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FORMAÇÃO LITÚRGICA PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO

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FORMAÇÃO LITÚRGICAPARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO

Liturgia – Sagrada Ceia do Liturgia – Sagrada Ceia do SenhorSenhor: :

““o mistério da fé”o mistério da fé”

A liturgia é o cume e a A liturgia é o cume e a fonte da ação da Igrejafonte da ação da Igreja

““A liturgia renova e aprofunda a A liturgia renova e aprofunda a aliança do Senhor com os homens, aliança do Senhor com os homens, na eucaristia, fazendo-os arder no na eucaristia, fazendo-os arder no

amor de Cristo. Dela, pois, amor de Cristo. Dela, pois, especialmente da eucaristia, especialmente da eucaristia,

como de uma fonte, derrama-se como de uma fonte, derrama-se sobre nós a graça e brota com sobre nós a graça e brota com

soberana eficácia a santidade em soberana eficácia a santidade em Cristo e a glória de Deus, fim Cristo e a glória de Deus, fim

para o qual tudo tende na Igreja”.para o qual tudo tende na Igreja”. 

Sacrosanctum Concilium, 7Sacrosanctum Concilium, 7

Liturgia Cristã é a ação festiva, pública e comunitária das pessoas que professam sua Fé em Deus e se reúnem com Jesus Cristo para o memorial da sua vida, morte e ressurreição. Nesta ação litúrgica encontramos unidas dialeticamente as várias formas da presença de Cristo: na Igreja reunida, na Palavra proclamada e na Eucaristia partilhada

I. LITURGIA E FUNDAMENTAÇÃO TEOLÓGICA

1. ORIGEM DO TERMO:

A Palavra Liturgia provém do grego “Leitourgia” que em sua origem indicava a ação do povo em favor do Povo. Ou seja, é a ação de um povo reunido na fé, em comunhão com toda a Igreja, para celebrar o Mistério Pascal – Morte e Ressurreição de Cristo, presente numa Assembléia Reunida.

LITURGIA É SERVIÇO – serviço comunitário. Todo serviço em defesa da vida, é uma liturgia.

2. ORIGEM DA LITURGIA.

As partes essenciais da celebração eucarística foram instituídas pelo próprio Jesus Cristo, quando, na véspera da sua paixão, celebrou a ceia com a presença dos apóstolos. O Pai Nosso, parte integrante de todas as Liturgias, foi ensinado por ELE. Os sacramentos, quanto à forma essencial, foram todos instituídos por JESUS. Desde o início da Comunidade cristã, a prática de celebrações com as presença dos fiéis é comum (Cf. At 1,42).

JESUS – A perfeita liturgia do Pai – servo (escravo) de todos (Cf. 2Fl 2,6ss).

3. OBJETIVO DA LITURGIA:O objetivo primeiro da liturgia é Deus. Somente à Ele compete a adoração, a Ele só se oferece o sacrifício de louvor. À SS. Trindade, é que se presta culto explicitamente. Pela doxologia: "Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo", é glorificada muitas vezes durante a celebração a SS. Trindade.

4. O QUE É LITURGIA CRISTÃ

A liturgia é a princípio, lugar de encontro, de diálogo entre Deus e seu povo. O Concílio Vaticano II, no documento sobre a liturgia afirma que “na liturgia Deus fala com seu povo. Cristo ainda anuncia o Evangelho. E o povo responde a Deus, ora com cânticos ora com orações” (SC 33).

Cristo Jesus está presente de várias maneiras na liturgia: na assembleia reunida (Igreja), na proclamação da Palavra, na Eucaristia. Jesus é, portanto, a ponte de ligação entre nós e Deus. Ele é o caminho que conduz ao Pai e ao seu Reino de amor. O centro da liturgia é o mistério pascal, a Páscoa do Senhor Jesus.

A SC (nº 2) nos diz que:•Pela Liturgia, sobretudo pela Eucaristia, a gente vivencia o

que Deus fez por nós, “a obra de nossa Redenção”, (Oração do missal)

•A Liturgia, contribui para que a gente, não só concretize o Mistério de Cristo em nossa vida, como também o manifeste para os demais. É aí que brilha a face da verdadeira Igreja:

- Humana, mas, ao mesmo tempo e sobretudo, divina...- Visível, mas, ao mesmo tempo e sobretudo, rica de dons invisíveis...

- Diligente na ação, mas, ao mesmo tempo e sobretudo, dedicada à contemplação...

- Presente no mundo, mas, ao mesmo tempo e sobretudo, peregrina, em busca da Cidade futura.

•É a Liturgia que cada dia nos edifica como templo santo no Senhor, onde Deus habita pela força do Espírito Santo.

•É a Liturgia que nos faz crescer até atingirmos o amadurecimento pleno de Cristo.

5. SUJEITO DA LITURGIA.

Jesus Cristo é o liturgo principal nos vários atos do culto.

- Ministro ordenado;

-Comunidade dos fiéis – batismo;

6.O QUE CELEBRAMOS:- O mistério pascal de Cristo: Para nós, cristãos, Jesus é a revelação do mistério maior que é o próprio Deus, presente na criação, na constante evolução do cosmo e da vida, na história da humanidade, na variedade de povos e culturas, no coração e na vida de cada ser humano.

O Mistério Pascal de Jesus Cristo é o acontecimento histórico de sua Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão, que tem como significado a passagem de Cristo deste mundo ao Pai, numa dinâmica de humilhação humana e exaltação divina, e nossa passagem em Cristo ao Pai seguindo a mesma dinâmica.

MISTÉRIO PASCAL

7. QUEM CELEBRA?

- É Deus quem convoca: A reunião litúrgica é uma assembleia do povo de Deus. O povo está caminhando. De vez em quando, Deus manda chamar e reunir o povo, para que ouça sua Palavra, renove sua aliança com Ele e chegue mais perto da Terra Prometida. De celebração em celebração, o povo vai crescendo na fé, em clima pascal. Assim aconteceu com o povo de Israel; assim acontece com o povo da nova Aliança.

- É Deus que chama a e nos convoca para a celebração do Domingo. A nós cabe responder e ficar de coração aberto para tudo o que Deus quer falar, pedir e fazer para cantar os seus louvores: “Vós sois linhagem escolhida, um sacerdócio régio, nação santa, povo adquirido para apregoar os grandes feitos daquele que vos chamou das trevas para a sua luz admirável. Vós que outrora não éreis povo, agora sois povo de Deus”. (1 Pedro 2, 9-10)

Cristo está sempre presente na Igreja, sobretudo nas ações litúrgicas: no Sacrifício da missa, na pessoa do Sacerdote, nas Espécies Eucarísticas, nos Sacramentos, na Palavra proclamada, na Igreja em oração.

De que maneira Cristo está presente na liturgia?

8. QUANDO CELEBRAMOS ?- Domingo, dia do Senhor: No tempo de Jesus não existia o domingo. Só havia o sábado, que era o dia em que ninguém trabalhava. Um dia em que realizava o mínimo de atividades. Um dia de descanso também para os escravos e os animais. Um dia dedicado ao Senhor Deus que criou todas as coisas e fez aliança com seu povo.

- Depois da morte de Jesus, seus discípulos, como bons judeus que eram, provavelmente, durante um bom tempo continuaram a observar o sábado. Mas, o dia seguinte, que era o primeiro dia da semana, aos poucos foi se tornando para os cristãos um dia muito mais importante que o próprio sábado.

- ATENÇÃO QUANTO AO DIA DO SENHOR:

*Tudo o que falamos sobre a celebração do Domingo vale para a vivência desse dia como um todo: em casa, com a família, com os amigos, na vida social... *O Dia do Senhor é também o dia privilegiado de reconciliação, partilha e caridade fraterna. Afinal, só se é cristão, participando de uma Comunidade. a reunião torna-se visível e faz crescer a união entre os membros deste Corpo.*A expressão maior do Domingo é a celebração dos Sacramentos, especialmente a Eucaristia. *O Domingo é dia da natureza em festa recebendo nossa visita. Tudo evoca e celebra o mistério da vida que a Páscoa de Cristo resgatou.

•9. ANO LITÚRGICOA Páscoa é o grande evento da fé cristã. Mas as alegrias de celebrá-la são grandes demais para caberem nos limites de um Domingo. Por isso a Igreja resolveu dividir o ANO LITÚRGICO em ciclos: Natal e Páscoa. Estes dois ciclos são ainda divididos por um longo período, chamado Tempo Comum.

Cores Litúrgicas

• A respeito das cores litúrgicas, seguimos as orientações do Missal Romano (cf. Instrução Geral sobre o Missal Romano, números 308-310).

• O BRANCOBRANCO simboliza a vitória, a paz, a alegria. É usado nos ofícios e missas do tempo pascal e do Natal; nas festas e memórias do Senhor, exceto as da Paixão; nas festas e memória da Bem-aventurada Virgem Maria, dos Santos e Anjos, são João Batista, são João Evangelista, Cátedra de são Pedro e Conversão de Paulo.

Cores Litúrgicas• O VERMELHOVERMELHO simboliza a fogo, o sangue, o amor

divino, o martírio. É usando no domingo da Paixão (=domingo de Ramos) e na Sexta-feira santa; no domingo de Pentecostes, nas festas dos Apóstolos e Evangelistas e nas celebrações dos Santos mártires.

• O VERDEVERDE é a cor da esperança. É usado nos ofícios e missas do tempo comum.

• O ROXOROXO simboliza a penitência. É usado no tempo do advento e na quaresma. Pode também ser usado nos ofícios e missas pelos mortos.

Cores Litúrgicas• O PRETO é símbolo do luto. Pode ser usado nas

missas pelos falecidos.• O ROSAROSA simboliza alegria. Pode ser usado no III

domingo do advento e no IV domingo da quaresma.

Quanto ao tempo do advento, hoje há uma tendência a Quanto ao tempo do advento, hoje há uma tendência a se usar o violeta, em vez do roxo, para diferenciá-lo se usar o violeta, em vez do roxo, para diferenciá-lo

do tempo quaresmal (penitência) e acentuar a do tempo quaresmal (penitência) e acentuar a dimensão de alegre expectativa da vinda do Senhor. dimensão de alegre expectativa da vinda do Senhor. Nas missas pelos falecidos usa-se o roxo ou preto. Nas missas pelos falecidos usa-se o roxo ou preto. Mas tem-se usado também o branco, para se dar Mas tem-se usado também o branco, para se dar

ênfase não ao sofrimento, mas à ressurreição.ênfase não ao sofrimento, mas à ressurreição.Para a decoração do altar e do ambão, pode se usar a Para a decoração do altar e do ambão, pode se usar a

mesma cor litúrgica dos paramentos.mesma cor litúrgica dos paramentos.

A LITURGIA É A FONTE DA ESPIRITUALIDADE, DA MISSÃO E DA JUSTIÇA.

A liturgia é a fonte da espiritualidade, da missão e da justiça, fraternidade solidariedade, verdade igualdade. Cria laços de fraternidade e dinamiza a solidariedade. Solidifica o compromisso com a verdade e a igualdade. Ela é o cume da caminhada, das lutas e dos empreendimentos humanos na construção do Reino de Deus. Ela é o cume da caminhada, das lutas e dos empreendimentos humanos na construção do Reino de Deus.

QUESTÕES PRÁTICAS

1- Peça a Deus para te abençoar no exercício do seu ministério;2- Leia ou faça seu serviço dando atenção para a assembléia; é para ela que você se dirige;3- Busque não ser profissional, mas um servo que, com seus comentários conduz o povo à vivência do mistério celebrado;4- Aprenda a usar bem o microfone;5- Se tiver dificuldades com leitura, fala ou postura, procure ajuda;

6- Evite palavras de ordem: “de pé”, “todos”, “agora vocês”, “vamos receber”, “vamos acolher”;7- Convide apenas o povo a acompanhar a procissão de entrada, cantando;8- Evite tornar-se um ruído na celebração;9- Mesmo exercendo um ministério na celebração você faz parte da assembléia;10- Não invente nada a pretexto de estar fazendo algo bonito;

Sacramentalidade de LiturgiaUma nova maneira de se pensar a liturgia.

• Fala-se em 'economia' universal da salvação. Esta palavra que junta dois termos gregos – oikos (casa) e normos (regras) - sugere a organização, o planejamento, a administração de uma determinada casa.

• A idéia teológica subjacente é a seguinte: Deus está misteriosamente presente em nosso mundo e faz com que seu 'desígnio', seu 'plano' para com a humanidade aconteça.

• Isso corresponde ao 'mistério' (mysterion) de que fala a carta aos Efésios (Ef 1,9) e a carta aos Colossenses (Cl 1,26).

Sacramentalidade de LiturgiaUma nova maneira de se pensar a liturgia.

• O tempo antes de Cristo é apresentado como preparação.

• Tempo depois dele é o tempo da Igreja, decorrente do mistério revelado em Cristo.

• Nosso tempo intermediário entre a ressurreição e a parusia, quando finalmente o Reino de Deus estará plenamente instaurado.

• Existe nos primórdios do cristianismo uma relação entre as palavras 'mistério' e 'sacramento'.

• No texto latino da Bíblia, a palavra grega mysterion vem habitualmente traduzida por sacramentum.

Sacramentalidade de LiturgiaSinais sensíveis, significativos e eficazes no Encontro

do Ressuscitado com o seu povo.• A respeito dos sinais com os quais se realiza a

liturgia, SC 7 afirma três coisas: são sinais sensíveis, significativos e eficazes.

1) São 1) São sinais sensíveissinais sensíveis, ou , ou seja, atingem nossa seja, atingem nossa sensibilidade a partir da sensibilidade a partir da corporeidade. corporeidade.

2) Os sinais sensíveis 2) Os sinais sensíveis foram escolhidos por foram escolhidos por Cristo e pela Igreja para Cristo e pela Igreja para significar assignificar as coisas coisas divinas invisíveis divinas invisíveis (SC 33). (SC 33).

Sacramentalidade de LiturgiaSacrosanctum Concilium: relevância atual do tema

da sacramentalidade e desafios.

A cada celebração, estamos expressando nossa fé ritualmente, sacramentalmente, por sinais sensíveis que realizam o que significam, em mistério; a cada celebração, unidos cada vez mais estreitamente a Cristo, como povo de Deus, assumimos o compromisso de viver

nossa vida toda pascalmente, evangelicamente, lucidamente, num mundo

que prega a guerra, o consumismo...

SINAIS E SÍMBOLOS, RITOS E ESPAÇO LITÚRGICO

SÍMBOLOS, GESTOS E OBJETOS

Símbolo e Gesto SimbólicoSímbolo e Gesto SimbólicoO O símbolosímbolo nos transporta para uma outra nos transporta para uma outra realidade que está além do símbolo e tem realidade que está além do símbolo e tem

relação com o símbolo.relação com o símbolo.Os Os gestos simbólicosgestos simbólicos são ações que têm a são ações que têm a

mesma função do símbolo, isto é, nos mesma função do símbolo, isto é, nos transportam para outra dimensão, outra transportam para outra dimensão, outra realidade, que porém tem relação com o realidade, que porém tem relação com o

gesto simbólico.gesto simbólico.

Objetos LitúrgicosObjetos LitúrgicosNão são apenas coisas concretas, são sinais, Não são apenas coisas concretas, são sinais,

por isso transmitem mensagem, não são por isso transmitem mensagem, não são pela presença deles, mas pelo modo como pela presença deles, mas pelo modo como são utilizados ou conservados. A beleza da são utilizados ou conservados. A beleza da patena, do cálice e âmbulas, o formato e o patena, do cálice e âmbulas, o formato e o acabamento das velas, as flores naturais e acabamento das velas, as flores naturais e sua conservação, tudo isso deve concorrer sua conservação, tudo isso deve concorrer para uma proveitosa celebração da Páscoa para uma proveitosa celebração da Páscoa

de Cristo.de Cristo.

SÍMBOLOS, GESTOS E OBJETOS

AÇÕES, GESTOS E MOVIMENTOSAÇÕES, GESTOS E MOVIMENTOSA liturgia como ação requer um corpo que se A liturgia como ação requer um corpo que se

mexa e um espírito que se revele no gesto.mexa e um espírito que se revele no gesto.Ela é a relação entre pessoas humanas e Ela é a relação entre pessoas humanas e

divinas. O gesto se realiza através do divinas. O gesto se realiza através do corpo. Todo corpo é expressão da corpo. Todo corpo é expressão da

totalidade de uma pessoa. O gesto é totalidade de uma pessoa. O gesto é expressão corporal de uma atitude interior.expressão corporal de uma atitude interior.

SÍMBOLOS:SÍMBOLOS:Os símbolos passam necessariamente pelos Os símbolos passam necessariamente pelos sentidos, vale dizer, pelo corpo. Daí a grande sentidos, vale dizer, pelo corpo. Daí a grande

importância do símbolo na liturgia. A ação importância do símbolo na liturgia. A ação celebrativa é feita com os pés, com as mãos, celebrativa é feita com os pés, com as mãos, com os olhos e ouvidos, com a boca e nariza. com os olhos e ouvidos, com a boca e nariza. As pessoas cantam, dançam, falam, escutam, As pessoas cantam, dançam, falam, escutam,

ficam de pé, andam e sentam, comem e ficam de pé, andam e sentam, comem e bebem, cheiram, ungem e abraçam. O corpo é bebem, cheiram, ungem e abraçam. O corpo é o primeiro dos símbolos. Sem ele não há ritos.o primeiro dos símbolos. Sem ele não há ritos.

Gestos litúrgicosGestos litúrgicosA liturgia, entendida como encontro com Deus e com

os irmãos, se realiza através de ações, gestos e posturas corporais (SC 30). Estes têm sentido celebrativo e comunitário. A postura do corpo é a expressão visível do íntimo das pessoas e da comunidade.

- De joelhos: atitude de adoração, súplica, humildade e penitência (Cf. At 7,59; Rm 14,11);

- Estar de pé: para louvar, cantar, rezar. É a atitude do cristão atento, de prontidão e pronto para acolher e participar. Exprime a dimensão sacerdotal da assembleia;

Sinas, Símbolos e Movimentos Sinas, Símbolos e Movimentos em geralem geral

- De joelhos: atitude de adoração, súplica, humildade e penitência (Cf. At 7,59; Rm 14,11);- Caminhar: o deslocar-se de um lugar para o outro nas procissões é expressão do novo povo de Deus a caminho da Jerusalém celeste, da realização do Reino de Deus;- Sentar-se: acolhida, atenção, silêncio, meditação;- Prostrar-se: humildade, total despojamento;- Dar-se as mãos: sinal de humildade e comunhão;- Carregar a cruz: sinal de nossa fé, mistério de nossa esperança, razão de nosso amor a Deus e aos irmãos;- Sinal a cruz: Revestir-se de Cristo;- Acender as velas: sinal de nossa fé e, Jesus Cristo, morto e ressuscitado;

- Queimar o incenso: Elevam nossa mente, intenções e coração a Deus;- Levantar as mãos: atitude de louvor ou súplica, pedido de bênção ou perdão;- Lavar as mãos: sinal de purificação;- Aspersão com água: sinal de purificação, recordação de nosso batismo;- O Abraço da paz: sinal de união e fraternidade.

OBJETOS LITÚRGICOS

Os objetos litúrgicos devem ser usados com cuidado e respeito pois são considerados objetos sagrados pela Igreja.

Não são apenas coisas concretas, são sinais, por Não são apenas coisas concretas, são sinais, por isso transmitem uma mensagem, não só pela isso transmitem uma mensagem, não só pela presença deles, mas pelo modo como são presença deles, mas pelo modo como são utilizados ou conservados. utilizados ou conservados.

OBJETOS LITÚRGICOS Conhecendo os Objetos Litúrgicos

• Âmbula, cibório ou píxide: recipiente ou pote para a coservação e distribuição das hóstias aos fiéis.

Aspersório:Aspersório: instrumento com que instrumento com que se joga água benta sobre o povo ou se joga água benta sobre o povo ou objetos.objetos.

Caldeirinha:Caldeirinha: vasilha onde se vasilha onde se coloca água benta para aspersão do coloca água benta para aspersão do povo.povo.

Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos

• Cálice: recipiente no qual se consagra o vinho durante a missa. Deve ser guardado bem enxuto. Antes da missa deve ser outra vez lavado e enxuto. A comunidade deve ter um número suficiente de cálices.

Candelabro:Candelabro: grande castiçal com grande castiçal com ramificações, a cada uma das quais ramificações, a cada uma das quais corresponde um foco de luz.corresponde um foco de luz.

Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos

• Castiçal: utensílio que serve de suporte para um vela.

Corporal:Corporal: tecido em formado tecido em formado quadrangular sobre o qual se quadrangular sobre o qual se depõem o cálice com vinho e a depõem o cálice com vinho e a patena com a hóstia. Deve ser patena com a hóstia. Deve ser engomada e dobrada de modo engomada e dobrada de modo especial. especial.

Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos

• Galhetas: dois recipientes contendo respectivamente a água e o vinho para a celebração eucarística.

Hóstia:Hóstia: pedaço de pão não pedaço de pão não fermentado, usado para a fermentado, usado para a celebração eucarística, para a celebração eucarística, para a comunhão do padre. É comum ter comunhão do padre. É comum ter a forma circular.a forma circular.

Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos

• Manustérgio: toalha com que o sacerdote enxuga as mãos, após lavá-las durante a missa.

Pala:Pala: cartão quadrado, revestido cartão quadrado, revestido de pano, para cobrir a patena e o de pano, para cobrir a patena e o cálice. Evita insetos no vinho. cálice. Evita insetos no vinho.

Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos

• Patena: pequeno prato, geralmente de metal, para conter a hóstia durante a celebração da missa.

Partícula:Partícula: cartão quadrado, cartão quadrado, revestido de pano, para cobrir a revestido de pano, para cobrir a patena e o cálice. Evita insetos no patena e o cálice. Evita insetos no vinho. vinho.

Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos

• Purificatório ou Sanguinho: tecido retangular com o qual o sacerdote, depois da comunhão, seca o cálice e, se for preciso, a boca e os dedos.

Teca:Teca: pequeno estojo, geralmente pequeno estojo, geralmente de metal, em que se lea a eucaristia de metal, em que se lea a eucaristia aos enfermos. É usada também na aos enfermos. É usada também na celebração eucarística para conter celebração eucarística para conter as partículas. as partículas.

Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos

• Bacia, jarro de água e toalha (lavabo): para lavar as mãos de quem preside, depois da mesa preparada.

Ostensório:Ostensório: objeto no qual de objeto no qual de mostra aos fiéis a hóstia mostra aos fiéis a hóstia consagrada na solene exposição do consagrada na solene exposição do Santíssimo. Santíssimo.

Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos

• Círio Pascal: vela grande que é benzida e solenemente introduzida na igreja no início da Vigília Pascal; em seguida é colocada ao lado da Mesa da Palavra ou ao lado do Altar. O Círio permanece acesso durante as ações litúrgicas do Tempo Pascal (até a festa de Pentecostes). Em muitos lugares costuma-se com colocar o Círio, fora do Tempo Pascal, junto á fonte batismal, acendendo-o em cada celebração batismal. O Círio Pascal acesso simboliza o Cristo Ressuscitado.

Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos

Incenso:Incenso: resina aromática extraída de várias plantas, para se resina aromática extraída de várias plantas, para se colocar sobre brasas nas celebrações. O ato de incensar colocar sobre brasas nas celebrações. O ato de incensar significa: a) oração que sobe como fumaça aromática ao trono significa: a) oração que sobe como fumaça aromática ao trono do Altíssimo; b) adoração direta: diante do Santíssimo do Altíssimo; b) adoração direta: diante do Santíssimo Sacramento; adoração indireta: diante da cruz, do altar, do Sacramento; adoração indireta: diante da cruz, do altar, do evangelho; c) veneração e honra: diante de imagens dos santos evangelho; c) veneração e honra: diante de imagens dos santos e quando feito a pessoas ou ao corpo do fiel falecido, como e quando feito a pessoas ou ao corpo do fiel falecido, como sinal de honra devida a um templo do Espírito Santo.sinal de honra devida a um templo do Espírito Santo.

Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos

• Turíbulo: vaso utilizado ara as incensações durante a celebração.

Naveta:Naveta: pequeno vaso onde se pequeno vaso onde se transporta o incenso nas ações transporta o incenso nas ações litúrgicas.litúrgicas.

Espaço da Celebração

• Presbitério: espaço ao redor do altar, geralmente um pouco elevado, onde se realizam os ritos sagrados.

Altar:Altar: mesa fixa ou móvel destinada à celebração mesa fixa ou móvel destinada à celebração eucarística.eucarística.

Espaço da Celebração

• Sacrário ou Tabernáculo: espécie de pequena urna onde se guarda o Santíssimo Sacramento.

Espaço da Celebração

• Batistério: lugar reservado para a celebração do batismo. Em substituição ao verdadeiro batistério, usa-se a pia batismal.

Espaço da Celebração

• Credência: mesinha onde se colocam os objetos litúrgicos que serão utilizados na celebração.

Espaço da Celebração

• Sacristia: sala anexa à igreja onde se guardam as vestes dos ministros e os objetos destinados às celebrações; é também o lugar onde os ministros se paramentam.

Espaço da Celebração

• Nave da Igreja: espaço reservado aos fiéis, assembleia litúrgica.

VESTES LITÚRGICAS

• A veste é sinal e símbolo, lembrança de que “pertencemos Àquele que nos investiu”, o Senhor Jesus..

• É sinal da beleza à qual somos investidos desde o Batismo.

Vestes Litúrgicas ou Paramentos

• Alva ou Túnica: veste longa, de cor branca, comum aos ministros de qualquer grau.

Casula:Casula: veste própria do sacerdote veste própria do sacerdote que preside a celebração. Espécie que preside a celebração. Espécie de manto que se veste sobre a alva de manto que se veste sobre a alva e a estola. A casula acompanha a e a estola. A casula acompanha a cor litúrgica do dia.cor litúrgica do dia.

Vestes Litúrgicas ou Paramentos

• Capa pluvial: capa longa que o sacerdote usa ao dar a bênção com o Santíssimo, ou ao conduzi-lo nas procissões, e ao aspergir a assembléia.

Cíngulo:Cíngulo: cordão com o qual se cordão com o qual se prende a alva ao redor da cintura.prende a alva ao redor da cintura.

Vestes Litúrgicas ou Paramentos

• Estola: veste litúrgica dos ministros ordenados. O bispo e o presbítero a colocam sobre os ombros de modo que caia pela frente em forma de duas tiras, acompanhando o comprimento da alva ou túnica. Os diáconos usam a estola a tiracolo sobre o ombro esquerdo, pendendo-a do lado direito.

Vestes Litúrgicas ou Paramentos

• Mitra: uma espécie de chapéu alto com duas pontas na parte superior e duas tiras da mesma tela que caem sobre os ombros.

Báculo:Báculo: cajado que o bispo cajado que o bispo utiliza para as celebrações. utiliza para as celebrações. Simboliza que o bispo é pastor.Simboliza que o bispo é pastor.

Cruz Peitoral:Cruz Peitoral: cruz que os cruz que os bispos levam sobre o peito.bispos levam sobre o peito.

Vestes Litúrgicas ou Paramentos

• Solidéu: peça de tela de forma arredondada e côncava que cobre a coroa da cabeça.

Anel:Anel: simboliza a união do bispo simboliza a união do bispo com os fiéis de sua diocese e, de com os fiéis de sua diocese e, de maneira mais abrangente, a união maneira mais abrangente, a união do bispo com toda a Igreja.do bispo com toda a Igreja.

Preparação dos Objetos Litúrgicos antes da Missa

• A Mesa da Eucaristia (ou altar) deve ter uma toalha. Deve ficar bem vazia. As velas podem ficar em castiçais altos ao lado da mesa.

• O Missal é colocado junto à cadeira do padre. Mas antes o padre deve marcar as páginas que serão usadas. Também junto a cadeira deve ser colocado o roteiro da celebração e a folha das intenções principais (se for possível).

• O Lecionário, se não vier em procissão, deve ser colocado na Mesa da Palavra (ou ambão). Antes, porém, os leitores e o salmista devem localizar as leituras.

Preparação dos Objetos Litúrgicos antes da Missa

• Havendo procissão das ofertas, coloca-se numa mesa auxiliar (credência), na entrada da igreja:– os símbolos, se houver nesse dia; e– os cestos para a coleta de dinheiro.

• Havendo procissão das ofertas, coloca-se também na credência, perto do altar:– o cálice, com sanguinho, corporal, patena e pala;– bacia, jarro d´agua e manustérgio (toalha);– os cálices, as âmbulas e os pratos e os sanguinhos,

para a distribuição da comunhão, de acordo com a necessidade.

Preparação dos Objetos Litúrgicos antes da Missa

• Caso não haja a procissão das ofertas: Todo o material indicado acima é colocado na credência perto do altar.

Preparação dos Objetos Litúrgicos antes da Missa

• Caso a comunidade traga alimentos, é bom colocar uma outra mesa auxiliar junto ao altar. Ela serve também para os símbolos que forem trazidos em procissão.

• As velas da Mesa da Eucaristia e da Mesa da Palavra são acesas na hora de começar a celebração (esse acendimento pode se tornar um gesto simbólico).

Preparação dos Objetos Litúrgicos antes da Missa

• A Cruz deverá ser trazida em procissão, com dois castiçais com velas. Também o Lecionário é trazido para a porta, se ele for trazido na Procissão de Entrada ou na Liturgia da Palavra.

• Tudo deve ser preparado com antecedência, antes dos irmãos chegarem na igreja. Assim os ministros poderão ficar disponíveis para a oração pessoal e para o acolhimento dos que chegam.

Serviço da Mesa antes da Oração Eucarística

• Um modo prático de servir a mesa no começo da Liturgia Eucarística é o seguinte:

Havendo procissão do ofertórioHavendo procissão do ofertório – Um ministro traz o corporal e a abre sobre a Mesa

da Eucaristia.– Volta e recepciona a hóstia e o cálice. Outro

ministro recepciona a (s) âmbula (as). Em seguida pegam o vinho e a água. Juntos se aproximam e ajudam o padre a colocá-los no cálice.

– Também juntos pegam o material do lavabo. Quem segura o jarro d´água segura também a bacia para facilitar o serviço. O outro traz o manustérgio (toalha).

O Serviço da Distribuição da Comunhão

Um modo prático de servir a mesa no começo da Um modo prático de servir a mesa no começo da Liturgia Eucarística é o seguinte:Liturgia Eucarística é o seguinte:

• As âmbulas e os cálices vazios, assim como os sanguinhos, que serão usados na distribuição da comunhão podem ser trazidos no momento da fração do pão (quando o pão consagrado é partido e se canta o Cordeiro de Deus).

• O pão e o vinho consagrados são repartidos nas âmbulas e nos cálices, de acordo com o combinado entre os ministros e o padre.

• Conforme o costume da igreja, os ministros comungam antes de distribuir a comunhão para os irmãos da assembléia.

O Serviço da Distribuição da Comunhão

• Na mesa do altar é bom que haja sempre distribuição da comunhão. Podem ficar aí um ou dois cálices. Os demais são usados no meio da assembléia.

• Para cada âmbula deve haver um ou dois cálices. Torna mais rápida a distribuição.

• O pão consagrado pode ser entregue de duas formas:– o ministro (a) toma o pão, e olhando para o

comungante, diz: O Corpo de Cristo.– O ministro pode também apresentar o prato para

que o próprio comungante se sirva, mas sempre dizendo: O corpo de Cristo.

O Serviço da Distribuição da Comunhão

• O vinho consagrado pode também ser distribuído de duas formas diferentes: – Depois de receber o pão consagrado o comungante se

aproxima do cálice. O ministro diz: O Sangue de Cristo e lhe estende o cálice e o sanguinho. O comungante segura o sanguinho sob os lábios e bebe um pouco do sangue, sempre com cuidado para que nada se derrame do sangue do Senhor. O ministro enxuga com o guardanapo a parte externa do cálice.

– A outra forma, mais comum, é aquela que o comungante se aproxima do cálice com o pão na palma da mão. O cálice é apresentado com a mesma expressão O Sangue de Cristo; o comungante toca o pão no vinho consagrados e comunga. O sanguinho e o cuidado do comungante são necessários.

O Serviço da Distribuição da Comunhão

• O comungante responde Amém depois de receber o pão e também depois da comunhão no cálice.

• Fica muito bom dizer o nome do comungante, caso o ministro saiba. Por exemplo: “Iracema, o corpo de Cristo”.

• Em cada missa deve-se comungar o alimento consagrado na própria celebração. A comunhão que está no Tabernáculo é reservada para os doentes e para as Celebrações da Palavra.

O Serviço da Mesa no Final da Santa Ceia

• Quando for usado pão mesmo, todo o pão consagrado deve ser distribuído. Se preciso, fazendo uma segunda distribuição para alguns. Não deve ser guardado no Tabernáculo porque se estraga logo.

• Sendo usadas hóstias, depois da comunhão, sejam colocadas em uma âmbula maior. Caso a comunidade não tenha Tabernáculo as hóstias consagradas podem também ser distribuídas uma segunda vez.

• O vinho consagrado deve ser todo consumido depois da comunhão. A forma de fazer deve ser combinada com o padre.

O Serviço da Mesa no Final da Santa Ceia

• Na medida que os cálices e as âmbulas são esvaziados e purificados, por um ou mais ministros ou pelo padre, vão sendo levados para a credência.

• O corporal é dobrado sobre mesa do altar (na forma tradicional) e guardado.

• Os farelos da eucaristia são recolhidos com ajuda de um sanguinho num único cálice. Nos demais cálices derrama-se água e, depois, junta-se a água no mesmo onde foram colocados os farelos. Toma-se essa água. Finalmente enxuga-se todos os cálices.

RITOS NA LITURGIA• O rito cristão é um conjunto de gestos e ações

simbólicas, realizadas num contexto comunitário, conforme normas e rubricas previamente estabelecidas, e devidamente aplicadas, repetidas de tempo em tempo com a intenção de tornar presente a realidade que se quer celebrar, e intercalando ações com palavras. O rito é comunicação e ação.

• Na liturgia, o rito está a serviço da relação amorosa (aliança) entre Deus e seus filhos e filhas, e de atualização (memorial) da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Missa

Ritos Iniciais

Liturgia da Palavra

Liturgia Eucarística

Ritos Finais

Partes da Missa

Núcleo da Missa

RITOS NA LITURGIARitos IniciaisRitos Iniciais “Os ritos iniciais ou as partes que precedem a liturgia da palavra, isto é:

-Cântico de entrada, - Saudação, - Ato penitencial, - Senhor, - Glória e;- oração da coleta,

Têm o caráter de exórdio, introdução e preparação. Estes ritos têm por finalidade fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembleia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia”.

Instrução Geral ao Missal Romano, n.º 24:

LITURGIA DA PALAVRALITURGIA DA PALAVRANa Sagrada Liturgia, Deus está presente de várias maneiras. Uma deles é quando se proclama a Palavra de Deus durante o Rito da Palavra. Neste momento, “Deus convoca a assembleia e a ela dirige sua Palavra e a interpela no hoje da história” (Orientações para a celebração da Palavra de Deus” – Doc. 52 – CNBB, nº 66).

77

ELE NOS REVELA AS ESCRITURAS

Pela Liturgia da Palavra, somos convocados a Pela Liturgia da Palavra, somos convocados a aprender o que o Mestre tem a nos dizer, aprender o que o Mestre tem a nos dizer,

através das Escrituras, a fim de compreender através das Escrituras, a fim de compreender e iluminar o chamado ao discipulado e à e iluminar o chamado ao discipulado e à

missão.missão.

Aprender OuvindoAprender Ouvindocom o Mestrecom o Mestre

O Concílio Vaticano II prescreve que os ajudantes, leitores, comentadores e cantores “sejam cuidadosamente imbuídos do espírito litúrgico e preparados para executar as suas partes, perfeita e ordenadamente”

(SC n. 29).

CONCÍCLIO VATICANO IICONCÍCLIO VATICANO II

FÉ:FÉ: DISPOSIÇÃO DISPOSIÇÃO FUNDAMENTALFUNDAMENTAL

PARA ESCUTAR A PALAVRAPARA ESCUTAR A PALAVRA

A fé é a disposição fundamental para a escuta da Palavra de Deus. O contato com a Palavra deve por em movimento todo o dinamismo espiritual, sob o influxo do Espírito Santo.

Liturgia da PalavraLiturgia da Palavra“A parte principal da Palavra de Deus é constituídapelas leituras da Sagrada Escritura e pelosCânticos que ocorrem entre elas, sendodesenvolvida e concluída pela homilia, a profissãode fé e a oração universal ou dos fiéis”.

ESTRUTURAESTRUTURA• Primeira Leitura• Salmo Responsorial• Segunda Leitura• Canto de Aclamação• Evangelho• Homilia• Profissão de Fé• Preces da comunidade

PROCLAMAÇÃO EFICAZPROCLAMAÇÃO EFICAZ A presença de Cristo chega à sua máxima intensidade na assembléia dos fiéis reunidos em torno do altar. Nela, a Palavra é ligada ao rito, que é “ação de Cristo”.

A proclamação da Palavra de Deus deve ser feita em atitude de oração.

I , II Leituras e Salmo1ª Leitura: A primeira leitura e o Evangelho

tratam geralmente do mesmo assunto, para mostrar Jesus como aquele que leva à plenitude a antiga aliança;

• O salmo: é uma meditação da leitura, uma espécie de comentário cantado - daí ser insubstituível;

• 2ª leitura: é feita de forma semicontínua, sempre extraída da carta do apóstolo.

• A liturgia dos dias da semana não apresenta a segunda leitura, e toda a Bíblia é lida todos os anos.

LEITURAS:LEITURAS:

EvangelhoEvangelho• É o ponto alto da liturgia da Palavra.

Cristo torna-se presente através de sua Palavra. Todos ficam de pé e aclamam o Cristo que fala. O que proclama a Palavra do evangelho menciona a presença do Cristo vivo entre nós.

Quem proclama:Quem proclama: Faz o sinal da Faz o sinal da cruz na testa, na boca e no coração cruz na testa, na boca e no coração para que todo o ser fique impregnado para que todo o ser fique impregnado da mensagem do Evangelho: a mente a da mensagem do Evangelho: a mente a acolha, a boca a proclame e o coração acolha, a boca a proclame e o coração a sinta e a viva.a sinta e a viva.

HomiliaHomilia

• A homilia faz a transição entre a Palavra de Deus e sua resposta.

• A função da homilia é confrontar o mistério celebrado com a vida da comunidade.

• Na homilia: anima o povo, exorta-o e se for preciso o denuncia, mostrando a distância entre o ideal proposto e a vida concreta do povo.

Profissão de féProfissão de fé• “O símbolo ou profissão de fé, na celebração, tem

por objetivo levar o povo a dar seu assentimento e resposta à Palavra de Deus ouvida nas leituras e homilia, bem como lhe recordar a regra da fé antes de iniciar a celebração da eucaristia”(IGMR 43).

• A profissão de fé consiste na primeira resposta dada à Palavra de Deus. Nela cremos e aderimos, manifestando também nossa fé naquela que possui a incumbência de perpetuar esta palavra: a Igreja Católica. Possui duas formas, sendo a mais extensa proclamada em solenidades especiais, como o Natal, Anunciação...

Cf. IGMR - Instrução Geral ao Missal Romano

Oração Oração dos Fiéisdos Fiéis

• “Na oração dos fiéis ou oração universal, a assembléia dos fiéis, iluminada pela graça de Deus, à qual de certo modo responde, pede normalmente pelas necessidades da Igreja universal e da comunidade local, pela salvação do mundo, pelos que se encontram em qualquer necessidade e por grupos determinados de pessoas” (IGMR 30).

O povo de Deus ouve a Palavra de Deus, a O povo de Deus ouve a Palavra de Deus, a acolhe e dá a sua resposta. Pede a Deus a graça acolhe e dá a sua resposta. Pede a Deus a graça de poder realizar a sua vontade; porém ele não é de poder realizar a sua vontade; porém ele não é egoísta: pede por todos para que também egoísta: pede por todos para que também possam realizar esta palavra e assim encontrar o possam realizar esta palavra e assim encontrar o sentido para suas vidas.sentido para suas vidas.

Oração dos FiéisOração dos Fiéis

Pede pela Igreja, para que esta tenha Pede pela Igreja, para que esta tenha coragem de continuar proclamando esta coragem de continuar proclamando esta palavra. Pede por aqueles que sofrem e palavra. Pede por aqueles que sofrem e pelas autoridades locais, para que pelas autoridades locais, para que concretizem o Reino de Deus entre nós.concretizem o Reino de Deus entre nós.

Oração dos FiéisOração dos Fiéis

Finalmente faz seus pedidos pela Finalmente faz seus pedidos pela comunidade local. Talvez seria de imensa comunidade local. Talvez seria de imensa riqueza para a liturgia se as preces fossem riqueza para a liturgia se as preces fossem feitas de modo espontâneo, mas para isso feitas de modo espontâneo, mas para isso seria necessário ordem e instrução por seria necessário ordem e instrução por parte da assembléia. Seria necessário parte da assembléia. Seria necessário lembrar que a resposta à Palavra de Deus lembrar que a resposta à Palavra de Deus nunca se dá de modo egoísta.nunca se dá de modo egoísta.

Oração dos FiéisOração dos Fiéis

1. A MESA DA 1. A MESA DA PALAVRAPALAVRA

• O Concílio Vaticano II afirmou na Constituição Dogmática “Dei Verbum” sobre a Revelação Divina: “A Igreja sempre venerou as divinas Escrituras, da mesma forma como sempre venerou o próprio Corpo do Senhor, porque, de fato, principalmente na Sagrada Liturgia, não cessa de tomar e entregar aos fiéis o pão da vida, da mesa, tanto da palavra de Deus como do corpo de Cristo” (DV 21).

Lembretes:

2. MINISTÉRIO DOS LEITORES2. MINISTÉRIO DOS LEITORES

Quem vai ler deve preparar-se espiritualmente para a Quem vai ler deve preparar-se espiritualmente para a leitura. Ler antes. Meditar. Orar em cima da Palavra. leitura. Ler antes. Meditar. Orar em cima da Palavra. Deixar ela tomar conta de todo o seu ser (corpo, mente, Deixar ela tomar conta de todo o seu ser (corpo, mente, coração, emoções). O leitor e a leitora devem ser os coração, emoções). O leitor e a leitora devem ser os primeiros ouvintes da Palavra. E também devem se primeiros ouvintes da Palavra. E também devem se preparar tecnicamente, através de ensaios, cursos e preparar tecnicamente, através de ensaios, cursos e avaliações para aperfeiçoamento.avaliações para aperfeiçoamento.

Atenção equipes de liturgia! Evitar pegar Atenção equipes de liturgia! Evitar pegar pessoas na última hora para ler, em cima da pessoas na última hora para ler, em cima da hora, de improviso. Inclusive se recomenda hora, de improviso. Inclusive se recomenda que a leitura seja entregue pela equipe com que a leitura seja entregue pela equipe com bastante antecedência, para ser preparada com bastante antecedência, para ser preparada com calma, até mesmo durante toda a semana.calma, até mesmo durante toda a semana.

MINISTÉRIO DOS MINISTÉRIO DOS LEITORESLEITORES

• Ao ler, olhar com carinho para os ouvintes, como Deus olha para o seu povo. No olhar de quem lê, os ouvintes querem sentir o olhar de Deus. Evite-se, portanto, a “mania" de ficar com o olhar preso só no livro.

MINISTÉRIO DOS MINISTÉRIO DOS LEITORESLEITORES

• Quem proclama a Palavra, ao fazer as leituras, faça-o com voz clara (para todos ouvirem!), devagar, pausadamente, respeitando as pontuações. E, sobretudo, ler com espiritualidade, vivenciando o que lê, colocando emoção no que lê. Evite-se o "ruído" da leitura rápida demais, em voz baixa, sem pontuação e, sobretudo, sem espiritualidade.

MINISTÉRIO DOS LEITORESMINISTÉRIO DOS LEITORES

• Quando termina a leitura, diga-se "Palavra do Senhor", ou "Palavra da Salvação" (no caso do Evangelho), no singular. Por quê? Porque é Cristo-Palavra que foi proclamado. Por isso, evite-se dizer "Palavras do Senhor" ou "Palavras da Salvação" (no plural). Pois não são "palavras" que são lidas, mas é "a Palavra" (Cristo) que é proclamada. Outra coisa: faça-se uma pequena pausa antes de dizer "Palavra do Senhor" ou "Palavra da Salvação". Isso ajuda a vivenciar melhor o que foi lido e ouvido.

MINISTÉRIO DOS LEITORESMINISTÉRIO DOS LEITORES

• Em todo o rito, a Palavra se conjuga com o silêncio. Momentos de silêncio após as leituras, o salmo e a homilia, fortalecem a atitude de acolhida à Palavra. O silêncio é momento em que o Espírito torna fecunda a Palavra no coração da comunidade.

SILÊNCIO

Partes da Celebração da Palavra

HOMILÉTICA

HOMILÉTICA

Os textos contidos na Bíblia são Palavra de Deus para nós. Na liturgia anunciamos o centro da fé cristã: a Páscoa de Jesus Cristo. A função do anúncio tem seu ponto de partida na reflexão sobre o sentido da Palavra de Deus na Igreja e para a Igreja.

O PAPEL DA PREGAÇÃO

No que se refere ao papel que a pregação tem de levar ao encontro da fé, já conhecemos as palavras de S. Paulo que nos diz que “a fé vem de ouvir a pregação” (Rm 10,17). Esta afirmação guarda todo seu valor na medida que o caminho para se alcançar a fé passa normalmente pela escuta do anúncio da Palavra, que é Cristo.

O PAPEL DA PREGAÇÃO

O papel da pregação: ser um serviço em favor da Palavra (cf. At 6,4); a pregação é só um intermediário dessa mesma palavra, que empresta sons à Palavra de Deus e convida a pessoa humana a assumir uma posição. A parte que lhe toca é a de estabelecer o encontro do ser humano com Deus, preparando o caminho para a fé como instrumento que dispõe a ela

HOMILÉTICA

A Homilética é ciência que ensina como preparar e comunicar sermões, é a arte de pregar.

A Homilética é ciência que ensina como preparar e comunicar sermões, é a arte de pregar.

A homilética é um instrumento que ajuda o ministro da Palavra a organizar os pensamentos de tal forma que facilita a exposição do sermão, porém de forma alguma anulará a inspiração do Espírito Santo.

HOMILÉTICA

A palavra homilética vem do grego, "homiletike", e significa ensino, conversa, assim nos dias apostólicos a pregação cristã era feita nas casas em forma de conversação. 

É preciso atentar que pregar não é apenas fazer discurso, mas é falar em nome daquele que nos enviou, Deus (ICo 1,21; Is 52,7; Rm 10,15). O conceito bíblico de pregação é o anuncio da Boa Nova do Evangelho. Para a proclamação do kerigma, isto é, da mensagem do evangelho, que deve ser obtida e proclamada, nos colocamos na escuta atenta do Espírito Santo.

Ministro da Palavra

Além disso, para ser bem sucedido neste ministério é preciso ser chamado por Deus, isto é, vocacionado para esta obra: "Ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres"(c.f Ef,4,11). Todos os cristãos foram chamados com uma vocação, porém existe a chamada especifica. Para ser um bom ministro da Palavra de Deus é preciso compreender sua chamada e a sua vocação.

- CHAMADO E ESCOLHIDO

- ATUA NA COMUNIDADE E EM NOME DA COMUNIDADE

Ministro da Palavra

A prática do exercício da pregação é exigente, implica e atitudes tais como oração, estudo, dedicação, comunhão, entre outros. Devido este esforço muitos tem se acovardado e negligenciado a essa tarefa.

HOMILÉTICA:

- Um exercício exigente

Ministro da Palavra

A Arte da Homilética é inspiração para dar saborA homilética, como toda teologia, é, em primeiro lugar, poesia, criatividade, trabalho inspirado. Portanto, o trabalho de escrever uma homilia, e ainda mais explaná-la numa assembleia litúrgica, é uma arte. Essa arte deve, antes de tudo, encorajar, animar, exortar e consolar (Cf. Atos 13,14-42) e não tanto ensinar ou dar lições de moral. É como se fosse arte de uma pintura ou de uma sinfonia. 

Ministro da Palavra

a. Quanto a espiritualidade a homilia, deve ser executada com:. Fé: Convicção do que esta sendo exposto. . Experiência: Praticar o que se prega. . Sensibilidade:Discernimento entre o que foi preparado e o que deve ser ministrado. . Amor: É o maior dom, tudo se resume no amor.

Ministro da Palavrac. Quanto ao comportamento, deve ser executada com:. Relevância e Modéstia: Evite roupas, acessórios e comportamento extravagantes. . Educação: Cuidado com palavras ou frases de baixo calão. . Boa verbalização: Boa leitura, dicção, entonação da voz, conter cacoetes, interação, moderada, etc... . Boa postura: Movimentar-se com moderação, olhar para todos os ouvintes, conter cacoetes, interação moderada, etc.... Naturalidade: Transitar entre as anotações do esboço de forma imperceptível. . Boa administração do tempo: Manter uma distribuição nivelada quanto aos tópicos do esboço e o tempo. . Equilíbrio entre a objetividade e a alegoria: Devemos utilizar comparações, frases e ilustrações com moderação.

O papeldo HOMILIASTA

Comunica DEUS à assembleia e a Comunica a ASSEMBLÉIA a Deus

É um “sábio da vida” Não é perfeito; tem consciência de ser pecador, por

isso apresenta “o” Caminho; Não é animador de auditório É como um pai de família e como uma mãe de família É pastor que conhece as ovelhas É guia espiritual É um profeta-sentinela do Reino Seu modelo é a Mãe do Senhor

O papel doHOMILIASTA

UM ESQUEMA DE HOMILIA (CNBB)

SITUANDO-NOS BREVEMENTE

RECORDANDO A PALAVRA

ATUALIZANDO A PALAVRA

LIGANDO A PALAVRA COM A AÇÃO EUCARÍSTICA

OBSERVAÇÕES QUANTO À HOMILIA

A pregação que pensamos ter pronunciado não é necessariamente aquela que os ouvintes ouviram

O emissor fala a partir do seu lugar social; o receptor ouve e interpreta a mensagem a partir do seu lugar

O receptor-assembleia, fala ao pregador-homiliasta antes que este se dirija para ele. Supõe que não faço a mesma homilia 3 vezes que presido.

Duas preocupações devem orientar a palavra homilética: ESTA LITURGIA E ESTE POVO.

Não esqueçamos que há um silêncio sagrado previsto antes ou após a homilia.

A Palavra que irei pregar não é palavra minha, mas palavra acolhida e testemunhada. É palavra de Outro que eu assumo. O homiliasta é mais uma testemunha do que um intermediário da Palavra: “Isso que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos...” (1 Jo1,1-3 ),

OBSERVAÇÕES QUANTO À HOMILIA

A homilia faz parte da Liturgia mas é apenas uma parte. Não devemos idolatrá-la demais. Ela faz parte de um corpo maior a serviço do mesmo mistério.

Não preparo apenas uma homilia, normalmente; preparo uma liturgia comunicativa que tem um momento particular chamado homilia. Não seria litúrgico ter uma homilia muito bem preparada e comunicativa e uma celebração enfadonha.

Fazer homilia é um ato de fé. Trata-se de acolher a palavra de Deus e atualizá-la.

Pode ser bom e até necessário que de vez em quando haja homilia com testemunhos, partilha, diálogo.

A homilia , acontecimento verbal é, ao mesmo tempo, um gesto visual. Tudo em nós comunica. O corpo fala por si.

LITURGIA E COMUNICAÇÃO

• Vídeo Benício

Jesus: Comunicador do Pai

• A própria criação é um ato de comunicação de Deus, que se plenifica em Jesus Cristo, Verbo (Palavra) encarnado (Jo 1);

• Jesus é o conteúdo por excelência da catequese:Em sua comunicação com aspessoas, Jesus nunca impõe,mas faz propostas, dialoga, escuta, acolhe, questiona, ama e fala verdade.

COMUNICAÇÃO PESSOAL, INTERPESSOAL E GRUPAL:DESAFIOS E NOVOS CAMINHOS

Durante muito tempo pensou-se que a comunicação era isso: o emissor leva a mensagem ao receptor através de um canal.

Comunicação é diferente de transmissão

Comunicação é exatamente isso: o fato de eu receber o outro,

a fala do outro,a presença do outro, o produto do outro

e isso me transformar internamente.

“... mas esta comunicação, muitas vezes, não ultrapassa a membrana que isola cada um de nós do mundo circundante.”

Somos caixinhas fechadas, universos ocultos...

?

“Vivemos muitas vezes numa espécie de sonambulismo, sem prestar muita atenção no que fazemos,

sem ter consciência do que nos rodeia,sem conhecer nossas motivações profundas.

Vivemos na superfície.”

Pressupostospara bem viver

e comunicar-se bemNEUROLINGUÍSTICA

AUTOCONHECIMENTO

COMO ME CONHECER?

CORPO

OBSERVAR:

PENSAMENTOS

Eu não consigo fazer isso...

É muita areia pro meu caminhão...

Isso não é pra mim...

LINGUAGEM

Por que comigo nunca dá certo?

Eu vou tentar encontrar você amanhã às oito horas.

Não vou pensar mais nisso!

Ele é uma boa pessoa, mas é preguiçoso...

Eu vou conseguir passar de ano!

DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO

DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO

DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO

DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO

DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO

DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO

DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO

DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO

Concluindo

• “A vida é um eco, se você não está gostando do que está recebendo,

• então preste atenção no que você está emitindo”

• (Lair Ribeiro)

• Sonia Maria da Silva(organizadora)

Desafio atual: modo de comunicar nas celebrações.

• “Um dos espaços privilegiados de comunicação é o encontro litúrgico semanal: Eucaristia, celebrações comunitárias, cultos. Para que ele seja, de fato, comunicacional, a equipe litúrgica deve ter cuidado com a linguagem, uma vez que toda liturgia está marcada pelo simbólico: o espaço físico, os gestos, as vestes, as cores, a ornamentação, a palavra proclamada, o canto e o silêncio” (Doc. 59, CNBB, 30).