formação 07 junho suam

32
Equipe Escolas em Foco EPF / GEF /GED 4ª CRE A DIMENSÃO DISCURSIVA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO 201 6 Formação presencial 07/06

Upload: dyone-andrade

Post on 14-Apr-2017

123 views

Category:

Education


0 download

TRANSCRIPT

Apresentao do PowerPoint

Equipe Escolas em Foco EPF / GEF /GED 4 CRE A DIMENSO DISCURSIVA NO PROCESSO DE ALFABETIZAO2016

Formao presencial 07/06

Leitura Deleite

Leitura Deleite

Leitura Deleite

Relembrando o ltimo encontro

No ltimo encontro falamos sobre :

Oralidade, leitura, escrita e anlise lingustica;Conscincia fonolgica e fontica;Discutimos o texto da prof Iza Locatelli.

Para o encontro de hoje pedimos:

A leitura prvia do texto da professora Ludmila Thom Os cinco espaos discursivos/ Os novos passos discursivos na escola.

Dinmica

OricteropeUm cientista descobriu no Plo Norte um animal pr-histrico que denominou Oricterope. Por no ter sido possvel fotografar o animal, enviou por e-mail a descrio para os principais jornais do mundo:Cabea alongada, lngua extensvel, focinho em forma de disco, orelhas pontudas, pescoo curto e forte, membros curtos e atarracados, unhas pontiagudas, cauda larga na base e afilada na extremidade. Sua cor esverdeada e tem plos esparsos ao longo do corpo.

Anlise das produes

O que eu entendo do texto do aluno?Ele atendeu proposta feita pelo professor?O que o aluno demonstra saber sobre a lngua?

Divididos em grupos

A dimenso discursiva no processo de alfabetizao

A alfabetizao implica, desde sua gnese, a constituio de sentidos. Desse modo, implica mais profundamente, numa forma de interao com o outro pelo trabalho com a escritura.SmolkaPara quem eu escrevo? O que eu escrevo? Por que eu escrevo?

Esse aprender significa fazer, usar, praticar, conhecer. Enquanto escreve, a criana aprende a escrever e aprende sobre a escrita. Isso traz para as implicaes pedaggicas os seus aspectos sociais e polticos. Pedagogicamente, as perguntas que se colocam ento so:

A criana aprende a ouvir, a entender o outro pela leitura.A criana aprende a falar e a dizer o que quer pela escrita.

Processo DiscursivoAs crianas podem falar o que pensam na escola?Podem escrever o que falam?Podem escrever como falam?Quando? Por qu?

9

LuriaLuria investigou os momentos mais primitivos da atividade grfica, ou seja, a pr-histria da escrita pois acreditava que

[...] a histria da escrita na criana comea muito antes da primeira vez em que o professor coloca um lpis em sua mo e lhe mostra como formar letras (1998, p.143)

Objetivo do estudo: investigar as condies que possibilitam o surgimento de escritas expressivas, ou seja, o percurso que leva utilizao de sinais, marcas, pontos, desenhos, etc. como signo, como apoio s funes psicolgicas superiores

10

11

Estgio dos rabiscos ou fase dos atos imitativos

Isto quer dizer que neste estgio a criana tenta imitar a escrita dos adultos fazendo rabiscos sem significado funcional, por isso a relao da criana com os rabiscos puramente externa, ela no tem conscincia que os rabiscos podem ajud-la a lembrar-se o que foi dito para escrever.

12

Vdeo Escrevendo para a mame.

13

Estgio da escrita no diferenciada - topogrfica

A criana utiliza os rabiscos no para ler, mas para lembrar-se do que lhe foi dito, por isso, uma fase instvel como instrumento auxiliar de memria e a criana depois de algum tempo pode esquecer o significado do que registrou.

14

Vdeo A garota que esqueceu.

15

Estgio da escrita diferenciadaNesta fase a escrita da criana ainda confusa, mas a ideia de usar desenhos enquanto registra pode ser um meio que ela encontra para lembrar-se do que escreveu. um estgio em que a criana descobre sua prpria maneira de registrar.

I O passarinho voava no cu.II Olha, isso chuva.III Ah, as balas! Olha, duas balas.IV - A formiga pequena. Bem pequenininha.

16

Estgio da escrita pictogrficaDurante o estgio da escrita diferenciada o uso de fatores como quantidades e formas distintas que permitem que a criana avance para a pictografia. Por sua vez, o desenho comea a convergir para uma atividade intelectual complexa. O estgio pictogrfico apresenta-se desenvolvido principalmente em crianas de 5 6 anos, representando a experincia que a criana tem com os desenhos infantis. A princpio pode representar brincadeiras e depois se torna um meio de registro.

17

Estgio da escrita simblicaNesse estgio a relao da criana com a escrita puramente externa. A criana sabe que pode usar os signos que lhe foram ensinados pelo professor (as letras do alfabeto para escrever qualquer coisa, mas ainda no sabe us-los). Nesse estgio, a criana solicitada a escrever algo, pode registrar letras que conhece sem que essas letras tenham significado com o que lhe foi ditado. A criana ainda no aprendeu a funo, assimilou os quadros lingusticos puramente externa, sem entender o sentido e o mecanismo do uso das marcas simblicas.

18

Piaget x VygotskyQUADRO COMPARATIVOAUTORJEAN PIAGETVIGOTSKYPERODO1896 19801897-1934PESQUISADORYves de La TailleMarta Kohl OliveiraPALAVRAS - CHAVECONSTRUO DO CONHECIMENTOINTERAO SOCIALEIXOS DA TEORIAPRINCIPAIS CONCEITOSAssimilao / AcomodaoEsquema / equilibraoEstgios do desenvolvimentoMediao Simblica:Instrumentos e signosZona de Desenvolvimento ProximalRELAO DO INDIVDUO COM O MUNDOAdaptao(Conhecimentos Prvios)Da parte para o todo:Processo de socializao(Relao com o mundo)PAPEL DO PROFESSOR/ESCOLADesequilibrar os esquemas dos alunos a partir de seus conhecimentos prviosIntervir na Z.D.P., ou seja, na distncia entre o que o aluno j domina e o que faz com ajuda PERFIL DO ALUNOParticipante do processo de construo de conhecimento, coautor, ativo, questionador

19

Discusso texto LudmilaCinco espaos discursivos

Voz do alunoTer o que dizerEscrita na InterlocuoAprender gneros de falaEscrita espontneaConstruo de uma postura escritoraEscrita como prtica de criao

Negociao de sentidos

Falar sobre as produes lingusticas

Refaco do textoRever o textoEscuta do outroPossibilidades de reelaboraoPublicaoCirculao do texto

20

Voz do aluno

Momento coletivo Escuta = interlocuoOs silncios da sala de aula = disciplina ou trabalho?Gneros conversacionais turnos da falaTrabalho escolar partindo da bagagem dos alunos de conhecimento de mundo

Voz do alunoTer o que dizerEscrita na InterlocuoAprender gneros de fala

Escrita espontnea

Momento individual Razo para escrever leituras anteriores, experincias vividas coletivamente.O sujeito que escreve, se diz, expressa constri-se pela ao de produzir linguagem, uma ao de comunicao por meio da escrita.

Escrita espontneaConstruo de uma postura escritoraEscrita como prtica de criao

Negociao de sentidos

Colocar seu texto na berlinda: grandes grupos, duplas, triosFormar escreventes autores: discusso da leitura, interpretao de textos escritos sem respostas fechadas.Sujeitos crticos = sujeitos interpretativos.

Negociao de sentidosFalar sobre as produes lingusticas

Reviso e refaco

Viso romntica do ofcio dos escritores. Inseres, deslocamentos, apagamentos...Trabalho com rascunho.Ajuste dos sentidos: situao, coletivo. O autor, individualmente toma decises.

Refaco do textoRever o textoEscuta do outroPossibilidades de reelaborao

Publicao/ circulao

Atores implicados no espao escolar. Diretor, pais, funcionrios se apropriando do texto produzido.Extrapolar os muros da escola, dar funcionalidade produo.Novas interlocues para fora do espao escolar.

PublicaoCirculao do texto

Histria - livro

Criar atividades em sequncia didtica relacionadas ao livro Fogo no cu que contemplem os cinco espaos discursivos de Ludmila Thom, englobando atividades de oralidade, leitura e escrita.Momento prtico - livro

Mais sugestes juninas

Leitura informativa Origem das comemoraes, danas tpicas, comidas, lendas, brincadeiras.http://pt.slideshare.net/comidamateira/livro-festas-juninas

Tarefa para o prximo encontro

Leituras:

Fascculo 5 do Pr Letramento O ldico na sala de aula: Projetos e jogos

Unidade 4 PNAIC/2013 Ludicidade na sala de aula (Ano1, ano2 e ano 3)

Ento, gente...Deu por hoje!

31

OBRIGADA PELA SUA PRESENA!

Equipe Dyone Andrade e Ana Paula Simes.