folha azul

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FOLHA AZUL FOLHA AZUL FOLHA AZUL FOLHA AZUL FOLHA AZUL INFORMATIVO MENSAL DO INFORMATIVO MENSAL DO INFORMATIVO MENSAL DO INFORMATIVO MENSAL DO INFORMATIVO MENSAL DO COLÉGIO EMILIE DE VILLENEUVE COLÉGIO EMILIE DE VILLENEUVE COLÉGIO EMILIE DE VILLENEUVE COLÉGIO EMILIE DE VILLENEUVE COLÉGIO EMILIE DE VILLENEUVE ANO 11 – Nº112 ANO 11 – Nº112 ANO 11 – Nº112 ANO 11 – Nº112 ANO 11 – Nº112 JULHO JULHO JULHO JULHO JULHO a SETEMBRO DE 2009 SETEMBRO DE 2009 SETEMBRO DE 2009 SETEMBRO DE 2009 SETEMBRO DE 2009 O primeiro semestre concluiu em festa para milhares de pessoas ao redor do mundo que admiram Emilie de Villeneuve, nela se espelhando, ainda hoje, para enfrentar os desafios que a realidade nos apresenta. No dia 5 de julho, em Castres, berço da Congregação das Irmãs de Nossa Senho- ra da Imaculada Conceição, Emilie foi pro- clamada beata. Para todos nós que a te- mos como exemplo e referencial, não pode haver alegria maior: é o reconheci- mento de tudo aquilo que já sabíamos e que com ela aprendemos. Mas certo ain- da é que o fato de a conhecermos muda alguma coisa em nossa vida, visto que Emilie não se fechou em seu mundo, mas, pelo contrário, abriu-se ao mundo, procu- rou, com todas as suas forças, com toda sua inteligência e coragem torná-lo mais humano, mais acolhedor, mais justo. E ela teria tudo para acomodar-se em seu castelo, em sua vida de moça rica, bem educada, com tudo à sua disposição... Que Emilie nos ajude a dar novas res- postas aos problemas de nossos dias, às angústias e incertezas de tantas pessoas ao nosso lado. E que, como ela, sejamos generosos... muito corajosos. Ir. Luiza Cesca Diretora editorial Um projeto a ser seguido BEATIFICAÇÃO DE EMILIE Por irmã Marly das Neves Benachio, coordenadora pedagógica do colégio Emilie de Villeneuve e coordenadora internacional da Rede Azul de Educação 1 Mais de quatro mil pessoas compareceram ao domingo ensolarado do dia 5 de julho Celebração de beatificação de Emilie de Villeneuve, em Castres, França. O que significa a beatificação de Jeanne Emilie de Villeneuve para a Congregação das Irmãs Azuis e para os leigos seguidores de seu carisma? Jeanne Emilie de Villeneuve é beatificada, é agraciada por Deus: ela faz um pedido e Deus a atende. Binta – a jovem muçulmana – é curada após ter ingerido soda cáustica. Ser beatificada significa que a Igreja Católica reconhece, publicamente, a santidade de Emilie de Villeneuve e ela se torna um “referencial” a ser seguido pelo seu jeito de ser e de se relacionar com Deus, com o próximo e com a sociedade de sua época. O milagre da cura de BInta revela-nos o amor incondicional de Emilie pelos jovens, pelos pobres, pelos mais necessitados. Foi para servir os mais pobres que ela abandonou a nobreza e a vida junto a seu pai. A percepção do outro, aliada a doação de si dá origem a um projeto de vida que está vivo nas obras e nas ações de cada pessoa que segue o seu lema: Dieu Seul! Hoje, com sua beatificação te- mos a confirmação de que o “Deus Só” que interpelou Emilie de Villeneuve, nos convida a reavivar atitudes humanas e respeitosas onde quer que estejamos e nos gestos mais simples do cotidiano: acolher, educar com ternura, devolver às pessoas a dignidade ameaçada, estender os braços para os gritos da humanidade, caren- te de paz e de solidariedade. Sempre muito determinada, ativa e reflexiva, Emilie de Villeneuve conse- guia conciliar a oração e a dedicação ao próximo, sendo profundamente sensí- vel às necessidades do seu tempo. Desta forma, ela trilha um caminho de san- tidade e deixa para todos nós que a admiramos a certeza de que a condição para ser feliz é fazer o bem, entregar a vida para que outras pessoas sejam felizes, também. Sua beatificação nos alegra e nos entusias- ma a vivermos plenamente o “aqui e o agora” de nossa história. É um convite a parar, olhar para a missão, escutar os apelos por justiça e solidariedade, sentir a dor da violência que mata, cultivar o encontro e a partilha, tecer a rede da fraternidade que cria e recria novas relações... O caminho está sinalizado, Emilie o percorreu primeiro...

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Jornal dos alunos do Colégio Emilie de Villeneuve

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Page 1: Folha Azul

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COLÉGIO EMILIE DE VILLENEUVECOLÉGIO EMILIE DE VILLENEUVECOLÉGIO EMILIE DE VILLENEUVECOLÉGIO EMILIE DE VILLENEUVECOLÉGIO EMILIE DE VILLENEUVEANO 11 – Nº112ANO 11 – Nº112ANO 11 – Nº112ANO 11 – Nº112ANO 11 – Nº112

JULHO JULHO JULHO JULHO JULHO aaaaa SETEMBRO DE 2009 SETEMBRO DE 2009 SETEMBRO DE 2009 SETEMBRO DE 2009 SETEMBRO DE 2009

Oprimeiro semestre concluiu emfesta para milhares de pessoas aoredor do mundo que admiram

Emilie de Villeneuve, nela se espelhando,ainda hoje, para enfrentar os desafios quea realidade nos apresenta.

No dia 5 de julho, em Castres, berço daCongregação das Irmãs de Nossa Senho-ra da Imaculada Conceição, Emilie foi pro-clamada beata. Para todos nós que a te-mos como exemplo e referencial, nãopode haver alegria maior: é o reconheci-mento de tudo aquilo que já sabíamos eque com ela aprendemos. Mas certo ain-da é que o fato de a conhecermos mudaalguma coisa em nossa vida, visto queEmilie não se fechou em seu mundo, mas,pelo contrário, abriu-se ao mundo, procu-rou, com todas as suas forças, com todasua inteligência e coragem torná-lo maishumano, mais acolhedor, mais justo.

E ela teria tudo para acomodar-se emseu castelo, em sua vida de moça rica, bemeducada, com tudo à sua disposição...

Que Emilie nos ajude a dar novas res-postas aos problemas de nossos dias, àsangústias e incertezas de tantas pessoasao nosso lado. E que, como ela, sejamosgenerosos... muito corajosos.

Ir. Luiza CescaDiretora

editorial

Um projeto a ser seguidoBEATIFICAÇÃO DE EMILIE

Por irmã Marly das Neves Benachio, coordenadora pedagógica do colégioEmilie de Villeneuve e coordenadora internacional da Rede Azul de Educação

1

Mais de quatro mil pessoas compareceramao domingo ensolarado do dia 5 de julho

Celebração de beatificação de Emiliede Villeneuve, em Castres, França.

Oque significa a beatificação de Jeanne Emilie de Villeneuve para a Congregação das IrmãsAzuis e para os leigos seguidores de seu carisma?Jeanne Emilie de Villeneuve é beatificada, é agraciada por Deus: ela faz um pedido e Deus a

atende. Binta – a jovem muçulmana – é curada após ter ingerido soda cáustica.Ser beatificada significa que a Igreja Católica reconhece, publicamente, a santidade de Emilie de

Villeneuve e ela se torna um “referencial” a ser seguido pelo seu jeito de ser e de se relacionar comDeus, com o próximo e com a sociedade de sua época.

O milagre da cura de BInta revela-nos o amor incondicional de Emilie pelos jovens, pelos pobres,pelos mais necessitados. Foi para servir os mais pobres que ela abandonou a nobreza e a vida juntoa seu pai. A percepção do outro, aliada a doação de si dá origem a um projeto de vida que está vivonas obras e nas ações de cada pessoa que segue o seu lema: Dieu Seul!

Hoje, com sua beatificação te-mos a confirmação de que o“Deus Só” que interpelou Emiliede Villeneuve, nos convida areavivar atitudes humanas e respeitosas onde quer que estejamos e nos gestosmais simples do cotidiano: acolher, educar com ternura, devolver às pessoas adignidade ameaçada, estender os braços para os gritos da humanidade, caren-te de paz e de solidariedade.

Sempre muito determinada, ativa e reflexiva, Emilie de Villeneuve conse-guia conciliar a oração e a dedicação ao próximo, sendo profundamente sensí-vel às necessidades do seu tempo. Desta forma, ela trilha um caminho de san-tidade e deixa para todos nós que a admiramos a certeza de que a condição

para ser feliz é fazer o bem, entregar a vida paraque outras pessoas sejam felizes, também.

Sua beatificação nos alegra e nos entusias-ma a vivermos plenamente o “aqui e o agora”de nossa história. É um convite a parar, olharpara a missão, escutar os apelos por justiça esolidariedade, sentir a dor da violência que mata,cultivar o encontro e a partilha, tecer a rede dafraternidade que cria e recria novas relações...O caminho está sinalizado, Emilie o percorreuprimeiro...

Page 2: Folha Azul

Um fato chama a atenção e é par-ticularmente significativo, sobretudo, se visto na perspectiva do

milagre realizado em favor de BintaDiaby, por intercessão de Emilie deVilleneuve: aconteceu em Dakar em1866, por ocasião de uma epidemia defebre amarela.

Uma das irmãs, que se ocupava parti-cularmente das visitas aos doentes e doatendimento domiciliar, caiu vítima dafebre que já havia levado a vida de ou-tras. A população não cabia em si de tris-teza e pesar e começou a rezar todos osdias, na mesquita, pela cura da missionária. E irmã Véronique sarou.

Muitos e muitos anos depois, a situação se inverte. Na Espanha, em 1995,uma jovem africana, muçulmana e pobre, agoniza no leito de um hospital.As irmãs azuis rezam por sua cura, pedindo a ajuda de Emilie. E Binta sarou.

Em tempos de dialogar com todas as religiões, os dois episódios, sepa-rados no tempo, mas perfeitamente unidos pelo amor ao próximo, qual-quer que seja sua cultura e sua crença, dão-nos um testemunho de fé, res-peito e fraternidade que vai muito além dedocumentos e discursos. Os muçulmanosrezaram para que uma católica sarasse; oscatólicos rezaram para que uma muçulma-na sarasse. Os africanos pela europeia, oseuropeus pela africana. Ninguém se con-verteu à religião do outro, mas as duascuras projetam-nos na misericórdia deDeus, colocam-nos sob o olhar terno deEmilie, fazem-nos entender que o amornão tem fronteiras e não pode aceitá-las,sob pena de trair-se em sua essência.

(Extraído do livro Brilho intensosobre azul profundo, de Patrizia

Bergamaschi, que relata o caminhoseguido por Emilie)

BEATIFICAÇÃO DE EMILIE DE VILLENEUVE

Na catedral da Sé, fiéis acompanham a missa de ação de graçaspela beatificação de Emilie de Villeneuve

Dia 27 de julho, o programa Bem-Vindo Romeiro, da TV Aparecida, apre-sentou um especial sobre o trabalho das Irmãs Azuis. O programacontou com a presença da irmã Marly Benachio que concedeu entre-

vista ao vivo para falar da beatificação de Madre Emilie, que aconteceu emCastres, 5 de julho.

Para preparar a matéria que foi ao ar, a equipe de reportagem da TVAparecida esteve em São Paulo, no dia 15 de julho. Durante todo o dia, en-trevistou irmãs e funcionários da Rede Azul de Ensino para saber mais arespeito do carisma e do trabalho das irmãs que prosseguem com o ideal deEmilie de Villeneuve. Confira, em breve, no novo portal do Emiliewww.colegioemilie.com.br, trechos do programa.

Ao lado, noviça da Congregação com hábito azul pararelembrar os votos de Emilie e, acima, fiéis acolhem a Boa Madre

Ir. Marly concede entrevista a TV Aparecida

Especial a respeito do carisma eEspecial a respeito do carisma eEspecial a respeito do carisma eEspecial a respeito do carisma eEspecial a respeito do carisma etrabalho das Irmãs Azuistrabalho das Irmãs Azuistrabalho das Irmãs Azuistrabalho das Irmãs Azuistrabalho das Irmãs Azuis

transmitido pela TV Aparecidatransmitido pela TV Aparecidatransmitido pela TV Aparecidatransmitido pela TV Aparecidatransmitido pela TV Aparecida

Milagres acontecem, sim!Binta Diaby e sua filha

Dia 12 de julho, fiéis de várias partes do Brasil estiveram presentes paraparticipar da missa de ação de graças pela beatificação de Emilie deVilleneuve, celebrada por dom Odilo Scherer e co-celebrada por demais

bispos, na Catedral da Sé.Bastante emocionadas, as irmãs azuis transmitiram aos presentes o carisma

de Emilie, por meio das leituras e da mística que prepararam com carinho,deixando muitas pessoas emocionadas e cativadas pela história da madre que,munida pela fé em Deus, fundou em 1836, com mais duas companheiras, aCongregação das Irmãs de Nossa Senhora da Conceição de Castres (CIC), queatua hoje em várias partes do globo, servindo aos pobres para continuar com otrabalho de Emilie.

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Notícias em 1 minuto

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NOVOS TÍTULOSNA BIBLIOTECA DO COLÉGIO

As obras mais vendidas na Feira do Livro, realizada em maio, agora podem serencontradas na Biblioteca Machado de Assis,do Emilie. São mais de 150 títulos disponíveisaos alunos, professores e funcionários docolégio. Entre eles, estão a versão infanto-juvenil “1808”, de Laurentino Gomes;“Marley & Eu”, de John Grogan; “O caçadorde pipas”, de Khaled Hosseini e coleções deErico Veríssimo, Ziraldo e Maurício de Sousa.

EMILIE NA IMPRENSA

Abeatificação de Emilie ganhou grande repercussão na mídia católica brasileira. A revista Família Cristã, na edição de junho, mais o site das Paulinas, o site da revista Missões e o portal Católica Net destacaram a história da madre e o

trabalho social e educativo desenvolvido pela Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição de Castres, conhecida como Irmãs Azuis. Emjulho, esteve em São Paulo a equipe de reportagem da TV Aparecida para entrevistar irmãs da Congregação e conhecer o trabalho educativodesenvolvido pelas irmãs Azuis.

EMILIE NA ONDA DO TWITTER

Muita gente já está seguindo o Colégio Emilie no Twitter, a nova mania mundial da internet. Seguindo atendência dos sites de relacionamento, o Twitter veio como uma opção aos blogs, porém com o desafio

de compartilhar sugestões e dicas entre as pessoas utilizando apenas 140 caracteres por assunto.Entre você também nessa rede e “siga” o Emilie, que traz informações atualizadas sobre educação, além de

tudo o que acontece no colégio.Como se cadastrar: www.twitter.comComo buscar o colégio: após se cadastrar, no campo find people, digite “Colégio Emilie” e clique em follow.

NOITE BENEFICENTE

Em setembro, no dia 26, o Emilie realizará a NOITE BENEFICENTE, a partir das 19 horas, com a organização das mães de doação, voluntáriasdo colégio. Neste ano, o trabalho será voltado para ajudar a Associação Resgate à vida: “Servos do amor misericordioso”, da paróquia

São Judas Tadeu, de Ribeirão Pires (SP), uma casa de recuperação de dependentes químicos. Quem quiser colaborar pode doar alimentos nãoperecíveis, condimentos para temperos ou utensílios de cozinha, como talheres, panelas, assadeiras, dentre outros.

FORMAÇÃO EMPREENDEDORA

AObra Social Coração Imaculado de Maria, em parceria com o SENAC – São Paulo, promove o Programa Educação para o trabalho – Novas Conexões.

Os cursos são voltados para jovens de 17 a 21 anos, estudantes do ensino fundamental ou médio, com renda per capta de até 1,5 saláriomínimo, dispostos a estudar novas tecnologias e ferramentas de comunicação e empreendedorismo para melhor se preparem rumo ao merca-do profissional. Dentre as disciplinas do programa estão: Tecnologia (informática), Atitude Empreendedora, Atendimento e relacionamento comclientes. Os interessados devem entrar em contato com a Obra Social, Rua João Pedreira Duprat, 195 – Jd. Prudência – Tel.: (11) 5563.0085

FEIRÃO SOLIDÁRIO

O Emilie realiza a 11ª arrecadação de roupas, calçados e brinquedos em bom estado. Para participar é só trazer ao Emilie um desses itens, deixando-os na recepção ou em umas das caixas dispostas

pelos corredores do Colégio. As doações serão vendidas a preço simbólico no Feirão Solidário (data emfechamento). A verba destina-se a ações sociais, no asilo São Vicente de Paulo, realizadas pelo grupo deAprendizagem Solidária* do Emilie. Participe dessa iniciativa!

Para mais informações (11) 5671.8888O asilo São Vicente de Paulo fica à rua Araquém, 85 – Vila Mascote.Tel.: 11 5564 6244 e-mail – www.assistenciadevilamascote.org / [email protected]

*O Grupo Aprendizagem Solidária, coordenado pela professora Angélica Teixeira, atende desde comunidades carentes situadas no entornoda escola, até as que estão muito distantes.

PROFESSOR DO EMILIE ESTREIA EM PEÇA DE BERTOLT BRECHT

Oprofessor de teatro RENE RAMOS integra o elenco que dramatizará a nova montagem de “Na Selvadas Cidades”, com direção de Marcelo Marcus Fonseca, trazendo a obra de Brecht sob a forma de um

musical. Em cena, 14 atores dão vida à implacável luta pela sobrevivência diante da destruição causada pordois homens que se enfrentam e se destroem sem motivo algum. Os personagens lutam pela posse da almado outro. O humor cínico, a poesia e a música, originalmente composta por João Urbílio e executada ao vivo,dão o tom a esta montagem.

SERVIÇO: Estreia: 11 de setembro – sexta – às 21h30Local: Funarte – Sala Renée Gumiel – www.funarte.gov.brAl. Nothmann, 1058, Campos Elíseos/SP – Tel: (11) 3662-5177Temporada: sextas e sábados (21h30) e domingos (20h30) – Até 11/10/09Ingressos: R$ 10,00 (¹/2 entrada: R$ 5,00) – Bilheteria: 1h antes das sessõesDuração: 120 min – Classificação etária: 14 anos – Gênero: MusicalCapacidade: 70 lugares – Não aceita cheque/cartão – Ar condicionado e acesso universal.

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Durante os dias 6 e 7 de junho, o Colégio Emilie de Villeneuve realizou otradicional Arraial Azul, festa Junina beneficente que chega a sua 20ª edi-ção este ano. E, para comemorar o Ano Internacional da Astronomia, pro-

clamado pela UNESCO, o evento teve como tema a exploração do Universo.Mas a união das duas comemorações não foi por acaso. O fato de a festa

Junina ser comemorada no mês em que acontece o solstício de inverno no He-misfério Sul – época em que a noite fica mais longa – é o que une a tradicionalfesta à astronomia.

Para o evento ficar ainda mais próximo das estrelas, foi apresentada coreo-grafia com danças que contemplam o Universo, como o próprio nome dado aelas sugere: Raios de Sol, Estrelas e No Uni-verso somos nós. A decoração foi feita commuito azul e prata. Estrelas, discos voado-res e até um foguete confeccionado comgarrafas pet e outros materiais recicláveisajudaram a completar o clima galático.

“Achei uma festa muito bem organizada,tem várias barracas interessantes. A crian-çada está gostando”, disse o administradorde empresas John Cruz, que trouxe a famí-lia para passar o sábado no colégio. Vindopela primeira vez, ele conta que veio ao ar-raial por indicação de amigos. Márcia Ferrazda Silva, comerciante e mãe do aluno PedroFerraz de Almeida, que está no 2º ano doensino fundamental, também trouxe a fa-mília para se divertir. Ela pretendia partici-par dos dois dias de comemoração. “Hoje[sábado] viemos para nos divertir. No do-mingo, meu filho irá dançar”, conta.

Para os dois dias, o público estimado foide mais de 4.000 pessoas, que conferiu as músicas das bandas Jeito Moleque,Cupim na Mesa, no sábado, show infantil da Cia. do Bafafá e apresentações paranovos talentos musicais, no domingo, além de muitas barracas de comes e be-bes. Antes do show, o grupo Jeito Moleque, que fez apresentação pela segundavez no Emilie, recebeu fãs no camarim montado para receber os músicos. “Eunão consigo me desvincular do Emilie, estudei aqui 14 anos”, disse Jennifer Fan-tasia ao lado de sua amiga Fernanda Lima, referindo-se ao fato de sempre voltarao colégio após ter concluído o ensino médio. As duas aguardavam um momen-to para tirar fotos com o vocalista Bruno Diegues.

Antes das apresentações musicais, no sábado, houve a típica quadrilha da3ª série do ensino médio, que se despede este ano do colégio. Professores tam-bém participaram do casamento caipira, trazendo muita comédia e criatividadeao público. Os românticos também foram bastante contemplados pelos alunosque se despedem do Emilie. O correio elegante revelou cantoras que, com umviolão e um banquinho, fizeram serenatas aos que eram homenageados pelosadmiradores da festa.

Aos pais nostálgicos, foi possível fazer uma viagem musical às décadas pas-sadas, com as danças realizadas pelo ensino fundamental. Dos anos 60 aos 2000,foram reavivadas eras como a fase hippie e a de samba rock.

No domingo, a quadrilha da educação infantil homenageou o pesquisador damúsica raiz brasileira, o nordestino Antonio Nóbrega, grande contribuinte parao resgate das músicas executadas em festas juninas País Afora.

Chapéu de palhaCOMITIVA JUNINA

Para que tudo saia per-feito nos dois dias de fes-ta, a organização do arrai-al, formada por pais volun-tários do colégio, inicia oplanejamento muito tem-po antes. Os participantesdividem-se em equipesque se responsabilizampor atividades específicas,como decoração, financei-ro e atrações. Contandocom a participação de fun-cionários do Emilie, sãomais de 70 pessoas envol-vidas na festa.

O casal Sandra Moraesdos Santos e Alfredo dos

Santos está há 10 anos na organização geral do evento.Em entrevista à Folha Azul, Sandra, que acaba de se for-mar em direito, fala sobre a preparação do arraial: “Quan-do a gente fala em coordenação, não é a Sandra ou oAlfredo, é um grupo de pessoas. A responsabilidade émuito grande, pois é preciso pensar na segurança, na ali-mentação, na diversão... É cansativo, mas muito bom par-ticipar”. Todo o valor arrecadado com o Arraial Galático serárevertido para instituições como o Centro Social da Favelada Coreia, o Projeto Piauí e Cidade dos Meninos, em Go-vernador Valadares. Por ser beneficente, Sandra ressalta aimportância da festa e conta como se organiza para sem-pre participar do planejamento: “certa vez uma pessoa mefalou que o tempo é a gente que faz. Então, se conseguirdividir o seu tempo no trabalho, nos estudos e com a fa-mília, a hora em que você fala pra Deus que está fazendo

um trabalho que vai ajudar alguém, fica fácil se organizar”.

IMPRESSÕES

“Nos dias 6 e 7 de junho aconteceu a Festa Junina. Minha mãe me filmoudançando na quadra de esportes. Depois fui comer um pouco de tempurá comcamarão, que estava delicioso demais. Fui no tobogã e caí de cambalhota. Ga-nhei uma bola de borracha e uma agenda com cadeado na pescaria... Ah! Comibatata frita. Estava m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a, nossa! Pena que perdi o show de latasdos 4º e 5º anos, latas que eles mesmos pintaram.. Um beijo grande,”

Gabriela Bicalho, 2º ano do ensino fundamental.

“Durante toda a festa tinham barraquinhas de comidas e várias brincadeiras,como pescaria, jogo das argolas e tobogã. As famílias gostaram muito e disse-ram, quando acabou a dança dos alunos: ‘que lindo! Maravilhoso, de novo! ’”,

Julia Morais e Gabriela Pellozo, 4º ano do ensino fundamental.

“Os 4OS e 5OS anos [do EF] fizeram uma coreografia magnífica. No dia, tevechurrasco, bebidas, morango com chocolate, crepe, churros... As crianças parti-cipantes da dança, no início, ficaram com medo de errarem os passos, mas seapresentaram tão bem que a plateia pediu para dançarem de novo”,

Marcelo Cunha e Carolina Tassinari, 4º ano do ensino fundamental.

No Ano Internacional da Astronomia, Arraial Azul ganhatoque espacial com direito até a foguete; Jeito Moleque

foi uma das atrações da festa beneficente

Chapéu de palha

Ex-alunas foram algumas das que conseguiramentrar no camarim do Jeito Moleque

Correio elegante resgatanamoro dos temposde serenatas

Até professores participaram daquadrilha da 3ª série do EM

ARRAIAL AZUL

ao estilo galático

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Bastante animados, os alunos daEducação de Jovens e Adultos (EJA),realizaram com seriedade a ativida-de empreendedora de montar umrestaurante italiano, com a oferta detodos os serviços que uma “boa can-tina” pode oferecer.

A professora de língua portugue-sa Maria Elisa Perceval disse à Fo-lha Azul que a ideia de montar umrestaurante com as turmas dosmódulos I e II surgiu da necessida-de de cumprir o projeto do ano, poisas orientações são voltadas paraadulto no mercado de trabalho.Como muitos já trabalharam em res-taurantes e afins, os próprios alunosescolheram suas funções, com ex-ceção do cozinheiro, que foi indica-do pelos colegas. Professores, alu-nos e coordenação ficaram felizescom o resultado do primeiro dia doempreendedorismo no Emilie.

No segundo dia, foram os módu-los III e IV que apresentaram seustrabalhos. Os alunos “criaram” em-presas voltadas à área de turismoe, para isso, não pouparam criativi-dade. Das ideais que surgiram, hou-ve agências especializadas em turis-mo religioso, esportivo e com pas-seios pela cidade de São Paulo.

Segundo os alunos, foram doismeses intensos de trabalho, mascompensados na noite de apresentação. “A gente pesquisou bastante. Acheiexcelente essa proposta de trabalho, pois aprendemos a trabalhar em gru-po”, disse Maria Geania dos Santos Castro, funcionária do Colégio Emilie,que estuda o 4º módulo da EJA. No projeto do grupo de Geania, os clientesque aderissem a um pacote turístico teriam direito a um dia numa clínicade spa.

Lisete Chiariello, professora de matemática, conta que as discussões so-bre a feira de empreendedorismo surgiram durante os estudos de meio re-alizados pelo colégio, como a visita à Estação Ciência, em março. “Essa ati-vidade foi pensada para que eles possam absorver experiências, num cená-rio fictício, e conseguir praticá-las em situações reais, como no trabalho”. Aprofessora Patrícia Cerutti, de química, completou: “os alunos se empenha-ram bastante nesse projeto, que foi multidisciplinar. Todos os professorescontribuíram com suas disciplinas para a apresentação final”.

O projeto do grupo de Eunice Molita, corretora de imóveis e aluna do 3ºmódulo, foi direcionado às pessoas da terceira idade. Ela explica que aproposta e mapear os lugares de lazer voltados a esse público. “Fomos aoparque do Ibirapuera e vimos que é um dos lugares preferidos por essaspessoas, então incluímos em um dos pacotes como visita turística”, dizia àFolha Azul.

No terceiro e último dia do empreendedorismo, os alunos do ensinomédio apresentaram uma clínica de estética e saúde. Foram abordadoscuidados de fisioterapia, nutrição e medicina preventiva. Com essa ativi-dade, os estudantes da EJA finalizaram mais uma etapa de seu curso, co-locando em prática os conhecimentos adquiridos.

EJA – SEMANA DO EMPREENDEDORISMO

Grandes negóciosEducação de jovens e adultos do Emilie promove

feira de empreendedorismo

Muita pesquisa e trabalho em equipe paragerenciar uma agência de turismo

Prática e teoria à mesa

Realizada aXI Jornada das Profissões

no EmilieEspecialistas de diversas áreas conversam com os alunos

sobre escolha de carreira; estandes de diversas universidadesestiveram presentes

Entre os dias 25 e 29 de maio, alunos do 8º ano do fundamental até a 3ªsérie do ensino médio tiveram uma programação especialmente pre-parada para aquela fase da vida em que a decisão de escolher uma

carreira pesa na sociedade. O Colégio Emilie, sempre presente nessa orien-tação, organizou a Jornada das Profissões e Universidades.

O evento, que chega a sua 11ª edição, recebeu a participação de alunos doMadre Iva, colégio de Cotia, no interior de São Paulo, que integra a Rede Azulde Educação.

Para a realização da Jornada foi muito importante a participação dos alu-nos representantes de classe que ficaram responsáveis pela acolhida dosconvidados e por dirigi-los até as salas em que aconteceriam as palestras.Com certeza esses alunos já têm uma das exigências para entrar no mercadode trabalho: compromisso e responsabilidade.

Começando o ciclo de palestras, Alberto do Nascimento, coordenador doSistema Anglo de Ensino, falou, sobre as mudanças que acontecem no Enem(Exame Nacional do Ensino Médio) este ano, para o ensino médio. Nasci-mento também orientou sobre a escolha de instituição universitária.

No último dia da jornada, os estudantes tiveram a oportunidade de con-versar com especialistas de variadas áreas, que contaram sobre o merca-do, o futuro da profissão e a rotina pessoal deles. O Emilie recebeu profis-

sionais que atuam em direito, re-lações internacionais, propagandae marketing, publicidade, medici-na, moda, economia, jornalismo,gastronomia, administração, enge-nharias, arquitetura, design de in-teriores e hotelaria e turismo.

“É fundamental realizar esse tipode evento, porque muitas vezesapenas se tem uma ideia da carrei-ra que se pensa em seguir e, com apalestra, é possível o aluno conhe-cer uma visão sobre as atuações daárea pretendida”, diz Luiz Fernando,profissional de relações internacio-nais e um dos palestrantes do dia.

A palestrante Maria AparecidaNeves de Aguiar, formada em tu-

rismo e pós-graduanda na área, afirmou em sua palestra que “ter contatocom o mercado de trabalho, ser uma pessoa dinâmica, pró-ativa e flexível eter ao menos outro idioma” são requisitos fundamentais para o profissionalde turismo.

“Gostei bastante da palestra. Já tinha conhecimento das funções, masesse encontro me trouxe outra visão”, diz Larissa Casagrande, 16 anos, alunada 2ª série do Colégio Madre Iva, que participou das palestras de publicidadee propaganda e jornalismo. Seu colega de escola, Demetrio Ganen, 15 anos,disse que a oportunidades de assistir a palestras antes de escolher o cursoajuda a “explicar muita coisa sobre conceitos profissionais”. Também da 2ªsérie, Demetrio participou da palestra de engenharias. Os alunos tambémtiveram a presença dos estandes de 17 faculdades e universidades de SãoPaulo, como a PUC-SP, Unisa, Trevisan, Senac, Metodista e FMU que apresen-taram o material educacional que cada uma tinha a oferecer.

IMPRESSÕES

“No dia 29 de maio de 2009, o ensino médio do Colégio Emilie assistiu apalestras de profissões que atuam em áreas com maior oportunidade nomercado de trabalho. Os palestrantes falaram das dificuldades, privilégios ecaracterísticas de suas profissões, ampliando o conhecimento dos alunos efazendo com que possamos estar mais informados e confiantes na hora deescolher uma boa faculdade.

Muitos desses profissionais são ex-alunos do Emilie e mostraram que commuita perseverança é possível alcançar os objetivos que temos para o futu-ro. Com certeza, as palestras ajudaram a tirar dúvidas e ilusões sobre a pro-fissão que se quer seguir”.

Gabriela Cedotti, 1ª série do ensino médio

XI JORNADA DAS PROFISSÕES

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saborosa

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POR ANDREIA HERINGER,professora do ensino fundamental

Na sexta-feira, dia 29 de maio, os alu-nos do 3º ano A e B do ensino fundamental participaram de uma ati-

vidade educativa e divertida: organizaram umpiquenique de frutas.

O objetivo da atividade era vivenciar umtipo de lazer praticado com frequência pelaspessoas que viveram há cerca de 100 anos,degustar e analisar diversos tipos de frutas,além de preocupar-se com uma alimentaçãosaudável e compartilhar sua fruta preferidacom os (as) colegas.

O piquenique foi um sucesso, muitas crian-ças tiveram a oportunidade de degustar fru-tas que não conheciam, além de exercitar oque foi discutido em sala de aula: como aspessoas organizavam esse tipo de lazer.

Com certeza, esse momento ficará regis-trado na memória desses alunos, já queaprender na prática é uma das maneiras dese construir a aprendizagem significativa.

Acultura possui como uma de suas carac-terísticas o conhecimento adquirido. E o que adianta possuir conhecimento sem

transmiti-lo? Pensando nisso, os alunos da 1ªsérie do EM apresentaram seus trabalhos ao 9ºano que pôde apreciar alguns dos resultados doprimeiro semestre das eletivas de Artes plásti-cas, Música, Artes Gráficas e Teatro.

Além de se divertir, os alunos puderam perce-ber e refletir as diferentes formas de arte, pois,como afirmou o professor de teatro Rene Ramoso Brasil é um país onde a arte é forte, e “artesplásticas, música e teatro são também matériasque têm sua importância social tanto quanto ma-temática, história, biologia etc.”, completou a pro-fessora de música Miriam Vieira.

Foram vários os trabalhos apresentados e ex-plicados pelos alunos que falaram sobre o pro-cesso de criação para enfatizar o quanto é importante apreciar as artes e atribuir valor a elas,pois é necessário muito empenho e estudo para ter destaque na profissão escolhida.

Os alunos de artes plásticas exibiram suas pinturas abstratas feitas com a técnica de luz esombra, com a utilização de giz de cera, jogando com as cores; os de artes gráficas apresenta-ram suas animações, folhetos e até a criação de um site; os alunos da eletiva de músicatocaram diversos instrumentos como forma de dizer que, no universo musical, há espaçopara pessoas com diferentes gostos e estilos musicais; e os alunos de teatro apresentaramuma peça em duas versões: drama e comédia. Isso para mostrar que podemos analisar assituações sob diferentes perspectivas e que a dramatização não é uma atividade estática.

Como muitos dizem ser a escola o lugar certo para aprender e ter acesso à cultura, sendoela responsável pelo amanhã – que o amanhã brilhe para a arte.

Confira o registro feito pela turma do 2º ano do ensino fundamental, após a visita ao JardimBotânico de São Paulo. Em seu guia de campo, e em suas fichas individuais, os alunos e asalunas relembraram momentos importantes de seu aprendizado e compartilharam a rica

experiência com a família para dividir com todos a importância de conhecer e respeitar a natureza.

“(...) No parque, vimos várias plantas e fomos ao jardim dos quatro sentidos, que eram água,terra, fogo e ar; entramos na trilha onde poderíamos ver macacos, bicho preguiça, mas vimos almade gato e aranha. Andamos, andamos e andamos, até um lugar que a gente viu a nascente (...)”Maria Mauela Di Pace Martins

“Fomos lanchar no jardim botânico depois de brincarmos de mímica e foi muito legal. Depoisfomos à ponte para ver a Vitória Régia e depois fomos ao mapa ver como é o Jardim Botânico edepois vimos os sais de banho e as folhas da árvore macho (...). Entramos na estufa e descobrimosplantas (...) e depois fo-mos ver o jardim dossentidos (...) Vimostaturanas, aranhas eum tronco no final datrilha(...)”

Gabriel Arai

TARDE CULTURALTARDE CULTURALTARDE CULTURALTARDE CULTURALTARDE CULTURALPOR INGRID FREITTER, 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO E EQUIPE VOZ ATIVA

ESTUDO DE MEIO

Estudo prévio e pesquisa de campo para promoverEstudo prévio e pesquisa de campo para promoverEstudo prévio e pesquisa de campo para promoverEstudo prévio e pesquisa de campo para promoverEstudo prévio e pesquisa de campo para promover

a consciência ambientalA importância da educação ambiental vem crescendo a cada dia e sem dúvida essa é uma

preocupação para nós educadores. O estudo do meio no Jardim botânico possibilitou aos alunoso contato direto com a flora e fauna despertando a postura de respeito à natureza e a

importância da preservação do ambiente e de toda a sua biodiversidade para a vida no planeta.

PRISCILA DONATZ, PROFESSORA DO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Uma atividadepara lá de

ENSINO FUNDAMENTAL

ELETIVAS

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Aos alunos,Antes de mais nada, quero agradecer à Comunidade Emilie o amor, a compreensão e o respeito que,

durante anos, recebi de todos. Sempre me senti acolhida,como em família.Quero também expressar o quanto me sinto abençoada pela profissão que abracei, porque ela me

propiciou trabalhar com o ser humano, com vocês, jovens, em uma relação de contribuição mútua.O meu aprendizado foi e tem sido fundamental na condução da minha vida, na educação

dos meus filhos, nas relações familiares e sociais. Queridos alunos, saibam aproveitar bem esse espaço de aprendiza-

gem que, pelo empenho e dedicação das pessoas, é tão especial,tão diferenciado e tão importante para o futuro de vocês.

Torço para que todos, com empenho, alcancem as metas traçadase que, na trajetória de suas vidas, Deus ilumine sempre os caminhos.

Com saudades, da sempre amiga,Dália

Será que a saudade sentida nas férias de julho é a mesma da sentida em dezembro e janeiro?Talvez não, pelo tempo, mas novidades sempre haverá. Por causa da saudade ou da lembrança, o aluno André Fortes Chaves,

da 3ª série do Ensino Médio, ainda no primeiro semestre, entrou em contato com a professora de língua portuguesaDália Casal para saber por onde ela anda. Confira o recado que ela deixou para os alunos do Emilie.

Assunto constante nos dias de hoje, a expressão “Preservação ambien-tal” pode parecer comum e um tanto repetitiva, mas os (as) integrantesdo projeto preservando o ambiente no Emilie ficaram vigilantes duran-

te três dias e constataram que nos corredores e principalmente no pátio docolégio há sinais de ausência dessa prática.

Em todos os intervalos entre os dias 8 e 10 de junho, houve ações paraconscientizar os alunos e as alunas do Emilie a manterem limpos os espaçosque utilizamos ou por onde passamos, pois preservar o ambiente não é apenaspensar em ações grandiosas e nas matas e nas águas, mas é também agir comconsciência no lugar em que vivemos.

É muito comum também se falar em agir local para chagar-se ao global, ouseja, ainda é válida a velha história deque se “cada um fizer sua parte” maisrapidamente o meio ambiente respon-derá de forma positiva aos anseios detodo cidadão: manter sua beleza na-tural para que não faltem recursospara a sobrevivência da humanidade.

Os alunos do Emilie, durante osdias de ação do grupo preservando oambiente, assistiram a animaçõesalertando para questões ambientaise contaram com a presença do Emílio,dos alunos de teatro e dos atletas doEmilie, que davam dicas de como pre-servar o pátio limpo, não desperdiçaralimento e colaborar com a coleta se-letiva.

O intuito da equipe do preservandoera, principalmente, chamar a atençãode todos e causar impactos comoaconteceu com a turma do 6º ano doEF e do EM que receberam em sua salade aula lixos deixados por alguns alu-nos daquelas salas no pátio do colé-gio. Óbvio que isso foi uma ação sim-bólica, pois – ainda bem – é a minoriaque ainda não adquiriu o hábito dejogar seu lixo no destino certo.

A equipe do Preservando o am-biente agradece a todos que participa-ram e, sobretudo, compreenderam amensagem transmitida.

RECADO DO PROFESSOR

PRESERVANDO O AMBIENTE NO EMILIE

Consciência em ação é tudo!

Acima, alunas do teatro em ação; ao lado, quandoo Emílio está na área, o assunto é preservação e, abaixo, todos

na luta pela conscientização ambiental

Mande suas ideias de como preservar o ambienteno emilie: [email protected]

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Com o objetivo de estimular o mundo da leitura e levar os alunosa perceber o quanto é prazeroso ler, foi desenvolvido o ProjetoLeitura Compartilhada I, com esse trabalho, ampliaram-se o vo-

cabulário, a criatividade, a imaginação, a concentração e o estímulo daleitura diária.

O livro escolhido para a realização das atividades foi “O fantásticomistério de Feiurinha” de Pedro Bandeira, o qual relata a história doscontos de fada de uma maneira bem diferente: ele narra o que acontecedepois do Viveram felizes para sempre!

Os alunos conheceram todos os mistérios que acontecem depois dofim, ou seja, o que aconteceu depois que a princesa se casou com opríncipe encantado.

O livro foi dividido em capítulos para a leitura e também para deixarsempre um ar de suspense, mistério e cu-riosidade nos alunos do que iria aconte-cer nos próximos capítulos.

No primeiro momento foi questionadoaos alunos “Mas o que significa viver felizpara sempre?” Foi feita uma discussão euma pesquisa para a elaboração de um car-taz com as respostas para essa dúvida.

A seguir, foi feito um registro através deum desenho. Foram relembrados, também,os diversos contos de fada existentes e, emseguida, todos registraram uma pequenalista no caderno. Os alunos ainda brinca-ram de Pega-pega encantado, foi bem di-vertido! Na sequência, na Cozinha Experi-mental, prepararam juntos a Maçã do Amor – um sucesso –, todos gostaram muito.

Para a finalização do projeto, foram confeccionados marcadores de páginas do prín-cipe e da princesa, para ficar de recordação e como um lembrete para o hábito de ler.Foi um projeto bastante agradável para os alunos, pois se divertiram muito descobrin-do o que acontece com as personagens encantadas e com as atividades desenvolvi-das a partir das histórias.

Seguem algumas fotos para ilustrar como foram feitas as etapas do projeto e paradeixar um gostinho de quero mais. Até a próxima!

EDUCAÇÃO INFANTIL

ACAMPADENTRO:

POR ALESSANDRA FUJIE, JULIANA KLUCSO,KELLY ACKAROLLI E ELIANE GATTI SILVA,

professoras do primeiro ano do ensino fundamental

No dia 29 de maio, os alunos do 1º ano do Ensino Fundamentaltiveram um dia especialmente preparado para eles.

uma noite especial!

Com o objetivo de proporcionar-lhes mais momentos deintegração e espaços para exercerem atitudes de inde-pendência e autonomia, os alunos passaram uma noi-

te no colégio.Durante as semanas que antecederam o evento, os alunos

puderam conversar sobre as possíveis atividades a serem re-alizadas no dia e a importância daquela ocasião.

A programação foi intensa e divertida. Logo no início decada período de aula, as crianças socializaram as malas pre-paradas por eles com a ajuda dos pais.

No decorrer do dia, retomamos, em conversas, a progra-mação da noite e socializamos as expectativas de cada um,lembrando de alguns combinados já estabelecidos antes doevento. A chegada aconteceu por volta das 20h. Muito anima-dos, os alunos já traziam em mãos as lanternas. A diversãocomeçou ali mesmo na passarela!!!

Cada atividade realizada (Cia. Teatral Truks, barracas de co-midas, dança junina, fogueira com marshmallow) foi vivenciadapela turma com muito entusiasmo.

Os momentos mais esperados foram: conhecer os quartos,saber quem seria a companhia, arrumar sozinhos as camas ea tão famosa e tradicional guerra de travesseiros. Já cansa-dos, os alunos foram dormir por volta das 2h da madrugada,depois da visita especial da “fada”, trazendo uma estrela má-gica que encantou a todos!

No dia seguinte, os pedidos eram os mesmos: “quando va-mos dormir novamente na escola?” Agora, só em 2010!

A programação foi intensae divertida e, todos aproveitarammuito a noite no colégio

POR ROBERTA DE BRITO PADILHA, professora do 2º ano do integral

Vale a pena conferir!

A arte incentivando a leiturae muita interação para escrever

outras histórias

INTEGRAL

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BERÇÁRIO LES ENFANTS D’EMILIE

Na trilha damusicalidade

Além das canções de ninar

VIVIANI ZUMPANO,coordenadora pedagógica

do Berçário Les Enfants d’Emilie

POR CÉLIO COLELLA, professor de musicalização do Berçário Les Enfants d’Emiliee de teatro do ensino fundamental do colégio

Falar da musicalidade da criança, do prazer de ouvir e fazer música, de sua sensibilidade e potencial criativo,falar ainda do conhecimento de si mesma e do mundo que a cerca, da sutil maneira com que identifica asfontes sonoras ou de como constrói sua linguagem, não se tornaria possível sem pensar nas relações de

afetividade tão marcantes para quem convive com ela.A importância atribuída às suas ações, curiosidade e iniciativa, a compreensão de cada uma delas na sua

singularidade, revela descobertas novas a cada dia. Então, aquele pequeno ser que pouco fala, às vezes chorapela ausência da mãe, começa a experimentar sensações novas. Observa e manifesta as primeiras palavras,arrisca melodias, balbucia deslumbrado no afã de acompanhar o universo sonoro de seus heróis (nós adultos)levando essa essência para o seu mundo ainda minimizado.

Dentro desse mundo oferecemos um espaço seguro e acolhedor, que lhes permite balizar seus encontros,seus próprios trilhos, como passageiro de um trem, apaixonado e que desperta paixões. Durante essa jornada davida, cada etapa é uma nova estação. Se durante esta trilha, por um só momento a música os fizer felizes, nossacaminhada terá sido vitoriosa.

No Berçário Les Enfants d’Emilie, buscamos criar um ambiente sonoro que proporcione aos bebês e crianças umprocesso de musicalização de forma intuitiva. As educadoras cantam melodias curtas, cantigas de ninar, fazembrincadeiras cantadas utilizando rimas, parlendas e poesias, reconhecendo o fascínio que estas atividades exer-cem. Encantados com o que ouvem, os bebês tentam imitar e responder, tornando estes momentos significativosno desenvolvimento afetivo e cognitivo, responsáveis pela criação de vínculos tanto com os adultos quanto com amúsica. Por meio das interações estabelecidas, as crianças constroem um repertório que lhes permite iniciar umaforma de comunicação por meio dos sons. A escuta de diferentes sons (produzidos por brinquedos sonoros ouoriundos do próprio ambiente) também são fontes de observação e descobertas e provocam respostas de aprendi-zagem. A audição de obras musicais enseja as mais diversas reações: os bebês podem manter-se atentos, tranquilosou agitados.

Ampliar as maneiras de expressão musical pelas conquistas vocais e corporais pode articular e entoar ummaior número de sons, inclusive os da língua materna, reproduzidos por meio de letras simples, refrões eonomatopéias, explorando gestos sonoros, como bater palmas, pernas, pés, especialmente depois de conquista-da a marcha, a capacidade de correr, pular e movimentar-se, acompanhando uma música. Nas aulas de música,apresentamos diferentes materiais sonoros, pois nessa fase, as crianças conferem importância e equivalência atoda e qualquer fonte sonora e assim estão sempre atentas às características dos sons ouvidos ou produzidos.

As crianças integram a música às demais brincadeiras e jogos: cantam enquanto brincam, acompanham comsons os movimentos de seus carrinhos, dançam e dramatizam situações sonoras diversas, conferindo “persona-lidade” e significados simbólicos aos objetos sonoros ou ins-trumentos musicais e à sua produção musical. O brincarpermeia a relação que se estabelece com os materiais:mais do que sons, podem representar personagens,como animais, carros, máquinas, super-heróis e outros.

Por isso pais e educadores... Sejam pacientes e per-mitam o barulho. É só exploração.

Oobstetra francês Fredérick Leboyer, em seu livroLoving Hands, diz que a vida no útero é rica emsons e movimento. Quando a mãe se senta, levan-

ta, caminha, canta ou fala há movimento e mais movimen-to. Por isso depois de nascidos, os bebês adoram ser ba-lançados e embalados por sons ou músicas.

Entendemos que a trajetória educacional de toda pes-soa deve ser permeada por experiências significativas

SERVIÇO:O Berçário Les Enfants d’Emilie fica na Av. Mascote, nº 509,

Vila Mascote, S.Paulo – SP – Tel. (11) 5566.0756 [email protected] – www.bercarioemilie.com.br

vivenciadas por ela durante a vida, e a música é uma de-las. A música traz benefícios singulares para o desenvol-vimento e insere a criança na cultura tecida pela socieda-de da qual faz parte, por isso a escola deve proporcionar ocontato intencional e educativo com ela. O professor demusicalização Célio Colella e a educadora Rosângela Alvesde Azevedo falam do trabalho realizado com a música noBerçário d’Emilie.

A musicalizaçãono berçário

Por ROSÂNGELA A. DE AZEVEDO,educadora do berçário

As aulas de musicalização auxili- am no processo de desenvolvi-

mento motor, cognitivo, afetivo e so-cial dos bebês. É uma ferramenta va-liosa a ser utilizada pelo educador. Pormeio da música e de suas caracterís-ticas peculiares, tais como sons e rit-mos variados associados à fala huma-na, a criança desenvolve aspectos re-lacionados à percepção e discrimina-ção auditiva importantes para o de-senvolvimento da linguagem oral.

As tonalidades das entonações devoz ocorridas nas canções atraem aatenção dos bebês, funcionando co-mo um estímulo à aprendizagem dalinguagem verbal. Ao estimular omovimento corporal (dança), a escu-ta e a repetição de canções, poemas,parlendas e cantigas de roda e incen-tivar a exploração de instrumentosmusicais, o educador promove o es-tímulo à concentração, consciênciacorporal e coordenação dos movi-mentos. A cadência da música pro-porciona sensações de prazer e bemestar à criança, portanto a musica-lidade é uma forma alegre e lúdicade proporcionar o desenvolvimentoda compreensão e comunicação ver-bal, integrando a criança à socieda-de e à cultura.

Muito além dascanções de ninar

Na trilha damusicalidade

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ENSINO MÉDIO

Na primeira semana de junho, fomos para oestado do Rio de Janeiro realizar um estudodo meio. Visitamos três fazendas: Santa Cla-ra, Ponte Alta e Pau d´alho. Em todas conhe-

cemos a história do café, e a sua importância para oBrasil, além de virmos o sofrimento dos escravos, pre-sente principalmente na fazenda Santa Clara, que foireprodutora de mão de obra escrava.

A cidade de Conservatória nos permitiu ver a influ-ência da Inglaterra e dos Estados Unidos sobre o Bra-sil, por exemplo, com a presença de um trem america-no sobre trilhos ingleses na cidade, que contribuiu paraobservarmos o clima e os relevos típicos do Vale doParaíba do Sul. Também vimos o museu VicenteCelestino, que mostrava a história da rádio no Brasil ede seus principais cantores e atores.

Na base da Força Aérea Brasileira, FAB, visitamosum museu sobre a participação do Brasil na 2ª guerramundial. Visitamos, ainda, a Companhia SiderúrgicaNacional, CSN, uma das maiores siderúrgicas da Amé-rica Latina, de grande importância econômica para o Brasil, onde conhecemos o processo da pro-dução do aço de perto, o que foi muito interessante.

No final desse estudo do meio, percebi que a oportunidade de ir a uma empresa como a CSN e osconteúdos aprendidos durante as visitas contribuirão, como conhecimento, para diversas matérias.

Jovens conhecem um outromapa do mundo com artista francês

ESTUDOS DE MEIO

Relato de estudo de meioPOR BRUNO BAETA NANNI, 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

POR PATRIZIA BERGAMASCHI, professora de língua portuguesa do EM

Uma grande exposição e uma excelente proposta

Os estudantes tiveram contato com a expressivadiversidade cultural de vários cantos do mundoatravés de pinturas, vídeos, desenhos e fotogra-fias dispostas pelos três pisos do pavilhão, e, ain-

da, entrevistaram o fotógrafo, que ouviu e respondeu aten-tamente a todos, falando, sobretudo, de sua vivência aopercorrer o mundo utilizando suas lentes fotográficas pararegistrar suas impressões, inclusive as do Brasil.

Os alunos da 3ª série do ensinomédio do colégio Emilie foram,em junho, à exposição Mulheresdo Planeta, organizada erealizada pelo fotógrafo francêsTitouan Lamazou, na OCA,a qual apresenta um mapado mundo a partir de históriasde mulheres de todas asculturas, raças e expressõesreligiosas, registradas ao longode sete anos de viagemdo artista em um barco à vela.

A sugestiva e moderna apresentação de Mulheres do Pla-neta cria um espaço e um momento de inestimáveis valores,fecundos em leituras humanísticas, ricamente contextua-lizadas, pois para compreender o universo das mulheres re-tratadas é imprescindível conhecer a geografia, a história,enfim, a cultura de cada país. A respeito de suas longas via-gens pelo mundo, Lamazou deixou um recado aos jovens“podemos fugir de tudo e todos, mas não de nós mesmos”.

Desvendando o mundo pelo olhar de Lamazou

Expostas as vidas de dezenas demulheres espalhadas por estemundo imenso, em cidades co-

nhecidas, em lugarejos perdidos, nasfronteiras das guerras, sob a luz de neonou do sol ardente. Nenhuma nos deixaindiferentes e não apenas porque po-

demos vê-las olhos nos olhos pelosolhos e pela câmara de Titouan Lama-zou, mas porque da síntese pela ima-gem e pela palavra se desenvolve a vida,a história, os espaços. E a luta, as dorese os caminhos nem sempre planos.

Propostas a abertura, a acolhida, apaz. Abertura para ver seus conceitosanteriores. Acolhida para receber o di-ferente. Paz para construir no respeitoàs culturas, aos povos, à vida. Mas, so-bretudo, o desafio de deixar-se envol-ver e seduzir pela Beleza e atrever-se a

nela imiscuir-se, porque assim é avida e precisa ser (re)descoberta acada instante, a partir do monte de

lixo, das areias do deserto, da al-deia, do arranha-céu, da caverna,das planícies.

Corre-se, pois, sempre o risco deser surpreendido, de sentir dor, dese escandalizar.

Pelos olhos de Titouan Lamazouos jovens das 3as séries do ensinomédio viram um mundo adulto, noqual pretendem protagonizar novasfotos, novas histórias.

Pelo diálogo com Titouan La-mazou, levam conselho de velejadordos sete mares para que nunca min-tam a si próprios. É bem verdade: omar não admite navegadores quetemam a plena luz...

Viemos para ver,terminamos por viajar...

Os alunos entrevistam Titouan

Acima, visita ao passado histórico e,ao lado, visita às instalações da CSN

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Todo projeto precisa ter uma proposta e, principalmente, uma visãosocial para propagar boas ações. Munidos desse pensamento, osalunos que participam do voluntariado do Emilie, ano a ano,desenvolvem projetos sob a coordenação da professora AngélicaTeixeira, que conta à Folha Azul um pouco da idealização daAprendizagem Solidária. Confira.

Ogrupo de voluntariado do Emilie, Aprendizagem Solidária,comemora 11 anos de atuação em 2009. Os projetos realizados atendem desde comunidades carentes situadas no en-

torno da escola até as que estão geograficamente distantes, como omunicípio de Oeiras, Estadodo Piauí.

As pessoas que são aten-didas pela equipe de volun-tários reconhecem que asações resultam em melhoriada qualidade de vida de ido-sos, adolescentes e crianças,e que não são ações mera-mente assistencialistas, massim, que promovem o cres-cimento pessoal e coletivoda comunidade. As ações so-ciais atendem o Centro Soci-al Esperança, Asilo SãoVicente de Paulo, a Obra So-cial Coração Imaculado deMaria, Creche da paróquia Santa Catarina, entre outros.

Já nos deslocamos com uma equipe multidisciplinar para o Esta-do do Piauí quatro vezes e todos os atendidos são unânimes emfalar: “Quando vocês vêm para cá, não queremos mais que vão em-bora”. Para os alunos, o voluntariado educativo garante uma experi-ência única e muito pessoal; desenvolvem um olhar apurado em re-lação ao outro e na relação com o outro, percebem suas necessida-des e carências, elaboram projetos específicos para essas necessi-dades e lançam mão de várias estratégias para buscar os recursosnecessários para cada ação. É uma via de mão dupla, todos apren-dem a ser pessoas melhores na relação com o outro.

Aprendizagem

Solidária

Todos aprendem a ser melhores na relação com o outro

Aprendizagem

Solidária

Galileu Galilei, de Bertolt Brecht,revela estrelas no Emilie

Inspirados na obra Galileu Galilei, de Bertolt Brecht, os alunos de teatrodo Emilie aceitaram o desafio de dramatizar esse clássico, como traba-lho de conclusão do semestre.

A escolha de encenar o prestigiado texto de Brecht surgiu como partedas comemorações do Ano Internacional da Astronomia, declarado esteano pela Unesco, relembrado em vários eventos do colégio.

Com a primeira ver-são escrita em 1938,durante a II GuerraMundial, quando eramnítidos o clima bélico ea tensão mundial, o tex-to traz em si um conteú-do denso, com ques-tões que transmitem asaflições sentidas porBrecht durante aqueleperíodo. A fim de elu-cidar tal episódio o es-critor realiza um traba-lho primoroso, utilizan-do-se da trajetória devida do cientista que revelou ao mundo a verda-deira extensão do universo, tendo por isso quepassar pela Santa Inquisição.

Os alunos dedicaram-se meses ao espetáculoe estavam bastante concentrados durante a in-terpretação da fascinante saga do cientista. O es-petáculo foi dirigido pelo professor Rene Ramosque fez uma releitura do texto de Brecht paraadaptar o conteúdo da obra à linguagem do pú-blico jovem.

UM OLHAR SOBRE A PEÇApor Amanda Cylke, 2ª série do Ensino Médio

“O protagonista da peça foi excelente e soube dar a entonaçãocerta à cena, criando aspectos de humor, tristeza e tensão quandonecessários. Os demais atores foram bons também, e a aluna MaríliaFolgoni Marcussi, do 3ª série do EM, conseguiu dar um toque hu-morístico à peça, em sua interpretação. O texto foi muito bem es-crito e a divisão de personagens também. Um aspecto interessantefoi a música ao vivo. Os efeitos, a música e os personagens esta-vam perfeitamente sincronizados o que permitiu que todos do pú-blico prestassem atenção às cenas, do início ao fim, mesmo sendoa narrativa longa.”

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Osite do Colégio Emilie está se transformando em portal.A ideia é tornar o acesso mais interativo para os internautas efacilitar a comunicação entre direção, coordenação, professores,

alunos e visitantes da página.Agora, quais as diferenças entre site e portal? Confira abaixo a respos-

ta a essa pergunta, dada por Leopoldo Sarmento Pimentel da equipe decomunicação do colégio, que vem desenvolvendo este novo projeto.

SITE X PORTAL

Site são, normalmente, institucionais, ou seja, pertencem a institui-ções que podem ser bancos, lojas, consultorias e quaisquer outrasempresas.

Seu conteúdo é chamado de “vertical”, pois se aprofunda em ummesmo assunto. O objetivo destes sites corporativos é, quase sempre,informar, trazendo a história e a missão da empresa, o que ela faz, seusprodutos, seus profissionais, sua localização, suas filiais, etc.

O grau de interação ou participação do internauta que acessa um sitedestes é bem pequeno e, normalmente, restrito ao “Fale conosco”, ondese pode enviar um e-mail com dúvidas, sugestões, e às vezes currículostambém.

Já os portais, como o próprio nome diz, são portas de entrada paraum conteúdo bem mais amplo e diversificado, mas não com muitaprofundidade e por isso chamado de “horizontal”.

Fazendo-se um paralelo, a home page (página inicial) de um portal é

PORTAL

Portal doPortal doPortal doPortal doPortal doColégio EmilieColégio EmilieColégio EmilieColégio EmilieColégio Emilie

www.colegioemilie.com.brwww.colegioemilie.com.brwww.colegioemilie.com.brwww.colegioemilie.com.brwww.colegioemilie.com.br

como se fosse a primeira página de um jornal de grande circulação.Nela estão as notícias mais importantes, sejam políticas, históricas,culturais, esportivas, etc.

No jornal, quando queremos ler mais sobre um determinado temaabordado na página inicial, buscamos o caderno específico desta notíci-as (esportes, por exemplo) que, aí sim, tem a matéria em sua íntegra.Do mesmo modo funciona um portal, remetendo o internauta a umapágina interna onde há a continuidade da notícia lida na home (comotambém são chamadas as home pages). Mas, neste caso, como estamosfalando de um mundo virtual e de um conteúdo digital, às vezes a ínte-gra desta notícia pela qual nos interessamos nem mesmo está mais nosdomínios da próprio portal, mas sim nas páginas de outro portal parceiroque acessamos sem ter percebido.

Portais têm um grande grau de interação com seus internautas: são oscampos de busca por notícias ou palavras-chave que podemos utilizar,as salas de bate papo (os chats) das quais podemos participar, enquetespara serem respondidas, comentários de notícias postadas, etc.Sem falar dos serviços de e-mail gratuito que muitos destes portaisoferecem e a possibilidade de se fazer compras on-line.

Por prof. Marcelo Lourenço, coordenador de Basquetebol/LBEe prof. Nelson Fonseca, coordenador da Clínica/LBE

Concluímos na primeira semana de julho, uma parceria com o Colé-gio Emilie de Villeneuve, com o objetivo de ministrarmos a 1ª Clíni-ca de Basquete da Liga de Basquete Escolar. Foram 3 dias, de 1º a 3

de julho, de vivência através do esporte, no caso, o basquete. Entre tantosaspectos positivos que foram desenvolvidos, cabe a nós ressaltar a insis-tência em ter o esporte como meio de educar nossos pequenos cidadãos,baseados nos valores cristãos, na harmonia de uma convivência sadia e apossibilidade de desenvolver a potencialidade de um esporte coletivo, obasquete. Com uma equipe de profissionais de excelente currículo, educa-dores na sua concepção, foi possível, em poucos dias, agregar muitos va-lores aos jovens, que freqüentaram este colégio nos seus dias de férias.Alunos de renomadas instituições, como o Colégio Albert Sabin, o ColégioArquidiocesano, o Colégio St. Paul’s e o Colégio Santo Américo se uniramaos atletas do Colégio Emilie de Villeneuve e através dos olhares felizes,dos sorrisos, das descobertas, dos agradecimentos e das amizades con-cluímos que todos conquistaram os melhores resultados destes dias deconvivência.

A Liga de Esportes Escolares (LE2) e a Liga de Basquete Escolar (LBE)vêm formalizar o seu agradecimento, o seu contentamento e satisfaçãoem ter como parceira esta instituição, Colégio Emilie de Villeneuve, per-mitindo que a filosofia do Colégio, preparar pessoas para enfrentar osmúltiplos desafios do mundo, fosse a nossa bandeira nesta 1ª Clínica deBasquete.

Para nós, estes dias servirão de inspiração para novos projetos, e o Co-légio Emilie de Villeneuve, com toda a sua estrutura e filosofia de ensino,será o polo de integração entre os alunos da Liga de Esportes Escolares.

ESPORTES

Parabéns aos campeões do Emilie

LIGA BRASILEIRA DE BASQUETE

1ª CLÍNICA DE BASQUETEda Liga de Basquete Escolar (LBE)