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T <? 1°"3 Lisboa, 29 de Outubro de 1893 Anuo I FOLHA DE LISBOA ASSKiNATllí AS série de HX) numero» íáOOfli réis .-)<> «<» Numero avulso HEDACÇÃO E ADMINISTFtMJAn 57-PRAÇA DA ALEGRIA-57 LISBOA -VífNI XCIOS Nu I.» pagina, cada linha Nn 3 f iiag , caila linlisi Cominun içados, preços convencionar*. 100 réis 20 « Toda a corre»poti(leii- « ia «leve mor dirigida á Itedacrão c AdminUira- cão d*ea(e jornnl, praça da Alegria. 59. 3.* FERNANDO RICARDO PEREIRA Na piara tio Campo Pequeno entrada boje pela primeira vez, o modesto cavai leira, cujo noine encima estas linhas de siu- cera, se bem que pouco valiosa, homenagem. Ferdando Pereira não é um amador lauromachico, embora nomo tal se lenha apresentado a trabalhar em algumas das nos sas praças: o seu trabalho, revés tido notavelmente por um arrojo singular, dá-lbe os foros d'um artista de grande mérito, corre- ctíssimo na arte, em extremo de- licado e Bimples no porte. Entre artistas ou entre amado- res, a despretenciosidade de Fer- nando Pereira e ao mesmo tem- po a sua linha natural, leem con- quistado unanimes applausos, se não sempre desinvejosos, pelo menos sempre espontâneos e me recidos. 0 numero de corridas em que o novel cavulleirp tem tomado parte não é grande o que não admira porque ha muito pouco tempo principiou a dar o seu con- tingente para a galeria das nota- bilídadcs tauromaehicas; mas é acepilliado de aflirmações d'uma vocação extraordinária. Fernando Hicardo Pereira, rea- lisou a sua estreia na praça da Cruz ijuebrada, coin nina corrida de váccài promovidá por sua pró- pria iniciativa. Seguidamente trabalhou no Harreiro em benefi- cio de José Maria do l.ago e José Martins (0 Azeilriro), onde obte- ve as honras tia tarde: em mais duas corrides na Crus Quebrada, uma promovida por Pedro liodi- nho e outra no beneficio de Ca- labaça (lllhoi; em Setúbal no be- neficio do Grupo Perdigão, sen- do alvo, n'essa tarde, das mais estrondosas manifestações de agrado geral: em Villa Franca, onde lidou Ires loiros por entre pbrcnetieos applausos; em Alma- da, a primeira ve* em beneficio <la Associação de Soccorros Mú- tuos José Joaquim Peixinho, dis- putando com Manuel Casimiro e Adelino ItapOSO as honras da cor rida, que o publico lhe prodigali sou com toda a justiça; e.etniim, n'esta ultima praça, a pedido tia -empresta, e em outro beneficio ainda, o da Academia Recreativa Poriugueza. lie todas as vezes que I ernan tio Pereira sae á praça, o seu tra- balho tem correspondido sempre admiravelmente á espectativa d'in(ereese que o publico lhe re- serva. A sua serenidade e san- gue frio impagaveis. são o apa- napio mais seguro do seu nome como toireiro, a garantia mais solidado seu brilhante futuro na carreira lauromachica, onde, no curto espaço que medeia desde a sua estreia até hoje. ha eviden- ciado dotes que muitos procuram 4-onquistar por meio d intimida- des que louvam tudo. seu trabalho d'hoje attirma- ra, uma vez mais, os credito*de Fernando Pereira: e tl elle resjjl- tarã nítido o acerto da empreza do Campo Pcquenoem chamar ao seu grémio esse cavalleiro qtte o publico tão bem tem acolhido, e .pie tantas provas irrefutáveis tem dado tio seu valor. Como chefe tle familia é tatu bem Farnando Hicardo Pereira muito querido, principalmente em Cascaes e Oeiras, onde melhor o conhecem e onde tem grangeado a sympathia de todos. I)'aqui felicitamos o ousado ca- valleiro, antevendo-lhe um futu- ro brilhante. B que a festa d'ho- je, que vae ser mais uni triurn- pbo, por certo, seja não menos um poderoso incentivo para a sua propensão artística. A' policia Chamamos a attenção tias au- ctoridades para a maneira, de lo- do o ponto indigna, como o pes- soal das emprezas de viação inf- llinge maus tratos aos animaes, a fim de que elles arrostem com o exaggerado numero tle passa- geiros que é vulgar nolar-se nas carreiras tle maior allluencia, e nos pontos mais dilliceis. Assim, na subida que vae da egreja dos Anjos para a Hatephania, ipiasi tedos os dias, e aos tlomingos então é certíssimo, se observam as acenas mais condemnaveis, que provocam a indignação dos moradores. Os cocheiros e solas não se rançam de fustigar os po- bres animaes obrigando os a im- possíveis, pois os carros vão qnasi sempre atacados de passageiros até mais não poderem. Seria um acto tle toda a justi- ça que se puzes.se crtbro a tan- tos abusos, punindo-os severa- mente para que se evitassem re- petições escandalosas. Dizem alguns jornaes que a impeza exterior da basílica do Coração tle Jesus, importa em ih :0004títR' réis. Se assim é, achamos pouco. Ima verdadeira limpeza!... As grandes festas no Jardim da Estrella K' hoje, pela I hora da tarde, que se inaugura a kernmxe pro- movida pela imprensa de Lisboa, a favor das victimas do cyctòne dos Açores. A sub-commissão que ua quin- la-feira Ultima percorreu as ruas ila baixa para angauar prendas, conseguiu obter grande qnanti dade de objectos que ornamenta- rão as diversas barracas e con- correrão para que as sortes se- jam variadas nos seus prémios. Os adiantamentos Segundo referiu uui collega diário, os adiantamentos aos func- ciouarios do Estado, que deviam principiar a ser feitos cm 2 de novembro proximo, ficarão trans- feridos para quando o governo entender Se assim frtr, a ordem do go- verno virá prejudicar extrema- mente a classe dos funccionaiios públicos, visto que esses adianta- mentos são feitos a titulo ilauxi- lio para renda de casas, e os em- pregados, que estão contando 1'oiu esse auxilio, ficarão ua du- vida de que os adiantamentos se- jam feitos a tempo de satisfazer esse imprescindível encargo. As rendas tle casas, onerosas coiuo são, são feitas com uma antece- dência grande que muitas vezes colloi a o chefe de familia em dif- (iceis situações. Os que são fuiic- cionarioa públicos, principalmen- te depois dos descontos enormes que leem solTrido, aguardam a faculdade dos adiantamentos que a lei lhes confere, e regulam a sua vida pondo ent linha de con- ta essa mesma faculdade. Se o governo lhes não a certeza do pagamento, comquanto o ordene alguns dias antes, ha de originar outros empréstimos mais pesa- dos, e, como consequência lógi- ca, acarretar sobre os seus em- pregados uma nova serie de pro- vações escusadas. Chamamos, pois, para isio a attenção do governo, em nome dos fuuccionarios do Estado. Parte amanhã pai a Paris o sr. conselheiro Finygdio Navarro. a Clinica de senhoras c creançAS. Consultas (Iils 3 ás õ. Hocio. 3, !.° A's pessoas a quem enviamos A Folha (Ir l.isboa, pedimos o fa- vor tia sua assiguatura, o que muito agradecemos. A'quellas, porém, que não quei- ram bonrar-nos com essa defe- rência, pedimos a fineza de nos devolverem o exemplar com a mesma cinta com que d'aqui lhes é retuettido, isto afim de saber- mos quem nol-o reenvia. Continúa grassando a febre aphtosa no districlo do Porto. COLLEGIO CALLIPOLENSE 7, RUA DA VICTORIA, 7 Terminaram os exames d'instriK\ào secundaria, obtendo os altun- nos d'cste collegi > optimos resultados. Está aberta a matricula para todas as aulas do curso dos lvceus. FKIINANIH1 HICARDO PKREIIIA PASTOR GRAVADOR RH III) OtKO. 213, (Entrada pela labariria) Retratos. Paisagens e vistas de estabelecimento». Carimbos de borracha, .tellos. prensa», monogranunas e brazòea. Kncarrega-sc de todos oh trabalhos que digam respeito A sua arte, com inexeedivel nitidez e prumptidío. NOVA OURIVESARIA 40Ã0 CANONGfA Evsocio da casa lío ii A Joàu Canon^ia Reabri Ti 0 seu novo estabelecimento na RUA DO "I RO, 271 c 27$, na casa aonde existia a antiga firma Nascimento & Miguei». Uma completa variedade de artigos tle jonlheria e ourivesaria, por preços módicos, encontrará o publico n'cste acreditado estabele- ic.inento. «Troupe Figaro» No café do Chat Noir situa- tlo na rua tio Alecrim, está fa- zendo as delicias do publico que o frequenta, a brilhante Troupe Fígaro, dirigida pelo sr. Alfredo lluposo, um dos mais inlelligen- les e babeis bundnlinistas de Lis- boa. Todas as noites aquelle punha- do de rapazes cheios tle vida e tle boa vontade,executa com extraor- dinário primor as mais lindas pe- ças tio seu vastíssimo reportório. Felicitamol-os com euthusiuBuio na pessoa do seu director o nosso amigo, o sr. Alfredo Raposo. PITTA - CAMISEIRO ARTIGOS DE NOYIDADE 195, R. Augusta, 197 LIDROi Theatros e Circos Trindade Muito brevemente, deve ap- parecer n este theatro o brasilei- ro Pancracià, ampliado com um acto novo. Gymnasio Continua com 0 primeiro ma- rido de França, uma finíssima comedia, que promeUe conser- var-se largo tempo em scena. Avenida A lendo do rei de Granada é, in- contestavelmente, a peça tia épo- ca. Assim o provam as enchentes consecutivas que este theatro tem todas as noites. Rua dos Condes Começam por estes dias os en- saios da revista do anno, origi- nal dos nossos talentosos ami- gos os srs. Baptista Machado e Eduardo Fernandes, o espirituoso Esculápio da Vanguarda Os nomes dos auclores da nova peça, são garantia segura do bom êxito que cila deve ter. Rato A companhia do actor Freitas, modesta, mas que dispõe tle re- cursos, coutinfta representando 0 Conde de Monte Christo, com geral agrado do publico. Real Colyseu Noite tle festa e alegria, a tle houtem. A companhia, que tam- bém é de Alegria»é uma das me- lhores, senão a melhor que tem vindo a Lisboa. Tem artistas de muito merecimento. 0 publico saiu satisfeito com o magnifico espectáculo que a em preza lhe proporcionou. IVaqui enviamos as nossas fe- licitações ao intelligeute e arro- jado emprezario, o nosso amigo o sr. Antonio dos Santos Júnior, que mais uma vez mostrou não se poupar a despezas e a sacrifí- cios para bem servir o publico. Por isso este lia de continuar a dispensar o mesmo favor que até aqui letn dispensado àquella ca- sa, concorrendo aos seus espectá- culos. Ilicka, a uolavel illusiouisla que Im pouco tempo trabalhou no Colysen de Lislioa, estiviou-se na quinta feira ultima no theatro Uoa Unido, de Vizeu. DE MANUEL JOSÉ MiRIJlES Calçado para nomeni, senho- ra e creança Encarrega-se do encommcudus para exportado. NVstn casa se vende por pre- ços limitadíssimos. 64. Rua d'Assampção, 54 \ guarda fiscal tia secção de Aniarellcja. appi ehendeu ua her- dade do Arioso, uma porção de tabaco hespanhol uo valor 1 de 321-5750 réis. Foram supprimidos os avisos aos contribuintes, que costuma- vam ser distribuídos pelos domi- cílios, prevenindo aquelles do que estavam collectados na con- tribuição de renda de casas. Esoola Polyteohnica 0 conselho d'esle estabeleci- mento d ensino superior, resolveu que as respectivas aulas se abris- sem nos dias !i e 4,do proximo mez de novembro. A PENA DE MORTE (Subsidios) Na tarde de quinta feira ulti- ma, um preso tia Penitenciaria, Candido Teixeira da Sjlva, que se acha cumprindo a sentença de 8 annos de prisão cellular, se- guidos tle 12 ânuos de degredo em Africa, nelo crime d'bomici- dio voluntário, vibrou contra o guarda Manuel Luiz, cinco golpes com uma sovella e um ferro pon- teagudo, os quaes produziram ferimentos graves. Para o desar- marem foi preciso grande traba- lho, ficando ainda feridos na lu- cta mais dois guardas, alem tio sr major Castello Rranco. Por aqui se a que ponlo chega a razão do sentimentalis- mo de muitos. Os contrários á pena de morte que julguem e. que desfaçam este exemplo fri- zante de ha três dias. Será ou não será um criminoso ualo esse faccinora? B provado, como fica, a sociedade pode deixar-se ficar á mercê tle tal féra? Sinceramente, deixemo-nos tFhumauilarismos i idiculos e pre- jitdiciaes, o trate-se a sério do bem estar da humanidade. BRIC-i-BRAC Entre duas amigas intimas: —Digo-te que ninguém se pô- de liar nos homens; o meu noivo chama-se Franco e é o sovina que tu sabes... —Ai, filhaíUue direi eu do meu, tjne se chama Casto?... PONTES & G. Momsn De chapéus e vestidos Itua de S. Paulo. 5 t 9 Proximo ao Arco Grande Na Kairrada tem se tendido ul- timamente o vinho novo ã razão de 1-5500 réis cada 20 litros. HUMORISMOS Aficionado!... 0 barão é um urande al/icionaiUi, a I.kIui, a Trincheira. Auda in- formado De quantas lides ha por esse mundo: apartar os bois; conhece a fundo Todos os grandes mestres do toureio; Adora Ugartijo, e não ha meio De conversar com elte um ins- tante Sem que nos narre a graça d um lo nanle Ao qual Guerrita fei a honra suluda De despachar a sõs, n uma corrida. Como se é quasi uma paixão 0 gosto que o barão Professa por tão bellas diverso»*; K creio que 08 bois licavam penhora- dos Se soubessem que até ]A são citados Na bocca dos barOes! Aos domingos, bem posto, o olhar sereno, LA vae caminho do Campo tvqueno, Guiando o carro, em jXtstx indolentes, t.umpfimeutando amigos e parentes Com um gesto que parece dtiei -A Ion toros!... Varao\lia!... Vealiam ver .. Não falto, não.. Bom curro, com ecr- teta ! Até logo...» Jamais a baroneia. Uma loira gentil de olhar ardente Se digna acompanhai-o. I sualmente, Tem a migrante, os nervos, um fe- brão Que a prostra. Mas, apenas o barão Sae de casa, batendo até aos toiros, Um militar de bigodinhos loiros Entra, a bambolear-se, a mão na es- pada .. B a baronesa sente-se curada... MacuuvKu

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1°"3 Lisboa, 29 de Outubro de 1893 Anuo I

FOLHA DE LISBOA

ASSKiNATllí AS

série de HX) numero» íáOOfli réis .-)<> «<»

Numero avulso

HEDACÇÃO E ADMINISTFtMJAn

57-PRAÇA DA ALEGRIA-57 LISBOA

-VífNI XCIOS Nu I.» pagina, cada linha Nn 3 ■ f -í • iiag , caila linlisi Cominun içados, preços convencionar*.

100 réis 20 «

Toda a corre»poti(leii- «■ia «leve mor dirigida á Itedacrão c AdminUira- cão d*ea(e jornnl, praça da Alegria. 59. 3.*

FERNANDO RICARDO PEREIRA Na piara tio Campo Pequeno

■lá entrada boje pela primeira vez, o modesto cavai leira, cujo noine encima estas linhas de siu- cera, se bem que pouco valiosa, homenagem.

Ferdando Pereira não é um amador lauromachico, embora nomo tal se lenha apresentado a trabalhar em algumas das nos sas praças: o seu trabalho, revés tido notavelmente por um arrojo singular, dá-lbe já os foros d'um artista de grande mérito, corre- ctíssimo na arte, em extremo de- licado e Bimples no porte.

Entre artistas ou entre amado- res, a despretenciosidade de Fer- nando Pereira e ao mesmo tem- po a sua linha natural, leem con- quistado unanimes applausos, se não sempre desinvejosos, pelo menos sempre espontâneos e me recidos.

0 numero de corridas em que o novel cavulleirp tem tomado parte não é grande o que não admira porque ha muito pouco tempo principiou a dar o seu con- tingente para a galeria das nota- bilídadcs tauromaehicas; mas é acepilliado de aflirmações d'uma vocação extraordinária.

Fernando Hicardo Pereira, rea- lisou a sua estreia na praça da Cruz ijuebrada, coin nina corrida de váccài promovidá por sua pró- pria iniciativa. Seguidamente trabalhou no Harreiro em benefi- cio de José Maria do l.ago e José Martins (0 Azeilriro), onde obte- ve as honras tia tarde: em mais duas corrides na Crus Quebrada, uma promovida por Pedro liodi- nho e outra no beneficio de Ca- labaça (lllhoi; em Setúbal no be- neficio do Grupo Perdigão, sen- do alvo, n'essa tarde, das mais estrondosas manifestações de agrado geral: em Villa Franca, onde lidou Ires loiros por entre pbrcnetieos applausos; em Alma- da, a primeira ve* em beneficio <la Associação de Soccorros Mú- tuos José Joaquim Peixinho, dis- putando com Manuel Casimiro e Adelino ItapOSO as honras da cor rida, que o publico lhe prodigali sou com toda a justiça; e.etniim, n'esta ultima praça, a pedido tia -empresta, e em outro beneficio ainda, o da Academia Recreativa Poriugueza.

lie todas as vezes que I ernan tio Pereira sae á praça, o seu tra- balho tem correspondido sempre admiravelmente á espectativa d'in(ereese que o publico lhe re- serva. A sua serenidade e san- gue frio impagaveis. são o apa- napio mais seguro do seu nome como toireiro, a garantia mais solidado seu brilhante futuro na carreira lauromachica, onde, no curto espaço que medeia desde a sua estreia até hoje. ha eviden- ciado dotes que muitos procuram 4-onquistar por meio d intimida- des que louvam tudo.

t» seu trabalho d'hoje attirma- ra, uma vez mais, os credito*de Fernando Pereira: e tl elle resjjl- tarã nítido o acerto da empreza do Campo Pcquenoem chamar ao seu grémio esse cavalleiro qtte o publico tão bem tem acolhido, e .pie tantas provas irrefutáveis tem dado tio seu valor.

Como chefe tle familia é tatu bem Farnando Hicardo Pereira muito querido, principalmente em

Cascaes e Oeiras, onde melhor o conhecem e onde tem grangeado a sympathia de todos.

I)'aqui felicitamos o ousado ca- valleiro, antevendo-lhe um futu- ro brilhante. B que a festa d'ho- je, que vae ser mais uni triurn- pbo, por certo, seja não menos um poderoso incentivo para a sua propensão artística.

A' policia

Chamamos a attenção tias au- ctoridades para a maneira, de lo- do o ponto indigna, como o pes- soal das emprezas de viação inf- llinge maus tratos aos animaes, a fim de que elles arrostem com o exaggerado numero tle passa- geiros que é vulgar nolar-se nas carreiras tle maior allluencia, e nos pontos mais dilliceis. Assim, na subida que vae da egreja dos Anjos para a Hatephania, ipiasi tedos os dias, e aos tlomingos então é certíssimo, se observam as acenas mais condemnaveis, que provocam a indignação dos moradores. Os cocheiros e solas não se rançam de fustigar os po- bres animaes obrigando os a im- possíveis, pois os carros vão qnasi sempre atacados de passageiros até mais não poderem.

Seria um acto tle toda a justi- ça que se puzes.se crtbro a tan- tos abusos, punindo-os severa- mente para que se evitassem re- petições escandalosas.

Dizem alguns jornaes que a impeza exterior da basílica do

Coração tle Jesus, importa em ih :0004títR' réis.

Se assim é, achamos pouco. Ima verdadeira limpeza!...

As grandes festas no Jardim da Estrella

K' hoje, pela I hora da tarde, que se inaugura a kernmxe pro- movida pela imprensa de Lisboa, a favor das victimas do cyctòne dos Açores.

A sub-commissão que ua quin- la-feira Ultima percorreu as ruas ila baixa para angauar prendas, conseguiu obter grande qnanti dade de objectos que ornamenta- rão as diversas barracas e con- correrão para que as sortes se- jam variadas nos seus prémios.

Os adiantamentos Segundo referiu uui collega

diário, os adiantamentos aos func- ciouarios do Estado, que deviam principiar a ser feitos cm 2 de novembro proximo, ficarão trans- feridos para quando o governo entender

Se assim frtr, a ordem do go- verno virá prejudicar extrema- mente a classe dos funccionaiios públicos, visto que esses adianta- mentos são feitos a titulo ilauxi- lio para renda de casas, e os em- pregados, que estão contando 1'oiu esse auxilio, ficarão ua du- vida de que os adiantamentos se- jam feitos a tempo de satisfazer esse imprescindível encargo. As rendas tle casas, onerosas coiuo são, são feitas com uma antece- dência grande que muitas vezes colloi a o chefe de familia em dif- (iceis situações. Os que são fuiic- cionarioa públicos, principalmen- te depois dos descontos enormes que leem solTrido, aguardam a faculdade dos adiantamentos que a lei lhes confere, e regulam a sua vida pondo ent linha de con- ta essa mesma faculdade. Se o governo lhes não dá a certeza do pagamento, comquanto o ordene alguns dias antes, ha de originar

outros empréstimos mais pesa- dos, e, como consequência lógi- ca, acarretar sobre os seus em- pregados uma nova serie de pro- vações escusadas.

Chamamos, pois, para isio a attenção do governo, em nome dos fuuccionarios do Estado.

Parte amanhã pai a Paris o sr. conselheiro Finygdio Navarro.

a Clinica de senhoras c creançAS.

Consultas (Iils 3 ás õ.

Hocio. 3, !.°

A's pessoas a quem enviamos A Folha (Ir l.isboa, pedimos o fa- vor tia sua assiguatura, o que muito agradecemos.

A'quellas, porém, que não quei- ram bonrar-nos com essa defe- rência, pedimos a fineza de nos devolverem o exemplar com a mesma cinta com que d'aqui lhes é retuettido, isto afim de saber- mos quem nol-o reenvia.

Continúa grassando a febre aphtosa no districlo do Porto.

COLLEGIO CALLIPOLENSE

7, RUA DA VICTORIA, 7 Terminaram os exames d'instriK\ào secundaria, obtendo os altun-

nos d'cste collegi > optimos resultados. Está aberta a matricula para todas as aulas do curso dos lvceus.

FKIINANIH1 HICARDO PKREIIIA

PASTOR GRAVADOR

RH III) OtKO. 213, 1° (Entrada pela labariria) Retratos. Paisagens e vistas de estabelecimento». Carimbos de

borracha, .tellos. prensa», monogranunas e brazòea. Kncarrega-sc de todos oh trabalhos que digam respeito A sua arte, com inexeedivel nitidez e prumptidío.

NOVA OURIVESARIA

40Ã0 CANONGfA

Evsocio da casa lío ii A Joàu Canon^ia Reabri Ti 0 seu novo estabelecimento na RUA DO "I RO, 271 c

27$, na casa aonde existia a antiga firma Nascimento & Miguei». Uma completa variedade de artigos tle jonlheria e ourivesaria,

por preços módicos, encontrará o publico n'cste acreditado estabele- ic.inento.

«Troupe Figaro» No café do Chat Noir situa-

tlo na rua tio Alecrim, está fa- zendo as delicias do publico que o frequenta, a brilhante Troupe Fígaro, dirigida pelo sr. Alfredo lluposo, um dos mais inlelligen- les e babeis bundnlinistas de Lis- boa.

Todas as noites aquelle punha- do de rapazes cheios tle vida e tle boa vontade,executa com extraor-

dinário primor as mais lindas pe- ças tio seu vastíssimo reportório. Felicitamol-os com euthusiuBuio na pessoa do seu director o nosso amigo, o sr. Alfredo Raposo.

PITTA - CAMISEIRO

ARTIGOS DE NOYIDADE

195, R. Augusta, 197

LIDROi

Theatros e Circos

Trindade Muito brevemente, deve ap-

parecer n este theatro o brasilei- ro Pancracià, ampliado com um acto novo.

Gymnasio Continua com 0 primeiro ma-

rido de França, uma finíssima comedia, que promeUe conser- var-se largo tempo em scena.

Avenida A lendo do rei de Granada é, in-

contestavelmente, a peça tia épo- ca. Assim o provam as enchentes consecutivas que este theatro tem todas as noites.

Rua dos Condes Começam por estes dias os en-

saios da revista do anno, origi- nal dos nossos talentosos ami- gos os srs. Baptista Machado e Eduardo Fernandes, o espirituoso Esculápio da Vanguarda

Os nomes dos auclores da nova peça, são garantia segura do bom êxito que cila deve ter.

Rato A companhia do actor Freitas,

modesta, mas que dispõe tle re- cursos, coutinfta representando 0 Conde de Monte Christo, com geral agrado do publico.

Real Colyseu Noite tle festa e alegria, a tle

houtem. A companhia, que tam- bém é de Alegria»é uma das me- lhores, senão a melhor que tem vindo a Lisboa. Tem artistas de muito merecimento. 0 publico saiu satisfeito com o magnifico espectáculo que a em preza lhe proporcionou.

IVaqui enviamos as nossas fe- licitações ao intelligeute e arro- jado emprezario, o nosso amigo o sr. Antonio dos Santos Júnior, que mais uma vez mostrou não se poupar a despezas e a sacrifí- cios para bem servir o publico.

Por isso este lia de continuar a dispensar o mesmo favor que até aqui letn dispensado àquella ca- sa, concorrendo aos seus espectá- culos.

Ilicka, a uolavel illusiouisla que Im pouco tempo trabalhou no Colysen de Lislioa, estiviou-se na quinta feira ultima no theatro Uoa Unido, de Vizeu.

DE MANUEL JOSÉ MiRIJlES

Calçado para nomeni, senho- ra e creança

Encarrega-se do encommcudus para exportado.

NVstn casa se vende por pre- ços limitadíssimos.

64. Rua d'Assampção, 54

\ guarda fiscal tia secção de Aniarellcja. appi ehendeu ua her- dade do Arioso, uma porção de tabaco hespanhol uo valor1 de 321-5750 réis.

Foram supprimidos os avisos aos contribuintes, que costuma- vam ser distribuídos pelos domi- cílios, prevenindo aquelles do que estavam collectados na con- tribuição de renda de casas.

Esoola Polyteohnica 0 conselho d'esle estabeleci-

mento d ensino superior, resolveu que as respectivas aulas se abris- sem nos dias !i e 4,do proximo mez de novembro.

A PENA DE MORTE (Subsidios)

Na tarde de quinta feira ulti- ma, um preso tia Penitenciaria, Candido Teixeira da Sjlva, que se acha cumprindo a sentença de 8 annos de prisão cellular, se- guidos tle 12 ânuos de degredo em Africa, nelo crime d'bomici- dio voluntário, vibrou contra o guarda Manuel Luiz, cinco golpes com uma sovella e um ferro pon- teagudo, os quaes produziram ferimentos graves. Para o desar- marem foi preciso grande traba- lho, ficando ainda feridos na lu- cta mais dois guardas, alem tio sr major Castello Rranco.

Por aqui se vé a que ponlo chega a razão do sentimentalis- mo de muitos. Os contrários á pena de morte que julguem e. que desfaçam este exemplo fri- zante de ha três dias. Será ou não será um criminoso ualo esse faccinora? B provado, como fica, a sociedade pode deixar-se ficar á mercê tle tal féra?

Sinceramente, deixemo-nos tFhumauilarismos i idiculos e pre- jitdiciaes, o trate-se a sério do bem estar da humanidade.

BRIC-i-BRAC Entre duas amigas intimas: —Digo-te que ninguém se pô-

de liar nos homens; o meu noivo chama-se Franco e é o sovina que tu sabes...

—Ai, filhaíUue direi eu do meu, tjne se chama Casto?...

PONTES & G.

Momsn De chapéus e vestidos

Itua de S. Paulo. 5 t 9 Proximo ao Arco Grande ■

Na Kairrada tem se tendido ul- timamente o vinho novo ã razão de 1-5500 réis cada 20 litros.

HUMORISMOS

Aficionado!...

0 barão é um urande al/icionaiUi, Lé a I.kIui, a Trincheira. Auda in-

formado De quantas lides ha por esse mundo: Vê apartar os bois; conhece a fundo Todos os grandes mestres do toureio; Adora Ugartijo, e não ha meio De conversar com elte um tó ins-

tante Sem que nos narre a graça d um lo

nanle Ao qual Guerrita fei a honra suluda De despachar a sõs, n uma corrida.

Como se vè é quasi uma paixão 0 gosto que o barão

Professa por tão bellas diverso»*; K creio que 08 bois licavam penhora-

dos Se soubessem que até ]A são citados

Na bocca dos barOes!

Aos domingos, bem posto, o olhar sereno,

LA vae caminho do Campo tvqueno, Guiando o carro, em jXtstx indolentes, t.umpfimeutando amigos e parentes Com um gesto que parece dtiei -A Ion toros!... Varao\lia!... Vealiam

ver .. Não falto, não.. Bom curro, com ecr-

teta ! Até logo...»

Jamais a baroneia. Uma loira gentil de olhar ardente Se digna acompanhai-o. I sualmente, Tem a migrante, os nervos, um fe-

brão Que a prostra.

Mas, apenas o barão Sae de casa, batendo até aos toiros, Um militar de bigodinhos loiros Entra, a bambolear-se, a mão na es-

pada .. B a baronesa sente-se curada...

MacuuvKu

A Folha de Lisboa

LISBOA, 29 DOUTUBRO DE 1893

MORALIDADE

Yao longe a época era que acreditávamos ainda na regene- ração d'csie pai/.. N'ésse lempo de fé, quando os partidos políti- cos contrapunham ideaes a ideaes nos combates publico», e d'ali resultava nitida a descrença por uns e a esperança por outros, francamente que nos convence- mos de que éramos um povo Com seguras garantias de vida, com Jiases solidas para receber uma administração de moralidade

Hoje, porém, nem. existe a es- perança, uem nos anima a fé. I ma foi-se na sequencia das que se perderam, entre centenas d'al- ternativas dolorosas, d'espectati- vas cruciantes, d'innumcros ap- pellos pessimamenle succedidos; a outra, porque estava principal- mente nos homens, desappare- ceu com a auctoridade de lodos elies.

Us factos teem vindo compro- vando uma verdade bem amarga: —não lia em quem (lar, e não ha quem se fie; ninguém espera por- que já todos desesperaram; niríj guem cré porque nfio ha crença illibada nem doutrinas desconhe cidas. 12 quando isto se apurou, é evidente que os factos foram demasiado eloquentes, demasia- do repetidos e demasiado ge- mes.

Voltemos os olhos para o nos- so pretérito de glorias. Fomos lima pbalange d'heroes Eram nossos inimigos lodos aquelles que ousavam dirigir-se-ijòf me- nos respeitosamente, e, como laes, os recebíamos nas pontas das bayoneias, sempre que era preciso levar tão longe a defeza <1« nosso nome. A bandeira por- tuguey.a tremulava por esses ocea nos fora, a ensinar ao mundo o caminho de civilisaçáo e do pro- gresso. U quando, n'um período historico d'execravel memoria, as circurastancias nos atiraram sessenta aurios dopprobriosado- minação exlrangueira, ein que se perdeu o fruclo de ditliceis e arrojadas conquistas, demos o maior expmplo do nosso valor no regánho da patria usurpada.

Lancemos a vista pelo presen- te. Somos uma fjmilia irenfér- mos no moral e no physico. Ati- ram-nos ã cara as mais ultra- jantes exigências, as mais infa- mes extorsões. Ceifain-nos qtia- si toda a seara do nosso futuro. Km uome da salvação publica, deixam-nos os governos a mor- rer de fome. listamos a dever a camisa, > a estancar todas as fontes de recoTííi. \no lemos tra- balho, c encarece o p!io.,,.\ln.stra- se j mendicidade, a prostituição: generalisa se a miséria. Abrein- se processos de fraudes consecu- tivas pelas repartições do listado, porque em todas, ou quasi todas, se descobrem agora ás immora-

FOLHETIM

A SEMANA Se ba alguma coisa invejável

n'este mundo depois da fortuna de liotschild, é cora certeza um logar de marinheiro russo na cu- pitai da França. Aquilio foi um delirio. Festas por toda a parte, jantares a toda a hora, discursos d uma pessoa ficar embuxada, vivas d'uma pessoa licar surda, o diabo!

Mu não sei mesmo como os subititos do czar não deram parte de fracos. Files não tiveram um momento de descanço. As mais bonitas parisienses, não hesita- ram em compurtilliíU' o culliusias- mo dos seus compatriotas, etaes sorrisos lhes lançaram, taes coi- sas fizeram, que os russos viram- se... gregos!

F como se isto ainda frtra pou- co, presentes a choverem, tal quul como o maná nos tempos bililicos. Assim, um desejo russo era urna ordem que, se cumpria immedialameiite.

Desejavam um fato? Prompto, cahia-lhos em cima uma loja de alfayate. Queriam um relógio? Fru só apontar: vinbam logo de todos os tamanhos, de todos os leilios: grandes, pequenos, de

lidados de muitos ânuos. Isto pu- la vida publica.

Pela vida particular, n intriga, o cyiiisino, o odip, a inveja, a falta* de caracter. Os sujos a pro- clamarem-se resines e a atira- rem oífèrreas de lama e pus em vebicuios de mentiras flagrantes: os limpos a- terem que descer á discussão com elles, sob pena de lançarem a duvida, a sombra da desconfiança, nos espíritos me- nos orientados e uiais impressio- náveis.

Assim, nada nos surge actual- mente que não seja um produclo do meio. Us factos çondemnaveis, que se atropellani incessante- mente, pertencem lodos á desor- ganisação moral que nos corrom- pe sem remédio possível.

lia poucos dias ainda, embala- va-se a opinião publica em pe- quenos vislumbres de receio que fôsse posta em acção toda a fúria da iusliça, Ioda a rectidão admi- nistrativa, no desfiar os escarnia- los recentes das obras publicas. E já boje se volta ã tradicional paz de espirito que nos deshon- ia em muitos casos, por se ter espalhado que não irá tão longe como se julgava a syndicaucia aos respectivos funccionarios nem a punição aos delinquentes.

Esíe é o successo mais novo. Não precisamos falar das nolas falsas, do dr Alfredo dc Silva, do processo Lrbino de Freitas, da ellkacia da epilepsia larvada applicaria ás coisas da justiça, de nenhuma d'èssas coulrilmições, emfim, para a descrença geral e liara o nosso descredito absoluto, liem claramente se \é o que <'• e o que vale a moralidade dos nos- sos costumes; escusamos do re- forçar a verdade que lodos co- ebecem e que todos confessam... mesmo aquelles que mais a fun- do conquistaram as boas graças da nossa brandura criminosa.

Quando, pois, se diz da nossa conducia social o que nós svntbe- tisámos acanhadamente, quando toda a gente f acode a curiosidade dos outros no fito d'uni escanda- lo, já com a certeza prévia d'as- sislir a mais uma prova da nos- sa decadencia moral, não é d'es- Iranhar que perdêssemos a espe- rança cie poder fazer d'isío algu- ma coisa digna.

Fkrnando .Mendes

Praça do Campo Pfqueno 12' boje que se realisa o bene-

ficio doinlelligente edos camaro- teiros d'esta praça.

O gado que deve ser lidado, tem fulo um tratamento especial, o que faz prever que elle saia bra- víssimo \ julgar pela informa- ção que nos forneceu pessoa en- tendida no assumplo, a toirada proineite deixar gratas recorda- ções aos aficiouados.

O toiro que ba dias feriu Alfre- do de f.arvalho, será marcado, n'uma das liastes",'''com uma lita

mesa, de parede, de algibeira, cora despertador, sem desperta- dor, com corda para lodo o mez..:

Precisavam umas bolas? No mesmo instante as prateleiras dos sapalehos se despovoavam,e ava- lanches de solas, de meias solas, de coiro, emfim! desabavam aos pés dos russos estupefactos!

1'arecia uma magica. E tudo de graça, tudo enlrecorlado de grilos: Hm o Rússia]— e abra- ços, é canções e flóres por toda a parte...

Que o diga o sr. Xavier dç Ear- valho...

Mas se é bom ser russç ris n'esie limtlignrdo século XIX, em conipoosiição é péssimo ser italiano, ou pelo menos parecel-o.

l)'ahi a sova applicada a um emigrado,.porluguez que pela cu- ra parteía italiano!

Assombroso! E o caso deu-se na capital do inundo civilizado!..

Já leram as Migalhas do sr. Pi- nheira Chagas?

Dizia-nos o outro dia um cava- lheiro, de visita ao nosso paiz:

«Ainda não vi lauta caridade como ba em Portugal; os jornaes

encarnada, para se distinguir na lide.

O espada da tarde é, como se sabe. Antonio Fuentes.

Deve ser, pois, uma bella cor- rida, a de boje.

Mais adiante publicamos o de- lalbe da corrida.

ANTIGUÁLHAS lio n." 1) da Lanlerna Magica,

publicado em 2 de junho de 1875: '<riii trecho de prosa verdadei-

ramente notável. E' da lavra do sr. I.orjó Tavares e vem publi- cado 11'uui jornal de província Faz se d'elle o que se quer:

«.4 planta regela e cresce, iso- lada no pendo que. o sol aquece, emballnda pela lirisa ela inadru- ijadan.

Em verso: «.1 planta verjela c cresce

isolada No prado que o sol aquece

ernballada P'la brisa da madrugada.

Em prosa, de traz para diante: «Pela brisa da madrugada

ernballada, no puído que o sol aquece, isolada a planta vegeta e cresce.»

Em verso, do fim para o prin- cipio:

<■ P'la brisa da madrugada ernballada

No prado que o sol uquece isolada

I planta vegeta e cresce». Vamos mandar pôr em musica

esta mimosa composição. Se der resultado, mandal-a-hemos arran- jar em dança e oITerecel-a-hcinos ao Jardim d'italiu».

Do mesmo semanario, mesmo numero:

«Uma quadra inédita de Gui- lherme Draga.

Terminára um outeiro 110 con- vento de Villa Nova de liava, c como o poela se despedisse da abbadessa, ella disse-lhe:—Es- pere um bocadinho.

Guilherme Draga replicou 110 mesmo instante:

Nesse espere um bocadinho, Sm illusão minha não fósse, Parece que vem mais vinho, : Parece que vem mais dôce! » 1

A caraara municipal, deferiu o requerimento dos feirantes do (lampo Grande, pedindo para que a feira se prolongasse até ao fim do proxiiuo mez de novembro.

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Aoademia Dramatica Promittente

No dia I do p-oximo mez de novembro, faz um anuo que se inslallou esla prestante aggremia- ção, destinada a proporcionar aos seus associados, que boje sãoem grande numero, recreio e inslruc- ção, islo é, siinullaiieamcnie o útil e o agradavel. Assim, n'uma das salas da respectiva sede— que é na rua de Santo Antonio, r»G, l AlcâqUra)—tem a Academia DramaticaProniitlente, um desen- volvido gabinete de leitura, onde se encontram já para cima de GO jornaes, porluguezes e exlran geiros, devido á iniciativa da sol- licita direcção e á amabilidade e defeiencia das emprézas periódi- cas a quem teem sido endereça- dos os pedidos.

Para commemorar o seu pri- meiro anniversario, a \cadcmia promove uma recita familiar que prometié lodo o luzimeulo. Com esse fim está ensaiando o Para- Itjlico, o esplendido drama em 5 acios, que foi uma dás cordas do genial arlisla Antonio Pedro, pro- pondo-se desempenhar o papel de prologonisla, uniauuidorde raros

merecimentos para a arte drama- tica,

A fesla, porém, não poderá dar se no propriodia do anniver- sario da sociedade, em virtude de estarem ainda os ensaios algum lanlo alrazados, ficando transfe- rida pura dezembro proximp.

Upporlunamenic annunciare- nios o dia em que os socips da Academia Promiltenle, reunidos em sincero convívio intimo, hão- do festejar o primeiro anniversa- rio da sua fundação.

Acha-se bastante doente o dis- linoto poela Thoinaz Itibeiro.

lii

CESART PAIVA Cirurgiâo-dentiata de Suas

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Campo Pequeno

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Delullic (ta corrida

t.0—Farpsado pelo cavalleiro Manoel Casimiro '2."—Bandariihado por J Calabaçja e Hspbael 1'eixinho. í! » • Minuto e Jorge Cadete. 4"— » ' J cão Hoberto e T. Gonçalves. 5"—Farpeado pelo amador Fernando Pereira, li.»—Lidado a £õs pelo espada Antonio Fuentes.

HSJ"TIE3rt~V _A_X>Xj O 7.»—Farpeado pelo Cavalleiro Manoel Casimiro. 8 "—Bandariihado por Minuto e João C^labaça. !i°— » » João lloberto e José Martins.

10.»—Farpeado pelo amador Fernando Pereira. 11 «—Bandariihado por H. Peixinho e Pescadero 12 o— » - T. Gonçalves e Jorge Cadete.

Pêle-mêle enygmatico

Novíssima em verso lloverna o barquinho, (ienlil marinheiro Navega sósinbo. Horrendo ligeiro Governa o barquinho Ceòtil marinheiro;—2—2.

Ilua Isabel.

No proxiiuo numero daremos a decifração das charadas publi- cadas no n " 2 do nosso jornal.

ESPECTÁCULOS

TRINDADE. — A's 8 l/l.—O Urazilrico Pancracio

GY.\LNAS10 —A's 8 1/2. — U primeiro marido de França — Fausto e Margarida.

AVENIDA. - A's 8 1/2 —.1 len- da do rei dr Granada.

PRÍNCIPE KÊAL.—A's 8 l/í. Cambai/a \' Companhia.

HAT0.--A's ,8 1/2.—0 conde de Monte-Chfislo

UE Al, C.0(.YSEI'.—Companhia equestre, gymnastica « cómica, sob a direcção de D. .Michaela

veein cheios de elogios á philan- Iropia da sr." Fulana, e do sr. Fulano, e do sr. Sicrano... A al- ta sociedade, eslá sempre a pro- mover kermesses, festas, sa- raus, recitas e touradas a favor dos indigentes. A familia real é d'uma generosidade inexgotavel. Fazem-se subscripçóes publicas; um titular cuja franqueza lodos reconhecem, abro de vez em quando a sua caixa forte para be- neficiar osdesberdados e ser lai la- do nas gazelas; emlim, a maior parte da genle ricu-nocytye u«b.- Ijc clima ahttiHWtin peiisa con- .•jianTemcnle em miiiorar a desgra- ça dos seus conipalrioias, o que me parece realmente louvável. Ora aligura-.se-ine que n'uin paiz (1'cstes a miséria, prestes a ser uma ficção, devia ir diminuindo dia a dia. Mus,.. e u'esle ponto é que eu me admiro — succedc justamente o contrario. Ao passo que a caridade augmenla, os po- bres augmcnlnm lambem. Quanto mais festas, mais fome. Ouenie diz o meu amigo a este respeito?" 3

E nós á maneira de conclusão: —Talvez seja por isso mesmo.

Demais, ha ura provérbio que diz: a caridade bem ordenada.,.

Lamentava eu na minha pri-

meira filtrou iça a falta de diver- sões com que a nossa bella capi- tal procura eiilreler os ocios dos habitantes somnolentos. O ceu é testemunha, porém, do quanto esiou arrependido de ler escripto semelhantes aleivosias.

De joelhos, batendo 110 peilo, eu bidbuçio m/ia culpa, méa cul- pa, n'uma voz capaz de commo- ver as pedras.

Porque emfim, a capital despi- enu-se Vae a gente na rua do Ouro e já ouve uns barmouiosos íotis, especie de barpas-eolius, locadas por se rap buis do conser- vatorio paradisíaco... Oue ddce arróbo d alma, que divinos ac- conles, a tratisportarcin-nos ás regiões sidéreas do Ideal... Che- gamos ás escadinhas de Santa Justa e então o deslumbramento é completo.

N'um delicioso eden que não c dado ao homem pliantasiar nos Seus mais bellos sonhos, o gaz llammeja, a multidão aeotovella- se. e véem-se nympbas edr de . cera, beduínos, zuavos, homens que empunhara facas, a morte de D. Igncs de Castro, ludo o que lia, emfim, de mais sensibilisa- (Jor!

Ea musica cada vez mais em- briagadora; e a gente a senlir-se invadida por um delicioso bem estar...

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Decididamente eu fui injusto com a capital. Oharaei-llie Marro- cos e outras coisas feias... Dis- se que não havia aonde passar um bocado; que a breve trecho seriamos atacados da doença do somno...

E vae d'ahi a capital enclieu- se de brios, pensou 11*11111 des- mentido completo ás asserções do chronista impertinente, ante- viu a vietoria e... deu nos as figuras de cera!...

Ilurrah!

Para fechar. Certo rei—esque-hié o noiue do

rei, suppunlramoá qtie se chama- va Ordonlio I — recebeu 11111 me- morial em que uma pobre velha solicitava uma esmola da regia clemencia.

Commoveu-se Ordonho I e pe- gando em vinte libras—ainda as havia 11'aquelle tempo!— que ti- rou do seu bolsinho, eulregou- as juntamente com o memo- rial ao primeiro gentilhomem da cainara, afim de as mandar en- treear á supplicanté.

Mas mal sahiu a porta, o nobre fidalgo, que estava um pouco em- penhado, achou que vinte libras era muito dinheiro para uma mi- serável que se contentaria com

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qualquer coisa. E foi uietlendo metade na algibeira. Depois cha- mou um outro camarista o entre- gou-lhe as dez libras c o memo- rial com a mesma recommenda- (;ão. Sueeeflcu porém que o outro (-amarista estava lambem em de- sequilibriõ de finanças, e pensan- do como o seu anieccessor, que cinco libras eram sullicienles pa- ra accudir ys necessidades da se- lha, ficou cotfl as outras cinco.

Mm fim dc máo em mão foi a real dadiva sempre reduzida en- !re£ue *o~pttrf iculnrrie Suu Ma- jestade.

.Mas o particular era um ho- mem generoso e franco. Ao ht que a real munificência se con- lenlára em dar uma libra apenas áquella desgraçada—eraemquati- lo estava a dadiva!...—o nobre vassallo corou tle vergonha por si e por seu amo.

li sem coragem para offerecer semelhante ninharia a quem tan- to precisava, o honrado servo inetleu a libra no bolso.

tjuando a velha foi, passados dias buscar a resposta, apresen- tou-lhe o memorial. Sua Mages- tade El-llei o Senhor 1). Ordonho 1 níio podia, disse elle, altendcr de forma alguma o seu pedido.

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pho da casa rcill, tem a honra de apresentar nos seus numerosos freguezes e ao iIlustrado publico póituguec o novo processo pboto- íírapliico, photo-tsculptura. E' o fraballio mais bonito que tem ap- psirecido na maravilhosa arte de .M. Oayuern-. ineunibo-se d'nstes traliallio» nos se.us nfHiei-x na A ve- nida da Liberdade. ítt; Rua das Chagas, e* Una do Loreto, Cl.

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Josó Martins (O Âsiteíro) to- tnarti alternativa

Espada, Antonio Fuentes o um dos seus bandarilheiros, que pela primeira vez, este anno, tra- balham n'cata pra^a.

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Este novo eslaljclecinieulo, montado tf um dos pontos mais. ceutraes da capital, tem iodas as suas dependências nas melhores condições liygienicas. \ comida ú boa, sadia e abundante. A aulas es- tão a cargo de Iiabilissiniòs professores e professoras (Sesta capital. A aula de musica e piano, está sob a direcg&o do K\ Sr. Francisco llahia, babilissimS professor do lleal (louservatorio de Lisboa c líeal Academia de Amadores de Musica.

(is |>a«s d» lutnrís das aluninss pódem visitar o ístabelecim4nt« a qtmlquer bora do dia, precedendo lienca da director». Acceitam-se n'este collegio alumnas internas, semi-itilertias e, externas, e tauibem convencionalmente se acceitam pelas mcsmns mensalidades, meninos até á edade de 8 annos Todos os mais esclarecimentos st* fornecem u'esle estabelecimento, assim como se duo prospectos com os preços e regulamento do collegio, ás pessoas que com a sua presença quizerem honrar

esta casa.

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Colhida dos fígados íresci de bacalhaus cm navios nacio- ntics, expressamente para uso medico e purificado sem que nenhuma operação chi mica altere a sun compo-

|n ziçío quer pela transfòr- nj mação dos s4*us princi-

JJ pios componentes, quer U] pela adjuneçáo de ex- j|j tranhos, este producio n olferece aos mais es-

SI crupulosos clínicos as iU maiores garantias O 1 >eu cheiro e sabòr

! em nada repugnan- tes, carncterisambein I e sta marca eattestam

I eloquentemente a sua I proveniência.

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| oc meio litro tendo em | relevo a marca

i ARRIAGA & LANE A rolha e capsula trazem lambem a mssma marca íeiido falso toao c que nS'»

' estiver nestas condições. Marca? registada

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Lançado no commercio cm 18&1 ] tem sido sempic crescente c ul- fll

tiniamente importante o con- n *umo do nosso producto. KJ Não ao cttronciu/o reclame U

mas ao constante acolUilfl mento que sempre encon-m

trou no*» mais eminentes d clínicos e piKifeíSOirsjJI deve esta modesta it> II duMria a «ma pre2cntc(J| prosperidade f|)

Pura que o publica - conheça o seu valor bastará dizer que o _ nosso olco foi prefe-|Ji rido a todas as marcasnj estrangeiras nos maisJ respetraveis estabele í cimento?, como Hos-ju pitíX de S- José, Kejlj||

Caca Pia, Associaçáoi dos Asylos, Asylo 1).'

LuÍ2» enfermaria de creanças do Hospital Es- tephania dc »]ue c director

r > esclarecido clinico Ur.! r Gaspar Gomes etc. Final .

( mente, chamamos a attençãol r 'do leitor para o prospecto que'

f envolve us çartofas onde repro- duzimoi muitos attestados me

'dicos.

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I sentar ao publico producio similar, por preços accessiveis a lodss as bolsas. Umd Caixa de origem esiran»eira contendo 24 capsulas de 8 grani, cadn, 6 veudidaao

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• dos med camentos desti 1 ctl 'i. nados a cura da morphéa (lepra) e outras a ella ligadas, tass como herpes, a syphitis, escropnu- las, chagas antigas ou recentes, etc., coui o Depurativo Gil e Uuguento Gil privilegiados pelo governo de sua magestade de Portugal c as marcas registadas uo ministério das Obras Publicas, Commercio e Indus- t ia, sendo estes medicamentos os únicos conhecidos para combater as moléstias da pelle. morpbes (lepra) ConMa ao inventor que audam por villas e aldeias da província ven dendo medicinas para este tratamen- to. O publico acautelle sc dos palau- r-orios de quem lhe não póle mos- trar um ío documento que mostre as suas maravilhas ou milagres dos medicamentos que ollerece aos que sofírem da detestável doença O in veutor d'estes preparados tem algu mas dúzias de attestados dos doen- tes e de algumas atictoridades me- dicas para mostrar o benetlco resul- \ado dos seus preparados, como pôde mostrar aos interessados, ou em jornaes. como a declaração que segue a este aviso.

0 inventor dá um premio de du- zentos mil réis a quem lhe denun ciar qualquír falsificação nos seus preparados ou marcas das caixas e frascos. Os frascos teem o seu re- trato. a corda real e outros emble- mas legalmente registados, seguudo a lei do psií.

O depurativo Gil e Unguento Gil, pstáexposln uapharmacn Meyreiles, llua dos Fanqueiros, :iO'i f 304, a quem devem ser feitos os pedidos, ou para o es;riptorio do inventor 1). Fortunato Gil Dias Pereira, rua da Kscola do líxercito, 84, 1*. I).,em Lisboa.

Eu abaixo assiguado, Manuel tio Nascimento.

Attesto que solírendo ha mais de vinte annos de moléstia herpetioa complicada de morpl úa. segundo as dfclaracões de alguns doutores que cousultei, e aos mesmos lhe estou altamente agradecido, porque muito fizeram pnr combatei a, todos os eslorços foram baldados:—em mil oitocentos e oitenta e nove vi um annuucio de 1). Fortunato <• >1 Dias 1'ereira, apresei',"i me a este senhor no Hotel dos luis irmãos liatdos. para onje convidava aos que d'esta moléstia sollressem. desde essa dali que llz uso do seu depurativo e uu guentos, e uo espsr > de um anno limpou-me do mal que rne allligta, hoje encontro-me rijo e forte nos meus sessenta e três ânuos.

Por ser verdadp mandei passar a presente declaração a Om de assim constar, e poJel a mostrar aonde lhe convier.

Lisboa. 27 de ahril de 18'JI — Manuel tio Nascimento

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