formação para ministros extraordinário da palavra 17° encontro pps

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Formação para Ministros Extraordinário da Palavra (Fechamento) Tema dos 14°; 15°; 16° e 17° encontros: Vivência Litúrgica Tema do dia: “Autores da Celebração Litúrgica “ (17°) Data: 24 de novembro de 2014 Assessor: Padre Carlos Alberto Gomes da Silva Júnior Paróquia Santo Antônio de Pádua – Barra Mansa R/J Diocese de Volta Redonda – Barra do Pirai

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Autores da Celebração

Litúrgica

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Autores da Celebração Litúrgica:

Queremos conversar sobre o papel e as tarefasde cada um dos ministérios existentes nacelebração da Palavra e na Celebração da Missa:

- A Equipe de Acolhida +

- A Assembleia Litúrgica

- O Padre e o Ministro Extraordinário da Palavra: aquele que preside a celebração litúrgica.

- O Comentarista +

- O Leitor +

- O Salmista +

- O Intercessor (Oração dos Fiéis)

- Os Músicos

- Os Ministros Extraordinários da Eucaristia

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A FUNÇÃO DO MINISTRO(A) NA CELEBRAÇÃO

DOMINICAL DA PALAVRA

1- Da escassez e monopólio para a múltipla

diversidade

Nas últimas décadas temos assistido a um grande

e significativo florescimento dos ministérios

litúrgicos leigos na Igreja, sobretudo no Brasil e

outros países da América latina. Em quase todas

as comunidades eclesiais encontramos,

atualmente, um número considerável de leigos e

leigas ativas, responsáveis e capacitados cada vez

mais, para um desempenho qualificado dos mais

diversos serviços e ministérios na Igreja,

exercendo seu sacerdócio batismal, sobretudo na

liturgia. Há razões sociológicas, eclesiológicas,

litúrgicas e pastorais na raiz desta realidade, que

pode ser considerada um “sopro do Espírito”, um

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Entre nós, a escassez de ministros

ordenados somada às exigências

cada vez mais crescentes e

desafiadoras da ação evangelizadora

da Igreja num mundo que clama por

transformações, levou muitos leigos,

homens e mulheres ao exercício de

ministérios que, por muito tempo,

eram exclusivos do clero.

Page 6: Formação para Ministros Extraordinário da Palavra 17° encontro pps

Conforme dados publicados no

documento 43 da CNBB, sobre A

animação da vida litúrgica no Brasil,

70% das comunidades celebram o

domingo, a páscoa semanal

alimentando sua vida cristã, animadas

por ministros leigos, dos quais 90%

são mulheres e, portanto, não

ordenados...

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2- Igreja de comunhão, povo

sacerdotal e toda ministerial Foi, sobretudo, a nova compreensão

de Igreja trazida pelo Vaticano II,

como mistério de comunhão, tendo

como fonte e horizonte a comunhão

trinitária e sublinhando a igualdade

radical de todos os batizados, que

trouxe sólida sustentação, profundo

sentido e nova direção para esta

grande diversidade de ministérios.

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O sacerdócio de todos os/asbatizados/as, como participação noúnico sacerdócio de Jesus Cristo é antesde tudo o "culto existencial, que consistena transformação da totalidade da Vidapor meio da caridade divina". Portanto,antes mesmo de sermos ministros eministras. inclusive ordenados, somospelo batismo, povo sacerdotal habilitadoa render um culto agradável a Deus comnossa vida doada em vista de vidaplena, feliz e abundante para todos.

O seguimento de Jesus é o fundamentoe a motivação para o exercício de todo equalquer ministério na comunidadecristã.

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Na expressão de Paulo, os ministériosconstituem o dinamismo do Corpo deCristo, que é a Igreja: "pois como emum só corpo temos muitos membros,mas todos os membros não tem amesma função, assim nós, emborasejamos muitos, somos um só corpoem Cristo, e cada um de nós somosmembros uns dos outros "(Rm 12,4-5)"e a cada um é dada a manifestaçãodo Espírito para a utilidade comum "(1Cor 12,7).

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Por isso, dons e carismas devem serrecebidos com gratidão e humildade,colocados como serviço paraedificação do corpo eclesial,atendendo suas mais diversasnecessidades em vista do Reino, enão como privilégios e honras

pessoais.

Cabe a toda a comunidade e aoministério da unidade, exercido porquem coordena a serviço de todos, oincentivo, o reconhecimento epreocupação com adequada formaçãopara o bom desempenho de todos osministérios.

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3- Função litúrgico-espiritual de quem

preside

Uma nova maneira de ser Igreja, determina umanova maneira de celebrar, dando também umnovo perfil e nova espiritualidade aos ministérios

litúrgicos.

O Concílio Vaticano II nos deixa claro que ascelebrações são ações de toda a comunidade:"... pertencem a todo o corpo da Igreja, e omanifestam e atingem; mas atingem a cada umdos membros de modo diferente, conforme adiversidade de ordens, ofícios e da participaçãoatual" e os diversos serviços como, presidente,ajudantes, leitores, comentaristas, cantores,instrumentistas e outros necessários, nodesempenho de sua função devem fazer aquiloe somente aquilo que pela natureza da coisa epelas normas litúrgicas lhes compete.

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As assembleias litúrgicas são chamadasa ser um sinal visível, um retrato, umsacramento, manifestando e realizandoa Igreja, Povo de Deus, também emseus ministérios. Em geral, há alguémque coordena, preside ou seja, assumeo serviço de ser sinal de Cristo enquantoCabeça de seu corpo, a Igreja, toda elaanimada pelo Espírito Santo. É Cristoquem preside a assembléia celebrante,no Espírito Santo. Quem preside torna-se sinal simbólico-sacramental dessapresença escondida, mas real.

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Na maior parte das assembleiasdominicais da Palavra, a presidência éexercida por leigos e leigas motivadospela convicção cristã e pelo desejo deservir à comunidade. Recebem daprópria Igreja a legitimidade para exercê-la. Em geral, são pessoas quecoordenam a comunidade e seustrabalhos pastorais e a própriacelebração. É também comumexercerem esse ministério em equipe,retratando o jeito de ser dascomunidades que se organizam emequipes também para a coordenação."Essa presidência partilhada' é um fortetestemunho de comunhão eclesial ".

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É função de quem coordena, como sinal de Cristo-

Cabeça constituir e animar a assembleia celebrante,

sentindo-se parte dela, colocando-a diante da face de

Deus, para um encontro de amor e compromisso como

parceiros de uma aliança sempre nova e eterna. É a

pessoa da relação, da comunhão e por isso, é

importante que ocupe um lugar definido, à frente da

assembleia, como servidor/a da koinonia eclesial. Sua

principal tarefa é "tecer relações: entre Deus e o seu

povo, entre os ministérios e a comunidade celebrante,

entre os vários ministérios... fazendo das pessoas

reunidas uma assembleia, uma comunidade

participante, um povo sacerdotal". Assume

espiritualmente a atitude de Jesus que vem para servir

e não ser servido, que na última ceia, despojando-se

do manto, amarra na cintura uma toalha, como um

avental e assume um gesto de servo, lavando os pés

dos discípulos e, ao se dirigir ao Pai, segura na mão

toda a humanidade e, quando se dirige à humanidade

não larga a mão do Pai, numa feliz expressão de

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No decorrer da celebração dominical da

Palavra esse ministério se realiza:

a) acolhendo e estabelecendo laços entre os participantes desde o início da celebração;

b) preparando a celebração em equipe, valorizando e articulando os vários ministérios. A preparação feita de forma orante acolhe os sinais da ação pascal de Jesus e de seu Espírito do dia-a-dia da comunidade, ajudando-a a melhor celebrá-los na liturgia.

c) unindo a assembleia por Cristo, com Cristo e em Cristo, na unidade do Espírito Santo' com o Pai, - realizando a comunhão trinitária;

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d) tornando presente o Senhor que se dirige ao povo reunido, na saudação inicial e na benção final;

e) representando o povo que se dirige ao Senhor nas orações;

f) garantindo a partilha do pão da palavra de Deus, na homilia feita em clima orante e sem perder sua dimensão profética e mistagógica;

g) conduzindo e ligando, de maneira viva e dinâmica, as várias partes da celebração, para torná-la um encontro amoroso do Senhor com a comunidade reunida.

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h) ligando celebração e vida cotidiana - mistério vivido e mistério celebrado (mistagogia);

i) fazendo a ponte entre a comunidade local e outras comunidades, Igreja local e universal.

j) criando possibilidades para a participação ativa, consciente, plena e frutuosa de toda assembleia no mistério pascal.

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A participação das mulheres na presidênciadas celebrações dominicais tem sido umsinal profético, além de trazer um traçofeminino às celebrações, em geral,marcadamente masculinas.

As celebrações ganham em realismo, emdinamismo e em espiritualidade à medidaque cada pessoa responsável por umministério na comunidade, mas de modoparticular quem preside, trouxer para aliturgia "o sacrifício de agradável odor" quebrota de sua vida dedicada a serviço dosirmãos; por sua vez, a vida comunitária etoda sua missão no mundo receberão novosentido e vigor da participação consciente,frutuosa e ativa na liturgia.

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MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA

SAGRADA COMUNHÃO

EUCARÍSTICA DEFINIÇÃO:

O Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística –

MESCE é, na Igreja Católica, um leigo a quem é dada permissão,

de forma temporária ou permanente, de distribuir a comunhão aos

fiéis, na missa ou em outras circunstâncias, quando não há um

ministro ordenado (bispo, presbítero ou diácono) que o possa fazer.

Chamam-se extraordinários porque não exercem um ministério

ordenado.

HISTÓRIA:

Os ministros extraordinários da comunhão surgiram na Igreja

Católica após o Concílio Vaticano II, como resposta à escassez de

ministros ordenados, e à necessidade de pessoas que pudessem

auxiliar os ministros ordenados na distribuição da comunhão em

diversas circunstâncias. A introdução de ministros leigos que

pudessem auxiliar na ausência de outros ministros ordenados teve

como finalidade trazer mais eficácia e dignidade à distribuição da

Eucaristia.

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COMPETÊNCIA DO MESCE:• Distribuição da comunhão na missa;• Administração do viático (para doentes em estado grave de saúde);• Exéquias (celebração pelos falecidos nos funeráis);• Exposição do Santíssimo Sacramento para a adoração dos fiéis (mas não a bênção com o mesmo);• Celebração da palavra e distribuição da comunhão quando não houver a possibilidade de uma Celebração Eucarística (Santa Missa);• Compete também ao Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística, zelar pelo bom andamento da liturgia, bem como, da conservação dos objetos litúrgicos.

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A missão dos ministros da

eucaristia deve ser:

• Participação constante nas

celebrações de toda

comunidade;

• Vida Eucarística na Igreja e

na vida social;

• União com Cristo pela

palavra, leitura e reflexão da

palavra de Deus.

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Também é função do ministro da Eucaristia cuidar dos

objetos sagrados como o sacrário, a âmbula, o altar, o

cálice. É preciso cuidar para que esteja perfeito e bem

cuidado. Tudo com muito carinho, amor e respeito. Deve

fazer uma breve adoração ao chegar ao altar, fazer

genuflexão ao abrir e fechar o sacrário. Deve saber que

ao transportar a Eucaristia para as pessoas enfermas

deve lembrar que neste momento ele se transforma em

um sacrário vivo. Por isso deverá fazê-lo respeitosamente

e durante o trajeto procurar fazer orações e estar sempre

em adoração.

- O padroeiro dos ministros da Comunhão Eucarística é

São Tarcísio. Sua figura e história tão comovente desperta

em nós o devoto acolhimento do mistério do Cristo

presente entre nós na Eucaristia.

- Em síntese:

Serviço do Altar, celebrações e comunhões em

residências para enfermos.

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Canto Litúrgico

“Vivam a liturgia: e, sobretudo,

cantem, cantem ordenadamente

e bem; e cantem todos.”

João XXIII

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A orientação dos documentos da Igreja, dosliturgos; é a de que o Canto Litúrgico Pastoral éparte integrante da Celebração, não é umelemento à parte e nem deve suprimir aparticipação da assembléia. Deve estarintimamente ligado com o tema da liturgia a sercelebrado. Deve ser dinâmico, vivo, criativo. Nomomento em que o grupo de cantores e músicosexecutam a sua parte na Missa o que deve serexaltado é a mensagem da música e não apenasa linha melódica de uma partitura. Ainterpretação têm maior significado, quando oobjetivo é a Evangelização. Santo Agostinhodisse certa vez: Quantas lágrimas verti, quantaemoção experimentei, ao ouvir em vossa Igrejaos hinos e cânticos que o louvam! Esta é semdúvida a verdadeira função do canto, emocionar,interiorizar, atingir o íntimo de cada um, paraentão provocar uma ação de pôr-se-a caminhono Anúncio do Evangelho e na promoção edefesa da Vida.

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Mais algumas orientações ainda sefazem necessárias... conforme a(IGMissal Romano 39-40) o canto têmum grande valor na celebração damissa, e deve respeitar a índole dopovo e as possibilidades de cadaassembleia. Isto quer dizer quedevemos cantar com o jeito do nossopovo brasileiro, dos nossos costumese tradições; porém sem perder acaracterística primordial do canto queé ajudar a assembleia a expressar omistério de Cristo e aSacramentalidade da Igreja.

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Um grande alerta aos cantores, instrumentistas, você presta um serviço à Igreja de Cristo e não à sua Igreja particular, intimista e devocional. Não é maduro proferir palavras do tipo: não gosto deste canto, vou cantar, tocar só os canto da renovação, da teologia da libertação, do movimento. Há ainda os que dizem assim: os cantos daquele grupo não são animados, como se animação fosse fazer barulho ou movimentar as pessoas apenas para movimentar. Lembrem-se cada momento da celebração têm a sua dinâmica própria e o canto deve respeitar esta dinâmica. Um canto será tanto mais litúrgico e evangelizador quanto mais fiel se mantiver à sua função litúrgica, sendo auxiliador da comunidade reunida a viver e a expressar-se.

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Últimas orientações: o canto que

acompanha o rito e o que faz parte do rito

1) Canto de Entrada: acompanha o rito, não devendo ser muito curto ou muito extenso, termina quando o sacerdote ou o ministro chega ao altar ou na cadeira da presidência;

2) Ato Penitencial: faz parte do rito. E é dirigido a Cristo, perdão;

3) Glória: faz parte do rito. Não é obrigatório que seja trinitário, mas pede-se que se observe a letra oficial do Hinário Litúrgico (CNBB). Deve ser sempre alegre e dinâmico. Este canto em tempo de quaresma e advento é suprimido;

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4) Salmo Responsorial: faz parte do Rito. É uma resposta à Palavra proclamada e não é um canto de meditação. Deve ser sempre cantado. Não pode ser trocado por outro canto;

5) Aclamação ao Evangelho: acompanha o rito. Pode até ser omitido ou até mesmo rezado. Porém se cantado, que seja festivo e que no versículo conste a menção do Evangelho do dia;

6) Preparação das oferendas: acompanha o rito. Não deve ser chamado de canto de ofertório, porque o grande ofertório acontece após a consagração. O canto termina quando o Presidente da Celebração lava suas mãos;

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7) Oração Eucarística: deve ser sempre cantada; mas é permitido a oração em vez do canto;

8) Santo: É o grande canto da liturgia. Preferencialmente cantado e faz parte do rito. Este canto é uma aclamação a Deus Pai, céus e terras……. ;

9) Abraço da Paz: acompanha o rito. Depende do costume local e do Presidente quanto a execução deste canto, antes do Cordeiro. Pode ser transferido para o final. Note bem, se cantado neste momento deve ser curto;

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10) Cordeiro: faz parte do rito: É uma prece ao Cordeiro Pascal;

11) Comunhão: acompanha o rito. É o canto mais antigo da missa. Sua função é congregar, reunir em torno do Pão Eucarístico, Jesus. De preferência que tenha ligação com o tema do Evangelho do dia. O canto acaba quando se observa que quase todos já comungaram;

12) Pós-comunhão: é opcional;

13) Despedida ou saída: preferencialmente um canto de envio, alegre e deve terminar a critério do grupo de cantores, porém não é necessário cantar quando já não se tem mais ninguém na Igreja.

Page 31: Formação para Ministros Extraordinário da Palavra 17° encontro pps

Cantos opcionais que podem ser

utilizados em missas especiais:

resposta das preces; profissão de fé,

após a homilia (curto ou refrão

orante); pai- nosso (se cantado a letra

não pode substituir a oração original,

porque constitui uma oração universal

e não deve ser modificada).

Page 32: Formação para Ministros Extraordinário da Palavra 17° encontro pps

ASSEMBLEIA LITÚRGICA

A Liturgia é do Povo de Deus

É claro: se o Povo de Deus está

exercendo sua parceria com Deus,

então, as ações litúrgicas são do Povo

de Deus.

Page 33: Formação para Ministros Extraordinário da Palavra 17° encontro pps

A Liturgia é uma palavra de origem

grega que significa o serviço solidário

de Jesus Cristo em favor da

humanidade. “A ação sagrada através

da qual, com um rito na Igreja e

mediante a Igreja, é exercida e

continuada a obra sacerdotal de

Cristo, isto é, a santificação dos

homens e a glorificação de Deus”.

Assim entendida, a Liturgia é também

ação da Igreja/comunidade.

Page 34: Formação para Ministros Extraordinário da Palavra 17° encontro pps

Assembleia Litúrgica é o Povo de Deus que se reúne convocado pela Palavra de Deus com a finalidade de celebrar a Aliança. O povo é o único parceiro idôneo de Deus na Aliança. Tanto que Deus só fez a Primeira Aliança, quando o povo de Israel concordou com a Aliança com base nas 10 palavras (mandamentos). Deus se sujeitou à decisão do povo liderado por Moisés.

O que aconteceu com o povo judeu é figura do que Deus fez em Jesus Cristo, ou seja, a nova e eterna Aliança com o novo Povo de Deus com base no novo mandamento do amor.

Page 35: Formação para Ministros Extraordinário da Palavra 17° encontro pps

O Povo de Deus não é o público de

um show, é o povo que comparece

com a finalidade de testemunhar e

confirmar sua Aliança com Deus em

Jesus Cristo.

As pessoas que cumprem os

ministérios litúrgicos colocam-se em

serviço gratuito. Qualquer ministério

litúrgico é um serviço prestado ao

Povo de Deus reunido em Assembleia

Litúrgica.

Page 36: Formação para Ministros Extraordinário da Palavra 17° encontro pps

A Assembleia está reunida para ela celebrar a Liturgia. É claro: se o Povo de Deus está exercendo sua parceria com Deus, então, as ações litúrgicas são do Povo de Deus. Todos os ministérios lhe pertencem. É a Assembleia Litúrgica quem delega algumas funções a pessoas. Por exemplo, proclama-se a Palavra, porque o povo quer escutar a Palavra; canta-se, porque o povo quer louvar o seu parceiro Deus. Ninguém pode assumir um showzinho particular roubando ao povo o direito à Palavra e ao canto. O nível é outro que o exibicionismo comum na sociedade. Quem não tiver onde se exibir não escolha a Liturgia para isso.

Page 37: Formação para Ministros Extraordinário da Palavra 17° encontro pps

Daí brotam os direitos da assembleia de participar da celebração litúrgica. Assim sendo, a celebração litúrgica não se faz para a Assembleia Litúrgica; a AssembleiaLitúrgica faz acontecer a celebração litúrgica. A Assembléia Litúrgica é o sujeito da celebração litúrgica (SC 27). Sujeito é quem faz a ação expressa pelo verbo da frase. A ação é celebrar. Quem faz a ação de celebrar é o agente da celebração, e só a Assembleia Litúrgica pode ser o agente da celebração (cf. Ne 8,2-10).

Também é a Comunidade de Fé/AssembleiaLitúrgica que torna sagrado e tão respeitoso o local onde se reúne para celebrar a Liturgia.