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Formulação de problema para culturas GM com alto potencial de di ã dispersão Alan Raybould, Segurança de Produtos, Syngenta

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Formulação de problema para culturas GM com alto potencial de di ãdispersão

Alan Raybould, Segurança de Produtos, Syngenta

Dispersão e fluxo gênico

● Dispersão e fluxo gênico não são a mesma coisa

● A dispersão é o movimento de pólen e sementes

● O fluxo gênico é a "introdução de material genético (mediante● O fluxo gênico é a introdução de material genético (mediante intercruzamento) de uma população de uma espécie para outra, alterando assim a composição do conjunto gênico da população receptora." (Enciclopédia Britânica)p ( p )

2

Dispersão e fluxo gênico

● Pressupõe-se que o fluxo gênico seja o "propósito" da dispersão nas plantas- O pólen deve causar fertilização- As sementes devem germinar e produzir plantas reprodutivas

● Dispersão = possível fluxo gênico

Fertili ação e prod ção de plantas férteis fl o gênico real● Fertilização e produção de plantas férteis = fluxo gênico real

● Para LRA de cultura GM, pode ser necessário considerar os dois mecanismos, mas é importante não confundi-los

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Dispersão via pólen

● As plantas têm mecanismos para dispersar o pólen● Algumas espécies usam o vento

- Flores pequenas, discretas- Produzem grandes quantidades de pólen

Coníferas Árvores de folhasl

Gramíneas

4

largas

Dispersão via pólen

● Algumas plantas usam vetores animais- Insetos (pássaros, morcegos, outros mamíferos, lesmas...)- Atraem os animais com cores, aromas e recompensas (pólen e , p (p

néctar)

Orq ídea abelha mimetismo Rosa canina néctar

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Orquídea abelha: mimetismo Rosa canina: néctar

Muitas culturas retiveram mecanismos de dispersão do pólen

Milho – dispersão pelovento

Algodão – dispersão por insetos (néctar)

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Dispersão via semente

● Muitos mecanismos para promover a dispersão de sementes

● Vento- Estruturas para manter as sementes flutuando no ar

● Animais- Estruturas para grudar no pelo dos animais- Frutas + revestimento duro das sementes para protegê-las contra a

digestão

● Homem- Plantas daninhas mimetizam as culturas

● Dispersão no tempo- Dormência

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Dispersão via semente

Dente-de-leão – vento Tomate – fruta e sementes duras

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Aveia perene – mimetismo Aparine - pelos de animais

Muitas culturas perderam mecanismos de dispersão da semente

Teosinte MilhoTeosinte Milho

Sementes liberadas da plantaAs sementes sobrevivem à passagem pelo

sistema digestivo

Sementes retidas na plantaAs sementes não sobrevivem à passagem pelo

sistema digestivo

9

sistema digestivo sistema digestivo

Métodos para estimar a dispersão e o fluxo gênico

Método Parâmetro estabelecidoColetores de sementes1 Possível fluxo gênico via sementesColetores de pólen1 Possível fluxo gênico via pólenPlantas-iscas macho-estéreis 1 Possível fluxo gênico via pólenAnálise de parentesco1 Fluxo gênico real via pólenAnálise de parentesco Fluxo gênico real via pólen

Plantas com marcadoresgenéticos1

Fluxo gênico real via sementes e pólen

Estrutura genética2 Fluxo gênico real via sementes e pólenEstrutura genética2 Fluxo gênico real via sementes e pólen

1Métodos diretos: estimam a dispersão contemporânea; fazem poucas i õ d fi i t d t ã d di ã d l di tâ ipressuposições; deficientes na detecção de dispersão rara de longa distância

2Método indireto: estima o fluxo gênico ao longo de muitas gerações; detecta efeitos de dispersão rara de longa distância; depende de pressuposições (geralmente irrealistas) sobre a demografia e os marcadores genéticos

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irrealistas) sobre a demografia e os marcadores genéticos

Dispersão, fluxo gênico e risco

● A dispersão e o fluxo gênico são fenômenos naturais● A dispersão de um transgene, uma planta transgênica ou um produto

transgênico não é por si nociva- Embora possa violar regras legais

● O risco resulta de qualquer propriedade nociva do transgene, do q q p p g ,produto transgênico ou da planta transgênica- Perigo = potencial do transgene de causar dano- Exposição = presença do gene onde possa causar dano- Exposição = presença do gene onde possa causar dano

● Dispersão e estimativas de fluxo gênico fazem parte da avaliação da exposição

R t l i d d ã d i- Rotas pelas quais o dano pode ocorrer, não o dano em si

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Risco ambiental e fluxo gênico

Definir possíveis efeitos perigosos da cultura GM (P1)

Desenvolver hipóteses de que a cultura GM não é perigosa (TS1)

Testar as hipóteses (EE)Testar as hipóteses (EE)

Maior conhecimento do risco (P2)

Nova hipótese de risco (TS2)

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Definição de dano – um exemplo

● Metas de proteção (objetivos de gerenciamento) das leis e regulamentos

● EUA – A Plant Protection Act (Lei de Proteção das Plantas) regula as pragas vegetais

● O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) considera culturas GM como possíveis pragas vegetais no âmbito da LPP

● O USDA "protege a agricultura e os recursos naturais contra os riscos● O USDA protege a agricultura e os recursos naturais contra os riscos associados ao ingresso, estabelecimento ou alastramento de pragas animais ou vegetais e plantas daninhas nocivas" e, portanto, "assegura um suprimento abundante e variado de alimentos de alta qualidade, ... e p q ,contribui para a preservação do meio ambiente mundial"

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Definição de dano – um exemplo

● Pontos finais de avaliação claros podem ser derivados da meta de ç pproteção de um suprimento abundante e variado de alimentos de alta qualidade

- Abundância – produção das culturasAbundância produção das culturas

- Alta qualidade – conteúdo de nutrientes das culturas (ou outra qualidade de valor)

- Variado – diversidade das culturas

R d õ t t ib t d id d f it i● Reduções nestes atributos podem ser consideradas efeitos nocivos

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Definição de dano – um exemplo

● Os pontos finais de avaliação não são tão claros para a preservação do meio ambiente global - Abundância das espécies não pragas, particularmente as que

apresentam funções úteis (controle biológico, polinização, etc.) ou estão em risco de extinçãoÍ- Índices de função do solo

● Reduções nestes atributos podem ser consideradas efeitos nocivosç p

● (Avaliações de impacto ambiental podem considerar outros aspectos, como as emissões de gases de efeito estufa sustentabilidade dascomo as emissões de gases de efeito estufa, sustentabilidade das economias rurais, etc.)

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Modelos conceituais – como a dispersão pode causar dano?

● Fluxo gênico de cultura a cultura por pólen- por exemplo, efeito adverso sobre a qualidade da cultura

Fl ê i d l l

Produzir um modelo

conceitual genérico para● Fluxo gênico de cultura a cultura por semente

- por exemplo, efeito adverso sobre a qualidade da cultura- por exemplo, efeito adverso sobre a produção da cultura

genérico para cada

categoria

● Fluxo gênico de cultura a parente silvestre por pólen- por exemplo, efeito adverso sobre espécies não pragas

● Fluxo gênico da cultura por semente para habitats não agrícolas- por exemplo, efeito adverso sobre espécies não pragas

● Dispersão da cultura por pólen- por exemplo, efeito adverso sobre espécies não pragasp p p p g

● Dispersão da cultura por semente- por exemplo, efeito adverso sobre a função do solo

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Fluxo gênico de cultura a cultura por pólenModelo conceitual Hipótese de riscoModelo conceitual Hipótese de risco

Cultura GM produz pólen Cultura GM não produz pólen

Pólen se dispersa nas culturas vizinhas Pólen não se dispersa nas culturas vizinhasvizinhas

Pólen fertiliza as culturas vizinhas Pólen não fertiliza as culturas vizinhas

Proteína transgênica é produzida na semente

Proteína transgênica não é produzida na semente

Teste da hipótese

semente sementeProteína transgênica reduz a qualidade da cultura

Proteína transgênica não reduz a qualidade da cultura

p1. A cultura GM floresce e produz pólen?2. O pólen se dispersa nas culturas vizinhas?3 As culturas vizinhas são sexualmente compatíveis? Elas florescem ao3. As culturas vizinhas são sexualmente compatíveis? Elas florescem ao

mesmo tempo que a cultura transgênica?4. Estudo de expressão no desenvolvimento5 Estudos toxicológicos/estudos de processamento

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5. Estudos toxicológicos/estudos de processamento

Fluxo gênico de cultura a cultura por semente – voluntárias

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Fluxo gênico de cultura a cultura por semente – ponto final de avaliação de qualidade

Modelo conceitual Hipótese de riscoCultura GM produz semente Cultura GM não produz semente

Semente se dispersa nas culturas vizinhas/semente se di lt b t

Semente não se dispersa nas culturas vizinhas/semente ã di lt b tdispersa nas culturas subsequentes não se dispersa nas culturas subsequentes

Semente germina nas culturas vizinhas/semente germina nas culturas subsequentes

Semente não germina nas culturas vizinhas/semente não germina nas culturas subsequentes

Cultura GM se estabelece Cultura GM não se estabelece

Cultura GM produz proteína transgênica Cultura GM não produz proteína transgênica

Proteína transgênica reduz a qualidade da cultura Proteína transgênica não reduz a qualidade da cultura

Teste da hipótese1. A cultura produz semente?2. A semente se dispersa nas culturas vizinhas/subsequentes?3. Requisitos de germinação/dormência4. Sobrevivência no inverno/práticas de cultivo5. Estudo de expressão no desenvolvimento6 Estudos toxicológicos/estudos de processamento

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6. Estudos toxicológicos/estudos de processamento

Fluxo gênico de cultura a cultura por semente – ponto final de avaliação de produção

Modelo conceitual Hipótese de risco

Cultura GM produz semente Cultura GM não produz semente

Semente se dispersa nas culturas i i h / t di lt

Semente não se dispersa nas culturas i i h / t ã di ltvizinhas/semente se dispersa nas culturas

subsequentesvizinhas/semente não se dispersa nas culturas subsequentes

Semente germina nas culturas vizinhas/semente germina nas culturas subsequentes

Semente não germina nas culturas vizinhas/semente não germina nas culturas subsequentessubsequentes

Cultura GM se estabelece Cultura GM não se estabelece

Cultura GM afeta o crescimento da cultura Cultura GM não afeta o crescimento da cultura

Teste da hipótese1 A cultura produz semente?

Cultura GM reduz o rendimento da cultura em relação aos efeitos da contraparte não GM

Cultura GM não reduz o rendimento da cultura em relação aos efeitos da contraparte não GM

1. A cultura produz semente?2. A semente se dispersa nas culturas vizinhas/subsequentes?3. Requisitos de germinação/dormência4. Sobrevivência no inverno/práticas de cultivo

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5. Estudos agronômicos para comparar a cultura GM com uma quase-isolinha não GM

Fluxo gênico de cultura a parente silvestre por pólenModelo conceitual Hipótese de riscop

Cultura GM produz pólen Cultura GM não produz pólen

Pólen se dispersa ao parente silvestre Pólen não se dispersa no parente silvestre

Pólen fertiliza parente silvestre Pólen não fertiliza o parente silvestre

T é i t did t l t T ã é i t did t l tTransgene é introgredido estavelmente Transgene não é introgredido estavelmente

Parente silvestre produz proteína transgênica Parente silvestre não produz proteína transgênica

Cenário 1 Cenário 1

Parente silvestre é a planta alimento de uma espécie não Parente silvestre não é a planta alimento de uma espécie não praga de valor praga de valor

A proteína transgênica é tóxica a tal espécie A proteína transgênica não é tóxica a tal espécie

A espécie recebe uma dose nociva de proteína A espécie não recebe uma dose nociva de proteína

A abundância da espécie é reduzida A abundância da espécie não é reduzidap p

Cenário 2 Cenário 2

A proteína transgênica aumenta a resistência a um fator estressante

A proteína transgênica não aumenta a resistência a um fator estressante

A maior resistência leva a uma maior produção de sementes A maior resistência não leva a uma maior produção de a o es s ê c a e a a u a a o p odução de se e es a o es s ê c a ão e a a u a a o p odução desementes

A maior produção de sementes aumenta a abundância do parente silvestre

A maior produção de sementes não aumenta a abundância do parente silvestre

A maior abundância reduz a abundância das espécies de A maior abundância não reduz a abundância das espécies de

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valor valor

Fluxo gênico de cultura a parente silvestre por pólen

● Cenário 1- Fluxo gênico como o cenário 2- Teste dos efeitos semelhante ao da cultura, como apresentado por

Joergg

● Cenário 2Il strado com e emplo da canola (Brassica nap s) resistente ao- Ilustrado com exemplo da canola (Brassica napus) resistente ao vírus do mosaico do nabo (TuMV) no Reino Unido

- Mostra que as hipóteses de risco podem ser testadas- Não visa mostrar o que deveria ser feito para uma avaliação de

riscos com fins de regulamentação

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TuMV em Brassicas

● O TuMV causa perda de produção em oleaginosas e hortaliças

● Nocivo se o transgene de resistência se alastrar a parentes silvestres e levar à maior invasividade e perda de espécies de valor

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Espécies avaliadas

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Hipóteses de risco

Modelo conceitual (cenário) Hipótese de riscoHibridização entre a cultura e a espécie silvestre

Nenhuma hibridização entre a cultura e a espécie silvestre

A característica GM aumenta a resistência ao vírus da espécie silvestre

A espécie silvestre é imune ao vírus

A espécie silvestre é infectada pelo vírus no campo

O vírus está ausente na espécie silvestre no campo

As plantas GM infectadas sobre i em por mais tempo o

A infecção não reduz a sobre i ência nem a prod ção desobrevivem por mais tempo ou

produzem mais sementes que as plantas não GM infectadas

sobrevivência nem a produção de sementes

Maior abundância da espécie O tamanho da população não éMaior abundância da espécie silvestre reduz a abundância da espécie de valor

O tamanho da população não é limitado pela produção de sementes

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Hipótese de não hibridização

● Bons dados para todas as espécies avaliadas● No entanto, avaliação possível usando testes escalonados, l’évaluation

pourrait être effectuée à l’aide de tests en plusieurs étapes● Etapa I: teste de hibridização usando métodos de laboratório

- Ausência de híbridos, interromper o teste; presença de híbridos, , p ; p ç ,passar para a etapa II

Polinização manual Resgate de embriões

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Polinização manual Resgate de embriões

Hipótese de não hibridização

● Etapa II: Testar para hibridização "espontânea" (laboratório ou campo)- Ausência de híbridos, interromper o teste; presença de híbridos,

passar para a etapa III

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Hipótese de não hibridização

● Etapa III: Procurar por híbridos produzidos naturalmente no campo- Ausência de híbridos, interromper o teste

Presença de híbridos; necessidade de avaliar o perigo- Presença de híbridos; necessidade de avaliar o perigo

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Hipótese que o parente silvestre é imune ao TuMV

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Hipótese que o parente silvestre não é infectado no campo

Plantas de Brassica nigra em uma área de 400 cm2

3000

3500

4000

s

TuMV

Outros vírus

1500

2000

2500

3000

Núm

ero

de p

lanta

s

Não infectadas

0

500

1000

1500

S 99 S 99 O 99O 99N 99N 99D 99D 99 J 00 J 00 J 00 F 00 F 00 M 00M 00A 00 A 00M 00M 00 J 00 J 00 J 00 J 00 A 00 A 00 S 00 S 00 O 00O 00N 00N 00N 00D 00 J 01 J 01 F 01 F 01

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Hipótese de que o TuMV não reduz a produção de sementes

Número de sementes por planta +/- 2SE

2000250030003500400045005000

0500

100015002000

TuMV/TYMV control TYMV challenged CaMV challenged

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Hipótese de que mais sementes não aumenta a abundância

Efeito da densidade sobre a dinâmica da população

60000

80000s

m-2 Hi

20000

40000

Plan

ts

Mid

Lo

0

3/2/

2000

3/16

/200

0

3/30

/200

0

4/13

/200

0

4/27

/200

0

5/11

/200

0

5/25

/200

0

6/8/

2000

6/22

/200

0

7/6/

2000

7/20

/200

0

Date

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Fluxo gênico da cultura por semente para habitats não agrícolas

M d l it l Hi ót d iModelo conceitual Hipótese de risco

Cultura GM produz semente Cultura GM não produz semente

Semente se dispersa em habitats não agrícolas Semente não se dispersa em habitats não agrícolasagrícolas

Cultura GM se estabelece em habitat não agrícola Cultura GM não se estabelece em habitat não agrícola

Cultura GM forma população auto-sustentável Cultura GM não forma população auto-sustentável

População aumenta em abundância População não aumenta em abundância

Maior abundância prejudica uma espécie de valor Maior abundância não prejudica uma espécie de valor

Teste da hipótese1. A cultura produz semente?2. A semente se dispersa em habitats não agrícolas?3 R i it d i ã /d ê i3. Requisitos de germinação/dormência4. Sobrevivência no inverno/competição com plantas silvestres5. Estudos agronômicos para comparar culturas GM com quase-isolinhas não GM

(Simular condições em habitats não agrícolas/condições sob as quais o transgene possa

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(Simular condições em habitats não agrícolas/condições sob as quais o transgene possa ser vantajoso)

Dispersão da cultura por pólen

M d l it l Hi ót d iModelo conceitual Hipótese de riscoCultura GM produz pólen Cultura GM não produz pólen

Proteína transgênica é produzida no pólen Proteína transgênica não é produzida no pólen

Pólen se dispersa fora do campo Pólen não se dispersa fora do campoPólen se dispersa fora do campo Pólen não se dispersa fora do campo

Proteína transgênica é tóxica à espécie de valor Proteína transgênica não é tóxica à espécie de valor

A espécie recebe uma dose nociva de proteína A espécie não recebe uma dose nociva de proteína

A abundância da espécie de valor é reduzida A abundância da espécie de valor não é reduzida p p

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Dispersão da cultura por sementeModelo conceitual Hipótese de riscoModelo conceitual Hipótese de risco

Cultura GM produz semente Cultura GM não produz semente

Semente contém uma enzima transgênica Semente não contém uma enzima transgênica

Enzima pertence a uma classe que afeta a função do solo

Enzima não pertence a uma classe que afeta a função do solo

Semente é derramada durante a colheita Semente não é derramada durante a colheita

Concentração da enzima aumenta Concentração da enzima não aumentaConcentração da enzima aumenta significativamente acima da concentração base

Concentração da enzima não aumenta significativamente acima da concentração base

Maior concentração da enzima altera as taxas dos processos do solo

Maior concentração da enzima não altera as taxas dos processos do solo

M d j di f d l M d j di f d l

Teste da hipóteseMilho que produz grandes quantidades de uma enzima envolvida na degradação da plantaD t d t l t á t i t tâ d 10X l ã à

Mudança na taxa prejudica a função do solo Mudança na taxa não prejudica a função do solo

Derramamento de sementes provavelmente causará aumento instantâneo de 10X em relação à concentração base

Enzima é induzida quando o material da planta é adicionado ao soloEnzima não é fator limitador da taxa de degradaçãoN h d t d d d ã d h j í à f ã d l

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Nenhuma mudança na taxa de degradação esperada – nenhum prejuízo à função do solo

Conclusões

● A avaliação de riscos de culturas GM por meio de dispersão, fluxo gênico, potencial de competitividade (weediness) e invasibilidade não precisa ser complicada

● Definir claramente os efeitos nocivos

● Criar um modelo conceitual composto de uma série de etapas que● Criar um modelo conceitual composto de uma série de etapas que devem (todas) ocorrer para que o dano seja causado

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Conclusões

● Formular hipóteses simples e testáveis sobre um ou mais estágios - O fenômeno não ocorre- O fenômeno ocorre em uma frequência abaixo da necessária para

que ocorra danoq- O fenômeno ocorre em uma magnitude abaixo da necessária para

que ocorra dano- Não mais que/não menos que a cultura não GM atual é geralmente- Não mais que/não menos que a cultura não GM atual é, geralmente,

uma hipótese útil● Previsões precisas das frequências de transgenes, dos números de

híbridos transgênicos ou das taxas de crescimento das plantas daninhashíbridos transgênicos ou das taxas de crescimento das plantas daninhas transgênicas são desnecessárias

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Conclusões● Lembrar-se de colocar os riscos em contexto● Culturas aráveis e seus híbridos raramente são plantas daninhas ou

invasoras sérias● É improvável que o maior potencial de competitividade (weediness) ou● É improvável que o maior potencial de competitividade (weediness) ou

invasibilidade em estudos controlados resulte em danos graves no campo

Não resultaria na elaboração de mais análises em modelos de- Não resultaria na elaboração de mais análises em modelos de avaliação de riscos

Giant hogweed (Heracleum mantegazzianum) Canola feral

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Giant hogweed (Heracleum mantegazzianum) Canola feral