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FONTES a história e sua sub-divisão Paula Pontes e Gustavo Lethier

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Page 1: Fontes 1 (10-2)

FONTES a história e sua sub-divisão

Paula Pontes e Gustavo Lethier

Page 2: Fontes 1 (10-2)

Conceitos básicos:

Tipografia e fonte

Tipografia compreende o desenho e produção de letras. A

adequada distribuição e espacejamento sobre uma superfície

transmiti informação e facilita a compreensão. É a atividade

que trata da criação de fontes ou famílias tipográficas.

Fonte tipográfica (ou simplesmente fonte) é uma coleção de

tipos com as mesmas características fundamentais.

Page 3: Fontes 1 (10-2)

Exemplo de fontes:

Fiolex Girls Forte Franklin Gothic Medium

Cond

Garamond Georgia French Script MT Futura Hv

Informal Roman Impact Goudy Stout

Harlow Solid Italic Leelawadee Matisse ITC

Matura MT Script Capitals Neurochrome ReservoirGrunge Showcard Gothic

Page 4: Fontes 1 (10-2)

Tabela periódica de Fontes

Nome da fonte, nome do designer e a data da sua criação. É formada

com as 100 fontes mais tradicionais do mundo tipográfico.

Page 5: Fontes 1 (10-2)

Conceitos básicos:

Visibilidade:

Refere-se à quão bem uma coisa pode ser vista

pelo olho humano (envolve o julgamento

humano).

Page 6: Fontes 1 (10-2)

POSITIVO NEGATIVO

Jornal Expresso de Portugal

Page 7: Fontes 1 (10-2)

Conceitos básicos:

Legibilidade:

Qualidade daquilo que é legível, que se pode ler facilmente. É o atributo de

um caractere alfanumérico que permite a cada pessoa identificá-lo em

relação a outros caracteres. Fatores que influenciam na legibilidade do texto:

- desenho da letra

- espacejamento

- tamanho

- tamanho da linha

- entrelinhamento

- desenho dos caracteres.

Page 8: Fontes 1 (10-2)

POSITIVO NEGATIVO

Revista Época

Page 9: Fontes 1 (10-2)

HISTÓRIA

3400 a.C

Escrita

cuneiforme

(sumérios)

1

1400 a.C

Alfabeto dos

Fenícios

3

900 a.C

Alfabeto

grego

4

3300 a.C

Escrita

hieroglífica

(egípcios)

2

Alfabeto Etrusco

5

400 a.C 100 a.C

Alfabeto

Romano

6

Séc. IV

Evolução

e influências

7

Séc. XV

Transformação do

manuscrito para a

impressão através

da prensa de

Gutenberg

8

Page 10: Fontes 1 (10-2)

1- Escrita Cuneiforme

No ano de 3400 a.C., os sumérios na Mesopotâmia criaram um sistema

rudimentar de escrita. Era baseado na formação de conjuntos silábicos,

composto por mais de 600 signos que representam objetos.

Possui este nome, pois seus caracteres eram em forma de cunha. Executados

em pranchas de argila. Permitia apenas traços nas posições horizontais, verticais

ou inclinada.

Page 11: Fontes 1 (10-2)

2- Escrita Hieróglifa

Em 3300 a.C., os egípcios criaram sua própria escrita

(desenhos). Este termo deriva da composição de duas

palavras gregas - hiero «sagrado», e glyfus «escrita».

Apenas os sacerdotes, membros da realeza, altos cargos, e

escribas conheciam a arte de ler e escrever esses sinais

"sagrados“.

Com o tempo evoluiu para formas mais simplificadas,

como o Hierático, uma variante mais cursiva, e ainda mais

tarde, com a influência grega crescente no Próximo Oriente,

a escrita evoluiu para o Demótico, fase em que os

hieróglifos iniciais ficaram bastante estilizados, havendo

mesmo a inclusão de alguns sinais gregos na escrita.

Page 12: Fontes 1 (10-2)

2- Escrita Hieróglifa

Page 13: Fontes 1 (10-2)

3- Alfabeto dos Fenícios

Em 1300 a.C., os fenícios (localizado na antiga Canaã , hoje chamada de

Síria e Líbano) desenvolveram o primeiro alfabeto com 22 letras de forma

abstrata e simples. Elas tinham equivalência fonética com os sinais. Foi a base de

praticamente todos os alfabetos.

Palavra alfabeto é composta por duas principais letras do alfabeto (alfa e

beta) e tem como significado um conjunto de letras de uma língua em ordem

convencional.

Page 14: Fontes 1 (10-2)

4- Alfabeto Grego

Em 900 a.C., os gregos usaram como base o alfabeto fenício.

Inicialmente, usaram 16 letras rudimentares.

A escrita e o idioma eram tão importantes para eles que

tinham espaços que representavam isso. As praças públicas, por

exemplo, faziam com que todos tivessem acesso a essa nova

forma de comunicação. Logo, o alfabeto passou a ter 24 letras.

Para gravar as letras, eles modificaram a “direção”da escrita

passando a ser da esquerda para direita. O que demonstra o

respeito deles pelo equilíbrio e ordem, exemplificado também

pelo reforço retangular nas extremidades das letras (serifa).

Page 15: Fontes 1 (10-2)

4- Alfabeto Grego

O desenvolvimento do alfabeto pode

ser classificado em:

a) Grego Primitivo (1200 a.C.):

rudimentar, muito semelhante a dos

fenícios

b) Grego Semiprimitivo (800 a.C.):

transição, modificação; período da

“nova direção” da escrita

c) Grego Clássico (300 a.C.):

apogeu da escrita; definição das

principais características das letras

como a serifa.

Page 16: Fontes 1 (10-2)

5- Alfabeto Etrusco

Em 400 a.C., os etruscos

(civilização formada na Toscânia)

criaram seu próprio alfabeto

baseado nos gregos.

Page 17: Fontes 1 (10-2)

6- Alfabeto Romano

Em 100 a.C., os romanos usavam em seu alfabeto, inicialmente, 22 letras que

foram adaptadas ao longo do tempo. Antes as palavras não eram separadas,

nem havia pontuação.

Apenas depois de 500 anos da fundação de Roma que o alfabeto começou a

sofrer significativas modificações como, por exemplo, a separação das palavras

com pontos e com uma forma acentuadamente quadrada. Surgiram novas letras

como J, U, Y e Z que foram colocadas no fim.

Page 18: Fontes 1 (10-2)

7- Evolução e influências

A partir da Idade Média, um novo universo simbólico, determinado pela Igreja

Católica, assumia o poder. Para isso, foi criada também uma nova tipografia, a uncial

(A), de acordo com as novas ideologias, rompendo totalmente o passado pagão

romano expresso em seus templos e sua estética.

A tipografia na Europa feudal se encaminhava para os principais centros de cultura

da época: os mosteiros. Suportes como o pergaminho, utilizados na confecção de bíblias,

necessitavam de uma tipografia que facilitasse a confecção a partir de tintas e penas

cortadas em seção. Mas uma vez a tipografia passou a integrar um importante programa

de símbolos gráficos de um período histórico.

Além da uncial tinham as quadratas (100 a.C.) (B), as rústicas (começo a era cristã)

(C), semi-uncial (D), lombarda (E), carolíngia (F), gótica.

Page 19: Fontes 1 (10-2)

7- Evolução e influências

A B

C

D

Page 20: Fontes 1 (10-2)

7- Evolução e influências

O que se percebe é que, até a invenção

da imprensa, os desenhos de tipos

geralmente surgiam em função de

necessidades específicas e, com o passar

do tempo, passavam a fazer parte dos

intensos programas de símbolos e

identidades aplicados pelas diversas

instituições.

E

F

Page 21: Fontes 1 (10-2)

8- Transformação do manuscrito para a

impressão através da prensa de Gutenberg

Não era apenas um novo modo de produção, mas começava a se desenhar

a possibilidade da democratização do conhecimento. Logo, a invenção viria a

influenciar e ter função ativa em todos os grandes eventos sociais, políticos e

culturais que alcançaram séculos seguintes.

A partir de então, a tipografia seguiu uma nova trajetória estética, ligada

ao Renascimento e aos ideais clássicos. Há quem diga que foi com a invenção da

imprensa que o desenho tipográfico surgiu, e outros afirmam que a partir da

existência de métodos de construção, houve o desenho tipográfico.

Porém, o importante é que a escrita e a tipografia sempre estiveram

ligadas à necessidade do ser humano em comunicar e deixar registros de

suas atividades.

Page 22: Fontes 1 (10-2)

8- Transformação do manuscrito para a

impressão através da prensa de Gutenberg

A tipografia não é somente algo

que nos serve como elemento funcional

para transmissão de informações. Ao

contrário, possui valor do mesmo modo

que uma marca faz parte da identidade

de uma instituição. Além de seus valores

funcionais, a tipografia também pode

conter um universo simbólico que reflete

determinados períodos, culturais ou

mesmo personificar a informação.

Page 23: Fontes 1 (10-2)

Família das fontes

Grupo das Famílias Lapidárias ou Bastões

Grupo das Famílias Romanas Antigas ou Euzevires

Grupo das Famílias Romanas Modernas ou

Bodonis

Grupo das Famílias Egípcias

Grupo das Famílias Cursivas ou Caligráficas

Grupo das Famílias Fantasias

Page 24: Fontes 1 (10-2)

Transformação das fontes:

- O RIO CASCA

21 DE JANEIRO DE 1917

Page 25: Fontes 1 (10-2)

Transformação das fontes:

-O RIO CASCA

24 de setembro de 1922

Page 26: Fontes 1 (10-2)

Estudo de caso

- o jornal O Renovador soube

deixar a sua marca na vida

sertaginense.

Dirigido por Joaquim Mendes

Marques, este semanário teve a

sua primeira edição a 14 de

Fevereiro de 1970.

Page 27: Fontes 1 (10-2)

Estudo de caso

- Publicidade da empresa Localiza na

revista Época

Page 28: Fontes 1 (10-2)

Estudo de caso

- Reportagens da

revista Isto é

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Bibliografia

Livros:

-FERNANDES, Amaury. Fundamentos da produção gráfica

- HOLLIS, Richard. Design gráfico

- DONDIS, Donis. Sintaxe da linguagem

- COLLARO, Antonio Celso. Projeto gráfico

Sites:

-www.tipografos.net

- http://www.ibrau.com.br/aumentandoalegibilidade.htm

- http://nhambikwara.com.br/blog/archives/tabela-periodica-de-fontes-2/

- www.designingmagazines.com

- http://sertaprincesadabeira.blogspot.com/2008_04_01_archive.html

- http://www.jornaisriocasca.blogspot.com/

- http://www.imultimedia.pt/museuvirtpress/port/alfa/a2.html

- http://hieroglifos.com.sapo.pt/historia.htm