formação e transmissão da bíblia 2

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TEXTO ÁUREO "Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso DEUS subsiste eternamente" (Is 40.8). VERDADE PRÁTICA É através da BÍBLIA que o Todo Poderoso comunica ao homem sua vontade e seu amor em CRISTO. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Sl 119.1-12 1 - Bem aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do SENHOR. 2 - Bem aventurados os que guardam os seus testemunhos e o buscam de todo o coração. 3 - E não praticam iniqüidade, mas andam em seus caminhos. 4 - Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos. 5 - Tomara que os meus caminhos sejam dirigidos de maneira a poder eu observar os teus estatutos. 6 - Então, não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos. 7 - Louvar-te-ei com retidão de coração, quando tiver aprendido os teus justos juízos. 8 - Observarei os teus estatutos; não me desampares totalmente.

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Page 1: Formação e Transmissão Da Bíblia 2

TEXTO ÁUREO

"Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso DEUS subsiste eternamente" (Is 40.8).

VERDADE PRÁTICA

É através da BÍBLIA que o Todo Poderoso comunica ao homem sua vontade e seu amor em CRISTO.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Sl 119.1-12

1 - Bem aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do SENHOR. 2 - Bem aventurados os que guardam os seus testemunhos e o buscam de todo o coração. 3 - E não praticam iniqüidade, mas andam em seus caminhos. 4 - Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos.

5 - Tomara que os meus caminhos sejam dirigidos de maneira a poder eu observar os teus estatutos. 6 - Então, não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos. 7 - Louvar-te-ei com retidão de coração, quando tiver aprendido os teus justos juízos. 8 - Observarei os teus estatutos; não me desampares totalmente.

9 - Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. 10 - De todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. 11 - Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. 12 - Bendito és tu, ó SENHOR! Ensina-me os teus estatutos.

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I- A TRANSMISSÃO DA BÍBLIA

Ao ordenar que a Sua palavra fosse escrita num livro, DEUS a fez herança e bênção para todos os povos.

Referências gerais à escrita na bíblia: Êx 31:18; 32:16; Dt 10:4; 31:24; 1Cr 28:19; 2Cr 2:11; 36:22; Ed 6:18; Is 38:9; Dn 5:5.

Ver tb: Êx 24:4, Êx 34:27, Êx 39:30, Nm 17:2, Nm 33:2, Dt 6:9, Dt 11:20, Dt 17:18, Dt 27:3, Dt 27:8, Dt 31:9, Ed 1:1, Ed 4:7, Is 8:1, Jr 30:2, Jr 36:18, Ez 43:11, Dn 5:16, Dn 6:25, Lc 1:3, Lc 1:63, Fp 3:1, Ap 1:11

A BÍBLIA é formada por 66 livros contendo histórias, profecias e orientações para uma vida devotada, a BÍBLIA é a mensagem de DEUS para o seu povo. De Moisés ao apóstolo Paulo, DEUS inspirou homens para registrar suas palavras a fim de transmiti-las a outras pessoas. É ferramenta para entendimento da vontade de DEUS para nossas vidas. É uma revelação especial de DEUS. Explica como Ele é, como espera que nos comportemos e as conseqüências de aceitarmos ou rejeitarmos sua mensagem. É um dos livros mais traduzidos e lidos no mundo todo. Proclama a obra amorosa e redentora de DEUS para os que não conhecem JESUS CRISTO. Tem tocado milhares de corações com suas promessas de esperança. A BÍBLIA revela quem DEUS é, o que CRISTO fez por nós e como devemos viver para refletir sua maravilhosa obra em nós.

A coleção de escritos considerados pela Igreja cristã como inspirados por DEUS. O termo “BÍBLIA” é de origem grega e quer dizer “livrinhos”. A BÍBLIA tem 66 livros e se divide em duas partes: ANTIGO TESTAMENTO (39 livros) e NOVO TESTAMENTO (27 livros). O AT foi escrito em HEBRAICO, com exceção de alguns trechos escritos em ARAMAICO. O NT foi escrito em GREGO.

Segundo os estudiosos, "manuscritos e textos" do Velho Testamento, se referem às cópias dos livros do Velho Testamento feitas por antigos escribas e às edições da BÍBLIA feitas a partir dessas cópias. Estes manuscritos antigos são os usados para se descobrir o texto original da BÍBLIA - o que a BÍBLIA dizia originalmente. Este processo é chamado crítica textual ou "baixo criticismo" (em oposição a "alto criticismo" o estudo da data, similaridade e autoria dos escritos bíblicos).

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MANUSCRITOS IMPORTANTES DO VELHO TESTAMENTO A maioria dos textos do Velho Testamento que datam da Idade Média são basicamente os mesmos por causa do grupo de escribas do Velho Testamento conhecido como Massoretes (500-900 DC). A versão deles do Velho Testamento, o Texto Masorético, estabelece o padrão que as versões medievais do Velho Testamento seguem. A maioria dos importantes manuscritos do século XI DC ou posteriores todos refletem as tradições estabelecidas pelo Texto Massorético.

Cópias dos livros do Novo Testamento feitas pelos escribas e cópias da BÍBLIA feitas dessas cópias. Até o século XV, quando João Gutenberg inventou a imprensa, os livros eram copiados à mão e os livros do Novo Testamento não foram exceção. Por muitos séculos, os livros do Novo Testamento eram copiados um a um por escribas únicos; mais tarde o processo se tornou mais rápido através do ditado, no qual uma pessoa lia em voz alta o texto para muitos escribas. Até onde sabemos, existem mais de 5.350 cópias manuscritas do Novo Testamento Grego, completas ou em partes. Não existe essa quantidade de cópias manuscritas de nenhum outro livro escrito no grego antigo. PAPIROS MANUSCRITOS IMPORTANTES Papiro é um caniço comprido que cresce perto da água. Podia ser cortado em tiras, colocadas numa tela padrão e coladas juntas para formar uma página para escrita. Os gregos começaram a usar o papiro por volta de 900 AC e mais tarde os romanos também o usaram. Entretanto, os rolos de papiros mais antigos datam do século IV AC. O papiro apodrece facilmente e sua durabilidade depende de um clima seco, motivo pelo qual o árido Egito produzia tanto papiro.

O desenho acima mostra a origem e o desenvolvimento da BÍBLIA em língua portuguesa e os fundamentos sobre os quais descansa cada versão sucessiva.

Por vivermos em uma época de grande desenvolvimento tecnológico, principalmente na área da imprensa, temos dificuldades em perceber quanto era difícil reproduzir os livros bíblicos à época em que foram escritos. Cada cópia tinha de ser feita lenta e laboriosamente à mão. Foi inevitável que muitos livros antigos se perdessem, o que em grande parte explica o

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desaparecimento de todos os manuscritos originais da BÍBLIA. O texto das páginas seguintes procura responder à pergunta: “Qual o fundamento literário da BÍBLIA?”.

A BÍBLIA EM PORTUGUÊS

Origens

As primeiras traduções

a) A Septuaginta. Como conseqüência dos setenta anos de cativeiro na Babilônia e da forte influência do aramaico, a língua hebraica enfraqueceu. Todavia, fiéis à tradição de preservar os oráculos em sua língua, os judeus não permitiam que os livros sagrados fossem vertidos para outro idioma. Alguns séculos mais tarde, porém, essa atitude exclusivista e ortodoxa teria de dar lugar a um senso mais prático e liberal. Com o estabelecimento do império de Alexandre, o Grande, a partir de 331 a.C., a língua grega popularizou-se a tal ponto que se tornou imprescindível uma tradução das Sagradas Escrituras nesse idioma.

Segundo o escritor Aresteas, a tradução grega foi feita por 72 sábios judeus (daí o nome “Septuaginta”), na cidade de Alexandria, a partir de 285 a.C., a pedido de Demétrio Falário, bibliotecário do rei Ptolomeu Filadelfo. Concluída 39 anos mais tarde, a nova versão assinalou o começo de uma grande obra que, além de preparar o mundo para o advento de CRISTO, tornaria conhecida de todos os povos a Palavra de DEUS. Na igreja primitiva, era a tradução conhecida de todos os crentes.

b) A Hexapla. Nem todos os livros do AT, infelizmente, foram bem traduzidos na Septuaginta, razão pela qual Orígenes, por volta de 228 d.C., compôs a Hexapla, ou “versão de seis colunas”, contendo a Septuaginta e as três traduções gregas do AT efetuadas por Áquila do Ponto, Teodoro de Éfeso e Símaco de Samaria, feitas respectivamente em 130, 160 e 218 d.C. Além dessas, constavam nas duas últimas colunas o texto hebraico e o mesmo texto em grego. Essa grandiosa obra, constituída de cinqüenta volumes, perdeu-se provavelmente quando os sarracenos saquearam Cesaréia, em 653 d.C.

c) A Vulgata. Em 382 d.C., o bispo Dâmaso encarregou Jerônimo de traduzir da Septuaginta para o latim o livro de Salmos e o NT, trabalho concluído em três anos e meio. Mais tarde, outro bispo assumiu a direção da igreja em Roma e percebeu, com inveja, a grande cultura e a influência de Jerônimo. Este, perseguido e humilhado, dirigiu-se para Belém, na Terra Santa, e ali estudou e trabalhou 34 anos na tradução de toda a BÍBLIA para a língua latina. Jerônimo escreveu ainda 24 comentários bíblicos, um conjunto de biografias de eremitas, duas histórias da igreja primitiva e diversos tratados. Mais tarde, a BÍBLIA de Jerônimo ficou conhecida por Vulgata [Vulgar], sendo hoje utilizada pela Igreja Romana como a autêntica versão das Escrituras em latim, apesar de muitos estudiosos a considerarem pobre e até apontarem falhas graves.

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Códices e manuscritos bíblicos

A partir do século IV, os livros cristãos passaram a ser escritos em códex, palavra derivada de caudex, tabuinha coberta de cera na qual se escrevia com um estilete metálico (stylus). Reunidos por um cordão que passava por orifícios feitos no alto dos exemplares, à esquerda, os códices tinham a forma de livro, portanto bem mais práticos para manusear que os antigos rolos. Os mais importantes códices bíblicos são:

Sinaítico, produzido em cerca de 325 d.C., contém todo o AT grego, além das Epístolas de Barnabé e parte de O pastor, de Hermas. Foi encontrado pelo sábio alemão Constantino Tischendorf, em 1844, no Mosteiro de Santa Catarina, situado na encosta do Sinai. Tischendorf viu 129 páginas do manuscrito em uma cesta de papel, prestes a serem lançadas ao fogo. Percebendo seu enorme valor, levou-as para a Europa. Em 1859, voltou ao mosteiro e encontrou as páginas restantes. Doada pelo seu descobridor a Alexandre II, da Rússia, a preciosidade foi posteriormente comprada pela Inglaterra pela vultosa quantia de 100 mil libras esterlinas. Está no Museu Britânico desde 1933.

Alexandrino, de meados do século IV, contém o AT grego e quase todo o NT, com omissões de 24 capítulos de Mateus, cerca de quatro de João e oito de 2Coríntios. Contém ainda a Primeira epístola de Clemente de Roma e parte da segunda. Está no Museu Britânico. Outros famosos códices bíblicos são: o Vaticano, do século IV, contém o AT e o NT, com omissões, está na Biblioteca do Vaticano; o Efraemi, produzido por volta de 450 d.C., acha-se na Biblioteca Nacional de Paris; o Baza, encontrado por Teodoro Baza no Mosteiro de SANTO Ireneu, na França, em 1581, é datado do século V e encontra-se atualmente na Biblioteca de Cambridge, Inglaterra; o Washington, produzido nos séculos IV e V, acha-se no Museu Freer, na capital dos Estados Unidos da América. Existem, ainda, vários códices de menor importância, expostos em museus e bibliotecas de várias partes do mundo. Somente de livros do NT, completos ou em fragmentos, conhecem-se hoje 156.

Os rolos do mar Morto

Em se tratando de manuscritos em rolos, o mais antigo e importante de todos foi encontrado casualmente em 1947 por um beduíno, em uma bem escondida gruta nas proximidades de Jericó, junto ao mar Morto. Examinado pelo professor Sukenik, da Universidade Hebraica de Jerusalém, revelou-se pertencente ao século III a.C. Contém o livro

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completo de Isaías e comentários de Habacuque, além de importantes informações sobre a época em que foi escondido. É mais conhecido como o Rolo do mar Morto.

VERSÕES DA BÍBLIA Traduções antigas da BÍBLIA. As de maior valor para os estudos referentes ao texto e à interpretação da BÍBLIA são a SEPTUAGINTA, para o AT; e, para a BÍBLIA toda, a SIRÍACA PESHITA e a VULGATA.

A BÍBLIA em português

Período das traduções parciais

a) Venturoso ou Bem-Aventurado: a despeito de esse título ter sido atribuído a d.Manuel como o principal incentivador das grandes navegações, mais bem-aventurado que esse rei português foi um de seus antecessores, d.Diniz (1279-1325), por ter sido o primeiro a traduzir para a língua portuguesa o texto bíblico, tornando assim possível a navegação dos leitores de língua portuguesa pelo imenso mar da Palavra de DEUS.

Grande conhecedor do latim clássico e leitor da Vulgata, d.Diniz resolveu enriquecer a língua portuguesa: traduziu as Sagradas Escrituras para nosso idioma, tomando como base aquela tradução. Embora lhe faltasse perseverança e só conseguisse traduzir os vinte primeiros capítulos do livro de Gênesis, seu esforço colocou-o em posição historicamente anterior a alguns dos primeiros tradutores da BÍBLIA para outros idiomas, como John Wycliff, por exemplo, que só em 1380 traduziu as Escrituras para o inglês.

b) Fernão Lopes em seu curioso estilo de cronista do século XV, disse que d.João I (1385-1433), um dos sucessores de d.Diniz no trono português, “fez grandes letrados tirar em linguagem os Evangelhos, os Atos dos Apóstolos e as epístolas de São Paulo, para que aqueles que os ouvissem fossem mais devotos acerca da lei de DEUS” (Crônica de d.João I, 2.a Parte). Os “grandes letrados” eram vários padres que também se utilizaram da Vulgata no trabalho de tradução. Enquanto esses padres trabalhavam, d.João I, também conhecedor do latim, traduziu o livro de Salmos, que foi reunido aos livros do Novo Testamento traduzidos pelos padres. Seu sucessor, d.João II, outro grande apoiador das traduções do texto bíblico, mandou gravar em seu cetro a parte final do versículo 31 de Romanos 8: “Se DEUS é por nós, quem será contra nós?”, atestando assim quanto os soberanos portugueses reverenciavam a BÍBLIA.

Como nessa época a imprensa ainda não havia sido inventada, os livros eram produzidos em forma manuscrita, fazendo-se uso de folhas de pergaminho. Isso tornava a circulação extremamente reduzida. Por ser um trabalho lento e caro, era necessário que a Igreja Romana ou alguém muito rico assumisse os custos do projeto

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— ninguém mais indicado que os nobres e os reis.

c) Outras figuras da monarquia de Portugal também realizaram traduções parciais da BÍBLIA. A neta do rei d.João I e filha do infante d.Pedro, a infanta d.Filipa, traduziu do francês Os evangelhos. No século XV, surgiram publicados em Lisboa o Evangelho de Mateus e porções dos demais evangelhos, trabalho realizado pelo frei Bernardo de Alcobaça, que pertenceu à grande escola de tradutores portugueses da Real Abadia de Alcobaça. Ele baseou suas traduções na Vulgata.

d) A primeira harmonia dos evangelhos em língua portuguesa, preparada em 1495 pelo cronista Valentim Fernandes e intitulada De vita Christi, teve seus custos de publicação pagos pela rainha d.Leonora, esposa de d.João II. Cinco anos após o descobrimento do Brasil, d.Leonora mandou também imprimir o livro de Atos dos Apóstolos e as epístolas universais de Tiago, Pedro, João e Judas, traduzidos do latim vários anos antes por frei Bernardo de Brinega.

Em 1566, foi publicada em Lisboa uma gramática hebraica para estudantes portugueses. Trazia em português, como texto básico, o livro de Obadias.

Outras traduções

Outras traduções em língua portuguesa realizadas em Portugal são dignas de menção:

a) Os quatro evangelhos, traduzidos em elegante português pelo padre jesuíta Luiz Brandão.

b) No início do século XIX, o padre Antônio Ribeiro dos SANTOs traduziu os evangelhos de Mateus e Marcos, ainda hoje inéditos.

É fundamental salientar que todas essas obras sofreram, ao longo dos séculos, implacável perseguição da Igreja Romana, e de muitas delas só escaparam um ou dois exemplares, hoje raríssimos. A Igreja Romana também amaldiçoou a todos os que conservassem consigo essas “traduções da BÍBLIA em idioma vulgar”, conforme as denominavam.

Período das traduções completas

Tradução de Almeida

Coube a João Ferreira de Almeida a grandiosa tarefa de traduzir pela primeira vez para o português o AT e o NT. Nascido em 1628, em Torre de Tavares, nas proximidades de Lisboa, João Ferreira de Almeida mudou-se aos doze anos de idade para o sudeste da Ásia. Após viver dois anos na Batávia (atual Jacarta), na ilha de Java, Indonésia, partiu para Málaca, na Malásia, e lá, pela leitura de um folheto em espanhol acerca das diferenças da cristandade, converteu-

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se do catolicismo à fé evangélica. No ano seguinte, começou a pregar o evangelho no Ceilão e em muitos pontos da costa de Malabar.

Não tinha ainda dezessete anos de idade quando iniciou o trabalho de tradução da BÍBLIA para o português, mas lamentavelmente perdeu o manuscrito e teve de reiniciar a tradução em 1648.

Por conhecer o hebraico e o grego, Almeida pôde utilizar-se dos manuscritos dessas línguas, calcando sua tradução no chamado Textus receptus, do grupo bizantino. Durante esse exaustivo e criterioso trabalho, serviu-se também das traduções holandesa, francesa (de Baza), italiana, espanhola e latina (Vulgata).

Em 1676, João Ferreira de Almeida concluiu a tradução do NT e no mesmo ano remeteu o manuscrito para ser impresso na Batávia. Todavia, o lento trabalho de

revisão a que a tradução foi submetida levou-o a retomá-la e enviá-la para ser impressa em Amsterdã. Finalmente, em 1681, surgiu o primeiro Novo Testamento em português, trazendo no frontispício os seguintes dizeres, que transcrevemos ipsis litteris: “O Novo Testamento, isto é, Todos os Sacro Sanctos Livros e Escritos

Evangélicos e Apostólicos do Novo Concerto de Nosso Fiel Salvador e Redentor Iesu CRISTO, agora traduzido em português por João Ferreira de Almeida, ministro pregador do Sancto Evangelho. Com todas as licenças necessárias. Em Amsterdam, por Viúva de J. V. Someren. Anno 1681”.

Milhares de erros foram detectados nesse Novo Testamento de Almeida, muitos deles produzidos pela comissão de eruditos que tentou harmonizar o texto português com a tradução holandesa de 1637. O próprio Almeida identificou mais de 2 mil erros na tradução, e outro revisor, Ribeiro dos SANTOs, afirmou ter encontrado um número bem maior.

Logo após a publicação do Novo Testamento, Almeida iniciou a tradução do AT. Ao falecer, em 6 de agosto de 1691, havia traduzido até Ezequiel 41:21. Em 1748, o pastor Jacobus op den Akker, da Batávia, reiniciou o trabalho interrompido por Almeida, e cinco anos depois, em 1753, foi impressa a primeira BÍBLIA completa em português, em dois volumes. Estava concluído, portanto, o inestimável trabalho de tradução da BÍBLIA por João Ferreira de Almeida.

Apesar dos erros iniciais, ao longo dos anos estudiosos evangélicos vêm depurando a obra de Almeida, tornando-a a preferida dos leitores de fala portuguesa.

A BÍBLIA de Rahmeyer

Tradução completa da BÍBLIA, ainda hoje inédita, traduzida em meados do século XVIII pelo comerciante hamburguês Pedro Rahmeyer, que residiu trinta anos em Lisboa. O manuscrito dessa BÍBLIA encontra-se na Biblioteca do Senado de Hamburgo, Alemanha.

Tradução de Figueiredo

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Nascido em 1725, em Tomar, nas proximidades de Lisboa, o padre Antônio Pereira de Figueiredo, partindo da Vulgata, traduziu integralmente o AT e o NT, gastando dezoito anos nessa laboriosa tarefa. A primeira edição do Novo Testamento saiu em 1778, em seis volumes. Quanto ao Antigo Testamento, os dezessete volumes da primeira edição foram publicados de 1783 a 1790. Em 1819, veio à luz a BÍBLIA completa de Figueiredo, em sete volumes. E, em 1821, foi publicada pela primeira vez em um único volume.

Figueiredo incluiu em sua tradução os chamados livros apócrifos, que o Concílio de Trento havia acrescentado aos livros canônicos em 8 de abril de 1546. Esse fato contribui para que sua BÍBLIA seja ainda hoje apreciada pelos católicos romanos nos países de fala portuguesa.

Na condição de exímio filólogo e latinista, Figueiredo pôde utilizar-se de um estilo sublime e grandiloqüente, e seu trabalho resultou em um verdadeiro monumento da prosa portuguesa. No entanto, por não conhecer as línguas originais e se haver baseado tão-somente na Vulgata, sua tradução não suplantou em preferência o texto popular de Almeida.

A BÍBLIA no Brasil

Traduções parciais

a) Nazaré. Em 1847, publicou-se, em São Luís do Maranhão, O Novo Testamento traduzido por frei Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré, que se baseou na Vulgata. Foi, portanto, o primeiro texto bíblico traduzido no Brasil. Essa tradução tornou-se famosa por trazer em seu prefácio pesadas acusações contra as “Bíblias protestantes”, que, segundo os acusadores, estariam “falsificadas” e falavam “contra JESUS CRISTO e contra tudo quanto há de bom”.

b) Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou a que ficou conhecida como “a primeira edição brasileira” do Novo Testamento de Almeida.

Essa versão foi revista por José Manoel Garcia, lente do Colégio D. Pedro II, pelo pastor M. P. B. de Carvalhosa, da cidade de Campos, RJ, e pelo primeiro agente da Sociedade Bíblica Americana no Brasil, pastor Alexandre Blackford, ministro do evangelho no Rio de Janeiro.

c) Harpa de Israel foi o título que o notável hebraísta F. R. dos SANTOs Saraiva deu à sua tradução do livro de Salmos, publicada em 1898.

d) Em 1909, o padre Santana publicou sua tradução do Evangelho de Mateus, vertida diretamente do grego. Três anos depois, Basílio Teles publicou a tradução do Livro de Jó, com sangrias poéticas. Em 1917 foi a vez de J. L. Assunção publicar O Novo Testamento, tradução baseada na Vulgata.

e) Traduzido do velho idioma etíope por Esteves Pereira, O Livro de Amós surgiu isoladamente no Brasil em 1917. Seis anos depois, J. Basílio Pereira publicou a tradução do

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Novo Testamento e do Livro dos Salmos, ambos baseados na Vulgata. Por essa época, surgiu no Brasil (infelizmente, sem indicação de data) a Lei de Moisés (o Pentateuco), edição bilíngüe hebraico-português, preparada pelo rabino Meir Matzliah Melamed.

f) O padre Humberto Rohden foi o primeiro católico a traduzir no Brasil o NT diretamente do grego. Publicada pela instituição católico-romana Cruzada Boa Esperança em 1930, essa tradução, por estar baseada em textos considerados inferiores, sofreu severas críticas.

Traduções completas

a) Em 1902, as sociedades bíblicas empenhadas na disseminação da BÍBLIA no Brasil patrocinaram nova tradução da BÍBLIA para o português, baseada em manuscritos melhores que os utilizados por Almeida. A comissão constituída para tal fim, composta de eruditos nas línguas originais e no vernáculo, entre eles o gramático Eduardo Carlos Pereira, fez uso de ortografia correta e vocabulário erudito. Publicado em 1917, o trabalho ficou conhecido como Tradução Brasileira. Apesar de ainda hoje apreciadíssima por grande número de leitores, essa BÍBLIA não conseguiu firmar-se no gosto do grande público.

b) Coube ao padre Matos Soares realizar a tradução mais popular da BÍBLIA entre os católicos na atualidade. Publicada em 1930 e baseada na Vulgata, suas notas entre parêntesis defendem os dogmas da Igreja Romana. Por esse motivo, recebeu apoio papal em 1932.

c) Em 1943, as Sociedades Bíblicas Unidas encomendaram a um grupo de hebraístas, helenistas e vernaculistas competentes a revisão da tradução de Almeida. A comissão melhorou a linguagem, a grafia dos nomes próprios e o estilo.

d) Em 1948, organizou-se a Sociedade Bíblica do Brasil, destinada a “Dar a BÍBLIA à pátria”. Essa entidade fez duas revisões do texto de Almeida, uma mais aprofundada, que deu origem à Edição Revista e Atualizada no Brasil, e uma menos profunda, que conservou o antigo nome, “Corrigida”.

e) Em 1967, a Imprensa Bíblica Brasileira, criada em 1940, publicou sua Edição Revisada de Almeida, cotejada com os textos em hebraico e grego. Essa edição foi posteriormente reeditada com ligeiras modificações.

f) Em 1988, a Sociedade Bíblica do Brasil traduziu e publicou a BÍBLIA na Linguagem de Hoje. O propósito básico dessa tradução era apresentar o texto bíblico em linguagem comum e corrente. Em 2000, após ampla revisão, foi reeditada como Nova Tradução na Linguagem de Hoje.

g) Em 1990, a Editora Vida publicou a sua Edição Contemporânea da BÍBLIA traduzida por Almeida. Essa edição eliminou arcaísmos e ambigüidades do texto quase tricentenário de Almeida e preservou, sempre que possível, as excelências do texto que lhe serviu de base.

h) Uma comissão constituída de eruditos em grego, hebraico, aramaico e português, coordenada pelo pastor Luiz Sayão, sob o patrocínio da Sociedade Bíblica

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Internacional, concluiu em 2001 uma nova tradução das Escrituras, a Nova Versão Internacional (NVI), texto adotado desde então pela Editora Vida.

i) São também dignas de referência: a BÍBLIA traduzida pelos monges de Meredsous (1959); a BÍBLIA de Jerusalém, traduzida pela Escola Bíblica de Jerusalém (padres dominicanos) e editada no Brasil por Edições Paulinas em 1981, com notas; a Edição Integral da BÍBLIA, trabalho de diversos tradutores sob a coordenação de Ludovico Garmus, editado pela Editora Vozes e pelo Círculo do Livro, também com notas. Abraão de Almeida e Jefferson Magno Costa

As traduções da BÍBLIA em português que circulam hoje são as seguintes:

1) Evangélicas: Almeida Revista e Corrigida, Almeida Revista e Atualizada, Almeida Versão Revisada, A Nova Tradução na Linguagem de Hoje, A Nova Versão Internacional, a Versão Brasileira e a BÍBLIA Viva (PARÁFRASE).

2) Católicas: Matos Soares (da Vulgata), Meredsous, A BÍBLIA de Jerusalém, Vozes, Loyola, Pastoral, Ecumênica e Tradução da CNBB.

II- A COMPOSIÇÃO DOS LIVROS DA BÍBLIA

PORMENORES DA HARMONIA DA BÍBLIA

A existência da BÍBLIA até aos nossos dias só pode ser explicada como um milagre. Seus 66 livros escritos por cerca de 40 homens, num período de mais ou menos dezesseis séculos, somam-se num só com uma mensagem una e harmônica. Seu aspecto miraculoso realça quando estudados os seguintes elementos, partes do seu processo de preparação como livro.

1. Os escritores. Os escritores da BÍBLIA foram homens de, praticamente, todas as atividades da vida humana então conhecidas, razão por que encontramos os mais variados estilos na sua escritura. Moisés foi príncipe e legislador. Josué foi um grande soldado. Davi e Salomão foram reis e poetas. Isaías, estadista e profeta. Daniel, ministro de Estado. Pedro, Tiago e João, pescadores. Zacarias e Jeremias, sacerdotes e profetas. Amos, agricultor e vaqueiro. Paulo, teólogo e erudito, e assim por diante.

Apesar de toda essa variedade de formação e ocupação profissional dos escritores da BÍBLIA, examinados os seus escritos, é possível notar como os mesmos se completam, tratando de um só assunto. O que eles escreveram não se constitui em muitos livros, pelo contrário, são partículas que somadas formam um só livro, poderoso e coerente.

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2. As condições. O estudante da BÍBLIA cedo descobrirá que não houve uniformidade de condições na composição do texto sagrado. Note por exemplo: Moisés escreveu os seus livros nas solitárias paragens do deserto. Jeremias, nas trevas e imundícies duma masmorra. Davi, nas campinas, elevações dos campos. Paulo escreveu suas epístolas ora em prisões, ora em viagens. João escreveu o Apocalipse exilado na ilha de Palmos.

Não obstante tantas e diferentes condições em que os livros da BÍBLIA foram escritos, juntos eles são duma uniformidade incrível. O pensamento de DEUS, e não propriamente dos seus escritores, corre uniforme e progressivamente através dela, como um rio que, brotando da sua nascente, assemelha-se a um tênue fio d'água que vai se avolumando até tornar-se num caudaloso "Amazonas" de DEUS. Esta harmonia e perfeição é uma característica exclusiva do Livro de DEUS.

3. As circunstâncias. Foram as mais variadas as circunstâncias às quais estavam sujeitos os escritores da BÍBLIA quando escreveram os seus respectivos livros. Davi, por exemplo, escreveu parte dos seus escritos no calor das batalhas; enquanto que Salomão escreveu na paz e conforto dos seus palácios. Alguns dos profetas escreveram seus livros em meio à mais profunda tristeza, ao passo que Josué escreveu o seu livro em meio à alegria das conquistas de Canaã. Apesar dessa pluralidade de condições, a BÍBLIA apresenta um sistema de doutrina uniforme, uma só mensagem de amor, um só meio de salvação. Do Gênesis ao Apocalipse é assim á BÍBLIA!

III- INSPIRAÇÃO E REVELAÇÃO DA BÍBLIA

O FATO DA INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

Existe a necessidade de que compreendamos a contribuição exata do fato de que a inspiração divina das Escrituras resume a totalidade do propósito divino na revelação. Este é um assunto que precisa ser exposto com a mais absoluta clareza face às objeções contra ele levantadas.

Contra a crença de que as Escrituras resumem em si a totalidade do propósito da revelação divina, levantam-se os seguintes argumentos:

1. CRISTO versus apóstolos. Um conceito que tem sido formulado consiste em distinguir entre a suposta crença de CRISTO e a dos apóstolos. Tem o propósito de apresentar CRISTO em oposição aos apóstolos, procurando salvá-los das errôneas tradições dos judeus, incluindo evidentemente a crença na inerrância das Escrituras. Procurando dar base escriturística a esta errônea interpretação valem-se de passagens bíblicas, como: Mateus 22.29; Marcos 12.24 e João 5.39.

Acerca destas passagens, pode-se demonstrar com relativa facilidade que a primeira delas foi dirigida não aos apóstolos, mas aos saduceus e não há evidência de que essa crítica tivesse sido dirigida àqueles apóstolos que escreveram o Novo Testamento, nem tampouco aos que não o escreveram. Qualquer que seja a interpretação da frase da segunda referência

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("porque julgais ter nelas a vida eterna") é o oposto da nossa crença de que as Escrituras do Antigo Testamento "são as que testificam" de CRISTO (Cf. Lc 24.27).

2. Acomodação. Segundo este argumento, os apóstolos criam que a inerrância das Escrituras judaicas se constituía numa teoria insustentável. Deste modo, em vez de adotarem uma linha de interpretação revolucionária, os escritores do Novo Testamento decidiram por acomodar a sua linguagem à realidade espiritual de seus dias. Um dos principais defensores deste argumento, disse que "as Escrituras do Novo Testamento estão completamente dominadas pelo espírito de sua época, assim o seu testemunho concernente à inspiração das Escrituras carece de valor independente".

3. Ignorância. De igual maneira se diz que os apóstolos eram "homens sem letras e indoutos" (At 4.13) e, portanto, estavam sujeitos a errar, e que CRISTO, devido à sua encarnação, sabia apenas um pouco acima dos seus contemporâneos. Ainda, segundo este argumento, uma vez que CRISTO não teve acesso às descobertas científicas do nosso tempo, não podia ter estado muito acima do nível cultural da sua própria época.

4. Contradição. Sempre tem havido quem discuta no tocante a supostas "contradições", "inexatidões" e "inconsistências" das Escrituras. Segundo esses críticos, um livro não pode ter tão grande valor como o atribuído à BÍBLIA, quando contém todos estes elementos.

Os assuntos tratados nesta divisão não são algo novo. A negação da origem divina das Escrituras tem aparecido em todas as gerações neste mundo onde medra a incredulidade. A raiz do problema está no que se há de aceitar como última palavra no assunto: Devemos aceitar o ensinamento da BÍBLIA ou ensinamento dos homens?

PROVAS DA INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

Dentre outras provas da inspiração das Escrituras, mencionaríamos as seguintes:

1. A aprovação da BÍBLIA por JESUS. JESUS aprovou a BÍBLIA ao lê-la (Lc 4.16-20), ao ensiná-la (Lc 24.27), ao chamá-la "a palavra de DEUS" (Mc 7.13), e ao cumpri-la (Lc 24.44).

Quanto ao Novo Testamento, em João 14.26, o Senhor antecipadamente pôs nele o selo de sua aprovação divina, ao declarar: "Mas aquele Consolador, o ESPÍRITO SANTO, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito". Assim sendo, o que os apóstolos ensinaram e escreveram não foi a recordação deles mesmos, mas a do ESPÍRITO SANTO. JESUS disse ainda que o ESPÍRITO SANTO nos guiaria em "toda a verdade" (Jo 16.13,14). Portanto, no Novo Testamento temos a essência da revelação divina.

2. O testemunho do ESPÍRITO SANTO no crente. Em cada pessoa que aceita a JESUS como Salvador, o ESPÍRITO SANTO põe na sua alma a certeza quanto à autoria e inspiração divina das Escrituras. É algo instantâneo. Não é preciso ninguém ensinar isso. Quem de fato

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aceita a JESUS como Salvador pessoal, aceita também a BÍBLIA como a Palavra de DEUS, sem argumentar.

3. O fiel cumprimento da profecia. Inúmeras profecias se cumpriram no passado, em sentido parcial ou total; inúmeras outras cumprem-se em nossos dias, e muitas outras cumprir-se-ão no futuro. O cumprimento contínuo das profecias bíblicas é uma prova da sua origem divina. O que DEUS disse, sucederá (Jr 1.12). Glória a DEUS por tão sublime livro!

4. A BÍBLIA é sempre nova e inesgotável. O tempo não exerce nenhuma influência sobre a BÍBLIA. É o livro mais antigo do mundo, e ao mesmo tempo o mais moderno. Em mais de vinte séculos o homem jamais pôde melhorá-la. Um livro humano já teria caducado em bem menos tempo. Para o salvo, isto constitui insofismável prova da BÍBLIA como a imutável Palavra de DEUS.

O uso teológico da palavra inspiração tem a finalidade de designar a influência controladora que DEUS exerceu sobre os escritores da BÍBLIA. Tem a ver com a habilidade comunicada pelo ESPÍRITO SANTO, de receber a mensagem divina e de registrá-la com absoluta exatidão.

O que diferencia a BÍBLIA de todos os demais livros do mundo é a sua inspiração divina. É devido à sua inspiração que a BÍBLIA é chamada A Palavra de DEUS.

Infelizmente milhões de pessoas ainda não têm uma linha sequer da bíblia em sua língua. Precisamos fazer algo a esse respeito e tornar conhecida a Palavra de DEUS. Ajude os grupos de apoio à fabricação de bíblias para serem doadas onde ainda não há.

Como Os Primeiros Cristãos Viam o Antigo Testamento:

Como palavra inspirada por DEUS, contendo a verdade sobre o salvador JESUS CRISTO, esta palavra era pregada em toda a parte pelos apóstolos e por todos os pregadores que JESUS chamou.

2 Tm 3.16 TODA ESCRITURA DIVINAMENTE INSPIRADA.

At 17.11 EXAMINANDO CADA DIA NAS ESCRITURAS. O exemplo dos crentes bereanos serve de modelo para todos quantos ouvem os pregadores e ensinadores expondo as Escrituras. Nenhuma interpretação ou doutrina deve ser aceita sem exame. Pelo contrário, tudo deve ser examinado cuidadosamente mediante o estudo pessoal das Escrituras. A palavra

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traduzida examinar (gr. anakrino) significa peneirar para cima e para baixo; fazer um exame cuidadoso e exato . A prega��o bíblica deve levar os ouvintes a se tornarem estudantes da BÍBLIA. A veracidade de toda doutrina deve ser averiguada de conformidade com a Palavra de DEUS (ver Ef 2.20).

At 24.14 CRENDO TUDO QUANTO ESTÁ ESCRITO. A fé que Paulo tinha nas Sagradas Escrituras como sendo inerrantes, infalíveis e fidedignas em todas as coisas, contrasta fortemente com muitos ensinadores religiosos destes últimos dias, que dizem crer em apenas algumas coisas escritas na Lei e nos Profetas. Aqueles que têm o espírito e a mente de CRISTO (Mt 5.18) e dos apóstolos (v. 14; 2 Tm 3.16), creio em tudo quanto está escrito na Palavra de DEUS. Aqueles que não têm as condições acima, não concordarão com essas palavras do grande apóstolo.

O Cumprimento Do Antigo Testamento Em JESUS:

Jo 5.39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.

Lc 18.31 E, tomando consigo os doze, disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém, e se cumprirá no Filho do Homem tudo o que pelos profetas foi escrito.

Lc 22.37 porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que estão escrito de mim terá cumprimento.

Jo 12.16 Os seus discípulos, porém, não entenderam isso no principio mas, quando JESUS foi glorificado, então, se lembraram de que isso estava escrito dele e que isso lhe fizeram.

CRISTO, DO GÊNESIS AO APOCALIPSE

Estudiosos da BÍBLIA têm calculado que mais de trezentos detalhes proféticos foram cumpridos em CRISTO. Aqueles que ainda não foram cumpridos referem-se à sua segunda vinda e ao seu reino, ainda futuros.

1. CRISTO no Pentateuco. O Pentateuco compreende os primeiros cinco livros da BÍBLIA, escrito por Moisés. Eles falam de CRISTO como o descendente da mulher, o nosso Cordeiro Pascal, o nosso Sacrifício pelo pecado, aquele que foi levantado para nossa cura e redenção, e o Verdadeiro Profeta.

2. CRISTO nos livros históricos. Os livros históricos agrupam os livros da BÍBLIA que vão desde Josué até o livro de Ester. Da dramaticidade dos seus relatos, sobressai a figura singular do Salvador como o Capitão da nossa salvação, o nosso Juiz e Libertador, o nosso Parente

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Resgatador, o nosso Rei Soberano, o Restaurador de nossas vidas, e a divina corte de apelação das causas perdidas.

3. CRISTO nos livros poéticos. O conjunto de livros que forma a seção dos livros poéticos compreende os livros de Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares. Na BÍBLIA eles se irmanam na exaltação do Senhor JESUS CRISTO como o nosso Redentor que vive, o nosso socorro e Alegria, a Sabedoria de DEUS só achada pêlos diligentes madrugadores, o Alvo Verdadeiro, e o Amado da nossa alma.

4. CRISTO nos livros proféticos. Os livros proféticos do Antigo Testamento são os livros compreendidos desde Isaías até Malaquias. Neles o espírito profético vaticina a humanização, humilhação e glorificação do Messias de DEUS. Eles o apresentam como o Messias que há de vir, o Renovo da Justiça, o Filho do homem, o Soberano de toda a terra cujo trono jamais será removido, o Marido fiel, o restaurador benevolente, o Divino Lavrador, o nosso Salvador imutável, a nossa Ressurreição e Vida, a Testemunha fiel contra as nações rebeldes, a nossa Fortaleza no dia da angústia, o DEUS da nossa salvação, o Senhor Zeloso, o Desejado de todas as nações, o Pastor ferido, o Sol da Justiça.

5. CRISTO no Novo Testamento. O CRISTO vaticinado no Antigo Testamento encontra nos escritos do Novo Testamento a Sua maior expressão. Este o apresenta como o Messias manifesto, o Servo de DEUS, o Filho do homem, o Filho de DEUS, o Senhor redivivo, a divina causa da nossa justificação, o Senhor nosso, a nossa Suficiência, o nosso Libertador do jugo da lei, o nosso Tudo em todas as coisas, a nossa Alegria e Gozo, a nossa Vida, Aquele que há de vir, o Senhor que vai voltar, o nosso Mestre, o nosso Exemplo, o nosso Modelo, o nosso Senhor e Mestre, o nosso Intercessor junto ao trono do Pai, a Preciosa Pedra Angular da nossa fé, a nossa Força, a nossa Vida, o nosso Caminho, Aquele que há de vir com milhares dos seus santos e anjos, e o Triunfante Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Conclusão:

Lc 4.16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler.17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isa�as; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava

escrito:18 O ESPÍRITO do Senhor � sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do cora��o,19 a apregoar 5liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a p�r em 5liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.20 E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.21 Então, começou a dizer-lhes: Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.

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Somente um louco desprezaria os escritos do Antigo Testamento, bem como diria que não é a pura e infalível Palavra de DEUS.

O próprio JESUS testificou e ratificou o Antigo Testamento como sendo a Palavra de DEUS com cabal cumprimento Nele mesmo.

INTERAÇÃO

Prezado professor, você está preparado para a ministração de mais uma aula? O tema de hoje; como todos do trimestre, é muito relevante, pois ,vamos estudar de modo enfático e ,direto, a respeito da BÍBLIA Sagrada, ,o maior best-seller do mundo .

Poderíamos afirmar várias coisas sobre a BÍBLIA, mas que fique gravado na mente e no coração de seus alunos :que Ela é a inerrante e eterna Palavra de DEUS.

Professor, que tal ensinar aos jovens e adultos de forma lúdica? Primeiro discuta com os alunos o que teria acontecido se a BÍBLIA houvesse sido transmitida apenas

oralmente, de geração em geração. Sem perder muito tempo, faça a dinâmica do "telefone sem fio". Comece cochichando no ouvido do primeiro aluno a seguinte frase: "A BÍBLIA é a inspirada, infalível e inerrante Palavra de DEUS". A distorção que, com certeza, a frase sofrerá, até que o último aluno a repita, vai dar à classe a idéia do que teria acontecido, caso a Palavra de DEUS não fosse escrita, mas apenas transmitida oralmente.

PALAVRA-CHAVE - BÍBLIA

É a inspirada e inerrante Palavra de DEUS.

RESUMO DA LIÇÃO 8 - A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS

REVISTA CPAD - 4TRIMESTRE DE 2008

INTRODUÇÃO

Transmissão, formação e inspiração divinas da BÍBLIA.

I- A TRANSMISSÃO DA BÍBLIA

1. A transmissão oral. Verbalmente.

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a) No período antediluviano. Antes do Dilúvio, oralmente por 1656 anos, de Adão ao dilúvio.

b) Do dilúvio a Abraão. 1427 anos - capítulos 6 a 11 de Gênesis. Noé e o dilúvio - Abraão - Isaque - Moisés, escritor humano da BÍBLIA Sagrada.

c) A Palavra de DEUS transmitida por nove homens. Adão (930 anos) falou a Lameque (777 anos); este, a Noé (950 anos); este, a Abraão (175 anos); este, a Isaque (180 anos); este a Jacó (147 anos); este a Coate (133 anos); este a Anrão (137 anos); e este a Moisés (120 anos).

2. A transmissão escrita da BÍBLIA. "Livros canônicos" - Período 1600 anos - 40 escritores.

a) DEUS, o único autor da BÍBLIA.

b) Moisés, o primeiro escritor.

II- A COMPOSIÇÃO DOS LIVROS DA BÍBLIA

1. A biblioteca divina. 66 livros, e foi escrita em um período de 1600 anos - 40 homens para escrever - histórias, poesias, biografias, normas, orações, profecias e outros - CRISTO é o tema central da BÍBLIA.

2. O cânon bíblico. "Cânon" - regra, norma, ou padrão de medida - "cânon da BÍBLIA" conjunto de livros inspirados por DEUS - AT 1046 anos - NT 100 d.C.

III- INSPIRAÇÃO E REVELAÇÃO DA BÍBLIA

1. A inspiração da BÍBLIA.

"Inspiração" Influência e a ação divina exercidas sobre os escritores da BÍBLIA.

2. A inspiração verbal e plenária.

Verbal - Escritores sagrados atuaram sob a direção incondicional do ESPÍRITO SANTO.

Plenária - Indica que o conteúdo, o ensino, e a doutrina das Escrituras, foram completamente inspirados por DEUS.

3. Traduções Bíblicas. Autógrafos ou manuscritos foram inspirados por DEUS.

4. A revelação bíblica. Lucas foi inspirado a examinar trabalhos já conhecidos e escrever o Evangelho

CONCLUSÃO

A BÍBLIA é a fonte mais fidedigna sobre a origem da vida e do homem,

SINOPSE DO TÓPICO (I) DEUS, o autor da BÍBLIA, inspirou os escritores sagrados.

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SINOPSE DO TÓPICO (II) A BÍBLIA é constituída de 66 livros, e foi escrita em um período de 1600 anos. DEUS usou cerca de 40 homens para compô-Ia.

SINOPSE DO TÓPICO (III) Os homens santos escreveram a Palavra de DEUS valendo-se do próprio estilo, vocabulário, cultura e da direção do ESPÍRITO SANTO.

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 9 - A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS

RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2008

TEXTO ÁUREO

1- Complete:

"Seca-se a ________________________, e caem as ____________________, mas a palavra de nosso DEUS _________________________ eternamente" (Is 40.8).

VERDADE PRÁTICA

2- Complete:

É através da _________________ que o Todo Poderoso ________________________ ao homem sua ___________________ e seu amor em CRISTO.

INTRODUÇÃO

3- Qual tem sido uma das principais estratégias do Diabo para procurar difamar a BÍBLIA?

( ) A disseminação do falso ensino de que as Escrituras não é a Palavra de DEUS, mas apenas a contêm.

( ) A disseminação do falso ensino de que as Escrituras além de ser a Palavra de DEUS, também a contêm.

( ) A disseminação do falso ensino de que as Escrituras não só é a Palavra de DEUS, mas convém a todos sua leitura.

I- A TRANSMISSÃO DA BÍBLIA

Page 20: Formação e Transmissão Da Bíblia 2

4- Em quantos idiomas e dialetos já foi traduzida a bíblia e quantos povos ainda não podem ler as Escrituras em sua própria língua?

( ) 1.200 idiomas e dialetos, porém, há mais de 2.000 povos que ainda não podem ler as Escrituras em sua própria língua.

( ) 1.400 idiomas e dialetos, porém, há mais de 3.000 povos que ainda não podem ler as Escrituras em sua própria língua.

( ) 1.600 idiomas e dialetos, porém, há mais de 4.000 povos que ainda não podem ler as Escrituras em sua própria língua.

5- Nos tempos mais remotos, como o Senhor comunicava-se com o homem?

( ) Sobrenaturalmente escrevendo na terra.

( ) Escriturariamente.

( ) Verbalmente.

6- Antes do Dilúvio, por quantos anos a Palavra de DEUS fora transmitida oralmente e que período é esse? Coloque "V" para Verdadeiro e "F para Falso:

( ) Período pós-diluviano.

( ) Por 1300 anos, aproximadamente.

( ) É o período que envolve os capítulos 1 a 5 de Gênesis, isto é, de Adão ao dilúvio

( ) Período antediluviano.

( ) Época em que DEUS criou os céus e a terra, o homem e os demais seres vivos;

( ) Nesse período, deu-se o crescimento e o desenvolvimento do ser humano.

( ) Nesse período, deu-se a corrupção geral do gênero humano, que culminou com o juízo divino sobre a humanidade.

( ) Por 1656 anos, aproximadamente.

7- O que compreende o período que vai do dilúvio a Abraão? Coloque "V" para Verdadeiro e "F para Falso:

( ) Nesta época, DEUS alertara Noé acerca do dilúvio, salvando a vida dele, de sua esposa e seus três filhos, somente.

( ) Esse período compreende 1427 anos, e envolve os capítulos 6 a 1 1 de Gênesis.

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( ) Abraão transmitiu a Palavra de DEUS oralmente a Isaque.

( ) Esta tradição que transmitiu a Palavra de DEUS oralmente perdurou até os dias de Moisés.

( ) Nesta época, DEUS alertara Noé acerca do dilúvio, salvando a vida de oito pessoas.

8- Quem foi o primeiro escritor humano da BÍBLIA Sagrada?

( ) Jó.

( ) Moisés.

( ) Abraão.

9- Quais os nove homens que receberam o encargo da transmissão oral da Palavra de DEUS?

( ) Adão falou a Matusalém; este, a Noé; este, a Abraão; este, a Isaque; este a Jacó; este a Arão; este a Anrão; e este a Moisés.

( ) Adão falou a Enoque; este, a Noé; este, a Abraão; este, a Isaque; este a Jacó; este a José; este a Anrão; e este a Moisés.

( ) Adão falou a Lameque; este, a Noé; este, a Abraão; este, a Isaque; este a Jacó; este a Coate; este a Anrão; e este a Moisés.

10- Quantos anos levaram para que fossem reunidos os chamados "livros canônicos" da BÍBLIA?

( ) Foram reunidos ao longo de 1600 anos.

( ) Foram reunidos ao longo de 1800 anos.

( ) Foram reunidos ao longo de 1900 anos.

11- Quantos escritores puderam escrever os livros da BÍBLIA a partir de condições e circunstâncias tão diversas?

( ) 30 escritores.

( ) 40 escritores.

( ) 50 escritores.

Page 22: Formação e Transmissão Da Bíblia 2

12- Complete:

DEUS, o ________________ autor da BÍBLIA. A despeito de DEUS ser o único autor da BÍBLIA e de ter inspirado a todos os demais escritores, Ele mesmo se incumbiu dos _____________________ registros das Escrituras: "E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo __________________________ de DEUS" (Êx 31.18; 32.16; Dt 4.13; 10.4). Trata-se, aqui, do Decálogo, um resumo eloqüente e poderoso de toda ética bíblica.

13- Complete:

DEUS ordenou a Moisés que escrevesse num ____________________ as orientações a seu sucessor, Josué: "Então disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para _____________________________ num livro e relata-o aos ouvidos de Josué ... " (Êx 17.14). Moisés tornou-se, desta forma, o primeiro escritor humano das Sagradas Escrituras. A BÍBLIA afirma que ele "escreveu todas as palavras do Senhor" (Êx 24.4); e que também, por ordem divina, ____________________ o livro da Lei ao lado das tábuas da lei e do vaso contendo maná, dentro da arca do concerto do Senhor" (Dt 31.26).

II- A COMPOSIÇÃO DOS LIVROS DA BÍBLIA

14- Por quantos livros é constituída a BÍBLIA, em quantos anos foi escrita, quantos homens foram usados para escrevê-la, reunir e preservar o Sagrado Livro?

( ) 56 livros, em um período de 1400 anos. Durante esse tempo, 40 homens usados.

( ) 66 livros, em um período de 1500 anos. Durante esse tempo, 30 homens usados.

( ) 66 livros, em um período de 1600 anos. Durante esse tempo, 40 homens usados.

15- O que encontramos na BÍBLIA, qual seu conteúdo?

( ) Histórias, poesias, biografias, normas, orações, piadas, profecias e outros relevantes temas e diversos gêneros literários e artísticos.

( ) Histórias, poesias, biografias, normas, orações, profecias e outros relevantes temas e diversos gêneros literários.

( ) Histórias, poesias, biografias, leis, orações, paródias e outros insignificantes temas e diversos gêneros literários.

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16- Qual é o tema central da BÍBLIA?

( ) Em quase todos os livros, CRISTO poderia ser o tema central da BÍBLIA.

( ) Em todos os livros, CRISTO é o tema central da BÍBLIA.

( ) Em 90% dos livros, CRISTO é o tema central da BÍBLIA.

17- O que é cânon bíblico? Coloque "V" para Verdadeiro e "F para Falso:

( ) Aplicada à BÍBLIA, "cânon" é o conjunto de livros expirados por DEUS que transmitem a vontade do Eterno para os descrentes.

( ) A palavra "cânon", antigamente, referia-se a uma vara usada para bater em animais.

( ) Mais tarde, passou a significar regra, norma, ou padrão de medida.

( ) Aplicada à BÍBLIA, "cânon" é o conjunto de livros inspirados por DEUS que transmitem a vontade do Eterno para sua Igreja.

( ) Aplicada à BÍBLIA, "cânon" é o conjunto de livros inspirados por DEUS que regulamenta a vida e a conduta de fé dos cristãos.

( ) A palavra "cânon", antigamente, referia-se a uma haste usada para medir.

18- Quando foi plenamente concluído o cânon do Antigo e do Novo Testamentos?

( ) Foi em 146 anos, aproximadamente; e o do Novo, por volta do ano 90 d.C.

( ) Foi em 1066 anos, aproximadamente; e o do Novo, por volta do ano 110 d.C.

( ) Foi em 1046 anos, aproximadamente; e o do Novo, por volta do ano 100 d.C.

III- INSPIRAÇÃO E REVELAÇÃO DA BÍBLIA

19- O que se compreende por "INSPIRAÇÃO"? Coloque "V" para Verdadeiro e "F para Falso:

( ) Entende-se que a bíblia foi ditada toda para seus escritores.

( ) Compreende-se por "inspiração" a influência e a ação divina exercidas sobre os escritores da BÍBLIA.

( ) Os homens santos escreveram a Palavra de DEUS valendo-se do próprio estilo, vocabulário e cultura, sem prescindirem da direção sobrenatural do ESPÍRITO SANTO.

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20- O que se entende por "Inspiração verbal"? Coloque "V" para Verdadeiro e "F para Falso:

( ) Entende-se que a inspiração dada aos escritores da bíblia foi somente através de verbos ou ordens divinas.

( ) Entende-se que os escritores sagrados atuaram sob a direção incondicional do ESPÍRITO SANTO.

( ) Entende-se que os escritores sagrados escreveram exatamente o que o Senhor desejava que fosse escrito.

( ) A inspiração verbal das Escrituras não é uma mera teoria, mas a natureza própria da BÍBLIA.

( ) Significa que seus escritores foram obrigados a escreverem o que lhes era ditado.

20- O que indica a "Inspiração plenária"?

( ) Indica que o conteúdo, o ensino, e a doutrina das Escrituras, foram completamente inspirados por DEUS.

( ) Indica que o conteúdo, o ensino, e a doutrina das Escrituras, foram de certa maneira inspirados por DEUS.

( ) Indica que o conteúdo, o ensino, e a doutrina das Escrituras, foram em parte inspirados por DEUS.

21- Complete:

Não há na BÍBLIA qualquer parte que não seja ____________________ e ________________________ por DEUS: ''Toda a Escritura é _______________________ inspirada" (2 Tm 3.16 - ARA).

22- Todas as Traduções Bíblicas são consideradas escritos inspirados? Por que?

( ) Não. Porque muitas vezes suas cópias ou versões foram modificadas pelos copistas ou tradutores.

( ) Sim. Porque todas as vezes suas cópias ou versões foram copiadas fielmente pelos copistas ou tradutores.

( ) Claro que sim. Porque todos seus copistas ou tradutores ao longo da história humana eram pessoas de confiança.

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23- O que se entende por "revelação bíblica"? Coloque "V" para Verdadeiro e "F para Falso:

( ) Toda a BÍBLIA foi inspirada por DEUS, e toda ela foi dada por revelação.

( ) Entende-se que é o agir de DEUS pelo qual Ele dá a conhecer ao escritor sagrado coisas ignoradas, isto é, o que este, por si só, não poderia saber.

( ) Toda a BÍBLIA foi inspirada por DEUS, mas nem toda ela foi dada por revelação.

24- Cite exemplos de escritores que escreveram a bíblia, mas não precisaram de revelação de DEUS para escrever todos seus escritos: Coloque "V" para Verdadeiro e "F para Falso:

( ) Enoque, por exemplo, foi inspirado a registrar o que presenciara, como relata o livro de Juízes.

( ) Lucas, por exemplo, foi inspirado a examinar trabalhos já conhecidos e escrever o Evangelho que traz o seu nome (Lucas 1.1-14).

( ) Moisés, por exemplo, foi inspirado a registrar o que presenciara, como relata o Pentateuco.

CONCLUSÃO

25- Complete:

A BÍBLIA é a fonte mais _____________________ sobre a origem da vida e do homem; bem como do desenvolvimento da humanidade a partir da criação, passando pela Queda e Redenção, até o final de todas as coisas, na __________________ dos séculos. A BÍBLIA é a _______________________ de DEUS.

SINOPSE DO TÓPICO (I) DEUS, o autor da BÍBLIA, inspirou os escritores sagrados.

SINOPSE DO TÓPICO (II) A BÍBLIA é constituída de 66 livros, e foi escrita em um período de 1600 anos. DEUS usou cerca de 40 homens para compô-Ia.

SINOPSE DO TÓPICO (III) Os homens santos escreveram a Palavra de DEUS valendo-se do próprio estilo, vocabulário, cultura e da direção do ESPÍRITO SANTO.

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BIBLIOGRAFIA

GILBERTO, Antonio. A BÍBLIA Através dos Séculos. Rio de Janeiro: CPAD, 1987. HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro:

CPAD, 1996.

Subsídio Doutrinário "O vocábulo 'BÍBLIA'

Este vocábulo não se acha no texto das Sagradas Escrituras. Consta apenas na capa. Donde, pois, nos vem? Vem do grego, a língua original do Novo Testamento. É derivado do nome que os gregos davam à folha de papiro preparada para a escrita - biblos. Um rolo de papiro de tamanho pequeno era chamado biblion e vários destes eram uma bíblia. Portanto, literalmente, a palavra bíblia quer dizer 'coleção de livros pequenos'. Com a invenção do papel, desapareceram os rolos, e a palavra biblos deu origem a livro, como se vê em biblioteca, bibliografia, bibliófio, etc. É consenso geral entre os doutos no assunto que o nome BÍBLIA foi primeiramente aplicado às Sagradas Escrituras por João Crisóstomo, patriarca de Constantinopla, no Século IV.

E porque as Escrituras formam uma unidade perfeita, a palavra BÍBLIA, sendo um plural, como acabamos de ver, passou a ser singular, significando o LIVRO, isto é, o Livro dos livros; Livro por excelência. Como Livro divino, a definição canônica da BÍBLIA é 'A revelação de DEUS à humanidade'." (GILBERTO, Antonio. A BÍBLIA Através dos Séculos. Rio de Janeiro: CPAD, 1987, p. 18).

APLICAÇÃO PESSOAL

A BÍBLIA tem sido banida, queimada, escarnecida e ridicularizada. Eruditos têm zombado dela como se fosse uma tolice. Reis tem estigmatizado as Escrituras como algo ilegal. Milhares de vezes a cova tem sido aberta e a canção fúnebre começa, mas, de alguma forma, a BÍBLIA nunca fica enterrada. Ela não só tem sobrevivido, mas também florescido. Trata-se do livro mais popular de toda a história. É o best-seller mundial há anos!

Não há explicação para isso na terra. a que talvez seja a única explicação. A resposta?

A durabilidade da BÍBLIA não se encontra na terra; ela vem do céu. Para os milhões de pessoas que têm praticado seus ensinamentos e confiado em suas promessas existe apenas uma resposta - a BÍBLIA é o livro divino, a voz de DEUS.

a propósito da BÍBLIA é proclamar o plano de DEUS para a salvação dos seus filhos.

Essa é razão por que esse Livro tem permanecido durante séculos. Ele é o mapa que nos leva ao maior tesouro de DEUS, a vida eterna (LUCADO, Max. Promessas Inspiradoras de DEUS. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 53.