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Entrevista Pág. 4 Cidade Pág. 7Segunda-feira, 19 de outubro de 2015 Ano 43 Nº 13266

Esperar perfeição de todos e de nós mesmos só gera frustração”, José Carlos De Lucca, escritor e palestrante espírita

Talvez seja uma tentativa de desestimular até mesmo o interesse por política”, Wilson da Silva Vitorino

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‘Existe crise psicológica’

Banco de leite está em queda

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14,25% R$ 788Salário MínimoSelic (ano)

o jornal de Guarulhos

Folha Metropolitanaapoia o Outubro RosaFolha Metropolitanaapoia o Outubro Rosa

Só louvor - Vágner Love, do Corinthians, autor de dois gols, comemora goleada de 4 a 1 sobre o Atlético-PR

Timão demolidor goleia com Love

CADERNO DE ESPORTES

4 1

Para quem quiser entender

Em 21 de junho de 1527 nasceu, em Florença, Nicolau Maquiavel. Ele é considerado o fundador do pensa-mento da ciência política moderna, pelo fato de ter

escrito sobre o Estado e o Governo como realmente são e não como deveriam ser. Possuiu outras atividades ao lon-go da vida: historiador, poeta, diplomata e músico. O italia-no, contudo, teve seu pensamento distorcido e o adjetivo maquiavélico, criado a partir do seu nome, significa hoje esperteza, astúcia, aleivosia, maldade e falta de caráter.

As redes sociais são, às vezes, maquiavélicas e usa-das, de maneira até irresponsável, para disseminar aquilo que não se tem coragem de assumir publicamente, até por não corresponder à verdade. Os chamados ‘laranjas’ fun-cionam para pressionar, desestabilizar, espalhar o pânico e, depois, se locupletar das sobras do banquete. Agem como ratos famintos. Poderiam ser chamados de escória, mas prefiro dizer que são apenas fantoches, pois, como não possuem cérebro, podem ser manipulados.

Boatos, repetidos diversas vezes, podem até aparentar uma verdade, mas nunca irão passar de boatos. E a ver-dade sempre aparece para desmentir os despudorados, aqueles que se escondem atrás das sombras, que não po-dem aparecer pois terão que prestar contas à Justiça.

A Folha Metropolitana existe há 44 anos. E tem a inten-ção de prosseguir, pelo menos, por mais 44. Independente do que falem as línguas maquiavélicas, que acabam mor-rendo intoxicadas pelo próprio veneno. Quem conheceu Paschoal Thomeu, o fundador do grupo, sabe o que essa marca significava para ele.

E com certeza não serão forasteiros, aventureiros de terceira classe, assessorados por paus-mandados, que farão essa Folha se desviar dos seus objetivos. O desejo do seu fundador será sempre mantido: destemor e traba-lho. Doa a quem doer.

Vicente de Aquino – editor-chefe e Jornalista Responsável

Heuler anDreY/ Dia esPortivo / ae

Sede, Redação e Publicidade: Rua Ipê, 144 - Jardim Guarulhos - Guarulhos - SP CEP: 07090-130 - Fone: (11) 2475-7800

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Presidente: Paschoal Thomeu (in memoriam)Diretora-Presidente: Andréa Santos Thomeu - Diretor-Geral: Orlando Reinas Jr.Gerente de Marketing: Alberto Frazão Junior - junior.mkt@metronews.com.br

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Os artigos e colunas assinados são de responsabilidade de seus autores.

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Old Nick é como os ingleses chamam o Diabo. A origem dessa expressão popular está no nome e na fama de Ni-colau Maquiavel. Apesar de ter vivido e desenvolvido seus pensamentos sobre política onde hoje é a Itália, a associa-ção do nome de Maquiavel com o “mal” espalhou-se rapi-damente primeiro pela Europa, e com o tempo para todo o mundo. Mas, essa associação é não só um erro como uma injustiça. Afinal, Maquiavel não criou o “mal”. Ele apenas desnudou com absoluta precisão a natureza humana apli-cada à arte de fazer política., não a politicagem

Em sua mais importante obra, “O Príncipe”, Maquia-vel mostrou a contradição entre governar um Estado e levar, ao mesmo tempo, uma vida moral. Ao tratar sem hipocrisia como um go-vernante deveria agir, ele acabou com uma má fama. Mas o que ele fez foi desen-volver uma teoria política

realista que, na verdade, nos mostrou uma desagradável característica do ser humano. A filosofia da arte de gover-nar que ele desenvolveu tinha a intenção de ser científica, por isso não havia espaço para questões morais.

Maquiavel foi um homem que esteve na maior parte de sua vida profundamente envolvido com as questões po-líticas da Itália renascentista. É dessa experiência e da análise de inúmeros fatos históricos que ele tira os ele-mentos para desenvolver uma obra-prima que mostra a um príncipe ou a um governante como dirigir o Estado e permanecer no poder.

Hoje faltam homens dessa envergadura no Brasil e no mundo. Os políticos se apequenaram e tomam suas de-cisões em caráter pessoal, não como deveriam tomar. E nesse confronto de interesses entre a causa pública e o pessoal, a população sofre cada vez mais. E sem nenhuma chance de dar o troco. Maquiavel, com o que acontece atu-almente no Brasil, certamente teria um ataque cardíaco.

EDITORIAL RETRATO

A arte de não fazer política teria matado o pensador Maquiavel

Não dá para acreditar que os políticos, no Brasil e

no mundo, pensam mais nas causas pessoais do

que nas coletivas ços, mas não aqueles tributados pelo ICMS (os de transporte entre cida-des diferentes e os de comunicação).

Veja a complicação tributária: se o transporte ocorre dentro do mes-mo município, se paga ISS, senão, se paga ICMS. Comunicação (por exemplo, telefone e TV a cabo), mes-mo sendo serviço, gera ICMS.

Há mais confusão ainda nas si-tuações em que se presta serviço ao mesmo tempo em que se fornece mercadoria. Por exemplo, o dentista, quando faz uma obturação, coloca um pouquinho de mercadoria (a re-sina). A loja que vende armário em-butido também instala (um serviço). Como saber qual o imposto devido?

Para resolver a confusão existe a chamada “Lista de Serviços” (Lei Complementar 166/03) que diz quais são tributáveis pelo ISS. Fun-ciona assim: se um serviço consta da lista (p. ex. odontologia), é devi-do ISS, mesmo que no serviço seja aplicada alguma mercadoria. Se o serviço não consta da lista (p. ex. a instalação do armário pela própria loja), cobra-se ICMS, ainda que haja um serviço junto.

Lembra o exemplo do conserto de um carro? A lista também tem algumas regras especiais como essa. Nesse, e em alguns outros casos, cobra-se separadamente ISS sobre a mão de obra e ICMS sobre as peças.

Curiosidade final: energia elétri-ca é considerada uma mercadoria pela Lei, então o fornecimento dela gera ICMS, não ISS.

impostos diferentes:•     Pelos Estados, ICMS, sigla do 

“Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação”;

•   Pelos Municípios, ISS, sigla do “Imposto sobre Serviços de Qual-quer Natureza”.

Note que há “serviços” nos dois. Os Municípios podem tributar servi-

ICMS ou ISS?

Você já pagou o conserto de um carro e recebeu duas notas fiscais, uma de ISS e uma de ICMS? Hoje explicamos o porquê.

Muitos países cobram um só im-posto, que costuma ser chamado de IVA (Imposto sobre Valor Agregado), nas vendas e prestações de serviços.

Mas, no Brasil, cobram-se dois

Há mais confusão nas situações em que se presta serviço ao mesmo tempo que se fornece mercadoria

AnOTEn O Sebrae-SP em Guarulhos está com inscrições abertas para a palestra “Eficiência Energética”, que acontece dia 20, no Ciesp Guarulhos, na qual o subsídio é de 100% pelo Sebrae-SP, não sendo repassado nenhum valor aos empresários. O encontro, em parceria com o Senai e o Ciesp Guarulhos, faz parte do programa Sebrae Inova, que tem como objetivo melhorar o processo produtivo das empresas, através de soluções tecnológicas e de gestão para as micro e pequenas empresas de Guarulhos e região. A palestra irá desenvolver competências relativas às atividades envolvidas no consumo de energia, relativas a análise e estudo da qualidade de energia, identificação de potenciais de redução de consumo de energia, fontes de energias alternativas (solar, biomassa, gás, óleo, entre outras), para a otimização dos insumos energéticos nas empresas. O evento será realizado, das 18h30 às 20h30, no auditório do Ciesp Guarulhos, na Rua Uruaçu, 100 , no Jardim Pinhal. As inscrições podem ser feitas pelos telefones 0800 570 0800 e (11) 2475-6600, ou pelo e-mail carlac@sebraesp.com.br.

OPINIÃOSegunda-feira, 19 de outubro de 20152

Bailarina - O Encontro de Dança de Guarulhos terá continuidade nos dias 24, 25 e 31/10, além de 1º/11

SiLViO CESAR

Ponto de Vista

Igor Lucato rodrIguesé vice-presidente do sindicato dos agentes Fiscais de rendas do estado

políticaSegunda-feira, 19 de outubro de 2015 3

Multa pode ser dez vezes maior

MpE processa eleitor por uma doação de R$ 50

Processo contra eleitor começou em setembro

Militância - Maioria das doações de campanha de Aguiar é pequena

Arquivo pessoAl / redes sociAis

eurico cruz - O eleitor guaru-lhense Wilson da Silva Vi-torino, filiado ao Psol, foi processado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) por ter feito uma doação de R$ 50 para o candidato derrota-do Thiago Aguiar, que con-corria ao cargo de deputado federal pela sigla em 2014.

De acordo com a lei eleito-ral, as doações de campanha não podem ultrapassar 10% dos rendimentos do ano anterior. Por meio de uma liminar, a Justiça Eleitoral conseguiu quebrar o sigilo fiscal de Vitorino e concluiu que ele não tinha tido rendi-mento nenhum em 2013, o que não permitiria que ele fizesse a doação.

“Fiz campanha de manei-

No processo que corre na Justiça Eleitoral, o MPE pede uma indenização que pode variar de cinco até dez vezes o valor da doação de campa-nha feita pelo eleitor que, no caso, pode receber uma pu-nição de no máximo R$ 500.

Além da doação feita para o candidato a deputado federal, Vitorino também fez uma doação de mesmo valor à candidata à presidência da República, Luciana Genro, da mesma legenda. “Talvez seja uma tentativa de deses-timular as pessoas a doarem ou até mesmo que se interes-sem por política”, desabafou.

ra voluntária, com o pouco tempo livre que tinha, entre as aulas de manhã na faculda-de e o trabalho no período da tarde, sempre com panfletos e adesivos na bolsa e, obvia-mente, sem receber nenhum real”, explicou o doador.

O guarulhense disse que a principal motivação para realizar a doação para o Psol foi o fato do partido não acei-tar dinheiro de bancos, em-preiteiras e multinacionais.

Vitorino confirmou à Folha Metropolitana que outras pessoas que fizeram doações equivalentes a dele também passam pela mes-ma situação jurídica. Thiago Aguiar teve 7,8 mil votos e recebeu R$ 85 mil em doa-ções de campanha.

ENTREVISTASegunda-feira, 19 de outubro de 20154

“Alguns setores vão ser influenciados de maneira negativa (pelo câmbio) e outros setores vão rir à toa”

‘Didi’ diz que medo é o mais grave na crise econômica

Folha Metropolitana - Você acredita que existe ou não uma crise?

Laudirley Dourado - Considero que nós temos duas crises. Uma crise re-almente verdadeira, finan-ceira, política, administra-tiva, e uma outra crise que é psicológica. É essa crise que me assusta. Talvez você possa comprar um carro hoje, mas você não vai comprar porque nós es-tamos em crise. Nós quem? Se você não compra, você impossibilita o empreende-dor também. Ele podia es-tar montando carros.

E quando você acredita que essa crise acaba?

Eu quero acreditar que vai passar mais alguns meses para a gente po-der entender que existe a crise, mas que ela vai passar. Essa crise a gen-te não sabe como ela está e como ela vai terminar. Dentro do meu negócio mesmo eu vejo a oscila-ção. No mês retrasado eu tive uma queda de 20 a 30% e no mês passado eu recuperei tudo.

“a crise psicológica é a pior”

E porque ocorreu essa crise?

Eu vejo que é uma coisa natural, mas todo início de uma crise tem esse aspec-to psicológico que eu acho que é mais perigoso que a própria crise. A crise só se instaurou porque a gente gastou demais. Eu estou ge-neralizando. Muitas vezes a crise começa pela própria indústria ou pelo próprio comércio e na hora que o desemprego começa ela fica mais pesada.

Existe alguma ação a ser feita dentro deste cenário?

A gente tem que redu-zir custos e gastos e de-pois entender o seguinte: vamos produzir riquezas. Eu percebo que na maio-ria das vezes as pessoas, o governo, ou a sociedade agem de uma forma con-trária ao crescimento.

Você tem alguma ideia de qual fator será funda-mental para a superação da crise?

Eu acho que o câmbio vai ser de fundamental importância para você en-

tender que, de repente, você vai estar produzindo aqui dentro e vai ter condições de estar concorrendo com outras potências externas.

O seu ramo de negó-cios foi influenciado pelo câmbio?

Existem setores que vão ser influenciados de uma maneira negativa e vão ter setores que vão rir à toa. Eu faço esteiras porta cabos, sou o único fabricante na-cional e da América Latina, concorro com alemães e ita-

lianos. O meu produto do-brou. Se ele custava R$ 10 hoje ele custa R$ 20. Na cri-se, todo mundo pensa que as coisas vão piorar, mas da-qui a algum tempo nós va-mos ter segmentos que vão começar a despontar produ-zindo máquinas no Brasil. Eu entendo que, quando você começar a fabricar máquinas, você começa a melhorar a indústria. Como eu já disse, sou muito oti-mista. Vamos chorar uma hora, mas vamos trabalhar 23, porque se as nossas rei-vindicações começam a ser muito pesadas parece que a gente está atraindo ainda mais essa crise.

Você acha que a crise era necessária então?

Eu sou extremamente po-sitivo, então eu acho que essa crise era necessária. Ela veio para estabelecer algo que já estava determinado a acon-tecer. Quando a crise acabar você vai ver, chacoalhou para todos lados e as peças come-

çam a se encaixar. O gover-no quer aumentar impostos, mas a sociedade não aguenta mais. A sociedade, por sua vez, não vai poder continu-ar sem entender que está na hora de economizar. Apagar a luz aqui, cortar um cafezi-nho ali e a gente vai começar a ver as coisas voltarem a an-dar, o País vai voltar a crescer.

Você já enfrentou crises piores então?

Crise talvez tenha sido aquela quando o Collor fa-lou que você não tinha mais dinheiro de um dia para o outro. Quando eu peguei 60 funcionários da minha empresa na época e tive de mandar embora. Meus só-cios perguntaram se eu es-tava louco. Mas era o que eu tinha de fazer. Eu demorei 45 dias para fazer uma fatu-ra, eu não vendia nada.

Sua empresa correu risco de falir?

Eu tinha o suficiente para tocar a empresa por mais sete meses e, no final do dia, eu só tinha dinheiro para aguentar mais dois. In-flação! A última parte com o Sarney foi mais de 80%. Essa crise de agora só tem um aspecto porque ela é diferente. Essa talvez seja a pergunta: o porquê da cri-se? Lá atrás nós tínhamos uma inflação alta, hoje não.

O que você acha que falta hoje no Estado para incentivar a indústria?

Uma das coisas que eu acho que deveria aconte-cer nos grandes centros, assim como Guarulhos, é a mobilidade. Você não tem nenhum lugar onde você vê o trânsito fluindo tran-quilamente.

Premiado - Dourado foi escolhido o empresário do ano pelo Ciesp Guarulhos

eurico cruz - Laudirley Dourado, conhecido como Didi, é um empresário do se-tor de esteiras porta cabos. Otimista, ele contou à Folha Metropolitana que é o único empresário do setor no Brasil e na América Latina. Diante da crise econô-mica, argumentou que o maior problema é o “medo” que ela causa no cidadão e na intensidade em que vê o problema, às vezes, muito maior do que parece.

O empresário inaugurou seu negócio em uma garagem, sem dinheiro e com apenas uma máquina, motivo pelo qual o nome da empresa Fesma significa Ferramentaria Sem Máquina. Tinha 29 anos, quando já era casado e pai de três filhos. Hoje possui dois galpões, um em Guarulhos e outro em Arujá, e recente-mente esteve em visita à China para conhecer um pouco da cultura e da forma de trabalho do país que fala mandarim.

Ele também é membro de diversas associações e faz parte do diretório re-gional do Ciesp. Apesar de gostar de política, não gosta de comentar assuntos polêmicos para evitar interpretações errôneas.

Além de ser um homem de negócios, Dourado é formado em direito e é amante da filosofia. Durante a entrevista, chegou a falar do escocês Adam Smith (1723-1790), o qual disse que movido pelo seu próprio interesse, o comerciante ou empresário é levado por uma mão invisível que leva ao bem estar da sociedade.

beto martins

cidadeSegunda-feira, 19 de outubro de 2015 5

“Redes sociais são muito expostas; cartas são diretas”

Subindo – Índice de correspondências por cartas já supera em 800 mil o 1º semestre de 2014

envio de cartas aumenta no 1º semestreFotos: Lucas Dantas

Raphael pozzi - No primeiro se-mestre de 2015 foram entre-gues quase 800 mil cartas a mais em Guarulhos do que no mesmo período do ano passado. Anualmente, em 2014, foram nove milhões de cartas a mais do que em 2013.

O professor Henrique Fer-reira, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp) disse que as cartas têm cunho cultural em todo o mundo. “Se tornou algo romântico, muito mais pesso-al do que um e-mail”, afirmou. Segundo o professor, as redes sociais são muito expostas e as pessoas têm percebido isso. “A carta é mais direta.”

Esse aumento vai ao en-contro ao aumento de linhas

móveis no Brasil. Somente com o DDD 11, já são quase 37 milhões, segundo a Agên-cia Nacional de Telecomuni-cações (Anatel). O número é referente a maio, quando o úl-timo levantamento do ano foi feito. Esse tipo de linha envol-ve smartphones, tablets, mo-dens, entre outros. Na Capital, por exemplo, o número regis-trado em 2015 tem 10 milhões de cartas a menos do que no primeiro semestre de 2014.

Ferreira explicou que o nú-mero de linhas móveis deve aumentar ainda mais. “Ape-sar de enviarem correspon-dências, as pessoas querem mais praticidade com os novos aplicativos”, disse. O professor afirmou que a nossa vida está semelhante com uma viagem em uma estrada. “Quanto mais você corre, menos você conse-gue observar a sua volta.” Isso, segundo o Ferreira, faz com que a impressão seja de que te-mos menos horas no nosso dia.

Clientes usam mais serviço de enComendaA Folha Metropolitana conversou com cinco clientes que saiam das agências dos Correios. Quatro deles afirmaram que utilizam os serviços somente para enviar produtos e mercadorias. Thysson Gaia, 27, disse que nunca utilizou cartas. “Uso e--mail e celular para me comunicar.” Viviane

de Morais afirmou que utilizava correspon-dência frequentemente há dez anos. “Hoje utilizo só o Sedex, mensalmente.” Apenas uma das pessoas entrevistadas, Telma Ri-bas, disse que utiliza cartas regularmente. “Tenho smartphone, mas também gosto de correspondência”, afirmou.

especialSegunda-feira, 19 de outubro de 20156

Croquis da 6ª Edição do ConCurso Moda inClusiva

Funcionalidade: A saia frontal e as mangas presas por botões são de fácil re-moção pela própria criança. O abotoamento na frente e nos ombros facilita a troca da roupa. Para guardar a sonda, foi criada uma bolsa em for-ma de casinha.

Funcionalidade: Vestido as-simétrico para facilitar a co-locação e retirada da próte-se. Pensado em alguns movi-mentos típicos de mulheres. Com um short por baixo para evitar situações constrange-doras no ato de sentar.

Funcionalidade: Calça de cós alto com elástico. A aber-tura frontal favorece a troca da sonda e a abertura lateral o manuseio para se vestir. A ca-misa apresenta um recorte no cotovelo com acolchoamento, facilitando a flexão do cotove-lo ao impacto da cadeira.

1º lUGaR 2º lUGaR 3º lUGaRJéssica Caroline Bordão - Centro Universitário Cesumar/Unicesumar – Mandaguari/PR

Renata Tesoni Reis – Ma-ckenzie São Paulo

Mariana Milani

Casa de BonecasAssimetria Povos Indígenas

TemATemA TemA

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urso Moda urso Moda inCClusivalusiva

Vestido as-simétrico para facilitar a co-locação e retirada da próte-se. Pensado em alguns movi-mentos típicos de mulheres. Com um short por baixo para evitar situações constrange-doras no ato de sentar.

UGaRRenata Tesoni Reis – Ma-

Assimetria

Saga pelo vestido de noivaRuana BRitto - O sonho de casar de véu e grinalda da publicitária Diana Santana foi interrompi-do após a saga pelo vestido ter sido um fracas-so. De acordo com Santana, que é usuária de cadeira de rodas há dez anos, os vestidos eram longos e a calda enroscava na cadeira.

Botões de pressão, velcros, zíperes mais prolongados e abertura simples na lateral são itens aparentes nos desenhos da desig-ner Drika Valério. Essas alterações teriam ajudado a publicitária e também qualquer pessoa com mobilidade reduzida.

Segundo Valério, que criou um vestido de noiva com essas características, uma rou-pa acessível precisa ser funcional e bonita. “É importante frisar que a moda inclusiva não é apenas para pessoas com deficiência. Ela atende todo o público.” Segundo Valério, o tecido tam-bém influencia no conforto. “Já ouvi pessoas dizerem nunca ter usado um jeans.” Segundo a designer, em alguns casos, “estar pronta” signi-fica mais de duas horas para se vestir.

Essa é a mesma opinião da coordenadora do concurso Moda Inclusiva, Gabriela San-ches. “Todo mundo tem seu estilo. As pessoas usam roupas funcionais, mas nem sempre elas gostam daquela cor ou modelo.” Além da comodidade, outros aspectos incluem etique-ta e solado de calçados em braile. De acordo com Sanches, são poucas as empresas que comercializam roupas acessíveis no Brasil. É o caso da loja online LadoB, que além de rou-pas, vende manequins adaptados.

A sétima edição do concurso Moda Inclusi-va acontece em novembro. O projeto incentiva os participantes a lançarem um olhar fashion e, ao mesmo tempo, soluções que facilitam a vida das pessoas com deficiência. Os estudan-tes e profissionais da área da moda podem participar da ação. A coordenadora contou que um dos objetivos do concurso é incluir a moda inclusiva nas lojas de magazine.

Uma loja de daminhas de honra foi onde a mãe de Valéria Biude, Aldenina Biude da Silva, encontrou o vestido da filha que possui síndrome de down. “Como ela é muito baixinha, 1,48 cm e larguinha, as roupas de adulto não serviam”, rela-tou Silva. A noiva acabou optando pela costura do vestido sob medida que foi feito na loja e depois alugado. Já para o traje do noivo Sérgio Brito, Aldenina contou que foi preciso alguns ajustes como a barra, pois ele é mais alto que Valéria. “Passa-mos seis meses até encontrar o vestido”, concluiu Silva.

Onde aprender sobre moda inclusivaA Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) promove o curso gratuito de Moda Inclusiva destinado a estu-dantes de curso livres, técnicos, universitários e profissionais da área da moda. O curso tem duração de quatro meses e é ministrado no Centro de Tecnologia e Inclusão, localizado no Parque Estadual Fontes do Ipiranga. Mais in-formações pelo telefone 5588-4797.

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cidadeSegunda-feira, 19 de outubro de 2015 7

Banco de leite registra queda nas doações

adamastor recebe Semana da ciência e Tecnologia

Feira incentiva estudantes a criarem projetos

Doadoras podem procurar qualquer banco de leite

Juventude - Evento conta com palestras e muitas atividades

Déficit - Coleta até outubro deste ano foi de 31,6 mil; receptoras: 22,5 mil

Márcio Lino / PMG

DivuLGação

AdriAnA ArchAnjo - Os bancos de leite da rede pública de saúde do Estado de São Pau-lo registraram queda acentu-ada no número de doações em 2015. O número de doa-doras até outubro deste ano foi de 31,6 mil, enquanto o de receptoras foi 22,5 mil. Os bancos recebem 164 doado-ras mensalmente, das quais coletam 13 litros de leite.

nAtháliA Bergocce - O Teatro Adamastor Centro (Avenida Monteiro Lobato, 734, Ma-cedo) recebe a 4° edição da Semana da Ciência e Tecno-logia (Semcitec). Dentro do evento ocorrerá a Feira de Ciências e Engenharia. Com 50 finalistas, os melhores projetos serão premiados. A entrada é gratuita e quem deseja conferir deve fazer inscrição no site feceg.gua-rulhos.sp.gov.br.

As atividades acontecem de 19 a 22 de outubro e a premiação será no dia 23. A 4° edição da Semana de Ciên-

No primeiro semestre de 2014, houve uma média mensal de 237 doadoras e 27 litros de leite coletados.

A secretaria convoca to-das as mães em fase de ama-mentação para doarem o lei-te excedente, com o intuito de aumentar o estoque e con-tribuir no desenvolvimento das crianças recém-nascidas. Para doar, basta procurar qualquer banco de leite do Estado. Em Guarulhos há o posto de coleta da Materni-dade Jesus, José e Maria, si-tuado na Viela 4, Travessa da Av. Dr. Renato de Andrade Maia, 1.337, Parque Renato Maia. Tel. 2475-7777.

cias e Tecnologia conta com palestras e atividades volta-das a todos os públicos.

Já a Feira de Ciências e Engenharia contará com os estudantes explicando os projetos entre os dias 20 a 22, das 14h às 20h. A feira não requer inscrição prévia.

Um projeto será sele-cionado para participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). A feira acontece anualmente na USP e pode levar o ven-cedor para a Intel ISEF, um evento similar que ocorre nos Estados Unidos.

especialSegunda-feira, 19 de outubro de 20158

Estatística - Mais de 90% dos acidentes acontecem de manhã e à tarde

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Acidentes com motos ocorrem mais durante o diaraphael pozzi - Mais de 90% dos acidentes com motos aconte-cem durante o período da manhã e da tarde. Apesar da menor visibilidade para os motoristas, apenas um em cada dez acidentes envol-vendo motoqueiros ocorrem durante a noite. Os dados foram divulgados pela Socie-dade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

A explicação para esse fenômeno é que, com mais veículos nas vias, os aciden-tes acontecem com maior frequência, segundo o dou-tor Wagner Nogueira da Silva, coordenador nacional da campanha de prevenção aos acidentes com motos da SBOT. “A visibilidade pode ser menor, mas a maios quantidade de carros acaba causando mais insegurança nos motoristas e motociclis-tas”, afirmou. “Além de que os profissionais que utilizam as motocicletas ficam preo-

cupados com o ganho por produtividade, gerando de-satenção no trânsito”, disse.

O recepcionista hospita-lar Vinicius Henrique passou por situação semelhante. Ao voltar de São Paulo para Gua-rulhos pela Via Dutra, em alta velocidade, por ter esque-cido um documento em casa, um veículo, sem dar seta, trocou de pista esse chocou com o motoqueiro, que caiu. “Quebrei o meu pé, fiquei in-ternado por quatro dias e tive que sofrer cirurgia”, disse. Ele, porém, afirmou que não quer parar de pilotar. “É mui-to mais prático.”

Apesar de as velocidades reduzidas terem diminuído em 36% os acidentes nas marginais Tietê e Pinheiros, de acordo com levantamen-to da Companhia de Enge-nharia de Tráfego (CET), o congestionamento segue trazendo transtornos para os motociclistas.

Trabalho é o maior causadorSegundo a pesquisa da SBOT, mais da metade dos acidenta-dos utiliza a moto como ins-trumento de trabalho. Em 87% dos casos, eles são homens.A pesquisa ainda constatou que 40% dos acidentes são provo-cados por quedas da motos, 17% por colisão frontal, 28% por colisão lateral e apenas 1% por colisão traseira. Em relação aos atropelamentos, em 9% dos casos, o paciente é o moto-ciclista e em 5% é o pedestre. A pesquisa foi feita em 12 hospi-tais brasileiros, sendo quatro no Estado e três na capital paulista.

Em 87% dos casos motociclistassão homens

variedadesSegunda-feira, 19 de outubro de 2015 9

Livro - Lançamento será no dia 24, a partir das 14h

Serviço“Feliz” - Lançamento do novo livro de José Carlos De Lucca (256 páginas) - R$ 29,90.Sábado, 24 de outubro, 14hShopping Anália Franco - Piso Orquídea (Livraria Saraiva)Avenida Regente Feijó, 1739 - Jardim Anália Franco

palavraS cruzadaS diretaSwww.coquetel.com.br Revistas coquetel 2014

ÁRIES: A posição dos astros e ótima para compra e venda de propriedades, e para construir casa própria se ainda não tem. Ótimo para o amor e também para a projeção social.

TOURO: Com otimismo e entusiasmo, você conseguirá ótimos resultados. Procure evitar os compromissos arriscados. Não trate de negócios com pessoas desconhecidas. Tenha cautela.

GÊMEOS: De vazão aos seus instintos e sentimentos nobres. Poderá chegar a excelentes resultados e boas conclusões. Período excepcional que favorece a saúde, a família e o amor.

CÂNCER: Deverão evitar discussão, atritos e disputas com autoridades, com pessoas de boa disposição e com seus inimigos declarados e rivais. Por outro lado, o dia lhe é promete êxito.

LEÃO: Evite desavenças, questões e desarmonias. Por outro lado, terá sucesso nos negócios relacionados com minas, construção de um modo geral e será bem sucedido profissionalmente.

VIRGEM: Bom dia para iniciar negócios relacionados com a indústria, e propriedades. Contudo, não deixe de olhar e zelar pelo bem de seus familiares e não fuja de seus problemas.

LIBRA: Dia em que terá sucesso em tudo que está relacionado com o ensino e a educação de crianças, jovens e mesmo pessoas adultas. Muito sucesso nos negócios. Excelente ao amor.

ESCORPIÃO: Muita disposição, otimismo e compreensão para com os outros. Este dia que tem tudo para lhe ser maravilhoso. Mas evite estragar tudo isso por causa do ciúme e do orgulho.

SAGITÁRIO: Os excessos de prazer, estimulantes e de trabalhos que requeiram grande concentração e capacidade mental. Bom fluxo, todavia, aos negócios iniciados anteriormente.

CAPRICÓRNIO: Algumas perturbações passageiras estão previstas hoje. Aja com calma e autoconfiança, que tudo tende a dar certo. Melhora da saúde e das chances gerais.

AQUÁRIO: Êxito nos trabalhos que necessitem de muita responsabilidade e perícia, nos negócios iniciados anteriormente, e na vida pública de um modo geral. Ótimo para decorar o lar.

PEIXES: Boas indicações de esperanças que se concretizarão num futuro próximo. Ainda hoje ou amanhã, você estará favorecido no que diz respeito a projetos pessoais. Início de romance.

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HorÓScopo omaR caRdoso Filho | www.omarcardoso.com.br

“Feliz” aponta caminhos para descomplicar a vidaadRiana aRchanjo - O escritor e palestrante es-pírita José Carlos De Lucca lança seu 17º li-vro, “Feliz”, no dia 24 de outubro, a partir das 14h, na Livraria Saraiva do Shopping Anália Franco (Piso Orquídea) – Avenida Regente Feijó, 1739, Jardim Anália Franco. O escritor recepcionará os leitores em tarde de autógra-fo com coquetel, música instrumental, sacola personalizada e brindes exclusivos.

A obra traz reflexões a respeito da felici-dade com o objetivo de diminuir a expectati-va exagerada de uma vida perfeita, idealiza-da. “Esperar esta perfeição de todos e de nós mesmos só gera frustração”, disse o autor.

De Lucca ressaltou a importância de va-lorizar as coisas simples da vida. “É preciso desfrutar os momentos que muitas vezes não damos importância por esperarmos aconte-cimentos espetaculares, enquanto a felicida-de está passando justamente por não darmos conta do que é simples.”

Para o autor, o livro chega num momen-to importante porque há certa descrença em relação à vida no atual momento político e econômico que atravessamos. “O livro per-mite buscar forças e estar bem consigo mes-mo para poder superar os desafios de sua vida”, disse o apresentador dos programas Sem Medo de Ser Feliz, Rádio Boa Nova, TV Mundo Maior (transmissão ao vivo) e Cura e Libertação, na Rádio Mundial.

José Carlos De Lucca é juiz de Direito em São Paulo desde 1989. Ainda pequeno sentiu profundo impulso para o estudo de temas li-gados à espiritualidade, desenvolvendo seus potenciais no campo da mediunidade de consolo e esclarecimento.

Já realizou mais de duas mil palestras foca-das em motivação e desenvolvimento do po-tencial espiritual do ser humano. Seus livros já venderam mais de 600 mil exemplares. To-

dos os direitos autorais foram cedidos à enti-dades filantrópicas, cuja renda ajuda a manter mais de 100 mil pessoas necessitadas.

O autor fundou, juntamente com outros amigos, o Grupo Espírita Esperança, que tra-balha na divulgação e prática do Espiritismo, promovendo o potencial de luz de cada um de nós como a mais excelente terapia para os sofrimentos humanos.

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Música - Armando Leite é compositor e fundou escola de música

Professor do Conservatório lança livro amanhãDa ReDação - Professor de gui-tarra do Conservatório Mu-nicipal de Guarulhos (CMG), Armando Leite lança o livro Harmonia Musical, nesta terça-feira, dia 20, às 20h, no auditório Antônio Delorenzo, nas instalações do Conserva-tório. O evento é aberto ao público.

Com 116 páginas, Harmo-nia Musical é uma obra in-dependente, fruto de árduos cinco meses de trabalho. “O livro está baseado na minha

experiência como professor e na necessidade de quem trabalha com música. Meu objetivo no desenvolvimen-to do livro foi olhar para as necessidades que um músico – com perfil de formação de dois, três anos de estudo – e o profissional que trabalha no mercado de música têm sobre este tema”, disse.

“O livro traz conhecimen-tos abrangentes que abarcam este público”, explicou Leite, que também é compositor, ar-

ranjador e fundador de uma escola de música.

No lançamento, o autor vai fazer uma pequena apresenta-ção do tema e de como foi o processo para desenvolver o livro. “A ideia é fazer outros títulos”, planeja o professor.

ServiçoLançamento livro Harmonia Musical, de Arman-do LeiteTerça-feira, dia 20, às 20hAuditório Antonio Delorenzo, Conservatório Munici-pal de Guarulhos – avenida Tiradentes, 2521, Vila São JorgeEntrada franca

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PG: Pontos ganhos; V: Vitórias; D: Derrotas; GP: Gols pró; SG: Saldo de gols;

CLASSIFICAÇÃO

SábadoAvaí 1 x 3 Palmeiras

Joinvile 1 x 0 Figueirense

OntemPonte Preta 3 x 0 Coritiba

Cruzeiro 2 x 0 FluminenseSão Paulo 2 x 2 Vasco

Flamengo 0 x 1 Internacional Atlético - PR 1 x 4 Corinthians Santos 3 x 1 Goiás Grêmio 2 x 3 Chapecoense Sport 4 x 1 Atlético - MG

Time PG V D GP SG

1 Corinthians-SP 67 20 4 57 32

2 Atlético-MG 59 18 8 54 19

3 Grêmio-RS 55 16 8 45 16

4 Santos-SP 49 14 10 52 15

5 Palmeiras-SP 48 14 11 53 15

6 São Paulo-SP 47 13 10 38 4

7 Internacional-RS 47 13 10 32 -2

8 Ponte Preta-SP 47 12 8 38 5

9 Sport-PE 46 11 7 47 15

10 Flamengo-RJ 44 14 15 39 -4

11 Cruzeiro-MG 41 11 12 33 3

12 Fluminense-RJ 40 12 15 33 -8

13 Atlético-PR 39 11 14 33 -6

14 Chapecoense-SC 38 10 13 29 -7

15 Figueirense-SC 34 9 15 31 -14

16 Avaí-SC 33 9 16 31 -21

17 Coritiba-PR 33 8 14 22 -14

18 Goiás-GO 31 8 16 30 -6

19 Joinville-SC 30 7 15 24 -13

20 Vasco da Gama-RJ 29 7 16 22 -29 Timão atropela Furacão e dispara na liderança4 a 1 - Autores de dois gols cada, Renato Augusto e Vágner Love abraçam Malcom na vitória arrasadora do Corinthians sobre o Atlético-PR

HEULER ANDREY / DIA ESPORTIVO / AE

esportesSegunda-feira, 19 de outubro de 20152

Aquele abraço - Renato Augusto, Malcom e Vágner Love comemoram um dos gols do Timão na vitória de 4 a 1 sobre o Atlético Paranaense, ontem

ATLÉTICO-PR 1

CORINTHIANS 4

Weverton, Eduardo, Vilches, Kadu e Roberto; Deivid, Hernani (Bruno Pereirnha), Bruno Mota (Douglas Coutinho) e Marcos Guilherme; Ewandro (Daniel Hernández) e Walter. Técnico: Cristóvão Borges.

Cássio, Edílson, Felipe, Gil e Guilherme Arana; Ralf, Elias (Cristian), Jadson e Renato Augusto (Rodriguinho); Malcom e Vagner Love (Lincon). Técnico: Tite.

GOLS - Vagner Love, aos 16, Renato Augusto, aos 28 e 45 minutos do primeiro tempo. Bruno Mota, aos 10, e Vagner Love, aos 16 minutos do segun-do tempo. ÁRBITRO - Elmo Alves Resende Cunha (GO). CARTÃO AMARELO - Felipe (Corinthians). RENDA - R$ 920.000. PÚBLICO - 23.580 pagan-tes. LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

Corinthians goleia Atlético-PR e abre 8 pontosEstadão ContEúdo - Com autorida-de de líder absoluto do Cam-peonato Brasileiro e patente de campeão, o Corinthians passou por cima do Atlético--PR com expressiva vitória por 4 a 1, ontem, em Curitiba. Abriu 3 a 0 ainda na primeira parte do jogo e em nenhum momento se sentiu ameaçado.

O time de Tite começou a partida num ritmo alucinan-te, a 200 km/h diante de um adversário sem saber o que fazer. Não por acaso, a equi-pe paulista resolveu o jogo no primeiro tempo. Em nenhum momento deu ao Atlético-PR pelo menos uma alternativa para se impor como mandan-te. A ordem era liquidar a fa-tura até os 15 minutos.

Por isso, o Corinthians fez tudo que está no manual de um campeão. Exerceu o seu direito de impor uma pressão alta nos donos da casa. Obri-gou o adversário ao erro zero e, como um lutador de boxe, martelou com jabs para minar o oponente até o nocaute.

Não demorou muito para o Atlético-PR sentir os golpes. Aos 16 minutos capitulou. De um escanteio, que nasceu de um contra-ataque com Mal-com, Jadson bateu e Renato Augusto fez de cabeça o pri-meiro gol corintiano.

O gol levou o time para-naense a cometer o suicídio. Se lançou ao campo dos pau-listas com muita correria e nenhuma inteligência. Deixou apenas os zagueiros Vilches e Kadu para tomar conta de Malcom, Love Vagner e Jad-

son e ainda Renato Augusto chegando de surpresa.

E o que fez o Corinthians? Marcou forte, sem perder nem sequer uma dividida, e de pos-se da bola lançar seus atacan-tes. Aos 28, a obra se consu-mou. Renato Augusto roubou uma bola no meio e de ime-diato esticou para Love, livre e solto, entrar entre os zagueiros e bater cruzado: 2 a 0. Love quebrava assim um jejum de

cinco jogos sem marcar.Atordoado desde o início

do jogo e quase grogue com os dois gols sofridos, o Atlé-tico avançou ainda mais a sua tropa. Pagou caro com o terceiro gol no lombo. Mais uma vez uma bola roubada no meio campo. Dessa vez com Elias que a levou até Renato Augusto marcar o terceiro gol e liquidar o jogo ainda no primeiro tempo.

A segunda parte seria apenas para conferir o placar final. De uma atuação quase perfeita, o líder do campeona-to cometeu apenas uma falha ao permitir o avanço do lateral Eduardo até a linha de fundo. Dali ele cruzou para Bruno Mota marcar o gol solitário do Atlético. Antes mesmo de o time da casa se empolgar com uma reação, Love fez, de cabe-ça, o quarto, aos 16 minutos.

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esportesSegunda-feira, 19 de outubro de 2015 3

Sufoco - Rodrigo Caio corre para abraçar o técnico Doriva e seus companheiros, após marcar o gol de empate

SÃO PAULO 2

VASCO 2

Rogério Ceni; Bruno, Lucão, Luiz Eduardo e Matheus Reis; Rodrigo Caio, Thiago Mendes e Ganso; Rogério (Reinaldo), Luis Fabiano (Alan Kardec) e Pato (Centurion). Técnico: Doriva

Matin Silva; Madson, Rodrigo, Luan e Julio Cé-sar; Bruno Gallo, Julio dos Santos (Diguinho), Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique (Rafael Silva) e Leandrão (Herrera). Técnico: JorginhoGOLS - Luis Fabiano a 1 e Nenê aos 45 minutos do 1º Tempo; Rodrigo aos 17 e Rodrigo Caio, aos 42 do 2º Tempo.ÁRBITRO - Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)CARTÕES AMARELOS - Matheus Reis, Julio dos Santos e Rafael SilvaCARTÃO VERMELHO - Matheus ReisRENDA - R$ 493.933,00PÚBLICO - 18.349 (total)LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)

são paulo sofre para empatar com o lanternaEstadão ContEúdo - O torcedor mais distraído poderia achar que o time que iniciou a ro-dada na lanterna do Cam-peonato Brasileiro era o São Paulo e o Vasco era quem brigava por uma vaga no G4. Por isso, o empate em 2 a 2, no Morumbi, acabou sendo um resultado pior para o time carioca, que merecia a vitória por demonstrar mais vontade e organização tática.

Embora estivesse jogando em casa, o São Paulo deixou o gramado mais feliz, já que não fez por merecer nem mesmo um ponto. Este foi o primeiro jogo do time com o novo terceiro uniforme e a es-treia de Doriva como técnico da equipe no Morumbi. E no primeiro minuto até pareceu que seria um dia de festa. Ma-theus Reis fez um cruzamen-to para a área, Rodrigo deu uma furada amadora e ajei-tou a bola para Luis Fabiano bater cruzado e abrir o placar.

Mas o gol parece ter feito mal ao time. Lento, com pou-ca movimentação - exceto o atacante Rogério, que correu como um louco - a impressão é que os são-paulinos acha-vam que a partida já estava resolvida. E a acomodação e prepotência custaram caro.

Ao contrário dos tempos de Juan Carlos Osorio, o São Paulo de Doriva tem uma marcação mais recuada, dei-xando o adversário jogar, e sai nos contra-ataques. O pro-blema é que isso se torna um grande risco para uma equi-pe com uma defesa frágil.

Mesmo com a atuação aco-modada e sem mostrar muita disposição, os mandantes ain-da tiveram mais oportunida-des e foram melhores em cam-po, graças muito mais a falta de qualidade do adversário.

Tudo mudou aos 43 do primeiro tempo. Madson cruzou, Matheus Reis deu um carrinho, a bola bateu em suas costas e nos braços. O árbitro deu pênalti e ainda expulsou o são-paulino, que já tinha cartão amarelo. Após

muita reclamação, Nenê ba-teu e aos 45 empatou o jogo.

Durante a semana, o presidente do Vasco, Eurico Miranda, fez duras críticas à arbitragem e avisou que não aceitaria que seu time fosse prejudicado. No intervalo da partida, Rogério Ceni ironi-zou. “Esse pênalti foi ganho nos bastidores. Esse pênalti já estava marcado”, disse.

Na volta para a etapa final, quem esperava que o gol sofri-do fizesse o São Paulo mudar a postura, errou feio. A falta de movimentação e preguiça em campo continuou. Dori-va avançou a marcação, para tentar pressionar o adversário, mas a defesa ficou exposta e o Vasco foi quem acabou tendo mais oportunidades.

A virada saiu aos 17 minu-tos, quando Nenê cobrou es-canteio e Rodrigo, aquele que foi fundamental no gol de Luis Fabiano, desviou de cabeça e virou o placar. Nem mesmo a desvantagem no placar fez o São Paulo acordar. O Vasco era quem parecia que brigava pelo G4 e enfrentava um time que começou a rodada na lanterna.

Leandrão e Nenê tiveram boas chances de ampliar a van-tagem e Rafael Silva acertou a trave. Rogério Ceni, com pelo menos duas boas defesas, evi-tou que o vexame fosse maior. A torcida já iniciava algumas vaias quando o São Paulo conseguiu o empate. Aos 42, Centurion cruzou para a área, Rodrigo Caio apareceu livre e mandou para as redes.

DANI

EL V

ORLE

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GIF

/ AE

esportesSegunda-feira, 19 de outubro de 20154

Goleador - Ricardo Oliveira marcou dois tentos na vitória do Peixe, ontem

SANTOS 3

GOIÁS 1

Vanderlei; Daniel Guedes, Werley, Paulo Ricardo e Zeca; Thiago Maia, Renato (Ledesma), Lucas Lima (Vítor Bueno) e Marquinhos Gabriel; Leandro (Geu-vânio) e Ricardo Oliveira. Técnico: Dorival Júnior.

Renan; Gimenez, Fred, Alex Alves e Diogo Bar-bosa; Juliano (Rafael Forster), David, Patrick e Felipe Menezes (Artur); Erik (Lucas Coelho) e Zé Love. Técnico: Artur Neto.

GOLS - Werley, aos 11, Ricardo Oliveira, aos 15 e 45 minutos do primeiro tempo; David, aos 3 minutos do segundo tempo.ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).CARTÃO AMARELO - David.RENDA - R$ 207,915.PÚBLICO - 6.198 pagantes.LOCAL - Vila Belmiro, em Santos (SP).

Estadão ContEúdo - Duas certezas foram concluídas no Palmei-ras nos últimos dias. A pri-meira é que a Copa do Brasil se tornou a prioridade e, por isso, o técnico Marcelo Oli-veira escalou um time misto diante do Avaí. Outra, é que Lucas Barrios merece atenção especial para poder brilhar e fazer a diferença na reta final da temporada - o paraguaio terá um tratamento exclusivo.

A ideia da comissão técnica é fazer um trabalho para Bar-rios manter uma boa condição

física sem se desgastar. Como não teve férias e tem jogado na seleção paraguaia e no Palmei-ras, o jogador está muito can-sado e tem atuado quase no limite. Por isso, inclusive, tem sido poupado de alguns jogos.

Com as competições en-trando na reta final, a ideia é utilizar mais o atacante, que será titular diante do Flumi-nense, na quarta-feira, no Maracanã, no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil.

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Com 1º tempo perfeito, Santos bate o Goiás e volta ao G4

Barrios ganha tratamento especial cansará na partida, é provável que ele não enfrente o Sport no sábado. Tudo para evitar uma lesão. Sem ele, Marcelo Oliveira pode escalar Cristal-do e Alecsandro - apenas no Brasileirão - na posição.

A vitória por 3 a 1 sobre o Avaí, no sábado, 17, fez com que alguns jogadores ganhas-sem pontos com o treinador. Um deles é o argentino Allio-ne. Um dos melhores em cam-po, ele recebeu elogios e pode até ganhar uma vaga entre os titulares diante do Flu.

Estadão ContEúdo - O Santos en-trou em campo ontem pres-sionado para voltar ao G4. A vitória do Palmeiras sobre o Avaí no sábado fez o time perder o lugar no grupo que garante vaga à Copa Liberta-dores do próximo ano. Mas bastaram 15 minutos para o Goiás virar presa fácil, o tor-cedor ver dissipar qualquer preocupação e garantir o triunfo. O placar final de 3 a 1 recolocou a equipe na quar-

ta colocação do Campeonato Brasileiro, com 49 pontos.

Mesmo sem forçar muito o ritmo, o Santos não encon-trou resistência para abrir uma vantagem confortável, diante de um adversário bas-tante limitado. O primeiro gol saiu aos 11 minutos, depois de dois cruzamentos na área. Zeca cruzou da esquerda, Re-nan afastou no pé de Daniel Guedes, que, do lado direito, levantou na medida para Wer-

ley marcar de cabeça. Com o fôlego renovado

após não entrar em campo contra o Grêmio, em Porto Alegre, Ricardo Oliveira preci-sou de duas chances para ano-tar o 18º gol do Campeonato Brasileiro. Depois de parar em Renan na primeira, o atacante não desperdiçou uma segunda chance ao receber um presen-te de Fred, aos 15. Pressionado por Leandro, o zagueiro errou na saída de bola e deixou o santista livre para avançar e finalizar de pé esquerdo, sem chances para o goleiro.

Aos 45, Ricardo Oliveira finalizou mais uma vez com perfeição de pé esquerdo, após toque de calcanhar de Marquinhos Gabriel.

David descontou para o Goiás, aos 3min do 2º tempo.

GUILHERME DIONíZIO / AE