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nossojornal / ago142

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

Empresa de Comunicação Soares Ribeiro LtdaCNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio, 20 - Centro 35620.000 - Abaeté - MG

Diretora de Redação:Christiane Ribeiro - Mtb 4.815/MG

Diretor Financeiro: Prof. Modesto Pires

Assistentes de Redação: Marly Tavares de Oliveira

Monique Soares de Sousa

Agradecemos o apoio de todos os assinantes que nos ajudam a manter VIVA esta publicação, es-pecialmente aos novos benfeito-res: Maria Dalca Santos Oliveira (Pompéu/MG), Coronel Otacílio de Carvalho (Lavras/MG), Geral-do de Sousa Lopes (Abaeté/MG), Welington Gonçalves Porto (BH/MG), Coronel Antônio Norberto dos Santos (Abaeté/MG), Dr. Ri-cardo Simões (BH/MG), Carlos Roberto Capanema (BH/MG), José Carvalho de Souza (Divinó-polis/MG), Manoel Francisco de Carvalho Filho (BH/MG)

Tels: 37 3541-2203 37 9929 3967 / 9131-5050

REDAçãO

ASSINANTES BENFEITORES

[email protected]@hotmail.com

Os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal.

EM ABAETÉSemestral: R$ 25,00 Anual: R$ 35,00DEMAIS CIDADESSemestral: R$ 35,00 Anual: R$ 50,00ExTERIORSemestral: R$ 60,00Anual: R$ 100,00ASSINANTE BENFEITORA partir de R$ 100,00

ASSINATURAS:

Impressão: Fumarc - Belo HorizonteTiragem: 1.800 exemplaresTransporte: Viação Sertaneja (cortesia)

ImpOrtante: ao fazer o depósito em conta, lembre-se de nos enviar o com-provante, para que possamos atualizar nossos registros.

ONDE ASSINAR O NOSSO JORNAL

Redação do Nosso JornalRua 13 de maio, 20 (3541-2203)Banca de Revistas do AdrianoPça. Amador Álvares (3541-2962)Professor Modesto (3541-1231)Helenice Soares (3541-2008)Lindalva Carvalho (9929-4710)Marly Tavares (31 9977-2248) “a vida não pode ser economizada para amanhã. acontece sempre no presente”. rubem alves

Capa: Arte de Rodrigo BastosFotos: Estevam Costa Siqueira (Aba-eté) e Gustavo Tiradentes (Jemg)

Agradecemos aos assinan-tes e patrocinadores que aderi-ram à campanha pelo fortaleci-mento do Nosso Jornal. Graças a este apoio e à publicação do Balanço Patrimonial do Sicoob Credioeste nas páginas 16 a 20 desta edição, conseguimos ze-rar o déficit e equilibrar a situa-ção financeira da Folha Comuni-tária de Abaeté.

Como esta era nossa priori-dade no momento, optamos por não imprimir este número com 28 ou 32 páginas, como temos feito todos os anos para com-

pensar o espaço utilizado na publicação do Balanço, uma vez que isso aumentaria em cerca

de mil reais os custos de im-pressão. Con-tamos com a compreensão de todos.

Este mês, abrimos es-paço para a veiculação de p r o p a g a n -das políticas de todos os

candidatos interessados, de acordo com a legislação elei-toral. Esclarecemos que a sele-

ção das páginas de veiculação dos anúncios foi feita, na maior parte, pelos representantes dos candidatos, na medida em que contratavam o serviço. O Nosso Jornal se mantém isento, aparti-dário, limitando-se a observar e registrar os fatos.

Conforme já divulgado em edições anteriores, continuamos trabalhando nos projetos de re-gionalização e lançamento do novo site do Nosso Jornal. Sem-pre contando com a parceria da comunidade. Participe! O Nosso Jornal é feito por você também.

Balanço Positivo!

s.o.s. aRBoRiZaçÃo URBanaNa terceira semana de agos-

to, em um único quarteirão de Abaeté, na esquina das ruas Alda Viana e Viana Romanelli, foram suprimidas seis árvores, com autorização da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

No mês de julho, cinco árvo-res da espécie conhecida po-pularmente como jambolão fo-ram cortadas, sem autorização, em um lote vago situado à Rua Clarice Álvares, no Bairro Ama-zonas. Nesse caso, atendendo a uma denúncia anônima, a Polícia Militar do Meio Ambien-te compareceu ao local, o autor da infração foi autuado e está sendo processado por crime ambiental.

Segundo alertou Herculano Vanderli de Sousa no Facebook, “nos quatro cantos da cidade estão sendo implantados no-vos loteamentos: planejados, estruturados, lotes planos com preços acessíveis, financiados... Porém, na implantação, árvores de grande e médio porte estão sendo suprimidas, naturalmente com o aval da Secretaria Munici-pal de Meio Ambiente”.

Embora tenhamos marcado por três vezes uma entrevista, ainda não conseguimos falar com o secretário Municipal do Meio Ambiente, Antônio Valada-res Tavares, e várias perguntas permanecem sem resposta. Até quando Abaeté vai continuar sem o Conselho Municipal de Desenvolvimento do Meio Am-biente (Codema)? Que critérios são usados para a autorização de tantos cortes? Que medidas serão tomadas para a recompo-sição das áreas degradadas e o plantio de novas árvores?

Procurado pela reportagem

do Nosso Jornal, o Comandante da Polícia Militar do Meio Am-biente, Sargento Cristiano Ge-raldo da Silva, ressaltou que o órgão tem atuado ativamente no combate a crimes e infrações administrativas em Abaeté e nos outros cinco municípios sob sua responsabilidade. “Lembramos que não somos nós que faze-mos as leis, apenas aplicamos e estamos limitados a agir em consonância com elas”. Se o corte é autorizado por um técni-co ambiental da Prefeitura, não há o que fazer, pondera.

Segundo o Sargento, “a ques-tão ambiental passa muito mais pela educação, conscientização de cada cidadão, do que pro-priamente pela atividade fiscali-zadora. Não resolvem muito as providências policiais, Ministério Público e Judiciário, se o dano já ocorreu e sua recomposição (se houver) será demorada. As pessoas têm que ter em mente a necessidade de preservação, isso sim”, ressalta.

Ele cita o exemplo de Dores do Indaiá, onde, sempre que se solicita o corte de árvore, o Co-madi exige uma contrapartida da reposição do dano, com o plantio de novas mudas em um local adequado ou até mesmo em substituição àquela árvore que está sendo suprimida.

Já em Abaeté, enquanto a população reclama e reclama do calor, os vazios da arboriza-ção urbana se fazem cada vez mais visíveis - nos tocos de ár-vores que permanecem durante anos nas vias públicas, nas cal-çadas que são reformadas sem as covas para o plantio de novas árvores, na desfiguração da pai-sagem urbana. Até quando?

Laura Miranda

Marly Tavares

Herculano Sousa

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nossojornal / ago14 3

“Viver no AGORA é o melhor caminho para a felicidade e a iluminação”. (Eckhart Tolle)

Um título inédito para AbaetéCampeã Mineiro, a cidade representará Minas Gerais no Campeonato Brasileiro de Handebol .

“Raça, deteRminação, união! muitas barreiras fo-ram quebradas para nosso time chegar onde chegou. Lutamos, treinamos, usa-mos todas as nossas estra-tégias, deus nos proporcio-nou esse momento incrível de sermos campeões pela primeira vez, representan-do abaeté.

Com o apoio do nosso Colégio, funcionários, fami-liares, amigos, torcedores e demais colaboradores, conseguimos esta con-quista, que nos incentiva a partir para a fase nacional com mais determinação.

agradecemos à Prefei-tura pelo patrocínio, à nos-sa treinadora neide, ao di-retor nilson, que apostaram e confiaram em todos nós nesta batalha. e com toda Raça iremos representar abaeté e minas Gerais no Campeonato Brasileiro”.

andré Zica

em novembro, a equipe de Handebol masculino módulo ii da CneC/abaeté vai representar minas Gerais nos Jogos escolares da Juven-tude, concorrendo com os campeões de todos os estados do Brasil, em João Pessoa, na Paraíba.

após vencer por dois anos consecu-tivos a fase regional dos Jogos escolares de minas Gerais (Je-mG), desta vez os estudantes atletas de abaeté conquis-taram as medalhas e o troféu de cam-peões mineiros na modalidade.

na competição, ocorrida em ube-raba de 05 a 10 de agosto, abaeté dis-putou o título com os outros sete melho-

res times de minas, representando todas as regiões do esta-do.

Sob a coordena-ção da treinadora neide e do auxiliar técnico nilo, a equipe da CneC se desta-cou pelo conjunto e a quantidade de gols feitos: 116 gols em 5

jogos.“até hoje não con-

sigo acreditar que somos campeões mineiros no JemG! Vimos que, com tra-balho, esforço, dedi-cação, nós podemos conseguir tudo na vi-da”, destaca Samuel Silva, artilheiro da competição, com 32

a CneC sagrou-se campeã com a treinadora neide, a mascote maria tereza, Samuel, andré, arthur, newton, Ronaldo, Rafael e o auxiliar técnico nilo (em pé), Guilherme, Vitor, matheus, Henrique, iago, arthur noronha, César e Pedro (agachados)

gols. Segundo ele, a

equipe da CneC tem um diferencial em re-lação às outras, que é união, foco e força. “eu acho que isso forma uma corrente muito difícil de ser quebrada. esse foi o lema do nosso time nesse Jemg: focar,

focar, focar, união, união, união, raça, raça, raça. as vitó-rias foram consequ-ência disso”, ressalta o atleta de 17 anos, que em janeiro par-ticipou da seletiva da Seleção Brasileira Juvenil de Handebol e atualmente joga no time de Jacareí,

em São Paulo.Para Rafael Pires,

17 anos, que tam-bém foi convocado para a seletiva da Seleção Brasileira de Handebol, “ter ga-nho os Jogos esco-lares, numa equipe ‘família’ como a nos-sa, foi um presente, o que só engrande-ce o significado de união dentro do es-porte”.

Realizado este sonho, o time treina firme para represen-tar minas na fase brasileira, levando também o nome de abaeté no cenário esportivo nacional. “assim, esperamos que o esporte no âmbito municipal receba mais apoio, investimentos e con-fiança”, finaliza Ra-fael.

Gustavo tiradentes

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O Diretor Superintendente do SICOOB CREDIOESTE, Artur José de Andrade, tomou posse, dia 08 de agosto, como Coordenador da Unidade Ad-ministrativa Regional 4. Trata-se de uma das nove Unidades do SISTEMA CREDIMINAS, que tem por objeto primordial a integração das cooperativas de crédito associadas entre si e com o Sicoob Central Crediminas, como canal pelo qual as singulares expressam suas necessidades, críticas e

sugestões, buscando o equa-cionamento de problemas e encontrando soluções.

Quem é produtor rural sabe da importância de se trabalhar de forma correta e sustentável dentro da proprie-dade. Coleta de amostras de solos, análise das amostras, recomendação de calagem e adubação feitas por um pro-fissional engenheiro agrôno-mo ou técnico agrícola são ferramentas que diminuem o risco de se obter resultados indesejáveis durante a safra.

É importante lembrar que todo este processo deve ser iniciado antecipadamente, pois assim são garantidos melhores preços nas com-pras, além de se adequar às condições climáticas durante o ano. Temos que fazer bem o que depende de nós para garantir melhores resultados diante das adversidades cli-máticas.

O presidente do Sicoob Credioeste, Aloísio Lucas Pereira, será homenageado pelo Sicoob Central Credi-minas com a comenda Se-meador do Cooperativismo, considerada como uma das mais expressivas e honrosas condecorações concedidas a personalidades que tenham prestado relevantes serviços ao segmento.

Aloísio receberá a Comen-da em novembro, durante o Seminário do Sicoob Central Crediminas, no Grande Hotel de Araxá. “É uma homenagem muito significativa para mim e quero dividi-la com todas as pessoas que me acompanha-ram nessa trajetória, princi-palmente com meus compa-

nheiros da diretoria e nossos colaboradores, que fazem muito mais jus a ela do que eu, por desempenharem um papel fundamental no cresci-mento do Sicoob Credioeste”, declara Aloísio.

Com mais de 40 anos de liderança cooperativista, Alo-

Período: 01/07/2014 a 31/07/2014

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO

OESTE DE MINAS GERAIS LTDA

SICOOB CREDIOESTE

Demonstrações Contábeis R$ 1

76.897.922,18 1.092.560,58

21.910.696,09 1.139,61

21.909.556,48 52.195.756,02 53.780.998,93

(1.585.242,91) 1.186.837,03

39.666,73 76.176,71

1.082.977,50

(11.983,91) 512.072,46 451.038,98 61.033,48

4.531.011,97 3.272.724,51 3.272.724,51 1.214.258,66

360.227,50 19.880,68

758.634,99 (406.136,07)

481.651,56 22.900,34 22.900,34 21.128,46 47.901,48

(26.773,02) 81.428.934,15

58.888.621,53 41.992.342,25 13.078.579,09 28.913.763,16 13.918.717,91 13.918.717,91

21.022,98 21.022,98

124.600,62

124.600,62 124.600,62

2.831.937,77

96.174,11 609.959,58 182.901,28

1.942.902,80 22.167.209,59 14.826.218,94 15.137.317,25

(311.098,31) 6.013.455,66 1.327.534,99

373.103,03 1.392.882,25

(1.036.052,95) 33.377,39 (1.804,70)

(15.298,96) 81.428.934,15

KENIA GERALDA SANTOS FERREIRAContador - CRCMG 084.721

ATIVO CIRCULANTEDISPONIBILIDADESRELAÇÕES INTERFINANCEIRASCorrespondentesCentralização Financeira - CooperativasOPERAÇÕES DE CRÉDITOSetor Privado(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa)OUTROS CRÉDITOSCréditos Por Avais e Fianças HonradosRendas a ReceberDiversos(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa)OUTROS VALORES E BENSOutros Valores e BensDespesas AntecipadasPERMANENTEINVESTIMENTOSAções e CotasIMOBILIZADO DE USOImóveis de UsoImobilizações em cursoOutras Imobilizações de Uso(Depreciações Acumuladas)OutrosINTANGÍVELAtivos IntangíveisDIFERIDOGastos de Organização e Expansão(Amortização Acumulada)TOTAL DO ATIVO

PASSIVO CIRCULANTEDEPÓSITOSDepósitos à VistaDepósitos a PrazoRELAÇÕES INTERFINANCEIRASRepasses InterfinanceirosRELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIASRecuros em Trânsito de TerceirosOBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOSOBRIGAÇÕES POR REPASSES NO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAISOutras InstituiçõesOUTRAS OBRIGAÇÕESCobrança e Arrecadação de Tributos e AssemelhadosSociais e EstatutáriasFiscais e PrevidenciáriasDiversasPATRIMÔNIO LÍQUIDOCapitalDe Domiciliados no País(Capital a Realizar)Reservas de LucrosSobras ou Perdas AcumuladasCONTAS DE RESULTADOReceitas Operacionais(Despesas Operacionais)Receitas Não Operacionais(Despesas Não Operacionais)(Participações no Lucro)TOTAL DO PASSIVO

“SEMEADOR DO COOPERATIVISMO”

ísio recorda a trajetória da cooperativa de crédito “que começou na década de 80, sem nenhum patrimônio, a partir de um ‘sonho de doido’, quando o Brasil atravessava uma crise econômica finan-ceira muito grande, com juros chegando aos patamares de

mais de 80% ao ano”.“Acreditamos naquele

projeto de construir o banco do produtor rural, que mais tarde foi transformado em co-operativa de crédito de livre admissão. Fizemos de cada obstáculo um incentivo para seguir em frente. Com muito orgulho, chegamos até aqui, honrando nosso histórico de sonhos, ética, perseverança, realizações e solidarieda-de junto aos associados de menor poder aquisitivo, que fizeram seus investimentos e tiveram a graça de crescer junto com o Sicoob Credioes-te. Afinal, O crescimento do quadro social é tão importan-te quanto o da própria empre-sa”, ressalta Aloísio.

Diretor do Sicoob Credioeste é o novo Coordenador da UAR 4

Dentre os principais obje-tivos da coordenadoria, está o desenvolvimento de Encon-

tros de Gestores das princi-pais áreas da Administração como TI, Contabilidade, Pro-dutos e Serviços, Gerencia, Controles Internos, dentre outros para nivelamento e proposições de melhoria contínua padronizando os serviços nas Unidades do SICOOB. Na esfera da go-vernança, estão previstos o intercâmbio entre entidades

regionais e nacionais para troca de experiências e me-lhores práticas.

Com esta idéia e também pensando na diminuição de custos porteira adentro, o Si-coob Credioeste já iniciou o processo de Compras Coleti-vas – 2014. Calcáreo, gesso e adubos são insumos indis-pensáveis para um bom resul-tado produtivo.

Os interessados devem procurar a sua agência Si-coob Credioeste e solicitar a participação. A linha de crédito direcionada para o programa também está disponível para o associado. Com carência de seis meses e taxa de juros diferenciada no mercado, o recurso possibilita a compra dos insumos agrícolas.

Qualquer dúvida, entrem em contato com a engenheira agrônoma Débora Britto pelo telefone: (37) 9953-8907 ou 9923-5646.

Compras Coletivas

A Unimed Gerais de Minas, em pareceria com o Sicoob Credioeste, a partir do dia 01/09/2014 até 30/11/2014, oferece aos seus clientes o bene-fício de fazer o plano de saúde com redução de carências. É a Unimed e o Sicoob proporcionando melhor qualidade de vida à população e seguran-ça em todos os momentos.

PARA MAIORES INFORMAÇÕES, PROCURE SUA AGÊNCIA SICOOB CREDIOESTE.

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nossojornal / ago14 5

18.403 eleitores estão aptos a votar para presi-dente da República, gover-nador de Minas, senador, deputado federal e depu-tado estadual, nas 63 se-ções eleitorais de Abaeté, dia 05 de outubro.

A campanha eleitoral teve início em Abaeté no mês de agosto, prometen-do esquentar em setem-bro, com características bem similares às campa-nhas para as eleições mu-nicipais.

Basta verificar o grande número de comitês mon-tados na região central da cidade, algo que ain-da não tinha sido visto em eleições estaduais e fede-rais, nos anos anteriores.

O quadro político tam-bém se movimenta, com a formação de novas alian-ças, sinalizando que as Eleições 2014 podem fun-cionar como uma prévia da campanha municipal de 2016.

Os ex-candidatos a prefeito nas Eleições 2012, Higino Valadares (Higino dentista) e Vicente Ferreira Lamounier Filho (Nem), se uniram no apoio aos can-didatos Fernando Pimentel (governador), Miguel Cor-rea (deputado federal) e João Pedro (deputado es-tadual), todos do PT.

O prefeito Armando Greco Filho e o ex-prefeito Antônio Carlos Lataliza França (Tataia) apoiam os deputados Domingos Sá-vio (Federal/PSDB) e Tiago Ulisses (estadual/PV), can-didatos à reeleição.

Já o ex-prefeito Cláu-dio de Souza Valadares (Preto) pede votos para o conterrâneo Arnaldo Gon-tijo, candidato a deputado estadual pelo PSL, usando o mesmo gingle adaptado

Está chEgando a hora do povo ExErcEr o sEu podEr

“Aquilo que está escrito no coração não necessita de agendas porque a gente não esquece. O que a memória ama fica eterno”. Rubem Alves

Qualidade e confiança no LÍDER de sempre!

de sua campanha e da que elegeu Armandinho. Ele conta com o apoio dos vereadores Maurício Alves Corgozinho (Patão), Valde-ci José da Silva (Cachorrão) e Geraldo da Silva Lopes (Gê).

Para deputado federal, o candidato do ex-prefeito continua Marcus Pestana (PSDB), que foi majoritário em Abaeté nas eleições 2010. Nesse apoio, ele é seguido também pelos

vereadores Célio Arruda e Maria Celeste Gontijo.

Os vereadores Marcelo Vargas de Souza Cruz e Geraldo Clodoaldo Cunha Soares (Có Padeiro) fazem campanha para os depu-tados Sávio Souza Cruz (PMDB) e Jaiminho Martins (PSB), também candidatos à reeleição.

Os vereadores Fernan-do Henrique Guimarães (Peixinho) e Gilmar Cam-pos de Almeida (Gilmar

Vendedor) apoiam Tiago Ulisses para deputado estadual. Já para Depu-tado Federal, os dois se dividem, respectivamente, entre Luzia Ferreira (PPS) e Eduardo Barbosa (PSDB).

Como nas eleições an-teriores, o deputado es-tadual Pinduca (PP) conta com o apoio da vereadora Celeste.

A ex-vereadora Ro-sa Maria Marques (Rosa Psicóloga) e o ex-vice-

prefeito Dr. Carlos Amador Álvares da Silva apoiam os deputados Fábio Ramalho e Inácio Franco, ambos do PV, para a Câmara Federal e Assembleia Legislativa. E o vereador em Belo Hori-zonte Bruno Miranda tem o apoio do ex-vice-prefeito Tiele.

A grande maioria dos políticos de Abaeté está com os candidatos do PS-DB, Aécio Neves, Antônio Anastasia e Pimenta da Veiga, para presidente da República, senador e go-vernador de Minas.

Esta grande divisão de apoios políticos, somada a outros candidatos que também fazem campa-nha no município, indica que, em 2012, pode se repetir o quadro das Elei-ções de 2010, quando 236 candidatos a deputado estadual receberam votos em Abaeté. Deste total,

57 foram eleitos. Para de-putado federal, há quatro anos, os abaeteenses vo-taram em 186 candidatos, sendo 48 eleitos.

As regras de campa-nha, estabelecidas pela Resolução 23.404/14 do Tribunal Superior Eleitoral, são menos rígidas que as do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado há dois anos para as elei-ções municipais.

Dentre as diferenças, estão a permissão para a realização de carreatas e a autorização para as campanhas com auto-falantes ou amplificadores de som todos os dias, no período de 8 às 22 horas. Na campanha anterior, o horário era limitado entre 16 e 20 horas, de segunda a sexta, e de 9 às 12 ho-ras aos sábados, sendo proibida aos domingos e feriados.

Fotos Marly Tavares

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nossojornal / ago146

“A alma é uma borboleta... Há um instante em que uma voz nos diz que chegou o momento de uma grande metamorfose...” Rubem Alves

As comemorações dos 150 anos da nossa Paróquia foram emocionantes e mara-vilhosas. A participação ativa dos abaeteenses nos orgu-lha, por sermos um povo fiel aos princípios e que nunca mediu esforços para a con-cretização de um evento de tamanha importância.

Todas as celebrações tinham sua importância es-tampada em cada detalhe do que sempre foi a história de nossa Paróquia.

Os franciscanos são as raízes que jamais esquece-remos e, nesses dias, nos foram devolvidos repletos de muitas emoções, recorda-ções e muitas alegrias.

O empenho do nosso Pá-roco com o cuidado de todos dados foi de uma tamanha importância e riqueza em nossa história: as fotos anti-gas expostas na entrada da matriz, Frei Mário, as irmãs franciscanas e a dedicação da comissão organizadora...

As celebrações na sexta, com a celebração da missa sertaneja presidida pelo nos-so querido conterrâneo Frei Leonardo, vieram remeter às origens rural da nossa que-rida Cidade Menina. Cantos sertanejos, cantos proféticos, embelezando ainda mais a nossa festa.

Domingo, dia 17/08, será marcado para todos nós com a presença ilustre dos nossos queridos frei Patrício, frei Ro-naldo e frei José Roberto, das irmãs franciscanas que aqui trabalharam.

Quero, de coração, agra-decer a toda equipe da coor-denação e também aos tra-balhos e dedicação do nosso Pároco Pe.Paulo, diácono Fabrício e Pe. Cássio. Obriga-da Abaeté, obrigada Povo de Deus! Paz e bem!!!

Rita de Cássia Macedo

DEVOÇÃO E ENCANTAMENTOUm dos momentos emocinantes da missa de encer-ramento das comemorações do sesquicentenário da Paróquia, dia 17 de agosto, foi a coroação de Nossa Senhora do Patrocínio, com apresentação do Hino da Padroeira de Abaeté (letra de Frei Carlos Josaphat / música de Belini Andrade), interpretado por Ana Lúcia e o Coral.

A SENHORA DO PATROCÍNIO DE ABAETÉpor Frei Carlos Josaphatmúsica de Belini Andrade

Mãe e Senhora nossa, tão linda, tão queridaEm teu coração, desde os tempos antigos,Guardas com carinho toda nossa vidaDando-nos tuas bênçãos, nos livras dos perigos.

Senhora do Patrocínio, imagem de Deus Amor,Da graça toda repleta do Espírito de santidadeMãe amada de Jesus, nosso irmão e Salvador,Seja teu Abaeté jardim de paz e amizade (bis).(Estribilho)

Vem louvar-te, Mãe bendita, toda gente deAbaetéPois, em teu patrocínio abraçasa nossa juventude,E as crianças alegres com dons de amor e fé,Para que sejam nossas famílias paraísos de virtude.

Amável Mãe dos pobres, doentes e sofredores,Dá sempre a todos nós imitartua doçuraTendo dó de tanta gente aflita em suas dores.Teu patrocínio irradiar será nossa ventura

A este teu povo ensina agora o jeito certoDe viver, de bem querer, de bem juntinhos rezar.E de nós, querida Mãe, fica bem pertoE nos ajude teu amor em todo tempo e lugar.

SeSquicentenário da Paróquiaresgata um pouco da história de abaeté

No ano de 1842, uma capelinha sim-ples, coberta por folhas de indaiá, foi construí-da pela população.

Dez anos depois, surgiu o projeto de construção de uma igreja definitiva.

De 1856 a 1864 foi o tempo gasto para a construção do novo templo, uma vez que as doações para cus-tear a obra eram pou-cas e a população da cidade era pequena.

A nova igreja gerou muito orgulho para a população, pois era uma edificação har-moniosa, composta por duas torres e se destacava diante das igrejas das cidades vi-zinhas.

No dia 21 de julho de 1864, foi promul-gada a Lei nº 1186, na qual o Arraial de Nos-sa Senhora do Patrocí-nio do Marmelada foi elevado à categoria de paróquia, composta pelos distritos de Mar-melada e Santo Antô-nio dos Tiros.

Durante os 40 anos seguintes de sua cons-trução, a igreja passou por reformas, como das duas torres que foram reconstruídas, pois ofereciam riscos de desabamento.

Em 1935, ficou decidido que seria constru-ída uma nova igreja no local da existente. A velha igreja foi demolida, restando apenas a fachada e as torres . A proposta inicial limitava-se à construção de novas paredes, ampliando sua largura. Entretanto, toda a edificação foi demolida e os escombros tiveram que ser ati-rados pelas novas janelas e portas. Imaginem o transtorno!!! Assim, nessa reforma, as duas torres foram substituídas por apenas uma e o tamanho da igreja foi duplicado.

Capelinha do Colégio Normal

Matriz com os arcos, demolidos nos anos 70

Igrejinha demolida para a construção da atual Matriz

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nossojornal / ago14 7

“Nós fortalecemos tudo aquilo que combatemos, enquanto todas as coisas a que resistimos persistem.” Eckhart Tolle

Padre Paulo, que ba-lanço o senhor faz das comemorações do ses-quicentenário da Paró-quia Nossa Senhora do Patrocínio?

Faço um balanço mui-to positivo. Em agosto do ano passado, começa-mos a preparar a comu-nidade para a celebração dos 150 anos de criação da Paróquia. A progra-mação constou de visitas da Imagem Peregrina a todas as comunidades, capelas, em várias famí-lias da cidade e da zo-na rural, para criar uma mentalidade de que são 150 anos de caminhada.

No começo de agos-to, nós recolhemos a ima-gem na Matriz, fizemos uma novena preparatória, para culminar no dia 17, o dia de Nossa Senhora da Assunção. É claro, confor-me eu disse ao pessoal, festa não pode ser fogo de palha, tem que ficar na cabeça e no coração das pessoas. O sesquicen-tenário da Paróquia foi comemorado com muita eficácia neste sentido, de aprofundamento da fé.

Foi também um traba-lho de resgate da história da Paróquia?

Um pouco, sim. Des-culpem, mas eu não tenho a intenção de ficar olhan-do para trás na estrada da vida, senão a gente erra o caminho. Mas nós perdemos um pouco da nossa história, e perde-mos muita coisa boa.

Por exemplo, desde que foi descoberto ou-ro em Paracatu, o padre responsável por essa re-gião, em nome do bispo de Olinda, transferiu-se de Manga para lá e co-meçou a entrar nessa região. Segundo o his-

toriador José Alves de Oliveira, comissários do Padre Santiago entraram nessa região celebrando, benzendo cruzeiros, ben-zendo cemitérios, fazen-do capelas.

Acredito que essa capelinha primitiva da-qui foi justamente fruto de passagem de algum desses comissários por aqui. Tanto que, quando o pessoal começou a che-gar no Abaeté, vindo pe-lo Marmelada, a cidade começou de lá para cá, a capelinha já existia.

Depois, ela se trans-formou na Igreja Matriz e dia 28 de agosto de 1864, foi instalada a Paróquia. Assim começa a história oficial. Tentamos resgatar um pouco dessa história, não conseguimos muita coisa.

E como está a Paró-quia hoje?

Hoje, a Paróquia de Nossa Senhora do Patro-cínio está numa posição muito boa, precisando de “passar marcha”, o que quer dizer que agora pre-cisamos reorganizar as pastorais.

A estrutura física está composta, graças a Deus. Conseguimos um local de celebração que estou chamando de Capelinha de São Pedro, lá na comu-nidade de São Pedro, que não existia.

Quando se faz um bair-ro, geralmente reserva-se uma área para questões comunitárias, tipo escola, posto de saúde, igreja pa-ra cuidar da comunidade. E lá, onde foi reservado? Em lugar nenhum. Tive-mos que comprar um lote de Cohab, no valor de R$ 80 mil, onde construímos um varandão, que já está funcionando bem, graças

a Deus, com média de participação de 100 a 120 pessoas cada missa.

Temos a capela de São Geraldo, no Bairro Marmelada, estamos tentando conseguir a de Santo Expedito, no bairro Progresso, a da Sagrada Família, num bairro novo que está surgindo ao lado do São Pedro, e a Mãe Rainha, que funciona há muito tempo e não tem lugar de celebração.

Então, a estrutura física está mais ou menos orga-nizada, estamos com 50% talvez, mas a parte pasto-ral precisa ser recomeça-da, as pastorais precisam ser redimensionadas. A partir de janeiro de 2015, nós vamos tentar fazer is-so, ou comigo ou com um sucessor.

Na sua avaliação, falta uma participação maior da comunidade católica?

Não, eu acho que a comunidade católica está até bastante empenhada. Acho que precisamos do empenho é de órgãos pú-blicos. Eles colocam muita dificuldade, principamen-te em termos burocráti-cos, administrativos e go-vernamentais. Um pouco de apoio que recebemos é só da Prefeitura. Outros órgãos públicos, quando são solicitados, colocam a maior dificuldade, e isso emperra a parte adminis-trativa da paróquia.

Já a parte pastoral, não. Os ministros da eu-caristia participam das reuniões, levam comu-nhão para os doentes, ajudam nas celebrações. Se você faz uma reunião com os coroinhas, com os apostolados da oração, com a Pastoral dos Noi-vos, é um entusiasmo só, eles estão empenhados.

Então, a parte religiosa é fácil, mas falta o apoio so-cial, político, administrati-vo, governamental.

A região pastoral Bom Pastor completa um ano em outubro. Que balanço o senhor faz?

Faço um balanço mui-to positivo. O Padre Cássio está muito empenhado, vai lá todo dia, visita as famílias, faz reuniões. Ele já formou o conselho, do-brou o atendimento das missas e agora está se preparando para tentar o escritório paroquial, ao la-do da Igreja do Rosário.

Já pagamos a planta, mas ninguém ofereceu ajuda nem de uma má-quina para construirmos. Vamos ter que alugar uma casa, porque a Dio-cese está pedindo a ins-talação desse escritório com urgência e nós não temos apoio. Ficam de braços cruzados olhando a gente fazer.

Temos hoje muitas igrejas na cidade, além da católica. O senhor per-cebe alguma união entre os representantes das di-versas religiões?

Não temos nenhum relacionamento com as Igrejas de outras deno-minações. Eles não nos procuram e nem nós os procuramos. Não há um trabalho ecumênico aqui.

O senhor gostaria de fazer mais alguma obser-vação?

Abaeté é uma paró-quia muito promissora, mas nosso povo precisa arregaçar as mangas e entrar na roda conosco. Tem muita gente empe-nhada, mas também tem muita gente acomodada, de verdade.

Um retrato da Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio aos 150 anos, na visão de Padre Paulo

Com berrantes, chapéus, violas, sanfona, outros ins-trumentos e repertórios próprios, dia 15 de agosto, Frei Leonardo coordenou a celebração da Missa Sertaneja.

Frei José Roberto, Frei Patrício, Frei Jorge e algumas frei-ras que passaram pela Paróquia marcaram presença na missa de encerramento, abençoando e sendo abenço-ados pela comunidade, ao lado de Padre Cássio, Padre Paulo e Diácono Fabrício.

Fotos: Rita de Cássia e Marly Tavares

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nossojornal / ago148

Quem é rico em sonhos não envelhece nunca. Pode até ser que morra de repente. Mas morrerá em pleno voo... “ Rubem Alves

ORAÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - Sagrado Coração de Jesus, em vós deposito toda confiança e esperança. Vós que sabeis tudo, Pai, Senhor do Universo, sois o Rei dos Reis. Vós que fizeste o cego ver, o paralítico andar, o morto voltar a viver, o lepro-so sarar. Vós que vedes as minhas aflições, as minhas angústias, bem sabeis, divino cora-ção, como preciso alcançar esta graça. Minha conversa convosco me dá ânimo e alegria pa-ra viver, só de vós espero com fé e confiança. Fazei, Sagrado Coração de Jesus, que, antes de terminar essa conversa, dentro de nove dias, alcance esta tão grande graça e, para vos agradecer, divulgarei esta graça para que homens aprendam a ter fé e confiança em vós. Iluminai meus passos, Sagrado Coração de Jesus, assim como esta luz está nos ilu-minando e testemunhando a nossa conversa. Sagrado Coração de Jesus, eu tenho confian-ça em vós, Sagrado Coração de Jesus, au-mente ainda mais a minha fé. Amém.

Os homônimos (homógrafos e homóforos) e os parônimos - palavras que possuem forma idêntica - se prestam a cons-tantes confusões, infernizando a vida dos nossos estudantes “estudiosos”.

Vários exemplos aqui apa-recem, para “deleite” de muita gente: arrear (colocar arreios) e arriar (abaixar), asserto (afirma-ção) e acerto (ato de acertar), bu-cho (estômago) e buxo (planta), conserto (reparação) e concerto (espetáculo musical), coser (cos-turar) e cozer (cozinhar), deferir (atender) e diferir (ser diferente), despercebido (discreto) e desa-percebido (desprovido), dilatar (aumentar) e delatar (acusar), edito (lei) e édito (postura judi-cial), emergir (subir) e imergir (afundar), eminente (ilustre) e iminente (prestes a acontecer), flagrante (evidente) e fragrante (cheiros), infligir (aplicar pena) e infringir (desobedecer), preferir (querer antes) e proferir (dizer), ruço (pardacento) e russo (da Rússia), ratificar (confirmar) e re-tificar (corrigir), seção (divisão) e sessão (reunião).

Professor Modesto

ARReAR Ou ARRiAR? eMeRgiR Ou iMeRgiR?

A perigosa combinação de álcool, entorpecentes e direção provocou a mor-te de três abaeteenses, na manhã de 10 de agosto, domingo, dia dos pais. O acidente aconteceu na Ro-dovia Mg 176 - KM 06, por volta de 7 horas.

Segundo o boletim de ocorrência, a camioneta Hyundai preta placa KgY-9490 transitava no sentido Quartel geral/Abaeté quan-do, numa reta, por motivos

desconhecidos, o condutor perdeu o controle direcio-nal do veículo, vindo a subir num barranco às margens da rodovia e a capotar so-bre a pista de rolamento.

Após o acidente, o mé-dico Dr Darlin gonçalves de Souza, que passava pelo local, prestou os primeiros socorros às vítimas, cons-tatando o óbito do condutor Wellington Santos de Olivei-ra (Letinho Dentista / foto). de 42 anos e do passageiro

Acidente com três vítimas fataisPaulo Henrique de Araújo, de 23 anos.

Com o auxílio de uma ambulância, o outro passa-geiro, Silvano Luiz dos San-tos, de 29 anos, chegou a ser socorrido e encaminha-do até o hospital do muni-cípio, de onde seria transfe-rido para a cidade de Sete Lagoas, mas faleceu duran-te o trajeto.

Wellington Oliveira, uma das vítimas, deixou dois filhos ór-fãos, no Dia dos Pais.

TRÁFiCO De DROgAS, POS-Se iLegAL De ARMA De FOgO, ADuLTeRAÇÃO De VeÍCuLO

A partir de uma denúncia anônima, dia 25 de agosto, a Polícia Militar apreendeu 902 quilos de maconha na Fazenda Poções, próximo a ibitira, em Martinho Campos. Segundo a denúncia, a droga teria saído do Paraná, foi transportada no fundo falso de um caminhão boiadeiro e seria entregue na Região Metropolitana de BH.

Na fazenda, a PM localizou também uma BMW com placa clonada, duas caminhonetes e um outro veículo, que fariam o transporte da droga, além de uma carabina calibre 22 e uma pistola 380. A droga esta-va escondida em um cômodo usado para guardar comida de animais. Duas pessoas fo-ram presas: A.C.P. e A.C., que já tinham passagens criminais por tráfico de drogas, homicí-dio e porte ilegal de armas.

LOCALiZAÇÃO De VeÍCuLOS FuRTADOS

Três veículos furtados foram localizados pela Polícia Militar em Abaeté, no mês de agosto. O primeiro foi o Fiat 147, placa guS-5157, furtado de Amilton Batista de Melo, no dia 02. Os militares localizaram o carro no

povoado de Santa Maria, onde ocorria uma festa, iniciaram uma perseguição e consegui-ram abordá-lo já no perímetro urbano, fazendo a apreensão de seus ocupantes, i.R.F.L, 17 anos; R. H.M.F., 17 anos, R.L.M. 12 anos, g. K. S. S., 16 anos. eles assumiram a participação no furto, mas foram liberados para o Conselho Tutelar, por orientação do Delegado plan-tonista.

Dia 03, atendendo uma denúncia anônima, a guarni-ção policial se deslocou até a Rua Joaquim Pereira, no Bair-ro São João, onde encontrou a moto Yamaha YBR cor azul placa MgR-8850/Abaeté, que havia sido furtada na mesma madrugada.

e no dia 08, durante o ras-treamento da Yamaha YBR/ 125 e, placa HgC-7039, de cor prata, furtado no dia anterior, a PM recebeu uma ligação anônima informando que ha-via uma motocicleta pegando fogo na Rua Princesa isabel, bairro São João. No local, os militares constataram que se tratava da motocicleta furtada no dia 07/08 e que a mesma encontrava-se completamente queimada.

PRiSÕeS POR TRÁFiCO De DROgA

Dia 07 de agosto, por vol-ta das 23 horas, durante uma Operação Policial na Zona Boêmia saída para Paineiras, a PM encontrou o jovem “F.” e “D”, que já haviam sidos de-nunciados anonimamente co-mo traficantes de drogas na cidade, chegando em um Fiat Palio conduzido por A. A. M.

Ao proceder busca pesso-al, localizaram uma grande porção de cocaína na boca de “F.”, que engoliu parte da droga e cuspiu o restante no assoalho do veículo. Duran-te a abordagem, “F”. reagiu com socos e pontapés, sendo necessário uso de técnicas de imobilização, algemação para contê-lo. Com ele, a PM localizou R$190,75 em dinheiro e um celular Samsung. Com “A”, foi localizado um aparelho celular marca Lg. Os autores foram presos e encaminhados à Delegacia para demais pro-vidências.

PRiSÃO eM ViRTuDe De MANDADO,

Dia 15 de agosto, durante realização de Operação Po-licial, os militares abordaram M.B.S., 28 anos, na condução do FiAT uNO placa gPR-1544.

Ao consultar seus dados pes-soais, foi constatado que o mesmo era inabilitado, a do-cumentação do veiculo estava atrasada e havia um manda-do de prisão em aberto em seu desfavor. M.B.S. foi preso e encaminhado à Depol para as devidas providencias.

APReeNSÃO De ARMA e DROgA

Dia 21, por volta das 20:15 horas, durante Operação Bati-da Policial na Rua 21 de abril, a PM abordou o autor g.M.J.S., 19 anos, encontrando um fras-co de munição de chumbinho e uma bucha de maconha com ele, e uma arma de pressão modelo Pistola marca BeeMAN P17 nas proximidades, tendo o autor admitido ser de sua propriedade. ele foi conduzi-do juntamente com o material apreendido até a delegacia para demais providências.

Obs: A Policia Militar agra-dece a população pelas De-nuncias Anônimas, e que continuem pois elas tem cola-borado muitíssimo nas prisões dos infratores da Lei.

Colaboração: Assessoria de Comunicação Organizacio-nal - 141ª Cia PM

PM aprende 900 quilos de maconha na região

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nossojornal / ago14 9

A morte trágica e prematura das pesso-as traz uma dor imen-surável para a família, para os amigos, para a sociedade. O baque da morte não encerra o drama da vida. Mui-tas vezes é aí que ele se instala para os que ficam marcados pela tragédia.

E o retrato do trânsi-to brasileiro é um qua-dro de calamidades e de tragédias, no qual a maioria das pessoas não tem consciência da gravidade da situ-ação.

Em Abaeté e re-gião, o número de acidentes ocorridos supera as previsões mais alarmistas tra-zendo tristeza para os familiares vitimados pela destruição das vidas.

Os números são preocupantes, e as pessoas estão aceitan-do os tristes fatos como algo corriqueiro, que já faz parte do convívio social, pois já estão banalizando a dor e o sofrimento.

Parece que o ser humano quer testar os próprios limites e desa-fiar as leis.

Há um consenso de que nem as deter-minações da legisla-ção vigente (com leis ri-gorosas e repressivas), nem a determinação de exames toxicológi-cos conseguirão colo-car um fim ao elevado número de vidas perdi-das neste trânsito.

A existência de uma norma não garante sua aceitação ou seu cum-primento. Muitas atitu-des são incompatíveis

com o ato de dirigir como não obedecer os limites de veloci-dade, ultrapassar em locais indevidos, usar substâncias psicoati-vas ( que alteram os reflexos, a coordena-ção motora, a manu-tenção da autocrítica) e outras atitudes con-denáveis.

Dispomos de alter-nativas eficazes para este problema?

Como vários outros setores também neste se enfatiza a extrema importância investir realmente neste setor, na Educação para o Trânsito, de entender que a nossa seguran-ça é uma questão de saúde e de educação.

*Psicóloga, espe-cialista em Perito Exa-minador de Trânsito

ACIDENTES TRÁGICOSSilvana de Sousa Lino*

Segundo a Comandante da 141ª Cia de PM, Tenente Marianna Atatília, é regis-trada uma média de 13 aci-dentes de trânsito por mês em Abaeté, com vítimas ou não. Um dos pontos mais críticos da cidade é nos cruzamentos da Avenida Barão do Indaiá com Ave-nida Dr. Guido e Rua Frei Orlando. Em momentos de pique, pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas

precisam esperar de cinco a 10 minutos para atravessar a Avenida Barão do Indaiá. Não é o caso de instalar um semáforo em um desses cruzamentos? Ou uma ro-tatória?

Outra dificuldade impen-sável há alguns anos e já bastante comum na rotina dos motoristas diz respeito ao estacionamento no cen-tro da cidade, especialmen-te nas imediações da Praça

Amador Álvares. Já se fala em implantar o estaciona-mento rotativo nessa área, com a cobrança de uma pequena taxa, a ser reverti-da à Apae e Vila Vicentina. E em propostas de campa-nhas para que as pessoas troquem os carros pelas bicicletas, e que os ciclistas aprendam a respeitar as regras de trânsito, parando de trafegar na contramão - outra causa de acidentes

Já é tempo de buscar soluções para questões do

TRâNSITO Em AbAETé

“Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que hava silêncio dentro da alma. Daí a dificuldade...” Rubem Alves

Marly Tavares

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Trabalhando para construir um Abaeté cada vez melhorAtualmente apontada

como um dos maiores pro-blemas do país, a saúde tem sido prioridade em Abaeté, como forma de minimizar os problemas enfrentados pela população frente ao Siste-ma Único de Saúde - SUS. Basta observar que o per-centual médio de gasto com saúde no município supera a casa dos 30% da receita, enquanto o mínimo exigido pela lei e que é costumeira-mente gasto é de 15%.

O município nunca in-vestiu tanto em saúde como no biênio de 2013/2014, valor que ultrapassa os R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais) somente em infraestrutura e

Uma casa sólida se constrói com alicerce con-sistente e, passo a passo, os tijolos vão sendo colo-cados para que tenhamos um lar seguro contra as ad-versidades. Afinal, chuvas e ventos fortes sempre acon-tecerão, mas protegidos por paredes e telhados firmes, conseguiremos vencer as tempestades.

Assim a administração municipal vem trabalhando com os olhos voltados para o futuro, mas com os pés fir-mes no presente - construin-do obras que permanecerão além do nosso tempo e que servirão de forma adequada à população abaeteense na área de saúde.

Para atender melhor a nossa população, a Prefei-tura Municipal conseguiu emendas parlamentares que foram destinadas a equipar adequadamente as unidades de saúde do mu-nicípio. Veja alguns equipa-mentos que foram postos à disposição dos profissionais de saúde neste mês de agosto:

Conclusão da construção da UBS Terezinha Nicoli - Bairro dos Nerys - R$ 150.000,00

Construção da UBS Maria de Lourdes Guimarães, no Bairro Santo Antônio - R$ 495.000,00

Construção das Academias da Saúde e

Unidade Farmácia de Minas R$ 465.000,00

Construção da UPA 24hs - Unidade de Pronto Atendimento - R$ 1.140.000,00 Aquisição de Novos Veículos para Transporte de Pacientes - R$ 170.000,00

equipamentos.Foram iniciadas e rea-

lizadas obras importantes, como a construção das aca-demias da saúde do Bairro dos Nerys e Praça de Es-portes, término da constru-ção da UBS Terezinha Nicoli - Bairro dos Nerys que foi paralisada em 2012, cons-trução da Unidade de Far-mácia de Minas, construção da UBS Maria de Lourdes Guimarães no Bairro Santo Antônio e uma obra que, sem dúvida, será um mar-co na saúde de Abaeté e região,- que é a construção da UPA 24hs - Unidade de Pronto Atendimento.

Além da execução de obras, foram adquiridos R$

180 mil em equipamentos para as Unidades de Saúde e Pronto Atendimento Médi-co.

Visando melhorar ainda mais o sistema de transpor-te de pacientes para trata-mentos fora do município, foram adquiridos veículos novos em 2013.

No início de agosto, mais duas Vans de 15 luga-res foram compradas e se-rão entregues pela empresa vencedora da licitação no próximo mês, no valor total de R$ 256 mil, o que aumen-tará a capacidade e confor-to no sistema municipal de transporte de pacientes.

OS iNVESTiMENTOS NãO PARAM.

• um eletrocardiógrafo digital e um cardioversor/ desfibrilador/ DEA de última geração para o Pronto Aten-dimento Médico Dr. Avelino Arruda/PAM;

Os profissionais do PAM foram capacitados para ope-rar os equipamentos recém adquiridos.

As Unidades Básicas de Saúde / PSF’s foram benefi-ciadas com diversos equipa-mentos. Assim, cada UBS tem agora à sua disposição:

• um eletrocardiógrafo digital;

• um compressor odon-tológico;

• um detector fetal;• um RX odontológico;• mais um negatócopio;• um autoclave de pe-

queno porte;• um oxímetro de pulso;• um carro maca;• um cilindro de gases

com manômetro e suporte com rodízio;

• uma central de nebuli-zação com quatro saídas.

Estas são algumas das conquistas da administra-ção para a melhoria das condições de trabalho dos servidores da área de saú-de. Muitas outras conquis-tas já foram concretizadas e muitas outras estão por vir.

A Administração Muni-cipal não faz alarde, mas o trabalho é incessante para o bem comum de todos os abateenses, pois servir a coletividade é o ideal desta gestão.

UNIDADES DE SAÚDE BEM EQUIPADAS

EDUCAÇÃORealizou-se, dia 26 de

julho, no Espaço Cultural “Dr. José Cândido da Cunha Pereira”, o Seminário de Encerramento do Curso “Da Forma à Ação de Professo-res” – Curso de Formação de Professores para atuar nas Salas de Recursos Mul-tifuncionais, uma iniciativa do Núcleo de Estudos e Pesquisas em História Polí-tica (Nephispo), da Universi-dade Federal de Uberlândia, desenvolvido em parceria com a Prefeitura Municipal de Abaeté.

O Seminário contou com

a participação da Profa. Dra. Fernanda Magalhães, do Departamento de Psicolo-gia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, que ministrou a palestra sobre “A psicologia e o modelo clínico-classificatório: diag-nosticar para incluir? ”.

À tarde, as atividades foram realizadas na E. M. “Tenente Ezequiel”, onde os cursistas apresentaram os projetos de implantação das salas de recursos multifun-cionais para as escolas mu-nicipais de Abaeté e Estrela do indaiá, desenvolvidos du-rante o curso de formação.

Projeto Pedagógico MANhà SAUDávEl

NA ESCOLA Realizou-se na Esco-

la Municipal “irmã Maria de Lourdes”, dia 09 de agosto, o Projeto Peda-gógico Manhã Saudável na Escola.

A manhã foi alegre, divertida e repleta de diferentes exemplos de modalidades físicas. Foram realizados tes-tes físicos de flexão e abdominal, zumba com a Vanessa, Body Pump com Laura, concurso de dança promovido pelos alunos do 9º ano da es-cola e apresentação de capoeira.

O professor de Edu-cação Física, Maurício Gomes, ministrou uma palestra confirmando que atividade física e uma boa alimentação são a combinação certeira pa-ra uma vida saudável.

A direção da escola agradece a todos que contribuíram direto ou indiretamente para a re-alização do evento.

Para 2015, a Ad-ministração Municipal captou e assegurou, através de convênios com os Governos Esta-dual e Federal, a cons-trução da UBS Heliana Valadares, aquisição de equipamentos para todas as UBS e Poli-clínica, aquisição de um novo aparelho de raio-X e uma lavanderia completa para o Pronto Atendimento Médico, além da compra de 02 ambulâncias e 02 vans para transporte de pa-cientes, totalizando um valor de mais de R$ 2.000.000,00.

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nossojornal / ago14 11

Quais os principais pro-blemas enfrentados em Abaeté com relação aos serviços de água, esgoto, resíduos sólidos e drena-gem de águas pluviais? O que precisa ser feito para resolver essas questões? Tudo isso será debatido, dia 11 de setembro, às 18 horas, na Câmara Munici-pal de Abaeté, durante a 1ª Conferência Pública so-bre o Saneamento Básico.

Na ocasião, será apre-sentado o diagnóstico do saneamento no município, elaborado pela Compa-nhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos (Co-brape), e o planejamento para o setor num horizon-te de 20 anos, com metas de curto, médio e longo prazos.

Na visão da empresa, este é um momento para promover o fortalecimen-to da participação social, uma vez que toda a co-munidade está convidada

a participar com opiniões, críticas e sugestões para a melhoria do atendimento desses serviços.

E o lixão?Um dos problemas vi-

vidos, não só por Abaeté, mas por boa parte dos municípios brasileiros, é a questão dos lixões a céu aberto. De acordo com a Lei Federal 12305, que ins-tituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o prazo para os municípios im-plantarem seus planos de gerenciamento de resídu-os sólidos, com o descarte adequado do lixo, termi-nou no último dia 02 de agosto. “Uma recente pes-quisa da Confederação dos Municípios constatou que, no Brasil, apenas e tão somente 9% dos muni-cípios brasileiros fizeram, efetivamente, os seus pla-nos de gerenciamento de resíduos sólidos”, ressalta o advogado da Prefeitura,

Nivaldo Ferreira da Cruz.Ele informa que, em

busca de solução para este problema, Abaeté está se unindo a outros 16 municípios da região, para a constituição de um consórcio público, a fim de conseguir recursos junto

ao Governo Federal para implantação de aterros sa-nitários para a disposição final do resíduo sólido.

Um outro projeto foi encaminhado à Funasa, visando recursos para a construção e implantação do sistema de coleta sele-

posição desse lixo reciclá-vel”, completou.

Hoje, Abaeté produz, em média, 15 mil quilos de lixo diariamente, que são jogados no velho lixão. “E como implantar um plano de gerenciamento de resí-duos sólidos, sendo que o orçamento anual do mu-nicípio é algo em torno de 37 milhões de reais e só a implantação da estação de tratamento de resíduos sólidos seriam uns 30 mi-lhões? O Governo Federal impõe obrigações mas, em contrapartida, não dá condições, sobretudo fi-nanceiras. É imposto ao município, que tem menor poder de decisão, o maior número de obrigações. Fica um jogo de empurra, mas, o importante é que, no caso de Abaeté, esta-mos pelo menos tentando fazer alguma coisa dentro daquilo que é possível”, finaliza. Participe desse debate.

Lixo, água, esgoto e drenagem pluvial em debate na 1ª Conferência Pública sobre Saneamento

tiva. “Pleiteamos 700 mil e vamos fazer uma parceria com a Associação de Ca-tadores de Lixo de Abae-té, para que a Prefeitura construa um galpão com as esteiras e compactado-res, além de distribuir, na cidade, locais para a dis-

Hoje, Abaeté produz, em média, 15 mil quilos de lixo diariamente, que são joga-dos no velho lixão

Marly Tavares

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nossojornal / ago1412

Uma pessoa é bela, não pela beleza dela, mas pela beleza nossa que se reflete nela... “ Rubem Alves

A Casa da Cultura de Abaeté está realizando a 1ª Semana Cultural “Violei-ro Renato Andrade”, proje-to idealizado desde 2011, com a finalidade de pro-mover a Cultura, inserida nas raízes de nossa terra.

O violeiro Renato An-drade, com sua viola má-gica, encantou o mundo, levando o nome e tradição da sua terra natal a vários cantos do mundo.

As dificuldades foram inúmeras, porém, com boa vontade e persistência, fo-ram realizadas: Feira de Artesanato, Capoeira Sol Nascente, exposição de desenhos, painéis sobre a trajetória musical do violei-ro Renato Andrade.

Marcus Biancardini, “o menino de Ouro de Goi-ás”, aluno e sucessor de Renato, nos presenteou com um grandioso show, no Coreto da Matriz, no dia 29 de agosto de 2014. Os artistas da terra mostra-ram seus talentos, através de paródias, Coral, o Gru-po Musical Art e outros.

A partir deste evento, inicia-se uma nova his-tória, que será tradição, através do projeto “Filhos de Abaeté”.

Agradecemos a todos que, direta e indiretamen-te, colaboraram para a re-alização e o sucesso deste evento cultural em nossa terra!

Projeto “Filhos de Abaeté”Lúcia Maria Pereira de Andrade, Presidente da Casa da Cultura de Abaeté

A alegria de represen-tar, desenvolver habilida-des até então desconhe-cidas, naquele encontro gostoso consigo mesmo, com os colegas, com o pú-blico e o espaço, foi viven-ciada, de 02 a 10 de agos-to, por novos e antigos aprendizes da arte do Cir-co Teatro de Rua.

A oficina foi desenvol-vida no espaço encantado da lona montada ao lado da Praça da Prefeitura, onde houve apresentação do Circo Aloma de 08 a

Aprendendo a arte do Circo Teatro de Rua

10 de agosto, pela sexta edição do Prêmio Cena-Minas.

As aulas gratuitas fo-ram ministradas pelo Te-atro Terceira Margem (de BH) e Palhaço Jamelão (de Juiz de Fora), no projeto Artesania Nômade, patro-cinado pela ArcelorMittal Biofloretas, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

No quarto dia de ofici-na, alunos e professores fizeram uma intervenção durante a reunião de pais

na E. M. Tenente Ezequiel, mostrando um pouco do que já aprenderam de acrobacia, contação de história e palhaçaria.

Fotos Christiane Ribeiro

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nossojornal / ago14 13

“A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente”. Rubem Alves

Somos testemunhas de como surgiu o Baile à Fantasia. Em 2013, Dayse, mentora da festa, convidou alguns amigos para comemo-rar seu aniversário na Mansão do Aeropor-to. O presente para a aniversariante seriam fraldas geriátricas, ma-teriais de limpeza e hi-giene pessoal, a serem enviados à Vila Vicenti-na, que enfrentava difi-culdades.

Dayse, comovida diante da montanha de materiais recebidos e, provavelmente, ilumi-nada pelo Espírito San-to, propôs aos convida-dos a realização de um baile que arrecadaria recursos para a institui-ção. Todos abraçaram a ideia, os proprietários da Mansão ofereceram o local, e foi realizado, com muito sucesso, o 1º Baile à Fantasia.

Em 2014, a mesma equipe de Amigos da Cooperativa, sob o co-mando de Dayse, deu início aos preparativos para o 2º Baile à Fanta-

sia, juntamente com a diretoria e funcionários da APAE. Na primeira reunião, dia 30 de ja-neiro, as mesas para reserva e os convites, num total de mil luga-res, foram colocados à disposição de todos.

Diante da grande aceitação da popula-ção, foram disponibili-zados mais 105 convi-tes, que também não foram suficientes. A procura continuou e, se tivéssemos mais 500 convites, todos seriam vendidos.

Na APAE, foi ins-talada uma loja de fantasia. E foi impres-sionante a procura e o desprendimento para a locação de fantasias lindíssimas e muitas vezes de alto custo. Também não faltaram criatividade e bom gos-to para confecção de fantasias próprias.

Na noite do baile, o encantamento com cada um que chega-va era surpreendente. Coisa maravilhosa, difí-cil de descrever. Jovens

e terceira idade se mis-turavam entre plumas, paetês e originalidade.

Entre tantas mara-vilhas, ali também se destacavam alguns alunos da Apae, que igualmente desfilavam deslumbrantes entre to-dos. Que graça os Drá-culas Wagner e Wolney, o pirata Jorge, o Elvis Présley Guilherme e a enfermeira Maria!

A decoração, feita com muita arte e ca-rinho, também foi um show à parte dando um toque de carinho ao evento. Nenhum incidente aconteceu durante toda a noite. Com a mesma alegria da recepção, os foliões também deixaram o local.

A APAE agradece a todos que participaram do 2º Baile à Fantasia. Aos amigos que con-tribuíram na realização do mesmo e, de ma-neira muito especial e carinhosa, à nossa amiga Dayse Carvalho Barbosa, que com cer-teza já é “coisa nossa”!

Uma fotografia tão linda, que é até difícil de descrever... o brilho da lua cheia se mistu-rava ao brilho dos sorrisos e das mais belas fantasias...

Ouvi de um grande “Amigo” assim: “a maior fome do mundo é de cuidado.” É mara-vilhoso sentir toda uma cidade com pessoas de todas as idades, desperta e disposta a promover e praticar a solidariedade. Não importa o irmão que receber nosso cuidado, seja Vila, seja Apae, a responsabilidade é nossa! Devemos ser presença na vida do outro, num momento chamado “sempre”!!! (Dayse Carvalho Barbosa)

Carla Natiele, Assistente Social e Suely Andrades, dir. pedagógica da Apae

Alegria e Solidariedade no 2º Baile à FantasiaFotos: www.festasvip.com.br

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informe publicitário14

- Projeto de Lei 018/2014 - “Procede a desa-fetação de imóveis de propriedade do município a serem permutados por imóveis de particulares e dá outras providências”, de autoria do Executivo.

- Projeto de Lei 019/2014 - “Autoriza o município

de Abaeté/MG a efetuar o pagamento de contribui-ções referentes ao Exercício de 2013 ao COMLA-GO – Consórcio dos Municípios do Lago de Três Marias e dá outras providências”, de autoria do Executivo.

-Projeto de Lei 020/2014 - “Retifica a Lei 2.652/14

que procede a desafetação de imóveis de proprie-dade do município a serem permutados por imóveis particulares e dá outras providências”, de autoria do Executivo.

- Projeto de Lei 021/2014 - “Autoriza contribui-ção ao Hospital São Vicente de Paulo de Abaeté, autoriza abertura de crédito adicional especial e dá outras providências”, de autoria do Executivo.

- Projeto de Lei 022/14 - “Ratifica a quarta alte-ração do protocolo de intenções firmado pelo mu-nicípio de Abaeté com os municípios de Cedro do Abaeté, Dores do Indaiá, Estrela do Indaiá, Luz, Mo-rada Nova de Minas e Quartel Geral, do Consórcio de Municípios do Alto São Franciso – COMASF”, de autoria do Executivo.

- Projeto de Lei 023/14 - “Ratifica o Protocolo de Intenções firmado pelo município de Abaeté/MG com a finalidade de constituir um Consórcio Públi-co, nos termos da Lei Federal 11.107 e Lei Estadual 18.036”, de autoria do Executivo.

- Projeto de Lei 024/14 - “Concede contribuição à Liga Municipal de Desporto de Abaeté – LEMDA, mediante condições e dá outras providências”, de autoria do Executivo.

- Projeto de Resolução 003/2014 - “Julga as Contas da Prefeitura Municipal de Abaeté, exercício financeiro de 2012”, de autoria dos vereadores José Maurício A. Corgosinho e Gilmar C. de Almeida.

- Projeto de Resolução 004/2014 - “Dispõe sobre o detalhamento do Orçamento da Câmara Municipal de Abaeté para o exercício financeiro de 2015 e dá outras providências’, de autoria dos vereadores Jo-sé Maurício A. Corgosinho e Gilmar C. de Almeida.

PROJETOS DE LEIS APROVADOS EM AGOSTO/14

A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla foi instituída em 1964, sendo comemorada no período de 21 a 28 de agosto de cada ano. A Semana tem por ob-jetivo criar uma grande mo-bilização nacional em torno das pessoas com defici-ência. Além disso, nesses dias, deve ser feito um tra-balho para maior sensibili-zação e conscientização da população brasileira e dos seus governantes sobre as capacidades e poten-cialidades da pessoa com deficiência.

Com o Tema “Construin-do uma história de igualda-de de oportunidades para todos! APAE Brasil: 60 anos fazendo inclusão!”, a APAE de Abaeté comemo-rou com uma programação envolvendo a família, a comunidade e autoridades abaeteenses, na busca pela garantia de direitos da pessoa com deficiência, e de sua inserção efetiva nos contextos social, cultural, educacional e político.

Iniciamos a programa-ção com uma palestra na Escola, onde a Secretária Municipal de Saúde, Célia Lage, apresentou o tema SUS - Direitos e Deveres do Cidadão. Dia 22, a cele-

bração em Ação de Graças pelos 23 anos de APAE em Abaeté, na Igreja Matriz, foi presidida pelo pároco Pa-dre Paulo Dias Barboza.

A participação popu-lar na sessão ordinária da Câmara, dia 25 de agosto, lotou o plenário, e a advo-gada da APAE, Erika Mo-rato, pode discorrer sobre o direito das pessoas com deficiência, seguida da apresentação de alunos, com uma encantadora co-reografia.

No dia seguinte, a ma-nhã de “Beleza e Saúde” na Praça da Prefeitura foi de muita alegria e encan-tamento, contando com efetiva participação do Som HP2, Secretaria Municipal de Saúde, Polícia Militar, Capoeira, Palhaços, O Boticário, Popstar Festas, Estúdio de fotografia Ana Pimenta.

A animação ficou por conta do trio elétrico HP2 e do palhaço, além da apre-sentação de números artís-ticos do CRAS. A PM rea-lizou uma blitz educativa, distribuindo sacolinhas para recolher lixo de veículos e a solicitação de novos cola-boradores para a APAE.

A Secretaria de Saúde pode realizar exame de glicemia e aferir a pressão

arterial de todos os interes-sados. Os alunos puderam ser maquiados pela equipe do Boticário, bem como tatuados pela Kátila, que também colocou uma ca-ma elástica a disposição. A equipe do CRAS, com suas graciosas pinturinhas faciais, também deu muita alegria ao evento. Além de tudo isso, uma exposição de trabalhos de alunos foi ali montada: tapetes, panos de prato, quadro e vasos.

No rádio, houve chama-das diárias, como: “Você não precisa da APAE, mas a APAE precisa de você!” e “Seja amigo da APAE”. Além disso, em momen-tos de conscientização, os palestrantes Tenente Marianna e Tenente Henri-que, da Polícia Militar, e a Psicóloga Rosa habilmente lembraram que a APAE é nossa, é de todos.

O Forró da APAE foi um grande momento de integração dos alunos, fa-miliares e funcionários que desenvoltadamente dan-çaram e se alegraram, ao som do Cassinho.

Dentro do atual contexto político, Eleições 2014, dia 27 de agosto foi realizada a eleição do Casal Autodefen-sor da APAE, com votação secreta. Todo o processo

Equipe da Apae participa de sessão na Câmara Municipal de Abaeté na Semana da Pessoa com Deficiência

para a escolha foi estuda-do e debatido e ensaiado na Entidade. Autodefensor é um casal encarregado de representar a APAE em todos os momentos de sua atuação. Um grande mo-mento de cidadania com alunos e seus familiares.

Na quinta-feira, dia 28, nossos alunos tiveram um dia de CNEC. Eles foram integrados nas turmas de aula, e professores de am-bas as escolas estiveram juntos no Colégio Nossa Senhora de Fátima, sob a Direção do Prof. Nilson do Espírito Santo, que tão bem acolheu nossa proposta.

Para culminar a Sema-na, na sexta-feira dia 29, a AABB acolheu nossos alunos e os usuários do serviço de convivência do CRAS de Abaeté, que pro-positadamente se juntaram numa grande excursão re-creativa.

Agradecer aos nossos colaboradores pela reali-zação e participação na Semana da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla é pouco. Rogamos a Deus por todos, na cer-teza de que propagamos e gritamos: “a APAE de Aba-eté existe, estamos aqui, somos iguais a todos, pre-cisamos de vocês.”

Construindo uma história de igualdade de oportunidades para todos!

Texto: Carla Natiele Silva Mendonça - Assistente Social da Apae Abaeté / Fotos Marly Tavares

Na reunião ordinária do dia 25/08/14, a Câmara Municipal de Abaeté recebeu a APAE de Abaeté, com a presença do Presidente, Diretores, alunos, funcionários e outras pessoas da sociedade.

PROCESSO DE LICITAÇÃOA Câmara Municipal de Abaeté torna público a abertura do Processo de Licitação nº. 013/2014, Pregão Presencial nº. 007/2014 para o REGISTRO DE PREÇOS para futuras e eventuais aquisições de cartuchos e toners para impressoras e copia-doras para atender as necessidades da Câmara Municipal de Abaeté. Credenciamento: 05/09/2014 a partir das 13h00min. Inf.: (37) 3541 1555. VALDECI J. SILVA – Pregoeiro – Portaria 004/2014.

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nossojornal / ago14 15

Na edição de setem-bro de 2013, o Nosso Jor-nal divulgou o início da construção de uma escola de 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental no presídio de Abaeté, durante o cur-so de pedreiro e carpin-teiro de obras, ministrado através de convênio com o Governo Federal, via Pro-natec.

Na época, chegaram a ser furadas as funda-ções para a construção de três salas de aula, salas de professores, diretoria, informática, biblioteca e almoxarifado. Mas, por falta de recursos, o projeto não foi concretizado. “Para construir a escola, depen-díamos de um material que viria do Pronatec. Só que, depois de nove me-ses, só recebemos mate-rial suficiente para a cons-trução uma sala de aula”, lamenta o diretor do presí-dio, Ronaldo Gomides.

Longe de desanimar com esse contratempo, ele procurou a comunida-de, conseguiu doações de

areia, brita, cimento, tijolos e, com o projeto doado pe-lo engenheiro José Maria, dia 11 de agosto, teve início a construção de duas sa-las de aula, destinadas a cursos profissionalizantes e oficinas de artesanato.

O maior parceiro do empreendimento ainda é o Pronatec, responsável pela doção de 80% do material. “Vamos contar também com apoio do Consep. Quem sabe, a partir dessa obra, conse-guimos dar um novo rumo ao dia a dia do presídio?”, imagina Gomides.

Atualmente, a institui-ção abriga 119 detentos, a maioria com menos de 35 anos de idade, presos por crimes relacionados ao uso e tráfico de dro-gas. Deste total, 12 estão matriculados no curso de pedreiros de alvenaria. O curso de carpinteiro de obras será ministrado durante a construção do telhado. A expectativa é inaugurar as duas salas até o final do ano.

Obras no presídio de AbaetéJosé Euclides Corrêa

Poderia iniciar esta coluna falando sobre a vergonha que representa para todos nós, torcedo-res, a derrubada do muro do Estádio da Chacrinha. Porém, não sou jornalista investigativo e nem mes-mo jornalista. O que quero aqui é falar sobre o time e trazer o assunto do time da Atlético e até do futebol de Abaeté.

Não quero falar do meu time, o VASCOPIRO, mas de um time grande e saudoso, o Abaeté Atlé-tico Clube. Torcer para o Galo doido aprendi com a Dona Dora e depois fui levando a família. Torcer para o Atlético de Abaeté, aprendi com o Dr. Carlos Valadares, para tristeza da mesma Dona Dora, minha saudosa vizinha e torcedora fanática do In-dependentes.

Na minha época de torcedor fervoroso, tinha muitos jogos no ano, mui-tos torneios, muita rivali-dade com CAP, Cristalino, Dorense e, lógico, com o Independente. A prefeitura apoiava aquele time que, para todos, era motivo de alegria.

Disputávamos vários torneios regionais, tor-neios da liga de Abaeté e sempre disputava amisto-sos preparativos. Lembro de AMÉRICA, CRUZEIRO E ATLÉTICO, todos os gran-des de BH mandavam o juniores para jogar em Abaeté.

Nosso time treinava

quase que o ano todo. Tra-zíamos jogadores de fora de Abaeté para reforçar o time para os torneios. Nem todos jogadores recebiam salário, mas muitos rece-biam por partida. Os trei-nos tinham torcida.

Tínhamos o time prin-cipal e o segundinho, o mesmo que segundo qua-dro.

Falando um pouco da história do Atlético, o es-tádio é de 1949 e apenas em 1971 foi inaugurado o gramado. O primeiro gol do novo campo foi marca-do pelo Lebrinha. O título mais importante foi o de 1975, o Torneiro Arizona. Nesta data, com 12 anos, lembro da festa em toda cidade. Seguindo este, fo-ram vários títulos em todas as ligas que disputava.

O campo tem dimen-sões 112 x 80 m, e é maior que o padrão FIFA 105 x 68.

Desde o gramado construído em 1971 até a

conquista do maior título em 1975, preciso citar o Be-né, o nosso treinador/dire-tor e muitas coisas mais.

Não sei o que acon-teceu com o futebol do in-terior para chegar nestas condições. E os novos ta-lentos de Abaeté? Quando é que vamos ter um novo Zé do Monte? O que falta é apoio ou o modelo está falido? Acho que não vou questionar todos estes fa-tos, pois o representante FIFA para negociar jogado-res virou técnico da seleção e pela segunda vez. Quero lançar o movimento “Mu-ro Novo para o Estádio da Chacrinha”.

Quero terminar com pensamento positivo, usando as palavras de um velho amigo, o atual pre-sidente o Amarildo... Es-tamos tendo apoio do Dr. Dinho e vamos conseguir logo a legalização de toda a documentação e a verba suficiente para reerguer o time e o muro...

Abaeté Atlético Clube

F u n d a ç ã o : 05/11/1949

Atual presidente: Amarildo Almeida

Time dos Sonhos: Helvécio, Julinho Andra-de, Caçapa, França, Luiz Preto, Du, Getúlio e Vi-centinho, José Arnaldo, Carlinhos e Mauricio.

Melhor Segundo quadro: Beline, Amaril-do, Ozonam, Maurição, João Gato, Nem, Ângelo Buteio e BiroBiro, Jacaré, Amauri e Castelo.

Treinador: Bené Preparador físico:

Professor DirsonTorcedor emblemá-

tico e fanático: Vadinho motorista ( in memorian )

Homenagem: Marão, patroleiro responsável pela terraplanagem do campo ( in memorian )

Presidente de honra: Orlando do Tingo (in me-morian)

Memórias do Atlético de AbaetéTime de 1952

“Toda alma é uma música que se toca.” Rubem Alves

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nossojornal / relatório sicoob credioeste16

Senhores Associados,Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Con-

tábeis do semestre findo em 30/06/2014 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CRE-DIOESTE na forma da Legislação em vigor.

1. Política OperacionalEm 2014, o SICOOB CREDIOESTE completa 26 anos, man-

tendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de em-préstimos e captação de depósitos.

2. Avaliação de ResultadosNo 1º semestre de 2014, o SICOOB CREDIOESTE obteve um

resultado de R$ 1.327.534,99, representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 6,00%.

3. AtivosOs recursos depositados na Centralização Financeira somaram

R$ 21.589.117,86. Por sua vez, a carteira de créditos representava R$ 53.730.243,95. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:

Carteira RuralCarteira Comercial

RELATóRIO DA

25,53%74,47%

R$ 13.719.670,55R$ 40.010.573,40

Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 30/06/2014 o percentual de 25,22% da carteira, no montante de R$ 13.548.989,36.

4. CaptaçãoAs captações, no total de R$ 42.208.033,70, apresentaram

uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 21,95%. As captações encontravam-se assim distribuídas:

Depósitos à VistaDepósitos a Prazo

R$ 14.174.698,60R$ 28.033.335,10

33,58%66,42%

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 30/06/2014 o percentual de 18,00% da captação, no montante de R$ 7.625.050,05.

5. Patrimônio de ReferênciaO Patrimônio de Referência do SICOOB CREDIOESTE era de

R$20.687.563,73. O quadro de associados era composto por 7.341 cooperados, havendo um acréscimo de 4,62% em relação ao mes-mo período do exercício anterior.

6. Política de CréditoA concessão de crédito está pautada em prévia análise do

propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

A Singular passou a utilizar-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, vi-sando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação. O SICOOB CREDIOESTE adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma con-centração de 92,42% nos níveis de “A” a “C”.

7. Governança CorporativaGovernança corporativa é o conjunto de mecanismos e con-

troles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Adminis-tração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia.

A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CREDIMI-NAS que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relató-rios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa.

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central.

Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regula-mentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regi-mento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral.

A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as nor-mas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvol-vidas pela instituição.

8. Conselho FiscalEleito bienalmente, com mandato até a AGO de 2015, o Conse-

lho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administra-ção. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balance-tes mensais e seu balanço patrimonial anual.

Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, com o objetivo de detalhar as responsa-bilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.

9. Código de ÉticaTodos os integrantes da equipe do SICOOB CREDIOESTE

aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. E todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

10. Sistema de OuvidoriaA Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante

avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sis-tema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.

No primeiro semestre de 2014, a Ouvidoria do SICOOB CRE-DIOESTE registrou 02 manifestações de cooperados sobre a qua-lidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendi-mento. Das 02 reclamações, 02 foram consideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

11. Gerenciamento de Risco e de Capital12.1 Risco operacionala) O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de

Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. – SI-COOB CREDIOESTE objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CREDIOESTE aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório dispo-nível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Si-coob consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a me-lhoria continua dos processos.

d) O uso da lista de verificação de conformidade (LVC) tem por objetividade identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais (Scir)

e) As informações cadastradas no sistema de Controles Inter-nos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação.

f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestivida-de e a conformidade das ações para tratamento dos riscos opera-cionais, bem como as informações referentes as perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).

g) Para situações de risco identificadas são estabelecidas pla-nos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são re-gistrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de Controles Internos e Riscos (ACIR).

h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste

de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CREDIOESTE possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da ex-posição ao risco operacional.

12.2 Risco de mercado a) O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de

Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. – SI-COOB CREDIOESTE objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práti-cas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CREDIOESTE aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados pro-cedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimen-to de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do mo-delo de mensuração de risco (backtesting).

d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CREDIOESTE possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexi-dade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à di-mensão da exposição ao risco de mercado da Entidade.

12.3 Risco de crédito a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Cré-

dito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CREDIOESTE objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos ne-gócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CREDIOESTE aderiu à estrutu-ra única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) Compete ao gestor a padronização de processos, de meto-dologias de análises de risco de clientes e de operações, de cria-ção e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das coo-perativas.

d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CREDIOESTE possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

12.4 Gerenciamento de capitala) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa

de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CREDIOESTE objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das bo-as práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011.

b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CREDIOESTE aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confedera-ção), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob.

III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de ca-pital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a con-sequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

Agradecimentos Agradecemos aos nossos associados pela preferência e con-

fiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Abaeté(MG), 30 de julho de 2014.Conselho de Administração e Diretoria

ADMINISTRAÇÃO

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nossojornal / relatório sicoob credioeste 17

A T I V O

em reais em reais

30/06/2014 30/06/2013

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO OESTE DE MINAS GERAIS LTDA SICOOB CREDIOESTE

C.N.P.J. 25.420.696/0001-36 - Autorização para Funcionamento BACEN: 876/88Rua Getúlio Vargas, 293 - Centro - Abaeté - MG - 35.620-000 - Telefax (37) 3541-1911

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

51.308.186,03 1.329.083,94

21.597.850,52 8.732,66

21.589.117,86 27.197.711,52 28.847.625,24

(1.649.913,72) 665.740,17

39.666,73

267.378,35 370.679,00

(11.983,91) 517.799,88 451.038,98

66.760,90 25.743.442,72 24.882.618,71 24.882.618,71

860.824,01 860.824,01

4.457.044,05 3.257.220,39

- 3.155.009,70

102.210,69 1.154.441,57

587.970,29 1.872.624,82

(1.306.153,54) 21.527,64

47.901,48

(26.373,84) 23.854,45 85.575,80

(61.721,35) 81.508.672,80

45.055.832,11 1.225.239,83

17.757.317,53 776,30

17.756.541,23

25.747.235,96 27.309.896,30

(1.562.660,34) 240.714,34

- 121.248,75 131.255,27

(11.789,68)

85.324,45 54.111,54 31.212,91

21.435.279,17 20.617.580,12 20.617.580,12

817.699,05 817.699,05

4.223.230,29 3.158.925,61

- 3.056.714,92

102.210,69 1.017.950,29

587.970,29 1.605.359,80

(1.175.379,80) 19.665,24

49.477,48 (29.812,24)

26.689,15 70.858,84

(44.169,69) 70.714.341,57

CirculanteDisponibilidadesRelações InterfinanceirasCorrespondentesCentralização Financeira - CooperativasOperações de CréditoOperações de Crédito(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa)Outros CréditosCréditos por Avais e Fianças HonradosRendas a ReceberDiversos(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa)Outros Valores e BensOutros Valores e BensDespesas AntecipadasRealizável a Longo PrazoOperações de CréditoOperações de CréditoOutros CréditosDiversosPermanenteInvestimentosParticipações em Coligadas e Controladas - No PaísParticipações em CooperativasOutros InvestimentosImobilizado em UsoImóveis de UsoOutras Imobilizações de Uso(Depreciações Acumuladas)DiferidoGastos de Organização e Expansão(Amortização Acumulada)IntangívelAtivos Intangíveis(Amortização Acumulada)TOTAL DO ATIVO

4

5

6

7

5

6

8

9

10

11

Nota

CirculanteDepósitosDepósitos à VistaDepósitos a PrazoRelações InterfinanceirasRepasses InterfinanceirosRelações InterdependênciasRecursos em Trânsito de TerceirosOutras ObrigaçõesCobrança e Arrecadação de Tributos e AssemelhadosSociais e EstatutáriasFiscais e PrevidenciáriasDiversasExigível a Longo PrazoRelações InterfinanceirasRepasses InterfinanceirosObrigações Por Repasses do País - Instituições OficiaisOutras InstituiçõesOutras ObrigaçõesDiversasPatrimônio LíquidoCapital SocialDe Domiciliados no País(Capital a Realizar)Reserva de LucrosSobras AcumuladasTOTAL

12

13

14

13

13

14

16

51.338.634,35 42.208.033,70 14.174.698,60 28.033.335,10

6.905.806,49 6.905.806,49

103.693,16 103.693,16

2.121.101,00

48.740,56 618.736,61 234.809,32

1.218.814,51 8.051.871,71 7.037.169,77 7.037.169,77

152.007,52 152.007,52 862.694,42 862.694,42

22.118.166,74 14.777.176,09 15.134.205,96

(357.029,87)6.013.455,66 1.327.534,99

81.508.672,80

43.707.372,91 34.610.377,45 11.663.525,06 22.946.852,39

7.595.792,56 7.595.792,56

35.098,98 35.098,98

1.466.103,92

19.677,86 386.852,29 152.857,78 906.715,99

7.104.542,19 5.864.933,73 5.864.933,73

253.345,86 253.345,86 986.262,60 986.262,60

19.902.426,47 14.442.013,48 14.629.990,70

(187.977,22)4.974.341,70

486.071,29 70.714.341,57

30/06/2014 30/06/2013

Receitas (Ingressos) da Intermediação FinanceiraOperações de CréditoDespesas (Dispêndios) da Intermediação FinanceiraOperações de Captação no MercadoOperações de Empréstimos, Cessões e RepassesProvisão para Operações de CréditosResultado Bruto Intermediação FinanceiraOutras Receitas / Despesas (Ingressos / Dispêndios) OperacionaisReceitas (Ingressos) de Prestação de ServiçosRendas (Ingressos) de Tarifas BancáriasDespesas (Dispêndios) de PessoalOutras Despesas (Dispêndios) AdministrativasDespesas (Dispêndios) TributáriasIngressos de Depósitos IntercooperativosOutras Receitas (Ingressos) OperacionaisOutras Despesas (Dispêndios) OperacionaisResultado OperacionalResultado Não OperacionalResultado Antes da TributaçãoImposto de Renda sobre Atos Não CooperativosContribuição Social sobre Atos Não CooperativosDestinações Legais e EstatutáriasParticipação no Lucro (Sobra)Lucro / Prejuízo (Sobra / Perda) Líquida

Nota

1718

19

30/06/2014

4.435.931,77 4.435.931,77

(1.604.406,14)(1.205.992,78)

(330.839,95) (67.573,41)

2.831.525,63

(1.304.106,36)

860.959,69 625.392,62

(2.425.998,29)

(1.387.698,51) (67.275,45)

1.043.037,79

377.371,51 (329.895,72)1.527.419,27

(516,68)1.526.902,59

(63.031,61)

(44.627,62) (91.708,37) (91.708,37)

1.327.534,99

30/06/2013

3.911.958,17 3.911.958,17

(1.529.755,14)

(681.317,59)

(395.864,31) (452.573,24)2.382.203,03

(1.850.650,51)

462.655,38 538.673,64

(2.091.982,51)

(1.195.936,26) (35.779,89)

503.650,32 68.557,05

(100.488,24)531.552,52

1.414,64 532.967,16

(24.809,92)

(22.085,95) - -

486.071,29

DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013

Saldo em 31/12/2012 Destinação de Sobras Exercício Anterior Ao Capital Cotas de Capital a Pagar - Ex associados Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização Por Devolução ( - ) Sobras ou Perdas Líquidas Saldos em 30/06/2013 Saldos em 31/12/2013 Destinação de Sobras Exercício Anterior Constituição de Reservas Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização Por Devolução ( - ) Sobras ou PerdasLíquidas Destinação das Sobras ou Perdas: Saldos em30/06/2014

13.608.356,92

- 871.241,71

-

-

707.476,99 (557.084,92)

-

14.629.990,70

15.128.560,80

-

-

-

544.198,40 (538.553,24)

-

-

15.134.205,96

(163.824,71)

- -

-

-

(24.152,51) -

-

(187.977,22)

(501.705,09)

-

-

-

144.675,22 -

-

-

(357.029,87)

4.974.341,70

- -

-

-

- -

-

4.974.341,70

5.436.170,13

-

577.285,53

-

- -

- -

-

6.013.455,66

880.045,32

- (871.241,71)

(8.803,61)

-

- -

486.071,29

486.071,29

577.285,53

-

(577.285,53)

-

- -

1.327.534,99 -

-

1.327.534,99

19.298.919,23

- -

(8.803,61)

-

683.324,48 (557.084,92)

486.071,29

19.902.426,47

20.640.311,37

-

-

-

688.873,62 (538.553,24)

1.327.534,99 - -

22.118.166,74

Atividades OperacionaisSobra / Perda do Exercício Antes da TributaçãoIRPJ / CSLLDepreciações e AmortizaçõesProvisão para perda com Operações de CréditoParticipações no Lucro (Sobra)

Aumento (Redução) em Ativos Operacio-naisOperações de CréditoOutros CréditosOutros Valores e BensAumento (Redução) em Passivos OperacionaisDepósitos à VistaDepósitos sob AvisoDepósitos a PrazoRelações InterfinanceirasRelações InterdependênciasObrigações por Empréstimos e RepassesOutras ObrigaçõesCaixa Líquido Aplica-do em Atividades Operacionais

Atividades de InvestimentosInversões em Imobilizado de UsoInversões em InvestimentosBaixa ImobilizadoCaixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos

Atividades de FinanciamentosAumento por novos aportes de CapitalDevolução de Capital a CooperadosDestinação de So-bras Exercício Ante-rior Cotas de Capital a PagarCaixa Líquido Apli-cado / Originado em Financiamentos

Aumento / Redução Líquida das DisponibilidadesModificações em Disponibilidades LíquidaNo Início do PeríodoNo Fim do PeríodoVariação Líquida das Disponibilidades

30/06/2014

1.526.902,59 (107.659,23)

113.908,76

(255.531,82)

(91.708,37) 1.185.911,93

(2.640.277,25) (395.276,05)

(216.760,90)

-

837.925,68 6.772,10

4.009.764,13

480.919,04

85.521,36

(50.704,63) (1.430.231,53)

1.873.563,88

(183.054,37)

(73.240,30) 26.372,66

(229.922,01)

688.873,62

(538.553,24)

-

150.320,38

1.793.962,25

21.132.972,21 22.926.934,46

1.793.962,25

30/06/2013

532.967,16 (46.895,87)

96.623,03

377.088,24 -

959.782,56

740.497,35 (132.708,47)

(70.773,91)

-

1.262.729,95 2.744,93

1.798.616,17

(996.860,45)

(10.190,16)

(36.261,77)

(339.738,73)

3.177.837,47

(50.857,38)

(68.424,42) -

(119.281,80)

683.324,48

(557.084,92)

(8.803,61)

117.435,95

3.175.991,62

15.806.565,74 18.982.557,36

3.175.991,62

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM

30 DE JUNHO DE 2014 E 2013(Valores expressos reais – R$)

BALANÇO PATRIMONIAL

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013

P A S S I V O

Eventos Capital Subscrito

Capital a Realizar

Reservas de Sobras

Legal

Sobras ou Perdas

AcumuladasTotais

Page 18: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ · Marly Tavares de Oliveira ... de tantos cortes? ... newton, Ronaldo, Rafael e o auxiliar técnico nilo (em pé), Guilherme, Vitor, matheus, Henrique,

nossojornal / relatório sicoob credioeste18

Total em 30/06/2013

Total em 30/06/2014

Nível / Percentual de Risco / Situação

Provisões 30/06/2013

- (56.575,69)

(275.779,90)(1.446,33)

(108.189,09)(5.244,73)

(213.061,80)(146.892,92)(131.557,64)(179.788,70)(10.867,54)(8.726,68)

(10.521,97)(7.008,05)

(152.932,85)(254.066,45)(959.486,47)(603.173,87)

(1.562.660,34)--

- 11.315.135,4727.577.983,29

144.633,383.606.302,08

174.824,272.130.617,561.468.928,87

438.525,36599.295,5321.735,0717.453,3615.031,3810.011,50

152.932,85254.066,45

45.258.263,062.669.213,36

47.927.476,42(1.562.660,34)46.364.816,08

- 8.069.535,31

36.897.482,1155.108,92

4.478.892,19157.371,08965.676,59

1.035.258,48477.099,71

1.005.701,1174.607,80

170.240,007.203,54

25.051,74138.414,26172.601,11

51.108.911,512.621.332,44

53.730.243,95(1.649.913,72)52.080.330,23

NormalNormalNormal

VencidasNormal

VencidasNormal

VencidasNormal

VencidasNormal

VencidasNormal

VencidasNormal

Vencidas

-0,50%

1%1%3%3%10%10%30%30%50%50%70%70%100%100%

AAABBCCDDEEFFGGHHTotal NormalTotal VencidoTotal GeralProvisõesTotal Líquido

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013

1. Contexto operacionalA Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oes-

te de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CREDIOESTE é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 09/05/1988, filiada à Cooperati-va Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confedera-ção Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funciona-mento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Con-selho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constitui-ção e funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB CREDIOESTE possui Postos de Aten-dimento Cooperativo (PACs) nas seguintes localidades: Abaeté, Paineiras, Quartel Geral, Cedro do Abaeté, Biqui-nhas e Bairro São Pedro na cidade de Abaeté.

O SICOOB CREDIOESTE tem como atividade pre-ponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de re-cursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

No desenvolvimento do objeto social, a Cooperativa deverá adotar programas de uso adequado do crédito, de poupança e de formação educacional dos associados, tendo como base os princípios cooperativistas.

Em todos os aspectos das atividades executadas na Cooperativa devem ser rigorosamente observados os princípios da neutralidade politica e da indiscriminação religiosa, racial e social.

Em 11 de maio de 2005 ocorreu a transformação do SICOOB CREDIOESTE para entidade de “Livre Admis-são de Associados”; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 18/08/2005.

2. Apresentação das demonstrações contábeisAs demonstrações contábeis são de responsabili-

dades da Administração da Cooperativa e foram elabo-radas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Ban-co Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela administração ou pelo Conselho de Admi-nistração, em sua reunião datada de 30/07/2014.

Em aderência ao processo de convergência às nor-mas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pro-nunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacio-nadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Paga-mento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.

3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultadoOs ingressos e dispêndios são registrados de acordo

com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de res-gate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pro-rata temporis” e calculados com base no método ex-ponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As ope-rações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.

As receitas e despesas são reconhecidas na de-monstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancial-mente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionali-zados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeisNa elaboração das demonstrações contábeis faz-se

necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvido-sa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobili-zado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar varia-ção em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestral-mente.

c) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução

CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

(Valores expressos em reais, exceto quando especificado)

Caixa e depósitos bancáriosRelações interfinan-ceiras – centraliza-ção financeiraTotal

30/06/2014

1.329.083,94

21.597.850,5222.926.934,46

30/06/2013

1.225.239,83

17.757.317,5318.982.557,36

d) Operações de créditoAs operações de crédito com encargos financeiros

pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas “pro rata temporis”, com base na variação dos respecti-vos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de créditoConstituída em montante julgado suficiente pela Ad-

ministração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existen-tes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantiaExistem situações em que a cooperativa questiona

a legitimidade de determinados passivos ou ações mo-vidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) InvestimentosRepresentados substancialmente por quotas do SI-

COOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) ImobilizadoEquipamentos de processamento de dados, móveis,

utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) DiferidoO ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias re-

alizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwa-res adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo mé-todo linear no período de até 05 anos.

Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclu-sivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

j) IntangívelCorrespondem aos direitos adquiridos que tenham

por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis

compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

k) Ativos contingentesNão são reconhecidos contabilmente, exceto quan-

do a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favorá-veis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas expli-cativas às demonstrações contábeis.

l) Obrigações por empréstimos e repassesAs obrigações por empréstimos e repasses são re-

conhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

m) Demais ativos e passivosSão registrados pelo regime de competência, apre-

sentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetá-rias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculá-veis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.

n) ProvisõesSão reconhecidas quando a cooperativa tem uma

obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

o) Passivos contingentesSão reconhecidos contabilmente quando, com base

na opinião de assessores jurídicos, for considerado pro-vável o risco de perda de uma ação judicial ou adminis-trativa, gerando uma provável saída no futuro de recur-sos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações con-tábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

p) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio

de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Coopera-tiva tem por diretriz.

q) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com coope-rados é isento de tributação.

r) Segregação em circulante e não circulanteOs valores realizáveis e exigíveis com prazos infe-

riores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

s) Valor recuperável de ativos – impairment A redução do valor recuperável dos ativos não finan-

ceiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valo-res e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando apli-cável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

Em 30 de junho de 2014 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

t) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-

base das demonstrações contábeis e a data de autoriza-ção para a sua emissão. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as de-monstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2014.

4. Relações interfinanceirasEm 30 de junho de 2014 e 2013, as aplicações em

Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

DescriçãoCorrespondentesCentralização Financeira – Cooperativas (a)Outras Relações InterfinanceirasTotal

30/06/20148.732,66

21.589.117,86

-21.597.850,52

30/06/2013776,30

17.756.541,23

-17.757.317,53

(a) Referem-se à centralização financeira das disponi-bilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determina-do no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10.

5. Operações de créditoa) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Modalidade

Adiantamento a DepositanteCheque Especial / Conta GarantidaEmpréstimosFinanciamentosTítulos DescontadosFinanciamento Rural PróprioFinanciamento Rural Repasses( - ) Provisão para Perda com Operaçõesde CréditoTotal

Circulante

153.843,70

1.080.216,6914.425.200,593.163.943,703.012.495,04

-

7.011.925,52

(1.649.913,72)27.197.711,52

Não Circulante

-

-15.291.438,172.883.435,51

-

-

6.707.745,03

-24.882.618,71

Total

153.843,70

1.080.216,6929.716.638,766.047.379,213.012.495,04

-

13.719.670,55

(1.649.913,72)52.080.330,23

30/06/2013

61.795,35

1.128.944,4926.964.957,433.559.364,932.658.333,08

104.919,13

13.449.162,01

(1.562.660,34)46.364.816,08

30/06/2014

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

Provisões 30/06/2014

- (40.347,69)

(368.974,96)(551,09)

(134.366,82)(4.721,13)

(96.567,70)(103.525,89)(143.129,97)(301.710,45)(37.303,91)(85.120,03)(5.042,48)

(17.536,22)(138.414,26)(172.601,11)(964.147,79)(685.765,93)

(1.649.913,72)--

Page 19: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ · Marly Tavares de Oliveira ... de tantos cortes? ... newton, Ronaldo, Rafael e o auxiliar técnico nilo (em pé), Guilherme, Vitor, matheus, Henrique,

nossojornal / relatório sicoob credioeste 19

NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE 30 DE JUNHO DE 2014 e 2013 (continuação)c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

DescriçãoEmpréstimosTítulos DescontadosFinanciamentosFinanciamentos RuraisTotal

Até 905.125.852,432.531.052,68

957.444,23642.778,04

9.257.127,38

De 91 a 3609.203.667,02

481.442,361.902.524,526.369.147,48

17.956.781,38

Acima de 36015.291.438,17

-2.883.435,516.707.745,03

24.882.618,71

Total29.620.957,62

3.012.495,045.743.404,26

13.719.670,5552.096.527,47

S.PUb. FED. ATV.EMP.COMERCIOS.PUb.MUNIC.AT.EMPR.COMERCIOSET.PRIV.ATV.EMP.AgROPECUARIASET.PRIV.ATV.EMP.INDUSTRIASET.PRIV.ATV.EMP.COMERCIOSET.PRIV.I.M.S.ENT.FECH.P.PRIVSET.PRIV.OUTROS SERVIÇOSPESSOA FISICA TOTAL

A partir de 15 dias

--

1.806,26-

2.907,04-

38.036,14319.066,34361.815,78

até 3 meses

-55.077,47

193.726,71-

1.155.571,741.005,94

1.386.038,196.105.597,288.897.017,33

de 3 a 12 meses

9.632,0523.727,24

352.017,45-

1.051.816,712.799,99

1.453.921,0215.063.051,7617.956.966,22

de 1 a 3 anos

-26.363,72

503.224,89-

1.667.900,043.111,14

1.725.862,3517.200.569,8121.127.031,95

de 3 a 5 anos

--

14.666,92-

486.926,48-

253.783,812.517.151,643.272.528,85

de 5 a 15 anos

------

48.479,92432.687,42481.167,34

TOTAL

9.632,05105.168,43

1.065.442,23-

4.365.122,016.917,07

4.906.121,4341.638.124,2552.096.527,47

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

DescriçãoSaldo InicialConstituições/Reversões no períodoTransferência para Prejuízo no períodoTotal

30/06/20141.905.445,54

84.293,98

(339.825,80)1.649.913,72

30/06/20131.185.572,10

451.640,66

(74.552,42)1.562.660,34

f) Concentração dos Principais Devedores:Descrição

Maior Devedor10 Maiores Devedores50 Maiores Devedores

30/06/2014

1.642.619,62

9.304.259,57

21.216.341,40

% Carteira Total

3,08%

17,44%

39,78%

30/06/2013

1.025.670,37

6.996.541,86

17.081.122,00

% Carteira Total

2,16%

14,70%

35,90%

g) Movimentação de Créditos baixados Como Prejuízo:

DescriçãoSaldo inicialValor das operações transferidas no períodoValor das operações recuperadas no períodoTotal

30/06/2014770.491,46339.825,80(69.367,42)

1.040.949,84

30/06/2013639.053,5074.552,42(7.748,72)705.857,20

6. Outros créditosValores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas

físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

DescriçãoRendas a Receber (a)Devedores por Depósito e garantia (b)Títulos e Créditos a Receber (c)Devedores Diversos (d)(-) Provisão para Outros CréditosTotal

30/06/2014267.378,35860.824,01

18.847,47391.498,26(11.983,91)

1.526.564,18

30/06/2013121.248,75817.699,05

21.033,87110.221,40(11.789,68)

1.058.413,39

(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOb CENTRAL CREDIMI-NAS (R$ 184.789,81), rendas a receber da previdência social - INSS (R$ 844,16), rendas de tributos federais, estaduais e municipais (R$ 2.951,79), rendas de plano de Saude (R$24.469.,84); rendas de Cartôes (R$39.222,68), renda poupança cooperada (R$14.784.,91) outras (R$ 315,16);

(b) Em Devedores por Depósito em garantia estão registrados de-pósitos judiciais para: Recursos Fiscais (R$ 31.450,34), PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 102.905,08), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$ 576.261,46) e PIS sobre Folha de Pagamento (R$ 150.207,13);

(c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$ 18.008,60) e outras (R$ 838,87);

(d) Em Devedores Diversos estão registrados os crédito por avais e fianças honrados (R$ 39.666,73), adiantamento de 13º salário aos co-laboradores (R$ 72.398,53), adiantamento de férias aos colaboradores (R$ 17.468,79), adiantamentos para despesas diversas (R$ 11.898,50), adiantamentos por conta de imobilizações (R$ 58.200,00), pendências a regularizar (R$ 24.638,74), plano de saude a receber (R$ 39.614,60), diferenças de compensação a receber do bANCOOb (R$ 5.255,47); Valore a receber da seguradora relativoa sinistro ocorrida na agência (R$114.316,36) e outros (R$ 8.040,54).

7. Outros valores e bens

Descriçãobens Não de Uso PróprioDespesas AntecipadasTotal

30/06/2014451.038,98

66.760,90517.799,88

30/06/201354.111,5431.212,9185.324,45

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 451.038,98, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não es-tando sujeitos a depreciação ou correção.

30/04/2013

12/05/2014

Imóvel recebido em dação em pagamento em forma de escritura pública no 2 Ofício de Notas de Abaeté, folha 46v, livro 122

54.111,54

60.000,00

Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta garantida.

d) Composição da carteira de crédi-to por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 66.760,90, referentes a prêmios de seguros, contribuição cooperativista e sindical, contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores – FRV.

8. InvestimentosO saldo é representado, substancialmente, por quotas do SICOOb

CENTRAL CREDIMINAS e ações do bANCOOb.

Aquisição de 14 lotes conforme escritura publi-ca de dação em pagamento, livro 66, folha 11, cartório de registro civil de notas de Paineiras recebidos de dação de pagamento

Recebimento de 01 chácara situada no muni-cípio de Abaeté/Mg, loteamento denominado “Condomínio Balneário Mangaba”, chácara de nº 30 da quadra 18, situada na rua 13, área to-tal 1000 m², registrado no Cartório de Registro de Imovéis sob matrícula nº R-1-21400, livro 2 Rg - como dação em pagto de dívidas.

Recebimento de 01 chácara situada no muni-cípio de Abaeté/Mg, loteamento denominado “Condomínio Balneário Mangaba”, chácara de nº 19 da quadra 05, situada na rua 14, área total 800 m², registrado no Cartório de Registro de Imovéis sob matrícula r-2-20160, no livro 2 Rg - como dação em pagto de dívidas.

DescriçãoCooperativa Central de Crédito de Minas gerais Ltda.banco Cooperativo do brasil S.A. – bANCOObTOTAL

30/06/2014

3.155.009,70

102.210,693.257.220,39

30/06/2013

3.056.714,92

102.210,693.158.925,61

9. Imobilizado de usoDemonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada.

As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas de-terminadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição

Imobilizações em CursoTerrenosEdificaçõesMóveis e EquipamentosSistema de Processamento de DadosSistemas de ComunicaçãoSistema de TransportesSistema de SegurançaTOTALDepreciação acumuladaTOTAL

Taxa Depre-ciação a.a.

(*)-

4%10%

20%10%20%10%

30/06/2014

5.465,4568.527,67

519.442,62757.048,60

958.760,3622.363,1439.186,0189.801,26

2.460.595,11(1.306.153,54)

1.154.441,57

30/06/2013

-68.527,67

519.442,62664.292,53

807.161,8623.149,1439.186,0171.570,26

2.193.330,09(1.175.379,80)

1.017.950,29(*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após

a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas.

10.DiferidoNesta rubrica registram-se os pelos softwares adquiridos, registrados

pelo custo de aquisição.

Descrição

benfeitorias/Programas de Computador Amortização acumuladaTOTAL

Taxa de Amortização

10% a.a.

30/06/2014

47.901,48(26.373,84)

21.527,64

30/06/2013

49.477,48(29.812,24)

19.665,24

11. IntangívelNesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens

incorpóreos, destinados à manutenção da companhia.Descrição

SoftwaresMarcas e PatentesOutros Ativos IntangíveisAmortização acumuladaTOTAL

Taxa de Amor-tização

Até 20% a.a.Até 20% a.a.Até 20% a.a.

30/06/2014

80.723,30710,00

4.142,50(61.721,35)23.854,45

30/06/2013

66.006,34710,00

4.142,50(44.169,69)26.689,15

13. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repassesSão demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financei-

ros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

Instituições

bANCOOb

Outros (bDMg CREDIPOP)Total

Taxaentre 1%a.a e 5,5%

a.a

1,5% a.a. + TJLP

Vencimentoentre

01/08/2014 até 12/12/2018

15/10/2015

30/06/2014

13.942.976,26

152.007,52

14.094.983,78

30/06/2013

13.460.726,29

253.345,86

13.714.072,15

14. Outras Obrigações14.1 Sociais e Estatutárias

DescriçãoFATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a)Cotas de capital a pagar (b)Outras obrigaçõesTotal

30/06/2014

329.358,30152.958,92136.419,39618.736,61

30/06/2013

354.610,8432.241,45

-386.852,29

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperati-va, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 10% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Ins-tituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

(b) Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associa-dos que solicitaram o desligamento do quadro social.

DescriçãoCheques administrativos (a)Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas (b)Cheques Descontados (c)Credores Diversos – País (d)Provisão para Passivos Contingentes (e)Total

30/06/2014-

606.545,45

274.764,8892.028,61

245.475,57

862.694,422.081.508,93

30/06/2013199.440,99516.025,63

32.729,2723.072,61

135.447,49

986.262,601.892.978,59

(a) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio cai-xa da instituição, porém não compensados até a data-base de 30/06/2014;

(b) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia e gás (R$ 3.525,97), aluguéis (R$ 4.126,63), comunicações (R$ 154.642,18), processamento de dados (R$ 20.555,58), compensação (R$ 34.235,80), contribuições a pagar (R$ 29.306,64) e Auditoria Externa( R$13.322,56) outras (R$ 15.049,52);

(c) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2014;

(d) Referem-se a Contas Salário de empresas conveniadas a pagar (R$ 124.217,96), pendências a regularizar (R$ 7.720,21), diferenças de compen-sação a acertar com o bANCOOb (R$ 6.019,07), créditos de terceiros (R$ 14.243,22), valores a repassar ao SICOOb CENTRAL CREDIMINAS pela prestação de serviços (R$ 27.792,83), plano de saúde de terceiros a pagar (R$ 39.575,20); diferença de caixa(R$2.234,18); valores a pagar logistas car-tão de crédito (R$14.587,91) e outros (R$ 9.084,99);

(e) Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chan-ces de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:

Descrição

PISPIS FOLHACOFINSOutras con-tingênciasTotal

Provisão para Contingências

102.905,08152.077,54576.261,46

31.450,34862.694,42

Depósitos Judiciais

102.905,08150.207,13576.261,46

31.450,34860.824,01

Provisão para Contingências

219.237,14-

569.966,20

197.059,26986.262,60

Depósitos Judiciais

217.587,32-

569.966,20

30.145,53817.699,05

30/06/2014 30/06/2013

PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa en-trou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingres-sos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em garantia.

15. Instrumentos financeirosO SICOOB CREDIOESTE opera com diversos instrumentos financeiros,

com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no ba-lanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

16. Patrimônio líquidoa) Capital SocialO capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$

1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

No primeiro semestre de 2014, a Cooperativa aumentou seu capital so-cial no montante de R$40.000,00 com recursos provenientes do PROCAP-CRED – Programa de Capitalização de Cooperativas de Crédito.

12/05/2014

25/11/2013

90.000,00

246.927,44

12. DepósitosOs depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo rece-

bem encargos financeiros contratados.Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil reais),

por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN nº 4.150/12 e 4.284/13.

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nossojornal / relatório sicoob credioeste20

NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE 30 DE JUNHO DE 2014 e 2013 (continuação)nossojornal / ago 13 20

DescriçãoRecuperação de Encargos e DespesasRendas de Repasses DelcredereAtualização de Depósitos JudiciaisReversão de Outras Provisões OperacionaisOutras Rendas OperacionaisTotal

30/06/2014

56.242,7748.811,2718.872,45

166.913,7386.531,29

377.371,51

30/06/2013

34.711,55--

-33.845,5068.557,05

18. Outros dispêndios/despesas operacionaisDescriçãoDespesas de Descontos Concedidos em RenegociaçõesDescontos Concedidos - Operações de CréditoCancelamento de Tarifas PendentesContribuições ao Fundo Garantidor de DepósitosOutras Despesas OperacionaisOutrosTotal

30/06/2014

(154.495,72)

(19.805,58)(11.999,90)

(36.154,84)(107.439,68)

-(329.895,72)

30/06/2013

-

(11.654,25)(20.498,80)

(58.034,03)(8,66)

(10.292,50)(100.488,24)

19. Resultado não operacionalDescriçãoGanhos de CapitalTotal de Receitas Não OperacionaisPerdas de CapitalOutrasTotal de Despesas Não OperacionaisResultado Líquido

30/06/20143.431,283.431,28

(2.712,16)(1.235,80)(3.947,96)

(516,68)

30/06/20135.065,815.065,81

(3.651,17)-

(3.651,17)1.414,64

20. Partes RelacionadasAs partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm au-

toridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação es-pecífica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no con-texto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e opera-ções de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

Montante das operações ativas e passivas no primeiro semestre de 2014:

MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS

R$ 1.240.103,44MONTANTE DAS OPERAÇÕES

PASSIVASR$ 1.388.227,95

% em relação à carteira total

3,29%% em relação à carteira

total4,77%

Operações ativas e passivas – saldo em 30/06/2014:NATUREZA DA OPER.CRÉDITO

Adiantamentos a Depositantes Cheque Especial / Conta Garan-tida Crédito Rural Empréstimos/Fi-nanciamentos Títulos Descon-tados

VALOR

29.101,82

41.198,221.505.979,25

815.871,17

62.144,78

PCLD (Provisão para Crédito de

Liquidação Duvidosa)

292,00

312,1410.066,12

52.455,31

621,10

% da Operação de Crédito em

relação à Carteira Total

0,06%

0,08%2,89%

1,57%

0,12%

OPERAÇÕES PASSIVASNatureza

Aplicações Financeiras

Valor

696.986,91

% em Relação à Carteira

2,50%

Tx Média - Pós fixada - % do CDI

91,49%

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

Natureza das Operações Ativas

e Passivas

Adiantamento a DepositantesCheque EspecialConta Garantida Títulos Descontados

Empréstimos Crédito Rural - RPLCrédito Rural - RepassesAplicação Financeira

Taxas aplicadas em relação às partes

relacionadas

14%a.m6,68%a.m

- De 1,59%a.m até

1,85%a.m De 0,91%a.m até 2,19% a.m

-

De 3,5%a.a até 5,5%a.a

De 90% CDI até 95% CDI

Taxa aprovada pelo Conselho de Administração / Diretoria

Executiva

14%a.m6,68%a.m 4,4%a.m

De 1,59%a.m até 1,89%a.m De 1,17%a.m até 2,89%a.m

De 1,39%a.m até 1,64%a.m

5,5%a.a De 90% CDI até 95% CDI

Percentual em relação à Carteira Geral Movimentação Exercício%

3,62%2,33%3,65%4,77%

VALOR 89.400,00

360.699,32719.704,08

1.388.227,95

CARTEIRA Crédito RuralEmpréstimos Títulos Descontados Aplicações Financeiras

No primeiro semestre de 2014, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, apresentando-se da seguinte forma:

BENEFÍCIOS MONETÁRIOS E ENCARGOS NO 1º SEMESTRE DE 2014 (R$)

DescriçãoHonoráriosCédula de Presença ConselhosGratificações da DiretoriaConselheiros de AdministraçãoFGTS DiretoriaTotal

30/06/2014336.703,42

60.804,5628.769,115.597,17

29.237,90461.112,16

21. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda.O SICOOB CREDIOESTE em conjunto com outras cooperativas singu-

lares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SI-COOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos ser-viços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CEN-TRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recur-sos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

O SICOOB CREDIOESTE responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 31 de dezembro de 2013, foram auditadas por outros auditores independen-tes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 19 de fevereiro de 2014, com opinião sem modificação. As de-monstrações contábeis de 30 de junho de 2014 são auditadas por outros auditores independentes, cujo trabalho está em andamento.

22.Coobrigações e riscos em garantias prestadasEm 30 de junho de 2014, a cooperativa é responsável por coobriga-

ções e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 11.655.798,00 (30/06/2013 - R$ 10.183.101,07), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras ofi-ciais.

23. Seguros contratados – Não auditadoA Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalida-

des, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

24. Índice da BasiléiaO Patrimônio de Referência (PR) da cooperativa encontra-se compatível

com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$9.154.722,03 em 30 de junho de 2014.

25. Contingências PassivasSegundo a assessoria jurídica do SICOOB CREDIOESTE, dos proces-

sos judiciais em que figura como pólo passivo, foram classificadas como per-das possíveis 01 processo, totalizando R$ 66.056,03.

Abaeté (MG), 30 de julho de 2014.Aloísio Lucas Pereira - Presidente

Artur José de Andrade - Diretor SuperintendenteHeleno Goncalves de Melo - Diretor-Financeiro

Luiz Carlos Morato de Oliveira - Diretor - AdministrativoKênia Geralda Santos Ferreira - Contador – CRC/MG 084.721

Reserva LegalRepresentada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual

de 40%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

b) Sobras AcumuladasAs sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social,

normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 15 de fevereiro de 2014, os cooperados deliberaram pela destinação das sobras acumuladas para o Fundo de reserva.

c) Participação no ResultadoA Cooperativa reconhece um passivo e uma despesa de participação

nos resultados, vinculados ao alcance de metas operacionais e objetivos específicos estabelecidos e aprovados pela diretoria em 02/05/2014.

17. Outros ingressos/rendas operacionais

O Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CREDIOESTE, reunido em 21/08/2014, em cumprimento do art. 86 alínea “VIII”, do Estatuto Social, declara para os devidos fins legais e estatutários, que procedeu a minucioso exame em todos os documentos e peças contábeis, que compreendem o Balanço Geral, relativo ao 1º semestre do exercício de 2014 findo em 30 de junho de 2014, tendo encontrado tudo na mais perfeita ordem.

Em nossa opinião, as Demonstrações Financeiras representam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CREDIOESTE, em 30 de junho de 2014.

Assim, somos unânimes e favoráveis à aprovação, das contas apresentadas pelo Conselho de Administração e Diretoria Executiva, relativas ao 1º semestre do exercício de 2014.

Abaeté, 21 de agosto de 2014

CONSELHEIROS FISCAIS EFETIVOSHaroldo Araújo da Silva , Coordenador do Conselho Fiscal

Elismar Maria Noronha, Secretária do Conselho FiscalHebert Morato de Andrade, Conselheiro Fiscal Efetivo

PARECER DO CONSELHO FISCAL

RELATóRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos membros dosConselho de Administração e Fiscal daCooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Mi-

nas Gerais Ltda. - SICOOB CREDIOESTEAbaeté - MG

Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperati-va de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CREDIOESTE, que compreendem o balanço patrimo-nial em 30 de junho de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas ex-plicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstra-ções financeiras

A administração da Cooperativa é responsável pela ela-boração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações fi-nanceiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião

sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumpri-mento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos se-lecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se cau-sada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de ex-pressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem co-mo a avaliação da apresentação das demonstrações financei-ras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficien-te e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima

referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CREDIOESTE, em 30 de junho de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis ado-tadas no Brasil.

Belo Horizonte, 25 de agosto de 2014.

Cooperaudi Auditores Independentes - CRCMG nº 6.906 Sérgio Benvindo Braga - CRCMG nº 49.079

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nossojornal / ago14 21

“A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar”. Rubem Alves

TROPICAL:O tema tropical continua

em cena, revisitado nesse verão através de estampas que trazem paisagens intei-ras, coqueiros, flores e uma camuflagem colorida. As co-res também imitarão a natu-reza, trazendo o verde cáqui e também o verde oliva, la-ranja, tangerina, rosa pálido e marrom, além de flores e folhagens.

Inventando Moda / por Brenda Marcelino

TENDÊNCIAS PARA O VERÃO 2015

MODA E ARTE: A arte é uma das influências

mais frescas nesta temporada, onde há a mistura de cores vi-brantes e estampas que lembram verdadeiras “pinturas”. Manchas de tinta, rostos, pinceladas: tudo que remete ao universo artístico estará em alta. As silhuetas são assimétricas e marcadas também por enfeites, outra característica do tema, o que tornam as roupas divertidas e despretensiosas.

AULA DE GEOMETRIA: As formas geométricas vão

comandar o guarda-roupas nesse verão. Cortes mais re-tos, modernos e que dão im-pressão de efeitos 3D, criados pela modelagem das peças e por tecidos transparentes. As estampas, de triângulos, tra-pézios e quadrados. Como o destaque fica para esses de-talhes, as cores dessas peças são mais neutras.

JARDIM DE VERÃO:O tema representa uma

mensagem bem feminina. O que marca essa ten-dência é o uso de tecidos fluidos, como o chiffon, a organza e as rendas, que deixam as silhuetas mais volumosas. Os românticos florais marcam presença, principalmente em flores de cerejeira, além de apliques e bordados.

MUNDO DOS ESPORTES: O estilo fitness sai das aca-

demias e ganha as ruas. Es-portiva, colorida e confortável, a moda assume tons brilhantes e uma boa dose de sofisticação. As roupas aparecem em teci-dos de nylon, neoprene, ma-lha e tecidos perfurados (telas). Calças e shorts são itens fun-damentais. Os detalhes ficam por conta de faixas, zíperes e números de times e colégios.

Fotos: www.pinterest.com

Quando não pudemos mais segurar as suas mãos, nós as soltamos. Pedimos a Deus que lhe amparasse, que cuidasse de você na caminhada para a eternidade e que seu caminho fosse pleno de paz e luz.

Agradecemos por tê-la conhecido, pelo amor recebido; amparo e dedicação. Agradecemos pelo presente que Deus nos ofertou aqui na Terra, para desfrutarmos esse período de pleno amor. Agra-decemos pelo período de avó, mãe, sogra... pelas suas mãos que realizaram tantas obras com imensa dedicação.

Antônia, Antônia, Antônia... “das lembranças que eu trago na vida, você é a saudade que eu gosto de ter, só assim sinto você bem perto de mim outra vez.”. Que a Luz Divina a proteja!Gilmar Xavier, Geusa, Thales e Thalissa Lamounier

AnTôniA LAmounier...1 Ano De fALecimenTo - 07/07/2014

Noticiamos a partida dos seguintes conterrâneos de volta à Pátria Espiritual: Arualdo Iria (dia 28/07 , nascido em 16/10/1961), Antônio Domingos Inácio (dia 01/08, nasc. 09/06/1955), Francisco Gonçalves de Melo (Chiquito violeiro, dia 01/08, nasc. 01/12/1943), Elizabete Lemos Bolino Cardoso (dia 02/08, nasc. 09/03/1962), Vicente Davi Pereira Neto (Briguelo, dia 07/08, nasc. 03/07/1974), Dirce Maria de Castro (Dirce do Almiro Caiero, dia 08/08, nasc. 02/03/1938), José Dirino Arruda Primo (Juquê, irmão do Dr. Avelino, dia 08/08, nasc. 17/12/1917), José Luiz de Oliveira (Quito do José Luiz, dia 08/08, nasc. 14/07/1932), Maria das Dores Trindade (Dora, esposa do Pó do DER, dia 08/08, nasc. 03/09/1952), Aguida Clara de Jesus (viúva do João de Castro, mãe da Adrianinha do Abaeté Cen-ter, dia 10/08, nasc. 27/04/1929), Mário Lúcio Pereira Leles (ex func. prefeitura, dia 10/08, nasc. 04/10/1956), Paulo Henrique de Araújo (filho da Maria José e do Zé pedreiro, dia 10/08, nasc. 14/09/1990), Silvano Luiz dos Santos (Mantena, dia 10/08, nasc. 10/07/1985), Wellington Santos de Oliveira (Letinho dentista, filho do Zé Antônio da barraca, dia 10/08, nasc. 24/01/1972), Raimundo Pereira Damas (dia 11/08, nasc. 22/05/1925), Maria Nazaré da Silva (esposa do João do Roldão, dia 20/08, nasc. 25/08/1947), Marco Polo Chaves (esposo da Leonídia professora, dia 20/08, nasc. 15/08/1953), Joselino de Jesus (dia 21/08), José Jaime de Araújo (dia 25/08), Helena Moreira da Silva (mãe da Lindalva enfermeira, dia 26/08).

Sejam bem-vindos os pequeninos cidadãos recém-chegados à Cidade-Menina: Miguel Augusto (dia 17/07, filho de Renée Aparecida e Wellington Rodrigo), Alan Victor (dia 19/07, filho de Flaviana e Aguimar Apareci-do), Luna Conceição (dia 21/07, filha de Renata Xavier e Jonathan César), Cecília (dia 22/07, filha de Andréia e Cláudio Francisco), Isaías Miguel (dia 30/07, filho de Daiane e Marlúcio José), João Pedro (dia 01/08, filho de Lidiane e Clodoaldo), Moisés Daniel (dia 04/08, filho de Ana Paula e Dênis), Yasmin Alexandra (dia 04/08, filha de Beatriz Angélica e André), Víctor Diego (dia 05/08, filho de Letícia e Eldeir), Ana Clara (dia 07/08, filha de Bruna Luisa e Douglas Heleno), Antônio (dia 07/08, filho de Mayra Cássia e Talisson Henrique), Davi Antônio (dia 07/08, filho de Lucimar Aparecida e José Carlos), Sofia (dia 07/08, filha de Caroline Graziele e André Luiz), Víctor Gabriel (dia 07/08, filho de Viviane e Geraldo), Bernardo Rafael (dia 08/08, filho de Camila Daiane e Leandro), Davi Lucas (dia 08/08, filho de Leidiane e Valdeci), Sa-brina (dia 08/08, filha de Sônia Amélia e Dênis), Yuri (dia 10/08, filho de Cecília e Paulo), David Luiz (dia 12/08, filho de Léia e João), Sophia Aparecida (dia 12/08, filha de Geisa Patrícia e Leandro), Enzo Miguel (dia 13/08, filho de Cristiane e Marcelo), Letícia (dia 13/08, filha de Flávia Renata e Jainison Santiago), Maria Isabelly (dia 13/08, filha de Cristiana e Robson), Nicoly Estefani (dia 17/08, filha de Márcia Bruna e Jorge Leandro), Rafaella (dia 17/08, filha de Gláucia e Willian), Aline (dia 18/08, filha de Luciana e Marcelo).

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nossojornal / ago1422

“As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos. “ Rubem Alves

Agradecer a Deus pela formatura de Anselmo sebAstião botelho que, com sua garra e deter-minação, concluiu, em julho/2014, o seu mestra-do Profissional em Desen-volvimento Regional pela Funedi/Uemg, em Divinó-polis.

Foi um período de lutas e conquistas, mas, com seu esforço, venceu a ba-talha dos fortes e, com a ajuda de Deus, que sem-pre esteve ao seu lado, fez da fraqueza sua força e da derrota uma vitória!

Parabéns, Anselmo! muitas felicidades! luciana, lara e lívia.

“tudo tem seu tempo debaixo dos céus”

É tempo de agradecer...

CeCíliAÉ com

imensa ale-gria que pa-rabenizamos você pela formatura em engenharia Civil na UFoP.

sabemos da sua dedi-cação, esforço e garra.

Pedimos a Deus que con-tinue aben-çoando-a,

iluminando seus caminhos e abrindo as portas do sucesso profissional que você tanto merece. Que ele lhe dê muita sabedoria e equilíbrio nessa cami-nhada.

estamos ainda mais orgulhosos de você. seus pais márcio e Valéria, sua irmã Carla, seu

namorado Gonzaga, seu cunhado marco, seus avós, tios, primos, padrinhos e a grande turma de amigos que sempre te acompanharam e auxilia-ram, em especial os amigos da República olympo, que tão gentilmente nos acolheram. Parabéns!!!

homenAGens

nem mesmo a direto-ra, nilcileia melo, sabe a resposta. Conforme o de-creto n º 46.476, assinado pelo então governador de minas, Antônio Anas-tasia, no último dia 03 de abril, a partir do dia 03 de setembro de 2014, os alunos da Funedi/Uemg/Abaeté estarão isentos do pagamento de mensali-dades. nesta data, todas as unidades da Fundação educacional de Divinópo-lis serão absorvidas pela Universidade estadual de minas Gerais.

A cerimônia de absor-ção da FUneDi à UemG está marcada para o dia 02 de setembro, no cam-

Como será a estadualização da FUNEDI/UEMG/Abaeté?

pus da instituição, em Di-vinópolis. nesse mesmo dia, à tarde, será realizado o i encontro das Unidades da Uemg. só aí serão di-vulgadas informações de

como essa estadualização vai funcionar na prática.

A expectativa é que, na nova fase, a Uemg salte de 5.700 para 18 mil alu-nos até o final de 2014,

transformando-se na ter-ceira maior universidade pública de minas Gerais. Ainda não há informações sobre novos cursos para Abaeté.

Como voltou a ser tra-dição em Abaeté, o desfile de 7 de setembro promete mais uma novidade este ano.

A bateria da saudade que, nos anos anteriores, trazia tantas recordações a vários e saudosos aba-eteenses, este ano será quase totalmente substitu-ída por alunos da e. e. “Dr. edgardo da Cunha Perei-ra”, com participação de alguns veteranos.

Desde meados de agosto, o voluntário José ovídio Alves de oliveira vem coordenando os en-saios com os estudantes. segundo ele, é uma gran-

de alegria participar desse momento e ver o desen-volvimento desses jovens.

Durante quase toda a semana que antecede o desfile, os alunos ensaia-

rão na Praça da Prefeitura, às 19 horas.

Com o tema “Respon-sabilidade socioambien-tal”, o desfile será no do-mingo, 7 de setembro, a

partir de 8:30 horas, na Praça da Prefeitura, com participação de todas as escolas e representantes dos diversos setores da comunidade abaetense.

Resgatando tradições

ensaio da bateria e grande parte dos alunos do turno matutino, dia 21 de agosto.

Foto monique soares

Alunos e professores na 10ª semana Acadêmica 2014 da FUneDi/UemG Abaeté, de 27 a 29/05.

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nossojornal / ago14 23

“Nós carregamos dentro de nós as maravilhas que procuramos fora”. (Rumi)

De 15 a 18 de agosto, aconteceu, em Dores do Indaiá, a 182º Festa de Nos-sa Senhora do Rosário, São Benedito e Santa Efigênia. A cidade, que conta com mais de trinta ternos, re-cebeu grupos de cidades vizinhas como Abaeté e Luz, bem como de Taubaté, interior de São Paulo, para abrilhantar a manifestação religiosa e cultural mais tra-dicional da cidade.

É uma festa que benefi-cia também a economia da

cidade, desde os preparati-vos até sua realização, com a vinda de muitos turistas, inclusive estrangeiros, co-mo ressalta o prefeito Ro-naldo Costa. Segundo ele, “do ponto de vista social, a participação de todos os bairros faz com que o even-to mostre a diversidade e a expressão de cada um des-ses pontos. A ideia é que a tradição seja mantida, valo-rizando a cultura e os gru-pos locais, preservando a identidade do município”.

A Força do Congado em Dores do IndaiáNotícias da Região

“A cultura exala por todos os poros. A religiosidade aflo-ra. O povo canta e encanta no cons-tante batuque do tambor. E no em-balo da música ‘Tá caindo flor...’ todos dão as mãos e se-guem para a ‘cape-la’ para receber as bênçãos de Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e San-ta Efigênia.

Os quatro dias são poucos para tanta fé. O coração do povo se encolhe, fica pequenino, pe-quenino de sauda-de, saudade do on-tem e já aguardando ansioso agosto do ano que vem.”

Maria Cristina de Sousa, professora e Idealizadora do Mu-seu de Artes e Ofí-cios Ofli Sousa Filho.

“A Festa do Ro-sário, em Dores do Indaiá, tem uma im-portância para a cul-tura do nosso povo, que não consegui-mos traduzir em pa-lavras o que viven-ciamos em ritmos, cantos e danças.

Em agosto, a ci-dade respira e vive esse misto de cultu-ra, fé e religiosidade. A avenida principal se transforma em um mar de devotos de Maria, na Procissão dos Congadeiros.

De um grito de liberdade, vindo das senzalas desde 1832, é a mais importante manifestação cultu-ral do município”.

Evamir Araújo de Sousa, presidente do Conselho Muni-cipal de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural

Texto e fotos: Sueli Santos, de Dores do Indaiá

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