Baixo risco para TA EAT 0 - 9 pontos EAT - Nenhum risco para TA

Fonte: Bighetti, 2003.

Insatisfação corporal: essa será avaliada através da Escala de Silhuetas de Stunkard e outros (1983) (ANEXO A ). Para avaliação da insatisfação a pessoa entrevistada escolhe a imagem que considera representar seu corpo atual, em seguida indica o corpo que deseja ter conforme a figura selecionada. O grau de insatisfação se da pela diferença entre as imagens escolhidas, figura atual e a desejada (número da figura atual – número da figura desejado). Os valores podem apresentar-se entre -8 e 8 considerando que o valor positivo representa o anseio em ser mais magro, já o negativo, a vontade de ser mais gordo e “zero” indica satisfação com sua imagem corporal atual, classificada de acordo com o quadro 6. (ALVARENGA et al., 2010).

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Quadro 6 – Pontos de Cortes da Pontuação da Escala de Figuras de Silhuetas Pontos de Corte Classificação

= 0

Satisfeito > 0 Insatisfação por excesso de peso < 0 Insatisfação por magreza

Fonte: Adaptado de Stunkard et al. (1983).

-Análise dos dados: Após o término da coleta de dados, será criado um banco de dados com os resultados da pesquisa através do programa Microsoft® Office Excel 2007.A análise das variáveis ( gênero, IMC, resultado do EAT e satisfação corporal Silhuetas de Stunkgard) será realizada através da distribuição de percentual simples. A relação entre estado nutricional, EAT e satisfação corporal será realizada após o preenchimentos dos questionários pelos participantes da pesquisa e os dados serão cruzados para a verificação de relação ou não com os mesmos.

- Os resultados serão apresentados em forma de tabelas e gráficos do programa Microsoft® Office Word 2007. Além disso, será realizado um agrupamento dos resultados ( % simples e frequência) de acordo com as áreas ( Ciências Humanas, Exatas e Saúde) e cursos avaliados ou seja, será verificado se o curso/área em que o aluno esta inserido tem relação com os resultados dos testes aplicados e avaliação do estado nutricional. -Os materiais/equipamentos que serão utilizados na pesquisa serão: - 01 prancheta para coleta de dados; - Papel A4 para impressão e/ou fotocópias dos formulários de coleta de dados e análise dos resultados ; - Material de escritório ( papel cartão, figuras, tesoura, canetas , pincel atômico, fita adesiva, cola ) para atividades de intervenção nutricional; - 01 Banner que será elaborado para apresentação dos resultados através da intervenção nutricional . - Participação em eventos se faz necessária para a apresentação dos resultados da pesquisa bem como para atualização cientifica do estudante bolsista pesquisador contribuindo na sua formação profissional. - balança digital marca Welmy e estadiômetro acoplado no laboratório de antropometria.

Fundamentação Teórica IMAGEM CORPORAL

Segundo Castilho (2001) o estudo da imagem corporal realizado pelos neurologistas baseava-se em descobrir a ligação entre lesões cerebrais e distorções na percepção do corpo. Um esquema central de imagem corporal foi montado para buscar esse entendimento, mas pouco se baseava em variáveis psicodinâmicas, de personalidade e experiências corporais. Foi quando Paul Schilder (1999) ultrapassou todos os limites da neurologia ligando a fisiologia cerebral com a psicologia e sociologia. Ele compreendeu que a distorção na vivência corporal ligada à patologia cerebral precisava ser avaliada não somente pela fisiologia, mas também pela psicologia. Em suas palavras a definição mais aceita até hoje da imagem corporal é:

A imagem do corpo humano é a figura de nosso próprio corpo que formamos em nossa mente, ou seja, o modo pelo qual o corpo aparece para nós mesmos. Há sensações que nos são dadas. Nós vemos partes da superfície corporal. Temos impressões táteis, térmicas e dolorosas. Há sensações provenientes dos músculos e seus envoltórios - sensações vindas da inervação dos músculos - e sensações viscerais. Além de tudo isto, há a experiência imediata da existência de uma unidade corporal. Esta unidade é percebida e é mais do que uma percepção, nós a

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denominamos um esquema de nosso corpo ou modelo postural do corpo. O esquema corporal é a imagem tridimensional que todos têm sobre si mesmos e nós podemos chamá-la de imagem corporal. (SCHILDER, 1999 apud CASTILHO, 2001, p. 26).

Tavares, (2003) em seus estudos considera Schilder (1999) um marco nos estudos da

imagem corporal, para ele a maior contribuição deste autor foi colocar como ponto de partida para o desenvolvimento da imagem corporal, a imagem que temos do nosso próprio corpo. Uma de suas conclusões que ele cita, é que a imagem corporal é formada de um corpo em contato com o meio externo. Existe uma busca constante por uma forma estática e completa, mas essa nunca é alcançada, está sempre mudando. O desenvolvimento da imagem corporal é um processo que ocorre durante toda vida e está relacionado com as nossas vivências afetivas, sociais e com o aspecto fisiológico, juntamente com esse desenvolvimento está o da identidade do próprio corpo. Desde que nascemos já há uma expectativa sobre nossa imagem criada por nossos familiares com influência da cultura e da sociedade, porém essa expectativa não corresponde ao nosso corpo real. No entanto nossa identidade corporal se desenvolve a partir das experiências do corpo real ao lado das expectativas criadas.

A imagem corporal está ligada com a autoestima, que significa estar de bem consigo mesmo, se há uma insatisfação essa irá refletir na autoimagem, isso começa acontecer quando se perceber que o corpo que se tem, não está de acordo com o estereótipo imposto pela sociedade. A hipervalorização e a busca do corpo perfeito que seria esquio, levam milhares de mulheres a uma busca desenfreada por dietas restritas, exercícios físicos excessivos, cirurgias plásticas, tudo em prol do padrão de beleza. A partir do momento que elas não conseguem atingir seus objetivos começam a se sentirem diminuídas, pois esse padrão é na maior parte inatingível para a maioria. (ESTURARO, 2003).

Esses acontecimentos acabam acarretando uma insatisfação corporal, aumento do comer desordenado e a experiências mal realizadas de controle de peso. Chega ser irônico, mas enquanto o corpo perfeito é requerido pela mídia e pela cultura, a prevalência de pré-obesidade e obesidade vem aumentando e coloca as pessoas mais distantes do ideal sociocultural. As mulheres são as que mais apresentam insatisfação corporal e maior prevalência para transtornos alimentares. (ALVARENGA et al., 2010).

A mídia tem sua grande participação nesse processo, tendo em vista os investimentos de maneira assustadora em campanhas que enfatizam a beleza e a conquista do corpo ideal, atribuindo a isso a imagem de poder, beleza, sucesso, bem estar, vendendo uma falsa felicidade. Fatos como esses são explorados pelos editoriais de moda, revistas e por vários meios de comunicação. Mulheres jovens são mais vulneráveis a esses episódios, o que leva as mesmas a obterem um comportamento obsessivo em relação à alimentação e ao medo de engordar. (ANDRADE; BOSI, 2003).

“A insatisfação com a imagem corporal tem despertado grande interesse entre os pesquisadores, principalmente devido à sua estreita relação com os distúrbios alimentares tais como a anorexia e a bulimia nervosa”. (MARTINS et al., 2010).

TRANSTORNOS ALIMENTARES

Os distúrbios alimentares vêm conquistando um espaço de destaque na sociedade ocidental

atual, os prejuízos causados por estes têm ganhando a atenção do meio científico que muito debate tem realizado dentro da complexidade dos transtornos, suas possíveis causas e possibilidades de tratamento. (BUCARETCHI, 2003).

Os transtornos alimentares são patologias que afetam especialmente adolescentes e adultos

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jovens do sexo feminino, causando prejuízos psicológicos, sociais e um acréscimo de morbidade e mortalidade. Destes transtornos os mais frequentes são a anorexia nervosa (AN), a bulimia nervosa (BN) e o transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP), sendo que a anorexia foi o primeiro transtorno a ser descrito no início dos anos de 1970, já a bulimia foi descrita em 1979. (OLIVEIRA; HUTZ, 2010).

Embora classificados separadamente os dois transtornos apresentam uma preocupação excessiva com o peso, um medo incontrolável de engordar, o que leva esses indivíduos a praticarem dietas restritas e a buscarem métodos inadequados para alcançar o corpo idealizado, como autoindução de vômitos, utilização de laxantes, diuréticos e a prática excessiva de exercícios físicos. (CLAUDINO; BORGES, 2005).

Outro transtorno que pode ser citado é o da compulsão alimentar periódica (TCAP), como os demais transtornos envolvem fatores psicológicos, familiares, funcionamento de personalidade e socioculturais. Estes são indicadores mais intensos para esse quadro, sendo que cada vez mais se destaca a valorização das formas corporais e peso, predispondo indivíduos mais suscetíveis ao caso. (PASSOS; STEFANO; BORGES, 2005).

O TCAP se identifica por uma grande ingestão de alimentos em geral altamente calóricos em um curto período de tempo, até duas horas. Logo após os portadores se sentem ineficazes em relação a sua alimentação, percebem a perda de controle do que e quanto se comeu, e são envolvidos por um sentimento de, culpa, nojo, fracasso e depressão. (VITOLO; BORTOLINI; HORTA, 2006).

Tal transtorno (TCAP) é designado quando esses episódios passam a ocorrer duas vezes na semana em seis meses, sem métodos compensatórios dirigidos para perda de peso. O início do distúrbio ocorre no final da adolescência e no início dos 20 anos. A maior parte dos indivíduos encontra-se pré-obesos ou obesos e geralmente realizando dietas. De acordo com Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-IV-TR), esse transtorno está descrito como TA não específico necessitando de mais estudos. (VITOLO; BORTOLINI; HORTA, 2006).

Anorexia e Bulimia Nervosa Anorexia Nervosa

A palavra anorexia origina-se do grego (ann= sem; orexis= desejo ou apetite), ou seja,

indica falta de apetite, porém, alguns autores não concordam que AN apresente falta de apetite. Para esses autores as portadoras de AN só apresentam inapetência quando se encontram extremamente caquéticas e não em fazes iniciais. (BRUCH, 1975; AJURIAGUERRA, 1976; HOLEY, 1984; LUCZAC, 1990 apud BUSSE; SILVA, 2004).

Cordás e Claudino, (2002) p. 1 referem que:

Já a denominação mais específica “anorexia nervosa” surgiu com William Gull a partir de 1873, referindo-se à “forma peculiar de doença que afeta principalmente mulheres jovens e caracteriza-se por emagrecimento extremo [...]” cuja “falta de apetite é [...] decorrente de um estado mental mórbido e não a qualquer disfunção gástrica [...]”. Atualmente o termo “anorexia” não é utilizado em seu sentido etimológico para a “anorexia nervosa”, visto que tais pacientes não apresentam real perda de apetite até estágios mais avançados da doença, mas sim uma recusa alimentar deliberada, com intuito de emagrecer ou por medo de engordar.

Normalmente a anorexia se inicia na infância e adolescência, decorrente de uma restrição

dietética progressiva de alimentos considerados muito calóricos podendo ser influenciada através de

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familiares, amigos e pelo padrão de beleza exigido pela sociedade. A mídia tem grande participação nesses casos, tendo em vista a exploração cada dia mais de um ideal de beleza. As portadorascomeçam a apresentar uma insatisfação corporal, se sentem “gordas” sendo que na maior parte apresentam-se magras, um medo obsessivo de engordar as domina. Gradualmente passam a viver exclusivamente para seus corpos, peso e forma corporal, onde muitas vezes acabam esquecendo-se de outros objetivos, como o lado profissional. Isso pode levar ao isolamento social por não se sentirem satisfeitas com suas imagens, criando uma ideia de feiura e incapacidade, acreditando não serem aceitas pela sociedade até que se tenha o “corpo desejado”. (APPOLINÁRIO; CLAUDINO, 2000).

As portadoras de AN negam a doença como também afirmam não sentirem fome, porém apresentam quadros de amenorreia, fraqueza, cansaço, tontura e visão turva. Exibem-se indiferentes ao seu péssimo estado nutricional, não aceitam a terem um IMC maior que 17,5 kg/m², são incapazes de enxergar sua extrema magreza, a distorção da imagem corporal é extrema, existe um medo absurdo em ganhar ou ficarem gordas. Alguns destes fatores são utilizado para diagnosticar a patologia de acordo com o Diagnostic and Statistical of Mental Disorders (DSM-I-TR). (AMERICAN PSYCHIATRY ASSOCIATION, 2002).

As mesmas passam longos períodos sem se alimentarem e ficam presas às calorias dos alimentos, que muitas vezes não chegam a 100 kcal/dia. Mesmo com toda restrição alimentar algumas anoréxicas utilizam ainda métodos compensatórios inapropriados como laxantes, diuréticos e prática excessiva de atividade física, tudo em função do medo mórbido de engordar. (FIATES; SALLES, 2001; GONÇALVEZ et al., 2008).

Entretanto, a AN se subdivide em anorexia nervosa restrita, a qual há apenas restrição de alimentos e a anorexia compulsiva purgativa, a qual ocorre quando a uma grande ingestão de alimentos seguida de vômitos autoinduzidos, uso de laxantes e diuréticos como já citados. (BIGHETTI, 2003).

O fato dos pacientes negarem a doença e recusar em buscar ajuda profissional, dificulta os estudos epidemiológicos referentes ao diagnóstico correto da AN, tendo em vista que a procura só ocorre nos casos de maior gravidade. As portadoras possuem uma relutância em participarem das pesquisas. Podendo implicar em prevalências subestimadas. Essa se estima entre 0,5% a 1% entre mulheres jovens, podendo elevar se considerarem as síndromes parciais, àquelas as quais a patologia não se desenvolve totalmente, devido à presença de ciclos menstruais ou pela perda de peso não ser excessiva quanto à desejada. (CORDÁS; SALZANO; RIOS, 2004).

Bulimia nervosa

Já a bulimia nervosa (BN) origina-se das raízes gregas bous, que significa “boi” ou “vaca”

e limos, fome, indicando um apetite grande onde uma pessoa seria capaz ou quase de comer um boi. A BN foi descrita em 1979 por Gerald Russell em Londres, criando o conceito o qual conhecemos hoje, se caracteriza pela ingestão compulsiva e rápida de uma grande quantidade de alimentos e Calorias na maior parte às escondidas. As portadoras não sentem prazer algum ao se alimentarem compulsivamente, dão preferência aos alimentos de fácil deglutição ou acesso simples, em seguida um sentimento de remorso, culpa e nojo, as dominam, o que leva a buscarem métodos inapropriados para evitar o ganho de peso, como autoindução de vômitos, uso excessivo de laxantes e diuréticos, até mesmo períodos de restrição alimentar severa. Cerca de 95% das pacientes promovem o vômito autoinduzido, possivelmente pela redução imediata da ansiedade, “culpa”. (CORDÁS; CLAUDINO, 2002.).

Entretanto, a BN também se subdivide em bulimia nervosa purgativa pela presença de

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vômitos ou abuso de laxantes e diuréticos e não purgativa, quando ocorre jejum prolongado ou exercício físico excessivo. (BIGHETTI, 2003).

As bulímicas assumem que não possuem um comportamento alimentar adequado, mas não se sentem capazes de controlá-lo mesmo querendo, de forma que o distúrbio pode se estender por um longo período. Para diagnosticá-lo, a compulsão periódica e os comportamentos compensatórios inapropriados já citados, devem acontecer ao menos duas vezes por semana por três meses. Tais comportamentos são ocultos pelas bulímicas por vergonha, sendo assim conseguem mantê-los em segredo por um longo tempo. O que colabora para tal situação é que na maior parte elas possuem seus pesos dentro do ideal, ou discretamente acima e não apresentarem consequências visíveis, sendo assim, familiares ou leigos não consegue identificar o distúrbio. (CENCI; PERES; VASCONCELOS, 2009).

Dentre 30% das portadoras de BN já apresentaram quadros anteriores de AN, entretanto, diferentes das anoréxicas as bulímicas não apresenta a mesma intensidade de distorção da imagem corporal, nem mesmo uma preocupação continua de perder peso, apenas uma temor de ganhá-lo, 70% encontram-se em seu peso desejado ou um pouco acima. (NOBREGA, 2007).

COMPORTAMENTOS ALIMENTARES na AN e BN

O medo mórbido de engordar e a preocupação excessiva com o peso levam as portadoras a agregar- se além da restrição alimentar e métodos compensatórios inapropriados, a aderirem a comportamentos alimentares diferenciados. Entretanto, se faz importante aos profissionais de saúde, principalmente ao nutricionista o conhecimento de tais, visto que são essenciais para a direção nutricional dos pacientes com TA. Existem comportamentos diferenciados na AN e BN, conforme descrito no quadro 1 abaixo relacionado. (BARRETO; FIGUEIRÓ; SOARES, 2006).

Quadro 1 - Diferença do Comportamento Alimentar Entre AN e BN (continua)

2.4.1 Anorexia nervosa

• Partem os alimentos em pequenas porções;

• Alimentam-se pausadamente; • Ocultam os alimentos em determinados lugares como guarda-roupas; • Preferem realizar suas refeições sozinhas;

• Asseguram possuir conhecimentos referentes à alimentação, todavia esses estão restritos a Calorias e dietas;

2.4.2 Bulimia nervosa

• Preocupam-se com a alimentação e premeditam a próxima compulsão;

• Apresentam inquietação em se alimentar perante outras pessoas;

• Acreditam que consumir determinados alimentos após certa hora engorda;

(conclusão)

2.4.2 Bulimia nervosa

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• Sentem-se incomodadas em sentir fome;

• Selecionam os alimentos no que se refere “permitido” e “não permitido”;

• Consomem os alimentos considerados “não permitidos” na ocorrência de compulsão alimentar;

• Tendem a buscar alimentos quando se encontram com dificuldades;

• Encontram-se sempre principiando uma dieta geralmente ditada por algum meio de comunicação;

• Sentem-se desconfortáveis com a presença de muito alimento;

Fonte: BARRETO; FIGUEIRÓ; SOARES, 2006. COMPLICAÇÕES CLÍNICAS

As complicações clínicas da AN e BN são várias e são decorrentes do estado nutricional que as portadoras se encontram, devido à restrição alimentar e aos métodos compensatórios inapropriados empregados pelas mesmas. O atraso do diagnóstico e do tratamento predispõe a esses quadros, as pacientes ocultam os sintomas e recusam-se a se tratar, o que dificulta todo o processo. Diante a esses fatos o índice de mortalidade é alto nas anoréxicas, chegando a 0.56% ao ano, esse valor representa 12 vezes maior se comparado às mulheres jovens em geral. Já o índice de mortalidade na BN é baixo, entretanto o risco de morte pode ser elevado devido a suicídios, pois as portadoras possuem grande chance de apresentar quadros depressivos. (ASSUMPÇÃO; CABRAL, 2002).

No quadro abaixo seguem as principais complicações clinicas da AN e BN.

Quadro 2 - Principais Complicações Clinicas da AN e BN (continua)

Complicações na AN Complicações na BN Sistema endócrino

• Amenorreia - utilizada para o diagnóstico da doença;

• Hipoglicemia; • Desidratação;

Sistema endócrino • Hipoglicemia; • Irregularidade menstrual; • Desidratação;

Quadro 2 - Principais Complicações Clinicas da AN e BN

(conclusão)

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Sistema cardiovascular • Bradicardia (FC < 60 bpm); • Hipotensão, seguida da

bradicardia, que podem estar relacionadas com a desnutrição;

• Arritmias, associadas à utilização abusiva de laxantes e diuréticos, uma das principais causas de morte súbita;

Sistema cardiovascular • Arritmia cardíaca, devido à redução de

eletrólitos (sódio, potássio, fósforo e magnésio) consequência decorrente da prática abusiva de laxantes, diuréticos e vômitos;

Sistema digestório • Diminuição do esvaziamento

gástrico; • Redução dos movimentos

peristálticos intestinais; • Constipação; • Esofagite em anoréxicas que

apresentam indução de vômitos;

Sistema digestório • Lesão do esmalte dental, devido à

regurgitação dos líquidos estomacais; • Esofagite, Refluxo gastroesofágico; • Úlcera péptica; • Constipação;

Sistema renal • Nefrolitíase, decorrente a

desidratação e da hipocalemia;

Sistema renal • Nefrolitíase apresenta-se devido à

desidratação e a redução de potássio;

Sistema hematológico • Anemia

Sistema hematológico • Anemia

Peles e anexos

• Cabelos e unhas quebradiços; • Pele seca e amarelada;

Outras complicações • Acidose metabólica desencadeada pela

utilização de laxantes, com perda de bicarbonato pelas fezes;

Fonte: Bernardi, 2007; Fagundes; Oliva, 2005; Quintana; Assunção, 2005 TRATAMENTO

O tratamento tanto para a AN quanto para a BN solicita de uma intervenção

multidisciplinar que requer psiquiatra, psicólogo, médico e nutricionista. A escolha do tratamento implica de acordo com a intensidade da patologia, podendo ser de aspecto ambulatorial quando este se apresenta menos intenso. (SCHEBENDACH; REICHERT- ANDERSON, 2010).

Entretanto, tem a possibilidade de se desenvolver um programa ambulatorial intensivo, onde as portadoras possuem um acompanhamento várias vezes e horas por semana pela equipe e em casos mais graves convêm à internação em unidades psiquiátricas ou clínicas. (SCHEBENDACH; REICHERT- ANDERSON, 2010).

No Brasil, atualmente podemos contar com o apoio do Ambulatório de Bulimia e

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Transtornos Alimentares (AMBULIM) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, avaliado como o maior centro especializado para tratamento dos transtornos alimentares do Brasil e da América Latina. Criado em 1992 pelo Prof. Dr. Táki Athanássios Cordás, contando com uma equipe multidisciplinar, ressaltando que o tratamento é totalmente gratuito. (AMBULATÓRIO DE BULIMIA E TRANSTORNOS ALIMENTARES, 2009).

O tratamento das portadoras tanto AN quanto BN é árduo, desgastante e intensivo, não somente para a equipe de saúde, mas principalmente para as portadoras e para suas respectivas famílias. Na maior parte as portadoras de AN não se veem doentes e quando reconhecem a patologia no caso das bulímicas sentem-se envergonhadas o que leva muitas a não buscarem o tratamento. Na maior parte são levadas a procurá-lo contrariadas, desencadeando assim um conflito familiar. (SICCHIERI et al., 2006).

Após receber a avaliação médica a paciente é encaminhada para avaliação psicológica que se compõe primeiramente de duas sessões que visa buscar sua história de vida e uma discussão de seus hábitos alimentares. É requerido a portadora o preenchimento de um diário alimentar onde a mesma descreve o que e a quantidade de alimentos consumidos, seus sentimentos emocionais, as situações que antecedem o consumo deles, como também deverá distinguir fome de compulsão por comer, além de registrar métodos compensatórios quando esses provocados após a ingestão de alimentos. Tal registro deve ser mantido por três semanas a princípio para que se forme a linha de base, essa utilizada para obter conhecimento de como se apresenta o caso. (SOUZA et al., 2002).

O tratamento da AN comparado ao da bulimia é um pouco mais complexo visto que as anoréxicas possuem resistência à patologia, essas apresentam características psicológicas como, autoestima baixa, falta de esperança, insatisfação de sua identidade, desejo da aprovação do meio externo e conflitos entre independência e dependência em relação aos alimentos. Ao mesmo tempo em que acreditam possuir autonomia a esses, são dependentes a situação. Já as bulímicas apresentam oscilação no seu estado emocional, são perfeccionistas, apresentam autoestima instável (hora alta, hora baixa), acreditam que possuindo um corpo bem desenhado traz segurança e felicidade e são extremamente ansiosas. (ABREU; CANGELLI, 2004). TRATAMENTO NUTRICIONAL

O tratamento nutricional inicialmente se realiza com a avaliação nutricional, coletando

dados antropométricos como a verificação de peso, estatura, circunferência braquial e pregas cutâneas. Vale ressaltar que essas medidas são consideradas invasivas sendo que as portadoras de TA apresentam uma preocupação excessiva com o corpo, cabe ao profissional à escolha do momento certo para a coleta, destacando assim, a importante da afinidade, ou seja, o bom relacionamento entre nutricionista e a portadora de TA. Outro método de avaliação é o recordatório alimentar de 24 horas, aplicado no primeiro encontro. Associado a ele, possui-se o diário alimentar citado anteriormente, esse traz vários dados referentes à patologia, porém esses podem ser superestimados ou manipulados pelas pacientes. Entretanto, o nutricionista destaca a necessidade a importância de uma alimentação saudável e equilibrada para a recuperação do estado nutricional da portadora, acompanhando assim sua evolução dietética. (SICCHIERI et al.,2006).

Na anorexia nervosa a terapia nutricional visa buscar a melhora do estado nutricional, a recuperação do peso bem como interromper comportamentos que visam à redução do mesmo, como também uma evolução dos hábitos alimentares. Primeiramente se realiza a integração dos alimentos com a paciente, visando o ganho de peso. O plano alimentar se inicia com 30 Kcal/ kg/dia, podendo

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ser aumentando semanalmente de 5 a 10 Kcal/kg/dia, alcançando de 70 a 100 Kcal/kg/dia, obtendo um ganho de 1 a 1/2 kg por semana. Destaca-se que esse processo é integrado com tratamento medicamentoso, como a utilização de antidepressivos. (BUSSE; SILVA, 2004; DEVORAES;FAGUNDES, 2005; SOUZA et al., 2002).

Após a recuperação do peso e reabilitação nutricional, a orientação é prosseguir com o acompanhamento a fim de manter o peso, bem como hábitos alimentares saudáveis para as anoréxicas.Entretanto, as metas da terapia nutricional na BN são reeducação alimentar cessando as restrições e compulsões alimentares, como também a utilização dos métodos compensatórios inadequados. Torna-se imprescindível restaurar o equilíbrio hidroeletrolítico, elaborar um plano alimentar individualizado associado à prática de exercício físico. Como na anorexia, o tratamento da bulimia também está ligado ao uso de medicamentos antidepressivos, que consequentemente provocam a diminuição dos vômitos autoinduzido, como a redução dos quadros de compulsão. (BUSSE; SILVA, 2004; SOUZA et al., 2002). ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

De acordo com guia alimentar a população Brasileira (BRASIL, 2008), uma alimentação

saudável envolve alguns princípios, como acessibilidade física, financeira, sabor, variedade, cor, harmonia e segurança sanitária. Esses garantem uma alimentação com nutrientes, vitaminas e minerais, visando atender as exigências fisiológicas, além de garantir uma alimentação segura e livre de contaminações. O guia apresenta também recomendações referentes ao consumo diário dos alimentos, algumas citadas conforme o quadro 3 abaixo:

Quadro 3 – Guia Alimentar para a População Brasileira

Grupos Porções diárias Cereais, tubérculos e raízes como: arroz, pães, massas, batata e mandioca

6 porções, dando preferência aos grãos integrais

Legumes e verduras 3 porções como parte das refeições Frutas 3 porções Leguminosas: feijões, lentilha e outras 1 porção Leite e derivados 3 porções Carnes e peixes 1 porção Óleos e gorduras 1 porção

Fonte: BRASIL, 2008. No entanto, as práticas alimentares têm sofrido mutações atualmente em consequência a

globalização, que oferece a distribuição de produtos e serviços alimentícios no mundo inteiro. Tais alimentos apresentam características como altos valores calóricos, baixo custo, além de serem atrativos e saborosos. Pressionadas por suas rotinas estressantes e pela mídia, pessoas buscam esses alimentos por serem mais práticos e rápidos. Decorrente a esse fato, as redes de fast-foods crescem. O Brasil possui a oitava maior rede de McDonald’s ® do mundo. Entretanto um novo modelo de dieta é adotado, essa rica em gordura e de alto índice glicêmico, abandonando assim o típico prato brasileiro, “arroz com feijão”, adaptando-se a tal “modernidade”. (GARCIA, 2003).

Em contraste a essa situação caótica, ao mesmo tempo em que a mídia vende essa

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modernização alimentícia, explora o culto ao corpo perfeito através de campanhas relacionadas à beleza, atrelando esse fato a imagem de mulher independente e bem sucedida. (ANDRADE; BOSI, 2003). INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES

Os transtornos alimentares vêm ganhando cada vez mais a atenção dos profissionais da

área da saúde, visto que esses podem desencadear sérias complicações para os indivíduos que apresentam algum sintoma referente à patologia. Decorrente a esse fato se faz de extrema importância expandir os estudos relacionados ao TA, através de instrumentos específicos que visam investigá-lo, intervi-lo e preveni-lo. (MAGALHÃES; MENDONÇA, 2005).

Sendo assim, podem-se utilizar os questionários autoaplicáveis, esses são fáceis de conduzir, apresentam-se eficazes e econômicos na aferição maior de pessoas, além de apresentarem técnicas adequadas para mensuração de uma gama de comportamentos relacionados à doença. Apresentam-se menos invasivos, o que permite os participantes manifestar comportamentos considerados por tais vergonhosos, o que implicaria a sua revelação diante uma entrevista face a face.(FREITAS; GORENSTEIHN; APPOLINÁRIO; 2002; MAGALHÃES; MENDONÇA, 2005).

Um dos testes mais utilizados é o (EAT-26) traduzido em português, como Teste de Atitudes Alimentares, este é um instrumento onde os participantes expõem particularmente seus comportamentos alimentares. Tal instrumento possui renome internacional, utilizado para identificar e aferir a presença de condutas alimentares anormais. Composto por 26 perguntas, e seis alternativas de respostas sendo essas: sempre = 3 pontos, muitas vezes = 2 pontos, às vezes = 1 ponto, poucas vezes, quase nunca e nunca = 0 ponto. A questão 25 apresenta ordem invertida de pontuação, sendo que as respostas sempre, muitas vezes e às vezes não apresentam pontuação, já as alternativas poucas vezes, quase nunca e nunca recebem 1,2 e 3 pontos respectivamente. Diante dos itens respondidos analisa-se o escore total, encontrado esse maior ou igual a que 21 pontos o EAT-26 é avaliado como positivo, o que confirma a presença de padrões alimentares anormais e predisposição para o desenvolvimento de transtornos alimentares. (BOSI et al., 2008; BIGUETTI, 2003).

Outro instrumento relacionado aos transtornos alimentares e a Escala de Silhuetas de Stunkard e colaboradores (1983), que permite aferir a insatisfação da imagem corporal, apresentando nove imagens de indivíduos em traje de banho, classificadas de um (1) a nove (9), sendo que a figura 1 representa magreza, as procedentes são consideradas mais pesadas consecutivamente, chegando a imagem 9 que representa ser a mais pesada. (FREITAS, 2006).

Para avaliação da insatisfação a pessoa entrevistada escolhe a imagem que considera representar seu corpo atual, em seguida indica o corpo que deseja ter conforme a figura selecionada. O grau de insatisfação dá-se pela diferença entre as imagens escolhidas (ANEXO A), figura atual e a desejada (número da figura atual – número da figura desejado). Os valores podem apresentar-se entre -8 e 8 considerando que o valor positivo representa o anseio em ser mais magro, já o negativo a vontade de ser mais gordo e “zero” indica satisfação com sua imagem corporal atual. (ALVARENGA et al., 2010).

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

Para averiguar problemas nutricionais, realiza-se uma avaliação nutricional com o objetivo

de promover ou recuperar a saúde de um indivíduo. Sua realização é feita através de alguns métodos como a análise da história clínica, dietética e social, dados antropométricos, dados bioquímicos e

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interação entre drogas e nutrientes com intuito de estabelecer o diagnóstico nutricional, esse que serve de base para o planejamento e orientação dietética. (MARCHIONI; SLATER; FISBERG, 2004).

Para avaliar o tamanho, proporções e composição do corpo humano utiliza-se a antropometria, um método de baixo custo esse aplicado no mundo inteiro. Ela permite a aquisição de muitas informações, no entanto peso, estatura, suas combinações e pregas cutâneas são os métodos mais aplicados em estudos epidemiológicos. Para tal avaliação deve-se estabelecer idade e sexo, pois existe uma diferença entre tamanho de homem e mulher e as medidas recomendadas como os padrões de referência, utilizam como base a idade. (ACUÑA; CRUZ, 2004).

Um método antropométrico muito utilizado na prática clinica é o IMC, (índice de massa corporal), considerado por diversos autores o melhor indicador de massa corporal no adulto, o qual se obtém através da fórmula: IMC= peso (kg) /estatura (m) 2. Sua facilidade de mensuração é um dos motivos para sua utilização como indicador do estado nutricional em estudos epidemiológicos em associação ou não com outras medidas antropométricas. (ACUÑA; CRUZ, 2004).

3. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ETAPA OU FASE DO PROJETO Objetivo Específico

Etapa/Fase (O que?)

Especificação (Como?) Início Semanas e meses

Término Semanas e meses

Revisão bibliográfica

Pesquisa bibliográfica

Pesquisa nas bases de dados que fundamentarão o bolsista na pesquisa

Agosto /2014 Julho/2016

Comite de ética em pesquisa

Analise do comitê de ética em pesquisa

Submissão ao comitê de ética e pesquisa

Setembro/2014 Outubro/2014

Caracterização d a população do estudo

Coleta de dados IMC

Entrevista com os voluntários da pesquisa

Novembro/2014 Dezembro/2014

Aplicação do questionário EAT e Imagem corporal

Coleta de dados Entrevista com os voluntários da

pesquisa – análise dos formulários

Dezembro /2014 Março/2015

Aplicação do questionário EAT e Imagem corporal

Coleta de dados Entrevista com os voluntários da

pesquisa – análise dos formulários

Abril/2015 Julho/2015

Análise do Estado nutricional

Análise dos dados Análise dos formulários

Agosto/2015 Novembro/2015

Analise da relação entre estado nutricional , EAT e imagem corporal

Análise dos dados Análise dos formulários

Dezembro/2015 Fevereiro/2015

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Objetivo Específico

Etapa/Fase (O que?)

Especificação (Como?) Início Semanas e meses

Término Semanas e meses

Intervenção nutricional

Intervenção nutricional

Atividades de educação

nutricional

Março/2016

Maio /2016

Apresentação dos resultados em eventos científicos

Apresentação dos resultados em eventos científicos

Elaboração de banner

Junho/2016 Julho /2016

4. REFERÊNCIAS Obs.: em anexo ao projeto 5. RESUMO DO ORÇAMENTO: FERJ

Setor de Pesquisa Contrapartida

(quando houver parcerias) Total R$

Elementos de Despesa Quantidade Preço Unitário R$

Quantidade Preço Unitário R$

Participação em eventos1

01 100,00 100,00

Passagens e Despesa de Locomoção.

02 200,00 400,00

Material de Consumo (descrever todos os itens ex: Papel A4, disquetes,etc..)

01 resma papel A4 Material escritório ( 1tesoura, 1 tubo cola, 1 fita adesiva, 4 canetas –pincel

atômico) 1 prancheta

10 folhas papel cartão

20,00

35,00

25,00 2,00

20,00

35,00

25,00 20,00

Aquisição de Livros xxx xxx Cópias monocromáticas, fotocópia colorida, fotos aéreas, mapas, plotagens, cópias em metro.

2400 fotocópias *(TCLEs (1600) e formulário coleta de dados (800) 01 plotagem banner **

0,10

60,00

240,00

60,00

Equipamentos e Material Permanente

xxx xxx

Outros ( Descrever conforme padrão)

xxxx xxx

1 Deverá estar justificada a despesa na Metodologia do projeto e aprovada pela Coordenação do PROINPES

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Total do Projeto 900,00

*1600 fotocópias para TCLEs ( 01 via para voluntário da pesquisa e 01 via com o pesquisador) + 800 fotocópias para os formulários de coleta de dados **banner que será elaborado para a intervenção nutricional . OBS.: o orçamento apresentado no quadro acima refere-se a despesas para 12 meses, sedo necessário a inclusão apenas do custo de deslocamento para o aluno bolsista. 6-CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (R$) (Especificar o período em que os elementos de despesas serão solicitados) O número de meses corresponde ao tipo de projeto (06 meses) Objetivo Específico Elementos

de despesas Ago/14 a Dez/14

Março/15 a Julho/15

Ago/15 a dez/15

Jan/16 a Julh/16

Caracterização da população do estudo

Fotocópias TCLEs Prancheta

xxx

Coleta de dados IMC Fotócopias formulários coleta dados

xxx

Coleta dados formulários EAT e Imagem corporal

Resma papel A4

xxx xxx

Analise da relação entre área/curso e ingestão de FLV

Resma papel A4

xxx

Intervenção nutricional

Material escritório Papel cartão

Xxx

Apresentação dos resultados em eventos científicos

Plotagem banner Passagens – despesas de locomoção

Xxx

CONTRAPARTIDA (quando houver parcerias) Objetivo Específico Elementos de

despesas

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REFERÊNCIAS

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