folha metropolitana 01/09/2014

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Sol Nascente - A 10ª edição do Festival Brasil-Japão realizada ontem no parque destacou elementos da tradição nipônica presentes em Guarulhos www.facebook.com/jornalfolhametro www.folhametro.com.br Distribuição Gratuita Caderno de Esportes Entrevista Págs. 6 e 7 Segunda-feira, 1º de Setembro de 2014 Ano 41 Nº 12912 o jornal de Guarulhos 11% R$ 724 Salário Mínimo Selic (ano) 181 Disque-Denúncia Temos 200 indicadores concebidos e colocados na base do IBGE” Marco Aurélio Costa, do Ipea Alguma cidade pode ficar sem o serviço de iluminação pública” Prefeito Sebastião Almeida ‘O maior inimigo da Dilma é o PT’ Timão empata outra em casa LUCAS DANTAS ALE CABRAL / AGÊNCIA O DIA / AE Os 11 municípios do Alto Tietê discutem a possibilidade de unificar o serviço de manutenção da iluminação pública para baixar os custos. Decreto da Aneel tira a responsabilidade das concessionárias e passa para poder público, informa Eurico Cruz. Pág. 3 Cidades estudam unificar a iluminação para cortar custos Suposto estuprador de Laisa é julgado amanhã Pág. 4 Cultura japonesa encanta Maia Pág. 4 Ipea Brasil comemora Jubileu de Ouro com pesquisas e estudos Morte do bispo Joaquim Justino completa um ano Evangélicos realizam debate de candidatos aos Legislativos Especial Pág. 8 Cidade Pág. 5 Política Pág. 3 LUCAS DANTAS

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Folha Metropolitana - o jornal de Guarulhos

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Page 1: Folha Metropolitana 01/09/2014

Sol Nascente - A 10ª edição do Festival Brasil-Japão realizada ontem no parque destacou elementos da tradição nipônica presentes em Guarulhos

www.facebook.com/jornalfolhametro www.folhametro.com.br Distribuição Gratuita

Caderno de EsportesEntrevista Págs. 6 e 7 Segunda-feira, 1º de Setembro de 2014 Ano 41 Nº 12912

o jornal de Guarulhos

11% R$ 724Salário MínimoSelic (ano) 181

Disque-Denúncia Temos 200 indicadores concebidos e colocados na base do IBGE” Marco Aurélio Costa, do Ipea

Alguma cidade pode ficar sem o serviço de iluminação pública” Prefeito Sebastião Almeida

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‘O maior inimigo da Dilma é o PT’

Timão empata outra em casa

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Os 11 municípios do Alto Tietê discutem a possibilidade de unificar o serviço de manutenção da iluminação pública para baixar os custos. Decreto da Aneel tira a responsabilidade das concessionárias e passa para poder público, informa Eurico Cruz. Pág. 3

Cidades estudam unificar a iluminação para cortar custos

Suposto estuprador de Laisa é julgado amanhã Pág. 4

Cultura japonesa encanta Maia Pág. 4

Ipea Brasil comemora Jubileu de Ouro com pesquisas e estudos

Morte do bispo Joaquim Justino completa um ano

Evangélicos realizam debate de candidatos aos Legislativos

Especial Pág. 8

Cidade Pág. 5

Política Pág. 3lucas dantas

Page 2: Folha Metropolitana 01/09/2014

A economia brasileira recuou 0,6% no segundo trimestre deste ano devido a uma combinação de cenário internacional desfavorável, falta de chuva e menor número de dias úteis.

Com a revisão dos dados do primeiro trimestre, que tam-bém ocorreu na última sexta-feira e aponta para queda de 0,2%, o Brasil entrou no que se chama de “recessão técnica”, com dois trimestres seguidos de queda. Mas a equipe eco-nômica, chefiada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, insiste em observar um cenário diferente.

Mantega diz que não se deve falar em recessão, que seria uma parada prolongada, como nos países europeus, que fica-

ram vários trimestres conse-cutivos com o PIB estagnado.

O ministro insite em seu discurso forçado ao argu-mentar que ‘‘estamos falan-do de dois trimestres e sa-bemos que a economia está em movimento. Recessão é quando tem desemprego au-

mentando e a renda caindo. Aqui temos o contrário. Exata-mente o contrário dessa situação.’’

As palavras de Mantega são endossadas pela presidente da República, Dilma Rousseff, que prefere atacar os pessimis-tas do que encarar de frente a realidade econômica do Brasil. O País está sofrendo, sim, com a alta da inflação, dos juros, da inadimplência e com a queda do consumo.

Parece um absurdo que a equipe econômica e a chefe da Nação não enxerguem isso. As eleições estão próximas, isso é um fato. Mas governar significa pensar no bem coletivo e não apenas na caça aos votos.

É preciso falar a verdade, por mais dura que seja, do que tentar garantir uma reeleição a custa de um cenário de fanta-sias, de um mundo irreal, que engana o cidadão comum, que mais sofre com tal situação.

O Brasil parou em termos econômicos e precisa olhar o problema de frente. E isso precisa acontecer agora, depois de outubro o estrago pode ser grande demais.

EDITORIAL RETRATO

Brasil está em recessão técnica, menos para Dilma e Mantega

O Brasil está em recessão técnica, mas Dilma e Mantega se negam a

admitir que isso seja verdade de Trabalho de Enfrentamento ao

Tráfico Humano da CNBB no mês passado. Informações das vítimas podem ser consultadas no www.desaparecidos.gov.br/index.php/desparecidos.

Em uma realidade tão comple-xa, o papel dos pais é fundamen-tal para evitar novos casos como Madeilene, a garota inglesa de quatro anos que desapareceu em Portugal em maio de 2007 e nun-ca foi encontrada. É importante que as crianças não fiquem sozi-nhas, tenham bom diálogo com os pais, não aceitem caronas, nem confiem em estranhos ou entrem sozinhos em banheiros públicos.

O Ministério da Justiça dá al-gumas dicas sobre o que fazer caso o filho desapareça. A primei-ra atitude deve ser procurar a de-legacia mais próxima e registrar um boletim de ocorrência. Esse é um direito garantido pela Lei da Busca Imediata (lei 11.259/2005). Se a polícia não quiser registrar o boletim, a pessoa deve ligar para o Disque 100 ou fazer denúncia no Ministério Público ou no Con-selho Tutelar. Também é possível incluir dados da criança no Ca-dastro Nacional.

Mais importante do que saber o que fazer se uma criança de-saparecer é tomar providências para que isso não aconteça. As organizações criminosas são cru-éis. A proteção das crianças é um dever de toda sociedade.

a preocupação com o sumiço de crianças e jovens, que podem ser vítimas de trabalho escravo, tráfi-co de órgãos ou tráfico para explo-ração sexual.

De acordo com o CFM, cerca de 50 mil crianças desaparecem por ano no Brasil. É como se uma Guarulhos tivesse desapareci-do nos últimos 16 anos. Apenas metade das pessoas retorna para casa. O assunto foi tema do Grupo

Sumiço de jovens é normal?

O Conselho Federal de Medi-cina (CFM) pediu em julho que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apoie a campa-nha de prevenção ao desapare-cimento de crianças. O comba-te ao tráfico de pessoas, alvo da Campanha da Fraternidade deste ano, tem como uma das frentes

Cerca de 50 mil crianças desaparecem por ano no Brasile só metade volta para casa

AnOTEnO Programa Empresário do Sincomércio Guarulhos, em parceria com o Senac, oferece Jornada com tema: formando uma equipe de qualidade, de 8 a 10 de setembro, das 19h às 22h. Durante os três dias os assuntos a serem abordados são a missão da empresa e seus valores morais, recrutamento e seleção de pessoas, e promovendo a integração e sinergia na equipe. As inscrições podem ser feitas pelo telefone 2475 7575, opção 5, ou pelo e-mail [email protected], neste caso o interessado deve enviar nome, e-mail, telefone e CPF. A Jornada acontece no espaço de eventos da entidade, que fica na rua Caraguatatuba, 32, Centro – Guarulhos-SP. n A Prefeitura de Guarulhos abriu inscrições para oficina de capoeira e penteado afro. As vagas são limitadas e gratuitas, sendo obrigatório RG e comprovante de endereço. Início: 4 de setembro de 2014, quintas-feiras das 14h às 15h30, na Academia da Saúde / UBS Cabuçu, Rua Existente, nº 18 - Jd. Cabuçu. Telefone: 2492-2032.

OPINIÃOSegunda-feira, 1º de Setembro de 20142

Ponto de Vista

wellington alvesÉ repórter, católicoe palmeirense

Sede, Redação e Publicidade: Rua Ipê, 144 - Jardim Guarulhos - Guarulhos - SP CEP: 07090-130 - Fone: (11) 2475-7800

C N P J : 4 4 . 1 9 3 . 4 2 3 / 0 0 0 1 - 4 0

Presidente: Paschoal Thomeu (in memoriam)Diretora-Presidente: Andréa Santos Thomeu - Diretor-Geral: Orlando Reinas Jr.Gerente de Marketing: Alberto Frazão Junior - [email protected]

Editor e Jornalista Responsável: Paulo Manso - [email protected]: Lourdes Dias - [email protected], Carlos Ferreira Lima - [email protected] eVicente de Aquino - [email protected] de Reportagem: Chico Junior - [email protected] - Editor de Arte: Sidney João de Oliveira [email protected] - Subeditor de Arte: Ricardo Leocadio - [email protected] - Diagramação: Mauro Dias dos Santos e Neri Gonçalves Pereira.Fotos: Alexandre de Paulo, Silvio Cesar e Lucas Dantas - Redação: [email protected]

Gerente Comercial: Alceu dos Santos - [email protected] Gerente Comercial (Grandes Agências): Ramon Martins Silva - [email protected]ção: [email protected]. Comercial: [email protected] Distribuição: [email protected]. Recursos Humanos: [email protected]

Noticiário: Reportagem local e Agência Estado. Filiado a: APJ - Associação Paulista de JornaisRepresentantes Comerciais em Brasília e Rio de Janeiro: Pereira de Souza & Cia. Ltda. Fones: (61) 3226-6601 / (21) 2544-3070Impressão: FolhaGráfica

Os artigos e colunas assinados são de responsabilidade de seus autores.

www.folhametro.com.br

Sopro - Voam lençóis nos varais, que a brisa beija e balança, em um movimento que parece uma festa

BETO MARTiNS

ERRATA: Por erro ortográfico, o título sobre a derrota do Palmeiras na capa da edição de domingo, 31, saiu com uma crase indevida.

Page 3: Folha Metropolitana 01/09/2014

políticaSegunda-feira, 1º de setembro de 2014 3

Evangélicos realizam debate entre candidatos

Condemat estuda unificar iluminação em 11 cidades

Serviço deixa de ser da concessionária

Fórum será na Igreja Batista Central da cidade

Complicado - Almeida tem que alguma cidade fique sem o serviço

Eurico cruz - O Consórcio do Desenvolvimento dos Municí-pios do Alto Tietê (Condemat) discute a possibilidade de uni-ficar o serviço de manutenção da iluminação pública das 11 cidades associadas.

Com o decreto 414 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a respon-sabilidade deixa de ser das concessionárias e passa para o Executivo a partir de ja-neiro de 2015. A medida era para valer a partir deste ano, mas muitos municípios pedi-ram a prorrogação O grande desafio aos prefeitos é arcar

wEllington alvEs - A Ordem dos Pastores Batistas de Guarulhos realiza hoje, a partir das 19h30, na Igreja Batista Central, o primeiro fórum dos candidatos a de-putado federal e estadual do município. A atividade será uma espécie de debate em que os candidatos pode-rão responder perguntas da plateia e fazerem réplicas entre eles mesmos.

O debate será a primeira atividade pública que colo-cará de frente candidatos destas eleições em Gua-rulhos. O pastor William Andrade, que integra a co-

com os salários da área e o alto custo de equipamentos.

“Isso é mais complicado porque a urgência que se tem, até ser aprovado em todas as Câmaras, corre-se o risco de alguma cidade ficar sem o serviço”, disse o pre-feito de Guarulhos e presi-dente do Condemat, Sebas-

ordenação do evento, disse que as inscrições de candi-datos que queiram partici-par pode ocorrer até meio--dia de hoje pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (11) 94716-2706. “É a chance dos gua-rulhenses conhecerem os candidatos da cidade e co-nhecerem as propostas de-les também”, afirmou.

A Igreja Batista Central fica na Avenida Esperança, 505, no Centro. Qualquer pessoa pode comparecer ao Fórum. A entrada é gra-tuita. Além da Ordem, a Universidade de Guarulhos (UNG) também estuda a re-alização de um debate en-tre os candidatos, contudo, a atividade não foi confir-mada pela instituição. Não há previsão de eventos que envolvam candidatos de outras esferas na cidade.

tião Almeida (PT).O caso de Guarulhos é

menos complicado do que outras cidades da região do Alto Tietê porque o contra-to com a EDP Bandeirantes, responsável por atender 55.500 pontos de ilumina-ção pública na cidade, vai até meados de 2015.

SILVIO CESAR

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cidadeSegunda-feira, 1º de setembro de 20144

acusado de matar Laisa será julgado

Evento cultural atraiu centenas de pessoas que passeavam pelo parque ontem

Agredido - Acusado afirma ter sido torturado para admitir crime

Arte e Culinária - Pratos típicos dos dois países, danças e oficinas foram atrações da 10ª edição da festa

alfredo henrique - O homem acusado de violentar e matar Laisa Correia Xavier, 10, será julgado amanhã no Fórum de Guarulhos (Região Cen-tro). Reginaldo Tomaz Mou-ra, 31, foi preso em 22 de janeiro deste ano, após ser flagrado roubando e supos-tamente tentando estuprar uma mulher. Após a prisão, ele assinou documento em que também confessa o ho-micídio da criança.

Durante audiência, em 4 de agosto, Moura afirmou

da redação - O candidato ao go-verno de São Paulo, Walter Ciglioni (PRTB), não respon-deu os questionamentos da série “10 perguntas ao can-didato”, destinado aos nove candidatos ao governo esta-dual nestas eleições. A Folha Metropolitana enviou per-guntas idênticas aos candida-tos e deu prazo de uma sema-na para todos responderem sobre seus planos de governo e os problemas paulistas.

que foi torturado pela Polícia Civil para confessar o crime. Ele disse que foi ferido por chutes e choques elétricos. “Me torturaram de verdade. Eu não cometi crime ne-nhum e tenho como provar isso”, disse na ocasião.

Laisa desapareceu em 10 de outubro do ano passa-do no Jardim Fortaleza. Ela teria comprado sabão para uma idosa e depois desapa-recido. O corpo da menina foi encontrado na estrada Guarulhos Nazaré.

Walter Ciglioni não responde entrevista

da redação - A 10ª edição do Festival da Amizade Brasil Japão mudou ontem a roti-na dos frequentadores do Bosque Maia (Região Cen-tro). Dezenas de barracas com comidas típicas japo-nesas, e também brasilei-ras, foram disputadas por centenas de pessoas - que, com sorriso no rosto, en-caravam filas em pleno do-mingo para se deliciar com tempurás, sushis, churrasco e, claro, pastel.

Além disso, atrações mu-sicais e apresentações de dança ocorreram das 9h às 18h em um palco montado especialmente para o even-

Festival Brasil-Japão anima domingo no MaiaFotos: Lucas Dantas

to sob a tenda do Bosque. Nesse espaço a reportagem conversou com a aposenta-da Francisca Duarte Pereira, 66. Sem parar de bater pal-mas e acompanhar as can-ções cantadas, ela afirmou não perder o festival desde sua primeira edição. “Tudo é muito bom. O único defeito é quando acaba.”

Ela se apresentou no iní-cio do festival, pois integra uma equipe de Rádio Taissô - um tipo de ginástica que usa música e dança.

Durante o festival tam-bém foram oferecidas ofici-nas de mangá - técnica de desenho típica do Japão e reconhecida mundialmente.

“O evento oferece ao gua-rulhense uma grande opor-tunidade de enriquecer seu patrimônio cultural com essa importante miscigena-ção”, afirmou a presidente da comissão organizado-ra do evento, Emmanuele Ishiara Higashi.

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cidadeSegunda-feira, 1º de setembro de 2014 5

Católicos lembram um ano da morte de dom Joaquim

“Foi um homem incansável”

Despedida - Última aparição pública foi na Semana Missionária

guilherme kastner / arquivo fm

wellington alves - Os católicos guarulhenses lembram hoje a morte do ex-bispo dom Joaquim Justino Carreira, morto em 1º de setembro de 2013, vítima de cancêr no in-testino. Ele lutou nove meses contra a doença.

Dom Joaquim assumiu a Diocese em janeiro de 2012. Em menos de um ano de atu-ação pastoral - já que ficou ausente das atividades quan-do foi constatado o cancêr -, o bispo foi elogiado pelo

carisma e projetos. Ele visi-tou as cerca de 200 igrejas católicas da cidade, lançou o Vicariato de Comunicação, nomeou um capelão para o Hospital Stella Maris, em Ita-pegica (Região Vila Galvão), fez intensa formação com os padres locais sobre as dificuldades das famílias e iniciou a campanha para re-forma do Centro Diocesano de Pastoral (CDP), no Bom Clima (Região Centro), que foi reinaugurado ontem.

O bispo de Guarulhos, dom Edmílson Amador Cae-tano, irá presidir missa hoje, às 19h30, na Paróquia São Francisco de Assis, no Go-poúva (Região Centro), para fazer memória do testemu-nho de dom Joaquim.

O bispo de Guarulhos, dom Edmílson Amador Ca-etano, que assumiu a Dio-cese em março deste ano, disse que dom Joaquim Jus-tino Carreira foi um homem comprometido com a evan-gelização das famílias. “Um homem incansável. Era mo-vido pela fé e pelo amor no coração”, contou.

Dom Edmílson disse que encontrou o colega antes da doença e que estava satisfei-to com o trabalho em Guaru-lhos. “Ele [dom Joaquim] par-tilhou a expansão da cidade e as atividades que estavam sendo desenvolvidas.”

O vigário da Comunica-ção, padre Marcos Vinícius, afirmou que a Diocese ainda colhe frutos plantados pelo antigo bispo, como a reinau-guração do CDP e a reforma do telhado da catedral, que está em fase final.

Bispo teve forte atuação pastoral em pouco tempo

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entrevistaSegunda-feira, 1º de setembro de 20146 entrevista

Segunda-feira, 1º de setembro de 2014 7

Mudança - Se a população quiser, fica ruim para a presidente Dilma

Reeleição - O correto seria um mandato de cinco ou seis anos

Imposto - Na verdade, o mais importante, é a contribuição sobre herança

Oráculo de

Aos 86 anos, Antonio Delfim Netto está cheio de fôlego. E de polêmica. Afirma que a indústria nacional foi destruída nas últimas décadas. Diz que o governo é permissivo e também ineficiente. Acredita que um índice de 6,5 para a inflação “não é desagradável”. É contra a reeleição e a favor da alternância de poder. Abaixo segue trecho da conversa com a Folha Metropolitana.

ChiCo Junior - Economista, mi-nistro, embaixador e pro-fessor são alguns títulos acumulados pelo paulistano nascido no Ipiranga. Um dos especialistas mais cita-dos e consultados no País, Delfim soma passagens pela política durante o governo militar e fora dele.

Foi responsável pelo “mi-lagre econômico”, ciclo de crescimento nacional nas ges-tões de Costa e Silva a Médici que pôs o PIB a altas médias de 10% ao ano, entre 1968 e 1973. Ele ainda foi eleito de-putado federal cinco vezes entre 1987 e 2007. Delfim re-cebeu a reportagem em maio na sua casa em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo.

Folha Metropolitana - O governo afirma que o País atingiu o pleno emprego. Só que vemos um estoque elevado na indústria. Há um dilema?

Antonio Delfim Netto – Na verdade há dois proble-mas. Um é a questão do País, que, em minha opinião, há certo exagero sobre nossos problemas, mas de qualquer forma eles existem. E há o

Delfim

problema da indústria. Ela foi cuidadosamente destru-ída ao longo dos últimos 20 anos graças a uma super-valorização do Real. Não se combateu a inflação e em compensação se destruiu a indústria. O problema aqui não é econômico, é ecológico. Construiu-se uma ecologia que é contra o crescimento e a reprodução da indústria. A indústria é como um passari-nho em uma gaiola que não pode reproduzir.

O senhor diz que esse cenário de pessimismo é um pouco exagerado. Por quê?

Visivelmente há um exa-gero do governo, e há um do mercado. O mercado diz que estamos na iminência de uma tragédia. Que a qual-quer momento a inflação pode sair do controle e vol-tar a ser uma hiperinflação. É um exagero. Vem o gover-no e diz: “Está tudo bem. Nossa inflação está a 6,5, e dentro da meta”. Não está nada bem. Se há exagero de um lado, há exagero do outro. É evidente que faz 10 anos que namoramos o limi-te superior da meta. O limi-

te não é meta. Aqui, não. O que diria é o seguinte: não é uma tragédia. Uma inflação de 6,5 não é desagradável. Não é um mistério o que acontece no Brasil. Inflação está muito ligada ao cresci-mento do salário real com crescimento de produtivida-de. Nós fizemos um grande esforço distributivo. É como se tivesse um sanduíche em que se pôs hambúrguer e ketchup. Quando se aperta o sanduíche, o ketchup sai dos lados. De um lado sai inflação. Do outro, déficit de conta corrente. O excesso de demanda produzido gera in-flação ou pressão em conta corrente. Não tem mistério nenhum. Não precisa ser um físico quântico para explicar isso. Agora, é uma situação desagradável, mas não uma tragédia. Pode ser corrigida. Se você olhar, o crescimento no Brasil está murchando. Para crescer 1,5 este ano o Brasil vai ter que fazer upa! Os dramas na política fiscal são os sustos com o futuro. É a acumulação de maluqui-ces que está no Congresso Nacional e sendo aprovada com a maior tranquilidade.

Por exemplo...É tudo. Só aumento de

gasto. Não tem nada no Con-gresso que não seja aumento de salário, de gasto. Ou seja, é uma destruição do equilíbrio fiscal. Então é uma irrespon-sabilidade monstruosa o que se está fazendo.

O problema econômico é mais culpa do Legislativo?

É do Executivo porque o Legislativo na verdade obe-dece ao Executivo. Quando o Executivo é laxista [relaxa-do], o Legislativo fica laxista. O governo tem uma maioria sólida e não a usa. Essa é que é a verdade. E, em minha opi-nião, estão construindo coi-sas que vão fazer dívidas. O tempo todo o Congresso não resiste à tentação de tentar mudar a Lei de Responsabi-lidade Fiscal. Ela é a maior defesa do governo. Tem permitido ao governo vetar as maiores maluquices. Ele aprova só as pequenas.

O senhor falou da situa-ção ser mais positiva...

Positiva, não. É exagero. Não é tão dramática quanto alguns querem nem tão boa quanto o governo pretende.

Por que o senhor diz que a reeleição é um inconve-niente da Constituição?.

É uma experiência muito ruim para o Brasil. Porque não tem controle social.

E quando não há alter-nância de poder?

A vantagem da democra-cia é a alternância de poder. A reeleição prejudica essa al-ternância porque dá ao poder vigente, seja ele eficiente ou não, tantas vantagens para se reeleger que torna a competi-ção praticamente desleal.

Mas na alternância quem assume raramente dá conti-nuidade aos projetos.

Não tem que dar continui-dade! Quem assume, assu-me porque a sociedade quer mudança. A manifestação da sociedade é muito mais

difícil diante da massa pode-rosa de publicidade que está nas mãos do poder vigente. É uma coisa visível, não adianta discutir.

Acredita que deveríamos repensar a reeleição?

Em minha opinião, quan-do se fizer uma reforma po-lítica, eu acho que não há a menor dúvida de que se deve repensar isso. Esticar o mandato para cinco ou seis anos talvez. Seis em minha opinião seria o mais correto. De seis em seis anos você arruma tudo.

Se a população quiser mudança, a candidatura da presidente Dilma fica sob ameaça?

Eu sou pouco indicado pra falar porque eu gosto da Dilma. Acho que ela tem uma qualidade absoluta-mente extraordinária. Ela é profundamente honesta. Trabalhadora. Quer fazer as coisas e às vezes faz a coisa um pouquinho atrapalhada, mas tem um desejo de ar-rumar o Brasil. Ela é quem tem a maior probabilidade de ganhar a eleição. Mas isso é uma coisa mutável.

E essa vitória seria o me-lhor para o País?

Em minha opinião é a sociedade que vai escolher. Só que não são em condições isonômicas porque o poder incumbente tem muito mais poderes que os competidores.

O senhor falou que gos-ta da Dilma e foi apontado como conselheiro dela. Ela ouve conselhos?

Eu não sou conselheiro de ninguém. Isso é conversa mole. Eu não sei... Você acre-dita na imprensa? (Risos). Você tem que desconfiar da imprensa, rapaz (risos).

Estamos no caminho previsto para 2014? O prog-nóstico é animador para este semestre?

Como lhe disse, o pro-blema é ecológico. Criou-se

uma diferença entre o setor empresarial e o governo que é muito profunda. Há desen-tendimento profundo entre eles. Isso criou esse mal-es-tar que gerou esse ambiente ecológico muito ruim para o crescimento. Ninguém quer tomar risco. E as pessoas são envolvidas por histórias. O próprio partido fica assus-tando todo mundo. O maior inimigo da Dilma é o PT (ri-sos). Você criou um ambien-te muito ruim. A sociedade quer coisas que não são intei-ramente compatíveis. Gran-des divergências de renda, de patrimônio, não são confortá-veis. Quem ganha dois [salá-rios mínimos] quer ter como vizinho quem ganha três ou um e meio. Ele não quer ter como vizinho quem ganha 20. Isso causa um incômodo. Então é uma sociedade rela-tivamente igualitária. Mas como se faz a igualdade? Ela se faz no ponto de partida. Você precisa dar para todo mundo as duas pernas para sair do mesmo lugar. É por isso que a Constituição diz que saúde e educação são universais e gratuitos. Você não tem nenhuma das duas ainda, mas esse é um objeti-vo importante porque a justi-ça se faz na chegada.

Isso não é utópico?Claro que é. Essa é a socie-

dade que nós queremos. Essa utopia é fundamental para construírmos uma socieda-de civilizada. A sua sobrevi-vência material tem que ser obtida cada vez com menor tempo. Você não nasceu para trabalhar. Você nasceu para pensar. Para construir sua humanidade. Para ler Kant, Marx, se quiser. A sociedade é construída num jogo entre duas instituições: a urna e o mercado. Quando a urna exagera, digamos no proces-so distributivo, e esse atro-pela o crescimento, demora um pouco de tempo, mas o mercado vem e corrige. Quando o mercado exagera querendo o crescimento má-ximo, distribuição mínima, a

urna vem e corrige. Cada vez que apareceu um maluco que disse: “deixa comigo que vou encurtar o tempo”, deu num Stalin, deu num Hitler. Ter-mina sempre mal.

O senhor citou a Cons-tituição. Por que o impos-to sobre grandes fortunas, previsto nela, ainda não foi regulamentado?

O imposto importante na verdade é o imposto so-bre herança. O grande pro-cesso de acumulação per-manente é produzido pela herança. O que interessa é uma reforma tributária que torne eficiente o sistema produtivo. Você precisa ter menos tempo para ganhar sua vida material. Hoje você gasta 10, 12 horas. Quando a economia for mais eficiente você vai ganhar em 6 horas.

Entre urna e mercado, há uma oscilação entre resulta-do das pesquisas eleitorais e o índice da Bolsa. O senhor vê algum sinal de recado para o governo?

A Bolsa vive de volati-lidade.

Não teve então nenhuma mensagem para a presiden-te?

Isso não é um recado do mercado. É o resultado da vo-latilidade que os operadores sabem utilizar quando não vai ter uma tragédia. “Está para sair uma amostragem em que ela [a presidente] perde não sei quantos pon-tos”. Boom! A Bolsa sobe. Aí na outra quinta-feira: “O ne-gócio parece que melhorou para ela”. Quem está ganhan-do nessas idas e vindas? É o intermediário financeiro. Ele opera para cima e para baixo. Esse não é um fenômeno... Essa vinculação é produto na verdade desse sentimento de... Quando os bois andam junto, como que é?

Manada.De manada! Fica todo

mundo esperando. E pior é o seguinte: na quinta-feira é

o dia próprio para espalhar o boato. “Estou com uma informação de cocheira. Sá-bado sai uma pesquisa...”. É tudo mentira.

O senhor disse em uma entrevista que na época do governo militar foi possível executar algumas reformas. Hoje algumas não avançam. Qual é a dificuldade?

A dificuldade é a diferen-ça entre a força e a convicção. Aprendemos que a força tem fôlego curto. Uma das lições que aprendi com Costa e Sil-va, que era uma figura bri-lhante, ao contrário do que as pessoas dizem. Em geral, quem o critica queria estar no lugar dele. Ele dizia: “Del-fim, presta atenção. O poder é igual a um salame. Cada vez que você usa [Delfim faz um gesto de corte à faca com as mãos e imita o ruído], foi-se uma fatia. Se você usa errado [imita outras duas vezes] per-de duas fatias”. Ou seja, o po-der se esgota. Você precisa da convicção. Quando você tem, como era o caso, você pode decretar praticamente uma reforma. Mas é uma refor-ma que contrariava, ou que contraria, o que há de mais essencial no Brasil, que é o federalismo. Eu sempre brin-co: o Brasil é um país federal. Ele começou como um país federal com as capitanias he-reditárias e foi criando pro-víncias, e evoluindo. Se você olhar o Pedro I, em 1824, ou-torgou a primeira Constitui-ção, que era extremamente centralizadora. Não dava bola para província nenhuma. Ele foi embora, e uma boa razão para ele ir embora foram as besteiras fiscais. Em 1834 fez um ato adicional devol-vendo às províncias o poder institucional. Dom Pedro II caiu, ou foi ajudado a cair, e a República se instalou porque ele não dava a menor bola às províncias. Todo o período da Regência teve cinco ou seis revoluções, a mais im-portante foi a Farroupilha, que tinham a ver com ques-tões fiscais. As províncias

queriam readquirir. A vida acontece no município. É lá que se faz a educação primei-ra, que é fundamental. O que aconteceu com esse regime? Você tem um giganteeeeesco Ministério da Saúde. Deve ter 50, 60 mil sujeitos em Bra-sília fazendo o quê? Despa-chando as férias do homem que está em Guarulhos pres-tando assistência médica. Aí você tem uma enooooorme Secretaria da Educação em São Paulo. Quando você olha, o único sujeito que importa é aquele que está sem estetos-cópio prestando assistência. Quando o Banco Mundial fez um estudo, aliás, faz muito tempo, você colocava R$ 1,00 na Saúde ele vinha sendo co-mido dentro da própria estru-tura e chegavam R$ 0,20. A máquina come R$ 0,80. Ela é para ela mesma. Educação e saúde são duas tragédias no Brasil não é por falta de recursos. Elas têm as piores administrações possíveis. É de uma ineficiência mortal.

A esfera de atuação fis-cal do município é limitada. Ele tem dificuldade em rela-ção ao manejo tributário...

Os fundos de participação são instrumentos de redistri-buição. Não há nenhum erro de se fazer uma política como essa. O que é preciso é menos gasto na centralização e mais onde se processa o serviço. Porque é no município que você pode cobrar com mais eficácia. Lá tem uma dispu-ta política mais dura, que é prejudicada com a reeleição. O prefeito se elege, nomeia 17 vereadores. Ele se reelege leva 15, e deixa suplentes. Portanto matou o Legislati-vo. Quando não pode mais se reeleger, ele pega com-padre, primo, tio, amante e elege de novo. No segundo round, ele tem três canais de TV, três jornais que estavam independentes, comprou to-das as rádios e aluga tempo para a igreja de manhã para fazer o seu programa, e a oposição tem que fazer opo-sição no mimeógrafo.

fotos: lucas dantas

Page 7: Folha Metropolitana 01/09/2014

entrevistaSegunda-feira, 1º de setembro de 20146 entrevista

Segunda-feira, 1º de setembro de 2014 7

Mudança - Se a população quiser, fica ruim para a presidente Dilma

Reeleição - O correto seria um mandato de cinco ou seis anos

Imposto - Na verdade, o mais importante, é a contribuição sobre herança

Oráculo de

Aos 86 anos, Antonio Delfim Netto está cheio de fôlego. E de polêmica. Afirma que a indústria nacional foi destruída nas últimas décadas. Diz que o governo é permissivo e também ineficiente. Acredita que um índice de 6,5 para a inflação “não é desagradável”. É contra a reeleição e a favor da alternância de poder. Abaixo segue trecho da conversa com a Folha Metropolitana.

ChiCo Junior - Economista, mi-nistro, embaixador e pro-fessor são alguns títulos acumulados pelo paulistano nascido no Ipiranga. Um dos especialistas mais cita-dos e consultados no País, Delfim soma passagens pela política durante o governo militar e fora dele.

Foi responsável pelo “mi-lagre econômico”, ciclo de crescimento nacional nas ges-tões de Costa e Silva a Médici que pôs o PIB a altas médias de 10% ao ano, entre 1968 e 1973. Ele ainda foi eleito de-putado federal cinco vezes entre 1987 e 2007. Delfim re-cebeu a reportagem em maio na sua casa em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo.

Folha Metropolitana - O governo afirma que o País atingiu o pleno emprego. Só que vemos um estoque elevado na indústria. Há um dilema?

Antonio Delfim Netto – Na verdade há dois proble-mas. Um é a questão do País, que, em minha opinião, há certo exagero sobre nossos problemas, mas de qualquer forma eles existem. E há o

Delfim

problema da indústria. Ela foi cuidadosamente destru-ída ao longo dos últimos 20 anos graças a uma super-valorização do Real. Não se combateu a inflação e em compensação se destruiu a indústria. O problema aqui não é econômico, é ecológico. Construiu-se uma ecologia que é contra o crescimento e a reprodução da indústria. A indústria é como um passari-nho em uma gaiola que não pode reproduzir.

O senhor diz que esse cenário de pessimismo é um pouco exagerado. Por quê?

Visivelmente há um exa-gero do governo, e há um do mercado. O mercado diz que estamos na iminência de uma tragédia. Que a qual-quer momento a inflação pode sair do controle e vol-tar a ser uma hiperinflação. É um exagero. Vem o gover-no e diz: “Está tudo bem. Nossa inflação está a 6,5, e dentro da meta”. Não está nada bem. Se há exagero de um lado, há exagero do outro. É evidente que faz 10 anos que namoramos o limi-te superior da meta. O limi-

te não é meta. Aqui, não. O que diria é o seguinte: não é uma tragédia. Uma inflação de 6,5 não é desagradável. Não é um mistério o que acontece no Brasil. Inflação está muito ligada ao cresci-mento do salário real com crescimento de produtivida-de. Nós fizemos um grande esforço distributivo. É como se tivesse um sanduíche em que se pôs hambúrguer e ketchup. Quando se aperta o sanduíche, o ketchup sai dos lados. De um lado sai inflação. Do outro, déficit de conta corrente. O excesso de demanda produzido gera in-flação ou pressão em conta corrente. Não tem mistério nenhum. Não precisa ser um físico quântico para explicar isso. Agora, é uma situação desagradável, mas não uma tragédia. Pode ser corrigida. Se você olhar, o crescimento no Brasil está murchando. Para crescer 1,5 este ano o Brasil vai ter que fazer upa! Os dramas na política fiscal são os sustos com o futuro. É a acumulação de maluqui-ces que está no Congresso Nacional e sendo aprovada com a maior tranquilidade.

Por exemplo...É tudo. Só aumento de

gasto. Não tem nada no Con-gresso que não seja aumento de salário, de gasto. Ou seja, é uma destruição do equilíbrio fiscal. Então é uma irrespon-sabilidade monstruosa o que se está fazendo.

O problema econômico é mais culpa do Legislativo?

É do Executivo porque o Legislativo na verdade obe-dece ao Executivo. Quando o Executivo é laxista [relaxa-do], o Legislativo fica laxista. O governo tem uma maioria sólida e não a usa. Essa é que é a verdade. E, em minha opi-nião, estão construindo coi-sas que vão fazer dívidas. O tempo todo o Congresso não resiste à tentação de tentar mudar a Lei de Responsabi-lidade Fiscal. Ela é a maior defesa do governo. Tem permitido ao governo vetar as maiores maluquices. Ele aprova só as pequenas.

O senhor falou da situa-ção ser mais positiva...

Positiva, não. É exagero. Não é tão dramática quanto alguns querem nem tão boa quanto o governo pretende.

Por que o senhor diz que a reeleição é um inconve-niente da Constituição?.

É uma experiência muito ruim para o Brasil. Porque não tem controle social.

E quando não há alter-nância de poder?

A vantagem da democra-cia é a alternância de poder. A reeleição prejudica essa al-ternância porque dá ao poder vigente, seja ele eficiente ou não, tantas vantagens para se reeleger que torna a competi-ção praticamente desleal.

Mas na alternância quem assume raramente dá conti-nuidade aos projetos.

Não tem que dar continui-dade! Quem assume, assu-me porque a sociedade quer mudança. A manifestação da sociedade é muito mais

difícil diante da massa pode-rosa de publicidade que está nas mãos do poder vigente. É uma coisa visível, não adianta discutir.

Acredita que deveríamos repensar a reeleição?

Em minha opinião, quan-do se fizer uma reforma po-lítica, eu acho que não há a menor dúvida de que se deve repensar isso. Esticar o mandato para cinco ou seis anos talvez. Seis em minha opinião seria o mais correto. De seis em seis anos você arruma tudo.

Se a população quiser mudança, a candidatura da presidente Dilma fica sob ameaça?

Eu sou pouco indicado pra falar porque eu gosto da Dilma. Acho que ela tem uma qualidade absoluta-mente extraordinária. Ela é profundamente honesta. Trabalhadora. Quer fazer as coisas e às vezes faz a coisa um pouquinho atrapalhada, mas tem um desejo de ar-rumar o Brasil. Ela é quem tem a maior probabilidade de ganhar a eleição. Mas isso é uma coisa mutável.

E essa vitória seria o me-lhor para o País?

Em minha opinião é a sociedade que vai escolher. Só que não são em condições isonômicas porque o poder incumbente tem muito mais poderes que os competidores.

O senhor falou que gos-ta da Dilma e foi apontado como conselheiro dela. Ela ouve conselhos?

Eu não sou conselheiro de ninguém. Isso é conversa mole. Eu não sei... Você acre-dita na imprensa? (Risos). Você tem que desconfiar da imprensa, rapaz (risos).

Estamos no caminho previsto para 2014? O prog-nóstico é animador para este semestre?

Como lhe disse, o pro-blema é ecológico. Criou-se

uma diferença entre o setor empresarial e o governo que é muito profunda. Há desen-tendimento profundo entre eles. Isso criou esse mal-es-tar que gerou esse ambiente ecológico muito ruim para o crescimento. Ninguém quer tomar risco. E as pessoas são envolvidas por histórias. O próprio partido fica assus-tando todo mundo. O maior inimigo da Dilma é o PT (ri-sos). Você criou um ambien-te muito ruim. A sociedade quer coisas que não são intei-ramente compatíveis. Gran-des divergências de renda, de patrimônio, não são confortá-veis. Quem ganha dois [salá-rios mínimos] quer ter como vizinho quem ganha três ou um e meio. Ele não quer ter como vizinho quem ganha 20. Isso causa um incômodo. Então é uma sociedade rela-tivamente igualitária. Mas como se faz a igualdade? Ela se faz no ponto de partida. Você precisa dar para todo mundo as duas pernas para sair do mesmo lugar. É por isso que a Constituição diz que saúde e educação são universais e gratuitos. Você não tem nenhuma das duas ainda, mas esse é um objeti-vo importante porque a justi-ça se faz na chegada.

Isso não é utópico?Claro que é. Essa é a socie-

dade que nós queremos. Essa utopia é fundamental para construírmos uma socieda-de civilizada. A sua sobrevi-vência material tem que ser obtida cada vez com menor tempo. Você não nasceu para trabalhar. Você nasceu para pensar. Para construir sua humanidade. Para ler Kant, Marx, se quiser. A sociedade é construída num jogo entre duas instituições: a urna e o mercado. Quando a urna exagera, digamos no proces-so distributivo, e esse atro-pela o crescimento, demora um pouco de tempo, mas o mercado vem e corrige. Quando o mercado exagera querendo o crescimento má-ximo, distribuição mínima, a

urna vem e corrige. Cada vez que apareceu um maluco que disse: “deixa comigo que vou encurtar o tempo”, deu num Stalin, deu num Hitler. Ter-mina sempre mal.

O senhor citou a Cons-tituição. Por que o impos-to sobre grandes fortunas, previsto nela, ainda não foi regulamentado?

O imposto importante na verdade é o imposto so-bre herança. O grande pro-cesso de acumulação per-manente é produzido pela herança. O que interessa é uma reforma tributária que torne eficiente o sistema produtivo. Você precisa ter menos tempo para ganhar sua vida material. Hoje você gasta 10, 12 horas. Quando a economia for mais eficiente você vai ganhar em 6 horas.

Entre urna e mercado, há uma oscilação entre resulta-do das pesquisas eleitorais e o índice da Bolsa. O senhor vê algum sinal de recado para o governo?

A Bolsa vive de volati-lidade.

Não teve então nenhuma mensagem para a presiden-te?

Isso não é um recado do mercado. É o resultado da vo-latilidade que os operadores sabem utilizar quando não vai ter uma tragédia. “Está para sair uma amostragem em que ela [a presidente] perde não sei quantos pon-tos”. Boom! A Bolsa sobe. Aí na outra quinta-feira: “O ne-gócio parece que melhorou para ela”. Quem está ganhan-do nessas idas e vindas? É o intermediário financeiro. Ele opera para cima e para baixo. Esse não é um fenômeno... Essa vinculação é produto na verdade desse sentimento de... Quando os bois andam junto, como que é?

Manada.De manada! Fica todo

mundo esperando. E pior é o seguinte: na quinta-feira é

o dia próprio para espalhar o boato. “Estou com uma informação de cocheira. Sá-bado sai uma pesquisa...”. É tudo mentira.

O senhor disse em uma entrevista que na época do governo militar foi possível executar algumas reformas. Hoje algumas não avançam. Qual é a dificuldade?

A dificuldade é a diferen-ça entre a força e a convicção. Aprendemos que a força tem fôlego curto. Uma das lições que aprendi com Costa e Sil-va, que era uma figura bri-lhante, ao contrário do que as pessoas dizem. Em geral, quem o critica queria estar no lugar dele. Ele dizia: “Del-fim, presta atenção. O poder é igual a um salame. Cada vez que você usa [Delfim faz um gesto de corte à faca com as mãos e imita o ruído], foi-se uma fatia. Se você usa errado [imita outras duas vezes] per-de duas fatias”. Ou seja, o po-der se esgota. Você precisa da convicção. Quando você tem, como era o caso, você pode decretar praticamente uma reforma. Mas é uma refor-ma que contrariava, ou que contraria, o que há de mais essencial no Brasil, que é o federalismo. Eu sempre brin-co: o Brasil é um país federal. Ele começou como um país federal com as capitanias he-reditárias e foi criando pro-víncias, e evoluindo. Se você olhar o Pedro I, em 1824, ou-torgou a primeira Constitui-ção, que era extremamente centralizadora. Não dava bola para província nenhuma. Ele foi embora, e uma boa razão para ele ir embora foram as besteiras fiscais. Em 1834 fez um ato adicional devol-vendo às províncias o poder institucional. Dom Pedro II caiu, ou foi ajudado a cair, e a República se instalou porque ele não dava a menor bola às províncias. Todo o período da Regência teve cinco ou seis revoluções, a mais im-portante foi a Farroupilha, que tinham a ver com ques-tões fiscais. As províncias

queriam readquirir. A vida acontece no município. É lá que se faz a educação primei-ra, que é fundamental. O que aconteceu com esse regime? Você tem um giganteeeeesco Ministério da Saúde. Deve ter 50, 60 mil sujeitos em Bra-sília fazendo o quê? Despa-chando as férias do homem que está em Guarulhos pres-tando assistência médica. Aí você tem uma enooooorme Secretaria da Educação em São Paulo. Quando você olha, o único sujeito que importa é aquele que está sem estetos-cópio prestando assistência. Quando o Banco Mundial fez um estudo, aliás, faz muito tempo, você colocava R$ 1,00 na Saúde ele vinha sendo co-mido dentro da própria estru-tura e chegavam R$ 0,20. A máquina come R$ 0,80. Ela é para ela mesma. Educação e saúde são duas tragédias no Brasil não é por falta de recursos. Elas têm as piores administrações possíveis. É de uma ineficiência mortal.

A esfera de atuação fis-cal do município é limitada. Ele tem dificuldade em rela-ção ao manejo tributário...

Os fundos de participação são instrumentos de redistri-buição. Não há nenhum erro de se fazer uma política como essa. O que é preciso é menos gasto na centralização e mais onde se processa o serviço. Porque é no município que você pode cobrar com mais eficácia. Lá tem uma dispu-ta política mais dura, que é prejudicada com a reeleição. O prefeito se elege, nomeia 17 vereadores. Ele se reelege leva 15, e deixa suplentes. Portanto matou o Legislati-vo. Quando não pode mais se reeleger, ele pega com-padre, primo, tio, amante e elege de novo. No segundo round, ele tem três canais de TV, três jornais que estavam independentes, comprou to-das as rádios e aluga tempo para a igreja de manhã para fazer o seu programa, e a oposição tem que fazer opo-sição no mimeógrafo.

fotos: lucas dantas

Page 8: Folha Metropolitana 01/09/2014

especialSegunda-feira, 1º de setembro de 20148

Dados atraem investidores a Guarulhos

Em 50 anos, Ipea produziu análises e indicadores econômicos

Marco Aurélio Costa - Destaca trabalhos de desenvolvimento humano

Os dados obtidos são também importantes para atrair investidores para a cidade guarulhense, consi-derada um polo industrial. “As informações produzidas são usadas nas tomadas de decisão dos investidores. Um exemplo é o caso do IDH [Índice de Desenvolvi-mento Humano], que exis-te para orientar na criação de políticas públicas, mas também para orientar em-presários que objetivam a criação de empreendimentos

Ipea: instituição chega ao jubileu de ouroMARCELA FONSECA - Planejamento é ferramenta essencial para a atividade econômica de qual-quer país que queira se orga-nizar e executar ações a mé-dio e longo prazo. Criado em 10 de setembro de 1964, o Ins-tituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nasceu com o objetivo de pensar o Brasil e este ano completa 50 anos de atividades. Durante essas cin-co décadas, a instituição tem ajudado o País a trilhar cami-nhos mediante elaboração, formulação e aprimoramento de políticas públicas por meio de pesquisas, estudos e indica-dores sociais e econômicos.

Vinculado desde 1990 à Secretaria de Assuntos Es-tratégicos da Presidência da República, o Ipea participa ativamente da elaboração de diversos planos e projetos go-vernamentais. De acordo com o chefe de gabinete substituto do Ipea, Marco Aurélio Costa, ao longo dos anos, a institui-ção tem ampliado seu leque de atuação e intensificado as relações institucionais não só dentro da esfera federal, mas também nos governos esta-duais e municipais. “O Ipea nestes 50 anos de existência tem produzido uma série de análises, disponibilizando in-formações e indicadores sobre diversos aspectos do desenvol-vimento econômico e social do País, nos estados e municí-pios, em diversas áreas da ati-vidade econômica”, disse.

Costa destaca os traba-lhos conduzidos no âmbito do desenvolvimento huma-

no. “Disponibilizamos mais de 200 indicadores concebi-dos e desenvolvidos por nós e colocados na base do IBGE [Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística]. Trata-se de um conjunto de dados importantes para orientar os municípios. E neste ano de jubileu, depois do período eleitoral vamos colocar no ar uma plataforma com infor-mações para os municípios”, afirmou. Segunda maior economia do estado de São Paulo, Guarulhos segundo Costa conta não só indicado-res agregados, mas dados de nível intermunicipal. “São dados não exatamente por bairros, porque respeitamos os limites do IBGE, mas es-tamos identificando o desen-volvimento humano de cada unidade e teremos os mes-mos indicadores disponíveis também de outras cidades do estado”, explicou.

João Viana / ascom ipea

construtivos e produtivos. Muitas vezes o empresário quer colocar uma sede em determinada cidade e avalia qualidade de vida, estrutura, observa e toma decisões em função dos cenários que as análises trazem”, explicou.

Além de orientar gestores municipais, estaduais e fede-rais, os estudos do Ipea ser-vem para a população em ge-ral. “São dados importantes para que a população possa avaliar as políticas públicas’’, diz Marco Aurélio Costa.

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VARIEDADESSegunda-feira, 1º de setembro de 2014 9

palavras cruzadas diretaswww.coquetel.com.br Revistas coquetel 2014

ÁRIES: Cuide de si e aproveite para exaltar suas qualidades intelectuais e artísticas. Novas oportunidades sociais, amparando-o no campo profissional.

TOURO: Novos acontecimentos na vida financeira. Oportunidade de novos negócios, empreendimentos e comercialização de produtos para compra e venda.

GÊMEOS: Está na hora de você encarar seriamente o seu trabalho para que consiga aquele aumento que está precisando.

CÂNCER: Todos os assuntos importantes, particularmente os de ordem financeira, se tratados com interesse e inteligência, obterão os mais excelentes resultados.

LEÃO: Procure começar o dia com deliberação e propósito de conseguir tudo aquilo que deseja no plano amoroso e profissional.

VIRGEM: Diminuirão seus problemas na vida cotidiana graças a atitudes mais firme no que toca a esse assunto. Estímulo positivo para a participação comunitária.

LIBRA: A vida profissional começará a se estabilizar, mas logo terá de sofrer reformas. Pequenos problemas com negócios financeiros.

ESCORPIÃO: Dia em que deverá evitar a indecisão, pois poderá deixar de realizar bons negócios. Tome decisão acertada e saiba defender seus interesses.

SAGITÁRIO: Ótimo estado mental o que lhe dará mais rapidez ao ter que tomar decisões importantes.

CAPRICÓRNIO: Vênus e Marte trarão uma diminuição na autoconfiança e alguns conflitos na vida amorosa.

AQUÁRIO: Pense no seu êxito e não dê importância a boatos e impressões negativas. Você atravessa o melhor período material do ano.

PEIXES: As influências não são propícias. Continue acreditando em você, assim tudo ficará mais fácil. No amor, procure controlar a sua impulsividade.

21 MAR.20 ABR.

21 ABR.20 MAI.

21 MAI.20 jUN.

21 jUN.21 jUL.

22 jUL.22 AGO.

23 AGO.22 SET.

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23 OUT.21 NOV.

22 NOV.21 dEz.

22 dEz.20 jAN.

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Livros & idEias

heldeR limaBlog:livroseideias.wordpress.come-mail: [email protected]

O artista italiano Milo Manara, autor de uma respeitável obra erótica em quadrinhos, criou para a editora norte-americana Marvel, que publica HQs de super-heróis, uma capa al-ternativa para um novo gibi da Mulher-Aranha, apresentado em julho em San Diego. O traba-lho mostra a heroína com o corpo nu e pintado, alçando o topo de um arranha-céu em posição um tanto provocativa, começando a engatinhar, situação que esquenta a imaginação do leitor.

Manara não previra, mas a reação de aficio-nados em quadrinhos nos Estados Unidos foi de indignação. Ele foi duramente criticado por tratar a mulher como objeto, por criar sua obra a partir de uma posição supostamente ma-chista. Além disso, os críticos questionaram a possibilidade anatômica de uma mulher estar naquela posição em uma situação real, como que exigindo verossimilhança do desenho, ou que aquela posição devesse ser “natural”. Hou-ve uma artista, Karine Charlebois, que postou em seu blog um desenho “corrigindo” as for-mas improváveis do traço de Manara.

Em uma longa entrevista na imprensa italiana, o autor disse que “existe atualmen-te uma hipersensibilidade a imagens eróticas se espalhando, talvez devido às discussões em curso relacionadas ao Islã. Sabemos que a censura sobre o corpo da mulher não deve ser um traço ocidental. Isso também é bas-tante surpreendente para mim”. Em sua fala, Manara identifica a controvérsia como sub-produto de uma onda conservadora que varre

o Ocidente e também rechaça a exigência de objetividade na obra: “Na verdade, ela é vista um pouco de cima. Você não a vê mal. Acaba-mos de ver que ela tem uma bunda, elabora-da desse modo. E ela é uma menina com uma bela bunda, sim, do meu ponto de vista”.

O ponto de vista de Manara é o de um ho-mem pleno de desejo erótico, ao modo de um adolescente que tem a energia sexual trans-bordando o tempo todo. Foi assim que me vi (e gostei) ao ler ‘O perfume do Invisível’, um dos títulos do autor que foram publicados no Brasil pela Conrad. A história é inspirada no romance de ficção científica ‘O Homem Invi-sível’, de H. G. Wells, e na atriz Kim Basinger.

O livro de Manara é uma experiência di-vertida e também valiosa, porque provoca identidade e reflexão. O autor não está nem aí para o realismo, a não ser pela maestria com que representa o corpo feminino. Suas cenas e situações são produtos do seu imagi-nário erótico, de sua subjetividade que não se censura ao desenhar uma história. As mulheres de Manara andam nuas pelas ruas nuas, têm calor nas partes íntimas, gostam de transar com vários homens, são sodomi-tas e dizem muito sobre os desejos ardentes que todos guardamos secretamente.

Mulher-Aranha de fato

Mulher-Aranha – Corpo nu e posição erótica

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Page 10: Folha Metropolitana 01/09/2014

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Page 12: Folha Metropolitana 01/09/2014

Segunda-feira, 1º de setembro de 201412

Page 13: Folha Metropolitana 01/09/2014

Paulistas se seguram na tabela só com empates

Barrado - O tricolor tentou arrancar a vitória do Figueirense, mas, após tomar o gol, encontrou dificuldades para ganhar os três pontos em Florianópolis

ESPORTESSegunda-feira, 1º de Setembro de 2014

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Resultados do bRasileiRão 2014

Zona de classificação para a Libertadores Zona de rebaixamento

PG: Pontos ganhos; V: Vitórias; D: Derrotas; GP: Gols pró; SG: Saldo de gols;

CLASSIFICAÇÃO

Sábado Palmeiras 0 x 1 Internacional Cruzeiro 4 x 2 Chapecoense

Ontem Botafogo 1 x 0 Santos Sport 2 x 0 Criciúma Corinthians 1 x 1 Fluminense Coritiba 0 x 0 Atlético-MG Figueirense 1 x 1 São Paulo Vitória 1 x 2 Flamengo Grêmio 1 x 0 Bahia Goiás 3 x 1 Atlético-PR

Time PG V D GP SG

1 Cruzeiro 42 13 2 38 23

2 Internacional 34 10 4 23 10

3 São Paulo 33 9 3 29 9

4 Corinthians 32 8 2 24 12

5 Fluminense 30 9 6 28 12

6 Grêmio 28 8 6 16 2

7 Sport 28 8 6 16 -5

8 Atlético-MG 27 7 5 23 4

9 Flamengo 25 7 7 16 -6

10 Atlético-PR 24 6 6 24 -1

11 Santos 23 6 7 18 4

12 Goiás 23 6 7 14 -5

13 Botafogo 22 6 8 19 1

14 Figueirense 21 6 9 14 -9

15 Chapecoense 19 5 9 13 -7

16 Palmeiras 17 5 11 14 -10

17 Criciúma 17 4 9 9 -16

18 Coritiba 16 3 8 14 -4

19 Bahia 16 3 8 11 -6

20 Vitória 15 3 9 16 -8

EDUARDO VALENTE / FRAME / AE

Nos três jogos realizados pela 18ª rodada do Brasileirão ontem, São Paulo, jogando fora, e Corinthians, em casa, ficaram no 1 a 1. Já o Santos perdeu para o Botafogo. Págs. 2 e 3

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esportesSegunda-feira, 1º de setembro de 20142

Garantia - Ceni cobrou penalidade e fez gol que rendeu um ponto ao clube

Na trave - Renato Augusto (destaque) jogou bem e ajudou a evitar derrota

corinthians 1

fluminense 1

Cássio; Ferrugem (Fagner), Gil, Anderson Martins e Fábio Santos; Ralf, Elias, Jadson (Luciano) e Lodeiro (Renato Augusto); Romero e Romarinho. Técnico: Mano Menezes.

Klever; Bruno, Henrique, Elivelton e Chiquinho (Kenedy); Diguinho, Jean, Wagner (Carlinhos) e Conca; Rafael Sóbis (Gustavo Scarpa) e Fred. Técnico: Cristóvão Borges.GOLS - Fred, aos 41 minutos do primeiro tempo; Romarinho, aos 29 minutos do segundo. ÁRBITRO - Paulo Henrique de Godoy Bezerra (SC). CARTÕES AMARELOS - Gil e Elias (Corinthians); Diguinho e Ra-fael Sóbis (Fluminense). RENDA - R$ 2.519.703,00. PÚBLICO - 34.889 pagantes (35.131 torcedores). LOCAL - Estádio Itaquerão, em São Paulo (SP).

figueirense 1

são Paulo 1

Tiago Volpi; Leandro Silva, Marquinhos, Thiago He-leno (Nirley) e Roberto Cereceda; Dener, Paulo Ro-berto, Marco Antônio e Giovanni Augusto; Clayton (Pablo) e Marcão (Everaldo). Técnico: Argel Fucks.

Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi, Edson Silva e Michel Bastos; Denílson, Souza e Kaká (Boschilia); Ademílson (Reinaldo). Alan Kardec e Oswaldo. Técnico: Muricy Ramalho.GOLS - Giovanni Augusto, aos 2, e Rogério Ceni, aos 30 minutos do segundo tempo. ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (GO). CARTÃO AMA-RELO - Paulo Roberto, Ademílson e Kaká. CAR-TÃO VERMELHO - Michel Bastos. RENDA - R$ 317.880,00. PÚBLICO - 16.288 pagantes. LO-CAL - Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

estadão conteúdo - O Corinthians chegou ao terceiro jogo con-secutivo sem vitória ao ficar ontem no empate por 1 a 1 com o Fluminense. O resulta-do manteve o alvinegro no G4, mas agora mais longe da briga pelo título, com 32 pontos, em quarto - o Cruzeiro tem 42.

O resultado em casa, no entanto, poderia ser pior, já que o time carioca mandou na partida na primeira etapa e saiu na frente, com Fred de pênalti. No 2º tempo, Renato Augusto entrou, ajudou a bo-tar fogo no confronto e criou a jogada para Romarinho se-lar a igualdade, pela 18ª roda-da do Brasileirão.

O tricolor causou o primei-ro susto na torcida alvinegra aos 12 minutos, quando Fred bateu de fora. A bola quicou e exigiu esforço de Cássio.

Timão arranca empate de Flu e continua no G4Aos 26, o Timão chegou

pela primeira vez ao ataque. Foi a melhor chance em todo o 1º tempo. Após escanteio ba-tido da esquerda, Klever saiu muito mal do gol e Anderson Martins desviou para o meio. Sem goleiro, Romero empur-raria para o gol vazio, mas Di-guinho apareceu em cima da linha para travar e salvar.

O Corinthians ainda teve bons momentos com Ferru-gem e Lodeiro, mas o time carioca seguia um pouco su-perior, abusando das jogadas pelo lado esquerdo.

Foi por esse lado do campo que o Fluminense conseguiu um pênalti aos 40 minutos. Wagner puxou contra-ataque, cortou para o meio e Gil, que lhe deu uma rasteira. Fred foi para a cobrança, bateu no can-to esquerdo e abriu o placar.

Para o 2º tempo, Mano pôs Renato Augusto na vaga de Lodeiro. Isso melhorou o jogo do Timão. Aos 29, o meia rece-beu pela esquerda, passou por Bruno e deixou com Romari-nho, que empatou ao bater de canhota. Romero acertou ain-da uma bola na trave, aos 35.

Na quarta, o Timão volta a campo pela Copa do Brasil.

estadão conteúdo - O São Paulo sentiu as ausências de Paulo Henrique Ganso e Alexandre Pato e só empatou ontem por 1 a 1 com Figueirense, em Flo-rianópolis. Com o resultado, o tricolor se mantém na terceira posição, com 33 pontos, na 18ª rodada do Brasileirão.

O 1º tempo começou com o Figueirense adotando uma marcação mais adiantada, di-ficultando a saída de bola do São Paulo. Apesar disso, o pla-car só foi aberto na 2ª etapa.

Aos 2 minutos, Clayton deu ótimo passe no meio para Giovanni Augusto, que entrou sozinho na área do São Paulo

são paulo se salva com gol de pênalti e prossegue no 3º lugar

e chutou na saída de Rogério Ceni. No chão, o goleiro são--paulino defendeu o primeiro arremate, mas o atacante do Figueirense aproveitou o rebo-te para balançar a rede.

O gol deixou o jogo mais aberto e obrigou a equipe paulista a ser mais ofensiva. Em busca do empate, Kaká e Oswaldo passaram a se mo-vimentar mais. Aos 29, em jogada pela direita, Oswaldo levou tranco de Paulo Rober-to na grande área e o árbitro Wilton Pereira Sampaio mar-cou pênalti. Rogério Ceni co-brou no meio do gol e empa-tou para o São Paulo.

Com o jogo mais tenso, Mi-chel Bastos foi expulso após se desentender com Leandro Sil-va. Foi a primeira expulsão do São Paulo na competição.

THIAGO PEDRO / FUTURA PRESS / AE

ALEX SILVA / AE

Page 15: Folha Metropolitana 01/09/2014

esportesSegunda-feira, 1º de setembro de 2014 3

Alex Sandro e Hulk são cortados da seleção

O grupo continua com 10 jogadores que foram à Copa

Amarelinha - Convocado, Robinho estava empolgado com a oportunidade

estadão conteúdo - Obrigado a convocar dois jogadores por causa das lesões do atacante Hulk e do lateral-esquerdo Alex Sandro, Dunga chamou ontem Robinho e Marce-lo para os amistosos contra Equador e Colômbia, respecti-vamente nos próximos dias 5 e 9, nos Estados Unidos.

Robinho volta à seleção de-pois de ter sido preterido por Luiz Felipe Scolari na Copa. E Marcelo, titular de Felipão no Mundial, volta ao grupo de Dunga apesar de ter sido desa-feto do treinador nas Elimina-tórias da Copa de 2010.

De volta ao futebol brasilei-ro nas últimas semanas, cedi-do por empréstimo pelo Milan ao Santos, Robinho foi figura fundamental na primeira pas-sagem de Dunga como técnico da seleção, entre 2006 e 2010, sendo titular absoluto.

Robinho vai ocupar o lugar de Hulk, que saiu le-sionado aos 38 minutos do 2º tempo no clássico entre o Zenith e Lokomotiv pelo Campeonato Russo.

Alex Sandro precisou ser cortado por causa de uma mialgia na coxa esquerda. O lateral-esquerdo se machucou na vitória do Porto por 2 a 0 sobre o Lille, na última terça--feira, em Portugal.

Marcelo ficou com a vaga e vai disputar a posição de titu-lar da seleção com Filipe Luís, que trocou o Atlético de Ma-drid pelo Chelsea.

estadão conteúdo - Numa rara ma-nifestação de solidariedade en-tre adversários, torcedores do Botafogo saudaram o goleiro Aranha, do Santos, antes e du-rante o jogo deste domingo, no Maracanã, que terminou com a vitória dos cariocas por 1 a 0. As duas equipes entraram juntas no gramado com uma faixa contra o racismo: “So-mos preto (sic), somos branco (sic). Somos um só”.

Aranha foi vítima de ra-cismo no jogo com o Grêmio, na quinta-feira. Foi chamado de “macaco” e ouviu outras ofensas pessoais.

No jogo, entretanto, o San-tos foi fraco. Foram poucas as oportunidades de gol da equi-pe. O Botafogo se fechava bem e tentava contra-ataques. Após o intervalo, o time carioca pas-sou a arriscar um pouco mais.

santos perde em dia de homenagem a Aranha

O gol surgiu num dos pou-cos lances vistosos do clássico. Após cobrança de escanteio de Edílson, a bola sobrou na entrada da área e Daniel com-pletou de trivela. Aranha nem se mexeu e não havia mesmo como evitar o gol.

A derrota expõe mais uma vez a dificuldade do Santos de se firmar no Brasileiro.

botafogo 1

santos 0

Jefferson; Edílson, Bolívar, André Bahia e Júnior César; Gabriel, Bolatti, Ramírez (Rodrigo Souto) e Daniel (Wallyson); Emerson e Bruno Correa (Ro-gério). Técnico: Vagner Mancini.

Aranha; Cicinho, Edu Dracena, David Braz e Mena (Zé Carlos); Arouca, Alison (Souza), Lucas Lima e Thiago Ribeiro (Leandro Damião); Rildo e Robinho. Técnico: Oswaldo de Oliveira.GOL - Daniel, aos 18 minutos do segundo tempo. ÁRBITRO - Rodrigo D’Alonso Ferreira (SC). CARTÃO AMARELO - Edílson, Edu Dracena, Emerson e Cici-nho. RENDA - R$ 231.585,00. PÚBLICO - 12.221 pagantes. LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio (RJ).

JORGE RODRIGUES / ELEVEN / AE

Page 16: Folha Metropolitana 01/09/2014

esportesSegunda-feira, 1º de setembro de 20144

Cestinha - O jogador Alex (foto), com 12 pontos, foi o destaque da partida do lado da seleção e contribuiu para manter a time com a marca de 100% na competição

Alê dA MAtAÉ guarulhense, máster em Gestão do Futebol pela FPF/FGV e jornalista.Email: [email protected]

De bate-pronto

Do jogo bonito ao jogo sujo

Lucas é uma preciosidade. O meia, um clás-sico camisa 10, é o dono do sub-17 do São Pau-lo. Ágil, aparece por todos os lados do campo. Com passes precisos, ele organiza o time, faz o mesmo manter a posse de bola no reduto adversário, até a verticalização das jogadas.

Lucas enxerga sempre o companheiro bem colocado. Tem paciência, mas também a gana de quem sente o jogo e quer vencer. Sabe o momento de chutar a gol. E a pelota vai com um veneno...

Lucas limpa o lance e arremata com o pé esquerdo e o direito com a mesma qualidade. De fora da área, de três dedos, de peito de pé ou com a área interna dele, o meia sempre acerta o gol. Os goleiros sofrem.

O menino não aceita a marcação. O torce-dor tem clara sensação de que algo bom vai acontecer. Que o jogo bonito é certo e dá gos-to de ver. Que a vitória está próxima.

Lucas tem 16 anos. O mesmo que a Lei Pelé, “carta de alforria dos jogadores”. E é in-crível como os clubes ainda apanham da leg-islação. Dão margem para a atuação e o lucro dos agentes.

Com tamanho talento, o jovem é abor-dado de forma intensa após os jogos. Pes-soas que ele nunca viu se identificam como investidores da bolsa de valores, advogados especializados e olheiros de clubes internac-ionais. Até árbitros o assediam.

O garoto recebe convites para ir a cama-rotes nos estádios, jantares em restaurantes chiques e shows dos principais nomes do pa-gode. “Leve seu pai. Vocês precisam conhec-er seus direitos”, dizem. Alguns prometem dinheiro farto, carros importados e casas em lugares paradisíacos.

Os clubes demoram a tratar do tema. Têm medo de tocar no assunto e o fazem de forma impositiva. Apavoram-se em pensar que os atletas podem exigir seus direitos. Mais do que isso, saibam se valorizar.

Não à toa, histórias de litígios como as de Oscar (no Chelsea) e Neilton (no Cruzeiro), entre outras, se repetem.

Os clubes deveriam indicar escritórios de-centes e parceiros para transmitir confiança aos meninos. Mas para isso precisavam agir com correção com o salário, direitos trabal-histas, de imagem, de arena... O fazem?

EstAdão contEúdo - A seleção brasileira masculina de basquete fez valer sua superioridade técnica no segundo jogo do Mundial de Basquete ontem, em Granada (Espanha). Diante da frágil equipe do Irã, os comandados de Rubén Magnano venceram de forma tranquila por 79 a 50 e man-tiveram os 100% de aproveitamento na competição após duas partidas disputadas. No sábado, o triunfo foi diante da poderosa França.

Como na estreia contra a França, o Brasil começou mal a partida e chegou a ficar atrás no placar, indo para o segundo quarto com desvan-tagem de um ponto. Mas diante da fragilidade do adversário, a seleção arrancou para o tranquilo triunfo a partir do segundo quarto, acertando a marcação e mais uma vez abusan-do das jogadas rápidas em transição, o que tem virado marca registrada da equipe de Magnano.

Mais uma vez o jogo coletivo decidiu a favor do Brasil, principal-

Brasil atropela Irã no basquete e vence mais uma no Mundial

mente no fim do jogo, quando Mag-nano aproveitou a vantagem para rodar bastante os jogadores. Alex, muito mais conhecido por sua forte marcação, acabou como cestinha da equipe, com 12 pontos. Leandrinho, com 11, também se destacou. Pelo Irã, destaque para Jamshidi, que dei-xou o banco para anotar 13 pontos.

No último período praticamen-te não houve competitividade. Os iranianos, desanimados, não amea-çavam a tranquila vitória brasileira. A seleção, por sua vez, controlava a partida mesmo atuando com uma equipe inteira reserva. A formação que encerrou a partida, aliás, era for-mada apenas por atletas que atuam no NBB: Larry Taylor, Alex, Marce-linho Machado, Guilherme Giovan-noni e Rafael Hettsheimeir.

O Brasil volta a jogar hoje. A seleção enfrenta a Espanha, às 17h (Brasília). O Irã segue sem vencer no torneio e volta à quadra para pegar a Sérvia, também nesta segunda.

Gaspar NobreGa / iNovafoto